edição setembro

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“SE O DINHEIRO FOR A SUA ESPERANÇA DE INDEPENDÊNCIA, VOCÊ JAMAIS A TERÁ. A ÚNICA SEGURANÇA VERDADEIRA CONSISTE NUMA RESERVA DE SABEDORIA, DE EXPERIÊNCIA E DE COMPETÊNCIA.” Henry Ford, fundador da Ford Motor Company Arte de Rodrigo Fontanini Nós Y: Dizer sim, gritar não. Viajar sem hora marcada. Sair sem avisar no meio da tarde. Decidir. Surpreender. Ser surpre- endida. Bolsa grande. Carteira cheia. Ter tempo para fazer tudo. Ter tempo para ficar de pernas para o ar. Es- colher o que assistir. Escolher o que comer. Escolher a hora de ter filhos. Não ter que escolher nada. Liberdade. Possibilidades. Ter coragem para virar a página quando necessário. Silêncio. Barulho. Autonomia . Tranquilidade. Verdade. Abrir a porta, deixar voar. Esperar a volta. Máquina de lavar. Micro-ondas. Comida congelada. Poder contar com a pílula anticoncepcional e com a camisinha. Conquistar a independência financeira e emo- cional. Mas também amamos pedir apoio, colo e ombro. Poder chorar sem se esconder. Ter alguém para dividir e somar. Pequenos gestos de carinho. Sentir, amar. Os homens cavalheiros. A essência de ser mulher.

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Edição Setembro

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“Se o dinheiro for a Sua eSperança de independência, você jamaiS a terá. a única Segurança verdadeira conSiSte numa reServa de Sabedoria, de experiência e de competência.” Henry Ford, fundador da Ford Motor Company

Arte de Rodrigo Fontanini

Nós Y: Dizer sim, gritar não.

Viajar sem hora marcada. Sair

sem avisar no meio da tarde.

Decidir. Surpreender. Ser surpre-

endida. Bolsa grande. Carteira

cheia. Ter tempo para fazer

tudo. Ter tempo para ficar de

pernas para o ar. Es-

colher o que assistir. Escolher o

que comer. Escolher a hora de

ter filhos. Não ter que escolher

nada. Liberdade. Possibilidades.

Ter coragem para virar a página

quando necessário. Silêncio.

Barulho. Autonomia .

Tranquilidade. Verdade.

Abrir a porta, deixar voar.

Esperar a volta. Máquina

de lavar. Micro-ondas. Comida

congelada. Poder contar com

a pílula anticoncepcional e

com a camisinha. Conquistar a

independência financeira e emo-

cional. Mas também amamos pedir

apoio, colo e ombro.

Poder chorar sem se

esconder. Ter alguém para

dividir e somar. Pequenos gestos

de carinho. Sentir, amar. Os

homens cavalheiros. A essência

de ser mulher.

caraguá

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Sobre Blush!A Blush! é uma publicação mensal

da Gráfica e Editora Correio do Povo

Programação visual: Beatriz Sasse

Contato comercial: 47 2106-1919

Circulação: Vale do Itapocu

Tiragem: 10 mil exemplares

Distribuição gratuita

Artigos assinados não expressam necessariamente

a opinião da Blush!. Colunas e textos de opinião

com assinatura são de responsabilidade dos autores

Escreva para Blush!Avenida Prefeito Waldemar Grubba, 1.400

Baependi • CEP 89256-500 Jaraguá do Sul • SC

[email protected]

ou ligue para Blush!47 2106-1926

setembro

2 900

Perfil do artista

Rodrigo Fontanini tem 27 anos e é formado em publicidade e propaganda

pela Universidade Regional de Blumenau (Furb). Adquiriu experiência

profissional em agências de renome como Twenty Six – Incepta Online

Group. Em Londres UK, elaborou trabalhos para clientes como Adidas,

Waitrose, Banco Natwest e Warner Bros. Ainda em Londres fez parte da

equipe de criação e planejamento da agência Spirit IC. No Brasil, fez parte da promoção e criação da agência Master

de Curitiba. Fez especialização em cursos na área de marketing e logística,

em Londres UK e cursos na renomada escola de artes gráficas Scape Studio,

estudando com instrutores da Pixar e diretores de criação de jogos para

XBox 360. Participou de treinamento em computação gráfica avançada,

animação e produção para televisão e cinema na Cadritech, em São Paulo.

Recentemente participou com imagens adesivadas para decoração de interior, de ambiente da arquiteta Jania Pereira

para a Revista Casa Sul. No mês de junho deste ano, obteve o 1º lugar no

Concurso Nacional MCD Manifesto, promovido pela marca de surf More

Core Division. O trabalho foi publicado nas revistas Trip, Void, Fluir e em sites.

Para conhecer mais trabalhos do artista acesse www.interativace.com.br.

Agende-se e comemore6

Artigo • Uma vida de educação e social8

Ensaio • Independência das mulheres10 a 12

Dicas de viagem para mulheres15

Dica Blush! do mês e Consumo16 e 17

Receitas saborosas e práticas21 e 22

Plugada • literatura, cinema e web23

Antenada • moda e curiosidades24

Alerta Blush!, saúde e relacionamento26

Em tempo integral31

Ela é tão Blush!19

Cronicando27

Artigo • A luta das mulheres13

O lado bom das diferenças20

Ele tem um pouco de nós29Inveja boa?28

Enquete • Um lugar pra chamar de seu30

setembro2009_jaraguádosul 5

Chegamos a terceira edição da revista Blush! propondo um debate sobre independência no mais amplo sentido. O Sete de Setembro foi só o ponto de partida para a ideia central. Na sociedade atual ser in-dependente é sexy, charmoso e inteligente. Pagar as próprias contas dá uma sensação de poder, não há como negar. Mas a maior inde-pendência que podemos conquistar é a liberdade de escolha. É fugir dos padrões e buscar a felicidade da maneira desejada. É saber que o individualismo não faz parte do script. É estar em contato direto com os nossos sentimentos.

Independência não é sinônimo de egoísmo e solidão. Indepen-dência é mais do que tudo um estado de espírito. Afinal de contas não adianta de nada ser uma profissional de sucesso quando não sabemos dividir as nossas conquistas. Abandonar a carreira para se dedicar à família por pressão tão pouco é o ideal.

Por muito tempo as mulheres lutaram para ter os mesmos direitos que os homens e se ainda restam alguns obstáculos a serem venci-

patricia [email protected]

Visite!

Da editora

dos, continuamos na batalha, mas o perigo maior está em esquecer de conjugar os verbos na primeira pessoa do plural. Usar o ‘nós’ não quer dizer submissão, traduz capacidade de entrega, característica feminina por natureza e que não deve ser deixada de lado.

Para falar dos sabores e dissabores da independência feminina di-vidiram suas histórias conosco: Olívia Nagel, empresária, Alessandra Klein da Silva, farmacêutica, e Ana Lucia Rozza, escrivã. No Ele tem um pouco de nós, Alencar Giovanella, o Cali, revela sua faceta empreen-dedora e de bem com a vida. Já a estilista Ana Paula Gatti dá dicas de viagens interessantes. Fernanda Wagner, gerente do cyber café da Grafipel, uma mulher de atitude, é a personagem do mês. E Mar-cia Tamanini Mayer, professora de ioga, mostra sua filosofia de vida no 24/7. Vocês ainda podem desfrutar de artigos, entrevista e dicas de consumo. Assim como a independência feminina, a edição deste mês está especialmente estimulante, desafiadora, moderna e alegre. Podem dar o grito!

NÚMERO 2NÚMERO 1 Parabéns pelo trabalho de vocês na Blush! O visual da revista e as fotos estão DEMAIS!AnnA CRIS ZAnETTI, vocalista da Banda Farenight

Li uma reportagem na primeira edição da revista Blush! sobre o médico Marcelo Rudy. Gostaria de parabenizar, pois achei tanto o texto quanto a foto maravilhosos, dele e dos demais entrevistados. PATRíCIA gRAH, loja Capri

Todos nós aqui do escritório adoramos a revista Blush! Parabenizo a todos pelo diferencial, nossa cidade com certeza precisa de algo renovador e moderno. KEIny gOUlART, coordenadora comercial Ribeirão grande Eco Resort & Spa

Para ser diferente, é preciso ser ousado. Parabéns a toda a equipe que faz de Blush! um meio de comunicação com conteúdo de formação para uma comunidade que sempre teve na ousadia a sua marca registrada.ROnAlDO CORRêA, Texto livre Serviços de Imprensa e Comunicação Empresarial

Meu filho faz publicidade na Fameg e me trouxe a revista Blush! Gostei dos artigos, das reportagens sobre dias dos pais e também das publicidades. Como faço para receber regularmente esse informativo?ROgéRIO lOEwEn

RESPOSTA BlUSH!Os assinantes do jornal O Correio do Povo recebem a revista em casa gratuitamente. Quem não é assinante deve procurar a Blush! nos anunciantes da revista que são divulgados no site www.blushmagazine.com.br

“A Blush! está legal, gostei do layout e das matérias, só ‘personas’ do bem... já sou leitor fiel”.gElSOn BInI, livreiro na grafipel livraria, Papelaria e Cyber Café

Sobre a edição

A leitora Anna Cris Zanetti foi sorteada e leva o livro “A Bonitona Encalhada”, da Editora Leitura, que dá conselhos para mulheres de qualquer estado civil. A promoção foi lançada na edição da Blush! de agosto, na página Plugada. Para retirar o prêmio, basta ligar para 2106-1926. E fiquem atentas! Em breve mais sorteios.

