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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA TRIÂNGULO MINEIRO 1 EDITAL Nº. 024, DE 05 DE FEVEREIRODE 2016 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS DIVULGA AS JUSTIFICATIVAS AOS RECURSOS CONTRA A FORMULAÇÃO DAS QUESTÕES PROVAS ESCRITAS – PRIMEIRA FASE O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, no uso de suas atribuições legais, conferida pelo Decreto Presidencial de 14/12/2015, publicado no DOU de 15/12/2015, Seção 2, Página 1 e Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, observada as normas estabelecidas pelos Decretos nº. 7.312 de 22 de setembro de 2010, publicado no DOU em 23 de setembro de 2010, n° 6.944, de 21 de agosto de 2009, publicado no Diário Oficial da União de 24 de agosto de 2009, e suas alterações e Portarias do Ministério da Educação nº 360 de 25 de abril de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 26 de abril de 2013 e n° 249 de 18 de março de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 19 de março de 2014, retificada pela publicação de 11/04/2014, torna público presente edital para divulgar que se encontram disponíveis no endereço eletrônico http://www.promunicipio.com e www.iftm.edu.br/concursos as JUSTIFICATIVAS AOS RECURSOS CONTRA A FORMULAÇÃO DAS QUESTÕES PROVAS ESCRITAS – PRIMEIRA FASE DO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS DESTINADO AO PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA DE PROFESSOR DO MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO QUADRO DE PESSOAL PERMANENTE DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, conforme disposto no item 18.9 do Edital N o 055, de 21 de outubro de 2015 - Regulamento do Concurso. Informações adicionais poderão ser obtidas no PRÓ-MUNICÍPIO, pelo [email protected]. Uberaba – MG, 05 de fevereiro de 2016. ROBERTO GIL RODRIGUES ALMEIDA Reitor do IFTM

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EDITAL Nº. 024, DE 05 DE FEVEREIRODE 2016 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS

DIVULGA AS JUSTIFICATIVAS AOS RECURSOS CONTRA A FORMULAÇÃO DAS QUESTÕES PROVAS ESCRITAS – PRIMEIRA FASE

O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, no uso de suas atribuições legais, conferida pelo Decreto Presidencial de 14/12/2015, publicado no DOU de 15/12/2015, Seção 2, Página 1 e Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, observada as normas estabelecidas pelos Decretos nº. 7.312 de 22 de setembro de 2010, publicado no DOU em 23 de setembro de 2010, n° 6.944, de 21 de agosto de 2009, publicado no Diário Oficial da União de 24 de agosto de 2009, e suas alterações e Portarias do Ministério da Educação nº 360 de 25 de abril de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 26 de abril de 2013 e n° 249 de 18 de março de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 19 de março de 2014, retificada pela publicação de 11/04/2014, torna público presente edital para divulgar que já se encontram disponíveis no endereço eletrônico http://www.promunicipio.com e www.iftm.edu.br/concursos as JUSTIFICATIVAS AOS RECURSOS CONTRA A FORMULAÇÃO DAS QUESTÕES PROVAS ESCRITAS – PRIMEIRA FASE DO CONCURSO PU BLICO DE PROVAS E TI TULOS DESTINADO AO PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA DE PROFESSOR DO MAGISTE RIO DO ENSINO BASICO, TECNICO E TECNOLO GICO DO QUADRO DE PESSOAL PERMANENTE DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAC AO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO TRIANGULO MINEIRO, conforme disposto no item 18.9 do Edital No 055, de 21 de outubro de 2015 - Regulamento do Concurso. Informações adicionais poderão ser obtidas no PRÓ-MUNICÍPIO, pelo [email protected]. Uberaba – MG, 05 de fevereiro de 2016.

ROBERTO GIL RODRIGUES ALMEIDA Reitor do IFTM

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RESPOSTAS AOS RECURSOS PEBTT – IFTM

PARTE I - CONHECIMENTOS BÁSICOS – PORTUGUÊS

QUESTÃO 01 - O Gabarito foi divulgado erroneamente. A resposta correta é item "D" como consta no enviado

pelo elaborador. QUESTÃO 02 - Gabarito divulgado erroneamente. A resposta correta e í tem "A" Adversativa. QUESTÃO 03 - Questa o anulada pois houve erro de digitaça o no enunciado. O correto seria: Assinale a opça o em que ha o uso CORRETO dos PORQUE S. QUESTÃO 04 - A resposta correta e o "A". A rege ncia verbal estuda a relaça o que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). QUESTÃO 05 - A resposta Correta e item "C". QUESTÃO 06 - Gabarito divulgado erroneamente. A resposta correta e í tem "D" Ruas Vazia de Gente. QUESTÃO 07 - Questa o anulada pois na o existe alternative correta. QUESTÃO 08 - Questa o correta í tem A. QUESTÃO 10 - Gabarito divulgado erroneamente. A resposta correta e í tem "A". LEGISLAÇÃO

QUESTÃO 11- A alternativa apontada pelo candidato como correta está ERRADA, vejamos: C) O servidor será aposentado, compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade com proventos integrais ao tempo de contribuição, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei ordinária federal. No entanto, o art. 40,§1º, II, a Constituiça o Federal de 1988, com redaça o alterada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015, afirma que a aposentadoria do servidor se dara : II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuiça o, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar. Temos dois erros: o primeiro e que a aposentadoria compulso ria aos 70 anos sera com proventos proporcionais (e na o integrais) ao tempo de contribuiça o e que a aposentadoria compulso ria aos 75 anos ocorrera na forma de lei complementar ( e na o de lei ordina ria). QUESTÃO 12 - Alguns candidatos alegam que o conteúdo não está previsto na sessão referida no enunciado da questão. Todavia, o item apresenta relação direta com a sessão apresentada, além de estar presente no programa do edital: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil – Com as Emendas Constitucionais. QUESTÃO 13 - Só há uma alternativa correta, que é a letra B. Vejamos os erros da alternativa C. Item C) Os atos de improbidade administrativa importarão a perda dos direitos políticos, perda da função pública o ressarcimento integral ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. Conforme o Art. 37, §4º da Constituiça o Federal, o correto e a suspensa o dos direitos politicos (e na o a perda) e ressarcimento ao e rario na forma e gradaça o previstas em lei (e na o ressarcimento integral) ): art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importara o a suspensa o dos direitos polí ticos, a perda da funça o pu blica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao era rio, na forma e gradaça o previstas em lei, sem prejuí zo da aça o penal cabí vel. Ademais, diferentemente do que aduz o candidato ha diferença entre perda e suspensa o. A perda tem cara ter de definitividade, ja a suspensa o, como o pro prio nome sugere, tem cara ter tempora rio (Fonte: LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 18ª ed., Saraiva).

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PEBTT ‐ C7 ‐ ANATOMIA ANIMAL, ANIMAIS SILVESTRES, EQUIDEOCULTURA, BIOSSEGURIDADE E PRODUÇÃO ORGÂNICA

QUESTÃO 16 – Recurso deferido. Questão anulada. QUESTÃO 17 – Recurso Indeferido, pois as alternativas que o candidato diz estarem corretas estão incompletas e não dizem respeito ao que a Lei 9.605 preconiza. QUESTÃO 18 – Recurso Indeferido, uma vez que as alternativas B, C e D afirmam situações e problemas que, com o que foi indicado no enunciado da questão não têm como ser validados. E a forma como a resposta correta expressa é “pode ter tido”, e não afirmou categoricamente. Por se tratar de animais de exposição, há um maior fornecimento de concentrados, o que pode causar acidose e comprometer o consumo de alimentos. QUESTÃO 22 – Recurso Indeferido, pois aves e coelhos são monogástricos de importância econômica e social. Além do mais, o edital não especificou quais espécies deveriam ser estudadas para o concurso. QUESTÃO 23 – Recurso Indeferido, devido às alternativas apresentadas estarem incompletas, vagas, não expressarem o conceito. A alternativa correta foi retirada da literatura que o candidato citou em seu documento. QUESTÃO 24 – Recurso Indeferido, pois quaisquer animais domésticos ficam impedidos de entrar em uma instalação que está sob o período de vazio sanitário. As demais alternativas não dizem respeito às práticas adequadas. QUESTÃO 27 – Recurso deferido. A alternativa correta é a D. QUESTÃO 29 – Recurso Indeferido, pois o que foi exposto na alternativa A (resposta correta) é exatamente o que contempla a IN nº 46. As demais alternativas estão incorretas, e constam afirmações sem nexo nas mesmas. QUESTÃO 30 – Recurso deferido. Questão anulada. QUESTÃO 32 – Recurso Indeferido, pois se o sistema está sendo preparado para a produção orgânica, certamente não poderá constar na alimentação dos animais nenhum produto que vá contra ao sistema de produção orgânica. Logo, no chorume não poderá ter vestígios de metais como o candidato alegou em sua justificativa. QUESTÃO 34 ‐ Recurso Indeferido. QUESTÃO 35 ‐ Recurso Indeferido, pois as alternativas são a extensão do enunciado, sendo, portanto tratadas como sutil semelhança. QUESTÃO 38 – Recurso deferido. Questão anulada. QUESTÃO 40 – Indeferido. CIÊNCIAS CONTABEIS QUESTÃO 21 – Deferido. A questão apresenta duas alternativas corretas. Questão anulada. QUESTÃO 27 – Indeferido. A questão apresenta quatro alternativas e apenas uma está correta. QUESTÃO 35 – Indeferido. O item 11 do CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas discorre sobre o que não são partes relacionadas, e a letra “a” informa que não são partes relacionadas: “Duas entidades simplesmente por terem administrador ou outro membro do pessoal chave de administração em comum, ou porque um membro do pessoal chave da administração da entidade, exerce influência significativa sobre a outra entidade.” QUESTÃO 38 – Indeferido. O enunciado contém as informações necessárias para a resolução da questão. Ao mencionar que o desconto ocorreu no ato, não torna-se relevantes informações citadas pelos candidatos. Como os encargos foram descontados antecipadamente serão debitados em “Juros a Transcorrer”. O valor efetivamente recebido deve constar na conta “Bancos Conta Movimento – Ativo” e o valor global do

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empréstimo tomado no passivo em “Empréstimos a Pagar”. Tal lançamento respeita o Regime de Competência, onde mensalmente o juros será apropriado no resultado. DESIGN DE JOGOS DIGITAIS

QUESTÃO 18 - A opção B refere-se a velocidade que não é uma grandeza física, e sim, uma relação de grandezas. Tempo e espaço. QUESTÃO 19 - As ideias e imagens podem estar no contexto da criatividade, enquanto, atividade praticas não estão contempladas na opção A. A questão está clara de modo que não será anulada. QUESTÃO 21 - O conteúdo cobrado é a diferença entre os modelos que enfocam objetos ou atividade, tendo como referência Mayhew (1999) . Referência: Pressman, Roger S., Engenharia de Software - Uma Abordagem Profissional - 7º EdiçãoAmgh Editora, QUESTÃO 25 - O gabarito oficial deverá ser alterado para a resposta como letra B. QUESTÃO 27 - A opção correta para a questão é a letra D. Deverá ser alterado no gabarito oficial. QUESTÃO 28 - Deverá ser alterada no gabarito oficial à para a letra D como a resposta correta. QUESTÃO 29 - Efeitos sonoros básicos não diferenciam o jogo da realidade para causar o evento esperado no jogador; Eventos do jogo abarcam o efeito sonoro básico e outros para diferenciaram a realidade. QUESTÃO 30 - A alternativa correta é a letra D, pois, conforme o fragmento do livro Design de Interação - Além da Interação Homem-computador - 3ª Ed. 2013 - Helen Sharp, Yvonne Rogers, Jennifer Preece, "O feedback se refere ao entorno das informações a respeito de que ação foi feita e do que foi realizado, permitindo a pessoa continuar a atividade. Vários tipos de feedback estão disponíveis para o desing de interação - áudio, tátil, verbal, visual ou combinações destes...", como um dos candidatos mencionou em seu recurso. QUESTÃO 31 - A expressão utilizada não descaracteriza a questão. A resposta do gabarito está clara e consistente com o texto. QUESTÃO 32 – Não foi solicitado nada sobre a questão, apenas, comentário pessoal do candidato. QUESTÃO 33 - A questão não se refere ao software, e sim ao contexto jogos 3D. Referência: Esteban Walter Gonzalez Clua, Bittencourt. João Ricardo,Desenvolvimento de Jogos 3D: Concepção, Design e Programação, ,Bergen, Gino Van Den ICAD – IGames/VisionLab Departamento de Informática – PUC Rio . Collision Detection in Interactive 3D Environments (Morgan Kaufmann Series in Interactive 3D Technology). QUESTÃO 35 - A geometria de um jogo pode ser dividida em dois tipos: modelagem estrutural e modelagem de elementos dinâmicos, como o candidato menciona. O termo elemento dinâmicos é o termo correto que se busca na questão. Referência: Esteban Walter Gonzalez Clua, Bittencourt. João Ricardo,Desenvolvimento de Jogos 3D: Concepção, Design e Programação, ,Bergen, Gino Van Den ICAD – IGames/VisionLab Departamento de Informática – PUC Rio . Collision Detection in Interactive 3D Environments (Morgan Kaufmann Series in Interactive 3D Technology).

