edição nº 6.208 de 11 de junho de 2010

32
CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 11 de Junho de 2010 119.º ano • N.º 6.208 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB PS critica autarquia por atrasos nos pagamentos às escolas p. 13 Ministro nega falta de apoio à pequena agricultura O ministro da Agricultura negou sábado (5 de Junho), em Santarém, que exista falta de apoio aos pequenos agricultores e assegurou que está a ser discutida, a nível europeu, a criação de “instrumentos de regulação mais fortes para defender a agricul- tura e os pequenos agricultores”. Sublinhando que a agricultura não escapa à crise económica mundial, o ministro reconheceu que “a distorção dos preços ao longo da cadeia alimentar” não ajuda. Um “assunto delicado em toda a Europa” que António Serrano espera poder discutir hoje, sexta-feira (dia 11) com o comissário europeu da Agricultura, que estará em Santarém para participar num seminário sobre o futuro da Política Agrícola Comum (PAC). p. 3 Entrevista “Nunca peguei um toiro sem olhar para um forcado mais velho” Luís Gameiro p. 28 Feira da Agricultura ou da “Tonycultura”? As tradições do certame mais emblemático do Ribatejo estão a mudar… Aí está a Feira, a perdição dos jovens ribate- janos. Estes, de tanto repetirem o nome próprio, quase se esquecem do apelido: Agricultura. Na verdade, a maioria pouco liga aos cavalos, pre- ferindo concentrar-se nas “carroças”. Outros con- fessam que é estimulante ver o gado, embora se pelem de medo dos cornos. A juntar a isso, os populares que antigamente se dirigiam ao recin- to pelo próprio pé, agora só se deslocam de Car- reira, guiados por Tony. É irrefutável: a tradi- ção, nos dias de hoje, carece de concerto(s), fe- rida por imperativos económicos. Para onde ca- minha a feira mais emblemática do Ribatejo? p. 4 - 5

Upload: correio-do-ribatejo-jornal

Post on 25-Mar-2016

385 views

Category:

Documents


106 download

DESCRIPTION

Ficheiro digital da versão de impressão do jornal Correio do Ribatejo

TRANSCRIPT

CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

11 de Junho de 2010 • 119.º ano • N.º 6.208 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

B

PUB

PUB

PS criticaautarquia poratrasos nospagamentosàs escolas p. 13

Ministro nega falta de apoioà pequena agricultura

O ministro da Agricultura negou sábado (5 de Junho), em Santarém, que exista falta de apoio aos pequenos agricultores eassegurou que está a ser discutida, a nível europeu, a criação de “instrumentos de regulação mais fortes para defender a agricul-tura e os pequenos agricultores”. Sublinhando que a agricultura não escapa à crise económica mundial, o ministro reconheceuque “a distorção dos preços ao longo da cadeia alimentar” não ajuda. Um “assunto delicado em toda a Europa” que AntónioSerrano espera poder discutir hoje, sexta-feira (dia 11) com o comissário europeu da Agricultura, que estará em Santarém paraparticipar num seminário sobre o futuro da Política Agrícola Comum (PAC). p. 3

Entrevista

“Nunca pegueium toiro semolhar para umforcado maisvelho”

Luís Gameiro

p. 28

Feira daAgriculturaou da“Tonycultura”?

As tradições do certamemais emblemático do Ribatejoestão a mudar…

Aí está a Feira, a perdição dos jovens ribate-janos. Estes, de tanto repetirem o nome próprio,quase se esquecem do apelido: Agricultura. Naverdade, a maioria pouco liga aos cavalos, pre-ferindo concentrar-se nas “carroças”. Outros con-fessam que é estimulante ver o gado, embora sepelem de medo dos cornos. A juntar a isso, ospopulares que antigamente se dirigiam ao recin-to pelo próprio pé, agora só se deslocam de Car-reira, guiados por Tony. É irrefutável: a tradi-ção, nos dias de hoje, carece de concerto(s), fe-rida por imperativos económicos. Para onde ca-minha a feira mais emblemática do Ribatejo?

p. 4 - 5

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 verso da capa

J. M. CORDEIRO, LDA.

galp gás

energia

808 200 665(chamada grátis)

ZONA INDUSTRIAL, LT. 38 A – 2005-001 VÁRZEATEL.: 243 351 263FAX.: 243 351 863

Email: [email protected]

VENDEM-SEEm construção no Alto do Bexiga – Jardim de Cima

APARTAMENTOS T3 + 1COMÉRCIO E SERVIÇOS NO RÉS-DO-CHÃO

A DISTINÇÃO PELA QUALIDADE

APARTAMENTOS T1 e T3GARAGENS INDIVIDUAISE ESPAÇOSÚLTIMO ESCRITÓRIO

SANTARÉM(Av.ª do Hospital Novo)

MORADIAS T6 GEMINADAS

VISITE O ANDAR MODELO

Construção e Comercialização de ImóveisAV.ª BERNARDO SANTARENO (Junto ao Novo Hospital).Telemóveis 917566373 – 912218448.Telefone/Fax. 243371623. – SANTARÉM

“Portugal precisado contributo daagricultura paraconseguir ultra-passar a grave si-tuação em que seencontra, atravésdo aumento daprodução e da re-dução das impor-tações”

Cavaco Silva, na vi-sita à Feira Nacionalde Agricultura, nopassado domingo, emSantarém.

DITO & ESCRITO

“Lágrimas de crocodilo”Significado: Choro fingido; falsa tristeza.Origem: O crocodilo quando ingere um alimento,

exerce uma forte pressão contra o céu da boca, com-primindo as suas glândulas lacrimais. Isto faz com queo animal chore enquanto come as suas vítimas.

Sabe por que éque se diz?...

PUB

Tudo em PneusExperiência

Profissionalismoaos melhores preços

do mercadoSede: Av. D. Afonso Henriques, 87-91 – Telef. 243 323 304 – Fax 243 326 719 – Apartado 161 – 2001-902 SANTARÉMFilial: Estrada Nacional 3 Km. 41,2 – Portela das Padeiras – Telef. 243 356 000 – Fax 242352113 – 2000-646 SANTARÉM

[email protected]

PUB

PUB

Trinta e quatro crianças, entre os três e os seis anos de idade, provenientes doAgrupamento de Escolas de Alcanede, visitaram na manhã de terça-feira o Correiodo Ribatejo. Pertencentes aos Jardins-de-Infância de Aldeia da Ribeira, Gançaria eValverde, as crianças foram acompanhadas por três educadores e seis auxiliares,tendo sido elucidadas sobre a forma como se edita o nosso jornal. Viram os númerosantigos e os materiais utilizados na produção do jornal em anos transactos, bem antesda existência dos actuais computadores. O dia das crianças da freguesia de Alcanedeem Santarém estendeu-se ainda ao quartel dos Bombeiros Voluntários e ao Macdonal’s,onde almoçaram.

CL

ICK

!

3feira nacional de agricultura Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Feira encerra domingoem Santarém

A Feira Nacional de Agricultura começou sábadoem Santarém com reforço da presença de expositores,apesar da crise, e forte componente política, servindode palco para o comissário europeu do sector lançar adiscussão sobre o futuro da PAC.

O ministro da Agricultura, António Serrano, inau-gurou oficialmente o certame, pondo fim ao “divór-cio” que ditou a ausência da tutela do maior certameagrícola nacional na última legislatura.

Tendo como tema central as Energias Renováveis, afeira conta com diversos colóquios e seminários sobre essatemática, tendo em conta o papel que o sector poderá de-sempenhar nesta área.

Entre as numerosas iniciativas previstas destaca-seo seminário sobre o “Futuro da Política Agrícola Co-mum (PAC)”, hoje, sexta-feira (11 de Junho), que con-tará com a presença do Comissário Europeu da Agricul-tura, Dacian Ciolos, e do ministro da Agricultura.

No espaço “Prazer de Provar”, dedicado aos con-sumidores, estes podem provar, e comprar, vinho, azei-tes, queijos, méis, enchidos, entre outros produtos, alémde poderem assistir a demonstrações de cozinha ao vivo.

A carne das raças autóctones volta a ser destaquenos menus dos diversos restaurantes presentes no cer-tame.

A pecuária nacional tem igualmente presença nocertame, com aumento do número de animais presen-tes.

Ao longo de nove dias, o programa é recheado ain-da com concursos e demonstrações, largadas de toiros,folclore, mercados tradicionais e espectáculo noctur-nos que já trouxeram a Santarém Mickael e Toni Car-reira, Daniela Mercury, Ana Moura, Buraca Som Sis-tema (hoje à noite) e Xutos e Pontapés (amanhã, sába-do, 12 de Junho).

A Direcção Geral da Agricultura da Comissão Eu-ropeia tem um espaço próprio no certame, com um di-versificado programa de iniciativas.

Pela primeira vez a Feira Nacional da Agricultura/Feira do Ribatejo acolhe a Feira Empresarial da Re-gião de Santarém, em resultado de um acordo assinadoentre o CNEMA e a Nersant.

O Presidente da Repúbli-ca apelou domingo, emSantarém, à defesa do inte-resse nacional na discussãoda Política Agrícola Co-mum (PAC) europeia pós2013 e defendeu a produ-ção nacional como essen-cial ao controlo da dívidaexterna do país.

Aníbal Cavaco Silva vi-sitou, demoradamente, aFeira Nacional da Agricul-tura/Feira do Ribatejo, quedecorre até domingo noCentro Nacional de Expo-sições e Mercados Agríco-las (CNEMA), em Santa-rém, feira que, segundo oPresidente da República,“presta um serviço inesti-mável aos agricultores, aomundo rural e ao país”.

“Portugal precisa do con-tributo da agricultura para

Presidente da República apela à defesa dointeresse nacional e ao aumento da produção

O presidente da distritalde Santarém do PSD dis-se à agência Lusa ter fica-do “desapontado” com aausência dos deputadoseleitos pelo distrito na vi-sita que o Presidente daRepública fez domingo àFeira Nacional da Agricul-

PSD distrital “desapontado” com ausência de deputadosna visita de Cavaco Silva à Feira da Agricultura

tura.Vasco Cunha lamentou

não ter recebido, enquantodeputado eleito pelo distri-to, qualquer informação daCasa Civil da Presidênciada República sobre a visi-ta.

“É uma feira com forte

presença de empresas, in-cluindo da região, e a si-tuação do país justificariaa presença de todos”, dis-se, sublinhando que o dis-trito tem dez deputadoseleitos por cinco forçaspolíticas.

“Não tenho dúvidas que,

enquanto presidente dadistrital, serei chamadodaqui a uns meses a parti-cipar em muitos eventos”,afirmou, aludindo à cam-panha eleitoral para aseleições presidenciais quese realizam no início de2011.

conseguir ultrapassar a gra-ve situação em que se en-contra, através do aumen-to da produção e da redu-ção das importações”, afir-mou.

Pouco depois da sua che-gada ao CNEMA, CavacoSilva descerrou uma placacom o nome de José Ma-nuel Casqueiro, que passoua dar o nome à praça cen-

tral daquele parque de ex-posições, numa homena-gem da Confederação dosAgricultores de Portugal aquem foi seu secretário-ge-ral (1974-1999).

“Portugal precisa do contributo da agricultura para conseguir ultrapassar a grave situaçãoem que se encontra”, disse Cavaco Silva na Feira do Ribatejo

O ministro da Agricultu-ra negou sábado (5 de Ju-nho), em Santarém, queexista falta de apoio aospequenos agricultores e as-segurou que está a ser dis-cutida, a nível europeu, acriação de “instrumentos deregulação mais fortes paradefender a agricultura e ospequenos agricultores”.

António Serrano, queinaugurou a Feira Nacionalda Agricultura, reagia àsqueixas apresentadas pelaConfederação Nacional daAgricultura (CNA), que nasegunda-feira promoveuuma manifestação frente aoMinistério da Agriculturade contestação à falta deapoio para os pequenosagricultores.

O ministro garantiu que oMinistério está a “processaras ajudas todas que legal-mente existem” para apoioaos agricultores, asseguran-do que está a ser feito o pa-gamento das ajudas direc-tas durante este mês, “den-tro do prazo regulamentar”.

António Serrano inaugura Feira Nacional de Agricultura

Ministro nega falta de apoio à pequena agricultura

Como exemplo, AntónioSerrano apontou o paga-mento de 25 milhões de eu-ros a 35 000 pequenos agri-cultores das zonas de mon-tanha (Norte Alentejano,Centro e Norte do país).

“Estamos a pagar o di-nheiro que existe para pa-

gar, estamos a recuperar osatrasos”, afirmou, adiantan-do que quando chegou aoMinistério havia atrasos dedois anos entretanto já re-cuperados.

Sublinhando que a agri-cultura não escapa à criseeconómica mundial, o mi-

nistro reconheceu que “avolatilidade dos preços, adistorção dos preços ao lon-go da cadeia alimentar” nãoajuda.

Segundo disse, a questãotem sido discutida no âm-bito da Comissão Europeia,que está a trabalhar na cria-

ção de mecanismos de in-tervenção que “possam cor-rigir a formação dos pre-ços”.

“Esse é um capital dequeixa da nossa agricultu-ra, em especial da CNA”,afirmou, adiantando que oMinistério reportou à Auto-ridade da Concorrência“uma maior vigilância à for-mação dos preços”, umavez que é uma área ondenão pode intervir.

Para António Serrano,este é um “assunto delica-do em toda a Europa” e queespera poder discutir hoje,sexta-feira (dia 11) com ocomissário europeu daAgricultura, que estará emSantarém para participarnum seminário sobre o fu-turo da Política AgrícolaComum (PAC).

Em causa está “como equando é que a Europapode disponibilizar instru-mentos de regulação maisfortes para defender os agri-cultores e a pequena agri-cultura”, disse.

António Serrano afir-mou que em seis mesesconseguiu recuperar mui-to do atraso, adiantandoque os pouco mais de 20por cento de compromis-sos que encontrou relati-vamente às candidaturasentradas na área da com-petitividade já subirampara 50 por cento.

“Estamos com uma exe-cução que não tínhamos.Quando entrámos havia 8milhões de euros pagos aosagricultores, em termos decompetitividade, hoje estãomais de 150 milhões pa-gos”, afirmou, adiantandoque actualmente podem serprocessados mensalmentecerca de 60 a 70 milhões deeuros porque há contratosfeitos.

A 47.ª Feira Nacional daAgricultura/57.ª Feira doRibatejo, que se iniciou sá-bado (5 de Junho) no Cen-tro Nacional de Exposiçõese Mercados Agrícolas, emSantarém, decorre até do-mingo, dia 13.

António Serrano, ao centro, foi recebido em Santarém pela administração do CNEMA,governadora civil do Distrito e pelo presidente da câmara de Santarém

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 feira nacional de agricultura • reportagem

PERFUMARIAS

Rua Capelo e Ivens, 90Telef. 243322471 – 2000-039 Santarém

Rua Serpa Pinto, 83Telef. 243326868 – 2000-046 Santarém

Rua Dionísio Saraiva, 14Telef. 243593460 – 2080-104 Almeirim

Rua Luís Falcão Sommer, 20Telef. 249728228 – 2330-176 Entroncamento

PUB

A Feira da Agriculturaestá a mudar. Sente-se algu-res no ambiente, errandoentre o pó que se ergue dopavimento e a brisa gasosaexpelida pelos estômagosmais saciados. Não, nãotem nada que ver com osaromas do Ribatejo. Esses,os genuínos, permanecemintactos, entre os demais.“Que cheiro a cavalo”, de-sabafa uma visitante, semque, porém, se aviste qual-quer equídeo nas imedia-ções da entrada do CentroNacional de Exposições(CNEMA).

O Sol de Santarém, radio-so anfitrião, convida à visi-ta, descortinando-se, contu-do, no brilho um cínico sor-riso amarelo: apesar de serfim-de-semana e, cúmulodos cúmulos, dia de concer-to de Tony Carreira (ah, ede visita presidencial, masa esta poucos passaram ca-vaco), o número de bilhe-tes obliterados não dá azo afestejos exageradamenteluminosos.

No hall de entrada, cru-zam-se dois fluxos de tran-seuntes. Os que se inclinampara a esquerda, em passa-da imperial, tintos de sofre-guidão, levam na mira astasquinhas ou o novo pavi-lhão, dedicado exclusiva-mente à gastronomia, queveio encher (ainda mais) asmedidas já bem avantajadasdos ribatejanos. Em contra-mão, seguem os restantes,em número consideravel-mente mais reduzido, ávi-dos de saudades de contem-plar as tradicionais amos-tras de animais. “Quadrúpe-des e dóceis, de preferên-cia”, vocifera indirectamen-te Pedro Caetano, escalabi-tano de 29 anos, sem escon-

der a irritação provocadapelas indelicadas colisõescom que o iam brindandono seu trajecto.

O jovem, apesar de nãoestar ligado intimamente aosector primário, lamenta odesapego que a sua geraçãoevidencia para com as má-quinas agrícolas, os fertili-zantes, os carneiros, os cha-roleses. Num pulo, monta-se na sua retroescavadoraimaginária, e retrocede notempo para escavar o anti-go recinto da Feira (noCampo Emílio Infante daCâmara) em busca das me-mórias que lhe lavraram ainfância: “O angariar desouvenirs, nomeadamenteautocolantes e balões dasmarcas agrícolas, era umaactividade que me consu-mia quando era miúdo.Hoje, praticamente já nãose encontra nada disso”.

O saudosismo no discur-so, normalmente abraçadopelos anciões do certame,não pasma quando é hume-decido pela saliva das ge-rações mais jovens. Narealidade, o embrião dadiscórdia foi gerado há bempouco tempo: parece tersido nas mudanças para oCNEMA que se extravia-ram os bens mais preciososdo evento. Na altura, emplena cidade, “tudo era má-gico”, acrescenta Pedro,enquanto afaga o pêlo deuma cabra e se recorda, porexemplo, “daquela loja deesquina que vendia batatasfritas num cone, com umrecipiente de ketchup emanexo. Acho que, naqueletempo, foi a coisa mais mar-cante para a rapaziada”.

Contudo, considera que“o mítico Pavilhão da Ho-landa foi a maior perda!”

Todos os anos, apregoa,“havia a curiosidade de sa-ber como estaria ele nessaedição”. “Foi lá que vi pelaprimeira vez uma vaca gi-gante a ser ordenhada me-canicamente. Fiquei, natu-ralmente, fascinado”, suspi-ra, antes de ser rejeitadopelo ruminar enfadado docaprino.

“A cidade está morta”Ali perto, junto aos cur-

rais, improvisando um cha-parro na sombra artificial deuma minúscula tenda deexposição, José Carlos Cas-tro, de 83 anos, e o amigoBento Regado, de 73, dige-rem um par de sandes depresunto. O segundo, de tãobem… regado que aparen-ta estar, não evitou cair nosono, ali mesmo, em plenaconversa, com o gravadordo jornalista a pentear-lhea barba de um mês.

Vêm de Cuba, mas nempor isso usam molhar ospezinhos nas águas tropi-cais das Caraíbas. São “cu-banos”, sim senhor, mas doAlentejo. Rigorosos, recu-sam arriscar a data da suaestreia na Feira da Agricul-tura (“por volta de 1960”),

As tradições do certame mais emblemático do Ribatejo estão a mudar…

Feira da Agricultura ou da “Tonycultura”?Aí está a Feira, a perdição dos jovens ribate-

janos. Estes, de tanto repetirem o nome próprio,quase se esquecem do apelido: Agricultura. Naverdade, a maioria pouco liga aos cavalos, prefe-rindo concentrar-se nas “carroças”. Outros con-fessam que é estimulante ver o gado, embora sepelem de medo dos cornos. A juntar a isso, ospopulares que antigamente se dirigiam ao recin-to pelo próprio pé, agora só se deslocam de Car-reira, guiados por Tony. É irrefutável: a tradi-ção, nos dias de hoje, carece de concerto(s), feri-da por imperativos económicos. Para onde cami-nha a feira mais emblemática do Ribatejo?

preferindo convocar refe-rências cronológicas poucopublicáveis, que remetem oautor deste texto para umquotidiano deambulatóriovivido… nos testículos doseu progenitor. “Foi antesdesse tempo!”, precisouBento, com segurança, an-tes de a cabeça tombar so-bre o ombro esquerdo.

O companheiro tomou depronto o seu lugar e, afoito,não se perdeu em rodeios,metralhando na direcçãodaqueles que considera res-ponsáveis pelo facto “deesta feira estar como está”.Quando o certame decorria“lá em cima, no Campo In-fante da Câmara, Santarémsó tinha a ganhar”, garante,explicando que, pelo seuestado debilitado, “há pes-soas a quem já custa a des-locação para o CNEMA”.Nos tempos idos, defende,toda a gente tinha possibi-lidade de visitar o evento:“O novo, o velho, o pobree o rico”.

Além disso, “enquantoisto está muito vivo, a cida-de está morta. Façam antesaqui as urbanizações e le-vem a Feira de volta para osítio onde nasceu”, atira,

com as palavras a encadea-rem-se num ritmo nadaalentejano. “Os governan-tes deviam parar para pen-sar e não ter vergonha deadmitir quando erram! Edigo isto com coragem, quenão tenho medo de que mevenham prender!”, esbrace-ja, como se um corpo poli-cial reforçado já lhe puxas-se impetuosamente todos osmembros.

Extenuado pela enérgicadissertação, arruma o fôle-go e retempera energias.Resta-lhe a tarefa espinho-sa de despertar o camarada.Alentejano, como ele.

“Mau vinhoe mulheres fáceis”

Já na área das tasquinhas,rente ao período do jantar,os trajares do ambiente sãosobejamente menos agríco-las. O emergente ressonardo Sol leva a que se tornemimperceptíveis os carentesmugidos das vacas: é horade os visitantes se atiraremàs fartas travessas de pica-pau e de caracóis e aos ana-fados jarros de vinho tinto.Num ápice, os longos ban-cos corridos de madeiravão-se enchendo, progres-

sivamente, de juventude.O cenário dota de perti-

nência algumas palavrasproferidas por Pedro Cae-tano, momentos antes de sedespedir: “Naquela época,um puto interessava-se porver demonstrações de debu-lhadoras ou de ‘catrapilas’,como lhes chamávamos”. Écurioso: nos tempos moder-nos, pelo contrário, a únicatécnica de cultivo passívelde interessar as novas gera-ções parece ser a da ceva-da.

Não admira: a cerveja é ofertilizante que lhes fazcrescer a desinibição, per-mitindo-lhes encarar devi-damente o evento nos mol-des segundo os quais ele selhes apresenta: “O que memotiva a cá vir? Mau vinhoe mulheres fáceis”, confi-dencia, com um intenso há-lito a sinceridade (e não só),Rúben Costa, jovem de 18anos, enquanto, junto aoslavabos, terminava de cor-rer o zipper da braguilha.

“Mas isto está muito mo-derno para o meu gosto”,acrescenta, dispondo as sí-labas não necessariamentepela ordem atrás descrita:

5feira nacional de agricultura • reportagem Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

PUB

Av. D. Afonso Henriques n.º 79C – Santarém – Telef/Fax: 243328399Tlm: 914 453 601 [email protected]

Para venda em SantarémAp. T1 – Coz. equip., despen., arrecad., varan., Alto Bexiga ..... 59.000 jAp. T2 – Coz. equip., arrecad., lg., estaciona., S. Nicolau ....... 105.000 j

Para arrendamento em SantarémAp. T0 – Cozinha equipada, perto do centro .................................. 250 jAp. T1 – Novo, cozinha semi-equipada, centro histórico ............... 400 jAp. T2 – Sem equipamento, perto do centro histórico ................... 325 jMoradia T4 – Garag., Jardim, Equip. e Mobil., S. Salvador ........... 700 j

APEMIP 2616AMI 4512

MUDANÇAS 12 MTransportes e mudanças para todo o País.Embalamos todo o seu recheio de casa.

Telemóveis 916587877 e 938552600 – Chamusca

Máquinas e FerramentasAs melhores marcas

CASA DAS BORRACHASRua Dr. Teixeira Guedes, 20-A – Apartado 80 – 2001-901 SANTARÉMTelef. 243 303 270 – Fax 243 303 276 – [email protected] de Máquinas e FerramentasZona Industrial – S. Pedro – Telef. e Fax 243 351 596

PUB

“As tascas de há unsanos, que pareciam feitas depapelão, é que eram porrei-ras; hoje, isto está tudo bo-nito de mais. Nem pareceuma feira de ‘barrões’!”, fi-naliza, recorrendo a um pe-culiar vocábulo da zona(sem, todavia, o munir decarga ofensiva) para evi-denciar que, de facto, a ju-ventude conota os valorestradicionais com um pro-vincianismo levado ao ex-tremo.

Ali perto, Andreia Silva,atenta à verborreia do con-terrâneo, deixa-o afastar-seantes de intervir: “Vê-sepor aqui cada vez mais miu-dagem que aproveita a fei-ra para fugir aos pais e apa-nhar as suas bebedeiras.Actualmente, vejo esta fes-ta como um ponto de en-contro para jovens que ten-tam fazer dela um festivalde Verão”, explica, antes dese mesclar na multidão quejá aclamava aquele que,hoje em dia, convoca a si oepíteto de ícone do povo.

“Tirem-me tudo,menos o Tony”

O carismático Zé Povi-nho parece ter mudado denome para António. Nomede guerra: Tony. Antiga-mente, eram as pessoas queapanhavam a carreira, via-jando até à Feira a partir detodos os pontos do país.Hoje, dá-se o fenómeno in-verso: é a (família) Carrei-ra que os apanha a todos,puxando-os pelo coraçãoaté aos concertos de pai efilho, que o rebento Mi-ckael também por cá se pas-seou na véspera.

Habituados a escutar amáscula invocação “Toiro!Toiro! Toiro!”, os alicercesdo recinto estremecem ago-ra com os tons agudos docoro “Tony! Tony! Tony!”.As vozes que despontamsão, naturalmente, as femi-ninas. “A mim tirem-meexpositores, artesanatos,animais, mas não me levemo Tony!”, roga Andreia, ten-tando disfarçar uma since-ridade inquestionável commal sucedidos tiques trocis-tas. O mecânico e entusiás-tico vibrar com as letras dascantigas atesta-o: só um fãconvicto poderia saber, porexemplo, que foi a dor quejuntou “dois corações sozi-nhos” e que “bastou um sócarinho” para tudo mudar.Denunciada pelo ímpeto, ajovem lá confessou: “OTony é uma lufada de ar

fresco, um ícone da actualFeira da Agricultura”.