6 setembro2009_jaraguádosul

1 · Dia do Profissional de Educação Física 2 · Dia do Repórter Fotográfico 3 · Dia do Guarda Civil 3 · Dia do Biólogo 5 · Dia Oficial da Farmácia 5 · Dia da Amazônia 6 · Dia do Alfaiate 6 · Oficialização da letra do Hino Nacional 7 · Independência do Brasil 8 · Dia Internacional da Alfabetização 9 · Dia do Administrador 9 · Dia do Médico Veterinário 9 · Dia da Velocidade10 · Fundação do 1º Jornal do Brasil12 . Dia do operador de rastreamento14 · Dia da Cruz14 · Dia do Frevo15 . Dia do Cliente16 · Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio17 · Dia da Compreensão Mundial18 · Dia dos Símbolos Nacionais19 · Dia de São Geraldo19 · Dia do Teatro20 · Dia do Funcionário Municipal20 · Dia do Gaúcho21 · Dia da Árvore21 · Dia do Fazendeiro21 . Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências22 · Data da Juventude do Brasil22. Dia do Contador23 · Início da primavera23 · Dia do Soldador23. Dia do Técnico Industrial e do em Edificações25 · Dia Nacional do Trânsito26 · Dia Interamericano das Relações Públicas26. Dia Nacional do Surdo27 · Dia de Cosme e Damião27 · Dia do Encanador27 · Dia Mundial de Turismo27. Dia Nacional do Idoso28 · Dia da Lei do Ventre Livre29 · Dia do Anunciante29 · Dia do Petróleo30 · Dia da Secretária30 · Dia da Navegação30 · Dia Mundial do Tradutor30 · Dia Nacional do Jornaleiro

2009setembro

agende-se!

comemore!

FEIRA DE ARTESAnATOlocal: BR-280, próximo ao acesso principal de CorupáHorário: a partir das 8hA Feira de Artesanato acontece mensalmente e tem organização da Associação dos Artesãos do município.

12

InSCRIçõES FEMUSClocal: www.femusc.com.brO Festival de Música de Santa Catarina abre no dia 1 de setembro as inscrições para a edição de 2010 do evento. No próximo ano, serão cinco classes diferentes de estudo: Programa de Quartetos de Cordas, Seminário de Regência Orquestral, Programa Avançado, Programa Intermediário e ProMusc (Conferência Internacional de Músicos Profissionais). O custo é de R$ 250. O valor vale para a participação nas aulas com professores de renome internacional, concertos, alimentação e alojamento. O Femusc acontece de 17 a 30 de janeiro, no Centro Cultural da Scar.

1

FORMAS AnIMADASlocal: teatros da Scar e palcos alternativos espalhados pela cidadeA 9ª edição do Festival de Formas Animadas, da Scar, movimenta Jaraguá do Sul entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro. Os espetáculos são diários.

COnCERTOlocal: Teatro Carlos Gomes, em BlumenauHorário: 20hParte da temporada “Teatros catarinenses”, o concerto da Orquestra de Câmara de Blumenau tem acesso gratuito. Outras informações pelo telefone (47) 3144-7166.

1

JARAgUá EM DAnçAEstão abertas as inscrições para a 15ª edição do Jaraguá em Dança. A mostra envolve alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Médio e também a comunidade em geral. As apresentações acontecem entre os dias 5 e 8 de novembro. Outras informações no telefone 2106-8700 ou na página virtual da Fundação Cultural (http://cultura.jaraguadosul.com.br).

1 a 11

FESTA nACIOnAl DO PIRãOlocal: Barra VelhaEm 2009, a Festa Nacional do Pirão chega a 13ª edição. Realizada sempre nas proximidades do Dia da Independência do Brasil, neste ano, ela começa na sexta-feira, 4, e segue até a segunda-feira, 7. A programação conta com shows, bailes e opções de gastronomia. Consultas no www.barravelha.sc.gov.br.

4 a 7

FEIRARTIlocal: Rua Dr. Blumenau, 5, em IndaialA Fundação Indaialense de Cultura promove, de 7 a 14 de setembro, a Feira de Artesanato do município. Programação no site www.fic-indaial.com.

7 a 14

noite Alemãlocal: Clube Atlético BaependiHorário: 20hA 24ª edição da Noite Alemã tem o lucro revertido para a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Jaraguá do Sul. A animação do evento fica por conta da Manchester Band. Quem comprar o ingresso, de R$ 100, recebe camiseta e caneco, participa do jantar, café da manhã e do sorteio de brindes e, ainda, bebe chope. O traje exigido é típico ou camiseta personalizada. Informações pelo telefone 3370-6638.

7 a 14

CAFé COlOnIAllocal: Seminário Sagrado Coração de Jesus, em CorupáHorário: 14h

13

FRüHlIngSFESTlocal: Centreventos Edmundo Doubrawa, em JoinvilleA 5ª edição da Frühlingsfest é organizada pela Sociedade Cultural Alemã de Joinville.

19 e 20

SESC SAúDElocal: sede do Sesc e no Shopping BreithauptHorário: das 8h30 às 11h30No programa mensal do Sesc, a comunidade tem acesso a exames de colesterol, glicemia, verificação da pressão e teste de visão. Além disso, ainda são oferecidas informações acerca de prevenção de doenças. No dia 19 as atividades acontecem na sede da entidade e na quarta-feira, 30, no Shopping Breithaupt. O acesso é gratuito, precisando apenas estar em jejum para a realização de alguns exames.

19 e 30

FESTA ITAlIAnAlocal: Capela São José, em Serra Alta, na cidade de São Bento do SulO evento é organizado pelo Círculo Italiano de São Bento do Sul. Informações no (47) 3633-1271.

20

PAlCO lIVRElocal: Pequeno Teatro do Centro Cultural da ScarHorário: 19hNesta edição, o projeto Palco Livre da Scar abre espaço para a dança. O acesso é gratuito. Informações adicionais pelo telefone 3275-2477.

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Palco giratóriolocal: Grande Teatro da ScarHorário: 20h30O projeto Palco Giratório, do Sesc, é responsável pela apresentação da Companhia de Balé do Rio de Janeiro. O grupo faz um tributo a Pixinguinha sob os movimentos da dança contemporânea e das notas do choro e da valsa.

26

28

8 setembro2009_jaraguádosul

Iniciei minha vida profissional cedo. Com 17 anos estudava normal (naquela época ser professora era o sonho de toda mulher...), in-gressei no Estado como professora ACT, o que só durou seis meses, em uma substituição de uma renomada professora (foi uma tragé-dia). Um largo período passou e só quando meus filhos já estavam estudando eu retomei o curso de magistério e ao mesmo tempo realizava trabalhos como empregada doméstica. Em 1984 ingressei na escola para valer, aí então sabia o que queria. A

vida me ensinou que estudar era o melhor para mim e para minha família. Fiz uma licenciatura curta em história. Em 1990 passei no concurso público municipal, onde em 1990 a 1992 trabalhava na educação de adulto. Em 1992 iniciei na Escola Waldemar Sch-mitz, trabalhava com crianças de 2º e 3º séries.

Foi maravilhoso, pois aprendia todos os dias com os pequenos e ao mesmo tempo trabalhava no Homago com turmas do Giná-sio e do Ensino Médio. Foi trabalhando com os adolescentes que me encontrei. Tínhamos um entendimento maravilhoso. Aprendi que a adolescência é um período não muito tranquilo. Um tempo difícil, pois é quando se manifestam comportamentos novos. É difícil de o adulto entender, parece que já nasceram adultos.

Hoje, o adolescente é visto como um agente transformador da sociedade. O adolescente passa por conflitos, age de imediato e isso causa pânico e descontentamento para algumas pessoas. Minha vida profissional na Educação foi fantasticamente grati-ficante (com algumas frustrações, é claro). Em 1994 fui convi-dada para trabalhar como Diretora de Proteção ao Adolescente, função que exerço há onze anos. Nesse período aprendi que o adolescente deixa de ser criança e se torna adolescente em um toque de mágica. De uma hora para outra é obrigado a falar e se vestir diferente, seu vocabulário e suas responsabilidades se tor-nam maiores e muitas vezes ele não está preparado para tantas mudanças. Então surgem os problemas e os pais, que não sabem o que fazer, entram em conflito.

Às vezes o adolescente faz muito barulho sem motivo, mas pais e responsáveis devem ter a certeza que o adolescente pede um não, pede limite. Por isso, eduquem sem ter medo, daqui a pouco quando se tornam adultos eles agradecerão muito. O adolescente é um ser em construção no qual nada é permanente, nada está definido, e com ele o mundo também passa diariamente por transformação. Minha passagem pela Casa de Apoio fez com que eu conseguisse suprir muitas perdas de cabeça erguida e hoje me considero uma

mulher realizada como mãe, profissional e na vida afetiva.Nós educadores devemos entender que cada aluno tem sua história (e que

às vezes é terrível), e tentar compreendê-lo, pois a partir do momento em que um professor torna-se amigo do seu aluno o resultado da aprendizagem é bem melhor. Devemos respeitá-los dentro de suas potencialidades com igualdade estimulando a aprendizagem e aumentando sua autoconfiança para que os alu-nos possam enfrentar as mudanças na sociedade. Após quatro anos afastada do

contato direto com adolescentes de sala de aula, este ano fui convidada pela Secretaria do Bem Estar Social e Família para retornar à Casa de Apoio ao Adolescente na função de Peda-goga. Minha função é atender os adolescentes na suas difi-culdades de aprendizagem, trabalho este que é gratificante, porém frustrante, pois a grande maioria dos adolescentes, de-vido sua autoestima, seus desajustes familiares e falta de limi-tes, não se interessam pela escola (que as vezes é castradora) comparo muitos professores com produtores de bonsai que acham que podem moldar os alunos como se fossem plantas. Que triste...

Na Casa de Apoio o nosso trabalho é por inteiro, traba-lhamos o adolescente junto com sua família ou seus respon-sáveis, orientamos e informamos nas suas dificuldades, nas li-mitações. Muitas são as alegrias e o sucesso que temos, porém também sofremos quando um adolescente segue para o cami-nho das drogas, roubos e outros..., onde na grande maioria vão procurar nos erros a falta de apoio das famílias, da escola e do meio em que vivem.

