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 CAPÍTULO 6 - PAVIMENTOS

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CAPÍTULO 6 - PAVIMENTOS

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.1

ÍNDICE DO CAPÍTULO

Pág.

6.1 - Pavimentos 6.3

6.2 - Caracterização 6.3

6.3 - Pavimentos de betão armado 6.6

6.4 - Pavimentos metálicos 6.16

6.5 - Pavimentos de madeira 6.17

6.6 - Pavimentos flutuantes 6.22

6.7 - Pavimentos elevados modulares 6.24

6.8 - Resistência ao fogo 6.25

6.9 - Acabamentos / revestimentos de pavimentos 6.26

6.10 - Pavimentos exteriores 6.39

6.11 - Legislação específica 6.446.12 - Bibliografia específica 6.45

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6.2

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.3 

6.1 PAVIMENTOS

PAVIMENTOS são planos horizontais (ou quase), elementos construtivos planos

que constituem os diversos andares ou pisos de uma edificação (ou de uma zona

exterior) e que permitem a sua utilização pelo Homem.

6.2 CARACTERIZAÇÃO

6.2.1 Caracterização funcional 

A concepção e dimensionamento dos diversos pavimentos deve tomar em

consideração, entre outros, os seus aspectos funcionais, nomeadamente:

a) Funções primordiais

•  Resistência mecânica a cargas e sobrecargas

•  Isolamento acústico

•  Isolamento higrotérmico

•  Incombustibilidade

•  Durabilidade

b) Funções complementares

•  Possibilidade de inclusão de tubagens de água sanitária

•  Possibilidade de inclusão de tubagens de evacuação de esgotos

(ramais de descarga)

•  Possibilidade de inclusão de tubagens de infraestruturas técnicas

(energia, telefones, informática, gás, ar comprimido, etc.)

•  Participação no contraventamento estrutural do edifício

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.4 

6.2.2 Caracterização em ordem à sua localização 

Consoante a sua posição relativa no conjunto da edificação, os pavimentos

classificam-se em:

- Interiores - Térreos

e/ou

- Exteriores - Elevados

Com as consequentes implicações no que respeita a materiais, soluções

construtivas, desempenhos, etc.

6.2.3 Caracterização em ordem às fases de execução 

No que respeita as fases da sua execução, distinguimos:

a) Fase estrutural, ou de “toscos”

b) Fase de acabamentos, ou de “limpos”

À fase de toscos corresponde a espessura dos elementos estruturais que

compõem o pavimento (o “suporte”), enquanto que à fase de acabamentos

correspondem as espessuras dos diversos materiais de revestimento e seus

substratos de colocação, eventualmente acrescidas do espaço necessário para ainclusão de infraestruturas técnicas (espessura que pode variar entre 0 e cerca de

10 cms, embora o habitual seja 5 cms).

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.5 

6.2.4 Caracterização em ordem aos materiais (fase de “toscos”) 

Os pavimentos, no que respeita à sua fase estrutural, podem ser executados com

diversos materiais:

a) Em betão armado, maciços

aligeirados

pré-esforçados

nervurados

b) Metálicos

c) Em madeira

d) Mistos, de betão armado e metal

e) Mistos, de metal e madeira

f) Mistos, de betão armado e madeira

Note-se que nesta classificação não foram considerados os pavimentos térreos

exteriores.

6.2.5 Caracterização em ordem às sobrecargas 

O conhecimento da sobrecarga normal de utilização prevista é fundamental para

o correcto dimensionamento de qualquer pavimento(a).

São habituais as seguintes sobrecargas:

- Habitação 200 – 250 Kgf/m2 

- Edifícios de uso colectivo, como escritórios, hotéis, etc. 300 – 500 Kgf/m2 

- Garagens ≥ 500 Kgf/m2 

- Indústria ≥ 1500 Kgf/m2 

Quadro 6.I 

(a) Em princípio cabe ao dono da obra fornecer esta informação.

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.6 

6.3 PAVIMENTOS DE BETÃO ARMADO

6.3.1 Lajes maciças 

As lajes maciças, térreas ou elevadas, têm como o seu nome indica, uma

homogeneidade permanente, que se traduz numa espessura constante (em

média 20 cms, porém dependente do cálculo estático), e são apoiadas nos seus

bordos em vigas e pilares.

Fig. 6.1 - Laje maciça

É o exemplo da laje típica dos edifícios de habitação vulgarmente denominados“prédios de rendimento”, a qual pode ser “armada” de duas formas, consoante a

disposição da sua armadura.

Laje em cruz Laje unidirecional (num só sentido)

Fig. 6.2 - Armação de laje maciça

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.7 

6.3.2 Lajes aligeiradas 

Esta tipologia refere-se a lajes elevadas (ou eventualmente térreas com caixa de

ar), as quais são constituídas por vigotas de betão armado pré-esforçado e blocos

de cofragem cerâmicos (abobadilhas), de cimento ou em poliestireno expandido,

recebendo em obra um enchimento superior de betão em camada contínua

(lâmina de compressão) com função resistente e de solidarização do conjunto,

armado com malha de rede electro-soldada (armadura de distribuição de cargas).

Os extremos das vigotas, nos apoios, são sempre solidarizados por inclusão na

execução das vigas de bordadura e a meio vão as vigotas são normalmente

tarugadas.

O seu funcionamento é semelhante ao das lajes maciças unidireccionais, mas

devido à sua menor resistência têm sobretudo aplicação em moradias e pequenos

edifícios, constituindo aliás, uma solução mais económica.

Fig. 6.3 - Laje aligeirada

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.8 

6.3.3 Lajes pré-esforçadas 

Todas as lajes aligeiradas são pré-esforçadas mas nem todas as lajes

pré-esforçadas são aligeiradas. Esta distinção de nomenclatura significa que as

últimas se referem a sistemas de pré-fabricação pesada, cujo principal destino é a

indústria.

Aliás, as lajes pré-esforçadas (também designadas “pré lajes”) fazem quase

sempre parte de sistemas globais de pré-fabricação (lajes, vigas, pilares e até

fundações). 

