editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/jun_2014.pdf · a prece e a...

17
Ano XI - Edição 129 - Junho / 2014 Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 Fone : (21) 3252-1437 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Observação: Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio para obter orien- tação. (21) 3252.1437 pág.15 Na Seara Mediúnica: Na Mediunidade pág.13 Obsessão — Estude e Liberte-se: Influenciações Espirituais pág.9 A Família na Visão Espírita: Vida em Família pág.17 Suplemento Infantojuvenil: O Pastor Invigilante pág.16 Artigo: Observando pág.14 Artigo: A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se Pedirá Àquele Que Muito Recebeu pág.2 pág.3 Mensagem Mediúnica: Inácio pág5 Educação — Senda de Luz: Educação Moral Necessária pág.1 0 Kardec Esclarece: Há Espíritos? Nesta Edição : Editorial BRASIL, PÁTRIA DO EVANGELHO Prezado leitor C ertamente você já ouviu falar que o Brasil está destinado por Jesus a ser a Pátria do Evangelho, não é mesmo? Então, vêm as perguntas: Será? Qual a característica principal da Pátria do Evangelho? Qual o ensinamento básico que Jesus nos trouxe? Todos responderemos juntos: o Amor e, consequentemente, a Paz. O Amor não combina com pessimismo, revolta, golpe de selvageria e lou- cura e cabe a todos nós criarmos as condições pacíficas para combater o mal. Não podemos concluir que o mal tomou conta da Nação. Emmanuel, em sua lição “No Reino em Construção”, constante nesta edição, vem nos mostrar as coisas boas que ocorrem e que olvidamos ao focarmos os acontecimentos negativos, que não representam atitude generalizada do povo brasileiro. Ele vem ressaltar o esfor- ço silencioso das multidões pela santificação do porvir, a abnegação e o heroísmo de pais e mães, o esforço de milhões de jovens que se debruçam sobre livros e má- quinas através do labor e do estudo. Tenhamos “olhos de ver” e constataremos que o Brasil não está entregue ao mal, até mesmo porque Jesus está no leme. Deixemos o pessimismo de lado e ajamos como verdadeiros cristãos, unindo nossos pensa- mentos em favor da Paz. Tenhamos fé na vitória do bem, na vitória do Evangelho de Jesus. E o Brasil será a Pátria do Evangelho. Que Deus abençoe o Brasil e nos abençoe também.

Upload: doanlien

Post on 30-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Ano XI - Edição 129 - Junho / 2014

Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220Fone : (21) 3252-1437

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.

r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).

r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.

r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.

r Visita aos enfermos nos hospitais.

r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.

r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .

Observação:

Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio para obter orien-tação.

(21) 3252.1437 pág.15

Na Seara Mediúnica:Na Mediunidade

pág.13

Obsessão — Estude e Liberte-se:Influenciações Espirituaispág.9

A Família na Visão Espírita:Vida em Família

pág.17Suplemento Infantojuvenil:O Pastor Invigilante

pág.16

Artigo:Observando

pág.14

Artigo:A Prece e a Força do Hábito

Semeando o Evangelho: Muito Se Pedirá Àquele Que Muito Recebeupág.2

pág.3Mensagem Mediúnica:Inácio

pág5Educação — Senda de Luz:Educação Moral Necessária

pág.10Kardec Esclarece:Há Espíritos?

Nesta Edição :

Editorial

Brasil, Pátria do EvangElhoPrezado leitor

Certamente você já ouviu falar que o Brasil está destinado por Jesus a ser a Pátria do Evangelho, não é mesmo? Então, vêm as perguntas: Será? Qual a característica principal da Pátria do Evangelho? Qual o ensinamento básico

que Jesus nos trouxe? Todos responderemos juntos: o Amor e, consequentemente, a Paz.

O Amor não combina com pessimismo, revolta, golpe de selvageria e lou-cura e cabe a todos nós criarmos as condições pacíficas para combater o mal. Não podemos concluir que o mal tomou conta da Nação. Emmanuel, em sua lição “No Reino em Construção”, constante nesta edição, vem nos mostrar as coisas boas que ocorrem e que olvidamos ao focarmos os acontecimentos negativos, que não representam atitude generalizada do povo brasileiro. Ele vem ressaltar o esfor-ço silencioso das multidões pela santificação do porvir, a abnegação e o heroísmo de pais e mães, o esforço de milhões de jovens que se debruçam sobre livros e má-quinas através do labor e do estudo. Tenhamos “olhos de ver” e constataremos que o Brasil não está entregue ao mal, até mesmo porque Jesus está no leme. Deixemos o pessimismo de lado e ajamos como verdadeiros cristãos, unindo nossos pensa-mentos em favor da Paz. Tenhamos fé na vitória do bem, na vitória do Evangelho de Jesus. E o Brasil será a Pátria do Evangelho.

Que Deus abençoe o Brasil e nos abençoe também.

Page 2: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 2

Semeando o Evangelho de Jesus

Clareando as ideias com Kardec

Muito sE PEdirá àquElE quE Muito rEcEBEu

O servo que souber da vontade do seu amo e que, entretanto, não estiver pronto e não fizer o que dele queira o amo, será rudemente castigado. - Mas, aquele que não tenha sabido da sua vontade e fizer coisas dignas de castigo menos punido será. Muito se pedirá àquele a quem muito se houver dado e maiores contas serão tomadas àquele a quem mais coisas se haja con-fiado. (S. Lucas, cap. XII, vv. 47 e 48.)Principalmente ao ensino dos Espíritos é que estas máximas se aplicam. Quem quer que conheça os pre-ceitos do Cristo e não os pratique, é certamente culpado; contudo, além de o Evangelho, que os contém, achar-se espalhado somente no seio das seitas cristãs, mesmo dentro destas quantos há que não o leem, e, entre os que o leem, quantos os que o não compreendem! Resulta daí que as próprias palavras de Jesus são perdidas para a maioria dos homens.

O ensino dos Espíritos, reproduzindo essas máximas sob diferentes formas, desenvolvendo-as e comentando-as, para pô-las ao alcance de todos, tem isto de particular: não é circunscrito: todos, letrados ou iletrados, crentes ou incrédulos, cristãos ou não, o podem receber, pois que os Espíritos se comunicam por toda parte. Nenhum dos que o recebam, diretamente ou por intermédio de outrem, pode pretextar ignorância; não se pode desculpar nem com a falta de instrução, nem com a obscuridade do sentido alegórico. Aquele, portanto, que não aproveita essas máximas para melhorar-se, que as admira como coisas interessantes e curiosas, sem que lhe toquem o coração, que não se torna nem menos vão, nem menos or-gulhoso, nem menos egoísta, nem menos apegado aos bens materiais, nem melhor para seu próximo, mais culpado é, porque mais meios tem de conhecer a verdade.

Os médiuns que obtêm boas comunicações ainda mais censuráveis são, se persistem no mal, porque muitas vezes escrevem sua própria condenação e porque, se não os cegasse o orgulho, reconheceriam que a eles é que se dirigem os Espíritos. Mas, em vez de tomarem para si as lições que escrevem, ou que lêem escritas por outros, têm por única preocupação aplicá-las aos demais, confirmando assim estas palavras de Jesus: “Vedes um argueiro no olho do vosso próximo e não vedes a trave que está no vosso.” (Cap. X, nº 9).

Por esta sentença: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecados”, quis Jesus significar que a culpabilidade está na razão das luzes que a criatura possua. Ora, os fariseus, que tinham a pretensão de ser, e eram, com efeito, os mais esclarecidos da sua nação, mais culposos se mostravam aos olhos de Deus, do que o povo ignorante. O mesmo se dá hoje. Aos espíritas, pois, muito será pedido, porque muito hão recebido; mas, também, aos que houverem aproveitado, muito será dado. O primeiro cuidado de todo espírita sincero deve ser o de procurar saber se, nos conselhos que os Espíritos dão, alguma coisa não há que lhe diga respeito. O Espiritismo vem multiplicar o número dos chamados. Pela fé que faculta, multiplicará também o número dos escolhidos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XVIII, itens 10 e 12, Editora FEB.

Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre

vós fazem esforços!”

Pode o homem achar nos Espíritos eficaz assistência para triunfar de suas paixões?“Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons Espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é

essa a missão deles.” (ver q.459).

Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem, porém muito satisfeitas ficam que

não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em consequência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria”.

Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?“Praticar a abnegação.”

