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Inventário Florestal Nacional no RJ começa pela Rebio Poço das Antas

CR10 reúne UCs vinculadas em Cuiabá

Comitê Gestor discute rumos de projetos executados nas UCs da Terra do Meio

Parna Serra do Cipó recebe obra de infraestrutura

ICMBio integra Comitê Editorial do MMA

RAN realiza seu VI Fórum e participa de congresso de Herpetologia

Edição 258 - Ano 6 - 16 dE Agosto dE 2013

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O Ministério do Meio Ambiente publicou este ano, no dia 10 de maio, a Portaria nº 151/2013 insti-tuindo o Comitê Editorial do MMA - Cema. O ob-jetivo é assegurar a qualidade e fidedignidade das publicações e sua conformidade com a missão ins-titucional do ministério e de suas vinculadas.

O Comitê é composto por representantes de todas as secretarias do ministério e sua Assessoria de Co-municação Social, pelo ICMBio, Ibama, JBRJ e pela ANA. Em nova publicação da portaria, a sair em breve, o SFB será inserido como membro.

Outros objetivos são otimizar os custos de publica-ção, controlar a quantidade de material publicado; normatizar e padronizar o procedimento de produ-ção editorial; avaliar as propostas de publicação e autorizar sua produção; promover os atos adminis-trativos necessários à consecução de seus objetivos; e encaminhar à Secretaria-Executiva do Cema as so-licitações de pareceres às áreas técnicas do MMA.

As propostas de publicação a serem submetidas ao comitê compreendem livros, relatórios técnicos, folders e publicações em anais de eventos relacio-nadas ao Ministério do Meio Ambiente e suas vin-culadas. São dispensadas da análise pelo Cema as publicações de caráter jornalístico, como releases, informativos à imprensa, informativos internos, bem como boletins de serviços e publicações de atos oficiais pela Imprensa Nacional.

O ICMBio está representado no Cema pela analista Sandra Tavares, da Divisão de Comunicação, como titular, e pela analista Lúcia Maria Mazzilli, da Coor-denação de Planejamento, como suplente.

O rito dos trabalhos do comitê é receber as propos-tas de publicação em versão impressa e detalhadas em formulário específico do Cema; encaminhá-los a um parecerista do MMA ou de uma das autarquias vinculadas; receber relatório conclusivo do parece-rista; e aprovar ou não a publicação. O parecerista

terá prazo para se manifestar favorável à publicação ou sugerir ajustes de conteúdo/dados/informações. Detalhes como prazos estarão presentes no Regi-mento Interno do Cema, a ser publicado em breve.

De posse do parecer, os membros do comitê deli-berarão pela aprovação ou não da publicação para impressão, consideradas as eventuais sugestões de parecerista. O foco é evitar publicações contraditó-rias, com dados equivocados ou mesmo conteúdos que venham de encontro à política ambiental que está sendo implementada.

Outro objetivo do Comitê Editorial é introduzir a cultura de planejamento no Ministério do Meio Ambiente e suas autarquias. As reuniões são men-sais e a próxima delas está marcada para 17 de setembro. Poderão ocorrer reuniões extraordinárias ou mesmo aprovações de publicações pelo presi-dente do Cema ad referendum – sem necessidade da reunião com todos os membros.

Na nossa Intranet os servidores das 313 UCs e 11 centros podem conferir o formulário específico para preenchimento, que deverá ser enviado jun-tamente com a versão da publicação impressa e di-gital para o Gabinete do ICMBio. Cabe ao gabinete o encaminhamento formal das propostas ao Cema, que deliberará sobre o conteúdo e sua respectiva aprovação dentro do seu rito de trabalhos.

iCMBio integra Comitê Editorial do MMA

Os nossos presidente e diretores se reuniram no úl-timo dia 8 com gestores das UCs da região da Terra do Meio para discutir encaminhamentos para exe-cução dos projetos nessas unidades, a exemplo do Programa Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa.

O objetivo foi fortalecer o Instituto na região, con-solidar essas UCs territorialmente, bem como as cadeias produtivas fomentadas pelas comunidades tradicionais locais. “Vejo esta discussão sobre a re-gião da Terra do Meio como projeto piloto estra-tégico no que se refere à matriz de execução dos recursos para a região como um todo”, frisou o presidente Roberto Vizentin.

Entre as ações que receberão recursos advindos desses projetos estão proteção ambiental, regula-rização fundiária, elaboração e revisão de planos de manejo e fomento à criação ou reestruturação de conselhos.

A Terra do Meio é formada pelas UCs federais Es-tação Ecológica da Terra do Meio, Parque Nacional da Serra do Pardo e reservas extrativistas Rio Iriri, Riozinho do Anfrísio e Rio Xingu; Terras Indígenas Xypaia, Curuaia e Cachoeira Seca; e pelas UCs esta-duais APA Triunfo do Xingu, Floresta Estadual Iriri, que juntas totalizam 8,45 milhões de hectares em áreas protegidas conectadas por uma malha de rios.

Comitê gestor discute rumos de projetos executados nas UCs da terra do Meio

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Na última terça-feira ocorreu a segunda reunião do Cema Presidente Vizentin, diretores e chefes de UCs

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A nossa Coordenação Regional da 10ª Região reu-niu, durante três dias no final de julho, as unidades de conservação vinculadas a ela e planejou suas ações em conjunto com os chefes das unidades.

Contando com recursos próprios e bastante dis-posição em aproximar-se para dialogar, amplian-do o esforço para os trabalhos conjuntos, a CR10 promoveu um encontro de planejamento das ati-vidades para 2013-2014. Estiveram reunidos ser-vidores das UCs de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul, no Centro Sebrae de Sus-tentabilidade, em Cuiabá, onde atualmente está localizada a coordenação. “O Centro é um espaço privilegiado, pois sua arquitetura e funcionamen-to são baseados em premissas de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente e economia de recur-sos naturais”, afirmou Fernando Xavier, coordena-dor regional.

