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CASO SEGUROS Convocada Comissão de Ética para analisar supostas irregularidades entre 2010 e 2011 AÇÃO IR PREVI Associado deve comunicar formalmente se pretende desistir da ação ANABB NOS ESTADOS ANABB completa visita aos estados, fechando um ano de muita informação e debate Confira encarte especial do ANABBPrev e veja as vantagens de investir em seu futuro ANO XXVII | N O 222 | NOV-DEZ/2013 CIDUCA Escritor potiguar é o funcionário do BB em destaque

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CASO SEGUROS

Convocada Comissão de Ética para analisar supostas

irregularidades entre 2010 e 2011

AÇÃO IR PREVIAssociado deve

comunicar formalmente se pretende desistir da ação

ANABB NOS ESTADOSANABB completa visita aos

estados, fechando um ano de muita informação e debate

Confira encarte especial do

ANABBPrev e veja

as vantagens de

investir em seu futuro

ANO XXVII | NO 222 | NOV-DEZ/2013

CIDUCAEscritor potiguar

é o funcionário do BB em destaque

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2 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF Atendimento ao associado: (61) 3442 9696 | Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected] Coordenação: Fabiana Castro | Redação: Tatiane Lopes, Godofredo Couto, Josiane Borges | Colaboração: Elder Ferreira | Anúncios: Luiz Sérgio Mendonça | Edição: Ana Cristina Padilha | Revisão: Cida Taboza | Editoração: Zipo Comunicação | Tiragem: 96 mil | Banco de imagem: Shutterstock | Impressão e CTP: Gráfica PositivaOs textos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da ANABB

jornal AçãoDIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO DELIBERATIVO

SERgIO RIEDEPresidenteREINALDO FUjImOTOVice-Presidente Administrativo e FinanceiroDOUgLAS SCORTEgAgNA Vice-Presidente de ComunicaçãoTEREZA gODOyVice-Presidente de Relações FuncionaisFERNANDO AmARALVice-Presidente de Relações Institucionais

João Botelho (Presidente)Ana Lúcia LandinAugusto CarvalhoCecília Mendes Garcez SiqueiraCláudio José ZuccoClaudio Nunes LahorgueDenise ViannaEmílio Santiago Ribas RodriguesGilberto Matos SantiagoGraça MachadoIlma Peres Causanilhas RodriguesIsa MusaJosé BranissoLuiz Antonio CareliLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMaria Goretti Fassina Barone FalquetoMário Tatsuo MiyashiroMércia PimentelNilton BrunelliPaula Regina GotoWilliam Bento

CONSELHO FISCALVera Lúcia de Melo (Presidente)João Antonio Maia Filho Maria do Céu Brito Anaya Martins de Carvalho (suplente) Antonio José de Carvalho (suplente) Marco Antonio Leite dos Santos (suplente)

DIRETORES REgIONAIS

CARTAS À REDAÇÃO

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de espaço e estilo, as cartas podem ser

editadas e serão publicadas apenas as selecionadas pela ANABB. Envie comentários, sugestões e

reclamações para [email protected] ou para SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF.

O FIm DA PREVIDaqui a algumas décadas, não mais existirá nenhum aposentado nem pen-sionistas do Plano 1 e acontecerá com o extraordinário patrimônio da Previ o mes-mo que acontece com o patrimônio de uma família muito rica que se extingue sem deixar herdeiros – tudo ficará para o governo. No caso da Previ: isto é justo?Oscar MartinsPelotas – RS

SUgESTÃO DE REPORTAgEmA revista Previ nº 173, de agosto de 2013, traz reportagem em que deixa praticamente definida a possibilidade de suspensão de benefícios especiais atualmente recebidos por milhares de associados da ativa e aposentados. Não obstante tudo estar dentro da lei, pelos números envolvidos, entendo ser necessária a atenção redobrada dessa entidade. Assim, sugiro reportagem es-pecial abordando todos os detalhes des-sa possível decisão, tendo em vista que muitos, por força das circunstâncias, en-contram-se distantes da intimidade do comando da Previ e de suas decisões cotidianas. Obrigado pela atenção e continuem fazendo seu ótimo trabalho.Jairo Ary de FreitasSão Carlos – SP

VOLUNTARIADOCom muita satisfação, observamos, na edição nº 220 do jornal Ação, a presen-ça da reportagem, elaborada por Tatia-ne Lopes, a respeito de nossa associa-ção. O texto, muito bem escrito, merece todos os elogios não apenas pela preci-são das informações veiculadas, como também pelo enfoque no aspecto social que nosso grupo de voluntários exerce, em benefício das camadas menos fa-vorecidas. Certamente, a reportagem confere amplo conhecimento de nossa Afabb/PR e do projeto Voluntários da Voluntários, que poderá servir de mode-lo e incentivo para que outras associa-ções coirmãs implementem, em suas

regiões, iniciativas semelhantes. Isto posto, consignamos nossos sinceros agradecimentos pela publicação.Nereu João LagosPresidente da Afabb – PR

mANUAL DE ORIENTAÇÃO FAmILIARQuero aqui manifestar minha satisfa-ção e parabenizar a ANABB pelo exce-lente e magnífico trabalho de produção do Manual de Orientação Familiar, cujo escopo é orientar os familiares nos momentos que se sucedem ao faleci-mento de um ente querido. Ações des-sa natureza só vêm engrandecer essa Associação e dar credibilidade a seus associados, visto que se trata de um in-vestimento bem aproveitado. Parabéns mais uma vez e que Deus continue ilu-minando os passos de seus dirigentes.João Batista de AlmeidaLaranjeiras do Sul – PR

ODONTOANABBAcho um absurdo o OdontoANABB exi-gir que os dentistas credenciados fa-çam raios-X no início e no fim de uma simples restauração com resina. Pas-sa-se a impressão de que o objetivo é forçar o associado a não usar o serviço, pois ninguém ignora o mal que o raio-X faz ao corpo humano.Júlio Cesar Aguiar ValverdeCataguases – MG

INSTITUTO VIVA CIDADANIAGostaria de parabenizar a ANABB pela criação do INSTITUTO VIVA CIDADANIA, de que tomei conhecimento pela leitura do jornal Ação nº 221. Junto com este, havia um boleto com que fiz questão de contribuir. A ANABB, depois que me apo-sentei do BB neste ano, tem sido uma via de comunicação, em ambos os sentidos, pois, quando eu pergunto, ela responde, retorna, importa-se com seus associa-dos. Por isso, eu acho que este projeto vai dar certo. Parabéns, colegas.Helio Toshiaki SamayaCampo Grande – MS

Regional AC-01: Julia Maria Matias de OliveiraRegional AL-02: Ivan Pita de AraújoRegional AP-03 : Samuel Bastos MacedoRegional AM-04: Ângelo Raphael Celani PereiraRegional BA-05: José Easton Matos NetoRegional BA-06: Jonas Sacramento CoutoRegional BA-07: Paulo Vital LeãoRegional BA-08: Maruse Dantas XavierRegional CE-09: Maria José Faheina de OliveiraRegional CE-10: Erivanda de Lima MedeirosRegional DF-11: Hélio Gregório da SilvaRegional DF-12: Marcos Maia BarbosaRegional DF-13: Francisco Mariquito CruzRegional DF-14: Carlos Nascimento MonteiroRegional DF-15: Messias Lima AzevedoRegional ES-16: Sebastião CeschimRegional GO-17: Saulo Sartre UbaldinoRegional GO-18: José Carlos Teixeira de QueirozRegional MA-19: Camilo Gomes da Rocha FilhoRegional MT-20: Daniel Ambrosio FialkoskiRegional MS-21: Valdineir Ciro de SouzaRegional MG-22: Luiz Carlos FazzaRegional MG-23: Eustáquio GuglielmelliRegional MG-24: Matheus Fraiha de Souza CoelhoRegional MG-25: Amir Além de AquinoRegional MG-26: Aníbal Moreira BorgesRegional MG-27: Maria Rosário Fátima DurãesRegional PA-28: Fábio Gian Braga PantojaRegional PB-29: Maria Aurinete Alves de OliveiraRegional PR-30: Aníbal RumiattoRegional PR-31: Luiz Carlos KappRegional PR-32: Moacir FinardiRegional PR-33: Carlos Ferreira KraviczRegional PE-34: Sérgio Dias César LoureiroRegional PE-35: José Alexandre da SilvaRegional PI-36: Francisco Carvalho MatosRegional RJ-37: Antônio Roberto VieiraRegional RJ-38: VagoRegional RJ-39: Carlos Fernando S. OliveiraRegional RJ-40: VagoRegional RJ-41: Sérgio Werneck Isabel da CruzRegional RJ-42: Eduardo Leite GuimarãesRegional RN-43: Hermínio SobrinhoRegional RS-44: Celson José MatteRegional RS-45: VagoRegional RS-46: Edmundo Velho BrandãoRegional RS-47: Oraida Laroque MedeirosRegional RS-48: Enio Nelio Pfeifer FriedrichRegional RS-49: Saul Mário MatteiRegional RO-50: Sidnei Celso da SilvaRegional RR-51: VagoRegional SC-52: Carlos Francisco PamplonaRegional SC-53: Moacir FogolariRegional SC-54: Alsione Gomes de Oliveira FilhoRegional SP-55: Rosângela Araújo Vieira SanchesRegional SP-56: Dirce Miuki MiyagakiRegional SP-57: VagoRegional SP-58: Reginaldo Fonseca da CostaRegional SP-59: Adilson Antonio MeneguelaRegional SP-60: José Antônio da SilvaRegional SP-61: VagoRegional SP-62: José Antonio Galvão RosaRegional SP-63: Jaime BortolotiRegional SP-64: Juvenal Ferreira AntunesRegional SE-65: Almir Souza VieiraRegional TO-66: Pedro Carvalho Martins

Sergio Riede Presidente da ANABB

A Gráfica e Editora Positiva é licenciada pelo IBRAM - Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF - sob o nº 072/2010.Todo o papel utilizado na impressão do Jornal Ação é oriunda de reflorestamento ecologicamente correto.

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CARTA DO PRESIDENTE

será diferente. E sem correntes!Claro que a intenção deste texto não é quebrar o

encanto das festas de fim de ano, quando muita coisa boa acontece. Diante da falta de humanidade demons-trada por muitos de nós ao longo do ano, seria interes-sante, mesmo sob o espírito natalino, dar às coisas os devidos valores: destacar o humanismo demonstrado o ano inteiro, sem preocupações com o calendário.