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QUESTÃO 37 - O candidato se baseia para seu recurso apenas na expressão SDK não havendo base legal para este questionamento, apenas justificativas pessoais, portanto esta prejudicado o recurso. QUESTÃO 38 - O candidato propõe a utilização de recurso de configuração para melhorar a performance do consumo de energia, não é esta questão que está sendo avaliada. QUESTÃO 39 - A função “main()” se refere ao instanciamento e não ao código, sendo que a questão é: “As funções e ações descrevem a lógica do comportamento dos objetos dinâmicos, analise a função abaixo e assinale a opção que melhor explica o funcionamento da função”. QUESTÃO 40 - A questão questiona como melhorar o cenário e não criar outro. ELETRÔNICA

QUESTÃO 17 - Em livros, textos (citados nas referências abaixo) de Eletrônica Analógica que são frequentemente utilizados em vários cursos de Engenharia elétrica, mesmo para transistores bipolares de junção (TBJ) não-ideiais, os autores consideram que um TBJ está saturando quando a tensão coletor-emissor (VCE) é aproximadamente igual a zero, por esse motivo, não vejo a necessidade da anulação da questão. Referências: § MALVINO, A. P., Eletrônica Vol. 1, Makron Books, 4ª edição, 1995. (Página 206 fala claramente sobre os valores de VCE para operar na saturação). § BOYLESTAD, R. L., NASHELSKY, L., Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos, Pearson, 8ª edição, 2005.(Página 123 fala da aproximação de VCE também para transistores bipolares). QUESTÃO 18 - Realmente o termo “DE COM” foi um erro de digitação e a frase correta seria: “A figura mostra um circuito lógico com 3 entradas... ”. Se a frase tivesse somente a preposição DE ou a palavra COM, não atrapalharia em nada o entendimento da questão, além que fique bem evidente na figura referente à Questão 18 que o circuito lógico possui 3 entradas. Tendo em vista o que foi argumentado por mim, não vejo motivo para a anulação da referida questão. QUESTÃO 30 - O recurso não procede, mantendo-se a resposta correta como letra (A). O teorema de Tellegen (1952) prova que a soma das potências dentro de um circuito elétrico isolado do meio externo é nula, ou seja, a potência fornecida por um circuito elétrico é exatamente igual à potência absorvida dentro do mesmo. Essa potência absorvida pode englobar: o consumo pelas cargas durante operação normal, as perdas internas nos componentes das cargas, as perdas nas linhas de conexão do sistema, as perdas internas nos geradores reais e, ainda, as potências consumidas pelos receptores ativos (fontes de tensão ou corrente, que devido à conexão de outras fontes no circuito apresentam tensão em seus terminais com sentido contrário à sua corrente, funcionando como receptores ativos e consumindo energia). O exercício nada especificou a respeito dos componentes do circuito. Apenas afirmou que toda potência por ele fornecida seria consumida dentro deste mesmo circuito. QUESTÃO 31 - O gabarito preliminar está incorreto e a resposta de QUESTÃO 31 deve ser alterada para a alternativa D. QUESTÃO 32 - Todas as alternativas da questão 32 referem-se ao estado (condução ou bloqueio) dos tiristores T1 e T2 no instante de disparo dos pulsos. Nesse instante, sendo enviado os pulsos de disparo do tiristor T2, este entra em condução, curto-circuitando e anulando a tensão entre os terminais A1 e K1, conforme descrito na alternativa A. [Ahmed, Ashfaq. “Eletrônica de Potência”. São Paulo: PEARSON - Prentice Hall. 2006.] e [HART, Daniel W., Eletrônica de Potência: Análise e Projetos de Circuitos. Tradução: Romeu Abdo. Revisão Técnica: Antônio Pertence Júrnior. Porto Alegre: AMGH, 2012.]

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QUESTÃO 34 - Questão anulada - Há um erro de digitação na alternativa C da questão 34. Onde se lê “...quando há pulso entre o terminal do gate e o terminal ANODO do tiristor...” deveria se ler “...quando há pulso entre o terminal do gate e o terminal CATODO do tiristor...”. A palavra CATODO foi erroneamente substituída pela palavra ANODO. QUESTÃO 37 - Houve um erro de formatação. O correto é 11002. “o número 2 deveria estar sub-escrito”, ou seja, o conversor é de 4 bits de entrada e com certeza que o 4 primeiros valores é o dado digital e o número 2 o valor que representa em qual base esse valor se encontra. Outra informação que também identifica o número 2 como subescrito e que para o sistema binário, 2 não pertence ao conjunto de algarismos válidos desse sistema, somente o dígito zero e 1. QUESTÃO 40 - O candidato embasa seu recurso na consideração INCORRETA de que o consumo de ativo e reativo durante o funcionamento normal das cargas é perda. Foi claramente informado no enunciado que “A potência ativa total (trifásica) absorvida pela carga é 1200 W, enquanto que a reativa total (trifásica) consumida pela mesma é de 900 VAr”. O item III das alternativas refere-se exclusivamente às PERDAS e não ao CONSUMO TOTAL DE ATIVO E REATIVO DO SISTEMA, que englobaria tanto a energia utilizada para geração de trabalho útil (cargas) quanto as perdas energéticas associadas ao funcionamento do sistema. Realmente a potência total consumida por um sistema engloba tanto o suprimento às cargas quanto as perdas. Porém, absolutamente não é isso que o item III afirma, já que ele se restringe às perdas do sistema. ELETROTÉCNICA

QUESTÃO 20 - A questão trata do dimensionamento de um banco de capacitores a fim de corrigir o fator de potência de deslocamento para unitário, ou seja, F.P = 1,0. Os procedimentos adotados para se determinar o valor do banco, bem como da capacitância, são bem conhecidos e difundidos nos cursos de engenharia elétrica em vigor no cenário nacional. Não obstante, um dos requisitos necessários ao engenheiro se refere a sua capacidade de organização, clareza e eficácia na resolução de problemas matemáticos comuns à sua profissão. Além disso, não se trata de uma questão que envolva cálculos e operações com fasor, o que realmente torna-se inviável para um concurso em que o candidato não pode se utilizar de calculadora. Vale ressaltar que a questão se apresenta de forma objetiva, clara e sem duplas interpretações, além de fornecer ao candidato todos os dados necessários para a realização da mesma. Contudo, a administração do tempo e fatores de desgaste emocional estão vinculados a individualidade de cada candidato que estão concorrendo de forma equânime à vaga pretendida. Dessa forma, o recurso apresentado pelo candidato não apresenta sustentação para seu deferimento. BIBLIOGRAFIA : - Irwin, J. D. – “Análise de Circuitos em Engenharia”, 4ª edição. QUESTÃO 28 - O curto-circuito foi aplicado no ponto C do sistema elétrico apresentado. Neste, verifica-se que o ponto C está do lado estrela-aterrado do transformador. No entanto, a máquina G1 está do lado delta desse mesmo transformador. Dessa forma, de acordo com o circuito de sequência zero, não há como a máquina G1 contribuir com corrente de sequência zero, pois de acordo com a teoria de cálculo de curto-circuito assimétrico, especificamente o fase-terra, a chave série do lado delta está aberta inviabilizando, assim, a circulação da corrente de sequência zero por parte de G1.

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BIBLIOGRAFIA : - Expósito, G., “Sistemas de Energia Elétrica”, LTC, 1ª ed., 2011.

- Stevenson, W. e Grainger, J., “Power System Analysis”, McGraw-Hill, 1ª ed., 1994. ENERGIZAÇÃO RURAL, CONSTRUÇÕES RURAIS, DESENHO ASSIST. POR COMPUTADOR E TOPOGRAFIA

QUESTÃO 20 - Faz-se importante referenciar que a doutrina que fundamenta a resposta imposta pelo gabarito

preliminar pode ser encontrada no livro intitulado Construções rurais, de Milton Fisher Pereira, reimpresso em

2011 pela editora Nobel, São Paulo, p. 301.A existência de falha de digitação não impedia que o candidato

pudesse resolver a questão, não havendo por que se falar em anulação.O erro na digitação em nada interfere

na compreensão da questão.

QUESTÃO 21 - Faz-se importante referenciar que a doutrina que fundamenta a resposta imposta pelo gabarito

preliminar pode ser encontrada no livro intitulado Construções rurais, de Milton Fisher Pereira, reimpresso em

2011 pela editora Nobel, São Paulo, na página 212, onde consta o seguinte trecho: “As dimensões das fossas

dependem do número de pessoas. Normalmente devem possuir a capacidade de 225 a 250 litros por pessoa,

não devendo ser construídas com menos de 2000 litros para satisfatório funcionamento.” O autor ainda cita

situações com diferentes números de pessoas, dimensões da fossa séptica e capacidades em litros, além de

expor exemplos de projetos, para que as informações fiquem mais claras.

QUESTÃO 22 - Tendo em vista o pedido de recurso impetrado, manifesta-se a Banca pela anulação da questão,

visto que a questão não apresenta alternativa adequada.

QUESTÃO 24 - Faz-se importante referenciar que a doutrina que fundamenta a resposta imposta pelo gabarito preliminar pode ser encontrada na seguinte obra: MCCORMAC, Jack C. Topografia; Tradução: Daniel Carneiro da Silva; revisão técnica Daniel Rodrigues dos Santos, Douglas Corbari Corrêa. Felipe Coutinho Ferreira da Silva – Rio de Janeiro: LTC, 2007. Pag. 104-134.Não existe relevância no equipamento utilizado, bem como na identificação dos pontos da poligonal para o levantamento realizado, visto que todas as informações necessárias para a resolução do exercício foram expostas na tabela apresentada na questão, construída conforme referência mencionada.A alternativa correta, letra “B”, quando arredondada para duas casas decimais se iguala ao resultado obtido na resolução do exercício. QUESTÃO 25 - Desta forma, a alternativa “B” é a única alternativa correta, e o recurso se faz

improcedente.Tendo em vista o pedido de recurso impetrado, manifesta-se a Banca pela retificação do gabarito

preliminar, visto que este foi divulgado com incorreção.Isto posto, na presente questão, somente a alternativa

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“C” está correta, devendo ser retificado o gabarito preliminar.Conclusão: RETIFIQUE-SE o gabarito preliminar

para alternativa “C”.

QUESTÃO 26 - Tendo em vista o pedido de recurso impetrado, manifesta-se a Banca expondo o que segue: Devido ao fato de existirem duas alternativas corretas, quais sejam, “B” e “D”, a questão deve ser anulada.Conclusão: Anule-se a questão. QUESTÃO 32 - Faz-se importante referenciar que a doutrina que fundamenta a resposta imposta pelo gabarito

preliminar pode ser encontrada na seguinte obra: CREDER, H. Instalações Elétricas. Coordenação da revisão

técnica e atualização: Luiz Sebastião Costa. 15ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 428p. Segundo Creder, 2007,

nos circuitos trifásicos, há dois tipos básicos de ligação, tanto para os geradores e transformadores, como para

as cargas: são denominadas ligações em triângulo ou em estrela. A ligação trifásica, na qual se junta em um

único nó um terminal de cada enrolamento, é denominada ligação em estrela, conforme figura abaixo:

Fonte: Creder, 2007. Ainda, segundo o mesmo autor, outra maneira de representarmos a ligação em estrela, é ilustrada pela figura

que se segue:

Fonte: Creder, 2007.

QUESTÃO 36 - Primeiramente, cabe ressaltar que o recorrente alega que não existe resposta correta para essa

questão. Tendo em vista o pedido de recurso impetrado, manifesta-se a Banca expondo o que segue: Foi

utilizado o HELP dos softwares AutoCAD 2000 e versões posteriores para fundamentar a resposta deste recurso.

As medidas do retângulo não são necessárias para a resolução da questão. A resolução da questão consiste em

identificar a alternativa que contém os comandos corretos para a obtenção da figura ilustrada no exercício. A

resposta correta da questão é a alternativa “D”, pois apresenta o comando “<”, que é o único comando que

direciona a um sentido angular. Nenhum dos comandos indicados nas demais alternativas da referida questão

são utilizados para tal fim.

QUESTÃO 37 - Faz-se importante referenciar que a doutrina que fundamenta a resposta imposta pelo gabarito

preliminar pode ser encontrada na seguinte obra: CASACA, J. M.; MATOS, J. L.; DIAS, J. M. B.; SILVA, L. F. C. F.;

CORREA, D. C. Topografia geral. 4 ed. Rio de Janeiro, RJ : LTC, p. 145-160, 2007. Primeiramente cabe ressaltar

que o recorrente alega não ter sido destacado na imagem qual relevo deveria ser nomeado. A banca

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examinadora manifesta-se expondo o seguinte: O enunciado da questão diz o seguinte: “Podemos afirmar que

a forma de relevo representada pela figura é”. Portanto, não há dúvida que o candidato deve considerar a

composição total da figura para responder a referida questão. Desta forma, segundo Casaca, et al., 2007, colo,

portela ou garganta resulta da combinação de dois tergos com dois vales, conforme apresentado na imagem da

questão. Assim sendo, a única alternativa correta é a letra “D”.

ENGENHARIA (AUTOMAÇÃO E CONTROLE)

QUESTÃO 21 - Os candidatos baseiam seus recursos em uma determinação incorreta da corrente eficaz em um ramo. Correntes e tensões não são grandezas escalares exigindo, além do módulo, a definição correta do seu sentido de circulação. A resolução da questão segue os seguintes passos: 1) Determinação de VAB: VAB = VAC -VBC = 17- 11 = 6V (sendo o acréscimo de potencial elétrico de B para A); 2) Determinação de IAB: IAB = VAB / 3Ω= 2A (carga tem tensão contra corrente pois consome energia: portanto IAB tem o sentido de A para B); 3) Determinação de IBD: a corrente ICB tem móduloe sentido indiscutíveis definidos pela presença de uma fonte de corrente no ramo série (1 A, sentido de C para B). Deste modo, a LKCnóB determina IBD = ICB + IAB = 1A + 2A = 3A (1 A e 2 A entram em B, portanto, deve sair de B a corrente IBD = 3A, com sentido de B para D); 4) Determinação de VBD: VDB = (1Ω . IBD) = 3V (sendo o acréscimo de potencial elétrico de D para B); 5) Determinação de VDC chamada na figura de VX: VDC = VX = VBC -VBD = 11- 3 = 8V (sendo o acréscimo de potencial elétrico de C para D); 6) Determinação da tensão sobre o resistor de 2Ω: V2Ω= 2Ω . ICB = 2V (sentido: para baixo, de modo a contrariar a corrente de 1 A); 7) Determinação da tensão nos terminais da fonte de corrente de 1A: V1A = VBC – 7V + 2V= 11- 5 = 6V (sentido: para cima. Observe que os sinais das tensões na equação dependem dos seus sentidos (7V tem mesmo sentido de VBC e 2V tem sentido contrário a VBC); 8) Determinação da potência na fonte de 1A: P1A = V.I = 6V.1A=6W (fornecidos pois nela obtivemos V a favor de I); 9) Determinação da potência do resistor de 3Ω: P3Ω= 3Ω.(2A)2= 12W (consumidos pois tem tensão contra corrente, como toda carga); 10) Determinação da potência na fonte de 7V: P7V = V.I = 7V.1A=7W (fornecidos pois nela temos V a favor de I); 11) As tensões positivas mostram o acréscimo de potencial em relação ao nó C para D, B e finalmente A. O candidato poderia também usar o conceito de diferença de potencial: tensão = ddp=Vfinal -Vinicial para calcular os potenciais elétricos de todos os nós adotando uma referência. Porém, não seria necessário. Mesmo sem referência algum é possível verificar que:

VA = VC + 17V VB = VC + 11V VD = VC + 8V

Dois candidatos questionaram essa mesma questão com as especificidades a seguir:

O candidato baseia seu recurso em uma TRANSFORMAÇÃO DE FONTES incorreta: o correto seria “fonte de

corrente em paralelo com uma carga” se transforma em “uma fonte de tensão em série com a mesma carga”,

mantendo iguais a tensão e a corrente nos terminais “do bipolo equivalente” gerado pela transformação (e não

na carga ou na fonte individualmente). Como não existe carga em paralelo com a fonte de corrente, a única forma

de transformar tal fonte será através do deslocamento de fontes, o que não resulta no indicado pelo candidato.

