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Educação Infantil Objetivos de aprendizagem: uma discussão permanente 2008 Secretaria da Educação

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Educação InfantilObjetivos de aprendizagem: uma discussão permanente

2008

Secretaria da Educação

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕES

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E DIFUSÃO EDUCACIONAL

COORDENADORIA TÉCNICA –ESTRUTURA E FUCIONAMENTO DE ENSINO

COORDENADORIA DE ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS

Beto Richa

Eleonora Bonato Fruet

Jorge Eduardo Wekerlin

Cilos Roberto Vargas

Reginaldo Luiz dos Santos Cordeiro

Meroujy Giacomassi Cavet

Ida Regina Moro Milléo de Mendonça

Nara Luz Chierighini Salamunes

Maria Marilda Confortin Guiraud

Eliane de Souza Cubas Zaions

Iaskara Maria Abrão

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APRESENTAÇÃO

A Educação Infantil, com as funções indissociáveis de educar, cuidar e

desenvolver integralmente as crianças, tem o compromisso com as diversas apren-

dizagens que constituem as bases da formação humana.

Assim, este referencial apresenta um exercício para o desdobramento dos

objetivos gerais de aprendizagem contidos nas Diretrizes Municipais para a Educação

Infantil, no sentido de apoiar os profissionais para o desenvolvimento de uma ação

educativa voltada às aprendizagens das crianças.

Ressalta-se a importância do olhar atento às crianças que, de acordo com a

faixa etária, apresentam necessidades e interesses diversos, bem como uma

condição de interação e pensamento atrelada ao seu processo de desenvolvimento,

com ritmo e maneira própria de se expressar. Cada conquista, nesse processo, dá

suporte e apóia outras a serem alcançadas, num caminho que é não-linear e único

para cada criança. Por isso, o planejamento de situações e de vivências significativas

às crianças requer a observação delas e dos grupos, o conhecimento sobre os

processos de constituição humana em formação e a reflexão sobre a prática,

oportunizando ações educativas que promovam novas conquistas.

Espera-se, afinal, que este referencial contribua para a organização do

trabalho pedagógico na Educação Infantil Municipal.

Bom trabalho.

Eleonora Bonato Fruet

Secretária da Educação

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

ÁREA DE FORMAÇÃO HUMANA: IDENTIDADE................................

ÁREA DE FORMAÇÃO HUMANA: LINGUAGENS

....................................................................................................05

08

- OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS.................................10- OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS.................................13

...................................14

MOVIMENTO....................................................................................................14- ........................................15- ........................................15

LINGUAGENS ARTÍSTICAS.............................................................................17

LINGUAGEM VISUAL......................................................................................19- ....................................... 19- .................................19

LINGUAGEM TEATRAL....................................................................................20- ........................................20- ........................................21

DANÇA..............................................................................................................22- ........................................22- ........................................22

LINGUAGEM MUSICAL....................................................................................23- ........................................23- s........................................23

LINGUAGEM ORAL, ESCRITA E LEITURA......................................................24

LINGUAGEM ORAL..........................................................................................26- ........................................26- ........................................27

LINGUAGEM ESCRITA.....................................................................................28- ........................................28- ........................................28

LEITURA...........................................................................................................29- ........................................29- ................................................29

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS.......

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANO

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 .

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ÁREA DE FORMAÇÃO HUMANA: RELAÇÕES SOCIAIS E NA-TURAIS..

REFERÊNCIAS

.................................................................................................................. 30

RELAÇÕES SOCIAIS........................................................................................31

- ........................................31

- ........................................33

RELAÇÕES NATURAIS.....................................................................................36

- ........................................36

- ........................................36

.................................................................................................45

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

ÁREA DE FORMAÇÃO HUMANA: PENSAMENTO LÓGICO-MATE-MÁTICO

ELABORAÇÃO

................. ................................................................................................38

- .........................................39

- .........................................41

...................................................................................................46

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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INTRODUÇÃO

As Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba, em seu

volume 2, que trata da especificidade da educação infantil, trazem a concepção de

currículo emergente ou que se constrói no fazer pedagógico das ações cotidianas de

educar e cuidar das crianças de três meses a cinco anos de idade. Nessa perspectiva,

o currículo é dinâmico, vivo, e permite a manifestação de interesses, desejos e

necessidades dos diferentes grupos de crianças e famílias que freqüentam as

unidades de Educação Infantil.

Por isso, a opção coerente no momento histórico da implementação das

Diretrizes Municipais foi e ainda é um trabalho pedagógico pensado e decidido pelos

profissionais da educação infantil, abrangendo de maneira articulada os três níveis de

atuação: Secretaria Municipal da Educação (SME), Núcleos Regionais (NREs) e

unidades que ofertam a educação infantil. Nesse processo, investe-se na formação

continuada de um profissional reflexivo e autor de sua prática educativa. Aposta-se

num processo de trabalho que segue um ritmo de acordo com a maturidade própria

para avançar.

Na ocasião da elaboração das Diretrizes, foram pensados objetivos amplos de

aprendizagem para as Áreas de Formação Humana – Identidade, Relações Sociais e

Naturais, Linguagens e Pensamento Lógico-Matemático, para nortear a elaboração

da proposta pedagógica em cada unidade.

Considerando as especificidades das crianças em seu desenvolvimento,

optou-se pela organização desses objetivos referindo-se aos períodos de três meses

a três anos e de quatro a cinco anos de idade, reconhecendo a continuidade entre

ambos e desses com o ensino fundamental. Entende-se que as crianças estão em

processo de desenvolvimento, e a construção de muitos conhecimentos se inicia na

educação infantil, tendo continuidade em níveis posteriores.

Observou-se, no entanto, que algumas equipes avançaram na discussão dos

objetivos gerais das Áreas de Formação Humana, desdobrando-os em específicos.

Porém, outras vêm apresentando dúvidas e necessidade de apoio. Assim, foi iniciado

um exercício de estudo, num primeiro momento, envolvendo a equipe da SME e a dos

Como se chegou a este documento

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NREs, para o desdobramento dos objetivos gerais constantes nas Diretrizes, com as

seguintes questões:

1. Do que trata esta área de formação humana?

2. Tomando por base os objetivos gerais, a faixa etária das crianças com as quais

atuamos e o seu desenvolvimento, que objetivos específicos de aprendizagem seriam

importantes e necessários em relação a essas áreas?

Foram organizados seis subgrupos de trabalho, e cada um desenvolveu uma

das Áreas de Formação Humana, partindo da fundamentação, iniciando pelas

Diretrizes Curriculares Municipais.Acada três encontros, os subgrupos foram reunidos

numa assembléia-geral, em que os avanços foram socializados e finalmente validados,

compondo este documento, organizado em: breve texto introdutório sobre cada área de

formação humana, seguido dos objetivos de aprendizagem gerais e seu desdobra-

mento em objetivos específicos.

Foi um trabalho árduo, o grupo reconhece, e o assunto não foi esgotado. Houve,

porém, um grande aprendizado, e a intenção era viver e desenvolver a sensibilidade

para a aprendizagem coletiva e para a autoria, assim como trocar saberes e expe-

riências, sem os quais não se pode alcançar bons resultados com as crianças.

Trata-se de um referencial para apoiar os profissionais na continuidade da

elaboração de objetivos específicos de aprendizagem das crianças nas diferentes

áreas de formação humana, em cada unidade de educação infantil, respeitando o

currículo local e os diferentes contextos sociais, que merecem olhares específicos, con-

siderando a diversidade de comunidades que freqüentam as unidades.

Os objetivos de aprendizagem auxiliam na tomada de decisão pedagógica, na

intencionalidade do planejamento dos profissionais da educação infantil e no acompa-

nhamento das práticas que articulam a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.

Ressalta-se que os assuntos de trabalho com as crianças são os mais variados

possíveis, sendo valorizados seus interesses, curiosidades, ou o que é próprio da

infância. Assim, é fundamental que os profissionais exercitem a observação e a escuta

infantil para ter claro o que está interessando às crianças em um dado momento.

Afinalidade deste documento

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Vislumbra-se, então, um planejamento a partir de diferentes assuntos em uma

mesma unidade, já que cada grupo de crianças tem identidade, necessidades e

interes-ses próprios. Pode-se pensar dessa forma de um ano para outro, quando

novos grupos de crianças são organizados, provocando novos interesses. Esse

movimento é o que caracteriza o currículo emergente.

Projetos institucionais são bem-vindos, porém não devem ser a regra. Faz-se

necessário adequá-los às diferentes faixas etárias, à forma com que as crianças

poderiam ser envolvidas e à luz das aprendizagens que teriam. É possível ainda o

desenvolvimento de projetos institucionais em que sejam eleitos assuntos impor-

tantes a serem trabalhados com todas as turmas, por exemplo, o meio ambiente.

Sugere-se o estudo deste documento nas permanências, num percurso

semelhante ao que lhe deu origem, no sentido de o profissional buscar aprofun-

damento nas áreas de formação humana e, situando o grupo de crianças com o qual

atua, pensar nos objetivos de aprendizagem e nas estratégias para alcançá-los,

integrando em seu planejamento os eixos Infância: tempo de direitos, Espaços e

tempos articulados e Ação compartilhada, transformando a proposta pedagógica da

unidade num documento dinâmico e em permanente reflexão.

