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UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Educação Física Bacharelado BRUNO ALBUQUERQUE GABRIEL PRIMO BRUNO HENRIQUE TEIXEIRA DENIS FERREIRA DO NASCIMENTO EFEITOS DO DESGASTE DO TREINAMENTO DE FORÇA EM MEMBROS INFERIORES PARA PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA. LINS-SP 2017

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Page 1: EFEITOS DO DESGASTE DO TREINAMENTO DE FORÇA EM … · Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, ... CBAt = Confederação Brasileira de Atletismo

UniSALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Educação Física Bacharelado

BRUNO ALBUQUERQUE GABRIEL PRIMO

BRUNO HENRIQUE TEIXEIRA

DENIS FERREIRA DO NASCIMENTO

EFEITOS DO DESGASTE DO TREINAMENTO DE

FORÇA EM MEMBROS INFERIORES PARA

PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA.

LINS-SP

2017

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BRUNO ALBUQUERQUE GABRIEL PRIMO

BRUNO HENRIQUE TEIXEIRA

DENIS FERREIRA DO NASCIMENTO

EFEITOS DO DESGASTE DO TREINAMENTO DE FORÇA EM

MEMBROS INFERIORES PARA PRATICANTES DE CORRIDA DE

RUA.

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Banca Examinadora do Centro

Universitário Católico Salesiano Auxilium,

curso de Educação Física sob a orientação

do Prof. Esp. Dagnou Pessoa de Moura e

orientação técnica da Profª Ma. Jovira Maria

Sarraceni.

LINS-SP

2017

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Primo, Bruno Albuquerque Gabriel; Teixeira, Bruno Henrique; Nascimento,

Denis Ferreira

Efeito do desgaste do treinamento de força em membros inferiores para

praticantes de corrida de rua / Bruno Albuquerque Gabriel Primo; Bruno

Henrique Teixeira; Denis Ferreira do Nascimento – – Lins, 2017.

50p. il. 31cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano

Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física,

2017.

Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Dagnou Pessoa de Moura

1. Treinamento de Força. 2. Corrida de Velocidade. 3. Fadiga Muscular. I Título.

CDU 796

P951e

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BRUNO ALBUQUERQUE GABRIEL PRIMO

BRUNO HENRIQUE TEIXEIRA

DENIS FERREIRA DO NASCIMENTO

EFEITOS DO DESGASTE DO TREINAMENTO DE FORÇA EM MEMBROS

INFERIORES PARA PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,

para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Aprovada em: _____/______/_____

Banca Examinadora:

Professor Orientador: Dagnou Pessoa de Moura

Titulação: Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São

Carlos; Especialista em Biomecânica, Avaliação Física e Prescrição de Exercício pela

UniFMU

Assinatura:_________________________________

1º Prof(a): __________________________________________________

Titulação:_____________________________________________________________

_______________________________________________

Assinatura:_________________________________

2º Prof(a): _________________________________________________

Titulação:_____________________________________________________________

_______________________________________________

Assinatura:_________________________________

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Dedico este trabalho

... A Deus

Primeiramente, pois com Sua presença em minha vida, abençoando o meu

caminho e me fazendo ser perseverante, que tudo foi possível.

... Aos meus pais

Adriana Albuquerque Amaro e Marcos Paulo Amaro, por toda dedicação e

ensinamentos, de que é preciso ser comprometido para se alcançar os objetivos, e por

terem me dado a oportunidade de cursar a faculdade e estar me formando, sempre

apoiando os meus sonhos e acreditando no meu potencial. Sou inteiramente grato por

tudo que fizeram e fazem por mim, estando presente em todos os momentos de minha

vida, sendo eles de muita alegria ou de dificuldades, prontos para me incentivar.

Obrigado pelo amor e carinho que tendes por mim!

... Aos meus familiares

Ao meu irmão de coração Wesley Pablo Zancan e a todos que direta ou

indiretamente estiveram me auxiliando e torcendo por mim, em mais esta conquista.

... Aos meus amigos e namorada

Pois estiveram sempre por perto me auxiliando nos momento de dificuldade, em

especial meu amigo Bruno Henrique Teixeira, o qual foi meu parceiro de TCC e de

jornada nesses 4 anos, admiro seu empenho e dedicação. E agradeço a força e

credibilidade que minha namorada Erica de Oliveira Lisboa tem me dado para esta

formação que está por vir.

Bruno Albuquerque Gabriel Primo

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Dedico este trabalho

... A Deus

Pois ele me deu forças para ir até o final desta grande etapa em minha vida.

... Aos meus pais

Marcia Curturato e Cesar Augusto Teixeira, que sempre estiveram do meu lado

me incentivando a concluir o curso.

... Aos meus familiares

Ao meu primo Kleber Junior Fernandes e ao meu irmão Alan Daniel Teixeira

que sempre me deram apoio e força para não desistir do meu sonho.

... Aos meus amigos

Aos meus amigos e parceiros de TCC Bruno Albuquerque Gabriel Primo e Dênis

Ferreira do Nascimento.

Bruno Henrique Teixeira

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Dedico este trabalho

... A Deus

Porque sem ele em minha vida, mostrando o meu caminho e me fazendo ter fé,

nada disso seria possível. Agradeço todos os dias à está grande oportunidade.

... Aos meus pais

Zilda Maria da Silva e José Carlos Ferreira do Nascimento, que sempre me

apoiaram nos sonhos e acreditaram em minha potencialidade. Sou inteiramente grato

por tudo que fizeram e fazem por mim, estando presente em todos os momentos de

minha vida sendo eles de grande alegria ou de tristeza, prontos a me apoiar e me

incentivar. Obrigado pelo carinho que tens por mim!

…aos meus familiares.

A minha irmã de coração Gleice Ferreira do Nascimento e a todos que direta ou

indiretamente estiveram me auxiliando e torcendo por mim, em mais esta conquista.

…aos meus amigos e namorada.

Pois estiveram sempre por perto me auxiliando nos momento de dificuldade, em

especial meu amigo Bruno Henrique Teixeira, do qual foi meu parceiro de TCC que me

acolherão de coração e de amizades de muito tempo, sem seu empenho e dedicação não

teríamos concluído.

Dênis Ferreira do Nascimento

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Agradecemos

Em primeiro lugar a Deus que permitiu que realizássemos mais essa conquista.

Concedendo-nos sabedoria, força de vontade e disposição para a conclusão de mais essa

etapa. Sem o seu direcionamento não teríamos chego até aqui.

Aos nossos pais, por todo incentivo e ensinamentos que nos foram passados

desde a infância, sendo base dessa longa jornada.

Aos nossos orientadores Prof° Dagnou Pessoa de Moura e Prof° M.S Jovira

Maria Sarraceni que deram suporte no desenvolvimento de todo este trabalho

contribuindo para que mais uma etapa em nossas vidas se cumprisse.

A Academia RH Fitness que abriram as portas para que pudéssemos estar

realizando nosso trabalho.

Aos parentes, amigos e namoradas que puderam fazer parte de cada momento

conquistado nos apoiando direta ou indiretamente.

E a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho,

nosso muito obrigado!

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RESUMO

O treinamento de força é uma modalidade amplamente praticada nos dias

atuais, assim como a prática de corrida, tanto recreativas quanto competitiva. A prática

de ambas as modalidades em um mesmo dia é recorrente na prática, em especial

para corredores recreacionais. A presente pesquisa tem como objetivo analisar o

efeito agudo de uma sessão de treinamento de força para membros inferiores para

velocistas. Para tal, um grupo com quatro voluntários com idade 46,75 anos, 1,64

altura, 17,34 IMC, praticantes de corridas de velocidade foram selecionados. Os

mesmos realizaram uma corrida de 50 metros na maior velocidade possível, três

tentativas com intervalo de 5 minutos, foi adotado o melhor tempo das três tentativas.

Após os testes iniciais, o grupo realizou uma sessão de treinamento de força para

membros inferiores, após 30 minutos realizaram mais três tiros de 50 metros para

comparar com os tempos no período pré-treinamento e verificar se resulta em fadiga

muscular perante o tempo dos indivíduos. Para análise dos dados será adotado o

teste t stdent, cujo nível de significância foi de p≤0,05. Não houve diferença nos

tempos. Conclui-se que o treinamento de força não interfere no desempenho de

velocistas.