O candidato baseia seu recurso no conceito de que corrente em um ramo sempre tem sentido do maior para o

menor potencial. Isso só é verdade em ramos que contem exclusivamente cargas. Porém, não procede em ramos

que possuem fontes, cabendo a análise do circuito considerado. No ramo BC, a fonte de corrente é que determina

indiscutivelmente que a corrente tem direção vertical, sentido de C para B e módulo de 1A. Nas fontes de tensão

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ou de corrente, pode-se ter tensão e corrente com sentidos coincidentes (gerador ativo - fonte fornecendo

energia para o circuito) ou, caso exista mais de uma fonte no circuito, pode ocorrer da tensão nos terminais da

fonte apresentar um sentido oposto à corrente na mesma. Nessa situação, a fonte se comporta semelhante à

uma carga, resultando em um receptor ativo pois o dispositivo consome energia ao invés de fornecer.

QUESTÃO 25 - O gabarito preliminar está incorreto e a resposta correta da QUESTÃO 25 é a alternativa D.

QUESTÃO 26 - A forma de onda da tensão de saída do retificador de onda completa é dependente da carga. No

entanto, o aspecto da forma de onda da tensão de saída do retificador de onda completa é independente da relação

entre a indutância (L) e a resistência (R). A forma de onda da tensão de saída deste retificador não depende da

carga uma vez que um par definido de diodos é diretamente polarizado no semi-ciclo positivo e o outro par é

diretamente polarizado no semi-ciclo negativo, independente do montante de energia armazenada no campo

magnético da indutância de carga. Variações na indutância L e a resistência R alteram apenas a forma de onda da

corrente de saída, não a da tensão.Maiores informações podem ser encontradas em [Ahmed, Ashfaq. “Eletrônica

de Potência”. São Paulo: PEARSON - Prentice Hall. 2006.] e [HART, Daniel W., Eletrônica de Potência: Análise

e Projetos de Circuitos. Tradução: Romeu Abdo. Revisão Técnica: Antônio Pertence Júrnior. Porto Alegre:

AMGH, 2012.] Nas figuras abaixo são ilustradas formas de onda da corrente (azul) e tensão (vermelho) de saída

para diferentes relações de L e R de um retificador em onda completa alimentado a partir de uma fonte senoidal

com de 50 V de pico.

Figura 1. Forma de onda da tensão de saída (vermelho) e corrente de saída (azul) para L = 10 mH e R = 2 ohm.

Figura 2. Forma de onda da tensão de saída (vermelho) e corrente de saída (azul) para L = 10 mH e R = 1 ohm.

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Figura 3. Forma de onda da tensão de saída (Vermelho) e corrente de saída (azul) para L = 20 mH e R = 1 ohm.

Nota-se que a tensão de saída apresenta sempre a mesma forma de onda, independente da carga.

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO - ELETROELETRÔNICA, AUTOMAÇÃO E CONTROLE

QUESTÃO 17- Houve um erro de formatação. O texto da questão fala: “O valor em octal 1203048...”, realmente

o dígito 8 não pertence ao sistema octal. O número correto seria 1203048 (com o algarismo 8 subescrito,

representando a base numérica).

QUESTÃO 20 - Baseiam-se os recursos em um cálculo incorreto da corrente eficaz. Ela pode ser obtida

diretamente da equação, bastando ignorar o √2 da equação de i(t) pois Ieficaz=Ipico/√2, o que nos dá uma corrente

eficaz de 4 A no ramo RL. O candidato também confunde-se ao considerar em um momento do recurso a carga

RL “se resistência” pura, o que não existe. Suponho que ele tenha tentado dizer que estaria desprezando a parcela

reativa da carga. É possível sim, considerar-se apenas a parcela resistiva da carga RL porém, isso resultaria em

uma tensão de 12 V com ângulo de fase de 10o, porém isso não seria necessário em nenhum momento da resolução

da questão.

QUESTÃO 21 - Baseiam seus recursos em uma determinação incorreta da corrente eficaz em um ramo. Correntes

e tensões não são grandezas escalares exigindo, além do módulo, a definição correta do seu sentido de circulação.

A resolução da questão segue os seguintes passos:

1) Determinação de VAB: VAB = VAC -VBC = 17- 11 = 6V (sendo o acréscimo de potencial elétrico de B para A);

2) Determinação de IAB: IAB = VAB / 3Ω= 2A (carga tem tensão contra corrente pois consome energia: portanto

IAB tem o sentido de A para B);

3) Determinação de IBD: a corrente ICB tem móduloe sentido indiscutíveis definidos pela presença de uma fonte

de corrente no ramo série (1 A, sentido de C para B). Deste modo, a LKCnóB determina IBD = ICB + IAB = 1A + 2A

= 3A (1 A e 2 A entram em B, portanto, deve sair de B a corrente IBD = 3A, com sentido de B para D);

4) Determinação de VBD: VDB = (1Ω . IBD) = 3V (sendo o acréscimo de potencial elétrico de D para B);

5) Determinação de VDC chamada na figura de VX: VDC = VX = VBC -VBD = 11- 3 = 8V (sendo o acréscimo de

potencial elétrico de C para D);

6) Determinação da tensão sobre o resistor de 2Ω: V2Ω= 2Ω . ICB = 2V (sentido: para baixo, de modo a contrariar

a corrente de 1 A);

7) Determinação da tensão nos terminais da fonte de corrente de 1A: V1A = VBC – 7V + 2V= 11- 5 = 6V (sentido:

para cima. Observe que os sinais das tensões na equação dependem dos seus sentidos (7V tem mesmo sentido de

VBC e 2V tem sentido contrário a VBC);

8) Determinação da potência na fonte de 1A: P1A = V.I = 6V.1A=6W (fornecidos pois nela obtivemos V a favor

de I);

9) Determinação da potência do resistor de 3Ω: P3Ω= 3Ω.(2A)2= 12W (consumidos pois tem tensão contra

corrente, como toda carga);

10) Determinação da potência na fonte de 7V: P7V = V.I = 7V.1A=7W (fornecidos pois nela temos V a favor de

I); 11) As tensões positivas mostram o acréscimo de potencial em relação ao nó C para D, B e finalmente A. O candidato poderia também usar o conceito de diferença de potencial: tensão = ddp=Vfinal -Vinicial para calcular os potenciais elétricos de todos os nós adotando uma referência. Porém, não seria necessário. Mesmo sem referência algum é possível verificar que:

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VA = VC + 17V VB = VC + 11V VD = VC + 8V

QUESTÃO 21 - A fórmula para determinar a velocidade de um motor de indução é:

velocidade=120.frequência/(número de pólos), porém a afirmativa da questão visa observar se o candidato está

ciente que o número mínimo possível de pólos é de 2, como o próprio candidato indica e calcula obtendo como

resultando a velocidade de 3.600rpm. Dessa forma a afirmação: “Um motor assíncrono alimentado somente por

uma fonte de tensão de 127 V/60 Hz poderá atingir uma velocidade máxima de 3.600 rpm;”. O termo utilizado é

“...poderá atingir a velocidade máxima...”, portanto na análise da afirmação seria possível variar o número de

pólos para determinar o valor. Para que a velocidade máxima possível fosse diferente seria necessário, como

indica o candidato, estipular o número de pólos ou alguma outra condição para este número, o que não ocorre na

afirmação.

QUESTÃO 25 - Realmente o gabarito preliminar está incorreto e a resposta correta da QUESTÃO 25 é a

alternativa B.

QUESTÃO 26 - Realmente o gabarito preliminar está incorreto e a resposta correta da QUESTÃO 26 é a

alternativa D.

QUESTÃO 27 - Essa representação é utilizada amplamente ao representar redes industriais, podendo ser

facilmente encontrada em diversas fontes sobre o assunto, basta inserir por exemplo redes industriais sinal

analógico digital ou Protocolo Hart em qualquer mecanismo de busca. Uma explicação detalhada pode ser

encontrada em inúmeros locais na Internet como:

http://pt.hartcomm.org/hcp/tech/aboutprotocol/aboutprotocol_how.html

http://www.smar.com/brasil/hart

Sendo inclusive o gráfico semelhante é o símbolo utilizado no Hart Communication Foundation Protocol.

QUESTÃO 30 - O recurso não procede. Trata-se de um problema clássico de perdas e rendimento de máquinas

elétricas, onde o valor do rendimento é determinado por:

potência fornecida ao rotor=potência de entrada – perdas no estator = 50 – (3+2) = 45 kW

Uma vez que o motor não está em velocidade síncrona:

escorregamento=(velocidade síncrona – velocidade do rotor)/velocidade síncrona = (1.800-1710)/1.800 = 0,05

potência de saída do rotor = (1 – escorregamento) x potência fornecida ao rotor = (1 – 0,05) x 45 = 42,75 kW

potência mecânica=potência de saída do rotor–perda mecânica do rotor(perda rotacional)= 42,75 – 1,75 = 41 kW

Finalmente o rendimento é calculado como sendo:

Potência mecânica / Potência fornecida = 41 / 50 = 0,82 (letra A)

Pode-se encontrar problemas como esse em diversas bibliografias como:

Máquinas Elétricas e Acionamento – Edson Bim Ed. Elsevier, 2009. pág. 280-281

Electric Machines and Electromechanics – 2nd Edition – Syed Nasar – Shaum's Outlines – Ed. McGrawHill –

pág. 109-111

Fundamentos de Máquinas Elétricas – 5a. Ed – Stephen J. Chapman – Ed. Bookman / McGrawHill – pág.322-

325.

QUESTÃO 33 - Os recursos foram baseados na não possibilidade de determinação da natureza das cargas. O que

não é verdade pois o exercício anuncia quem consome e quem fornece potências ativas, reativas ou aparentes. As

cargas podem ter sua característica determinada pela própria impedância da carga ou pela tensão em seus

terminais e pela corrente no seu ramo (ambas complexas) ou, ainda, por duas grandezas entre os quatro

componentes do seu triângulo de potência: ângulo do fator de potência e potências ativa, reativa e total.

Determinando a potência complexa de cada carga é absolutamente indiscutível sua natureza: puramente resistiva,

puramente indutiva, puramente capacitiva, de característica indutiva (RL) ou de característica capacitiva (RC).

Cargas capacitivas fornecem reativo (ex banco de capacitores) enquanto cargas indutivas consomem reativo. Já

as cargas puramente resistivas não fornecem nem consomem reativo, consumindo apenas ativo. Ambas as

combinações RL e RC consomem ativo porém, enquanto a primeira também consome reativo, a segunda fornece

reativo para o circuito.

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Carga 1: P1=√[(S1)2-(Q1)2]= √[52-32]= √[25-9]= √16=4 kW, logo S1 = (4+j3) kVA

Carga 2: temos diretamente S2 = (2-j1) kVA. Atenção ao sinal negativo! Reativo fornecido!

Carga total 1 + 2: Stotal = S1+ S2= (6 + j2) kVA

QUESTÃO 37 - O componente da malha de controle que recebe informações de alguma grandeza física e converte

essas informações para uma grandeza que possa ser utilizada pelo controlador do sistema é o Transdutor e,

portanto, o conceito apresentado na alternativa A não pode ser do Elemento Final de Controle. O Transdutor

fornece informações convertidas de uma grandeza física para outra, que por sua vez são ENVIADAS para o

controlador, enquanto que o Elemento Final de Controle RECEBE informações do controlador e promove as

modificações necessárias no processo, conforme indicado pela alternativa D. Portanto o Elemento Final de

Controle não fornece nenhuma grandeza física convertida que é utilizada pelo controlador, mas sim o controlador

é que envia um sinal que é utilizado pelo Elemento Final de Controle para que o mesmo atue no sistema e promova

as modificações necessárias no processo.

Para justificar melhor o papel do Transdutor e relacioná-lo com o conceito apresentado na alternativa A da

questão 37, a bibliografia [Nise, N. S. “Engenharia de Sistemas de Controle”, 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2013]

apresenta que “O transdutor de entrada converte a forma de entrada para a forma utilizada pelo controlador.”.

