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Educação Especial Autor: Reimy Solange Chagas Tema 06 As Adversidades e a Consolidação da Proposta Inclusiva no Atendimento a Alunos com Necessidades Especiais

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Educação EspecialAutor: Reimy Solange Chagas

Tema 06As Adversidades e a Consolidação da Proposta Inclusiva no Atendimento a Alunos com Necessidades Especiais

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Tema 06As Adversidades e a Consolidação da Proposta Inclusiva no Atendimento a Alunos com Ne-cessidades Especiais

Como citar este material:CHAGAS, Reimy Solange. Educação Especial: As Adversidades e a Consolidação da Proposta Inclusiva no Atendimento a Alunos com Necessidades Especiais. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.

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Tema 06As Adversidades e a Consolidação da Proposta Inclusiva no Atendimento a Alunos com Ne-cessidades Especiais

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CONTEÚDOSEHABILIDADES

Conteúdo

Nessa aula você estudará:

• As características problemáticas do sistema educacional.

• Os conteúdos dos referenciais legais voltados à educação especial.

• As exigências para a concretização da proposta inclusiva no sistema educacional.

Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Inclusão Escolar: pontos e contrapontos, dos autores Maria T. E. Mantoan, Rosangela G. Pietro e organização de Valéria Amorin, Editora Summus, 2006.

Roteiro de Estudo:

Reimy Solange Chagas Educação Especial

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CONTEÚDOSEHABILIDADES

As Adversidades e a Consolidação da Proposta Inclusiva no Atendimento a Alunos com Necessidades Especiais

A falta de apoio e investimentos financeiros e técnicos especializados por parte do governo se traduzem no sistema educacional e no ambiente escolar sob a forma da precariedade dos serviços, ausência de cursos de aperfeiçoamento profissional e na falta de locais especializados para o atendimento de pessoas com necessidades especiais.

O contexto problemático descrito tem a capacidade de colocar grandes obstáculos para a concretização da educação para todos, sendo que este é um dos pressupostos da educação inclusiva.

A educação inclusiva, devido à falta de investimentos e recursos governamentais, na realidade acaba sendo compreendida pelos gestores da educação de uma forma reducionista, por exemplo, a simples oferta de vagas no ensino regular para alunos com necessidades especiais.

Neste contexto, trata-se de um ponto pacífico entre os profissionais de educação que o descaso governamental prevalece, a despeito da existência de referenciais legais voltados ao atendimento educacional especializado.

Na legislação brasileira, há normatizações para a educação especial que são relativamente recentes no contexto sócio-histórico da luta pela educação inclusiva.

• Quais são as consequências da falta de investimentos no sistema de ensino sobre a educação inclusiva e a educação especial?

• Quais são as características das normatizações mais recentes da legislação brasileira que versa sobre a educação inclusiva?

• A reorganização do sistema educacional deve envolver que tipos de ações?

LEITURAOBRIGATÓRIA

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LEITURAOBRIGATÓRIANesta perspectiva legal, há a normatização voltada à educação especial que consta na Resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica nº 2, de 11 de setembro de 2001 (Res. 2/01), e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a chamada LDB 96 (BRASIL, 1996).

Estas referências legais são fundamentais para a educação inclusiva, pois têm o propósito de que na sua implementação seus pressupostos não sejam distorcidos ou compreendidos de maneira limitada. Dito de outra maneira, essas leis buscam assegurar que, no momento em que as propostas inclusivas forem colocadas em prática, elas não se configurem como uma retomada de sugestões que, por razões diversas, não foram totalmente realizadas ou então como uma negação daquilo que é considerado antigo, tradicional sem maiores questionamentos se isto é realmente adequado ou benéfico.

A Resolução 2/01 é uma normatização cujo conteúdo visa garantir para os alunos com necessidades especiais a disponibilidade de profissionais qualificados e serviços específicos, tais como:

• Professoresintérpretesdelinguagensecódigosaplicáveis,talcomoaLínguaBrasileirade Sinais (LIBRAS).