Fig. 6.4 - Betão armado, pré-fabricado e pré-esforçado

6.3.4 Lajes nervuradas ou “fungiformes” 

São as típicas lajes elevadas de “cocos”, cuja principal vantagem reside no facto

de não necessitarem de vigas de apoio salientes, descarregando directamente em

pilares. Têm uma espessura total aprox. de 40 cms (porém dependendo do

cálculo estático) e organizam-se normalmente numa malha quadrada de 80 x 80

ou de 90 x 90 cms.

São sobretudo utilizadas em edifícios de serviços e em todos os edifícios onde aausência de vigas salientes é particularmente apreciada.

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.9 

Fig. 6.5 - Lajes fungiformes

6.3.5 Pavimentos térreos em betão armado 

Descreve-se em seguida a constituição típica de um pavimento térreo de betão

armado, de muito boa qualidade:

6.3.5.1 Fase de toscos 

a) Abertura de caixa de pavimento, (escavação do terreno com uma

profundidade de acordo com o total das espessuras acumuladas das

diferentes camadas que compõem o pavimento, integrando ainda o

desnível pretendido entre o interior e o exterior).

b) Colocação de sub-base em material pétreo de granulometria variada

(tout-venant)(1), colocado e espalhado com recurso a uma máquina

(retroescavadora), e recalcado com cilindro de compactação.

(1)  Antigamente designado por enrocamento de material pétreo arrumado à mão e batido a maço até à “nega” (tarefa

actualmente cara e morosa)

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.10 

O material deve ser de boa compacidade (calcáreos rijos, ou, se

possível, granitos) para que não se parta e esfarele durante a

compactação e/ou após a colocação das cargas permanentes.

A sua função é oferecer às camadas seguintes uma base sólida e que,

devido aos ocos que contém (entre pedras) dificulte a ascensão de

água capilar.

A sua espessura (após o recalque) é função das cargas de utilização

previstas (mínimo 15 cms para habitação).

c) Colocação de massame(2) como camada regularizadora da superfície

irregular do tout-venant, na espessura média de 5 a 10 cms.

d) Colocação (opcional) de um complexo impermeabilizante. Só uma

folha de plástico não é normalmente suficiente pois seria picada quer

pelas irregularidades do suporte (pontas da brita do massame), quer

pela armadura da camada seguinte (laje de betão armado).

O complexo impermeabilizante poderá ser, por exemplo, constituído

por feltro inorgânico com protecção mecânica de ambos os lados.

e) Laje de betão armado (por exemplo com rede de malha electro-

soldada Malhasol), com espessura e armadura dependendo das

cargas de utilização previstas (mínimo 10 cms para habitação), com

acabamento superficial rugoso (se se destina a levar revestimento) ou

liso (se se destina a não levar nada ou a ser pintada).

f) Colocação (recomendada) de isolamento térmico, por exemplo

poliestireno extrudido de densidade adequada para as cargas

previstas.

A espessura deverá ser dimensionada tendo em atenção a fraca

amplitude térmica do solo.

(2) Betão com pouca dosagem de cimento, betão fraco, betão de limpeza, betão pobre

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.11 

Fig. 6.6 - Pavimento térreo

6.3.5.2 Alternativa económica 

Descreve-se igualmente a constituição de um pavimento térreo dequalidade inferior e de menor custo, destinado a situações “domésticas”

(habitação, pequenas lojas) e obras de baixo orçamento.

a) Idem

b) Idem

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.12 

c) Colocação de massame armado, com aditivo hidrofugante (juntamos

assim num só elemento o massame, o complexo impermeabilizante e a

laje da solução anterior), com espessura mínima de 10 cms (15 cms de

preferência), com acabamento superficial rugoso, para posterior

aplicação de revestimento.

Fig. 6.7 - Pavimento térreo (alternativa económica)

6.3.5.3 Pavimentos industriais em betão armado 

Os pavimentos industriais em betão merecem uma referência especial

pois levantam problemas específicos de execução, quer em termos de

resistência a sobrecargas elevadas (por vezes pontuais), às poeiras, etc,

quer em termos de uso.

Tais questões são resolvidas, quer utilizando (entre outras) técnicas

especiais de compactação / vibração do betão, quer cumulativamente

aplicando endurecedores superficiais, à base de resinas acrílicas ou

epoxídicas, que lhes aumentam a resistência mecânica, reduzem a

formação de poeiras, retardam a degradação superficial e até permitem a

incorporação de pigmentos coloridos.

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.13 

a) Acções mecânicas

Devem ser considerados os efeitos das cargas dinâmicas (p.ex.

empilhadores em trânsito) bem assim como o das cargas estáticas ou

concentradas (p.ex. a carga transmitida ao piso por cada pé de uma

estantaria carregada de paletes), susceptíveis de produzir o efeito de

punçoamento (rotura por pressão vertical).

b) Resistência mecânicas

Devem ser dimensionados e especificados para resistirem a diversas

agressões, como abrasão, choque, esmagamento, vibrações,

fissurações.

c) Resistência à corrosão

Diversas situações de degradação / corrosão podem ocorrer, derivadas

por exemplo da acção de óleos, solventes, vapores, ácidos, sais e até

o calor e a humidade.

d) Segurança

Os pisos industriais devem ser incombustíveis, antiderrapantes e até,

quando necessário, anti-faíscas (“exproof”, ou seja, à prova de

explosão).

e) Higiene

Os pisos industriais devem garantir estabilidade físico-química,ausência de descoloração e também ausência de poeiras.

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.14 

f) Revestimentos

Os revestimentos mais usuais em pisos industriais passam pela

aplicação de:

- vernizes (p.ex. de poliuretano), normalmente associados a cargas

antiderrapantes (areia siliciosa ou “dura”) constituindo assim uma

película fina, uma “pintura”

- resinas (p.ex. epoxídicas), em pintura ou, mais habitualmente, em

camada espessa (2 mm até 1 cm) de barramento autonivelante

- aditivos (p.ex. quartzo), incorporados na camada superficial do betão

- asfalto (solução desactualizada, porém até há relativamente pouco

tempo aplicada nos pisos dos cais do Metropolitano de Lisboa)

- elementos pré-fabricados, como cubos de granito, blocos de betão,

cerâmicas, tacos de madeira, chapas de aço ou borracha, etc.

g) Armadura

Um piso típico de betão armado é constituído pelo betão e pela sua

armadura metálica. No entanto e devido às cargas intensas e

localizadas a que estão sujeitas, as lajes não se podem considerar

homogeneamente armadas e por vezes ocorrem fissuras localizadas.

