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SEGUROS ANABB TRAZEM NOVIDADES Conheça os novos benefícios oferecidos pela entidade aos segurados ANO XXIX | N O 233 | JUL - AGO/2015 CONSUMO CONSCIENTE Você faz a sua parte? SUSTENTABILIDADE DA CASSI Negociações continuam AÇÕES JUDICIAIS R$ 2 bilhões pagos

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Page 1: SEGUROS ANABB · tar sugestões para tentar encontrar as ... José Antônio da Silva Regional SP-61: ... Pedro Carvalho Martins ANABB: SCRS 507,

SEGUROS ANABB TRAZEM NOVIDADESConheça os novos benefícios oferecidos pela entidade aos segurados

ANO XXIX | NO 233 | jul - AgO/2015

CONSUMO CONSCIENTE

Você faz a sua parte?

SUSTENTABILIDADE DA CASSI

Negociações continuam

AÇÕESJUDICIAIS

R$ 2 bilhões pagos

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2 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

jornal AçãoCARTAS À REDAÇÃO

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de espaço e estilo, as cartas podem ser

editadas e serão publicadas apenas as selecionadas pela ANABB. Envie comentários, sugestões e

reclamações para [email protected] ou para SCRS 507 Bl. A Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF.

CASO SEguROSRecebi a revista que trata do “Caso Se-guros” e reconheço que o assunto foi muito bem esclarecido com fotos, có-pias de documentos e tudo mais. Mas faltou o mais importante: dizer aos as-sociados como serão punidos os culpa-dos e como serão ressarcidos os preju-ízos, ou todo o trabalho foi em vão?Zeno Trajano de AssisJoão Pessoa – PB (via Facebook)

No jornal Ação nº 229, foi noticiado que foi formada a Comissão de Ética por cinco conselheiros (Cláudio Zucco, Ana Landim, Ilma Peres, Isa Musa e Mario Tatsuo), mas ainda não julga-ram os colegas conselheiros Emílio Santiago e William Alves Bento, no ru-moroso “Caso Seguros”, que já excluiu o Sr. Valmir Camilo da ANABB. Temos alguma novidade do “Caso Seguros”?Paulo Beno GoellnerCarazinho – RS

NOTA DA REDAÇÃOA ANABB tem divulgado no site e no jor-nal Ação todos os desdobramentos do “Caso Seguros” desde o início. No site, foi criada uma aba específica chama-da “Caso Seguros”, com a cobertura completa sobre o tema. A Associação também preparou um encarte espe-cial, intitulado “Jornal Ação – Caso Se-guros Chega ao Fim”, com informações detalhadas sobre o caso. A publicação foi enviada para a casa dos associados com o jornal Ação nº 232. Acesse a se-ção “Publicações”, do site da ANABB, e confira tudo sobre o assunto.

ORIENTAÇÃO juRÍDICAAgradeço à ANABB pela preciosa e per-tinente orientação jurídica que obtive. Ao mesmo tempo, parabenizo a entida-de pelo excelente grau de serviços ofe-recidos, no campo forense, a seu corpo

social. De minha parte, vou propagar entre os colegas essa boa-nova!Severino Alberto LeiteCaruaru – PE

CARTA DO PRESIDENTE Acho muito pertinentes e oportunas as cartas do presidente, todas indistinta-mente. As pessoas tomam partido apres-sadamente sem confrontar opiniões di-ferentes e sem formar uma consciência crítica sobre os fatos. Creio que a ANABB está no caminho certo de promover se-minários, pesquisas, debates e apresen-tar sugestões para tentar encontrar as melhores soluções para que o Banco do Brasil tenha uma relação mais humani-zada com os seus funcionários.Esmeraldo da SilvaPoranguatu – GO

CASSI: DESAFIO DA NEgOCIAÇÃOGostaria de externar minha discordân-cia em relação ao teor da reportagem publicada no jornal Ação nº 231, pois, em realidade, a Cassi de hoje é o re-sultado de sua má administração du-rante os últimos 20 anos. Exemplo tí-pico dessa má administração ocorreu comigo quando, precisando consultar--me com um médico hematologista, dirigi-me à CliniCassi, em Juiz de Fora, a fim de verificar quais eram os pro-fissionais credenciados. Para minha triste surpresa, recebi a informação de que não havia nenhum médico he-matologista credenciado junto àque-la Cassi. Não acreditando que isso pudesse ocorrer em uma cidade do porte de Juiz de Fora, resolvi telefonar para alguns hospitais, a fim de averi-guar a veracidade da informação que me fora prestada pela telefonista da Cassi. Para minha grata surpresa, en-contrei um especialista junto à Cassi. Potyguara SobrinhoJuiz de Fora – MG

DIRETORIA EXECuTIVA

CONSElHO DElIBERATIVO

CONSElHO FISCAl

DIRETORES REgIONAIS

SERgIO RIEDEPresidenteREINAlDO FujImOTOVice-Presidente Administrativo e FinanceiroDOuglAS SCORTEgAgNA Vice-Presidente de Comunicação(VAgO)Vice-Presidente de Relações FuncionaisFERNANDO AmARAlVice-Presidente de Relações Institucionais

João Botelho (Presidente)Ana Lúcia LandinAugusto CarvalhoCecília Mendes Garcez SiqueiraCláudio José ZuccoDenise ViannaEmílio Santiago Ribas RodriguesGilberto Matos SantiagoGraça MachadoIlma Peres Causanilhas RodriguesIsa MusaJosé BranissoLuiz Antonio CareliLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMaria Goretti Fassina Barone FalquetoMário Tatsuo MiyashiroMércia PimentelNilton BrunelliPaula Regina GotoTereza GodoyWilliam Bento

Vera Lúcia de Melo (Presidente)João Antonio Maia Filho Maria do Céu Brito Anaya Martins de Carvalho (suplente) Antonio José de Carvalho (suplente) Marco Antonio Leite dos Santos (suplente)

Regional AC-01: Julia Maria Matias de OliveiraRegional AL-02: Ivan Pita de AraújoRegional AP-03 : Samuel Bastos MacedoRegional AM-04: Ângelo Raphael Celani PereiraRegional BA-05: José Easton Matos NetoRegional BA-06: Jonas Sacramento CoutoRegional BA-07: Paulo Vital LeãoRegional BA-08: Maruse Dantas XavierRegional CE-09: Maria José Faheina de OliveiraRegional CE-10: Erivanda de Lima MedeirosRegional DF-11: Hélio Gregório da SilvaRegional DF-12: Marcos Maia BarbosaRegional DF-13: Francisco Mariquito CruzRegional DF-14: Carlos Nascimento MonteiroRegional DF-15: Messias Lima AzevedoRegional ES-16: Sebastião CeschimRegional GO-17: Saulo Sartre UbaldinoRegional GO-18: José Carlos Teixeira de QueirozRegional MA-19: Camilo Gomes da Rocha FilhoRegional MT-20: Daniel Ambrosio FialkoskiRegional MS-21: Valdineir Ciro de SouzaRegional MG-22: Luiz Carlos FazzaRegional MG-23: Eustáquio GuglielmelliRegional MG-24: Matheus Fraiha de Souza CoelhoRegional MG-25: Amir Além de AquinoRegional MG-26: Aníbal Moreira BorgesRegional MG-27: Maria Rosário Fátima DurãesRegional PA-28: Fábio Gian Braga PantojaRegional PB-29: Maria Aurinete Alves de OliveiraRegional PR-30: Aníbal RumiattoRegional PR-31: Luiz Carlos KappRegional PR-32: Moacir FinardiRegional PR-33: Carlos Ferreira KraviczRegional PE-34: Sérgio Dias César LoureiroRegional PE-35: José Alexandre da SilvaRegional PI-36: Francisco Carvalho MatosRegional RJ-37: Antônio Roberto VieiraRegional RJ-38: Maurício Gomes de SouzaRegional RJ-39: Carlos Fernando S. OliveiraRegional RJ-40: Mário Magalhães de SouzaRegional RJ-41: Sérgio Werneck Isabel da CruzRegional RJ-42: Eduardo Leite GuimarãesRegional RN-43: Hermínio SobrinhoRegional RS-44: Celson José MatteRegional RS-45: Valmir CanabarroRegional RS-46: Edmundo Velho BrandãoRegional RS-47: Oraida Laroque MedeirosRegional RS-48: Enio Nelio Pfeifer FriedrichRegional RS-49: Saul Mário MatteiRegional RO-50: Sidnei Celso da SilvaRegional RR-51: José Antônio RibasRegional SC-52: Carlos Francisco PamplonaRegional SC-53: Moacir FogolariRegional SC-54: Alsione Gomes de Oliveira FilhoRegional SP-55: Rosângela Araújo Vieira SanchesRegional SP-56: Dirce Miuki MiyagakiRegional SP-57: Adelmo Vianna GomesRegional SP-58: Reginaldo Fonseca da CostaRegional SP-59: Adilson Antonio MeneguelaRegional SP-60: José Antônio da SilvaRegional SP-61: José Roberto LemeRegional SP-62: José Antonio Galvão RosaRegional SP-63: Jaime BortolotiRegional SP-64: Juvenal Ferreira AntunesRegional SE-65: Almir Souza VieiraRegional TO-66: Pedro Carvalho Martins

ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF | Atendimento ao associado: (61) 3442 9696 Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected] | Coordenação: Fabiana Castro | Redação: Tatiane Lopes, Godofredo Couto, Josiane Borges, Marilei Ferreira e Elder Ferreira | Colaboração: Elizabeth Pereira e Lúcia Silveira Anúncios: Luiz Sérgio Mendonça | Ilustração: Godofredo Couto | Edição: Ana Cristina Padilha | Revisão: Cida Taboza Editoração: Zipo Comunicação | Tiragem: 94 mil | Banco de imagem: Shutterstock | Impressão e CTP: Gráfica Positiva Os textos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da ANABB.

A Gráfica e Editora Positiva é licenciada pelo IBRAM - Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF - sob o nº 072/2010.Todo o papel utilizado na impressão do Jornal Ação é oriunda de reflorestamento ecologicamente correto.

