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“EFETIVIDADES E COESÃO SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS E REDES

LOCAIS/TERRITORIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR”

Coordenador: Prof. Dr. Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida

UFSCar/Lagoa do Sino

TEMA 4: Segurança Alimentar e Nutricional;4.8) Desenvolvimento de instrumentos, metodologias

e ações de monitoramento de políticas e programas de Segurança Alimentar e Nutricional em âmbito local;

Interfaces com a equipe de

Articulação Institucional para nortear as

ações de ensino, pesquisa e extensão no território Lagoa do Sino

TRAJETÓRIA DE PESQUISA� Dois (2) Pós- Doutorados: CNPQ e FAPESP;� Dois (2) projetos financiados pelo edital Universal;� Dois (2) projetos financiados pela FUNADESP;� Dois (2) projetos de extensão (VIVA LEITE e Nova

PNATER) com órgãos e agências governamentais (Estado de São Paulo e MDA);

� Estudos em Políticas e Programas dos Municípios de Araraquara-SP, Catanduva-SP, Campinas-SP, Goiânia-GO, Anápolis-GO e Jaraguá-GO;

� Sete orientações de mestrado na área da temática;� 15 artigos científicos em revistas indexadas.

Segurança Alimentar e Nutricional

� Fome mundial - compromisso do Brasil e outros países em garantir o acesso aosalimentos básicos necessários para a SAN da população.

SAN

Disponibilidade≠

Acesso

Regularidade e Quantidade Qualidade

Saúde HigieneMeio

AmbienteAutenticidade Solidariedade

Programas de Segurança Alimentar

� PAA

� Restaurantes Populares ;

� Banco de Alimentos ;

� Novos instrumentos de abastecimento (varejões, feira do produtor, centrais de compras, quiosques de associações de pequenos agricultores);

� Agroindústrias Familiares: apoio a produção e a comercialização de produtos orgânicos e agroecológicos;

� Gestão Integrada da Alimentação Escolar (gestão, educação alimentar, saúde e outros mecanismos de inclusão e de complementação alimentar);

� Incentivo à agricultura urbana (hortas escolares e Comunitárias);

� Apoio à agricultura familiar (compra institucional, apoio à comercialização, infra-estrutura etc.) – Conab;

� Programa Bolsa Família.

QUALIFICAÇÃO DO PROBLEMA� O presente projeto tem objetivo de consolidar uma

construção metodológica de avaliação das efetividadessociais de programas e da coesão social das redesformadas de políticas públicas de segurança alimentar ede transferência de renda no campo do governo federalsob gestão dos municípios e sob efeito doscondicionantes e das características econômicas, sociais,ambientais e dos atores a partir de um estudo em umTerritório da Região Sudoeste do estado de São Paulo.

Território Lagoa do Sino (TLS)

HIPÓTESE 1:� A hipótese deste projeto de pesquisa é de que os

mecanismos institucionais desenvolvidos a partir depolíticas de SAN podem promover o desenvolvimentoterritorial com efeitos em elementos de segurançaalimentar e com possibilidades de inclusão e interaçãosocial para os atores dos programas (AF) a partir daformação de redes com dimensões de moderada e fortecoesão social

Características das Redes de Políticas

� Membros

� Agilidade

� Reputação

� Legitimidade

� Cooperação

� Esforços, Habilidades

� Conexões

� Regras e Normas

� Controle

� Centralidade

� Frequência

� Comunicação

Rede 23 – Projeto Viva Leite

Usina+++ +++ + + ++

+++ ++ ++ + +++

Entidades

++ + ++ - +++

+++ +++ ++ ++ +++

++

Beneficiários

+++ ++ + + +

++

++

+++

+++

+

++

++

+++

++

+++++++++++

Pecuária

5. freqüência5. cooperação

4. controle4. esforço para novos opções ou ganhos

3. centralidade3. esforço para manutenção de atores

2. regras e uso2. reputação1. comunicação1. agilidade

Características das relações em rede

Características dos atores da redeL

egenda

++ Forte

+ Moderado

- Fraco

+++ Muito Forte

Direcionadores:

Ligação moderada

Ligação intensa

Ligações:

+++ +

+++ ++

+

Rede 23 do Projeto Viva Leite: relevâncias das características dos atores e das relações para a coesão social desenvolvida

HIPÓTESE 2:

� Alternativas institucionais podem levar os agricultoresfamiliares (assentados ou dos fluxos agroindústriastradicionais) a compor efetivamente a agenda políticapúblicas, que ganham patamares de efetividades e deentraves diferenciados sob efeitos dos condicionantes edas características econômicas, sociais, ambientais,ambientes institucionais específicas territoriais.

� Abre uma necessidade de estudo da dinâmica dodesenvolvimento territorial de forma amplificada.