Para ultrapassar o problema usam-se actualmente armaduras não

convencionais, constituídas por palhetas metálicas ou fibras plásticas

(de vidro, de polipropileno) solução que permite uma muito melhor

homogeneização do desempenho mecânico.

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.15 

h) Execução

As dimensões avantajadas de um piso de uma nave industrial ou de

um hipermercado (por comparação com pisos de compartimentos de

habitação) colocam problemas específicos de execução, directamente

relacionados com a necessidade de juntas de dilatação.

É portanto recomendável a implementação de um plano de betonagem

associado a um plano de estabelecimento de juntas de trabalho

(esquartelamento do piso).

TIP 

Para o dimensionamento de um piso industrial é fundamental saber

qual a sobrecarga normal de utilização prevista bem como a carga

máxima concentrada (se esta for susceptível de ocorrer).

Fig. 6.8 - Compactação / vibração de um pavimento térreo em betão armado

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.16 

6.4 PAVIMENTOS METÁLICOS

A execução de pavimentos metálicos no nosso País ainda se restringe quase

apenas a edifícios industriais, embora em países altamente industrializados

(Europa, USA) seja corrente a construção de edifícios de serviços com pisos

inteiramente metálicos ou até mistos com betão armado, feitos com perfis

autoportantes e autoresistentes.

Com efeito, os pavimentos podem combinar-se com betão armado e até com

madeira, sendo de referir que, no passado recente (arquitectura industrial,

séc. XIX) era vulgar a utilização combinada de perfis metálicos e tijolos maciços,

tudo ligado com argamassas hidráulicas.

Fig. 6.9 - Pavimento metálico típico do período da arquitectura industrial

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.17 

6.5 PAVIMENTOS DE MADEIRA

6.5.1 O sobrado 

O sobrado ou pavimento de madeira (actualmente em desuso), é executado com

um vigamento tradicional de barrotes(a), sempre colocados no sentido do menor

vão, apoiados em ambos os extremos em “frechais” (em madeira ou pedra)

embora também seja de considerar a utilização (mais moderna) de vigas armadas

de madeira, coladas e pregadas.

Fig. 6.10 - Sobrado de madeira

No caso de os barrotes encastrarem directamente nas paredes devem as pontas

destes ser préviamente protegidas com tinta de óleo ou alcatrão ou, no mínimo,

envolvidas em cartão alcatroado.

(a) barrotes na secção mínima de 8 x 16 cms (RGEU)

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.18 

Fig. 6.11 - Apoios

6.5.2 O soalho 

a) Soalho “à portuguesa”

O soalho tradicional era normalmente constituído por tábuas de solho de

20 a 22 cms de largura (esp. 20 mm) pregadas aos barrotes e entre si,

normalmente acabadas à lixa e envernizadas ou enceradas, sendo

também possível sobrepor-lhes vários outros tipos de revestimentos (por

exemplo linóleo, alcatifa, etc).

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.19 

Fig. 6.12 - Remates de soalho

Para melhorar o isolamento acústico é possível colocar entre os barrotes e

o soalho uma camada elástica (feltro, cortiça, borracha) e sobre o forro

uma camada absorvente (feltro, cortiça) cujo efeito é evitar a propagaçãode vibração e obviamente diminuir a propagação dos sons.

A caixa de ar resultante era normalmente utilizada para fazer passar as

canalizações o que, em relação ao gás, constituía um perigo pois, em

caso de fuga, o pavimento tornava-se uma bomba em potência.

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CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.20 

Fig. 6.13 - Isolamento acústico

Actualmente o soalho “à portuguesa” é aplicado sobre sarrafos de madeira

directamente pregados à laje.

b) Soalho flutuante

O soalho flutuanteé uma solução moderna, expedita, que consiste em

colocar sobre uma “cama” de espuma de polietileno (esp. 3 - 4 mm) placas

de MDF hidrófugo folheadas a folha de madeira ou revestimentomelamínico imitando madeira (esp. 8 - 15 mm).

O solaho flutuante não é pregado ou fixado ao solo de qualquer outro

modo, é apenas pousado, garantindo a folga perimetral necessária para

que o conjunto possa “trabalhar” (ou seja, dilatar e encolher).

c) Soalhos térreos

Os pavimentos térreos em madeira já não se usam, porém nunca estavam

em contacto com o solo, uma vez que eram construídos sobre um “vazio

sanitário” ventilado que impedia a ascensão de humidades, sem deixar

que o ar confinado ficasse insalubre.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.21

Fig. 6.14 - Pavimento térreo em madeira

6.5.3 O forro 

Os forros ou tectos (acabamentos da face inferior dos sobrados) podem

ser em madeira à vista, pintada ou envernizada, formando ou não

desenho ou então em fasquiado ou ripado de madeira pronto para ser

estucado. Actualmente aliás o estuque é aplicado sobre placas de gesso

armado (estafe) ou rede metálica, ou ainda sob a forma de placas de

gesso cartonado (do tipo “Pladur”).

Fig. 6.15 - Forros

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.22

6.6 PAVIMENTOS FLUTUANTES

Pavimento flutuante é aquele que assenta em toda a sua superfície numa camada

isolante, permanentemente elástica, contribuindo assim para a atenuação

acústica dos ruídos propagados por vibração, ao mesmo tempo que distribui e

transmite todas as cargas e sobrecargas de utilização.

Fig. 6.16 - Pavimento flutuante

A camada elástica pode ser constituída por materiais orgânicos, minerais ou

sintéticos, de compressibilidade mínima e que amortecem os impactos e ruídos

transmitidos por vibração da estrutura. Deve envolver toda a laje, de modo a

impedir a transmissão lateral de ruídos e os materiais mais usados são:

- aglomerado negro de cortiça ou corticite

- poliestireno ou poliuretano, extrudidos

- mantas ou painéis de lã mineral (de vidro, de rocha, etc.)

