eleições 2014 - 2 de setembro de 2014

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Especial MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014 [email protected] (92) 3090-1019 Eleições 2014 Eleições 2014 Especial PROGRAMAS DE GOVERNO O que dizem os programas de governo dos principais candida- tos à Presidência: Dilma Roussef (PT) Marina Silva (PSB) Aécio Neves (PSDB) Debate no SBT tem ataques entre Marina Silva e Dilma Com a dianteira na corrida eleitoral ameaçada, a presidente Dilma abandonou a defensiva e partiu para o ataque contra Marina O debate promovido ontem pelo SBT foi marcado pela troca de acusações entre as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Já Aécio Neves (PSDB) concen- trou suas críticas ao governo na economia e na seguran- ça pública. Dilma defendeu o governo relacionando obras e investimentos em vários setores, e Marina criticou a inflação, o baixo crescimento e a dificuldade de o governo reconhecer os erros. Durante todo o debate, Dil- ma procurou mostrar que a rival não tem propostas concretas, muito menos re- alizáveis financeiramente. Em certo momento, a petista chegou a dizer textualmente que Marina falava muito e caprichava na retórica, mas não conseguia dizer nada de objetivo. Marina acusou Dil- ma de não ser capaz de reco- nhecer seus erros na política econômica. “A candidata Dil- ma não consegue fazer uma coisa que é essencial para quem pretende um segundo mandato para governar um país como o Brasil, que é reconhecer os erros, porque se não reconhece os erros, não tem como repará-los”, afirmou Marina em um dos momentos mais quentes do debate. A candidata do Partido So- cialista Brasileiro (PSB), disse que o Brasil sofre com “infla- ção alta”, “baixo crescimento” e “juros altos”. Também men- cionou as manifestações de junho de 2013 para ilustrar o descontentamento da popu- lação que, segundo ela, “paga um preço muito alto pela pés- sima qualidade dos serviços que estão prestados”. Em sua resposta, Dilma dis- se que é preciso reconhecer os erros e especificou que “um diagnóstico errado vai levar a um caminho errado”. A presidente também aprovei- tou para criticar as propostas econômicas de Marina. Dilma afirmou que a queda na ati- vidade econômica do Brasil é “momentânea”, garantiu que a inflação está “próxi- ma de zero” e opinou que a economia internacional “não se recuperou da crise”, que as grandes economias “têm altos e baixos”. Economia do país A presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição, foi questionada, em inúmeros momentos durante debate so- bre os rumos da economia do país. Dilma foi cobrada a ex- plicar os motivos da queda do PIB brasileiro e, pressionada, negou que o Brasil enfrente uma recessão. “Nós não es- tamos em recessão, porque o mercado consumidor ele au- menta por conta do emprego e por conta do aumento de salários”, defendeu Dilma. “A queda da atividade eco- nômica atual é momentânea. A seca e o prolongamento da crise econômi- ca tem um grande impacto”, afirmou. “Agora, a economia interna- cional não se recuperou da crise. Os Esta- dos Unidos, Alemanha e Japão também estão ruim. Os EUA tiveram crescimento negativo no primeiro trimestre. Alema- nha e Japão no segundo”, disse a candidata. Convidada a comentar a res- posta da adversária, Marina Silva (PSB) acusou a presi- dente de não admitir os erros. “A candidata Dilma não con- segue fazer uma coisa que é essencial para quem pretende fazer um segundo mandato: que é reconhecer os erros. Porque se não reconhece os erros, não tem com o repará- los”, comentou Marina. A presidente Dilma Rousseff (PT) subiu o tom nas críticas à adversária na corrida pre- sidencial Marina Silva (PSB), e afirmou, que não é possível governar “só com frases de efeito”. “O maior risco que uma pessoa pode correr é não se comprometer com nada. Só ter frases de efeito, fra- ses genéricas, você tem que explicar o que vai fazer, dizer de onde vai vir o dinheiro”, disparou a petista. Dilma tentou fazer uma contraposição entre suas po- líticas econômicas e as pro- messas de Marina, reprisan- do discurso do “nós” e “eles” que a petista utilizava com o candidato do PSDB, Aécio Neves.”Há uma contradição sim em querer uma política macroeconômica atrelada a interesses como os de au- mentar tarifas, arrocho de empregos”, disse. “Não cabe, o cobertor é curto. Não se re- solve isso com boas palavras ou boa intenção.” Casamento gay Marina Silva também foi confrontada por Luciana Genro (Psol), que a questio- nou sobre mudança em suas propostas de governo para a comunidade LGBT. Foram eliminados trechos em que a presidenciável se comprome- tia com a aprovação da lei de identidade de gênero - que permite alteração de nome e sexo na documentação - e em articular no Congresso a apro- vação de leis que criminalizam a homofobia e regulamentam o casamento gay. “Não durou quatro tweets sua política para casamen- to igualitário”, disse Luciana, em referência a críticas fei- tas pelo pastor Silas Malafaia na internet. Marina repetiu discurso de que a mudança ocorreu “em função de um erro da equipe de campanha”. “Nós defendemos as liberdades in- dividuais e qualquer forma de discriminação a quem quer que seja”, afirmou a Marina. ICHIRO GUERRA/FOTOS PÚBLICAS Presidenciáveis foram sabatinados no segundo con- fronto em uma TV brasileira. Desta vez foi no SBT ELEIÇÕES 2014 - 01.indd 1 1/9/2014 21:45:47

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Eleições 2014 - Caderno especial do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Eleições 2014 - 2 de setembro de 2014

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MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014 [email protected] (92) 3090-1019

Eleições 2014Eleições 2014Espe

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PROGRAMAS DE GOVERNOO que dizem os programas de governo dos principais candida-tos à Presidência:

Dilma Roussef (PT)

Marina Silva(PSB)

Aécio Neves(PSDB)

Debate no SBT tem ataques entre Marina Silva e DilmaCom a dianteira na corrida eleitoral ameaçada, a presidente Dilma abandonou a defensiva e partiu para o ataque contra Marina

O debate promovido ontem pelo SBT foi marcado pela troca de acusações entre

as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Já Aécio Neves (PSDB) concen-trou suas críticas ao governo na economia e na seguran-ça pública. Dilma defendeu o governo relacionando obras e investimentos em vários setores, e Marina criticou a infl ação, o baixo crescimento e a difi culdade de o governo reconhecer os erros.

Durante todo o debate, Dil-ma procurou mostrar que a rival não tem propostas concretas, muito menos re-alizáveis financeiramente. Em certo momento, a petista chegou a dizer textualmente que Marina falava muito e caprichava na retórica, mas não conseguia dizer nada de objetivo. Marina acusou Dil-ma de não ser capaz de reco-nhecer seus erros na política econômica. “A candidata Dil-ma não consegue fazer uma coisa que é essencial para quem pretende um segundo mandato para governar um país como o Brasil, que é reconhecer os erros, porque se não reconhece os erros, não tem como repará-los”, afirmou Marina em um dos momentos mais quentes do debate.

A candidata do Partido So-cialista Brasileiro (PSB), disse que o Brasil sofre com “infl a-ção alta”, “baixo crescimento”

e “juros altos”. Também men-cionou as manifestações de junho de 2013 para ilustrar o descontentamento da popu-lação que, segundo ela, “paga um preço muito alto pela pés-sima qualidade dos serviços que estão prestados”.