A reflexão dos profissionais sobre suas ações e resultados fará com que

repensem sua prática e proporcionem às crianças condições de agir com autonomia e

de ampliar seus conhecimentos, potencializando suas capacidades de comunicação

e participação social. Um exercício que deve ser permanente, pois potencializa a cada

dia a formação e a condição do profissional para atuar na educação infantil.

Acontinuidade do trabalho

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Concebendo o homem como um ser social, Vygotsky colabora para que

pensemos na formação de uma identidade constituída social e historicamente.

Segundo esse autor, o desenvolvimento do psiquismo humano ocorre com base numa

crescente “ dos modos de ação culturalmente elaborados” (OLIVEIRA,

1994, p. 28). Essa apropriação ocorre no contato social, através de um processo de

internalização, pelo qual a criança vai tornando seus os modos que anteriormente

eram partilhados com os outros.

Nesse sentido, Vygotsky nos chama atenção para a “relação dialética”

existente entre o social e o individual, no processo de desenvolvimento humano,

descartando a idéia de que o sujeito é uma cópia do meio ou de que seja um ser “pré-

formado” (Id.), ou seja, o sujeito se constrói na interação com o contexto histórico no

qual está inserido.

Esse processo de construção da própria identidade inicia-se na infância e

acompanha o sujeito em todas as fases da sua vida. A pergunta se

manifesta ao longo da vida, confrontando o que é familiar com aquilo que é novi-

dade, o que provoca a busca pelo desconhecido. Esse conflito entre o que é familiar

e o diferente se traduz no processo de diferenciação entre o , resultando,

conseqüentemente, na individualização do sujeito. Nesse processo de socializa-

ção, tornam-se fundamentais as relações sociais entre o indivíduo com o meio

social, para que seja possibilitada a compreensão de si próprio.

Percebemos, nesse sentido, que os e os com os quais a criança

tem contato possuem papel fundamental no processo de formação do “eu”. E esse

“eu” é desenvolvido numa perspectiva eminentemente social, em que o conceito de

“si” é compreendido em sua relação com o “outro”. Assim, cabe ao adulto pro-

porcionar às crianças experiências diversificadas e enriquecedoras, a fim de

fortalecer sua identidade e desenvolver suas capacidades.

A educação infantil atua na base da formação humana, na construção de

diferentes identidades, porque cada criança apresenta características singulares,

que precisam ser respeitadas. No respeito a essas individualidades, busca-se uma

educação voltada para um sujeito crítico, criativo, autônomo, solidário, cooperativo

apropriação

“quem sou eu?”

eu e o outro

meios grupos

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IDENTIDADE

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e argumentativo, que saiba encontrar solução para os diversos problemas do coti-

diano. Esse sujeito é ponto de partida e de chegada da ação educativa. Nesse

contexto, compreende-se hoje a criança como sujeito capaz, que participa ativa-

mente da construção do conhecimento sobre si e o mundo e de sua própria história,

o que reflete na cultura de seu grupo social.

Nas manifestações culturais existentes no espaço educativo, é fundamental

considerar que:

Assim sendo, é importante ter clara a relação entre identidade e cultura, já que

todo sujeito faz parte de uma cultura determinada historicamente. Portanto, o sujeito é

influenciado por ela ao construir sua identidade pessoal, ao mesmo tempo em que

interfere nessa cultura. E essa interação ocorre no trabalho com as crenças, valores,

memórias, festas e ritos, proporcionando o desenvolvimento da identidade, ao mesmo

tempo individual, autônoma e coletiva.

(...) crianças, profissionais e familiares têm origens culturais

diferentes que devem ser motivo de novas aprendizagens, o que

passa por uma questão ética fundamental, a de não impor os próprios

valores e crenças às crianças, preservando as diferentes identidades,

criando espaços de manifestação e valorização das diferentes

culturas existentes. (DIRETRIZES CURRICULARES PARA A

EDUCAÇÃO MUNICIPALDE CURITIBA, p. 57, 2006).

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IDENTIDADE

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0110

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER A IMAGEM CORPORAL E PESSOAL NAS INTERAÇÕES COM

ADULTOS, CRIANÇAS, NATUREZAE CULTURA.

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, por meio de espelhos, fotos e

imagens.

Observar detalhes visuais em si e no outro.

Vivenciar experiências de pesquisa de identidade, diante do espelho e diante do

outro.

Apropriar-se gradativamente do limite do próprio corpo.

Reconhecer diferentes sensações produzidas pelo corpo, como fome,

sono, calor, frio e outros.

Identificar os próprios gostos e preferências.

Interagir com o meio ambiente, cuidando das plantas e respeitando

os animais.

CONSTRUIR VÍNCULOS POSITIVOS, VIVENCIANDO SITUAÇÕES QUE ENVOL-

VAM AFETO, ATENÇÃO E LIMITES.

Usar diferentes linguagens para expressar motivos, razões e as próprias

vivências.

Conhecer limites e possibilidades pessoais em variadas situações.

Identificar expressões e sentimentos em si e no outro.

Optar por parceiros para as brincadeiras.

Interagir com um número crescente de parceiros, em brincadeiras

e atividades.

Exercitar os papéis de cuidador dos parceiros e de ser cuidado.

EXPLORAR DIFERENTES POSSIBILIDADES DE MOVIMENTOS NAS INTERA-

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EÇÕES COM O MEIO, PERCEBENDO LIMITES E POTENCIALIDADES COR-

PORAIS.

Brincar com imitações, gestos e expressões.

Escolher brinquedos, objetos e espaços para brincar.

Reconhecer e ampliar suas possibilidades de ação corporal.

ALCANÇAR GRADATIVAMENTE INDEPENDÊNCIA PARA LOCOMOVER-SE COM

EQUILÍBRIO, VIVENCIANDO DESAFIOS QUE FAVOREÇAM DIFERENTES CON-

QUISTAS MOTORAS.

Deslocar-se com independência em diferentes direções.

Experienciar diferentes posições corporais: rolar, sentar, engatinhar, andar

e correr.

Locomover-se em direção a pessoas e/ou objetos desejados.

Entrar e sair de lugares de tamanhos diversos e estruturas variadas (caixas,

túneis, tendas, etc.).

Vivenciar brincadeiras com materiais diversos em situações desafiadoras.

Jogar, chutar e apanhar objetos.

ALCANÇAR PROGRESSIVOS GRAUS DE INDEPENDÊNCIANAS SITUAÇÕES DE

HIGIENE, ALIMENTAÇÃO E CUIDADOS COM AAPARÊNCIA CORPORAL, APREN-

DENDO AOS POUCOS A VALORIZAR A SAÚDE E O BEM-ESTAR INDIVIDUAL E

COLETIVO.

Apropriar-se gradativamente de hábitos de higiene.

Expressar desconforto relativo à presença de urina e fezes.

Perceber a necessidade de ir ao banheiro.

Reconhecer progressivamente a necessidade de lavar as mãos, limpar o

nariz, entre outros.

Ter acesso e conhecer diversos alimentos.

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11IDENTIDADE

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CONHECER A FUNÇÃO SOCIAL DOS DIFERENTES OBJETOS, APRESENTANDO

AOS POUCOS INDEPENDÊNCIANO SEU USO.

Utilizar progressivamente utensílios relacionados à alimentação.

Brincar com diferentes objetos, atribuindo-lhes significado conforme a sua

função social.

Usar os objetos relacionados à higiene do corpo, conquistando a indepen-

dência em seu uso.

Realizar ações cotidianas ao seu alcance.

ASSUMIR RESPONSABILIDADES GRADATIVAMENTE E DEACORDO COM SUAS

POSSIBILIDADES, DESENVOLVENDO CONFIANÇAEAUTO-ESTIMA.

Participar de situações comunicativas em que possa expressar suas vontades,

emoções e sentimentos diversos, sendo apoiada e compreendida em suas

manifestações.

Reconhecer os seus pertences e os de outras crianças.

Escolher objetos com os quais brincar ou companheiros com quem interagir.

Respeitar as regras simples de convivência.

Ajudar a guardar os brinquedos e pertences individuais e coletivos.

VIVENCIAR SITUAÇÕES ENVOLVENDO DIFERENTES MANIFESTAÇÕES

CULTURAIS, CONHECENDO, GRADATIVAMENTE, ALGUMAS DESSAS MANI-

FESTAÇÕES.

Participar de eventos culturais que ocorrem dentro do CMEI.

Compartilhar momentos de interação, comemoração e oficinas entre as cri-

anças da mesma idade ou de diferentes faixas etárias e os membros da família.

Conhecer algumas manifestações culturais.

Vivenciar brincadeiras, músicas e jogos que fazem parte da cultura familiar.

Experienciar novas manifestações culturais: músicas, brincadeiras, jogos,

construindo um repertório cultural.