A camada elástica deve ser protegida por uma betonilha armada cuja função é

distribuir as cargas.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.23

A espessura total do pavimento flutuante depende do grau de compressibilidade

da camada elástica, o qual deve ser conhecido, de modo a se poder seleccionar a

respectiva espessura, por exemplo de acordo com a norma DIN 4109:

Compressibilidade Espessura mínima

até 7 mm 35 mm

7 - 12 mm 40 mm

mais de 12 mm 45 mm

Quadro 6.II

Cabe no âmbito desta descrição o conceito de pavimento radiante (ou aquecido),

tendo neste caso a camada elástica como objectivo direccionar / impedir a

propagação do calor.

Fig. 6.17 - Pavimento aquecido

O pavimento flutuante deverá ser rígido à flexão e observar os valores definidos

de resistência a cargas concentradas, compressão, tracção, dureza e fendilhação,

em função do tipo de utilização prevista.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.24

6.7 PAVIMENTOS ELEVADOS MODULARES (P.E.M.)

Os pavimentos elevados modulares, intermutáveis placa a placa, constituem uma

solução única pela flexibilidade e funcionalidade que proporcionam no que

respeita a utilização de infraestruturas técnicas como instalações eléctricas,

telefónicas, informáticas, de ar condicionado, etc.

São constituídos por apoios metálicos reguláveis em altura sobre os quais

assentam placas quadradas (aprox. 0,60 x 0,60 m) de aglomerado de partículas

de madeira e resina fenólica, com revestimento superficial à escolha (alcatifa,

plástico, pedra, etc.) e revestimento superficial inferior em chapa de aço

(contraface de equilíbrio).

Fig. 6.18 - P.E.M.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.25

6.8 RESISTÊNCIA AO FOGO

Os pavimentos de betão armado têm normalmente bons desempenhos, em

termos de resistência ao fogo, dependendo evidentemente da sua espessura,

homogeneidade e espessura do recobrimento das armaduras.

Resistência, em horas

Espessura (cms) 4 h 3 h 2 h 1 h ½ h

Laje maciça de betão armado 15 15 12,5 10 10

Laje pré-esforçada, de betão armado 15 15 12,5 10 9

Laje aligeirada 19 17,5 16 11 10

Quadro 6.III

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.26

6.9 REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS (FASE DE ACABAMENTOS)

A espessura da camada de revestimento / acabamento dos pavimentos é

variável, mas podemos considerar que (na ausência de camada de isolamento

térmico ou acústico) em média será 5 cms, sendo 3 a 3,5 cms para a argamassa

de regularização e assentamento e 2 a 2,5 cms para o material de acabamento

(mármore, tijoleira, mosaico, etc.). Se o material de acabamento for laminar, ou

seja, um revestimento fino (alcatifa, linóleo, corticite, vinílico) então será lógico

que a argamassa (ou betonilha) tenha mais espessura (4 a 4,5 cms) de modo a

manter-se o mesmo nível, numa mesma casa, entre compartimentos com

revestimentos grossos (mármore, etc.) e finos (alcatifa, etc.).

Não seria lógico haver ressaltos na superfície nem na laje (para manter constante

a espessura da betonilha).

A espessura da argamassa pode vir a aumentar, caso seja necessário incluir

tubagens para infraestruturas técnicas.

6.9.1 Alcatifas 

As principais características dos revestimentos finos em alcatifa são:

a) Apresentação comercial:

Em rolo:

- tecida (tecelagem artesanal)

- “tufted” (máquina de coser industrial)

Em mosaicos ou “autopousante” (50 x 50 cms):

- em pavimentos normais e pavimentos elevados modulares

- possibilidade de reparação ou substituição localizada

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.27

b) Matérias-primas utilizadas no fabrico de alcatifas:

Fibras naturais - lã, juta, algodão

Fibras artificiais - viscose (celulose)

Fibras sintéticas - poliacetal acrilonitrílo (acrílicas) ; polipropileno

c) Formas de tintagem das alcatifas:

Em massa (na produção de fibras)

Em bruto (antes da fiação)Em fibra (após a fiação)

Em peça (tuft)

Impressão informatizada por injecção de tinta (tuft)

d) Constituição das costas da alcatifa:

- Base tecida (talagarça)

- 1ª camada, em látex (borracha)

- Camada final, tela de juta ; tela sintética ; espuma PU(3) 

e) Precauções prévias à colocação:

Autonivelamento prévio, devidamente lixado

Betonilha com HC ≤ 3,5%

f) Modos de colocação:

- Cola de contacto em toda a superfície

- Cola de contacto em toda a periferia da alcatifa

- Fita adesiva de dupla face em toda a periferia

- Régua com pregos (desactualizado)

(3) 80% das vendas na Europa

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.28

g) Critérios para a selecção de alcatifas: de lã sintéticas

- Grau de conforto + -

- Custo / m2  + -

- Resistência ao uso / tráfego - +

- Peso / m2 

- Resistência ao fogo(4) 

- Isolamento acústico

- Resistência a fungos, traças, ácaros - +

- Carga electroestática(5)  - +

- Limpeza / manutenção

- Conservação do aspecto

- Conservação do colorido

- Fixação do verso

- Peso do pelo

- Amarração do pelo

- Espessura da camada de fibras

h) Patologias típicas das alcatifas:

Perdas de espessura (desgaste)

Queimaduras

Deslocação

Má colocação

(4) A fibra de lã carboniza a 270ºC(5) ≤ 3500 V a 20ºC e HR ≤ 20% 

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.29

i) Ambiente:

Acumulação de electricidade estática

Acumulação de ácaros (só lã)(6) 

Limpeza com champôs pouco diluídos

Uso de colas de contacto

Fig. 6.19 - Ácaros

(6) Ácaros são artrópodes transparentes e microscópicos, dos quais se conhecem 35.000 espécies e que existem sem

evolução desde há 250 milhões de anos.