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Jornal AÇÃO | Jul-Ago/2015 | 3

CARTA DO PRESIDENTE

Como a proposta inicial do BB apontava que, após transferir suas provisões para a Cassi, o Banco não participaria de qualquer eventual déficit futuro, isso gerou um sentimento de rejeição muito grande à pro-posta do BB. O justo receio de todos é que o Banco abandone seus compromissos com a Cassi e com o funcionalismo, especialmente com os aposentados.

A partir da pressão dos negociadores em mesa, o BB foi fa-zendo ajustes em sua proposta e já declarou oficialmente que:

• concorda com a implantação plena do Modelo de Atenção Integral à Saúde;

• não pode haver prejuízos aos direitos de ati-vos, aposentados e pensionistas;

• está disposto a fazer os investimentos neces-sários nas ações estruturantes propostas pe-los eleitos, o que deve reduzir o ritmo de cres-cimento das despesas da Cassi;

• aceita participar do rateio de eventuais déficits futuros;• concorda em manter o princípio da solidarie-

dade como está hoje; e• está aberto a incluir no Estatuto da Cassi texto

que garanta a revisão periódica do custeio da Cassi, deixando clara a continuidade de sua responsabilidade com o Plano de Associados.

Ainda há várias questões a se resolver. Mas alguns pontos precisam ficar claros para os associados. O primeiro deles é que nenhuma medida que modifique o Estatuto será implementada sem consulta ao corpo social da Cassi, que deverá se manifestar livremente sobre as propostas encaminhadas à apreciação. O segundo ponto importante é que todas as entidades que partici-pam da mesa, sem exceção, estão lutando juntas para encontrar fórmulas que garantam a sustentabilidade da Cassi, sem reduzir qualquer direito de ativos, aposentados e pensionistas.

A união de todos é indispensável. Por isso, é muito im-portante que os associados valorizem seu papel de mem-bros das diversas entidades de representação de ativos e aposentados. Não aceitem táticas que tentam dividir as entidades. Desconfiem das pessoas que tentam jogar uma contra a outra. Cobrem coerência de seus representantes.

A hora é de união de todos. Juntos, já temos pela frente uma batalha muito difícil de ser vencida; se estivermos desu-nidos, o fracasso é quase garantido. A ANABB sempre estará firme no propósito de contribuir para a formação de consen-sos entre as entidades e de procurar conquistar do Banco do Brasil as decisões que completem a fórmula que garanta a pe-renidade e a sustentabilidade de nossa Caixa de Assistência, sem abrir mão de nenhum direito arduamente conquistado.

Boa leitura a todos!

A esta altura das discussões, os associados já re-ceberam uma enxurrada de informações e opiniões sobre a Cassi e sua sustentabilidade. Tiveram acesso a números, a dados históricos, a propostas consis-tentes e também a propostas mirabolantes.

Os associados já viram muita gente colocar a culpa em alguém a respeito da situação da Cassi. Geralmente, a cul-pa é do outro. O que há de consenso entre todos que falam sobre a Cassi é a constatação de que o Plano de Associa-dos vive um momento de grave desequilíbrio entre recei-tas e despesas. E que, se alguma coisa não for feita com urgência, em breve o atendimento à saúde de associados, dependentes e pensionistas ficará seriamente prejudicado.

Algumas pessoas dizem que a culpa é exclusiva-mente do Banco, que aviltou salários, mudou o Plano de Cargos e Salários e já não é mais o mesmo Banco de antigamente. O BB já enfatizou em seu discurso os pro-blemas de gestão, que estariam concentrados apenas nos gestores eleitos da Cassi, esquecendo-se de que o Banco é responsável por metade do corpo dirigente e de que todas as decisões são tomadas em conjunto.

Há alguns meses, foi formada uma mesa de negociação para discutir exclusivamente a sustentabilidade da Cassi. Dela fazem parte a ANABB, a AAFBB, a FAABB, a Contraf e a Contec. Cada uma dessas entidades tem procurado dialogar com suas bases e, nos dias que antecedem as reuniões com o Banco do Brasil, decide o que será levado à mesa de negociação.

O Banco do Brasil apresentou uma proposta de solução para a Cassi que passa pela transferência da provisão existente hoje em seu balanço, de R$ 5,83 bilhões, relativa às obrigações pós-laborais.

Todas as entidades que representam os associados na mesa de negociação, sem exceção, rejeitam veemen-temente qualquer possibilidade de retirar direitos de apo-sentados ou de qualquer outro segmento atendido pela Cassi. Também há consenso entre as entidades sobre a importância da manutenção da solidariedade entre todos.

Todas as entidades que participam da mesa também têm consenso de que o Banco do Brasil precisa manter seu compromisso com a saúde dos funcionários, da ativa e apo-sentados. E todas também entendem que a melhor manei-ra de manter a saúde das pessoas e a sustentabilidade da Cassi passa pelo Modelo de Atenção Integral à Saúde, por intermédio da Estratégia Saúde da Família (ESF). Para isso, ações estruturantes precisam ser implementadas na Caixa de Assistência urgentemente. Há um projeto nesse sentido desenvolvido pelos dirigentes eleitos da Cassi, que foi en-campado pelas entidades que participam das negociações.

UNIDADE PARA FORTALECER A CASSISergio Riede – Presidente da ANABB

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CAPA

Segurados terão mais benefícios com as novas empresas contratadas

O programa de seguros oferecido pela ANABB foi am-pliado e os associados podem contar com ainda mais benefícios. Desde 1º de julho, a entidade agregou duas líderes de mercado ao serviço oferecido. A nova corretora passou a ser Aon Hewitt, referência mundial em gestão de riscos e corretagem de seguros. Já o grupo segurador escolhido foi o BB Mapfre Seguros, atual líder de merca-do no segmento de seguro de vida coletivo. A escolha do grupo foi baseada em fatores como solidez financeira, efi-ciência e inovação tecnológica, e agilidade no pagamento de indenizações.

As novas corretora e seguradora mantiveram os três tipos de seguros da ANABB (Seguro Decesso Automático, ANABB Complementar e ANABB Com-plementar Master) e trouxeram mais vantagens aos associados com excelentes condições de mercado, principalmente em relação a valores das apólices e condições gerais do plano. A redução do valor dos prêmios é uma das principais vantagens.

Na nova negociação, a ANABB também conseguiu in-cluir, como benefício a mais do Seguro Decesso Automáti-co, a Assistência Funeral, que permite ao associado subs-tituir o pagamento da indenização de R$ 3,5 mil por um completo serviço envolvendo todas as fases do funeral, desde a liberação do corpo junto aos órgãos competentes até seu efetivo sepultamento.

Houve também a inclusão da Assistência Psicológica, que ajuda os familiares nos momentos que sucedem a perda de entes familiares.

Vale destacar que o programa de seguros da ANABB continua sendo um importante serviço para os associa-dos, que oferece tranquilidade, conforto e segurança. No entanto, para que esse serviço atenda as expectativas, é essencial que o segurado mantenha a lista de bene-ficiários atualizada. Na falta de indicação da pessoa ou do beneficiário, ou se por qualquer motivo não prevale-cer a que for feita, a metade do capital segurado será paga ao cônjuge não separado judicialmente e o res-tante, aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária. A impressão do termo para indicação de beneficiário pode ser feita e/ou solicita-da pelo site da ANABB (www.anabb.org.br), pelo e-mail [email protected] ou pela Central de Atendimento.

CONHEÇA mAIS SOBRE CADA um DOS SEguROS:SEguRO DECESSO AuTOmáTICO

• É oferecido gratuitamente a todos os asso-ciados.

• Conta com cobertura no valor de R$ 3,5 mil, em caso de óbito do associado, do côn-juge ou dos filhos.

• Cônjuges e filhos são incluídos na mesma data e época do associado.

• Podem ser incluídos os filhos na seguinte or-dem: menores, até 18 (dezoito) anos; entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos, desde que sejam dependentes do segurado prin-cipal para fins legais; até 24 (vinte e quatro) anos, se universitário ou cursando escola téc-nica; qualquer idade, se for considerado inca-paz (física ou mentalmente) para o trabalho.

• Assistência Funeral. Em caso de óbito do associado, de cônjuge ou de filhos, o beneficiário poderá optar por receber o valor de R$ 3,5 mil em dinheiro ou, se preferir, pode solicitar a Assistência Fune-ral, na qual o interessado comunica o óbito pelo telefone 0800 775 3280. A partir daí, a seguradora assume todas as providências relativas ao caso, desde a liberação do corpo até o sepultamento. Esse serviço, prestado sem nenhum custo adicional para o associa-do, visa proporcionar maior tranquilidade à família para a realização do funeral.

SEguRO ANABB COmPlEmENTAR Seguro adicional oferecido para os associados

com até 55 anos.

SEguRO ANABB COmPlEmENTAR mASTER Seguro adicional oferecido para os associados

com idade entre 56 e 80 anos.

0800 727 9669Para obter informações, tirar dúvidas e saber so-bre o prêmio e o valor do capital segurado. Atendi-mento de segunda a sexta, das 9h às 19h.

AmPlIAÇÃO DE BENEFÍCIOS

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Jornal AÇÃO | Jul-Ago/2015 | 5

AmPlIAÇÃO DE BENEFÍCIOS

SEu SEguRO PODE SER PREmIADO

PRêmIO PONTuAlIDADE O Prêmio Pontualidade contempla associa-

dos com sorteios de R$ 3,5 mil nos quatro últi-mos sábados de cada mês. O valor premiado é recebido, integralmente, pois já tem o Imposto de Renda descontado. Para participar, basta o associado manter suas mensalidades em dia para concorrer automaticamente. A ANABB faz, semanalmente, o acompanhamento da extra-ção dos números pela Loteria Federal e divulga o nome do ganhador. O número premiado se dá com a união do último algarismo de cada prêmio sorteado.

PRêmIO COmPlEmENTARAo adquirir os seguros ANABB Complementar

ou ANABB Complementar Master, o associado pode receber o valor informado no certificado in-dividual em vida. O segurado recebe um número da sorte com cinco dígitos no certificado do seguro para participar das premiações. Os sorteios são re-alizados também nos últimos quatro sábados do mês pela Loteria Federal. O resultado do sorteio se dá com a combinação dos últimos algarismos do 1º ao 5º prêmio. Todos os associados que pos-suem seguros da ANABB têm chance de ganhar.