Palavras-chave: Treinamento de força; Corrida de velocidade; Fadiga muscular.

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ABSTRACT

Strength training is a widely practiced modality these days, as well as the practice of racing, both recreational and competitive. The practice of both modalities in one day is recurrent in practice, especially for recreational runners. The present research aims to analyze the acute effect of a strength training session for lower limbs for sprinters. For that, a group with 4 volunteers aged 46.75 years, 1.64 height, 17.34 BMI, speed racer practitioners were selected. They performed a 50-meter race at the highest possible speed, 3 trials with a 5-minute interval, the best time of the 3 attempts was adopted. After the initial tests, the group performed a strength training session for lower limbs, after 30 minutes performed another 3 shots of 50 meters to compare with the times in the pre-training period and verify if it results in muscular fatigue before the time of the individuals. To analyze the data, the t stdent test was used, whose significance level was p≤0.05. There was no difference in time. It is concluded that strength training does not interfere with the performance of sprinters. Keywords: Strength training; Sprint; Muscle fatigue.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Filamentos de actina e miosina 30

Figura 2: Salto horizontal 37

Figura 3: Agachamento livre 37

Figura 4: Leg Press 38

Figura 5: Hack 39

Figura 6: Cadeira Extensora 40

Figura 7: Mesa Flexora 40

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Proporção de fibras tipo II em atletas com atividades

anaeróbicas. 34

Tabela 2: Características dos sujeitos 41

Tabela 3: Comparação do tempo nos tiros de 50 metros 42

LISTA DE SIGLAS

1RM = Uma repetição máxima

ATP = Trifosfato de Adenosina

CBAt = Confederação Brasileira de Atletismo

CVM = Contração voluntária máxima

et. al = e outros.

ECO = Economia de Corrida

Frap = Força rápida

Fmáx = Força máxima

MLSS = Nível estável de lactato sanguíneo

TF = Treinamento de força

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VO2máx = Velocidade de Oxigênio máximo

Wmec = Potência muscular

Wtot = Trabalho mecânico total

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................14 1 CORRIDA ........................................................................................... 16

1.1 Benefícios da corrida .......................................................................... 17

1.2 Conceitos básicos de treinamento para corredores ............................ 18

2 FADIGA MUSCULAR .......................................................................... 21

2.1 Fadiga e lesão muscular ..................................................................... 22

2.2 Sintomas de fadiga .............................................................................. 23

3 CAPACIDADES FÍSICAS ................................................................... 24

3.1 Força ................................................................................................... 24

3.2 Flexibilidade ........................................................................................ 24

3.3 Resistência ......................................................................................... 25

3.4 Velocidade .......................................................................................... 25

3.5 Equilíbrio .............................................................................................. 25

3.6 Coordenação ....................................................................................... 26

3.7 Agilidade .............................................................................................. 26

3.9 Potência muscular ............................................................................... 26

3.10 Força muscular .................................................................................... 27

3.10.1 Força rápida ......................................................................................... 28

3.10.2 Força de resistência............................................................................. 28

3.10.3 Força isométrica .................................................................................. 28

3.10.4 Força isocinética .................................................................................. 29

3.10.5 Força máxima ...................................................................................... 29

3.10.6 Força concêntrica ................................................................................ 29

3.10.7 Força excêntrica .................................................................................. 29

3.11 Fibras de contração lenta .................................................................... 29

3.11.1 Fibras de contração rápida .................................................................. 30

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3.12 Treinamento de Membros Inferiores .................................................... 30

3.13 Metodos de treinamento ...................................................................... 31

3.13.1 Método pirâmide .................................................................................. 31

3.13.2 Sistema de dropsets ............................................................................ 31

3.13.3 Super série .......................................................................................... 32

3.13.4 Método de pré-exaustão ...................................................................... 32

3.13.5 Treinamento pliométrico.......................................................................33

3.13.6 Influência do treinamento de força na composição corporal................33

4 EXPERIMENTO .................................................................................. 34

4.1 Casuística e Métodos .......................................................................... 34

4.2 Condições Ambientais ......................................................................... 34

4.3 Amostra ............................................................................................... 34

4.4 Protocolos ............................................................................................ 35

4.4.1 Teste de força ...................................................................................... 35

4.4.2 Teste de velocidade ............................................................................. 35

4.5 Procedimentos ..................................................................................... 36

4.6 Exercícios realizados ........................................................................... 36

4.7 Análise Estatística ............................................................................... 41

4.8 Resultados ........................................................................................... 41

4.9 Discussão ............................................................................................ 42

4.10 Conclusão ............................................................................................ 44

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 46

APÊNCES…………………………………………………………………………….52

APENCE A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO……….53 APENCE B:CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DE PESQUISA........................................................................................................54

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INTRODUÇÃO

De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) (2009), a

prática do atletismo é tão antiga quanto o próprio ser humano. Porém, o

homem já corria, pulava obstáculos e arremessava objetos. Portanto, por

representar movimentos pertencentes do ser humano, o atletismo é chamado

de esporte-base. Acredita-se que o crescimento da corrida de rua pode- se a

particularidades como: ser acessível para toda população, baixo custo para os

organizadores, assim como para o treinamento e a participação,

caracterizando-se como uma atividade física popular. A corrida de rua pode ser

apontada como a modalidade onde há recorrência progressiva da estrutura

biomecânica do movimento. Seu sistema de competição é caracterizado

individual, onde os resultados dos competidores são determinados por meio da

medição do tempo percorrido para completar o percurso (PLATONOV, 2004).

Os benefícios da corrida podem ser tanto físicos quanto mentais. O seu

sistema cardiovascular melhorará do mesmo modo que seu estado geral. Os

benefícios que obterá estarão relacionados ao tempo que dedicará

ao exercício, pois é claro, assim como o tempo durante o qual mantenha-se em

seu ritmo cardíaco ideal.

A fadiga muscular, ocasionada pela contração muscular constante, age

como sistema defensivo de modo reversível que pode interferir na prática de

exercícios esgotantes, reduzindo a habilidade de desempenho físico e

psicológico, temporariamente limitando a capacidade de produzir força.

O treinamento de força, uma prática de exercício muito antiga, segura e

eficaz, na qual pode se exibir de duas maneiras:

a) força de Resistência: se define como a capacidade do sistema

neuromuscular de superar a resistência (provocada pela carga

externa) sob condições dominantes metabólicas anaeróbicas e

estado de fadiga.

b) força rápida: se caracteriza pela capacidade do sistema

neuromuscular de produzir maior impulso possível em determinado

tempo.

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15

O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito agudo de uma sessão

de treinamento de força para membros inferiores para velocistas.

A pesquisa está norteada com a seguinte pergunta problema: O

treinamento de força pode gerar fadiga ao ponto de alterar o desempenho em

corredores velocistas?

Hipótese: A fadiga gerada pelo treinamento de força reduz a

desempenho na corrida de 50 metros.

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16

1 CORRIDA

De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBA), (2009), a

prática do atletismo é um tanto tão antiga quanto o próprio ser humano. Nisso,

o homem já corria, pulava obstáculos e arremessava objetos, há algum tempo

antes de produzir suas flechas, de descobrir a montar em cavalo e de nadar.

Dessa forma, por representar movimentos pertencentes do ser humano, o

atletismo é chamado de esporte-base (SARA, 2007).

Em seu modelo moderno, o programa olímpico do atletismo mostra

provas de pista (corridas rasas, corridas com barreiras e corridas com

obstáculos), de campo (saltos, arremesso e lançamentos) e provas

combinadas (decatlo e heptatlo). Também fazem parte do atletismo provas de

cross country e marcha atlética as corridas de estrada, montanha e corridas de

rua (SARA, 2007).

Resistência (Sprint): É a capacidade de resistência a fadiga nos esforços

de excitação máxima e a frequência de movimentos máximos (VENTURA,

2003).

A corrida de rua pode ser apontada como categoria cíclica, isto é,

modalidade onde há recorrência progressiva da estrutura biomecânica do

movimento. Seu sistema de competição é individual, onde os resultados dos

competidores são determinados por meio da medição do tempo necessário

para completar o percurso (PLATONOV, 2004). As distâncias padrão para

homens e mulheres serão de 10km, 15km, 20km, Meia Maratona, 25km, 30km,

Maratona (42.195m), 100km e Revezamento em Rua (SARA, 2007).