E tem gente que faz isso. Há pessoas que conse-guem cumprimentar ascensoristas, porteiros, copei-ros, faxineiras, autoridades, clientes, colegas... o ano inteiro. E sem fazer nenhum esforço. Tem gente que consegue sorrir nas horas mais difíceis e chorar diante de emoções simples e sinceras. Tem gente que conse-gue ouvir o outro, processar o que ele diz e dizer qual-quer coisa, mesmo se não sabe o que dizer. Tem gen-te que consegue ser solidário na alegria e na tristeza. Tem gente que briga e pede desculpas. Tem gente que arrisca e reparte o resultado. Tem pessoas que pedem conselhos sem medo de parecer inseguras. Tem gen-te que dá conselhos sem cair na armadilha da falsa superioridade. Tem gente que duvida de seus próprios caminhos e não tem vergonha de parar para pensar.

Pode parecer estranho, mas tem gente que conse-gue ser gente fora do Natal. E, claro, gente assim não consegue deixar de ser gente só porque é Natal. E es-sas pessoas, com certeza, por mais que não pautem sua visão e sua inteligência apenas pelo resultado fácil e imediato ou pelo banho de loja e de linguagem que sofreram, são as que obtêm mais sucesso.

É um paradoxo, mas quem menos se preocupa com “resultados” em tudo que faz é quem tem mais chances de conquistar melhores resultados. Este é o verdadeiro humanismo. Não o “humanismo de resul-tados” que muitos de nós costumamos praticar so-mente no Natal, na Semana Santa, no dia das mães, dos pais, das crianças. Esse “humanismo” a gente sabe como começa e, infelizmente, como termina. Parece coisa de quem prometeu acorrentado.

Que saibamos construir juntos um futuro mais har-monioso, mais genuíno, mais sustentável e mais feliz, independentemente do dia, do mês e do ano que o calendário marcar!

Boa leitura a todos.

O mito de Prometeu, herói da mitologia grega, tem várias versões. Um ponto comum entre elas é que Pro-meteu procurava tramar antecipadamente seus planos ardilosos, com o propósito de enganar os deuses do Olimpo. A saga dele virou tragédia nas mãos do poeta Ésquilo no século V a.C. Até hoje a peça Prometeu Acor-rentado costuma receber novas montagens teatrais.

Em grego, “prometeu” significa “premeditação”. Para nós, a palavra “prometeu” evoca promessa, pla-no. Se o Prometeu grego foi acorrentado, a gente não precisa nem ser acorrentado para prometer uma por-ção de coisas, especialmente ao fim de cada ano. Se bem que muitos de nós andamos acorrentados pela frágil visão de que tudo pode ser diferente apenas porque o calendário está mudando de ano! E mais acorrentados por um pensamento pasteurizado por expressões que, de verdade, não nos pertencem.

A vida moderna nos estimulou a transformar ami-zades em network. Perdemos um pouco o prazer de jogar conversa fora e da aproximação despretensiosa. Atualmente, fazemos approach. Saber o que dizer de si mesmo agora é marketing pessoal. A gente não tem mais sentimento, tem feeling. Conhecimento pra quê, se temos know how e expertise? Chegar ao aeroporto e descobrir que já tem alguém ocupando seu lugar é tris-te, mas levar um overbooking até que soa mais chique. A gente não fica mais deprimido, a gente fica down. A gente não é mais demitido, a gente sofre downsizing. É como diria um assediador da modernidade: “A gente poderia sair no meu MBA conversível pra um follow up bem gostoso a happy hour ou, pelo menos, pra um belo coffee break num fast food desses que a gente adora. Você poderia usar aquela roupinha pink super fashion que comprou no free shop. Além de cult, seria o must!”

Fim de ano, Natal, Ano-novo, é sempre época de as pessoas lembrarem que um ser humano ainda pulsa sob a máscara fria do profissional calculista e contaminado, que não pode perder nenhuma “opor-tunidade negocial”. É hora de fazer balanços, reno-var planos, tirar da gaveta autopromessas que qua-se nunca são cumpridas. Todos viramos irmãos e o marco do novo ano funciona como uma espécie de varinha de condão. É como se fosse possível apagar tudo que fomos. E garantir, feito Prometeu, que tudo

PROmETEU ACORRENTADOSergio Riede Presidente da ANABB

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CAPA

Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva adotam providências para apurar dados sobre supostas irregularidades

A Diretoria Executiva da ANABB concluiu e entre-gou aos conselhos da entidade, em outubro deste ano, relatório sobre seguros da Associação. Trata-se de levantamento de fatos, dados e documentos sobre supostas irregularidades ocorridas nas trocas de se-guradoras e corretoras, entre 2010 e 2011.

Antes do início de qualquer apuração, a atual Diretoria Executiva (que tomou posse em 13/1/2012) ouviu rela-tos do ex-presidente da ANABB no período das denún-cias, Emílio Ribas, e do então consultor jurídico da Asso-ciação, o advogado Marcos Zin Romano. Além disso, teve acesso ao relatório preliminar da auditoria Baker Tilly do Brasil, contratada no fim da gestão anterior.

CONVOCADA COmISSÃODE ÉTICA PARA O CASO SEgUROS

O levantamento das informações teve início em 6/3/2012, pelo então vice-presidente Emílio Ribas e pelo vice-presidente Fernando Amaral, ambos de-signados pela atual Diretoria Executiva. No entanto, com a renúncia do ex-vice-presidente Emílio, a tarefa de apuração foi conduzida e concluída por Fernan-do Amaral, que apresentou, em 1º/10/2013, as in-formações que pôde localizar e identificar, na forma de relatório com 205 páginas de conteúdo e mais de 1.200 páginas de anexos.

Para elaborar o trabalho, o vice-presidente da ANABB colheu elementos com representantes das empresas envolvidas (seguradoras e corretoras),

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CONVOCADA COmISSÃODE ÉTICA PARA O CASO SEgUROS

e obteve informações com ex e atuais dirigentes da ANABB e com o antigo consultor jurídico da entidade. Além disso, utilizou-se de relatórios de auditoria; de documentos contratuais disponíveis na ANABB e ou-tros cedidos pelos representantes das empresas que prestaram informações; e de documentos obtidos em Juntas Comerciais e em processos judiciais em curso.

Após as análises dos documentos obtidos, o vice-presidente Fernando Amaral concluiu haver indícios de condu-tas dos então dirigentes Valmir Camilo, Emílio Ribas e William Bento que ferem os termos do Código de Ética da entidade. Dessa forma, ao entregar o rela-tório à Diretoria Executiva da ANABB, demandante do tra-balho, o vice-presidente pro-pôs ainda o encaminhamento de seu relatório, com todos os dados, fatos e documentos anexos, à apreciação dos Con-selhos Deliberativo e Fiscal para, respectivamente, avalia-rem a conduta dos dirigentes sob o Código de Ética e apurar eventuais danos, perdas e pre-juízos à ANABB. Esta providên-cia é necessária, uma vez que a Comissão de Ética é o fórum adequado na entidade para a oitiva formal das pessoas citadas e para o exercício do contraditório e da ampla defesa, com observância do devido processo legal.

O relatório com os registros levantados foi entregue aos Conselhos Deliberativo e Fiscal, bem como a to-dos os membros desses conselhos, em 18/10/2013.

O presidente do Conselho Deliberativo, João Bote-lho, após receber os documentos, convocou reunião para 28/10/2013, a fim de deliberar sobre os encami-nhamentos a serem dados acerca do relatório. No dia da reunião, estiveram presentes 20 dos 21 conselhei-ros deliberativos, não comparecendo apenas Gilberto Santiago, que justificou sua ausência por problemas de saúde. Outros dez conselheiros (Augusto Carvalho, Cláudio Zucco, William Bento, Emílio Ribas, Nilton Brunelli, Graça Machado, Denise Vianna, Cecília Gar-cez, Mércia Nascimento e Ana Landin) estiveram na sede da ANABB no horário marcado para a reunião, com despesas de deslocamento e hospedagem cus-teadas pela entidade, mas optaram por não registrar presença. Com isso, não houve quórum mínimo para instalação da reunião, que é de 11 conselheiros.

Uma nova reunião do Conselho Deliberativo foi convocada para 25/11/2013 e, dos 21 conselheiros,

Cecília Garcez e Nilton Brunelli justificaram ausência. Durante a reunião, o presidente do Conselho Delibera-tivo, com base em denúncia recebida pelo conselheiro José Branisso contra Emílio Santiago Ribas Rodrigues, William José Alves Bento e Valmir Marques Camilo, re-solveu, fundamentado no inciso II do artigo 20 do Có-digo de Ética da ANABB, convocar a Comissão de Ética (composta por Cláudio Zucco, Ilma Peres, Isa Musa, Mário Tatsuo e Ana Landin) para apreciar a pertinência da denúncia. Em caso positivo, a comissão deverá rea-lizar diligências, analisar as razões de defesa, elaborar parecer, indicar as penalidades eventualmente cabí-

veis e encaminhar o processo ao Conselho Deliberativo para o julgamento do mérito. A presi-dente do Conselho Fiscal, Vera Melo, também convocou reu-nião para, entre outros assun-tos, deliberar sobre o tema. Na reunião, que ocorreu de 19 a 21/11/2013, o Conselho Fiscal decidiu, por maioria de votos, determinar à Diretoria Executi-va a contratação de Auditoria Independente Especial com o objetivo de apurar os possíveis danos materiais e financeiros, bem como os riscos legais e de

imagem, entre outros, incorridos pela Associação, em função das mudanças de seguradoras e corretoras.

A Diretoria Executiva da ANABB, desde o recebimen-to do relatório, iniciou processo de verificação de even-tuais prejuízos aos segurados, por conta das condutas dos ex e dos atuais dirigentes. A Associação garante que todos os direitos dos associados serão preser-vados. Quanto a eventuais danos, perdas e prejuízos para a ANABB, estes estão sendo avaliados, juntamen-te com reavaliação da pertinência de se manter ou não as atuais parcerias comerciais.