Esta mesma bibliografia apresenta também que “Um transdutor de saída, ou sensor, mede a resposta de saída e a

converte para a forma utilizada pelo controlador.”. Por sua vez, a bibliografia [CASTRUCCI, P. L.; BITTAR,

A.; SALES, R. M. “Controle Automático”, Rio de Janeiro: LTC. 2011] fornece que “Normalmente a saída do

processo é uma grandeza física, e para que esta possa ser comparada com a referência é necessário convertê-la

numa variável com mesma unidade da referência. O elemento responsável por desempenhar esta função é o

transdutor de medida ou sensor.”. Além disso, a bibliografia [ELETROBRÁS [et al.], “Instrumentação e

Controle: Guia Básico”, Brasília: IEL/NC, 2008] cita que o transdutor é o “Instrumento que recebe informações

na forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica, caso necessário, essas informações e fornece um sinal de

saída resultante.”.

Para justificar melhor o papel do Elemento Final de Controle e relacioná-lo com o conceito apresentado na

alternativa D da questão 37, a bibliografia anteriormente citada [ELETROBRÁS [et al.], “Instrumentação e

Controle: Guia Básico”, Brasília: IEL/NC, 2008] também apresenta que “Os elementos finais de controle são

mecanismos que variam a quantidade de material ou de energia em resposta ao sinal enviado pelo controlador, a

fim de manter a variável controlada em um valor (ou faixas de valores) predeterminados.”. E para complementar,

a bibliografia [SENAI-RJ. “Controle Automático de Processo: Teoria”, Rio de Janeiro: 2006] define que o

Elemento Final de Controle “É um dispositivo acionado pela saída do controlador e que atua numa variável

manipulada.”. De uma forma prática, a bibliografia [OGATA, K. “Engenharia de Controle Moderno”, 5ª Ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010] apresenta o exemplo de um Sistema de Controle de Temperatura de um Forno

Elétrico, onde “A temperatura do forno elétrico é medida através de um termômetro, que é um dispositivo

analógico. O sinal analógico de temperatura é convertido em um sinal digital por um conversor A/D (analógico-

digital). O sinal digital obtido é fornecido ao controlador por meio de uma interface. Esse sinal digital é

comparado com a temperatura programada de referência e, se houver alguma divergência (erro), o controlador

envia um sinal ao aquecedor, por meio de uma interface, um amplificador e um relé, fazendo que a temperatura

do forno atinja o valor desejado.”. Neste exemplo é possível distinguir o papel do Transdutor (termômetro em

associação com o conversor A/D) que é responsável por converter o sinal de temperatura para uma grandeza

digital entendível pelo controlador, conforme conceito apresentado na alternativa A da questão 37; e o papel do

Elemento Final de Controle (aquecedor em associação com o conjunto interface-amplificador-relé) que é

responsável por receber o sinal enviado pelo controlador e atuar no sistema de modo a trazer a temperatura para

o valor desejado, conforme conceito apresentado na alternativa D da questão 37. Com base nas justificativas

referentes às diferenças entre o Transdutor e o Elemento Final de Controle apresentadas, não é possível as

alternativas A e D serem respostas corretas para a questão 37 conforme foi apresentado pelo candidato, e sim

somente a alternativa D.

QUESTÃO 38 - Os valores da saída da porta NAND da figura da Questão 38 são mostrados na tabela abaixo:

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A B C D Saída Nand

(CLR)

0 0 0 0 1

0 0 0 1 1

0 0 1 0 1

0 0 1 1 1

0 1 0 0 1

0 1 0 1 1

0 1 1 0 1

0 1 1 1 1

1 0 0 0 1

1 0 0 1 1

1 0 1 0 1

1 0 1 1 1

1 1 0 0 1

1 1 0 1 0

O candidato argumenta que a contagem reinicia em 10112, mas conforme mostrada na tabela acima, esse valor

binário de entrada não injeta o bit zero nas entradas Clear’s para que a contagem volte em 02. Quando as saídas

Q’s forem igual a 11012, o CLR recebe o valor igual a zero, instantaneamente todos os bits Q’s dos flip-flops

tornam-se zero e o CLR volta a ser 1. Logo, a contagem é de 02 a 11002 (1210). Na referência bibliográfica abaixo,

pode ser encontrado o tópico Contador Sequencial de 0 a n (página 265) que explica o funcionamento de um

circuito similar ao da Questão 38.

Referência: CAPUANO, F. G., IDOETA, I. V., Elementos de Eletrônica Digital, Érica, 36ª edição, 2004.

FITOTECNIA I

QUESTÃO 16 - O fruto do abacaxi é classificado como um fruto composto, uma infrutescência do tipo sorose, que se desenvolve a partir do ovário, sem que haja fecundação, processo conhecido como partenocarpia. QUESTÃO 18 - Em todas as alternativas, são apresentadas o gênero (A. Aphis; B.Trigona; C. Xylocopa; D.Erinnys) e em três a espécie, conforme as regras de nomenclatura binomial ou nomenclatura binária, que designa o conjunto de normas que regulam a atribuição de nomes científicos às espécies de seres vivos. Como o termo "binomial" sugere, o nome científico de uma espécie é formado pela combinação de dois termos: o nome do gênero e o descritor específico. O primeiro nome deve ter sua inicial maiúscula e diz respeito ao gênero. O segundo nome é o epíteto específico 9neste caso, a espécie) e deve ser escrito com inicial minúscula. QUESTÃO 20 - A questão deve ser anulada.

QUESTÃO 21 - O desbaste desempenha papel de grande importância no que concerne à produção, ao tamanho do fruto, à orientação do alinhamento das plantas e à vida útil do bananal. “Estando a alternativa ‘D’ correta. As demais alternativas não são funções do desbaste. A desfolha, outro trato cultural muito importante para a cultura da bananeira tem como objetivos principais, entre outros: Permitir melhor arejamento e luminosidade;

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Acelerar o desenvolvimento dos filhos; Controlar determinadas pragas e doenças que utilizam ou requerem as folhas como refúgio ou fontes potenciais de inóculo. QUESTÃO 24 - As inconsistências apresentadas no recurso, não comprometem o entendimento e a resolução da questão.No Sistema de Produção Integrada de Frutas (PIF) as plantas daninhas devem ser eliminadas das linhas da cultura durante o período vegetativo e manejadas nos demais períodos. A vegetação da entre linha deve ser manejada, por meio de roçadas, durante todo o ciclo da cultura. É importante que seja feito monitoramento da vegetação para evitar que esta sirva de abrigo para pragas e doenças e na época da floração da cultura existam plantas florescidas que possam competir pelos polinizadores. QUESTÃO 25 - O colapso interno do fruto da mangueira é um distúrbio fisiológico caracterizado pela desintegração e descoloração da polpa, que perde sua consistência natural, tornando o fruto parcial ou totalmente imprestável para consumo. O Ca tem função estrutural na planta, sendo constituinte de pectatos das membranas e paredes celulares da planta, tornando-as mais resistentes, o que resulta em frutos mais firmes, com melhor aparência, resistentes ao manuseio e ao transporte, reduzindo também o distúrbio fisiológico conhecido como colapso interno. Vários estudos concluíram que há redução da incidência quando se aumenta a disponibilidade de cálcio e se evita o excesso de nitrogênio. A produção de uma manga com polpa bem firme, exige uma mangueira suprida com bastante cálcio para enrijecer as paredes das células que formam a polpa. O excesso de nitrogênio, formador dos aminoácidos e proteínas, no solo ou na adubação estimula a planta a crescer rápido demais, possível pela multiplicação muito rápida das células, o que resulta na produção de muito tecido mole. Nesta situação o Cálcio, pode faltar. Portanto a deficiência de Ca está associado a incidência do colapso interno dos frutos. QUESTÃO 28 - Entre as fruteiras, as principais culturas micropropagadas são banana, abacaxi, morango, maçã, amora, uva, maracujá, mirtilo, marmelo, pera, guaraná, figo e açaí (essas últimas sete espécies são produzidas por apenas uma empresa). Sendo que as principais espécies produzidas in vitro concentram-se principalmente nas fruteiras (banana, uva, abacaxi e morango), Produzidas por 23 biofábricas, as mudas micropropagadas de bananeira lideram a lista, sendo seguidas pelas de abacaxi (13 biofábricas) e morango (9 biofábricas). Em momento alguma na questão foi feito referência a produção de mudas micropropagadas no Brasil. QUESTÃO 29 - Pseudofruto, ou "falso fruto", termo que vem sendo substituído por “fruto acessório”, é um desenvolvimento de um tecido vegetal adjacente à flor que sustenta o fruto, de forma que este se assemelhe em cor e consistência a um fruto verdadeiro (que, por definição, é proveniente do desenvolvimento do ovário). Tipos de pseudofrutos: Pseudofrutos simples - São aqueles que se originam a partir do desenvolvimento do receptáculo ou do pedúnculo de uma única flor. Exemplos: pera, maça, marmelo e caju (parte suculenta). Pseudofrutos compostos - Também conhecidos como pseudofrutos agregados, são aqueles que se originam a partir do receptáculo de uma flor, com múltiplos ovários. Exemplos: morango e framboesa Pseudofrutos múltiplos (infrutescências) - São aqueles originários do desenvolvimento de ovários de várias flores de uma inflorescência (parte da planta onde estão as flores), que crescem unidas numa única estrutura. Exemplos: figo, amora e abacaxi. QUESTÃO 30 - Alterar a assertiva desta questão de "B" para "A" . QUESTÃO 31 - Apesar de terem sido disponibilizados dados mais recentes, a questão ressalta que utiliza os dados de 2012. A ordem das frutas na resposta não esta de acordo com a produtividade ou classificação no ranking, não tendo uma ordem lógica. Dentre as 22 espécies de frutíferas da pesquisa destacam-se banana (cacho), laranja, uva e abacaxi, que relativo aos seus valores de produção ocupam, respectivamente, as posições 11o, 12o, 15o e 16o no ranking dos principais produtos. (IBGE - Produção Agrícola Municipal, v. 40, 2013 ;IBGEE; Elaboração SEAB/DERAL.

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QUESTÃO 33 - A dicogamia ocorre em espécies com flores hermafroditas e é definida pelo amadurecimento da parte feminina (gineceu) e da parte masculina (androceu) em momentos diferentes. A dicogamia é dividida em: Protandria: anteras tem os grãos de pólen maduros mas os estigmas não estão receptivos. Protoginia: estigmas receptivos mas anteras não completaram o amadurecimento. Podendo se manifestar de diferentes formas nos vegetais. Um exemplo é o caso da mangueira, na qual as flores apresentam dicogamia, caracterizada pela deiscência das anteras 24h após a antese. QUESTÃO 34 - Alterar a assertiva desta questão de "D" para "B" . QUESTÃO 35 - As inconsistências apresentadas no recurso não comprometem o entendimento e a resolução da questão. QUESTÃO 36- As inconsistências apresentadas no recurso não comprometem o entendimento e a resolução da questão. QUESTÃO 37 - Segue enunciado conforme texto original na prova: “O uso de embalagens com atmosfera modificada objetiva prolongar o tempo de armazenamento dos frutos através do controle dos gases durante o armazenamento.” Portanto o recurso não procede. QUESTÃO 40 - O enunciado da questão refere-se a qualquer cultura frutífera, e em especial ao mamoeiro: “A escolha correta do local e época de plantio para qualquer espécie frutífera é fundamental para o seu bom desenvolvimento e produtividade. Em especial para a cultura do mamão (...).” portanto não procede. Referente ao Item I “O aparecimento de flores imperfeitas na cultura do mamoeiro está relacionado a fatores genéticos, os quais são afetados por fatores ambientais. Condições de alta umidade tendem a mudar o sexo das flores hermafroditas para femininas, produzindo frutos deformados. A importância da água se relaciona tanto à sua falta quanto ao seu excesso. Em mamoeiro a restrição hídrica, favorece a produção de flores masculinas e estéreis, reduzindo a produção de frutos.”. A mesma esta correta, apesar de não ser o único fator a influenciar a mudança de sexo em flores de mamoeiro, como citado por vários autores “condições de alta umidade, altos teores de nitrogênio e de água no solo tendem a mudar o sexo das floreshermafroditas para femininas, produzindo frutos deformadas (Almeida et al., 2003; Awada, 1958; Awada & Ikeda, 1953); a frase esta se referindo a um fator ambiental, portanto esta correta. FITOTECNIA II

QUESTÃO 17 – A alternativa "A" traz seguinte afirmativa: "As plantas daninhas NÃO PODEM conviver com as

culturas agrícolas no início da formação da lavoura, pois causam prejuízos consideráveis na produtividade". Os

termos "não podem" é inverídico, pois dentro do Período Total de Prevenção da Interferência (PTPI) se insere o

Período Anterior à Interferência (PAI) no qual a cultura agrícola pode sim conviver com as plantas daninhas sem

que haja prejuízo à produtividade, antes que haja uma intervenção em pós-emergência. Fonte: BRIGHENTI,

A.M.; OLIVEIRA, M.F. Biologia de Plantas Daninhas. In.: OLIVEIRA Jr., R.S.; CONSTANTIN, J.; INOUE,

M.H. Biologia e Manejo de Plantas Daninhas. Curitiba,PR: Omnipax, 2011, 348 p. (Capítulo 1)

QUESTÃO 18 – O vazio sanitário é imposto por força legislativa nos âmbitos federal, estadual e municipal,

portanto é um medida legislativa. Dessa forma, a Questão 18 solicitava que os candidatos escolhessem a

alternativa INCORRETA, tendo, portanto, as alternativas "A" e "D" como incorretas. Os termos "medida

cultural" e "medida legislativa" são conceituais dentro do manejo integrado de doenças ou mesmo manejo

integrado de pragas. Portanto anula-se a questão.

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QUESTÃO 21 – A questão 21, traz nas alternativas "A" e "B" uma classificação de uso "de mesa" e "industrial",

respectivamente, uma vez que o limite de segurança alimentar de 100 mg de glucosídio cianogênico por kg de

raíz fresca é o que separa os dois tipos de mandiocas, conforme Lorenzi et al (1993). Ou seja, as mandiocas com

mais de 100 mg kg-1 de glucosídeo cianogênico não se presta ao consumo humano direto, sendo suas cultivares

destinadas ao uso industrial na extração de farinhas, amido, etc. Fonte: LORENZI, J.O.; RAMOS, M.T.B.;

MONTEIRO, D.A.; VALLE, T.L.; JÚNIOR, G.G. Teor de ácido cianídrico em variedades de mandioca

cultivadas em quintais do Estado de São Paulo. Bragantia, Campinas, v. 52, n. 1, p. 1-5, 1993.