Ao lado, assistindo ao es-pectáculo, rodeado por umcampo de força de histeria,um campino, evidenciandoum semblante intrigado,parece questionar: “O queé que este gajo tem que eunão tenho…?”

Na realidade, o espalha-fato que envolve os concer-tos do popular artista lusi-tano é o espelho fiel da evo-lução da feira, que, parasobreviver, tem forçosa-mente de ser rentável. Osimperativos económicos e adecorrente cultura Tonyacarretam o risco de os va-lores tradicionais, a julgarpelas palavras das camadasjovens, se verem, cada vezmais, relegados para segun-do plano, saindo da vidados ribatejanos pela portado cavalo.

Todavia, nem tudo pare-ce perdido. Carismático,transversal e inabalável, umevento continua a aglutinarconsensos: a picaria, poisclaro.

“Mestre Jaime, podesoltar o primeiro!”

“Não excitem o toiro paraas varolas, homén!”, pra-gueja um jovem, junto àmanga, replicando o sota-que inconfundível dospeaker de serviço, que re-correntemente abrevia e na-sala a palavra “homem”,procurando espicaçar ahombridade dos espectado-res e incentivá-los a inter-

vir no espectáculo. Na are-na, o toiro descarrega a suaira na atmosfera, assanha-do por centenas, milharesde gargantas, cujos clamo-res de duelo não descerramas cancelas da mera fanfar-ronice.

O autor dos “bitaites” éPedro Domingos, “um puroribatejano de 23 anos”,como orgulhosamente sedefine. Acima de tudo, umapaixonado por esta rebel-de vertente do toureio. In-sere-se, orgulhosamente, nacategoria dos arrojadosaventureiros que passam anoite no meio da manga adebitar ensinamentos aosmais novos, mas que,“quando o toiro abana ligei-ramente o rabo” e deles se

abeira a uma perigosa dis-tância mínima de… qui-nhentos metros, são, comoassevera, os “primeiros atrepar as varolas”. No fun-do, sabem que, provocandoo gado, se não tomarem pre-cauções, são os primeiros alevar com os cornos.

Este estudante de despor-to enamorou-se pelo certa-me no momento em que opai, que ali trabalhava, olevou à varanda do emble-mático speaker, já malo-grado, de cujo nome não serecorda, mas que, duranteanos, o marcou com frasescomo “Mestre Jaime, podesoltar o primeiro!” ou“Deixem trabalhar os cam-pinos, homén!” Irado ficaquando os aficionados de

estatura mais imponenteinsistem em ocupar os lu-gares frontais das banca-das: “É favor as pessoas aíà frente se sentarem, que osque estão cá atrás tambémquerem ver o espectáculo,homén!”, pragueja, cientede que a apelação se per-derá junto às postas de ex-cremento extraviadas pelamanga.

Há uns anos, emancipou-se, libertando-se da alçadados pais “num dia de con-certo dos Delfins”, do qualvagamente se recorda. “Fe-lizmente”, enaltece. Desdeaí, partiu à descoberta detodas “as maravilhas” doevento. Empoleirado nasvarolas (na parte exterior,pois claro), num nostálgicoexercício de memória, com-bate a monotonia provoca-da pela falta de galhardiados desafiantes do touro,trazendo à baila, como por-menor incontornável daFeira, “a barraca das fartu-ras que tem uma foto dodono abraçado ao Toni, doBenfica”.

Para ele, as bandeiras tra-dicionais não têm de serenroladas para que, no seulugar, se hasteiem as deTony Carreira e seus pares:“Eu próprio já me vesti tale qual ele, de blazer brancoe camisa azul brilhante, enem por isso deixei de visi-tar os animais ou provar ossabores do Ribatejo. A Fei-ra também é Tony, e tudo sepode conciliar”, conclui,antes de, desolado pela fal-ta de acção na manga, sedespedir dos amigos e to-mar o rumo do lar. Comnódoas de moelas na cami-sola, calças pejadas de cer-veja e pó entranhado na der-

me. “Como se quer”, reju-bila.

Está na horada porrada!

Para além do ziguezague-ar trôpego do grosso dosvisitantes, reclama atençãoa área confinada aos tracto-res. É, curiosamente, com oavançar da noite que estazona de exposição atinge opico de visitantes. As má-quinas de maior porte ser-vem de refúgio para aque-les que, submissos, não re-sistem a anuir aos deprava-dos caprichos da bexiga.Estes ritos misturam-se ain-da com a faina de casaisocasionais, que, impávidos,se desdobram num lingua-rejar de dialecto impercep-tível, alheados de um intra-gável cocktail de odoresque combina relva, álcool,vómito, estrume e urina.

Essas fragrâncias noctí-vagas passam igualmentedespercebidas aos touroscorpulentos e enraivecidos(embora provindos de gana-darias pouco renomadas),que, a estas horas, comum-mente se soltam nos relva-dos da Feira, trocando des-propositadas marradas que,por vezes, roçam o ridícu-lo.

“Feira não é feira sempancadaria”, refere MarcoFreire, espectador atento eestranhamente deliciado,acumulando este a um rolde protocolos que, feliz ouinfelizmente, se prolonga-rão no dia seguinte. E nooutro. Até que, no próximodia 13, Santarém se despe-ça da sua Feira do Ribate-jo, a Feira da “Tonycultu-ra”. Perdão, da Agricultura.

Sérgio Fernandes

As lamúrias do alentejano José Castro, de tantas vezes repetidas, adormeceram o amigo Bento

feira nacional de agricultura6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

A 47.ª edição da FeiraNacional da Agriculturaserá um marco no novorumo que o Ministério querdar ao sector agrícola, flo-restal e pecuário nacional.É esta a expectativa do Mi-nistério para a maior feirado sector em Portugal. Aequipa governativa do Mi-nistério da Agricultura estáfortemente empenhada emdinamizar o sector e em co-locar de novo a agriculturano topo da agenda políticanacional.

A agricultura portuguesae os agricultores desempe-nham um papel insubstituí-vel para a sociedade. Maisque a produção de alimen-tos (e de grande qualidadecomo todos sabemos), de-sempenham funções únicasque garantem a vitalidadedo território nacional. Des-de logo, o combate às alte-rações climáticas e à deser-tificação, depois a manuten-ção dos ecossistemas e dadiversidade biológica aíexistente.

Os agricultores são parteinsubstituível do patrimó-nio paisagístico e culturaldo país. E é essa multiplici-dade de valências que qui-semos salientar junto da so-ciedade, apoiando o CNE-MA na organização de umcertame que demonstre aosportugueses a importânciado sector agrícola.

São vários os desafiosque se colocam à agricultu-ra portuguesa e ao seu fu-turo. Daí, a importância dodebate que se irá realizarsobre o futuro da PolíticaAgrícola Comum, no pós-2013 e no qual irá partici-par o Comissário Europeupara a Agricultura e Desen-volvimento Rural, DacianCiolos. Também estará pre-sente na Feira Nacional daAgricultura a Ministra Es-panhola do Ambiente eAgricultura, que é deverasimportante num momentoque é preciso concertar es-forços para valorizar as es-pecificidades da agricultu-ra mediterrânica no quadrodas negociações da PAC.Ainda, nesta edição da Fei-ra estará presente o Minis-tro da Agricultura da Sérvia,a convite do Ministério daAgricultura, numa óptica dainternacionalização da agri-cultura portuguesa e das re-lações bilaterais com a Eu-ropa.

A 47.ª edição da Feira,que tem como tema centralas Energias Renováveis,será também o espaço paraa realização de diversos co-lóquios e seminários técni-cos dos quais resultarão,certamente, contributos im-

Um marco no novo rumo do sectoragrícola em Portugal

portantes para o desenvol-vimento da política agríco-la nacional.

Dou-vos um exemplo,num ano em que as previ-sões apontam para um au-mento global da produçãode azeitona para azeite naordem dos 25% face à cam-panha 2008/2009 e em queé cada vez mais reconheci-da a importância do contri-buto da entrada em plenaprodução dos olivais inten-sivos, em particular noAlentejo, o seminário téc-nico de olivicultura do dia11 é uma excelente oportu-nidade para os profissionaisdo sector debaterem as ino-vações técnicas e os desafi-os que se colocam ao futu-ro do azeite em Portugal.

Um outro debate impor-tante que terá lugar na Fei-ra prende-se com a discus-são do Livro Verde da Co-missão Europeia sobre aprotecção das florestas faceàs alterações climáticas, or-ganizado pela AutoridadeFlorestal Nacional. Esta éuma oportunidade para osagentes do sector florestale também as organizaçõesda sociedade civil tomarema palavra e pronunciarem-se sobre uma preocupaçãonacional e europeia.

Também o seminário so-bre o ProDeR, organizadopela CAP, surge num mo-mento importante, em quedecorre a avaliação interca-lar deste programa de apoioà agricultura portuguesa. Adinamização do ProDeR é,de longe, o grande desafioque se coloca ao Ministérioda Agricultura. Estamosbem cientes das dificulda-des, agravadas pela crisemundial, mas temos umaprofunda convicção que ire-mos conseguir ultrapassarmais este desafio. Com pro-fissionalismo e ambição, oProDeR irá cumprir até

2013 os objectivos de con-tribuir para melhorar a com-petitividade da agriculturaportuguesa.

Mas, a Feira Nacional daAgricultura é muito mais. Éuma verdadeira mostra domundo rural e em particu-lar da ruralidade do nossoRibatejo. É também a Feirado Ribatejo!

Os visitantes terão a opor-tunidade de conhecer umamostra alargada das dife-rentes raças autóctones na-cionais, um património debiodiversidade que só foipossível conservar fruto dadedicação e empenho dosnossos agricultores. A bio-diversidade não está só navida selvagem. Encontra-se, também, no dia-a-dia danossa agricultura. Aliás, éuma das riquezas da agri-cultura portuguesa e que lheconfere uma especificidadeverdadeiramente única nocontexto europeu.

Os pequenos agricultorestem um papel importantís-simo na preservação dessepatrimónio e as suas asso-ciações e cooperativas tam-bém estarão representadasneste certame, porque con-nosco, as organizações re-presentativas dos agriculto-res são parceiros fundamen-tais para a concretizaçãodos objectivos das políticasdo Ministério.

É tudo isto que é uma ver-dadeira Feira Nacional daAgricultura – um espaço dedebate técnico, de mostrade gastronomia, cultura,produtos e equipamentos,de convívio e de troca deexperiências entre o mundorural e a população maisurbana. A Feira deve sertambém uma Festa!

Da minha parte, acreditoque o mundo rural tem umenorme potencial. Acreditoque vale a pena investir naagricultura e na internacio-

nalização dos produtos na-cionais. Acredito que pode-mos crescer e a aposta doGoverno nesta 47.ª ediçãoda Feira Nacional da Agri-cultura é uma demonstraçãoinequívoca dessa ambição.

Rui Pedro BarreiroSecretário de Estado

das Florestas e doDesenvolvimento Rural

A primeira função da agricultura europeia é o aprovi-sionamento alimentar, cabendo-lhe ainda a boa gestão dasterras agrícolas e florestais, responsabilidades na respostaàs alterações climáticas e capacidade de competir a nívelinternacional.

Estes são alguns dos princípios definidos no docu-mento base elaborado pela Direcção Geral de Agricultu-ra da Comissão Europeia que serve de ponto de partidapara o debate público sobre o futuro da Política AgrícolaComum (PAC) para o período pós 2013, lançado pelacomissão no passado dia 12 de Abril.

No âmbito desse debate, o Comissário da Agriculturada União Europeia, Dacian Ciolos, vai estar hoje, sexta-feira, dia 11, na Feira Nacional da Agricultura, que come-ça sábado em Santarém.

Apoiar e favorecer o desenvolvimento e viabilidadedas áreas rurais, onde vive mais de metade da populaçãocomunitária, e a capacidade da agricultura e da pecuáriaresponderem às alterações climáticas, reduzindo emissõese adaptando-se aos efeitos dessas alterações, são algunsdos princípios considerados.

O documento refere ainda que a agricultura e a pe-cuária terão de se tornar mais competitivas a nível inter-nacional, contando com menos protecção, pelo que terãoque estar mais orientadas para os pedidos do mercado.

“Não obstante, terão que continuar a cumprir os pa-drões mais exigentes do mundo no que respeita ao am-biente, segurança, bem-estar e sanidade animal e contarcom uns custos de rações mais elevados e uns rendimen-tos mais baixos nas culturas pela não introdução de se-mentes modificadas geneticamente”, refere.

A Comissão Europeia criou uma ferramenta, disponí-vel na página da sua Direcção Geral de Agricultura, pararecolher contributos e respostas a questões como “porqueé necessária uma politica agrícola comum europeia?” e“de que instrumentos necessita a PAC do futuro?”.

Em Portugal, o Ministério da Agricultura criou umfórum e um grupo de peritos que irá ajudar o Governo aidentificar os principais desafios e opções nacionais emrelação ao futuro da PAC.

PAC coloca aprovisionamentoalimentar como prioridade

PUB

Universidade de Verão, Cine-Teatro de Almeirim25 e 26 de Junho de 2010

O FUTURO DA AGRICULTURA NO RIBATEJODia 25 de Junho

• 15h00 às 18h30 – Visita a explorações agrícolas, hortofrutícolas, adegas cooperativas e unidades agro-industriais da região.• 19h00 – Conferência de Imprensa na Sede do Partido Socialista em Almeirim com intervenções do Director da

Universidade de Verão e Presidente da Federação Distrital de Santarém Paulo Fonseca

Dia 26 de Junho• 9h30m – Credenciação.• 10h00 – Abertura dos trabalhos. Para este acto estão convidados todos os membros do Governo naturais ou

residentes no Distrito e todos os deputados, autarcas e dirigentes distritais.• 10h30m – Segurança Comunitária no Meio Rural

ORADOR: Dr. José Conde Rodrigues (Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna) – MODERADOR:António Gameiro (Deputado à Assembleia da República).

• 11h00 – Debate.• 11h15m – PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural)

ORADOR: Dr.ª Gabriela Ventura (Gestora PRODER) – MODERADOR: Ricardo Figueiredo Segurado (Secretário Coor-denador da Secção de Santarém do Partido Socialista).

• 11h45m – Debate.• 12h00 – Coffee Break.• 12h15m – A Agricultura em Portugal: realidade e desafios

ORADOR: Deputado Miguel Freitas (Coordenador dos Deputados do PS na Comissão de Agricultura) – MODERADOR:João Sequeira (Deputado à Assembleia da República).

• 12h45m – Debate.• 13h30m – Almoço (Livre).• 15h00 – O Sector Agro-alimentar em 2010

ORADOR: Eng.º Nuno Russo (Director Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo) – MODERADOR:João Galamba (Deputado à Assembleia da República).

• 15h30m – Debate.• 15h45m – A Política Florestal portuguesa.

ORADOR: Eng.º Amândio Torres (Presidente da Autoridade Florestal Nacional) – MODERADOR: Anabela Freitas(Deputado à Assembleia da República).

• 16h15m – Debate.• 16h30m – Coffee Break.• 17h00 – A Agricultura no Ribatejo

ORADOR: Eng.º Rui Barreiro (Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural) – MODERADOR: PedroRibeiro (Vice-Presidente da Câmara Municipal de Almeirim).

• 17h45m – Debate.• 18h00 – A Nova PAC

ORADOR: Dr. Luís Capoulas Santos (Deputado Europeu) – MODERADOR: Manuel Afonso (Dirigente Distrital do PS).• 18h45m – Debate.• 19h00 – O Futuro da Agricultura

ORADOR: Professor Dr. António Serrano (Ministro da Agricultura) – MODERADORA: Sónia Sanfona (GovernadoraCivil de Santarém).

• 20h00 – Jantar de encerramento no Restaurante Moinho de Vento, em Almeirim com intervenção final doPresidente da Federação Distrital de Santarém Dr. Paulo Fonseca que incidirá sobre o Futuro do Ribatejo.

Feira Nacional de Agricultura OPINIÃO

7sociedade Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

NOTA INFORMATIVA

UNIDADES DE CUIDADOS NA COMUNIDADEU.C.C.

O AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE RIBATEJO – ACES RIBATEJO, INFORMA TODOS OSUTENTES, DOS CONCELHOS DE AZAMBUJA, CARTAXO, GOLEGÃ, RIO MAIOR E SANTARÉM,QUE CORRESPONDE AO SEU ESPAÇO GEOGRÁFICO, QUE PASSA A DISPOR DE UNIDADES DE

CUIDADOS NA COMUNIDADE, EM TODOS ELESOs Cuidados de Saúde Primários baseiam a sua organização de prestação de cuidados em unidades funcionais.

Entre estas existe a Unidade de Cuidados na Comunidade (U.C.C.) que presta cuidados de saúde e apoio psicoló-gico e social de âmbito domiciliário e comunitário especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis emsituação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento próximo eactua ainda na educação para a saúde.

Estas unidades funcionam durante todos os dias da semana, no seguinte horário:Dias úteis – das 8 às 20 horas;Sábados, Domingos e Feriados – das 9 às 17 horas

O acesso aos cuidados de saúde que prestam é garantido através do médico de família, contacto telefónico,presencial ou por via electrónica.

Junho de 2010.O Director Executivo do ACES Ribatejo,

Carlos M. M. Ferreira

Administração Regional de Saúdede Lisboa e Vale do Tejo. I. P.

ACES RIBATEJOACES RIBATEJOACES RIBATEJOACES RIBATEJOACES RIBATEJO

PUB

Fernando Nobre, candi-dato à Presidência da Repú-blica, esteve sábado emSantarém, tendo visitado,ao fim da tarde, a Feira Na-cional de Agricultura.

Fernando Nobre inaugu-rou, nessa manhã, a sededistrital, no Largo do Semi-nário, em Santarém e rea-firmou “a importância doenvolvimento cívico e ocompromisso que um nú-mero, cada vez maior, depessoas, de Norte a Sul dopaís, tem vindo a assumir,aproximando-se da sua can-didatura”, congratulando-seainda com “a qualidade dasede que inaugurava”.

Fernando Nobre visitaFeira Nacional de Agricultura

Freguesias da Cidade de Santarémorganizam Santos Populares

A Associação de Fregue-sias da Cidade de Santarémvai realizar os festejos dosSantos Populares, dias 14,23, 26 e 28 de Junho. No dia

14 de Junho (S. Salvador) noJardim da República, dia 23de Junho (Marvila), junto àspiscinas do Sacapeito, dia 26de Junho (Santa Iria da Ri-

beira de Santarém) no jar-dim da Ribeira de Santaréme dia 28 de Junho (S. Nico-lau) na Praceta Cónego For-migão, em S. Domingos.

Haverá distribuição gratui-ta de pão e sardinhas, a par-tir das 19h00, com a anima-ção musical a cargo de Ma-deira Show.

Seguiu-se um almoço deapoiantes no restauranteAdiafa.

Pelas 18h00, FernandoNobre e comitiva dirigiram-se ao CNEMA onde foramrecebidos por Vasco Gra-cias, director-geral, que osacompanhou na visita aocertame.

A visita terminou noPavilhão da CONFAGRI(Confederação Nacionaldas Cooperativas Agrícolase do Crédito Agrícola dePortugal) onde ouviu do seupresidente quais os princi-pais desafios que os secto-res que representam, en-frentam.Fernando Nobre na visita à Feira do Ribatejo

TIAGO RELVANOTÁRIO – SANTARÉM

CERTIFICO que por escritura de dois de Junho de dois mil e dez, exarada a folhas14 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 38 do Notário TiagoMiguel Berrincha Travassos Relva, com instalações na Praceta Pedro Escuro, número18, em Santarém, MARIA FERNANDA TEOPISTO FERREIRA, NIF 139 238 794, viú-va, natural da freguesia de Pernes, concelho de Santarém, residente na Rua Heróis doUltramar, Pernes, declara que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidorado seguinte imóvel:

UM TERÇO INDIVISO DO PRÉDIO RÚSTICO composto de terra de semeadurae oliveiras, com a área de sete mil e noventa metros quadrados, sito em São Vicentedo Paúl, a confrontar de norte com Feliciano Francisco, de sul com Roberto Prudêncio,de nascente com José Monteiro e Sebastião Batista Lopes e de poente com RobertoPrudêncio e Feliciano Francisco, denominado “Vale da Aravia - Vale da Bria - Vale daFeia - Cabeço do Cuco”, sito no lugar e freguesia de São Vicente do Paúl, concelho deSantarém, inscrito na respectiva matriz rústica sob os artigos 3, 4 e 59, todos dasecção D, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o númerotrezentos e quatro da mesma freguesia de São Vicente do Paúl, registados, umterço indiviso a favor de Joaquim Nunes e mulher Piedade Pimenta Ramospela inscrição correspondente à apresentação vinte e um, de vinte e seis deOutubro de mil novecentos e oitenta e oito, a nua propriedade de um terço indiviso afavor de António Augusto Prudêncio de Oliveira e mulher Maria Ermelinda Silva Olivei-ra e o usufruto de um terço indiviso a favor de Augusto Santana de Oliveira e mulherDeolinda de Jesus Prudêncio pelas inscrições correspondentes à apresentação qua-renta e oito, de onze de Maio de mil novecentos e noventa e três, e um terço indiviso,em comum e sem determinação de parte ou de direito, a favor de José Luís dos AnjosRamos, casado com Maria Manuela do Rosário Ramos, Maria de Fátima Anjos Ramoscasada com João Antunes Lopes, e Maria dos Anjos, viúva, pela inscrição correspon-dente à apresentação vinte e dois, de trinta de Janeiro de dois mil e três.

Que a primeira outorgante possui este bem em nome próprio, convicta de que lhepertence, há mais de vinte anos, por o ter adquirido, já viúva, por compra verbal aMaria Celeste Ramos Nunes, viúva, residente em Santarém, Joaquim José RamosNunes e mulher Maria da Nazaré Alves, residentes em Santarém, Manuel FernandoRamos Nunes e mulher Maria Arlete Batista Carvalho Nunes, residentes em Caldas daRainha, Amílcar Manuel Ramos Nunes e mulher Gertrudes Santos Vedor Nunes, resi-dentes em Pernes e Cristina Herculana Ramos Nunes e marido Manuel Alexandre,residentes em Pernes, herdeiros de Joaquim Nunes e mulher Piedade PimentaRamos, pelo ano de mil novecentos e oitenta e nove, em data que não pode precisar,e desde então o vem possuindo, convicta de que lhe pertence, com conhecimento e àvista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, sendo por isso uma possepacífica, pública, contínua e de boa fé, pelo que o adquiriu por usucapião, não dispon-do, dado o modo de aquisição, de documento que lhe permita fazer prova do seudireito de propriedade.

São comproprietários, quanto à nua propriedade de um terço indiviso, AntónioAugusto Prudêncio de Oliveira e mulher Maria Ermelinda Silva Oliveira, quanto aousufruto de um terço indiviso, Augusto Santana de Oliveira e mulher Deolinda deJesus Prudêncio, e quanto ao restante um terço indiviso, José Luís dos Anjos Ramos,casado com Maria Manuela do Rosário Ramos, Maria de Fátima Anjos Ramos casadacom João Antunes Lopes, e Maria dos Anjos, viúva, em comum e sem determinaçãode parte ou de direito.

Santarém, 2 de Junho de 2010O Notário,

Tiago Miguel Berrincha Travassos Relva

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

RECTIFICAÇÃO:Na notícia ‘“Via Expresso Jovem” dá primeiro fruto’,

publicada no Correio do Ribatejo de 4 de Junho de 2010, éreferido que o projecto de investimento a desenvolver na zonaindustrial de Santarém foi analisado pelo Gabinete de Apoioao Consumidor, quando, na verdade, o foi pelo Gabinete deApoio ao Investidor. Pelo lapso, as nossas desculpas.

Moçarria comemora amanhã88.º aniversário de freguesia

A Junta de Freguesia de Moçarria, concelho de Santa-rém, assinala amanhã, sábado, 12 de Junho, o 88.º aniversá-rio com uma conferência, almoço, animação musical e umbolo de aniversário oferecido à população.

Às 9h15, terá lugar a conferência “Problemáticas daEducação na actualidade – Bulling”, que terá como inter-venientes a enfermeira Ana João, Maria José Moleirinho(Educadora de Infância) e as professoras MargaridaDuarte e Luísa Mesquita. Segue-se um debate. A confe-rência destina-se a pais e encarregados de educação.

Segue-se um almoço e animação musical pelo DJ Ala-meiras. Pelas 15h00 exibe-se o grupo de danças de salãoda C.C.R.D. Moçarriense, seguindo-se o bolo de aniver-sário partilhado por todos os presentes na festa.

Estarão expostas imagens representativas da fregue-sia (fotos e desenhos).

Beirões promovem sardinhadaA Associação da Casa dos Beirões no Ribatejo pro-

move dia 20 de Junho, na Fonte Boa, uma sardinhada, apartir das 12h30. Durante a tarde haverá um conjunto mu-sical para animar a festa e será servido um lanche volante.

Dia 3 de Julho, pelas 21h30, no Jardim da República,em Santarém, a mesma Associação promove um espectá-culo de música portuguesa com o Grupo de Cantares dePenamacor e o grupo de música tradicional da tertúlia dosamigos dos doze de Alverca do Ribatejo.

As inscrições para ambas as iniciativas podem ser fei-tas pelo telefone 243301723, telemóvel 965333317 ouainda D. Piedade, na Casa Nobre.

O Teatro Sá da Bandei-ra foi palco, na tarde de 2de Junho, de um desfilede vestidos de chita, emque participaram 12 ins-tituições do Concelho.

