semeando fevereiro 2012

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Na quarta-feira de Cinzas iniciamos um novo tempo litu rgico – a quares- ma. Mais uma vez a Igreja, solícita para com todos os seus membros, pro- porciona-nos um tempo de graça, convidando-nos a uma intensa prepa- raçao para a celebraçao de Cristo Vivo e Ressuscitado. Este ano, o santo Padre, o Papa Bento XVI, remete-nos para Heb10, 24. Na sua mensagem para a quaresma somos convidados a prestar atençao ao outro a fim de nos estimularmos, mutua- mente, a pratica do amor e das boas obras. Sempre que ouvimos falar de quaresma somos imediatamente confrontados com tres palavras: jejum, oraçao e esmola (caridade). Sao realmente aspetos inerentes a vivencia quaresmal, mas sera que os entendemos bem? Como entendemos o jejum? Como o fazemos? E quanto a oraçao? Entendemo-la como um simples acrescentar a devoçao da Via-Sacra as nossas oraçoes? E a caridade? Como a vivemos? O que fazemos para que os outros tenham um lugar na nossa vida? Ou ainda somos daqueles que pensamos que estamos piores que os outros? Como al- guem dizia “ninguem e tao pobre que nao tenha nada para partilhar e ninguem e tao rico que nao tenha nada para rece- ber!” Deus, atraves do profeta Isaías ensina-nos a melhor forma de vivermos este tempo. «… 6 O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, 7 repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. 8 Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti. 9 Então invocarás o Senhor e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: «Aqui estou!» Se retirares da tua vida toda a opressão, o gesto ameaçador e o falar ofensivo, 10 se repartires o teu pão com o faminto e matares a fome ao pobre, a tua luz brilhará na tua escuridão, e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio dia. 11 O Senhor te guiará constantemente, saciará a tua alma no árido deserto, dará vigor aos teus ossos. Serás como um jardim bem regado, como uma fonte de águas inesgotáveis. 12 Reconstruirás ruínas antigas, levantarás sobre antigas fundações. Serás chamado: «Reparador de brechas, restaurador de casas em ruínas.» (Is 58, 6-12) Diante destas palavras fico sempre em silencio… sim, em profundo silencio interior e pergunto-me: e este o meu progra- ma para viver a quaresma? Deus continua a surpreender-me com as suas respostas na Sagrada Escritura! A quem procura uma forma criativa, inovadora e eficaz de amar o outro, o Senhor responde por meio do profeta Isaías. Nao tenhamos me- do de refletir sobre a forma como amamos o outro, porque o amor e uma necessidade de todos. Todos precisamos de amar e todos precisamos de ser amados. Nesta quaresma nao exitemos; ofereçamos o melhor de nos mesmos, o amor; e a u nica coisa que aumenta a medida que se da. Deixemo-nos enriquecer de amor e assim, eu e o outro, caminhando juntos, chegaremos ao Nos (eu, o outro e Jesus Cristo, vivo e ressuscitado, em nos). E nos momentos mais duros e difíceis pode- mos parar uns segundos, ate nos darmos conta de que nao caminhamos sos. Feliz Pascoa. Eu/o outro/NÓS A pala- vra con- versao, escutada no contexto da Quaresma, recorda-nos que precisamos de mudar o olhar e as atitu- des do coraçao. A Pascoa e Deus que pas- sa, mas tambem e o homem que passa, numa relaçao harmoniosa entre a graça e a liberdade. A conversao nao e so um dever, mas e, tambem, uma possibilidade para todos. Para todos existe a possibili- dade da mudança, porque Cristo e a nos- sa Pascoa (cf. 1Cor 5,7). O tempo da Qua- resma e «propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos sacra- mentos, o nosso caminho pessoal e co- munitario de fe. Trata-se de um caminho marcado pela oraçao e pela partilha, pelo silencio e pelo jejum, com a esperança de viver a alegria pascal», lembra o Santo Padre que sublinha, ainda, o amor, qual cerne da vida crista. (D. Jose Cordeiro, Mensagem para a Quaresma) Quaresma Numero 143 Ano XVII fevereiro de 2012 O mais perdido dos dias é aquele em que não conseguimos sorrir. (Chamfort) Quando somos contrariados nas nossas expetativas; magoados ate mesmo sem o merecer; esquecidos ou mal-amados por quem esperavamos retri- buiça o; quando nos sentimos incompreendidos ou criticados, justa ou in- justamente, a tentaçao da tristeza e um refu gio que o inconsciente escolhe para se aninhar… Um dia triste e um triste dia, um dia perdido para o calenda rio do nosso coraçao. Um dia insosso, sem o sabor da vida, sem o otimismo necessario para levar por diante os nossos projetos. Saindo do papel de vítima, cabe-nos reagir, erguer a cabeça e acreditar que o sol apenas se escondeu e que as nuvens sao passageiras e sem muita consistencia. Em breve a luz irrompera e o sorriso renascera. Trabalho Para o Espírito: Que nuvens escurecem o meu dia? Ler Sir 30, 21-24 Fazer silencio. Vou contemplar o despontar da primavera em mim e na mae natureza. Desenho um sol com tudo o que me faz sorrir. A tentação da tristeza Agenda 1000 palavras Legenda: ______________________________________ _________________________________________________ 4 A verdadeira alegria lança sorrisos de perdão! SEMEstões A contemplaçao em Clara faz parte do fenomeno místico que surgiu com força da experiencia emergente das mulheres nos seculos XII e XIII. Um modo proprio de viver a fe sem a media- çao do clero e de uma teologia rigorosamente intelectual que be- bia na fonte da escolastica. Para o tempo experimentar Deus era uma experiencia possível atraves do conhecimento teologico; para as mulheres da epoca que entraram nos mosteiros, experimentar Deus era abraça -lo atraves de uma vida e linguagem de amor. Matilde de Magdeburgo, uma mística medieval, chamava esta experiencia de “Senhoras do Amor”, a emanaçao feminina que enlaça um dialogo de amor com Deus. E a mística nupcial, ou o esponsalício místico. Deus e encontrado na sua humanidade e na sua divindade: Menino, Esposo, Homem da dor e do sofrimento, mise- ricordioso, bondoso, materno e paterno, Rei e Príncipe. E um amor que leva a uniao mística. Entrar no mosteiro e entrar na casa do Amado, na alma do Amado, como um lugar privilegiado da transcendencia. Assim fizeram Juliana de Norwich, Gertrudes de Helfta, Margarida Porete, Humiliana de Cerchi, Benvenuta Bojani, Matilde de Magdebur- go, Margarida de Cortona, Hildegarde de Bingen, assim o fez Clara de Assis. Estas mulheres viveram a contemplaçao como uma nova teologia da ternura e refizeram o Cantico dos Canticos. +Clara Site: http://www.cancaonova.com/sitescatolicos/ Livro: Que e… o silencio, Javier Garcia, Paulinas Filme: Graça e perdao, Gregg Champion Próximas atividades JEF 26/02/2012 - LOIVOS/VILAR DE NANTES/CHAVES 25/03/2012 - DIA DE DESERTO - CARMELO (MONCORVO) 05.06 / 05/2012—FA TIMA JOVEM 27/05/2012 - JORNADA EUCARISTICA DO M.E.L. Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado www.sfrjs.org/ http://jefsfrjs.blogspot.com/ Juventude Eucarística Franciscana Sementinha