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OBJETIVOS DEAPRENDIZAGEM DE 4A5ANOS

AMPLIAR CONHECIMENTOS SOBRE SI E O OUTRO, A PARTIR DE CARACTE-

RÍSTICAS BIOLÓGICAS, PSICOLÓGICAS E CULTURAIS, RECONHECENDO-SE

COMO ÚNICO NO GRUPO.

Perceber semelhanças e diferenças quanto aos gêneros e às etnias.

Identificar as diferentes relações familiares.

Reconhecer algumas diferenças entre seu corpo e o dos seus companheiros.

Identificar e respeitar a diversidade de relações que mantém com os demais.

Ter uma imagem global do próprio corpo, identificando alguns órgãos.

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IDENTIDADE

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O movimento constitui uma linguagem por meio da qual a criança expressa

idéias, necessidades e sentimentos, estabelecendo relações de comunicação no

contexto social e cultural em que se encontra.

Desde que nasce, a criança se movimenta e, progressivamente, se apropria de

possibilidades de movimentos corporais para conhecer a si mesma e se relacionar

com o meio em que está inserida. Desse modo, “o movimento é um importante recurso

de conhecimento do mundo, ao mesmo tempo que expressa o pensamento da

criança, suas ações e relações com pessoas e objetos” (CURITIBA, 2006, p. 67).

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL,

1998), por meio do movimento, as crianças expressam emoções e pensamentos,

ampliando as suas possibilidades de uso de gestos e posturas corporais de forma

significativa. Assim, “(...) o movimento humano constitui-se em uma linguagem que

permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano,

mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo” (BRASIL, 1998, p.15).

A criança investiga e expressa o mundo em que vive através do movimento

corporal, como também, por meio dele, se relaciona com o outro, aprende sobre si

mesma, desenvolve suas capacidades e aprende habilidades (GARANHANI, 1997).

Nessa perspectiva, o movimento é entendido não apenas como uma necessidade

físico-motora do indivíduo, mas como uma dimensão do desenvolvimento humano

que proporciona a compreensão, a expressão e a comunicação de significados pre-

sentes no meio sociocultural.

O movimento é uma “importante dimensão do desenvolvimento e da cultura

humana” (BRASIL, 1998, p.15). Há diferentes formas de se movimentar e estas

diferentes práticas são fenômenos da cultura, pois foram construídas e acumuladas

pelos sujeitos em diferentes contextos históricos e sociais. As crianças, quando em

interação, se utilizam das linguagens do movimento para produzir e ampliar a sua

cultura infantil.

Nesse contexto, é necessário pensar o movimento na Educação Infantil não

somente como elemento de desenvolvimento, mas também como uma linguagem

que contribui para a constituição da criança como sujeito cultural.

MOVIMENTO

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER PROGRESSIVA INDEPENDÊNCIA NOS MOVIMENTOS E NA

EXPRESSÃO CORPORAL, ADQUIRINDO GRADATIVAMENTE EQUILÍBRIO,

RITMO, RESISTÊNCIA, FORÇA, VELOCIDADE E FLEXIBILIDADE CORPORAL.

Utilizar o movimento como forma de linguagem, interagindo com o meio.

Conhecer seu corpo, identificando progressivamente as suas partes.

Controlar o próprio movimento, ajustando suas habilidades e capacidades às

exigências das diferentes práticas de movimento.

Reconhecer e ampliar as possibilidades de movimento de seu corpo, conhe-

cendo suas potencialidades e limites.

Desenvolver autonomia na escolha de espaços e materiais, nas práticas de

movimento.

Participar de práticas com propostas desafiadoras, que levem à solução de pro-

blemas e à construção de diferentes relações interpessoais.

Vivenciar diferentes práticas de movimento, como cantigas, brincadeiras can-

tadas, jogos, ginástica, dança, entre outras.

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

DESENVOLVER E AMPLIAR PROGRESSIVAMENTE EQUILÍBRIO, RITMO, RESIS-

TÊNCIA, FORÇA, VELOCIDADE E FLEXIBILIDADE CORPORAL.

Utilizar e compreender o movimento como forma de linguagem, interagindo

com o meio.

Conhecer e identificar seu corpo, explorando e ampliando suas possibilidades

de movimento, em diferentes situações.

Desenvolver autonomia na escolha de espaços, materiais e parceiros para as

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S práticas de movimento.

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Interagir, criar regras e reelaborar as situações vividas nas diferentes práticas

de movimento.

Observar e reconhecer diferenças e semelhanças de sua movimentação

corporal, em relação aos outros.

Vivenciar e reelaborar diferentes práticas de movimento, como cantigas,

brincadeiras cantadas, jogos, ginástica, dança, entre outras.

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17LINGUAGENS ARTÍSTICAS

A arte na Educação Infantil é uma área do conhecimento humano que abrange

o desenvolvimento e a prática das linguagens visual, teatral, musical e da dança.

Essas linguagens devem fazer parte do cotidiano da criança, por meio de experiências

estéticas que se configuram em vivências lúdicas, prazerosas, desafiadoras e

significativas, como alimento à imaginação infantil.

Segundo Pillotto (2007), a arte como linguagem, expressão, comunicação e

produção de sentidos trata da percepção, da emoção, da intuição e da criação,

elementos fundamentais para a construção humana.

O trabalho com as linguagens artísticas busca o desenvolvimento e a

ampliação da sensibilidade, dos sentidos, da percepção, dos sentimentos, da imagi-

nação criadora, da experiência estética e cultural, respeitando a faixa etária das

crianças, evidenciando suas marcas, seus fazeres, e respeitando seu percurso, por

meio de experimentação, apreciação e criação.

Nas práticas com a linguagem visual, a criança entra em contato com diferentes

riscantes, papéis variados, tinta, cola, argila, entre outros materiais. Inicialmente, esse

contato se dá por meio da exploração e experimentação. Aos poucos, a criança vai

descobrindo possibilidades de uso, tanto em relação ao bidimensional quanto ao

tridimensional. O desenho, a pintura, a modelagem, a colagem e as construções

tridimensionais são modalidades da linguagem visual que fazem parte dessas experi-

mentações e das produções infantis, bem como os elementos formais, como linha,

cor, volume, luz e sombra.

A linguagem musical explora o som, e este está presente na vida das crianças

antes mesmo do seu nascimento. Ao nascer, a criança já consegue reconhecer sons

familiares e distinguir a voz humana de outros sons. O contato inicial com a linguagem

musical se dá, muitas vezes, através das cantigas de ninar e de diferentes músicas

presentes no seu contexto. Na educação infantil, a vivência musical acontece desde o

berçário, por meio da exploração do timbre, sons suaves e fortes (intensidade), graves

e agudos (altura); longos e curtos (duração), em brincadeiras e jogos musicais, para

que assim se desenvolva e se amplie a percepção sonora. Outras vivências, como

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audição/apreciação de diferentes gêneros musicais, criação/produção de novos

ritmos, possibilitam às crianças o desenvolvimento do próprio gosto estético musical.

Nas práticas com a linguagem teatral, há um gradativo crescimento da ação

dramática. A criança evolui dos jogos imitativos, do faz-de-conta e dos jogos dramá-

ticos para, aos poucos, alcançar o desenvolvimento da representação teatral. É

natural que ela imite, iniciando por meio da brincadeira, as ações dos adultos com

quem convive e, posteriormente, dos animais, dos heróis, entre outros personagens.

A criança brinca de faz-de-conta sem perceber que está dramatizando. Esses

momentos são valiosos para o seu desenvolvimento, pois são uma forma de exercitar

a socialização, a oralidade e a expressão artística. Ter contato com os elementos que

abrangem essa linguagem, como cenários, iluminação, maquiagens, figurinos, faz

com que a criança desenvolva a sua imaginação criadora, iniciando o processo de

representação.

A dança, como linguagem expressiva da arte, passa da imitação e exploração

de movimentos à expressão corporal com significado artístico. Trabalhar com a dança

significa oportunizar às crianças momentos em que vivenciem e explorem os

movimentos corporais, por meio dos elementos força, fluência, tempo e espaço, em

contextos significativos, que ampliem o seu repertório de expressão corporal.

Para o desenvolvimento artístico das crianças, é fundamental que elas

participem de expressões envolvendo desenho, pintura, modelagem, faz-de-conta,

dança, jogos e brincadeiras musicais, entre outras ações, em momentos que

possibilitem os percursos infantis e a ampliação de experiências estético-culturais.

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LINGUAGENS ARTÍSTICAS

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LINGUAGENS ARTÍSTICAS

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SLINGUAGEM VISUAL

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

CONHECER GRADATIVAMENTE MATERIAIS DIVERSOS, APRENDENDO A

UTILIZÁ-LOS COMO FORMADE EXPRESSÃO.

CONHECER, APRECIAR, PRODUZIR E RESPEITAR DIFERENTES LINGUAGENS

ARTÍSTICAS.

Explorar diferentes riscantes, como: giz, caneta hidrocor, carvão, lápis de cor,

pincéis e materiais alternativos.

Explorar e utilizar diferentes instrumentos (pincéis, brochas, rolinhos, esponjas,

entre outros).