Em sua resposta, Dilma dis-se que é preciso reconhecer os erros e especifi cou que “um diagnóstico errado vai levar a um caminho errado”. A presidente também aprovei-tou para criticar as propostas econômicas de Marina. Dilma afi rmou que a queda na ati-vidade econômica do Brasil é “momentânea”, garantiu que a infl ação está “próxi-ma de zero” e opinou que a economia internacional “não se recuperou da crise”, que as grandes economias “têm altos e baixos”.

Economia do paísA presidente Dilma Rousseff

(PT), que concorre à reeleição, foi questionada, em inúmeros momentos durante debate so-bre os rumos da economia do país. Dilma foi cobrada a ex-plicar os motivos da queda do PIB brasileiro e, pressionada, negou que o Brasil enfrente uma recessão. “Nós não es-tamos em recessão, porque o mercado consumidor ele au-menta por conta do emprego e por conta do aumento de salários”, defendeu Dilma.

“A queda da atividade eco-nômica atual é momentânea. A seca e o prolongamento

da crise econômi-ca tem um grande impacto”, a f i rmou . “Agora, a economia i n t e r n a -cional não se recuperou da crise. Os Esta-dos Unidos, Alemanha e Japão também estão ruim. Os EUA tiveram crescimento negativo no primeiro trimestre. Alema-nha e Japão no segundo”, disse a candidata.

Convidada a comentar a res-posta da adversária, Marina Silva (PSB) acusou a presi-dente de não admitir os erros. “A candidata Dilma não con-segue fazer uma coisa que é essencial para quem pretende fazer um segundo mandato: que é reconhecer os erros. Porque se não reconhece os erros, não tem com o repará-los”, comentou Marina.

A presidente Dilma Rousseff (PT) subiu o tom nas críticas à adversária na corrida pre-sidencial Marina Silva (PSB), e afi rmou, que não é possível governar “só com frases de efeito”. “O maior risco que uma pessoa pode correr é não se comprometer com nada. Só ter frases de efeito, fra-ses genéricas, você tem que explicar o que vai fazer, dizer de onde vai vir o dinheiro”, disparou a petista.

Dilma tentou fazer uma contraposição entre suas po-

líticas econômicas e as pro-messas de Marina, reprisan-do discurso do “nós” e “eles” que a petista utilizava com o candidato do PSDB, Aécio Neves.”Há uma contradição sim em querer uma política macroeconômica atrelada a interesses como os de au-mentar tarifas, arrocho de empregos”, disse. “Não cabe, o cobertor é curto. Não se re-solve isso com boas palavras ou boa intenção.”

Casamento gayMarina Silva também foi

confrontada por Luciana Genro (Psol), que a questio-nou sobre mudança em suas propostas de governo para a comunidade LGBT. Foram eliminados trechos em que a presidenciável se comprome-tia com a aprovação da lei de identidade de gênero - que permite alteração de nome e sexo na documentação - e em articular no Congresso a apro-vação de leis que criminalizam a homofobia e regulamentam o casamento gay.

“Não durou quatro tweets sua política para casamen-to igualitário”, disse Luciana, em referência a críticas fei-tas pelo pastor Silas Malafaia na internet. Marina repetiu discurso de que a mudança ocorreu “em função de um erro da equipe de campanha”. “Nós defendemos as liberdades in-dividuais e qualquer forma de discriminação a quem quer que seja”, afi rmou a Marina.

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brasileira. Desta vez foi no SBT

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2 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014Eleições 2014Eleições 2014

Eduardo Braga faz gravação para seu programa eleitoralCandidato produziu inserções conversando com a população. Na semana passada gravações foram com ex-presidente

O senador Eduardo Braga, candida-to ao governo do Amazonas, gravou

na noite deste domingo (31), em seu comitê central de campanha, no Manaus Show Clube, uma conversa com pessoas de diversos setores da sociedade sobre temas fundamentais para o Estado. A conversa será veiculada no programa eleitoral de Eduar-do Braga na televisão.

Em um cenário quadran-gular, formado por quatro arquibancadas, Braga tratou de temas como segurança, saúde e educação. A plateia era formada por donas de casa, empresários, estudan-tes, profi ssionais liberais, au-tônomos, enfi m, pessoas de diversos estratos sociais.

No centro do cenário, Eduardo Braga ouviu e co-mentou depoimentos, res-pondeu perguntas e expôs as propostas que traz em seu programa de governo para sanar deficiências do Estado e melhorar a vida dos Amazonenses.

Eduardo Braga apresentou as diretrizes que oferecem ao Amazonas um futuro no qual os avanços no Estado aconteçam com mais agilida-

de e menos burocracia. Com mais efi ciência e menos des-p e r d í c i o . P ropostas que permi-tem ao re-tomar sua vocação de cresci-mento e desenvolvimento em um ritmo mais célere.

Na semana passada, Edu-

ardo Braga também realizou uma conversa informal com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro serviu para gravação de in-cerções partidárias que o pe-tista fará no programa elei-toral de Braga. As primeiras gravações foram veiculadas no programa de ontem

DIVULGAÇÃO ASSESSORIA

Na semana, Eduardo Braga esteve conversando com o ex-presidente Lula, que aproveitou para declarar apoio ao peemdebista

CAMPANHA

CONVERSA No centro do cenário, Eduardo Braga ouviu e comentou depoimen-tos, respondeu pergun-tas e expôs as propos-tas que traz em seu programa de governo para sanar defi ciências do Estado e melhorar a

DIVULGAÇÃO

Acompanhado de candidatos a deputados, José Melo caminhou pelas ruas do bairro João Paulo e conversou com moradores

José Melo realiza ‘arrastão’ no bairro João Paulo 2

Uma multidão de popula-res, líderes comunitários e candidatos a deputado esta-dual e federal acompanhou a caminhada do governador e candidato à reeleição, José Melo (Pros) nesta segunda-feira, 1 de setembro, pelo bairro João Paulo 2, na Zona Leste de Manaus.

A aproximação com a po-pulação nas caminhadas já é rotina na agenda da co-ligação Fazendo Mais Por Nossa Gente na capital e no interior. Entre a última sexta-feira (29) e domingo (31) a coligação parou com carreata e passeata as ci-dades de Parintins e Itacoa-tiara, consideradas o segun-do e terceiro maior colégio eleitoral depois de Manaus. Ainda neste fi m de sema-na a “Caravana 90” passou por mais cinco municípios da região do Baixo Amazonas. Nos sete municípios, Melo, acompanhado do ex-gover-nador Omar Aziz, candidato ao Senado, fez o “corpo a corpo” para ouvir os anseios da população e apresentou suas propostas de governo.

Na caminhada pelo João Paulo 2, a moradora do bairro e dona de casa Tereza Soa-res, 42, disse que o contato com os candidatos é im-portante para conhecer de perto as intenções de cada um. “Ouvir e olhar o candi-dato cara a cara ajuda a decidir em quem queremos votar”, avaliou.

A vizinha de Tereza, Fer-nanda Pena, 26, estudante universitária, assistiu da ja-nela a passagem da comiti-va. Ela disse que a visita de

Melo no bairro só reafi rmou a intenção de voto dela. “Eu já tinha visto as propos-tas do Melo na televisão e foram as mais coeren-tes com nossa realidade e necessidades. Além disso, o Melo é humilde e, como foi professor, fará muito pela educação”, disse.