O primeiro dia de encontro contou com a partici-pação da diretora de Planejamento, Administração e Logística, Anna Flávia de Senna Franco, e do pro-curador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Chico Mendes, Carlos Vítor Andra-de Bezerra, além do procurador junto à CR10, Luís Felipe Gonzaga.

Nos dias que se seguiram, os chefes das UCs vin-culadas apresentaram as demandas de suas unida-des que deverão ser mais bem trabalhadas com o apoio estratégico da Coordenação Regional, tendo como resultado um conjunto de 85 ações planeja-

Foram iniciadas, na primeira semana deste mês, as obras de melhoria de acesso à Portaria do Retiro, no interior do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Gerais. Na primeira etapa serão 1.600 metros de via, com 12 metros de largura, passeio e ciclovia, sendo 800 metros no interior da unidade e 800 na atual via municipal de acesso. Este primeiro trecho da obra será realizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais - DER e servirá de base para a construção da Portaria do Retiro, obra a ser executada pelo Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais - DEOP.

As obras são as contrapartidas ambientais do DER no processo de autorização ambiental para o as-faltamento da rodovia MG-010, no trecho Córrego Vacaria–Conceição do Mato Dentro. Outras obras já foram iniciadas, como a duplicação da MG-010, com ciclovia e passeios, no trecho entre a ponte sobre o rio Cipó e o Véu da Noiva. Outras serão iniciadas em breve, como a construção de uma ro-tatória para acesso ao Vau da Lagoa/Serra Morena; a duplicação da pista da ponte sobre o córrego So-berbo; a reforma e construção de passarela para pedestres junto a ponte sobre o rio Cipó; revita-lização de mirantes da Santinha; e adequação de estacionamentos e mirante do Juquinha.

A dívida do DER para com a comunidade de San-tana do Riacho é bem antiga e só está sendo paga agora graças à ação da Área de Proteção Ambien-tal do Morro da Pedreira, que lavrou Notificação Administrativa em desfavor ao DER, em junho de 2010, exigindo o cumprimento de todas as condi-cionantes ambientais negociadas no processo de licenciamento ambiental.

Mais obras ocorrerão no Parna e, principalmente, na Serra do Cipó, beneficiando os moradores e vi-sitantes. Entre essas estão a pavimentação de duas vias que ligam a MG-010 à Portaria do Retiro. Essas obras são contrapartidas ambientais pelo recente asfaltamento da rodovia que liga a Serra do Cipó à sede de Santana do Riacho e da rodovia de liga-ção entre a MG-010 e Morro do Pilar. O pacote de obras está assegurado por convênio assinado entre Instituto Chico Mendes, Prefeitura de Santana do Riacho e Secretaria de Obras do Estado de Minas Gerais, no valor de R$ 12.230.829,97.

das, que deverão ser priorizadas e realizadas neste segundo semestre e no primeiro semestre de 2014.

Destaca-se a participação da Corregedoria do ICM-Bio, com presença durante todo o evento do poli-cial Rodoviário Federal e corregedor do Instituto, Paulo Sérgio Campos, que ressaltou a importância de uma corregedoria forte que auxilie a instituição no controle da legalidade de seus atos e no pleno alcance dos objetivos institucionais, como prevê a legislação, e em conformidade com ela.

Além do trabalho de planejamento, a reunião pro-piciou o encontro presencial entre os chefes das UCs, parte destes recém-empossados, que pude-ram intercambiar experiências. As atividades do en-contro ainda servem de base para a formatação de plano de trabalho individual entre equipes.

Durante os debates foram também apontadas as necessidades de maior rapidez no julgamento dos autos de infração, maior discussão e convergência para o entendimento da relação de causalidade, bem como maior aplicação/efetivação dos instru-mentos de gestão das unidades de conservação.

Reuniram-se nesse encontro o coordenador e os servidores da CR10 e os chefes dos parques nacio-nais das Emas (GO), da Serra da Bodoquena (MS), do Araguaia (TO), do Pantanal Matogrossense (MT) e da Chapada dos Guimarães (MT); das estações ecológicas Serra das Araras (MT) e de Taiamã (MT); e da APA Meandros do Rio Araguaia (GO).

CR10 reúne UCs vinculadasem Cuiabá

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Servidores das UCs de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul

Diretora Anna Flávia participa do primeiro dia do encontro Baixada dos Mascates

Farofa de Cima; Córrego da Bocaina; Circuito das Lagoas; Caminhos do CIpó; Baixada dos Mascates

Farofa de Cima

Córrego da Bocaina

Circuito das Lagoas

Caminhos do Cipó

Parna serra do Cipó recebe obra de infraestrutura

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O nosso Centro Nacional de Pesquisa e Conserva-ção de Répteis e Anfíbios realizou no mês passado, em Salvador, o VI Fórum do RAN – que ocorre a cada dois anos – como parte das atividades do VI Congresso Brasileiro de Herpetologia.

O tema central de discussão deste Fórum “Estra-tégias para conservação de répteis e anfíbios bra-sileiros” foi “Pesquisa e monitoramento da her-petofauna”, abordado por meio de seminários e apresentações das experiências em pesquisa e monitoramento populacionais desenvolvidas pelo RAN e pela comunidade acadêmica, que nortearam oficinas por grupos taxonômicos e biomas, objeti-vando rever e padronizar metodologias, de modo a delinear estratégias de conservação efetivas e inte-gradas para os répteis e anfíbios brasileiros.