A Diretoria Executiva da ANABB bem como seus Con-selhos Deliberativo e Fiscal garantem a todos os seus associados que tudo será apurado pelos poderes insti-tucionais da entidade, assegurando aos envolvidos am-plo direito de defesa e ao contraditório e observância do devido processo legal. Além disso, após a conclusão da atuação dos órgãos institucionais, serão divulgados seus relatórios finais com as devidas decisões institucio-nais, atestando a confiabilidade e a transparência que sempre fizeram parte desta gestão.

Garantindo compromisso com a transparência, a ANABB divulga no site www.anabb.org.br a cobertura completa sobre o caso seguros.

O presidente do Conselho Deliberativo, com base em

denúncia feita pelo conselheiro josé Branisso, resolveu

convocar Comissão de Ética para apreciar a pertinência

da denúncia

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ANABB NOS ESTADOS

ANABB VISITA OS ESTADOS

Em 2013, a ANABB concretizou um importante projeto intitulado ANABB Visita os Estados. Como parte do Planejamento Estratégico da entidade, os di-rigentes da Associação visitaram os 26 estados bra-sileiros e o Distrito Federal, buscando a legitimação dos diretores regionais (Diregs) junto a funcionários da ativa e aposentados, autoridades regionais e es-taduais, tanto do BB quanto de cargos públicos e de entidades representativas do funcionalismo.

O projeto começou no Rio Grande do Norte no dia 12 de março e terminou em Brasília no dia 27 de novembro. Foram milhares de quilômetros percor-ridos, ao longo de mais de sete meses, pelos cinco membros da Diretoria Executiva, que se revezaram durante as viagens. Os encontros estaduais também contaram com a presença dos diretores regionais das respectivas regiões e de alguns integrantes do Conselho Deliberativo.

Os dirigentes da ANABB participaram de 81 even-tos em todos os estados. Em cada capital, foram realizadas aproximadamente oito horas de debates, o que totalizou mais de 200 horas de discussões, divididas entre um almoço com autoridades do BB do estado e do município, uma reunião com dirigen-tes de entidades representativas dos funcionários do Banco (como AABBs, Associações de Aposenta-dos, sindicatos, Apabbs e outros) e um debate com funcionários da ativa e aposentados do Banco. O vice-presidente de Relações Institucionais da ANABB, Fernando Amaral, ressalta que a legitimação dos di-retores regionais em cada estado é um dos méritos do projeto. “A aproximação da ANABB com os asso-ciados depende do trabalho dos diretores regionais nas nossas bases e, por isso, é importante que o associado saiba que existe um representante da en-tidade bem mais perto do que ele imagina”, afirmou Amaral.

Nos encontros com autoridades, cerca de cente-nas de pessoas, entre superintendentes e gerentes do Banco do Brasil, da Cassi e da Gepes, participa-ram das reuniões. Em relação a deputados, sena-

dores, vereadores, prefeitos, representantes de parlamentares e ministros, secretários de gover-no, houve adesão da maioria das pessoas em todas as visitas. Os encontros estaduais tam-bém reuniram representantes de veículos de comunicação, de outros bancos, como Banco da Amazônia e do Piauí, de associações de magistrados e do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Isso sem falar em todas as pessoas que representaram Associações de Aposentados, AABBs, Apabbs, Cesabbs, sindicato dos bancários, Conselho de Usuários da Cassi e Cooperforte. Mais de 100 repre-sentantes de entidades ligadas ao funcionalismo do BB marcaram presença nos 27 encontros.

Para o presidente, Sergio Riede, a ANABB conseguiu alcançar o objetivo pretendido com o projeto, uma vez que, ao longo dos encontros, reuniu amplo público com-posto pelos mais diversos representantes do Banco do Brasil. “Desde gestores, funcionários das agências e aposentados, passando por autoridades regionais e municipais e chegando a representantes de entidades, atingimos um grande número de interessados nos as-suntos que dizem respeito ao Banco do Brasil, à Cassi, à Previ e à própria ANABB. Buscamos a maior plurali-dade possível ao longo das visitas e mostramos que nossa entidade pode agregar e compartilhar experiên-cias e ideias com todos os que representam e formam a família do Banco do Brasil”, disse Riede.

Além da boa receptividade das autoridades de cada estado, a opinião do público que participou dos eventos também foi importante. Funcionários da ativa e aposen-tados tiveram a oportunidade de discutir temas atuais e que geram várias dúvidas. Benefício Especial Tem-porário (BET), superávit e déficit da Previ, continuidade das contribuições, política de custeio da Cassi, ações judiciais da ANABB, assédio moral e adoecimento dos funcionários do BB fizeram parte da pauta de assuntos mais debatidos pelos dirigentes nos mais diferentes lo-cais em que a entidade esteve. “Isso prova que os as-sociados compartilham os mesmos anseios e querem compreender melhor o cenário em que estão inseridos

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ANABB VISITA OS ESTADOS

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sobre Previ, Cassi, ANABB e demais associações”, desta-

cou o vice-presidente Adminis-trativo e Financeiro da ANABB,

Reinaldo Fujimoto.Para o associado de João Pessoa

(PB) Ademar Viana, “eventos desse tipo são importantes para esclarecer questio-namentos do dia a dia”. A opinião foi com-partilhada por Francisco da Silva, também residente no estado da Paraíba, o qual

acredita que “mesmo com todos os canais de comunicação existentes, a possibilidade de

perguntar e ser respondido por um dirigente da ANABB aumenta a compreensão e nos aproxima da nossa entidade”. Essa opinião também é ressaltada

pela vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Godoy. “Foi importante a ANABB ter visitado os Esta-dos, porque pudemos esclarecer as dúvidas dos cole-gas, respondendo perguntas sobre os mais diversos assuntos, sempre ligados ao BB e a seu funcionalismo. As avaliações positivas que retornaram do público nos motivam não só a continuar fazendo essas reuniões como, principalmente, a estar cada vez mais próximos dos associados”, concluiu Tereza Godoy.

O vice-presidente de Comunicação da ANABB, Dou-glas Scortegagna, defende que “os encontros estadu-ais são importantes ao tempo em que a entidade vai ao encontro dos associados para tornar-se mais próxima e possibilitar a todos o contato com seus dirigentes. A Associação se fortalece e dá maior transparência a seus atos, solidificando-se e desmistificando tabus”.

ENCONTRO NO DISTRITO FEDERAL – 27 DE NOVEmBRODA ANABB: presidente Sergio Riede; vice-presidente Administrativo e Financei-ro, Reinaldo Fujimoto; vice-presidente de Comunicação, Douglas Scortegagna; vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Godoy; vice-presidente de Relações Institucionais, Fernando Amaral; conselheiros deliberativos, Claudio Nunes Lahorgue, Isa Musa, Ilma Peres e José Branisso; presidente do Conse-lho Fiscal, Vera Melo; diretores regionais, Francisco Mariquito, Marcos Maia e Messias Lima; e representantes do GAT, Rene Nunes, José Lacerda Junior, Gilberto Vieira (que também é secretário-geral da Contec) e Aldo Alfano.AUTORIDADES LOCAIS: representante do deputado federal Geraldo Mage-la (PT/DF), Paulo Roberto Tavares; superintendente do Banco Regional de Brasília (BRB), José Hidelbrando Lustoza; presidente da Corretora Seguros BRB, Lênin Florentino de Faria; gerente de Mercado de Agronegócio do BB, Alex Antônio de Sousa; gerente da Diretoria de Marketing do BB, Omar Bar-reto Lopes; gerente de Relacionamento do BB, Lavínia Bittencourt; gerente empresarial do BB, Cledison de Souza; diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Mirian Fochi; presidente da Cooperforte, José Valdir; diretor de Administração da Bancorbrás, Jorge Tomio Guiyotoku; e representantes da AABB, Nelson Vieira Filho e José Augusto de Oliveira.REPRESENTANTES DE ENTIDADES: Apabb, Afabb, AAFBB, Fenabb, Conselho de Usuários da Cassi e Sindicato dos Bancários.PARTICIPAÇÃO: 60 pessoas.

ENCONTRO NO RIO DE jANEIRO – 21 DE NOVEmBRODA ANABB: presidente Sergio Riede; vice-presidente de Relações Institucio-nais, Fernando Amaral; conselheiros deliberativos, Gilberto Matos Santiago e Cecília Garcez; diretores regionais, Antônio Roberto Vieira, Carlos Fernan-do Oliveira e Eduardo Leite Guimarães; membros do Grupo de Assesso-ramento Técnico da ANABB, Maria de Salete Morais, Aldo Alfano e Célia Maria Larichia.AUTORIDADES LOCAIS: diretor de Planejamento da Previ, Vitor Paulo Gonçalves; diretora da Brasilcap, Ana Júlia Carepa; gerente da superin-tendência estadual do BB, Deuseli Fernandes; gerente regional da Cassi, Adriana Franck Sarmento; e vice-presidente da AAFBB, Loreni de Senger. REPRESENTANTE DE ENTIDADES: AAFBB. PARTICIPAÇÃO: 60 pessoas.

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ENCONTRO NO ESPÍRITO SANTO – 19 DE NOVEmBRODA ANABB: vice-presidente de Comunicação, Douglas Scortegagna; vice-presi-dente de Relações Funcionais, Fernando Amaral; conselheira deliberativa, Maria Goretti Barone; e diretor regional, Sebastião Ceschim. AUTORIDADES LOCAIS: secretário estadual de Turismo, Alexandre Passos; gerente da Agência Setor Público, Álvaro Mastrini, que representou o supe-rintendente do BB; chefe da Ajure, Andreia Bebello; funcionária da Gepes, Priscila Coelho, que representou o gerente da área; e gerente da Cassi, Ricardo Ruz. REPRESENTANTES DE ENTIDADES: Afabb, Apabb, Cesabb e Sindicato dos Bancários.PARTICIPAÇÃO: 70 pessoas.

ENCONTRO Em mINAS gERAIS – 7 DE NOVEmBRO DA ANABB: vice-presidente de Comunicação, Douglas Scortegagna; vice-presidente de Relações Institucionais, Fernando Amaral; conse-lheiros deliberativos, Isa Musa de Noronha e Mário Tatsuo; e diretores regionais, Maria Rosário Fátima Durães, Aníbal Moreira Borges, Amir Além de Aquino, Luiz Carlos Fazza, Matheus Fraiha e Eustáquio Guglielmelli.AUTORIDADES LOCAIS: secretário de Finanças da Prefeitura de Belo Horizonte, Marcelo de Siqueira, que representou o prefeito Márcio de Lacerda; conselheiro deliberativo da Cassi, José Adriano de Oliveira; gerente regional da Cassi em Belo Horizonte, Anderson Mendes; ge-

rente do Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, Carlos Nagib; gerente da Gepes, João Batista Gimenez; e presidente da Unamibb, Altair de Castro Pereira.

