em busca de algumas alternativas
TRANSCRIPT
Faculdade Pitágoras Uberlândia
• Curso – Pedagogia
• Disciplina – Avaliação da Aprendizagem
• Tema do Trabalho – Em busca de algumas alternativas.
• Componentes:
• Ana Paula Corrêa Neves de Moura
• Ana Paula Vieira Silva
• Érica Evangelista dos Santos
• Jessekarla Silva Alves
Professora – Ketiuce Silva
•Maio/2014
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Em busca de
algumas alternativas. In:______. Avaliação:
concepção dialética-libertadora do processo de
avaliação escolar. 18. ed. São Paulo: Libertad, 2008.
Cap. 5, p. 65-102.
MUDANÇA DE PRÁTICA, O PROFESSOR DEVE:
Não utilizar a autoridade nas avaliações.
Rever a metodologia de trabalho.
Redimensionar o uso da avaliação.
Alterar a postura diante dos resultados.
Criar junto com os alunos, colegas educadores e
pais, uma nova mentalidade.
1º LINHA DE AÇÃO
Educador deve desenvolver conteúdos mais
significativos, juntamente com uma metodologia
mais participativa.
Não se pode conceber uma avaliação
reflexiva, num processo de ensino
passivo, repetitivo.
O professor precisa dar oportunidades
e condições para os alunos expressarem
suas ideias e alternativas.
A. Sentido para o conhecimento: O professor deve
desde cedo orientar seus alunos que eles devem
estudar para aprender e não para “passar” ou “tirar
nota”.
B. Agir para conhecer: O aluno precisa participar
ativamente das aulas, para ter um melhor
conhecimento, e o professor pode proporcionar esta
participação através de debates, pesquisas,
trabalhos em grupos, etc.
C. Direito à duvida: O professor deve incentivar os
alunos a sempre perguntarem quando tiverem
dúvidas, pois desta forma, ele saberá o percurso
que o aluno esta fazendo para adquirir aquele
conhecimento.
2º LINHA DE AÇÃO
A avaliação faz parte do processo de ensino
Aprendizagem, e deve ser vista apenas como um
processo para a construção do conhecimento, e não
como uma forma do professor
prejudicar seus alunos.
Prova com horário especial, rituais
especiais , traz a concepção de ruptura
com o processo de ensino-aprendizagem,
ênfase a nota, e serve apenas para
classificar o aluno.
A avaliação não deve ser abolida, mas o professor
deve realizá-la de acordo com o aluno, sem ter um
momento sacramentado, como é o uso corrente na
“prova”.
O aluno precisa saber que sua nota para
aprovação no final do ano, virá consequentemente
do seu aprendizado.
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A avaliação na educação Infantil, é pautada
basicamente pela observação e registro.
Não tem prova.
O registro serve para o
professor ter elementos
para ajudar a criança em
suas necessidades.
AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
Os professores devem gradativamente, diminuir a
ênfase na Avaliação Classificatória, através de algumas
práticas concretas:
o Não fazer “semana de prova”.
o Não mudar o ritual.
o Avaliar o aluno em diferentes oportunidades.
o Não se prender apenas a provas.
o Dimensionar adequadamente o tempo para
realização da prova, para o aluno não se sentir sob
pressão.
o Substituir o termo prova por atividade.
o Deixar claro para o aluno, sobre o que ele será
cobrado.
o Não pedir assinatura de pais, nas provas.
o Não vincular a reunião de pais à entrega de notas.
o Realizar avaliação em dupla/grupo, mas sem
deixar de lado a avaliação individual.
o Fazer avaliação com consulta.
o Alunos elaborarem sugestões de questões.
o Não ter pedido especial para a avaliação
substitutiva.
o Não incentivar a competição entre os alunos.
o O próprio professor elaborar a avaliação, e não
deixar por conta de terceiros.
o O professor pode pedir aos alunos para fazerem
a autocorreção, com sua supervisão.
o Fazer debates com os alunos, com reflexões sobre
suas experiências em avaliação, em cima de
práticas concretas.
3º LINHA DE AÇÃO
Compreensiva Reflexiva
Não fazer avaliação de cunho decorativo, a
avaliação deve ser:
O professor deve ver ali o reflexo daquilo que é essencial
que o aluno tenha aprendido, fazendo assim uma auto
análise se é isto que ele esperava de seus alunos.
O professor deve diversificar os tipos de questões da avaliação; como:
• Testes objetivos, V ou F, palavras cruzadas, completar, enumerar de acordo com a ordem de ocorrência, formar frases, etc...
O professor também pode elaborar avaliações
interdisciplinares, como questões comuns para duas ou três matérias diferentes.