A iniciativa faz parte deum conjunto de activida-des interinstitucionaisque a Câmara Municipalde Santarém a par do Pla-no Gerontológico Muni-cipal, que integra o gru-po de trabalho das Orga-nizações de EconomiaSocial de Apoio a Idososdo Concelho de Santa-

Utentes de 12 instituições do concelhode Santarém desfilam vestidos de chita

rém, desenvolve no senti-do de fomentar o conví-vio interinstitucional, in-centivar e valorizar a par-ticipação dos idosos epromover o trabalho e adinâmica das instituiçõesenvolvidas.

O desfile, apresentadopor Joana Pascoal e Du-arte Reis, estagiários fina-listas de Animação Cultu-ral e Educação Comunitá-ria, como o próprio nomeindica, consiste na apre-sentação de um vestido,feito com tecido de chita,

padrão e criação originalou modelo readaptado, acargo de cada instituiçãoparticipante.

As instituições partici-pantes foram o CSIS -Centro Social Interparo-quial de Santarém; Lar deSão Domingos; SantaCasa da Misericórdia deSantarém; Centro SocialNossa Senhora da Luz daPóvoa de Santarém; Cen-tro Social da Freguesia daMoçarria; CAF- Centro deApoio à Família de Abitu-reiras; Casa do Povo do

Pombalinho; Centro deBem Estar Social de Valede Figueira; Associação deSolidariedade Social e deMelhoramentos de Amiaisde Baixo; Santa Casa daMisericórdia de Alcanede;ADSCS - Associação parao Desenvolvimento So-c ia l e Comunitário deSantarém; Centro Social eParoquial de Santa Martade Alcanhões.

Após o desfile a festacontinuou com cantigas epoemas recitados pelosutentes.

O desfile proporcionou o convívio interinstitucional

Açoreanos a viver noRibatejo formam associação

Um grupo de açoreanos residente no Ribatejo preten-de formar a Associação de Açoreanos Residentes no Ri-batejo, tendo, para o efeito, criado já uma comissão insta-ladora.

A Associação terá como finalidade “o reconhecimen-to mútuo e o convívio periódico entre açoreanos residen-tes fora da ilha”.

A Associação não se destinará exclusivamente a natu-rais dos Açores, encontrando-se aberta a todos quantostrabalharam, viveram ou visitaram os Açores, ou que “de-les se enamoraram”, refere nota enviada ao nosso jornal.

A Associação tem como ponto de encontro, em San-tarém, o Café Açoreano, na Rua Pedro de Santarém, ondetodos os interessados em fazer parte desta associação sedevem dirigir.

Obras do Jardim da Liberdademotivam alterações no trânsito

As obras em curso referentes ao Jardim da Liberdade,na cidade de Santarém, obrigaram ontem à “suspensãototal” do trânsito na Rua Dr. Teixeira Guedes e na ReitorPedro Calmon, refere nota da câmara municipal de Santa-rém enviada terça-feira ao Correio do Ribatejo.

A autarquia prevê para o “próximo dia 18 de Junho”,a reabertura ao tráfego naquelas artérias da cidade e pro-põe as seguintes alternativas à circulação viária: Ruas JoãoAfonso, 1º de Dezembro, Terreirinho das Flores, LargoMem Ramires, Rua Luís de Camões e Calçada das Figuei-ras; Prolongamento da Rua Reitor Pedro Calmon, entre aAvenida José Saramago e a Rua Pedro Canavarro.

Santarém

Chegar aos 100 anoscom um sorriso nos lábios

Hermínia Maria do Carmo, utente do Lar de Idososda Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS), co-memorou a 1 de Junho, também Dia Mundial da Criança,o seu 100.º aniversário natalício.

Numa nota enviada ao Correio do Ribatejo, Mário Re-belo, provedor da SCMS, explica que apesar de não ser“um fenómeno isolado”, a aniversariante merece destaquepela “boa forma” com que atingiu o século de idade.

A celebração do evento decorreu nos claustros do Con-vento do Sítio e constou de um almoço para os utentes dolar, seguido de uma tarde de animação intergeracional,onde participaram as crianças do jardim-de-infância dainstituição.

José Henriques, utente da valência de Apoio Domici-liário do Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira,completou no passado dia 1 – Dia Mundial da Criança –100 anos de vida.

Para quem nasceu neste dia, a vida ainda é uma cri-ança, apesar de no bilhete de identidade constar um re-moto 1910 no ano de nascimento.

Hoje ainda tem como paixão a sua bicicleta, possí-vel segredo para uma longevidade festejada num al-moço partilhado entre amigos e familiares que lhe con-tinuaram a desejar vivacidade, saúde e boa disposi-ção. José Henriques agradeceu… com o seu secularsorriso!

Hermínia Maria do Carmo e José Henriques celebraram 100 anos de vida no passado dia 1 de Junho

9sociedade Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

www.dinatejohidro.com

[email protected]

Contactos: Telef./Fax 243306069

Telemóvel 966828861

Dinatejo, Equipamentos para piscinas e jacuzzisAbrimos recentemente nova loja na Calçada do Monte, n.º 35.

Temos para venda cabines de hidromassagem, saunas, jacuzzis, banhos turcos,banheiras com e sem hidromassagem, colunas hidromassagem, resguardos,bases de duche, equipamentos e produtos para piscinas (químicos), da marca CTX.

FACILIDADES DE PAGAMENTO ATÉ 36 MESES SEM JUROS

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE SANTARÉMALMEIRIM – ALPIARÇA – BENAVENTE – CARTAXO

CHAMUSCA – SANTARÉM

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAEm conformidade com as disposições estatutárias, convoco

os Associados, para uma ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, arealizar na sede desta Associação – Rua Serpa Pinto, 126 - 1.º,em Santarém, pelas 21 horas do dia 24 de Junho de 2010.

“ORDEM DE TRABALHOS”3. Eleição dos Órgãos Sociais para o Triénio de 2010 a

2012, conforme decisão tomada na Assembleia Geral Ordinária de 28 de Janeiro de 2010.

4. Outros assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora marcada não estiverem presentes a maioria dosAssociados, a Assembleia funcionará meia hora depois, com ospresentes.

Santarém, 01 de Junho de 2010.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Jorge Paulo Ferreira

DinaTejoSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’AquaSalute Per L’Aqua

wellnesswellnesswellnesswellnesswellness

“CORREIO DO RIBATEJO” – 11-6-2010

ASSEMBLEIA DE FREGUESIADE S. NICOLAU

EDITALN.º 02/2010

ANA LUIZA CÂNDIDO SILVA RODRIGUES SERRÃO ARRAIS, Presi-dente da Assembleia de Freguesia de São Nicolau.

Faz público que, de acordo com a alínea a) do Artº 19º da Lei nº 169/99de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/02 de 11de Janeiro, e para cumprimento do disposto no nº 2 do Artº 13º da última Leimencionbada; convoca a Assembleia de Freguesia para uma Sessão Ordiná-ria, que terá lugar na sede desta Junta, sita na Av. 25 de Abril, nº 50 A emSantarém, pelas 21:00 horas do dia 18 de Junho de 2010, com a seguin-te ordem de trabalhos:

1 – Análise da informação escrita do Presidente da Junta acercada actividade da mesma e da sua situação financeira, de acordocom a alínea O) do nº 1 do art. 17º da Lei nº 5-A/02 de 11 de

Janeiro e da alínea e) do nº 2 do art. 2º do Regimento daAssembleia de Freguesia;

2 – Informações sobre a actividade da Junta e outros assuntosde interesse para a Freguesia.

Para constar, será este EDITAL afixado nos lugares do costume, e pu-blicado no Jornal Correio do Ribatejo.

Santarém, 02 de Junho de 2010O Presidente da Assembleia de Freguesia

(Ana Luíza C.S.R. Serrão Arrais)

PUB

Avaria deixa populaçãode Alpiarça sem água

A quase totalidade da população de Alpiarça este-ve sem abastecimento de água, no domingo, devido auma avaria na bomba do principal depósito que abas-tece o concelho, disse fonte da Águas do Ribatejo.

Segundo o responsável do gabinete de imprensada empresa, Nelson Lopes, a bomba do principal de-pósito de abastecimento do concelho foi substituídacerca das 00h00 de segunda-feira, tendo a situação fi-cado totalmente normalizada cerca de duas horas de-pois.

Por avaria da bomba, 80 por cento da populaçãodo concelho (mais de 6000 pessoas) ficou sem águadesde o final da manhã de domingo.

Durante o corte, o abastecimento foi garantido porcinco autotanques dos Bombeiros Voluntários de Al-piarça, colocados em vários pontos do concelho.

Segundo Nelson Lopes, provavelmente por ser do-mingo não houve problemas de maior, tendo a empre-sa recebido reclamações essencialmente de estabeleci-mentos de restauração, que viram a sua actividade afec-tada pela falta de água.

Enquanto o problema não foi resolvido, os Bom-beiros Voluntários de Alpiarça colocaram um autotan-que no Largo Salgueiro Maia, também conhecido porLargo do Cravo, para abastecerem as populações, dis-se a fonte.

Também a câmara municipal colocou um tanqueno Lar da Fundação José Relvas, estando os bombei-ros disponíveis para alargar o abastecimento a outrospontos do concelho, acrescentou.

Duzentos metros de cabo decobre recuperados em Coruche

Duzentos metros de cabo de cobre, no valor de 5mil euros, foram recuperados em Coruche, informou oComando Geral da GNR.

“Durante uma patrulha, a GNR detectou um veí-culo ligeiro de passageiros junto a uma sucateira, des-cobrindo depois os 200 metros de cabo eléctrico decobre no seu interior”, adiantou a mesma fonte.

Ainda de acordo com a GNR, “foram identifica-das três pessoas que estavam na posse dos referidoscabos, avaliados em 5 mil euros”, e que se preparariampara os vender na sucata.

Um grupo de voluntárias de Póvoa das Mós, fre-guesia de Pernes, pós mãos à obra e ofereceu-se paracaiar a fonte e lavadouro daquele lugar. A Junta forne-ceu a cal e o grupo de voluntárias reuniu-se, no feriadode 3 de Junho, para alindar aquele espaço.

Esta acção cívica seguiu-se à limpeza e corte deervas que a Junta de Freguesia de Pernes tinha feito nolocal dias antes.

População dePóvoa das Móscaia fontee lavadouro

O Grupo de Dadores deSangue de Pernes organi-zou um concurso de dese-nhos das crianças de váriasescolas do AgrupamentoD. Manuel I daquela vila.

Um Júri de três membros,presidido por Vicente Bata-lha, acompanhado por Fer-nanda Marcelo e Ângela Vi-dal, apreciou os trabalhosparticipantes das EB e atri-

Dadores de Sangue de Pernespromovem concurso de desenho

Realiza-se de hoje adomingo, 13 de Junho,em Pernes, a tradicionalFesta de Santo António. Oarraial tem lugar no Lar-go do Rossio, coração daVila, com serviço de res-taurante, quermesse e bar-raquinhas das colectivida-des. Do programa deanimação destaque para a

Festa de Santo António em Pernesactuação de Pedro Melão,hoje, sexta-feira (dia11).

Dia 12, actuação doconjunto “Os Primos” edia 13, Madeira Show,com animados bailes po-pulares.

Na noite de sábado paradomingo, animação paraa juventude pela noitedentro, com exibição de

“Clueless”.A parte religiosa da fes-

ta, inclui, amanhã (dia 12),pelas 20h30, missa, segui-da de Procissão de SantoAntónio, da igreja da Mise-ricórdia para a sua capeli-nha Seiscentista. Dia 13, às12 horas, missa na igrejaMatriz com bênção do pãode Santo António.

De referir que a Festade Santo António 2010, éorganizada por uma Co-missão, constituída pelaJunta de Freguesia, Atlé-tico Clube de Pernes, As-sociação de BombeirosVoluntários, Grupo deDadores de Sangue dePernes, Música Nova eMúsica Velha.

buiu o 1º Prémio (MarianaGaião/Vaqueiros), 2º Pré-mio (Leonor Canelas Hen-riques/Pernes) e 3º Prémioex-aequo (Flávia Chança/Tojosa e Duarte Almeida/Pernes), e dos Jardins-de-In-fância, um 1º Prémio (Afon-so/Arneiro das Milhariças).

O Júri congratulou-secom a iniciativa, felicitoutodos os participantes, e

considerou ter havido me-lhoria na qualidade dostrabalhos.

Os desenhos das crian-ças estão patentes ao pú-blico na Sala de Sessõesda Junta de Freguesia dePernes, onde pode ser vi-

sitada.O trabalho vencedor dará

origem ao calendário de2011 do Grupo de Dadoresde Sangue de Pernes, ondeconstarão as recolhas desangue desse ano, promovi-das pela instituição.

PUB

PUB

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

Almeirim não esquece Dia Mundial da CriançaNa manhã do passado dia 1 de Junho, a câmara de Al-

meirim promoveu o encontro de cerca de duas mil criançasdo concelho. As crianças brincaram, cantaram, dançaram eouviram histórias. Seguiu-se o lanche oferecido pela autar-quia com a colaboração de empresas instaladas no concelho.

O 61.º aniversário dos bombeirosOs Bombeiros Voluntários de Almeirim comemoraram,

dia 5, a passagem do 61º. aniversário da sua fundação, com aexposição de viaturas e equipamento, na antiga Praça Lou-renço de Carvalho, mais conhecida pelo Parque das Laran-jeiras, recentemente requalificada. No dia seguinte (domin-go, 6 de Junho), as portas do quartel estiveram abertas à visi-ta de todos os interessados. Nas paredes puderam ser con-templadas fotografias de alguns voluntários que viveram bemde perto o lema “Vida Por Vida”.

Seminário sobre “Hábitos de vida saudável”Amanhã, sábado (12 de Junho), na Escola Básica do 2.º e

3.º Ciclos de Fazendas de Almeirim, terá lugar um seminárioinserido no Projecto de Educação para a Saúde do concelho.

Festa de Santo António na RaposaA população da freguesia de Raposa vai, mais uma vez,

contribuir para que as centenárias festas retomem a religiosi-dade do passado. Do programa elaborado, que teve ontem,quinta-feira, o seu início, prolongando-se pelos dias de hojee domingo, consta ainda a procissão em honra do Padroeiroda freguesia, na tarde do dia 13, que percorrerá as ruas davila com o acompanhamento musical da Banda Marcial deAlmeirim.

Hermenegildo Marmelo

Almeirim

Notas soltas

• Tem lugar dia 20 de Junho pelas 09h00 o “I Bike Pa-per Cidade do Cartaxo”, com grau de dificuldade médio eum percurso de mais ou menos 10 quilómetros, para todas asidades. As inscrições encontram-se abertas na CâmaraMunicipal(www.cm-cartaxo.pt) a 2 j por equipa e até 17 deJunho.

• Dois alunos da turma B do 12º ano, Rita Salgueiro eGonçalo Lopes, da Escola Secundária do Cartaxo, conquis-taram o 3º prémio no escalão do seu grau de ensino, com umtrabalho entregue no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa,no Dia da Biodiversidade, abordando a temática científicadas cianobactérias, bactérias aquáticas com capacidade parafazerem a fotossíntese. Estes jovens alunos defenderam notrabalho escolar que ao gerar-se um bloom (fluorescência) astoxinas libertadas atingem concentrações perigosas para a vidahumana se consumidas em água ou alimentos com as taiscianobactérias, pelo que deduzem da importância cada vezmaior no controlo da qualidade da água e preservação dosambientes aquícolas das reservas naturais.

• A Unidade de Saúde Familiar D. Sancho I que funcio-na em Pontével, esteve a braços com a falta de auxiliares delimpeza o que pôs em causa a prestação de cuidados aos uten-tes, tendo havido um dia em que os mesmos foram obriga-dos a irem para casa sem qualquer tipo de tratamento. A Uni-dade de Saúde, que abrange uma área populacional de 10.700utentes, chegou a ter 4 assistentes operacionais que entretan-to, uma reformou-se, duas estão de baixa e a terceira acaboupor ficar de atestado em casa. Odete Cosme, no passado sá-bado dia 5 no programa “É Notícia” da Rádio Cartaxo, aocomentar este assunto, referiu que o Município corre o mes-mo risco porque só se preocupa em recrutar técnicos supe-riores para gabinetes e não pessoal administrativo ou ope-racionais.

• A placa informativa que se encontra no cruzamentoprincipal de Vale da Pinta, junto aos semáforos, já devia tersido substituída, pois continua a indicar Centro de Saúde quejá não existe na localidade, pois se encontra integrado naUnidade de Saúde Familiar, em Pontével, e cujo edifício ondeesteve a Extensão de Saúde, está hoje instalado o Museu Es-colar, que recentemente assinalou o seu aniversário. São por-menores que o dinâmico presidente da Junta de Freguesiacertamente não tem reparado, mas não custava muito repa-rar.

• Estará de visita ao Cartaxo entre 22 de Junho e 3 deJulho uma delegação do Núcleo de Fotografia da Casa daCultura de Slupsk (Polónia) composta por um director, amonitora do Núcleo e cinco jovens fotógrafos. Depois, entre4 e 15 de Setembro será a vez de seis jovens fotógrafos doCartaxo, acompanhados por Artur Oliveira, se deslocarem àPolónia, onde decorrerá em simultâneo, de 2 a 12 de Setem-bro, um Plenário Internacional de Pintura, no qual irão parti-cipar duas pintoras do concelho, e também de 10 a 12 ascomemorações do Jubileu da Cidade, para as quais está con-vidado o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo.

Luís Montejunto

Cartaxo

A Fundação Museu Na-cional Ferroviário (FMNF)vai iniciar, este ano, a recu-peração de material circu-lante histórico que quer in-tegrar na exposição perma-nente do museu, nomeada-mente as carruagens doComboio Presidencial.

Em comunicado, aFMNF afirma que o seuconselho de administraçãoaprovou um Plano de Recu-peração de Material Circu-lante Histórico, a decorrerneste e no próximo ano.

Entre as peças que vãoentrar em recuperação en-contram-se os quatro veícu-los afectos ao ComboioPresidencial, nomeadamen-te o Salão Restaurante e oSalão dos Ministros (cons-truídos em 1890 pelo fabri-cante francês DésouchesDavid), o Salão do Chefe deEstado (construído em 1930pelo fabricante alemãoLinke-Hofmann) e o furgãoDYF 408 (construído em1930 pelo fabricante fran-cês Baume & Marpent).

O Salão dos Jornalistas(1890, do fabricante francêsDésouches David), tambémintegrante do Comboio Pre-sidencial, vai fazer parte doprograma “SOS Junte-se aNós” que a FNMF vai lan-çar no seu sítio na Interneta partir de 21 de Junho.

“O Comboio Presidencial,

Fundação Museu Ferroviário vairestaurar material circulante histórico

pela conjugação dos seus di-versos valores, é considera-do um tesouro nacional”,afirma a fundação.

Em restauro vai entrar ain-da a locomotiva Diesel En-glish Electric, uma de dezque entraram ao serviço em1968 e que se encontra ope-racional, destinando-se, de-pois de recuperada, a rebo-car o Comboio Presidencial.

Outras peças a restaurar

são o locotrator DieselDrewry 1002, o único veí-culo sobrevivente da sériede seis que entraram ao ser-viço em 1948, e a automo-tora Fiat série 0500, queentrou ao serviço em 1953no serviço rápido “Fogue-te”, que servia a ligação Lis-boa/Porto (com a progres-siva electrificação da Linhado Norte, estas automotoraspassaram a circular na Li-

nha da Beira Baixa e no ser-viço rápido “Sotavento”, asul do Tejo).

“O Foguete constitui umcomboio de valor históriconacional de carácter em-blemático e destina-se a serapresentado como conjun-to ao lado do ComboioReal e do Comboio Presi-dencial, no Entroncamen-to”, afirma a FNMF.

O plano integra ainda aslocomotivas eléctricas 2501(uma das 15 que entraramao serviço em 1956/1957,coincidindo com a inaugu-ração da electrificação daslinhas de Sintra e do Norte)e 2551, esta protótipo de umconjunto de 20 unidadesconstruídas na Sorefame eque entraram ao serviço em1963/1964, as primeiras doMundo com caixa em inox.

Finalmente, o vagão fe-chado J1, pertencente a umasérie de dois construídosem 1875 nas Oficinas Ge-rais de Lisboa, o único quesubsiste, destina-se a serintegrado na composição doComboio Real.

O restauro do material vaiser feito nas oficinas daEmpresa de Manutenção deEquipamento Ferroviário(EMEF) de Contumil e doEntroncamento, ficando arecuperação do vagão J1 aoencargo das oficinas de res-tauro do museu.

O Tecnopólo do Vale doTejo, em Abrantes, temaprovada uma candidaturade 3,7 milhões de eurospara a construção de navesindustriais para acelerar aconstituição de empresas debase tecnológica, anuncioua autarquia.

O financiamento, asse-gurado pela Comissão deCoordenação da RegiãoCentro, abrange os conce-lhos de Abrantes, Guarda,Covilhã e Castelo Branco e,em Abrantes, vai permitir aconstrução de naves paraacelerar o processo de for-mação de empresas, melho-rar o ambiente e envolvên-cia urbana nos 15 hectaresdo parque industrial e con-solidar algumas das áreasestratégicas do Tecnopólodo Vale do Tejo, nomeada-mente ao nível do sector ali-mentar, da metalomecânica,da energia e das Tecnologi-as de Informação e Comu-

Tecnopólo do Vale do Tejo investe 3,7 milhõespara acelerar constituição de empresas tecnológicas

nicação (TIC).Maria do Céu Albuquer-

que, presidente da Câmarade Abrantes, disse à agênciaLusa que, com estes 3,7 mi-lhões de euros é atingido olimite de investimento pre-visto para os primeiros dezanos de vida do Tecnopólo,contabilizando hoje um to-tal global de 8 milhões deeuros investidos e a “consti-tuição de 12 empresas e dedezenas de empresários”.

Segundo afirmou, “esteprojecto permite que, de-pois de uma fase de incu-bação, as empresas se alo-jem em naves específicaspara aceleração do seu pro-cesso de constituição e per-mite também o reforço dasdinâmicas internas e exter-nas, com o substituir dosmuros de tijolo e cimentopor uma vedação transpa-rente, de modo a que a po-pulação veja o que se passaneste parque de ciência, e

com a constituição de no-vas parcerias e redes para apartilha do conhecimento,ao serviço da competitivi-dade das empresas”.

“Em breve”, acrescentou,“com a transferência da Es-cola Superior de Tecnologiade Abrantes (ESTA) para orecinto do Tecnopólo”, ha-verá “centenas de alunos,professores e investigado-res de mãos dadas com acomunidade empresarial, oque permitirá conferir no-vas dinâmicas ao processode empreendedorismo einovação na região e nopaís”.

Implantado na zona in-dustrial de Alferrarede, emAbrantes, com sete empre-sas em fase de incubação e60 investigadores, forma-dores e empresários em per-manência, o Tecnopólo doVale do Tejo tem na Tagus-valley a entidade gestora deum conjunto de infraestru-

turas de acolhimento e ser-viços de inovação e desen-volvimento tecnológico quevisam apoiar e fomentar oempreendedorismo empre-sarial.

O Inov.point, centro deinovação e incubação deempresas, o A. Logos, labo-ratório para análises micro-biológicas e físico-químicasem águas e alimentos, umpólo de formação do Insti-tuto de Emprego e Forma-ção Profissional (IEFP) e oInov’Linea, centro de trans-ferência de tecnologia parao sector alimentar, são al-guns dos serviços e funcio-nalidades actuais do Tecno-pólo do Vale do Tejo, a quese juntarão, no futuro, umfórum empresarial, com au-ditório e centro de feiras eexposições, e as novas ins-talações da Escola Supe-rior de Tecnologia deAbrantes, com cerca de 800estudantes.

11opinião Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Pois era;e, em fun-ção disso,saúdo vi-vamente apresençade DacianC i o l o s ,

tentada nas alterações inter-nas registadas na Europa a27, como na viragem dastendências do mercado ex-terno ou, entre outros fac-tores, pela premência read-quirida súbita, mas não es-tranhamente, pelo sectorprimário. Refira-se, repor-tamo-nos a tempo imedia-tamente anterior à eclosãoda crise económica e finan-ceira, momento da valoriza-ção drástica, por vezes dra-mática, das matérias primascom repercussões conheci-das nos demais sectores;acompanhada da reduçãoefectiva dos stocks alimen-tares na União Europeia, daperda de competitividade ede rendimentos dos agricul-tores europeus. Seguia-selegislação de ajustamentoàs novas condições do mer-cado e, no entanto, os desa-fios, leiam-se os problemas,mantêm-se.

Quanto mais não seja pe-las consequências da criseeconómica e financeira, pa-tente na contracção de fi-nanciamento disponível,uma vertente agravada pelaestrutura deficiente de segu-ros agrícolas na Europa.

Por outro lado, a inclusãode novas realidades nacio-nais no projecto europeualteraram substancialmentea matriz do sector primárioda Europa e determinam areflexão sobre os mecanis-mos e instrumentos suscep-tíveis de apoiar os objecti-vos passíveis de concretiza-ção no quadro agrícola eu-ropeu actual; tão afectados,como as demais áreas geo-gráficas, pelas alteraçõesclimáticas, pelo efeito de

estufa, pela necessidade depromover um novo paradig-ma de crescimento, simul-taneamente, sustentável,verde e inteligente.

