em comércio e navegações

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cio em Escala Mundial Capítulos 14 e 18 – aulas: 44

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Page 1: Em comércio e navegações

O Comércio em Escala Mundial Capítulos 14 e 18 – aulas: 44 e 45

Page 2: Em comércio e navegações

Crises do Século XIV

Guerra dos 100 anos: rotas corrompidas pela guerra

Peste Negra: população reduzida: 1/3

Revoltas Camponesas

Esgotamento das minas de metais preciosos

Consolidação do Capitalismo

Transição para a Idade Moderna – Crise do Feudalismo

Renascimento Comercial, fortalecimento da burguesia

Page 3: Em comércio e navegações

Expansão marítimo comercial

Procurar romper o monopólio das cidades italianas; este monopólio restringia o lucro de outras cidades europeias

Mundialização do Comércio

Capitalismo Comercial:

Page 4: Em comércio e navegações

Revista Aventuras na História - Agosto de 2011

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Page 6: Em comércio e navegações

Expansão marítimo comercial

• Recursos financeiros,

• Poder Centralizado e monarca empreendedor,

• Práticas econômicas Centralizadas,

Mercantilismo: conjunto de práticas econômicas e ideias, surgido na Europa a partir do séc. XV.

O Que era necessário para realizar as navegações???

Page 7: Em comércio e navegações

MercantilismoLer texto nº 3; p. 97

ManufaturasMonopólios Exploração colonial

Taxas alfandegáriasLeis Pragmáticas

Page 8: Em comércio e navegações

Metalismo

• caracterizou-se por quantificar a riqueza de uma nação pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata).

Mercantilismo:

Balança Comercial

Favorável:

Protecionismo Alfandegário

Colonialismo

Industrialismo

• esforço para vender (exportar) mais do que comprar (importar), pois desta forma a nação não perderia reserva de metais.

• Exploração de Colônias na África, Ásia e América

• Na impossibilidade de possuir colônias, investir na produção de artigos de luxo

• medidas utilizadas pelo estado para diminuir as importações, geralmente através do incentivo à produção industrial interna e taxas alfandegárias.

Page 9: Em comércio e navegações

As Ideias Mercantilistas

A abundância de metais preciosos num Estado faz a diferença entre a sua grandeza e o seu poder. O bom estado das finanças e o aumento das receitas de Vossa Majestade dependem da quantidade de dinheiro que circula dentro do Reino. Três meios permitem aí chegar: atrair o dinheiro dos países onde ele existe; conservá-lo no Reino e garantir que ele não saia.

Colbert, Mémoire sur le Commerce, 1664.

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Os produtos ultramarinos (especiarias, açúcar, chá, tabaco, algodão, cacau,…) animavam a vida nas cidades e enriqueciam a burguesia.

Na França, ColbertColbert, ministro do rei Luís XIV, desenvolveu um conjunto de políticas econômicas a que se deu o nome de mercantilismo.

Claude LefebvreJean-Baptiste Colbert (1619-1683)

“Uma Nação é tanto mais poderosa e rica quanto mais elevado for o montante de

dinheiro (ouro e prata) que conseguir acumular nos seus cofres.”

Colbert

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Comércio externo e balança comercial favorável

O recurso comum, portanto, para aumentar a nossa riqueza e tesouro é pelo comércio externo, no qual devemos observar esta regra: vender mais aos estrangeiros, anualmente, do que consumimos de seus artigos (…) porque a parte do nosso stock que não nos for devolvida em mercadorias deverá necessariamente ser paga em dinheiro. E qualquer que seja a medida que tomemos para obter a entrada de dinheiro neste reino (Inglaterra), ele só permanecerá connosco se ganharmos na balança comercial.

(…)

Thomas Mun, A Riqueza da Inglaterra pelo Comércio Externo, 1622.

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A Expansão Ultramarina: A

Europa domina o Mundo

• Retomada da escravidão;

• Mudança do Eixo comercial do Mediterrâneo para o Atlântico;

• Esperança de baixar preços e aumentar lucros;

• Busca por especiarias: esperança de baixar os preços e aumentar os lucros, transportando em grandes quantidades e diminuindo os intermediários.

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A EXPANSÃO PORTUGUESA –

Grandes Navegações

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As Grandes Navegações

O Mundo conhecidoO Mundo conhecido pelos europeus no séc. XV pelos europeus no séc. XV

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Page 19: Em comércio e navegações

Empreendimento das Navegações: Empreendimento das Navegações: Interesses: Interesses:

•Melhorar as suas condições de vida Melhorar as suas condições de vida PovoPovo

•Procurar novos mercados para praticar o Procurar novos mercados para praticar o comércio;comércio;•Aumentar os seus lucros.Aumentar os seus lucros.

BurguesBurguesiaia

•Expandir a fé cristã;Expandir a fé cristã;•Aumentar os seus rendimentos.Aumentar os seus rendimentos.CleroClero

•Participar nas conquistas para obter novos Participar nas conquistas para obter novos cargos e senhorios.cargos e senhorios.NobrezaNobreza

•Resolver os problemas econômicos do país;Resolver os problemas econômicos do país;•Aumentar o seu prestígio no estrangeiro.Aumentar o seu prestígio no estrangeiro.ReiRei

Page 20: Em comércio e navegações

A A CARAVELACARAVELA

Embarcação leve e Embarcação leve e resistente para as suas resistente para as suas dimensões, distinguia-se dimensões, distinguia-se pelas suas velas latinas pelas suas velas latinas (triangulares) que, podendo (triangulares) que, podendo mover-se, permitiam a mover-se, permitiam a chamada chamada ““navegação à navegação à bolinabolina””, isto é, contra o , isto é, contra o vento.vento.