Qual conteúdo deve conter em uma avaliação?
Ortografia: o aluno precisa saber grafar e adquirir Sistema de Escrita, o professor ao avaliar pode levar em conta, o conteúdo, a argumentação, a organização das ideias, o aspecto gramatical, etc...
Continuidade: não cobrar nas avaliações exercícios com grau de complexidade, mais elevado do que os dados em sala de aula, e sim exercícios com o mesmo nível de complexidade trabalhados em sala.
Dificuldade Artificial: não deve usar “pegadinhas”, deve-se buscar aquilo que é fundamental no ensino.
Questionário: trata-se de uma deformação pedagógica, na qual há uma grande necessidade de ser rompida, pois se trata de perguntas e respostas fragmentadas e memorizadas mecanicamente.
Avaliação Sócio-Afetiva: nesta avaliação o professor pode avaliar os seguintes aspectos:
Desenvolvimento Intelectual;
• Presta atenção nas aulas e no trabalho independente?
Relacionamento com os colegas e com o professor;
• Respeita os colegas e professores?
Desenvolvimento afetivo;
• Resolve suas próprias dificuldades?
Organização e hábitos pessoais;
• Mantém em ordem seus cadernos e materiais?
Questão da indisciplina: o aluno que apresenta indisciplina precisa de uma ação educativa, como diálogo, investigação das causas, e não ser ameaçado através de nota.
Auto avaliação: deve ser feita sem vínculo com a nota de forma que possa construir num instrumento de formação do aluno.
Nota de participação: deverá ser trabalhada em cima de critérios bem objetivos, tais: entregas de exercícios, presença, trazer materiais, etc.
Trabalhinho: professores optam por estes quando os alunos saem mal na avaliação, para aumentar a nota dos mesmos, mas o correto seria o professor reconhecer ou que a avaliação não foi bem elaborada ou os alunos precisam passar por um processo de recuperação, ou seja, os trabalhinhos é ingenuidade.
Trabalho de grupo: o professor deve capacitar
seus alunos, deixar claro quais os objetivos do
trabalho e acompanhar ativamente o desenrolar do
mesmo.
4º LINHA DE AÇÃO
Professor
• Retomar assuntos;
• Explicar de outra forma;
• Mudar a forma de organizar o trabalho em sala de aula;
• Dar atenção especial aos alunos que tem maios dificuldade; etc.
Aluno
• Empenhar-se mais;
• Dar especial atenção à matéria com dificuldades;
• Rever esquema de participação em sala de aula;
• Rever método de estudo; etc.
Escola
• Condições de estudo;
• Espaço para recuperação;
• Revisão do currículo;
• Integração entre professores; etc.
Avaliação deve ter efeito prático: mudar a forma de trabalho
tanto do:
Algumas práticas, para o aluno aumentar sua
participação no processo de avaliação:
Analisar com os alunos os resultados da
avaliação; colher sugestões.
Discutir o processo de avaliação com os
representantes de classe.
Fazer conselho de classe com a participação dos
alunos.
IMPORTÂNCIA DO ERRO
Errar é preciso, precisamos superar a visão tradicional do erro, pois a correção enérgica do erro transmite na pessoa o medo, a culpa.
As pessoas tem total aversão ao erro, a ponto de não aceitarem nenhum tipo de erro, na escrita usam corretivos, para apagar qualquer vestígios de erros.
PROFECIAS AUTO-REALIZANTES
Os professores devem ser capacitados para a observação, análise e expressão da avaliação, a fim de se evitar juízos indevidos.
O professor não deve rotular o aluno.
Pesquisas mostram que, quando o educador rotula um aluno como ótimo ou péssimo, isso age de modo determinante sobre o comportamento do aluno.
CONSELHOS DE CLASSE
Devem ser:
Feitos durante todo o ano.
Devem contar com a participação de todos os membros.
Ter como enfoque principal o processo educativo, e não as notas e comentários sobre os alunos “problemas”.
Devem apontar as necessidades de mudança da escola, em todos os aspectos, e não apenas os relativos aos alunos.
Tomas as decisões e providências necessárias.
Que os conselhos de final de anos sejam preparados com antecedência, estabelecido os critérios para ajudar ou não o aluno com notas.
RECUPERAÇÃO
Na recuperação tradicional do final do ano o aluno
consegue recuperar a nota, mas não a
aprendizagem.
A recuperação tem que ser a todo momento,
através de atividades diversificadas, tais como:
roteiros de estudo, entrevista para diagnosticar
melhor a dificuldade, aulas de reforço, etc.
Todos os alunos tem capacidade de lá, mas cada
um dentro de seu ritmo e caminho.