Experimentar as múltiplas possibilidades ao usar tintas.

Manusear e explorar suportes variados e disponibilizados em diferentes planos,

texturas e espaços (azulejo, chão, parede, areia, papéis de diferentes formas e

tamanhos, entre outros).

Conhecer e explorar argila, massinha, objetos e papéis que possibilitem

construções tridimensionais.

Participar de diferentes processos de leitura da arte produzida por diferen-

tes culturas.

Expressar sensações na exploração de diferentes materiais bidimensio-

nais e tridimensionais.

Explorar diversas possibilidades gráficas na construção do percurso indivi-

dual.

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RECONHECER MATERIAIS DIVERSOS E PROCEDIMENTOS PARA UTILIZÁ-LOS

COMO FORMADE EXPRESSÃO.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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LINGUAGENS ARTÍSTICAS

CONHECER, APRECIAR, ANALISAR, PRODUZIR E RESPEITAR DIFERENTES

LINGUAGENS ARTÍSTICAS, PODENDO RELACIONAR ELEMENTOS DE SUA

CULTURA COM ELEMENTOS DA CULTURA ARTÍSTICA HISTORICAMENTE

ACUMULADOS.

Ampliar as possibilidades expressivas no uso de materiais diversos.

Utilizar o desenho, a pintura, a modelagem, as construções tridimensionais,

entre outras modalidades, nas criações.

Identificar as diferentes produções artísticas, como: desenho, pintura, escul-

tura, fotografia, entre outras.

Conhecer e explorar os elementos da linguagem visual: ponto, linha, cor, vo-

lume e textura.

Expressar opiniões e sensações na leitura de suas criações e de outros pro-

cessos de leitura.

Ampliar gradativamente seu percurso individual, nas suas criações artísticas.

Visitar espaços culturais diversos.

Conhecer e interessar-se por manter o patrimônio cultural, reconhecendo a

importância do seu papel nesse processo.

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Apreciar suas produções, a dos colegas e as diferentes manifestações artís-

ticas.

LINGUAGEM TEATRAL

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTEAIDÉIADE REPRESENTAÇÃO.

Imitar diversos personagens (pessoas, animais e objetos).?

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LINGUAGENS ARTÍSTICAS

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Participar de situações de faz-de-conta com fantoches, figurinos e

obj

eciação teatral.

AMPLIAR PROGRESSIVAMENTE AS POSSIBILIDADES DE REPRE-

SENTAÇÃO.

Dramatizar histórias contadas e músicas, fazendo uso de figurinos,

fantoches, entre outros, tanto individual como coletivamente.

Participar na criação e elaboração da cenografia (espaço cênico, ob-

jetos cênicos, maquiagem, figurino, luz, sombra).

Utilizar, nos jogos teatrais e de faz-de-conta, maquiagens, figurinos e

outros materiais cênicos.

Criar diferentes expressões corporais na construção de personagens.

Participar na elaboração de roteiros cênicos, a partir de histórias co-

nhecidas ou inventadas pelo grupo.

Assistir a diferentes espetáculos teatrais: fantoches, sombra, objetos,

máscara, atores, entre outros.

etos animados.

Explorar maquiagens, figurinos e outros materiais cênicos.

Explorar diferentes possibilidades gestuais, expressivas para a

representação.

Interagir com atores, profissionais ou não, nos momentos de carac-

terização e apr

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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LINGUAGENS ARTÍSTICAS

DESENVOLVER PROGRESSIVA INDEPENDÊNCIA NOS MOVIMENTOS E NA EX-

PRESSÃO CORPORAL, ADQUIRINDO GRADATIVAMENTE EQUILÍBRIO, RITMO,

RESISTÊNCIA, FORÇA, VELOCIDADE E FLEXIBILIDADE CORPORAL.

Experimentar movimentos corporais no contato direto com o adulto (colo),

ocupando o espaço (frente, trás, diagonal, em cima, embaixo e lateral) e faz-

zendo uso de tempos (lento, moderado e rápido).

Dançar a partir de estímulos rítmicos (CDs, instrumentos musicais, palmas,

comandos orais entre outros).

Imitar e compor movimentos corporais conforme referências propostas pelo

educador.

DESENVOLVER E AMPLIAR PROGRESSIVAMENTE EQUILÍBRIO, RITMO, RESIS-

TÊNCIA, FORÇA, VELOCIDADE E FLEXIBILIDADE CORPORAL.

Improvisar movimentos corporais explorando o espaço (níveis: baixo, médio e

alto; o tempo: lento, médio e rápido; a força: leve ou pesada; e a fluência: conti-

da ou contínua).

Dançar expressivamente utilizando diferentes partes do corpo, em performances

individuais e/ou coletivas.

Criar danças explorando o espaço, o tempo, a força e a fluência, individual e

coletivamente.

Interagir com seus colegas, construindo uma imagem positiva do seu corpo e

do outro, e sentir prazer em movimentar-se.

Participar de jogos e brincadeiras que ampliem as possibilidades de expressão

corporal.

Apreciar espetáculos de dança de diferentes estilos e culturas.

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DANÇA

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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LINGUAGEM MUSICAL

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

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LINGUAGENS ARTÍSTICAS

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Identificar timbres característicos (sons dos animais, sons de objetos, voz dos

colegas, etc.) nos jogos sonoros e utilizá-los em suas imitações e brincadeiras.

Produzir sons criando composições a partir de objetos sonoros, instrumentos

musicais, sons corporais e vocais.

Acompanhar, com batidas (palmas, marcha, instrumento de percussão, etc.),

diferentes ritmos musicais.

Reconhecer as qualidades sonoras : duração

(sons longos e curtos); altura (grave e agudo) e intensidade (sons suaves e

fortes).

Apreciar e expressar suas preferências musicais e sentimentos, diante dos

diferentes gêneros musicais trabalhados.

Manipular instrumentos musicais de corda, sopro e percussão.

Construir instrumentos musicais de corda, sopro e percussão, utilizando

materiais alternativos.

Apreciar espetáculos musicais.

nas músicas e nos jogos sonoros

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Identificar, reconhecer e reagir a diferentes sons naturais ou produzidos.

Explorar e produzir sons da voz, os sons corporais, os instrumentais e musi-

cais e os de objetos sonoros.

Participar de brincadeiras cantadas, cantigas de roda, jogos com palavras,

acompanhando com palmas, movimentos ou tocando instrumentos.

Explorar as qualidades sonoras ao cantar e na manipulação de instrumentos e

objetos do cotidiano.

Expressar preferências musicais e sonoras, diante dos diferentes gêneros

musicais trabalhados.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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ORAL, ESCRITA E LEITURA

A criança se expressa por meio de diferentes linguagens, como o choro, o

balbucio, o olhar, a fala e a representação gráfica. Essas se constroem através da

interação com adultos e crianças, nos diferentes contextos sociais.

A comunicação através da fala é característica específica da espécie humana,

sendo que a oralidade se desenvolve, desde a vida intra-uterina, com a maturação do

sistema auditivo, se estendendo até por volta dos 9 a 10 anos de idade. Assim, a

criança aprende a falar, falando. Portanto, é fundamental oferecer inúmeras oportu-

nidades de fala e em diferentes contextos, tais como: rodas de conversa, rodas de

apreciação, rodas de entrevista, relatos, casos, recontos, debates, exposições orais,

canções, dramatizações e jogos simbólicos, entre tantas outros.

Valorizando o processo de aquisição da linguagem oral, os espaços de educação

infantil devem promover situações planejadas, de modo a

Segundo Vigotsky (1994), a relação da criança com o mundo é mediada pela

linguagem que vai propiciando a constituição de funções psicológicas, como

a atenção e a memória, as quais atuam na origem da imaginação e na função

simbólica. A linguagem atua como função primeira de comunicação entre

pessoas, entre adultos e crianças, e gradualmente os significados culturais

mediados na oralidade são internalizados, construindo o próprio

pensamento. (

permitir a constituição de sujeitos com identidade própria, o relacionamento

entre as pessoas, o desenvolvimento da afetividade e do pensamento, a

elaboração de idéias e a construção de significados, a experimentação em

situações diversas e a aquisição dos conhecimentos produzidos pela

humanidade e transmitidos a gerações. (

).

DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DE

CURITIBA, v. 2, p. 65).

CADERNO PEDAGÓGICO:

ORALIDADE, 2008, p. 11

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ORAL, ESCRITA E LEITURA

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SA linguagem oral possibilita a estruturação de novas aprendizagens e conheci-

mentos, uma vez que permite que a criança expresse suas idéias e sentimentos, ex-

plore, descubra o mundo que a cerca e elabore seu pensamento.

Ao elaborar e reelaborar seu pensamento através da fala e dos gestos, a criança

também constrói imagens mentais a respeito do seu pensar e do seu falar. Essas

imagens são representadas por traços, rabiscos e desenhos. No exercício das repre-

sentações simbólicas, a criança começa a perceber que há diferenças entre as

representações dos desenhos e os símbolos gráficos da escrita. Quando a criança diz

que está escrevendo, ela faz uso dos rabiscos que dão formas ao desenho para imitar

alguns símbolos gráficos da escrita. Assim, vai desenvolvendo e adquirindo a

compreensão da linguagem escrita.