Por tudo isto, e muitomais, a agricultura é maté-ria fundamental dos nossosdias e estratégica para onosso futuro, seja na dimen-são nacional ou na perspec-tiva do projecto europeu emque nos inserimos. E portudo isto, agradou-nos so-bremaneira a prestação de

A. Pena Monteiro

Era mesmo disto que nós precisávamos…

membro da Comissão Eu-ropeia responsável pelaAgricultura e Desenvolvi-mento Rural, na Feira Na-cional de Agricultura/Feirado Ribatejo. Pela deferên-cia demonstrada a Santa-rém, pela atenção dispensa-da à agricultura nacional e,não menos importante, pelaoportunidade subjacente demais um contributo portu-guês no amplo debate emcurso sobre o futuro da Po-lítica Agrícola Comum pós2013; porquanto sabemosda relevância da PAC, ma-téria tão fundamental paraa vida do cidadão comum,residente na Europa dos 27,quanto emblemática naconstrução do projecto eu-ropeu. Bem sucedido, en-tretanto mas todavia assis-tido por factores múltiplosde dinâmica constante, pro-venientes das tendênciaspolíticas, económicas, fi-nanceiras e, como não po-dia deixar de ser, sociais in-trínsecas. Logo, anuncia-seuma reforma da PAC, sus-

Dacian Ciolos, um dos ilus-tres visitante anunciados danossa Feira (peço desculpapela ousadia), junto da co-missão da agricultura doParlamento Europeu, nopassado dia 12 de Abril de2010. Principalmente pelaabrangência da perspectivaque procura imprimir aoprocesso de revisão daPAC, assunto referente a“todos nós. Cidadãos, con-tribuintes, agricultores, ci-entistas, industriais, comer-ciantes. Todos nós, Euro-peus, devemos dar-nos otempo de reflexão”. Contu-do, o exercício reputado deimportante pelo mesmo res-ponsável assenta e requerconhecimento prévio sobreas estruturas agrícolas euro-peias e os fundamentos daPAC, aspectos claramentedeficitários segundo afir-mava Dacian Ciolos, supor-tado pelos resultados dasondagem do Eurobaróme-tro onde se mostrava que“mais de 90% dos cidadãoseuropeus consideram que aagricultura é importantepara o futuro. Mais de 90%dos Europeus esperam daagricultura que forneça ali-

mentos sãos, seguros, deboa qualidade. Que protejaas paisagens. Que desen-volva a economia. Estão deacordo! Mas esta sondagemmostrava também: a maiorparte dos Europeus nãosabe realmente o que é aPAC”, uma falha que não sepoderá incutir se não à pró-pria União Europeia, expe-dita na comunicação com asestruturas governamentaismas pouco prolixa no con-tacto com o cidadão co-mum.

Lastimamos mas, umavez reconhecida a ausênciade informação pelos res-ponsáveis da Comissão Eu-ropeia, acreditamos na pos-sibilidade de inflexão dosdéfices de comunicação eou conhecimento entre aUE e os cidadãos que acompõem. Segundo anun-cia o Europe Direct, o standna Feira Nacional de Agri-cultura/Feira do Ribatejo irádistribuir jogos para criançase adultos com os quais cadaum poderá pôr à prova osseus conhecimentos em ma-téria de agricultura. Eramesmo disto que nós preci-sávamos…

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

O Dia de Portugal,de Camões edas Comunidades

O Dia 10de Junho,dia de Por-tugal, deCamões edas Comu-nidades ,continua a

ser um marco importantís-simo na vida de cada por-tuguês.

Lembrar um passadoque nos honra como País,lembrar o nosso maior Poe-ta e lembrar também asComunidades Lusas espa-lhadas pelo Mundo, é umaobrigação e, até mesmo,uma devoção patriótica.

O dia 10 de Junho está,para sempre, ligado ao ge-nial Poeta que foi Luís deCamões, símbolo da PátriaPortuguesa, que ele contoude uma forma única e ine-gualável.

É justo que nos debruce-mos sobre a obra maravi-lhosa de Camões, “Os Lu-síadas” que descreve osfeitos heróicos dos nossosmaiores, em cânticos divi-namente belos e surpreen-dentes.

O insígne Poeta, segun-do sábias opiniões, fez osseus estudos em Coimbra,tendo recebido a influênciade Petrarca e de outros vul-tos notáveis da CulturaMundial.

A sua vida agitada eaventurosa, verdadeira pe-regrinação, levou-o a sairde Portugal e a tomar par-te em combates que desa-fiaram a força indomávelde que era dotado.

Tendo perdido um olhonum desses combates, nãose deixou abater em mo-mento algum.

“Os Lusíadas” publica-dos em 1572, valeram-lheuma tença de quinze milréis anuais, concedida pelojovem Rei D. Sebastião,que deveria desaparecerpara sempre na tristíssimabatalha de Alcácer-Quibir.

Foi com essa modestatença que acabou os seusdias, em 10 de Junho de1580.

A Pátria nem sempre foigenerosa com os seus maisilustres filhos.

Foi o caso de Camões, amais notável figura daCultura Portuguesa.

Um cumprimento ao lei-tor.

“A inclusão de novas realidadesnacionais no projecto europeu alteraramsubstancialmente a matriz do sector pri-mário da Europa e determinam a refle-xão sobre os mecanismos e instrumentossusceptíveis de apoiar os objectivos pas-síveis de concretização no quadro agrí-cola europeu actual; tão afectados, comoas demais áreas geográficas, pelas alte-rações climáticas, pelo efeito de estufa,pela necessidade de promover um novoparadigma de crescimento, simultanea-mente, sustentável, verde e inteligente”

PUB

“A Pátria nemsempre foi genero-sa com os seusmais ilustres filhos.Foi o caso de Ca-mões, a mais notá-vel figura da Cultu-ra Portuguesa”

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

“CORREIO DO RIBATEJO” – 11-6-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701081128

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(1.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos

termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credorespreferentes do executado PAULO JORGE ROXO SERRANHO, casado com Fátima Alexandra Tavares Milhinhos Serranho, com domicílio fiscal naUrbanização Quinta da Mota LT 45 – 2005-029 Vale de Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem osseus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 13 deNovembro de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidas à Administração Fiscal respeitantes aImposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) do ano de 2007, no montante actual de 4.695,42 jjjjj, sendo 3.285,72 j de quantia exequenda e1.409,70 j de acréscimos legais.

BEM A VENDER

METADE INDIVISA do prédio urbano prédio urbano destinado a habitação, sito no lugar de Cadima, na freguesia de Vale deSantarém, concelho de Santarém, composto de casa de RÈS-DO-CHÃO com três divisões, anexo com adega e uma casa comdepósito em cimento armado, um pequeno palheiro e sótão de serventia e poço. O prédio tem a área coberta de 77,00 m2 e asdependências a área coberta de 824,00 m2. Tem ainda um logradouro com 368,00 m2. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS:Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Nº de pisos: 1, Área total do terreno: 1.269,00 m2, Área de implantação do edifício:901,00 m2, Área bruta de construção: 901,00 m2; Área bruta dependente: 824,00 m2, Área bruta privativa: 77,00 m2. Inscrito namatriz no ano de 1989 sob o artigo urbano nº 6, da freguesia de Vale de Santarém. Descrito na Conservatória do Registo Predialde Santarém sob o nº 0661/19931029 (Vale de Santarém).

É depositário o Sr. Paulo Jorge Roxo Serranho, executado nos autos, a qual, nessa qualidade e no cumprimento das suas obrigações, o deverámostrar aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 4 de AGOSTO de 2010, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EMCARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 22.834,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação,não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoal-mente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horasdo dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2010.173 – PAULO JORGE ROXO SERRA-NHO”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e horaacima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, o seu cônjuge e eventuais titulares do direito depreferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no actoda abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos oito dias do mês de Junho do ano de dois mil e dez.O CHEFE DE FINANÇAS,

Jorge Manuel Sardinha SerraA ESCRIVÃ,

Ana Maria Duarte Guerra

memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

CORREIO CENTENÁRIOMusa Alegre

O Santo casamenteiroDo Santo António é chegadoO seu dia de folgança,Muito peito apaixonadoDe resar nunca descançaAo Santo António adorado.

Porque o Santinho bregeiroQue ás miças quebrava outr’oraÁs bilhas junto ao ribeiro...Inda é das moças d’agoraO Santo casamenteiro.

D. Brites Sá Moutinho,Em casa um vivo demónio,Tem nas ventas cabellinhoE agarra-se ao Santo AntónioO anno todo inteirinho.

Leva a vida n’um tormentoPois, velhota como estáE feia como um jumento,Em mais nada pensa jáQue não seja em casamento

Não tendo o Santo adoradoPosto termo aos negros prantosElla, de genio escamado,Tem feito mais de mil santosEm cácos, pelo telhado.

D.PEPE

CORREIO DE HÁ 50 ANOSA Feira do Ribatejo

O “Dia do Cavalo” motivou uma brilhante paradade cavaleiros e de equipagens

Reservado à festa do Cavalo, domingo passado foi dos dias mais concorri-dos e animados da Feira, caracterizando-se por uma excepcional afluência devisitantes que encheu de lés-a-lés o vasto campo de S. Lázaro.

Ao longo da pista, milhares de pessoas seguiam com o mais vivo interesseesse brilhante perpassar de imagens hípicas, curveteando, tilintando, relinchan-do, exibindo suas estampas e acções.

Primeiro, foi a espampanante passagem de campinos, na apoteose do raidhípico, exímios na arte de bem cavalgar, turbilhão de varonia aprumo, a fazerreluzir ao sol a heráldica da lavoura.

Depois dessa dura prova, de estrada, – nada menos que 24 quilómetros, –seguiram-se as provas complementares do raid, que se prolongaram até meia-tarde, acompanhadas sempre com o maior interesse.

O resultado da classificação foi o seguinte: Por equipas; 1.ª Casa Agrícolade João Gregório, taça «Batista, L.ª» e 400$00; 2.ª Casa Agrícola de José daSilva Lico, taça «Grémio da Lavoura de Benavente» e 300$00; 3.ª Casa Agríco-la dos Herdeiros de Paulino da Cunha e Silva, equipa A, taça, «Clínica DentáriaBernardino Nunes» e 200$00; 4.ª Casa Agrícola dos Herdeiros de Paulino daSilva, equipa B, taça «Companhia de Seguros Comércio e Indústria» e 100$00.

Individual – 1.º Manuel da Silva, da Casa Agrícola de João Gregório, taça«Novoptca»; 2.º Casimiro Leonor, da Sociedade Agrícola da Alorna, taça «Gré-mio da Lavoura de Azambuja»; 3.º Manuel Martinho, da Casa Agrícola de JoãoGregório, taça «Câmara Municipal de Alcanena»; 4.º António Paulino, da casaAgrícola de José da Silva Lico, taça «Câmara Municipal da Golegã»; e 5.º JúlioGomes, da Casa Agrícola de João Gregório, taça «D. Alberto de Diou»; 6.º e 7.ºAntónio Santana e Joaquim Nabiça, da Casa Agrícola João Gregório; 8.º Mi-guel Almeida Correia, da Casa Lico; 9.º Artur Malaca, da Casa Paulino; e 10.ºJosé Cordeiro, da Casa Lico.

O cortejo das bandeiras de adiafaSeguiu-se o anunciado cortejo das bandeiras de adiafa, o qual foi organiza-

do, como no ano último, pelos srs. Celestino Graça e Viriato Ferreira, desfilan-do na pista da Feira os ranchos que nele participaram, ouvindo calorosos eprolongados aplausos.

Verdadeira parada do folclore ribatejano foi essa que nos deu o cortejo dosseus grupos típicos seguidos pelos carros com os instrumentos de trabalho, pen-dões ornamentados e coloridos, a ostentar imagens de santos, iniciais da casaagrícola, os mais variados motivos, de ingénua e imaginosa lembrança, suges-tões desse grande artista que o povo é.

De perto e de longe eles vieram, com suas cantigas, prazenteiros e jucundos;azeitoneiros a fazer ouvir os búzios alongados, varejões e mantas às costas;vindimadeiras de prato e tesoura, todos cantando alegremente, com seus típicossolidós, radiando de mocidade, de garbo e pimponice.

Salientaram-se os de Vila Chã de Ourique, infantis e adultos da casa agrícolaJosé Jacinto Nogueira; de Vila Nova do Coito, da Quinta dos Supicos, de CarlosCoelho; da Freixianda, da Sociedade de Lavoura Ribatejana; de Alcanhões, dosHerdeiros de Paulino da Cunha e Silva; da linda aldeia dos Riachos; da freguesiade Pontével, todos alegres e cantando; dando ensejo a que Celestino Graça exal-tasse o seu exemplo, comentando as características da cada qual. (...)

In: Correio do Ribatejode 11 de Junho de 1960

In: Correio da Extremadura de 11 de Junho de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

13educação Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A concelhia socialista deSantarém lamenta que a au-tarquia escalabitana “nãopague a tempo e horas” aospromotores das Actividadesde Enriquecimento Curri-cular (AEC), apesar de re-ceber atempadamente asverbas do Ministério daEducação.

No balanço de uma ron-da de contactos com as es-colas e agrupamentos doconcelho, a concelhia deSantarém do PS identificaum conjunto de “proble-mas”, como os atrasos nospagamentos das AEC e pelautilização das instalaçõesdesportivas das escolas pe-los clubes do concelho.

Em comunicado, a conce-lhia socialista diz que a câ-mara de Santarém tambémnão paga as verbas para a

PS critica autarquia por atrasosnos pagamentos às escolas

manutenção dos refeitóriosdas escolas, paga “commuito atraso” as refeições aalgumas colectividades queas confecionam e não tempago às juntas de freguesiapelos transportes escolares.

A vereadora da câmaramunicipal de Santarém como pelouro da Educação, Luí-sa Féria, admitiu à agênciaLusa a existência de atrasosnos pagamentos, mas asse-gurou que a situação temvindo a ser resolvida.

Segundo disse, a autar-quia efectuou no final deMaio e princípio de Junhoo pagamento de “muitasverbas” que estavam ematraso aos agrupamentos deescolas do concelho.

Luísa Féria disse reco-nhecer que os atrasos nospagamentos por parte da

autarquia complicam a ges-tão dos agrupamentos, masassegurou que “tem havi-do compreensão” por par-te dos responsáveis das es-colas.

A vereadora afirmou quea autarquia tem procuradorecuperar os atrasos nos pa-gamentos às empresas queasseguram as AEC, admi-tindo que no final do pri-meiro período lectivo hou-ve alguma perturbação noseu funcionamento, umavez que algumas das empre-sas rescindiram os contra-tos e houve necessidade deas substituir.

“As AEC estiveram umasemana sem funcionar, masdepois foram todas retoma-das”, disse, garantindo que,também por parte destasempresas tem havido com-

preensão, demonstrada pelofacto de estarem disponí-veis para continuarem a tra-balhar com a autarquia.

O comunicado do PS re-fere ainda que os quadroseléctricos das escolas nãoforam preparados para su-portar os aparelhos de arcondicionado e que estesprecisam de manutenção,sob o risco de, “a prazo,causarem complicações doforo respiratório”.

Por outro lado, apontaproblemas na colocação egestão do pessoal não do-cente, pela falta de articu-lação com os agrupamentosde escolas, e questiona osatrasos na construção doscentros escolares, pondo emdúvida que iniciem activi-dades no ano letivo 2010/2011.

Escola Sá da Bandeirapromove concertopelo ambiente

O Dia Mundial do Ambiente vai ser assinalado pelaEscola Secundária de Sá da Bandeira, em Santarém, comum concerto, dia 12 de Junho, às 15h00, no Teatro Sá daBandeira, no âmbito da temática S.O.S Ambiente.

O espectáculo incluirá apontamentos musicais, dan-ça latina, ballet, demonstrações de karaté, dramatiza-ções, momentos de humor, declamações de poemasalusivos ao Ambiente da autoria de Eugénio de Andra-de ou Sophia de Mello Breyner, assim como a leiturade frases de cariz ambiental.

Os intervenientes no concerto pelo Ambiente se-rão alunos, encarregados de educação e professores,incluindo o ‘Coro de Professores’ daquela escola.

A Escola enquanto associada da UNESCO, pre-tende com a iniciativa, “aprofundar a sensibilidade dacomunidade escolar e educativa para as temáticas domeio ambiente, desenvolvendo uma consciência críti-ca e interventiva face aos problemas ambientais e re-gionais, enquadrando os quatros Pilares da Educação:Aprender a Saber, Aprender a Conhecer, Aprender aFazer e Aprender a Viver Juntos,” refere a escola emnota enviada ao Correio do Ribatejo.

Ao longo do ano lectivo a escola tem desenvolvi-do diversas actividades no âmbito do Clube da Solida-riedade, “Canto da Eco-Ajuda”, nomeadamente, reci-clagem de pilhas, tinteiros, toners, rolhas de cortiça,recolha de cápsulas de café e de óleos alimentares, aoque se associou uma Área Projecto de um grupo dealunos do 12º ano.

Estes produtos revertem, segundo a escola, “a fa-vor de instituições como a AMI, Fundação do Gil, Acre-ditar e Quercus”.

Já este ano, a 22 de Abril, Dia da Terra, a proble-mática ambiental tinha sido relembrada na escola. Nessedia, a Agência Portuguesa do Ambiente, apoiada peloCentre Europe Direct de Santarém (um dos parceirosactivos da Escola), dinamizou um colóquio subordina-do ao tema “O Ambiente e as alterações Climáticas”.

Road Showno Dia da Criança

O Governo Civil de Santarém assinalou a come-moração do Dia da Criança, 1 de Junho, com duas ini-ciativas, uma em Ourém, o “Escola Alerta”, (ler pági-na 32) e o “Road Show Especial”, realizado em Salva-terra de Magos e destinado a 1000 crianças das escolasdaquele concelho.

O lema da prevenção de acidentes esteve presente,nesta exposição itinerante, levando as boas regras daeducação rodoviária aos futuros condutores.

As crianças foram sujeitas a diversas simulaçõescomo automobilistas em ambiente rodoviário, recria-do com o simulador de automóvel e com a rotunda dasbicicletas e vias adjacentes, devidamente sinalizadas.

Colocar o cinto de segurança, não usar o telemó-vel ou beber álcool enquanto se conduz, colocar umcapacete e cumprir limites de velocidade, foram algunsdos princípios transmitidos às crianças.

Esteve presente a governadora civil de SantarémSónia Sanfona, o chefe de Gabinete Carlos Catalão e oadjunto Nuno Antão.

Para comemorar o DiaMundial do Ambiente quese assinalou a 5 de Junho, aCâmara Municipal de RioMaior organizou, no passa-do dia 2, um conjunto deiniciativas dirigidas aosmais pequenos e também àpopulação sénior.

Da parte da manhã, osalunos de diversas escolasbásicas do Concelho tive-ram oportunidade de assis-tir, no Jardim Municipal, ateatro de fantoches, intitu-lado “O Rio Poluído”.

Ainda naquele espaço, osmais novos divertiram-senum jogo didáctico deno-minado “A Água é umMundo Fantástico” e foram

Rio Maior assinalaDia Mundial do Ambiente

Vinte e oito alunos do 8.ºA da Escola Secundária Sáda Bandeira, acompanha-dos pela professora AnaMaria Duarte, visitaram a 2de Junho o Correio do Ri-batejo, no âmbito de um tra-balho realizado pelos alu-nos Alexandre Vicente, Joa-na Ferreira e Miguel Bravo,na disciplina de FormaçãoCívica.

Os alunos visitaram o es-pólio existente no jornal eforam informados da formacomo este é produzido des-de a sua fundação, em 1891,até aos nossos dias.

Correio do Ribatejo acolhe‘aula’ de Formação Cívica

ainda alertados para asquestões ambientais, no-meadamente, a Reciclageme a Biodiversidade, numaacção de sensibilização daCooperativa Terra Chã.

As Escolas Profissional e

Fernando Casimiro tambémparticiparam, com ateliersde “Ciência Divertida”,onde os alunos viveram ex-periências agradáveis.

Na Casa Senhorial e naBiblioteca Municipal, as

crianças puderam assistir aexposições e participar emateliers relacionados com omeio ambiente.

Durante a tarde, ocorre-ram diversas acções direc-cionadas à população sé-nior: palestra sobre estilosde vida saudáveis, activi-dades físicas e um rastreiode saúde com aparelhos demedição da condição físi-ca.

Esta iniciativa foi organi-zada pela Divisão de Des-porto da Câmara Municipalde Rio Maior em parceriacom o Departamento daCondição Física no Despor-to da Escola Superior deDesporto de Rio Maior.

cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

A organização do FestivalBarquinha Non Stop espe-ra a participação de 30 milpessoas, num certame quequer “marcar a diferençacultural através da oferta deespectáculos alternativos dequalidade” e que ontem foiinaugurado, decorrendo atédomingo (13 de Junho).

Com um investimento de75 mil euros, o evento pro-mete 58 horas de animaçãoe mais de 30 espectáculos“singulares” a realizar aolongo de quatro dias nosrelvados ribeirinhos muni-cipais, com teatro de fogo,teatro aéreo, teatro tradici-onal, animação de rua, ar-tes circenses, música, dan-ça, folclore, espectáculos depirotecnia, e também des-porto e gastronomia.

O festival, a realizar aolongo dos sete hectares rel-vados do parque urbano ri-beirinho de Vila Nova daBarquinha, conta com cer-ca de três dezenas de espec-táculos de rua e artes circen-ses onde pontificam duascompanhias internacionais,francesas e argentinas, as-sumindo uma “aposta nadiferenciação” das festasque se realizam nos conce-lhos vizinhos.

Em declarações à agênciaLusa, o presidente da Câ-mara da Barquinha afirmou

querer “mostrar o que demais criativo existe” nestegénero de expressão artís-tica, assumindo a aposta noBarquinha Non Stop comosendo um “ponto de encon-tro entre a inovação e dinâ-mica culturais e o que exis-te de mais tradicional nas

Barquinha Non Stop

Festival de Artes de Animaçãoe Teatro de Rua

festas da região”.“Este é o maior evento de

afirmação e promoção doconcelho”, disse MiguelPombeiro, tendo acrescen-tado que a “aposta estraté-gica de desenvolvimento”passa pelo turismo cultural,procurando “marcar a dife-

rença através de espectácu-los alternativos de grandequalidade”, como as artesde animação e o teatro derua, que são cada vez maisa “imagem de marca con-celhia”.

“O Parque Ribeirinho éum espaço âncora que pro-jecta a imagem de todo oconcelho, onde pretende-mos sublinhar todo o con-junto de oportunidades cen-tradas no castelo de Almou-rol, no futuro Mercado dasArtes, na regeneração urba-na, e na valorização do pa-trimónio edificado e no nos-so recurso endógeno maisvalioso, que é o rio Tejo”,afirmou.

Segundo o autarca, o“Barquinha Non Stop étambém um ponto de en-contro entre a inovação edinâmica culturais, e o queexiste de mais tradicionalnas festas da região, ofere-cendo ao público uma vari-edade e riqueza únicas e,naturalmente, a oportunida-de de conhecer o rico patri-mónio natural e histórico”.

Samuel Pi-menta, um jo-vem autor de20 anos de ida-de, natural deAlcanhões vi-sita terça-feira(15 de Junho) aEscola E. B. 2,3 D. João II,em Santarém,onde fará aapresentaçãodo seu primei-ro livro, recém-publicado, inti-tulado “O Es-colhido”. Umvo lume que

Jovem de Alcanhõesapresenta livro

PUB

concluiu com apenas 17 anos de idade.“Desde bem cedo que me dedico à escrita, come-

cei com 10 anos. Em 2006, tornei-me beneficiário daSociedade Portuguesa de Autores. Em 2007, fiquei clas-sificado em 2.º lugar num concurso de escrita no âmbi-to da inauguração da Biblioteca Municipal Dr. Hermí-nio Duarte Paciência, em Alpiarça. Em 2008, confir-mei com a Planeta Editora a edição da minha trilogia.E em 2010, tive a minha primeira presença na Feira doLivro de Lisboa. Também tenho um blog onde publicoregularmente alguma da minha poesia, o “Linhas””,explica numa nota enviada ao Correio do Ribatejo.

Samuel Pimenta estuda actualmente na Faculdadede Ciências Sociais e Humanas da Universidade Novade Lisboa, integrando o curso de Ciências da Comuni-cação.

“CORREIO DO RIBATEJO” – 11-6-2010

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM

EDITAL06/2010

ANTÓNIO JÚLIO PINTO CORREIA, PRESIDENTE DAASSEMBLEIA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SANTARÉM:

TORNO PÚBLICO que, de harmonia com a Lei e o Regimento, convoco aAssembleia Municipal para a Sessão Ordinária de Junho, a realizar no dia 18de Junho (sexta-feira), pelas 20.30 horas, no Salão Nobre do Governo Civil,na Cidade de Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA DO PRESIDENTE DACÂMARA ACERCA DA ACTIVIDADE DO MUNICÍPIO E DA SUASITUAÇÃO FINANCEIRA, DESDE A ÚLTIMA SESSÃO ORDINÁ-RIA DA ASSEMBLEIA.

2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE REGULAMENTODO CARTÃO SÉNIOR MUNICIPAL.

3. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AOMAPA DE PESSOAL DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM.

4. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃONOS IMPOSTOS DO ESTADO PARA 2011.

5. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE “VOTOS, MO-ÇÕES OU RECOMENDAÇÕES” ENTREGUES NA MESA ATÉ AOINÍCIO DO PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA”.

PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afixado noslocais do costume e publicado nos jornais da região.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM, 8 de Junho de 2010.

A Primeira Secretária da Mesa da Assembleia,Maria Alecta Matias Ferreira

Comissão traça planode acção para aumentara prosperidade e obem-estar na Europa

A implementação da ambiciosa Agenda Digi-tal para a Europa divulgada pela Comissão Eu-

Agenda digital para a Europa

ropeia será um contributo significativo para o crescimento económico da UE e é umaforma de distribuir os benefícios da era digital por todos os estratos da sociedade.Metade do crescimento da produtividade europeia durante os últimos 15 anos foiestimulada pelas tecnologias da informação e da comunicação e é provável que estatendência se intensifique. A Agenda Digital enumera sete domínios prioritários deacção: criação de um mercado único digital, maior interoperabilidade, reforço daconfiança na Internet e da sua segurança, acesso muito mais rápido à Internet, maisinvestimento na Investigação e Desenvolvimento, melhoria da literacia, das qualifi-cações e da inclusão digitais e aplicação das Tecnologias da Informação e das Comu-nicações para responder a determinados desafios como as alterações climáticas e oenvelhecimento da população. Alguns exemplos de benefícios incluem os pagamen-tos electrónicos e a facturação electrónica facilitados, a implantação rápida da tele-medicina e os sistemas de iluminação eficientes do ponto de vista energético. A AgendaDigital é a primeira de sete iniciativas emblemáticas no âmbito da Estratégia EURO-PA 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.