Os assuntos abordados nos respectivos grupos ta-xonômicos foram “Pesquisa e monitoramento de anfíbios e squamata nos biomas brasileiros”, com apresentação das várias experiências realizadas

nos biomas Mata Atlântica, Cerrado, Amazô-nia, Caatinga e Pampa, além de salientar sobre a importância da integração de dados em rede entre instituições governamentais e científicas; “Experiências de pesquisa e monitoramento com os quelônios continentais”, com apresentação de resultados do protocolo de pesquisa, monitora-mento populacional e manejo conservacionista de podocnemidídeos (por exemplo, tracajás e tarta-rugas da Amazônia) e as experiências aplicadas aos quelônios da região Sudeste e Pantanal, cujas populações encontram-se seriamente ameaçadas, como é o caso do cágado-de-hogei, e/ou em vias de ameaças; e “Monitoramento e manejo para crocodilianos brasileiros”, com apresentação de seminários que abordaram o histórico de pesqui-sa e monitoramento desenvolvidos pelo RAN e as instituições parceiras, o sistema normativo como instrumento de monitoramento de crocodilianos brasileiros, as experiências de monitoramento de crocodilianos no estado do Amazonas e a genéti-

RAn realiza seu Vi Fórum e participa de congresso de Herpetologia

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ca molecular como ferramenta de monitoramento e certificação de programas de manejo de croco-dilianos brasileiros. Como encaminhamento do workshop sobre monitoramento e manejo para crocodilianos brasileiros definiu-se a criação de grupo de pesquisa nas áreas de ocorrência da es-pécie jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) para um diagnóstico populacional da espécie.

A realização do VI Fórum do RAN contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Herpetologia e da Coor-denação do VI Congresso Brasileiro de Herpetologia, recebeu patrocínio das diretorias de Planejamento, Administração e Logística e de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade, e contou com a participação de 85 pesquisadores de instituições parceiras e técnicos do ICMBio – RAN, Coordenação-geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade e Floresta Nacional de Ritápolis (MG).

Já o VI Congresso Brasileiro de Herpetologia teve como tema “Herpetologia Integrativa”, com o ob-

jetivo de congregar pessoas, ideias e trabalhos em um cerne comum que é a herpetologia. Os técnicos e pesquisadores do RAN tiveram a oportunidade de se capacitar nas inúmeras palestras e simpósios, além da troca de experiências com os mais de 700 partici-pantes. Ainda neste evento, o RAN contribuiu com 22 painéis, abordando os resultados de pesquisas re-alizadas pelo nosso centro.

Dentre os resultados mais relevantes advindos do Fórum do RAN destacam-se o estabelecimen-to e a consolidação de parcerias com institui-ções de pesquisas e a definição de metas claras que orientam as ações e as pesquisas aplicadas à conservação e manejo da herpetofauna bra-sileira. O RAN acredita no seu papel de agente aglutinador entre o governo e a comunidade científica, gerando e disponibilizando informa-ções de vital importância para o planejamento de ações de conservação aplicadas aos répteis e anfíbios brasileiros.

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Participantes do VI Fórum do RAN Abertura do VI Congresso Brasileiro de Herpetologia

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O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu realizaram entre os dias 6 e 8 de agosto a última edição da oficina “Educação Ambiental com Arte”, em Paraty (RJ).

O evento, direcionado às populações tradicionais, crianças caiçaras e indígenas da Aldeia Guarani de Paraty-Mirim, foi organizado pelos nossos colegas Solange Zanoni, do CMA, e Bruno Gueiros, da APA Cairuçu, com participação dos artistas plásticos Iva-nilton Silva e Ana Borges.

Além de palestras, trilhas e atividades lúdicas en-volvendo crianças e adolescentes, apresentando a biodiversidade marinha e o ecossistema mangue-zal, foi realizada a oficina Reutilizarte, voltada para a capacitação de agentes multiplicadores da região

na produção de obras de arte a partir de objetos descartáveis. “Houve ainda uma roda de conver-sa com os participantes sobre resíduos sólidos e a prática dos cinco Rs: repensar, reduzir, reutilizar, reciclar e reagir”, destaca Solange.

Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Paraty, por meio da Coordenação de Educação Ambiental, do Parque Nacional da Serra da Bocai-na e dos professores da rede municipal de ensino, o evento encerra um ciclo de oficinas de educação ambiental iniciado em 2010, tendo passado pe-los municípios litorâneos de Alcântara (MA), nas localidades de Manival e Pacatíua; Mamanguape (PB), na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape; Ilha de Itamaracá (PE), na sede nacional do CMA; e Porto de Pedras (AL), na Base Avançada do CMA.

inventário Florestal nacional no Rio de Janeiro começa pela Rebio Poço das Antas

CMA e APA Cairuçu finalizam ciclo de oficinas de educação ambiental

Começou na última terça-feira e terminará no próxi-mo dia 22, na Reserva Biológica de Poço das Antas, o curso de capacitação em coleta de dados do Inven-tário Florestal Nacional no Rio de Janeiro. O evento é ministrado por equipe do Serviço Florestal Brasileiro em parceria com diversas instituições de renome na-cional, como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o IBGE, a Embrapa Florestas e o INP. O público alvo são engenheiros agrônomos e florestais, biólogos e geógrafos com interesse em ser contratados para a execução do inventário no estado do Rio de Janeiro.

O principal objetivo do Inventário Florestal Nacional - IFN é produzir, a cada cinco anos, informações sobre os recursos florestais do Brasil, tanto os naturais como os plantados, que servirão de subsídio à formulação de políticas públicas de desenvolvimento, uso e conserva-ção e, além disso, informações que poderão subsidiar a elaboração de relatórios para acordos e convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção da Biodiversidade, a Convenção das Na-ções Unidas para as Mudanças Climáticas e o Fórum Mundial das Nações Unidas sobre as Florestas.