A recepção sempre caloro-sa dos populares por onde a “Caravana do 90” tem pas-sado estimula cada vez mais o candidato à reeleição, José Melo. “Cada dia que pas-sa e cada caminhada que

faço me dá certeza que devo continuar lutando pelo povo Amazonense”, declarou.

A rotina de campanha corpo a corpo pelo interior também tem sido marcadas de forte mobilização popular. No sábado Melo caminhou pelo município de Nha-mundá, na região do Baixo Amazonas, arrastando mais de cinco mil pessoas pela principal avenida da cidade. Na cidade de Parintins a mobilização foi ainda maior com uma carreata de 10 quilômetros, parando a ilha tupinambarana.

CONTATO Durante caminhada no bairro da Zona Leste, o candidato foi abraçado por mora-dores e ouviu deman-das da população. Segundo a comuni-dade esse contato é importante

Mas, a maior carreata mobilizada pela coligação de José Melo ocorreu no domingo(31), no município de Itacoatiara. Lá foram mais de 15 quilômetros de carros e motocicletas

em prol do 90.“Eu estou muito satisfeito

com a adesão à minha reelei-ção pelo povo do interior. Eu acredito que isto é fruto de uma gestão limpa e que ou-viu a população editada pelo

ex-governador Omar Aziz ao meu lado”, afi rmou Melo.

Nesta terça-feira, José Melo deverá cumprir uma agenda administrativa pela manhã. Às 10h tem um encontro com o arcebistpo

da igreja Metropolitana de Manaus, dom Sérgio Cas-triani e em seguida grava programa eleitoral.

No fi m da tarde, tem agen-dada uma caminhada em um bairro da Zona Leste.

Adesão de moradores dos municípios do AM

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3MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014 Eleições 2014Eleições 2014

Agenda dos candidatos

O candidato cumpre agenda parlamentar em Brasília (DF).

EDUARDO BRAGA

Candidato visita, pela manhã, residências em várias zonas da cidade. Às 9h tem sessão plenária na Assembleia Legislativa do Amazonas. Já à tarde, 15h, grava programa eleitoral com apoiadores da campanha (taxistas) e às 17h faz caminhada na Zona Norte. Às 20h assina o programa Ficha Verde, no Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável.

MARCELO RAMOS

Candidato faz, pela manhã, panfl etagem nos Correios da Compensa e à tarde no centro de Manaus. Já à noite tem reunião com sua equipe de propaganda.

HERBERT AMAZONAS

NÃO DIVULGOU AGENDA.

ABEL ALVES

Candidato tem, às 10h, um encontro com o arcebispo metropolitano de Manaus, dom Sérgio Castriani. Às 12h grava o programa eleitoral. Pela manhã cumpre agenda administrativa como governador e às 17h faz caminhada na Zona Centro-Sul de Manaus.

JOSÉ MELO

Candidato será entrevistado, às 8h, na Rádio Rio Mar (Jornal Primeira Hora com Tom Claro e Emerson Miranda). Às 9h participa de sessão plenária na Assembleia Legislativa do Amazonas. À tarde (16h) grava para uma emissora local e às 19h30 tem encontro popular na Cidade Nova 5.

CHICO PRETO

NÃO DIVULGOU AGENDA.

NAVARRO

Rádio Tiradentes divulga pesquisa para o governoResultado mostra uma margem de diferença de 10,6% entre os candidatos ao governo Eduardo Braga e José Melo

Uma nova pesquisa eleitoral elaborada pelo instituto DMP e Rede Tiraden-

tes mostra uma margem de 10,6% da diferença entre os candidatos ao governo do Es-tado. Eduardo Braga (PMDB) aparece com 48,52% e José Melo (Pros) com 37,86%. A pesquisa foi elaborada no pe-ríodo de 25 de agosto a 1º de setembro e ouviu 2.003 pesso-as em seis zonas da capital e 1.100 em sete municípios do Amazonas. A margem de erro para a pesquisa é de 2,5 % para mais ou para menos.

Segundo a pesquisa, em terceiro lugar aparece o can-didato socialista Marcelo Ra-mos, com 2,92% das intenções de voto. Chico Preto vem em quarto lugar com 1,96%. Os

nanicos Luiz N a v a r r o (PCB), Abel Alves (Psol) e Herbert Amazonas (PSTU) so-mam 2,61% dos votos. O percentual de eleitores que votariam em brancos e nulos são de 3,42%.

A grande diferença entre os dois primeiros colocados está nos votos da capital. Enquanto Eduardo Braga aparece com 49,86% dos votos na capital, José Melo tem 33,46%. No interior, a diferença fi ca mais apertada, com Eduardo Braga com 46,88% dos votos contra 43,21% de José Melo.

Para o Senado, o nome do ex-governador Omar Aziz (PSD)

surge com 65,91% contra 16,89% do petista Francisco Praciano. No interior, Aziz apa-rece com 67,37% dos votos, enquanto Praciano mantém 14,92%. O vereador Marcelo

Serafi m (PSB) ocupa o terceiro lugar com 4,98% dos votos, seguido por Marcos Queiroz (Psol), com 0,85%, Júlio Ferraz (PSTU) com 0,60% e Jonatas Almeida (PMN) com 0,35%.

Os eleitores que optaram por votar em branco ou nulo fi cou em 4,78%.

Ainda de acordo com a pes-quisa, a maioria dos entre-vistados é do sexo masculino

(50,43%) e com idade entre 25 e 34 anos. Grande parte tem ensino médio completo (55,71%) e com renda fi nan-ceira entre um a três salários mínimos (41,78%).

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4 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014Eleições 2014Eleições 2014

Com medo da derrota, PT altera sua campanha

O comando da campanha do PT concluiu que fracas-sou o núcleo do ex-ministro Franklin Martins para cuidar das chamadas “mídias so-ciais” e digitais. A avaliação foi feita após as pesquisas Ibope e Datafolha apontando para o risco real de derrota da presidente Dilma em ou-tubro. Por isso, o PT decidiu fazer mudanças no esquema, reforçando a equipe com no-vos profi ssionais e demitindo aqueles que falharam.

Ataque a MarinaUma das principais deci-

sões da campanha do PT foi de “abrir fogo” contra Marina Silva, sua pregação e seu marido, nas redes sociais.

Trair e coçar...A ideia do PT é explorar

os R$ 1,6 milhão das pales-tras de Marina, e acusá-la de “trair” diversas causas e da possibilidade trair o voto.

FavoritismoMarina venceria o 2º turno

por 50% contra 40% da can-didata do PT, segundo o Da-tafolha. O Ibope prevê Marina com 45% e Dilma 36%.

No we can’tOfi cialmente, a campanha

petista nega demissões e afi r-ma que, apesar das pesquisas adversas, “a campanha con-tinua a mesma”.

Figurões tentam continu-ar no poder, no Itamaraty

Além do aposentado José Viegas, outros diplomatas lu-listas disputam a cotoveladas espaço junto a Marina Silva (PSB). Embaixador em Roma, Viegas hospedava com pom-pas de primeira-dama Ro-semary Noronha, a “Rose”, demitida da Presidência sob suspeita de tráfi co de infl u-ência. O megalonanico Celso Amorim, atual ministro da

Defesa, segundo ex-colabo-radores, sonha em voltar a ser chanceler, assim como o “neomarineiro” Antônio Pa-triota, que ocupou o cargo no governo Dilma.