As corridas de rua, de acordo com Mikahil; Salgado (2006) surgiu e

popularizou na Inglaterra durante o século XVIII. Seguidamente, expandiram-se

para o resto da Europa e Estados Unidos. Logo após a metade do século XIX,

por volta de 1970, a prática de corridas de rua aumentou bastante com o

chamado “Jogging Boom” baseada na teoria do médico norte-americano

Kenneth Cooper, que pregava a prática de corridas como fator de melhoria da

saúde da população (SARA, 2007).

Acredita-se que a propagação da corrida de rua deve-se a

particularidades como: ser acessível a toda população, necessitar baixo custo

para os organizadores, assim como para o treinamento e a participação,

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17

caracterizando-se como uma atividade física popular ou de massa (ROTHIG,

1983 apud WEINECK, 1991).

Não é correto correr com a boca fechada, portanto, iniciando a corrida

pode se inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Depois de certo tempo pode se

30inspirar e expirar pela boca. Na corrida a inspiração é semi-passiva e a

expiração é ativa, contudo não deve forçar a entrada do ar, isto se efetua

normalmente, e sem forçar a sua saída. Existe um padrão respiratório que

combinado com o ritmo de corrida da cadência respiratória, o mais utilizado é o

2-2 (duas inspirações e duas expirações) (VENTURA, 2003).

1.1 Benefícios da corrida

Os benefícios da corrida são, ao mesmo, tempo físicos e mentais. O seu

sistema cardiovascular melhorará do mesmo modo que seu estado geral. Os

benefícios que obterá estarão relacionados ao tempo que dedicará

ao exercício, é claro, assim como o tempo durante o qual se mantenha em

seu ritmo cardíaco ideal. Recorde, entretanto, que se em qualquer nível do

programa se sentir sem fôlego, ou experimentar tontura, vertigens, náusea ou

dor torácica, interrompa imediatamente os exercícios e informe o seu médico

(SARA, 2007).

Tanto o treinador como o atleta deve compreender que, no começo do

treinamento, o volume de sangue do esportista aumenta em até 20%. Vale

dizer que o volume habitual é de 5 litros, pelo efeito do treinamento por um

espaço de tempo, o volume aumentará a 6 litros (MARTINS, 2009).

Devido a isto, o sangue tende a diluir-se porque a produção de

hemoglobina e hemácias não aumenta na mesma proporção que o volume de

sangue. Já no mês que começou o treinamento a medula espinhal (a produtora

de glóbulos vermelhos) recebe os estímulos nervosos do cérebro para produzir

mais glóbulos. Este processo dura aproximadamente dois meses para

completar proporcionalmente a quantidade de glóbulos vermelhos e os seis

litros de sangue. Neste tempo, o atleta é muito suscetível à fadiga, lesões e

enfermidades, e não melhorará seu rendimento. Tenha paciência, são só três

meses (MARTINS, 2009).

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18

A diluição sanguínea básica é o único estímulo que excita a produção

dos glóbulos vermelhos, portanto uma redução na concentração de glóbulos

vermelhos deve ser considerada normal em um programa de treinamento.

Ademais, o fenômeno serve de indicador, se a contagem de glóbulos

vermelhos baixa de 10%, significa que o programa tem sido demasiadamente

severo. Durante as análises de sangue, deve prestar atenção também na

contagem de células e o cinófilas; uma forte queda na concentração destas

células sanguíneas brancas indicará um programa de treinamento

demasiadamente exigente (MARTINS, 2009).

Também, uma concentração muito superior à quantidade normalmente

será indício de infecção. No transcurso das três a quatro semanas necessárias

para alcançar o equilíbrio do plasma das células sanguíneas, o exercício

contínuo em corridas regulares sobre distâncias progressivamente maiores

("overdistance") deverá ser o principal método de treinamento. Um treinamento

mais exigente em um programa de intensidade progressiva poderia causar

problemas físicos e emocionais ao corredor (MARTINS, 2009).

1.2 Conceitos básicos de treinamento para corredores

Para alcançar sua capacidade de resistência como corredor de longa

distância, o sujeito precisa abranger uma variedade de técnicas, incluindo base

de resistência, limiar anaeróbico, velocidade básica e técnica.

(DANTAS, 1995).

Seu corpo se adapta ao estresse do treinamento, porém esse processo

leva tempo. Adaptações fisiológicas ocorrem ao seu próprio tempo, e isso não

vai acontecer da noite para o dia. (DANTAS, 1995).

Adaptações nos seus músculos acontecem durante meses e anos.

Embora você possa ter escapado de um aumento rápido do treinamento para

completar a maratona, agora precisa pensar em longo prazo. A quantidade

mínima de tempo para começar experimentar as melhoras do treinamento é de

em volta de seis semanas no mínimo. (DANTAS, 1995).

Segundo Bompa (2001), o treinamento de força deve basear-se nas

necessidades fisiologias especificas de cada modalidade esportiva e ter como

resultado o desenvolvimento da força ou resistência muscular.

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19

Sua carga de treinamento é a combinação da distância, intensidade e

número de treinos por semana. O organismo somente pode adaptar-se a

elevações moderadas na carga de treinamento em um curto período de tempo.

Você pode aumentar seu volume de treinamento em alguns anos, porém muita

elevação da quilometragem de uma vez só é quase certo que acontecera

lesões por stress (DANTAS, 1995).

Com esse programa de treinamento, treinar forte será de extrema

importância. Porém, seu corpo somente pode tolerar uma quantidade limitada

de treinos fortes e irá melhorar rapidamente se você se recuperar totalmente

(DANTAS, 1995).

Quando você treina forte dá o estímulo para seu condicionamento

aumentar, mas quando se recupera permite ao seu corpo adaptar-se

positivamente e melhorar. O padrão clássico de treinamento é a alternância

entre dias duros e dias fáceis ou de descanso. Você pode fazer dois treinos

fortes em sequência, mas tem de seguir isso com dois ou mais dias de

recuperação. A falha em seguir essa regra é um caminho muito usado para

levar a lesões e over training. (DANTAS, 1995).

Há alguns métodos de treinamento de corrida, o método contínuo se

define pela execução de exercícios sem pausas para a reabilitação, é

executado a uma intensidade sub-máxima do VO2máx, em um tempo maior a

20 segundos. Este método indica volume e duração das cargas longas, visando

às adequações desejadas nas modalidades com predomínio aeróbico

(WEINECK, 2003).

Após a sequência no tempo, pode-se utilizar certas quilometragens a

percorrer e avançar nas distancias, mas nunca deixar de lado as outras

atividades, já que a corrida é a parte vital do treino, mas não a única. Para um

principiante a formação deve ser multilateral-trabalho generalizado

(BARBANTI, 1997).

Uma desvantagem desse treinamento que é extenso e pouco intenso

consiste no fato de que o atleta não encontraria em posição de realizar tarefas

de alta intensidade (WEINECK, 2003).

Weineck (2003) recomenda que este método seja executado dentro da

faixa de limiar aeróbio, com duração máxima de 45 a 60 minutos para atletas

experientes e 15 a 30 minutos para atletas amadores, pois levam à redução

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20

dos estoques de glicogênio (Método de Duração Intensiva). O Método de

Duração Intensiva é executado dentro do limiar anaeróbio, ou seja, sob uma

concentração de lactato 4mmol/l.

Billat (2001) estabeleceu o treinamento intervalado como envolvendo

estímulos curtos ou longos na máxima intensidade, igual ou maior ao nível

estável de lactato sanguíneo (MLSS), interpolado por etapas de pausa para

reabilitação (exercícios leves ou repouso). Neste tipo de exercício, como

existem alterações nos tempos de exercício (10 segundos a 4 minutos), as

concentrações de lactato em resposta ao exercício são também bastante

inconstantes (SHEPHARD, ASTRAND, 1992).

Quando diversos estímulos trabalham várias vezes sobre os sistemas

circulatórios, nervoso e muscular, as qualidades físicas básicas, força,

velocidade e resistência, são melhoradas aceleradamente do que quando se

emprega impulsos sempre iguais. Por isso o treinamento intervalado influência

melhor o complexo progressão da força, da velocidade, da resistência e suas

combinações. O conceito de trabalho intervalado equivale a alternância entre

esforço e reabilitação (BARBANTI, 1997).