A metodologia de coleta de dados em campo do IFN leva em conta a abordagem da população no tem-po, com repetição total dos pontos de amostragem a cada cinco anos, com distribuição sistemática dos pontos amostrais segundo grade nacional estabele-cida pelo Serviço Florestal Brasileiro. A intensidade de amostragem consiste de pontos equidistantes em 20 km, denominada grade nacional padrão 20x20 km. O adensamento da grade pode ser feito para aplicações especiais, visando à representatividade das diferentes fitofisionomias, e em inventários estaduais e munici-pais pode chegar a 5x5 km.

O Inventário Florestal Nacional é a principal fonte de informações sobre os recursos florestais do país no âmbito do Sistema Nacional de Informações Florestais e é coordenado pela Gerência de Informações Flores-tais do Serviço Florestal Brasileiro. Outras informações podem ser obtidas em http://ifn.florestal.gov.br.

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Centro Educativo da Rebio sedia curso sobre Inventário Florestal Nacional

Adolescentes e crianças na Saco de Mamanguá, na APA

Atividade de educação ambiental na base do CMA em Pernambuco

Indios Guaranis de Paraty-Mirim

Oficina Reutilizarte

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A Área de Proteção Ambiental Cairuçu e a Reserva Ecológica de Juatinga, duas importantes unidades de conservação localizadas em Paraty, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, receberão apoio da Fundação SOS Mata Atlântica e da Associação Cairuçu pelo Fundo Juatinga-Cairuçu, lançado este mês. A iniciativa é em parceria com a EST Cosméti-cos, marca brasileira de cuidados pessoais.

O Fundo terá como objetivo fortalecer e apoiar a gestão das UCs por meio de suporte técnico, logístico e financeiro. Entre as atividades desta-cam-se apoio à gestão, ao manejo e à fiscaliza-ção; promoção da melhoria da infraestrutura e aquisição de equipamentos; atividades de for-mação e educação ambiental; pesquisa e estudo científico; e incentivo ao turismo sustentável de base comunitária.

Os primeiros recursos virão de uma nova linha da EST, chamada Juatinga, que destinará 20% da re-ceita líquida de seus produtos ao projeto. A Asso-ciação Cairuçu, que há 11 anos realiza ações de educação para o desenvolvimento social, econômi-co, cultural e ambiental da região de Paraty, apoia-rá a execução das atividades locais.

Segundo Eduardo Godoy, chefe da APA Cairuçu, “a criação deste fundo é muito importante para a implementação da UC, que possui poucos recursos e grandes demandas ligadas à gestão, fiscalização, educação ambiental e ao ordenamento turístico”.

Terminou no dia 1º de agosto a primeira etapa da operação de fiscalização realizada na região da ro-dovia BR-163 com ênfase na Floresta Nacional do Trairão e Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, no Pará. A ação teve como objetivo combater a ex-tração ilegal de madeira, inclusive no interior das unidades, e fiscalizar novas frentes de cometimen-to de ilícitos ambientais na região.

Com apoio do Exército e do Ibama, a ação teve iní-cio em 16 de julho, na base móvel do ICMBio ins-talada na cidade do Trairão. Historicamente, Flona e Resex enfrentam cenário de forte grilagem e divi-são de áreas entre grupos criminosos, no entorno e interior das UCs. Nesse caso, para combater os ilíci-tos a equipe de fiscalização faz incursões e acampa em áreas de escoamento e retirada de madeira.

Foram apreendidos aproximadamente 350 m³ de madeira em três incursões em campo, sendo duas na Flona Trairão e Resex Riozinho do Anfrísio, e uma na Flona Itaituba 1. Foi também localizado e destruído acampamento de extratores ilegais de palmito, que guardava mais de 300 unidades de palmito in natura da espécie açaí. Junto ao acam-pamento foi encontrada carne oriunda de caça, bem como arma de fogo.

Segundo o analista Aleksander Krawctschuk, coor-denador-substituto de Fiscalização do ICMBio, os re-sultados obtidos foram satisfatórios, tendo em vista que foram localizados e mapeados vários sub-ramais onde existe exploração seletiva de madeira. Entretan-to, caso não haja presença contínua nos acessos às UCs a atividade ilegal continuará a ser realizada.

A ação tem caráter contínuo e está inserida no contexto de uma operação maior denominada Hi-léia Pátria. O Exército disponibiliza a parte logística para que os órgãos integrantes possam desenvol-

ver suas ações em campo. Todos os ramais e pon-tos identificados serão objeto de novas ações que já foram repassadas às novas equipes. O mais im-portante é que seja assegurada a presença institu-cional a longo prazo seja por incursões ou mesmo pela instalação de bases no interior da UC.

Na região da BR-163 existem outras frentes de combate aos crimes ambientais, como a base mó-vel do ICMBio na ponte sobre o rio Jamanxim, que impede o trânsito de caminhões e estrangula a principal via de acesso à Flona Jamanxim. Apesar disso, os infratores estão constantemente encon-trando outros canais de escoamento seja via balsa, seja pela abertura de novos ramais.

APA Cairuçu receberá apoio do Fundo Juatinga-Cairuçu

Fiscalização na Flona trairão e Resex Riozinho do Anfrísio combate extração de madeira

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Alguns dos presentes ao lançamento do Fundo

Madeiras apreendidas

ICMBio e Exército fiscalizam região da rodovia BR-163

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Com a publicação da Portaria nº 210, de 16 de julho de 2013, cumpriu-se a primeira etapa do Projeto de Revitalização do Conselho Consultivo do Parque Na-cional da Serra do Itajaí, em Santa Catarina, elabo-rado no âmbito do III Ciclo de Gestão Participativa.