ASSISTêNCIA FuNERAlEm caso de óbito do associado, de côn-

juge ou de filhos*, o beneficiário poderá optar por receber o valor de R$ 3,5 mil em dinheiro ou, se preferir, pode solicitar a As-sistência Funeral, na qual o interessado co-munica o óbito por telefone. A partir daí, a seguradora assume todas as providências relativas ao caso, desde a liberação do cor-po até o sepultamento. Esse serviço visa proporcionar maior tranquilidade à família para a realização do funeral. Em todas as apólices de seguros da ANABB, o comuni-cado de óbito deve ser feito imediatamente após o ocorrido.

0800 775 3280Atendimento 24 horas, todos os dias da semana

* Conforme previsto na apólice.

ASSISTêNCIA PSICOlÓgICAEsse serviço é destinado para os depen-

dentes do sócio, em caso de falecimento deste. Garante a realização de até quatro atendimentos psicológicos gratuitos, feitos por profissionais especializados para moni-torar as condições psicológicas dos familia-res, proporcionando apoio e solidariedade. Esse serviço será prestado sem nenhum custo adicional para o associado.

0800 771 3265Atendimento 24 horas, todos os dias da semana

A ANABB vai encaminhar aos associados um cartão com os telefones atualizados dos seguros, além do certificado individual para os segurados do ANABB Complementar e do ANABB Complementar Master. Fique atento!

Frente

Verso

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6 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

ENTENDA A REDuÇÃO DO VAlOR DOS PRêmIOSA ANABB dispõe de diversas apólices de seguros: não

contributárias (pagas pela entidade) e contributárias (pa-gas pelo associado), cada uma delas com características específicas. Algumas dessas apólices tiveram origem na época em que não eram obrigatórios os enquadramentos por faixas etárias. Outras, apesar de terem sido constitu-ídas com os reenquadramentos por faixas etárias, têm condições e riscos que precisariam ser ajustados tecnica-mente para manter o equilíbrio da apólice. E há também as apólices que já estão adequadas aos riscos compro-vados e parametrizados de forma atualizada. Nesse pro-cesso de renegociação das apólices, a Diretoria Executiva pactuou não calcular o risco de cada apólice e trabalhar

com o risco global do contingente de associados da ANABB. Isso garante que ninguém seja onerado em rela-ção à condição de que dispunha na apólice substituída. Outra importante vantagem obtida para nossos associa-dos nessa negociação foi a redução do percentual de corretagem nas apólices. A corretagem, que era de 30%, passou a ser de 10%. Assim, o valor dos prêmios pagos por nossos associados já segurados permanecerão os mesmos após a revisão técnica ou terão redução espe-cífica para cada faixa etária. Essas reduções variarão de 0% a 30%, mantidos todos os atuais capitais segurados. A ANABB divulgará, em breve, os novos prêmios de se-guros por apólices, informando a cada associado a qual apólice ele estará vinculado.

SERVIÇO DE ASSISTêNCIA A PESSOAS

É oferecido gratuitamente para os associados que aderirem aos SEguROS ANABB COmPlEmENTAR E ANABB COmPlEmENTAR mASTER, permitindo mais segurança e assistência quando o associado estiver em viagem ou em casa. É possível ter assistência a pessoas, bagagens, residência, chaveiros, transporte ou repatria-mento, em caso de lesões ou doenças no Brasil e no exterior, entre diversos outros benefícios. Para mais informa-ções, acesse o site da ANABB (www.anabb.org.br) e entre na seção “Seguros”.

0800 775 7196 Outras localidades. Atendimento 24 horas, todos os dias da semana. 4002 7196 Capitais e Regiões Metropolitanas. Atendimento 24 horas, todos os dias da semana.

SERVIÇO DE ASSISTêNCIA PARA SEguROS ANABB COmPlEmENTAR E ANABB COmPlEmENTAR mASTER COBERTuRA ASSISTêNCIA A PESSOAS

SERVIÇOS lImITES/CONDIÇÕESAssistência a pessoas, bagagens e objetos pessoais Para viagens de até 60 dias

Assistência a veículos – reboque e reparos no local Limitada a 3 intervenções por ano e desde que o veículo não tenha mais de 10 anos de fabricação

Assistência a residência – hidráulica Reparos de vazamento interno que cause ou possa causar alagamento

Assistência a residência – chaveiro Limitada a 1 intervenção por anoAssistência a residência – faxineira Em caso de hospitalização do segurado superior a 7 dias

Recolocação profissional Apenas para demissões sem justa causa ou término de contrato de prestação de serviços

Ambulância A partir de 100 Km da residência do segurado

Transporte ou repatriamento em caso de lesões ou doenças no Brasil e no exterior

Limites em conformidade com as condições particulares da cobertura

Transporte ou repatriamento das pessoas seguradas acompanhantes no Brasil e no exterior

Transporte ou estada de um familiar da pessoa seguradaTransporte da pessoa segurada por interrupção de viagem devido ao falecimento de um familiarTransporte urgente da pessoa segurada por ocorrência de sinistro em seu domicílio

Assistência médica à pessoa segurada por lesão ou doença no exteriorAdiamento para garantias de gastos médicos no exteriorAdiamento de funções no exterior por perda ou roubo de documentosProlongamento de estada da pessoa segurada no exterior por lesão ou doençaTransporte e repatriamento da pessoa segurada falecida e dos acompanhantes do segurado no exteriorTransmissão de mensagens urgentesInformações em caso de perda ou roubo de documentos no exteriorInformações prévias para viagemAdiantamento para assistência jurídica no exteriorServiço de motorista profissional Por motivo de doença, acidente pessoal ou falecimento Garantias relativas a bagagens e objetos pessoais

Limites em conformidade com as condições particulares da coberturaAuxílio na localização de bagagem e objetos pessoaisExtravio de bagagem

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Jornal AÇÃO | Jul-Ago/2015 | 7

EDuCAÇÃO FINANCEIRA

DÍVIDAS BOAS E DÍVIDAS RuINSPor Álvaro Modernell, especialista em Educação Financeira e Previdenciária

Só conheço dois tipos de dívidas boas: as quitadas e as que são em nosso favor! Além dessas, puro eufemismo.

Sendo dívidas, são compromissos, obrigações, deveres, algo que temos a fazer, que reduz o direito de escolha. Isso é bom? Bom é fazer o que se quer, quando se quer e se, somente se, tiver vontade.

As demais dívidas, por natureza, são ruins. Algu-mas piores que outras, nunca o contrário. Apesar disso, há quem viva procurando sarna para se coçar. Não resiste às compras, mesmo sem dinheiro. Gen-te que caça uma promoção, uma prestação barata, uma novidade, algo em que gastar o dinheiro que não tem, comprando o que não precisa, vez por outra para agradar a quem não conhece.

Há quem diz não ter dívidas, por estar com as contas em dia, como se apenas os compromissos atrasados fossem considerados dívidas. Essas têm um nome feio, viram inadimplidas. Outros se iludem. Pensam não estar endividados, porque devem ape-nas a parentes ou amigos, sem juros pactuados ou sem data de vencimento. Esses, além de endivida-dos, estão equivocados.

Por certo, há dívidas com baixo custo. Se é que se pode chamar de baixo custo qualquer taxa que faça nosso dinheiro diminuir. Há também dívidas que tra-zem benefícios, como a da casa própria e a de in-vestimentos. Apesar de que, muitas vezes, a da casa própria se torna maior do que o valor dela e a dos investimentos, mesmo que deixe saldos positivos, no fundo, reduz a rentabilidade e aumenta os riscos.

Há dívidas que sobrevivem à razão de sua existência, como a de presentes do Dia dos Namorados cujo namo-ro acaba antes do vencimento da primeira prestação, ou a do carro que é roubado antes de ser quitado.

Há pessoas que justificam para si mesmas que precisam fazer compras para aliviar o estresse de dívidas de compras anteriores, que ainda não foram pagas, e muitas vezes desnecessárias, aumentando ainda mais as dívidas. Vai entender...

Há dívidas que são rotativas. Acompanham nossa rotina. Há dívidas inevitáveis. Como diz o próprio atri-buto, não dá para evitar essas. Há aquelas que sur-gem de imprevistos, problemas, acidentes, acasos. Essas dívidas ocasionais fazem parte do percurso. Quanto mais eventuais, mais incomodam e mais rápi-do são solucionadas. Tá bom! Mas e as outras?

Muita gente se acostuma a viver endividado, ou sobre-endividado, com o orçamento comprometido além do razoável, como se isso fosse normal, como se não fizesse mal. Dívidas trazem males que vão além de nossas finanças. Não é saudável viver en-dividado. Sempre que surgir uma nova dívida, deve surgir uma nova prioridade para acabar com ela. O motivo é simples: quem tem dívidas deve pagar juros e prestações, ficando com menos dinheiro ainda no fim do mês. Acaba se endividando mais. Quem não as tem goza de mais sobras, conseguindo afastar-se cada vez mais delas.

Dívidas boas? Apenas as quitadas e as que são em nosso favor!

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8 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

ANABB

Por Marilei Birck Ferreira e Tatiane Lopes

O aposentado de Londrina Murillo Deodato Baptis-ta tem uma longa história com a ANABB. Associou-se em 1996 com a certeza de que a entidade seria uma defensora de seus direitos na Justiça. A confiança de-positada por ele se concretizou e hoje a Associação acumula incontáveis vitórias alcançadas pelo vigoro-so trabalho desenvolvido em ações judiciais. “Sempre fui atendido, com rapidez e presteza, por pessoas da ANABB muito atenciosas”, enaltece o aposentado. Assim como Murillo, milhares de associados e seus familiares já foram beneficiados por processos indivi-duais e coletivos conduzidos pela Associação. Tantas conquistas demonstram a importância de se integrar a uma entidade que tem representatividade e luta por direitos. Além de sanar danos em variadas esferas ju-rídicas, a defesa dos associados por meio das ações judiciais da ANABB contribui para a valorização da dig-nidade humana e para o pleno exercício da cidadania.