Podem existir até 3000 ácaros por grama de pó e estima-se que actualmente 80 a 100 milhões de pessoas sejam

anualmente afectadas em todo o mundo (OMS), apresentando sintomas de rinites, alergias, tosses, sinusites,conjuntivites e espirros consecutivos.

Os ácaros vivem em ambientes com 22 a 25ºC / 75 - 80% HR. 

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.30

 j) Classificação Alemã (Teppich Siegel)

Nº de Classes

Uso Doméstico Uso Profissional

T2

T3

T4

T5

TD

TL

Moderado

Normal

Importante

Intensivo

Decoração

Luxo

Moderado

Normal

Importante

Quadro 6.IV

K) Classificação Francesa (UPEC)

U = Resistência ao fogo

P = Resistência estática

E = Comportamento à água + produtos de limpeza

C = Comportamento a agentes químicos

Uso Doméstico

U2 P2 Para quartos

U2s P2 Para salas de estar, quartos de hotel, etc.

(a letra “s” juntando-se ao símbolo “U” para

melhorar o grau de apreciação do produto)

Uso Profissional

U3 P2 Para locais sem cadeiras de rodízios

U2 P3 Para locais com cadeiras de rodízios

Quadro 6.V

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.31

6.9.2 Aglomerados de cortiça e corticite 

As principais características deste tipo de revestimentos finos são:

a) Fabrico

- Corte (laminagem) de blocos de aglomerado de cortiça produzidos

por acção conjunta de pressão, temperatura e uma cola

aglutinante (p.ex. resinas fenólicas)

b) Normalização

Os aglomerados de cortiça e corticite devem obedecer às:

- NP - 259 (características)

- NP - 260 (ensaios)

c) Critérios para a selecção de revestimentos em aglomerado de

cortiça e corticite

- Segurança (piso não escorregadio, andar suave)

- Durabilidade (boa, excepto sob acção da luz solar intensa e/ou

humidades)

- Isolamento térmico: λ = 0,090 W.m.ºC 

- Isolamento acústico: bom no intervalo entre 500 e 4000 Hz

(5mm = atenuação de 40 dB)

- Acabamento superficial: lixado

enceradoenvernizado

d) Precauções prévias à colocação

- Autonivelamento prévio, devidamente lixado

- Betonilha com HC ≤ 3,5%

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.32

e) Modos de colocação

- Com cola de contacto sobre: betão

betonilha seca, ao traço de 1:3

madeira

outros suportes

f) Ambiente

- Material artificial, praticamente inofensivo (com excepção do

impacto ambiental causado pelo uso de colas de contacto e

resinas fenólicas)

6.9.3 Linóleo 

a) O linóleo é um acabamento de pavimento que há mais de 100 anos

é usado na construção

b) Trata-se de um revestimento fino laminar produzido por

calandragem a partir de uma mistura de óleo de linhaça (extraído

por pressão das sementes do linho), resinas de árvores da família

das coníferas, pigmentos, giz, pó de madeira e pó de cortiça dos

sobreiros, sobre uma base em tela de juta

c) Todas estas matérias-primas, naturais e renováveis, significam que

o linóleo é uma solução “ambientalmente correcta”, com baixo

impacto ambientald) Vende-se em rolos de 2 m de largura por 20 a 30 ml de

comprimento, em espessuras entre 2 e 3,2 mm e aplica-se com cola

compatível, sobre superfícies previamente autoniveladas e bem

secas. As juntas são soldadas a ar quente com cordão apropriado.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.33

e) Principais características:

- Classificações UPEC : U2s-P2-E1 C2 até U4-P3-E1/2-C2

- Peso total: entre 2400 gr e 3900 gr / m2 

- Reacção ao fogo: M3

- Absorção acústica: entre 5 e 9 dB

- Resistência térmica: entre 0,016 e 0,020 m2KW

- Preço médio por m2 (com aplicação): 40 - 50 € + IVA

6.9.4 Madeiras 

As principais características são:

a) Formas comerciais

- Tábuas de solho (esp. = 22 mm)

- Tacos (p.ex. 2,2 x 7 x 21 cms)

- Parquet (p.ex. de 15 tacos)- Blocos (p.ex. 16 x 8 x 10 cms)

- Madeira transformada, folheada e envernizada (soalho flutuante)

b) Características

- Boa resistência ao esmagamento

- Boa resistência ao desgaste

- Flexibilidade

- Toque agradável

- Conservação fácil

- Bom isolamento térmico

- Bom isolamento acústico

- Mau condutor de calor

- Combustível

- Amagnético

- Resistente ao sismo

- Regulador de equilíbrio higrotérmico

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.34

c) Tipos de acabamento

- Afagamento manual ou mecânico

- Encerado

- Envernizado

- Pintado

d) Normalização

As madeiras para revestimento de pavimentos devem obedecer às:

- NP - 747 até 752

- I - 1002

- I - 1093

e) Modos de aplicação

- Pregos, cola de contacto, etc.

f) Ambiente

- Material natural e histórico

- Madeiras exóticas (o uso indiscriminado tem um impacto na

floresta tropical)

- Madeira melhorada (problema da presença de gás formaldeído)

6.9.5 Pétreos 

As principais características são:

a) Materiais

- Rochas ornamentais calcáreos ; mármores ; granitos

ardósias ; xistos ; etc.