QUESTÃO 22 – Para a condição específica do Nordeste brasileiro as cultivares ramadoras realmente não foram as

mais produtivas. Porém, sim, de modo geral as cultivares ramadoras são mais produtivas do que as cultivares

eretas, como se pode comprovar na revisão de literatura do próprio artigo citado pelo candidato em sua

argumentação

QUESTÃO 25 – No enunciado se lê: "Em relação ao tipo de inflorescência superior das culturas..." O milho (Zea

mays L.) é uma Poacea monóica, ou seja, possui flores masculinas e femininas na mesma planta em

inflorescências separadas. A INFLORESCÊNCIA MASCULINA surge no ápice da planta, portanto é a

inflorescência SUPERIOR e é do tipo PANÍCULA, similar ao que ocorre em outras espécies da família Poacea,

como o arroz, a cana-de-açúcar e o sorgo. Por sua vez, a espiga ou as espigas (no caso de plantas prolíficas) de

milho surgem de gemas nos internódios do colmo, portanto em posição intermediária na planta, não é uma

inflorencência de ápice (superior) de colmo. Fonte: DINARDO-MIRANDA, L. L. et al. Cana-de-açúcar.

Campinas, SP: Instituto Agronômico, 2010. GALVÃO, J. C. C.; MIRANDA, G. V. Tecnologias de produção do

milho. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2004. FORNASIERI FILHO, D.; FORNASIERI, J. D. Manual

da cultura do sorgo. Jaboticabal: Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão, 2009. BARCELLOS, A. A.;

MORAES, A.; RIEDE, P. C. Trigo no Brasil: história e tecnologia de produção. Passo Fundo: Empresa Brasileira

de Pesquisa Agropecuária, 2001. CASTRO, E. M.; FONSECA, J. R.; SILVEIRA, P. M. Características botânicas

e agronômicas de cultivares de arroz (Oryza sativa L.). Santo Antônio de Goiás: Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária, 2001. FORNASIERI FILHO, D. Manual da Cultura do Milho. Jaboticabal: FUNEP, 2007.

Decisão: INDEFERIDO. FORNASIERI FILHO, D. Manual da Cultura do Milho. Jaboticabal: FUNEP, 2007.

BARCELLOS, A. A.; MORAES, A.; RIEDE, P. C. Trigo no Brasil: história e tecnologia de produção. Passo

Fundo: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2001. CASTRO, E. M.; FONSECA, J. R.; SILVEIRA, P.

M. Características botânicas e agronômicas de cultivares de arroz (Oryza sativa L.). Santo Antônio de Goiás:

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2001. FORNASIERI FILHO, D.; FORNASIERI, J. D. Manual da

cultura do sorgo. Jaboticabal: Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão, 2009.

QUESTÃO 27 – Sobre haver estudos sobre o uso do gênero Trichogramma no controle da broca da cana (Diatraea

saccharalis Fabr. 1794), porém no próprio artigo citado pelo candidato, fica claro o uso da espécie Trichogramma

galloi e não da T. pretiosum como trazem as alternativas "A" e "C" da questão 27. As alternativas desta questão

tratam especificamente do uso das espécies Trichogramma pretiosum e Cotesia flavipes no controle biológico da

broca da cana e não de outras espécies dentro dos mesmos gêneros. Ademais, o maior sucesso no controle da

referida praga é obtido com o uso da Cotesia flavipes que parasita a broca. Fonte: SANTOS, F.; BORÉM, A.;

CALDAS, C. (Eds.). Cana-de-Açúcar - Bioenergia, Açúcar e Etanol - 2ª edição, Viçosa: UFV, 2011, 637p.

QUESTÃO 28 – A alternativa "A" trata da ADUBAÇÃO VERDE no CONTEXTO da CULTURA da CANA-DE-

AÇÚCAR, uma Poacea altamente exigente em nitrogênio, portanto está IMPLÍCITO que as espécies de plantas

utilizadas nesta prática cultural são principalmente leguminosas que se associam a organismos fixadores de

nitrogênio. Fonte: SANTOS, F.; BORÉM, A.; CALDAS, C. (Eds.). Cana-de-Açúcar - Bioenergia, Açúcar e

Etanol - 2ª edição, Viçosa: UFV, 2011, 637p.

QUESTÃO 32 – Aalternativa B onde se lê: "colheita no verão (maio-junho)" deveria se ler: "colheita no outono

(maio-junho)". Assim, este equívoco pode ter induzido os candidatos ao erro. Anula-se a questão.

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QUESTÃO 33 – A alternativa "A" traz o seguinte enunciado: "A) O fornecimento de fósforo, deficiente na maioria

dos solos tropicais, é fundamental, pois o qual tem efeito marcante sobre a atividade da enzima nitrogenase,

devido ao alto dispêndio energético promovido pela atividade de FBN;". Tal afirmativa encontra base no papel

do fósforo sobre o fornecimento de energia à enzima nitrogenase por meio da adenosina trifosfato que tem o

fósforo como elemento principal. Dessa forma, embora o molibdênio seja elemento estrutural da enzima

nitrogenase ele não é mais importante que o fósforo, como que fazer crer o candidato em seu argumento. Não

haverá atividade da nitrogenase sem ATP, por isso o "efeito marcante" do fósforo sobre a atividade da

nitrogenase. Fonte: STRALIOTTO, R.; TEIXEIRA, M. G.; MERCANT, F, M. Cultivo do Feijoeiro Comum -

Sistema de Produçao. Embrapa Arroz e Feijão. 2003. PIMENTEL, C. Metabolismo do carbono na agricultura

tropical. Seropédica: Edur, 1998, 150p. MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plant. 2.ed. New York:

Academic Press, 1995. 889p.

QUESTÃO 34 – A questão solicita que o candidato escolha a alternativa correta, sendo esta a alternativa a "B" e

não a "D" como afirma o candidato em sua argumentação. E, sim, a argumentação do candidato também está

correta: "... a maioria das combinações de fungicidas indicados para o tratamento de sementes REDUZ a

nodulação e a FBN...", de acordo com as especificações técnicas da EMBRAPA. No entanto, os candidatos

deveriam escolher a alternativa CORRETA e a alternativa "A" traz o seguinte enunciado: "a) O uso de fungicidas

no tratamento de sementes NÃO INTERFERE na nodulação nas raízes da planta de soja, devendo a aplicação do

fungicida ser efetuada após a inoculação da bactéria fixadora de nitrogênio". PORTANTO, a alternativa "A" é

INCORRETA. Fonte: Tecnologia de Produção de Soja no Brasil Central 2003, disponível em:

https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Soja/SojaCentralBrasil2003/ inoculacao.htm

QUESTÃO 35 – O candidato tem razão sobre a grafia errônea na concordância nominal (preposição "em" + artigo

"o" = no), ao invés de "na" antes das palavras "cultura da soja". TODAVIA, tal erro não interfere na interpretação

da questão que solicita CLARAMENTE que se escolha qual é a PERDA GRÃOS ADMISSÍVEL OU

TOLERÁVEL na colheita da soja.

GESTÃO

QUESTÃO 17 – A pergunta refere-se ao conceito de Controle Emocional elaborado pelo autor Daniel Goleman,

citado no início da questão. Sendo claro, que a resposta deve se referir a este conceito. Não sendo possível que o

candidato tenha dupla interpretação. Ou seja, além de reconhecer o seu sentimento, a pessoa deve adequar a

situação vivida (controle emocional), sendo a reposta II correta – letra B. FONTE: GOLEMAN,

Daniel. Inteligência Emocional – a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente, Editora Objetiva,

1995.

QUESTÃO 20 – A resposta correta apresentada no gabarito é a letra C – Técnicas, Humanas e Conceituais.

FONTE: Daniel Katz e Robert L. Kath, Psicologia das Organizações, op.cit, 1972.

QUESTÃO 21 – Segundo a bibliografia utilizada e a questão sendo colocada em nível macro, sem dar liberdade

ao candidato de pensar em exceções de empresas (como foi a fundamentação do candidato), a resposta correta é

B – Seleção e implantação de estrutura organizacional, entre as alternativas expostas de decisão administrativa

ou tática. FONTE: HALL, R. H. Organizações: estrutura, processos e resultados. 8ª ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2004. PEREIRA, M. F.Planejamento estratégico: teorias, modelos e processos. São Paulo: Atlas,

2010.

QUESTÃO 23 – A afirmativa correta é letra C – Faixa etária, ocupação, renda familiar, grau de escolaridade e

estado civil. O gabarito desta questão é a letra “C”, por ser a que mais se aproxima do conceito de bases de

segmentação de mercados proposta pelo autor Philip Kotler, onde foi baseada a bibliografia. O gabarito

preliminar divulgado informa letra “A” como resposta da questão, entretanto, esta resposta não seria possível,

com base nos conceitos postulados por Kotler, pois o estágio no ciclo de vida do PRODUTO não se enquadra

como uma b ase para segmentação de mercado. Alteração do gabarito para alternativa C.

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QUESTÃO 25 – O texto afirma que os clientes tornam-se coprodutores, mas afirma que isso pode afetar positiva

ou negativamente. Certamente não houve entendimento do candidato.

QUESTÃO 27 – Falta de pensamento macro por parte do candidato no entendimento da questão, não apresentando

Fundamentação do Recurso conceitual válido a questão solicitada. Não houve entendimento do candidato em

relação à questão, com percepção apenas pessoal, não avaliando a pergunta e as respostas oferecidas. Letra A é

eliminada pela atitude antiética, de manipulação tendenciosa de resultados. Na Letra B é eliminada pela atitude

antiética de julgar projetos nos quais esteja caracterizado interesse. Na Letra D, é eliminada pela atitude antiética

de ignorar princípios estabelecidos de biossegurança e proteção do meio ambiente. Tendo como resposta correta

a letra C – onde todas as atitudes são éticas aplicadas no ambiente de trabalho. Sem chance de argumentação do

candidato.

QUESTÃO 29 – Segundo Chiavenato, em seu livro, “Teoria Geral da Administração”, Volume I, pagina 196, a

eficácia é uma medida do alcance dos resultados (letra D – Obter resultados), enquanto a eficiência é uma medida

da utilização dos recursos nesse processo. FONTE: Chiavenato, Idalberto. Teoria Geral da Administração,

Sétima Edição, editora Campus.

QUESTÃO 31 – A afirmativa correta é letra A – Ampliação dos canais de distribuição, que entre as alternativas

expostas é a que mais identifica uma oportunidade de redução dos custos de distribuição, segundo bibliografia

pesquisada. FONTE: REFERÊNCIAS SLACK, N.; CHAMBERS, S.;JOHNSTON, R. Administração da

Produção. 2º edição. São Paulo: Atlas, 2008, 747 p. Alteração do gabarito para letra A.

QUESTÃO 36 – De acordo com o autor citado no início da questão e a bibliografia utilizada, a alternativa D

encontra-se errada, uma vez que não corresponde ao 4º nível da hierarquia do psicólogo Abraham H. Maslow, e

sim ao nível Topo. No contexto profissional e de motivação do trabalho, a Pirâmide de Maslow é aplicada da

seguinte forma: Base: necessidade de horários flexíveis, descanso físico e mental; 2º nível: necessidade de

segurança no trabalho, bom salário e garantias de estabilidade; 3º nível: construir amizades e boas relações com

os chefes no ambiente de trabalho; 4º nível: manter um feedback com a empresa, ser reconhecido pelos resultados

que apresenta, receber promoções e aumentos de salário ao longo da carreira; Topo: Influências nas decisões, ter

autonomia no trabalho. FONTE: Robbins, Stephen P, Comportamento Organizacional, 8 edição, Editora LTC.

QUESTÃO 35 – Amitai Etzioni é um sociólogo, sendo um dos autores mais importantes da Abordagem

Estruturalista mais precisamente da Teoria Estruturalista da Administração. Em seu livro "Organizações

Modernas" (1964), Etzioni relata as conclusões de sua pesquisa sobre os diferentes tipos de organizações

classificando-as em três categorias, analisando e comparando o controle e a autoridade. A questão da prova toma

como base este autor, e solicita os tipos de Poder citados por este autor. Poder coercitivo: o poder é imposto pela

força física ou por controles baseados em prêmios ou punições. Utilizam a força latente ou manifesta – como o

significado principal de controle sobre os participantes de nível inferior. O envolvimento dos participantes tende

a ser “alienativo” em relação aos objetivos da organização. As organizações coercitivas incluem exemplos como

os campos de concentração, prisões, instituições e penais, etc. Outro tipo de Poder é o Normativo: O poder

baseia-se em um consenso sobre os objetivos e métodos de organização. Utilizam o controle moral coo a força

principal de influência sobre os participantes. Os participantes têm um alto envolvimento “moral” e motivacional.

As organizações normativas são também chamadas “voluntárias” e incluem a Igreja, universidades, hospitais e

muitas organizações políticas e sociais. Aqui, os membros tendem a buscar seus próprios objetivos e a expressar

seus próprios valores pessoais. Outro tipo de Poder é o Remunerativo, baseia-se no controle dos incentivos

econômicos. Utilizam a remuneração como base principal de controle. Os participantes de nível inferior

contribuem para a organização com um envolvimento tipicamente “calculativo”, baseado quase exclusivamente

nos benefícios que esperam obter. O comércio e as corporações trabalhistas estão incluídos nesta

classificação.Tendo como correta a letra B) Coercitivo, normativo e remunerativo FONTE: Etzioni, Amitai.

Organizações Modernas, 1964.

