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Desempenho Térmico de edificações Aula 4: Avaliação bioclimática Parque Explora – Medellín, Colômbia PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS

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Desempenho Térmico de edificações Aula 4: Avaliação bioclimática

Parque Explora – Medellín, Colômbia

PROFESSOR

Roberto Lamberts

ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS

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problemas

estru

tura

Estratégias bioclimáticas

2 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Avaliação

Brasil Método avaliação

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3 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Carta bioclimática Olgyay – Década de 60

Bioclimatologia: Estuda as relações entre o clima e o ser humano

Projeto bioclimático: Adequação da arquitetura ao clima local visando atingir um

desempenho térmico adequado.

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ESTR

ATE

GIA

S B

IOC

LIM

ÁTI

CA

S

+

4 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Carta bioclimática: Construída sobre o diagrama psicrométrico,

baseada em temperaturas internas. É a mais adequada para países em desenvolvimento

1. Zona de conforto 2. Zona de ventilação 3. Zona de resfriamento

evaporativo 4. Zona de massa térmica para

resfriamento 5. Zona de ar-condicionado 6. Zona de umidificação 7. Zona de massa térrmica

para aquecimento 8. Zona de aquecimento solar

passivo 9. Zona de aquecimento

artificial

Carta bioclimática Givoni - 1991

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Estratégias – p

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Brasil

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

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6 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

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7 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

V Ventilação

RE Resfriamento Evaporativo

MR Massa Térmica para Resfriamento

AC Ar condicionado

U Umidificação

V/MR Ventilação / Massa térmica para

Resfriamento

V/MR/RE Ventilação / Massa térmica para

Resfriamento / Resfriamento Evaporativo

MR/RE Massa térmica para Resfriamento

/ Resfriamento Evaporativo

Estratégias para calor

Resumo estratégias para frio e calor

Estratégias para frio

MA/AS Massa térmica para

aquecimento / Aquecimento Solar

AS Aquecimento Solar

AA Aquecimento Artificial

Estratégias –

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8 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

ESTRATÉGIAS PARA CALOR Estraté

gias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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9 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

VE: Ventilação

Estratégias –

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Várias estratégias de ventilação natural numa mesma edificação. (GHIAUS, ROULET 2005, p.146)

10 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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VE: Ventilação

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Ventilação cruzada

A ventilação garante que o ar externo penetre no ambiente interno, renovando o ar ao supri-lo de oxigênio e ao reduzir a concentração de gás carbônico. Aproxima as condições de temperatura e umidade internos das condições do ambiente exterior, e atua diretamente no conforto térmico do usuário ao passar pelo seu corpo.

11 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

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VE: Ventilação

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Venezianas

Cobertura

Para haver ventilação, é

necessário que o ar presente

no ambiente saia para dar

lugar ao novo. A ventilação

cruzada implica na

renovação do ar por todo o

volume possível, fazendo

com que ele atravesse o

ambiente ao entrar e sair

por aberturas opostas. O

fluxo de ar ocorre pela

incidência do vento e é

influenciado pela posição

das aberturas, pelas suas

dimensões, pelo tipo de

esquadrias e pelas

obstruções ao longo do

percurso.

12 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

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VE: Ventilação

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Através da edificação

A ventilação cruzada não se resume ao fluxo de ar por um somente um ambiente, podendo ser realizada através de mais ambientes, passando por portas e vãos.

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VE: Ventilação

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Ventilação cruzada

Sheds

Efeito chaminé

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Estratégias –

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rasil VENTILAÇÃO

VE: Ventilação

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Efeito chaminé

O efeito chaminé é viabilizado

pela diferença de pressão entre

o ambiente externo e interno que

são conseqüência das diferenças

de temperatura entre estes meios.

Os ambientes internos ganham

calor devido às atividades ali

realizadas (ocupação, iluminação

equipamentos, dispositivos de

aquecimento artificial). O ar

aquecido torna-se menos denso e

este sobre, “puxando” ar frio que

penetra, geralmente por frestas e

pequenas aberturas.