Categoria de

Análise(CA)

Peso

Da

CA

(PCA)

Indicadores

(I)

Peso de cada

indicador

(PI)

Variáveis de análises do indicador

Efeitos

(Resultados

Da

Pesquisa de

Campo)

AvaliaçãoDa

Efetividade

Do

Indicador

A partir

Da

Pesquisa de

Campo

(AE)

Classificação em Níveis

Qualitativos

Mensuraçãoda

EfetividadeDo

Indicador(RFI)

0 – nenhuma importância, excluído da análise;

1. Baixa Importância;

2. Moderada Importância;

3. Alta Importância;

RFI = (PCA+PI).AE;CEP= SOM RFI/SOMTOTAL;Nível percentual inferior a 100%

1Altamente

Efetivo

Justificativa:

�Parte da premissa de que entravesinstitucionais e organizacionais geramdisfunções e comprometem as eficácias e asefetividades sociais dos programas desegurança alimentar desenvolvidos nosmunicípios e territórios do Brasil e porque asredes não progridem a partir de determinadoelo ou momento;

Problematizações Secundárias:� Formam redes e quais as suas características (de atores e das relações)

podem ser destacadas e analisadas (centralidade, disseminação dainformação, cooperação, reciprocidade, agilidade, dentre outras)?.

� Promovem a percepção de segurança alimentar e nutricional dosagricultores familiares e dos beneficiários dos programas?

� Nesse sentido, a Escala Brasileira de (In) Segurança Alimentar – EBIA éum instrumento efetivo para detectar essa percepção de segurançaalimentar dada às especificidades e as diferenciações sociais, produtivase econômicas desses atores, especialmente dos agricultores familiares?

� Reduzem a influência dos fluxos agroindustriais para a dinâmicaprodutiva, econômica, social, ambiental e da segurança alimentar dosagricultores familiares?;

Problematizações Secundárias:� Promovem a diversificação da produção, do autoconsumo, do acesso ao

crédito e as redes de cooperação e proteção social dos agricultoresfamiliares, tendo em vista que o PNAE e o PAA estabelece-os em seusprincípios, em detrimento a lógica economicista da integração ascadeias ou aos complexos agroindustriais tradicionais?;

� Possibilitam parcerias entre as prefeituras municipais e os agricultorespara a aquisição de produtos da agricultura familiar para a merendaescolar. Essa análise se faz necessária para identificar se os agricultoresconseguem comercializar seus produtos de acordo com a Lei11.947/2009 do PNAE?;

� Incentivam a produção agroecológica e o processamento agroindustrialdos agricultores familiares, tendo em vista que a Lei 11.947/2009 doPNAE estabelece em um dos seus princípios o desenvolvimento ruralsustentável, cujo significado está na aquisição de gêneros alimentíciosdiversificados, produzidos territorialmente, com a segurança doalimento, priorizando, sempre que possível, os alimentos orgânicose/ou agroecológicos; e,

Objetivo geral:� O presente projeto de pesquisa pretende desenvolver

uma metodologia de avaliação das efetividades, dosentraves e da coesão social das políticas e programas desegurança alimentar sob gestão dos municípios e sobefeito dos condicionantes e das característicaseconômicas, sociais, ambientais e dos atores a partir deum estudo na região sudoeste paulista, denominadoTerritório Lagoa do Sino. Fundamentalmente, avaliar seas ações e os programas públicos promovem a segurançaalimentar aprofundada[1] dos atores e se formam redesde coesão social territorial.

Objetivo geral:

[1] Elementos de segurança alimentar abarcam variáveisou indicadores econômicos, sociais, culturais eambientais como: nível de segurança alimentar (EBIA),saúde, escolaridade, redes de cooperação, trabalho,renda, pluriatividade, formação de redes de proteçãosocial, autoconsumo, condições da moradia, práticasambientais mais sustentáveis, bens duráveis, acesso aocrédito, dentre outros

Objetivos Específicos:1. Descrever e analisar o universo analítico, a partir dos indicadores

de condicionantes, características e efeitos do desenvolvimentoterritorial, propostos em KAGEYAMA (2008) e aprimoradosnesse trabalho;

2. Caracterizar o território de forma a se mapear e caracterizar oobjeto de estudo, no caso, os atores, as políticas e programas e asredes formadas com recorte na temática da segurança alimentar;

3. Avaliar os produtores rurais pertencentes ao território através deum olhar da segurança alimentar tratada de maneira ampla,utilizando para isso a metodologia da FCM/UNICAMP (REDEALIMENTA);

4. Construir, aprimorar, validar e mensurar indicadores deavaliação das efetividades sociais, dos entraves institucionais eorganizacionais das políticas públicas e das redes formadas;