Para mais informações sobre as questões europeias:Centro de Informação EUROPE DIRECT de SantarémEscola Superior de Gestão – Instituto Politécnico de SantarémTel/Fax: 243 322427 / e-mail: [email protected]: http://europedirect.esgs.ptNúmero verde EUROPE DIRECT: 0080067891011

15cultura Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Museu Escolar do Cartaxo expõe“Brinquedos de outros tempos”

A exposição “Brinquedosde outros Tempos”, inaugu-rada a 31 de Maio, conju-gou o primeiro aniversáriodo Museu Escolar do Con-celho do Cartaxo (MEC),com a celebração do DiaMundial da Criança.

Quase a ultrapassar os6.000 visitantes, o balançodeste primeiro ano revela-se “bastante positivo” noentender de Paulo Varanda.“Foi um ano fantástico, quenos deixa bastante orgulho-sos. Recebemos muitas vi-sitas, não só de pessoas doconcelho, mas também defora. Tal sucesso, leva-nosa pensar no alargamento doespaço, para que haja tam-bém uma maior envolvên-cia quer da comunidade es-colar, quer dos idosos e jo-vens”, afirmou o vice-pre-sidente da Câmara do Car-taxo.

Na perspectiva de Fer-nando Ramos, presidenteda Junta de Freguesia deVale da Pinta, onde o Mu-seu se situa, este é umamais-valia para a freguesiae para o concelho do Carta-xo. “O Museu tem muitasiniciativas abertas à comu-nidade o que pode ser revi-talizador para a nossa popu-lação”, considera.

Brinquedos paralembrar e conhecer

Agrupados pelo génerode material utilizado na suaconfecção (desde a madei-

Festival de Folcloreem Vale de Cavalos

A Associação Para a Defesa do Património Etnográfi-co e Cultural de Vale de Cavalos realiza amanhã e domin-go (dias 12 e 13 de Junho) o XI Festival de Folclore doGrupo Etnográfico Paúl de Trava, no Largo de Nossa Se-nhora dos Remédios, em Vale de Cavalos, Chamusca.

A concentração dos grupos está prevista para as 11h30de amanhã, seguida de almoço convívio. Pelas 15h30 terálugar a cerimónia de recepção dos Grupos pela Junta deFreguesia e início do desfile com as participações do Gru-po Etnográfico “Paul de Trava”, Grupo Recreativo Rosasdos anos 60, Rancho Folclórico do Bairro da Fraternida-de, Rancho Folclórico Olhitos da Bairrada, e Rancho deDanças e Cantares de Paderne – Algarve.

Às 21h30, Noite de Fados com as participações deManuel João Ferreira, Casimira Alves, Vozes da Terra,acompanhados à guitarra portuguesa e à viola. Às 24h00,Rock covers, com The Crazy Heads.

Domingo (dia 13), o programa das festas é o seguin-te: 12h00 Abertura do Restaurante, 15h00 Porco Assadono Espeto, 16h00 Grandiosa Picaria – 4 Vacas e 1 be-zerro, 21h30, Grupo de dança moderna “Funny Girls”eGrupo de música “Os Laranjinhas”, 22h30, Grandioso Es-pectáculo Humorístico, Breft – Digressão Concelhia, a en-cerrar o festival.

“As Criadas de Servir” éo nome da exposição dapintora Fernanda Narcisoque estará patente ao públi-co de 12 de Junho a 25 deJulho, no Centro Culturaldo Cartaxo e que mostra avida das vulgares “Marias”.

São representações de ce-nas da vida das mulheres queserviam os outros – “os pa-trões”. Segundo descreve apintora, trata-se de mulheresque “trabalhavam tantas ve-zes em silêncio, que viviamvidas imaginárias na casa dosoutros. Algumas criadas fo-ram amantes famosas, numaburguesia onde as Senhorastinham vidas bem menos in-teressantes”.

São também retratos deespaços “onde as mais no-vas aprendiam com as maisvelhas a arte de gerir umacasa. O seu saber era umahierarquia. Não tinham po-

Fernanda Narciso expõe “Marias”no Centro Cultural do Cartaxo

der de decisão, mas assis-tiam às cenas familiares emsilêncio. Sabiam bem qualo lugar que ocupavam nafamília. As criadas, umaclasse que a seu tempo mu-dou de nome”, caracterizaFernanda Narciso.

Antes de chegar ao Carta-xo, esta exposição estreou-se em Santarém, na Sala de

Leitura Bernardo Santareno,contando com uma enormeafluência e recolhendo elo-gios generalizados.

Fernanda Narciso nasceuem 1957. Estudou na Esco-la Ginestal Machado, tendosido aluna do professor epintor Américo Marinho,em desenho e pintura, e,mais tarde, fez o curso com-plementar na área das Ar-tes, no Liceu Sá da Bandei-ra, em Santarém. Durante adécada de 80 estudou noIADE – Instituto de ArtesVisuais, Design e Marke-ting, foi aluna do professorEspiga Pinto, na Arco, tirouo curso de pintura no atelierde José Mouga e ManuelCosta Cabral, e de escultu-ra, no atelier de Graça Ca-bral. Todos estes estudosrealizaram-se em Lisboa.

Ainda na década de 80 ti-rou o curso intensivo de en-

cenação, no TAC – Grupode Teatro do Cartaxo. Nosanos 90 participou em di-versos workshops, cursos,seminários e congressos,com destaque para a direc-ção de um workshop de Te-celagem, com a artista in-glesa Julian Wood, em San-tarém. Depois de váriosanos enquanto monitora nasáreas das artes plásticas,design, drama e tapeçaria,em 1995 cria o seu próprioatelier. Desde então, temexposto o seu trabalho, nãosó em Portugal como no es-trangeiro, em países comoInglaterra, França, Espanha,Polónia ou Brasil, tendo,neste último, ganho o gran-de prémio do Encontro In-ternacional de Pintores.

A inauguração está mar-cada para amanhã, sábado,às 21h30, no Centro Cultu-ral do Cartaxo.

Euroarte: 40 anoscom 40 artistas

Nada menos que 40 artistas plásticos da escola figu-rativa (portugueses, espanhóis, columbianos e africanos),são convidados a expôr o seu capital artístico na GaleriaEuroarte, em Lisboa, por ocasião do 40.º aniversário da-quela Casa de Cultura.

De Santarém, expõe o aguarelista António Figueire-do, representado por uma aguarela de grande riqueza detextura, intitulada “O Tejo e o Velho Cacilheiro”.

Figueiredo fixou no cartão uma carga de valores, comsabor evocativo a um velho cacilheiro a navegar em águasagitadas, imprimindo um desenho com rigor, suaves tona-lidades azul-céu em todo espaço pictórico. Merece a nos-sa vénia!

Todos os outros artistas já obtiveram êxitos em ex-posições individuais nesta galeria: A. Levy Lima expõeum trecho a óleo, denominado “Batalha Naval; Antónie-ta Roque Gameiro, uma escultura em terracota “MulherBela e Sedutora”; António Joaquim, uma aguarela de “Ve-neza”; Blanca Sanchez interpretou “Titanic”, a óleo; Car-los Prudêncio, um óleo “Conduzindo Gado Bravo”; Car-los Rocha, um trecho de “São Pedro de Alcântara”, aóleo; Correia Pinto um acrílico “Vila de Sintra”; DavidLevy Lima, um “Aspecto Urbano de Lisboa”, óleo; Del-fim, uma “Marinha na Ria de Aveiro”; Edmundo Cruz,“Figuras” a óleo; Eduarda Filhó, escultura em bronze,“Carrinho”; Félix Mas “Metamorfose”, óleo; FranciscoSanz, “Marinha”, aguarela; Helios Gisbert, “Feira Me-dieval”, óleo; Herculano Elias “São Martinho”; escultu-ra em pasta de faiança; Hipólito Andrade “Janela doConvento de Cristo”, aguarela; Ignácio Alcaria “Ode àDança no Mar”, óleo; Isabel Silva, “Vigias no Tejo”, óleo;Isabel Zamith, “Paisagem”, óleo; João Mário, “Elevadorda Bica”, óleo; Jorge Miguel, “Óbidos”, aguarela; JoséCascada, “Promontório de Sagres”, óleo; Laporta, “Gé-meos Azuis”, técnica mista; Luciano Costa “Alvito”, acrí-lico; Júlio Zulnaga, “Natureza Morta”, óleo; Miguelevy,“Nu”, acrílico; Morano, “Romãs”, óleo; Paco Barrachi-na, “Composição”, óleo; Paulo Osião, “Sé de Lisboa”,aguarela; Pedro Olayo (filho), “O Canto da Natureza”,óleo; Poblete, “Idosa”, óleo; Reis Santos, “Evoramon-te”, óleo; Rodrigo Costa, “Intimidade”, óleo; Rui Pinhei-ro, “Eléctrico no Terreiro no Paço”, aguarela; SalvaçãoBarreto, “Guincho”, óleo; Santamans, “Nu”, óleo; So-ledad Fernandez, “Nu”, óleo e Vicente Romeno, “Nu”,pastel.

Para assinalar o acontecimento artístico, a direcçãoda Galeria editou um livro, no qual constam currículosdos artistas e respectivas reproduções a cores dos traba-lhos expostos. Os textos são de Antónia de Paulo CarreiraRodrigues, Rodrigo Costa e João Mário. Revisão: FátimaRodrigues e Maria Manuela Rodrigues.

Um certame de alto significado a não perder. Mereceuma visita atenta e demorada.

Afonso Serrão Gomes

Um Museu com planospara o futuro

A coordenação do Museu Escolar mostra-se “bas-tante satisfeita” com o trabalho desenvolvido no pri-meiro ano de vida que considera “ter sido um êxito”, emostra-se “confiante” que os próximos anos serão “tãoou mais prósperos que estes primeiros”.

Já com alguns e projectos perspectivados para ofuturo, espera-se que as várias iniciativas possam abran-ger diversas áreas e actividades para todas as faixasetárias, e que as pessoas, não só do concelho, mas tam-bém de fora, adiram.

Para já, o que aí vem está ainda em segredo, ape-sar de levantarem o véu sobre o tema da próxima ex-posição temporária, que envolverá a área da saúde, ainfância e o idoso.

ra, passando pela folha-de-flandres, e até ao plástico),podem ver-se aviões, carri-nhos, helicópteros, bone-cas, recriações de máquinasde costura e de tábuas e fer-ros de engomar, que permi-tem fazer uma viagem notempo.

Muitas das “traquitanas”expostas, foram cedidas porpessoas que ainda guardamcom carinho os brinquedosda sua infância. LurdesMartins, de 73 anos, viupatente a sua boneca feitaem pasta de papel, já com70 anos, e recorda esponta-neamente os tempos em quecom ela brincava. Já paraDaniela, de 7 anos, não éfácil imaginar como seriamestas brincadeiras, apesarde se revelar bastante inte-ressada nas miniaturas dequartos e cozinhas expos-tos.

A Loja do Pau, do Carta-xo, o Projecto Museológi-co da Escola Superior deEducação de Santarém e aFábrica de BrinquedosJATO (Brinquedos PEPE),contribuíram também paraesta exposição, sendo queesta última doou brinque-dos originais da marca aoMEC, para que fiquem emexibição permanente.

Esta exposição está pa-tente até 30 de Junho, e con-ta ainda com ateliês de bo-necas de papel para os jar-dins-de-infância do conce-lho.

Na exposição poderemos conhecer brinquedos construídos commateriais naturais e transformados, com recurso a técnicas deprodução artesanais

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 vinhos

O enólogo do ano está em Vale D’Algares

“Atravessamos uma época de enormeprocura destes vinhos”

Correio do Ribatejo:Quem é Pedro PereiraGonçalves?

Pedro Pereira Gonçal-ves: Sou natural de Lisboa.Depois de concluir os estu-dos básicos entrei no Cur-so de Agronomia dada aminha grande relação como campo. Comecei a traba-lhar e a estudar. O meu pri-meiro trabalho foi na Her-dade do Esporão, a apren-der, onde estive três meses.Em 2002 fui trabalhar paraos Vinhos Douro Superior(VDS), na Adega Coopera-tiva de Freixo de Espada àCinta que foi uma extraor-dinária experiência, dadoque trabalhava com enólo-gos amigos, já com algumaexperiência e com muitoconhecimento adquirido emadegas no estrangeiro, no-meadamente nos EUA. Fi-zemos uma vindima de “sola sol”, em que trabalháva-mos 18 a 20 horas dia. Em2003, a convite de Rui Ma-deira, enólogo da VDS, fuitomar conta da Quinta deFafife, em S. João da Pes-queira, onde fiz dois mi-lhões de litros de vinho. Foia minha primeira granderesponsabilidade, sozinhonuma adega. Em 2004, fizo trabalho final na HardysWine Company, na Austrá-lia, onde trabalhei durantevários meses. Quando che-guei fui para a Herdade daMalhadinha Nova, no Alen-tejo. Mais uma grande ex-periência e uma vindimainesquecível com grandeamigo e enólogo, FredericoVilar Gomes. Em 2005, aconvite do professor Virgí-lio Loureiro, assumi a res-ponsabilidade de consulta-doria das Adegas Coopera-tivas da Covilhã e Figueirade Castelo Rodrigo, assimcomo a Casa de Santar. Foium ano de trabalho diferen-te mas com muita aprendi-zagem e vivência de reali-dades distintas. No final de2005, pensei em criar o meupróprio projecto, onde pu-desse ter a decisão final ereflectir toda a minha ma-neira de pensar e trabalhar.Até que surgiu o projectoVale d’Algares que me deuexactamente essa oportuni-dade, a de assumir toda aresponsabilidade da parte

de vinhos, enologia e viti-cultura e toda a restante par-te agrícola do projecto. En-tretanto, consegui fazer vin-dimas em duas das melho-res adegas na Nova Zelân-dia e Chile.

E os estudos?Sempre fiz as duas coisas.

Até porque uma era com-plementar da outra. Em2004, fui seis meses para aAustrália onde fiz o meutrabalho de final de curso eque foi de uma intensidadeenorme, em tudo o que sepode absorver de conheci-mentos. Quando regresseiestive na Herdade da Ma-lhadinha, que foi a alturaem que surgiu um convitedo professor Virgílio Lou-reiro, para encabeçar umprojecto com ele, a nível deconsultadoria das AdegasCooperativas da Covilhã eFigueira de Castelo Rodri-go. Nessa mesma altura, eporque o professor era con-sultor da casa de Santar,ajudei também na enologiadessa casa. Foi outra expe-riência inesquecível, dadoque é fazer vinho que, alémda qualidade, tem de fazerquantidade. São milhões delitros e foi um projecto deabrangência muito grande.Além destes factores, foitambém muito importante ofacto de ter sido escolhidopor Virgílio Loureiro, que éuma sumidade no mundovinícola.

Como chega a este pro-jecto de Vale D’Algares?

Foi em 2005, quando mequeria lançar num projectoem que a minha decisãofosse totalmente autónoma,ouvi falar que ValeD’Algares pretendia umenólogo com as minhas ap-tidões e que daria total li-berdade de gestão e respon-sabilidade a nível de enolo-gia para a pessoa requerida.O meu nome na altura, esem eu saber, tinha sido jáaconselhado por uma pes-soa muito relevante nomundo dos vinhos e, porsua vez, a Delloitte estavano mercado à procura doperfil pretendido. Foi agra-dável saber que quando aempresa de auditoria pro-pôs o candidato esse seria a

Pedro Pereira Gonçalves, 29 anos, ganhourecentemente o prémio de ‘Enólogo do Ano’ atri-buído pela CVR Tejo. O Correio do Ribatejo foisaber mais sobre o trabalho que desenvolve no ter-roir de Vale D’Algares, Vila Chã de Ourique.

minha pessoa, uma escolhaunânime feita pelas partesinteressadas.

E que perfil era esse?Principalmente, que fos-

se um jovem enólogo comexperiência internacional,além de outras capacidades.Vim a uma entrevista coma administração que correubem mas, entretanto, a De-lloitte continuava à procu-ra. Foi nessa altura que sedeu a agradável coincidên-cia dos perfis escolhidospor ambas serem os mes-mos do meu.

Quando foi a sua pri-meira vindima em ValeD’Algares?

Tudo começou em 2006.Foi a primeira vindima dacasa. Um ano de trabalhomuito duro, muito intenso,pois havia estilos de vinhoa traçar e não conhecia a re-gião. Trabalhei praticamen-te durante 20 horas por dia,sabia que só assim ia con-seguir ultrapassar os objec-tivos traçados. Essa é a mi-nha maneira de pensar. Teruma meta e tentar fazersempre melhor. Era um pro-jecto novo em tudo, tantopelo lado de Vale D’Alga-res, como pelo meu lado.

Com quantas pessoastrabalha?

Comigo somos três. Te-nho uma pessoa na adega eoutra na vinha, só que par-

te do meu dia é no campo.Conheço a vinha muitobem. Não existe a separa-ção de que atrás lhe falei.Depois, existem todas asoutras áreas, nomeadamen-te a área do azeite da qualtambém sou responsável.

Que área de vinha temaqui em Vale D’Algares?

Repare, temos, nesta al-tura, 32 hectares em produ-ção. Iremos plantar mais 12hectares até ao final de Ju-nho. Produzimos actual-mente 160.000 garrafas eiremos passar para cerca de200.000 já este ano, comuma variedade de castas.Essa é outra vertente quetem a ver com o instinto decada enólogo. Por exemplo,no meu caso, gosto bastan-te de misturar castas, nome-adamente portuguesas comcastas estrangeiras e tentarcombinar, da melhor forma,tanto a nível de tintos comode brancos, sendo que a mi-nha casta de eleição nosbrancos é o Alvarinho e nostintos a Touriga Nacional eo Syrah. Desde que bem tra-balhados na vinha, nuncadecepcionam…

Como enólogo, o que lhedá mais prazer fazer?

Além de pensarmos o quenos dá prazer fazer temosde pensar no que é que ven-demos e, nesta altura, todosos nossos vinhos, principal-mente a gama Premium

Guarda Rios, tem tido umenorme reconhecimento dasua qualidade. Estamos, as-sim, a atravessar uma épo-ca de enorme procura des-tes vinhos, pelo que esta-mos a aumentar a sua pro-dução para poder corres-ponder.

Como é que surgiu onome ‘Guarda Rios’?

Fizemos um estudo comvárias propostas e encontrá-mos este nome e este rótu-lo que reflecte a nossa vi-nha, bem assim como a re-gião, sendo um nome mui-to forte.

Como enólogo interes-sa-se pela exportação dosseus vinhos?

É muito, muito importan-te, e nesta altura exporta-mos cerca de 30 a 40% danossa produção para merca-dos de todo o Mundo.

Como é que sente o mer-cado actual?

Sei como está o mercadoda nossa concorrência e, emgeral, que se atravessa umaépoca de crise, agora paranós, Vale D’Algares, nãonos podemos queixar, bempelo contrário...

O que pensa da regiãoTejo?

Tem um terroir fantásti-co. Já tive oportunidade detrabalhar em quase todas asregiões de Portugal pelo

que tenho a opinião de queé a única que consegue pro-duzir quantidade com qua-lidade, nisso é imbatível.Quase todos os solos têmuma enorme fertilidadecom uma capacidade de re-tenção de água muito gran-de o que é péssimo para avinha, mas se tentarmosaproveitar este facto na pro-dução de vinhas com umaviticultura moderna e segui-da dia-a-dia, conseguimosresultados fantásticos e eco-nomicamente vantajosos. Épreciso ter consciência quetal objectivo só se conseguecom um trabalho técnico efísico muito grande, diaria-mente, na vinha, e isso éque faz parte da diferença.

Que conselho dá a quemestá agora a começar?

Que se cultivem lendomuitos artigos técnicos, queconheçam novos mundosde enologia e viticultura,nomeadamente Austrália,Nova Zelândia e Chile porque são mercados similaresao nosso e falem muito comeles, que é um facto quemuito ajuda. Mantenho ocontacto diário com amigosenólogos, no qual trocamosmuitas impressões e conhe-cimentos.

Objectivos?Produzir todos os anos vi-

nhos diferentes. Não estag-nar!

António Rhodes Sérgio

“A minha casta de eleição nos brancos é o Alvarinho e nos tintos a Touriga Nacional e o Syrah”, afirma o enólogo Pedro Gonçalves

17vinhos & restaurantes Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Rua 1.º de Maio, 1 – Casais da Amendoeira2070-361 PONTÉVEL – CARTAXO

Telefone 243 790 745 – Telemóvel 962 405 005www.adegadoavo.com

RESTAURANTE TÍPICO

Encerra à segunda-feira

Comestacionamento

privado

Tel. 243 790 005 – Fax 243 799 929 - 2070 LAPA – Cartaxo

ENCERRA às Segundas-Feiras e Domingo ao Jantar

Este foi o restaurante que norecente Concurso de Iguarias eVinhos do Tejo ganhou o galar-dão de ‘Melhor Restaurante doConcurso’, bem como o diplo-ma de Prestígio e de melhor car-ta de vinhos do Tejo.

“É um estímulo muito grandeque premeia o trabalho desenvol-vido por mim e pela minha famí-lia ao longo de 18 anos a esta par-te” refere João Espírito Santo.

Com uma vida profissional atéentão fora da restauração, - dadoque era director de produção deuma unidade industrial do Gru-po Sonae -, foi aos fins de se-mana que começou a arranjareste espaço que comporta 50 co-mensais, comodamente instala-dos, em ambiente bem decora-do e iluminado, com muita pe-dra e artefactos em ferro, que dãoum ambiente rústico a esta sala.

“Este é um negócio familiarcom início em 1889, com o co-mércio de vinho de qualidade,não nos importando a quantida-de. Em 1989, já na terceira ge-ração deste negócio, e porque omeu Pai estava cansado, pensou

Taberna do Alfaiate

Lapa – Cartaxo Tel: 243 790 [email protected]ões: Multibanco e VisaEstacionamento fácilEncerra: Domingo ao jantar e segunda-feira todo o dia

Deliciosa proposta de boa cozinhalher e eu, que tal não iria acon-tecer e que iríamos nós exploraro restaurante (na altura a minhamulher trabalhava num gabine-te de contabilidade, e estava can-sada daquela vida, Eu tal comome dizia um antigo director meu,deixei a Sonae para vir para umtasco). Bem dito e feito, a mi-nha mulher na cozinha para oque tem muito gosto e jeito, eeu na parte de sala. Na alturaexistiam umas grandes obras pú-blicas aqui na região, e começa-ram a ser nossas visitas os “qua-dros” dessas empresas, pessoasda zona de Lisboa, e de outrospontos do País. Dado que aosfins-de-semana tínhamos filas deespera muito grandes, decidimosem 1996, e porque tínhamosaqui este espaço fechado, rees-truturar o mesmo e a partir des-sa altura ficámos com 2 salas,sendo que a mais antiga só aabrimos para Grupos” afirmaJoão Espírito Santo.

Vamos ao manjar, com umamesa bem posta onde as alfaiassão adequadas à função, comdestaque para os copos que aju-

dam ao brilho do vinho, come-çamos pelas entradas, muito bemapresentadas num total de 13,sendo de destacar a fritada de en-chidos de porco preto, salada depolvo muito bem temperada equeijo fresco em azeite.

Quanto ao prato principal, eentre várias sugestões, optámospor umas migas de bacalhau e umcabrito assado no forno. Sugeri-mos um pedido de 2 pratos dife-rentes dado que as doses são emquantidade suficiente para que sepossam dividir, o que permite adegustação de pratos diversos. Asmigas de bacalhau, apresentadasdentro de um pão caseiro, são dese “comer e chorar por mais”. Opão não serve só de apresentação,dado que vai absorvendo o azei-te frito empregue nas migas, bemcomo o próprio sabor do baca-lhau. Não deixem o pão ir para“dentro”. As migas são muitobem confeccionadas, e ao contrá-rio do que seria de supor não nosdeixam “enfartados”. O cabrito éapresentado em travessa de bar-ro, com batata assada, pão frito ecouve cozida. Uma escolha mui-

Até 30 de Junho estãoa decorrer provas e ven-das de Vinhos do Tejo naSala Ogival de Lisboa ePorto. Nestes dois espa-ços, visitantes nacionaise estrangeiros têm a ex-

Provas Vinhos do Tejo naSala Ogival – Lisboa e Porto

celente oportunidade depoder provar os vinhos dequalidade produzidos nanossa região.

Na Sala Ogival de Lis-boa, de 22 a 26 de Junho,vai decorrer a semana da

Região Tejo, durante aqual os produtores pode-rão promover os seus vi-nhos gratuitamente, dandodurante estes dias, o me-recido destaque aos vinhosque produzem.

Workshop “Como tornar a vitivinicultura uma actividade rentável”

abandonar e fechar a casa. Foientão que comecei aos fins-de-semana a arranjar e compor acasa no intuito de venda da mes-

ma, só que com o andar do tem-po e dos melhoramentos execu-tados, quando chegou a altura devenda, decidimos a minha mu-

to saborosa com produtos de pri-meira qualidade.

Nas sobremesas, com um le-que de escolhas de 13 doces di-ferentes, é de não deixar fugir o“Manjar celeste”, ou a delícia deamêndoa.

A refeição foi acompanhadade um vinho tinto Bridão reser-va de 2006, muito harmonioso,servido na temperatura ideal, eque acompanhou na perfeição.

Como pratos de encomendaprévia tem: Sopa de Peixe, Lu-las à Alfaiate, Chocos à Alfaia-te, Bacalhau com Manja, Baca-lhau com Broa, Arroz de Pato,Pato assado no forno com mel eFeijoada de porco.

Serviço descontraído e simpá-tico.

O preço da refeição poderávariar entre os 20/23 •, consoan-te o vinho escolhido, de uma cartaem que só constam vinhos doTejo, o que apraz registar numRestaurante desta região.

É com restaurantes desta qua-lidade que se projecta o nome doRibatejo.

António Rhodes Sérgio

A CVR do TEJO vai es-tar no Mercado Brasilei-ro a promover os Vinhosdo Tejo de 14 a 18 de Ju-nho.

O programa desta acçãopromocional contemplaos seguintes eventos:

Acções de promoçãoda CVR Tejo no estrangeiro

14 de Junho – Uma Pro-va de Vinhos do Tejo naEmbaixada de Portugal,em Brasília.