O resultado da atuação da entidade é comprovado por meio de números. Atualmente, mais de R$ 2 bi-lhões já foram liquidados e repassados aos associados

ANABB EmPENHADA Em DEFENDER OS DIREITOS DOS ASSOCIADOS

em virtude das ações judiciais. Mensalmente, a ANABB divulga em seu site a quantidade de pessoas favoreci-das com as ações impetradas na Justiça. Para se ter ideia, de janeiro a maio de 2015, a liquidação de ações judiciais possibilitou que mais de 840 associados rece-bessem valor superior a R$ 18 milhões.

Os resultados conquistados na Justiça são fruto de várias ações individuais e coletivas que possuem dife-rentes temas, tais como: a recuperação de índices de correção expurgados por planos econômicos; a corre-ção de impostos recolhidos em duplicidade; a tributação de Imposto de Renda sobre férias, abonos e licenças--prêmio; a correção de índices aplicados sobre contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); a suspenção da incidência de IR quando da utilização de carro próprio em serviço, entre muitos outros assuntos.

Para alcançar êxito nas ações, a ANABB e sua Asses-soria Jurídica realizam, continuamente, estudos para

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Jornal AÇÃO | Jul-Ago/2015 | 9

Por Marilei Birck Ferreira e Tatiane Lopes

ANABB EmPENHADA Em DEFENDER OS DIREITOS DOS ASSOCIADOS

analisar a viabilidade de determinadas causas. O pre-sidente da ANABB, Sergio Riede, ressalta que, antes de entrar com nova ação, a ANABB consulta os mais renomados juristas brasileiros para que avaliem se determinado processo possui viabilidade e pode ser favorável aos associados. “A Associação somente pa-trocina ações judiciais com chances efetivas de êxito. Não nos aventuramos no Judiciário, nem colocamos em risco a imagem institucional e os direitos dos as-sociados com uma tese mal formulada e frágil. A in-tenção é não vender ilusões aos associados e depois frustrá-los com sentenças desfavoráveis. Claro que sempre existe o risco de perda de uma ação, ainda que ela tenha sido impetrada com base em estudos que apontavam grande chance de vitória. Mas é pre-ciso que a probabilidade de vitória seja robusta para a ANABB ingressar com nova ação”, afirma.

DESTAquESImportante ação individual conduzida pela ANABB

é a de FGTS – Planos Econômicos, que visa reaver os índices de correção expurgados pelos Planos Econô-micos Verão e Collor I. De 1995 a 2015, a ação conta com mais de 44 mil associados participantes, sendo que, destes, 37 mil receberam mais de R$ 1 bilhão. “Isso representa a seriedade e o empenho da Associa-ção em buscar soluções para os associados”, ressalta o presidente Sergio Riede.

Outro destaque é a ação FGTS Juros Progressivos + Correção Integral, que até hoje já beneficiou mais de 5.300 pessoas. O processo visa recompor os saldos do FGTS com a taxa de Juros Progressivos de 3% para 6%, incluindo-se sobre essa reconstituição do histó-rico da conta fundiária o reflexo dos percentuais de 42,72% e 44,80% referentes aos Planos Econômicos Verão (janeiro/1989) e Collor I (abril/1990). O valor

total liquidado é de mais de R$ 186 milhões. A ação coletiva IR Vendas também é um dos carros-

-chefes da ANABB. A atuação da entidade nesse proces-so começou em 1995, quando a Associação impetrou mandado de segurança coletivo em favor dos associa-dos, questionando a tributação incidente sobre a con-versão/venda de férias, licenças-prêmio e abonos. A partir de 5 de setembro de 1995, o Imposto de Renda sobre essas verbas passou a ser depositado em juízo pelo Banco do Brasil por força da liminar obtida pela ANABB. O julgamento favorável garantiu aos funcioná-rios a devolução desses valores, em agosto de 1999 (90%) e em março de 2000 (10%), por meio de crédito efetuado pelo BB diretamente na conta dos beneficiá-rios. O valor nominal disponibilizado para os associados foi de R$ 247,3 milhões. Nesse caso, assim como em outras ações, o resultado favorável possibilitou que os funcionários do Banco do Brasil deixassem de pagar imposto sobre essas conversões, garantindo a extensão do direito a todos os funcionários do BB, mesmo para aqueles que não são sócios da ANABB.

Tendo em vista que as ações judiciais são um serviço amplo, que envolvem públicos diferentes com objetivos diversos, a ANABB tem buscado melhorar o trabalho oferecido. Em julho, a Associação implantou o número 0800, que era uma antiga demanda dos associados e que vai facilitar as ligações para o call center da ANA-BB, principalmente nas questões referentes a ações judiciais. Além disso, em 2013, foi criado o Núcleo de Atendimento e Suporte ao Associado (Nasa), que presta assessoramento jurídico exclusivamente às ações em que os associados são autores. A área é composta es-pecificamente por advogados funcionários da entidade. Somente em 2013, foram acompanhados quase 6 mil processos. O valor total liquidado pelo núcleo a favor dos associados já passa de R$ 3 milhões.

Muitos colegas que ganharam ações judiciais da ANABB ainda não retiraram os valores ganhos por motivos que a Associação desconhece. Embora a entidade tente contatá-los, a falta de atualização do endereço dificulta sua localização. Por este motivo, reforçamos novamente a importância de nossos associados manterem o cadastro de endereço sempre atualizado. Assim, ao serem vence-dores de alguma ação ajuizada pela ANABB, poderão ser acionados imediatamente.

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mOROSIDADEPor considerarem as ações judiciais um dos princi-

pais serviços oferecidos pela ANABB, os associados solicitam esclarecimentos a respeito do andamento dos processos na Justiça. O aposentado Waldemar Esteves, da cidade de São João da Boa Vista (SP), é exemplo disso. Ele possuía ação judicial, acompanha-ra o andamento de seu processo com a Associação e sempre entrava em contato com a entidade para saber se havia novidades sobre o pleito. Mesmo re-conhecendo que a ação demorou para ser concluída, ele sabe que o Judiciário possui peculiaridades. “O processo durou mais de 20 anos. Todavia, esse pro-blema é mais da Justiça, e não da ANABB. O aten-dimento da Associação é excelente. As informações prestadas são sempre precisas e rápidas. Orgulho-me muito de pertencer a seu quadro de sócios”, afirma.

É importante que os associados saibam que o Po-der Judiciário brasileiro é um dos mais congestiona-dos do mundo e com o andamento da ação IR Previ foi possível constatar tal fato. Recentemente, a ANABB solicitou que os associados que integram essa ação enviassem documentação que deveria ser acrescen-tada ao processo. Nesse caso, mesmo após decisão favorável em primeira instância, proferida em 2010, os autos foram remetidos ao Tribunal Regional Fede-ral da 1ª Região (TRF1) para reexame necessário da decisão desfavorável à Fazenda Nacional, conforme determina o Código de Processo Civil.

O processo já havia sido encaminhado por diversas vezes para voto do desembargador relator no TRF1. No entanto, apenas em outubro de 2014, a ação entrou na pauta de julgamento. Nessa ocasião, o magistrado não analisou o mérito e suscitou questão de ordem, aplicando entendimento que havia sido firmado, em maio de 2014, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em Recurso Extraor-dinário (RE 573.232/SC) de outra ação. Foi a partir dessa decisão que surgiu a necessidade das autorizações.

Todo esse trâmite jurídico serve para mostrar que os atrasos nos processos normalmente se referem à demora da própria Justiça em julgar os méritos. No que depende da ANABB e dos advogados próprios e contratados, há o contínuo acompanhamento das ações junto aos tribunais, com profissionalismo e es-forço, para acelerar os processos e contribuir com a mais rápida liquidação.

É necessário que os associados compreendam tam-bém que cada ação leva um tempo diferente para ser julgada e liquidada, dependendo de questões como morosidade de certas varas, volume de processos, re-cursos interpostos e atuação de juízes, ministros e ser-ventuários da Justiça, que possuem prazos impróprios e que não acarretam sanção pelo descumprimento. Já os advogados são obrigados a observar os prazos pró-prios definidos pela legislação processual, pois sofrem sanção pelo não cumprimento.

No caso dos idosos, a Lei nº 10.741/2003 regu-lamentou a prioridade de pessoas com mais de 60 anos na tramitação de processos e procedimentos e na execução de atos e diligências judiciais em qual-quer instância. A rapidez do atendimento vai depen-der do número de idosos em espera. Infelizmente, a ANABB tem percebido que eles não recebem o trata-mento merecido. Embora exista tal legislação, o pró-prio Judiciário acaba por lhes negar essa garantia, em razão da morosidade de seus atos.

É importante destacar também que, ao contrário do que muitos pensam, a existência de jurisprudência – orientação sobre determinada matéria que resulta em um conjunto de decisões judiciais proferidas no mesmo sentido – não leva a uma resolução imediata das questões submetidas ao Judiciário. Há muitos fa-tores que dificultam o andamento das ações, pois os processos estão sujeitos a previsões legais de proces-samento das ações e é impossível suprimir etapas.

VEjA AlguNS DEPOImENTOS DE ASSOCIADOS quE já TIVERAm AÇÕES lIquIDADAS

Agradeço o empenho da ANABB que, no longo pe-ríodo de tramitação da ação, nunca descuidou do correto acompanhamento em benefício do asso-ciado. Além disso, o empenho foi demonstrado em outros processos dos quais fui/sou participante. Parabenizo a ANABB pelos serviços tão bem exe-cutados. Cordiais saudações. Jairo de Araújo Ramalho – Natal (RN)

Sou profundamente grato a essa Associação pelo empenho e pelo brilhantismo no desenvolvimento das ações de interesse deste associado. Paulo Durval Pupo – Bauru (SP)

Estou feliz por ser um associado da ANABB há mais de uma década e pelas vitórias contra as injustiças, conseguidas por meio das ações impetradas por essa Associação. Meu muito obrigado! Robério Oliveira Pinho – Goiânia (GO)

Agradeço a atenção, bem como parabenizo toda a equipe pelo excelente trabalho realizado. João Groggia Junior – Catanduva (SP)

Meu muito obrigado a todas as pessoas envolvidas nesta conquista. Orgulho-me de ser associado da ANABB desde sua fundação. Hilmar Alcir Welter – Cerro Largo (RS)

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FgTS – PlANOS ECONômICOSAções com a finalidade de reaver os Planos Econômi-cos Verão e Collor I editados pelo governo, referentes aos índices expurgados de janeiro de 1989 e abril de 1990, que deveriam ter sido utilizados na correção dos saldos das contas do FGTS.