QUESTÃO 37 – De acordo com o autor citado no início da questão e a bibliografia utilizada, a mesma apresenta-

se correta, sem justificação teórica do candidato aceitável. Esta definição é totalmente identificável para o

sociólogo Amitai Etzione, sendo a habilidade de um indivíduo para induzir ou influenciar outro a seguir suas

diretrizes ou quaisquer outras normas por ele apoiadas. (ETZIONI, 1974, p.32). FONTE: ANDRADE, Rui

Otávio Bernardes de. Estratégias de Gestão: processos e funções de administrador/Rui Otávio Bernardes de

Andrade, Nério Amboni – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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QUESTÃO 38 – De acordo com o autor citado no início da questão e a bibliografia utilizada, a mesma apresenta-

se correta, sem justificativa do recurso do candidato legal e aceitável. Fonte: Mintzberg, Henry, Criando

Organizações eficazes, estruturas em cinco configurações, editora Atlas, 1973).

HIDRÁULICA/IRRIGAÇÃO E DRENAGEM/AGROMETEOROLOGIA

QUESTÃO 28 – Entre os métodos de irrigação, o que sofre maior influência do vento é a aspersão, sendo que, em

condições de ventos fortes e constantes, recomenda-se o emprego de irrigação por superfície ou localizada

(Bernardo et al., 2006 - pg. 362; Daker, 1988 - 174). Dentre as alternativas, A, B, C e D, da Questão 28, a única

que poderia ser adotada “para minimizar os efeitos negativos do vento” seria a alternativa C (Bernardo et al.,

2006 - pg. 391). Bibliografia consultada BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de

irrigação. 8.ed. Viçosa: UFV, 2006. 625 p. DAKER, A. A água na agricultura: irrigação e drenagem. 7.ed. Rio

de Janeiro: Freitas Bastos, 1988. 543p

QUESTÃO 30 – O emprego de gotejadores autocompensantes permite aumentar o comprimento da linha lateral

e/ou diminuir o seu diâmetro até determinado valor, mantendo constante a vazão do emissor, pois suportam uma

maior variabilidade de pressão, quando comparados aos não regulados. Não obstante, quando maior o

comprimento da linha lateral (e/ou menor o diâmetro da tubulação), maior será a perda de carga e,

consequentemente, o consumo de energia. A vazão, tamanho da gota e diâmetro molhado são variáveis

influenciadas pela pressão na saída dos emissores, como o microaspersor. Por sua vez, a distribuição da água sob

a superfície é influenciada pelo tamanho da gota e velocidade do vento (Azevedo Netto et al., 1998 - pg. 116;

Bernardo et al., 2006 - pg. 390 e 518; Mantovani et al., 2009 - pg. 253) Bibliografia consultada AZEVEDO

NETTO, J.M.; FERNANDES, M.F.; ARAUJO, R.de; ITO, A.E. Manual de hidráulica. 8.ed. São Paulo: Edgard

Blücker, 1998. 670 p.BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de irrigação. 8.ed.

Viçosa: UFV, 2006. 625 p. MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L.F. Irrigação: princípios e

métodos. 3.ed. Viçosa: UFV, 2009. 355p.

QUESTÃO 31 – No dimensionamento da linha lateral de gotejadores, admite-se uma diferença de pressão, entre

os emissores extremos, de no máximo 20% da pressão média ao longo da linha, o que resulta em uma diferença

de vazão menor que 10%, entre o primeiro e último emissor, como na linha lateral de aspersores, sendo a relação

entre pressão (P) e vazão (Q) dada pela equação Q1/Q2=(P1/P2)0,5. Ao se adotar uma diferença de pressão maior

do que 20%, a diferença de vazão entre os emissores extremos será superior a 10%, reduzindo a uniformidade de

distribuição da água, o que é refutado pela literatura. É no dimensionamento da linha de derivação que se deve

optar por um diâmetro, que resulte em uma perda de carga nesta linha, que ao ser somada com a perda de carga

da linha lateral, previamente calculada, seja menor que 30% da pressão de serviço do emissor (Bernardo et al.,

2006 - pg. 416, 418, 498, 519 e 520; Mantovani et al., 2009 - pg. 252, 253, 254 e 255; Peres, 2006 - pg. 184 e

188). Bibliografia consultada BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação.

8.ed. Viçosa: UFV, 2006. 625 p. MANTOVANI, E. C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L. F. Irrigação:

princípios e métodos. 3.ed. Viçosa: UFV, 2009. 355p. PERES, J.G. Hidráulica agrícola. Piracicaba: O autor,

2006. 377 p.

QUESTÃO 35 – A radiação solar fotossinteticamente ativa pode ser mensurada por um sensor quântico, ou por

um piranômetro com filtro, que permite a passagem de ondas com comprimentos variando entre 400 e 700 nm

(Angelocci, 2002 - pg. 205; Pereira et al., 2002 - pg. 101; Soares; Batista, 2004 - pg. 45). Bibliografia consultada

ANGELOCCI, L.R. Água na planta e trocas gasosas/energéticas com a atmosfera: Introdução ao tratamento

biofísico. Piracicaba: O autor, 2002. 272 p. PEREIRA, A.R., ANGELOCCI, L.R., SENTELHAS, P.C.

Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 2002. 478p.

SOARES, R. V; BATISTA, A. C. Meteorologia e Climatologia Florestal. Curitiba: Editor, 2004. 195p.

QUESTÃO 36 – A irrigação não é uma variável considerada no balanço hídrico climatológico (Pereira et al.,

2002 - pg. 251). Bibliografia consultada PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C.

Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 2002. 478p.

QUESTÃO 37 – A evapotranspiração real é aquela que ocorre em superfícies naturais, de qualquer tamanho,

sujeitas a diversas condições de umidade e cobertura vegetal, enquanto que a evapotranspiração da cultura

corresponde àquela que ocorre em superfície vegetada, em qualquer estádio de desenvolvimento e sem déficit

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hídrico. Portanto, a estimativa de evapotranspiração da cultura somente é possível no período das chuvas e/ou

sob irrigação. Na presença de déficit hídrico severo, não se estima a evapotranspiração da cultura e sim a real

(Allen et al., 1998 - pg. 9 e 89; Pereira et al., 2002 - pg. 215, 216 e 217). A questão 37 não se refere a método de

determinação/estimativa da evapotranspiração. Uma subestimativa da evapotranspiração resulta no

subdimensionamento do sistema de irrigação. Um equipamento subdimensionado apresenta um custo menor,

quando comparado ao que foi adequadamente projetado (Bernardo et al., 2006 - pg. 46 e 47) Bibliografia

consultadaALLEN, R.G.; PEREIRA, L.S.; RAES, D.; SMITH, M. Crop evapotranspiration: guidelines for

computing crop water requirements. Roma: FAO, 1998. 328 p. (Irrigation and Drainage Papers, 56).

BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação. 8.ed. Viçosa: UFV, 2006. 625

p. PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações

práticas. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 2002. 478 p.

QUESTÃO 39 – Para o levantamento topográfico e caracterização do solo, é necessário eliminar o excesso de água

proveniente da encosta, através do saneamento da área, o que pode ser realizado com o emprego drenos de cintura

(Duarte et al., 2015 - pg. 104 e 105). Os drenos podem ser do tipo aberto, fechado ou uma combinação entre

ambos, sendo a seleção entre estes depende do tipo de solo, topografia e valor econômico da área e cultura

(Bernardo et al., 2006 - pg. 600) BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação.

8.ed. Viçosa: UFV, 2006. 625 p. DUARTE, S.N.; SILVA, E.F.F.; MIRANDA, J.H.; MEDEIROS, J.F.; COSTA,

R.N.T.; GHEYI, HH.R. Fundamentos de drenagem agrícola. Fortaleza: INCTSal, 2015. 356 p.

LOGISTICA

QUESTÃO 18 – O erro de digitação em questão não compromete o entendimento.

QUESTÃO 19 – A resposta correta é a letra C, pois “Novas Tecnologias de Armazenagem e Estocagem” pode ser

considerado como um meio pelo qual atingiremos a redução do estoque, porém não é considerada um fator de

pressão para sua própria adoção. Quanto ao excesso de material estocado para garantir que a produção não pare,

conforme argumento do candidato, consiste em aumento de custos e conseguinte redução da competitividade e

da lucratividade. Existe uma quantidade ideal a ser calcula para o estoque em cada processo de produção.

FONTE: Christopher, Martin – Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 2 ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

QUESTÃO 24 – Nenhum fundamento teórico conceitual em sua argumentação, tratando apenas de sua opinião

pessoal acerca do tema, na realidade o termo “Paletização Econômica” não encontra respaldo nas publicações da

área. A afirmativa correta é letra B – Unitização.

QUESTÃO 25 – A afirmativa correta é letra B – Melhoria continua dos processos e produtos.

QUESTÃO 26 – A questão possui mais de uma resposta verdadeira. Pois tanto as letras A, B e C estão corretas.

QUESTÃO 32 – Tendo em vista as dimensões de uma pais continental como o Brasil, bem como suas

especificidades geográficas, o ideal a utilização de um mecanismo hibrido, multe modal, ou seja, a conjunção de

mais de um modal de transporte, desta forma a opção correta é a letra “D) Nenhuma das alternativas anteriores está

correta”.Fonte: FLEURY, Paulo Fernando. Logística e transportes. Jornal Valor Econômico, São Paulo, ano 7,

nº1673, p. A8, 9 jan. 2007. FLEURY, P. F; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística Empresarial: A

Perspectivas Brasileira. Coleção COPPEAD de Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

QUESTÃO 33 – Tem-se a baixa escolaridade da mão obra como um fator que atrapalha a implementação de novas

tecnologias produtivas, impactando diretamente e de forma negativa na produtividade brasileira. FONTE:

Entrevista no Folha Prof. Pedro Cavalcanti Ferreira, FGV, veiculado em 25/01/2015.

QUESTÃO 36 – O tema em questão está claramente desposto no edital, ao contrário do alegado. Princípio da segurança jurídica (ou irretroatividade): art. 150, III, a, - princ. universal do direito. A segurança jurídica em sua dupla manifestação que é a certeza do direito e a proibição do arbítrio exigem que as leis sejam irretroativas (só produzem efeitos para o futuro), salvo se para beneficiar o contribuinte (neste caso depende de previsão expressa, diferente do Dir. Penal). Como acontece no direito penal a lei deve ser anterior ao fato imponível. art. 106, I, do CTN – a lei interpretativa deve retroagir até a data da entrada em vigor da lei interpretada. Sendo

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o Princípio da Segurança Jurídica um princípio geral do ordenamento pátrio, é consumado na doutrina que seja recepcionado em todas as áreas do Direito. FONTE: Constituição Federal e CTN.

QUESTÃO 39 – A elaboração da questão compromete seu entendimento ao gerar mais de uma alternativa correta.

QUESTÃO 40 – Quanto ao enunciado da questão “Marque a alternativa correta”, embora um dos candidatos

tenham argumentado que falta referir ao motivo da pergunta, está argumentação não é procedente, uma vez que

é de entendimento do homem médio a ligação com o conteúdo do texto acima, desta forma não compromete o

entendimento da mesma.Quanto a alternativa correta, trata-se a letra “C - Network, produtividade, coragem, pro-

atividade; persuasão;”, tendo em vista que no texto apresentado, ou seja, no estudo, não considera o Network

como um traça do perfil empreendedor.

MINERAÇÃO

QUESTÃO 17 – A arguição do candidato demonstra desconhecimento da evolução da Bacia do Paraná após a

abertura e subsequente evolução do oceano Atlântico Sul, do papel isostático das pilhas de sedimentos e

acumulação ígnea na instalação evolução da Bacia Bauru, durante o Cretáceo na Plataforma Sul americana e da

instalação generalizada de intrusões de natureza predominantemente alcalina que constituíram as Províncias

Ígneas que marcam os limites tectônicos da Bacia do Paraná, promovendo rearranjo de relevo e condicionando

áreas fontes dos novos sistemas deposicionais que constituíram as paleogeografias da referida bacia. A alternativa

em questão faz menção ao ciclo sedimentar denominado Bauru, que capeia grande área da Bacia Sedimentar do

Paraná, inclusive com predominância na região do Triângulo Mineiro. É reconhecida a importância dos eventos

intrusivos alcalinos ocorridos no final do Cretáceo para a instalação da denominada Bacia Bauru. Almeida (1983)

em estudo de síntese sobre as ocorrências de Magmatismo Alcalino Cretáceo na Plataforma Sulamericana observa

que as coincidências espaciais e cronológicas entre os eventos de abertura do Atlântico Sul nas distintas fases da

reativação Wealdeniana, e o magmatismo instalado no interior continental da placa permitem associar ambos

eventos sendo o magmatismo intraplaca reflexo dos esforços que levaram à fragmentação de Pangea. Hasui e

Haralyi (1991) salientam que este evento resultou na separação entre as bacias do Paraná (Bacia Bauru) e São

Francisco e que ao mesmo estão ligadas intrusões alcalinas, ultramáficas e intermediárias, com carbonatitos e

kimberlitos associados configurando uma província alcalino-kimberlítica com auge de sua atividade no Cretáceo

Superior gerando embaciamentos laterais, onde se desenvolveram as depressões estruturais de Uberaba e Patos

de Minas. Fernandes (2004) apresentou o MAPA LITOESTRATIGRÁFICO DA PARTE ORIENTAL DA

BACIA BAURU (PR, SP, MG), ESCALA 1:1.000.000 A Bacia Bauru é formada por coberturas suprabasálticas

constituídas por seqüência sedimentar continental com magmatismo alcalino associado, que se desenvolveu por

subsidência termomecânica no Cretáceo Superior (Fernandes 1992). A instalação desta bacia está ligada a

movimentos descensionais lentos, como resposta à enorme sobrecarga gerada pelos extensivos derrames

basálticos que capeiam a Bacia Sedimentar do Paraná. A esta fase são seguidas reativações diversas de estruturas

regionais que demarcaram os limites da bacia. A partir deste momento há o desenvolvimento de um sistema de

leques aluviais adentrando cada vez mais a bacia, relocando materiais das bordas soerguidas rumo ao interior da

mesma. As coberturas suprabasálticas são divididas por Fernandes & Coimbra (2000) em duas fases de

deposição, sendo a primeira sob trato de sistema desértico e a segunda sob trato de sistema fluvio-lacustre advindo

de NW, aonde o Soerguimento do Alto Paranaíba teria importante contribuição como área fonte. Batezelli (2003)

corrobora esta interpretação através da reconstrução dos paleofluxos e análise estratigráfica a nível regional, e

pontua ainda que outros soerguimentos em escala local teriam contribuído para o preenchimento da bacia.