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Estratégias –

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VE: Ventilação

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Peitoril ventilado

O peitoril ventilado é uma solução para proporcionar a

ventilação, em geral facilitando a ventilação cruzada,

quando se deseja separar as funções de iluminação (janelas)

das de ventilação (peitoril ventilado). Esta separação permite

que as janelas recebam proteções solares que podem

obstruir o vento reduzindo sua velocidade, ou que possam

permanecer fechadas em momentos de chuva enquanto a

ventilação permanece disponível. Sua localização abaixo da

janela também facilita o efeito chaminé, como já citado. Sua

forma e a inclinação de suas aletas afetam a direção e a

intensidade do fluxo. Assim, deve-se avaliar a melhor solução

referente à proteção contra chuvas (inclinado ou vertical),

inclinação das aletas e se há extensão do peitoril

internamente para direcionar o fluxo de ar. Como exemplo, é

interessante que o peitoril ventilado seja operável para

permitir o seu fechamento quando as ventilação não é

desejada.

16 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

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VE: Ventilação

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Figuras 01 / 02 - Peitoril ventilado em edifício de pesquisa da UFAL, Maceió, AL

17 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

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Peitoril ventilado

VE: Ventilação

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Redutor de velocidade

Redutores de velocidade do vento são recomendados quando a ventilação é desejada mas o vento no local apresenta maior intensidade que o desejado para proporcionar conforto e renovar o ar dos ambiente internos. São localizados em uma orientação específica visando uma direção predominante de ventos de elevada intensidade. Os redutores podem ser vazados ou podem ser barreiras dispostas ao longo do entorno do edifício a fim de proporcionar uma rugosidade que desacelera, desvia e/ou reduz o vento incidente. Estas barreiras podem ser utilizadas para fins combinados, como vegetação de arbustos ou árvores em jardins e bancos para os usuários. Podem também ser barreiras em vidro quando se deseja manter a vista para um ponto ou direção específica.

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VE: Ventilação

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Figura – Redutores de velocidade do vento no entorno do edifício Fonte: http://www.eletrosul.gov.br/casaeficiente/br/home/index.php

REDUTOR DE VELOCIDADE

VE: Ventilação

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VE: Ventilação

Amazonas. http://www.nicolasfelipepedalea.blogspot.com

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21 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

VE: Ventilação

Amazonas. http://www.nicolasfelipepedalea.blogspot.com/

“House in safe” - Bangkok, Tailândia http://www.tyintegnestue.no/

Estratégias –

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VE: Ventilação

“Casa Macana” – Caucasia, Colombia http://www.juanmanuelpelaez.com

Estratégias –

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23 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

VE: Ventilação

“Casa Vila Romana” – São Paolo

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VE: Ventilação

“V-Houses” – Yelapa, Mexico http://www.archdaily.com/3762/v-houses-heinz-legler/

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VE: Ventilação

“Zion National Park Visitor Center” – Utah, USA

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RE: Resfriamento evaporativo

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Resfriamento evaporativo direto

O resfriamento evaporativo direto consiste em umidificar diretamente o ar a fim de reduzir a temperatura do ar para a troca de fase a água no estado líquido para o estado gasoso, ou para vapor de água. Pode ser realizado através de fontes de água como cascatas, espelhos d’água ou até pela vegetação. Quando estes são instalados próximos às aberturas do edifício, o ar ou vento passam por eles levando o ar úmido e fresco para dentro dos ambientes. 27 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

RE: Resfriamento evaporativo

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Figura – Centro Comercial Unicentro, Cali – Colômbia

O resfriamento evaporativo direto pode também ser realizado por microasperção da água diretamente no ar. Para tanto, deve-se verificar se o clima do local comporta esta estratégia, visto que é eficaz em regiões de clima seco que favorece a evaporação da água. A microasperção em especial é uma estratégia recomendada para ambientes externos e deve-se tomar cuidados extras quando aplicada em ambientes internos, como altura de instalação dos microaspersores.