- Pedra artificial (marmorite)

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.35

b) Modos de colocação

- Sobre betonilha ao traço de 1:3 em fresco, com argamassa de

cimento e cimento expansivo

- Com cimento cola

- Com argamassa de cimento aluminoso em caso de previsível

ataque químico

- Tardoz impermeabilizado

- Refechamento e impermeabilização de juntas

- Protecção durante a obra

c) Tipos de acabamento

- Polido ; ½ polido ; amaciado ; etc.

d) Critérios para a selecção de revestimentos de pavimentos em pedra

natural

- Custo

- Resistência ao desgaste

- Resistência físico-química

- Limpeza / manutenção

e) Ambiente

- Material natural e histórico

- Eventual radioactividade elevada (em granitos)

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.36

6.9.6 Cerâmicos 

As principais características são:

a) Matéria-prima, em:

- Pasta porosa (barro vermelho)

- Pasta compacta (grés, etc.)

b) Terminologia (por vezes confusa)

- Ladrilhos, mosaicos cerâmicos, tijoleiras, klinker, etc.

c) Características

- Óptimo acumulador térmico

- Incombustível

- Amagnético

d) Meios de colocação

- Com argamassa de cimento e areia

- Com cimento cola

e) Normalização

Os revestimentos de pavimento em pedra natural devem obedecer à:

- NP - 52 (caracterização geral)

f) Ensaios em laboratório

- Estabilidade dimensional

- Resistência ao desgaste

- Resistência ao choque

- Resistência à flexão

- Resistência a manchas

- Absorção de água- Estabilidade do vidrado

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.37

g) Ensaios de verificação de recepção

- Marca do fabricante (tardoz)

- Tardoz com relevo

- Homogeneidade

- Sonoridade

- Vidrado

h) Ambiente

- Material natural e histórico

- Eventual radioactividade (na matéria-prima ou no verniz)

6.9.7 Plásticos 

As principais características são:

a) Materiais

- PVC

- Resinas epoxy, poliéster, acrílicas

- Vernizes (poliuretano, etc.)

- Mistos

b) Formatos comerciais

- Ladrilhos- Rolo, com junta soldada

- Ligante

- Verniz

- Tela

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.38

c) Modos de colocação

- Com cola de contacto sobre diversos suportes (betão, betonilha,

cerâmicos, madeiras) devidamente autonivelados e secos

- Através de pintura

d) Critérios para a selecção de revestimentos plásticos de pavimento

- Impacto ambiental

- Remoção / destruição

- Desgaste

- Acumulação de electricidade estática

e) Ensaios em laboratório

- Resistência química

- Resistência ao desgaste

- Resistência ao choque

- Estabilidade dimensional

- Densidade

- Absorção de água

- Resistência ao fogo / gases tóxicos

- Resistência ao cigarro aceso

- Resistência à humidade

- Resistência à compressão

f) Patologias- Desgaste

- Descolagem, bolhas (humidade)

- Envelhecimento (luz solar / UV)

- Queimadura de cigarro

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.39

g) Ambiente

- Eventual presença de monómeros residuais

- Eventual libertação de cloro (gases de combustão)

TIP 

Antes do início da aplicação de revestimentos finos (alcatifas,

vinílicos, linóleos, borracha) peça ao instalador que confirme se o

suporte tem o grau de humidade concentrada adequado.

6.10 PAVIMENTOS EXTERIORES

A constituição dos pavimentos exteriores (“hardlandscaping”) deve ser analisada

em relação à sua base e aos seus materiais de acabamento / revestimento.

Estes últimos podem ser tão diversos como:

- cubos de granito, basalto ou vidraço

- peças de xisto

- blocos e placas de betão ou pedra natural

- gravilha

- macdame, asfalto- “deck” em madeira

- etc.

Como denominador comum têm o facto de todos eles assentarem sobre uma

camada de base.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.40

6.10.1 Camada de base 

Após a abertura da caixa de pavimento (com a profundidade adequada ao

conjunto das espessuras das diferentes camadas que vai receber), é

normalmente executada uma base em tout-venant, constituída por uma ou mais

camadas (de granulometria média variável, sendo sempre a camada mais funda

de maiores dimensões).

Esta base é comum a quase todos os tipos de pavimentos exteriores, variando

apenas em espessura e número de camadas (em função das cargas de

utilização).

6.10.2 Piso propriamente dito 

Em função dos materiais de revestimento escolhidos os pavimentos exteriores

dizem-se ”estanques” (asfalto, lajes de betão, etc.) ou “de infiltração” (calçadas,

cubos, etc.).

Neste último caso, o tipo de revestimento, aliado ao tipo de subsolo, definem a

“taxa de infiltração” ou percentagem de águas pluviais susceptíveis de infiltração

(diminuindo assim os caudais de escoamento superficial).

Fig. 6.20 - Pavimento térreo - secção tipo

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.41

6.10.3 Compactação 

A compactação é comum a todos os tipos de pavimentos exteriores e pode ser

manual  (calçada batida a maço até à nega) ou mecânica  (através de cilindros,

estáticos ou vibratórios, p.ex. em asfaltos, etc.).

Escoamento 

Seja qual for o tipo de pavimento exterior é fundamental assegurar o perfeito

encaminhamento das águas pluviais através dos sistemas de escoamento mais

adequados (simples inclinações, sarjetas, valetas, caleiras, linhas de água, etc.).

Asfaltos 

Embora existam asfaltos naturais(7), os asfaltos usados em construção civil são

evidentemente materiais sintéticos, subprodutos da refinação de crude de

petróleo e que vieram substituir as estradas em macdame(8).

À sua camada final dá-se o nome de tapete betuminoso  ou camada de

desgaste  e é constituída por britas basálticas (agregados), previamente

aglutinadas com asfalto (o ligante) à temperatura média de 130 - 150ºC.

O tapete betuminoso é aplicado com uma máquina espalhadora a temperatura

não inferior a 100ºC, sobre a camada de base, a qual foi previamente recobertacom uma rega de colagem de emulsão asfáltica para melhorar a aderência.

As características do tapete betuminoso dependem da taxa de aglutinante 

(asfalto), expressa em Kg/m2  e da taxa de agregado  (britas), expressa em

Litros/m2.

(7)  Rochas calcáreas, xistosas ou argilosas, impregnadas de betume natural e designadas pelo nome geológico de

“asfaltite”, que se exploram a céu aberto e de Inverno para que o material extraído não se pegue às ferramentas.(8)  No início do século passado, o escocês John Loudon McAdam inventou uma mistura constituída por pedra britada

(saibro, calcário) aglutinada com betume ou argamassa de cimento e compactada, a que deu o nome de macdame. 

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.42

Quando o tapete betuminoso já está gasto, é necessário escarificar ou fresar a

sua superfície para a tornar rugosa, aplicar uma rega de colagem e uma recarga

betuminosa, ou seja, um novo tapete.