A falta de limites é a nossa maior dificuldade junto com os adolescentes. Dar limites é ensinar que temos direitos, mas também muitos deveres. Educar nossos filhos é prepará-los para o exercício da cidadania. Dar limites é dar responsabili-dades. Enfim, o trabalho realizado no CAAD é de grande res-ponsabilidade, seriedade, e só pode trabalhar com o diferente quem sabe respeitá-lo nas suas angústias, frustrações, limita-ções, portanto, para mim é uma benção poder ajudar a modi-ficar a condição de vida de cada um. Diante tantos conflitos

e desajustes uma coisa é certa, nossos filhos precisam e pedem socorro, através de limites, de diálogo, de um não na hora certa. A minha trajetória de vida me ensinou, “ser firme, mas com amor.”

* Professora, Pós-Graduada em Educação e Pedagoga do CAAD de Jaraguá do Sul.

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Dar limites é ensinar que

temos direitos, mas também

muitos deveres. Educar nossos

filhos é prepará-los para

o exercício da cidadania

Minha Trajetória Profissional entre Educação e Social

lídia Zenaide Sabel*

agosto2009_jaraguádosul 9

10 setembro2009_jaraguádosul

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Ana lucia Rozza

SER MUlHER InDEPEnDEnTE é...

Ana corre para ser livre. O amanhecer a faz sentir assim. Os pés sobre as calçadas das ruas também. O vento soprando contra os

cabelos idem. A música que vem do fone de ouvido a leva longe. Tão distante quanto o livre-arbítrio a apresentar. Ela vai e vem, usufrui

da liberdade, mas, ao contrário do ditado, está muito aí, sim!Aos 17 já era assim. Quis emprego no banco. Não o mesmo para qual o pai

trabalhava, queria é outro. Idade de menos. Imaturidade. Não duvidem, pois Ana Lucia o conseguiu e depois comunicou a conquista a todos.

Sem emancipação financeira, impossível conquistar qualquer outra coisa. Sempre se viu independente. O espelho não mentiu.

Antes dos 20 virou universitária. Logo fez especialização. Depois arriscou concurso público. Curte fazer exatamente o que faz e não pretende se mudar da 2ª Vara. Escrivã do Fórum de Jaraguá do Sul,

geralmente, passa o dia inteiro sem nem sequer saber do marido juiz. Se necessário for, vai à recepção, aguarda a vez entre uma e outra audiência

dele. Imposição? Somente pela competência. E a quem hesita em acreditar na veracidade da aptidão dela, avisa: não se

Texto de Kelly Erdmann. Foto por Beatriz Sasse.

importa com pré-conceitos. Para Ana, é possível, sim, ser independente e deixar de lado os radicalismos do mundo. Nenhuma mulher precisa mais queimar as vestimentas íntimas em praça pública. Os tempos atuais são de convivência harmônica e provações menos ferozes. Nada de ficar sozinha para ratificar nada. Mamãe, filhos e papai. O modelo convencional de família pode ser mantido e com capacidade suficiente para emanar felicidade. Mas, nem por isso, está condicionado à falta de individualidade. Ela rompeu um ciclo comum. Disse sim ao homem que ama, assinou papeis, fez lua de mel. Contudo, cada qual permaneceu como era. Nada de troca de sobrenome. Adotar o do cônjuge para quê se já o assumiu. São companheiros. Autonomia custe o que custar? Não. Ela gosta de independência, mas não ignora a rotina e a segurança. Elas fazem parte do dia a dia da escrivã, da dona de casa, da esposa do juiz, da mãe das crianças, da Ana, da Ana Lucia, da Ana Lucia Rozza.

setembro2009_jaraguádosul 11

Olívia nagel

Texto de Kelly Erdmann. Foto por Beatriz Sasse.

Aos 70 anos de idade, dona Olívia ainda se recorda do quanto era avessa aos trabalhos com a terra. Na infância,

ela odiava a roça, tão comum aos pais agricultores. Aceitava qualquer serviço doméstico na tentativa de fugir das enxadas.

Inventava histórias para os irmãos, assim todos esqueciam dos afazeres, inclusive a própria.

Aos 15, Olívia saiu de casa pela primeira vez. O rumo: a cidade de Guaratuba, no Sul do Paraná. A mudança foi providencial.

Afinal, melhor era trabalhar no mesmo restaurante da irmã, longe das atividades rurais. A novidade durou cerca de 18 meses,

depois a saudade gritou. Ela voltou para a morada da família, ficou um pouco e foi embora de novo.

Aos 19, ela decidiu que Jaraguá do Sul era o seu lugar. O restaurante localizado no então Terminal Rodoviário da cidade

a abrigou como funcionária. E, virou um sonho. Quando o namorado deu um ultimato, dona Olívia escolheu trocar de emprego, depois casar e mudar outra vez. No regresso, aquela vontade se realizou.

Por mais de uma década, a antes balconista foi proprietária. Ao resolver desfazer o negócio, trocou-o por um bazar que leva a terra-natal no nome. Quase que junto, a felicidade teve de suportar duro golpe. Um acidente de trânsito deixou o marido acamado por 13 anos. A recuperação dele jamais veio. Dona Olívia ainda lembra do quanto tudo se tornou dificultoso. Garantir a educação dos quatro filhos, sobretudo. Era tempo de assumir as decisões. E ela poucas perguntas fez. Agiu. Casou apaixonada e assim permaneceu. Escolheu continuar a vida sozinha. A viuvez a tirou o companheiro. “Conheci a liberdade, o mundo, a independência e a diversão depois que me casei”, surpreende. No entanto, não a extraiu o sorriso largo do rosto. E nem as lembranças felizes. Quem dirá a paz e a religiosidade, ambas expressadas pela bíblia aberta sobre o móvel da sala de estar. Na opinião dela, quando se faz o que realmente gosta, é impossível não ser feliz.

||SER MUlHER InDEPEnDEnTE é...

12 setembro2009_jaraguádosul

Alessandra Klein da Silva

Texto de Kelly Erdmann. Foto por Beatriz Sasse.

Aos dez anos misturava farinha e chocolate com alguns ingredientes a mais, colocava tudo no forno e apresentava

à família um bolo comestível. Aos 14 anos, aprendia a dirigir. Desde pequena, cuidava dos irmãos e ajudava a mãe nas decisões da casa. Incentivada pela matriarca, Alessandra aprendeu cedo o

significado prático da palavra independência. Nada de rebeldia. Pelo contrário, na opinião da farmacêutica,

é o posicionamento da mulher que a faz ser assim. Colocar-se contra o universo pode até sugerir sinônimo de

autonomia. Mas, não. Ter informação e interagir igualmente com qualquer pessoa, sim, isso é assumir uma postura liberta.

Em tempos de trabalho e estudo, de casa e filhos, de agenda apertada, as cobranças à mulher moderna lhe parecem mais expressivas.

A visão crítica aflorou. Além de profissional, sente-se na obrigação de criar uma estrutura familiar sólida e segura para os dois filhos.

E ainda tem a beleza.

Atraída pela possibilidade de inovar, ela foi seduzida pelos cosméticos e abriu a Receituário. Entre fórmulas, matérias-primas e resultados, Alessandra cria. Lá constrói ferramentas para a formosura estética de mulheres como ela. Contudo, esses instrumentos não devem gerar grandes transformações. São a ajuda, o auxílio à manutenção da jovialidade do corpo. Não uma submissão. Nem um cativeiro Ela sabe que tudo tem o seu próprio tempo. “Não dá para ter 35 com carinha de 18”, acredita. Assim como não há como conquistar algum reconhecimento quando essa busca está pautada simplesmente na obtenção de lucros. Na opinião de Alessandra, ele jamais pode ser considerado a mola propulsora para o crescimento de um negócio. Ainda mais quando esse empreendimento está relacionado à saúde de quem o frequenta. Os valores éticos são inabaláveis. A liberdade idem. Tanto que, às vezes, um pouco de dependência lhe parece imprescindível. Uma opinião socializada para simbolizar o respeito. Um dengo para agradecer. Não interessa a forma.

||SER MUlHER InDEPEnDEnTE é...

setembro2009_jaraguádosul 13

Há mais de um século a mulher vem manifestando o desejo de exercer o direito de liberdade, de indepen-dência, de autonomia. Isso foi sendo conquistado através de luta não física, mas verbal, de atitudes, manifestações, atos de coragem que fizeram a mu-lher sair da zona de conforto do seu lar, muitas vezes abastado, para de-fender, ocupar seu espaço feminino

nas escolas, primeiro aprendendo e depois ensinando, sentando nos bancos universitários lado a lado com os homens e diploman-do-se com eles, pois sua inteligência e capacidade permitiam.

No decorrer dos tempos também vimos acontecer manifes-tações públicas exageradas pela liberdade e emancipação da mulher, que pouco somaram, pois não somos respeitadas pelos nossos brados, mas sim pelo nosso agir silencioso, consciente, responsável e persistente.

O tempo foi passando e cada vez mais a mulher foi se incluin-do nos espaços profissionais, científicos, educacionais, sociais e políticos, primeiro por desejo de independência e espaço e depois por necessidade, pois toda caminhada que é feita com liberdade e determinação exige compromisso e continuidade.

A independência da mulher permitiu que ela se graduasse e passasse a ocupar com competência e coragem espaços tradicio-nalmente masculinos na política, nas empresas e na justiça. Te-mos hoje mulheres executivas, empresárias, juízas, delegadas, ad-vogadas, vereadoras, governadoras, senadoras e prefeitas, como é o caso da nossa cidade, hoje governada por uma mulher.