Os treinamentos intervalados com predomínio aeróbio são

indispensáveis para a evolução da capacidade aeróbia essencialmente na

otimização da oxidação dos ácidos graxos (aumento da atividade das enzimas

piruvato desidrogenase e na β – oxidação), pois ao longo do estímulo as

concentrações de citrato e lactato podem inibir a glicogenólise fazendo com

que amplie a oxidação de ácidos graxos (STICH, 2000) com maiores níveis de

ATP, PCr e citrato no final do período de reabilitação, o que poderia reduzir a

colaboração da glicólise nos primeiros momentos após a pausa (BILLAT,

2001).

O método de repetição, como o próprio nome diz, repetições de um

percurso (curto, médio ou longo), permanentemente com a mesma intensidade

nos impulsos, intercalado por um espaço de reabilitação ótima, com uma

velocidade cada vez maior. Não se podem estabelecer regras para definir a

pausa ideal, uma vez que essa necessita da carga empregada. Contudo, deve

ser suficiente para o retorno das condições metabólicas iniciais de

desempenho (WEINECK, 2003).

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Por causa da alta intensidade as repetições são menores, isto é, de 3 a

6 repetições por série. É notório que o princípio da “pausa vantajosa” não pode

aqui ser mais considerado, sendo uma recuperação mais longa. Nas corridas

as pausas têm duração de 3 a 15 min, e nos exercícios de força de 3 a 5 min,

que podem ser preenchidas trotando ou andando com exercícios de

relaxamento. No método do trabalho de repetições se objetiva o progresso das

sequentes qualidades físicas: velocidade, força máxima, força rápida

(potência), resistência de velocidade. (BARBANTI, 1997).

O propósito principal desta metodologia é o desenvolvimento da

mobilização energética determinada pelo treinador, de acordo com o volume e

a intensidade utilizada, tendo como razão a supercompensação dos estoques

energéticos. Deste modo, estímulos curtos (até 10 21 segundos) e intensos

auxiliam a mobilização e desenvolvimento do metabolismo anaeróbio alático.

Já estímulos de 20 a 60 segundos as adaptações acontecem principalmente no

metabolismo anaeróbio lático. Estímulos em volta de 2 minutos desenvolvem o

metabolismo aeróbio (WEINECK, 2003). Deste modo, o Método de Repetição

parece ser considerável no desenvolvimento da resistência específica,

regulando os sistemas cardiovascular, respiratório e metabólico (WEINECK,

2003).

2 FADIGA MUSCULAR

A fadiga muscular é um sistema de defesa reversível que pode se

hospedar em nosso organismo, em reação a pratica de exercícios físicos

exaustivos. Age de maneira redutora sobre as habilidades de desempenho

físico e psicológico, limitando temporalmente a capacidade de produção de

força. Esse mecanismo tem como objetivo manter a integridade do sistema

neuromuscular e a homeostasia orgânica (WEINECK,1991)

Pode-se referir à fadiga muscular a motivos centrais e periféricos,

organizados em fadiga central e fadiga periférica. A fadiga central está

associada com a sensação de cansaço, redução da motivação, do raciocínio e

da atenção, crescimento de distúrbios da coordenação motora periférica, baixa

na função de estruturas nervosas centrais, danos na transmissão de impulsos

elétricos na medula espinhal aos nervos motores e danos no recrutamento de

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neurônios motores. A fadiga central é responsável por uma diminuição da

capacidade de realização de movimentos coordenados essenciais,

semelhantemente ao estado anterior a fadiga (WEINECK, 1991).

Da mesma maneira, a fadiga periférica leva a prejuízos sobre a

coordenação da atividade motora, esses danos estão relacionados aos

mecanismos que acontecem na unidade motora e na celular muscular

(WEINECK, 1991).

As causas periféricas da fadiga abrangem: perdas no desempenho da

função dos nervos periféricos, na transmissão da junção neuromuscular; na

atividade elétrica das fibras musculares e nos processos de ativação no interior

dessas fibras. A fadiga periférica pode se consolidar dois sítios principais: na

junção neuromuscular e na membrana da fibra muscular (sarcolema) (GIBSON;

EDWARDS, 1985)

Vários estudos têm constatado que a etiologia da fadiga muscular

depende da intensidade, vigor e duração do exercício físico, também das

circunstancias ambientais onde a atividade física é praticada. Além de que, tem

merecido relevância na pesquisa cientifica, alguns outros fatores indutores da

fadiga, por exemplo: acidose lática, alterações na glicemia, alterações no fluxo

sanguíneo, acumulo de metabólicos, alterações nas concentrações

intracelulares e extracelulares de potássio e depleção dos estoques de

glicogênio. Podemos achar na literatura evidencias que o treinamento físico

aeróbio bem acompanhado, assim como a dieta nutricional apropriada, é

competente para promover o adiamento da fixação da fadiga (FITTS, 1992).

Exercício físico leves ou moderados (força entre 40% a 60% do %1RM

individual, como uma caminhada na esteira normal) representa uma forma de

conseguir um maior relaxamento muscular, diminuindo a tensão (NAHAS,

2001).

Contudo a fadiga deve ser evitada e controlada por uma intensidade

planejada, volume e carga, adequando a cada pessoa, pode-se tomar diversas

medidas, como médico-biológica, pedagógicas e psicológicas. Estas medicas

contribuem para melhorar na capacidade de recuperação pós exercício, no

entanto, a associação da mesma faz o efeito mais eficaz (WEINECK, 1999).

2.1 Fadiga e lesão muscular

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(GUEZENNEC et al., 1998) realizou um estudo fundamentado nas

diferenças entre fadiga e dor muscular, onde ele observou o acontecimento de

dois tipos de dor no músculo treinado.

Primeiro ocorre durante as contrações musculares e esta profundamente

relacionada a fadiga. Segundo ocorre normalmente acontece após a pratica do

trabalho, prosseguindo por um longo período de tempo.

O acontecimento do primeiro tipo de dor tende-se possivelmente a

presença dos metabólicos na musculatura, sendo revertido rapidamente depois

do termino do exercício.

O segundo tipo está ligado ao acontecimento de uma série de

contrações excêntricas rítmicas, que depende profundamente de força e

velocidade utilizadas na atividade muscular. Imagina-se que este tipo de dor

seja consequente da lesão muscular propriamente dita. Assim como a fadiga,

funciona de modo redutor sobre a produção de força, afetando por sua vez, o

desempenho muscular.

Armstrong et al., (1983); Friden; Lieber (1992), puderam identificar que o

processo lesivo auxilia pra diminuir a potência muscular e a capacidade da

pratica de atividades físicas, levando assim a sensação de fadiga e

posteriormente, a inaptidão para continuar com o exercício.

Jackson et al., (1984) declaram que a ativação da enzima fosfolipase

"A"- entendida como um agente responsável da lesão – consequente do

aumento na concentração de Ca2+, provocado pelas práticas de atividades

físicas de alta intensidade, leva a degradação de organelas celulares, como o

sarcolema e outras estruturas internas a membrana.

2.2 Sintomas de fadiga.

Os sintomas que possivelmente pode ser de natureza subjetiva e

objetiva da fadiga:

Diminuição da força de vontade, perda de produtividade em atividades

físicas e mentais, diminuição da atenção, lentidão, sonolência, lassidão, falta

de disposição para o trabalho e amortecimento das percepções.

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3 CAPACIDADES FÍSICAS

Capacidade física é determinada como toda característica treinável em

um indivíduo, são todas as capacidades físicas motoras suscetíveis de

treinamento comum (BARBANTI, 1997).

São classificadas em condicionais e coordenativas. A primeira são as aptidões

estabelecidas pelos procedimentos energéticos e metabólicos – ganho e

modificação da energia. Por isso, são conservadas pela energia disponível nos

músculos e pelos mecanismos que ajustam a distribuição – caráter quantitativo

(BARBANTI, 1997).

As coordenativas são especialmente estabelecidas pelo processo de

organização, controle e ordenação do movimento. Estas são conservadas pela

capacidade de criação das informações por parte dos observadores envolvidos

na formação e execução do movimento – caráter qualitativo (BARBANTI,

1997).

3.1 Força

Habilidade que concede um músculo ou grupo de músculos gerarem

uma tensão e vencer ou equilibrar-se a uma ação ou resistência na conduta de

empurrar, elevar ou deslocar. O progresso da força pode ser geral, quando

tendemos a evolução de todos os conjuntos musculares, ou especifica, quando

tendemos a evolução de um ou vários conjuntos musculares pertencentes do

gesto de cada modalidade. (GORGATTI; BÖHME, 2003).