Embora os asfaltos sejam considerados “superfícies estanques”, como atrás se

referiu (para caracterizar a taxa de infiltração), na realidade não o são (textura

aberta) mas podem ser impermeabilizados através de uma selagem.

As patologias mais comuns em estradas asfaltadas são:

- ondulações ou trilhos de rodas, derivados da acção de cargas estáticas

(veículos pesados em deslocação lenta) que provocam a troca da posição

relativa dos inertes finos e grossos em camadas de base (evitável através da

interposição de feltros geotêxteis)

- covas, derivadas de insuficiente compactação ou trânsito de cargas superiores

às previstas

- exsudação do ligante sob a acção de temperaturas ambientais elevadas

(Verão) e devido a deficiente homogeneização da mistura asfáltica

- fendilhamento, quando o tapete betuminoso é aplicado a temperatura inferior

ao mínimo recomendado (100ºC)

6.10.4 Pavimentos rígidos em contínuo 

Por contraponto aos pavimentos flexíveis em contínuo (asfalto), executam-se

pavimentos rígidos em betão e betão betuminoso, com espessura dimensionadaem função do tráfego e cargas expectáveis (normalmente entre 15 e 27,5 cms,

mais a camada de base), devidamente armados com malha de rede metálica à

taxa de 2,5 – 3,5 Kg/m2 e com juntas de dilatação cada 50 a 70 metros.

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.43

6.10.5 Calçada “à portuguesa” 

O pavimento exterior (ou interior, desde que polido) em calçada “à portuguesa” é

executado com pedra calcárea de qualidade “vidraço” (creme claro ou cinzento

escuro) que é talhada manualmente, peça a peça, por operários especializados

(calceteiros) e em seguida assente numa camada uniforme de areia fina com

aprox. 10 cms de espessura, após o que é batido a maço ou compactado com

placa vibratória até “à nega” (ou seja, até o solo não ceder mais). Finalmente as

 juntas são refechadas com areia fina varrida sobre o pavimento.

Em superfícies inclinadas ou debaixo de beirados, é normal assentar a calçada

numa mistura de areia e cimento (a traço).

6.10.6 Blocos de betão 

O pavimento exterior em blocos de betão, prefabricados e assentes sobre leito de

areia, funciona segundo o princípio de que cada bloco distribui as cargas que

recebe predominantemente aos 4 ou 6 blocos anexos, indo para o solo onde

directamente apoia uma parte relativamente pequena dessas mesmas cargas.

Comporta-se assim como um todo homogéneo e flexível, apto para o tráfego de

veículos ligeiros e pesados, com as seguintes vantagens adicionais:

- não se formam lençóis superficiais de água, antes esta se infiltra pelas juntas,para o subsolo (desde que este seja permeável)

- tem grande resistência à derrapagem, mesmo com piso molhado, devido à

rugosidade superficial dos blocos

- não amolece com o calor, ao contrário do asfalto

- não impermeabiliza totalmente a área que ocupa, contrariando assim o

aumento perigoso dos caudais de escoamento superficial das águas da chuva

(taxa de infiltração até 50%, dependendo evidentemente do grau depermeabilidade do solo)

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.44

- não é atacado por produtos químicos, como gasolina ou óleos (que dão

rapidamente cabo do asfalto)

- tem elevada resistência à compressão, flexão e choque, devido ao processo

de fabrico do betão

- permite facilmente alterações, com a total recuperação das peças

- pode assumir uma função decorativa, quer em termos de desenho, quer de cor

- implica recurso a mão de obra pouco qualificada

- implica menor exigência nos trabalhos de preparação do terreno

No entanto, tem como desvantagem a morosidade de aplicação (comparada com

o asfalto), que é normalmente de 100 m2 /dia, para uma equipa de dois operários e

1 ajudante.

6.11 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

A principal legislação em vigor e aplicável consta de:

- RSAEEP, Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de

Edifícios e Pontes (Dec-Lei 235/83, de 31 de Maio)

- REBAP, Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado

(Dec-Lei 349 - C/83, de 30 de Julho)- Eurocódigo EC2 (Projecto de Estruturas de Betão) 

- Eurocódigo EC2 (Projecto Geotécnico) 

- Disposições camarárias (ver caso a caso) 

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.45 

6.12 BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

Os temas introduzidos e os conceitos apresentados são, de uma maneira geral,

esquemáticos e sucintos.

Para uma abordagem mais aprofundada recomenda-se a consulta da seguinte

bibliografia:

- SILVA A., Cavaleiro e 

Isolamento sonoro de paredes e pavimentos. Descrição e

qualificação

Lisboa, ed. LNEC - M406, 1972

- SILVA P., Martins da 

Pavimentos flutuantes. Ensaio em modelo para qualificação do

isolamento à transmissão de ruídos de percussão

Lisboa, ed. LNEC - M472, 1972

- BRANCO, Fernando; PINELO, António; ANTUNES, Maria de Lurdes

Capacidade de carga e reforço dos pavimentos. Notas sobre a

experiência do LNEC

Lisboa, ed. LNEC - M645, 1985

- Ensaios de pavimentos prefabricados para habitações

Lisboa, ed. LNEC - E8

- Pavimentos de betão armado para habitações constituídos por

lajes nervuradas betonadas sobre blocos de enchimento ou

cofragens especiaisLisboa, ed. LNEC - E9

- Pavimentos prefabricados para habitações constituídos por vigas

de betão armado, blocos entre vigas e camada de betão de

enchimento

Lisboa, ed. LNEC - E10

- Pavimentos constituídos por vigotas de betão pré-esforçado.