ManjadosAlguns candidatos a

chanceler são acusados de apequenar e destruir o Ita-maraty, subjugando-o ao as-pone Marco Aurélio Garcia, o “Top-Top”.

RepetecoComo fama de “am-

bientalista” desde Rio+20, Luiz Alberto Figueiredo adoraria continuar como ministro das Relações Exteriores de Marina.

Tamos aíEmbaixador de Lula e Dilma

em Washington, Mauro Vieira é amigão de Celso Amorim, mas também quer ser chan-celer. De Dilma, certamente.

De volta a MinasA expectativa dos tucanos

mineiros é que Aécio Neves aguarde mais duas rodadas de pesquisas presidenciais. Confi rmada que são remotas suas chances de vitória, ele passaria a priorizar a disputa pelo governo do Estado, por enquanto liderada pelo petis-ta Fernando Pimentel.

A preferidaCrescem entre os partidos

aliados os defensores da candidatura de Flávia Arru-da em substituição ao mari-do José Roberto Arruda (PR), cuja candidatura ao governo do DF foi impugnada pela Justiça Eleitoral.

Ficha sujaO Tribunal Regional Eleito-

ral paulista barrou a candida-tura do deputado Paulo Maluf (PP), enquadrando-o na Lei da Ficha Limpa. Insistente, a exemplo de José Roberto Arruda no DF, Maluf disse que

vai recorrer.

Outro processoA campanha eleitoral está

cada vez mais chata. Agora, Roberto e Erasmo Carlos re-solveram reagir à divertida paródia de sua música “O Portão”, que fez sucesso no YouTube, processando o pa-lhaço Tiririca.

Ela é o caraA revista The Economist

reconheceu a força de Ma-rina Silva: apesar de ter se benefi ciado com superexpo-sição na mídia após a mor-te de Eduardo Campos, “a onda deve ser difícil de ser parada”, concluiu.

Fraca e instávelJá a agência Reuters avalia

que Marina Silva está a frente nas pesquisas, mas sua vitó-ria não é garantida: a “impre-visibilidade” de decisões e até sua “frágil aparência física” são motivos da incerteza.

Dindim por dindimGenerosamente aquinho-

ado pela Lei de Incentivo à Cultura em Minas, governado pelo PSDB, o marqueteiro tu-cano Pedro Guadalupe nega os repasses milionários. Está tudo listado no site da Secre-taria de Cultura.

Recessão práticaA Secretaria de Comér-

cio Exterior identifi cou que as exportações de minério de ferro caíram 24,3% em agosto, em relação a 2013. A exportação de alumínio caiu 6,4%, mas o preço aumentou 15,6%.

Pergunta na boca de urna

Após recuar da defesa do casamento gay para aten-der os evangélicos, Marina vai ceder à pressão das ONGs estrangeiras e sus-pender as obras da hidre-létrica de Belo Monte?

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

Defunto eleitor

www.claudiohumberto.com.br

São míseros 100 mil reais por mês...”

LEVY FIDELIX, sobre a parte do seu PRTB no Fundo Partidário pago pelo contribuinte

Pudor, em política, é artigo sempre em falta.Quando fez campanha para deputado estadual no

Rio Grande do Sul, em 1974, Elias Bainy adotou como estratégia percorrer velórios, em Pelotas. Ia chegando de mansinho, com ar consternado, e cumprimentava os familiares do falecido, confortava viúva e órfãos etc.

Um dia chegou atrasado a um velório, mas a tempo de segurar a alça do caixão. Reconheceu, ao lado, na outra alça, o irmão de um adversário, que, de tão triste, parecia conhecer o morto. Bainy perguntou baixinho:

- Quem é o fi nado ilustre?O homem foi de uma sinceridade desconcertante:- Não sei, mas a família é numerosa e quase todos têm idade de votar.

Ailton Lopes disputa o governo do Ceará e revelou sua opção no programa eleitoral que mostrou cena de beijos gays

Candidato revela ser gaydurante horário eleitoral

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Candidato afi rmou que pretende realizar uma administração voltada para a classe LGBT

Um candidato a gover-nador do Ceará cho-cou muitos eleitores ao assumir que é gay

em pleno horário eleitoral gra-tuito e selar a revelação mos-trando cenas de beijos entre gays. No programa exibido na última sexta-feira (30), Aílton Lopes (Psol) comentou sobre suas propostas e garantiu que vai trabalhar na causa da po-lítica LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).

“Eu sou gay e sei como foi difícil me aceitar, me assumir. Enfrentei o medo da rejeição. A desconfi ança se eu era nor-mal. O medo de ser alvo de piadas”, declarou ele, que tem 36 anos.

Entre as propostas apre-sentadas pelo candidato, es-tão o direito ao casamento civil, a adoção de crianças por casais gays, uso de nome social (adotado por travestis e transexuais), além de educa-ção plural (sem distinção entre gêneros e condições sexuais). O vídeo do candidato foi pu-blicado no Youtube e dividiu

a opinião dos internautas. “As famílias normais e a socieda-de decente nunca irão aceitar como normal uma aberração da natureza”, disse um inter-nauta. “Ainda bem que tenho TV por assinatura e a minha família não precisa ver isso”, disse outro.

Ailton afi rmou que tem re-cebido relatos de preconceito por orientação sexual dentro de escolas. O candidato pro-põe uma educação escolar que esclareça as crianças sobre as variações da sexualidade. “Nos parâmetros curriculares

nacionais já está previs-ta a educa-ção sexual e o ensino da sexualidade de maneira transversal. Então, você não vai ensinar a ser gay ou ser hétero”, explicou, acres-centando que sua proposta é que as escolas ensinem a se-xualidade de forma “diversa”. “Isso possibilita que a criança se reconheça e não sinta medo do bullying”.

Após exibir as cenas de beijo gay, no programa de TV, o candidato do Psol criticou o “choque” que a cena causa em alguns segmentos. “Há quem esteja chocado com um bei-jo ou com qualquer troca de afeto entre pessoas do mesmo sexo. É impressionante como o amor tem causado mais choque do que a guerra, a de-sigualdade”. Segundo ele, no Ceará, em 2012, foram regis-trados 13 casos de homicídio associados a homofobia.

PROPOSTAS Entre as propostas apresentadas pelo can-didato, estão o direito ao casamento civil, a adoção de crianças por casais gays, uso de nome social (adotado por travestis), além de educação plural

Aécio poderá dar apoio a Marina

2º TURNO

O coordenador da campa-nha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência, o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), disse ontem, esperar a união do PSDB com o PSB em um eventual segundo turno com a presidente Dil-ma Rousseff (PT). Ao afi rmar que Aécio vai apoiar Marina se a candidata chegar ao segundo turno, o democrata disse que o objetivo maior da coligação do tucano é “derrotar o PT”.

“O PSB tem afinidades muito antigas conosco, desde o tempo do Eduardo Campos. O inimigo maior

a ser batido é o PT. Tanto pode dar Aécio apoiando a Marina quanto o contrá-rio”, afirmou.

Agripino disse que os mi-litantes e a “tropa” do PSDB estão animados com a pos-sibilidade de Aécio chegar ao segundo turno.

Pesquisa Datafolha di-vulgada na sexta-feira (29) mostrou Marina empatada numericamente com Dilma na disputa pelo Palácio do Planalto. As duas candida-tas têm 34% das intenções de votos, seguidas por Aé-cio, com 15%. No teste de segundo turno, Marina

seria eleita presidente da República com dez pontos de vantagem sobre Dilma: 50% a 40%.