16 de Junho – Jantar Vinhos do Tejo no Res-taurante Mani, em S. Pau-lo.

17 de Junho – Provade Vinhos do Tejo noHotel Tivoli São PauloMoffarej, em S. Paulo.

18 de Junho – AlmoçoVinhos do Tejo no Res-taurante Roberta Sudbra-ck, no Rio de Janeiro

O “prazer de provar”na Feira de AgriculturaOs Vinhos do Tejo estão

presentes no Festival Na-cional do Vinho (FNV), adecorrer até domingo, naFeira Nacional de Agricul-tura, em Santarém. Encon-tram-se no Salão Prazer deProvar 2010, na Nave A,na Ilha “Vinhos do Tejo”.

Para dar uma maior visibi-lidade aos vinhos e à região,a CVR do Tejo, além desteespaço promocional, onde 15produtores promovem osseus vinhos diariamente, temvindo a organizar diversasactividades paralelas.

Hoje, sexta-feira, 11 de

Junho, às 18h00, ProvaComentada de Vinhos doTejo, onde os vinhos dos15 agentes económicosparticipantes no FNV2010, vão estar numa Pro-va comentada por umenólogo credenciado daRegião Tejo.

PUBPUB

publicidade18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

COMPRA-SEVENDE-SE

COMPRAM-SEOU VENDEM-SE9316 Todo o tipo de velha-

rias.Trata: Ermelinda Fonseca,

telefone 249870946 – Espi-nheiro.

VENDEM-SE5166 Vivendas, terrenos,

apartamentos epermuta-se.

Trata Júlio Figueiras,Constantino & Filhos, Soc.de Construções, Lda., telefo-ne 243769334 ou telefone919700709.

MÓVEIS USADOSCOMPRAMOS

5185 Móveis usados ouantigos, velha-

rias, recheios de casa. Com-pramos a dinheiro.

Telemóvel 962430689 outelefone 243703938.

COMPRO8325 Mobílias e móveis

soltos, usados.Vou a casa.

Av.ª Padre Ramalho, 15,telefone 243429302 ou tele-móvel 917217668 – Alca-nhões.

VENDE-SEOU PERMUTA-SE7058 Duplex em Santarém,

com 5 assoalha-das + salão + terraço e comcozinha equipada.

Contacto: TM. 917575042.

ARRENDA-SE7784 Loja com cave e 1.º

andar, área totalde 250 m2, na Rua Pedro deSantarém, 84 (Constrália).

Trata TM. 917268875.

COMPRO8088 Todo o tipo de suca-

tas e faço recolhasde roupa, sapatos, electrodo-mésticos, móveis, etc.. Nãodeite nada fora, que nós va-mos buscar.

Telemóveis 934271704 e939426185.

ALUGA-SEARRENDA-SE

ALUGA-SE9148 Quartos a meninas

em casa inde-pendente, próximo da Praçade Touros.

Telemóvel 917439950.

VENDE-SE8969 Apartamento T3, na

Rua Miguel Torga– Alto do Bexiga, todo equi-pado, ar condicionado, aspi-ração central, piso radiantenas casas de banho e esto-res eléctricos.

Telemóveis 919519840 e914906912.

DIVERSOS

EMPREGO

VENDE-SE9250 Apartamento T2, jun-

to ao Hospital Novo– Santarém.

Telemóvel 936409380.

PRECISAM-SE4792 Vendedores/as para

produtos de bele-za da Yves Rocher.

Trata TM. 917827748.

EXECUTAM-SE8658 Todos os trabalhos de

construção civil:telhados, limpeza de algero-zes, etc., de orçamento ou àhora.

Telemóvel 915364285 outelefone 243372082.

CANALIZADOR8657 Se tem problemas na

sua canalizaçãoou nas suas torneiras, con-tacte-nos para o telemóvel915364285 ou telefone243372082.

EXPLICAÇÕES1472 Matemática e Física,

do 9.º, 10.º, 11.º e12.º, Álgebra de Cursos Su-periores e estatísticas, porprofessor de comprovadacompetência.

Telemóvel 966721990.

SOS PC0864 Assistência Técnica

em informática,Hardware e Software, comu-nicações.

Telemóvel 912384064.

PINTURAS9058 Exterior, interior, iso-

lamentos, algero-zes, telhados, etc..

Telemóvel 934661224.

ANTÓNIO DA SILVA9059 Pinturas - interior e

exterior, isolamen-tos, pavimentos, canaliza-ções, tectos falsos, serviçosde ladrilhador, rebocos, mon-tagem de apliques, etc.. Pororçamento ou à hora.

Contacto: TM. 934156716.

VENDE-SE9377 Casa de r/c, 1.º an-

dar e anexos, emVale de Cavalos – Chamus-ca.

Telemóvel 910202997.

VENDE-SE9421 T1 mobilado, na

Praia da Rocha.Telemóveis 914906912 e

919519840.

ALUGAM-SE9297 Quartos, a raparigas,

em apartamentoindependente, próximo doPolitécnico.

Telemóvel 917442513 outelefone 243440366.

J. C. LIMA9169 Pinturas interior e

exterior, canaliza-ções, tectos falsos, rebocose arranjos de telhados. Orça-mentos grátis.

Telemóveis 915719962 e916614026 ou telefone243321186.

QUARTO9508 Aluga-se a menina,

em casa indepen-dente, junto ao W Shopping.

Telemóvel 916166731.

VENDEM-SE9523 Terrenos rústicos, em

Arneiro de Tre-mês, com áreas de 2ha. e1ha.

Telemóvel 918630630.

ALUGAM-SE9522 Armazém grande e

escritório em Pó-voa de Santo Adrião – Odi-velas.

Telemóvel 918630630.

ALUGA-SE9524 R/C para comér-

cio, em fren-te à igreja de Tremês.

Telemóvel 918630630.

ALUGA-SE9536 Apartamento com 3

assoalhadas, co-zinha e wc, etc., junto ao WShopping, como novo. Pre-ço 275 euros.

Telemóvel 917340419.

PROCURA-SEColaborador(a) / Parceiro(a) no negócioPara trabalhar em espaço “Bodega” / Casa de Petisco contíguo aRestaurante em Almeirim.

Pretende-se candidato com espírito jovem, com alguma experiêncianeste sector, sentido de responsabilidade, vontade de vencer, ópti-mo em relações públicas, dinâmico e com disponibilidade para o lugar.

Se acreditas que tens estas características então não hesites emligar para o telemóvel 91 200 3694.

APARTAMENTO9376 Aluga-se, em Porti-

mão/Rocha, noVerão, T1 moderno, equipa-do, com garagem.

Telemóvel 919187680.

ARRENDAR9545 T1Vale de Santa-

rém, com ousem mobília.

Telefone 243769125 ou te-lemóvel 962418970.

SENHORA9548 Oferece-se para cui-

dar de idoso.Telemóvel 912468390.

ARRENDA-SE9550Santarém, zona do

Presídio, 4 assoa-lhadas com sótão, pronto ahabitar. Renda: 290,00 eu-ros.

Tratar o próprio: Telemóvel917609442.

QUARTO9450Aluga-se, mobilado,

com serventia decozinha.

Telemóvel 912709208.

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

Cont: 917 303 128 • 917 439 579 Fax 243 302 149www.jgomesepereira.com

Rua Florbela Espanca n.º 32 – Alto do Bexiga – Santarém

José Gomes & PereiraSociedade de Construções, Lda.

CONSTRUÇÃO DE MORADIAS E TODO O TIPO DE RESTAUROSCONSTRUÇÃO CIVIL & OBRAS PÚBLICAS

ARRENDA-SE9551 T3 junto ao Instituto

Politécnico, emSantarém, parcialmente mo-bilado.

Telefone 243328128.

FÉRIAS/ALGARVE9552 Alugo apartamento T1

na Falésia/Albu-feira com piscina, nos mesesde Junho, Julho, Agosto eSetembro.

Telemóvel 912003574.

QUARTO9076 Aluga-se na Avenida

Bernardo Santare-no (Avenida do HospitalNovo).

Telemóvel 917607035.

VENDE-SEOU ALUGA-SE9556 T1 no Bairro do Gi-

rão.Telemóvel 966636387.

ARRENDA-SE9555 A ndar, com 4 assoa-

lhadas, na zonaNorte de Almeirim.

Telemóvel 918462022 outelefone 243579902.

QUARTO9558 A luga-se, a enfermei-

ros, médicos ouprofessores, junto ao W Sho-pping.

Telemóvel 912250833.

PRECISA-SE9561 Empregado/a de

mesa, até 30anos, para restaurante, quepossa fazer noites.

Telemóvel 964223074.

ARRENDA-SE9562 Casa de r/c mobila-

da, pequena, naRua 2.º Visconde de Santa-rém, só uma pessoa ou ca-sal sem filhos, preço 220 eu-ros.

Telefone 243301601.

ALUGA-SE9560 Quarto, independen-

te, com wc e en-trada privativa, a senhora,barato, perto do Modelo.

Telemóvel 962642413.

CAVALHEIRO9557 V iúvo, deseja conhe-

cer senhora livre apartir dos 55 anos, para futu-ro compromisso, assunto sé-rio.

Telemóvel 919622569.

AGRADECIMENTO9559 Pelo empenho de-

monstrado venhopublicamente agradecer àsequipas Médica, de Enferma-gem e Auxiliares de Ortope-dia 2 e de consulta externade Ortopedia do Piso 10 doHDS, realçando o Dr. Fran-cisco Luís e o EnfermeiroPedro Sequeira.

Maria Emília Ribeiro

ARRENDAM-SE9566 Santarém, 5 assoa-

lhadas, 330 eu-ros; Achete, casa mobiladacom 3 assoalhadas, 250 eu-ros.

Telemóvel 967809532.

ALUGA-SE9567 Quarto mobilado, sol-

teiro ou casal,com serventia de cozinha.

Telemóvel 936877385 outelefone 243112000

ARRENDA-SE9570 Moradia com 3 as-

soalhadas, cozi-nha, marquise, 2 wc, des-pensa e quintal com cercade 120 m2, na Rua da Alegria,nº 30, Alto de S. Domingos –Santarém. Preço: 350,00 eu-ros.

Telefone 243301563.

ARRENDA-SEEscritório/Consultório,na Avenida D. AfonsoHenriques – Santarém.

Trata telef. 263580236ou telem. 966955245.

ALUGA-SE9264 R/C Com três as-

soalhadas nazona do Pereiro.

Informa Travessa São Ju-lião, n.º 5 – Santarém.

VALE DE SANTARÉM

JOAQUIM FONSECA RODRIGUESJOAQUIM FONSECA RODRIGUESJOAQUIM FONSECA RODRIGUESJOAQUIM FONSECA RODRIGUESJOAQUIM FONSECA RODRIGUES(JANÔTO)

9569 Afamília de Joaquim Fonseca Rodrigues (Janôto) vem publicamenteagradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última

morada.Com um carinho muito especial, queremos agradecer aos elementos do Ran-cho Folclórico do Vale de Santarém, ao Ludgero Mendes do Rancho Folclóri-co de Santarém, à Dr. Regina Pinto da Rocha a disponibilidade e o carinhodemonstrado aquando a sua vivência.

A todos um bem haja!

ARRENDA-SE9446Casa de habitação,

rés-do-chão, com-posto por um quarto, sala,cozinha e wc. 1.º Andar, com-posto por um quarto, sala ewc., com pequeno quintal.250 j/mês.

Telemóvel 917470041 –Vale de Santarém.

PRECISA-SE9541 Empregada de bal-

cão, para loja deartigos para o lar.

Telemóvel 916150943.VENDEM-SE9573 Máquinas de Super-

mercado comseis meses de uso.

Telemóvel 968816195.

VENDE-SE9584 2.º andar T4 + sala

comum, cozinhacom despensa e entradapara sótão, 2 w.c., marquisefechada, com saída para lo-gradouro e garagem, frenteà Escola Preparatória de Al-meirim. Vende o próprio.

Telemóveis 919149651,919150409 e 927579212.

CEDO9583 Contrato com Kangu-

ru da Óptimos, in-ternet móvel sem fios bandalarga, para mudança de titu-laridade, valor mensal, 19,06euros.

Telemóvel 919671123.

CAVALHEIRO9571 Divorciado e reforma-

do, jovem preten-de senhora para relaciona-mento sério.

Telemóvel 966966440.

ARRENDA-SE9579 Cave, Rua Frei Luís

de Sousa, 46 –Santarém, semi-mobilado.

Trata telef. 243321397.

ARRENDA-SE9574 Apartamento 4 assoa-

lhadas, mobilado,na Av.ª do Hospital Novo.Renda: 450 euros.

Telemóvel 916150943.

MONTE GORDO9577 Aluga-se T2, com ar

cond ic ionado,próximo da praia, 2.ª de Ju-nho, 1.ª de Julho e Setem-bro.

Telemóvel 919882077.

FÉRIAS/ALGARVE9578 Aluga-se apartamen-

to em Armaçãode Pêra.

Telemóvel 933620615 outelefone 243322140.

ARRENDA-SE9580 2.º andar, Rua Frei

Luís de Sousa, 46– Santarém.

Trata telef. 243321397.

PRECISA-SE9572 Senhora para Super-

mercado, a meiotempo, nas Fazendas de Al-meirim.

Telemóvel 968816195.

19publicidade Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

PROFISSÕES LIBERAIS

OLIVEIRA DOMINGOSADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, n.º 3 - 1.ºTelef. 243326310

Fax 243333587 – Telemóvel 9630939042000-241 SANTARÉM

ADVOGADOS&

SOLICITADORES

FERNANDO MARTINHOSOFIA MARTINHOJOSÉ CARLOS PÓ

ADVOGADOSRua António José de Almeida, 17-1.º Esq.º(Junto ao Antigo Banco de Portugal) Telef.

243326821Fax 243333830 – SANTARÉM

LISZT DE MELOPAULO M. NAZARETH BARBOSA

SOLICITADORES

RICARDO PEDROSA DE MELOADVOGADO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 24 - A - 1.º Esq.ºTelef. 243325036 – 2000-237 SANTARÉMPraça da República, 29-1.º Esq.º - AlmeirimTelefs. 243597997/8 – Fax 243597999

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTelef. 243323700 – Fax 243332994

Rua Elias Garcia, 24-1.º Apartado 173 – 2001- 902 SANTARÉM

MARIA JOÃO ALVESe MARIA MANUEL ESTRELA

SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RLLargo Cândido dos Reis, 11 - 3.º Esq.º

(Frente ao Hospital Velho)Telfs. 243323641 e 243332829

Fax 243332156 – 2000-241 SANTARÉME-mail:[email protected]

JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOJOÃO RAFAEL

FRANCISCO ANTUNES LUÍSFRANCISCO LOPES LEITÃO

ADVOGADOS

Rua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉMTelefone 243327159 – Fax 243327160

J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

2000-223 SANTARÉM

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

Sociedade de Advogados, R.L.Travessa do Fróis, 3 - 1.º e 2.º

2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

E mail:[email protected]

FRANCISCO PEDRÓGÃOADVOGADO

Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

2000-223-SANTARÉM

J. FRÓIS RAFAELMARGARIDA LENCASTRE FRÓIS

ADVOGADOSEscrit.: Praça Sá da Bandeira, 22-1.º

Telef. 243325178 – SANTARÉM

AMILCAR J. DA LUZ COSTASOLICITADOR

Largo da Piedade, 7-2.º Esq.ºTelef. 243324012. Às 2.as e 5.as, das 10

às 12.30 horas – SANTARÉM

PIEDADE GARCIAADVOGADA

Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

HELENA VICTORADVOGADA

Rua Colégio Militar, 10 - 2.º Esq.2000-230 SANTARÉM

Telef. 243323024 – Fax 243322338

SAÚL BAPTISTAADVOGADO

Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

2005-155 SANTARÉM

IVONE PITA SOARESA. PEREIRA GOMES

ADVOGADOS

Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

FERNANDA FONSECA NEVESADVOGADA

Estrada de S. Domingos, Lote 3 - 1.º Esq.ºSANTARÉM

Telef. 243306703 – TM. 964500159

RICARDINO GONÇALVESSOLICITADOR

Rua Pedro de Santarém, 37 - 1.º FTelef. 243324713 - 2000 SANTARÉM

DR. FERNANDO SARAIVAEspecialista em Reumatologia

Médico do Hospital de Santa MariaDOENÇAS REUMÁTICAS

Cons.: Rua Padre Inácio da Piedadede Vasconcelos, 11 - 1.º

Telef. 243326449 – SANTARÉM

ANÁLISES CLÍNICASDR.ª FÁTIMA CONSCIÊNCIA

Laboratório: Rua Luís de Camões, 10Telef. 243309780 – Fax 243309781

SANTARÉM

DR. MANUEL DO ROSÁRIOEndoscopia Alta, ColonoscopiaConsulta de Gastroenterologia,

às segundas-feirasRua Dr. Teixeira Guedes, 13-1.º.

Telef. 243323113Marcações telefónicas nos dias úteis

L. M. MARTINHO DO ROSÁRIOENGENHEIRO CIVIL

L. Padre Francisco Nunes da Silva, 1r/c Dt.º - Tel. 243305270 - SANTARÉM

DR. EDUARDO LOPESDOENÇAS DOS OLHOS

Cons. e Aplic. Lentes de Contacto, a partirdas 14 horas, de 2.ª a 6.ª-feira.

Rua Colégio Militar, Lote A - 1.º Esq.ºTelef. 243328303 – SANTARÉM

DR. ARTUR GOULARTMÉDICO

Marcações pelo telefone 243325254Cons.: Urb. da Antiga Praça de Touros,

Lote 7 - 2.º Dt.º – SANTARÉM

DR. JOÃO ROQUE DIASMÉDICO

Doenças PulmonaresAlergias Respiratórias

Consultório: Urb. da Antiga Praçade Touros, Lote 8-4.º Dt.º

Telefone 243326957 – 2000 SANTARÉM

PAULA CHAMBELFISIOTERAPEUTA FORMADA

EM ALCOITÃOTelef. (Clínica): 243591402 – ALMEIRIM

DR. BART LIMBURGMÉDICO DENTISTA HOLANDÊS

Av.ª Bernardo Santareno, 13 - 1.º Dt.º(Av.ª do Hospital Novo)

Telef. 243332757 – SANTARÉM

Joaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaMÉDICO ESPECIALISTA

Cirurgia GeralSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMED

Telef. 243305780 – SANTARÉM

Carla MouraGonçalves

MÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICA DENTIST DENTIST DENTIST DENTIST DENTISTAAAAA

Rua do Colégio Militar,Lote C-26/F

Telef. 243 33 29 612000-230 SANTARÉM

Dr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. Faustino

MÉDICA ESPECIALISTA

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

LaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese Dentária

Todos os dias úteis

Contrato de prestação de serviçoscom SAMS e outros.

Av.ª D. Afonso Henriques, 31-2.º - Dt.ºTelef. 243327366 – SANTARÉM

TERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTADA FALADA FALADA FALADA FALADA FALA

M.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOAcordos com: PT - CTT - CGD

SÃ VIDAAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23r/c Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telef. 243329105

Telemóvel 917548644

PSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu Dias

PSICOLOGIA CLÍNICAMestre em Psicologia da EducaçãoAcordos: PT - CTT - SAMS - CGDAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23 - r/c

Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telefones 243329105

e 243322786

DR. DUARTE GONÇALVES(ISABELINHA)

MÉDICO OFTALMOLOGISTA

Largo do Seminário, 31Telef. 243322332 – SANTARÉM

NONONONONOVVVVVA MORADA MORADA MORADA MORADA MORADAAAAACONSULTÓRIO DENTÁRIO

DR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃOMédico Especialista de ESTOMATOLOGIA (Doenças de Boca e Dentes)

Pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa MariaClínica, Cirurgia e Próteses Dentárias. CONSULTAS TODOS OS DIASAssistência exclusiva Médica – Garante-se esterilização

de todo o material em AUTOCLAVE

Largo Cândido dos Reis, 11 - 1.º Dt.º (junto ao Hospital Velho)Telef. 243326435 – SANTARÉM

J. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIRODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHO

MÉDICO DENTISTAConsultas: segundas, quartas

e sextas-feiras.

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

DR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIRO

MÉDICA CARDIOLOGISTA••••• Consultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de Cardiologia••••• ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramas••••• Ecocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 D

e Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a CorR. Dr. António José de Almeida, 11-4.º Dt.º

Telef. 243326957 – 2000 Santarém

DRDRDRDRDR. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOSMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do Instituto

PPPPPortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologia

Consultas às 3.as-feiras.

Consultório: Centro de Enferma-gem Monteiro & Aguiar, Lda. –Rua Padre Inácio da Piedade, 11– Telef. 243326449 – Santarém

UROLOGISTADR. MARTINHO DO ROSÁRIO– Doenças dos Rins, Vias Urinárias e Aparelho Sexual Masculino– Consultas às 2.ª, 4.ª e 6.as-feiras– Urofluxometria diariamente– Biópsias da Próstata Eco-Dirigidas com resposta Histológica em 3 dias

Marcações diárias das 9 às 12 e das 15 às 20 horasConsultório: R. José Saramago, 17 - 1.º – 2005-143 SANTARÉM – Telef. 243327431

DR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASOTORRINO

Médico Especialista

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Marcações: Telef. 243591521,das 15 às 19 horas.

Rua Dionísio Saraiva, Lote 4-1.º - Dt.ºALMEIRIM

Dr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroMÉDICO

Especialista Clínica Geral

CONSULTAS:De segunda a sexta-feira

Consultório: Rua José Saramago(atrás do Banco de Portugal), 17

- 1.º – Telef./Fax 243327431

Domicílios: 917770678

ERMELINDA MELROENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRA

T o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s ePé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPraceta de S. Lázaro, 9 - r/c Esq.º

(Campo dos Leões) – Telef. 243357228Residência – Telef. 243323977

DrDrDrDrDr. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. NogueiraMÉDICO

ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasConsultas às 2.as, 3.as, 5.as e 6.as-feiras,

a partir das 15 horasMarcação pelo telefone 243372731

Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209 (S. Domingos – Santarém)

MÉDICOS

ENFERMAGEMDIVERSOS

DR. JÚLIO ARANHACARDIOLOGISTA

Electrocardiograma M.A.P.A.Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial

E.C.G. Holter 24 HorasEcocardiogramas M, 2 D DopplerAv.ª José Saramago, n.º 17 - 1.ºTelef. 243327431 – SANTARÉM

DR. CÉSAR MARTINSDERMATOLOGIA – DOENÇAS DA PELE

DR.ª HELENA ESTEVESOBSTETRICIA E GINECOLOGIA

DR.ª PAULA PINHEIROPSIQUIATRIA

DR. MÁRIO SOARESCIRURGIA VASCULAR

DR. MIGUEL TRIGOCIRURGIA PLÁSTICA

Rua Pedro de Santarém, 2 - 3.º A e BTelefone 243321147 – SANTARÉM

Marcações a partir das 14 horas

TERAPEUTA DA FALA

SARA INSTALLÉ FIDALGORua do Colégio Militar,

Lote B, n.º 16 - 1.º Esq.º2000-230 SANTARÉM

Telef. 243329300 – TM. 967498499

MARIA EDUARDA FIGUEIREDOMÉDICA DENTISTA

Consultas de 2.ª a sábadoRua Dr. António José de Almeida, n.º 5 - 1.º Dt.º

Telefs. 243322959 - 243040130Telemóveis 918781005 - 929059729 – SANTARÉM

J. LOURO DOS REISRUTE REBOLA

ADVOGADOS

NATIVIDADE CARDOSOSOLICITADORA

Av.ª do Brasil, Edifício Scálabis, 17, 1.ºDt.º – 2005-136 Santarém

Telef. 243328393 – Telemóvel 938590759Fax 243328522

MARIA JOÃO CATROLAADVOGADA

Av. António dos Santos, 5 - 1.º Dt.º2005-094 SANTARÉM

Telef./Fax 243591648 – TM. 919100473e-mail: mariajoaocatrola-1457 e @adv.oa.pt

ARTUR RODRIGUESADVOGADO

Av.ª Bernardo Santareno, n.º 47 - 4.º Frt.Telef./Fax 243371076 - 2005-177 SANTARÉM

Serviços Médicos do Coração– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPAACORDOS: SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE – SAMS QUADROS – MAXICARESINAPE SAMS – TELECOM – MEDIS – SÃ VIDA – MIN. JUSTIÇA – ADVANCECARE

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉM – Telefs. 243328890 e 243325810

Graça Ferreira da SilvaMÉDICA CARDIOLOGISTAConsultas de 2.ª a 6.ª-feira

– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPA

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉMTelefs. 243328890 e 243325810

A. PENA MONTEIROADVOGADO

Escritório: Rua Capelo e Ivens, n.º 36Apartado 122 – 2001-092 SANTARÉM

Telef./Fax: 243 325 238

Centro Médico Cirúrgico de Santarém, S.A.

JOÃO NEVES VELOSOADVOGADO

Largo do Município, 21 - 1.º Esq.ºApartado 96

2005-245 SANTARÉMTelef. 243 333 556 – Fax: 243 325 159

RITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESRITA TORRESPSICÓLOGA CLÍNICA

Centro de Enfermagem Monteiro& Aguiar, Lda.

R. Padre Inácio da Piedade deVasconcelos, n.º 11 - 1.º (aoChoupal), 2000-195 Santarém

Telefone 243326444Telemóvel 968011838

ISABEL DA MÃEADVOGADA

Aberto dias úteisALCANEDEALCANEDEALCANEDEALCANEDEALCANEDE – Rua de S. João, 3 – Apartado 7Telef./Fax 243408235 – TM. 963707886

GRAÇA MARONAGinecologia – Obstetrícia

Rua Pedro de Santarém, 37 - 3.º – SANTARÉM – Telef. 243 333 542Largo General Guerra, 18 (CLICALM) – ALMEIRIM

Telef. 243 509 107 – Telemóvel 91 560 79 16Consultórios do Jardim – Telef. 243 593 422 – ALMEIRIM

necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

(Frente à Rotunda Luminosa, ao lado da Farmácia Confiança) S. DOMINGOS – 2005-242 SANTARÉMFilial: Fazendas de Almeirim – Rua Dr. Guilherme Nunes Godinho, 280 – Telem. 933351515

A Nova Agência FuneráriaLOPES & BENAVENTE, LDA.