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RE: Resfriamento evaporativo

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Resfriamento evaporativo indireto

O resfriamento evaporativo indireto consiste em resfriar um componente ou superfície do edifício usando a água para reduzir a temperatura do componente ao trocar de fase líquida para gasosa. É comum em espelhos d’água sobre lajes na cobertura, ou cortinas de água sobre coberturas e fachadas, sejam em vidros ou materiais opacos. O movimento da água em estado líquido sobre o componente facilita as trocas com o ar e, portanto, facilita a evaporação e o conseqüente resfriamento do componente. Este, uma vez resfriado, irá retirar calor do ambiente interno, reduzindo a temperatura do ar interior.

29 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

RE: Resfriamento evaporativo

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Figura– Espelho dágua na cobertura, Casa em Aldeia da Serra, SP, MMBB Arquitetos Fonte: www.vitruvius.com.br 30

Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

RE: Resfriamento evaporativo

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Direto Sevilha, Expo 92

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RE: Resfriamento evaporativo

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RE: Resfriamento evaporativo

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33 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

RE: Resfriamento evaporativo

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Indireto Pavilhão de Sevilha

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RE: Resfriamento evaporativo

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RE: Resfriamento evaporativo

“British Pavilion, Seville Exposition 1992” - Espanha

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36 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

RE: Resfriamento evaporativo

“ Carnegie Institute for Global Ecology building” Stanford University - USA

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37 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

RE: Resfriamento evaporativo

“Evaporative cooling towers” – Sevilla, Espanha

Estratégias –

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38 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MR: Massa térmica para resfriamento

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Tetos-jardim, ou coberturas ajardinadas, ou ainda coberturas verdes são alguns nomes dados para esta cobertura que apresenta uma camada inferior de brita sobre a laje, uma camada de terra e uma camada da cobertura vegetal. Costuma apresentar elevada inércia térmica pela sua espessura e materiais, ao combinar a laje, a brita e a terra para o plantio.

39 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MR: Massa térmica para resfriamento

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Academia de Ciências da California, Renzo Piano Fonte: www.calacademy.org

Também apresenta elevado desempenho no resfriamento devido à evapotranspiração das plantas que retiram parte da energia do sol para realizar seus processos biológicos de fotossíntese e transpiração. Sem a vegetação, esta energia solar seria usada para aquecer o ar externo, principalmente se a cobertura for escura ,e para aquecer o ar interno, principalmente se a cobertura não tiver isolamento.

40 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MR: Massa térmica para resfriamento

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A massa térmica, ou material com elevada inércia térmica é uma estratégia de resfriamento quando usada sem nenhuma fonte adicional de calor. Caracteriza-se por ter elevada capacidade térmica, ou seja, elevado poder de armazenamento de calor, o que é possível pela natureza de seu material (is) e pela sua espessura. Paredes de elevada massa térmica devem ser grossas e, como não têm fonte de calor (como o sol) sobre elas, mantêm-se mais frias que o ar.

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MR: Massa térmica para resfriamento

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42 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MR: Massa térmica para resfriamento

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43 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MR: Massa térmica para resfriamento

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44 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MR: Massa térmica para resfriamento

Cartagena, Colômbia Perú

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45 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brises têxteis/telas solares

Diversos tipos de proteções solares para sombreamento das aberturas no interior das edificações estão sendo desenvolvidos, sendo as principais funções deles filtrar o ganho solar, proteger do ofuscamento, proteger contra raios UV e permitir a entrada de luz natural. Proteções solares internas podem ser usados para aberturas nas paredes ou nas aberturas zenitais e podem ser encontrados diversos níveis de sombreamento desejáveis especialmente desenhados para cada fachada em que se encontra a abertura. Proteções solares externos podem ter diversos formatos, a tecnologia evolui no sentido da sua maior resistência às mudanças climáticas e são geralmente motorizados.

46 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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Figura - brise têxtil. Fonte:www.hunterdouglascontract.com 47 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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Muxarabi/gelosias

Gelosias são fechamentos vazados formados por treliças de ripas finas, geralmente de madeira, através das quais a ventilação é permeável enquanto proporciona privacidade para dentro do ambiente. De acordo com as dimensões dos seus vãos e das suas cores, também proporcionam maior ou menor níveis de iluminação. O muxarabi refere-se à gelosia cercando um pequeno balcão, bastante comum na arquitetura islâmica que se enraizou na arquitetura mediterrânea espanhola, chegando até a arquitetura colonial brasileira. Em geral, confunde-se muxarabi com gelosia, chamando o segundo pelo nome do primeiro.