A respeito da contribuição das rochas alcalinas na sedimentação da Bacia Bauru, Gravina et al. (2002) concluem

através de análises de difratometria de raios-X e de análise química de rocha total com foco na presença de

argilominerais e ETRs que essas rochas formaram parte substancial dos sedimentos que compõem a Formação

Uberaba, e possuem menos participação na deposição da Formação Marília, essa com maior contribuição dos

basaltos e arenitos da BSP. Os argumentos colocados, demonstram que a alternativa possui embasamento teórico,

de modo que o recurso impetrado se mostra inconsistente. Referências bibliográficas: ALMEIDA, F. F. M.

Relação tectônica das Rochas Alcalinas Mesozóicas da Região Meridional da Plataforma Sulamericana. Revista

Brasileira de Geociências v. 13, n.o 3, p. 139-158, 1983. BATEZELLI, A. Análise da Sedimentação Cretácea no

Triângulo Mineiro e sua correlação com Áreas Adjacentes. Tese (Doutorado em Geologia Regional) – Instituto

de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio Claro. 195p. 2003. FERNANDES, L. A. A cobertura Cretácea

Suprabasaltica no Estado do Paraná e Pontal do Paranapanema (SP): Os Grupos Bauru e Caiuá. São Paulo. 171p.

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Dissertação (Mestrado) - Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. 1992. FERNANDES, L. A. Mapa

litoestratigráfico da parte oriental da Bacia Bauru (PR, SP, MG), escala 1:1.000.000 Boletim Paranaense de

Geociências, n. 55, p. 53-66, 2004. Editora UFPR. 2004. FERNANDES, L. A., COIMBRA, A. M. Revisão

Estratigráfica da Parte Ocidental da Bacia Bauru (Neocretáceo) – Revista Brasileira de Geociências, v. 30 n.o 4,

p. 717-728, 2000. GRAVINA, E.G.; KAFINO, C.V.; BROD, J.A.; BOAVENTURA, G.R.; SANTOS, R.V.,

GUIMARÃES, E.M.; JOST, H. Proveniência de arenitos das formações Uberaba e Marília (Grupo Bauru) e do

Garimpo do Bandeira: implicações para a controvérsia sobre a fonte do diamante do triângulo mineiro. Revista

Brasileira de Geociências, v. 32, n. 4, p. 545-558, 2002. HASUI, Y. & HARALYI, N.L.E. Aspectos lito-

estruturais e geofísicos do Soerguimento do Alto Paranaíba. Geociências, v. 10, p. 57-77, 1991. HASUI, Y. A

grande colisão pré-cambriana do Sudeste brasileiro e a estruturação regional. Geociências (São Paulo. Impresso),

v. 20, p. 141-169, 2010.

QUESTÃO 23 – A alternativa foi concebida de forma a não ser restritiva, assim foi usado o termo 'essencialmente' e

não 'exclusivamente', de modo a não excluir eventuais outras etapas ou complementos. O conteúdo da alternativa

está correto e deve-se manter a validade da questão.

QUESTÃO 28 – argumentos colocados no recurso são inconsistentes para anulação da questão pois consideram a

classificação apresentada como única possível, quando na realidade existe mais de uma abordagem para a

classificação dos minerais com relação à sua cristalografia. Bons exemplos disso, são dois dos principais livros

texto amplamente utilizados a respeito do tema, o Manual de Ciência dos Minerais (Klein & Dutrow, 2012) e o

Atlas de Mineralogia (Altaba, 1980) que consideram 6 tipos de sistemas cristalinos, em contraposição aos 7

apresentados pela classificação da IUC apresentada como argumento pelo requerente (ver. Altaba, 1980; Klein

& Dutrow, 2012, Tabela 9.1, pag. 209). A este respeito o Atlas de Mineralogia, deixa a questão em termos mais

claros; “como o sistema tetragonal está formado por sete classes cristalinas, cuja característica simétrica é a de

possuir um eixo senário; em duas delas, apresenta condições especiais que o fazem equivalente a um eixo ternário

e um plano, motivo pelo qual ALGUNS autores agrupam-nas com as cinco classes romboédricas, para formar

um sistema de sete classes que denominam trigonal (pag. 10). Ao expor sobre as formas mais comuns encontradas

no sistema hexagonal o referido autor salienta ainda que “ (...) estas últimas formas, as encontraremos no

SISTEMA ROMBOÉDRICO, DANDO OCASIÃO a que este tenha sido considerado como uma hemiedria do

sistema hexagonal (pag. 10).Desta maneira fica claro que a classificação que embasa o recurso, apesar de possível,

não consitui a única em voga com relação ao assunto abordado. A mesma referência, inclusive, em momento

posterior apresenta as características que tornam, segundo o autor, o Sistema Romboédrico um sistema cristalino

à parte, conforme pode ser observado no exerto a seguir:“ SISTEMA ROMBOÉDRICOIncluído por uma série

de autores dentro do sistema hexagonal, torna-se independente deste devido à aparecer em todas suas classes o

romboedro, forma fundamental do sistema, que pode considerar-se derivado do cubo com somente deformar este

último homogeneamente; está integrado por seis faces, rombos, e doze arestas, seis delas culminantes três a três

nos vértices superior e inferior.Os eixos cristalográficos relacionais deste sistema são as três arestas culminantes

do romboedro, que formam ângulos iguais entre si e diferentes de 90°:α = β = γ ≠ 90°. A face fundamental é o

pinacóide básico que trunca este vpertice e corta os três eixos segundo parâmetros iguais entre si: a = b = c.” (pag.

12).O exerto do Atlas de Mineralogia apresentado deixa clara a validade teórica da questão e mostra que do ponto

de vista de um sistema de classificação aceito e amplamente difundido, a opção B estaria incorreta, uma vez que

se refere na realidade ao sistema cristalino HEXAGONAL (α = β = 90°; γ = 120°). Por fim, com relação à validade

e amplitude deste sistema de classificação, bem como da existência de sinonímia entre os termos TRIGONAL e

ROMBOÉDRICO, basta consultar o sítio de uma das instituições de pesquisas mais conceituadas do mundo na

área de geociências, USCS (University of California, Santa Cruz) disponível no endereço

http://dave.ucsc.edu/myrtreia/crystal.html#SYMMETRY que postula que “The hexagonal crystal system is

divided into the hexagonal and rhombohedral or trigonal divisions. All crystals of the hexagonal division

possess a single 6-fold axis of rotation. In addition to the single 6-fold axis of rotation, crystals of the hexagonal

division may possess up to six 2-fold axes of rotation. They may demonstrate a center of inversion symmetry and

up to seven mirror planes. Crystals of the trigonal divisionall possess a single 3-fold axis of rotation rather

than the 6-fold axis of the hexagonal division. Crystals of this division may possess up to three 2-fold axes of

rotation and may demonstrate a center of inversion and up to three mirror planes.” Desta maneira fica claro,

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novamente as diferenças cristalográficas existentes entre os sistemas HEXAGONAL e ROMBOÉDRICO ou

TRIGONAL, sobretudo com relação às relações angulares entre os eixos, conforme versa a questão. Além da

América do Norte, países europeus também adotam a classificação como apresentada no enunciado e nas

alternativas da questão, como pode ser obervado no endereço

http://deuns.chez.com/sciences/cristallo/cristallo2.html do qual foi retirado o exerto a seguir mostrando a

sinonímia entre os termos ROMBOÉDRICO e TRIGONAL:

Os argumentos levantados, permitem concluir que o recurso é improcedente, bem como seu pedido de anulação.

Referências Bibliográficas: ALTABA, M.F. Atlas da mineralogia. Edição especial revisada para livro

IberoAmericano,Ltda. 5º ed. Ediciones. 1980. ISBN 84-7093-172-5 KLEIN, C.; DUTROW, B. Manual de ciência dos

minerais. Tradução e revisão técnica: Rualdo Menegat. 23 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012 http://deuns.chez.com/sciences/cristallo/cristallo2.html. acessado em 09/01/2015

http://dave.ucsc.edu/myrtreia/crystal.html#SYMMETRY. acessado em 09/01/2015

QUESTÃO 29 – À exceção da alternativa A todas as demais apresentam inconsistências internas que as

inviabilizam por si só. A referência citada no recurso (Teixeira et. al, 2009) admite que sejam feitas correlações

entre a composição mineralógica da rocha resultante e os fatores indicados na questão. Esta é uma das premissas

da Paragênese Mineral (Conjunto de minerais em rochas ígneas ou em rochas metamórficas que, por evidências

petrográficas e outras, mostram ter evoluído associadamente em equilíbrio geoquímico e termodinâmico. Fonte:

http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/paragenese_mineral.htm). A série de Bowen ilustra os possíveis

processos diferenciadores de magmas (cristalização fracionada e solução sólida) e aponta além dos minerais

cristalizados a diferentes temperaturas, tendências de composição magmática que são amplamente utilizadas para

o estudo da gênese de rochas ígneas, e estão claramente expressas na referida questão. O enunciado da questão

utiliza o termo “tendem a”, justamente tendo em vista a diversidade de processos e materiais que estão envolvidos

na formação do magma e das rochas resultantes. Entende-se que a solicitação do candidato não se sustenta e a

questão não apresenta elementos que justifiquem sua anulação. Referências Bibliográficas TEIXEIRA,

TOLEDO, FAIRCHILD & TAIOLI - Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009 Glossário

Geológico CPRM. Disponível em: http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/series_reacao_bowen.htm ,

acessado em 7 de janeiro de 2015.

QUESTÃO 34 – A argumentação não toca no cerne da questão, que é avaliar conhecimento sobre alguns aspectos

bastante gerais acerca das características das Províncias Estruturais. Tendo em mente a manifestação final do

candidato para justificar seu pedido de anulação da questão “ .... por se embasar em textos da década de 70 .....não

garante o progresso, a oxigenação e utilização de novas ideias....” observa-se que não são apontados erros,

conceituais ou de enunciado, nem são apontadas informações inválidas nas alternativas. Sendo assim, mantém-

se a validade da questão. Desta maneira, entende-se que o recurso impetrado não justifica mudanças, tampouco

anulação da referida questão, uma vez que os argumentos colocados, independentemente de sua aderência teórica,

não alteram a validade dos conceitos apresentados por Almeida (1977, 1981) e validados por literatura consagrada

(Bizzi et al., 2003; Montesso Neto et al., 2004; Hasui, 2013 para citar uns poucos autores). A nomenclatura

utilizada na questão advém da literatura geológica, de publicação do Serviço Geológico Nacional (CPRM, Bizzi

et al., 2003). Salienta-se que no enunciado estão explicitados como referência dos conceitos os trabalhos pioneiros

de Almeida (1977, 1981), quem traçou os primeiros esboços dos limites das províncias estruturais no país. Por

se tratar de trabalhos pioneiros, é natural e esperado que sejam incorporadas novas informações à nomenclatura,

à medida em que dados novos são publicados. Estas mudanças, no entanto, não caminharam em outro sentido

senão o de corroborar as ideias lançadas por Almeida, o que torna sua definições atemporais e fazem com que

sejam reconsideradas em trabalhos recentes de referência como no citado Bizzi et al., (2003) e Montesso Neto et

al. (2004). Por outro lado, o objetivo da respectiva questão, de dar ao candidato possibilidade de demonstrar seus

conhecimentos a respeito da estruturação geológica brasileira, não fica em momento algum comprometido por

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questões de nomenclatura (como no caso da Província Transamazônica), pois mesmo a grafia das Províncias é

parâmetro que pode indicar correção ou incorreção de uma alternativa. Além disso, para que se chegue à

alternativa correta é necessário estabelecer correlações entre eventos, cronologia e região a que estão associados.

Desta maneira, entende-se que o recurso impetrado não justifica mudanças, tampouco anulação da referida

questão, uma vez que os argumentos colocados não alteram a validade dos conceitos colocados a teste e validados

por literatura consagrada.

Referências Bibliográficas: ALMEIDA, F.F.M. de. 1967. Origem e evolução da plataforma brasileira. Rio de

Janeiro, DNPM/DGM, p. 1-36. (Boletim 241) ALMEIDA, F.F.M. 1977. O Cráton do São Francisco. Revista

Brasileira de Geociências, 7: 349-364 ALMEIDA, F.F.M. de. 1981. O Cráton do Paramirim e suas relações com

o do São Francisco. In: SBG, SIMPÓSIO DO CRÁTON DO SÃO FRANCISCO. BIZZI, L. A.;

SCHOBBENHAUS, C.; VIDOTTI, R. M. et al. Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil: texto, mapas

e SIG. Brasília: CPRM, 2003. 674 p. il. 1 DVD anexo. HASUI, Y. Geologia do Brasil . São Paulo: Beca, 2013.

MONTESSO NETO, V., BARTORELLI A., CARNEIRO C.D.R., BRITO-NEVES B.B. Geologia do Continente

SulAmericano – evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. Ed. Becca,2004.