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Page 1: Semeando fevereiro 2012

Na quarta-feira de Cinzas inicia mos um novo tempo litu rgico – a quares-ma. Mais uma vez a Igreja, solí cita para com todos os seus membros, pro-porciona-nos um tempo de graça, convidando-nos a uma intensa prepa-

raça o para a celebraça o de Cristo Vivo e Ressuscitado. Este ano, o santo Padre, o Papa Bento XVI, remete-nos para Heb10, 24. Na sua mensagem para a quaresma somos convidados a prestar atença o ao outro a fim de nos estimularmos, mutua-mente, a pra tica do amor e das boas obras. Sempre que ouvimos falar de quaresma somos imediatamente confrontados com tre s palavras: jejum, oraça o e esmola (caridade). Sa o realmente aspetos inerentes a vive ncia quaresmal, mas sera que os entendemos bem? Como entendemos o jejum? Como o fazemos? E quanto a oraça o? Entendemo-la como um simples acrescentar a devoça o da Via-Sacra a s nossas oraço es? E a caridade? Como a vivemos? O que fazemos para que os outros tenham um lugar na nossa vida? Ou ainda somos daqueles que pensamos que estamos piores que os outros? Como al-gue m dizia “ningue m e ta o pobre que na o tenha nada para partilhar e ningue m e ta o rico que na o tenha nada para rece-ber!” Deus, atrave s do profeta Isaí as ensina-nos a melhor forma de vivermos este tempo. «…6O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, 7repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão.

8Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti. 9Então invocarás o Senhor e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: «Aqui estou!» Se retirares da tua vida toda a opressão, o gesto ameaçador e o falar ofensivo, 10se repartires o teu pão com o faminto e matares a fome ao pobre, a tua luz brilhará na tua escuridão, e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio dia. 11O Senhor te guiará constantemente, saciará a tua alma no árido deserto, dará vigor aos teus ossos. Serás como um jardim bem regado, como uma fonte de águas inesgotáveis. 12Reconstruirás ruínas antigas, levantarás sobre antigas fundações. Serás chamado: «Reparador de brechas, restaurador de casas em ruínas.» (Is 58, 6-12) Diante destas palavras fico sempre em sile ncio… sim, em profundo sile ncio interior e pergunto-me: e este o meu progra-ma para viver a quaresma? Deus continua a surpreender-me com as suas respostas na Sagrada Escritura! A quem procura uma forma criativa, inovadora e eficaz de amar o outro, o Senhor responde por meio do profeta Isaí as. Na o tenhamos me-do de refletir sobre a forma como amamos o outro, porque o amor e uma necessidade de todos. Todos precisamos de amar e todos precisamos de ser amados. Nesta quaresma na o exitemos; ofereçamos o melhor de no s mesmos, o amor; e a u nica coisa que aumenta a medida que se da . Deixemo-nos enriquecer de amor e assim, eu e o outro, caminhando juntos, chegaremos ao No s (eu, o outro e Jesus Cristo, vivo e ressuscitado, em no s). E nos momentos mais duros e difí ceis pode-mos parar uns segundos, ate nos darmos conta de que na o caminhamos so s. Feliz Pa scoa.

Eu/o outro/NÓS

A pala-vra con-

versa o, escutada no

contexto da Quaresma, recorda-nos que precisamos de mudar o olhar e as atitu-des do coraça o. A Pa scoa e Deus que pas-sa, mas tambe m e o homem que passa, numa relaça o harmoniosa entre a graça e a liberdade. A conversa o na o e so um dever, mas e , tambe m, uma possibilidade para todos. Para todos existe a possibili-dade da mudança, porque Cristo e a nos-sa Pa scoa (cf. 1Cor 5,7). O tempo da Qua-resma e «propí cio para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos sacra-mentos, o nosso caminho pessoal e co-munita rio de fe . Trata-se de um caminho marcado pela oraça o e pela partilha, pelo sile ncio e pelo jejum, com a esperança de viver a alegria pascal», lembra o Santo Padre que sublinha, ainda, o amor, qual cerne da vida crista . (D. Jose Cordeiro, Mensagem para a Quaresma)

Quaresma

Nu mero 143 Ano XVII fevereiro de 2012

O mais perdido dos dias é aquele em que não conseguimos sorrir. (Chamfort) Quando somos contrariados nas nossas expetativas; magoados ate mesmo sem o merecer; esquecidos ou mal-amados por quem espera vamos retri-buiça o; quando nos sentimos incompreendidos ou criticados, justa ou in-justamente, a tentaça o da tristeza e um refu gio que o inconsciente escolhe para se aninhar… Um dia triste e um triste dia, um dia perdido para o calenda rio do nosso coraça o. Um dia insosso, sem o sabor da vida, sem o otimismo necessa rio para levar por diante os nossos projetos. Saindo do papel de ví tima, cabe-nos reagir, erguer a cabeça e acreditar que o sol apenas se escondeu e que as nuvens sa o passageiras e sem muita consiste ncia. Em breve a luz irrompera e o sorriso renascera .

Trabalho Para o Espí rito: Que nuvens escurecem o meu dia? Ler Sir 30, 21-24 Fazer sile ncio. Vou contemplar o despontar da primavera em mim e na ma e natureza. Desenho um sol com tudo o que me faz sorrir.

A tentação da tristeza

Agenda

1000 palavras

Legenda: ______________________________________

_________________________________________________

4 A verdadeira alegria lança sorrisos de perdão!

SEMEstões

A contemplaça o em Clara faz parte do feno meno mí stico que surgiu com força da experie ncia emergente das mulheres nos se culos XII e XIII. Um modo pro prio de viver a fe sem a media-ça o do clero e de uma teologia rigorosamente intelectual que

be- bia na fonte da escola stica. Para o tempo experimentar Deus era uma experie ncia possí vel atrave s do conhecimento teolo gico; para as mulheres da e poca que entraram nos mosteiros, experimentar Deus era abraça -lo atrave s de uma vida e linguagem de amor. Matilde de Magdeburgo, uma mí stica medieval, chamava esta experie ncia de “Senhoras do Amor”, a emanaça o feminina que enlaça um dia logo de amor com Deus. E a mí stica nupcial, ou o esponsalí cio mí stico. Deus e encontrado na sua humanidade e na sua divindade: Menino, Esposo, Homem da dor e do sofrimento, mise-ricordioso, bondoso, materno e paterno, Rei e Prí ncipe. E um amor que leva a unia o mí stica. Entrar no mosteiro e entrar na casa do Amado, na alma do Amado, como um lugar privilegiado da transcende ncia. Assim fizeram Juliana de Norwich, Gertrudes de Helfta, Margarida Porete, Humiliana de Cerchi, Benvenuta Bojani, Matilde de Magdebur-

go, Margarida de Cortona, Hildegarde de Bingen, assim o fez Clara de Assis. Estas mulheres viveram a contemplaça o como uma nova teologia da ternura e refizeram o Ca ntico dos Ca nticos.