A liberdade corajosa da mulher a levou também ao esporte, participando desde os modelos mais leves e exclusivamente fe-mininos, indo até as competições mais pesadas e radicais como a vela, paraquedismo, hipismo, aviação, ciclismo, judô... conquistando assim espa-ço, respeito e reconhecimento.

A independência da mulher a impulsionou para áreas onde predomina a inte-ligência e a paciência, como nas pesquisas científicas, principalmente em traba-

lhos que buscam novas descobertas em benefício da saúde da humanidade. Tam-bém nos campos tecnológicos e de precisão apurada as mulheres encontraram espaço por sua competência.

Muitas mulheres, fazendo uso dos seus direitos, de sua independência e de sua liberdade, enveredaram pelos mais diversos e distintos caminhos que

nunca nem chegaremos a ouvir falar. Fazem trabalhos anôni-mos, silenciosos, voluntários como Madre Teresa de Calcutá. Temos muitas mulheres cuja nobreza de seus corações as con-duzem ao exercício do voluntariado nos hospitais, nas igrejas, nas entidades, nas casas de apoio, nas promoções humanas e em organizações não governamentais.

A importância desse trabalho jamais teremos como dimensio-nar. Ressalto que muitas mulheres exercem o voluntariado após cumprir sua jornada de trabalho na empresa, ou seja, deixam de ir para casa cuidar dos seus afazeres domésticos ou descansar, para doar o tempo que “não sobra” a uma boa causa.

Não estou falando das conquistas da mulher jaraguaense, mas sim da humanidade feminina do nosso planeta. Falo da li-berdade, independência e autonomia conquistada e usufruída pela mulher com responsabilidade, com seriedade, com crité-rio, atitude e respeito a si e aos outros. Falo da independência da mulher, da mulher mãe, trabalhadora, professora, médica, gari, cobradora, advogada, motorista, artista, executiva, costu-reira, arquiteta, guerreira e batalhadora. Falo também da liber-dade da mulher em partilhar seus anseios, sonhos, realizações e vê-los respeitados. Falo também das mulheres que não têm nada do que citei até agora, que são oprimidas, escravizadas e desrespeitadas e que suportam esse tratamento, em defesa de sua vida, da vida da sua prole e de seu sustento.

Na verdade, enquanto houver uma mulher sendo maltrata-da, sem voz, sem vez, sem acesso à educação, saúde, respeito e seus direitos, a independência ainda não atingiu plenamente seu propósito. Temos sim que conquistar o nosso espaço todos os dias, com paciência, trabalho, exemplo, conduta e muita responsabilidade.

Márcia Dalmarco*

||

não somos respeitadas pelos nossos brados, mas

sim pelo nosso agir silencioso,

consciente, responsável e

persistente

* Administradora de obras e voluntária na AMA - Associação Amigos do Autista

14 setembro2009_jaraguádosul

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A Europa é uma unanimidade para Ana Paula Gatti. Apaixonada pelo ve-lho mundo, ela não esgota os elogios quando o assunto principal de qual-quer conversa é por os pés na estrada (ou nos ares) e viajar. Fechar a casa e percorrer, sozinha ou rodeada pela família, diferentes países, aliás, tem sido uma constância na vida da estilista. Desde menina, as malas a acompanham rotineiramente. E, os países desenvolvidos, sejam eles europeus ou na Amé-rica do Norte, são, definitivamente, a preferência na lista de destinos possí-veis. “A essência do meu trabalho é a pesquisa de tendências. Como moda e comportamento estão cada vez mais interligados, gosto de frequentar luga-res onde posso observar as novidades”, explica.

Acostumada a visitar locais com olhos de profissional, ela procura co-nhecimento por onde passa. Quando criança, ela tinha uma certeza: que-ria desbravar todos os locais aos quais pudesse chegar para aprender. A busca por informação a levou até a morar do outro lado do oceano, na Itália, durante algum tempo. Com endereço fixado em Jaraguá do Sul há duas décadas e sempre encantada pela cidade que a abrigou, Ana tam-bém não nega o convite de passear, em suma, se a próxima parada for Paris ou Nova Iorque. Para a estilista, ambas são inesgotáveis e merecem ter seus inúmeros cenários descobertos.

Segundo ela, quem pretende visitar a cidade norte-americana não pode se esquecer de passar pelo pátio interno do Metropolitan Museum of Art e apreciar o Central Park. Outro lugar imprescindível é o bout house, também nas proximidades do parque mais famoso do mundo.

Na capital francesa, a dica é o acervo do Quai Branly, um museu étnico localizado perto da Torre Eiffel. Ele foi erguido pelo mesmo arquiteto que projetou a Fundação Cartier e só por isso já mereceria certo destaque no percurso de qualquer viajante.

Pelo mundoD i c a s d e v i a g e m p a r a m u l h e r e sAna Paula gatti46 anos, estilista

Em sentido horário: Paula e a vista do parlamento e do Rio Tamisa, em

Londres; o acervo do Quai Branly, em Paris; balneário de Punta del

Leste; Paula em frente ao Castelo de Inverness, e o Metropolitan Museum

of Art, em Nova Iorque

Texto de Kelly Erdmann. Fotos do arquivo pessoal e imagens Google.

Um deslumbre!Para quem gosta de contemplar paisagens, tan-

to naturais, quanto arquitetônicas, a sugestão mais repetida por Ana Paula Gatti ultimamente tem sido a Escócia. Sim, é isso mesmo. Para os olhos da es-tilista, a nação integrante do Reino Unido foi uma doce surpresa. “Fiquei deslumbrada”, conta. O fas-cínio veio, em parte, devido ao espetáculo propor-cionado pelos penhascos e montanhas existentes naquele país. Segundo ela, os cenários se renovam a cada momento. Além disso, ainda existem os cas-telos, a cordialidade e a felicidade emanadas pelo povo, a história dos celtas e mais uma imensidão de motivos para incluir o território escocês no pró-ximo roteiro de viagem.

Elegância despojadaUm dos mais badalados balneários do Uru-

guai, Puntal del Este é outro destino lembrado pela estilista com bastante empolgação. Se-gundo Ana Paula, a cidade tem uma elegância despojada e merecedora de visitas, principal-mente, nos fins de ano. Ela, por exemplo, ex-perimentou estar nessa praia no réveillon com a família e alguns amigos. Em resumo, achou a oportunidade fantástica. “Sentado no deck da península, você se sente mais perto de céu. Isso sem falar dos bares do iate clube, que são maravilhosos”, recomenda.

De fria só a temperaturaDinamarca e Finlândia, os países remetem

a? Se você pensou em termômetros congela-dos, saiba que, conforme Ana Paula, há muito mais a recordar sobre os dois. Apesar do frio, vale aderir aos casacos para conhecer a beleza dinamarquesa. Como se não bastasse, a nação é um bom exemplo de que o clima gélido não interfere na cordialidade do povo. Lá, a simpatia prospera. No caso da Finlândia, a estilista indica a visão do chamado “sol da meia-noite”.

Mude o roteiro!Caso marque uma viagem à Grécia, atente-se ao

calendário. Fuja do país durante a semana santa or-todoxa. Isto porque, de acordo com Ana Paula, os ares ficam pesados e sombrios por conta da tradição de esconder as igrejas sob a cor preta. Mais um lugar que precisa de programação é a Cote d´Azur, ou a Costa Azul da França. Não tente chegar lá no fim de semana em pleno verão europeu sem reserva. O motivo: você pode passar a noite inteira sentado so-bre a bagagem na espera de um quarto de hotel.

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18 setembro2009_jaraguádosul

Ela já existe e consiste na reposição de tudo que é necessário e indispensá-vel ao equilíbrio de nosso corpo. Isso acontece porque, o que conhecemos como doença, nada mais é do que a soma das carências graduais, crônicas e cumulativas de matérias-primas bá-sicas de que o nosso corpo necessita para funcionar com perfeição.

Anti-Aging Medicine ou Age Manege-ment Medicine que do inglês significa: Medicina Antienvelhecimento e Ges-tão da Idade, respectivamente, nas-ceu há cerca de 17 anos, nos Estados Unidos,porém ainda não reconhecida como especialidade médica no Brasil, apenas em países desenvolvidos da América do Norte, Europa e Ásia.

Esta forma de promover a saúde ganhou corpo e consistência mundial e este movimento, 17 anos depois, está hoje presente em 105 países represen-tado por mais de 102.000 médicos, pesquisadores e cientistas condeco-rados, alguns deles laureados como o Prêmio Nobel.

É fartamente documentada por arti-gos que comprovam eficácia dos propó-sitos utilizados. “A medicina do antienve-lhecimento” não é nada mais que uma medicina preventiva mais efetiva.

Devemos iniciar os cuidados antes que nossos hormônios comecem a decair, mesmo antes de aparecerem os principais sintomas. Ao contrário do que pensáva-mos os hormônios não caem porque nós envelhecemos, nós envelhecemos porque nossos hormônios caem!

Exemplificando, seria como se nós deixássemos que alguns “fusíveis” dessa nossa máquina chamada cor-po humano ficassem desconectados, isso começa a acontecer quando se tem em torno dos 25 a 30 anos, épo-ca que os hormônios (os grandes me-diadores de todo nosso metabolismo) começam a diminuir sua concentração no sangue, diz a médica Drª Cristiane Molon. Segundo ela, a pessoa que se cuida pode evitar muitas “doenças do futuro”, as chamadas doenças inevi-táveis da velhice. Observamos no co-

tidiano um número cada vez maior de pessoas jovens acometidas com hi-pertensão, obesidade, cansaço crôni-co, fadiga, diminuição da performance cognitiva, sexual e física.

Para restringir estes efeitos falta um programa de manutenção preventiva, como prática regular de atividade físi-ca, alimentação balanceada e equilíbrio hormonal.