QUESTÃO 36 – Em que pese o grande esforço da mesma em mostrar erudição, expertise e domínio do tema, a

alternativa 'A' pode sim ser considerada válida, tendo em vista a formulação da questão e as alternativas

apresentadas. O arrazoado da candidata introduzindo a diferenciação entre hábito cristalino e agregados

cristalinos NÂO INVIABILIZA que existam lamelas individuais, NÃO IMPLICA que um cristal individual de um

agregado fibroso não possa ser considerado como hábito fibroso. Usando as palavras da própria candidata, “o

termo fibroso se refere a cristais de hábito capilar ou acicular...”. O que é um hábito capilar? O termo capilar

remete ao aspecto de fio de cabelo ou pelos, são estruturas prismáticas alongadas e mais irregulares que os

cristais de hábitos aciculares. O termo ‘fibra’ refere-se a prismas muito finos, com aspecto de filamento flexível

(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgYyAAI/habito). Qual a diferença fundamental entre os dois

conceitos tendo-se em mente, nas próprias palavras da candidata que “... hábito de um cristal se refere à forma

ou combinação de formas comuns e características em que o mineral se cristaliza, ou seja, é a forma externa de

um indivíduo isolado...”. Veja-se ainda, para ilustração, o exemplo extraído de material

didático: Fibroso/Capilar ou filiforme. Prismas muito finos, com aspecto de filamento flexível --> exemplo:

Crisotila (files.gregem.com.br/200001218-bcb8dbdb31/Hábito.pdf). Exemplos desse hábito são minerais como

Tremolita e Actinolita, que se apresentam normalmente na forma de agregados.Observa-se que material didático

dos cursos de Geologia da UNESP Rio Claro define hábitos de minerais que ocorrem como cristais individuais e como

agregados http://www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/n6.pdf.Já o mineral Granada, embora cristalizando em

belos espécimes dodecaédricos, também é apresentado como exemplo de HÁBITO GRANULAR e não

necessariamente ocorre como agregado (por exemplo ver em

http://www.ige.unicamp.br/espectrobauxita/granada.html e http://www.dicionario.pro.br/index.php/Granada). A

Biotita e outras micas são exemplos de hábitos lamelares. No material didático do curso de Geologia da Universidade

Federal do Paraná (UFPr) em http://www.geologia.ufpr.br/graduacao2/geologiageografia/minerais.pdf hábito

cristalino é definido como “... a forma dos cristais individuais ou de agregados...”Fontes e referências usadas nesta

resposta:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgYyAAI/habito Disciplina de Mineralogia I – Professora Drª

Daniela Teixeira Carvalho de Newman – 2012/1 Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Gemologia

– Laboratório de Caracterização Mineral e Mineralogia Resumo das Propriedades

Minerais.http://www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/n6.pdf. Noções Básicas para a Classificação de Minerais e

Rochas T6- Hábito, densidade e propriedades organolépticas (tato, sabor e odor).

2010.http://www.geologia.ufpr.br/graduacao2/geologiageografia/minerais.pdfMinerais

files.gregem.com.br/200001218-bcb8dbdb31/Hábito.pdf Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de

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Gemologia – Laboratório de Caracterização Mineral e Mineralogia. Mineralogia II – Profª Drª Daniela Teixeira

Carvalho de Newman Resumo das Propriedades Minerais: HÁBITO E AGREGADO CRISTALINO.

QUESTÃO 39 – Alteração de alterativa de “B” para “A”.

PORTUGUÊS/FRANCÊS – LINGUAGES, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

QUESTÃO 18 - Não procede, está claro que solicita o que o texto sugere, logo os verbos fechados que norteariam a condução do raciocínio chegando a alternativa correta. Ex: “Pourquoi dire “non” et risquer de gâcher une relation parfaitement stable?”, os verbos negritados ratificam a resposta correta em consonância ao solicitado. (Texto adaptado “Elle –avril 2003”). QUESTÃO 22 - A resposta correta letra D. QUESTÃO 24 - Não procede, pois a adoção do método dedutivo através de uma abordagem diferenciada se faz presente e como também o critério da exclusão já que a frase II é D.D. Logo o silogismo de exclusão nortearia o raciocínio focando a alternativa correta. Sendo assim a letra C é a alternativa correta conforme gabarito enviado. *Connexions Niveau III – Didier Méthode de Français (Régine Mérieux/Yves Loiseau/Béatrice Bouvier). QUESTÃO 30 - O pronome está em contexto frasal facilitando a compreensão da solicitação e o pronome EN no caso está substituindo quantidade. A quantificação prioriza a utilização do pronome EN. *Connexions Niveau I – Didier Méthode de Français (Régine Mérieux/Yves Loiseau) *Francês urgente! Para Brasileiros Angela F. P. Pastura Editora Campus. QUESTÃO 31 - o texto foi retirado do livro abaixo citado de forma fidedigna iniciando “ É NOITE” já dentro do texto e em caixa alta. Poema de forma livre (Cadore). *A transposição digital não fora fidedigna à digitação original e consequentemente ao texto extraído do livro abaixo citado, porém não afeta de forma decisiva a compreensão textual. .*Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Antenor Antônio Gonçalves Filho / Cortez Editora *Curso Prático de Português Literatura - Gramática - Redação Luís Agostinho Cadore / Editora Ática

QUESTÃO 32- A subjetividade é ratificada pela presença da primeira pessoa do singular *Curso Prático de Português Literatura – Gramática – Redação Luís Agostinho Cadore / Editora Ática. QUESTÃO 36- A resposta correta é a letra A, conforme gabarito enviado, uma vez que o enunciado solicita a

alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen, ou seja, a alternativa incorreta.*Novo acordo

ortográfico Evanildo Bechara – Nova Fronteira.

PORTUGUÊS/LITERATURA

QUESTÃO 18 - O poema exalta o amor do poeta à sua amada. Não se evidencia exaltação ou valorização dos

elementos da natureza. Os dois últimos versos são um exemplo de comparação.

QUESTÃO 19 - A sentença I tem “cheiro-verde” como sujeito, portanto fica claro, por indução, que o recurso

retórico solicitado se refere a ele – sinestesia, no caso. A sentença III implica que “sua a camisa” significa

“trabalha intensamente”, portanto um exemplo de metonímia.

QUESTÃO 21 - Por erro de digitação, a letra C( I e V) deveria ser III e V. Por não ter essa alternativa nas respostas,

a questão deve ser invalidada.

QUESTÃO 22 - Extraído de Sentimento do Mundo, este fragmento de Osombros suportam o mundo, é exemplo

da poesia intimista do “eu retorcido”, que aponta no poeta uma percepção da realidade de forma autêntica e cruel,

segundo CAMPEDELLI, Samira Youssef & SOUZA, Jésus Barbosa. Literaturas Brasileira e Portuguesa. São

Paulo: Saraiva, 2000, p. 392, 1ª Edição.

QUESTÃO 25 - A fala, neste texto, é do mesmo personagem, bastando, para isso, analisar a sequência textual e

sua respectiva semântica. As aspas, aqui, não influenciaram em nada a compreensão do texto.

QUESTÃO 26 - Houve um lapso no momento da marcação da letra correspondente à resposta correta da questão.

No lugar da letra A foi marcada a letra C. O problema ocorreu, certamente, durante o processo de digitação.

QUESTÃO 33 - A palavra APENAS não foi determinante para o erro da questão. Verifica-se que as afirmações

estão redigidas claramente, não deixando dúvidas sobre seu conteúdo e a resposta a ser marcada Só poderia anular

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uma questão quando ela estivesse estrutural e semanticamente errada, o que não é o caso da questão 33 Não há,

também, dúvidas quanto à polissemia das palavras “manga” e “cravo”, elencadas nos itens II e III. A redação das

afirmações está muito clara.

QUESTÃO 34 - A questão está correta, tendo como resposta a letra D. Não há erro nas afirmações I, II e III. A

afirmação IV está errada.

QUESTÃO 37 - A afirmativa I está errada. Correto: “Os Estados Unidos decidiram suspender o “visto” para os

brasileiros”. Com o artigo “Os”, o verbo fica no plural. A afirmativa II está errada; deve ser “Um ou outro

assumirá o controle da situação”, no singular. A expressão se apresenta como sujeito. Alternativa III: errada.

Quando a expressão está na posição de sujeito, o verbo fica no plural. Correto: “Uma das notícias que chegaram

foi dramática.” Na sentença V o verbo Fazer, quando usado para indicar tempo, não deve ser flexionado. (

RAMAL, 2015, p. 57).

QUESTÃO 40 - Correção: I- O poder público não pode ser negligente em permitir menores em recintos para

adultos. V- Por mais cuidado que tenha no trabalho, qualquer um é passível de falhas. Assim, as outras

afirmações estão corretas.

PORTUGUÊS/REDAÇÃO

QUESTÃO 17 - Segundo FÁVERO, Leonor Lopes, em Coesão e Coerência Textuais, 4.ed. Ática, 1997, p. 37, as

relações de mediação são expressas por duas proposições, uma das quais exprime o meio para se atingir um

determinado fim. Ex.: Sentença III: Correu para que não o pegassem. As demais alternativas também estão

corretas, não sendo possível qualquer alteração.

QUESTÃO 18 - -A afirmação III está errada: a paráfrase é um caso de coesão recorrencial. Assim, a alternativa

A é a correta. - Não há nada de errado em relação ao que foi escrito sobre o paralelismo.

QUESTÃO 21 - Como parágrafo de conclusão de uma redação, é importante o fechamento da(s) proposta(s)

relacionada(s) no texto. A proposta de intervenção é vaga e precária. No parágrafo não fica claro em que consiste

a ação, e, além disso, não se mencionam os meios concretos que podem levar a isso. (RAMAL, 2015, p. 178).

QUESTÃO 23 - Houve, certamente, o típico “erro” de digitação. Dessa forma, defiro todos os recursos relativos

a esta questão. Como estão relacionadas as afirmativas, todas estão corretas, o que anula a questão, pois não há

alternativa que contemple as 4 respostas como corretas.

QUESTÃO 25 - A palavra “linha” significa material para costura ou bordado, e conduta de pessoas, evidenciando,

assim, seu caráter polissêmico. No texto, é comum explorar os vários significados de uma palavra. O sentido que

as palavras apresentam em um contexto é decorrência da coerência do texto. A palavra “linha”, inserida em um

texto, certamente perderá seu caráter polissêmico, o que não é o caso da alternativa IV, pois dali só se depreendem

seus dois significados, o que é polissêmico. Caso houvesse os exemplos contextuais: “ A linha usada nas camisas

era de péssima qualidade”, e “ A linha de conduta do deputado não é compatível com a sua posição social”,

teríamos, certamente, a perda do caráter polissêmico da palavra “linha”.

QUESTÃO 26 - O assunto é mais amplo, mais concreto; o tema reflete a ideia inerente ao assunto. A mensagem

sintetiza o que o texto pretende transmitir.( GANCHO, 2008, p. 52). Os significados destes termos não diferem,

intrinsicamente, de um autor para outro, o que nos leva à certeza de que não é necessário conhecer uma certa

bibliografia para depreender o que eles exprimem. As alternativas oferecidas possibilitam perfeitamente a

distinção dos significados dos termos assunto, tema e mensagem, tendo como suporte o texto hipotético oferecido.

QUESTÃO 28 - Os portugueses sabiam que , para ampliar seu território, teriam de se lançar ao mar, e isso não

aconteceria sem sofrimento e dor. É nos versos 5 e 6 , da segunda estrofe, no entanto, que se materializam tais

pressentimentos, contrapondo dificuldade e grandeza ( mar/perigo/abismo e o céu espelhado no mar).

QUESTÃO 29 - O pressuposto apresentado na questão afirma que “todo autor procura, por meio de procedimentos

argumentativos, persuadir o leitor quanto à credibilidade do seu texto”. Dessa forma, as alternativas estão

corretas, pois o verbo “dever”, no caso, tem um caráter sugestivo. O autor “deve’ usar todos os recursos

argumentativos para persuadir seu leitor, inclusive, óbvio, o que dizem as 4 alternativas, todas com características

de um contexto argumentativo. Depreende-se, claramente, que o verbo ‘DEVER’aqui não expressa

“obrigatoriedade”. Segundo Fiorin & Platão, 2007, p. 175, “Por argumentação deve-se entender todo tipo de

procedimento usado pelo produtor com vistas a levar o leitor a dar sua adesão às teses defendidas pelo texto.”

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA TRIÂNGULO MINEIRO

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QUESTÃO 31- “Cheiro-verde”, aqui, não é metonímia, pois não houve alteração do sentido da palavra. “Cheiro-

verde”, neste caso, refere-se unicamente ao condimento usado em refeições, como a salsa e a cebolinha. Não há

como depreender outro significado da palavra “cheiro-verde”, aqui.

QUESTÃO 32- Em Fiorin & Platão, 2007, p. 298, 299 e 300, pode-se atestar a veracidade das 3 características

textuais relacionadas na questão 32. Os professores Fiorin & Platão dispensam comentários, pois são

notoriamente reconhecidos como expoentes da língua portuguesa. Não há como refutar a veracidade de tais

afirmações.

QUESTÃO 33- O recurso não tem procedência, pois a palavra “devagar”, repetida no poema, determina “o caráter

rotineiro, lento e repetitivo de uma cidadezinha do interior”. Não há, especificamente, ênfase “nas coisas simples’,

e, sim, um sequenciamento de atos que denotam “ o caráter rotineiro, lento e repetitivo de uma cidadezinha do

interior”.

QUESTÃO 34- As coisas mais díspares podem ter uma unidade significativa desde que se fale sobre um

“sujeito” , e este termo deve( aconselhável , não uma obrigação ) ficar em primeiro lugar para melhor

compreensão.( Fiorin & Platão, 2007, p. 341). As outras três alternativas não completam o que se entende por

enumeração caótica. Portanto, não há nada de errado na questão.

QUESTÃO 35- Segundo Ramal, 2005, p. 15, em relação à organização de uma redação, “logo depois da

introdução, é o momento de apresentar os seus argumentos, ou seja: o raciocínio a partir do qual se chega à

proposta de intervenção, as razões que justificam seu pensamento e levam à conclusão” Dessa forma, neste texto

de Ramal, o melhor sequenciamento é o expresso na alternativa D, onde se contempla todo o raciocínio inerente

à redação. A repetição da letra M na alternativa C não induziu a candidata ao erro, uma vez que a referida

alternativa contempla uma desorganização total dos parágrafos em relação ao que se espera de uma boa redação.

Portanto, a candidata jamais poderia marcar tal alternativa como sendo a correta.