Os dados mostram for-talecimento da candidatura Marina, inscrita como cabe-ça de chapa do PSB após a morte de Eduardo Campos num acidente aéreo, em 13 de agosto.

Em relação ao levanta-mento anterior do insti-tuto, feito imediatamente após a tragédia, Marina apresenta melhor desem-penho tanto na simulação de primeiro quanto na de segundo turno.

Coordenador da campanha do tucano disse que PSDB tem muito mais afi nidade com o PSB

DIV

ULG

AÇÃO

TRE nega registro para Maluf O registro da candidatura

do deputado federal e ex-prefeito de São Paulo Paulo Salim Maluf (PP) foi negado pelo Tribunal Regional Elei-toral (TRE-SP). Maluf afi rmou que vai recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto o recurso não for julgado, ele poderá continuar em campanha.

Em nota, Maluf afi rmou que respeita a decisão do Tribunal e que vai manter as atividades de candidato. O pedido de impugnação tinha

sido feito pela Procuradoria Regional Eleitoral em 23 de julho. A ação foi baseda no argumento de que Maluf está inelegível de acordo com a Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado por im-probidade administrativa no processo que trata da cons-trução do Túnel Ayrton Senna quando ele era prefeito da capital paulista.

O julgamento do pedido de impugnação começou na sexta-feira (29) e foi adiado após empate por três votos

contra e três a favor. O de-sempate coube ao presiden-te do TRE, desembargador Mathias Coltro, que optou por negar. Em sua decisão, a Justiça Eleitoral tomou como base a própria sentença do TJ-SP. “No cargo de prefeito, Maluf tinha pleno conheci-mento do superfaturamento das obras do Túnel Ayrton Senna, em razão do alto valor e da importância do contrato e ‘cabia a ele tomar as cau-telas necessárias antes de autorizar tais gastos.

CANDIDATURA

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5MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014 Eleições 2014Eleições 2014

Processo de Arlindo Júnior permance empacado no TREEmbargo havia sido retirado de pauta na sessão da última quarta-feira em razão de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderia infl uenciar processo

Com 10 processos em pauta na sessão de ontem do Tribunal Regional Eleitoral do

Amazonas (TRE), apenas três foram julgados pelo pleno. O embargo de declaração do vereador e candidato ao cargo de deputado estadual, Arlindo Júnior (Pros), conti-nua sem decisão do pleno. O processo havia sido retirado de pauta na sessão da última quarta-feira (27/8), devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a qual poderia infl uenciar ou não no voto do relator, juiz Délcio Luiz Santos, continua sem decisão do pleno.

Para justifi cativa de seu pedido de vista, o relator

juiz Délcio Luiz dos Santos, lembrou que o TSE julgou re-curso contra decisão do TRE-AM, o qual negou registro de candidatura a um candidato por ausência de egibilidade, se baseando na resolução expedida pelo próprio TSE para as eleições de 2014, a qual deixa livre o pagamento das pendências no prazo de 72 horas de diligência e não segue a risca o determina a lei. 9.504, que as multas e pendências eleitorais de-vem ser sanadas antes da data do pedido de registro de candidatura.

O juiz Délcio trouxe para julgamento a matéria e votou pelo deferimento do registro de candidatura, se baseando nessa decisão do TSE. No entanto, houve discussão a respeito de outros proces-

sos que tinham o mesmo problema de pagamento da multa de prestação de con-tas, somente após o pedido de registro de candidatura.

Após a discussão, os juí-zes Affi mar Cabo Verde Filho, Ricardo Augusto de Salles e Dídimo Santana divergi-ram do voto do relator e votaram pelo indeferimen-to do recurso e registro de candidatura. O juiz Marco Antonio Pinto da Costa pediu vista do embargo, por isso, o recurso fi ca parado até que volte a julgamento.

Processos suspensosA maioria dos processos que

foram suspensos pela corte elei-toral era recurso em represen-tações que tratavam de propa-gandas irregulares na internet, as quais envolvem os candi-

datos ao governo do Amazonas, govenador José Melo (Pros) e o senador Edu-ardo Braga (PMDB).

Por motivo de incidência de impedimento por um dos advogados, o qual aparecia nos altos com procuração, mas não com a assinatura da matéria, o Ministério Públi-co Eleitoral (MPE), pediu vis-tas dos processos e o pleno suspendeu o julgamento.

Forças federaisNa mesma sessão, o pleno

do TRE, deferiu o pedido de forças federais para atuarem no dia das eleições, no muni-cípio de Coari.

MOARA CABRALEquipe EM TEMPO

ROBSON LOUREIRO/CMM

Praciano conversa com movimentos populares

O candidato ao Senado pela coligação Renovação e Experiência, Francisco Praciano, participou no domingo (31/08) do en-contro de movimentos populares pela moradia.

Os movimentos sociais foram ouvir as propostas de Praciano e confi rmar o apoio à eleição do parla-mentar, que junto com o candidato Eduardo Braga, representa os programas sociais do governo de Dil-ma Rousseff como o Mi-nha Casa, Minha Vida.

Participaram do encon-tro 28 entidades como a União Mundial por Mora-dia, a Central dos Movi-mentos Populares, o Mo-vimento de Mulheres por Moradia, associações do bairro Grande Vitória e do Viver Melhor, construído na época do governo de Eduardo Braga com re-cursos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Vários desses movimen-tos já estão sendo benefi -ciados pelo programa Mi-nha Casa Minha Vida que foi ampliado pela presi-denta Dilma. Atualmente cerca de 1,5 mil casas es-tão sendo construídas na modalidade Minha Casa Minha Vida – Entidades, para famílias em Manaus, e em Presidente Figuei-

redo. Até 2016, serão construídas no Amazonas, dentro dessa modalidade para entidades, 2 milhões de moradias.

Praciano fez um dis-curso convocando as entidades para apoiar a coligação “Renova-ção e Experiência”. “Nós fazemos a política que se preocupa com gente. Quem quer a continuida-de do Minha Casa Mi-nha Vida, tem que ajudar na reeleição da Dilma”, disse Praciano.

Mais recursosO compromisso do par-

lamentar no Senado será o de trazer mais recursos para os projetos sociais do governo federal. Ele lembrou os recursos que conseguiu para trazer bibliotecas para as uni-dades da Ufam de Itaco-atiara e São Gabriel da Cachoeira, assim como as casas de estudantes que foram construídas nos dois municípios graças às emendas de Praciano. “Também vou continuar minha luta contra a cor-rupção e pela educação. Eu aprovei 16 emendas no Plano Nacional de Educa-ção inclusive com as pro-postas voltadas para os povos indígenas”, citou.

MORADIA

Praciano falou dos programas sociais de moradias

Vereador Arlindo Júnior permance com a candidatura a deputado estadual nas mãos dos desembargadores do TRE do Amazonas

DIVULGAÇÃO

Juiz libera sinal para rede de TVUma decisão provisória

do Tribunal Regional Elei-toral do Amapá (TRE-AP) restabeleceu no domingo (31/08) o sinal das emis-soras de rádio e televisão do Sistema Beija-Flor de Co-municação Ltda., retrans-missora das redes TV! e Bra-sil no Estado, que haviam sido tiradas do ar na última sexta-feira (29).