48 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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Figura– Gelosias. Fonte: www.greendecor.net 49 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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Figura: Brise horizontal Fonte: www.hunterdouglascontract.com

50 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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Fachadas ventiladas Fachadas ventiladas ou duplas fachadas são bastante usadas na Europa por fornecer níveis altos de conforto térmico. As fachadas duplas podem ser criadas em diversos materiais e o principio é a criação de um espaço intermediário entre o exterior e o interior da edificação que ao ser ventilado e não ter radiação solar direta reduz o ganho térmico na edificação. Fachadas ventiladas apresentam vidro duplo e circulação de ar no meio. O vidro externo geralmente é simples enquanto o vidro interno é geralmente duplo. Podem ser instaladas venezianas internas no meio que sejam recolhidas de forma manual ou automática. No verão os vidros externos devem ser aberto e, no inverno, deve permanecer fechados.

São possíveis diversas variações na fachada e geralmente incorporam um sistema de sombreamento para controle da luz e do calor. Fonte: www.arcstructures.com 51

Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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Figura – FACHADAS VENTILADAS. Encaixes na peça extrudada facilitam a montagem. O espaço entre os dois paramentos funciona como uma câmara de circulação e renovação de ar. Fonte:www.revistatechne.com.br 52

Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO Estraté

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Brasil

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53 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

Amazonas “Colegio Bureche” – Santa Marta, Colômbia http://www.juanmanuelpelaez.com/

Estratégias –

pro

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– avaliação B

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54 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

“Casa de Huéspedes Ilustres” – Cartagena, Colômbia http://obra.fundacionrogeliosalmona.org/

Coluni UFV São Paolo

Estratégias –

pro

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as – méto

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– avaliação B

rasil

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55 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

“UPB Bloque de Ingeniería” – Medellín, Colômbia http://www.alejandrorestrepomontoya.com/

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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56 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

“Edificio Copan” – Sao Paolo Brisbane, Australia

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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57 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

“Colegio Santo Domingo” – Medellín, Colômbia http://www.obranegra.com/

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

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58 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

China

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

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59 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

Seattle, USA

Estratégias –

pro

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do

– avaliação B

rasil

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60 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

Solar decathlon - University of Virginia http://www.nrel.gov/data/pix/searchpix_visual.html

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

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61 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

SOMBREAMENTO

Centro Cultural “Jean Marie Tjibaou” - Nouméa, Nova Caleônia

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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SOMBREAMENTO

62 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

Montreal Veneziana ajustável

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63 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AC: Ar condicionado

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

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64 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AC: Ar condicionado

Estratégias –

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– avaliação B

rasil

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65 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

ESTRATÉGIAS PARA FRIO Estraté

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Brasil

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66 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AS: Aquecimento solar.

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

O sol é usado em locais e países de climas frios como estratégia de aquecimento passivo. O sol em si não aquece o ar, mas aquece outros componentes que, após receber energia do sol (ondas curtas), as transforma em calor por ondas longas que aquece o ar. O vidro é transparente a estas ondas curtas mas, quando esta radiação atinge um componente opaco e é transformada em calor, o vidro retém este calor (ondas longas) dentro do ambiente.

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67 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

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Figura– Parede Trombe, Inglaterra Foto: Solange Goulart

A estratégia exige a combinação destes elementos: incidência solar dentro dos ambientes, vidros para o sol penetrar e para impedir o calor de sair e superfícies com massa para armazenar a energia do sol e transformá-la em calor. Vê-se um exemplo através de uma parede Trombe, que é uma parede com elevada massa térmica combinada a uma camada de vidro na sua face exterior.

68 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

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Parede trombe

69 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

Estratégias –

pro

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rasil

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70 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

Estratégias –

pro

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– avaliação B

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71 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

Estratégias –

pro

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– avaliação B

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72 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

NREL Laboratory

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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73 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

MA/AS: Massa Térmica com Aquecimento solar.

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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Argentina

74 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AS: Aquecimento solar.