A modulação hormonal é um método indicado após a verificação da fase me-tabólica em que a pessoa se encontra. Essa fase é medida por meio de exames laboratoriais (sangue e saliva) que, após estudados, propiciam a possibilidade de traçar um protocolo personalizado de tratamento para cada individuo.

“Não é porque estamos muito jovens ou muito velhos que não vamos nos cuidar”, devemos sempre fazer nossa manutenção, como qualquer máquina, nosso corpo também precisa, e como falo a todos, “a melhor hora de se cui-dar é agora”.

Medicina “Anti Aging”

Imagine uma medicina que pode atrasar o nosso relógio biológico, reduzindo substancialmente a velocidade com que envelhecemos, e, desta forma, minimizando as possibilidades de patologias

INFORME PUBLICITÁRIO

Médica Drª

Cristiane Molon

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(71) 3359-6963

Marque sua hora.

Fernanda wagner

Texto de Kelly Erdmann. Fotos arquivo pessoal.

Atitude. Diferente. Aventura. Cultura. As quatro palavras podem não significar muito, pelo menos, assim desconexas. Entretanto,

quando relacionadas a Fernanda Wagner, elas conseguem fazer um resumo bastante interessante de quem é essa mulher. Jaraguaense,

mas com os pés libertos pelo mundo, a ex-modelo, hoje responsável pela gerência do cyber café da Grafipel, tem aquelas expressões na

ponta da língua. Bastam cinco minutos de conversa e pronto, o vocábulo a denuncia. Ela adora tudo isso.

Camaleoa, não abre mão de conviver com diversas tribos. Pessoas de preferências distintas a atraem. Seres comuns a cansam. Talvez

porque possui diversas facetas dentro de si. Quando a ver, por exemplo, de cabelos presos, sem qualquer resquício de maquiagem

não estranhe. Pouco tempo depois, Fernanda pode aparentar ser outra. Ela sabe usar os artifícios proporcionados pelo universo em prol da beleza. Porém, não permite a escravidão, nem a cosméticos,

muito menos a grifes e quem dirá à indústria do corpo perfeito.

“Jamais vou pagar para me autoafirmar”, dispara. Graduada em Moda pela universidade Anhembi-Morumbi, de São Paulo, Fê chegou relativamente tarde às passarelas. Fez o caminho inverso da maioria. Ela se formou e, depois, resolveu aceitar os convites que palpitavam desde a adolescênciae partiu para a vida proporcionada pela profissão modelo. Durante três anos conheceu países, morou na Itália, Alemanha, no Chile, México e na África do Sul. Curiosa, munia-se de mochila e saía em busca de experiências, visitava museus, via paisagens, apreciava comidas, conhecia gente. No retorno à cidade de origem, em 2008, não deu chance para essa característica amornar no esquecimento ou na falta de tempo. Não há sequer um fim de semana no qual não viaja por aí. Curte dançar, comer bem, se importa em ter acesso a costumes dos mais variados possíveis. Procura tendências. Estejam onde estiverem, as encontra. E faz questão de trazer consigo um pouco de tudo isso.

||ElA é TãO BlUSH!

20 setembro2009_jaraguádosul

Blush! - A independência fe-minina assusta os homens? Como ela transformou os re-lacionamentos?

Káthia Gubert Verch – A independência feminina as-susta os homens quando ela passa a ser uma disputa pelo

poder, onde as diferenças desaparecem, não havendo lugar para a feminilidade e a masculinidade. Dessa forma, os relacionamentos viram competição por um mesmo lugar.

Blush! - As mulheres estão mais exigentes, mas elas são mais felizes?

Káthia – Não sei se estão mais exigentes, mas têm usado a sua inteligência de outras formas. Isso pode fortalecer ou deixar independente por um lado, mas fragilizar a posição feminina por outro. E aí surgem os conflitos subjetivos, as depressões ou angústias.

Blush! - Ao mesmo tempo em que comemoram todas as suas conquistas, as mulheres também multi-plicam as queixas relacionadas à solidão, por que isso acontece?

Káthia – Justamente, a posição feminina fica fra-gilizada. Não se sabe mais que caminho tomar. O que é um homem? O que é uma mulher? Antigamente isso era mais claro evitando muitos conflitos.

Blush! - Os homens já se acostumaram com esse novo papel da mulher na sociedade?

Káthia – Espero que não, pois eles precisam lutar para que as diferenças se mantenham. Quanto mais homens com posições claras tivermos, mais femininas poderão ser as mulheres.

Blush! - E elas, estão sabendo lidar com esses novos direitos e deveres conquistados ao longo dos últimos séculos?

Káthia – As mulheres muitas vezes confundem es-sas conquistas com poder, gerando conflito com rela-ção à pergunta de todos os tempos, que é: o que é uma mulher? Pergunta que só pode ser respondida no um a um.

Blush! - Eles estão preparados para dividir tarefas como cuidar da casa e ter a mesma parcela de respon-sabilidade sobre a educação dos filhos?

Káthia – Podem dividir as tarefas desde que man-tenham as posições masculina e feminina. Mas, em função da nossa cultura, não os vejo preparados para isso.

Blush! - Muitas mulheres estão fazendo o caminho inverso e deixam carreiras bem sucedidas para cuidar da família. Que impacto isso pode ter nos relaciona-mentos?

Káthia – Voltar não é o caminho, pois é o outro lado da mesma moeda. A questão é acompanhar a evo-lução dos tempos a partir de quem se é. É um caminho sem receitas, individual e solitário, mas, se traçado, pode ser uma boa conclusão para os relacionamentos.

Blush - Como a sociedade enxerga as donas de casa hoje?

Káthia – Não acho que “dona de casa” seja uma ex-pressão atual na sociedade.

Blush! - Também existem as executivas que dei-xam o sonho de casar e ter filhos de lado para conse-guir sucesso profissional. Para a mulher é mais difícil conciliar tudo?

Káthia – É uma questão de escolha. Toda escolha envolve perdas e ganhos. Nem sempre é fácil.

Blush! - As mulheres com uma carreira estruturada têm mais dificuldade de se entregar afetivamente?

Káthia – A dificuldade de ter um relacionamento não está ligada à carreira, mas a questões de sua pró-pria história. Têm muitas mulheres que não são bem recebidas no trabalho, que têm dificuldades de se en-tregar afetivamente.

Blush! - Como evitar que a competição do mercado de trabalho vá para dentro de casa?

Káthia – Se cada um pudesse respeitar a posição feminina ou masculina na vida, o relacionamento fa-miliar estaria mais livre de atuações conflituosas do trabalho ou de qualquer outro lugar.

Blush! - Trocar uma de 40 por duas de 20’ sempre foi comportamento típico dos homens. Mas, de acordo com dados do último censo do IBGE, hoje, a mulher é mais velha que o marido em um de cada cinco casa-mentos e uniões estáveis. Isso tem relação com a tal ‘independência feminina’?

Káthia – Sim. Com a fragilização da posição masculina, muitos homens continuam meninos e acabam buscando relacionamentos onde continuem sendo cuidados. Talvez a mulher mais velha cumpra melhor essa função. Parece então que o caminho é a recuperação das posições femininas e masculinas e ‘vive la diference’.

* Káthia Gubert Verch é psicanalista em Jaraguá do Sul

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O que é um homem? O que é uma mulher? Antigamente isso era mais claro evitando

muitos conflitos

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A dificuldade de ter um relacionamento

não está ligada à carreira, mas a questões de

sua própria história

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Com a fragilização da posição masculina,

muitos homens continuam meninos e acabam buscando

relacionamentos onde continuem sendo

cuidados

IngredIentes250 ml de leite 100 g de margarina50 g de fubá grosso 50 g de açúcar170 g de trigo 3 ovos erva doce Modo de PrePararem uma panela média coloque o fubá, o açúcar, a margarina, o leite e cozinhe em fogo alto mexendo de vez em quando. deixe cozinhar por uns 2 minutos. despeje todo o trigo e misture bem até virar uma massa. Coloque a massa na batedeira e adicione os ovos.Bata em velocidade alta por dois minutos ou até a massa desgrudar da bacia da batedeira. se preferir coloque a erva doce junto com os ovos. em seguida faça 26 bolinhas, passe elas no fubá grosso e coloque em forma lisa (não precisa untar). asse em forno pré-aquecido a 200º por 35 minutos (não abrir o forno durante o processo).

dICas Para InCreMentarVocê pode acrescentar pedaços de queijo, milho verde ou goiabada na massa. outra dica é polvilhar com canela. Há variações de receitas de broas, a mais salgada que pode levar queijo, muitas vezes substitui o pão nas refeições. Já o bolo é mais doce e úmido. em ambas as receitas é comum que seja usada um pouco de erva doce.

orIgeMBroa é uma palavra de origem germânica, de povos do Báltico (atual dinamarca) que se estabeleceram na Península Ibérica e deram origem a Portugal. Broa ou boroa é ainda utilizada no norte de Portugal designando uma forma de pão. o original deve ter sido ‘Brød’ que também deu origem ao ‘bread’ inglês. Foram os portugueses que trouxeram a iguaria para o Brasil.

CurIosIdadeBroa significa pão arredondado. Fubá é um tipo de farinha feita de milho. na cidade de Viseu foi assada a maior broa do mundo, devidamente incluída no guinness. Consumiu 1.700 quilos de fubá, 400 quilos de farinha, 1.400 litros de água, sal e fermento. a broa gigante foi fatiada para 40 mil pessoas.