• Classeseescolasespeciais.

• Atendimentoemambientedomiciliar.

• Classeshospitalares.

• Professoresespecialistasemeducaçãoespecial.

• Apoioàlocomoçãoeàcomunicaçãodealunoscomnecessidadesespeciais.

• Atuaçãodeprofessoreseoutrosprofissionaiscapazesdeprestarserviçosdentroe/ouentre as instituições.

• Serviçosdeapoiopedagógicoespecializadoesalasderecursos.

A LDB 96 (BRASIL, 1996) é uma normatização cujo conteúdo estabelece a educação especial como perspectiva educacional voltada para a inclusão e integração de alunos com necessidades especiais, cuja proposta pedagógica garante recursos, serviços institucionalizados e especializados para tais alunos e que estejam disponíveis do ensino fundamental até ao ensino superior. A LDB 96 (BRASIL, 1996) estabelece, ainda, que sejam disponibilizadas duas categorias de atendimento educacional especializado:

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1) Os chamados serviços especializados oferecidos nas escolas.

2) Os chamados serviços de apoio especializado, oferecidos nas classes regulares, ou seja, classes cujos alunos em sua maioria não têm necessidades especiais.

Essas normatizações têm uma característica comum, além de contemplarem alunos com necessidades especiais. De acordo com os propósitos da educação especial, essas normatizações devem necessariamente respeitar o princípio da transitoriedade em relação aos alunos com necessidades especiais, ou seja, que eles permaneçam apenas por tempo determinado em ambientes exclusivos de educação especial. E que isto seja um evento extraordinário em suas vidas, a fim de minimizar possíveis efeitos indesejáveis como a exclusão e o isolamento social.

Estudiosos e pesquisadores da educação inclusiva são categóricos ao afirmarem que a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema de ensino vai além da possibilidade de estes partilharem do convívio com os demais alunos no ambiente escolar.

A inclusão exige que haja realmente a promoção do desenvolvimento destes alunos, em todos os sentidos, e que suas diferenças e peculiaridades sejam (re)conhecidas e respeitadas. Para que tudo isto não se transforme em mero discurso e plataforma política do ambiente escolar, são necessárias reorganizações efetivas no sistema educacional.

Em outros termos, estas reorganizações do sistema educacional envolvem determinadas ações concretas:

• Reformulações na escola, por exemplo, questões relacionadas à acessibilidade erecursos específicos.

• Reformulações nas práticas dos profissionais de educação, tal como formação,aperfeiçoamento e valorização do professor.

• Reformulações nas dimensões do sistemade ensino, ou seja, nas suas dimensõesfísica, funcional e social.

Na dimensão física, busca-se garantir a proximidade entre alunos com necessidades especiais e os demais, por meio do compartilhamento de espaços sociais, experiências e vivências diversificadas.

Na dimensão funcional, busca-se garantir que alunos com necessidades especiais possam usufruir de todos os recursos que estiverem disponibilizados pelo sistema de ensino, tais como as classes comuns, ou seja, aquelas destinadas e abertas a todos os tipos de alunos regularmente matriculados.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Na dimensão social, busca-se garantir que os fatores da dimensão funcional sejam cum-pridos, pois com isto é possível promover a interação social dos alunos com necessidades especiais.

Estas considerações, que são frutos de pesquisas acadêmicas temáticas sobre educação inclusiva, demonstram que o termo inclusão deve ser compreendido e considerado um pro-cesso em andamento, ou seja, não é algo que esteja acabado e que por essa razão possa ser dado de imediato e de maneira pré-formatada.

Na medida em que os alunos com necessidades especiais encontram barreiras ao seu processo de desenvolvimento e de aprendizagem, o contexto social e educacional ao seu redor vai sendo estruturado, e com isto são propostas novas soluções, cada vez melhores e mais adequadas.