Acácio Benavente916 151 250

Ex-Sócios-Gerentes da Agência Scalabitana

Carlos Lopes912 505 600TELEF. 243 323 888

Especializados em serviçospara jazigo e cremações

www.lopesebenavente.com

A CONFIANÇA CONSTRÓI-SE...

HÁ MAIS DE 25 ANOS A SERVIR...

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

ALEIXALEIXALEIXALEIXALEIXOOOOO, LD, LD, LD, LD, LDAAAAA.....AgênciaAgênciaAgênciaAgênciaAgênciaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFunerária

TTTTTelef.elef.elef.elef.elef.

243328115243328115243328115243328115243328115FFFFFaxaxaxaxax

243328818243328818243328818243328818243328818Telems. 966007049

968041420964052764

Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

A FUNERÁRIAJorge Almeida, Lda.

Serviço Permanente

Telef. 243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46Telemóvel 91 72 73 370

ESCRITÓRIO (Frente ao Hospital)Avenida Bernardo Santareno, N.º 49 - SANTARÉM

Tratamos de toda a documentação da Caixa de Previdência

Telefone 243 333 520 - Fax 243 327 186

Telemóveis917 214 616 (António J. Cordeiro)917 550 558 (Nuno Cordeiro)914 910 449 (David Cordeiro)

Agência Funerária

HELDER VACAS, LDA.Atendimento Personalizado

Atendimento Permanente (24 horas): 243 408 205Telemóveis 965 025 085 – 962 723 941 – 962 405 207

Funerais – Trasladações – Cremações

Tratamos de toda a documentação, Caixa Previdência

SEDE: Rua do Comércio, 10 – ALCANEDETelefs. 243 408 205 – 243 406 156 – Fax 243 406 157FILIAL: Rua S. Tiago, 115-117 – TREMÊS – Telef.Fax. 243 479 515

[email protected]

AGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAXAVIERXAVIERXAVIERXAVIERXAVIER, LDA, LDA, LDA, LDA, LDA.....

LAMAROSA – ABITUREIRAS

CLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCLÁUDIO BARROSCARDANACARDANACARDANACARDANACARDANA

25 Anos de Eterna Saudade

4-6-1985 – 4-6-2010

9553 Sua mulher, filhos, genro,nora e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso e de seus paise cunhado, no próximo domingo,dia 13, às 9 horas, na igreja deAbitureiras, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

FONTAÍNHAS - SANTARÉM

NORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTEDA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇA

61.º Aniversário Natalício11-6-1949 – 11-6-2010

9563 Sua mulher, filhos, norase netos participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso, hoje, sexta-feira, dia11, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

PÓVOA DA ISENTA

ANTÓNIO AUGUSTOANTÓNIO AUGUSTOANTÓNIO AUGUSTOANTÓNIO AUGUSTOANTÓNIO AUGUSTODA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVAAAAA

Faleceu a 2-6-2010

AGRADECIMENTO9568 Sua esposa, filhos, genros,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

AGÊNCIA LOPES & BENAVENTE LDA.Telef. 243328100 –Santarém

ABITUREIRAS

EMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOEMÍLIA DA CONCEIÇÃOMARQUESMARQUESMARQUESMARQUESMARQUES

11-6-2009 – 11-6-2010

1 Ano de Eterna Saudade9581 Seu marido, filhos, nora,

genro, netos, neta erestante família participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 13, às 9 horas, na igreja deAbitureiras, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

RIBEIRA DE SANTARÉM

DÂMASO DUARTEDÂMASO DUARTEDÂMASO DUARTEDÂMASO DUARTEDÂMASO DUARTEN. 14-4-1910 – F. 3-6-2010

AGRADECIMENTO E MISSA9582 Sua família agradece mui-

to reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participa que será celebradamissa pelo seu eterno descansodomingo, dia 4/7/2010, às 10 ho-ras, na igreja de Santa Cruz – Ri-beira de Santarém.

AGRADECIMENTOA família de Dâmaso Duarte

vem por este meio manifestar o seuapresso por todos os cuidadosprestados ao seu familiar pelasequipas médicas, de enfermageme a todo o pessoal do Lar de Aca-mados da Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém.

A todos bem hajam.

FuneráriaDom Fernando, Lda.Telef. 243108492 – Santarém

SANTARÉM

ENG.º JOÃO EUGÉNIOENG.º JOÃO EUGÉNIOENG.º JOÃO EUGÉNIOENG.º JOÃO EUGÉNIOENG.º JOÃO EUGÉNIOMACHADO DA SILMACHADO DA SILMACHADO DA SILMACHADO DA SILMACHADO DA SILVVVVVAAAAA

ANACHORETANACHORETANACHORETANACHORETANACHORETAAAAAAGRADECIMENTO E MISSA

9575 Sua esposa, filhos, noras,netos e restante famí-

lia participam que no domingo, dia13, pelas 19h00, na igreja de Je-sus Crsito (junto ao Hospital Ve-lho), será celebrada missa pelo seueterno descanso, agradecendo des-de já a todas as pessoas que sedignarem assistir a esta celebra-ção, assim como às que o acom-panharam à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

SERVILUSA – LojaSantarém “Scalabitana”Número Nacional grátis 800204222

SANTARÉM

NUNO MIGUEL PNUNO MIGUEL PNUNO MIGUEL PNUNO MIGUEL PNUNO MIGUEL PASCOALASCOALASCOALASCOALASCOALCARREGUEIRACARREGUEIRACARREGUEIRACARREGUEIRACARREGUEIRAAGRADECIMENTO

9576 A família agradece muitoreconhecidamente a

todos os amigos que estiveram pre-sente no funeral do seu queridomarido, pai, filho, irmão e que dequalquer outra forma lhes manifes-taram o seu pesar.

SERVILUSA – LojaSantarém “Scalabitana”Número Nacional grátis 800204222

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

21publicidade Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALCOBAÇAA cargo do Notário Rui Sérgio Heleno Ferreira

EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, para efeitos de publicação, que foi feito um

averbamento à escritura de dezassete de Março de dois mil e dez,iniciada a folhas noventa do Livro de Notas para Escrituras Diver-sas número vinte e nove-A deste Cartório, na qual a ASSOCIA-ÇÃO DOS AMIGOS DO VALE DO CARRO, VÁRZEA E CASAISLIMÍTROFES, com sede na Rua da Associação, n.º 90, Vale doCarro, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, pessoa co-lectiva número 507334965 foi justificante, no sentido que o Pré-dio urbano composto de casa de rés-do-chão e primeiro andardestinada a sala de convívio de Associação, com a superfíciecoberta de seiscentos e sessenta e dois metros quadrados e des-coberta de cento e quarenta metros quadrados, sito na Rua daAssociação, lugar de Vale do Carro, freguesia de Alcanede, con-celho de Santarém, que confronta a norte com Joaquim da SilvaMarques Salgado, do sul com Rua da Associação, a nascentecom herdeiros de Rosel da Conceição Lopes e a poente com Es-trada Municipal, inscrito na matriz da referida freguesia sob oartigo 5170.º, omisso na Conservatória do Registo Predial deSantarém, veio à posse da justificante no ano de mil novecentose sessenta.

Alcobaça, vinte e oito de Maio de dois mil e dez.

O Notário,Rui Sérgio Heleno Ferreira

RUI INÁCIO FRAZÃOAGENTE DE EXECUÇÃO

Cédula 2309

«CORREIO DO RIBATEJO» – 11-6-2010

Tribunal Judicial de Rio Maior1.º Juízo

ANÚNCIOVENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVEL

MEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA(1.ª publicação)

Tribunal Judicial de Rio MaiorExecução Comum Para Pagamento de Quantia CertaExequente: Caixa Geral de Depósitos, S.A.Executados: Paulo José Marques Maria e Patrícia da Costa Céu MarquesProcesso: 308/06.1TBRMR – 1.º JuízoValor: jjjjj 4.981,55Referência interna: PE/037/2006

Faz-se saber que nos autos acima identificados, foi designado o dia 29de Junho de 2010, pelas 13h30m, no Tribunal Judicial da Comarca de RioMaior, sito no Parque 25 de Abril, na cidade de Rio Maior, para abertura depropostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tri-bunal, pelos interessados na compra do bem imóvel penhorado, a seguirindicado:

BEM PENHORADO: Fracção autónoma designada pela letra “C”, doprédio urbano, afecto ao regime de propriedade horizontal, correspondenteao primeiro andar esquerdo, destinado a habitação, composto por hall, salacom lareira, 3 quartos com roupeiro, cozinha, despensa, 3 casas de banho, 2varandas e arrecadação no sótão, inscrito na matriz predial da freguesia deAlpiarça, sob o art.º 5950, descrito na Conservatório de Registo Predialsob o n.º 4881-C Alpiarça.

O bem penhorado pertence aos executados PAULO JOSÉ MARQUESMARIA e PATRÍCIA DA COSTA CÉU MARQUES, residentes na fracção, naRua R. M. Virgílio F. Venceslau U. Sacadura, L. G2, 1.º Esq., em Alpiarça.

Valor Base: 100.000,00 j (cem mil euros).Será aceite a proposta de melhor preço acima de 70.000,00 j (seten-

ta mil euros), correspondente a 70% do valor base.As propostas deverão ser acompanhadas de cheque visado, à ordem

do Agente de Execução, ou garantia bancária no valor de 20% do valor base,nos termos do art.º 897.º do C.P.C..

É fiel depositário da fracção autónoma designada pela letra “C”, oexecutado Paulo José Marques Maria, que o deve mostrar a pedido de qual-quer interessado.

Não se encontra pendente qualquer oposição à execução.O Agente de Execução,

Rui Inácio Frazão

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO DE SANTARÉMA CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO

DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUESEu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Marques, Notária do Cartó-

rio Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFICO,para efeitos de publicação que por escritura de trinta e um de Maio dedois mil e dez, lavrada a folhas trinta e nove a folhas quarenta, no livrode notas para escrituras diversas número cento e noventa e cinco-A.

VIRGÍLIO RUY RODRIGUES PESTANA, contribuinte fiscal122862406, casado no regime da separação de bens com Ana MariaMorna Dias Braga, natural da freguesia de Santarém (S. Nicolau), con-celho de Santarém, residente em Correias, Rio Maior, outorgou umaescritura de JUSTIFICAÇÃO na qual, com exclusão de outrém, se decla-ra único dono e possuidor do prédio rústico, composto por terra de mato,com moinho de vento, sito em Ribaldeira, freguesia de Abitureiras, con-celho de Santarém, com a área de oitocentos metros quadrados, a con-frontar do norte, sul e nascente com o próprio e do poente com estrada,omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito namatriz cadastral sob o artigo 4 da secção Q, com o valor patrimonialtributário para IMI de j 0,85 e para IMT de 2,12, ao qual atribui o valorde quinhentos euros.

Que o prédio foi adquirido verbalmente pelo justificante a ManuelHenriques, também conhecido por Manuel Henriques Estrabocha, resi-dente em Arruda dos Pisões, Rio Maior, no ano de mil novecentos esetenta e cinco, não tendo, no entanto, reduzido a escritura pública areferida compra verbal.

Que, apesar disso, o justificante exerceu sempre, desde a data dasua aquisição, sobre este prédio, uma posse de boa-fé, contínua, pacífi-ca e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposiçãode quem quer que seja, posse essa traduzida em actos materiais defruição, cultivando-o, colhendo os seus frutos, exercendo sobre ele to-dos os direitos de verdadeiro proprietário, praticando todos os actosinerentes a essa qualidade, pagando os respectivos impostos, tudo istopor um lapso de tempo superior a vinte anos, pelo que, se pode dizer queadquiriu o mencionado prédio por usucapião, modo este de aquisiçãoque aqui se invoca expressamente.

Que, assim, o autorgante justifica por este meio o direito de pro-priedade sobre o citado prédio.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Isabel Marques, trinta e um de Maio de dois

mil e dez.A Notária,

Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques

Florista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaAberto todos os dias

Largo dos Capuchos, 6 (Largo do Cemitério)Telefone 243 32 78 76 – 2000-070 SANTARÉM

A trabalhar há 3 décadas

ARRENDA-SEApartamento com 4 assoalhadas, em Alpiarça, numdos locais mais aprazíveis, no Largo 1.º de Maio,junto ao Ciclo Preparatório e Centro de Saúde.

Trata telefone 243332518 ou telemóvel 917403447

JARDINAGEMMONTAGEM DE SISTEMAS DE REGA

Tlm.: 919 944 905Telef.: 243 322 718

Adapte-se à inovação – Orçamentos grátis

Janelas e Portas de AlumínioMarquises, Vidros duplosResguardos banheira e PolibansRedes MosquiteirasReparações

Bairro Madre Deus – Telef. 243 332 939 – Fax 243 306 0182000-075 SANTARÉM – Telemóvel 917 600 477

LDA.,Alvará 51062

Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198Telef. 243 478 199 – Fax 243 478 200 – TM. 932 302 790 – [email protected]

necrologia

FUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.Funerais, Trasladações e Cremações

Fernando FigueiredoGerente

Telemóvel 913 202 868 / 938 593 716

HONESTIDADE E COMPETÊNCIASEDE: Rua do Alfageme de Santarém, 29 – RIBEIRA DE SANTARÉMESCRITÓRIO: Av.ª Bernardo Santareno, Loja B - Frt. ao Hospital – SANTARÉM

243243243243243 108108108108108 492492492492492

SARZEDAS – CASTELO BRANCOALCANHÕES – SANTARÉM

MANUEL RODRIGUESMANUEL RODRIGUESMANUEL RODRIGUESMANUEL RODRIGUESMANUEL RODRIGUESDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOS

4 Anos de Eterna Saudade

9-6-2006 – 9-6-20109554 Sua mulher, filhas, genro,

netos e bisnetos par-ticipam que foi celebrada missapelo seu eterno descanso no dia30/5/2010, às 11 horas, na igrejade Alcanhões.

SANTARÉM

JOAQUIM DA SILJOAQUIM DA SILJOAQUIM DA SILJOAQUIM DA SILJOAQUIM DA SILVVVVVAAAAARODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

1 Ano de Eterna Saudade14-6-2009 – 14-6-2010

9564 Sua esposa, filhos, nora,genro e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso, no próximodia 14, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

VÁRZEA - ROMEIRA

MARIA NUNESMARIA NUNESMARIA NUNESMARIA NUNESMARIA NUNESDA PIEDADEDA PIEDADEDA PIEDADEDA PIEDADEDA PIEDADE

Faleceu a 4-6-2010

AGRADECIMENTO9565 Seus filhos, noras e netos

agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar a suaente querida à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Contactos: TMS913509162 (24 horasao seu dispôr)937215869Telefone: 249366259

Um serviço de qualidade e excelência a um preçoreduzido e ainda com facilidade de pagamento

Agência Fúnebre Sr.ª do PrantoUrbanização do Lagarito – Rua D. Maria II - Lote 12R/C-Esq. – 2260-434 Vila Nova da Barquinha

VIDENTEAugusto Maria Madeira seu guia de luz, S. Bento, e espiritualDr. Sousa Martins, ajuda a tratar problemas espirituais e mentaisna saúde, no amor e no trabalho, na inveja, pragas e maldições.Atende todos os dias, de segunda aos sábados, Vale de Figueira,

Rua do Sobral, n.º 33 – Santarém.

Telefone 243420246 – Telemóvel 912341672.

www.c

orreiodo

ribatejo

.com

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Não consta que tenham osfilhos na mesma escola ou,tão-pouco, que partilhem omesmo prédio. Contudo, ten-do em conta as vezes que, nocurto espaço de um ano, jáse cruzaram dentro das qua-tro linhas, já não haverá fin-tas, remates ou meros tiquesfaciais dos jogadores de umaequipa que constituam segre-do para os da outra. A maio-ria deles, proveniente de ou-tros países, não terá mesmotido oportunidade de, nesteperíodo, privar em tantas oca-siões com os próprios famili-ares. Eles conhecem-se comoa palma das suas mãos: Al-moster e Azambujeira reen-contrar-se-ão no próximo do-mingo pela quinta (!) vez estaépoca, e logo no mais gran-dioso dos desafios. A final na-cional da Taça Fundação doINATEL.

O desafio decisivo assina-lará um inédito embate en-tre duas formações do mes-mo distrito, marco que ates-ta na perfeição o nível dofutebol praticado em Santa-rém. A ocasião servirá, igual-mente, para desempatar estacompetição privada entre asduas instituições, que, parajá, esta temporada, se cifranuma vitória para cada ladoe em dois empates (embora,num destes, a Azambujeirase tenha superiorizado nodesempate através de gran-des penalidades).

Taça Fundação do INATEL

“Tu outra vez?!”

O principal destaque dasmeias-finais vai direitinhopara a Associação Recrea-tiva e Cultural da Fregue-sia de Almoster, que se des-locou a Santa Maria da Fei-

ra para defrontar um emble-ma que, rezam os arquivoslocais, não era derrotado noseu reduto há aproximada-mente uma década. Nesteencontro, a turma da peque-

na freguesia do concelho deSantarém amparou-se nobrio do seu capitão, um nú-mero 10 que brindou osnortenhos com um verda-deiro… (h)Inácio ao fute-

bol. A exibição portentosade Dário Inácio, que dispu-ta a vigésima quarta (!) tem-porada ao serviço do emble-ma da terra natal, foi deter-minante para contrariar

aquela que, no entender dosresponsáveis ribatejanos,foi uma arbitragem lastimá-vel. No entanto, as alas paraa História foram abertasconcretamente por WilsonMartins, com um tento de-terminante à passagem dahora de jogo.

Agora, no desafio cruci-al, o Almoster vê-se a bra-ços com um invulgarchorrilho de lesões e casti-gos, que levou mesmo, nes-ta fase nacional, a que ocentral Hélder Rodriguesencomendasse luvas deguardião à sua medida. Ca-torze é o número de atletasà disposição do técnico Ví-tor Rodrigues.

No outro encontro, rea-lizado em Lisboa, a Azam-bujeira decorou na perfei-ção o seu papel de favori-to e encantou a plateiacom deixas de sonho, fe-chando a peça com umdramático 2-1 diante doBairro Argentina. Dani eKevin foram os actoresprincipais, ornamentandoo marcador (como temsido seu timbre, aliás) coma carregada maquilhagemdo golo.

Agora, no próximo domin-go, pelas 11h00, no Estádio1º de Maio, dá-se o derradei-ro tira-teimas. Azambujeiraou Almoster? Santarém, cer-tamente.

Sérgio Fernandes

Há dias em que não sepode sair de casa. O Dia daScalabisport é um deles, ajulgar pela satisfação doscerca de 1.000 visitantesque, após se deslocarem aoParque Aquático Municipalde Santarém, no passadodia 3 de Junho, prometeramadoptá-lo como a sua se-gunda casa neste Verão.

Diversão, desporto, arte ejuventude foram as bóias desalvação que permitiram àpopulação permanecer àtona do marasmo no qual sóse afundam aqueles que es-colhem atravessar a épocaveranil longe de espaços

Scalabisport EEM

Aproveitou-se o feriado paracolocar a Scalabisport em dia

frescos e relaxantes.A data visou assinalar,

precisamente, o arranquedo novo período balnear, e,para além da faina costu-meira que ali se promove,houve lugar para partidasde pingue-pongue, minigol-fe, minipólo aquático e bas-quete aquático, assim comopara aulas inteiramente grá-tis de cycling e jump.

Todavia, o Dia da Scala-bisport não adormece quan-do o Sol se afunda nos len-çóis do horizonte: a acçãoestendeu-se até à noite, coma presença de DJ Nelassas-sin e Dj Alameiras. SF

O amor à camisola do capitão do Almoster, Dário Inácio (o primeiro à esquerda, em baixo), contagiou os companheiros rumo à finalnacional do INATEL, na qual voltarão a encontrar os rivais da Azambujeira

Joana Silva, jovem de Rio Maior, apresentou, nopassado dia 4 de Junho, a “Biografia de Susana Fei-tor”, sua conterrânea e figura de proa do atletismo na-cional.

A obra foi produzida no âmbito da sua prova deaptidão profissional do 12º ano do curso de Comuni-cação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade,visando simultaneamente assinalar os vinte anos decarreira da glória da “marchadora”.

Atletismo

Um marco na marchade Feitor

A carreira de Susana Feitor (à esq.) foi imortalizada em livropor Joana Silva

23desporto Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Já se sabe: o ideal comu-nista defende uma socieda-de igualitária, sem classes.Contudo, no passado fim-de-semana, o Vitória Clubede Santarém aproximou arazão daqueles que conside-ram que se trata de uma te-oria utópica: na fase nacio-nal do Torneio AGIT, orga-nizado pela Juventude Co-munista Portuguesa, a equi-pa feminina do clube pro-vou que pertence à classedos eleitos, evidenciandotremenda superioridade di-ante da oposição.

Num evento disputadoem Arraiolos (Alentejo), osassociados depositavam asua crença na capacidade doVitória para enviar os opo-nentes ao tapete, emboranas sondagens não constas-sem previsões de maioriaabsoluta em todos os parâ-metros do jogo.

A um ritmo de jogo apre-ciável para final de época(com a agravante de este serum torneio com o tradicio-nal formato “vinte e quatrohoras”) as vitorianas junta-

Vitória Clube de Santarém

AGIT bem durante 24 horase verá que sabe a Vitória

ram um futsal gracioso, se-dutor, materializado em im-pressionantes vinte e trêsgolos em somente três par-tidas, marca que certamen-te contribui para desmisti-ficar a utopia dos “quinje”a “jero”, celebrizada peloshumoristas do Gato Fedo-rento. É certo que foram15-1, diante da formaçãorepresentante de Setúbal,mas o tento sofrido foi umamera cordialidade consen-tida pela guardiã vitoriana.

No outro encontro da faseregular, o Vitória fez das tri-pas coração e vergou aequipa do Porto, por 5-3,conjunto que tornou a en-contrar no desafio da final,confirmando a sua supre-macia com indiscutíveis 3-0(golos de Conxi, Carla eCarolina).

As adversárias aindaplanearam uma revoluçãoproletária, procurando su-plantar o talento à custa deárduo labor, mas as vitori-anas tudo contrariaram,conquistando a simpatiade todas as facções do pú-

Feito o balanço da últi-ma temporada, que agoracompõe a bagagem para operíodo de férias, o resulta-do, longe de se roçar nasarestas da perfeição (quealiviaria o comichão des-pertado pela pouco profícuaépoca do andebol sénior),não deixa, contudo, deapresentar pontos positivos.

A equipa de andebol,apesar de acabrunhadapelo ameaçador espectroda despromoção, garantiu,

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém

Finda a época, é hora de (ganhar) balançoainda assim, os serviçosmínimos, conquistando odireito a participar nova-mente no Campeonato Na-cional da 2ª Divisão. A sa-tisfação plena é castradapela bitola elevada à quala formação orientada porMedvedev habituou osseus adeptos, mas com asdificuldades financeiras e amíngua de público nas ban-cadas tornava-se difícil al-cançar galardões mais ele-vados.

O reforço do plantel estáa ser avaliado pela Direc-ção, que pretende orná-loessencialmente com o talen-to de praticantes da região.Não com a próxima épocana mira, mas sim num pis-car de olhos ao futuro, serátambém criada uma escolade guarda-redes, iniciativaque, promete o director Fer-nando Graça, “apresentarádiversos atractivos e novi-dades”.

A ganhar balanço está

também a versão 2010/11do conjunto sénior de fu-tebol, com os técnicos Ta-borda e Aranha a disporemda oportunidade de cozi-nhar um bolo com 80% deingredientes do concelho.Resta saber se os adeptosescalabitanos terão opor-tunidade de o provar, que,à falta de fábrica própria(leia-se recinto de jogo), aconfecção tem sido reali-zada longe de Santarém.

SF

J V E D G P 1.º Alavarium ACA 2.º CCR Alto Moinho 3.º Évora AC 4.º NAAL Passos Manuel 5.º GF Emp. Comércio 6.º Juventude D Lis 7.º Almada AC

11 8 0 3 333-311 4712 6 2 4 397-278 4312 6 5 1 324-297 4312 5 1 6 347-359 4212 4 2 6 334-329 4112 4 2 6 309-312 4011 1 2 8 271-329 25

CCR Alto Moinho, 24 - NAAL Passos Manuel, 19Évora AC, 23 - Juventude D Lis, 18

14.ª JORNADA

No final de tarde da última sexta-feira, dia 4 deJunho, alguns dos mais promissores artistas do futsaldistrital deram música no palco da Quinta das Trigo-sas, em Santarém. Gabriel, o pensador vitoriano (fa-zendo jus à dorsal número 10), com uma colectânea detrês golos e uma assistência, foi o cabeça de cartaz dotriunfo das escolinhas do Vitória Clube de Santarémfrente ao Colégio dos Lusitanos, por 5-2. Os restantestentos foram cantados por João Domingos e DiogoTakuara, num festival particular que contou ainda comas performances de Tomás Veríssimo, Bibi, Bia, Fran-cisca, Tomás Agostinho, João Martins, Tiago Figuei-ras e Ricardo Ferreira.

Mas que show de Gabriel,o Pensador vitoriano!

Casa do Benfica em Santarém

Ninguém segura o Miguelcom esta Rabuge!

Não que encarem os adversários de forma mal-hu-morada quando competem pela manhã. Pelo contrário:praticam um judo enérgico e vivaço. A expressão pre-tende salientar, isso sim, a agressividade que Miguel eJoana Rabuge colocam no tartan, seja em competiçõesa doer, seja em meros despiques de índole oficiosa.

A prova foi dada num torneio de âmbito infantil ejuvenil, realizado no passado dia 30 de Maio, em RioMaior, evento no qual ambos os jovens atletas arreba-taram a medalha de primeiro lugar, sobressaindo nacomitiva da Casa do Benfica em Santarém, na compa-nhia dos igualmente vitoriosos João Duarte e a RúbenDias.