3.2 Flexibilidade

A flexibilidade é a qualidade física utilizada pelo maior número de

desportos com certeza. Pode ser definida como a qualidade física responsável

pela execução voluntária de amplitude angular máxima, por uma articulação ou

conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de

provocar lesões musculares ou articulares (DANTAS, 2003).

Pode ser visível pela amplitude dos movimentos das diversas partes do

corpo, assim, a flexibilidade geral baseia-se na amplitude normal de alternância

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das articulações, principalmente nas articulações do ombro e coluna vertebral,

já a especifica baseia-se na amplitude necessária para a prática de

movimentos específicos de cada modalidade, sendo que no vocabulário

esportivo, a palavra flexibilidade entende-se pela quantidade ou o quanto é

flexível, a vivacidade, capacidade de elasticidade, a facilidade de ser

manejada, a agilidade, condizendo com adaptações psicológicas (BARBANTI,

2001).

As lesões durante movimentos de alongamento podem ser ocorridas

conforme um membro é forçado além de sua capacidade angular de utilização

normal. Portanto, um aumento da flexibilidade diminuirá este risco em

praticantes de modalidades esportivas (DANTAS, 2003).

3.3 Resistência

Resistencia pode ser definida como capacidade de gerar esforço

contínuo durante um longo tempo. A resistência aeróbica possibilita preservar

por um determinado período os esforços físicos de baixa ou média intensidade.

A resistência muscular é a capacidade própria de efetuar num maior tempo

possível contração muscular frente à uma resistência (BARBANTI, 1997).

3.4 Velocidade

Característica física própria do músculo e das coordenações

neuromusculares, que possibilita de uma sucessão rápida de gestos, que em

sua progressão constitui uma única ação, de volume máximo e duração rápida

ou muito rápida. A velocidade de reação é a agilidade com qual um indivíduo é

capaz de corresponder a um estimulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo

solicitado para ser iniciada a resposta de um estimulo recebido (PLATONOV,

2008).

3.5 Equilíbrio

Habilidade para reconhecer e sustentar qualquer posição do corpo

contra a força da gravidade. O equilíbrio estático é alcançado em determinada

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posição, sem algum movimento, o equilíbrio dinâmico é alcançado durante o

movimento e por último o equilíbrio recuperado que esclarece a recuperação

do equilíbrio depois do corpo estar em movimento (BARBANTI, 1997)

3.6 Coordenação

Capacidade de praticar movimentos complexos de modo adequado,

para que possam ser executados com o mínimo de esforço. Fundamenta-se de

uma atividade psicomotora importante em todas as capacidades desportiva,

necessitando ser trabalhada em todos os programas de Educação Física desde

os primeiros níveis. A recorrência de movimentos combinados melhora

gradativamente a coordenação (BARBANTI, 1997).

3.7 Agilidade

Capacidade de mover o corpo no espaço. Habilidade do corpo inteiro, ou

de um segmento, realizar um movimento, mudando de direção, preciso e

rapidamente. Necessita de uma conjunção de várias qualidades físicas, que

podem ser melhoradas com o treinamento (GORGATTI; BÖHME, 2003)

3.8 Ritmo

É a organização dos movimentos, sucessões de movimentos repetidos

várias vezes de forma equilibrada e com harmonia (BARBANTI, 1997).

3.9 Potência muscular

Segundo Weineck (1989), potência muscular é a combinação entre a

força e a velocidade; quanto maior a força ou a velocidade de

execução, maior será a potência gerada.

Para Weineck (2003) e Platonov (2004), o treinamento de potência

muscular é específico para a finalidade de aumento da capacidade de força

específica para o esporte, sem alteração do peso corporal, uma vez que

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aumenta a ativação neural, aperfeiçoa a capacidade de produção, a

habilidade de remoção e a capacidade de sustentar trabalhos intensos por

períodos prolongados em acidose, sem diminuir o desempenho, além de

aumentar a tolerância à dor causada pela acidose no músculo.

Por potência muscular, “entende-se aquela força que vem expressa por

uma ação de contração a mais rápida possível, como se fosse uma ‘explosão’,

para transferir a sobrecarga a ser vencida, a maior velocidade possível,

partindo de uma situação de imobilidade do segmento propulsivo” (BARBANTI,

2002, p. 19).

A capacidade de produzir a força explosiva (potência muscular) é

influenciada por inúmeros fatores, dentre os quais destacamos: a morfologia do

tecido (comprimento e tipo de fibra, principalmente a do tipo ii) e as

p rop r iedades de ativação neuromuscular - recrutamento de unidades

motoras. (BARBANTI, 2002).

3.10 Força muscular

Segundo Weinck (1999), força é uma definição precisa de força levando

em conta seus aspectos físicos e psíquicos representa uma grande dificuldade,

uma vez que o tipo de força, o trabalho muscular, os diferentes caracteres da

tensão muscular são influenciados por vários fatores.

De acordo com Schimidtbleicher (1997 apud CHAGAS; CAMPOS; MENZES.

2001) a força aponta duas formas de exibição: força rápida, definida como a

capacidade do sistema neuromuscular de produzir o maior impulso possível no

tempo disponível; e resistência de força, definida como a “capacidade do

sistema neuromuscular produzir o maior somatório de impulsos possível sob

condições metabólicas dominantemente anaeróbias e condições de fadiga.”

(FRICK, 1993 apud CHAGAS; CAMPOS; MENZES. 2001). A força rápida

possui três partes: força de partida, força explosiva e força máxima. A força de

partida caracteriza a capacidade do sistema neuromuscular de produzir no

início da contração a maior força possível (SCHMIDTBLEICHER, 1984 apud

CHAGAS; CAMPOS; MENZES. 2001). Segundo Chagas (2001) a força de

partida mostra baixa correlação com os demais componentes da força rápida.

A força explosiva é identificada pela maior elevação da força por unidade de

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tempo; e a força máxima, como ao maior valor de força alcançado por meio de

uma contração voluntária máxima contra uma resistência invencível

(SCHIMIDTHBLEICHER, 1997 apud CHAGAS; CAMPOS; MENZES. 2001). A

resistência de força possui a componente capacidade de resistência a fadiga

que é caracterizada pela possibilidade de manutenção do nível de impulsos

durante um determinado tempo. Os itens da força rápida estão inter-

relacionados e também exercem influência na manifestação resistência de

força.

3.10.1 Força rápida

Força máxima (Fmáx) é o valor mais alto de força que o sistema

neuromuscular é capaz de produzir forças, independentemente do fator tempo.

Logo que força é considerada pelo fator tempo, então inicia o método de força

rápida (Frap). Quando o assunto é atividades desportivas não depende tanto

de elevadas expressões de força, mas grande parte desta se produz com

rapidez. Isto é verídico não é somente em saltos, corrida e remates, contudo

em diversas situações com aceleração e/ ou mudança de direções com

velocidade, sendo que acontece na maioria de eventos desportivos (STEVEN,

2008)

Estimular fisiologicamente direcionado para o músculo como resultado

do treinamento de força e de resistência é divergente em natureza e tem sido

comprovados que são estímulos antagônicos para o ganhar força muscular

(KRAEMER; HÄKKINEN, 2004).

3.10.2 Força de resistência

Segundo Weineck (1999), é a musculatura ser capaz de resistir por

longo prazo a fadiga muscular, sendo assim uma Força de resistência.

3.10.3 Força isométrica

Segundo Fleck (2008), força isométrica há ausência de movimento e

ainda contendo contração muscular.

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3.10.4 Força isocinética

Força por meio do aparelho “Dinamômetro Isocinêtico”, sendo testada a

força máxima e a submáxima, diante da resistência provocada pelo aparelho

(KRAEMER; HÄKKINEN, 2004).

3.10.5 Força máxima

Segundo Weineck (2003), é o esforço muscular que o sistema

neuromuscular pode produzir em uma contração máxima. Também contém a

força absoluta, sendo soma da força reserva e força máxima que é utilizadas

em situações extremas. (Hipnose, risco de vida, etc).