REPRESENTANTES DE ENTIDADES: Afabb, Sindicato dos Bancários, Faabb, Unamibb e Cooperforte. PARTICIPAÇÃO: 60 pessoas.

ENCONTRO Em SÃO PAULO – 5 DE NOVEmBRO DA ANABB: presidente Sergio Riede; presidente do Conselho Deliberati-vo, João Botelho; vice-presidente de Comunicação, Douglas Scortegag-na; conselheiro fiscal, Marco Antônio Santos; e diretores regionais, Ro-sângela Sanches, Dirce Miuki, Reginaldo Fonseca, Adilson Meneguela, José Antônio da Silva, Edmilson Zucolotto, José Antonio Galvão, Jaime Bortoloti e Juvenal Ferreira Antunes.AUTORIDADES LOCAIS: superintendente regional do BB, José Alberto Callegari, que representou o superintendente estadual e o diretor da Disap; deputado estadual e secretário de Gestão Pública de São Pau-lo, David Zaia (PPS/SP); assessor representante do senador Antônio Carlos Rodrigues (PR/SP), Daniel Jardim; assessor representante do deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP), Paulo Bezerra; gerente regional da Cassi, Mário Jorge Vital; e conselheiro de Usuá-rios da Cassi, Adelmo Vianna Gomes.REPRESENTANTES DE ENTIDADES: Apabb, Cooperforte, Contec, Afabb e Aafbb.PARTICIPAÇÃO: 40 pessoas.

ENCONTRO NO AmAPÁ – 25 DE OUTUBRODA ANABB: vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Go-doy; vice-presidente de Relações Institucionais, Fernando Ama-ral; e diretor regional, Samuel Bastos. AUTORIDADES LOCAIS: superintendente estadual do BB, Rosé-lio Arnoldo Furst; gerente da Gepes, Anderson Silva de Souza; e gerente da Cassi no estado, José Augusto Mendes.REPRESENTANTES DE ENTIDADES: AABB e Sindicato dos Bancários.PARTICIPAÇÃO: 20 pessoas.

8 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 9 Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 9 Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 9

ENCONTRO NO PARÁ – 23 DE OUTUBRO DA ANABB: vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Godoy; vice-presidente de Relações Institucionais, Fernando Amaral; e diretor regional, Fábio Gian Pantoja.AUTORIDADES LOCAIS: presidente do Banco da Amazônia, Valmir Pedro Rossi; gerente em exercício da Gepes BB, Sandra Matos; supe-rintendente estadual em exercício, Marcos Strassuburg; gerente da CSL Belém, José Maria Rodrigues; interventor da Caixa de Previdên-cia Complementar do Banco da Amazônia, Nivaldo Alves; gerente regional da Cassi, Maria Aurilene da Silva; e representantes de parlamentares locais.REPRESENTANTES DE ENTIDADES: AABB, Afabb e Sindicato dos Bancários.PARTICIPAÇÃO: 40 pessoas.

ENCONTRO NO TOCANTINS – 29 DE AgOSTO DA ANABB: vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Godoy; vice-presi-dente de Relações Institucionais, Fernando Amaral; e diretor regional, Pedro Carvalho Martins.AUTORIDADES LOCAIS: deputado federal Leomar Quintanilha (PMDB/TO); presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Tocantins (Asmeto), Helvécio de Brito Maia Neto; representante do deputado federal Carlos Edu-ardo Torres Gomes (PSDB/TO), Fábio Ramos; funcionário do BB e deputado federal suplente, Ítalo Marcel Costa Conceição; superintendente regional do BB, José Maria de Araújo; gerente da Gepes, Valdemar da Silva Neves; gerente da agência, Abadia Araújo; e gerente regional da Cassi, Rosenildes Ribeiro Rodrigues.REPRESENTANTES DE ENTIDADES: AABB, Contraf/CUT e Cesabb.

PARTICIPAÇÃO: 35 pessoas.

ENCONTRO Em gOIÁS – 28 DE AgOSTODA ANABB: vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Godoy; vice-presidente de Relações Institucionais, Fernando Amaral; e diretores regionais, Saulo Sartre e José Carlos Teixeira.AUTORIDADES LOCAIS: deputado estadual Daniel Messac (PSDB/GO); representantes do senador Wilder Morais (DEM/GO), do deputado fede-ral João Campos (PSDB/GO) e do presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Luiz Lacerda (PT/GO); vereador em Porangatu, suplente de deputado e funcionário do BB, José Uilton (PT/GO); gerente executivo do INSS, Ailto Batista Machado; superintendente estadual em exercício, Antonio Danilo; superintendente regional, Romes Oliveira Alves; e ge-rente regional da Cassi, Fernando Miranda. REPRESENTANTES DE ENTIDADES: AAFBB, Afago e Conselho de Usuários.PARTICIPAÇÃO: 54 pessoas.

ENCONTRO Em mATO gROSSO DO SUL – 27 DE AgOSTO DA ANABB: vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Godoy; vice-presi-dente de Relações Institucionais, Fernando Amaral; e diretor regional, Valdineir Ciro de Souza.AUTORIDADES LOCAIS: deputado estadual Osvane Aparecido Ramos (PT do B/MS); deputado estadual Junior Mocchi (PMDB/MS); representantes do de-putado estadual Pedro Kemp (PT/MS), Leonardo Scudler Carvalho e Elvis Patrick Moraga; superintendente estadual do BB, Marco Tulio Moraes da Costa; superin-tendente regional do BB, Renato Antunes Estrada; gerente regional da Cassi, San-dra Maria Luiz Pereira; e gerente da Gepes, Pedro Geraldo Cintra.REPRESENTANTES DE ENTIDADES: Afabb, Cesabb, Apabb, Cooperforte, Conselho de Usuários da Cassi e Gepes/SESMT. PARTICIPAÇÃO: 40 pessoas.

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10 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

E se ...Mais uma virada de ano chegando. Momento de re-

flexões, de fazer planos, de colocar em prática desejos suspensos e realizar sonhos, de livrar-se dos problemas. Parece que tudo pode mudar, que 1º de janeiro é dife-rente dos outros dias. Que o ano novo traz soluções para problemas do ano velho. Que tudo pode melhorar facil-mente, como em um passe de mágica ou em um conto de fadas. Mas que tal darmos uma ajudinha e criar as condições necessárias? Aproveite para imaginar-se nos seguintes cenários e ver como seria para suas finanças.

Se as taxas de juros disparassem, fossem às alturas?Melhor estar sem dívidas, ou a situação pode ficar

feia. O saldo devedor iria crescer, as prestações iriam disparar e as dívidas ficariam impagáveis. Melhor estar longe delas, ter investimentos e lucrar com a alta, colher o que foi plantado, não?mas se as taxas de juros despencassem, chegassem a zero?

Ainda assim é melhor estar sem dívidas. Estar com os limites de crédito liberados pode permitir aproveitar a oportunidade para realizar sonhos, desejos, projetos. Ter investimentos com baixo rendimento ainda é muito me-lhor do que não ter investimentos ou do que ter dívidas.Se a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) for maior em 2014?

Bom para todos! Melhor ainda para quem não tem dívidas e está com as finanças em ordem. Bom para quem sabe o que quer, tem planos, pensa no futuro, pensa em fontes de renda passiva e quer melhorar a qualidade de vida.mas se a PLR diminuir ou não vier?

Serão permanentes, crescentes, sempre? Funcioná-

rios da Petrobras pensavam que sim. Das empresas x dos Correios e de outros gigantes também. Quem não depende dessa verba vai ter apenas que deixar de re-forçar os investimentos, adiar algum consumo, algum plano. Mas e quem estava contando com ela para pagar contas? Já pensou?Se o BET acabar ou diminuir?

Melhor estar com o orçamento equilibrado, indepen-dentemente do BET. Afinal, você sabia que o BET é (era) temporário, não?E se o BET for incorporado ao salário?

Ótimo! Melhor ainda para quem não o havia incorpo-rado ao salário. Poderá manter um bom nível de pou-pança, reforçar a previdência, os investimentos. Poderá aproveitar para viajar, curtir, realizar sonhos, desejos. mas se o BET aumentar?

Acredite: Papai Noel não existe. Isso não vai aconte-cer em 2014 e dificilmente em 2015.Se você for sorteado com ingressos para a final da Copa do mundo?

Melhor ter dinheiro disponível para poder pagar pas-sagens, hospedagem, alimentação, uniformes, para curtir a festa que começa muito antes e termina muito depois do apito do juiz. Uma chance dessas não apare-ce a toda hora.E se você não for sorteado e quiser assistir aos jogos?

Você vai precisar de muito dinheiro para viagens, hos-pedagem e alimentação, além dos ingressos. É claro que você sabia disso há muito tempo. Vinha guardando dinheiro, vai desistir ou vai se endividar? E se a ficha cair e você perceber, realmente, o quanto é melhor ficar lon-ge de dívidas, ter reservas e estar pronto para qualquer cenário, você vai esperar o próximo Ano-novo?

Por Álvaro Modernell, especialista em Educação Financeira e Previdenciária

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 11

E se ...

título. Nele, Ciduca fazia uma analogia entre o BB de an-tigamente e o atual.

O novo escritor foi criado em uma região que envolve parte da Paraíba e parte do Rio Grande do Norte, conheci-da como Seridó (Seridó Potiguar e Seridó Paraibano), que, segundo ele, “é rica em pessoas diferentes e divertidas”.

Entretanto, nem só de realidade bancária a obra literá-ria de Ciduca é marcada. A partir de um trabalho voluntá-rio que fez por 13 anos em uma ONG que assiste crian-ças e adolescentes carentes com câncer, surgiu a ideia de contar a realidade dos pequenos, em um tom bem humorado. Com o título Os super-heróis: lutando contra um vilão devastador, o livro teve sua renda revertida para várias entidades beneficentes do Rio Grande do Norte.