Estratégias –

pro

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do

– avaliação B

rasil

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75 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AS: Aquecimento solar.

Fachada sul – Colorado, USA Solar decathlon University of Michigan

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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76 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AS: Aquecimento solar.

“Casa Horas Claras ” – El Retiro, Colômbia http://www.juanmanuelpelaez.com

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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77 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

AA: Aquecimento artificial

Estratégias –

pro

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as – méto

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– avaliação B

rasil

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Aquecimento de ambiente e água

AA: Aquecimento artificial

78 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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Aquecimento Rua Aquecimento de água

AA: Aquecimento artificial

79 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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80 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

U: Umidificação

Brisbane, Australia Brasilia

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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Vegetação

lagos

Espelhos d’água

Brisbaine, AU

Brasília, DF

81 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

U: Umidificação

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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82 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

U: Umidificação

“Water Temple - Shingonshu Honpukuji” – Awaji Island, Japão “Casa Cluny’ – Singapura, Malásia

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

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83 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Paris

Uso de vegetação na fachada

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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84 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

mistura de estratégias: CH2 Building

CH2 Building – Melbourne, Australia http://www.melbourne.vic.gov.au/Environment/CH2

Estratégias –

pro

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– avaliação B

rasil

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85

85 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts

mistura de estratégias: CH2 Building Estraté

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Brasil

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86

86 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts

mistura de estratégias: CH2 Building Estraté

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o – avaliação

Brasil

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87

87 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts

mistura de estratégias: CH2 Building Estraté

gias – p

rob

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o – avaliação

Brasil

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88 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

mistura de estratégias: CH2 Building

CH2 Building – Melbourne, Australia http://www.melbourne.vic.gov.au/Environment/CH2

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

Page 89: Desempenho Térmico de edificações - labeee.ufsc.br Aula 4... · Aula 4: Avaliação bioclimática Parque Explora – Medellín, Colômbia PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC

89 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

mistura de estratégias: CH2 Building

CH2 Building – Melbourne, Australia http://www.melbourne.vic.gov.au/Environment/CH2

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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90 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

mistura de estratégias: CH2 Building

CH2 Building – Melbourne, Australia http://www.melbourne.vic.gov.au/Environment/CH2

http://www.youtube.com/watch?gl=AU&hl=en-GB&v=vJV0wnbAZ6M http://www.youtube.com/watch?v=N1CkwnqrYrE&feature=related

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

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THUBERC: Building Energy Research Center Tsinghua University - China

Múltiplas estratégias

91 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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as – méto

do

– avaliação B

rasil

Page 92: Desempenho Térmico de edificações - labeee.ufsc.br Aula 4... · Aula 4: Avaliação bioclimática Parque Explora – Medellín, Colômbia PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC

THUBERC: Building Energy Research Center Tsinghua University - China

Múltiplas estratégias

92 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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do

– avaliação B

rasil

Page 93: Desempenho Térmico de edificações - labeee.ufsc.br Aula 4... · Aula 4: Avaliação bioclimática Parque Explora – Medellín, Colômbia PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC

THUBERC: Building Energy Research Center Tsinghua University - China

Múltiplas estratégias

93 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

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do

– avaliação B

rasil

Page 94: Desempenho Térmico de edificações - labeee.ufsc.br Aula 4... · Aula 4: Avaliação bioclimática Parque Explora – Medellín, Colômbia PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC

94 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

Múltiplas estratégias - Projetos de Richard Rogers

“From the House to the City” – Richard Rogers

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95 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias –

pro

blem

as – méto

do

– avaliação B

rasil

Múltiplas estratégias - Projetos de Richard Rogers

“From the House to the City” – Richard Rogers

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PR

OB

LEM

AS

+

96 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Brasília

Paredes pretas

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Estratégias – pro

ble

mas

– méto

do

– avaliação B

rasil

97 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Banco Central - Brasília

Problema vidro fume + parede preta

Absortância (α) = 0,9

Vidro fumê

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Estratégias – pro

ble

mas

– méto

do

– avaliação B

rasil

98 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Biblioteca Central de Seattle