3.10.6 Força concêntrica

Concêntrico vem do latim com-centrum, que significa centro comum,

refere-se a contração na qual o músculo encurta-se diminuindo seu

comprimento. A contração concêntrica só é possível quando a resistência é

menor do que a força excêntrico (FLECK; SIMÃO, 2008).

3.10.7 Força excêntrica

Do latim eccentricus, significando fora do centro, essa contração que

tem ação inversa á ação concêntrica, contrações excêntricos fazem o músculo

esquelético retornem ao seu comprimento normal, ou seja alonga as fibras

musculares (FLECK; SIMÃO, 2008).

3.11 Fibras de contração lenta

Fibras com capacidade de adquirir energia para ressíntetisar ATP

principalmente pelo sistema aeróbio de transferência energética, é

caracterizada por atividades lentas da miosina ATPase, capacidade reduzida

de manipulação do cálcio e velocidade de encurtamento lenta, capacidade

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glicolítica menos desenvolvida que as fibras de contração rápida, mitocôndrias

muito grandes. (MCARDLE et al., 2003).

Figura 1: Filamentos de actina e miosina

Fonte: Mcardle, et al. 2008 p,102.

3.11.1 Fibras de contração rápida

É denominada por alta capacidade para a transmissão eletroquímica dos

potenciais de ação, alta atividade de miosina ATPase, liberação e captação

rápidas de cálcio pelo retículo sarcoplasmático, alta taxa de renovação das

pontes cruzadas, esses fatores irão gerar mais energia para as contrações,

conforme a figura abaixo. (MCARDLE et al., 2003).

3.12 Treinamento de Membros Inferiores

Para Faigenbaum; Westcott (2001), na maioria dos esportes as corridas

e saltos são bastante usados, então é muito importante que no programa de

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condicionamento deve estar no treinamento de fortalecimento os exercícios

quem incluem os quadríceps, os isquiotibiais e os glúteos. Um programa de

treinamento com pesos livres é efetivo para esses grupos musculares. Os

mesmos músculos também podem ser trabalhados simultaneamente ou

separados por uso de aparelhos específicos para o exercício.

3.13 Métodos de treinamento

Diversas ferramentas com muitos estímulos, para melhorar a qualidade

do treinamento ou aumento de quebra da célula muscular. Este processo faz

que o treinamento tenha altos rendimentos e em níveis para atleta, sendo que

há um progresso individual para cada participante de corrida, contudo, qualquer

amador ou profissional, tem que haver uma periodização com alguma destas

ferramentas para evoluir dentro de um período determinado para uma

competição ou objetivo pessoal.

3.13.1 Método pirâmide

No método pirâmide crescente é utilizado de cargas tanto leves como

pesadas assim trabalhando como uma preparação para cargas mais altas. No

método de pirâmide decrescente é conhecido pela diminuição de carga devido

a necessidade de fontes energéticas quando o intervalo entre series para

recuperação é usado. Assim, a redução de cargas é muito importante para

contornar a fadiga. Um estudo recente Willardson et al. (2006) sugerem que a

diminuição de aproximadamente 10% da carga de uma série para outra podem

resultar na manutenção do pó número de repetições durante a progressão das

séries nos exercícios agachamento, supino e puxada, quando utilizadas cargas

de 10 repetições máximas (10RM) e intervalos entre as séries de um minuto.

(MCARDLE apud KATCH, 1992)

3.13.2 Sistema de dropsets

Esse método tem como princípio a realização de um exercício até atingir

a falha muscular concêntrica, a redução de carga após a falha e a continuidade

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do exercício até nova falha. Em exercícios de alta intensidade ocorre uma

pequena queda na ativação de unidades motoras até chegar a um ponto que a

ativação das fibras fica insuficiente para continuar o movimento. Como no

método pirâmide decrescente, a diminuição de cargas tem como resultado

contornar a fadiga, mantendo o trabalho numa intensidade em um tempo maior.

(RODRIGUES; CARNAVAL, 1985).

3.13.3 Super série

Esse sistema pode ser utilizado de duas formas, um método usa series

de dois exercícios para grupos musculares antagonistas e agonistas, já o outro

trabalha na realização de doía ou três exercícios para o mesmo grupo de

músculos ou parte do corpo. O método agonista-antagonista tem como objetivo

a ativação dos músculos antagonistas, assim realizando uma estabilidade

articular chamado de co-contração com a continuação da atividade na

musculatura oposta, quando a ativação da musculatura agonista é feita com a

fadiga do antagonista acontece um aumento no desempenho para produzir

força e potência no movimento seguinte (MCMORRIS; ELKINS, 1954).

3.13.4 Método de pré-exaustão

Nesse método consiste na pratica de um exercício monoarticular antes

de um exercício pluriarticular em um mesmo grupo de músculos. Outra

explicação sobre esse método seria algum aumento da ativação muscular de

um musculo motor primário por causa da fadiga de outro motor primário.

Alguns estudos mostram que o trabalho muscular é menor no método pré-

exaustão se comparado a forma tradicional, sendo assim a única indicação

para esse método é a realização de uma melhor forma de trabalho e a ativação

do musculo no exercício monoarticular, se esse for feito primeiro, pode também

ser usado como estratégia, se em algum exercício o objetivo for melhorar o

volume de carga. As vantagens desse método continuam especulativas, ainda

assim esse método pode ser de grande vantagem no desenvolvimento

funcional de força e potência em condições de fadigas (MCMORRIS; ELKINS,

1954).

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3.13.5 Treinamento pliométrico

Os movimentos pliométricos compõem uma das estratégias mais

eficazes para trabalhar força e, principalmente, potência muscular. São mais

conhecidos pelo uso de saltos contínuos, mas trata-se de todo exercício que

usa a mudança rápida de direção diante de uma carga. Por exemplo: um salto

é amortecido por um pequeno agachamento (flexão de joelhos) e rapidamente

há a extensão dos joelhos e quadris, gerando força para o próximo salto. O

objetivo dos exercícios pliométricos é aumentar a excitabilidade do sistema

nervoso para melhorar a capacidade reativa do sistema neuromuscular

(WEINECK, 1999).

O princípio consiste em usar a energia armazenada no músculo durante

a contração excêntrica – aquela que breca o movimento e amortece a carga –

para aumentar a força gerada durante o gesto esportivo. “O treinamento

pliométrico obriga o atleta a fazer uma dinâmica negativa ou positiva, seja

saindo de um plano elevado para descer, ou o contrário”, explica Paulo Correia,

mestre em fisiologia do exercício. Na corrida, o ganho é notável: mais

velocidade com menor gasto de energia (WEINECK, 1999).

Os exercícios precisam estar encaixados na agenda de treinos, mas não

podem ser feitos todos os dias. Maurício Garcia, coordenador de fisioterapia e

gestor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte,

indica um período de seis semanas de baixa intensidade até que o corpo se

adapte. Quanto mais intensidade, menor deve ser a frequência. Alguns

treinadores utilizam os pliométricos somente duas vezes por mês. Correia

ressalta que um corredor poderá realizar pliométricos quando tiver bom preparo

físico: Essa é a parte mais avançada de um treino e trabalha potência ao

recrutar mais unidades motoras para suportar o impacto (WEINECK, 1999).

3.13.6 Influência do treinamento de força na composição corporal

Nas academias a maior parte das pessoas buscam seus objetivos

estéticos. Abrindo a maneira de pensar, a composição corporal não está

diretamente ligada à perda de gordura e mudança da aparência corporal

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(ganho de volume muscular) ou ambos. Para muitos, percentuais muito baixos

é saudável e isto não é verdade. Portanto, o treinamento de força não

influência somente na composição corporal e sim também em resultados de

treinamento em atletas.

Frente ao estudo pode considerar que o benefício mais evidenciado do

treinamento de força seja aumentar a força muscular, é sim uma técnica de

treinamento decisiva para atletas melhorar seu rendimento (BOMPA, 2004).

Tabela 1 Proporção de fibras tipo II em atletas com atividades anaeróbicas

Tipo de atletas Fibras tipo II

Corredores e Saltadores 63%

Corredores de 800m 52%

Fonte: Ventura, C. 2003

4 O EXPERIMENTO

4.1 Casuística e métodos

Todos os participantes receberam e assinaram um termo de

consentimento para a realização dos testes.

Todos os voluntários receberam a Carta de Informação da Pesquisa,

além de receberem pessoalmente explicação sobre o procedimento da mesma.