Após a publicação de seis livros, percebe-se que o foco do escritor são realmente as histórias bancárias. Ciduca colecionou número superior a 300 casos nas mais de três décadas de dedicação ao BB, grande parte deles contados em seus livros. O escritor diz que, embora exis-tam dissabores no Banco, ele gosta mesmo é de relatar os momentos felizes. E comenta: “Os austeros preceitos do Banco do Brasil não foram obstáculos para que o fi-zéssemos ser humanitário, alegre e útil e extraíssemos do nosso dia a dia funcional casos e causos divertidos”.

O próximo livro de Ciduca está no forno e já tem título: Comédias bancárias: nos bastidores de um banco, a ser lançado no primeiro semestre de 2014. O autor cria ex-pectativa dizendo que os casos inéditos levarão todos às gargalhadas.

Com o mesmo humor da escrita, Ciduca também lem-bra com alegria dos tempos de Banco. “Para mim, meus 30 anos de BB passaram como um átimo, pois, não só para mim como também para toda a nossa geração, tra-balhar ali era muito prazeroso”, finaliza.

Conhecido no Banco do Brasil como um bom contador de histórias, o funcioná-rio aposentado Ciduca Barros publicou alguns livros com diversos casos engra-çados vivenciados por ele e colegas do BB Por Godofredo Couto

Títulos como “Cinquenta Conto$” e “Trapalhadas ban-cárias” são exemplos da habilidade que tem o aposentado do Banco do Brasil Francisco de Assis Barros, conhecido como Ciduca Barros, de relatar com muito bom humor fatos verídicos e divertidos que aconteceram no Banco. Mesmo sendo considerado um exímio contador de histó-rias pelos colegas, Ciduca não havia publicado nenhum texto até 2008. Mas, depois que tomou gosto, ele tem publicado um livro por ano.

Ciduca, que é natural de Caicó (RN), conta que o que despertou o dom da escrita foi um texto seu publicado na edição nº 200 do jornal Ação, da ANABB, com o títu-lo “Nosso Banco alegre e útil”. A repercussão foi tão boa que ele publicou o primeiro livro exatamente com esse

DE CONTADOR DE HISTÓRIAS DIVERTIDAS A ESCRITOR

FUNCIONÁRIO DO BB Em DESTAQUE

Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 11

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12 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

CASSI

REmÉDIOEm CASA

Não cumprimento do prazo para entrega de medica-mentos, acúmulo de remédios na casa dos associados, provocado pela falta de organização no fornecimento, alto custo na compra de remédios. Esses eram os prin-cipais problemas enfrentados pelos associados da Cas-si incluídos no Programa de Assistência Farmacêutica (PAF). Após mudanças nas empresas que fazem a entre-ga domiciliar dos medicamentos, a Cassi pretende apri-morar a assistência farmacêutica, unindo padrões de qualidade e preços acessíveis aos serviços prestados.

Até junho de 2013, a Cassi contava com três empre-sas para fornecimento de remédios aos associados in-cluídos no PAF. Eram elas: Orizon, que atendia a maior parte dos estados onde a Cassi presta o serviço; Pan-vel, que fazia a distribuição de medicamentos nos três estados do Sul; e Ligmed, que atuava em Goiás e no Distrito Federal. As queixas dos associados eram prin-cipalmente contra a Orizon. A Cassi buscou diversas so-luções para os problemas, mas não alcançou sucesso. Em julho, a própria Orizon suspendeu o contrato com a Caixa de Assistência, justificando que a distribuição de medicamentos deixou de ser o foco.

A Panvel e a Ligmed assumiram integralmente a en-trega domiciliar do PAF nos estados onde a Cassi ofe-rece o serviço. As duas empresas implantaram um call center exclusivo para os associados da Caixa de Assis-tência e farão um contato prévio com cada participante antes da entrega de nova remessa de medicamentos. O objetivo é saber o nome, a dosagem e a quantidade dos remédios que ele tem em casa, evitando o recebi-mento de medicamentos antes do tempo necessário e o pagamento de coparticipação por algo que não será usado naquele momento. Por meio do contato telefôni-co, o participante saberá a data prevista para entrega do medicamento, garantindo que haverá alguém para receber o remédio ou programando outra data e local.

Além disso, as atuais empresas incluíram os inscri-tos no PAF nos programas de descontos da indústria farmacêutica. Panvel e Ligmed negociam diretamente com os laboratórios e buscam descontos de, pelo me-nos, 52% em relação ao Preço Máximo ao Consumidor (PMC) para medicamentos genéricos, 25% sobre o PMC de medicamentos de marca e 22% sobre o preço de fá-brica de materiais incluídos no PAF.

Mudanças nas empresas que fornecem medicamentos para o Programa de Assistência Farmacêutica da Cassi prometem melhorar o serviço que beneficia mais de 43 mil participantes

Por Josiane Borges

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 13

REmÉDIOEm CASA

Saiba mais sobre o PAFO Programa de Assistência Farmacêutica da Cassi

oferece, gratuitamente ou por meio de coparticipação, medicamentos para tratamento aos participantes con-siderados doentes crônicos ou que necessitam de uso contínuo de medicamentos.

De acordo com a Cassi, aproximadamente 43 mil par-ticipantes do plano estão inscritos e recebendo medi-camentos pelo programa, tanto nas capitais quanto em cidades do interior do país.

A facilidade de acesso aos medicamentos, os preços reduzidos e os subsídios da Cassi são algumas das van-

tagens para os beneficiários do programa. “A entrega em domicílio garante conforto e favorece a manutenção da estabilidade clínica, além de promover qualidade de vida aos participantes, minimizar a necessidade de utilização de serviços especializados e de alto custo e favorecer o equilíbrio econômico e a sustentabilidade desta Caixa de Assistência”, afirma a diretora de Saú-de e Rede de Atendimento da Cassi, Graça Machado, a quem cabe a responsabilidade de conduzir a política de assistência farmacêutica da Cassi.

Para saber mais sobre o PAF, acesse a página da As-sistência Farmacêutica no site www.cassi.com.br.

CLÁUDIO ALBERTO BARBIRATO

Há 52 anos, o aposentando Cláudio Alberto Barbirato, morador de Brasília (DF), utiliza os programas de assistência farmacêutica da Cassi. Barbirato come-çou utilizando o sistema de reembolso Livre Escolha, que consiste na compra dos medicamentos pelo próprio favorecido para posterior solicitação de reem-bolso à Cassi. Em 2008, passou a receber o medicamento em casa por meio do PAF. “Aposentei-me do BB em 1991 e continuo tendo a cobertura do PAF, auxílio este que nenhum outro plano de saúde disponibiliza aos associados”, ressalta o aposentado. Barbirato relata que são várias as vantagens para os as-sociados cadastrados no programa. “Podemos alinhar a vantagem de receber os medicamentos no próprio domicílio; ter melhor acompanhamento da saúde pelo médico de família a que está vinculado, com garantia de ser por ele consultado, no mínimo, uma vez por ano para renovar a autorização do fornecimento dos medicamentos pela Cassi; receber os medicamentos repostos; e pagar a parcela que nos cabe, de acordo com a periodicidade dos remédios fornecidos, median-te débito no espelho da Previ”, cita.

PARTICIPANTES BENEFICIADOS PElO PAF

EDUARDO gARCIA FEBRAS

Outro beneficiário do PAF é Eduardo Garcia Febras, da cidade de Santo Ângelo (RS). Em 2012, Febras contraiu hepatite C e, além de ficar hospitalizado, teve de tomar remédios contínuos durante todo o ano. Devido aos custos elevados do tratamento, o advogado recorreu ao PAF para conseguir as medicações receita-das pelo médico. “Minha hepatite foi pesada, tinha de tomar os medicamentos diariamente e eram muito caros. Se eu fosse arcar com o tratamento, sairia em torno de R$ 250 mil. O programa é ótimo, fui muito bem atendido pela Cassi e pela empresa que realizava a entrega em minha casa, com medicamentos de qualidade e agilidade impressionante. Hoje estou curado, e isso é o melhor de tudo”, conclui.

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14 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

ANABB

QUE Em 2014 VOCê ENCONTRE SUA REAL FELICIDADE

Passamos o ano todo correndo de um lado para o outro na expectativa de encontrar a chave da felicidade. Esperamos que tudo que nos preocupa se re-solva em um passe de mágica e achamos que a vida seria tão diferente se, pelo menos, fôssemos felizes.

Mas o que é ser feliz? Uma busca infinita que somente chega ao fim quando decidimos realmente alcançar a felicidade, quando percebermos que faz parte da vida ter alguma coisa a fazer, alguém a amar, algo a esperar, e isso é ser feliz.

A ANABB deseja a seus associados que as festividades de fim de ano anun-ciem não somente um novo ano, mas também acima de tudo a felicidade. Que nós possamos contribuir com suas alegrias por meio de uma nova e ampla par-ceria. Que nossos esforços e metas sejam recompensados. Fica aqui nosso voto e compromisso de estarmos juntos no ano novo que está chegando, cheio de esperanças e oportunidades.

Feliz 2014!

DIRETORIA EXECUTIVA

FAÇA Um mOmENTO DE REFLEXÕES POSITIVASO fim do ano está aí e, normalmente, as pessoas possuem o hábito de fazer uma reflexão sobre tudo que passou naquele período. No entanto, muitas vezes enaltecemos os acontecimentos negativos sem nos darmos conta de tantas coisas boas que foram vividas, pensadas, desenvolvidas e compartilhadas. Confira a fábula “O Clube dos 99” e inspire-se!

QUE Em 2014 VOCê ENCONTRE SUA REAL FELICIDADE

Passamos o ano todo correndo de um lado para o outro na expectativa de encontrar a chave da felicidade. Esperamos que tudo que nos preocupa se re-solva em um passe de mágica e achamos que a vida seria tão diferente se, pelo menos, fôssemos felizes.

Mas o que é ser feliz? Uma busca infinita que somente chega ao fim quando decidimos realmente alcançar a felicidade, quando percebemos que faz parte da vida ter alguma coisa a fazer, alguém a amar, algo a esperar, e isso é ser feliz.

