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DISCIPLINA EDUCAÇÃO ESPECIAL

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Page 1: Educação Inclusiva

DISCIPLINA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 2: Educação Inclusiva

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

• Objetivo Geral:e refletir sobre as necessidades educacionais especiais e sua mediação na

prática pedagógica.• Objetivos Específicos: Destacar iniciativas políticas no que tange a Educação e Especial no país; Conhecer as leis que tratam do assunto; Entender quais as dificuldades da implantação da Política Nacional de

Educação Especial;Aprofundar o conhecimento sobre os diversos tipos de deficiência; Enfatizar o processo histórico da Inclusão.

Page 3: Educação Inclusiva

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Construindo uma Sociedade

para Todos• O processo de inclusão e suas fases:• Fase 1 – Exclusão: confinamento, valorização da força física,

deficiência física algo intolerável, deficientes mentais diluídos na sociedade, Séc. XVI surge o primeiro hospital psiquiátrico, paradigma da institucionalização.

• Fase 2 – Segregação: O sistema educacional brasileiro cria dois subsistemas (Educação comum e Educação especial), aparentemente com os mesmos objetivos, ou seja, “formar o cidadão para a vida em sociedade e no trabalho”.

Page 4: Educação Inclusiva

O processo de inclusão e suas fases:

• Fase 3 – Integração, década de 70, mudança filosófica nas escolas, o aluno é quem deve se adaptar à escola, paradigma de serviços.

• Fase 4 – Inclusão: década de 1980, processo de discussão que entende que é a escola que deve adaptar-se para incluir o aluno, paradigma de suporte.

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A trajetória da Educação Especial no Brasil

Page 6: Educação Inclusiva

O desenvolvimento histórico da Educação Especial no Brasil

• Inicia-se no século 19, inspirados por experiências norte-americanas e europeias, ações para atender pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais;

• Essas iniciativas não estavam integradas às políticas públicas de educação;

• No início dos anos 60 é que essa modalidade de ensino foi instituída oficialmente, com a denominação de "educação dos excepcionais“;

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Dividida entre três grandes períodos...

• 1854 a 1956 - marcado por iniciativas de caráter privado (ênfase no atendimento clínico especializado, fundadas as instituições mais tradicionais de assistência às pessoas com deficiências mental, físicas e sensoriais);

• de 1957 a 1993 – definido por ações oficiais de âmbito nacional;• de 1993.... – caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão

escolar;

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No Brasil são criadas as primeiras instituições especializadas no atendimento de pessoas com deficiência visual e com surdez: Instituto Benjamin Constant (1854) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos – Ines (1857)

Instituto Benjamin Constant IBC – 1854

Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES – 1857

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• Características: a) Voltado para a “educação Literária e o ensino profissionalizante”. b) Para meninos surdos-mudos. c) Idade entre 7 e 14 anos. • Em ambos institutos: Oficinas para aprendizagem de ofícios: Tipografia e encadernação – meninos cegos; Tricô – meninas cegas; Sapataria, encadernação, pautação e douração para meninos surdos.

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No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi - 1926, instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954 é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.

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Em 1973, é criado no MEC, o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil.

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CAMPANHAS• 1957, a educação especial foi assumida pelo poder público com a

criação das "Campanhas", que eram destinadas especificamente para atender a cada uma das deficiências.

• 1ª Campanha para Educação do Surdo do Brasil em 1957; seguida da instalação do Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES,

• 2ª Campanha Nacional de Educação dos cegos em 1960 (subordinado ao Ministério de Estado da Educação e Cultura);

• 3ª Campanha Nacional de Educação e reabilitação de Deficientes Mentais.

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Declaração Universal

dos Direitos

Humanos/48

Constituição Federal/88

* O direito de todas as pessoas à Educação;

* O estado deve dar

Atendimento especializado de preferência na rede regular de

ensino

PRINCIPAIS MARCOS NORMATIVOS E LEGAIS

Page 14: Educação Inclusiva

E se esses direitos não forem cumpridos?

Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4

(quatro) anos, e multa.. recusar, suspender sem justa

causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino

de qualquer curso ou grau, público ou privado, por

motivos derivados da deficiência; (Lei nº 7.853/89)

Page 15: Educação Inclusiva

Constituição Federal

LDB (9394/96)

Artigo 58: oferta da educação especial na rede regular de ensino

Artigo 59: Currículo adaptado terminalidade especifica e educação profissional

ECA (8.069/90)

Artigo 55: matrícula na rede regular pelos pais sendo obrigatória

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INFLUÊNCIAS EXTERNASDeclaração de Salamanca

( 1994)

Define políticas, princípios e práticas da Ed.Esp.

Influenciou as políticas públicas da educação brasileira

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Trecho Salamanca

“ A preparação adequada de todo pessoal da educação constitui um fator-chave na promoção do

progresso em direção às escolas inclusivas”

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Existem várias formas de excluir:

Aceitar as diferenças sem compromisso

Aceitar as diferenças sem valorizá-las

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Principais Marcos LegaisConstituição Federal

artigo 205, educação como um direito de todos

artigo 206 estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”

art. 208, oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino

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• a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990);• Declaração de Salamanca (1994) trata de princípios, políticas e

práticas na área das necessidades educativas especiais;• 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial (Integração

Instrucional);• LDB LEI Nº 9394/96;• Em 1999, o Decreto nº 3.298 que regulamenta a Lei nº 7.853/89

(Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência);

• Resolução CNE/CEB nº 2/2001 (AEE),• Lei nº 10.172/2001, PNE; destaca a construção de uma escola

inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”.

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Lei 10.172/2001 PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO

( PNE)

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Convenção da Guatemala (1999)• Objetivo: prevenir e eliminar todas as formas de discriminação contra

as pessoas com deficiência e propiciar a sua plena integração à sociedade.

• Áreas de atuação: Prevenção, Ações para melhoria da qualidade de vida Sensibilização para respeito e convivência

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Resolução CNE/CP nº1/2002

• Define que as instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.

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Lei nº 10.436/02• Reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de

comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia.

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Portaria nº 2.678/02• Aprova diretriz e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão

do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braile para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional.

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Programa Educação Inclusiva• Criando em 2003, apregoa o direito à diversidade, visando

transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, que promove um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, a organização do atendimento educacional especializado e a promoção da acessibilidade.

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• Em 2004, o Ministério Público Federal divulga o documento O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular,

• o Decreto nº 5.296/04 regulamentou as leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (Programa Brasil Acessível ),

• O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando a inclusão dos alunos surdos,

• Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividade das Altas Habilidades/Superdotação – NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal, são formados centros de referência para o atendimento educacional especializado aos alunos com altas habilidades/superdotação, a orientação às famílias e a formação continuada aos professores.

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• A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006, estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta de inclusão plena, adotando medidas para garantir que:

• As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;

• As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24).

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Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos

• Lançado em 2006, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Ministério da Educação, o Ministério da Justiça e a UNESCO, objetiva dentre as suas ações, fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior.

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• Em 2007, no contexto com o Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência, tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento educacional especializado.

• O Decreto nº 6.094/2007 estabelece dentre as diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas.

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O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL?• É uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento

das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades especificas de seu alunado.

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  O  QUE SÃO CLASSES ESPECIAIS?

• A Classe Especial é uma sala de aula preferencialmente distribuída na educação infantil e ensino fundamental, organizada de forma a se constituir em ambiente próprio e adequado ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de necessidades educacionais especiais.

• Na Classe Especial tentamos encontrar caminhos e meios facilitadores para a aprendizagem dos educandos com necessidades educacionais especiais, através de uma política de ação pedagógica, recursos educacionais mais individualizados e conta com o professor especializado.

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 O QUE É ESCOLA INCLUSIVA?• Na Escola Inclusiva o processo educativo deve ser entendido como

um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.

• O seu objetivo principal é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte.