Vale ressaltar que essas barreiras sempre existirão e exigirão dos profissionais de educa-ção, dos gestores, dos governantes, dos pais de alunos e até dos próprios alunos um exer-cício de superação. Somente assim as dificuldades podem ser transpostas, e é justamente isto que caracteriza o termo desafio, que, nesta perspectiva, envolve e diz respeito a todos, tornando-se, assim, ironicamente, inclusivo.

LEITURAOBRIGATÓRIA

LINKSIMPORTANTES

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

SitesAcesse o site da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Disponível em: <http://www.saude.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4523&catid=1&Itemid=14>. Acesso em: 02 jan. 2014. Este site apresenta as ações desenvolvidas com vistas a garantir o direito à educação de crianças hospitalizadas, sob a perspectiva de humanizar seu período de internação. Isto ocorre por meio da implantação do projeto de pedagogia hospitalar em parceria com faculdades locais.

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LINKSIMPORTANTESLeia o artigo Da classe à pedagogia hospitalar: a educação para além da escolarização, de Rejane de Souza Fontes. Revista Linhas, Florianópolis, 2008. Disponível em: <http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/viewFile/1395/1192>. Acesso em: 02 jan. 2014. Este artigo trata da atuação de professores em espaços diferenciados, no caso, o hospital. Discute também as possibilidades e variações do trabalho docente e da mudança de proposta pedagógica ainda em construção, capazes de fazer você refletir e ampliar o leque de possibilidades em sua escolha de atuação profissional.

VídeosAssista ao vídeo sobre a escolarização fora do ambiente escolar, no caso, a escolarização hospitalar. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=CVu5G40H4MA>. Acesso em: 02 jan. 2014. O vídeo mostra a escolarização de crianças fora do ambiente escolar em função de adoecimentos que exigem internações relativamente longas. As classes hospitalares são reconhecidas pelo MEC, pois é uma forma de promover o processo educacional infantil por meio da prestação de serviços educacionais de forma interinstitucional.

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Instruções:

Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

AGORAÉASUAVEZ

Questão 1:

Em um passado não tão distante da história educacional brasileira, foi comum nas esco-las a presença de alunos que adoeceram no transcorrer do ano letivo, sofreram acidente, ficaram gestantes, sofreram perdas signifi-cativas e que, por estas razões, perderam meses, o ano letivo e/ou até anos da sua es-colarização devido à impossibilidade de fre-quentar a escola e acompanhar o conteúdo.

Com base nisso, de que maneira é possível identificar no espaço escolar as dificuldades de pessoas com necessidades especiais na sua permanência ou conclusão dos estu-dos? Explique o que pode ser feito pela es-cola para minimizar as dificuldades de tais alunos?

Questão 2:

O contexto problemático do sistema edu-cacional e do ambiente escolar causa ser-viços precários e insuficientes para o aten-dimento de pessoas com necessidades especiais. Isto é uma ameaça para concre-tização de qual proposta pedagógica?

a) Educação especial.

b) Educação construtivista.

c) Integração escolar.

d) Educação inclusiva.

e) Inclusão escolar.

RESPOSTA DISSERTATIVA INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA

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Questão 3:

Sobre as adversidades relativas à educa-ção inclusiva, pesquisadores, estudiosos e profissionais da educação concordam em um ponto quando refletem e opinam sobre o assunto. Marque a alternativa correta:

a) O ponto pacífico entre os profissionais de educação é sobre a compreensão distorcida da proposta inclusiva.

b) O ponto pacífico entre os profissionais de educação é sobre a compreensão distorcida da proposta interativa.

c) O ponto pacífico entre os profissionais de educação é sobre a integração da educação.

d) O ponto pacífico entre os profissionais de educação é sobre o descaso do sistema educacional.

e) O ponto pacífico entre os profissionais de educação é sobre o descaso do governo.