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 909 a 912, Editora FEB.

vi t ó r i a s o B r E a s Pa i x õ E s

Page 3: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 3

Mensagem Mediúnica

Todos nós, encarnados e desencarnados que fazemos parte deste conjunto de seres que habita o Planeta, fomos criados simples e ignorantes e, através do tempo, fomos nos aprimorando até alcançarmos a posição que ocupamos na escala espírita em termos de evolução; mas todos já estamos bem conscientizados das dificuldades que ainda trazemos, no

fundo do nosso ser, em relação a muitos dos ensinamentos que Jesus nos trouxe, há mais de dois mil anos e que, através dos tempos e dos séculos, outros tantos mensageiros de Deus estiveram entre nós, convidando-nos a fazer, através do esforço e da vontade, a nossa transformação à luz dessas lições que todos eles, embaixadores divinos, estiveram desenvolvendo e trazendo, não só através da palavra, como também, através dos seus exemplos.

Observando hoje, percebemos que já estamos num nível intelectual apreciável, mas quanto às questões vinculadas à parte moral, temos ainda um longo caminho a percorrer, para equilibrarmos a inteligência e o sentimento, no mesmo nível, no mesmo padrão.

Isto quer dizer que necessitamos de mais tempo para alcançarmos, realmente, este nível de espíritos sábios, de espíritos mais identificados com Deus e as suas Leis.

Através do convívio diário, uns com os outros, em todos os ambientes terrenos, temos tido a oportunidade de pôr em prática aquilo que estamos aprendendo nos mais diversos templos e religiões e, nosso caso, junto ao Espiritismo.

O Senhor nos concede o tempo, mas compete a cada um de nós aproveitá-lo da melhor maneira possível, para que, de fato, os nossos dias não transcorram vazios e inúteis no bem em nossas almas, em nossos caminhos na Terra.

A nossa palavra, como todo o estudo da noite, é o convite às reflexões, às meditações; é o convite ao esforço que todos já po-demos fazer para sermos, no dia a dia, aqueles seres, homens e mulheres, cada vez mais identificados com Deus e as Suas Leis.

Muita paz a todos os corações aqui reunidos. Que possamos sair mais uma vez desta Casa Espírita, amparados e sustentados pelas forças do bem; que, onde estivermos,

possamos, através do esforço e da vontade, doar pela palavra e pelo bom exemplo, o que tivermos de melhor.Que assim seja.O abraço do amigo,InácIo.

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 30 de abril de 2014).

“Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes". (Isaías 26:19.)

Page 4: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 4

Espiritismo na

Web

“A emissora da Fraternidade”

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programaçãowww.radioriodejaneiro.am.br

www.thespiritistmagazine.com(Site Oficial da Internacional Spiritist Council)www.richardsimonetti.com.br(Site Espírita)

revelacaoespirita.blogspot.com.br(Blog Espírita)espiritualfontedeluz.blogspot.com.br(Blog Espírita)

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

Agora o

"Centro Espírita Irmão Clarêncio" também está na web !!!Acesse e confira

www.irmaoclarencio.org.br

Venha estudar conosco O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Convite

Estudando sobre Mediunidade

Sermão da Montanha

Mudança dE caligrafia

Um fenômeno muito comum nos médiuns escreventes é a mudança da caligra-fia, conforme os Espíritos que se comunicam. E o que há de mais notável é que certa caligrafia se reproduz constantemente com determinado Espírito, sendo

às vezes idêntica à que este tinha em vida. Veremos mais tarde as consequências que daí se podem tirar, com relação à identidade dos Espíritos.

A mudança da caligrafia só se dá com os médiuns mecânicos ou semimecânicos, porque neles é involuntário o movimento da mão e dirigido unicamente pelo Espírito. O mesmo já não sucede com os médiuns puramente intuitivos, visto que, neste caso, o Espírito apenas atua sobre o pensamento, sendo a mão dirigida, como nas circunstâncias ordinárias, pela vontade do médium.

Mas, a uniformidade da caligrafia, mesmo em se tratando de um médium mecâ-nico, nada absolutamente prova contra a sua faculdade, porquanto a variação da forma da escrita não é condição absoluta, na manifestação dos Espíritos: deriva de uma aptidão especial, de que nem sempre são dotados os médiuns, ainda os mais mecânicos. Aos que a possuem damos a denominação de Médiuns polígrafos.Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 219, Editora FEB.

E is, então, o Sermão da Montanha (parte 2ª/9):

“Bem-aventurados sois vós quando vos in-juriarem e perseguirem, e mentindo disserem todo o mal contra vós por Minha causa.”

Os que sofrem calúnias, injúrias e que padecem todo o gênero de persegui-ções, por causa do nome de Jesus, serão chamados bem-aventurados.

Em todas as épocas da Humanidade, sempre prevaleceram a mentira e os in-teresses de grupos de pessoas. Muitos missionários foram perseguidos, calunia-dos e chamados hereges, outros foram apedrejados ou queimados vivos, tudo por sustentarem as verdades contidas nos Evangelhos.

Seria fastidioso enumerar a todos. Jesus também se referiu aos sábios e profetas que Ele enviou à Terra antes do Seu advento, os quais foram perseguidos, flagelados e mortos.

Os Evangelhos nos dão conta de quatro sermões proferidos por Jesus Cristo: o Sermão da Montanha, também conhecido por Sermão das Bem-Aventuranças; o Sermão Pro-fético; o Sermão do Cenáculo e outro Sermão que representou severa reprimenda aos seus figadais detratores: os escribas e os fariseus. (...) Sem dúvida alguma, o Sermão da Montanha é o mais expressivo dentre os quatro. (Paulo Alves Godoy - Os Quatro Sermões de Jesus).

Todos que padeceram essas injú-rias e perseguições serão chamados bem-aventurados, pois, tudo sofreram em nome da verdade, objetivando fazer com que ela fosse manifesta a todos os homens.

Ai dos que se tornarem instrumentos dessas perseguições, esses serão passíveis de duras expiações nas vidas subsequentes, pois urdiram as calúnias e injúrias, com o objetivo básico de fazer com que seus in-teresses mais imediatos tivessem foro de verdade.

Bem-aventurados são aqueles que so-freram para elevar, bem alto, o nome de Jesus Cristo, os que tudo fizeram para que a Doutrina cristã se implantasse na face da Terra.Fonte: Os Quatro Sermões de Jesus, Paulo Alves Godoy - Edições FEESP.

Page 5: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 5

Educação — Senda de Luz

E d u c a ç ã o M o r a l n E c E s s á r i a ( i i )

contInua na pág.6

Encaminhemos o assunto, agora, no sentido das relações familiares, não sem antes tornar um pouco

mais claro o que se disse a respeito de as mulheres terem assumido a colabora-ção financeira com seus pares, na maior parte das vezes com justa razão, face à necessidade de participação no sustento material do lar.

O fato de terem que trabalhar, ou me-lhor, participarem do mercado de trabalho, trouxe à baila uma nova razão, fazendo com que, no roldão dos acontecimentos, viessem transformações comportamentais, até então bastante inesperadas.

Quero dizer com isso que, em sendo o homem o “dono do pedaço”, nada disso seria aceito sem percalços, redundando em crises de aceitação e participação na convivência, com impactos diretos na criação dos filhos.

É preciso enfatizar que não me coloco, em nenhum momento, contra que as da-mas façam parte do orçamento domiciliar, muito menos que sejam concorrentes dos homens.

Contudo, o que deve ser entendido, e bem, é que se tiver impactando na parte fundamental da criação, consequentemen-te da educação daqueles que lhes estejam afetos, quer sejam filhos naturais, quer sejam adotados, quer sejam aqueles por quem se tornaram responsáveis, aí, sim, devo reforçar meu parecer, sendo bem vee-mente de que deve estar acontecendo algo de bastante errado, ou inusitado, como queiram chamar.

O que temos visto acontecer nos lares hodiernos é que cada um tem seu “espaço” dentro de casa, ficando num isolamento que os transforma em verdadeiros “robôs” da tecnologia moderna.

Vejamos como isso se vem verificando em cada célula familiar, tirando um dos momentos mais importantes de que se dispunha para fazer colocações, trocar ideias, fazer reprimendas, incentivar bons hábitos, tais como o da leitura, da execução de alguma arte, de se tocar ou ouvir boa música, enfim, conviver har-moniosa e calorosamente no dia a dia.

O pai chega tarde da noite em casa, sob alegação de ocupação com seus afazeres, quando não raro no uso des-regrado do álcool, ou de outras mazelas

afins, a pretexto de manter melhores relações sociais, em grande parte como uma maneira de fugir à sua participação como cabeça do casal.