Objetivos Específicos:5. Construção de indicadores de (In) segurança alimentar para os

beneficiários e agricultores familiares inseridos nos programasnos municípios, bem como índices de efetividades sociais dosprogramas escolhidos, utilizando o método estatístico de rotaçãofatorial ortogonal – VARIMAX;

6. Mostrar o modo de implementação de redes, suas tipologias eidentificar o nível de coesão social das redes formadas a partirdos programas municipais;

7. Construção de uma matriz para mapeamento das potenciaisredes de trabalho entre os grupos de pesquisa e extensão daUFSCar e os atores públicos e privados do território (construirlaços), no que tange a temática da segurança alimentar; e,

8. Propor a criação e definir a estrutura de um observatório depolíticas públicas territorial de segurança alimentar.

Contornos Teórico- Metodológicos� Segurança Alimentar e Desenvolvimento

Territorial;

� Concepções teóricas sobre políticas públicas;

� Processo de avaliação de políticas públicas;

� Avaliação da Coesão Social das Redes dePolíticas Públicas de Segurança Alimentar;

Principais contribuições da pesquisa proposta

� a) consolidar indicadores e metodologias de avaliações dasefetividades e da coesão social dos programas de políticas públicasnas suas dimensões estruturais e emergenciais para as populaçõesem situação de insegurança alimentar e para os agricultoresfamiliares;

� b) analisar as estruturas de governança, de gestão e das formações deredes e de coesão social a partir da implantação dos programas;

� c) avaliar os efeitos dos condicionantes e características territoriaispara a implementação e resultados dos programas;

� d) construir indicadores de (In) segurança alimentar para os atoresinseridos na política e de efetividades dessas iniciativas; e,

� e) A partir do diagnóstico do desenvolvimento territorial e dosentraves e efetividades da política, construir pontes institucionaiscom os atores do território, por meio da promoção e formação deredes de pesquisa e de extensão universitária.

Principais Etapas da Construção da Pesquisa

1. Delineação do Território Lagoa do Sino;2. Construção Metodológica para Levantamento de Dados

Secundários: Condicionantes, Características e Efeitos doDesenvolvimento Territorial;

3. Desenho da Rede Primária de Segurança Alimentar: Atores eConexões;

4. Instrumentos de Coleta e Planejamento Amostral;4.1. Questionários Semi-Estruturados baseados em Categorias

Analíticas (Agricultores Familiares e Beneficiários dosProgramas) e Questionários semi-estruturados e comquestões abertas baseados nos Programas de SegurançaAlimentar (gestores);

4.2. Universo Empírico e Construção da Amostra por atores,municípios, local da moradia e programas (todos osmunicípios);

Principais Etapas da Construção da Pesquisa5. Análise Descritiva das Variáveis Simples;

6. Cruzamento de Variáveis;

7. Análise dos Resultados do EBIA a partir do estudo dasrelações com outros indicadores relevantes da pesquisa;

8. Construção de Índices de Segurança Alimentar a partir doMétodo “Análise dos Componentes Principais” (SAaf; SAbn;EPPaf; EPPbn)

9. Aprimorar e mensurar os indicadores de efetividades sociaise eficácias das Políticas Públicas de Segurança Alimentar;

10. Coesão social das redes formadas (escolha de uma redeespecífica a partir da sua complexidade); e,

11. Propor a criação de um Observatório Territorial.

1. Metodologia para o levantamento e análise dos dados secundários do TLS:

Mostra inicial do desenvolvimento do Território Lagoa do Sino (utilização de dados secundários)

Efeitos do processo de

desenvolvimento do Território.

2) Características do desenvolvimento

do Território.

1) Fatores condicionantes do desenvolvimento

do Território.

3)

O processo de construção das categorias de análise secundária: indicadores,

potencialidade e fraquezas e oportunidades de atuação da UFSCar

3 instâncias do Desenvolvimento

Território Lagoa do Sino:

1. Fatores Condicionantes;

2. Características;

3. Efeitos.

Categoria de Análise 1

Indicador 1

variável 1

variável 2

variável 3

Indicador 2

variável 1

variável 2

Indicador 3 variável 1

Categoria de Análise 2

Indicador 1 variável 1

Indicador 2

variável 1

variável 2

variável 3

variável 4Síntese dos ResultadosTerritório Lagoa do Sino

(TLS)

Descrição dos Resultados

Potencialidades/ Fraquezas **** Muito Forte;

*** Forte;**Fraco;

*Muito Fraco; e 0. Insignificante analiticamente.