“Foi fundamental realizarmos a renovação para adequarmos o Conselho Consultivo às exigências do Regimento Interno, oportunizar a participação de outras instituições e confirmar aquelas que efe-tivamente já vinham participando das reuniões”, afirma Viviane Daufemback, gestora da UC. A nova composição conta com o total de 19 instituições, representando a sociedade civil e o poder público.

Em continuidade as ações de revitalização, foi rea-lizada, nos dias 24 e 25 de julho, ação de capaci-tação dos conselheiros do Parna. Na oportunidade foram discutidas a importância da UC, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o decreto de criação da UC, o histórico do conselho, o diag-nóstico sobre comunicação, as potencialidades e dificuldades, as características de um bom conse-lheiro, a participação social e a elaboração da mis-são do conselho. “Essa ação, além de promover a integração e compartilhar conhecimentos entre os conselheiros, subsidiará a elaboração do plano de

ação do conselho que realizaremos num próximo encontro com apoio de duas instituições conselhei-ras, a ACIB e Bio Teia Estudos Ambientais, ainda este ano”, comenta Viviane.

A capacitação foi viabilizada pela nossa Divisão de Gestão Participativa - DGPAR, com a participação da equipe do Parna e, como instrutoras, na etapa de intercâmbio do Ciclo de Gestão Participativa, as ana-listas Adriana Melo Magalhães, da ARIE Ilhas Quei-mada Pequena e Queimada Grande, Patrícia Pinha, da Rebio Lago Piratuba, e Viviane Daufemback, do Parna Serra do Itajaí; a especialista ambiental Rosa Maria Tóro Tonissi, da Floresta Estadual de Bebe-douro; e a educadora ambiental Ângela Panizzi, do Instituto Ambiental do Paraná. “Uma das lições que aprendemos é que é fundamental o trabalho em equipe no desenvolvimento das técnicas e ferramen-tas participativas para oportunizar uma participação mais qualificada do público e atingir os resultados esperados”, declara Rosa Tonissi.

A capacitação foi avaliada positivamente e permi-tiu o exercício dos aprendizados do III Ciclo, que realizou seu seminário final na semana passada para compartilhar as experiências vivenciadas na execução dos projetos.

serra do itajaí renova e capacita conselheiros

Nos dias 7 e 8 de agosto, a equipe de gestão da Re-serva Extrativista Marinha da Lagoa do Jequiá realizou mais duas reuniões nos povoados de Lagoa Azeda e na sede do município de Jequiá, estado de Alagoas, sobre o acordo de pesca da UC, gerando informações fundamentais para o ordenamento da atividade na UC e uma rede de discussão sobre as dificuldades vi-venciadas pela população local sobre o assunto.

As reuniões para discussão do ordenamento da pesca na Resex aconteceram em quatro partes, nos meses de julho e começo de agosto, em polos comunitários onde a população pode participar próxima das suas moradias. Foram visitadas as comunidades de Alagoi-nhas, Grito, Lagoa Azeda e do Centro, abrangendo moradores de todas as 13 comunidades da UC.

As atividades culminaram num relatório com todos os temas levantados, inclusive os problemas enfren-tados atualmente de poluição, pesca predatória, pe-trechos proibidos, pescadores irregulares, inserção de peixes exóticos na lagoa, falta de infraestrutura local, falta de organização comunitária, falta de informação sobre os recursos pesqueiros e capaci-tação, entre outros. Foram apontados vários enca-minhamentos para que sejam resolvidas questões como mutirão de limpeza, regulamentação das ma-lhas de pesca, fiscalização, estudo de defeso para a pesca na lagoa, cadastro para regularização dos pescadores, acesso a outras políticas públicas, ca-pacitação para as marisqueiras etc. Tais providências devem proporcionar a possibilidade de que todos os órgãos, parceiros, comunidades, envolvidos dire-ta ou indiretamente com a pesca possam trabalhar, ajudar e assim modificar a situação de dificuldade em que os pescadores da região se encontram.

Os resultados desse processo serão encaminhados ao Conselho Deliberativo da Resex com o objetivo de con-tinuar a discussão sobre as demandas e possíveis so-luções, para que seja então elaborada uma resolução com os objetivos, cronogramas e a continuidade do acordo, constituindo-se num primeiro passo, e dado encaminhamento para a formulação de acordo de gestão da unidade, mais amplo, com intuito maior de gerar movimentação e repartição de todas as ações e

responsabilidades, para que todos vejam, assumam e trabalhem pela melhoria da realidade local.

“A ideia é produzir um documento com os pontos em comum, com as regras discutidas pelas comuni-dades, de acordo com a legislação vigente, e buscar sensibilizar, capacitar e informar a população das ações para melhorar a pesca na região, buscando assim reverter o quadro de insatisfação local, trazen-do um novo cenário para a pesca local, com a parti-cipação na elaboração, nas ações e na resolução dos problemas, pois sem o envolvimento de todos não haverá mudança real, que possibilite a melhoria da qualidade de vida deles”, afirmou a chefe da Resex, Diana de Alencar.

Durante as atividades estiveram presentes os par-ceiros Ibama, Ministério da Pesca e Aquicultura, Marinha, Instituto do Meio Ambiente de Alagoas, Universidade Federal de Alagoas, secretarias muni-cipais da Pesca e Meio Ambiente de Jequiá da Praia, Colônia de Pescadores de Jequiá, Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas, Cepene e nossa Coordena-ção de Produção e Uso Sustentável - Coprod, que contribuíram nos debates, orientações e direciona-mentos sobre a atividade de pesca na região.