Em seguida assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

4.2 Condições Ambientais

Local de treino totalmente ventilado com ventiladores espalhados pela

academia, sala iluminada com músicas. O teste de velocidade foi realizada ao

ar livre com a temperatura em torno de 25 º C e tempo nublado.

4.3 Amostra

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35

Participaram da pesquisa quatro sujeitos sendo dois do gênero

masculino e dois do gênero feminino, com 44,5 ±7,97 anos de idade,

praticantes de corrida por no mínimo 15 anos, sem patologias diagnosticadas.

4.4 Protocolo

A presente pesquisa contou com os protocolos descritos abaixo, sendo

um conjunto de métodos avaliativos para transformar a pesquisa mais fidedigna

quando comparado a indivíduos, pois os teste de força e o teste de velocidade

exige máximo esforço muscular.

4.4.1 Teste de força

Para obtenção da carga de treinamento neste estudo, foi utilizado o teste

de força submáximo proposto por Brzycki (1993), no qual a exaustão deveria

ser atingida entre 6 a 10 repetições, o qual foi usada a seguinte forma para

determinar o valor de carga para 1RM:

% 1-RM = 100 * carga / (102.78 – 2.78 * reps)

Os indivíduos realizaram aquecimento no aparelho com uma carga

moderada que estavam habituados a fazerem antes de suas sessões de

treinamento. Quando a fadiga não ocorria entre 6 e 10 repetições, os

voluntários recuperavam entre 3 a 5 minutos antes de uma nova tentativa.

Os testes de força foram realizados nos seguintes exercícios: leg press,

cadeira extensora, hack medice, mesa flexora.

4.4.2 Teste de velocidade

Este é um teste máximo, ou seja, deve ser realizado na máxima

velocidade e passar a faixa de chegada também na máxima velocidade; a

posição de saída em afastamento ântero-posterior das pernas e com o pé da

frente o mais próximo possível da faixa. A voz de comando pelas palavras

"Atenção! Já!", sendo acionado o cronômetro no momento que for pronunciado

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"Já!" e parado no momento em que o avaliado cruzar a faixa de chegada. Caso

ocorra qualquer problema no teste e tenha que ser repetido, haverá um

intervalo mínimo de 5 (cinco) minutos. Será permitida apenas uma tentativa, e

o resultado do teste será o tempo de percurso dos 50 metros com precisão de

centésimo de segundo em média de 3 vezes para pegar o melhor tempo.

(MARINS, 1998; MATSUDO, 2005; PITANGA, 2008).

4.5 Procedimentos

Neste presente estudo foram selecionados os seguintes exercícios:

Salto vertical, agachamento livre, leg press, cadeira extensora, hack medice e

mesa flexora.

O treinamento foi realizado na seguinte ordem, salto horizontal

(pliometria), agachamento livre, leg press, cadeira extensora, hack, e por último

a mesa flexora. A carga adotada em todos os aparelhos foi 60% de uma

repetição máxima (1RM), nos quais foram realizados até a exaustão ou até

comprometer a qualidade da execução. O descanso entre uma série e outra é

de 1 minuto, já a mudança de um exercício para o outro 2 minutos de

descanso.

Foi realizado o teste de força em todos os aparelhos em 2 dias, após

uma semana iniciou testes de velocidade, no qual consistia em 3 tiros de 50

metros para os participante, o primeiro teste foi coleta do antes da sessão de

treinamento de membros inferiores, e outro teste de velocidade de 50 metros

30 minutos após a sessão de treinamento.

4.6 Exercícios realizados

A seguir a descrição de cada exercício realizado no presente estudo.

Os exercícios serão descritos, além de haver figuras para um melhor

entendimento do leitor.

4.6.1 Salto Horizontal

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Segundo Sara Quenzer (2005) consiste em atingir a máxima distância

num salto em comprimento a pés juntos. Este teste tem como objetivo avaliar a

força explosiva dos membros inferiores.

Figura 2: Salto Horizontal

Fonte: Sara Q., 2005. p, 48.

4.6.2 Agachamento Livre

Figura 3: Agachamento livre

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Fonte: Delavier, 2002. p, 63.

4.6.3 Leg Press

Figura 4: Leg Press

Fonte: Delavier, 2002. p, 68.

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39

Segundo Delavier (2002) com os pés posicionados na parte inferior da

plataforma, o movimento de flexão do joelho será mais intenso e

consequentemente, a ação do músculo do quadríceps femoral será aumentada

em relação aos demais músculos participantes do movimento.

4.6.4 Hack

Segundo Waldemar Guimarães Neto (1999), a técnica de execução

correta do exercício é a seguinte:

Sempre Utilize um equipamento que tenha uma angulação entre 35 e 45

graus. Na fase excêntrica (descida) é necessário controlar o movimento, Na

fase concêntrica, tente se concentrar para que o pico de contração do

quadríceps não seja interrompido pela estabilização dos ombros, sendo que

estes precisam estar devidamente encaixados o tempo todo. Não

hiperestender o joelho no final do movimento, para não entrar em um ponto de

descanso.

Figura 5: Hack

Fonte: Guimarães Neto, 1999, p, 88.

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4.6.5 Cadeira Extensora

Segundo Evans (2007) para realizar o exercício o executante deve

sentar-se no aparelho e colocar os pés em baixo dos rolos, e estender as

pernas, conseguinte deve abaixar as pernas até a posição inicial, com os

joelhos dobrados em 90°. A musculatura exigida nesse movimento é o

quadríceps que realiza a extensão da perna

Figura 6: Cadeira Extensora

Fonte: EVANS, 2007, p, 122.

4.6.6 Mesa flexora

Figura 7: Mesa Flexora

Fonte: Campos, 2000, p, 74.

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Segundo Campos (2000) a mesa flexora é um exercício isola os

isquiotibiais, que é formado pelo semitendinoso, semimembranoso e bíceps

femural. É importante salientar que estes são músculos bi articulares e são os

principais responsáveis pelo movimento de flexão do joelho, além da extensão

do quadril e da retroversão da pelve. No caso específico da mesa flexora,

iremos realizar apenas uma flexão de joelho, sem levar em conta os outros

movimentos. Isso faz com que em determinados casos, a mesa flexora não

seja tão efetiva quanto outros movimentos!

4.7 Análise estatística

Para analise estatística foi adotado o teste t student, o nível de

significância adotado foi de p≤ 0,05.

4.8 Resultados

Para a realização deste estudo a amostra experimental foi composta por

4 sujeitos sendo 2 do gênero masculino e os outros dois femininos, média de

46,75 anos. Os sujeitos eram fisicamente ativos com mais de quinze anos de

prática no treinamento de velocidade (corrida), sem quaisquer limitações físicas

ou doenças diagnosticadas, cujo objetivo foi o de demonstrar se ouve a

diminuição do tempo após o treinamento de força para membros inferiores.

Tabela 2: Característica dos sujeitos

Altura Peso Idade

Média 1,64 69,42 46,75

DP 0,07 5,36 7,97

Fonte: elaborada pelos autores, 2017.

A tabela 2 demonstra a média do desvio padrão das

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características do sujeitos.

Tabela 3: Comparação do tempo nos tiros de 50 metros (segundos)

Pré Pós

Valor de P

Média 9,39 10,07

DP 1,05

1,90

0,24

Fonte: elaborada pelos autores, 2017.

Na tabela 3, os resultados do valor médio do melhor tempo de cada

voluntário pré e pós sessão de treinamento de força para membros inferiores.

4.9 Discussão

O objetivo deste trabalho foi averiguar a resposta no tempo (velocidade)

na corrida de 50 metros após o treinamento de força para membros inferiores,

como exibido na tabela 2, não houve perca significativa no desempenho dos

indivíduos que fizeram o treinamento de força e após 30 minutos realizaram o

teste de velocidade novamente.

Segundo Paavolainen (1999) em um estudo realizado com atletas de

elite, pesquisadores finlandeses apuraram que a substituição de um terço do

treino de corrida por treinos de força explosiva, incluindo o método de choque,

resultava em melhoras no desempenho da corrida de 5 km, enquanto o treino

convencional não alterava os resultados. No estudo, as melhoras foram

altamente relacionadas à maior economia de corrida, maior potência muscular

e menor tempo de contato com o solo durante as passadas.