+Clara

Site: http://www.cancaonova.com/sitescatolicos/

Livro: Que e … o sile ncio, Javier Garcia, Paulinas

Filme: Graça e perda o, Gregg Champion

P róx im as ativ idade s JE F

26/02/2012 - LOIVOS/VILAR DE NANTES/CHAVES 25/03/2012 - DIA DE DESERTO - CARMELO (MONCORVO) 05.06 / 05/2012—FA TIMA JOVEM 27/05/2012 - JORNADA EUCARI STICA DO M.E.L.

Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado www.sfrjs.org/

http://jefsfrjs.blogspot.com/ Juventude Eucarí stica Franciscana

Sementinha

Page 2: Semeando fevereiro 2012

No dia 21 de janeiro, na Casa Nossa Senhora do Amparo, reuniram 19 jovens e 3 irma s para as Jornadas Bí blicas da JEF sob o tema: As Bem-aventuranças, carta da alegria. Foi um dia dina mico, onde, atrave s do estudo das bem-aventuranças, compreendemos melhor a proposta de felicidade que Jesus tem para no s a cada momento.

Em cada uma das bem-aventuranças trabalhadas, fizemos dina micas e atualizamos na nossa vida esta carta da alegria que nos convida a uma felicidade diferente, ser feliz como Jesus. O dia terminou com uma oraça o de compromisso onde depositamos nas ma os do Senhor toda a nossa vontade de sermos felizes e a necessidade que temos que Ele caminhe connosco nesta descoberta. Apresentamos, seguidamente, algumas das propostas do “perfil do crista o”, uma das ativida-des de grupo desenvolvidas ao longo do dia. Todo o material do encontro esta disponí vel em: http://

jefsfrjs.blogspot.com/p/bem-aventurancas-carta-de-alegria.html

Perfil de um cristão O coraça o de um crista o deve estar em perfeita sintonia com todo o corpo, um coraça o puro, verdadeiro, paciente, tal co-mo um ce rebro sa bio e justo. Um crista o deve ter sempre os olhos atentos, bem abertos e meigos sem julgar, sem de-monstrar du vida perante Deus. Com a sua boca sa bia, perseverante deve anunciar a palavra do nosso criador, caminhan-do sempre de pe s bem firmes e incansa veis. De braços bem abertos deve abraçar sempre as boas causas e a missa o de amar, escutando sempre atentamente, escutar e na o so ouvir! O crista o e aquele que deve ter corpo sa o e mente sa para espalhar e dar amor.

Coraça o- bondoso, puro, misericordioso, espiritual, consolado, manso, humilde, aberto para amar como Deus nos amou Olhos- alegres, brilhantes, Pe s- o timos para caminhar Braços- grandes para poder abraçar Ouvidos- atentos para ouvir Boca- para espalhar a boa nova Ce rebro– orienta o nosso corpo

Coraça o: Livre e aberto para amar como Deus nos amou Olhos: ver com pureza, ver o invisí vel Pe s: caminhar no amor (Deus), na o vacilar Braços: acolher, servir o outro, disponí veis Ouvidos: escutar a vontade de Deus, saber ouvir Boca: evangelizar, silenciar Ce rebro: filtrar os pensamentos

Começaram as segundas visitas aos grupos JEF neste ano pastoral de 2011/2012. Na tarde do dia 11 de fevereiro, o secretariado esteve presen-te na Casa do Menino Jesus em Pereira, onde reuniram os grupos de Pe-reira e Macedo de Cavaleiros. Participaram neste tempo de formaça o e de