Oportunidades de Atuação da UFSCar – Possíveis Ações de Ensino, Pesquisa e

Extensão

Redes de Segurança Alimentar: ator “Agricultores Familiares”

� Planejamento Amostral:

Aplicação dos Questionários

Meta Aplicados Alcance da Meta

Total 386 405 105 %

Beneficiários dos Programas

131 139 104 %

Agricultor Familiar 97 100 103 %

Agricultor Não

Familiar34 39 115 %

Redes de Segurança Alimentar: ator “Beneficiários”

� Planejamento Amostral:

Aplicação dos Questionários

Meta Aplicados Alcance da Meta

Total 386 405 105 %

Segurança Alimentar

255 266 104 %

Urbano 145 149 103 %

Rural 110 117 106 %

Dimensões da Coesão Social em Redes de Políticas de Segurança Alimentar:

� Forte Coesão Social: A rede tem elevada coesão, apresentandopoucos atributos de reduzido impacto positivo e que podem sermelhorados com pequenas intervenções de política pública. Osentimento de pertencimento dos envolvidos é forte e quasetodos os atributos das interações são fortes. Os atributosindividuais são, em grande maioria, positivos;

� Moderada Coesão Social: podem existir atributos pessoaispositivos, mas que pouco impactam por causa da compensaçãofeita pelos pesos negativos dos demais atributos pessoais.Pertencimento e coesão moderada em boa parte da rede.Atributos positivos nas interações existem e podem acrescentaralgum grau de eficácia, embora de menor intensidade quandocomparado às interações de redes mais coesas;

Dimensões da Coesão Social em Redes de Políticas de Segurança Alimentar:

� Baixa Coesão Social: o sentimento de pertencimento dosenvolvidos é baixo e quase todos os atributos das interações sãofracos. Os atributos individuais são, em grande maioria, poucopositivos;

� Incoesão Social: a rede não tem coesão em nenhum setor deinteração social ou trabalho. Caso ocorra algum atributo positivo,o que é difícil de acontecer, ele é totalmente restringido pelasações desagregadoras e de estruturação custosa.

� (Cf. PAULILLO, L. F.; ALMEIDA, L.M. Eficácia e coesão social doprojeto viva leite: uma avaliação da rede de segurança alimentarde Osasco e Carapicuíba. Revista de Economia Agrícola(Impresso), v. 56, p. 7-28, 2009).

Metodologia: dados secundários

Dimensão do desenvolvimento

do Território Lagoa do Sino

Categorias de Análise

Fatores condicionantes do desenvolvimento

Localização; Apresentação; Aspectos

históricos; Aspectos Econômicos;

Saneamento Básico;

Infraestrutura/Isolamento Territorial;

Mortalidades; Base demográfica; Serviços

de Saúde; Ensino; Meio Ambiente.

Características do desenvolvimento

População Residente; Atividade Agrícola;

Endereços para Fins Estatísticos; Pobreza e

Desigualdade e Emprego e Renda.

Efeitos do processo de

desenvolvimento

Aspectos Demográficos; Desenvolvimento

Municipal; Mortalidades; Ensino; Pobreza

e Desigualdade e Escolaridade.

Isolamento territorial – variáveis de análiseIndicadores e/ou

Variáveis Analíticas

Síntese dos ResultadosTerritório Lagoa do Sino

(TLS)

1.1.1. Área Territorial (em Km2);Possui uma área territorial de 23.683 Km2, o que

representa aproximadamente, 9,5% do Estado e

60% da RA Sorocaba.

1.1.2. Frota de veículos por área territorial em Km2;

O TLS tem 14,5 veículos/Km2 e o Estado de São

Paulo apresenta um valor quase cinco vezes

maior (83 veículos/Km2).

1.1.3. Frota de veículos por habitante;O percentual de veículos por habitante no TLS

(0,38) se apresenta 24% inferior ao do Estado e

14% ao da RA Sorocaba.

1.1.4. Concentração de cursos de graduação no ensino superior em relação ao estado;

Valor ínfimo ao do Estado de São Paulo, apenas

1,2% do total.

1.1.5 % de domicílios rurais com telefone;Censo IBGE (2000).

O percentual de domicílios rurais com telefone

do TLS (8,70%) é, respectivamente, 61% e 38%

inferior ao Estado e RA Sorocaba.

Isolamento territorialMuito Fraco a Potencialidade de Isolamento

Territorial do TLS;

� Reduzida frota de veículos;

� Malha viária pouco desenvolvida;

� Taxa de matrícula no ensino superior 4 vezes menor que a média estadual;

� Perda de matrículas do Ensino Fundamental para o superior é de 96% quando analisado em números absolutos.