A liminar é do juiz Vicente Gomes, que suspendeu os efeitos da decisão proferida na semana passada pelo magistrado Carlos Tork. Apesar de ter permitido que as emissoras voltem ao ar, Gomes proibiu que elas mencionem qualquer candidato que concorra nas eleições deste ano até que o caso seja discutido pelo pleno do TRE.

Na decisão, Gomes deter-minou que elas se abste-nham de “entrevistar, ouvir, debater, comentar ou mes-mo citar nome de qualquer candidato que esteja com registro de candidatura

aprovado pelo TRE para as eleições de 2014”. A única exceção permitida é a exibi-ção do horário eleitoral gra-tuito, que é obrigatória.

LiminarA primeira liminar, que

tirou as emissoras do ar, atendia a pedido da co-ligação liderada pelo go-vernador Camilo Capiberibe (PSB), que tenta a reeleição. Na decisão, Tork afi rmava que a programação de duas TVs e 16 rádios do grupo era favorável à coligação

do candidato ao governo Waldez Góes (PDT) e de Gilvam Borges (PMDB), que disputa o Senado e cuja família é proprietária do Sistema Beija-Flor.

A programação foi sus-pensa no fi nal da tarde de sexta e voltou ao ar na noite deste domingo, após a nova liminar. O juiz Vicente Go-mes, que proferiu a segunda decisão, afi rmou, segundo o TRE, que o direito de livre manifestação e o de-ver de informar fazem parte do processo democrático, mas devem ser exercidos com responsabilidade pe-los integrantes dos meios de comunicação.

De volta ao arO advogado Marcelo Lei-

te, que defende o Sistema Beija-Flor, confi rmou que as emissoras voltaram ao ar a partir das 20h de domingo, e disse que nem todas as TVs e rádios citadas pelo TRE pertencem ao grupo de comunicação. A primeira liminar atendia a pedido da coligação do governador Camilo Capiberibe (PSB)

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ULG

AÇÃOAMAPÁ

PROIBIÇÃOApesar de ter permitido que as emissoras vol-tem ao ar, Gomes proi-biu que elas mencionem qualquer candidato que concorra nas eleições deste ano até que o caso seja discutido pelo pleno do TRE

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6 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014Eleições 2014Eleições 2014

Marcelo Ramos visita fábrica do PIMO candidato ao Governo

do Estado, Marcelo Ramos (PSB), começou a semana com atividades na Moto Hon-da do Brasil, fábrica do Polo Industrial de Manaus (PIM). Ele estava acompanhado do candidato a deputado esta-dual, Serafi m Corrêa (PSB) e Stanley Braga (PSB/Rede) e foi recebido por Mario Okubo, gerente de Relações Institu-cionais da multinacional.

Ramos almoçou na empre-sa e conversou com os fun-cionários. A seguir conheceu as instalações das unidades fabris e o processo de fabri-

cação dos produtos e também aproveitou para testar uma das motocicletas. “É muito importante conhecer de per-to o funcionamento de uma fábrica do polo e saber mais sobre as demandas do setor industrial, tão importante para a economia local”, en-fatizou Ramos.

A Honda da Amazônia é res-ponsável por mais de nove mil empregos diretos em Manaus. Considerando toda a cadeia produtiva, funcionários da fá-brica e funcionários de parcei-ros e fornecedores, pode-se considerar algo em torno de

50 mil empregos gerados pela empresa na cidade.

Durante a visita, Ramos en-fatizou que a proposta de seu

plano de governo, para me-lhorar o modelo do Polo Indus-trial, será: a construção de um porto público com infraestru-tura; implantação de novos portos em outros municípios para tirar os empresários de um sistema portuário falido; recuperação de rodovias; si-nalização as hidrovias o ano inteiro e superação da crise de energia e telecomunica-ções. “Nós precisamos dotar o Polo Industrial de Manaus de portos, hidrovias, rodovias, telefonia e energia. Isso vai oferecer sustentabilidade ao PIM”, avaliou.Marcelo Ramos (no centro) conversou com funcionários da Honda

HONDA

Bolsa-Creche vai desafogar rede municipal de ensino Projeto que começou a tramitar, ontem, na Câmara Municipal de Manaus (CMM) prevê o aumento na oferta de vagas para crianças na faixa de zero a três anos

Começou a tramitar, ontem (1º), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o Projeto de

Lei (PL) nº 232/2014 que ins-titui o programa Bolsa-Creche às crianças de zero a três anos, que não obtenham va-gas na rede municipal. A con-cessão será feita por meio de convênios da prefeitura com escolas particulares de educa-ção infantil, com objetivo de aumentar a oferta de vagas e diminuir a lista de espera nas creches municipais de Ma-naus. A proposta, do vereador Júnior Ribeiro (PTN), destina o Bolsa-Creche às mães em vulnerabilidade socioeconô-micas e que trabalham fora de suas residências, cujos rendimentos familiares se-jam inferiores a três salários mínimos mensais, comprova-da na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e, em caso do trabalho infor-

mal, por declaração fi rmada pela própria mãe.

De acordo com o projeto, as escolas particulares interes-sadas em fi rmar o convênio deverão cadastrar-se, junto à

Secretaria Municipal de Edu-cação, Semed, informar qual a disponibilidade de vagas, e preencher, no mínimo, os seguintes requisitos: estar de-vidamente registrado no Con-selho Municipal dos Direitos

das Crianças e dos Ado-l e s c e n t e s - CMDCA; possuir alva-rá ou licença de funciona-mento e a devida ho-mologação da Semed.

ResponsabilidadesAlém disso, os estabeleci-

mentos devem declarar que são responsáveis e obrigar-se a: manter sob sua guarda e proteção o menor, até ser devolvido a uma pessoa de sua família ou responsável; ministrar suporte pedagógico à criança, sob a supervisão da Semed; não cobrar taxa de quaisquer naturezas dos alunos benefi ciários da “Bolsa Creche” e encaminhar controle de frequência, dos alunos be-nefi ciários do Bolsa-Creche, à Semed, mensalmente.

O autor da proposta, Júnior Ribeiro, afi rma que projeto “é um apoio necessários às mães, principalmente as que trabalham”

TIAGO CORREA/CMM

MENOS ESPERAA concessão será feita por meio de convê-nios da prefeitura com escolas particulares de educação infantil, com objetivo de aumentar a oferta de vagas e diminuir a lista de es-pera nas creches

CONVERSARamos almoçou na em-presa e conversou com os funcionários. A seguir conheceu as instalações das unidades fabris e o processo de fabricação dos produtos e também aproveitou para testar uma das motocicletas

EBC

DIVULGAÇÃO

O texto da matéria ex-plica, ainda, que o valor da bolsa será defi nido por meio de levantamento e planilha a ser elaborada pela Semed, consideran-do sempre como base de cálculo o custo por vaga criada no sistema próprio. “O benefício é uma medi-da emergencial a ser ado-tada, até que o município amplie a oferta de vagas em creches públicas com a construção de novas escolas, entretanto, é um apoio necessário para a mãe trabalhadora”.

Benefício será defi nido pela Semed

Deputados homenageiam Campos em solenidade

A Câmara dos Deputados realiza sessão solene hoje (2), às 15h, em homenagem aos ex-deputados Eduardo Campos e Pedro Valada-res, que morreram no úl-timo dia 13 em acidente aéreo ocorrido em Santos (SP). Candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos ocupava o terceiro lugar nas pesqui-sas de intenção de voto. Já Valadares era assessor da campanha do PSB.