A linguagem escrita deve fazer parte do dia-a-dia da criança e a importância

dessa prática social fica evidenciada em diversas situações. Por exemplo, ao ler e

contar histórias, o educador/professor empresta sua voz aos textos, fortalecendo a

construção do percurso de leitor e escritor da criança, para que ela “escreva sem

saber escrever e leia sem saber ler”. Essas possibilidades de leitura e escrita e de

fazê-las de forma não-convencional é que lhe permitirão compreender o sistema

convencionalmente usado para ler e escrever.

A construção da linguagem escrita é um processo longo que inicia nos primei-

ros anos de vida da criança, e a função social das instituições de educação infantil é a

de garantir que a criança tenha a oportunidade de construir gradativamente o

conhecimento sobre a leitura e a escrita.

Uma prática importante é quando o educador/professor, ao apoiar a criança na

organização de suas idéias sobre o sistema de escrita, incentiva-a na elaboração de

hipóteses próprias, num esforço que alimenta o processo de aprendizagem. Sendo o

escriba dos textos coletivos ou individuais, oferece à criança a possibilidade de

perceber que ela é produtora de textos, de idéias que se falam e que se escrevem,

uma vez que ainda não sabe escrevê-las convencionalmente.

Colocar a criança em contato com o universo do leitor e escritor, de maneira

lúdica, prazerosa e significativa, permite-lhe inserir-se em práticas reais, estando

assim num processo de letramento e alfabetização, em que a aquisição da leitura e da

escrita é significativa para a vida.

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ORAL, ESCRITA E LEITURA

LINGUAGEM ORAL

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTE A LINGUAGEM ORAL EM DIFERENTES SI-

TUAÇÕES DE INTERAÇÃO.

AMPLIAR PROGRESSIVAMENTE AS POSSIBILIDADES DE COMUNICAÇÃO E

EXPRESSÃO DE IDÉIAS, SENTIMENTOS, DESEJOS E NECESSIDADES, UTILI-

ZANDO DIFERENTES LINGUAGENS.

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Relacionar-se e comunicar-se através de gestos, expressões e movimentos

(bater palmas, acenar, dizer sim e não com a cabeça, apontar com o dedo).

Solicitar objetos, atenção ou ajuda por meio do choro, sons, palavras ou gestos.

Reconhecer vozes comuns ao seu cotidiano.

Responder corporalmente ou com balbucios à comunicação oral dos adultos e

das crianças ao seu redor.

Atender quando chamada por seu nome.

Diferenciar intenções na fala do adulto.

Explorar as possibilidades expressivas da própria voz.

Emitir sons na tentativa de comunicar-se.

Imitar sons e palavras.

Nomear objetos.

Entender e responder a ordens simples.

Participar de momentos de contação e leitura de histórias.

Combinar duas palavras ou mais para formar frases.

Comunicar-se oralmente para expressar suas necessidades, sentimentos,

desejos ou vivências.

Relatar situações, fatos, sentimentos e idéias do cotidiano.

Responder perguntas.

Participar de situações de diálogo.

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Memorizar canções e reproduzir partes.

Relatar seqüências de uma história e falar sobre os personagens.

Ampliar o vocabulário.

Construir pequenos discursos estruturados.

Compreender duas ou três ordens juntas.

Dialogar em diferentes situações do cotidiano.

Comunicar recados compreendendo os assuntos tratados.

Reconhecer, usar e recitar parlendas e demais textos da tradição oral.

Reconhecer e utilizar rimas em suas brincadeiras.

Formular perguntas.

Narrar histórias utilizando recursos expressivos próprios.

Relatar e explicar fatos do cotidiano.

Formular hipóteses sobre situações-problema simples.

Emitir opiniões próprias sobre um assunto.

Organizar oralmente etapas de uma instrução, com auxílio do educador/

professor (receitas, regras).

Participar de diferentes situações de uso de linguagem oral (entrevistas,

debates, notícias).

Inventar histórias.

Fazer a articulação correta das palavras.

Relatar fatos e histórias com sucessão ordenada de acontecimentos.

ORAL, ESCRITA E LEITURA

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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LINGUAGEM ESCRITA

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTEAIDÉIADE REPRESENTAÇÃO.

OBSERVARAFUNÇÃO DAESCRITAEM DIFERENTES CONTEXTOS.

REALIZAR GRADATIVAMENTE TENTATIVAS DE ESCRITA (NÃO-CONVEN-CIONAL).

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Participar de situações de leitura planejadas pelo educador/professor.

Levantar hipóteses sobre o que pode estar escrito em fotografias, desenhos,

títulos e símbolos.

Imitar postura de escritor em situações de faz-de-conta.

Utilizar o desenho como a primeira forma de representação simbólica.

Participar da construção de textos coletivos escritos pelo educador/professor.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

REALIZAR GRADATIVAMENTE TENTATIVAS DE ESCRITA (NÃO-CONVEN-

CIONAL), DEACORDO COMAS PRÓPRIAS POSSIBILIDADES.

AMPLIAR PROGRESSIVAMENTE AS POSSIBILIDADES DE REPRESENTAÇÃO

SIMBÓLICA.

OBSERVAR A FUNÇÃO DA ESCRITA EM DIFERENTES CONTEXTOS,

AVANÇANDO GRADATIVAMENTE SUAS HIPÓTESES DE LEITURAE ESCRITA.

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Identificar as semelhanças entre as letras do seu nome e as dos demais nomes

dos colegas.

Fazer tentativas de escrita do próprio nome na identificação das suas produ-

ções, na chamada, nos seus pertences e nas brincadeiras.

Diferenciar textos escritos de outras formas de representação.

Imitar postura de escritor em situações de brincadeiras simbólicas, realizando

escritas não-convencionais.

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LEITURA

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTE O INTERESSE E O PRAZER PELALEITURA.

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Participar de momentos de leitura de histórias organizados pelo educador/pro-

fessor.

Folhear materiais impressos, como livros, revistas e histórias em quadrinhos.

Solicitar a leitura de histórias.

Imitar o comportamento de leitor em situações de faz-de-conta.

Distinguir a postura de leitor da postura de falante.

Solicitar a leitura de diferentes livros de sua preferência.

Ler imagens.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

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Apreciar a leitura de histórias, parlendas, quadrinhas, adivinhas e outros

textos.

Solicitar a leitura de diferentes livros de sua preferência.

Manusear livros de sua preferência.

Ampliar o repertório de histórias.

Conhecer diferentes portadores de texto.

Buscar informações em diferentes portadores de texto sobre assuntos

trabalhados no cotidiano, com auxílio do adulto.

Ler os símbolos convencionados e os criados pelo grupo.

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Utilizar o desenho como a primeira forma escrita de representação simbólica.

Criar símbolos para representar regras significativas ao grupo.

Utilizar o desenho para registrar suas idéias.

Fazer tentativas de escrita.

Participar da construção de textos individuais e coletivos escritos pelo

educador/professor.

ORAL, ESCRITA E LEITURA

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Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso

comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder

público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as

presentes e futuras gerações. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Cap. 6,Art. 225,

1988).

o trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e

Naturais refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos – físicos,

biológicos, geográficos, históricos e culturais ao conhecimento da

diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as

explicações científicas e à possibilidade de conhecer e construir novas

formas de pensar sobre os eventos que a cercam. (RCNEI: 1998, p.166).

Desde que nascem, as crianças estão imersas em um ambiente social e natural,

mostrando-se curiosas e interessadas em compreender o mundo. À medida que

vivenciam, observam e exploram as relações que se estabelecem em seu meio, em

diferentes tempos e espaços, interagem e aprendem sobre o mundo, construindo sua

identidade.

Inicialmente, a criança constrói conhecimentos práticos através de sua relação

com o outro, da movimentação nos espaços, do manuseio de objetos e de sua percep-

ção e experimentação com o meio. Isso evidencia o porquê de a criança repetir ações

a fim de prever os efeitos de suas experiências e reviver sensações.

Gradativamente, com o aprimoramento da linguagem, as crianças investigam,

questionam, constroem hipóteses, obtêm informações e reelaboram conhecimentos

que passam a ser mediados por representações e significações construídas

culturalmente.

De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,

Nesse sentido, na educação infantil, as crianças estão aprendendo a conviver,conhecer e respeitar as diferenças culturais, religiosas e étnico-raciais das pessoasnos diferentes grupos. Esses conhecimentos podem ser ampliados explorando-se osdiversos papéis que as pessoas ocupam na sociedade, nas relações políticas eeconômicas das organizações sociais, em diferentes contextos geográficos e histó-ricos, dentro das condições impostas pela própria natureza.

O contato com a natureza é de fundamental importância para as crianças, ecompreender as relações sociais que se estabelecem nesse contexto favorece a elas

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0130RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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a construção de noções de reciprocidade sobre suas ações e conseqüências no meio.