Produção agropecuária – variáveis de análise

Indicadores e/ouVariáveis Analíticas

Síntese dos ResultadosTerritório Lagoa do Sino

(TLS)Número de Estabelecimentos; Possui aproximadamente de 22.000

estabelecimentos agropecuários (17.000 familiares), representando aproximadamente

10% do estadoVínculo e Rendimento Médio do Trabalhador

Rural;O percentual de vínculos empregatícios no TLS

de homens e mulheres na agropecuária é superior

ao percentual de estabelecimentos, e, o

rendimento médio é significativamente inferior

aos valores estadual e da RA de Sorocaba;

Valor Adicionado (em milhões de reais); Representa 12,54% do valor estadual e

aproximadamente 65% da RA de Sorocaba;

Acesso ao crédito; Corrobora com os valores do valor adicionado da

agropecuária do TLS;

Participação na produção alimentar; Tem grande participação na produção estadual,

com destaques aos produtos algodão, feijão,

tomate, trigo, batata e frutas como pêssego, maçã,

dentre outras. As produções de produtos

madeireiros e seus derivados do TLS representam

mais da metade da estadual;

Diversificação do produto; Muito diversificado e de produtos alimentares e

madeireiros;

Atividades agrícolas: Ponto forte� Forte Potencialidades da produção agropecuária do TLS;

� Proporção de estabelecimentos no total, quase metade do encontrado

no estado de São Paulo;

� Supremacia de estabelecimentos de pequeno porte de base familiar;

� Baixo rendimento médio na agropecuária, o que pode ser explicado

pela base familiar na produção e a não agroindustrialização;

� Alta significância na produção alimentar e de produtos madeireiros

do estado;

� Grande diversificação na produção agropecuária e com

representatividade produtiva; e,

- Vínculos empregatícios no TLS de homens e mulheres na

agropecuária é superior ao percentual de estabelecimentos.

Condições de vida� Baixo IDH;

� IPRS – 90% dos municípios enquadrados nos municípios mais desfavorecidos tanto em riqueza quanto em indicadores sociais; Classificação dos municípios pouco mudou entre 2000 e 2008

� Pior componente do IPRS: Condição de vida/riqueza;

� Índice de Desenvolvimento Rural baixo

REDES DE SEGURANÇA ALIMENTAR NO TERRITÓRIO

LAGOA DO SINO

CAMINHOS DE PESQUISAS E RESULTADOS


� Categorias Analíticas:

1. Variáveis Filtros para identificação do ator (DAP, Mão-de-obra, Área, dentre outras);

2. Informações Gerais do Domicílios;3. Caracterização da Segurança Alimentar/EBIA/FOME;4. Características Sócio-Demográficas;5. Caracterização do Padrão de Consumo Alimentar;6. Redes de Cooperação e Proteção Sociais;7. Caracterização do Trabalho e Renda;8. Produção, Subsistência e Consumo; e,9. Integração e Percepções do Programa Aquisição de Alimentos da

Agricultura Familiar – PAA.


� Variáveis Analíticas Simples:

VAF1 – Posse de DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf);VAF2 – Área total da propriedade;VAF3 – Número total de trabalhadoresVAF4 – Participação da renda da produção agrícola na renda familiar;VAF5 – Tipo de Esgoto da casa;VAF6 – Destino dado ao lixo do domicílio e da propriedade;VAF7 – Me beneficio com o(s) programa(s);VAF8 – Posse de Bens duráveis (TV, Rádio, Telefone fixo, Celular, Geladeira,

Fogão, Microcomputador, Acesso à internet);VAF9 – Caracterização da Segurança Alimentar pela EBIA;VAF10 – Total de pessoas na Família;VAF11 – Número de pessoas menores de idade na família;VAF12 – Número de idosos na família;VAF13 – Características da escolaridade;


Variáveis Analíticas Simples:

VAF14 – Características do trabalho;VAF15 – Toca lavoura/criação;VAF16 – Consumo de produtos industrializados;VAF17 – Recebimento de ajuda em dinheiro por algum morador do domicílio;VAF18 – Participação de alguma organização comunitária, associações,

cooperativas ou reuniões com ações conjuntas a outros beneficiários;VAF19 – Renda total familiar;VAF20 – Valor gasto na alimentação;VAF21 – Proporção de gasto com alimentação sobre a renda total;VAF22 – Opinião em relação ao grau de dificuldade que a renda permite a

família levar a vida até o fim do mês;VAF23 – Diversificação da Cultura/Atividade;VAF24 – Principal destino da produção - autoconsumo;VAF25 – Participação dos produtos vindos da propriedade na complementação

da alimentação (Arroz, Carnes, Horticultura, Frutas, Ervas Medicinais);VAF26 – Uso de crédito para custeio ou financiamento nas últimas safras;


� Variáveis Analíticas Simples:

VAF27 – Recebimento de assistência técnica rural;VAF27.1 – Se a família produtora recebe assistência técnica, o grau de satisfação;VAF28 – Acesso ao PAA nos últimos 3 anos;VAF28.1 – Principal dificuldade para acessar o PAA;VAF28.2 – Depois de ingressar no PAA, passou a produzir novos produtos;VAF28.3 – Depois de ingressar no PAA, aumentou a quantidade produzida;VAF28.4 – Depois de ingressar no PAA, passou a planejar a produção para

entregar com maior frequência/regularidade;VAF28.5.1 – Depois de ingressar no PAA, usou mais tecnologia;VAF28.5.2 – Depois de ingressar no PAA, usou mais assistência técnica;VAF28.5.3 – Depois de ingressar no PAA, usou mais adubos;VAF28.5.4 – Depois de ingressar no PAA, usou mais máquinas/implementos;VAF28.5.5 – Depois de ingressar no PAA, usou mais agricultura orgânica;VAF28.6 – O que acontece com a produção se o PAA acabar;;VAF28.7 – O que acontece com a comercialização de alimentos se o PAA acabar.


Lista de Cruzamentos entre as Variáveis Simples:

1. VAF4 X VAF5;2. VAF9 X VAF4;3. VAF9 X VAF13;4. VAF13 X VAF5;5. VAF15 X VAF4;6. VAF15 X VAF9;7. VAF18 X VAF22;8. VAF18 X VAF24;9. VAF18 X VAF26;10. VAF9 X VAF19;11. VAF9 X VAF21;12. VAF23 X VAF9;13. VAF23 X VAF24;14. VAF25 X VAF9;15. VAF25 X VAF24;16. VAF26 X VAF13;17. VAF27 X VAF9;18. VAF27 X VAF4.

Participação da renda da produção agrícola na renda familiar: Diversificação da Renda

Baixa Diversificação da Renda, o que aponta para necessidades de Cursos de Extensão para Agregação do Valor a Produção Agrícola (Agroindustrialização), para Novas Atividades não Agrícolas, para Economia Solidária, dentre outros.

Tempo de Dedicação a Propriedade Agrícola: Pluriatividade do Trabalho

Pluriatividade do Trabalho o que não está refletindo na efetiva diversificação da renda agrícola.

Diversificação da Produção Agrícola e Destino da Produção

Baixa diversificação da produção o que dificulta a inserção nos mercados institucionais e o autoconsumo familiar, prevalecendo o escoamento nos mercados tradicionais

Autoconsumo Familiar (Arroz, Carnes e Horticultura-Frutas)

Baixa Diversificação da Produção Agrícola e importância dos Quintais Rurais e do Trabalho Feminino

Redes de Proteção e Cooperação Social

Baixa Proteção Social, basicamente Bolsa Família e Alta Participação em Cooperativas e Sindicatos

Destino do Lixo da Propriedade Agrícola: Questão Ambiental

Cursos de Extensão para Manuseio Corretos de Lixos Tóxicos e de Educação Ambiental: mais de 50% com possibilidade de altos impactos

ambientais

Acesso ao Crédito e a Assistência Técnica

Extensão Rural como eixo condutor do curso de Agronomia e brechas para inúmeras formas de extensão.

Acesso ao PAA e as Dificuldades

Relevância do Programa para esse ator eDificuldades com a documentação para acesso ao programa

Nível de (In) Segurança Alimentar - EBIA

É preciso identificar que variáveis explicam e interferem nos resultados dessa escala?Construção de Índices de Segurança Alimentar a partir do Método “Análise dos Componentes Principais” e Descrição dos Resultados do EBIA a partir do estudo das relações com outros

indicadores relevantes da pesquisa.

Índice UFSCar de Segurança Alimentar - Variáveis

1. VAF9 = Nível de Segurança Alimentar: EBIA;

2. VAF19 = Renda Total;

3. VAF23 = Diversificação da Produção;

4. VAF18 = Participação em Organização Social;

5. VAF4 = Autoconsumo; e,

6. VAF4 = % da Renda Agrícola para a Renda Total.

� Método de Rotação Fatorial Ortogonal - VARIMAX

FÓRMULA DO INDICADOR

Índice de (In) Segurança Alimentar UFSCar para os Agricultores Familiares: Resultados

Indicador para autoconsumo.

N Indicador

Não 15 57,34

Sim 38 42,01

Índice de (In) Segurança Alimentar UFSCar para os Agricultores Familiares: Resultados

Diversificação da Produção

Participação em Cooperativas

Indicador para % da renda agrícola em Relação a renda total

Índice UFSCar de Segurança Alimentar para Agricultores Familiares

� Corrobora com a Metodologia EBIA;

� Maiores Valores para menor Autoconsumo e Diversificação da Produção;

� Maiores Valores para Participação em Cooperativas e Dependência da Renda Agrícola;e,

� Maior especialização do agricultor familiar e baixa pluriatividade do trabalho.