A mãe, por outro lado, chega mais tarde ainda, justificando seus atrasos da melhor maneira possível, encontrando as crianças já em momentos de sono, não podendo comunicar-se diretamente com eles, fi-cando à mercê de posicionamentos de terceiros a respeito dos acontecimentos diários.

Como ficaram, então, os filhos no pas-sar de mais um dia em que se deveriam estar aplicando nos afazeres que os con-duziriam às regras do bom convívio, das relações que os poderiam transformar em verdadeiros cidadãos do bem?

É difícil responder, tendo em vista que não se sabe ao certo o tipo de vi-vência e experiência de quem lhes são os acompanhantes, muito menos, como consequência, o que estiveram fazendo no decorrer de cada dia.

Sabe-se, sim, que lhes colocam nas mãos toda uma tecnologia computacional, que cada vez mais os torna individualizados, acreditando eles que as relações, via uma tela, seja de que instrumento for, é a condi-ção suficiente para um convívio saudável.

A falta de diálogo face a face, com o olhar dentro do olho, faz com que se sintam de “barriga cheia”, que sabem de tudo, que o ensino escolar atual se apresenta como supérfluo, tornando os mestres em criaturas que estão ali redun-dando em apologias supérfluas.

As “criaturinhas”, acostumadas, des-de que se começam a entender como gente, a observar o afrouxamento ener-gético da criação, e que isso implica ninguém lhes tolher os excessos, vão se tornando em verdadeiros tiranos, dita-dores de regras, vontades e absurdos, dentro e fora do lar.

A consequência direta disso estamos vendo em todos os setores da sociedade, quando a falta de limites se espraia por todos os lados.

Podemos começar pela escola, que deveria, em termos educacionais, ser o seguimento complementar dos lares, fun-cionar como educadores substitutos, visto que os principais responsáveis por uma educação primária, vêm se omitindo

e transferindo a eles suas atribuições e responsabilidades.

A par dessa transferência de papéis, não desejam os pais e/ou responsáveis que os educadores escolares disponham dos poderes de punição, gerando muitos conflitos na relação entre pais, alunos e professores.

Tem-se visto, então, verdadeiros dispa-rates nos bancos escolares, onde agressões de parte a parte acontecem no dia a dia, inclusive, em alguns casos, com ameaças de morte, e até consecução de óbitos.

Será sempre bom realçar que a educação básica deverá ser realizada no contexto da família, pois é nela que tudo tem início, desde a chegada de um ente querido, até sua saída para a vida de relação, no con-texto da sociedade.

Os novos costumes e valores das no-vas famílias deverão ser urgentemente revistos, tendo em mente que o conví-vio social vem-se tornando inaceitável, notadamente no que se refere à falta de respeito, ética e cidadania, em ascensão incremental reinante.

Os reflexos são sentidos diretamente, também, no trabalho, no trânsito, no contato público, deixando ao desencan-to e frustração cidadãos bem educados e formados, cujo alto grau de sensibilidade vem reagindo peremptoriamente às con-sequências negativas e insalubres que isso tem trazido às suas vidas, e à sociedade como um todo.

Fórmula mágica para a solução não existe, mas pode-se trazer algumas con-jecturas adicionais, a título de reflexões, somente.

Reeducar os familiares promovendo trocas de relações com os educadores seria, possivelmente, um bom começo, no sentido de que a cada um seriam renovadas, conveniadas e delegadas as respectivas atribuições.

À mulher que tem seu emprego se-ria evidenciado que uma parte do dia poderia e/ou deveria ser dedicado aos cuidados dos filhos, com ênfase para os mais novos.

Page 6: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 6

Ter você como sócio será muito importante para nós.Aguardamos sua inscrição.Que Jesus nos ilumine e abençoe.p

O CLE oferece ao sócio um Kit contendo :01 Livro Espírita01 DVD de Palestras 01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD)

Custo do Kit : R$22,00"O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.

Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

Ler e bom...Ler o que e bom, e melhor ainda !

Estamos aguardando você no Centro Espírita Irmão ClarêncioRua Begônia, 98 - Vila da Penha

Encaminhe sua proposta de anúncio à Sandra goeS e elIana aguIar

Anuncie no

Reunião de Trabalhadores do CEIC

Junho - dia 13 / 6ª FeirahorárIo - 19:00local - Centro Espírita Irmão ClarêncioeStudo - O Zelo da Tua Casa

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção!

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?

O CEIC agradece desde já a sua colaboração.

Conta para depósito:

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Educação — Senda de Luz

(contInuação-pág. 5)Educação Moral nEcEssária (ii)

Por outro lado, patrões e donos de empresa deveriam conscientizar-se da importância do tempo neces-

sário para que uma mãe se dedique aos filhos, ressaltando-se que faz parte da edu-cação essa participação, colaborando para um futuro melhor para seu crescimento e do próprio país.

Dar formação a cuidadores, para que tenham melhor condição de coparti-cipar na criação, caso seja de precípua necessidade o trabalho das mães, seria, também, de bom alvitre.

É claro que essas são apenas sugestões, com o fito de ajudar a minimizar a pro-blemática observada atualmente, como decorrente de uma educação deficiente, tendo como principal origem a omis-são visível e atribuível ao seio familiar carente de participação na educação fundamental de crianças e jovens.

Sem pretender esgotar o assunto, cabe-me trazer à baila, ainda, a religião que a nosso ver é de primordial impor-tância no ajustamento da personalidade de qualquer ser humano, colocado para ser orientado, sob nosso teto.

Seja qual for a religião, será sempre boa, desde que conduza ao bem, orien-te para a prática da caridade, e faça com

que se crie um cidadão que veja no ou-tro um irmão seu.

Nesse mister a Doutrina Espírita traz todo um cabedal de orientação e disci-plinação, por intermédio de um verda-deiro Curso de Vida, de toda uma co-dificação, preocupando-se Allan Kardec em levantar, junto a Espíritos de escol, tudo aquilo que seria aplicável para que nosso livre-arbítrio não nos conduzisse para o mal.

Assim, vamos nos lembrar de que te-mos um Pai, que nos criou à sua imagem e semelhança, para chegarmos à perfei-ção, colocando na fé o apoio necessário à fundamentação de tudo o que foi dito até aqui, e reforçar que a prece fervorosa, sem formatação repetitiva, é a “Internet” mental, que nos mantém em contato di-reto com nossos mentores, com espíritos do bem, e leva nossos pedidos, agradeci-mentos e louvores a chegar até ele!

Trabalhemos para a paz!deolIndo amorIm

Em 12.10.2013

Psicografia: Marcello CôrtesObs.: A 1ª parte foi publicada no Boletim de fevereiro/2014.

Page 7: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 7

Revista Espírita

Orientação SeguraSe você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude pri-meiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura Espírita.

Sugestão do mês:a camInho da luz

eSpírIto: emmanuel

pSIcografIa: francISco cândIdo XavIer

edItora feB

Basta exprimir em voz alta ideias que nem todos compreendem para se ser tachado de exaltado, extravagante e

louco. Não é preciso ser uma literata para es-crever o que nos ditam a alma e o coração.

Um espírito forte dizia a uma senhora médium:

— Como vós, que sois inteligente, po-deis acreditar em Espíritos invisíveis e na pluralidade das existências?

Respondeu a dama:— Talvez porque eu seja inteligente é

que creio nisto; o que sinto me inspira mais confiança do que o que vejo, uma vez que o que vemos nos engana algumas vezes; o que sentimos jamais nos engana. Sois livre para não acreditar. Os que creem na plura-lidade das existências não são maus e são mais desinteressados que os que não creem; os incrédulos os tratam de loucos, mas isto não prova que digam a verdade; ao contrá-rio. Duvidar do poder de Deus é ofendê-lo; negar o que existe além do que podemos apalpar é um ultraje dirigido ao Criador.

Temos o hábito, quando nos acontece algo de extraordinário, a atribuí-lo ao acaso. Pergunto: o que é o acaso? O nada, respon-de a voz da verdade. Ora, não podendo o nada produzir algo, o que existe nos vem de uma fonte produtiva. Seria muito justo pen-sar que o que acontece independentemente de nossa vontade é obra da Providência, di-rigida pelo Senhor de nossos destinos.

Seja o que disserdes, seja o que façais, espíri-tos fortes, jamais destruireis esta doutrina, que sempre existiu. Como a ignorância das almas primitivas não lhes permite compreendê--la em toda a sua extensão, imaginam que

Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”. (Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).

Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35 (4º): “Variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

depois desta vida tudo está acabado. É um erro! Nós, médiuns, mais ou menos adian-tados, acabaremos por vos convencer.

Não só o Espiritismo é uma consolação, mas ainda desenvolve a inteligência, destrói todo pensamento de egoísmo, de orgulho e de avareza, põe-nos em comunicação com os que nos são caros e prepara o progres-so, progresso imenso que, insensivelmente, destruirá todos os abusos, as revoluções e as guerras.

A alma tem necessidade de reencarnar para se aperfeiçoar; numa única vida ma-terial não pode aprender tudo quanto deve saber para compreender a obra do Todo Poderoso. O corpo não passa de um envol-tório passageiro, no qual Deus envia uma alma para se aperfeiçoar e sofrer as provas necessárias ao seu adiantamento e à rea-lização da grande obra do Criador, a que somos chamados a servir, quando tivermos sofrido nossas provas e adquirido todas as perfeições. Todas as nossas celebridades contemporâneas são outras tantas almas que progrediram pela renovação das en-carnações; muitas dentre elas são médiuns escreventes, gênios que trazem, em cada existência nova, os progressos da ciência e das artes.

A lista dos homens de gênio aumenta todos os anos. São outros tantos guias que Deus co-loca em nosso meio para nos esclarecer, nos instruir, numa palavra, nos ensinar o que igno-ramos e que é absolutamente necessário que saibamos; eles nos mostram a chaga social, procuram destruir os preconceitos, põem à luz e aos nossos olhos todo o mal produzido pelo egoísmo e pela ignorância. Esses gênios são

animados por Espíritos superiores; fizeram mais pelo progresso e pela civilização que toda a vossa pirotecnia, e fazem derramar mais lágrimas de ternura e de reconheci-mento que todos os vossos feitos de armas.

Refleti, pois, seriamente no Espiritismo, homens inteligentes, pois nele encontrareis grandes ensinamentos. Não há charlatanis-mo nesta lei divina: tudo aí é belo, grande, sublime; ela apenas tende a conduzir-nos à perfeição e à verdadeira felicidade moral.

O livro escrito pelos médiuns, ditado por Espíritos superiores e errantes, é um livro de alta filosofia e de uma instrução tão profunda quanto etérea; trata de tudo. É verdade que nem todos estão ainda preparados para esta crença e, para compreendê-la, é necessário que a alma já tenha reencarnado várias vezes.

Quando todo o mundo compreender o Es-piritismo, nossos grandes poetas serão mais apreciados e lidos com atenção e respeito. To-dos os nossos literatos serão compreendidos por todos os povos e admirados sem inveja, porque serão conhecidas as causas e os efeitos.

O estudo da Ciência é a mais nobre das ocupações; o Espiritismo é a sua divindade. Por ele associamo-nos ao gênio e, como disse um dos nossos cientistas, depois do homem de gênio vem o que sabe compreendê-lo.

A instrução faz do Espírito o que um hábil joalheiro faz da pedra bruta: dá-lhe o polimento, o brilho que encanta e seduz, realçando-lhe o valor. A alma não tem for-ma propriamente dita; é uma espécie de luz que difere por sua intensidade, conforme o grau de perfeição adquirida. Quanto mais a alma progride, tanto mais luminosa é a sua cor.

Quando todos fordes médiuns, podereis entreter-vos com os Espíritos, como já o fa-zemos; eles vos dirão que são mais felizes que nós. Eles nos veem, nos escutam, assistem às nossas reuniões, conversam com nossa alma durante o sono, transportam-se e penetram por toda parte onde Deus os envia.

paulIne Boulay

Fonte: Revista Espírita, maio, 1864, Editora FEB.

Page 8: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 8

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar / No Mundo Maior).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão).A vida de Yvonne A.Pereira COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes.COTTE - Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30Esperanto.Grupo de Estudos Antônio de Aquino.Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: O Pro-blema do Ser e do Destino).

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) / Livro: Desobsessão, André Luiz,F.C.Xavier.Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: O Pro-blema do Ser e do Destino).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 15:00 às 16:30Valorização da Vida (Aberto a Todos).

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.COMP- Curso de Orientação Mediúnica e Passes.Atualização para médiuns da Casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

afliçõEs, coMo conduzi-las

Mensagem Mediúnica

“... As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra só podem acontecer na vida futura. Sem a certeza do porvir, essas máximas seriam um contrassenso, mais que isso, seriam um logro. (...)”(Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 3).

Há sempre um grande questionamen-to sobre como nos devemos condu-zir diante das dificuldades (aflições)

inerentes ao sofrimento.Vale começar dizendo que todo aquele que sofre sempre tem uma causa, nessa ou em outras vidas, que o conduz a tal situação.

O bem ou o mal sofrer dependerá de como encaramos o sofrimento que se nos apresenta.

Se indagarmos à nossa consciência o por-quê estamos nos deparando com aquela situação específica, ela certamente nos res-ponderá.

Podemos querer nos enganar que não sabemos o que acontece, mas no fundo te-mos, pelo menos, uma vaga lembrança que se nos aflora.

Se encaramos a prova com galhardia, po-demos nos contentar com que estamos ga-nhando pontos para o futuro, na vida que continua além da matéria.

Se não conseguimos nos desvencilhar dos laços da intemperança, vamos curtir a amar-gura durante esta estada terrena.

Mas como então nos comportarmos em cada uma dessas situações?

Em primeiro lugar temos que acreditar na vida futura, que nos promete o Pai Maior, pela palavra do Mestre Jesus e, através da fé, já se consegue um bom caminho para reforçarmos essa crença.

Temos sempre dentro de nós a intuição daquilo que fomos no passado, e isso nos pode dar um norte a seguir.

Devemos ter a segurança de que Deus é soberanamente bom e justo, e que jamais nos desampara.

Paciência e resignação são, também, boas práticas para sermos bem sucedidos, se pre-tendemos ser felizes.

Quando deixamos as dores tomarem conta do nosso viver, o insucesso irá nos acompa-nhar em todos os momentos.

Devemos ter em conta que sempre depen-de de nós mudar qualquer direção em prol de uma reforma interior.

Há que nunca esmorecer na luta em busca de nossos ideais, a fim de manter acesa a chama de viver.

Considerar que o trabalho em prol do bem dos irmãos terrenos conduz à realiza-ção evolutiva.

Evitar conflitos, disputas, guerras verbais, maledicência, bate-bocas, tudo que possa manter comportamento irado.

Se sua carga de problemas lhe parecer de-mais, evitar blasfêmia, pelo contrário pro-cure orar nesses momentos de crise.

Lembrar-se sempre de que o desespero pode ser porta de entrada para obsessores, que esperam exatamente por esses momen-tos para conseguir seus intentos.

Ocupe seu tempo com coisas boas sem-pre, tais como música de qualidade, tra-balhos manuais, arte, leitura, outras coisas afins.

Estude sempre; mantenha-se atualizado com o que de bom ocorre no mundo.

Não se descuide de sua religião e eduque seus filhos dentro dela.

Não deixe seus filhos sem ocupação, evitan-do seu convívio com jogos e imagens detur-pantes.

Podemos dar, a mancheias, recados para que se não caia no desencanto da vida, que lhe foi doada para evolução.

Contudo, não custa reforçar para que cada um incuta em sua mente que bem ou mal sofrer dependerá não só de nossos débitos, mas muito mais dos créditos que formos conquistando a cada dia de nossa jornada nessa grande escola de recuperação que é o Planeta Terra.

É bom termos Jesus como Nosso Com-panheiro de jornada e sempre Deus como Nosso Pai de infinita bondade.

Paz e bênçãos.hammed

Psicografia de Marcello Côrtes, em 06/08/2012.

Page 9: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 9

Obsessão - Estude e Liberte-se

local: centro eSpírIta Irmão clarêncIo

Encontros Espíritas

Em Junho21° encontro eSpírIta SoBre medIunIdade

tema - eXIStem eSpírItoS ?dIa - 22 / 06 /2014hora - 8:30 àS 13:00

3° encontro eSpírIta SoBre a famílIa

tema - famílIa, o camInho para a melhor convIvêncIa

dIa - 27/ 07 /2014hora - 8:30 àS 13:00

Em Julho

Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há vá-

rias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.

Seja claro consigo para auxiliar os Men-tores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe.

Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:

Dificuldade de concentrar ideias em motivos otimistas; Ausência de ambiente íntimo para

elevar sentimentos em oração ou con-centrar-se em leitura edificante;Indisposição inexplicável, tristeza

sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos;Aborrecimentos imanifestos por

não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los; Pessimismos sub-reptícios, irritações

surdas, queixas, exageros de sensibilida-de e aptidão a condenar quem não tem culpa;Interpretação forçada de fatos e ati-

tudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;

i n f l u E n c i a ç õ E s E s P i r i t u a i s“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.(O Evangelho Segundo o Espiritismo / Allan Kardec / capítulo XXVIII / item 81).

Hiperemotividade ou depressão raiando na iminência de pranto; Ânsia de investir-se no papel de ví-

tima ou de tomar uma posição absurda de automartírio; Teimosia em não aceitar, para você

mesmo, que haja influenciação espiritual para consigo, mas passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mu-dança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.

São sempre acompanhamentos discre-tos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.

O Espírito pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fa-zem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.

Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antece-dência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de en-contro em perspectiva, conversação, recebimento de carta clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.

Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões

espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfa-zer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.

Quantas desavenças, separações e fra-cassos não surgem assim?

Estude em sua existência se nessa últi-ma quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de in-fluenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo.andré luIz

Fonte: Estude e Viva , Lição 35.Médiuns: Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.Editora FEB.

Page 10: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 10

Diga não à eutanásia, ao aborto, ao suicídio e à pena de morte.

Valorize a Vida!

"Deus é o Senhor de nossas Vidas"

Anuncie no

Kardec Esclarece

h á E s P í r i t o s ?

alImentoS não perecíveIS para confecção de :

Quentinhas (irmãos em situação de rua)Cestas Básicas (famílias carentes)

InformaçõeS : SecretarIa aSSIStêncIa SocIal

Suasempre será

Doação

Bem-VinDa

Seja sócio do Clube do Livro Espírita e adquira um Kit Especial

contendo 01 Livro Espírita + 01 DVD de Palestras +

01 Revista de Estudos EspíritasRenda destinada à manutenção do

Centro Espírita Irmão Clarêncio.

A dúvida, no que concerne à exis-tência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância

acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. Muitas pessoas, mais ou menos como as que só conhecem a História pelos romances, apenas os conhecem através dos contos fantásticos com que foram acalentadas em criança. (...)

Desde que se admite a existência da alma e sua individualidade após a morte, forçoso é, também, se admita: 1º) Que a sua natureza difere da do

corpo, visto que, separada deste, deixa de ter as propriedades peculiares ao corpo;2º) Que goza da consciência de si

mesma, pois que é passível de alegria, ou de sofrimento, sem o que seria um ser inerte, caso em que possuí-la de nada nos valeria. Admitido isso, tem-se que admitir que essa alma vai para alguma parte. Que vem a ser feito dela e para onde vai?

Segundo a crença vulgar, vai para o céu, ou para o inferno. Mas, onde fi-cam o céu e o inferno? Dizia-se outro-ra que o céu era em cima e o inferno embaixo. Porém, o que são o alto e o baixo no Universo, uma vez que se co-nhecem a esfericidade da Terra, o mo-vimento dos astros, movimento que faz com que o que em dado instante está no alto esteja, doze horas depois, em-baixo, e o infinito do espaço, através do qual o olhar penetra, indo a distâncias consideráveis? Verdade é que por luga-res inferiores também se designam as profundezas da Terra. Mas, que vêm a ser essas profundezas, desde que a Geologia as esquadrinhou? Que fi-caram sendo, igualmente, as esferas concêntricas chamadas céu de fogo, céu das estrelas, desde que se verificou que a Terra não é o centro dos mun-dos, que mesmo o nosso Sol não é único, que milhões de sóis brilham no Espaço, constituindo cada um o cen-tro de um turbilhão planetário? A que ficou reduzida a importância da Terra, mergulhada nessa imensidade? Por que injustificável privilégio este quase im-perceptível grão de areia, que não avulta

pelo seu volume, nem pela sua posição, nem pelo papel que lhe cabe desempe-nhar, seria o único planeta povoado de seres racionais? A razão se recusa a ad-mitir semelhante nulidade do infinito e tudo nos diz que os diferentes mundos são habitados. Ora, se são povoados, também fornecem seus contingentes para o mundo das almas. Porém, ainda uma vez, que terá sido feito dessas almas, depois que a Astronomia e a Geologia destruíram as moradas que se lhes desti-navam e, sobretudo, depois que a teoria, tão racional, da pluralidade dos mundos, as multiplicou ao infinito?

Não podendo a doutrina da locali-zação das almas harmonizar-se com os dados da Ciência, outra doutrina mais lógica lhes assina por domínio, não um lugar determinado e circunscrito, mas o espaço universal: formam elas um mundo invisível, em o qual vive-mos imersos, que nos cerca e acotovela incessantemente. Haverá nisso algu-ma impossibilidade, alguma coisa que repugne à razão? De modo nenhum; tudo, ao contrário, nos afirma que não pode ser de outra maneira. (...)

Ora, essas almas que povoam o Espaço são precisamente o a que se chama Es-píritos. Assim, pois, os Espíritos não são senão as almas dos homens, despojadas do invólucro corpóreo. Mais hipotética lhes seria a existência, se fossem seres à parte. Se, porém, se admitir que há almas, necessário também será se ad-mita que os Espíritos são simplesmente as almas e nada mais. Se se admite que as almas estão por toda parte, ter-se- á que admitir, do mesmo modo, que os Espíritos estão por toda parte. Possível, portanto, não fora negar a existência dos Espíritos, sem negar a das almas.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítulo I, itens 1 e 2, Editora FEB.

Page 11: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 11

Acesse oBoletIm clareando

através do site www.irmaoclarencio.org.br

clique no linkInformatIvo do ceIc

Reforma Íntima

Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? –“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 919)

“Nenhuma circunstância exterior substitui a experiência interna. E é só à luz dos acontecimentos internos que entendo a mim mesmo. São eles que constituem a singularidade de minha vida”. Carl Gustav Jung (Entrevista e Encontros; Editora Cultrix).

Reforma íntima! Eis o tema predi-leto dos adeptos do Espiritismo no vastíssimo repositório dos

assuntos elevados que nos desafiam o entendimento sob a ótica do espírito imortal. Apesar de sua predileção, cons-tata-se que a assiduidade com a qual é tratada não lhe tem garantido noções demais dilatadas que permitem o es-forço consciente na transformação da personalidade humana.

Nessa ótica, exageramos alguns con-ceitos que merecem ser resgatados no seu melhor entendimento:

• Uma construção gradativa de valores, a solidificação de qualidades eternas.

• Uma proposta de plenitude e não de derrotismo. É fazer mais luz para varrer as sombras. Muitos, porém, acreditam que luz se faz extinguindo as trevas...

• É a formação do homem de bem. Não se trata de deslocar vícios e colocar virtudes. É dada muita importância às imperfeições nos ambientes da Doutri-na, quando deveríamos falar mais das virtudes do homem de bem.

• Processo libertador da consciên-cia. Não se trata de vencer o ego, mas conquistá-lo através do domínio natu-ral da “voz” divina que ecoa em nossa intimidade.

Reforma íntima não deve ser entendi-da apenas como contenção de impulsos inferiores. Muito além disso, torna-se urgente analisá-la como o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento dos lídimos valores humanos na intimidade. Circunscrevê- la a regimes de discipli-na pela vigência e pela vontade poderá instituir a cultura do martírio e da tor-menta como quesitos indispensáveis ao seu dinamismo.

Contenção é aglutinação de forças de defesa contra a rotina mental dos reflexos do mal em nós, todavia, somente a edifica-ção da personalidade cristã, pródigas de qualidades morais nobres, permitirá a paz interior e o serviço de libertação definitiva para além-muros da morte corporal. (...)

Assim, como o corpo não extirpa partes adoecidas, mas procura harmo-nizá-las ao todo, a alma procede seu

crescimento dentro do princípio de “reaproveitamento” de todas as experiên-cias infelizes.

Quem busca o aprimoramento de si mesmo tem como primeiro desafio o encontro consigo. A ausência de ideias claras sobre nós próprios constitui pe-sados ônus a ser superado, o qual tem levado corações sinceros e bem inten-cionados a dolorosos conflitos mentais com a melhora individual, instaurando um doloroso processo de martírio a si mesmo.

Não existe reforma íntima sem dores, razão pela qual será oportuno discernir quais são as dores do crescimento e quais são as dores que decorrem de nossa incapa-cidade de lidar com as forças ignoradas da vida subjetiva em nós mesmos. A distinção entre ambas tornará nosso programa de melhoria pessoal um tanto mais eficaz e menos doloroso.