Uso extensivo do vidro - seattle

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Estratégias – pro

ble

mas

– méto

do

– avaliação B

rasil

99 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Aeroporto de Brasília

Conflito ventilação – odor - acústica

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Estratégias – pro

ble

mas

– méto

do

– avaliação B

rasil

100 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Edifícios Ministérios Brasília

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MÉT

OD

O A

VA

LIA

ÇÃ

O

+

101 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Normais: Empregam valores médios

TRY: Emprega valores horários

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102 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Temperatura Média do ar Temperatura Média das máximas e mínimas do ar

variação do conteúdo de umidade 1,5 g/kg

Normais climatológicas: Serão necessários valores mensais de:

. Temperatura média do ar

. Temperatura média das máximas

. Temperatura média das mínimas

; Temperatura máxima absoluta . Temperatura mínima absoluta . Umidade relativa média

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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103 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Obtenção das doze retas: Repetindo estes procedimentos para os doze meses do

ano, obtém-se doze retas. O percentual de cada necessidade bioclimática é obtido por medição linear das retas.

Análise de Florianópolis

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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104 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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105 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Carta Bioclimática Natal Carta Bioclimática Curitiba Carta Bioclimática Brasilia

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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106 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Comparação do relatório Analyisis Bio para três cidades diferentes

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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AV

ALI

ÃO

BR

ASI

L

+

107 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

O zoneamento bioclimático brasileiro

compreende oito

diferentes zonas

Zoneamento bioclimático Brasileiro ABNT NBR 15220 -3:2005

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108

Cidade: Belém

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 0,7% Desconforto: 99,2%

Frio: 0,0%

Calor: 99,2%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

24°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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109

Cidade: Brasília

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 43,6% Desconforto: 56,3%

Frio: 41,1%

Calor: 15,2%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

20°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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110

Cidade: Curitiba

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 20,9% Desconforto: 79,0%

Frio: 73,1%

Calor: 5,9%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

16°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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111

Cidade: Florianópolis

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 20,8% Desconforto: 79,1%

Frio: 40,7%

Calor: 38,3%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

19°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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112

Cidade: Fortaleza

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 12,9% Desconforto: 87,0%

Frio: 0,0%

Calor: 87,0%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

26°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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113

Cidade: Maceió

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 17,8% Desconforto: 82,1%

Frio: 6,0%

Calor: 76,1%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

23°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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114

Cidade: Natal

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 14,7% Desconforto: 85,2%

Frio: 0,5%

Calor: 84,7%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

25°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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115

Cidade: Porto Alegre

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 22,4% Desconforto: 77,5%

Frio: 51,6%

Calor: 25,9%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

18°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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116

Cidade: Recife

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 31,6% Desconforto: 68,3%

Frio: 0,0%

Calor: 68,3%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

26°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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117

Cidade: Rio de Janeiro

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 20,3% Desconforto: 79,6%

Frio: 15,1%

Calor: 64,4%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

24°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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118

Cidade: Salvador

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 37,8% Desconforto: 62,1%

Frio: 3,6%

Calor: 58,5%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

25°C / 26°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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119

Cidade: São Luis

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 1,4% Desconforto: 98,5%

Frio: 0,0%

Calor: 98,5%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

25°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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120

Cidade: São Paulo

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 27,1% Desconforto: 72,8%

Frio: 59,3%

Calor: 13,4%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

17°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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121

Cidade: Vitoria

Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

Conforto: 17,8% Desconforto: 82,1%

Frio: 18,0%

Calor: 64,0%

Carta bioclimática

Temperatura Estratégias

23°C

Estratégias – p

rob

lemas – m

étod

o – avaliação

Brasil

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122 Desempenho térmico de edificações| Roberto Lamberts Aula 4: Avaliação bioclimática

ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-15220-3:2005. Desempenho térmico de edificações. Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social Arquivos Climáticos. LABEEE (Laboratório de eficiência energética em Edificações). Disponível em: <www.labeee.ufsc.br>. “Eficiência Energética na Arquitetura”. LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; RUTTKAY, Fernando Oscar.. PW Gráficos e Editores Asociados Ltda. 1997.

Bibliografía