Questão 4:

Quando se fala em inclusão, os fatos demonstram que a simples oferta de vagas no ensino regular para alunos com necessidades especiais abrangem seu termo, apesar de existir na legislação brasileira normatizações para a educação especial relativamente recentes. Qual a

importância dessas normatizações para o sistema educacional brasileiro?

a) As normatizações buscam assegurar que os propósitos da educação inclusiva não sejam distorcidos.

b) As normatizações buscam assegurar que os propósitos da educação especial sejam obedecidos.

c) As normatizações buscam assegurar que os propósitos da garantia de direitos sejam estabelecidos.

d) As normatizações buscam assegurar que os propósitos da integração escolar sejam padronizados.

e) As normatizações buscam assegurar que os propósitos da garantia de direitos sejam implementados.

Questão 5:

As normatizações da legislação brasileira para a educação especial fazem parte da luta pela educação inclusiva e são relativa-mente recentes, ou seja, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é de 1996 e a Resolução do Conselho Nacio-nal de Educação e Câmara de Educação Básica nº 2 é de 11 de setembro de 2001 (Res. 2/01). Ambas têm algo em comum: seus conteúdos contemplam determinado componente. Marque a alternativa correta:

AGORAÉASUAVEZINDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA

INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA

INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA

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AGORAÉASUAVEZa) Contemplam os professores da rede regular de ensino.

b) Contemplam os alunos com necessi-dades especiais.

c) Contemplam o funcionamento do siste-ma educacional brasileiro.

d) Contemplam o funcionamento do am-biente escolar.

e) Contemplam o funcionamento da ga-rantia de direitos.

Questão 6:

As referências legais para a educação in-clusiva, além da garantia de direitos com vistas à inclusão, buscam minimizar even-tuais efeitos indesejáveis no momento de sua implementação no sistema educacio-nal de ensino. Explique de que maneira esses efeitos podem se configurar descre-vendo as consequências disto.

Questão 7:

Explique sobre o principal conteúdo da Re-solução do Conselho Nacional de Educa-ção e Câmara de Educação Básica nº 2, de 11 de setembro de 2001 (Res. 2/01), elencando quais serviços específicos esta resolução propõe e estabelece que sejam cumpridos.

Questão 8:

Explique o principal conteúdo da Lei de Di-retrizes e Bases da Educação de 1996, a chamada LDB (96), elencando quais servi-ços específicos esta lei propõe e estabele-ce que sejam cumpridos.

Questão 9:

É ponto pacífico entre os estudiosos e pes-quisadores da educação que o termo inclu-são de alunos com necessidades especiais vai além da possibilidade de estes partilha-rem do convívio com os demais alunos no ambiente escolar. Explique qual é o princí-pio que deve ser respeitado para que haja efetivamente inclusão.

Questão 10:

As reorganizações no sistema educacional são ações fundamentais para que o propó-sito da educação inclusiva saia da teoria e se concretize em práticas. Explique como estas reformulações devem ser, descre-vendo as ações correspondentes a estas ações.

RESPOSTA DISSERTATIVA

RESPOSTA DISSERTATIVA

RESPOSTA DISSERTATIVA

RESPOSTA DISSERTATIVA

RESPOSTA DISSERTATIVA

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As reflexões e os conceitos presentes no conteúdo deste texto são capazes de fazer você perceber o quanto é complexa, desafiadora e árdua a concretização da proposta pedagógica inclusiva. Acrescida com o modelo de integração escolar de alunos com necessidades especiais, não é por questões pessoais, de caráter ou dependente de vocação ou vontades pessoais que muitas vezes a proposta é colocada em prática de forma limitada. A inclusão é um processo em andamento, portanto, não há modelos ou respostas prontas, há somente referenciais legais que devem ser necessariamente respeitados e pesquisas acadêmicas bem fundamentadas que propõem eixos de reflexão. Neste caminho, que se constrói ao caminhar, são as próprias pessoas com necessidades especiais que sinalizam as arestas que devem ser aparadas na garantia de seus direitos e na promoção de sua autonomia, em todos os sentidos.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. In: ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São Paulo: Editora Summus, 2006.