Fala-se muito do homem velho e quase nada sobre como consolidar o homem novo.

Dominados pelo mau hábito de desta-car suas doenças espirituais, criou-se um sistema neurótico de supervalorização das imperfeições morais que tem conduzido muitos espíritas à condição de autênticos “hipocondríacos da alma”.

Conter o mal é parte do processo trans-formador, construir o bem é a etapa nova que nos aguarda.

Bem além de controle, educação.Acima de disciplina com inclinações,

desenvolvimentos de qualidades inatas.(...)

Reformar-se é tomar consciência do “si mesmo”, da “perfeição latente” à qual nos destinamos. Em outras palavras, estamos enaltecendo o ato da autoeducação.

Foi o notável Jung que afirmou: “até onde podemos discernir, o único pro-pósito da existência humana é acender uma luz na escuridão do mero ser”.

Imperioso que acendamos essa luz, a luz que promana da autocrítica, sem a qual não nos educaremos.

E como exercer um juízo crítico honesto sem conhecimento das artimanhas da ve-lha personalidade que geramos?

Senso crítico é, portanto, um dos pilares essenciais para a formação da autoconsci-ência, o qual nos permitirá desvendar as trilhas em direção aos tesouros divinos in-crustados em pleno coração dessa selva de imperfeições, que trazemos dos evos. (...)

Buscamos nossas inspirações em O Evangelho Segundo Espiritismo — repositório ético para a felicidade humana e incomparável manancial de inspiração superior — no qual encon-tramos inesgotável fonte de instrução e consolo dos Bondosos Guias da Verda-de, em favor dos roteiros dos homens ante suas provas e expiações.

Consideremo-lo como sendo um recei-tuário moral para todas as necessidades humanas na Terra.

Fonte: Reforma Íntima Sem Martírio / Introdução (trechos)Espírito: Ermance Dufaux.Médium: Wanderley S. de Oliveira.Editora Dufaux.

Page 12: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 12

Reflexão

s i l ê n c i o E s o l i d ã o

n o r E i n o E M c o n s t r u ç ã o

Aprendendo com Antônio de Aquino

O Mestre subiu ao Calvário e, quanto mais Ele vencia as alturas, mais só ficava. No entanto, mais se envol-

via na claridade das alturas. Aproximava-se da Luz e mostrava aos homens que a cla-ridade convive com o silêncio e a solidão, deixando para todos nós uma lição sublime: O homem, ao início de sua vida, peram-bula pela planície. Passa dias nos parques primaveris, vivendo fantasias e buscando prazeres. O tempo passa, a idade avança e alcança as alturas. É neste momento que a criatura começa a valorizar o ensinamento de Jesus.

Quem busca as alturas, quem procura a claridade, quem caminha em direção á Luz, deve convencer-se de que terá como com-panhia o silêncio e a solidão. A solidão não

permite que a voz de quem sobe che-gue até a planície, pois não encontrará eco nem resposta, porque lá embaixo ficaram os que vivem em torno da fantasia e que, em círculos estreitos, se esfacelam de encontro à luz. A luz que cega, que ofusca, está nas alturas onde existe o silêncio; a luz está onde a solidão põe à prova a vontade de quem quer crescer.

Não nos iludamos, temos que ali-mentar o anseio pelas alturas, porque existimos para crescer. Mas subir é tarefa difícil e Jesus mostra que deve-mos galgar sozinhos as alturas e, nesta estrada íngreme em busca da evolução, temos que adquirir energia suficiente a fim de nos conscientizarmos de que

a luta é de cada um e a vitória está lá adiante, à espera dos que não estacio-nam e dos que não voltam à planície onde tudo é apenas ilusão.

Vamos evoluir, porém tendo no ínti-mo a lição ensinada por Jesus. Temos que galgar as alturas com o próprio esforço e debruçar-nos na janela do infinito, para percebermos como é bendita a luz e como são construtivos o silêncio e a solidão.

oBS.: Apresentamos apenas um tre-cho da mensagem.Fonte: Raios de Luz, volume III, psicografia de Luadyr João Junqueira de Mattos, Editora Léon Denis.

“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar.” (JESUS - JOÃO, 14: 2).

“Entretanto, nem todos os Espíritos que encarnam na Terra vão para aí em expiação”. (E.S.E. cap. III, 14).

Escutaste o pessimismo que se esmera em procurar as deficiências da Huma-nidade, como quem se demora deli-

beradamente nas arestas agressivas do már-more de obra prima Inacabada e costumas dizer que a Terra está perdida.

Observa, porém, as multidões que se es-forçam silenciosamente pela santificação do porvir.

Compulsaste as folhas da imprensa, lendo a história do autor de homicídio lamentável e sob a extrema revolta, trouxeste ao labirin-to das opiniões contraditórias a tua própria versão do acontecimento, asseverando que estamos todos no teatro do crime.

Recorda, contudo, os milhões de pais e mães, tocados de abnegação e heroísmo, que abraçam todos os sacrifícios no lar para que a delinquência desapareça.

Conheceis jovens que se transviaram na leviandade, desvairando-se em golpes de sel-vageria e loucura e, examinando acremente determinados sucessos que devem estar ca-talogados na patologia da mente, admites que a juventude moderna se encontra em

adiantado processo de desagregação do caráter.

Relaciona, todavia, os milhões de rapazes e meninas, debruçados sobre livros e máquinas, através do labor e do estudo, em muitas circunstâncias imolando o próprio corpo à fadiga precoce, para integrarem dignamente a legião do progresso.

Sabes que há companheiros habi-tuados aos prazeres noturnos e, ao vê-los comprando o próprio desgaste a prego de ouro, acreditas que toda a comunidade humana jaz entregue à demência e ao desperdício.

Reflete, entretanto, nos milhões de cérebros e braços que atravessam a noite, no recinto das fábricas e junto dos linotipos, em hospitais e escritó-rios, nas atividades da limpeza e da vigilância, de modo a que a produção e a cultura, a saúde e a tranquilidade do povo sejam asseguradas.

Marcaste o homem afortunado que enrijeceu mãos e bolsos, na sovinice, e

esposas a convicção de que todas as pes-soas abastadas são modelos completos; de avareza e crueldade.

Considera, no entanto, os milhões de tarefeiros do serviço e da beneficência, que diariamente colocam o dinheiro em circulação, a fim de que os homens co-nheçam a honra de trabalhar e a alegria de viver.

Não condenes a Terra pelo desequilíbrio de a1guns.

Medita, em todos os que se encontram suando e sofrendo, lutando e amando, no levantamento do futuro melhor, e re-conhecerás que o Divino Construtor do Reino de Deus no mundo está esperando também por ti.emmanuel

Fonte: Livro da Esperança, pelo médium Francisco cândido Xavier, lição 5, Editora FEB.

Page 13: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 13

Artigo

Um amigo meu, aliás, muito es-tudioso, disse-me, certa vez, que não é favorável ao costume adota-

do, no meio espírita brasileiro, de se fazer prece nas reuniões de conferências.

Não é que o meu amigo e confrade seja contra a prece, como pode parecer. Não. O ponto de vista que ele defende se fundamenta numa razão muito sim-ples: acha o meu amigo que só se deve fazer prece nas reuniões de caráter es-piritual, isto é, nas sessões mediúnicas, nas sessões de caridade, por exemplo.

Para ele, as sessões de conferências não comportam a prece, porque são reuniões mais culturais do que propriamente es-pirituais; além disso, o ambiente, quase sempre, é heterogêneo. Então, diz ele: a prece, em tais reuniões é mais uma ques-tão de hábito, uma formalidade.

Devo dizer, desde logo, que não con-cordo inteiramente com o meu amigo, porque entendo que todas as reuniões es-píritas, inclusive as de conferências, têm um lado social, cultural ou humano, mas não deixam de ter um lado espiritual.

De qualquer forma, a prece é sempre necessária, porque nós nos reunimos para fins espirituais. As conferências espíritas, embora tenham, até certo ponto, um as-pecto social, têm o seu aspecto espiritual, porque nós procuramos, na maioria dos casos, receber alguma luz espiritual atra-vés da palavra do conferencista.

As conferências espíritas, forçosamente, são diferentes das conferências literárias ou acadêmicas, porque têm objetivos di-ferentes. Há, porém, um ponto em que o meu amigo tem razão: diz ele que mui-tas vezes se faz prece, apenas por força do hábito, sem homogeneidade de pensa-mento, sem vibrações afins, sem disposi-ção íntima. Neste caso, realmente, ela é apenas convencional, não passa de mera formalidade.