Eduardo Campos era fi -liado ao PSB desde 1990, foi eleito deputado federal três vezes, entre 1995 e 2007, e ocupou a liderança do PSB em três ocasiões. Um dos projetos de sua au-toria, que ainda tramita na Câmara dos Deputados, é o PL 5718/05, que estabelece normas restritivas de gastos, mecanismos de transparên-cia e punições voltadas para responsabilidade em campa-nhas eleitorais.

A proposta, denomina-da por Campos de Lei de Responsabilidade Eleitoral, estabelece teto para gas-tos nas campanhas, a ser defi nido pela Justiça Elei-toral. Como deputado tam-bém participou, em 2001, da Comissão Parlamentar de Inquérito da Nike-CBF, que investigou o tráfi co de jogadores menores e a fal-sifi cação de passaportes. Ele foi sub-relator da CPI na

área de tráfi co de jogadores menores.

Já o ex-deputado Pedro Valadares era sobrinho do senador Antonio Carlos Va-ladares e primo do deputado federal Valadares Filho, am-bos de Sergipe. Nascido em Simão Simas (SE) em 1965, foi deputado federal entre 1991 e 1995; entre 1995 e 1999; e entre 1999 e 2003. Também assumiu manda-to em 2008 e em 2010, como suplente.

SolenidadeEntre os convidados para a

sessão solene, confi rmaram presença a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos; os fi lhos do ex-deputado; a mãe, ministra Ana Arraes - do Tribunal de Contas da União -; e o irmão, Antônio Cam-pos. Também vão participar da sessão o fi lho de Pedro Valadares, Rodrigo Santana Valadares, os irmãos e a tia, Ana Luiza Valadares.

Além dos familiares, con-fi rmaram presença o de-putado Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva; o presidente do PSB, Ro-berto Amaral; ministros de Estado e o presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes.

A sessão solene acontece no Auditório Nereu Ramos, devido à reforma do plenário Ulysses Guimarães.

HOJE

Congresso faz homenagem a Eduardo Campos, morto em agosto

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Page 7: Eleições 2014 - 2 de setembro de 2014

7MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014 Eleições 2014Eleições 2014

Dilma turbina campanha com bolsa e tablet grátisCursos técnicos são uma plataforma da presidenciável Dilma Rousseff para qualifi car trabalhadores a impulsionar a produtividade

Inscreva-se em um curso grátis de Técnico em In-formática ou Técnico em Programação de Jogos Di-

gitais e ainda ganhe um tablet de presente. A promessa é da Faculdade Sumaré, uma das ins-tituições de ensino privadas que, desde o ano passado, oferecem cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, ou Pronatec: uma das principais vitrines de campanha da presidente Dilma Rousseff .

Com cerca de 20 mil alu-nos de graduação, em questão de meses a Sumaré inscreveu mais de 7 mil estudantes no ensino técnico patrocinado pelo governo. E outras insti-tuições têm histórias seme-lhantes - e algumas também registram um número alto de desistências, nem todos os matriculados vão até o fi m.

O governo diz que o programa é uma plataforma para qualifi -car trabalhadores a impulsionar a produtividade no Brasil. A meta é alcançar até o fi m do ano 8 milhões de matrículas.

Se tais estimativas se confi r-marem, isso signifi ca que 4% da população terá se inscrito em um desses cursos profi ssio-nalizantes nos últimos quatro anos. E a promessa é chegar até a 10% se Dilma for reelei-ta. Além disso, assessores dos candidatos Marina Silva e Aécio Neves também têm se compro-metido com uma expansão do programa, embora defendam a necessidade de ajustes.

O desafi o do ensino técnico no Brasil é o tema da segunda semana da cobertura especial de eleições da BBC Brasil. A falta de mão de obra qualifi cada foi um assunto destacado por leito-res em uma consulta promovida pelo#salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fonte de histórias originais - e apontado como um dos temas que deveriam rece-ber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais.

Valeu a pena?O governo paga escolas

técnicas, entidades do Sis-tema S (como Senai, Senac, Senar e Senat), instituições

f e d e r a i s e (desde 2013) fa-c u l d a d e s p a r t i c u l a -res, como a Sumaré, para que elas ofere-çam gratuitamente cursos técnicos e de qualificação profissional. O público vai de estudantes ou jovens recém-saídos do ensino médio a desempregados e trabalha-dores interessados em se requalificar. E não é pouca coisa. Desde 2011, foram investidos no Pronatec R$ 14 bilhões.

Custo/aulaProvedores disseram rece-

ber por hora/aula para cada

aluno de R$ 5 a R$ 8. Em um curso técnico de mil horas, isso significa um custo de até R$ 8 mil por estudante ao longo de um ano e meio - em turmas de até 50 alunos.

O objetivo do programa, além de ampliar as chances de ascensão profissional e social dos estudantes, é lidar com o que vem sendo apon-tado como um dos principais gargalos da economia brasi-leira: a escassez de técnicos ou trabalhadores com habi-lidades específicas.

“Desde 2011, por exemplo, a folha salarial da indús-tria cresceu 12,7%, mas a produtividade do trabalho no setor aumentou apenas 2,6%, o que prejudicou sua competitividade”, diz Ales-sandra Ribeiro, da consul-toria Tendências.

GRADUAÇÃOCom cerca de 20 mil alunos de graduação, em questão de meses a Sumaré inscreveu mais de 7 mil estudantes no ensino técnico patro-cinado pelo governo. E outras instituições têm histórias semelhantes

O governo insiste que o Pronatec deve contribuir para resolver o problema ao ampliar a qualifi cação dos trabalhadores - e, com isso, sua produtividade. “Es-tamos ofertando cursos de que o Brasil precisa”, diz Luiz Cláudio Costa, secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC). “O sistema S - cuja participação no pro-grama chega a 70% - tem larga experiência na área e muito conhecimento da demanda das empresas.”

Rafael Lucchesi, do Senai, assegura que entre os egres-sos de cursos da entidade, de 70% a 80% conseguem emprego um ano após fi nali-zar os estudos. Mas os dados de outros provedores ainda não são conhecidos.

Até por isso, especialistas

apontam para a necessi-dade de avaliações inde-pendentes que mostrem até que ponto os cursos de fato fazem a diferença para os alunos que procu-ram emprego e as empresas que buscam trabalhadores no mercado.

“A sociedade tende a achar que é bom criar curso pro-fi ssionalizante - isso dá voto em todos os níveis sociais”, diz Naercio Menezes, do Centro de Políticas Públicas do Insper. “Mas dizer que milhares de pessoas pas-saram pelo programa não garante que ele seja efetivo. É surpreendente que a essa altura não tenhamos estu-dos independentes sobre o seu impacto na empregabi-lidade dos estudantes e no setor produtivo.”

Confi ança na alta profi ssional

E se há questionamentos sobre a efi cácia do programa, o mesmo pode ser dito so-bre os métodos usados para atrair novos alunos - como a oferta da Sumaré. Afi nal, é legítimo oferecer um tablet para estimular a adesão ao programa? Não se corre o risco de “infl ar” matrículas com alunos “pouco compro-metidos” que podem desistir após receber o aparelho?

Tal estratégia comercial, é bom que se diga, é defi nida pela faculdade – sem inter-ferência do governo.