Período de ajuizamento: 1995 até o momentoNúmero de participantes: 44.169Número de beneficiados: 37.150Valor total liquidado: R$ 1.235.024.153,65

IR – VENDA DE FéRIAS, lICENÇAS-PRêmIO E ABONOSAções com a finalidade de requerer a devolução do IR incidente sobre vendas de férias, licenças-prêmio e abonos, referentes ao período anterior a agosto de 1995 (liminar concedida na ação coletiva).

Período de ajuizamento: 1996 a 2005Número de participantes: 16.163Número de beneficiados: 6.649Valor total liquidado: R$ 80.543.053,30

FgTS juROS PROgRESSIVOS + CORREÇÃO INTEgRAlAções em desfavor da Caixa, na qualidade de su-cessora do Banco Nacional de Habitação (BNH), com a finalidade de recompor os saldos do FGTS com a taxa de Juros Progressivos de 3% para 6%, incluindo-se sobre essa reconstituição do históri-co da conta fundiária o reflexo dos percentuais de 42,72% e 44,80%, referentes aos Planos Econô-micos Verão (janeiro/1989) e Collor I (abril/1990).

Período de ajuizamento: 1988 até o momentoNúmero de participantes: 5.921Número de beneficiados: 5.348Valor total liquidado: R$ 186.903.372,47

IR – uTIlIzAÇÃO DE VEÍCulO PRÓPRIOAções com a finalidade de reaver o imposto oriun-do da utilização de veículo próprio dos cinco anos anteriores a setembro de 1999, data em que a ANABB ajuizou o mandado de segurança coletivo.

Período de ajuizamento: 2000 a 2009Número de participantes: 777Número de beneficiados: 256Valor total liquidado: R$ 2.557.627,79

AÇÕES INDIVIDuAIS – em fase de liquidação

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IR – VENDA DE FéRIAS, lICENÇAS-PRêmIO E ABONOSIsenção sobre as conversões em espécie de férias, licenças-prêmio e abonos. A ANABB impetrou Manda-do de Segurança nº 9500142627, com liminar conce-dida em 5 de setembro de 1995.

Período de ajuizamento: 1995Número de beneficiados: 86.495Valor total liquidado: R$ 247.462.833,07

ImPOSTO DE RENDA quIlOmETRAgEmMandado de segurança coletivo com pedido de liminar concedido em 4 de outubro de 1999, determinando o depósito judicial do imposto incidente sobre a verba quilometragem.

Período de ajuizamento: 1999Número de beneficiados: 31.832Valor total liquidado: R$ 95.800.000,00

AÇÕES COlETIVAS

CONHEÇA AS PRINCIPAIS AÇÕES DEFENDIDAS PElA ANABB NA juSTIÇA

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12 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

A humanidade já consome cerca de 30% mais re-cursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra, é o que afirma o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Se os padrões de consumo e produção se man-tiverem no atual patamar, em menos de 50 anos, se-rão necessários dois planetas Terra para atender nos-sas necessidades de água, energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta situação certamente ameaçará a vida do Planeta, inclusive da própria humanidade.

Um conceito antigo que vem sendo abordado re-centemente por especialistas e pela mídia é o con-sumo consciente. Entender de onde vem o alimento que colocamos na mesa, evitar desperdício, comprar o que é realmente necessário e usar de maneira inte-ligente os recursos naturais são os primeiros passos para diminuir os impactos ambientais e para tornar--se um consumidor consciente.

O especialista em Gestão de Projetos e coordena-dor do Programa Água Brasil, da ONG WWF Brasil, Cristiano Cegana, define o consumidor consciente como “aquela pessoa que tem conhecimento daqui-lo que consome, diferentemente do consumidor co-mum. Na hora de escolher o que vai comprar, avalia o impacto de seu consumo para o meio ambiente, além de procurar ter hábitos mais saudáveis”.

Pesquisa divulgada em julho, pelo SPC Brasil, siste-ma de informações da Câmara de Dirigentes Lojistas,

e pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, afirma que dois em cada dez brasileiros são consu-midores conscientes. O estudo, que foi realizado em todas as capitais, revela que o brasileiro reconhece que as atitudes cotidianas ligadas ao consumo são importantes para a vida em sociedade, mas nem to-dos praticam, individualmente, ações nesse sentido.

Para chegar a esse resultado, o indicador do SPC Brasil avaliou uma série de questões sobre os hábi-tos e os comportamentos que fazem parte da rotina dos brasileiros e concluiu que somente 69,3% destas ações são classificadas como conscientes. O estudo segmenta os consumidores em três categorias, de acordo com a intensidade da prática dos comporta-mentos considerados adequados (ver imagem).

“Podemos concluir que o consumidor médio brasi-leiro está em transição, quando se consideram práti-cas conscientes e sustentáveis relacionadas ao con-sumo. Ele chega a adotar algumas ações, mas não na frequência e na quantidade suficientes”, afirma a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti.

FAzENDO NOSSA PARTETodo consumo causa impacto – positivo ou negativo

– na economia, nas relações sociais, na natureza e nas próprias pessoas. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar e de quem se com-

SuSTENTABIIlIDADE

Você sabe de onde vem o alimento que você compra no supermercado? Ao sair de casa ou ir dormir, costuma retirar os aparelhos eletrodomésticos ou eletrônicos da tomada? Não? Saiba que, se você é uma pessoapreocupada com o futuro do Planeta, está na hora de prestar atenção naquilo que você consome e como consome Por Josiane Borges

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CONSumA COm RESPONSABIlIDADE

Consumidores em transição:apresentam atitudes adequadas com frequência que varia entre 60% e 80%

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prar, e de definir a maneira de usar e descartar o que não serve mais, o consumidor pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, contribuindo com seu poder de escolha para construir um mundo melhor.

Para o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz, as práticas do consumo consciente têm de ser pensadas do ponto de vista da sustenta-bilidade, e não somente com foco no bolso. “Apesar de os consumidores reconhecerem a importância do consumo responsável, a grande maioria não vê as práticas sustentáveis de consumo como prioridade em seu dia a dia. Ainda predomina a percepção de que os aspectos financeiros são mais importantes, fi-cando em segundo plano as implicações ambientais e sociais do consumo”, ressalta.

Da mesma forma, a preocupação com saúde por meio de hábitos saudáveis também fica à frente da preocupação ambiental. Segundo Cristiano Cegana, nos últimos anos, aumentou a procura por alimentos orgânicos e a quantidade de pessoas que buscam utilizar bicicletas como meio de transporte. “De cer-ta forma, a conscientização está mais fácil, porque hoje está na moda ser saudável. Mas temos de olhar é para a questão do consumismo. Temos de optar por alimentos orgânicos produzidos na região, porque, se

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vierem de longe, já há impacto ambiental por conta do transporte. Temos de trabalhar com campanhas que conscientizem os cidadãos da importância da mudança dos hábitos de consumo. Segundo a Orga-nização das Nações Unidas para Alimentação e Agri-cultura (FAO), em 2050, precisaremos produzir 60% a mais de alimentos para abastecer toda a população, ao mesmo tempo, se reduzíssemos em 30% o desper-dício de alimentos, praticamente acabaríamos com a fome. Pode parecer algo distante, mas já sofremos com a falta de água e energia. O lema é evitar o des-perdício”, alerta o especialista.

São a essas questões que os consumidores devem estar atentos. Consumir não é apenas abrir a carteira na feira, no supermercado ou no shopping. Todas as nossas ações, desde a hora em que acordamos até a hora em que vamos dormir, envolvem algum tipo de gasto. Usamos água, gás e energia elétrica para praticamente todas as atividades diárias. É a maneira como usamos esses recursos que faz a diferença.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Pequenas mudanças em nosso dia a dia têm gran-de impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no Planeta.

CONSumA COm RESPONSABIlIDADE

21,8%

51,2%

27,0%

Consumidores conscientes: apresentam atitudes corretas com frequência acima de 80%

Consumidores em transição:apresentam atitudes adequadas com frequência que varia entre 60% e 80%

Consumidores nada ou pouco conscientes: apresentam comportamentos apropriados com frequência abaixo de 60%

12 PRINCÍPIOS DO CONSumIDOR CONSCIENTE

1. Planeje suas compras.2. Avalie os impactos de seu consumo.3. Consuma apenas o necessário.4. Reutilize produtos e embalagens.5. Separe seu lixo.6. Use crédito conscientemente.7. Conheça e valorize as práticas de

responsabilidade social das empresas.8. Não compre produtos piratas ou

contrabandeados.9. Contribua para a melhoria de produtos

e serviços.10. Divulgue o consumo consciente.11. Cobre dos políticos propostas e ações que

viabilizem a prática do consumo consciente.12. Reflita sobre seus valores.

Fonte: Instituto Akatu.

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14 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

Em tempos de redes sociais e aplicativos de mensagem instantânea, cada vez mais conteúdos são divulgados sem a devida confirmação daveracidade. Confira os riscos de se divulgar informações falsas e como lidar com boatos na internetPor Elder Ferreira

Com a popularização das redes sociais e dos apli-cativos para dispositivos móveis, a comunicação está se tornando cada vez mais ágil. É possível, por exem-plo, ler notícias em tempo real e compartilhar diver-sos tipos de conteúdo, enquanto se interage com de-zenas de pessoas. Apesar de facilitar a comunicação, as novas ferramentas também trazem alguns riscos para o internauta, como a troca de informações fal-sas, sem a devida confirmação da veracidade.