Resex Jequiá finaliza ciclo de reuniões sobre ordenamento de pesca

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12Conselheiros em capacitação

Comunitários da Resex recebem informações para o ordenamento da pesca

Entre os dias 9 e 10 últimos ocorreu em Rio da Conceição (TO) mais um módulo de formação para professores intitulado “Recuperação de Áreas Degradadas I: identificação de fitofisio-nomias e espécies nativas do Cerrado, causas do desmatamento em Rio da Conceição e im-plantação de viveiros florestais”. O curso foi mi-nistrado por Ana Carolina Barradas, analista do ICMBio, que divide a coordenação do Projeto Asas do Jalapão com o Centro Universitário Lu-terano de Palmas - Ceulp/Ulbra e a Naturatins. Participaram 26 pessoas entre professores, con-selheiros e atores locais. Isso significa 100% dos professores do pequeno município de Rio da Conceição, sede do escritório da Estação Ecoló-gica Serra Geral do Tocantins.

Paralelamente à formação de professores, briga-distas e equipe da Esec, cerca de 35 pessoas reali-zaram atividades de sensibilização ambiental com os estudantes das escolas de Rio da Conceição, atingindo também 100% do público estudantil, de cerca de 500 pessoas. Entre as atividades rea-lizadas pelos brigadistas destacam-se trilhas no rio Manoel Alves, córrego Prata e do Cipó Grosso, vi-sita ao escritório do ICMBio, palestra sobre fogo e trabalho dos brigadistas – com direito à experiência com os EPIs e equipamentos de combate, histórias contadas e fotografias –, dinâmicas, gincana, ví-deos, pinturas, colagens, oficinas de reciclagem e elaboração de textos.

O Asas do Jalapão é um projeto interinstitucional de educação ambiental cujo público são os do-centes que atuam em municípios que têm inter-face com unidades de conservação na região do Jalapão, em Tocantins. Esse projeto prevê a for-mação continuada de professores por meio de módulos. E, a fim de ampliar a horizontalidade da formação, os docentes deverão desenvolver projetos com temas ambientais junto aos alunos. Nesse contexto, o grande desafio do Asas é des-pertar nos professores do Jalapão o sentimento de pertencimento, participação e responsabilida-de com o meio ambiente.

Recebida no último dia 8 na Secretaria de Meio Am-biente do município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, a engenheira florestal e analista Ana Carolina Gomes Batista encontrou total apoio aos seus planos por parte do secretário municipal, Whasley Ramos. A intenção da nossa colega é dar prosseguimento à execução do Plano de Manejo da Floresta Nacional do Ibura, situada naquele município.

Depois do encontro, as metas iniciais do plano aca-baram ampliadas. Isso porque, de acordo com o se-cretário, a prefeitura projeta não apenas participar ati-vamente da sua construção, mas também promover trilhas ecológicas para as cavernas encontradas pelos técnicos do Grupo Centro da Terra, no Assentamento Quissamã e no Povoado Oiteiros, e para o Ibura, en-volvendo os alunos das escolas municipais. “Estamos elaborando um projeto educativo que une essas duas localidades que têm muito a ser exploradas e a ensinar aos jovens. Vamos trabalhar para viabilizar essa ideia mais adiante”, informou Whasley.

No encontro, foram definidos os últimos detalhes para a oficina que foi realizada nas últimas terça e quarta-feiras, na Universidade Federal de Sergipe. Naquela oportunidade, os pesquisadores do Plano de Manejo puderam compartilhar informações so-bre o tema, colher subsídios para a definição dos objetivos do manejo e elaborar a primeira versão do zoneamento, das normas e das propostas de ação a serem executadas na Flona.

O evento teve a participação do secretário adjun-to do Meio Ambiente, Manoel Vasconcelos, que apresentou histórico do uso da destinação da área hoje transformada na Floresta Nacional do Ibura. Adauto de Souza, professor de Nossa Senhora do Socorro, também participou da oficina e falou so-bre a fauna e a flora do local.

Uma vez elaborada a versão inicial do documento, o próximo passo será a discussão com a comunidade. Essa fase é importante porque, de acordo com Ana Carolina, após aprovado o Plano de Manejo, tudo que

No corrente ano, já foram realizadas duas ações de capacitação em Mateiros, com os temas “In-cêndios florestais” e “Produção e correção textual”; dois em São Félix, com os mesmo temas; e um em Ponte Alta do Tocantins sobre incêndios florestais. Espera-se, ainda, que neste segundo semestre Pon-te Alta e Rio da Conceição sejam contemplados com o curso “Produção e correção textual”, a ser ministrado pela equipe da Ceulp/Ulbra, e a segun-da etapa da formação em recuperação de áreas degradadas em Rio da Conceição, que focará nos aspectos relativos à produção de mudas. Adicio-nalmente, está previsto intercâmbio de experiên-cias entre professores dos quatro municípios, tal qual aconteceu ano passado, para, além de servir de momento de inspiração e motivação, promover debate sobre a continuidade do Asas com vistas ao planejamento para 2014.

fuja ao previsto pela norma estará proibido. “É impor-tante envolvermos a comunidade nesse processo, pois sem ela não poderemos, de fato, preservar o meio ambiente. Felizmente, estamos tendo total apoio da prefeitura nesse sentido”, declarou nossa colega, que chefia a Flona Ibura.