A ANABB deseja a seus associados que as festividades de fim de ano anun-ciem não somente um novo ano, mas também acima de tudo a felicidade. Que nós possamos contribuir com suas alegrias por meio de uma nova e ampla par-ceria. Que nossos esforços e metas sejam recompensados. Fica aqui nosso voto e compromisso de estarmos juntos no ano novo que está chegando, cheio de esperanças e oportunidades.

Feliz 2014!

DIRETORIA EXECUTIVA

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 15

FAÇA Um mOmENTO DE REFLEXÕES POSITIVAS Era uma vez um rei muito rico.

Tinha tudo. Dinheiro, poder, conforto, centenas de súditos.

Ainda assim não era feliz.Um dia, cruzou com um de seus criados,

que assobiava alegremente enquanto es-fregava o chão com uma vassoura. Ficou intrigado. Como ele, um soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo en-quanto um humilde servente parecia des-frutar de tanto prazer?

– Por que você está tão feliz? – pergun-tou o rei.

– Majestade, sou apenas um serviçal. Não necessito de muito. Tenho um teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer nossas barrigas.

O rei não conseguia entender. Chamou então o conselheiro do reino, a pessoa em que mais confiava.

– Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99.

– Clube 99? O que é isso? – Majestade, para compreender o que

é o Clube 99, ordene que seja deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente.

E assim foi feito.Quando o pobre criado encontrou o saco

de moedas na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte. Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro.

Esparramou as moedas na mesa e co-meçou a contá-las.

– …96, 97, 98… 99. Achou estranho ter 99. Achou que po-

deria ter derrubado uma, talvez. Provavel-mente eram 100. Mas não encontrou nada. Eram 99 mesmo.

Por algum motivo, aquela moeda que fal-tava ganhou uma súbita importância.

Com apenas mais uma moeda de ouro, uma só, ele completaria 100.

Um número de 3 dígitos! Uma fortuna de verdade.

Ficou obcecado por completar seu recente patrimônio com a moeda que faltava.

Decidiu que faria o que fosse preciso para conseguir mais uma moeda de ouro. Traba-lharia dia e noite. Afinal, estava muito, muito, muito perto de ter uma fortuna de 100 moe-das de ouro. Seria um homem rico, com 100 moedas de ouro.

Daquele dia em diante, a vida do servente mudou.

Passava o tempo todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro. Estava sempre cansado e resmungando pelos cantos. Ti-nha pouca paciência com a família, que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima moeda de ouro. Parou de assobiar enquanto varria chão.

O rei percebeu essa mudança súbita de comportamento e chamou seu conselheiro.

– Majestade, agora o servente faz, oficial-mente, parte do Clube 99.

E continuou:– O Clube 99 é formado por pessoas que

têm o suficiente para ser felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas. Estão constante-mente correndo atrás desse 1 que lhes falta. Vivem repetindo que, se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes falta, aí sim poderão ser felizes de verdade. Majestade, na realidade é preciso muito pouco para ser feliz. Porém, no momento em que ganhamos algo maior ou melhor, imediatamente surge a sensação de que poderíamos ter mais. Com um pouco mais, acreditamos que haveria, de fato, uma grande mudança. Só um pouco mais. Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as pessoas que estão a nossa volta. E o pouco mais, sempre virá… um pouco mais. O pouco mais é o preço do nosso desejo.

E concluiu:– Isso, majestade… é o Clube dos 99.

O CLUBE DOS 99

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16 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

IR PREVI - URgENTE

ASSOCIADOS DEVEm COmUNICAR INTERESSE DE PARTICIPAÇÃO Em AÇÃO jUDICIAL

Os associados da ANABB que possuem depósito judicial em função da ação coletiva IR Previ impetrada pela entidade estão recebendo carta da Associação pedindo que se mani-festem se querem ou não manter o depósito em juízo de par-te do IR retido na Fopag/Previ. A correspondência justifica-se pelo fato de que, após o governo ter editado a Instrução Nor-mativa (IN) nº 1.343, da Receita Federal, que trata sobre o tema, vários associados manifestaram o desejo de aderir à ação. No entanto, a IN deixa claro que, para requerer admi-nistrativamente a recomposição dos valores, o contribuinte não pode possuir ação judicial com o mesmo objeto e, caso o tenha, deverá formular pedido de desistência.

A instrução normativa abrange apenas os participantes do Plano de Benefícios 1, que fizeram contribuições pesso-ais no período de 1989 a 1995 e receberam o primeiro pa-gamento do benefício da Previ (benefício definitivo) a partir de 2008. Pensionistas não fazem parte do público-alvo da instrução normativa.

ENTENDA O CASOA ANABB possui, desde 2010, a ação coletiva IR Previ,

em nome de seus associados, que trata da restituição de valores de Imposto de Renda recolhidos indevidamente sobre a complementação de aposentadoria paga pela Previ, na proporção de 1/3, decorrente das contribuições efetuadas pelo participante no período de 1989 a 1995,

pois nesta ocasião já foram tributadas. Em síntese, os par-ticipantes pagaram o IR sobre contribuições feitas à Pre-vi neste período e, depois de aposentados, receberam o benefício da Previ pagando IR novamente, o que acarreta bitributação.

A Justiça concedeu antecipação de tutela na ação, isto é, o juiz antecipa os efeitos da decisão pretendida, visan-do resguardar de forma provisória o direito pleiteado. Por isso, a Previ está depositando em juízo parte (1/3) do IR retido na fonte sobre complementação de aposentadoria, na verba CP – 72. Em caso de êxito final da ação, estes depósitos facilitarão o recebimento dos valores, pois não haverá necessidade de emissão de precatório para o pa-gamento. Caso não haja êxito no processo, os valores re-tidos serão repassados à Receita Federal. É importante destacar que a Previ não está gerando novos descontos, mas apenas apartando em conta judicial 1/3 do imposto que é retido na fonte mensalmente. Em agosto de 2011, a ANABB apresentou à Justiça a lista de seus associados e, em setembro de 2012, iniciaram-se os depósitos judiciais.

Por outro lado, a instrução normativa, editada em abril de 2013, estabelece o procedimento administrativo para devolução destes valores bitributados. Para tanto, entre outras orientações, exige a desistência expressa de qual-quer ação judicial que verse sobre o mesmo direito. Desde então, a ANABB vem recebendo pedidos de alguns cole-

Associados que fazem parte da ação coletiva IR Previ devem responder formalmente à Associação se desejam ou não manter o depósito judicial. A consulta visa verificar a existência de ação particular com mesmo objeto ou adesão aos termos da Instrução Normativa nº 1.343/RF. Confira detalhamentos sobre o caso Por Tereza Godoy, vice-presidente de Relações Funcionais

Neste momento, não é possível prever o desfecho de nenhuma das duas situações. Existem diversas variáveis. De acor-do com o Dr. Paulo Ferreira, responsável pelos cálculos na ação judicial, a forma a ser apresentada na execução da sen-tença é mais vantajosa financeiramente, uma vez que buscará o crédito à vista dos valores pagos a título de IR no período de 1989-1995, que, neste caso, serão atualizados pela Selic. No entanto, a Receita poderá opor embargos à execução, justamente questionando os cálculos e sugerindo a compensação, o que, em princípio, poderá arrastar a discussão judicial. Sendo assim, não é possível prever quando a ação será finalizada e os créditos serão efetivados, em razão dos trâmites processuais. Além disso, para aqueles que optarem pela ação coletiva, haverá a necessidade do pagamento de 10% de

O que é melhor: ação judicial ou instrução normativa?

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 17

ASSOCIADOS DEVEm COmUNICAR INTERESSE DE PARTICIPAÇÃO Em AÇÃO jUDICIAL

gas que não desejam participar da ação coletiva, devido a sua decisão de aderir à instrução normativa. Para atender a vontade destes associados, a ANABB, constantemente, ingressa com listagens na Justiça, solicitando o encerra-mento do depósito judicial e a reversão dos valores em favor da União para aquelas pessoas que assim se mani-festaram. Este procedimento vem retardando o andamen-to processual. Para resolver o problema definitivamente, a ANABB está encaminhando nova correspondência a to-dos os que têm o depósito judicial e ainda não se manifes-taram, pedindo que respondam urgentemente se dese-jam ou não continuar com o referido depósito e, portanto, com a ação. Com esta consulta, será encaminhada uma última listagem ao juízo.

AÇÕES PARTICULARESEm março deste ano, a Associação enviou correspondên-

cia a todos os que possuíam depósito judicial (e não haviam ajuizado ação individual com a ANABB buscando o mesmo direito), solicitando que avisassem à entidade sobre a exis-tência de eventual ação particular com o mesmo pedido, para que fosse requerida em juízo a suspensão do depósito. Em geral, as ações particulares estão em um estágio muito mais avançado do que a coletiva. Ocorre que muitos associados ainda não enviaram retorno. É importante alertar que aqueles que já tiveram discussão judicial sobre este assunto, na qual houve julgamento de mérito, ainda que desfavorável, não de-vem participar da ação coletiva, pois não é possível submeter a questão a novo julgamento pelo Judiciário.

Em abril de 2013, a Receita Federal editou a Instru-ção Normativa nº 1.343, que permite a devolução, de forma administrativa, dos valores relativos à bitributa-ção incidente sobre o complemento de aposentadoria da Previ, decorrente dos valores já tributados sobre as contribuições efetuadas pelo participante no período de 1989 a 1995, que também é objeto da ação cole-tiva IR Previ proposta pela ANABB. Para tanto, a Re-ceita impõe algumas condições. Primeiramente, a IN abrange apenas os participantes do Plano de Benefí-cios 1, que fizeram contribuições pessoais no período de 1989 a 1995 e receberam o primeiro pagamento do benefício da Previ a partir de 2008.

Aposentados a partir de 1º de janeiro de 2013 – Os rendimentos tributáveis (base tributável Previ) serão reclassificados já na fonte, como isentos e não tributáveis, até o exaurimento do saldo apurado das contribuições efetuadas de 1989 a 1995, que, por sua vez, será atualizado mês a mês. O saldo atu-alizado não é utilizado no abatimento do Imposto de Renda retido, mas sim no abatimento dos rendimen-tos tributáveis (base tributável Previ). Nesse caso, não é necessário que o aposentado adote qualquer pro-vidência, pois a Previ é a responsável por adotar as medidas cabíveis para compensar o saldo apurado.