Regras para o seu dimensionamento analítico e execuçãoLisboa, ed. LNEC - CIT29

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.46 

- Pavimentos CERVAL

Lisboa, ed. LNEC - DH140

- Pavimentos PREVIGAL

Lisboa, ed. LNEC - DH152

- Pavimentos OMNIA

Lisboa, ed. LNEC - DH159

- Pavimentos OMNIA tipo TK

Lisboa, ed. LNEC - DH165

- Pavimentos PRESUL

Lisboa, ed. LNEC - DH167

- Pavimentos PREMOTAL

Lisboa, ed. LNEC - DH169

- Pavimentos PREFIX

Lisboa, ed. LNEC - DH172

- Pavimentos VICASPRÉ

Lisboa, ed. LNEC - DH174

- Pavimentos VIGOTEL

Lisboa, ed. LNEC - DH176

- Pavimentos PLACFORT

Lisboa, ed. LNEC - DH177

- Pavimentos VIGOPOR

Lisboa, ed. LNEC - DH179

- Pavimentos BETAPREBAL 30p.

Lisboa, ed. LNEC - DH180- Pavimentos PREBEL

Lisboa, ed. LNEC - DH181

- Pavimentos EGLÊ

Lisboa, ed. LNEC - DH183

- Pavimentos VIPAX

Lisboa, ed. LNEC - DH184

- Pavimentos PREDIANALisboa, ed. LNEC - DH185

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.47 

- Pavimentos PREVICON

Lisboa, ed. LNEC - DH186

- Pavimentos MAPREL

Lisboa, ed. LNEC - DH187

- Pavimentos SOPREF

Lisboa, ed. LNEC - DH188

- Pavimentos PAVITECTO

Lisboa, ed. LNEC - DH190

- Pavimentos GRÉSIL

Lisboa, ed. LNEC - DH191

- Pavimentos VILAGE

Lisboa, ed. LNEC - DH192

- Pavimentos SAMEFRE

Lisboa, ed. LNEC - DH193

- Pavimentos PAVINEIVA

Lisboa, ed. LNEC - DH194

- Pavimentos ATCEL

Lisboa, ed. LNEC - DH195

- Pavimentos PRECLARO

Lisboa, ed. LNEC - DH196

- Pavimentos J. P. PORTUGAL

Lisboa, ed. LNEC - DH197

- Pavimentos PAVILECA

Lisboa, ed. LNEC - DH198- Pavimentos PREFOR – TIPO P

Lisboa, ed. LNEC - DH199

- Pavimentos FLAVIARTE

Lisboa, ed. LNEC - DH200

- Pavimentos PRÉVILIZ

Lisboa, ed. LNEC - DH205

- Pavimentos PREFORLisboa, ed. LNEC - DH207

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.48 

- Pavimentos DAVIGA - DC

Lisboa, ed. LNEC - DH208

- Pavimentos ANESTOR

Lisboa, ed. LNEC - DH210

- Pavimentos PAVIPREL

Lisboa, ed. LNEC - DH211

- Pavimentos IMPÉRIO (Braga)

Lisboa, ed. LNEC - DH212

- Pavimentos RICEL – Séries A, B, C e E

Lisboa, ed. LNEC - DH218

- Pavimentos INDUBEL - P

Lisboa, ed. LNEC - DH223

- Pavimentos BLOCOVIGA

Lisboa, ed. LNEC - DH227

- Pavimentos DIMOPREL

Lisboa, ed. LNEC - DH228

- Pavimentos VIPRAL

Lisboa, ed. LNEC - DH229

- Pavimentos PREMOLDE

Lisboa, ed. LNEC - DH230

- Pavimentos PAVIMEL

Lisboa, ed. LNEC - DH231

- Pavimentos PATIAL

Lisboa, ed. LNEC - DH232- Pavimentos SOBETÃO

Lisboa, ed. LNEC - DH234

- Pavimentos VIGANOR

Lisboa, ed. LNEC - DH238

- Pavimentos PAVIMIR

Lisboa, ed. LNEC - DH239

- Pavimentos F.M.C.Lisboa, ed. LNEC - DH241

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EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

6.49

- Pavimentos ARTEBETÃO

Lisboa, ed. LNEC - DH243

- Pavimentos UNIFIX

Lisboa, ed. LNEC - DH244

- UEATC – Directivas comuns para a homologação de pavimentos

não tradicionais de betão armado ou pré-esforçado

Lisboa, ed. LNEC - ITE3, 1968

- SANTOS, Carlos A. Pina dos; PAIVA José A. Vasconcelos de

Caracterização térmica de pavimentos prefabricados

Lisboa, ed. LNEC - ITE11, 1968

- NASCIMENTO, José M. 

Classificação funcional dos revestimentos de piso e dos locais.

Classificação “UPEC” e “Gws”

Lisboa, ed. LNEC - ITE29, 1991

- NASCIMENTO, José M. 

Bases de assentamento de revestimento de piso resilientes

Lisboa, ed. LNEC - ITE38, 1995

- NASCIMENTO, José M.; PAIVA, J. Vasconcelos 

Anomalias num revestimento vinílico aplicado num pavimento

térreo

Lisboa, ed. LNEC - PTE1, 1989

- NASCIMENTO, José M. 

Exigências funcionais de revestimentos de pisos

Lisboa, ed. LNEC - DIT15, 1985- Revestimentos de pavimentos

Lisboa, ed. LNEC - CPP509, 1975

- Ensaios de pavimentos prefabricados para habitação

Lisboa, ed. LNEC - E8, 1952

- Pavimentos PRESUL

Lisboa, ed. LNEC - DH167

- Pavimentos rodoviários. Estabilização mecânicaLisboa, ed. LNEC - E269, 1974

7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6

http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 51/51

EDIFICAÇÕES I

CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS

- Pavimentos rodoviários. Macadame hidráulico

Lisboa, ed. LNEC - E296, 1974

- Pavimentos rodoviários. Solo - cimento

Lisboa, ed. LNEC - E304, 1974

- Pavimentos aligeirados de vigotas prefabricadas…

Lisboa, ed. LNEC - E435 até E444, 1995

- Directivas comuns UEATC para a homologação de revestimentos

delgados de piso

Lisboa, ed. LNEC - T566, 1974

- Directivas comuns UEATC para a homologação de revestimentos

plásticos de piso

Lisboa, ed. LNEC - T704, 1978 

- LOPES, Maria da Graça

Geotêxteis em vias de comunicação

Lisboa, ed. LNEC - ITG25, 1997

- Aspectos de compactação em estradas

Lisboa, ed. LNEC - S329, 1985