Ao pesquisar elementos da sociedade e/ou fenômenos naturais, a criança

desenvolve o “espírito científico” e desperta para a necessidade de preservação do

meio ambiente. Nesse processo, “o desafio que se propõe é o de transformar as

curiosidades infantis e os questionamentos que trazem em conhecimentos a serem

explorados e aprendidos” (DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO

MUNICIPAL DE CURITIBA, p. 61), ampliando conhecimentos sobre o meio social e

natural, nas diversas formas de explicar e representar o mundo.

RELAÇÕES SOCIAIS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTE AÇÕES INDEPENDENTES NA ESCOLHA DE

ESPAÇOS E BRINQUEDOS, APRENDENDO A BRINCAR COM ADULTOS E

CRIANÇAS.

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Explorar o espaço da sala de aula em diferentes posições e perspectivas, com

a ajuda do educador.

Explorar diferentes brinquedos e espaços em atividades livres e/ou orientadas.

Demonstrar preferências sobre espaços e brinquedos.

Explorar diferentes materiais e brinquedos.

Interagir, em brincadeiras, com adultos e crianças.

Compartilhar progressivamente o espaço, os brinquedos, os materiais e o edu-

cador com outras crianças.

Reconhecer e sentir-se segura dentro de sua sala e nos demais espaços onde

participa de atividades.

Reconhecer a própria sala de aula como ponto de referência dentro do espaço

do CMEI.

Reconhecer os diferentes cantos de atividades diversificadas, organizados

dentro ou fora de sua sala.

RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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VIVENCIAR ATITUDES DE COLABORAÇÃO, SOLIDARIEDADE E RESPEITO,

IDENTIFICANDOAOS POUCOS DIFERENÇAS EM SEU GRUPO.

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Colaborar com o professor/educador na manutenção da organização de sua sala.

Organizar diferentes brinquedos, jogos e materiais em seus respectivos luga-

res, com ajuda do professor/educador.

Solicitar ou prestar ajuda quando necessário.

Conhecer-se e reconhecer no outro diferenças em relação a si própria, apren-

dendo aos poucos a respeitá-las.

Exercitar os papéis de cuidar dos companheiros e de ser cuidada por eles.

IDENTIFICAR SUA FAMÍLIA COMO UM GRUPO SOCIAL, APRENDENDO AOS

POUCOS QUE FAZ PARTE DE OUTROS GRUPOS.

Demonstrar estranhamento, rejeição ou afeição e preferência por pessoas,

objetos e espaços que lhe são ou não familiares.

Reconhecer os adultos de referência de sua turma.

Partilhar modos de ser, de falar, de brincar e de agir, reconhecendo-se como

integrante de seu grupo.

Identificar e compreender os papéis sociais exercidos pelos adultos no CMEI.

Partilhar informações de sua família, identificando sua composição e modo de

vida.

Identificar outros grupos existentes no CMEI durante a interação com outras

crianças.

Interagir com as demais crianças do CMEI em momentos de integração envol-

vendo as diferentes turmas.

CONHECER E APRENDER GRADATIVAMENTE A RESPEITAR REGRAS SIMPLES

DE CONVIVÊNCIAEM DIFERENTES SITUAÇÕES DO COTIDIANO.

Identificar objetos de uso coletivo, aprendendo a partilhá-los com os colegas da

sala.

Perceber que suas atitudes geram conseqüências nas relações sociais e

naturais.

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0132RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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Perceber gradativamente que suas atitudes impulsivas podem ser auto-

controladas.

Conhecer as regras para a convivência em grupo e corresponder a elas com

suas atitudes.

Construir e vivenciar com o seu grupo combinados para uma boa convivência.

IDENTIFICAR E EVITAR SITUAÇÕES DE RISCO NOS DIFERENTES ESPAÇOS

QUE FREQÜENTA.

Reconhecer as situações de perigo em seu ambiente.

Reagir com atitudes de cuidado frente a situações perigosas.

Pedir ajuda nas situações de risco ou em que se sentir ameaçado.

IDENTIFICAR OBJETOS DE USO PESSOAL, DESENVOLVENDO GRADATIVA-

MENTE ATITUDES DE ORGANIZAÇÃO E CUIDADO DELES E DOS AMBIENTES

DENTRO E FORADAINSTITUIÇÃO.

Cuidar de seus pertences e dos objetos de uso coletivo.

Guardar seus pertences de forma organizada.

Ajudar a manter limpos os espaços do CMEI.

Jogar o lixo em local próprio, separando o orgânico do reciclável.

AMPLIAR POSSIBILIDADES DE AGIR COM AUTONOMIA NA ESCOLHA DE ESPA-

ÇOS, BRINQUEDOS E PARCEIROS PARA BRINCAR, DEFININDO REGRAS E

RECRIANDO SITUAÇÕES VIVIDAS.

Explorar diferentes espaços em atividades livres e/ou orientadas.

Escolher espaços e brinquedos de sua preferência para brincar.

Escolher parceiros para brincar.

Compartilhar espaços, brinquedos e materiais com outras crianças.

Reconhecer e sentir-se segura dentro de sua sala e nos demais espaços onde

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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participa de atividades.

Planejar brincadeiras de faz-de-conta.

Recriar, em brincadeiras de faz-de-conta, situações reais ou imaginárias.

Discutir regras para as brincadeiras.

Criar novas regras para brincar.

Construir cenários para brincar de faz-de-conta.

VIVENCIAR RELAÇÕES DE COLABORAÇÃO E SOLIDARIEDADE, DESENVOL-

VENDO AOS POUCOS TOLERÂNCIA E RESPEITO PELO OUTRO E PELAS SUAS

DIFERENÇAS.

Colaborar com o educador na manutenção da organização de sua sala.

Organizar diferentes brinquedos, jogos e materiais em seus respectivos

lugares.

Colaborar ativamente no desenvolvimento das diversas atividades de seu

grupo.

Ajudar os companheiros em situações de dificuldade.

Reconhecer e respeitar diferentes opiniões e pontos de vista.

Brincar e relacionar-se com crianças em diferentes condições de

desenvolvimento.

Respeitar as características étnico-raciais, culturais e religiosas de colegas e

adultos de sua convivência.

RECONHECER A EXISTÊNCIA DE DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS IDENTI-

FICANDOAQUAIS PERTENCE.

Partilhar modos de ser, de falar, de brincar e de agir, reconhecendo-se como

integrante de seu grupo.

Compreender os papéis sociais exercidos pelas pessoas nos diferentes

contextos em que vivem.

Analisar hábitos, costumes e formas de organização de diferentes grupos so-

ciais em outros tempos e espaços, comparando-os com os do seu.

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0134RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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Conhecer atividades de trabalho, lazer e cultura de alguns grupos sociais em

diferentes espaços e tempos históricos.

Identificar semelhanças e diferenças nas características de objetos, pessoas e

lugares em relação ao tempo passado e presente.

Interagir com as demais crianças do CMEI em momentos de integração

envolvendo as diferentes turmas.

CONHECER, CONSTRUIR E RESPEITAR REGRAS DE CONVIVÊNCIA, UTILI-

ZANDO GRADATIVAMENTE O DIÁLOGO E A NEGOCIAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE

CONFLITOS.

Partilhar os objetos de uso coletivo.

Perceber que suas atitudes geram conseqüências nas relações sociais e

naturais.

Controlar gradativamente suas atitudes impulsivas, adotando o diálogo e a

negociação para solucionar conflitos.

Conhecer as regras para convivência em grupo e corresponder a elas com

suas atitudes.

Construir e vivenciar com o seu grupo para uma boa convivência.

Atuar de maneira cooperativa em atividades de equipe.

IDENTIFICAR E EVITAR SITUAÇÕES DE RISCO PARA SI E PARA O OUTRO NOS

DIFERENTES ESPAÇOS QUE FREQÜENTA, APRENDENDO A VALORIZAR A

VIDA.

Identificar situações de perigo e tomar precauções para evitá-las.

Pedir ajuda em situações de risco ou em que se sentir ameaçada.

Exercitar os papéis de cuidar dos companheiros e de ser cuidada por eles nas

situações de perigo.

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combinados

RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

APRENDER SOBRE O MUNDO QUE A CERCA PELA OBSERVAÇÃO DOS FENÔ-

MENOS NATURAIS, PELA EXPLORAÇÃO DE ELEMENTOS DA NATUREZA E DE

OUTROS OBJETOS.

Observar diferentes ambientes e paisagens naturais.

Manusear elementos da natureza.

Observar seres vivos e seus modos de vida.

Explorar e localizar objetos e espaços.

Colaborar na organização e manutenção dos espaços.

Conhecer objetos e suas funções.

PERCEBER TRANSFORMAÇÕES EM OBJETOS E FENÔMENOS FÍSICOS.

Observar os fenômenos da natureza.

Perceber transformações em objetos e espaços.

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

VIVENCIAR E VALORIZAR ATITUDES DE ORGANIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE

OBJETOS E ESPAÇOS DE USO INDIVIDUAL E COLETIVO, DENTRO E FORA DA

INSTITUIÇÃO.

Conhecer a diversidade dos ambientes e das paisagens naturais.

Representar ambientes e paisagens de diferentes formas.