PRIETO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São Paulo: Editora Summus, 2006.

REFERÊNCIAS

FINALIZANDO

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Resolução 2/01: a Resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica nº 2, de 11 de setembro de 2001, é uma normatização voltada à educação especial, cujo conteúdo visa garantir para os alunos com necessidades especiais a disponibilidade de profissionais qualificados.

GLOSSÁRIO

Questão 1

Resposta: Dependendo do período sócio-histórico, estes alunos seriam amparados por leis ou não, no caso, a Res. 2/01 e a LDB (96). Essas normatizações devem necessariamente respeitar o princípio da transitoriedade em relação aos alunos com necessidades especiais, ou seja, que eles permaneçam apenas por tempo determinado em ambientes exclusivos de educação especial. E que isto seja um evento extraordinário em suas vidas, a fim de minimizar possíveis efeitos indesejáveis, como a exclusão e o isolamento social. No caso de alunos sem necessidades especiais, que eles tenham acesso, por exemplo, a classes hospitalares, e as gestantes, acessibilidade no ambiente escolar.

Questão 2

Resposta: Letra D.

Questão 3

Resposta: Letra E.

GABARITO

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Questão 4

Resposta: Letra A.

Questão 5

Resposta: Letra B.

Questão 6

Resposta: Estas referências legais são fundamentais para a educação inclusiva, pois buscam assegurar que, no momento em que as propostas inclusivas forem colocadas em prática, elas não se configurem como uma retomada de sugestões que, por razões diversas, não foram totalmente realizadas ou então como uma negação daquilo que é considerado antigo, tradicional sem maiores questionamentos se isto é realmente adequado ou benéfico; afirmam as autoras (MANTOAN & PRIETO, 2006).

Questão 7

Resposta: De acordo com as autoras (MANTOAN & PRIETO, 2006),a Resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica nº 2, de 11 de setembro de 2001 (Res. 2/01) é uma normatização, cujo conteúdo visa garantir para os alunos com necessidades especiais a disponibilidade de profissionais qualificados e serviços específicos, tais como: professores intérpretes de linguagens e códigos aplicáveis, classes e escolas especiais, atendimento em ambiente domiciliar, classes hospitalares, professores especialistas em educação especial, apoio à locomoção e à comunicação de alunos com necessidades especiais, atuação de professores e outros profissionais dentro e/ou entre as instituições; serviços de apoio pedagógico especializado e salas de recursos.

Questão 8

Resposta: As autoras (MANTOAN & PRIETO, 2006) alegam que, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, LDB (96) é uma normatização cujo conteúdo estabelece que haja garantia de recursos, serviços institucionalizados e especializados para tais alunos com necessidades especiais; e que estejam disponíveis do ensino fundamental até ao ensino superior. Estabelece ainda que sejam disponibilizadas duas categorias de atendimento educacional especializado como os serviços especializados oferecidos nas escolas e os serviços de apoio especializado, oferecidos nas classes regulares, ou seja, classes cujos alunos em sua maioria não têm necessidades especiais.

GABARITO

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GABARITOQuestão 9

Resposta: Além das normatizações brasileiras, obrigatoriamente se deve respeitar o princípio da transitoriedade em relação aos alunos com necessidades especiais. Eles devem permanecer apenas por tempo determinado em ambientes exclusivos de educação especial. E que isto seja um evento extraordinário em suas vidas, a fim de minimizar possíveis efeitos indesejáveis como a exclusão e o isolamento social; afirma a autora.

Questão 10

Resposta: De acordo com a autora, as reorganizações do sistema educacional envolvem ações concretas, como: reformulações na escola, tais como acessibilidade e recursos específicos; reformulações nas práticas dos profissionais de educação, tal como a formação, aperfeiçoamento e valorização do professor; reformulações nas dimensões do sistema de ensino, ou seja, nas suas dimensões física, funcional e social.

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