Não se pense, porém, que o meu amigo, por entender assim, seja contra a prece. Absolutamente. Acha ele, como todos nós achamos, que é um ato muito sério, um ato sagrado e, por isso, não se deve fazer prece a qualquer momento, não se deve, finalmente, mecanizá-la.

Inegavelmente, o uso da prece, em certos casos, chega a tomar feição de verdadeiro abuso. Faz-se prece por tudo

a P r E c E E a f o r ç a d o h á B i t o

e a propósito de tudo, até para as coi-sas mais simples, mais corriqueiras. Há ocasiões em que, depois de uma discus-são acalorada, depois de certas reações violentas, não estamos em condições es-pirituais de entrar em harmonia com as forças do Alto. Ora, a prece é um meio de que se serve a criatura humana para entrar em comunicação com o mundo espiritual, o recurso de que nos servi-mos, nos momentos graves, para nos dirigirmos a Deus. É natural, portanto, que dependa de condições especiais. En-fim, é uma questão de ponto de vista.

A opinião do meu amigo, que não concorda com a prece nas conferências nem nas reuniões festivas, porque acha que ela deva ser reservada somente para os atos de puro recolhimento espiritual, sugere outra ordem de considerações.

Seja ou não seja necessária em deter-minados atos, o certo é que o valor da prece já está mais do que demonstrado. A prece é uma força. Chega-se a dizer — e com toda propriedade — que é alavanca do espírito. A comparação é um tanto literária, mas é verdadeira.

É, portanto, pela prece, mas pre-ce sentimento, prece vibração, prece força, enfim, que nós nos reerguemos espiritualmente, quando nos sentimos abatidos pela tristeza, pelo desespero, pelas angústias.

Para isso, porém, é necessário que a prece não seja apenas habitual, não seja apenas uma questão de costume ou de tradição, porque, assim, ela é sim-plesmente maquinal ou mecânica, sem qualquer sentido espiritual.

A prece é, acima de tudo, uma necessi-dade do espírito. Justamente por isso, e neste ponto vou concordar com o meu amigo, deve ser feita nos momentos ne-cessários e com o maior sentimento de responsabilidade.deolIndo amorIm

Fonte: Revista Estudos Espíritas, Novembro de 1999, Edições Léon Denis.(Site: www.espacoespirita.net)

Page 14: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 14

Procure a Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco as obras de

André Luiz

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

ConviteVenha estudar conoscoa vIda e as oBraS de

Yvonne A. PereiraProcure a Secretaria de Cursos

para informações

ConviteVenha estudar conosco

A Família na Visão Espírita

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Na Seara Mediúnica

n a M E d i u n i d a d EreunIão púBlIca de 12/2/60QueStão nº 226 - parágrafo 1º

Não é a mediunidade que te distingue.É aquilo que fazes dela.A ação do instrumento varia conforme a atitude do servidor.A produção revela o operário.A pena mostra a alma de quem escreve.O patrimônio caminha no rumo que o mordomo dirige.

O lavrador tem a enxada, entretanto...Se preguiçoso, cede asilo à ferrugem.Se delinquente, empresta-lhe o corte à sugestão do crime.Se prestativo e diligente, ergue, ditoso, o berço de flor e pão.O legislador guarda o poder; contudo, através dele...Se irresponsável, estimula a desordem.Se desonesto, incentiva a pilhagem.Se consciente e abnegado, é fundamento vivo à cultura e ao progresso.O artista dispõe de mais amplos recursos da inteligência; todavia, com eles...Se desequilibrado, favorece a loucura.Se corrompido, estende a viciação.Se enobrecido e generoso, surgirá sempre como esteio à virtude.Urge reconhecer, no entanto, que acerca das qualidades e possibilidades do la-vrador, do legislador e do artista, na concessão do mandato que lhes é confiado, apenas à Lei Divina realmente cabe julgar.Todos nós, porém, de imediato, conseguimos classificar-lhes a influência pelos ma-les ou bens que espalhem.

Assim também na mediunidade.Seja qual for o talento que te enriquece, busca primeiro o bem, na convicção de que o bem, a favor do próximo, é o bem irrepreensível que podemos fazer.Desse modo, ainda mesmo te sintas imperfeito e desajustado, infeliz ou doente, utiliza a força medianímica de que a vida te envolve, ajudando e educando, ampa-rando e servindo, no auxílio aos semelhantes, porque o bem que fizeres retornará dos outros ao teu próprio caminho, como bênção de Deus a brilhar sobre ti.emmanuel

Fonte: Seara dos médiuns, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Editora FEB.

complementação doutrInárIa:

"O desenvolvimento da mediunidade guarda relação com o desenvolvimento moral do médium?"

— "Não; a faculdade propriamente dita se radica no organismo; independe do moral. O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium".(O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 226, 1ª pergunta).

Page 15: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 15

Artigo

o B s E r v a n d o

É interessante como as coisas surgem para nós em alguns momentos da vida e em várias situações e, quan-

do refletimos naquele assunto, acabamos concluindo ser exemplo de uma mesma lição; é como se o destino estivesse baten-do sempre na mesma tecla nos chamando a atenção, despertando o nosso interesse para algo importante. Tudo parece inter-ligado.

Quando estamos à frente de trabalhos na Casa Espírita deparamos com diversas personalidades que vão surgindo no decor-rer dos anos. Observando o entra e sai de pessoas, percebemos que algumas se tor-nam bem dispostas, participativas e felizes por terem descoberto a Doutrina Espírita; procuram logo se engajar no trabalho; ou-tras, pessimistas, acham que sua situação não tem solução; querem resultados ime-diatos e acabam afastando-se da casa e da Doutrina, não percebendo o quanto estão perdendo; enquanto que outras se sentem fortalecidas, poderosas, orgulhosas, donas da verdade e ficam almejando uma posição de poder para satisfazer alguma frustração guardada em seu íntimo e, por esse lado, acreditam que irão conseguir arrastar mul-tidões com os seus discursos.

Acontece que a Doutrina Espírita é uma filosofia baseada na Ciência e o indivíduo só se deixa iludir se quiser, porque existem milhares de fontes de in-formações a serem consultadas e a Casa oferece diversos cursos onde ela pode estudar, pesquisar, se esclarecer e ajudar a divulgar os ensinamentos da Doutrina Espírita, baseados nos ensinamentos de Jesus.

O Espírita não é manipulado; ele estu-da e entende. Uma das primeiras coisas que ele aprende é duas palavrinhas cha-ves dos ensinamentos do Mestre que são Humildade e Amor. O verdadeiro espírita luta para praticar essas duas vir-tudes. Ele estuda para conhecer melhor,

entender e introduzir, na mente e no coração, o Evangelho de Jesus. É bem verdade que praticá-lo na íntegra se torna muito difícil, porque ainda so-mos muito viciados na vida material que levamos, mas, devemos nos esforçar o máximo para nos melhorarmos a cada dia, trabalhando o amor ao próximo, usando todo o nosso tempo disponível no trabalho do bem, envolvendo os ini-migos em preces, eliminando todas as coisas ruins que aparecerem em nossas mentes. Divulgando a Doutrina Es-pírita estamos certamente evoluindo para Deus e, automaticamente, exer-cendo sobre nós, e principalmente nos outros, a verdadeira justiça. Não pode-mos desanimar diante das dificuldades, porque elas aparecerão para nos desviar do caminho.

Outro dia, numa reunião na Casa Es-pírita, o palestrante fez um comentário sobre a dificuldade que ele passou para chegar até ali devido às obras que estão acontecendo na região. No decorrer da palestra ele falou que na Casa Espírita não há palestrante profissional, ninguém ganha salário para falar na tribuna, para exercer as funções necessárias para o bom funcionamento da casa. Os palestrantes, os presidentes, os diretores, os auxiliares em geral, todos são voluntários. Fora da casa espírita são profissionais que trabalham para o seu sustento e de sua família, enfrentam trânsito, problemas com o meio de transporte utilizado; são cidadãos comuns e passam pelas mesmas dificuldades que todos que ali estão. Não existem privilégios. Ninguém é obrigado a fazer o que não quer; os trabalhos são assumidos por amor. Cada um de nós abraça uma tarefa aproveitando assim, a oportunidade que Deus nos dá para nos melhorarmos, muitas vezes trabalharmos os sentimentos nobres que estão ainda adormecidos em nossos corações.