Para o consultor, professor, coach e palestrante de Marketing, Comunicação, Mídias Sociais e Negó-cios Digitais, Anderson Alves, não existe uma fórmu-la para se combater a “enxurrada” de informações falsas que circulam na internet. “O que o internauta pode fazer é avaliar a veracidade da informação an-tes de divulgar, sob o risco de ter a reputação digital arranhada”, aconselha o especialista, que, por meio do Facebook, orienta os usuários sobre reputação di-gital e sobre como se posicionar profissionalmente nas redes sociais.

As pessoas que compartilham boatos ou informa-ções falsas na internet, além de colocarem em risco sua imagem, também podem responder criminalmen-te. “A divulgação de informações inverídicas pode confi-gurar crime. Os indivíduos que compartilham fatos sem a devida verificação de sua veracidade se arriscam a responder penal e civilmente pelo conteúdo divulgado. Os crimes mais comuns praticados no meio virtual rela-cionados à divulgação de conteúdos falsos na internet são injúria, calúnia, difamação, cyberbullying, repúdio, falsidade ideológica e falsa identidade”, destaca João Paulo Todde, advogado especialista em Direito eletrôni-co e Direitos humanos, e doutor em Direito Público. “To-davia, não se pode perder de vista a possibilidade de prática de outros crimes no meio virtual que não estão associados à falsidade de informações, como pedofilia, pirataria, incitação ao crime, entre outros”, pondera.

Para Todde, apenas uma minoria tem noção de que atos virtuais geram consequências reais e graves e que podem ser atingidos por estes. “O meio virtual

A ERA DOS BOATOS

sugere uma falsa impunidade, em que os atos ali praticados não geram consequências e se bastam no mesmo momento em que são praticados. Além disso, por ser uma realidade supostamente parale-la, os indivíduos tendem a se sentir protegidos por um dito anonimato, em que existiriam barreiras que impossibilitam a identificação do autor do ato. Aos poucos, com a maior divulgação de crimes virtuais resolvidos e a devida apenação de seus responsá-veis, a população passará a entender que o virtual faz parte do real e não constitui algo inviolável ou intransponível”, alerta o magistrado.

VERSÕES E FATOSCom o objetivo de manter o associado sempre es-

clarecido e evitar que algumas inverdades prejudi-quem a imagem da Associação, foi criada, em maio deste ano, a aba “Versões e Fatos”, que está dispo-nível no site. A medida também reafirma o compro-misso da ANABB com a transparência.

No espaço, a Diretoria Executiva apresenta seu posicionamento, em contraponto a versões e boatos que circulam na internet, inclusive com documentos para comprovar a verdade dos fatos.

Na seção “Versões e Fatos”, já foram publicados cinco posicionamentos da Diretoria sobre temas como a atuação jurídica da ANABB na Ação IR Previ, a verdade sobre o voto de Minerva na Associação e a falsidade da informação de que a ANABB fez pa-gamento em duplicidade para a chapa da Previ. O internauta também pode conferir outros posiciona-mentos de diversos temas desde o início da gestão da atual Diretoria (2012-2016).

Para o advogado João Paulo Todde, “a ferramen-ta criada pela ANABB fomenta o exercício do direito de defesa e contraditório, permitindo aos indivíduos a oportunidade de esclarecer os fatos divulgados virtualmente, contraditá-los ou comprovar sua ve-racidade, além de facilitar a resolução de conflitos e evitar a prática de crimes virtuais. É de muita va-

COmPORTAmENTO

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A ERA DOS BOATOS

lia e importância a criação da referida aba, pois de-monstra a real versão e os fatos atrelados ao tema divulgado, estimulando o público atingido a repensar a informação viralmente divulgada e restabelecendo juízos de valor, após a análise dos fatos. Assim, pode--se, inclusive, inibir a prática de ilícitos e retomar a ideia de que não há impunidade no meio virtual”.

BOATOS DESmENTIDOS NA INTERNETA internet também reserva algumas surpresas.

No mesmo espaço virtual em que é possível encon-trar inúmeros boatos, que ao primeiro contato pare-cem ser verdadeiros, também existem sites voltados a derrubá-los. Um deles é o Boatos.org.

No ar desde junho de 2013, o site surgiu da ne-cessidade de se preencher uma lacuna existente entre a mídia tradicional e as informações falsas. “Desde que comecei a trabalhar com pautas de tec-nologia no jornalismo online, no UOL em 2012 e na EBC em 2013, me deparei com histórias falsas que enganam pessoas em redes socais. Senti que falta-va um veículo segmentado que desmentisse essas histórias”, explica o jornalista Edgard Matsuki, idea-lizador do site.

Jornal AÇÃO | Jul-Ago/2015 | 15

A fanpage do Boatos.org possui mais de 30 mil seguidores que cur-tem e compartilham conteúdos vol-tados a desmentir mentiras e que colaboram para a derrubada de boa-tos. “Como os 30 mil seguidores da página do Boatos.org no Facebook e em outras redes sociais já estão acostumados com o caráter do site, que é de desmentir mentiras, o re-torno é ótimo. Com eles, a gente já ultrapassou a fase do ‘esse site di-vulga boatos’. Além disso, são deles que vêm a maior parte de nossas pautas e isso gera uma relação de colaboração constante”, conclui.

CINCO TRuquES PARA DETECTAR mENTIRAS1. Descubra se a fonte da notícia é confiável – O pri-

meiro passo para verificar se alguma informação é ver-dadeira ou falsa é checar a fonte. Se você viu a notícia mirabolante, confira se a página não é de notícias falsas. Se você viu a informação provinda de um lugar desco-nhecido, copie o título da matéria e busque-a no Google.

2. Confira se o texto tem características de um boato – Quase todos os textos com informações falsas tem um caráter alarmista. Preste atenção se são usadas no texto as seguintes palavras: AlERTA, CuIDADO, ATENÇÃO, lEIA ANTES quE APAguEm, entre outros termos. Também é comum que se peça divulgação. Sendo assim, as palavras COmPARTIlHE ou REPAS-SE também são comuns em boatos.

3. Pesquise no google o nome dos personagens cita-dos – Se os nomes deles aparecerem só em textos que descrevem o boato, há chances de a história ser falsa, salvo a hipótese de a pessoa ser um completo anônimo. Pelo menos, links de redes sociais devem aparecer quando se busca o nome de alguém.

4. Imagens podem dedurar mentiras – Grande parte das mentiras online usam imagens. Nesse caso, coloque o mouse em cima da foto, clique com o lado direito dele e escolha a opção “buscar com o Google”. Aí é só verificar se a imagem tem a ver com a história, se há sites de notí-cias falsas ou há versões diferentes dela.

5. use o bom senso – A última dica vai depender muito de seu feeling. Por isso, ao se deparar com informa-ções estranhas, tente buscar a verdade.

Fonte: www.boatos.org

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PROjETO APOIADO PElO INSTITuTO VIVA CIDADANIA REAlIzA FORmATuRA

Detentas e ex-detentas do sistema prisional de Brasília de-ram importante passo em busca de uma vida digna e melhor. Em julho, mais de 30 mulheres foram laureadas por terem concluído cursos de capacitação profissional promovidos pela Associação Recicle a Vida e apoiados pelo Instituto VIVA CIDA-DANIA. A cerimônia de formatura e entrega dos certificados do projeto Capacitação Profissional e Geração de Renda aconte-ceu no auditório da sede da ANABB, no dia 8 de julho, como forma de incentivar o trabalho realizado pela instituição. As alunas concluíram os cursos de cabelo, culinária, manicure e serigrafia. O Instituto VIVA CIDADANIA proporcionou grande im-pulso para a realização do projeto, uma vez que apoia ações sociais destinadas a pessoas oriundas do sistema prisional. A Associação Recicle a Vida também conta com a parceria da Penitenciária da Colmeia, de Brasília (DF), e da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap).

CONVERSA DE BASTIDOR

Iº PRêmIO CIDADANIA VIVA RECEBE mAIS DE 100 INSCRIÇÕES

Mais de 100 projetos foram inscritos no Iº Prê-mio CIDADANIA VIVA, que encerrou suas inscrições em 30 de junho. A categoria Livre recebeu 82 ins-crições e a categoria Liberdade Responsável listou 22 projetos, totalizando 104 inscrições. O mês de julho foi reservado, de acordo com regulamento, para a remessa dos projetos. De 10 a 14 de agos-to, acontece o julgamento dos projetos e, em 20 de agosto, a divulgação dos resultados. A soleni-dade de premiação acontecerá em 4 de setembro de 2015, quando o instituto completa dois anos de fundação. O Iº Prêmio CIDADANIA VIVA reconhecerá projetos que tenham resultados obtidos a partir de janeiro de 2013 e que promovam a superação das dificuldades enfrentadas por comunidades caren-tes, prestigiando ações que incentivem o exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de indivíduos e da coletividade. Ao todo, serão dis-tribuídos R$ 100 mil em prêmios, além de troféu exclusivo. Todos os projetos inscritos receberão certificado de participação. Para mais informações, acesse o site www.vivacidadania.org.br.

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1) Alunas recebendo certificado.2) Professora e aluna recebendo certificado.3) Diretoria da ANABB com o juiz Gilmar Tadeu Soriano e com o representante do Governo do Distrito Federal, Thiago Jarjour, que participaram do evento.

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Pl DO CAREF OBTém PARECER FAVORáVEl NA COmISSÃO DE CONSTITuIÇÃO E juSTIÇA E DE CIDADANIA

Em 7 de julho, foi apresentado na Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados um parecer favorável ao Projeto de Lei nº 6.051/2013, de autoria da deputada fe-deral Fátima Bezerra (PT/RN). Esse projeto visa garantir que os repre-sentantes eleitos pelos empregados nos Conselhos de Administra-ção de empresas públicas e sociedades de economia mista da União participem das discussões sobre assuntos de interesse direto dos empregados, o que atualmente é vetado. No fim de janeiro, o projeto havia sido arquivado. Desde então, a ANABB, por meio de sua Asses-soria Parlamentar, trabalhou de forma articulada com os deputados para o desarquivamento do projeto. Em fevereiro, a ANABB entregou um ofício aos deputados Alice Portugal (PCdoB/BA), Vicentinho (PT/SP) e Fernando Marroni (PT/RS), solicitando que apresentassem re-querimento de desarquivamento do PL. Em razão do pedido da ANA-BB, o deputado Fernando Marroni apresentou requerimento e, no dia 3 de março, o projeto foi desarquivado. O projeto de lei aguarda agora aprovação do parecer na CCJC, de forma conclusiva, para então ser encaminhado à análise no Senado Federal.