Observar os modos de interagir e modificar os ambientes.

Refletir sobre os efeitos da ação do homem como agente transformador da

paisagem.

Compreender a importância do meio ambiente e desenvolver hábitos de

preservação.

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RELAÇÕES NATURAIS

RELAÇÕES SOCIAIS E NATURAIS

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Identificar hábitos e modos de vida dos seres vivos e suas inter-relações.

Valorizar os produtos feitos sem danos ao meio ambiente e à saúde humana.

Identificar os diferentes tipos de energia.

Reconhecer a importância do ar saudável para a vida dos seres vivos e do

planeta.

Perceber as relações que existem entre o consumo e a poluição (ar, água e

solo; visual e auditiva, etc.).

Perceber a importância de reduzir e reciclar o lixo.

Buscar soluções individuais e comunitárias em relação ao consumo da água.

Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que

ali se estabelecem, identificando características dos seres vivos.

PERCEBER TRANSFORMAÇÕES EM OBJETOS E FENÔMENOS FÍSICOS.

Observar e investigar fenômenos da natureza.

Perceber transformações em objetos e ambientes.

Antecipar e prever ações sobre objetos e ambientes.

Aprender a construir conceitos de objetos e ambientes, a partir de seus

atributos e funções.

EXPLORAR CONHECIMENTOS DE DIFERENTES ÁREAS, APROXIMANDO-SE

GRADATIVAMENTE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO.

Conhecer a diversidade dos ambientes e das paisagens naturais.

Representar ambientes e paisagens de diferentes formas.

Aprender a construir conceitos de objetos e ambientes, a partir de seus

atributos e funções.

Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que

ali se estabelecem, identificando características dos seres vivos.

Identificar hábitos e modos de vida dos seres vivos e suas inter-relações.

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A criança, desde que nasce, está inserida em uma sociedade repleta de

conhecimentos matemáticos. A vivência nesse universo proporciona a ela a elabo-

ração de conhecimentos matemáticos, seja por troca de experiências com outras

crianças e pelo contato com adultos, seja pela manipulação de objetos e materiais,

jogos e brincadeiras, deslocamento no espaço e diversas situações lúdicas.

Os conhecimentos matemáticos se constroem pelas interações com o meio e

pela necessidade da resolução de problemas do cotidiano, levando a criança à

construção de significados, pois ela passa a pensar sobre o mundo.

Desde bebê, o pensamento já está presente e em processo de desenvolvimento,

pois evolui nas experiências físicas com o meio e estrutura-se quando o bebê passa a

imitar, memorizar, construir imagens mentais. A organização do pensamento

estrutura-se e aprimora-se a partir da fala, o que possibilita às crianças o estabeleci-

mento de relações mentais cada vez mais complexas.

O primeiro contato que a criança tem com o meio que a rodeia acontece em

experiências sensoriais. Ao deslocar-se no espaço ou ir em busca de um objeto, o

bebê está construindo várias relações matemáticas, como noções espaciais e de

localização. Esse desenvolvimento avança quando as crianças são incentivadas a

pensar sobre o mundo que as cerca e a buscar soluções para situações-problema.

Diversas experiências, como realizar contagem oral, descobrir caminhos, repartir

brinquedos ou objetos com os colegas, colecionar objetos, manipular dinheiro e

operar sobre ele, levantar estimativas e hipóteses, comparar diferenças e

semelhanças, entre outras, contribuem para esse processo.

Por tudo isso, um lugar especial deve ser destinado ao jogo, como oportunidade

privilegiada de aprendizagem, pois de forma lúdica a criança percebe como se dão as

relações humanas e desenvolve noções sobre o mundo físico. Cabe ao educa-

dor/professor observar, mediar, organizar e participar ativamente das propostas

lançadas às crianças.

Dessa

forma, possibilita-se a elas uma diversidade de aprendizagens.

Assim, ao perceber as hipóteses que as crianças fazem,

verifica-se o que elas não sabem e incluem-se elementos a serem superados.

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0138PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 0 A 3 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTE NOÇÕES DE ORIENTAÇÃO E

LOCALIZAÇÃO DO PRÓPRIO CORPO EM RELAÇÃO A PESSOAS, OBJETOS E

ESPAÇOS.

Desenvolver noções de orientação , deslo-

cando-se no espaço (arrastar, engatinhar, andar e correr).

Deslocar objetos no espaço (levar nas mãos/segurar, arrastar e empurrar),

evitando esbarrar em pessoas e outros objetos.

Conhecer e utilizar expressões de localização (dentro/fora, longe/perto, em

cima/embaixo).

IDENTIFICAR OS DIFERENTES ESPAÇOS QUE FREQÜENTA, APRENDENDO

GRADATIVAMENTEALOCALIZAR-SE NESSES ESPAÇOS.

Conhecer e explorar o espaço de sua sala, deslocando-se com autonomia.

Reconhecer o espaço de sua sala, diferenciando-o de outros ambientes da

unidade.

Identificar os diferentes espaços da unidade (sala, direção, trocador,

banheiros, refeitório, pátio coberto, parque), deslocando-se e explorando-os

com autonomia.

Deslocar-se no espaço transpondo obstáculos existentes ou propostos (pular,

subir, descer, passar por baixo, por cima, equilibrar-se, etc.).

ESTABELECER RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO EM SITUAÇÕES DE

EXPLORAÇÃO DO PRÓPRIO CORPO E NAS INTERAÇÕES COM O MEIO.

Antecipar efeitos de sua ação sobre os objetos (Ex.: se bater em algumas

peças, elas caem).

Procurar pessoas e/ou objetos escondidos.

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em relação a pessoas e objetos

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PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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ESTABELECER RELAÇÕES DE SEMELHANÇA E DIFERENÇA, CONSTRUINDO

AOS POUCOS NOÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO.

Comparar objetos utilizando termos de comparação (maior e menor, longo e

curto, etc.).

Guardar os brinquedos e objetos do seu cotidiano por atributos.

Organizar os brinquedos do seu cotidiano por atributos, em diferentes situa-

ções.

Manusear objetos variados, empilhando-os, encaixando-os, utilizando o

conhecimento de suas propriedades (diferentes tamanhos, formatos, etc.).

DESENVOLVER GRADATIVAMENTE NOÇÕES TEMPORAIS NAS VIVÊNCIAS DO

COTIDIANO.

Diferenciar o dia e a noite.

Estabelecer noções temporais (antes, depois), utilizando as rotinas habituais

(café da manhã, almoço, lanche, jantar).

Acompanhar a passagem do tempo, vivenciando a rotina proposta na semana.

Antecipar situações e atividades cotidianas a partir de determinados indícios

ou sinais (Ex.: ao apresentar um livro, é o momento da história).

RESOLVER SITUAÇÕES DO COTIDIANO E OUTROS DESAFIOS PROPOSTOS.

Buscar objetos que estão fora de seu alcance.

Procurar os objetos ou pessoas/crianças escondidos.

Manipular objetos na tentativa de abrir, encaixar, empilhar.

Deslocar-se no espaço, transpondo obstáculos em busca de objetos ou em

direção a alguém.

ESTABELECER RELAÇÕES QUANTITATIVAS, DESENVOLVENDO AOS POUCOS

O CONCEITO DE NÚMERO E O PENSAMENTO OPERATIVO

Identificar em que situações e contextos os números são utilizados na

sociedade.

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0140PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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Fazer uso dos objetos do seu cotidiano (telefone, calculadora, relógio, etc.), em

brincadeiras de faz-de-conta, demonstrando conhecimento de sua função

social.

Realizar contagem oral de objetos e/ou coleções, com auxílio do adulto.

Realizar contagem oral em situações lúdicas.

Comparar quantidades de pequenos grupos de objetos utilizando as palavras

.mais e menos

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE 4 A 5 ANOS

DESENVOLVER GRADATIVAMENTE NOÇÕES DE LOCALIZAÇÃO E ORIEN-

TAÇÃO ESPACIAL, TENDO COMO REFERÊNCIA PESSOAS E OBJETOS ENTRE

SI.

Identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.

Perceber noções de direcionalidade com o próprio corpo: adiante, atrás, à

direita, à esquerda, acima, abaixo, dentro, fora, ao centro.

Identificar, segundo exploração do espaço e objetos, idéias de fronteira, dentro,

fora e vizinhança.

Comunicar e reproduzir trajetos, considerando alguns elementos do entorno

como pontos de referência.

Descrever e registrar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de

referência.

Situar-se no espaço em relação aos outros e aos objetos que a cercam, usando

noções de posição: na frente, atrás de, entre, em cima, embaixo, perto, longe,

utilizando vocabulário adequado.

Orientar-se e localizar-se nos lugares significativos da instituição (banheiros,

pátio interno e externo, entrada, secretaria, diretoria, entre outros).

Localizar e guardar adequadamente os objetos habituais.

Explorar o espaço deslocando-se para um destino proposto pelo adulto.

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41PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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DESENVOLVER GRADATIVAMENTE NOÇÃO DE TEMPO DE DESLOCAMENTO,

TENDO COMO REFERÊNCIAO PRÓPRIO CORPO EM RELAÇÃOAO ESPAÇO.