Fontesreceita cedida pela Pão Brasil. Informações históricas do site www.ouropreto-ourtoworld.jor.br

Broa de fubáVai bem com café, cappucino, leite ou chá

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IngredIentes6 pedaços de filé mignon (da parte central da peça) cortados com aproximadamente 1,5 a 2 centímetros de altura2 colheres (sopa) de grãos de pimenta verde¼ de xícara (chá) de conhaqueManteiga (umas 3 a 4 colheres de sopa)sal e Óleo o quanto bastar

CoMo PreParar tempere os pedaços de filé com sal. em uma frigideira, esquente partes iguais de óleo e manteiga e acrescente os filés. Frite com cuidado para que não furem. Quando estiverem quase no ponto desejado, retire-os da frigideira e reserve. acrescente a pimenta e em seguida o conhaque à frigideira ainda no fogo, fazendo a deglaçagem. deixe que o molho reduza um pouco e se necessário corrija o sal. sirva sobre os filés.

rendIMentoserve 2 a 3 pessoas.

aCoMPanHaMentoBatatinha em purê, frita ou gratinada, arroz ou pão siabata vão bem com esta carne.

dICas Para InCreMentarPode ser acrescentado creme de leite (uns 100 ml) para encorpar o molho e um caldo de carne para dar uma “corzinha”.

orIgeMPrato da culinária francesa foi criado no século 19 por auguste Joliveau, chef do Café de Paris. esta receita foi adaptada de olivier anquier.

CurIosIdadeau Poivre significa à pimenta em francês.

Filé Mignon au Poivre

Ideal para quem gosta de sabores acentuados

Para CoMer... em um jantar a dois Para BeBer... um bom vinhoenQuanto VoCê ouVe... jazz, blues, lounge ou algo bem tranquilo de sua preferência

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aCINEMA E LITERATURAElixir“Dorian Gray” é a mais recente adaptação para o cinema do romance do renomado escritor Oscar Wilde, publicado em 1890 originalmente chamado “O retrato de Dorian Gray”. Considerado um thriller de horror, o romance conta a história de um jovem inglês, residente em uma Londres vitoriana, que é pintado em retrato. Enquanto o rapaz mergulha em um estilo de vida hedonista, o retrato começa a envelhecer e sofrer os castigos do tempo, mas ele permanece jovem e belo. O diretor é Oliver Parker e no elenco estão Ben Barnes, (As Crônicas de Nárnia), Colin Firth (“Mamma Mia!”,) e Emilia Fox. A vaidade de Dorian Gray e a importância que dava em parecer sempre jovem e belo foi um dos pilares do movimento Dândi, composto por aristocratas do final do século 18 que valorizavam o bem-vestir e modos refinados. Siga o link para ver o trailer http://www.youtube.com/watch?v=dY93VUQSMo4

FOTOGRAFIA E LITERATURACliques famososMario Testino é um fotógrafo peruano de moda que mora em Londres, mas que é apaixonado pelo Rio de Janeiro desde a adolescência. Gosta tanto que está lançando o temático “Mario de Janeiro Testino” (Editora Taschen, 2009), seu 8º livro de fotografia. Na publicação você encontrará imagens de modelos e personalidades brasileiras, como Cauã Reymond, Gisele Bündchen, Daniella Sarahyba, Isabeli Fontana e Fernanda Lima, além de belas vistas da cidade maravilhosa. O livro poderá ser encontrado com três capas, uma espécie de proteção de plástico colorido que foi criada para incentivar a “apreciação” das imagens na própria praia.

WEBSimplificandowww.2beauty.com.br é um blog sobre maquiagem, creminhos e afins. Repleto de resenhas, tutoriais, dicas e testes com produtos de beleza, ideal para quem gosta de estar na moda e ligada nos lançamentos da cosmética. O passo-a-passo para fazer as maquiagens é prático e bastante útil. Você pode até imprimir as sugetões que estão em formato PDF. Muito prático.

CINEMA E LITERATURAgravandoUm dos últimos fenômenos das livrarias de mais de trinta países e que ocupou por quase um ano o primeiro lugar da lista de mais vendidos do jornal The New York Times estará já já nas salas de cinema de todos os cantos do mundo. “Comer, rezar e amar”, livro de Elizabeth Gilbert que tem a indicação de Julia Roberts e virou queridinho de nove entre dez mulheres, será protagonizado pela atriz. No tema o prazer mundano, a devoção religiosa e os verdadeiros desejos. As gravações começaram em agosto em Nova Iorque e para alegria das mulheres terá a participação de Javier Bardem.

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TECNOLOGIAParceria fofaComo parte das comemorações do aniversário de 35 anos da Hello Kitty, a Sanrio fez uma parceria com a marca de pen drives divertidos Mimobot. Os mimos ficarão prontos até o dia do aniversário, que será dia 1 de novembro e seguem para todos os amigos Sanrio: Badtz-Maru, My Melody, Kuromi, Keroppi, Chococat, TuxedoSam, nas versões de dois a 16GB. Quer pirar de vez? Clique www.sanrio.com que entregam no Brasil!

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CINEMAVampirosFãs de Crepúsculo, atenção! A Mattel lança Bella Swan e Edward Cullen em versão Barbie e Ken (ou seria Blaine?). Os personagens de Kristen Stewart e Robert Pattinson na saga vampiresca estão sendo imortalizados em uma coleção especial para colecionadores. Os bonecos serão lançados dia 20 de outubro nos EUA – a tempo do lançamento do segundo filme, Lua Nova, baseado no livro de mesmo nome. A saga tem realmente uma infinidade de possibilidades econômicas. Já são roupas, maquiagens, cartões, cadernos e mais centenas de produtos. Alguém duvida que será uma correria atrás dos bonecos?

TENDÊNCIAMãos e pés na modaA marca de esmaltes Risqué e o estilista Reinaldo Lourenço apresentaram na SPFW Verão 2010 as cores para unhas que estarão em alta no próximo verão e a partir de setembro chegarão às lojas. A coleção Arábica é composta por cinco cores que representarão a moda em esmalte da coleção Verão 2010. Expresso: marrom encorpado, com um pouco de brilho; Menta: Verde aberto e ousado; Capuccino: Um bege suave; Grão de café: Rosado com toque de frutas vermelhas; e Arábia: Um cinza encantador. Já a Impala aposta na Coleção Deusas. São quatro novas cores: Nyx dourado bronze; Hera verde pistache, Flora; Atena vermelho coral; e Afrodite rosa queimado.

MODAneon e neutroTodas nós sabemos que a moda, atualmente, está bastante democrática e para o verão 2010 os opostos estarão em alta. De um lado os tons pastéis e cor da pele, principalmente o nude. De outro a novidade da estação, que são os tons flúor e corais. Para quem busca um look mais sofisticado e elegante, cores mais discretas predominam com apenas alguns detalhes mais vivos. Já as mais casuais, modernas ou despojadas podem se permitir uma maior mistura de cores vibrantes.

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MAQUIAGEMOlhar turbinadoA máscara para cílios Extra-Volume Collagene de L’Oreal faz sucesso mundo afora há meses, mas só chegou no Brasil recentemente. Tem colágeno e ácido hialurônico em sua fórmula e promete cílios até 12 vezes mais volumosos. O aplicador é enorme. Alguém aqui já testou?

LANÇAMENTODelícia

Depois do sucesso da linha Fun Ice Cream, O Boticário se prepara para lançar o Fun Milk. Com fragrâncias gourmand inspiradas no leite, faz

parte da coleções de “produtos-sobremesa”! Um dos itens é o kit de

maquiagem Mary Múúú, que vem com uma bolsa, sombra, lápis preto,

gloss com glitter e mini máscara.

26 setembro2009_jaraguádosul

A dor da saudade Ficar longe da pessoa amada pode provocar sensações semelhantes às da abstinência de drogas. Este é o resultado de um estudo feito nos Estados Unidos pela psicóloga Lisa Diamond, da Universidade de Utah, que investigou por que casais apaixonados, pais, filhos e amigos com uma ligação muito próxima se sentem mal quando estão separados.No estudo, a psicóloga separou casais por um período de até uma semana, e percebeu que a maioria dos participantes ficava mais irritado e com dificuldades para dormir, resultado da elevação de cortisol, o hormônio do estresse, no organismo. Além disso, os participantes também relataram um aumento da ansiedade, de um mal-estar generalizado e do desconforto em diversas situações do cotidiano. De acordo com a pesquisadora, estes sintomas são parecidos com os de viciados em drogas que estão passando por um processo de desintoxicação, só que em uma proporção menor. Segundo Lisa Diamond, a “dor” provocada pela saudade também é comum entre pais e filhos, apesar de a estrutura do relacionamento ser diferente do das relações amorosas. “Tanto nas relações românticas adultas como nos relacionamentos entre pais e filhos existe um desejo de cuidar do outro, o que aumenta a resistência à separação”, escreve a pesquisadora. Ela alerta que sofrer demais, no entanto, não é normal, e que se a saudade começar a atrapalhar o cotidiano, é hora de procurar ajuda profissional.

Cuidado com a TV Você alguma vez pensou que a televisão pudesse influenciar na pressão arterial do seu filho? Pois, um estudo realizado pela Associação Médica Americana revelou que crianças que passam horas em frente à TV têm mais chance de ter hipertensão. A pesquisa, que analisou 57 meninos e 54 meninas entre 3 e 8 anos, mostrou que as crianças passavam, em média, cinco horas por dia inativas fisicamente. De acordo com os pais, elas gastavam em torno de uma hora e quinze minutos em frente à TV e vinte minutos no computador ou jogando videogame. O resultado sugere uma ligação entre pressão alta e mais tempo gasto assistindo à televisão. Já, para o resto do período em que a criança ficou sedentária, não houve qualquer alteração na pressão. Para os pesquisadores, uma das explicações é que, ao ver TV a criança passa mais tempo se alimentando com comidas não saudáveis, além do fato de que esse hábito pode atrapalhar a qualidade do sono dos pequenos. Outros estudos já mostraram que poucas horas de descanso podem elevar a pressão. Por outro lado, sabe-se que há outros fatores que podem afetar a pressão arterial, tanto de crianças quanto de adultos, como o componente genético, a alimentação, a ingestão de sal e o nível de atividade física.