Asas do Jalapão promove formação para professores

Prefeitura atuará na construção do Plano de Manejo da Flona ibura

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258EdiçãoICMBio em Foco

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Estudantes de Rio da Conceição em atividade com brigadistas

Professores de Rio da Conceição em aula de campo

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Reunião na Secretaria do Meio Ambiente

Secretário Whasley Ramos planeja envolver alunos da rede municipal em trilhas ecológicas

Nossa colega Ana Carolina define com Secretaria de Meio Ambiente últimos detalhes da oficina

Resex Cassurubá realiza curso para professores

Edição 258ICMBio em Foco

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Evento no período de 7 a 9 de agosto, em Caravelas

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Rese

x Ca

ssur

ubáForam realizadas palestras sobre histórico da cria-

ção da Resex, manguezais, conectividade entre

mar e mangue, importância do conhecimento

tradicional, conceito sobre reserva extrativista,

educação e sociedade, educação do campo e dra-

gagem. Além de saída de campo com trajeto pelo

mar e mangue visualizando os limites da UC, tam-

bém houve trilhas guiadas pelos comunitários,

comidas típicas e rodas de conversas com os ex-

trativistas e crianças das escolas. Os palestrantes

convidados eram da Universidade do Estado da

Bahia, Universidade Estadual de Feira de Santana,

Conservação Internacional, Cepene, ICMBio e Pro-

jeto Meros do Brasil.

Em complemento às atividades desenvolvidas

na Resex Cassurubá, ocorrerá intercâmbio no

qual os professores visitarão a Resex Canaviei-

ras, visando a troca de experiências e vivência

de outra realidade.

Com a participação de 20 professores da rede pública

de ensino de Caravelas e Nova Viçosa, na Bahia, foi

realizado na semana passada o curso “Professores na

Resex: encontro e interações”, uma iniciativa do

Programa de Comunicação e Educação Ambiental na

Reserva Extrativista do Cassurubá. O evento, em Cara-

velas, também contou com a presença de lideranças

comunitárias, parceiros de ONGs locais, universidades

e professores da Resex Canavieiras, e teve atividades

realizadas na Resex Cassurubá.

O objetivo principal do curso de formação foi subsi-

diar os professores com informações acerca da UC e

temas relacionados, além de troca de ideias e vivên-

cias para que eles possam formar sua opinião sobre

a unidade. Os professores que participaram do curso

são formadores de opinião dos alunos do entorno ou

que residem na Resex. Um deles afirmou: “Foi muito

proveitoso o encontro, pois pude descobrir realidades

tão próximas que pensava tão distantes”.

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ICMBio em Foco

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Edição 258

CURTAS

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Inaugurada travessia Caminhos da Serra do Mar

Foi inaugurada ontem a travessia Caminhos da Serra do Mar, que cor-tará as cidades de Magé, Petrópolis, Teresópolis e Friburgo, passando pelo interior do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no estado do Rio. A trilha já tem sinalização e cartilha para o andarilho. São, no total, 56 quilômetros que devem ser percorri-dos em seis dias. Durante o trajeto, os caminhantes terão contato com ambientes distintos como mata de encosta e campos de altitude, além de paredões rochosos, picos, po-ços e cachoeiras. O chefe do Parna Serra dos Órgãos, Leandro Gou-lart, disse que o principal objetivo da trilha é favorecer a conservação ambiental na Serra do Mar, integrar diversas unidades do mosaico da Mata Atlântica e assegurar assim uma estratégia de conservação por meio do uso público dos espaços. Mais informações sobre a trilha em www.icmbio.gov.br/portal/comuni-cacao/noticias/4-destaques/4153-caminhos-da-serra-do-mar-sera-aberto-no-dia-15.html.

Flona Irati promove resgate cultural

No último sábado, no Paraná, ocorreu a Festa Caipira da Flo-resta Nacional de Irati. Além de confraternização entre funcioná-rios e familiares, o evento teve também o objetivo de estimu-lar a integração entre as comu-

nidades vizinhas da UC. Maior envolvimento com a população do entorno propicia importante resgate cultural, e, no caso da Flona Irati, é uma demanda das próprias comunidades elencada no levantamento socioeconômi-co realizado em 2009 para sub-sidiar o Plano de Manejo da UC. A festa contou com a presença de 150 pessoas que assistiram apresentações culturais como ca-samento caipira, encenado por funcionários e ex-brigadistas; dança de quadrilha, apresentada pelas comunidades do entorno; e danças gauchescas, pelo Gru-po de Dança Sarandeio de Irati. Também puderam saborear pratos típicos servidos pelo pessoal da co-munidade de Cochinhos, no entorno da Flona. Segundo o analista Ricardo Augusto Ulhoa, chefe da UC, o even-to é um exemplo de como a Flores-ta Nacional de Irati pode cumprir os objetivos previstos no seu Plano de Manejo e ao mesmo tempo integrar as comunidades locais, atraindo mais parceiros para aumentar a qualidade e o alcance da gestão ambiental no entorno da unidade.

TV destaca importância de Resex em Goiás

A TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás, incluiu no espe-cial sobre o rio Araguaia, exibido no último fim de semana, um bloco sobre a biodiversidade e importância ecológica da Reser-va Extrativista Lago do Cedro, em

Aruanã, no noroeste goiano. En-trevistado pelo repórter, o biólo-go e coordenador de Pesquisa da Resex, Kenney Andrade Borges, fala sobre as diversas espécies de jacarés, muito procuradas pe-los turistas, que têm curiosidade de chegar bem próximo aos ani-mais. Ele ressalta a importância da preservação da área para a presença desses bichos. A ma-téria destaca ainda a constante fiscalização na reserva. Nesse tra-balho, os agentes do ICMBio têm apoio do Grupo de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, que tam-bém colabora com a proteção da área. Os agentes ressaltam que a UC é muito grande e não há como fiscalizar tudo de uma só vez. Para que os lagos continuem proporcionando vida ao Araguaia, turistas e ribeirinhos precisam ter consciência ambiental. Eles afir-mam que é responsabilidade de todos fiscalizar. O vídeo com a matéria na íntegra pode ser vis-to em http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/08/reserva-lago-do-cedro-reune-mais-de-72-lagos-margens-do-araguaia.html.