Neste momento em que escrevia, olhei para o lado e vi sobre a escrivaninha o livro "Segredos da Vida e da Morte" de Djalma Santos e abri-o ao acaso; abri exatamente na página que diz assim:

"Para cumprir sua missão aqui na Terra, Jesus escolheu doze companheiros de sua ter-ra natal (...). Na verdade, a escolha dos doze apóstolos foi fruto da observação contínua de Jesus junto à multidão que o seguia, reconhe-cendo neles a predestinação para, juntamente com ele, participar da tarefa missionária da evangelização daquele povo (...). Os apóstolos foram educados por Jesus, que lhes ensinou as virtudes da renúncia, da humildade, do tra-balho e da abnegação (...). É importante res-saltar que os apóstolos de Jesus eram homens normais como nós, com todos os problemas inerentes à vida cotidiana e, portanto, não eram nem sábios nem santos, mas pessoas que, desde o início da pregação do Cristo, se mos-traram interessadas em aprender; além disso, afinaram-se com Jesus de imediato, como se já existisse um magnetismo de vidas passadas."

Interessante a relação desse texto com o que eu escrevia. Faz-me ter a certeza de que Jesus, assim como observou aquelas pessoas que escolheu como apóstolos, con-tinua nos observando nas nossas tarefas, como estamos trabalhando nossos senti-mentos em relação aos nossos irmãos. O importante para Jesus é que nós criemos, dentro de nós, uma justiça verdadeira pau-tada na análise da nossa própria consciên-cia, que na realidade é o nosso juiz maior, que dará a palavra final sobre a nossa felici-dade ou infelicidade.

marlI aBInader

Page 16: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 16

A Família na Visão Espírita

Dia : 08 / 06 / 2014 - 16 horasCulto no Lar de Ana Lúcia Souto

Atividades Doutrinárias

Curso de Atualização para todos os Médiuns

Junho : dia 28 / SábadohorárIo : 16 horaslocal : Centro Espírita Irmão Clarêncio

Presença Indispensável“O que torna um estudo sério é a

continuidade que se lhe dá”(Allan Kardec)

Atenção!

Curso : A Família na Visão EspíritaDia- todas as terças-feiras.Hora- 19:30.Local- Centro Espírita Irmão Clarêncio.eStudo aBerto a todoS oS IntereSSadoS.

Junho:

Dia 03 - Relacionamento entre pais e filhos: infância e pré-adolescência.Dia 10 - Relacionamento entre pais e filhos: puberdade e adolescência.Dia 17 - Relacionamento entre pais e filhos: juventude e filhos adultos.Dia 24 - Preservando os vínculos familiares: a afetividade entre pais e filhos, o amor ma-terno, autoridade paterna, disciplina com amor, a liberdade com responsabilidade.

“ Dedica uma das sete noites da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

vi d a E M fa M í l i a

A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências re-paradoras, na qual a felicidade

e a dor se alternam, programando a paz futura. (...), é a escola de aprendizagem e redenção futura.

Irmãos que se amam, ou se detestam, pais que se digladiam no proscênio do-méstico, genitores que destacam uns filhos em detrimento dos outros, ou filhos que agridem ou amparam pais, são Espíritos em processo de evolução, retornando ao palco da vida física para a encenação da peça em que fracassaram no passado.

Abençoa, desse modo, com a paciên-cia e o perdão, o filho ingrato e calceta. Compreende com ternura o genitor atormentado que te não corresponde às aspirações. Desculpa o esposo ir-responsável ou a companheira leviana, perseverando ao seu lado, mesmo que o ser a quem te vinculas queira ir-se adiante.

Não o retenhas com amarras de ódio ou de ressentimento. Irá além, sim, no

"Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?— Uma recrudescência do egoísmo". (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

entanto, prossegue tu, fiel no posto e amando...

Não te creias responsável direto na provação que te abate ante o filho limi-tado física ou mentalmente.

O teu corpo lhe ofereceu os elementos com que se apresenta, porém, foi ele, o ser espiritual, quem modelou a roupagem na qual comparece para o compromisso libertador. (...) Faze por ele, hoje, o que descuidaste antes.

A vida em família é oportunidade su-blime que não deve ser descuidada ou malbaratada.

Com muita propriedade e irretorquível sabedoria, afirmou Jesus, ao doutor da Lei: “Ninguém entrará no Reino dos Céus se não nascer de novo”.

E a Doutrina Espírita estabelece com segurança:“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre — tal é a lei. Fora da caridade não há salvação”.Joanna de ângelIS

Fonte: S.O.S. Família, médium Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

Page 17: Editorial - irmaoclarencio.org.brirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2014.pdf · A Prece e a Força do Hábito Semeando o Evangelho: Muito Se ... boas que ocorrem e que olvidamos

Clareando / Ano XI / Edição 128 / Maio . 2014 - Pág . 17

Suplemento Infantojuvenil

Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantojuvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês :Jonas, o Contador de Histórias

Jorge Pedreira de CerqueiraEditora Lorenz

O P a s t O r I n v I g I l a n t e

E m certa região vivia um pequeno pastor que passava o tempo a pastorear suas ovelhas.

Pela manhã, levava o rebanho para o campo, onde as ovelhas tinham vegetação abundante e água fresquinha de um regato que corria entre as pedras ali perto. À tarde, elas voltavam felizes para o redil. O pastor-zinho vinha cansado, mas satisfeito.

Um dia, porém, começou a ficar enjoado do seu trabalho, desejando fazer algo melhor. Já não cuidava direito das ovelhas e, quando uma delas se afastava das demais, não se apressava em trazê-la de volta. Deixava-as livres e entregues a si mesmas, enquanto ele ficava sentado à sombra de uma árvore sonhando em mudar de vida.

Certo dia, um lobo faminto aproximou-se do local e, como elas estavam sozinhas, avançou sobre as indefesas ovelhinhas, enquanto o pastor dormia despreocupado das suas tarefas.

Com o barulho que as ovelhas fizeram, balindo desesperadas, o pastorzinho acordou e, percebendo o perigo, tocou sua trompa, um chifre que era usado para pedir ajuda quando necessário, ou apenas para se comunicar à distância com outro pastor.

Logo seu pai e alguns empregados da fazenda chegaram correndo e o lobo fugiu, às pressas.

Mas, uma das ovelhinhas tinha sido atingida e esvaía-se em sangue no chão, toda machucada.

O pai levou-a com muito cuidado para casa e cuidou de suas feridas com todo carinho. O pastorzinho, arrependido, chorava, vendo sua ovelhinha sofrendo por sua causa.

Depois, seu pai o chamou e falou-lhe severamente:

— Você não merece minha confiança. Dei-lhe a tarefa de cuidar de minhas ovelhas e você foi descuidado e invigilante. Se não esti-vesse distraído na execução das tarefas que lhe confiei, teria perce-bido o perigo a tempo de evitá-lo, pedindo socorro com presteza. Agora, um animalzinho indefeso sofre por seu descaso e talvez até venha a perder a vida.

Cabeça baixa, triste, o pastorzinho respondeu:

— Sei que tem razão, meu pai. Reconheço o meu erro. Mas não me negue uma outra oportunidade! Prometo ser mais cuidadoso e vigilante nas minhas obrigações E cuidarei com muito amor das ovelhas que o senhor me confiar.

Satisfeito, o pai o abençoou, sabendo que já aprendera a lição, e concedeu-lhe nova oportunidade de provar que mudara de com-portamento.

A ovelhinha, sob os cuidados do pequeno pastor, em pouco tempo estava curada e corria alegremente pelos campos com as outras ovelhas, seguida pelo olhar atento do rapaz.

Também assim acontece conosco. Quantas vezes Deus, Nosso Pai, confiante, nos concede a bênção de realizarmos alguma tarefa que, por descuido, não executamos com proveito.

O Senhor coloca à nossa disposição os meios necessários para nosso progresso e, invigilantes, nos entregamos à preguiça e ao descaso, indiferentes à divina oportunidade que nos é concedida e, ainda, muitas vezes, prejudicando outras criaturas com a nossa irrespon-sabilidade.

Deus, porém, é Pai Amoroso e, sempre nos dará novas oportunida-des para recomeçarmos de onde paramos.

E, se tocarmos a “trompa” pedindo socorro através de uma prece, não deixará de nos atender em nossos momentos de dificuldades.

tIa célIa

Fonte: Revista O Consolador / Julho / 2007 (www.oconsolador.com.br)