EXECuÇÃO DA AÇÃO POuPANÇA PlANO VERÃO

O prazo para que os associados possam par-ticipar da execução da ação Poupança Plano Verão continua aberto. A ação busca a recom-posição de valores que os associados possuíam nas cadernetas de poupança do Banco do Brasil e que foram confiscados por ocasião do Plano Verão, em janeiro de 1989. Isso somente foi pos-sível com o deferimento do pedido do protesto para interrupção da prescrição da ação, que teria o prazo de ingresso expirado em 28 de outubro de 2014. Com esse deferimento, será possível re-alizar o ajuizamento de novas ações, com envio de documentação estendido pelo prazo de mais de dois anos, para todos aqueles que já eram associados em 17 de outubro de 2014, data da distribuição da ação do protesto interruptivo. É importante destacar que 1.280 associados estão participando dessa ação, sendo que 40 deles já foram beneficiados de forma parcial, por meio da expedição de alvarás, para saques de valores que somam em média R$ 500 mil. Os principais atrativos dessa ação são o curto prazo para o re-cebimento dos valores, uma vez que é ajuizado procedimento de execução do direito já reconhe-cido e que o entendimento já está pacificado nos tribunais superiores.

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18 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

INSTAlADA COmISSÃO ElEITORAl DA ANABB

A Comissão Geral Eleitoral (CGE), constituída para as eleições ge-rais da ANABB em 2015, foi nomeada e instalada em 13 de julho. O presidente do Conselho Deliberativo, João Botelho, nomeou os se-guintes membros, aprovados por unanimidade pelo Conselho Deli-berativo: Eládio Ivens Lages de Mendonça, Laíze Helena de Araújo Coutinho, Luiz Carlos Romero Menon, Marcia Politi Gobato e Vicente de Paulo Barros Pegoraro. Estiveram ainda presentes na nomeação o presidente da ANABB, Sergio Riede, e o vice-presidente Administra-tivo e Financeiro, Reinaldo Fujimoto. Após empossados, os membros da comissão escolheram, por unamidade, Laíze Helena como coor-denadora. Uma das primeiras atribuições da comissão será definir o calendário eleitoral. O Edital de Convocação, com as condições gerais do pleito, além de todo o cronograma do processo, será di-vulgado nos veículos de comunicação da ANABB, no Diário Oficial da União (DOU) e/ou em, pelo menos, um jornal de grande circulação nacional. O período das eleições para o próximo mandato será de 1º de setembro a 30 de novembro de 2015, conforme previsto no Es-tatuto da ANABB. O Regulamento de Eleições está disponível no site da Associação, bem como em seu Estatuto e Regimento Interno. Os associados serão informados periodicamente sobre o andamento do processo eleitoral pelos veículos de comunicação da ANABB.

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Jornal AÇÃO | Jul-Ago/2015 | 19

Por Godofredo Couto

O envelhecimento da população é um dos fatores que preocupam governos de todo o mundo por conta da previdência. Segundo pesquisa do Banco Intera-mericano de Desenvolvimento (BID), enquanto em 2010 havia 9,6 pessoas em idade ativa para cada idoso na América Latina e Caribe, em 2050 essa re-lação será de 3,2.

Tomando-se apenas o Brasil, em 2013, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última Tábua de Mortalidade, que, de 2011 para 2012, a expectativa de vida dos brasileiros aumen-tou de 74,1 anos para 74,6 anos. Parece pouco, mas esse movimento demográfico é contínuo e se refleti-rá, ao longo dos anos, nas políticas públicas referen-tes à previdência social.

Com expectativa de vida maior, os indivíduos fica-rão mais tempo recebendo aposentadorias e pen-sões, o que vai gerar absurda despesa previdenciária sempre crescente. Para Ilma Peres, diretora presi-dente da ANABBPrev e conselheira deliberativa da ANABB, “na prática, isso significa que cada vez have-rá menos gente na base produtiva contribuindo para assegurar os benefícios dos inativos”.

A Europa já vivencia essa realidade, com a reversão do bônus demográfico junto com a pirâmide etária. E o Brasil está caminhando para isso, até porque, além do envelhecimento da população, há diminuição cres-cente no número de nascimentos. Assim, os inativos tendem a crescer e a população que está na base pro-dutiva diminuirá consideravelmente. Essa realidade exige mudanças profundas de natureza social, econô-mica e fiscal, influenciando na forma como o Estado ampara os idosos e nas regras da aposentadoria.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2010 e 2012, 52 países, de 138 analisados, promoveram reformas em seus sistemas de aposenta-dorias e pensões. Em geral, houve aumento da idade para concessão de aposentadoria, redução de benefí-cios ou mudança completa do modelo utilizado. Tudo isso para garantir um sistema de previdência susten-tável e contas equilibradas para o futuro dos governos, assegurando a aposentadoria dos trabalhadores de hoje, mas também a de seus filhos e netos.

PREVIDêNCIA: OPÇÃO Ou NECESSIDADE?

Recentemente, foi aprovada uma grande mudan-ça no cálculo da aposentadoria dos brasileiros, com a chamada Regra 85/95, que foi assunto do último jornal Ação. A Secretaria de Políticas de Previdência Social informou que as novas regras já estão em vi-gor. O novo cálculo leva em consideração o número de pontos alcançados, somando-se a idade e o tem-po de contribuição do segurado. Caso o beneficiário atinja a pontuação necessária, será possível receber o benefício integral, sem necessidade de aplicação do Fator Previdenciário.

Para o secretário executivo do Ministério da Pre-vidência Social, Marcelo Siqueira, “essa regra esta-belece uma solução até 2022. Ainda não resolve to-talmente o problema dos que começam a trabalhar cedo, mas é mais benéfica do que o Fator Previden-ciário ou a idade mínima para a aposentadoria”.

A ANABB está de olho nessas mudanças e permanen-temente discute o tema nos Grupos de Assessoramento Temático 5 e 6, que assessoram a Diretoria Executiva nos estudos e na elaboração de propostas que impac-tem na vida dos funcionários do Banco do Brasil.

PREVIDêNCIA

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20 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

CIDADANIA

Muita gente já foi e é beneficiada com a ajuda de instituições que praticam a responsabilidade social. O 1º Prêmio CIDADANIA VIVA vai reconhecer as ações de mãos solidárias e responsáveis pela mudança de vida de muitas pessoas e famílias. Conheça o trabalho da Casa de Ismael, instituição já premiada Por Godofredo Couto

“Eu fui acolhida pela Casa de Ismael desde os 5 anos. Depois de Deus, ela é o que de mais precioso tenho na vida. O que recebi dela tem sido essencial para mim. Fui protegida e muito bem cuidada.” Esta é a declaração de Sueliane Alves de Oliveira, uma das crianças acolhidas pela instituição Casa de Ismael, em Brasília. A pequena menina, sem esperança e sem referencial familiar, cres-ceu. Hoje é casada, está grávida de oito meses e está se formando em Direito. Assim como Sueliane, milhares de crianças e jovens já foram acolhidos e assistidos nesse tipo de instituição, que valoriza o ser humano e desenvol-ve iniciativas a favor dos menos favorecidos.

A Casa de Ismael, também conhecida como Casel, fi-cou em segundo lugar no V Prêmio CIDADANIA, realizado em 2011, quando o Programa ANABB CIDADANIA fazia 25 anos. Quatro anos depois, o jornal Ação foi verificar como anda a instituição, como estão as pessoas apoia-das e quais conquistas foram alcançadas. Para o presi-dente da Casa, Valdemar Martins da Silva, “de 2011 para cá, tudo melhorou. Muitas crianças e jovens foram edu-cados e capacitados. Somente em 2015, mais de 300 passarão por nossos cursos”. Valdemar considera que o trabalho feito desenvolve o indivíduo de forma bastante significativa, com resultados altamente positivos.

SOB O CuIDADO DE mÃOS ACOlHEDORASSueliane, bem como a maioria das crianças que che-

gam a um abrigo, viveu um drama familiar que trans-formou sua vida. Quando ela tinha 5 anos, sua mãe foi denunciada à Justiça por maus-tratos e perdeu a guarda dos filhos. Desde então, a menina passou a morar na Casa de Ismael. Sueliane lembra com muito carinho o tempo em que viveu na Casel. “O cuidado que os volun-tários têm com os abrigados é bem familiar mesmo. Eu me senti bem acolhida, como se eu tivesse sido adotada por uma família, que dá muito carinho quando se precisa,

mas também dá bronca quando se merece”, comentou. Essa história é apenas um exemplo entre muitas crian-

ças que receberam o acolhimento e o investimento da Casa de Ismael, desde sua fundação em 23 de outubro de 1964. Com mais de 50 anos de atuação, a Casa aco-lhe atualmente mais de 600 crianças e adolescentes e cerca de 200 famílias da comunidade em situações de risco e vulnerabilidade social.

Por meio de parceria em um projeto de treinamento profissional, a ANABB apoia a Casel, tendo, inclusive, em seu quadro de pessoal, jovens aprendizes provenientes da Casa. Um dos exemplos do sucesso dessa parceria é Vítor Almeida Ribeiro. Ele foi acolhido pela Casa desde pequeno e hoje é funcionário da ANABB.

Aos 3 anos, ele foi enviado a uma instituição em que ficavam crianças desabrigadas, depois de ser recolhido de sua mãe, que morava na rua. Em seguida, Vítor foi le-vado à Casa de Ismael e lá morou até os 18 anos. Na Casel, ele cursou a educação infantil e concluiu o ensino médio. Em suas palavras, “a Casa de Ismael me ensinou a ser um cidadão de bem. Ela me proporcionou estudo, educação e tudo”. Vítor entrou na ANABB como menor aprendiz e foi efetivado como funcionário, após o término da parceria com a instituição que o abrigava. Hoje, ele é casado há cinco anos e tem um filho e um afilhado.