Júlio Araújo, coordenador da área de ensino técnico e profi ssional da Sumaré, ex-plica que o aparelho é um material didático, que aju-da os alunos a seguirem o curso de TI. Ele admite que já houve casos de estudan-tes que, aparentemente, se

inscreveram para ganhar o tablet e acabaram desistindo das aulas. Isso teria ajudado a elevar a evasão dos cur-sos da Sumaré para mais de 50%, embora outros fatores - como a difi culdade dos alu-nos acompanharem o curso e de conciliá-lo com o trabalho (também teriam contribuído para tais índices). “Trata-se de uma taxa de evasão alta, mas semelhante a de outras faculdades. E o problema tem diminuído conforme informa-mos melhor os interessados de que o curso é puxado e eles só recebem o tablet no segundo mês”, diz Araújo.

Segundo dados ofi ciais, a taxa de evasão média do Pro-natec é de 12% - e no caso de uma desistência os repasses do governo cessam, mas não há como “recuperar” o valor investido inicialmente.

Programa ‘infl a’ matrículas?

Costa, do MEC, diz que há um compromisso grande dos alunos com os cursos porque eles acreditam que isso lhes dará mais oportu-nidades no mercado de tra-balho. Em um levantamen-to realizado muitos alunos e ex-alunos do Pronatec dizem de fato ter conse-guido um bom emprego ou mudado de vida com ajuda do programa. Ou-tros, se mostraram frus-trados por não encontrar o trabalho desejado.

A oferta de cursos va-ria muito de região para região - então também é comum encontrar quem não consegue matrícula no de sua preferência.

Há quem admita ter se matriculado porque “so-bravam vagas” em sua

área, ou para receber o auxílio estudantil ofereci-do em alguns dos cursos (algo em torno de R$ 2 a R$ 4 por hora/aula para gastos com alimentação e transporte).

“O curso até era bom, mas eu já tinha estudos na área então não fez muita diferença”, disse um des-ses estudantes, de Goiás, após ser contactado pela BBC por Facebook.

Para outros, o auxílio estudantil é crucial para evitar a evasão. “Rece-bi bolsa na graduação e no mestrado e não vejo porque esses estudantes não possam também ter apoio”, opina Andreza Al-buquerque, professora de um curso de organização de eventos na Paraíba.

Maiores chances no mercado

Senai diz que 70% dos egressos de seus cursos conseguem emprego

Programa pretende diminuir a escassez de técnicos no mercado

A promessa da Faculdade Sumaré, uma das instituições de ensino privadas que, desde o ano passado, oferecem cursos do Pronatec, uma das principais vitrines de campanha da presidente Dilma

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8 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2014Eleições 2014Eleições 2014

EXPEDIENTEEDIÇÃO Isabella Siqueira de Castro e Costa eNáis Campos

REPORTAGEMMoara Cabral,Márcia Oliveira, Rapahel Lobatoe Assessorias

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOKleuton Silva, Mário Henrique Silva, Adyel Vieira e Leonardo Cruz e Pabrlo Filard.

TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

‘Esperançômetro’ avalia prioridades dos eleitoresPor meio de enquete realizada em um site brasileiro, o eleitor apontou as maiores prioridades para o próximo governo: saúde e segurança disparam

Os temas “ segu ran -ça pública” e “atendi-mento de saúde” foram eleitos como os aspectos que os internautas mais desejam que melhorem em suas vidas. As respos-tas foram dadas ao longo de agosto em enquetes on-line disponíveis em páginas de um portal brasileiro.

Os temas fi caram em pri-meiro e segundo lugar entre as respostas em 24 Estados e no Distrito Federal. As exceções foram o Rio Grande do Norte e Roraima, que elegeram a qualidade do ensino como a segunda maior preocupação.

No total, 36% dos inter-nautas apontaram “seguran-ça pública” como o maior problema, e 22% escolheram “atendimento de saúde”, que cresceu 1 ponto com rela-ção ao levantamento de ju-lho. Segurança pública foi um dos temas abordados no primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República realizado pela Band em 26 de julho.

As enquetes foram divididas por unidades da federação e continham a pergunta “Hoje, o que você mais deseja que melhore em sua vida e que não depende só de você?”.

Sete temas foram escolhi-dos para medir essa expecta-tiva: atendimento de saúde, salário, moradia, qualidade do ensino, mercado de trabalho, custo de vida e segurança pública. Vale ressaltar que as enquetes não possuem valor científi co.

Como funcionaAo fi nal de cada mês, os per-

centuais de votação de cada resposta serão “congelados” e uma nova votação será aberta para o mês seguinte.

O objetivo é, ao longo do ano, verifi car as variações na expectativa dos internautas de cada uma das unidades federativas do Brasil, em uma ferramenta apelidada de “Es-perançômetro”. No total, 36% dos internautas apontaram “segurança pública” como o maior problema no país

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ULG

AÇÃO

Relator nega recurso deVargas contra cassação

O deputado Sérgio Zvei-ter (PSD-RJ) negou ontem (1º) o recurso apresentado pelo deputado André Var-gas (sem partido-PR) contra a condução do processo a que respondeu no Conselho de Ética da Câmara que resultou em um pedido de cassação do seu mandato por quebra de decoro parla-mentar. Zveiter foi escolhido relator do caso na Comissão de Constituição e Justiça da Casa e seu parecer deve ser votado amanhã (3).

O recurso tranca a pauta da CCJ, mas, para ser analisado, o presidente do colegiado, deputado Vicente Cândido (PT-SP), precisa convocar uma sessão específi ca para votá-lo com 24 horas de ante-cedência. Como ele ainda não fez a convocação, o recurso deverá ser analisado apenas na quarta, ainda durante o esforço concentrado que será realizado nesta semana.

O voto será lido por Zveiter e, segundo o regimento da Casa, é possível que algum deputado peça vista do pro-cesso. O procedimento sus-pende a análise do caso por dois dias. Se isso acontecer, devido ao período eleitoral, a CCJ só deverá votar o pare-cer após as eleições, quando a Câmara volta a funcionar normalmente. É necessário

a presença de pelo menos 34 deputados para que a sessão seja aberta e seja feita a votação.

EntendimentoSe a maioria dos deputa-

dos da CCJ concordar com o entendimento de Zveiter, o recurso é negado e a reco-mendação de cassação do mandato de Vargas, já apro-vado pelo Conselho de Ética,

segue para a Presidência da Câmara. Caberá ao presiden-te da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), colocar a matéria em votação no plená-rio. No recurso apresentado, a defesa de Vargas questionou a dispensa de algumas tes-temunhas e o fato de que Vargas não foi ouvido pelo colegiado, além da inclusão de alguns conselheiros no dia da votação do relatório.

NA CCJ

Situação de André Vargas está complicada no Congresso

EBC

PAUTAO recurso tranca a pau-ta da CCJ, mas, para ser analisado, o presidente do colegiado, deputado Vicente Cândido (PT-SP), precisa convocar uma sessão específi ca para votá-lo com 24 horas de antecedência

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ABR MAI JUN JUL AGO2014 2014 2014 2014 2014

SET2014

Custo de vidaSalário

MoradiaAtendimento de saúde

Mercado de trabalhoQualidade do ensino

Segurança pública

Resultado da enqueteHoje, o que você mais deseja que melhore em sua

vida e que não depende só de você?

37%

19%

14%

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