edificações i_capitulo 4

Upload: oluapadavlis

Post on 23-Feb-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    1/7

    CAPTULO 4 - MOVIMENTOS DE TERRAS

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    2/7

    "#$%$&'()"* $&'+,-./0 1 2 304$3"5-0* #" -"66'*

    4.1

    NDICE DO CAPTULO

    Pg.

    4.1 - Movimentos de terras 4.3

    4.2 - Actividades complementares 4.5

    4.3 - Legislao especfica 4.6

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    3/7

    4.2

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    4/7

    "#$%$&'()"* $&'+,-./0 1 2 304$3"5-0* #" -"66'*

    4.3

    4.1 MOVIMENTOS DE TERRAS

    4.1.1 Antes de construir, movimenta-se o terreno da construo, afirmao

    verdadeira quando h terreno a movimentar, uma vez que em

    reconstrues de andares elevados, por exemplo, no h movimentos de

    terras a fazer.

    Tomemos portanto por exemplo uma construo nova, a implantar num

    terreno virgem (natural). Um conjunto de actividades preliminares so

    necessrias antes de betonar a primeira fundao, a saber:

    a) Desmatao e desarborizao do terreno (quando o caso), cortando e

    transportando a vazadouro autorizado (ou queimando, se tal for

    possvel) os arbustos e rvores que interfiram com a implantao da

    construo e normal desenvolvimento da obra.

    suposto haver um especial cuidado em poupar todas as rvores

    possveis, pois cortar rvores demora uma hora mas faz-las crescer

    pode demorar uma vida.

    b) Implantao planimtrica e altimtrica da construo (eixos e cotas de

    nvel), de preferncia com apoio de topografia em relao a um ponto

    notvel que dever ser mantido intacto durante toda a obra.

    A esta Implantao chama-se piquetagem, usando-se normalmentevares metlicos cravados no solo e indicando assim os eixos da obra.

    c) Montagem do cangalho, estrutura temporria de madeira constituda

    por prumos verticais com aproximadamente 0,50m de altura, dispostos

    a intervalos regulares ao longo do permetro da construo e

    exteriormente a este, que suportam tbuas horizontais no seguimento

    umas das outras, onde so marcados os alinhamentos e eixos da obra.

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    5/7

    "#$%$&'()"* $&'+,-./0 1 2 304$3"5-0* #" -"66'*

    4.4

    d) Transposio do referencial de eixos da construo para o cangalho,

    uma vez que quando comearem as escavaes, todas as estacas

    sero destrudas.

    e) Remoo / movimentao de terra vegetal, camada que se

    convenciona ser de aprox. 0,50m (quando existe), constituda por terra

    frtil, razes, minhocas, etc. e que ser transportada a vazadouro

    autorizado ou guardada na obra para futura utilizao em arranjos

    exteriores (quando for o caso).

    f) Escavao ou desaterro para fundaes (sapatas, vigas, etc.),

    pavimentos trreos, arruamentos ou outra situao construtiva

    qualquer. A terra proveniente de escavao pode ser transportada a

    vazadouro autorizado (se no fizer falta) ou guardada na obra para

    futura utilizao (se a sua qualidade o permitir), em aterros

    compactados.

    g) Aterro ou colocao de terras vindas de fora (terras de emprstimo) ou

    existentes da obra e destinadas a elevar os nveis do terreno.

    fundamental que os aterros sejam compactados mecanicamente

    (eventualmente com rega associada) para a sua consistncia se tornar

    (se possvel) idntica (ou at melhor) que a dos terrenos existentes.

    O grau de compactao definido pelo valor PROCTOR e

    determinvel em ensaios de campo, por exemplo atravs do ensaioTROXLER.

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    6/7

    "#$%$&'()"* $&'+,-./0 1 2 304$3"5-0* #" -"66'*

    4.5

    4.1.2 Aps execuo (betonagem) da infraestrutura estrutural (sapatas e lintis

    de fundao, pilares e paredes enterradas), torna-se necessrio proceder

    :

    a) Reposio de terras e sua compactao por camadas com espessura

    mxima de 0,25m cada, usando para tal terras de emprstimo (vindas

    de fora, de qualidade adequada) ou terras escavadas existentes na

    obra e em depsito para esse fim.

    4.2 ACTIVIDADES COMPLEMENTARES

    Eventualmente podem tornar-se necessrias algumas actividades

    complementares, tais como:

    4.2.1 Entivaes e contenes, estruturas temporrias de suporte para a

    escavao, quando os terrenos so de pouca coeso.

    4.2.2 Drenagens superficiais das guas da chuva, de modo a evitar que

    interfiram com a construo, atrasando-a, alagando-a ou at colocando em

    risco a sua estabilidade.

    4.2.3 Rebaixamentos do nvel fretico do solo (nvel da guas subterrneas,

    quando existem), quando este interfere com a construo (p.ex. caves).

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 4

    7/7

    "#$%$&'()"* $&'+,-./0 1 2 304$3"5-0* #" -"66'*

    4.6

    4.3 LEGISLAO ESPECFICA

    A principal legislao em vigor e aplicvel consta de:

    - RGEU, Regulamento Geral de Edificaes Urbanas

    - Disposies camarrias (ver caso a caso)

    - Normas aplicveis do LNEC