Para tanto, a ANABB está requerendo em juízo, para todos que se aposentaram a partir de janeiro de 2013 ou vierem a se aposentar, a exclusão do depósi-to judicial e a reversão dos valores em favor da União.

Aposentados entre 2008 e 2012 sem ação judi-cial – Poderão pleitear o montante do imposto retido indevidamente, retificando as Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda dos anos-calendário de

2008 a 2012, exercícios de 2009 a 2013, observado o prazo decadencial de cinco anos, em ordem cronológica, com início pela declaração do ano-calendário de recebi-mento do primeiro benefício e as posteriores, sucessiva-mente, caso haja saldo a ser exaurido.

O valor a ser abatido será o saldo informado pelo De-monstrativo de Contribuições Pessoais de 1989 a 1995, disponibilizado pela Previ, que foi atualizado até o ano de recebimento do primeiro benefício, limitado ao total de rendimentos tributáveis recebidos da Caixa de Previdên-cia no respectivo ano.

Aposentados entre 2008 e 2012 com ação judicial em curso – Para receber os valores pela IN, devem, antes de proceder às Declarações Retificadoras de IR, desistir expressamente e de forma irrevogável da ação judicial proposta, renunciando a quaisquer alegações de direi-to nela arguidas. No caso da ação judicial coletiva da ANABB, deverá ser formalizada, para a entidade, a solici-tação de exclusão do depósito judicial para que a entida-de possa encaminhar ao processo a solicitação.

Aposentados antes de 2008 – É possível pleitear os re-cursos, mas é preciso fazer parte de uma ação judicial ou impetrar uma ação própria. A IN é taxativa e delimita pra-zos para retificação pelos programas da Receita Federal.

Aqueles que se aposentaram em 2008 e optarem pela Instrução Normativa precisam fazer a Declara-ção Retificadora dos rendimentos pagos naque-le ano até 31/12/2013, já que o prazo deca-dencial de cinco anos se encerrará nesse dia.

O QUE DIZ A INSTRUÇÃO NORmATIVA Nº 1.343

honorários, bem como das custas no valor de R$ 300,00. Aqueles que resolverem optar pela instrução normativa, prova-velmente terão os valores pagos de forma mais rápida. No entanto, embora o site da Receita Federal oriente o passo a passo para a Declaração Retificadora, pode ser necessário o auxílio de um contador ou técnico. Ademais, após a entrega das Declarações Retificadoras, é bem provável ser realizada análise pela equipe de malha fiscal da Receita Federal do Brasil. Assim, a opção deve ser feita de acordo com os interesses e as necessidades de cada pessoa. De qualquer forma, todos devem responder à correspondência enviada pela ANABB, urgentemente, assinalando o desejo de manter o depósi-to (opção pela ação judicial), ou de não manter o depósito (para os que desejam aderir à instrução normativa ou possuem ação com mesmo pedido).

O que é melhor: ação judicial ou instrução normativa?

ImPORTANTE

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18 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 19

CONVêNIOS

Fim de ano é uma ótima oportunidade para aproveitar os bons descontos em instituições de ensino para os associados e seus dependentes Por Godofredo Couto

Com um novo período letivo às portas, chegou o mo-mento de realizar matrículas em colégios, escolas de lín-guas estrangeiras, faculdades, academias e, até mesmo, cursos à distância. A ANABB sugere que os associados verifiquem as instituições parceiras do Programa Con-vênios e identifiquem quais delas podem atender suas necessidades para 2014.

O Programa Convênios conta com mais de 2 mil parce-rias realizadas em todo o país, com produtos e serviços de qualidade e, o que é melhor, com vantagens exclusi-vas para os associados da ANABB.

A associada Mônica Hexsel, que trabalha na Ditec, em Brasília (DF), diz que está muito satisfeita com os con-vênios que tem utilizado por meio da ANABB e sempre busca informações sobre descontos antes de matricular as filhas nas escolas do Distrito Federal. Atualmente, ela conta com descontos de 15% na escola da filha mais ve-lha e com 25% na da mais nova.

O exemplo de Mônica é apenas um caso entre tan-tos associados que utilizam os convênios da ANABB para aproveitar descontos em instituições de ensino. Descontos que, se colocados na ponta do lápis, geram grande economia no fim do ano. Somente para se ter ideia, as escolas conveniadas onde as filhas da associa-da estão matriculadas terão, para 2014, os valores de

CONVêNIOS: ECONOmIA PRA VOCê!

R$ 1.200,00 e R$ 800,00. Ao serem aplicados os des-contos de 15% e 25%, respectivamente, chega-se a uma redução mensal de R$ 180,00 na primeira escola e de R$ 200,00 na segunda, resultando em R$ 380,00 de economia no fim do mês.

A partir desse resultado, em um ano, Mônica terá economizado R$ 4.560,00. Segundo a funcionária, “com essa diferença, dá para pagar a escola de balé, a academia ou mesmo fazer boas compras”.

Além dos descontos relacionados às instituições de ensino, existem também promoções de produtos e ser-viços para que você aproveite melhor o período de férias do início do ano. Confira, então, os hotéis, os pacotes de viagens e muitas outras opções de diversão e lazer que estão disponíveis na região em que você mora ou vai passear. Vale lembrar ainda as oficinas conveniadas para manutenção preventiva de veículos.

Ieda Rabelo Rocha, pensionista de 58 anos, de Mon-tes Claros (MG), conta que sempre aproveita essas pro-moções. “Estou muito satisfeita com os convênios, pois os descontos têm gerado uma economia considerável para mim”, diz. Ieda já utilizou os descontos na educação da neta, em alimentos, gasolina e material de construção.

Para localizar as empresas conveniadas em seu es-tado, acesse o site www.anabb.org.br e busque o link “Convênios” no menu disponível na lateral direita do site. A página desse serviço passou por uma atualiza-ção recentemente que proporcionou maior agilidade no acesso, além de divulgação mais rápida dos novos con-vênios e de promoções especiais.

Os associados que quiserem indicar novos parceiros de sua cidade devem preencher o formulário disponível também na página de convênios do site da ANABB.

Para contatar a área da ANABB responsável pelos convênios, é só escrever para [email protected] ou ligar para (61) 3442 9694.

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20 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

CONVERSA DE BASTIDOR

NOVAS AÇÕES: POR QUE NÃO INgRESSAR?

Muitos associados enviam questionamentos sobre o que motiva a ANABB a entrar na Justiça para defender determinadas causas. A Associa-ção informa que somente patrocina ações judi-ciais com chances efetivas de êxito. A intenção é não vender ilusões aos associados e depois frustrá-los com sentenças desfavoráveis. Para entrar com nova ação, a ANABB consulta os mais renomados juristas brasileiros para que avaliem se determinado processo possui viabi-lidade e pode ser favorável aos associados. Cla-ro que sempre existe o risco de perda de uma ação, ainda que ela tenha sido impetrada com base em estudos que apontavam grande chan-ce de vitória. Mas é preciso que a probabilidade de vitória seja robusta para a ANABB ingressar com nova ação.

ANABB REÚNE-SE COm O DEPUTADO RICARDO BERZOINI

A ANABB participou de uma reunião, no dia 30 de outubro, no gabinete do deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP), que tam-bém é funcionário do BB, para debater temas relevantes para o Banco do Brasil, seus funcionários e aposentados. Participaram da audiência o presidente da ANABB, Sergio Riede, e o vice-presidente de Relações Institucionais, Fernando Amaral, bem como a equipe da assessoria parlamentar da entidade. Entre os pontos debatidos, estavam questões relativas à atuação e limites dados às autogestões em saúde pela Agência Nacional de Saúde (ANS); aos projetos estratégicos para o BB aperfeiçoar seu relacionamento com os funcionários e a sociedade; aos correspondentes bancários; e ao Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 161/2012, de autoria do deputado, que busca revisar as Leis nº 108 e nº 109, que regem a previdência complementar fechada no Brasil. A ANABB avalia que o deputado Ricardo Berzoini se mostrou aberto ao diálogo e ao debate, bem como se colocou à disposição para auxiliar no que for preciso para atingir os objetivos da entidade, que é a defesa de um Banco do Brasil útil à sociedade e dos interesses legítimos do funcionalismo do Banco do Brasil.

SEgUROS COmPLEmENTARES DA ANABB

Com o objetivo de garantir transparência e credibilidade aos ser-viços oferecidos, a ANABB disponibilizou aos associados o Certi-ficado Individual do Seguro – ANABB Decesso Complementar e as Condições Gerais da Apólice de Seguros, para consulta e/ou impressão, no site da ANABB (www.anabb.org.br), seção “Autoa-tendimento”, aba “Seguros”. O Certificado Individual do Seguro é um documento emitido pela Icatu Seguradora, única responsável pelos seguros da ANABB. Ele informa as coberturas contratadas, os capitais segurados e traz o número da sorte. Com este, os as-sociados concorrem, nos quatro últimos sábados de cada mês, pela Loteria Federal, ao valor do sorteio informado no certificado, a fim de receber o prêmio em vida. As Condições Gerais da Apó-lice de Seguros apresentam o conjunto de cláusulas contratuais que estabelecem obrigações e direitos do segurado e da segura-dora de um mesmo plano de seguro. Em cumprimento à circular Susep nº 267/04, a ANABB informa também que os segurados devem atualizar seus beneficiários, preenchendo formulário dis-ponível na seção “Autoatendimento”.

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 21

OBSERVATÓRIOS SOCIAIS VIRAm NOTÍCIA NACIONAL E PROmOVEm ENCONTRO

Os Observatórios Sociais espalhados por várias cida-des do país se destacam na mídia nacional por con-ta de ações de fiscalização das contas públicas no combate à corrupção. A revista Veja publicou matéria destacando que essa rede antevê fraudes e garante economia para os cofres municipais. O IV Encontro Nacional de Observatórios Sociais aconteceu de 4 a 6 de novembro. Estiveram presentes representantes dos cinco observatórios que a ANABB apoia e de que patrocina a implantação. Os participantes debateram o controle social, o crescimento organizado e a atuação das unidades estaduais. O Observatório Social de Cam-po Grande (MS) é um dos apoiados da ANABB e vem desenvolvendo um trabalho de qualificação com os vo-luntários para análise de licitações e editais. Em outu-bro, foi inaugurado o Observatório de Pelotas (RS) e os recursos destinados serão investidos em capacitação da comunidade local, por meio de cursos de educação fiscal, licitação e contratos.