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sh! Divisão de tarefas e sexo

Mulheres que compartilham as tarefas domésticas com seus companheiros têm mais tempo para o cuidado com elas mesmas, mais ânimo para diversão e, principalmente, para o sexo! A constatação é da Triad Consulting, empresa especializada em gestão do tempo e produtividade pessoal e empresarial. Segundo pesquisa realizada com 5,3 mil mulheres com idade média de 34 anos, 78% delas afirmam não ter tempo para sexo e relacionamentos. O idealizador do estudo, Christian Barbosa, conta que esse número é reflexo da quantidade de responsabilidades atribuídas ao sexo feminino. “Esse excesso de tarefas faz com que as mulheres tenham um senso de urgência muito elevado, passam a resolver aquilo que é importante para os outros e esquecem até de si mesmas”, aponta. Mas há um antídoto. Se o homem ajuda em casa, a mulher entende que ele realmente se preocupa com ela. O resultado? Maior satisfação feminina e um relacionamento mais quente na cama.

Cinco tipos de homens para passar longe No livro Ele não serve pra você - um guia para livrar-se de relacionamentos destrutivos, a autora norte-americana Beth Wilson dá dicas para mulheres que têm histórico em relações complicadas. Às vezes, na busca pelo príncipe encantado, a mulherada se submete a homens que estragam suas vidas. O livro será lançado no final do mês pela Rocco. Os tipos mais comuns estão descritos abaixo:

• O narcisista: Só pensa nele e nas próprias necessidades. Esquece de aniversários, faz julgamentos precipitados. É naturalmente abusivo no sentido psicológico e emocional porque quase não tem espaço para acomodar os outros. E faz você se sentir culpada por não devotar a ele total e irrestrita atenção.

• O ‘’cara legal’’: É daqueles super prestativos, sempre disposto a ajudar alguma mulher (mesmo que mal a conheça). Acaba se envolvendo com mais de uma delas (barca furada!) - e mentindo a respeito.

• O predador: Não se importa em machucar alguém para atingir um objetivo. É frio, cruel e sabe forjar uma ligação psicológica e emocional com uma mulher. Tem oscilação frequente de humor: fica furioso e, em seguida, vira um fofo.

• O viciado: Faz você se perguntar se não tem uma parcela de culpa nesse vício, ao mesmo tempo em que tenta lidar com a situação de forma discreta.

• O viciado em sexo: Não consegue ser fiel, tenta depreciá-la (comentando sutilmente sobre seu corpo, seu peso, sua aparência) para deixá-la retraída e, mais tarde, dizer que a exagerada é você. Pode, também, ser muito possessivo, partindo da premissa de que todos os homens são iguais a ele.

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Cabelo, cabeleira, cabeluda...Para 90% das mulheres, os cabelos têm papel fundamental na aparência. As madeixas estão associadas ao sentimento de poder, beleza e sensualidade. Mas também podem destruir a autoestima feminina, fazer com que fiquem mal-humoradas e cancelem uma saída com as amigas ou, acreditem, até um encontro com algum pretendente. Para saber exatamente qual o impacto que os fios têm na vida das mulheres, a marca de cosméticos Seda encomendou um relatório sobre a relação delas com esse aspecto da vaidade. Foram entrevistadas cerca de 500 pessoas, acima dos 20 anos, na Tailândia, Índia, Brasil, Estados Unidos, Rússia e México.E os resultados mostraram que cortes são sinônimos de estado de espírito e personalidade. Pelo cabelo, a mulher mostra ousadia, rebeldia ou quer dizer que é tradicional. A interferência da aparência no emocional é tanta que 70% das entrevistadas na pesquisa garantem ficar mais impacientes quando estão infelizes com o cabelo. Em contrapartida, 87% se sentem mais confiantes quando os fios estão bonitos. Mas por que será que as madeixas ganham tanta importância? Talvez porque elas defendam que os cabelos refletem a personalidade. 70% das entrevistadas atribuíram tal poder aos fios.

O que mostrou a pesquisa:

• 90% das entrevistadas disseram que “os cabelos podem transformar instantaneamente o visual de uma mulher”.

• 40% das mulheres consideram o cabelo o item mais importante da aparência.

• 1/3 das mulheres estão infelizes com seus cabelos.

• No Brasil, 42% das entrevistadas garantem já terem ficado o dia inteiro em casa porque estavam infelizes com suas madeixas e 33% delas dizem que cancelaram um encontro pelo mesmo motivo.

• 84% das brasileiras usam mais frequentemente os cabelos para se afirmarem por meio de um estilo. O status fashion das madeixas é valorizado.

• 2/3 das brasileiras se sentem feias quando não estão felizes com os fios.

• As garotas brasileiras são as mais convencidas do poder dos cabelos: 95% acreditam que eles são parte fundamental da aparência de uma pessoa.

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setembro2009_jaraguádosul 27

Imagens: Google

Entre os vários textos que redigi um deles (que encerra esta crônica) ser-viu-me de inspiração para outro assunto, o que me fez produzir uma nova introdução. Por quê?

Insight! Que não significa luz ou ideia, no seu conceito original. Mas que pode ser assim compreendido na frase: “Uau! Tive um insight!”

As primeiras palavras “americanizadas” que inseri no meu vocabulário devem ter sido (tenho quase certeza) hot dog e catchup. Adoro! Algumas expressões eu descobri consultando o google e seus mais variados dicioná-rios on-line. Outras por pura lógica e dedução. Como não sou tão alienada, a ponto de sair fuçando um dicionário a cada nova palavra ou expressão estrangeira descoberta, algumas ainda me são totalmente desconhecidas.

Quando adolescente, minhas amigas convenceram meus pais a me deixarem ir para a night com elas. Era uma baladinha light, a primeira na qual eu ia sem um adulto oficialmente responsável por mim. O gatinho me olhou, por longo tempo, até tomar coragem de se aproximar e dizer no meu ouvido: “Tô a fim de beijar você. Será que rola um feedback?”

Saí correndo. Deus me livre fazer um feedback com alguém que eu mal conhecia! E eu só tinha 15 anos! Minha mãe me mataria. Pior ainda: e se eu aparecesse grávida? Não! Feedback só depois de dois anos de namoro. As amigas (da onça) me chamaram de “tolinha”. Bem meigo.

Você já se deu conta de quanto usa essas expressões? O tempo todo! Preste atenção no texto abaixo:

“... A gente vai ao shopping e procura os modelitos mais fashions para

elijane jungescreve terças e sextas a coluna Universo TPM no jornal O Correio do Povo

CRONICANDO Pobre língua!

produzir um look sensacional para festa. Se o filhão estiver junto, a gente já faz um pit stop no Bob’s, pede milk shake e cheeseburguer (para ele, claro. Para nós, apenas uma diet coke, por favor). Na sexta feira, a gente não pode perder o costumeiro happy hour com a galera do trabalho, regado a muito chopp. Nos dias de frio, chuva e TPM, a gente fica em casa, pega o note-book, navega na internet, checa e-mails, toma cuidado com links suspeitos, faz download daqueles hits de sucesso e até arrisca entrar num chat, com um nickname interessante. E esmurra a máquina se o login e o password não conferem.

Nos dias de calor, animação e sex appeal à flor da pele, a gente capricha no make e no lipstick, abusa do shampoo, da loção para o corpo e do per-fume e sai toda perfect, se sentindo uma miss.

A gente não quer um namorado que fique dando zoom (em slow mo-tion) em qualquer mulher que passa. Tampouco aquele fissurado em fit-ness, que antes dos 35 anos vai, com certeza, fazer uma cirurgia a laser, para dar um up no visual. Nem gay. Ele tem que ter approach, ser sexy, pagar um drink e não insistir num test drive já no primeiro encontro, porque se ele conseguir, é grande a probabilidade de ele dar um delete na gente já no dia seguinte.

Não precisa ser top model. Só o que a gente quer é encontrar o love da nossa vida. Alguém que nos veja além dos nossos air bag’s. Alguém que diga i love you e que seja sincero. Alguém super-ultra-power-mega...

E se não for assim... Run, baby, run!”

28 setembro2009_jaraguádosul

Cena: Outro dia, em uma reunião de mulheres em minha casa, uma amiga fez uma pergunta que me pareceu ao mesmo tempo instigante e perigosa: o que invejamos umas nas outras? A pergunta causou constrangimen-to. Olhares baixos, risos, dissimulação, desconforto... Mas eis que chega a frase salvadora: uma das mulheres começa a dizer o que invejava em algumas de nós ali presentes. Esse início corajoso fez com que, aos pou-

cos, o clima se desanuviasse e cada uma passasse a revelar as qualidades das de-mais que gostaria de ter...

Falou-se da beleza de uma, da facilidade que outra tinha para escrever ou para criar, ganhar dinheiro, do carisma e das habili-dades sociais de outra, da simpatia e a atração que a outra cau-sava nos homens... E foi tudo tão natural que uma das mulheres reclamou, zangada: “E eu? Ninguém vai falar nada de mim? O que vocês invejam em mim? Não há nada em mim para ser invejado?” Estávamos ali, as sete mulheres, nos expondo e de alguma manei-ra deixando que nossas zonas de sombra fossem escancaradas. Foi um momento terapêutico e de muita cumplicidade. Desabafar era uma maneira legítima de encarar o monstro de olhos verdes da inveja.

E você, algum dia já se frustrou por um colega de trabalho conseguir a posição que tanto almejava? Já se questionou por que seu amigo, com menos instrução, conseguiu consolidar um pa-trimônio financeiro e você, com tanta experiência e estudo, não tem sequer casa própria? Já se surpreendeu imaginando-se ven-der parte da sua inteligência para conquistar mais beleza física e magnetismo pessoal? Já se sentiu enciumado em uma festa só porque sua mulher brilhou mais que você, mostrando-se comuni-cativa e cativante?