� Categorias Analíticas:

1. Variáveis Filtros para identificação do ator (Entidades e Programas);

2. Informações Gerais do Domicílios (casa, água, lixo, esgoto);

3. Caracterização da Segurança Alimentar/EBIA/FOME;

4. Características Sócio-Demográficas;

5. Caracterização do Padrão de Consumo Alimentar do Beneficiário;

6. Apoio à Proteção Social;

7. Caracterização Renda e Trabalho da Família;

8. Condições de Saúde;

9. Inserção do Programa na Família; e,

10. Características da Rede.

Redes de Segurança Alimentar: “Beneficiários”� Variáveis Analíticas Simples:

VB1- Número de residentes no meio rural e urbano;VB2 – Situação de moradia;VB3 – Procedência da água consumida;VB4 – Destino do lixo produzido pelo domicílio;VB5 – Tipo de esgoto sanitário;VB6 – Segurança alimentar;VB7 – Número de moradores por domicílio;VB8 – Número de moradores com menos de 18 anos;VB9 – Número de moradores com mais de 65 anos;RDD – Razão de dependência demográfica;VB10 – Nível de escolaridade;VB11 – Ocupação;VB13.1 – Número de vezes por semana que o café da manhã é realizado;VB13.2 – Local onde os adultos do domicílio realizam o café da manhã;VB13.3 – Local onde as crianças do domicílio realizam o café da manhã;VB13.4 – Número de vezes por semana que o almoço é realizado;VB13.5 – Local onde os adultos do domicílio realizam o almoço;VB13.6 – Local onde as crianças do domicílio realizam o almoço;


Variáveis Analíticas Simples:

VB13.7 – Número de vezes por semana que o jantar é realizado;VB13.8 – Local onde os adultos do domicílio realizam o jantar;VB13.9 – Local onde as crianças do domicílio realizam o jantar;VB14 – Se algum morador do domicílio foi internado nos últimos seis meses;VB15 – Se algum morador do domicílio possui algum problema crônico de saúde;VB16 – Se algum morador, com 14 anos ou mais, utiliza algum tipo de fumo;VB17 – Se os moradores do domicílio recebem algum tipo de ajuda em forma de alimento;VB18 – Se nos últimos seis meses, algum morador recebeu ajuda financeira;VB19 – Média da renda total familiar;VB20 – Se os moradores possuem dividas relativas à compra de alimentos;VB21 – Média de gastos mensais com a alimentação;VB22 – Porcentagem média da renda total gasta com alimentação;VB23 – Dificuldade financeira;VB24.1 – Se conhece os Programas de Segurança Alimentar municipal ou estadual;VB24.2 – Importância dos programas segundo os entrevistados;VB24.3 – Número de moradores que consomem os produtos dos programas;VB24.4 – Número de moradores menores de idade que consomem os produtos dos programas;VB24.5 – Freqüência de retirada dos produtos no mês;VB24.6 – Se compram outros produtos além dos oferecidos pelo programa;

Redes de Segurança Alimentar: ator “Beneficiários”� Variáveis Analíticas Simples:

VB24.7 – Se a quantidade recebida pelo programa é suficiente;

VB24.8 – Proporção dos alimentos recebidos no consumo familiar;

VB24.9 – Há quanto tempo a família participa do programa;

VB24.10 – Avaliação do programa segundo os beneficiários;

VB24.11 – Dificuldade de recebimento dos produtos;

VB24.12 – De que maneira ficou sabendo do programa;

VB24.13- Como soube das datas de entrega dos produtos;

VB24.14 – Se o beneficiário tinha os documentos necessários para acessar o programa;

VB24.15 – Opinião em relação a entidade social que entrega os produtos;

VB24.16 – Se registrou alguma reclamação contra a entidade;

VB24.17 – Opinião em relação ao esforço empreendido pela entidade para alcançar novos benefícios;

VB24.18 – Sobre o esforço do beneficiário para receber os produtos;

VB24.19 – Opinião em relação ao esforço empreendido pela entidade para manter os beneficiários noprograma;

VB24.20 – Se a entidade que distribui os produtos é fundamental para que os mesmos cheguem até osbeneficiários;

VB24.21 – Sobre a proximidade dos beneficiários e a entidade que entrega os produtos.

�

.