Page 34: Educação Inclusiva

O conceito de inclusão é:

- atender aos estudantes com necessidades especiais na vizinhança da sua residência.- propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes regular.- propiciar aos professores da classe regular um suporte técnico.- perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes.- levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com as crianças portadoras de deficiência.- propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum do ensino regular.

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O conceito de inclusão não é:- levar crianças às classes comuns sem o acompanhamento do professor especializado.- ignorar as necessidades específicas da criança.- fazer as crianças seguirem um processo único de desenvolvimento, ao mesmo tempo e para todas as idades.- extinguir o atendimento de educação especial antes do tempo.- esperar que os professores de classe regular ensinem as crianças portadoras de necessidades especiais sem um suporte técnico.• A educação inclusiva tem de atender esses educandos com qualidade,

mas para tanto, é necessário dar condições e especializações aos profissionais, para que de fato o desenvolvimento da educação aconteça.

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Quem são as pessoas com deficiência?

• No Brasil, há definições médicas sobre o que é a deficiência. É importante conhecer, para saber como lidar com estes alunos:

•Alteração completa ou parcial dos membros superiores (braços) e/ouinferiores (pernas), acarretando o comprometimento da função física.Deficiência física

•Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras,variando em graus e níveis, desde uma perda leve até a perda total da audição.Deficiência auditiva

•abrange desde a cegueira até a visão subnormal (ou baixa visão)Deficiência visual

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•É um “funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, coexistindo com limitações relativas a duas ou mais das seguintes áreas de habilidades adaptativas: comunicação, auto-cuidado, habilidades sociais, participação familiar e comunitária, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, de lazer e trabalho. Manifestaseantes dos dezoito anos de idade.”

Deficiência mental

•É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam consequências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa.

Deficiência múltipla

•É uma deficiência única que apresenta as deficiências auditiva e visual juntas;•Classificação: Surdocego pré-linguístico e Surdocego pós-linguístico;•Comunicação através do alfabeto digital, formado pelos dedos.

Surdocegueira

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Integração versus Inclusão• Anos 70 modelo da Integração (a deficiência era um problema que

estava na pessoa);• Anos 80 modelo da Inclusão (a deficiência não é um problema da

pessoa mas, sim, o resultado da incapacidade da sociedade em atender às necessidades dessa mesma pessoa);

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O aluno com sinais de deficiência

Deficiência visual• Possíveis sinais de deficiência visual• Irritação constante nos olhos;• Aproximar muito o rosto do papel, quando escreve e lê;• Dificuldade para copiar material da lousa à distância;• Olhos franzidos para ler o que está escrito na lousa;

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• Cabeça inclinada para ler ou escrever, como se procurasse um ângulo melhor para enxergar;

• Tropeços freqüentes por não enxergar pequenos obstáculos no chão;• Nistagmo (olho trêmulo);• Estrabismo (vesgo);• Dificuldade para enxergar em ambientes muito claros ou escuros.O que você fazer?A convivência com pessoas cegas ou com deficiência visual

Page 41: Educação Inclusiva

A convivência com pessoas cegas ou com deficiência visual

Page 42: Educação Inclusiva

Deficiência auditivaSinais de deficiência auditiva• As primeiras palavras aparecem tarde (3 a 4 anos);• Não responde ao ser chamado em voz normal;• Quando está de costas, não atende ao ser chamado;• Fala em voz muito alta ou muito baixa;• Vira a cabeça para ouvir melhor;• Olha para os lábios de quem fala e não para os olhos;• Troca e omite fonemas na fala e na escrita.

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• O que fazer?• A convivência com pessoas surdas ou com deficiência auditiva.• Como ensinar um aluno surdo?

Page 44: Educação Inclusiva

Você sabia que é errado dizer “surdo-mudo”? Algumas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Elas não são mudas, porque podem emitir sons. A pessoa muda é aquela que não consegue emitir nenhum som. As pessoas surdas podem se comunicar de várias formas, uma delas é através da língua de sinais, que funciona como uma linguagem gestual.