Curso de artesanato na Resex Rio Cautário

Para criar alternativas de geração de renda, promover a criatividade e incentivar a atividade artesanal, foi realizado entre 23 e 26 de ju-lho na Reserva Extrativista do Rio Cautário (RO) o curso de artesa-nato com troncos e raízes, uma

parceria do ICMBio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar de Rondônia. A ideia sur-giu das comunitárias da própria Resex, que sempre expressaram as dificuldades de algumas mulheres em realizar o trabalho de extrati-vismo do látex e da castanha, que exige muita força física e agilida-de. As participantes aprenderam a confeccionar fruteiras, arranjos, objetos decorativos e orquidários. Elas assumiram o compromisso de ser multiplicadoras e pretendem organizar a primeira exposição de artesanato durante o Festival de Praia de Costa Marques, que ocor-re anualmente na região.

Seminário sobre ecoturismo e turismo de base comunitária

Nos dias 20 e 21 de agosto, a Re-serva Extrativista do Rio Ouro Preto realizará no Pakaás Palafitas Lodge, no município de Guajará-mirim, em Rondônia, o Seminário “Ecoturis-mo e Turismo de Base Comunitária na Amazônia”. O evento terá apre-sentação do Instituto de Desenvol-vimento Sustentável Mamirauá e da Pousada Uacari, situada na Re-serva de Desenvolvimento Susten-tável Mamirauá (AM); do Programa Ecoturismo de Base Comunitária do Instituto Peabiru (PA), por meio da Estação Gabiraba; e da Reserva Extrativista Marinha de Soure, uni-dade de conservação localizada no Pará. Durante o evento, a equipe da Resex Rio Ouro Preto realizará apre-sentação da proposta de Turismo

de Base Comunitária propondo a criação de uma rede local de eco-turismo, no município de Guaja-rá-Mirim. Interessados em partici-par do seminário deverão efetuar inscrição. As vagas são limitadas. Inscrições e outras informações pelo telefone do nosso escritório em Guajará-Mirim (69) 3541-1147 ou pelo endereço eletrônico fabricio.cruz@icmbio.gov.br.

APA em Minas discute preser-vação de campos rupestres

Os gestores da Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, em Minas Gerais, realizam este mês uma série de reuniões com os moradores da unidade. Os debates têm como foco a proposta de zoneamento prevista no Plano de Manejo e a preservação dos campos rupestres, área que cobre metade da UC. A proteção dos campos é o centro da discussão da APA Morro da Pedreira. Na área, a vegetação cobre as partes mais altas do relevo, acima de 900 m de altitude na face leste e acima de 1.200 m na face oeste da Serra do Espinhaço. Junto aos pontões rocho-sos de metacalcário, que dão nome à unidade, os campos rupestres fa-zem parte da Zona de Vida Silvestre da APA. Moradores da região e pro-prietários de terra pedem a proibição de edificações na região. Como as propriedades no interior da APA são de domínio privado, o debate torna-se mais importante para a definição dos usos das áreas e da importância da conservação ambiental na re-

gião. As reuniões devem acontecer nos municípios de Lapinha de San-tana, Distrito da Serra do Cipó, Vau da Lago, Mato Grande (Santana do Riacho), São José da Serra, Fazenda do Engenho/Açude (Jaboticatubas), Altamira (Nova União), Serra dos Al-ves (Itabira), Lapinha do Morro (Mor-ro do Pilar) e outras localidades por solicitação da comunidade.

Parna Serra do Cipó implanta sua primeira travessia

Nos últimos finais de semana os voluntários do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Ge-rais, foram a campo e percorreram cerca de 40 km dentro do Parna, na região do Vale dos Mascates e da Serra das Bandeirinhas. O ob-jetivo da empreitada foi recolher informações para implantação da Travessia Farofa de Cima-Braunas. Os voluntários marcaram pontos importantes da travessia, como lo-cais para instalação de sinalização, pontos de coleta de água e locais para construção de abrigo. Os tra-balhos voluntários fazem parte do projeto de implementação da tra-vessia coordenado pelos analistas Ivan Campos e Edward Elias. A im-plementação da primeira travessia do Parna tem sido amplamente discutida na Câmara de Uso Públi-co do Conselho da unidade e con-ta com o apoio fundamental dos voluntários. A foto da capa desta edição do ICMBio em Foco é do voluntário do Parna Serra do Cipó, Rodrigo Silva.

Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros Continentais - Cepta

Fotos: Leonardo Milano

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Revista eletrônica semanal

Editores

Ana Carolina Lobo da Silveira - JornalistaIvanna Costa BritoLísias de Moura

Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Projeto Gráfico / Diagramação

Eduardo Giovani Guimarães Lainy Aparecida da Silva Revisão Thaís Alves de Lima

Colaboraram nesta edição

Ana Carolina Sena Barradas – Esec Serra Geral do Tocantins; Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro; Caroline Passos – Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura; Dandara Santos – DCOM; Diana de Alencar – Resex Jequiá; Elmano Augusto – DCOM; Equipe APA Cairuçu; Equipe APA Morro da Pedreira; Equipe Flona Irati; Equipe Parna Serra do Cipó; Equipe Resex Cassurubá; Fernando Xavier – CR10; Gusta-vo Luna Peixoto – Rebio Poço das Antas; Luiz Cruz – CR10; Priscilla Estevão – CR10; Rossana Santana – Parna Serra do Cipó; Sandra Tavares – DCOM; Thaís Alves – DCOM; Vera Lúcia Ferreira Luz – RAN; Victor Souza – Núcleo de Comunicação Nordeste; Viviane Daufemback – Parna Serra do Itajaí.