encontro 34 jovens e crianças. Ja na tarde do dia 18 de fevereiro, o secretariado viajou ate Miranda do Douro, onde se encontraram os grupos de Freixo, Ligares, Bragança e Miranda do Douro. Nesta tarde marcaram presença 12 jovens. Foram tempos de partilha, de conví vio e formaça o de volta do tema: A Palavra de Deus e a Eucaristia na Vida do Crista o, de forma a preparar tambe m o encontro com todos os movimentos que respiram o carisma da Congregaça o no dia 27 de maio de 2012. Partindo de um ca ntico sobre a Eucaristia, vimos a importa ncia das palavras, como elas podem construir e destruir o nosso coraça o. Exploramos depois a passagem dos Discí pulos de Emau s para compreendermos a urge ncia da palavra que se faz gesto e reconhecer o lugar da Eucaristia na nossa vida. O testemunho da vive ncia da Eucaristia nas co-munidades cristas da China, ajudou-nos a valorizar a comunha o e a experie ncia de fe que podemos vivenciar entre no s. Por va rias dina micas pudemos experimentar a riqueza da comunha o e a necessidade de “ser pa o” para os outros. Muito enriqueceu este trabalho pastoral o empenho, presença e esforço da Andreia, Carolina e Ta nia que te m acompa-nhado o Secretariado JEF.

Com os grupos

Jornadas Bíblicas

No nosso dia a dia encontramos um novo dia, uma nova madruga-da. Por isso embarcamos rumo a uma nova vida. A vida e um ca-minho a percorrer, alegria e felicidade, mas tambe m e dor e ma -goa.

Quando vivemos o presente e pensamos no futuro, rasga-se em no s um novo mundo, um novo horizonte. Esse mundo para o qual acordamos, faz-nos esquecer os tempos da nossa infa ncia, em que e ramos crianças inocentes. Agora procuramos novos caminhos, uma nova vida, um futuro melhor. A felicidade na o se compra e cabe a cada um de no s procurar o dom que nos faz verdadeiramente felizes. A vida, por vezes, e feita de la grimas, suor e sofrimento, mas ningue m colhe mais que aquilo que semeia. Rasga-se no ce u uma noite de luar. Procurai os caminhos da verdade para conseguirdes alcançar a felicidade. Muitas pedras e espinhos ha o-de surgir no caminho. Para chegar a meta precisais afastar-vos e contornar esses obsta culos. Na o devemos desistir dos nossos sonhos. Quem na o alcança aquilo que deseja, e porque na o luta por aquilo que Deus quer para ela. E para lutar precisamos de algumas armas: coragem, fe , esperança e o entendimento. Deus criou-nos para uma missa o. A vida e boa e pura como as flores do campo. Mas por vezes a vida reserva-nos, tambe m, surpresas. Em busca de novas amizades, alegrias e tristezas, tenho um amigo que esta ao meu lado, sorri comigo e me limpa as la gri-mas, quando a solida o me bate a porta. Eu tenho um amigo que na o me deixa desistir. Eu tenho um amigo em quem posso confiar, a quem posso contar os meus amores e desamores, minhas tristezas e alegrias, e um verdadeiro amigo. Por vezes parece invisí vel, mas isso na o me impede que eu fale com ele, porque ele sabe escutar-me, sabe que confio nele. Obrigada amigo Jesus, por estares sempre ao meu lado e por me ajudares a caminhar na estrada da vida em direcça o a felicidade. Obrigada por me ouvires e me guiares. Que na tua vida, nunca procures a solidão Porque ela te leva onde te não leva o coração. Fui numa manhã à Igreja para com Deus conversar Jesus me respondeu: eu te levo onde quiseres chegar. Com lágrimas nos olhos eu tive de lhe responder Obrigada por me ensinares a amar e a sofrer.

Marlene Veiga, Centro D. Abí lio Vaz das Neves

A minha promessa

3 A alegria brota do abraço de Deus na luta...! A alegria dá vida quando tudo parece morrer! 2

Aquando das celebraço es do Dia do Consa-

grado e em parceria com o Departamento da

Pastoral Juvenil e Vocacional da Diocese de Bra-

gança/Miranda e a CIRP Regional, alguns ele-

mentos do grupo JEF SerClave de Bragança, juntamente com a Irma Conceiça o, participaram nas atividades desenvolvi-

das nas paro quias do arciprestado de Mirandela, no sentido de despertar as comunidades para o valor da Vida Consagra-

da e dinamizar todos os fie is para a participaça o no dia do Consagrado em Mirandela (5 de fevereiro). Nestas visitas a s

comunidades, o grupo animou as eucaristias, dinamizou momentos de oraça o e esteve em contacto com a populaça o.

Coube a Irma Conceiça o dar o seu testemunho vocacional como consagrada na

famí lia das SFRJS. No dia 5 de Fevereiro (dia da celebraça o comunita ria do Dia

do Consagrado), uma jovem da JEF (Carolina Vieira) representou o movimen-

to no painel vocacional e o grupo JEF SerClave teve uma forte e alegre partici-

paça o, nomeadamente na animaça o coral da tarde/painel vocacional.

JEF e a Vida Consagrada