Quem também passou por processo semelhante ao de Vítor foi Flávio Bento da Silva, de 19 anos. Ele che-gou à Casa de Ismael aos 11 anos, após passar por dois outros abrigos e por uma adoção malsucedida. Mesmo decepcionado com a tentativa de ter uma família, com o tempo Flávio foi se acostumando à Casa e foi passando a valorizá-la. “Só tenho a agradecer pelo amparo que tive na Casa de Ismael. Foi uma família que não tenho como esquecer. O abrigo me deu muitas oportunidades e nun-ca deixou faltar nada para mim”, comenta o jovem.

Além de trabalhar na ANABB hoje, Flávio teve um des-

DE mÃOS DADAS COm O FuTuRO

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DE mÃOS DADAS COm O FuTuROfecho feliz em sua história. Um casal que não tinha filhos havia adotado seu amigo Ramon, que foi da mesma insti-tuição. A família passou a convidar Flávio e sua irmã para passarem fins de semana juntos, quando passeavam, iam ao shopping e brincavam. A família se afeiçoou tanto ao jovem que o convidou para também morar com eles e dividir o quarto com seu amigo Ramon. Foi uma “adoção” de gente grande, para a felicidade de Flávio.

O projeto da Casa de Ismael que recebeu o Prêmio CI-DADANIA em 2011 tinha como tema “Os primeiros pas-sos para o trabalho”, que focava a preparação dos jovens residentes para o mercado de trabalho. A instituição de-senvolve ações integradas e complementares para a qua-lificação e a inserção profissional e social de adolescen-tes e jovens entre 14 e 24 anos. Para isso, a Casa oferece cursos de assistência administrativa, informática, ser-viços bancários, reposição de mercadorias, montagem e configuração de computadores, serviços domésticos, entre outros. Mais de 1.100 jovens já foram beneficiados com esse programa.

PRêmIO CIDADANIA VIVAO Instituto VIVA CIDADANIA apoia esse tipo de ação

social que promove o exercício da cidadania e a melho-ria da qualidade de vida de indivíduos e da comunida-de. Este ano, o instituto apresenta o 1º Prêmio CIDA-DANIA VIVA, que é destinado a comitês de cidadania mantidos e/ou assistidos por funcionários do Banco do Brasil, voluntários do BB, associações comunitárias, ONGs ou outras entidades que promovam o bem-estar individual ou coletivo.

Para essa premiação, foram inscritos 104 projetos que concorrerão nas categorias LIVRE e LIBERDADE RESPONSÁVEL e que poderão ganhar, além de troféus e placas, prêmios que somam R$ 100 mil. O evento de premiação será realizado no dia 4 de setembro de 2015, às 20h, em Brasília.

Entre no site do Instituto VIVA CIDADANIA e saiba mais detalhes sobre a premiação e sobre como contri-buir para ajudar muitas famílias.

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CASSI

NEgOCIAÇÕES SOBRE A CASSI CONTINuAm

A Comissão de Negociação com o Banco do Brasil deu continuidade ao debate sobre a situação finan-ceira da Cassi. Desta vez, foi conhecer de perto o pro-jeto de ampliação do Modelo de Atenção Integral à Saúde, em visita à sede da Cassi.

O modelo é referência nos debates sobre saúde em todo o mundo e pode ser uma das melhores alterna-tivas para o equacionamento do déficit da Caixa de Assistência.

REuNIÃO COm OS ATuáRIOS

Para aprofundar o debate, os representantes das entidades que fazem parte da comissão também se reuniram, na sede da ANABB, com os atuários da Pre-vi e da Cassi, que explicaram os números e as premis-sas que embasam a proposta apresentada pelo BB para a sustentabilidade da Caixa.

Segundo eles, as premissas utilizadas pelo Banco no cálculo de sua provisão foram fornecidas pela Pre-vi em grande parte. Outras, no entanto, foram defi-nidas pelo BB, como a taxa de juros. A fórmula de cálculo foi definida pelo Banco e recebeu avaliação da consultoria Gama e da auditoria KPMG. Por tudo isso, eles consideram que os números devem estar corretos. Porém, de acordo com os profissionais, os números são os que definem o montante de contribui-ções patronais para os aposentados no nível de 4,5%, e não as despesas projetadas para períodos futuros.

Além disso, na reunião, foram reforçados os seguin-tes consensos: que a solução da Cassi deve garantir o atendimento indiscriminado de ativos e aposentados; que o BB deve continuar corresponsável pela susten-tabilidade da Cassi; e que a divisão de futuros déficits somente entre participantes não é aceitável.

REuNIÃO COm O BBNo dia 24 de julho, os representantes dos funcio-

nários reuniram-se com o Banco, que respondeu a questionamentos feitos na última reunião, realizada no dia 10 de julho. O BB informou que não há qual-quer intenção de deixar os aposentados desampara-dos, pois a transferência para a Cassi do fundo de R$ 5,83 bilhões garante o aporte mensal dos 4,5% hoje

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de responsabilidade do Banco para os atuais aposen-tados e ativos que vierem a se aposentar. O BB tam-bém explicou que a contribuição adicional de 0,99% – ou outro percentual que vier a ser acordado – na contribuição do Banco para os ativos representa uma antecipação, durante o período laboral, de contribui-ção que vai permitir que a Cassi tenha à sua disposi-ção valor equivalente aos 4,5% da contribuição men-sal que hoje o Banco faz para os aposentados.

A instituição reiterou a disposição de fazer aporte para as ações estruturantes do Modelo de Atenção Integral à Saúde da Cassi e participar do rateio de eventuais déficits futuros, desde que consiga se des-vencilhar da obrigação de fazer as provisões previs-tas na resolução CVM nº 695/2012. O BB lembrou ainda que as reservas da Cassi estão acabando e que existe uma decisão unânime do Conselho Delibe-rativo da Cassi de contingenciar o orçamento. Outra informação importante é que os indicados do Banco já se inclinaram a aceitar a aprovação de algumas exceções, em casos que coloquem em risco a saúde dos participantes, e que vão ficar atentos aos casos futuros. Acesse o link Cassi em Debate, no site da ANABB, e acompanhe as negociações.

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24 | Jul-Ago/2015 | Jornal AÇÃO

OPINIÃO

www.anabb.org.br | @anabbevoce | [email protected] | facebook.com/anabbevoce

Vale destacar a implantação da aba “Transparên-cia”, que permite a todos os associados tomarem conhecimento do que é debatido e decidido, em seu nome, nas reuniões da Diretoria Executiva, do Conse-lho Deliberativo e do Conselho Fiscal.

Agora, perto do fim deste mandato, aproveito meu último texto para registrar que, apesar dos duros em-bates internos, conseguimos enfrentar fatos como o “Caso Seguros”, conduzindo o processo com total li-sura e respeito aos envolvidos, sem ataques pessoais, porém tomando decisões, dentro do devido processo legal e com respeito aos direitos de defesa e ao con-traditório, de acordo com as normas estatutárias.

O programa de seguros da ANABB passou a ser con-duzido por empresas fortes no mercado, que são reco-nhecidas internacionalmente e que contam com a par-ticipação do Banco do Brasil. E, mais uma vez, quem vai colher os resultados positivos são os associados.

Nos últimos anos, minha rotina mudou radicalmen-te. Não estou presente em todos os eventos familiares e, como gestor, sou frequentemente bombardeado por críticas. Mas... quer saber? Cada desafio vencido com sucesso está fazendo de mim uma pessoa ainda melhor. Saber que estamos beneficiando mais de 90 mil colegas e suas famílias é algo maior que todos os conflitos.

Nesta última mensagem no jornal Ação agradeço a todos pela confiança em mim depositada e por ter vivido e enfrentado com meus companheiros, com en-tusiasmo e dedicação, os desafios e as oportunidades que se apresentaram.

Por fim, compartilho a frase de um ídolo que me deixa muitas saudades.

“Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu

apenas quem venço. De certa forma, termino o

trabalho de um grupo enorme de pessoas.”

Ayrton Senna

É comum ver conselhos de especialistas sobre como alcançar a motivação na vida e no trabalho. Pensando sobre o assunto, lembrei-me da motiva-ção que me trouxe à ANABB em 2011. Havia saído há alguns anos da Presidência da Fenabb e pas-sava por um período mais próximo da família, com boa qualidade de vida e curtindo momentos de des-contração com colegas.

Uma pessoa próxima me perguntou: “de onde você vai tirar motivação para encarar esse desa-fio”? E eu respondi: desafios são oportunidades. Hoje completo a frase dizendo que todo desafio é uma porta que nos leva a despertar forças que não pensávamos ter. É uma oportunidade de conhecer pessoas especiais e realidades diferentes que pos-sibilitam nosso crescimento pessoal.

Já escrevi outras vezes que a ANABB deve ser motivo de orgulho para os funcionários do Banco do Brasil, porque foi feita pelos associados e eles são os verdadeiros donos desse patrimônio. No entan-to, participar da gestão da Associação era o desafio de gerir um patrimônio coletivo, de forma equânime e eficaz.

Há quase quatro anos, busco diariamente retri-buir a confiança depositada pelos milhares de asso-ciados. Isso se tornou minha motivação de vida. E posso afirmar categoricamente que é o objetivo dos demais companheiros que ocupam a atual Diretoria Executiva.

Cheguei à ANABB com uma lista de ideias a se-rem implementadas, porém com a visão de quem estava longe do processo. O dia a dia modificou as metas e definiu novas prioridades.

Os associados podem me perguntar: “quem ga-nhou nessa história”? Tenho plena convicção em responder que foram os associados e, no conjunto, a Associação, porque esta vem sendo gerida em sin-tonia com os interesses dos associados. Ao cumprir sua missão, a ANABB respeita os valores de organiza-ção, previsões orçamentárias e estratégias definidas, controles internos, orçamento integrado por centro de custo, implantação dos manuais de procedimentos operacionais (POP) e de competências e alçadas, po-líticas de investimentos e Plano de Cargos e Salários para seus funcionários.

Reinaldo FujimotoVice-presidente Administrativo e [email protected]

desafios são oportunidades