Perceber o tempo de realização de um percurso em diferentes ritmos (rápido

lento e moderado).

ESTABELECER RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO EM SITUAÇÕES DE EXPLO-

RAÇÃO DO PRÓPRIO CORPO E NAS INTERAÇÕES COM O MEIO.

Antecipar efeitos de sua ação sobre os objetos (Ex.: se bater em algumas

peças, elas caem).

ESTABELECER RELAÇÕES DE SEMELHANÇA E DIFERENÇA, CONSTRUINDO

AOS POUCOS NOÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO.

Explorar, comparar e relacionar os objetos e seus atributos, percebendo

semelhanças e diferenças (cor, forma, material e medida).

Agrupar objetos em subconjuntos, de acordo com suas características.

Classificar os objetos do seu cotidiano por critérios (tamanho, forma, cor, etc.).

Agrupar os objetos do seu cotidiano seguindo dois critérios estabelecidos.

Estabelecer a relação de grandeza entre os objetos, identificando maiores e

menores.

Guardar os brinquedos e objetos do seu cotidiano por atributos.

Organizar os brinquedos do seu cotidiano por atributos, em diferentes situa-

ções.

Explorar e identificar propriedades de objetos e figuras, como formas, tipos de

contornos, bidimensionalidade, tridimensionalidade, faces planas, lados retos,

entre outros.

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DESENVOLVER GRADATIVAMENTE NOÇÕES TEMPORAIS NAS VIVÊNCIAS DOCOTIDIANO, APRENDENDO A SITUAR-SE NOS DIFERENTES TEMPOS DAINSTITUIÇÃO.

Identificar a passagem do tempo, conforme o calendário (ontem, hoje, ama-

nhã).

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? Identificar os diferentes períodos do dia (manhã, tarde e noite).

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0142PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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RESOLVER SITUAÇÕES DO COTIDIANO E OUTROS DESAFIOS PROPOSTOS,

CONSIDERANDO DIFERENTES POSSIBILIDADES DE SOLUÇÃO.

Demonstrar iniciativa na resolução de pequenos problemas do cotidiano,

pedindo ajuda se necessário.

Participar de situações de brincadeiras, escolhendo parceiros, objetos e

espaços.

Levantar hipóteses na resolução de situações-problema.

Fazer estimativas, buscando soluções para desafios propostos.

Utilizar diferentes estratégias para juntar, tirar, agregar, avançar, retroceder e

repartir.

AMPLIAR RELAÇÕES QUANTITATIVAS, DESENVOLVENDO GRADATIVAMENTE

O CONCEITO DE NÚMERO E O PENSAMENTO OPERATIVO.

Identificar em que situações os números são utilizados na sociedade.

Fazer uso dos objetos do seu cotidiano (telefone, calculadora, relógio, etc.), em

brincadeiras de faz-de-conta, demonstrando conhecimento de sua função

social.

Identificar/conhecer em que contextos os números são utilizados.

Comparar três ou mais objetos utilizando termos de comparação (maior e

menor).

Comparar quantidades de pequenos grupos de objetos utilizando as palavras

e ou outras.

Vivenciar, nos contextos de brincadeiras, a utilização de notas e moedas

(pagar e dar troco).

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mais menos,

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Familiarizar-se com as unidades de tempo (dia, semana, mês e ano) para

marcar os acontecimentos.

Perceber a ordem de sucessão (antes, durante e depois) e duração dos

acontecimentos.

PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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Utilizar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção:

contagem, pareamento, estimativa, correspondência de agrupamento.

ESTABELECER RELAÇÕES DE GRANDEZAS E MEDIDAS, UTILIZANDO

INSTRUMENTOS CONVENCIONAIS E NÃO-CONVENCIONAIS.

Conhecer grandezas (tamanho, largura, altura, espessura e distância) e

elaborar estratégias pessoais de medida.

Realizar estimativas de grandezas e medidas.

Utilizar instrumentos de medida, usuais ou não, para medir objetos e/ou

espaços.

Realizar registros.

0144PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

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BASSEDAS, E.; HERGUET, T.; SOLÉ, I. . PortoAlegre:ArtesMédicas Sul, 1999. p. 55-89.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.. Brasília: MEC/ SEF, 1998, v. 3.

BRASIL. . Idec/Inmetro, 2002.

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CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação.. 2006. v. 2. Educação Infantil.

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LERNER, D. : o real, o possível e o necessário. PortoAlegre:Artmed, 2002.

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SARACHO N. O.; SPODEK, B. Aprendizagem social nos programas pré-escolares,, p. 6-9, ano V, n. 13, mar./jun. 2007.

Aprender e ensinar na educação infantil

Referencialcurricular nacional para a educação infantil

Meio ambiente e consumo

Educação infantil

Diretrizes curriculares para a educação municipalde Curitiba

Caderno pedagógico

Linguagens da arte na infância

Encontros iniciais com a matemática

Psicogênese da língua escrita

Pensar a prática

Revista doProfessor

A organização do currículo por projetos de trabalho

Crianças pequenas continuam reinventando aritmética

Ler e escrever na escola

Preconceito e autoconceito

Orientaçõescurriculares

Pensamento e linguagem

________ Aformação social da mente

Revista PátioEducação Infantil

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REFERÊNCIAS

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ELA

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Departamento de Educação Infantil

Andréia Cristina OliveiraAndrade HadlichCíntia Caldonazo WendlerDanielle Bonamin FloresDanielle de Fátima Braga BittencourtEliane Maria Buch Machado de FreitasElisângela Christiane de Pinheiro LeiteElisângela Maria da SilvaElizabeth Helena Baptista Ramos

Itália Bettega JoaquimJaqueline dos Santos RodriguesLorena de Fátima NadolnyMaria da Glória GalebMaria Eunice Comparotto de MenezesMariângela Brunetti Cubas

Silmara CrozetaSolange de Fátima Gabre

Viviane MariaAlessi

Ilze Maria Coelho Machado

Roberlayne de Oliveira Borges RoballoSandra Regina Queiroz Weber

Vera Lúcia Grande Dal Molin

Adriana Collodel LacerdaAna Dombrowski FukayaIvana de Oliveira Corrêa

Caroline Thauny de SouzaMarta Silva Lima MondiniSilvanaA. Pagliarini

Claudete Pereira deAssunção

Núcleo Regional da Educação Bairro Novo

Núcleo Regional da Educação Boa Vista

Núcleo Regional da Educação Boqueirão

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ELABORAÇÃO

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Graciette LyaneAndradeJosaneA. de Funchal

Daiane deAraújo MatosSelma MeirellesSilvana Regina C. Cruz

Francinara A. de S. N. KoopJuliana ZanonLenita M. P. NascimentoMaria Neve C. PereiraVanessa G. Stedile

Mirani Silva

Kelen Patrícia ConstateNeusa RadeckTábata Talevi

Dalva R. dos SantosFrancine Pereira deAraújoVera Bandeira

Beatriz T. Muraski HeckDaniele RosaGisele Barcik

Vera Lúcia Grande Dal Molin – Departamento de Educação InfantilVera Bandeira – Núcleo Regional da Educação Portão

Núcleo Regional da Educação Cajuru

Núcleo Regional da Educação CIC

Núcleo Regional da Educação Matriz

Núcleo Regional da Educação Pinheirinho

Núcleo Regional da Educação Portão

Núcleo Regional da Educação Santa Felicidade

Revisão Pedagógica

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ELABORAÇÃO

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Departamento de Educação Infantil

Diretora

Gerência I

Gerência II

Equipe

Ida Regina Moro Milléo de Mendonça

Vera Lúcia Grande Dal Molin

Elizabeth Helena Baptista Ramos

Andréia Cristina OliveiraAndrade Hadlich

Cíntia Caldonazo Wendler

Danielle Bonamin Flores

Danielle de Fátima Braga Bittencourt

Eliane Maria Buch Machado de Freitas

Elisângela Christiane de Pinheiro Leite

Elisângela Maria da Silva

Ilze Maria Coelho Machado

Itália Bettega Joaquim

Jaqueline dos Santos Rodrigues

Lorena de Fátima Nadolny

Maria da Glória Galeb

Maria Eunice Comparotto de Menezes

Mariângela Brunetti Cubas

Marília Braga Côrtes

Patrícia Mendes Maurer

Roberlayne de Oliveira Borges Roballo

Sandra Regina Queiroz Weber

Silmara Crozeta

Solange de Fátima Gabre

Viviane MariaAlessi

FIC

HA

CN

ICA

48FICHA TÉCNICA

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Departamento de Tecnologia e Difusão EducacionalMaria Marilda Confortin Guiraud

Dilma Seino Ribeiro Protzek

Dilma Seino Ribeiro Protzek

André Luiz Schmeil

Joseli Siqueira Giublin

Rita Spacki

Sirlei Cavalli

Gerência de Apoio Gráfico

Projeto Gráfico

Diagramação

Revisão de Língua Portuguesa

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FIC

HA

TC

NIC

FICHA T CNICAÉ