Se já sentiu algo parecido, não se desespere! A inveja é um dos sentimentos mais comuns aos seres humanos. Seja bem-vindo ao mundo dos normais!

Mas por que a inveja costuma ser tão constrangedora? O preconceito contra a inveja é milenar! Nossa cultura familiar e religiosa estabelece como crença e valor que a inveja é um sentimento que deve ser negado por ser uma sombra, uma ano-malia social. Na tradição judaica, a inveja é pior que a morte, pois se permitirmos que se instale em nós, será como veneno correndo em nossas veias!

Experimente em um bate-papo informal dizer que sente inveja do diretor da sua empresa. Você corre o risco de ser alvo de fofocas e ficar isolado do grupo por ser considerado um elemento perigoso à organização. Essa pressão psicológica causa um sentimento de culpa, por invejar o poder do outro. É como se fosse uma ameaça dolorosa a nossa auto-estima e às qualidades inerentes a um homem de bem.

Nenhum sentimento, por si só, é bom ou ruim; tudo depende da maneira de vivê-lo. Há uma diferença entre a inveja autodestrutiva e a inveja produtiva. A primeira é a arma dos incompetentes, está ligada ao prazer pelo insucesso do outro; é um sentimento que provoca conflitos internos e corrosivos, cuja única ocupação é maldizer o sucesso do outro, que se torna refém da nossa raiva, do

nosso ódio. O segundo tipo é a inveja bem gerenciada, que consegue nos tirar do comodismo e nos impulsionar para uma competição mais saudável e a enfrentar desafios.

A Inveja DestrutivaAchar que só o outro tem qualidades a serem admiradas; Ser um espectador

passivo do sucesso alheio e refém da própria inveja; Canalizar a energia para des-truir quem possui aquilo que ambicionamos; Perder tempo, deixando de viver plenamente e bloqueando os próprios talentos; Encher a mente com o lixo que

nos fragiliza; Ter desejos e nada fazer para realizá-los; Destruir os próprios sonhos por impedir que eles se realizem.

A inveja improdutiva e perniciosa gera ressentimentos e um profundo pessimismo existencial, consequências do complexo de inferioridade e da autoimagem negativa.

A Inveja ConstrutivaAfastar nossos véus internos; Servir de espelho para a auto-

análise sem correr o risco de se enganar em relação a si mesmo; Não sofrer pelo sucesso do outro; Ser um elemento propulsor da mudança; Estimular o crescimento pessoal através do autoconhe-cimento; Equilibrar as relações interpessoais; Criar movimentos de empatia; Nos aproximar de quem admiramos; Incitar à luta para conseguir aquilo que se quer.

SugestõesÉ possível reescrever o roteiro final do filme imaginário “A In-

veja e suas Sombras” com um final mais criativo e enriquecedor. Para transformar a inveja em um fator positivo:

Faça uma autoanálise e procure avaliar seus sentimentos sem preconceitos; Olhe para si mesmo com compaixão e aceite que você não está imune ao vírus da inveja, que é inerente ao ser huma-no; Procure ajuda terapêutica; Reconheça a inveja como um fator de crescimento quando ela ajuda a realizar os desejos; Analise ra-

cionalmente: o objeto da minha inveja pode ser conquistado? O que devo apren-der? Que habilidades preciso desenvolver? Que atitudes devo ter para viabilizar meus objetivos? Não use a inveja como desculpa para a inércia; Não reprima a inveja, mas procure entendê-la e usá-la como trampolim para a criatividade; Não sofra com o sucesso alheio. Use melhor seu tempo e sua energia. Defina estra-tégias para atingir seus objetivos; Não tenha vergonha de dizer às pessoas que admira o segredo do sucesso delas; Reconheça as suas habilidades que devem ser exploradas e valorizadas; Direcione seus talentos e suas habilidades em benefício próprio; Tenha coragem de admitir e corrigir suas falhas; Avalie constantemente os resultados alcançados.

Ninguém precisa ser um eterno voyeur rancoroso do sucesso alheio, nem se colocar na posição de vítima abandonada pela sorte. A inveja pode ser um cami-nho para o autoconhecimento quando ela aumenta o nosso comprometimento com a auto-realização e um estilo de vida mais produtivo.

Invejar não é pecado; pecado é entrar em um destrutivo jogo de poder em que não há vencedores!

Eunice Mendes*

||

Invejar não é pecado; pecado é

entrar em um destrutivo

jogo de poder em que não há

vencedores!

* Consultora Sênior do Instituto MVC, autora do livro Falar bem é Fácil e do e-learning Apresentações Eficazes.

Invejar pode ser Bom

setembro2009_jaraguádosul 29

Cali

Texto de Kelly Erdmann. Fotos por Beatriz Sasse.

Filho de madeireiro, nascido na cidade catarinense de Rio do Campo, Alencar Giovanella pouco tem a ver com esses dois traços tão

presentes na infância. Ele jamais seguiu a profissão do pai e, aos 15 anos de idade, deixou o município no qual nasceu imerso em sonhos.

Simplesmente, fez as malas e foi realizá-los. Ser cabeleireiro era um deles. Mas, não bastava isso. Queria se

transformar no Cali profissional e empreendedor. Alguns cursos, poucos meses como empregado e uma dose extra de ousadia foram

suficientes. Lá estava ele assinando a fachada do próprio negócio. O endereço escolhido: Jaraguá do Sul.

Em um tempo em que cabelos ondulados faziam a cabeça das mulheres e os homens se espelhavam nas madeixas à moda Chitãozinho e

Xororó, Cali resolveu oferecer exatamente isso. A ideia modificou todo o resto. Ele aproveitou o espaço, conquistou clientes e arrojou outra

vez. A aptidão para trabalhos manuais o levou à confecção de arranjos naturais para noivas. Pronto, a atitude deu ao cabeleireiro nova

porção de autonomia, em suma, financeira, afinal, os demais gritos de independência ele jamais omitiu.

A cordialidade com que trata a si mesmo é intrigante. Há pouco resolveu mudar o visual, cansou dos bonés e escancara os novos fios de cabelos a quem quiser ver. Também não esconde de ninguém o companheiro de labuta e ócio. O relacionamento é mais do que estável. Ele já dura 21 anos e jamais o fez conhecer as durezas do convencionalismo exacerbado. “Não me lembro de ter sofrido preconceito em Jaraguá do Sul”, anuncia. Talvez seja por causa da postura de bem com a vida inerente ao Alencar. Vai ver a culpa está no fato de Cali assumir a verdadeira personalidade ao espelho e a quem quiser. Pouco se importa com julgamentos. Porém, não pretende chocar ninguém. Se vez ou outra veste saia ou sobrepõe a maquiagem à pele limpa, é porque o quis assim naquele momento. E isso não significa que o será diariamente. Cali almeja a liberdade, quer independência suficiente para decidir ir ao supermercado ou seguir o caminho de casa após o expediente sem compromissos marcados. Não quer filhos por isso. Não condiciona a rotina à tecnologia para isso. Mesmo assim, não se sente completamente independente. Enfim, é impossível sobreviver sem boas pitadas de chocolates e doces.

||ElE TEM UM POUCO DE nóS

Se nada o impedisse, onde você gostaria de morar?

“De frente para o mar Egeu, em uma daquelas ilhas que têm a Turquia de um lado e a Grécia do outro. Além da

beleza, de ser um local muito antigo, a filosofia nasceu lá, a culinária também é bastante atrativa. Mas, ficaria contente

se conseguisse morar bem perto da Mata Atlântica para colocar meu projeto de casa ecológica em prática. Faria

compostagem, usaria a água das chuvas e teria o máximo possível de bromélias”

Gelson Bini, 40, livreiro

“Talvez gostasse de morar em algum lugar da Europa, na Inglaterra, quem sabe. Lá, as paisagens são legais, as pessoas se vestem de uma maneira

diferente, são mais ousadas na vestimenta, e a cultura é interessante.

Apesar de não me atrair muito pelo frio, acho que me sentiria bem”.

Eraci dos Santos, 28, vendedora

“A Patagônia, na Argentina, é um lugar que gostaria de morar. Fui duas ou três

vezes para lá e depois disso veio esse sonho. Identifico-me com o local, tem

muita natureza, muito frio. É um grande vazio também, não tem nada perto,

pouca gente, é bem distante de tudo e esse sonho não é realizável”.

Pedro Carvalho, 25, economista

“Em um lugar onde não precisasse me estressar com nada, não tivesse de

trabalhar, nem ir para a faculdade. O local poderia ser a Praia do Rosa, que

tem um visual bonito, é calmo, transmite muita paz, dá para ficar bem zen, longe da agitação. E, se quisesse um pouco de

barulho, era só ir até Florianópolis”.Ana Raquel dos Santos, 22, estudante

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30 setembro2009_jaraguádosul

setembro2009_jaraguádosul 31

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vinte e quatroMinha paixão: Meus filhos e meu marido.

Meu objeto preferido: um par de tênis, para correr junto à natureza.

Meu trabalho: é um lazer, amo o que faço

Estou pensando: em ir para a Índia, com um grupo de pessoas, fazer um curso sobre Ayurveda.

Eu não posso viver sem: amor, pois é a razão de estarmos aqui...

Estou muito orgulhosa de: ver em cada dia pessoas com vontade de transformar, amar e evoluir.

com

Marcia Tamanini MayerPersonal Trainer e professora de Ioga

Foto por Beatriz Sasse

24 horas por dia7 dias por semana

Um item que mudou minha vida: o estudo da Ioga.

Se eu fosse uma super-heroína seria: muito estressada, impaciente, sem tempo para ser feliz.

Quem me conhece mais: eu mesma, mas a cada dia descubro algo mais.

Talvez um dia: o bem prevaleça e a humanidade conheça a compaixão. nunca: difícil dizer nunca, pois não sabemos o dia de amanhã. Sempre: caminhe rumo ao seus objetivos.