Segundo Häkkinen et al., (2000), o treinamento de força tem

interferência diretamente no Wtot (Trabalho mecânico total), pois melhora os

níveis de Wmec (Potência muscular) do grupo muscular. No entanto,

resultados do cálculo do Wtot aplicados antes e após a um treino de força,

contudo não estão bem claros na literatura. Acredita-se que com o treinamento

de força, ocorrerá uma otimização da Wmec (Potência mecânica), e

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posteriormente do Wtot, propiciando um menor consumo metabólico durante a

corrida.

Saunders; L, and Thornhill (2006) selaram que um treinamento

pliométrico de nove semanas proporciona melhoras de até 4% na Economia de

corrida (ECO) de corredores moderadamente treinados quando comparados ao

grupo controle. Os resultados destes estudos explicam e fundamentam a

aplicação do treinamento pliométrico para corredores de rua.

Estudos, expostos por Caetano (2005), mostraram que treinamentos,

semelhantes aos realizados por Gettman et al. (1981), produzem melhores

resultados quando comparados a grupos que praticaram apenas treinamentos

exclusivos de força ou de resistência aeróbica, especialmente quando esta

comparação é feita levando-se em conta a resistência de força, a diminuição do

tempo de exaustão em uma atividade aeróbia e o aumento da velocidade da

corrida de longa duração. Estes benefícios, em relação aos outros métodos,

são mais enfatizados até a décima semana de treinamento, sendo realizado

um tempo de corrida de longa duração pré e analisando na coleta pós termino

do treinamento.

Kraemer et al. (1995) afirmou que a minimização de produção de força

muscular enquanto a corrida ocorreria através da diminuição dos ângulos

articulares dos membros inferiores enquanto o contato do pé com solo. Essa

perca, por sua vez, estaria relacionada com uma menor altura do centro de

massa.

Segundo Kraemer et al. (1995) acreditava-se para o presente trabalho

que as ajustes resultantes do treinamento de força máxima influenciassem no

desempenho biomecânico da corrida, e, como consequência, minimizariam o

custo de energia metabólica para esta atividade. Contudo, a diminuição do

componente metabólico não foi determinado por mudanças na técnica da

corrida, e sim, possivelmente proporcionadas pela otimização dos mecanismos

neurais característicos do treinamento de força máxima. O simples aumento na

conversão de fibras do tipo IIx para fibras do tipo IIa, característico para este

tipo de treinamento, poderia evidenciar a melhora correspondente na

capacidade oxidativa.

Vale ressaltar que o volume e intensidade de cada indivíduo tem um

limite na atividade física. Referindo ao nível de esforço capaz de dedicar na

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corrida, a quantidade de energia que o corpo produz para o exercício e a

resistência mantida. Este nível é caracterizado individualmente e tende-se

respeitado pelo profissional e também por entes que praticante de atividade

física. O corpo está constantemente adaptando, recuperando e melhorando e

evitando a queda do desempenho. A corrida produz muitos efeitos para tornar

seu corpo uma máquina de correr com mais eficiência. Toda vez que o coração

contrai, o sangue do lado direito é direcionado pelas artérias pulmonares para

os pulmões, onde é oxigenado novamente. No retorno, pela veia pulmonar,

este sangue é mandado para o lado esquerdo do miocárdio, pronto para a

próxima contração, sendo expelido para aorta distribuindo no sistema

ramificado de artérias em todas as partes do corpo (WEINECK, 2003).

O volume de ejeção em repouso de corredores de endurance treinados

pode ser aproximadamente de 200ml – mais de duas vezes daqueles não

treinados, consequência da corrida, muitos atletas possuem frequência

cardíaca de repouso abaixo de 55bpm (WEINECK, 2003).

Segundo Dâmaso 1996, vários estudos estão sendo realizados voltados

para contribuir no combate a prevenção e diminuição da quantidade de

pessoas com excesso de massa corporal, no entanto o aumento do gasto

calórico é essencial. Treinar corrida é um estilo de treinamento com

predominância tanto aeróbio quanto anaeróbio, que parece ter uma visão de

atender ao público de sobrepeso, obviamente em adultos. A corrida é um ótimo

esporte para perder peso ou manter. Os gastos calóricos entre os treinamentos

diversificam muito com relação idade, característica biológica (feminino ou

masculino), composição corporal, duração do treino e a intensidade do mesmo.

Portanto, em média, 30 minutos de corrida numa sessão de treino pode

queimar em cerca de 300 calorias, onde o resultado de perda de peso muito

potencializado quando a corrida contar com um quadro alimentar

acompanhado por um nutricionista (BARBANTI, 2004). Estudo realizado com

objetivo de avaliar a efetividade do treinamento de corrida na redução de

massa corporal nos indivíduos adultos, com natureza bibliográfica, e através de

uma resumo sistemático descritivo e investigativa, utilizando Scielo e Bireme

como banco de dados.

4.10 Conclusão

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45

Pela observação dos aspectos analisados não houve resultados

significantes no tempo de velocidade em tiros de 50 metros após o treinamento

de força para membros inferiores. A média do tempo dos corredores foi maior

após o treinamento, mas sem valor estatístico, ou seja, houve uma queda

discreta no desempenho dos corredores.

A seguinte pesquisa conclui-se que treinamento de força não altera o

desempenho na corrida de 50 metros, indicando que a fadiga aguda do

treinamento de força para membros inferiores não é suficiente para queda da

performance.

Fica aqui a sugestão para mais estudos com distâncias maiores para

verificar possíveis influencias da fadiga no desempenho na corrida.

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APÊNCES

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53

APENCE A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

(T.C.L.E)

Eu................................................................................................................

......... , portador do RG n° ............................................................,

atualmente com ............. anos, residindo na

...............................................................................................................................

.... , após leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO

PARTICIPANTE DA PESQUISA, devidamente explicada pela

equipe de pesquisadores Bruno Henrique Teixeira, Bruno Albuquerque

Gabriel Primo e Denis Ferreira do Nascimento,

apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em

participar da pesquisa proposta, e concordo com os procedimentos a

serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa.

Concordo também com o uso científico e didático dos dados,

preservando a minha identidade.

Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou

ciente de que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial

guardada por força do sigilo profissional e que a qualquer momento, posso

solicitar a minha exclusão da pesquisa.

Ciente do conteúdo, assino o presente termo.

Lins, 20 de Abril de 2017.

............................................................. Assinatura do Participante da Pesquisa

.............................................................

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Pesquisador Responsável

Endereço: Rua José Ariano Rodrigues, 1600 CENTRO LINS-SP

Telefone: (14) 3533-1989

APENCE B: MODELO CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DE

PESQUISA

Preencher o presente modelo de carta que deve conter as seguintes

informações referentes ao Projeto de Pesquisa:

1. Objetivos da pesquisa: Verificar os efeitos do desgaste do

treinamento de membros inferiores para melhora das capacidades

físicas de praticantes de treinamento de força e corrida.

2. Informações detalhada e com linguagem clara dos procedimentos

que serão realizados com o participante: Os participantes serão

submetidos a testes de força máxima, onde irão realizar a maior força

possível, Consumo máximo de oxigênio realizado em teste de corrida

(tiros de 50 metros), vão correr o máximo que conseguir com muita

velocidade, teste de potência, irão dar o maior pulo vertical (para

cima) que conseguirem.

Os treinos vão ser realizados com orientação do Orientador de Pesquisa e acompanhados pelos Ajudantes de Pesquisa.

3. Explicar, claramente, os riscos, desconfortos e benefícios da

pesquisa.

Os participantes correm o risco de rompimento muscular e tendões.

Sentirão dores musculares principalmente no início do treinamento.

Estão sujeitos a melhora do condicionamento físico como força,

flexibilidade, potência e resistência.

Faça a leitura atenciosa desta carta e das instruções oferecidas pela

Equipe e/ou pesquisador e, caso concorde com os termos e condições

apresentadas, uma vez que os dados obtidos serão utilizados para

pesquisa e ensino (respeitando sempre sua identidade), você ou seu

representante legal deve assinar o Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido e esta Carta de Informação ao Participante da Pesquisa,

ressaltando que você tem total liberdade para solicitar sua exclusão da

pesquisa a qualquer momento, sem ônus ou prejuízo algum.

Por estarem entendidos, assinam o presente termo.

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Local, ............. de ............... de 20....

Assinatura do Participante da Pesquisa Pesquisador

Responsável