Page 21: Em comércio e navegações

O INTERIOR DA CARAVELAO INTERIOR DA CARAVELA

Page 22: Em comércio e navegações

Não podendo depender da observação da Não podendo depender da observação da costa para navegar, os astros eram os únicos costa para navegar, os astros eram os únicos pontos de referência, a partir dos quais os pontos de referência, a partir dos quais os marinheiros se podiam orientar.marinheiros se podiam orientar.

O Astrolábio, a Balestilha, a Bússola, o O Astrolábio, a Balestilha, a Bússola, o Quadrante foram desenvolvidos para Quadrante foram desenvolvidos para determinarem a localização do barco, medindo determinarem a localização do barco, medindo o ângulo entre o sol ou a estrela polar e a linha o ângulo entre o sol ou a estrela polar e a linha do horizonte.do horizonte.

Page 23: Em comércio e navegações
Page 24: Em comércio e navegações

Os Mapas e Roteiros de Os Mapas e Roteiros de ViagemViagem::

Indicavam o rumo a seguir, as Indicavam o rumo a seguir, as dificuldades a ter em conta dificuldades a ter em conta (ventos contrários, marés (ventos contrários, marés adversas, recifes) e, à medida adversas, recifes) e, à medida que as viagens atlânticas se que as viagens atlânticas se tornavam mais frequentes, maior tornavam mais frequentes, maior era a sua exatidão e o conjunto era a sua exatidão e o conjunto de informações que deles de informações que deles constavam.constavam.

Mapas e roteiros com todas as Mapas e roteiros com todas as suas anotações tornaram-se suas anotações tornaram-se verdadeiros tratados de verdadeiros tratados de conhecimento e ciência, escritos conhecimento e ciência, escritos pela coragem, ambição e pela coragem, ambição e curiosidade do homem.curiosidade do homem.

Page 25: Em comércio e navegações
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Page 29: Em comércio e navegações

NAU: Embarcação com grande capacidade de carga no porão

Page 30: Em comércio e navegações

O alto valor da carga que transportavam tornavam-nas num alvo cobiçado por corsários e piratas.

Por isso, as naus eram defendidas por várias peças de artilharia distribuídas lateralmente pelo casco, e junto da proa e do castelo da popa do navio.

Page 31: Em comércio e navegações

Em 1488, Bartolomeu Dias ultrapassa finalmente o Cabo das Tormentas, logo rebatizado por D. João II como Cabo da Boa – Esperança. Tinham sido vencidos os ventos e as marés.

O Atlântico e o Índico ligavam-se pela primeira vez.

E todo o mundo conhecido estava agora mais facilmente em contato.

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Pouco tempo depois, D. João II recebe um navegador de origem veneziana, chamado Cristóvão Colombo que defendia, com base em cálculos de cartógrafos italianos, ser possível atingir a Índia por Ocidente, e que esse seria mesmo o trajeto mais curto e seguro.

Page 34: Em comércio e navegações

Em 1494 portugueses e castelhanos dividem o mundo.

Mare Clausum

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► Em 1500, uma nova expedição comandada por Pedro Álvares Cabral, supostamente, ao desviar-se dos ventos na zona do Bojador é empurrada para Ocidente, chegando ao Brasil, então baptizado” Terra de Vera Cruz”.

Page 37: Em comércio e navegações

Rotas Comerciais dos Rotas Comerciais dos territórios portugueses no territórios portugueses no

mundomundo

Page 38: Em comércio e navegações

Em 1494 portugueses e castelhanos dividem o mundo.

Mare Clausum

Page 39: Em comércio e navegações

...o mundo entrava numa nova era.

Page 40: Em comércio e navegações

Vida de marinheiro:

..."e muitos não embarcavam como se partissem para mais longe do que uma légua de Lisboa, levando consigo apenas uma camisa e dois pães grandes na mão e transportando um queijo e um frasco de compota, sem qualquer outro tipo de provisões...."

A cama é a que acham pelas tábuas do navio e como a vida

humana depende de todos estes abrigos, adoecem todos e

morrem aos centos.."..A morte colhia-os um a um no

convés da nau expostos ao sol e à chuva.."

Page 41: Em comércio e navegações

As doençasA sífilis,

 Cólera...

Escorbuto...

e Lepra.

Entre 1602 e 1632 a cólera e o a peste

vitimaram só no Hospital real de Goa mais de 25

mil soldados.

Page 42: Em comércio e navegações

Se a Europa de então culpava os Espanhóis de terem trazido a Sífilis das América atribui-se hoje aos Portugueses a responsabilidade da difusão do

tabaco no mundo ocidental. Ao possibilitar a circulação de pessoas e produtos entre as várias

regiões foram criadas alterações nos hábitos. Um desses foi o tabaco

"... há quem nunca tire da boca o tabaco em fumo e dos narizes o tabaco em pó ...

...chupam esses canudinhos acesos por uma ponta, reprimindo o fôlego.

...abrindo-se alguns mortos em certa ocasião, lhes acharam pela continuação de uso desse fumo tudo por dentro negro e tostado como uma chaminé.. "

amputação