Page 45: Educação Inclusiva

Deficiência físicaSinais de deficiência física• Movimentação sem coordenação ou atitudes desajeitadas de todo o corpo ou

parte dele;• Anda de forma não coordenada, pisa na ponta dos pés ou manca;• Pés tortos ou qualquer deformidade corporal;• Pernas em tesoura (uma estendida sobre a outra);• Dificuldade em controlar os movimentos, desequilíbrios e quedas constantes;• Dor óssea, articular ou muscular;• Segura o lápis com muita ou pouca força;• Dificuldade para realizar encaixe e atividades que exijam coordenação motora fina.

Page 46: Educação Inclusiva

• O que fazer?• A convivência com pessoas com deficiência física.• Como deve ser o ambiente escolar para as pessoas com deficiência

física?

Page 47: Educação Inclusiva

Deficiência múltiplaSinais de surdocegueira• Déficit de audição e visão;• Atraso significativo no desenvolvimento global (motor e cognitivo);• Ausência de fala;• Dificuldade em estabelecer relações com o outro;• Tendência ao isolamento pela falta de comunicação;• Chora, geme e faz movimentos corporais como formas de

comunicação.

Page 48: Educação Inclusiva

Deficiência mentalSinais de deficiência mental• Atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora para firmar a cabeça, sentar, andar, falar);• Dificuldade no aprendizado (dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar).• É preciso que haja vários sinais para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência.

Page 49: Educação Inclusiva

Alunos com deficiência mental• Não subestime a inteligência das pessoas com deficiência mental! • Não superproteja as pessoas com deficiência mental. • Valorize mais o processo do que o resultado. • Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;• Respeite as preferências, os gostos e as decisões da pessoa.

Page 50: Educação Inclusiva

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento; os Distúrbios Psiquiátricos e algumas Síndromes Genéticas e Neurológicas.

Page 51: Educação Inclusiva

TranstornosGlobais do

Desenvolvimento

Distúrbiospsiquiátricos

SíndromesGenéticas e

Neurológicas

- Autismo- Síndrome de Asperger- Síndrome de Rett- Transtorno Desintegrativo da Infância- Transtorno Invasivo do Desen-volvimento Sem Outra Especi-ficação

- Esquizofrenia- Demais Psicoses Infantis

- Síndrome de Williams

- Síndrome de West

- Síndrome do X-Frágil etc.

Page 52: Educação Inclusiva

Transtornos Globais doDesenvolvimento

• O termo Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TGD) refere-se à condição que se caracteriza por comprometimentos globais do desenvolvimento, envolvendo prejuízos A inclusão de alunos com transtornos invasivos do desenvolvimento na interação social, na habilidade de comunicação, presença de comportamentos estereotipados (repetitivos e sem função) e interesses limitados.

Page 53: Educação Inclusiva

Autismo• Definição: transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do

cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que tem funções ligadas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais).

• Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala). "Pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, porém, têm habilidades especiais e se tornam gênios da informática, por exemplo.

• Recomendações: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos.

Page 54: Educação Inclusiva

SÍNDROME DE DOWN• Definição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro

cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado.

• �Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.

• Recomendações: na sala de aula, repita as orientações para que o estudante com síndrome de Down compreenda. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais.

Page 55: Educação Inclusiva

SÍNDROME DE ASPERGER• Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o

autismo.

� Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso. "Use o assunto que o encanta para introduzir um novo", diz Salomão Schwartzman.

Page 56: Educação Inclusiva

SÍNDROME DE WILLIAMS• Definição: desordem no cromossomo• Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de

habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação.

• Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.

Page 57: Educação Inclusiva

SÍNDROME DE RETT• Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas. • Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades

anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.

• Recomendações: "Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação", diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahim-sa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.

Page 58: Educação Inclusiva

Educação Especial na Escola Inclusiva

• Paradigmas da integração e da inclusão;• Professores cuja prática pedagógica está centrada na perspectiva

histórica da Educação Inclusiva;• Escolas abertas para todos os tipos de alunos, constituídas à luz dos

princípios dessa modalidade de Educação;• A perspectiva da Inclusão e as condições da prática docente e suas

dimensões, bem como suas repercussões na organização curricular e avaliativa.