Lista de Cruzamentos entre as Variáveis Simples:

1. VB6_T X VB1;2. VB1 X VB4;3. VB1 X VB5;4. VB6_T X VB15;5. VB6_T X VB16;6. VB6_T X VB17;7. VB6_T X VB19;8. VB6_T X VB20;9. VB1 X VB19;10. VB1 X VB20;11. VB6_T X VB21;12. VB1 X VB22;13. VB6_T X VB24.8.14. VB6_T (Nível de Segurança Alimentar) x VB19 (Renda Total)15. VB6_T (Nível de Segurança Alimentar) x VBB (Renda per capita)16. VB6_T (Nível de Segurança Alimentar) x VB22 (Percentual da Renda Gasto com

Alimentação)

Nível de (In) Segurança Alimentar- Beneficiários com e sem menores em casa

Prevalece os níveis de Insegurança alimentar moderada ou grave em mais das metadesdas famílias. Quais variáveis pode explicar ?

Gastos, Dívidas e Dificuldades com Alimentação dos Beneficiários

Saúde dos Beneficiários – Problemas Crônicos de Saúde

Cursos de Graduação na área de Saúde nas outras etapas de implantação do novo campus

Apoios a Proteção Social: Alimentos e Financeiras

Forte presença do programa Bolsa Família e do papel da Entidades para a Alimentação Familiar

Programas de Segurança Alimentar: Participação e Avaliação

Boa participação dos programas na Alimentação Familiar e uma favorável avaliação.

Programas de Segurança Alimentar: Freqüência de Retirada de Produtos e Avaliação da Quantidade

Retirada Semanal dos produtos na quantidade suficiente para suprir as necessidades do consumo familiar, mas a diversidade oferecida não é adequada, levando a dispêndios

financeiros e a baixa participação dos alimentos fornecidos pelos programas no total familiar.

Programas de Segurança Alimentar: Proporção dos alimentos recebidos no consumo familiar

Elementos de Redes: Reputação e Esforços das Entidades para alcançar novos Benefícios

Nível de (In) Segurança Alimentar x

Local da Moradiados Beneficiários

Prevalecem maior escala de Insegurança Alimentar Moderada e Grave nos Moradoresdas áreas urbanas em detrimento aos moradores das áreas rurais .


Renda per capita e Gasto com Alimentação

Renda per-capita

N Média Mediana

Desvio

Padrão Mínimo Máximo

Segurança Alimentar 32 192.22 150 138.75 40 538.33

Insegurança Alimentar Leve 82 179.67 139.67 146.35 12 900

Insegurança Alimentar

Moderada 63 108.62 82.22 88.83 11.11 473.33

Insegurança Alimentar Grave 47 142.17 115.43 124.75 13.33 666.67

Percentual da renda gasto com alimentação

N Média Mediana

Desvio

Padrão Mínimo Máximo

Segurança Alimentar 32 0.37 0.39 0.25 0 1

Insegurança Alimentar Leve 82 0.52 0.4 0.7 0 4.29

Insegurança Alimentar

Moderada 63 0.5 0.42 0.47 0 3

Insegurança Alimentar Grave 47 0.46 0.39 0.48 0 2.5

Os dados mostram uma incongruência aos resultados do EBI e apontam para a necessidade da proposição de um índice de (In)segurança Alimentar baseado

em mais indicadores.


% Ganho de Alimentos

Nota-se que os indivíduos estão concentrados entre os que estão em algum tipo de insegurança alimentar e ganham menos de 25% dos alimentos consumidos.

Índice de (In) Segurança Alimentar para os Beneficiários


1. VB6 - Nível de segurança alimentar: 0 – grave, 1 – moderado, 2 – leve, 3 – segurança alimentar;

2. VB19 – Renda total;

3. VBB – Renda per capita;

4. VB22 – Porcentagem salarial gasta com alimentação;

5. VBC – Recebe algum tipo de ajuda financeira ou em forma de alimento: 0 – Não, 1 – Sim;


Feito os cálculos a partir do software estatístico R, chegamos ao seguinte resultado para a fórmula geral do indicador, com a aplicação da padronização:

Índice de (In) Segurança Alimentar para os Beneficiários: Resultados

Esse resultado corrobora o resultado do novo índice com o EBIA

Índice de (In) Segurança Alimentar para os Beneficiários: Resultados

Índice de (In) Segurança Alimentar para os Beneficiários: Resultados por Municípios

Índice de (In) Segurança Alimentar para os Beneficiários: Resultados por Municípios

Nova Campina 6 39,56 Baixo

Paranapanema 5 40,10 Moderado

Ribeirão Branco 26 43,31 Moderado

Ribeirão Grande 19 42,86 Moderado

Riversul 7 38,86 Baixo

Taquarituba 4 31,43 Baixo

Taquarivai 6 44,47 Moderado

Índice UFSCar de Segurança Alimentar para Beneficiários dos Programas

� Corrobora com a Metodologia EBIA;

� Apresentou valores aproximados pelo local da moradia e apoio social;

� Aponta que a renda per capita é a variável com maior inferência no valor do índice; e,

� Valorização dos Programas Sociais como o Bolsa Família.

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