AÇÃO jUDICIAL ImPEDE REDUÇÃO NA REmUNE-RAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DO BB

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região decidiu, no último dia 25 de outubro, que os traba-lhadores do Banco do Brasil lotados em Brasília que tenham dez ou mais anos em cargos comissionados não poderão sofrer redução de remuneração no âm-bito do novo plano de funções do Banco. A decisão partiu da ação judicial coletiva movida pelo Sindicato dos Bancários de Brasília. O TRT decidiu também que a diminuição da jornada não pode acarretar redução da remuneração. Assim, o BB foi condenado a pagar as diferenças decorrentes do enquadramento em fun-ções gratificadas.

mANTENHA SEUS DADOS ATUALIZADOS

A ANABB quer garantir que as informações importantes cheguem aos associados. Por isso, é importante manter seus dados atuali-zados. Em caso de mudança de endereço ou qualquer alteração cadastral, entre em contato com a ANABB pelo telefone (61) 3442 9696 ou pelo e-mail [email protected]. Lembre-se: a ANABB não envia e-mails pedindo atualização de usuário e senha.

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22 | Nov-Dez/2013 | Jornal AÇÃO

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Par-ticipativa (CDH) do Senado Federal debateu, no dia 4 de novembro, em Brasília, a relação entre os fun-dos de pensão e a dignidade das pessoas. A ANA-BB acompanhou a audiência representada pela vice-presidente de Relações Funcionais, Tereza Go-doy, e pela assessoria parlamentar da Associação. Participaram também a presidente da Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (Faabb) e conselheira deliberativa da ANABB, Isa Musa de Noronha; o diretor da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), José Maria Rabelo, entre outros representantes de participantes dos fundos de pensão. Temas rela-cionados a fiscalização, credibilidade, dívidas dos fundos de pensão e descumprimento dos contratos de adesão por parte das patrocinadoras também foram colocados em debate.

ANABB PARTICIPA DE AUDIêNCIA SOBRE FUNDOS DE PENSÃO NO SENADO FEDERAL

IR QUILOmETRAgEm: DEVOLUÇÃO DOS HONORÁRIOS AOS ADVOgADOS

Umas das grandes ações conquistadas pela ANABB em favor dos associados, sem dúvi-da, é a IR Quilometragem. A ação trata da suspensão da incidência de Imposto de Renda sobre o valor ressarcido pelo Banco do Brasil, quando da utilização de carro próprio em serviço, e levou 11 anos para seu desfecho. Mas a espera valeu a pena, pois foram libera-dos mais de R$ 94 milhões a 35 mil associados. Como os valores foram depositados em juízo na Caixa Econômica Federal, não foi possível debitar os 10% referentes aos hono-rários a que os advogados têm direito. Vale lembrar que os associados assinaram autori-zação que previa o débito desses honorários. Aos associados que ainda não o fizeram a ANABB solicita que depositem o valor correspondente a 10% sobre o total recebido nessa ação. Para isso, basta fazer um depósito identificado na conta 5698-7, da Agência BB 3382-0 (Campo 1: CPF. Campo 2: em branco. Campo 3: nome completo). A ANABB informa que diversos beneficiados ainda não retiraram os valores ganhos com a ação IR Km. O procedimento para recebimento dos valores está disponível no site www.anabb.org.br, no “link” Ações Judiciais/Ações Coletivas/IR Quilometragem. Para os funcionários que não foram alcançados com a IR Km, porque à época não eram sócios da entidade ou não se enquadravam na ação, a ANABB está estudando uma forma de ampliar os beneficiados com a ação, cuja prescrição ocorre em março de 2014.

PRESIDENTE DA CASSI VISITA A ANABB

A Diretoria Executiva da ANABB recebeu, no dia 20 de no-vembro, a visita do presidente da Cassi, David Salviano, que retribuiu uma visita anterior feita pela Associação à Caixa de Assistência. Na reunião, os dirigentes debate-ram os problemas enfrentados pelo sistema de saúde e como a Cassi pode se adaptar aos modelos praticados atualmente em relação a oferta, utilização e custeio de serviços disponibilizados. Também discutiram sobre a sustentabilidade dos planos e as alternativas para que os associados não sejam prejudicados na relação entre despesa crescente e receita atrelada aos reajustes dos salários dos funcionários da ativa e aposentados. Davi Sal-viano entende que é importante a ANABB fazer parte das discussões que possam garantir a longevidade da Cassi. A ANABB reforçou a parceria com a Cassi e colocou-se º º à disposição para enfrentar o debate e conclamar os as-sociados em busca de um futuro mais seguro para todos.

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Jornal AÇÃO | Nov-Dez/2013 | 23

APOSENTADORIA

A Previdência Social influencia a vida de grande parte da população brasileira. Ela possui, basica-mente, duas características. A primeira é a de previ-dência, pela qual paga e garante a aposentadoria, e a segunda a de seguradora, pela qual cobre o risco do contribuinte quando ele perde a capacidade de trabalho, seja por doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, seja por materni-dade e reclusão.

É importante salientar que o tra-balhador que já contribuiu para a Previdência Social, com carteira assinada ou não, mas interrompeu a contribuição, não perde o que já foi pago quando for se aposentar. Quem já cumpriu o tempo mínimo de carência, mesmo não voltando a contribuir, pode se aposentar por idade. Entretanto, para receber os benefícios decorrentes da seguri-dade, é imprescindível que o tra-balhador mantenha o vínculo com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

É comum ouvir relatos de pessoas que rompem o vínculo empregatício com empresas ou estão com contrato de trabalho suspenso e deixam de contri-buir com o INSS antes de adquirir as condições para aposentar-se pela Previdência oficial. A conclusão é que esses trabalhadores perdem a condição de se-gurados pelo INSS e abdicam, por exemplo, do be-nefício de pensão por morte ao qual os dependentes teriam direito. Funcionários do Banco do Brasil que deixaram a instituição financeira, por meio de PDVs

mANTENHA SEU INSS Em DIA

ou por outros motivos, também devem ficar atentos e manter o INSS em dia. De acordo com o Artigo 15 da Lei nº 8.213/1991, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social, o trabalhador mantém a qualidade de segurado do INSS até 12 meses após a cessação das contribuições ou até 24 meses, se o segurado já tiver pago mais de 120 con-tribuições mensais sem interrupção.

A assessoria jurídica da ANABB orienta que, mes-mo não estando empregado, é possível manter as contribui-ções. “De acordo com a Lei nº 8.213/1991, aquele que não ostentar a qualidade de em-pregado nem se enquadrar nas hipóteses de contribuinte individual, empregado domés-tico, segurado especial ou tra-balhador avulso, pode contri-buir na condição de segurado facultativo, nos termos do Ar-tigo 13 da referida lei”, garan-

te o gerente executivo do setor jurídico, Alex Oliveira. Para contribuir na qualidade de segurado facultativo, basta utilizar o código 1406 na Guia da Previdência Social (GPS). A primeira contribuição paga em dia já renova o direito de segurado.

Quem deixou de contribuir para o INSS há mais de 12 ou 24 meses e deseja recuperar a qualidade de segurado da Previdência oficial precisa apenas reini-ciar as contribuições. Voltando a contribuir, o segu-rado recupera o direito aos benefícios securitários, respeitados os novos prazos de carência.

Para receber os bene-fícios decorrentes da segu-ridade, é imprescindível que

o trabalhador mantenha o vín-culo com o Instituto Nacional

de Seguridade Social

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OPINIÃO

Todas as redações com as diversas respostas ficam comigo guardadas, com o compromisso de não divulgá-las a terceiros, por incrível que pareça, a pedido dos escritores. Costumo usá-las para co-brar de meus companheiros coerência entre seus sonhos e suas atividades ou propostas. Até porque, qualquer que seja o Brasil sonhado por cada um, ele só se constrói aos poucos e dia após dia por nós mesmos.

É curioso ver que quase todos, após a releitu-ra de sua redação, emocionam-se e veem coe-rência entre seu texto e sua proposta, apesar de raramente essa coerência estar explícita em seus documentos. E a explicitação das premissas e dos valores que buscamos é fundamental para a cons-trução de um país onde gostariam de viver com suas famílias.

Lembrei-me disso porque, relendo essas reda-ções, dei-me conta de que, quanto mais diferentes as histórias das pessoas, mais iguais são as pesso-as. Todos buscam e relatam os mesmos anseios e desejos. E se todos querem as mesmas coisas, por que tanta disputa? Por que a dificuldade do traba-lho com fins comuns?

Nosso desafio, em 2014 e nos anos que se se-guirão, será refletir sobre os valores, os princípios sobre os quais desejamos alicerçar nossas vidas e a de nossos familares, em um mundo com mudan-ças cada vez mais significativas e mais rápidas.

E para você fica a pergunta: como é o Brasil onde você gostaria de viver com sua família?

Chegamos ao fim de 2013. O ano de 2014 será de eleições gerais para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais. Será mais um ano de mu-danças.

As mudanças, cada vez mais rápidas e cada vez com menos tempo para reflexões, são tantas que estudiosos mostram que, daqui a dez anos, nossos atuais jovens estarão trabalhando em profissões hoje inexistentes e para as quais não há prepara-ção específica.

O desafio para enfrentar essa situação não é só dos jovens. É também das escolas, das empresas e de cada um de nós.

É hora de planejar e nos preparar para um fu-turo que não pode ser previsto. E isso só será pos-sível com a definição de valores e premissas que possam nortear nossas condutas, nossos objetivos e nossos relacionamentos, de qualquer forma que estas demandas se apresentem.

Desde 1999, peço a todos os meus subordina-dos que me escrevam uma redação que respon-da à seguinte pergunta: como é o Brasil onde eu gostaria de viver com minha família? Já são quase trezentas redações escritas.

A pergunta, apesar de simples, obriga a pensar no futuro e nos sonhos de cada um. E isso causa, em um primeiro momento, resistência, titubeio e insegurança. Poucos são os que redigem suas res-postas no prazo originalmente dado. Porém, pouco a pouco, as redações são entregues.

Fernando AmaralVice-presidente de Relações Institucionais

[email protected]

COMO É O BRASIL ONDE VOCÊ GOSTARIA DE VIVER COM SUA FAMÍLIA?

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