Afonso Prata, por sua vez, almejou o preciosismode casar o nome com a exibição, alcançando o segun-do posto na sua prova, posição imitada, nas respecti-vas categorias, por Vasco Costa, Jonas Marques, Pe-dro Duarte e João Pereira.

Por último, merecem menção honrosa Lara Melroe Miguel Luz, que, em dia de intenso calor, se dedica-ram ao bronze, alcançando dois meritórios terceiroslugares. SF

CASA DO BENFICAEM SANTARÉM

Corpos GerentesASSEMBLEIA GERALPresidente – Dr. João Vasco Rodrigues Neves Velo-

so; 1º Secretário – Fernando Augusto Correia Nunes daSilva; 2º Secretário - Ricardo Jorge Araújo; Vogal – JoséDomingos Ventura Lourenço.

CONSELHO FISCALPresidente – António Francisco Batista Valente; Se-

cretário – Luís Filipe da Conceição Santos; Relator –Jorge Manuel Ribeiro Dias.

DIRECÇÃOPresidente – Álvaro Manuel Coutinho de Campos Gai-

voto; Vice-Presidente - José Abílio Pires Alves Martins; 1ºSecretário - André Manuel Neves Suspiro; 2º Secretário –Júlio Porfírio Ramalho Nunes; Tesoureiro – António JúlioMendes Pereira Mexia; Vogais – Jorge Manuel BarrocaVítor; Joaquim José Santos Nogueira, António Luís Henri-ques Martinho e Carlos Alberto Baptista Duarte.

A Direcção acima indicada está em vigência de 01/06/2010 a 31/05/2012.

Santarém, 28 de Maio de 2010.

blico através de um futsalmultipartidário, com in-vestidas de esquerda, cen-tro e direita. Além do tri-unfo nas urnas do golo, asatletas escalabitanas mo-nopolizaram as eleiçõespara os restantes pelouros,formalizando várias candi-daturas: Catarina Madeira,com sete tentos, arrebatouo título de melhor marca-dora, enquanto AdrianaRebelo, colhendo os lou-ros de uma excelente cam-panha, durante a qual con-trariou com um discursofirme quase todos os argu-mentos venenosos dasoponentes, foi a guarda-redes em destaque.

Além dos destas duas pra-ticantes, o primeiro título deâmbito nacional que conse-gue bilhete para o palmarésdo Vitória Clube de Santa-rém conta com os autógra-fos de Carla Paulino (3 go-los), Ana Conxi (4), Marle-ne Fernandes (2), Carolina(5), Rita Ribeiro (1) e An-dreia Lima.

O clube tentará, já ama-nhã, arranjar companhiapara o troféu conquistado,deslocando-se ao Montijopara disputar o Torneio daAcademia Bairro Miranda,evento no qual medirá for-ças com o Almansor (Évo-ra), o Vila Saloia (Lisboa)e a turma visitada.A equipa de futsal feminino do Vitória conquistou todos os

troféus em disputa

Gabriel (terceiro, em baixo) viveu uma tarde gloriosa

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

Os caminhos mais sinu-osos já haviam sido palmi-lhados e, antes da visita doFátima, na tarde do passa-do sábado, para disputar aúltima jornada da 2ª divisãodo Campeonato Nacionalde Juniores, a AssociaçãoAcadémica de Santarém játinha garantida a permanên-cia. Todavia, tamanhoseram o entusiasmo e o vi-gor dos estudantes, que es-tes se deram ao luxo de,nessa manhã, fazer um des-vio até ao Entroncamento,com o intuito de participarno Torneio do CADE.

Apesar da invejável vita-lidade do conjunto, a fadi-ga seria naturalmente im-possível de contornar notroço vespertino. Ainda as-sim, o técnico Luís Carlosmanteve quase todo o nú-cleo duro, apostando porémnalguns juniores de primei-ro ano, como Gonçalo, que,ao dizer “com certeza, se-nhores” após duas solicita-ções de companheiros, vi-ria a ser o principal prota-gonista de um sofrido triun-fo por 2-1, no Campo daEscola Superior Agrária.

A vitória não camuflou,contudo, algum desnortedos escalabitanos: Matiasenterrou no relvado a bús-sola que orienta o seu bomfutebol e, completamente àderiva, qual… Barata ton-ta, resvalou para patamaresde indisciplina. Resultado:Fábio Matias e o guardiãoBarata receberam ordem deexpulsão, uma situação re-corrente na temporada queagora finda e que, desta fei-ta, com as substituições jáesgotadas, encolheu a equi-pa de Santarém até ao re-duzidíssimo tamanho deoito jogadores de campo. Obravo centrocampista Iná-cio, denodado, calçou ime-diatamente as luvas, denun-ciando o pundonor que dis-tingue os gigantes.

Com este triunfo, a Aca-démica carimbou o primei-ro posto, numa série quecondenava à descida setedos nove concorrentes emprova. O técnico da casalançou às feras um onzecomposto por Barata, Bebé,Bernardo Rama, Pedro Reis

Associação Académica de Santarém

Cansou-os um (bo)CADE, mas lá chegaram a Fátima

(cap.), Inácio, P. Melo, Ber-nardo Barcelos, Fábio Ma-tias, Vítor Hugo, Samuel eRenato Sacramento. Dobanco pularam o herói Gon-çalo, além de Ricardo Al-ves e Afonso.

Um Cordeiroque devora Lagartos

Chegou-se a temer quepertenciam a uma rara es-pécie venenosa. Se o eram,caro povo de Santarém,nada havia a temer: os ra-pazes da Briosa trazem nosangue o antídoto. Com arelva da Agrária a camuflá-los, Os Lagartos do Sardo-al ainda surpreenderam osestudantes escalabitanoscom um par de mordeduras(0-2 ao fim de cinco minu-tos), mas, no final, acaba-ram esfolados e carcomidospor desapiedados 7-2, emencontro a contar para afase final de apuramento decampeão do CampeonatoDistrital de Infantis (nívelII).

Distraídos pelo look de-salinhado do golo de Pen-

CADE – Académica, 3 -Cartaxo, 0; e Académica, 1- CADE, 1. Académica: 2ºclassificada.

Juvenis - Torneio de Al-cobaça – Académica, 2 - G.Alcobaça, 2; e Académica,0 - Torreense, 0. Académi-ca: 2º classficada.

Iniciados “2º ano”- FaseFinal – Riachense, 1 - Aca-démica, 0.

Iniciados Sub-13 - Tor-neio CADE - Académica,0 - CADE, 4; Académica, 3- Alverca, 4. Académica: 4ºclassificado.

Infantis C - Fase Final– Cartaxo, 4 - Académica,1.

Infantis C - Fase Final– Académica, 7 - Os Lagar-tos, 2.

Infantis B - TorneioA.D.Fazendense – Fazen-dense, 3 - Académica, 0;Cartaxo, 0 - Académica, 1;e Rio Maior, 3 - Académi-ca, 2. Académica: 3ª classi-ficada.

Escolas Sub-10 A - FaseFinal – Fazendense, 1 -Académica, 2. Académica:

teado (após ressalto) e ren-didos à pincelada sedutorado artista Miguel Ângelono lance do 2-2, os visitan-tes rastejaram para o bal-neário, verdes de fúria, adi-vinhando aquilo que os es-perava na segunda metade.Aí, a uma trincadela deLeitão, aos 38 mins., segui-ram-se as de Maurício eXavier. Para rematar o re-pasto, Manuel Cordeiro,sequioso de golos (como éseu hábito), decidiu embri-agar-se com dois tragos delicor de Lagartos, desequi-librando ainda mais o re-sultado.

Nuno Teixeira apostouem João Melro, FranciscoRocha, Francisco Xavier(cap.), Nuno Carolo, FilipeMaurício, Luís Leitão, Ber-nardo Penteado, Nuno Go-mes, Miguel Ângelo, Ma-nuel Cordeiro, Pedro Torrese Rodrigo Serra.

Sérgio FernandesRestantes resultados:Juniores – Académica, 2

- Fátima, 1.Juniores - Torneio

Vice-Campeã, com os mes-mos pontos do CADE.

Escolas Sub-10 A - FaseFinal – Académica, 3 -Amiense, 1.

Escolas Sub - 10 A -Torneio Henrique Félixem Rio Maior – Rio Mai-or B, 0 - Académica, 7; Cal-das, 1 - Académica, 1; e U.Tomar, 5 - Académica, 2.Académica: 2ª classificada.

Infantis A - CampeõesDistritais.

Actividade do próximofim-de-semana:

Infantis – Amanhã, sába-do, dia 12, às 11h30: Tor-neio de Alenquer em Alen-quer.

Escolinhas C – Amanhã,sábado, dia 12, às 15h00:Torneio de Alpiarça, em Al-piarça.

Infantis C - Fase Final– Domingo, dia 13, Acadé-mica - Riachense A, na Es-cola Superior Agrária.

Infantis – Domingo, dia13, às 11h30: ou 16h30:Torneio de Alenquer, emAlenquer.

ASSOCIAÇÃO ACADÉMICADE SANTARÉM

CAPTCAPTCAPTCAPTCAPTAÇÕESAÇÕESAÇÕESAÇÕESAÇÕESEntre 8 a 26 de Junho, às 3ª e 6ª feiras, das 18h30

às 20h00, a Académica vai fazer captações para a suaequipa de iniciados, que disputará o Nacional na pró-xima temporada.

Se nasceste em 1996 e 1997 e tens jeito para o fute-bol, aparece, devidamente equipado, no Campo da Es-cola Agrária em Santarém.

BREVESRIO MAIOR. O Nú-

cleo Sportinguista localorganizou, nos dias 3, 5e 6 de Junho, o V Tor-neio Henrique Félix,destino a jovens prati-

cantes (até aos 15 anos)de futebol de 5, 7 e 11.Em prova estiveram 27equipas, oriundas das pro-víncias do Ribatejo e daEstremadura.

NATAÇÃO. Ana Sou-sa, atleta do Clube de Na-

tação do Tejo (Vila Novada Barquinha), bateu o re-corde distrital absoluto naprova de 50 metros cos-tas (33,51 s). O feito foiobtido no Meeting Inter-nacional do Porto, que,nos dias 5 e 6 de Junho,

juntou atletas provenien-tes de Portugal, Espanha,Itália, França, Israel, Ro-ménia, República Checa eSuécia.

TÉNIS. Encontram-seabertas as inscrições paraaquele que promete assu-

mir-se como um dos maisinovadores eventos despor-tivos da região: o speed-minton. A etapa, inseridano circuito nacional da mo-dalidade, está agendadapara amanhã, 12 de Junho,dia em que os mais curio-

sos poderão experimentareste desporto de raquete,derivado do mais mediá-tico badminton. Para maisinformações, os interessa-dos deverão contactar osnúmeros 964001802 /934569301.

A equipa júnior da Académica de Santarém obteve a permanência no Nacional da 2ª Divisão

25passatempo Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Que o Amor e a Felici-dade sejam uma constante na sua vida! Saúde: Ultrapassará qualquer problema graças à sua força devontade. Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida. Número da Sorte: 21. Números da Semana: 2,3, 5, 8, 19, 20. Dia mais favorável: terça-feira.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios. Amor: Esta-rá muito sensível. Levará a mal certas coisas que lhe digam. Seja mais confiante e menos impressionável.Defenda-se pensando no Bem! Saúde: Imponha um pouco mais de disciplina alimentar a si próprio. Dinhei-ro: Tendência para gastos excessivos. Número da Sorte: 43. Números da Semana: 5, 6, 7, 10, 18, 22. Diamais favorável: sexta-feira.

Leão – Carta Dominante: 5 de Paus, que significa Fracasso. Amor: A sua relação está a passar porum período menos positivo. Aproveite com muita sabedoria os conselhos da sua família. Saúde: Devetentar dormir pelo menos oito horas por dia. Dinheiro: O equilíbrio financeiro faz parte da sua vida nestemomento. Número da Sorte: 27. Números da Semana: 8, 9, 10, 17, 19, 25. Dia mais favorável: quarta-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor. Amor: Procure daratenção às verdadeiras amizades. Que a bondade esteja sempre no seu coração! Saúde: Tenha maisconfiança em si, valorize-se mais. Dinheiro: Cuidado com as intrigas no local de trabalho. Número daSorte: 37. Números da Semana: 15, 26, 31, 39, 45, 48. Dia mais favorável: quinta-feira.

Balança – Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Crueldade. Amor: Se tem algum proble-ma que o está a incomodar, é tempo de o resolver. Seja humilde e aprenda a conhecer-se a si próprio.Então conhecerá o mundo! Saúde: O seu sistema imunitário está muito sensível, seja prudente. Dinheiro:Não hesite em pedir ajuda quando estiver com problemas financeiros. Número da Sorte: 58. Números daSemana: 8, 10, 23, 26, 29, 33. Dia mais favorável: domingo.

Escorpião – – – – – Carta da Semana: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Se não controlar osseus acessos de agressividade, poderá fazer sofrer uma pessoa que ama. Aprenda a amar-se e entãosaberá amar tudo e todos! Saúde: Dê mais atenção à sua saúde, não se considere intocável. Dinheiro:Período favorável para esboçar novos negócios e empenhar-se na concretização dos seus projectos.Número da Sorte: 46. Números da Semana: 4, 8, 17, 28, 39, 45. Dia mais favorável: terça-feira.

Sagitário – Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza. Amor: Não seja tão malhumorado! Sorria! Procure ter pensamentos positivos e não deixe invadir-se por sentimentos ou pensa-mentos negativos. Saúde: Faça alguns exercícios físicos mesmo em sua casa. Dinheiro: Não deixe paraamanhã aquilo que pode fazer hoje. Número da Sorte: 55. Números da Semana: 4, 8, 11, 19, 23, 27. Diamais favorável: sexta-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que representa um Guerreiro. Amor:Provável desentendimento com alguém que lhe é muito especial. Que a serenidade e a paz de espíritosejam uma constante na sua vida! Saúde: Não se acomode. Dinheiro: Provável descida do seu poder decompra. Número da Sorte: 62. Números da Semana: 1, 8, 10, 36, 39, 42. Dia mais favorável: sábado.

Aquário – Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. Amor: Notará um afastamento dapessoa amada, mas não é nada alarmante. Com os nossos pensamentos e palavras, criamos o mundo emque vivemos! Saúde: Muito favorável, aproveite e pratique exercício físico. Dinheiro: Notará que o seuesforço a nível de trabalho será recompensado. Número da Sorte: 28. Números da Semana: 25, 33, 39,41, 42, 48. Dia mais favorável: quarta-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: Se falar maisabertamente acerca dos seus sentimentos, poderá ver progredir a sua relação afectiva. Que os seus maisbelos sonhos se tornem realidade. Saúde: Cuide da sua saúde física, faça mais exercício. Dinheiro: Comtrabalho e esforço conseguirá atingir o seu objectivo. Número da Sorte: 16. Números da Semana: 1, 6, 9,41, 42, 49. Dia mais favorável: sábado.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício. Amor: Não deixe que asmás-línguas o influenciem, tenha mais confiança na pessoa que está consigo. Que a sabedoria infinitaesteja sempre consigo! Saúde: Tenha cuidado com as correntes de ar. Dinheiro: Seja cauteloso com osseus gastos. Número da Sorte: 12. Números da Semana: 8, 10, 36, 39, 41, 47.. Dia mais favorável: segun-da-feira.

Peixes – Carta Dominante: 4 de Ouros, que representa Projectos. Amor: Diga abertamente ao seucompanheiro tudo o que acha que nele é menos correcto. Seja o primeiro a dar o exemplo! Saúde: Relaxeum pouco mais, anda muito tenso. Dinheiro: Estabilidade financeira. Número da Sorte: 68. Números daSemana: 1, 8, 10, 14, 19, 22. Dia mais favorável: segunda-feira.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Adágios do Povo

Ritinha faz anos

A Ritinha fazia anos e convidou todos os amigospara o seu aniversário:

– Quando chegarem a minha casa tocam à campai-nha com a testa!

Ficou tudo intrigado...– Com a testa?! Porquê?– Com certeza que não estão a pensar vir de mãos a

abanar, pois não?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

HORIZONTAIS – 1 - Organização para a Libertaçãoda Palestina (abrev.). Traçares com giz. 2 - Povo tribal doestado de Arunachal Pradesh, Índia. Ponto aproximado(ant.). Um país situado na Arábia, mais especificamentena extremidade oriental da Península Arábica, cuja capitalé Mascate. 3 - Expeli pela uretra. Unidade cgs de induçãomagnética (abrev.). 4 - Nome de Homem. 5 - Indicado poracenos. Banda desenhada (abrev.). 6 - Dispositivo que pro-duz um clarão instantâneo no momento em que se tira umafotografia. Rogara. 7 - Cave (abrev.). Pancada com pau. 8- Recruta. 9 - Caminhe.Relativo a idade (fem.). 10 - Enfu-reço. O m. q. ouro. Goza. 11 - Investigação sobre um actocriminoso. Cidade da República Dominicana.

VERTICAIS – 1- Imposto gravoso. Clube de futebol(abrev.). Apelido. 2 - Famíllia (fig.). Rio de Portugal. Aparte de trás de uma embarcação. 3 - Língua falada pelosIncas. Apelido do primeiro chefe do governo após o fimdo Império Russo, em 1917. 4 - Estrada nacional (abrev.).Pessoa que disfarçada ou ocultamente espreita, ou obser-va. 5 - Sementes. Ósmio (s.q.). 6 - Toma as cores do arco-íris. Vantajosos. 7 - José (dim.). Adora as imagens dos Deu-ses. 8 - Tem aroma. A ele. 9 - Ulcerar com o atrito. Juntar,somar. 10 - Lugar (prep.). Aquilo que o artífice produz.Sentimento que nos estimula contra quem nos ofende ouinjuria. 11 - Que tem saúde. Brinda. Um mês do ano civil.

COM 20CASAS NEGRAS

Horizontais: 1 - OLP. GIZARES.2 - NA. ERRE. OMÃ. 3 - URINAI.OE. 4 - ISIDRO. 5 - ACENADO.BD. 6 - FLASH. ORARA. 7 CV.PAULADA. 8 - ALISTA. 9 - VÁ.ETÁRIA. 10 - IRO. RI- 11 - DE-VASSA. MAO.

Verticais: 1 - ÓNUS. FC. CID. 2- LAR. ALVA. RE. 3 - INCA. LVOV-4 - EN. ESPIA. 5 - GRAÍNHAS. OS.6 - IRISA. ÚTEIS. 7 - ZÉ. IDOLA-TRA. 8 - ODORA. AO. 9 - ROER.ADIR. 10 - EM. OBRA. IRA. 11 -SÃO. DÁ. MAIO.

Bertino CoelhoMartins

Tal modode dizer “apa-n h a r u m acharutada”emprega-sena acepçãode “apanharum raspan-ço, uma des-

Apanhar uma charutada

8 6 9 7

4 8

9 6

1 7

6 8 4

3 5

2 9

3 2

7 8 3 5

813659247

647231589

259478613

485167392

376982451

921345876

562714938

138596724

794823165

compustura, uma repri-menda, uma censura”,etc..

O Prof. Manuel Joa-quim Delgado, no seu li-vro “A Linguagem Popu-lar do Baixo Alentejo”,pág. 107, diz que é vulga-ríssimo ouvir diçõescomo: Ó fulano “vamosfazer uma cigarrada”, “válá uma cachimbada”, “válá uma charutada”, etc.,que significam, respecti-vamente, fazer um cigar-ro ou encher o cachimbode tabaco para fumar umcharuto.

Então porque razão otermo “charutada” se em-prega também no sentidode “reprimenda” “des-

compustura”?Diz-nos o Dr. Alexandre

de Carvalho Costa, na suaobra “Gente de Portugal –sua linguagem – seus cos-tumes”, vol. I, T. I., p. 106,que a expressão “charuta-da” poderia ter sido origi-nada deste ou doutro factosemelhante: Alguém, umrapaz, por exemplo, despreo-cupado da sua vida e mes-mo das suas obrigações foraa um café tomar com seusamigos uma cafezada, fu-mar uma charutada e dardois dedos de conversa. Emcerto momento, olha o re-

lógio, vê que é tarde, e,apressado, despede-se dosamigos e vai para a sua re-partição, o seu trabalho.

Logo que aí chega, o su-perior repreende-o aspera-mente, por essa falta já re-petida por várias vezes. Oscompanheiro, que soube-ram do sucedido, logo quese avistaram com ele, emtom de ironia, largaram-lhe esta fala: “Tal foi acharutada que apanhaste,hein!”.

É apenas uma hipóteselevantada pelo ilustre lin-guista.

FAZEM ANOS:

Em 11, Teresa Luísa Li-bânio Menaia Saraiva eAna Cristina Santos Caste-lo.

Em 12, Maria AntonietaMartins Godinho, MariaLúcia Batista São Miguel,Maria João Esteves PiresGrenha, Maria da PiedadeGandarez, Fernando Leo-nardo Lino Caetano e Mi-guel Nuno Sota Maia Ma-

deira Martins.Em 13, Maria Matilde

Lino Neto Pádua Ramos,Manuela Catrola Godinho,Ana Clarisse Coelho dosReis de Sousa Ferreira, Lu-cinda das Neves Martins,António José Duarte, An-tónio Carlos Mercê das Ne-ves, Luís Pedro FernandesTomé dos Santos Roque eFernando Álvaro SaraivaRojão.

Em 14, Maria NatérciaLima Carvalho, Maria doCéu Lourenço Sá, AuroraCunha e Lúcia Cristina A.Militão.

Em 15, Filipa Isabel daRocha Fontes, Maria doRosário da Silva ValérioRodrigues, Maria João Pó-

voa Leal Rosa, Julieta C.de Carvalho Serra e CarlosManuel Silva Rodrigues.

Em 16, Carolina Concei-ção Duarte de Jesus, Car-melina Alice dos SantosGama, Emilia d´AlmeidaCosta, Manuel José Braa-mcamp Lobo de Vasconce-los, Sérgio João da LuzAmbrioso Carrinho, CarlosManuel de Oliveira Batis-ta e Benjamim dos SantosDias.

Em 17, Maria Júlia DiasMadeira, Rodrigo Pereirada Mota, Manuel Guilher-me Hintz Ribeiro Cardo-so Delgado, Pedro PauloMáximo Shiappa Pietra eAna Isabel da Costa Ro-drigues.

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O popular bandarilheiro Francisco Palhota prestouprovas para bandarilheiro profissional em Santarém, nodia 15 de Junho de 1975 – na última feira taurina orga-nizada pelo saudoso Celestino Graça.

Francisco Palhota, nome artístico de Francisco daSilva Faz Cordas, natural de Salvaterra de Magos, inte-grou as quadrilhas dos matadores António de Portugal eJosé Júlio, e do cavaleiro Frederico Cunha, numa car-reira que não foi muito intensa nem longa, mas que sepautou sempre pela imensa dignidade e verguenza tore-ra como este ribatejano de gema se tem sabido conduzirna vida, que já leva 63 anos de idade.

Santarém, mais do que qualquer outra praça, está gra-vada no seu coração, pois foi no tauródromo escalabita-no que prestou provas para bandarilheiro praticante, em21 de Outubro de 1973, aqui alcançando o estatuto deprofissional em 15 de Junho de 1975.

Uma das coroas de glória foi ter saído em Vila Fran-ca de Xira na quadrilha de Paco Camino, no inesquecí-vel mano-a-mano com José Júlio, onde teve a oportuni-dade de bandarilhar um dos toiros do Maestro de Ca-mas, merecendo referência a sua qualificada interven-ção.

Após alguns anos em que foi saindo, pontualmente,em diversas quadrilhas, Francisco Palhota optou por seretirar, embora nunca o tivesse feito formalmente, pas-sando a dedicar-se ao artesanato taurino, do que se valeda arte e da técnica aprendida com seu irmão, duranteos anos vividos em Azaruja, produzindo inúmeras pe-ças que têm sido utilizadas como troféus em concursostaurinos.

Pois, o toureiro e artesão tauromáquico FranciscoPalhota, natural de Salvaterra de Magos, e que tirou aalternativa de bandarilheiro há 35 anos em Santarém,vai ser homenageado pelo município onde nasceu há 63anos. A homenagem vai decorrer durante as Festas doForal, dos Toiros e do Fandango 2010, amanhã, sábado,dia 12 de Junho, às 11h30, no recinto das festas, depoisda missa campal. O evento tem o apoio da Câmara Mu-nicipal de Salvaterra de Magos, Junta de Freguesia eComissão de Festas.

Francisco Palhota, homem bom, honrado e humilde,toureiro digno, sério e cumpridor, merece que os aficio-nados não o esqueçam, pois, é de gente desta estirpe quea Festa Brava se consagra, tanto mais que nem só devedetas e de figuras máximas vive este espectáculo dosnossos encantos. Tantas vezes são os toureiros de prataque engrandecem os que de ouro se trajam. Olé, Maes-tro Francisco Palhota, amigo dos seus amigos, Homemque sempre soube onde e como estar na vida. Parabéns!

Francisco Palhota tiroualternativa em Santarémhá 35 anos e é homenageadoamanhã em Salvaterra de Magos

Como nota de rodapé, nãopoderei deixar de sublinharalguns aspectos, que, eventu-almente, merecerão algumareflexão.

A “direcção” da corrida foiinstalada no camarote presi-dencial, abandonando o lugarque durante quarenta e seisanos foi destinado ao “Inteli-gente”, na bancada do Sector1! Bem sabemos que Presi-dentes da República e da As-sembleia da República ouMinistros do Governo são fi-guras que já há largas tempo-radas não marcam presençana Praça “Celestino Graça”,mas, ainda assim, me pareceque aquele camarote deveriaser reservado exclusivamen-te para essas individualida-des. Não estando presentes,ainda mais nos lembrariam odesprezo destes titulares decargos públicos da maior no-toriedade para com a FestaBrava. Temos, actualmente,uma Ministra da Cultura quepoderá não ser aficionada,mas, pelo menos, é tolerantee respeita os aficionados, ten-do já demonstrado isso mes-mo em algumas medidas quetomou. Se essa Senhora noshonrar com a sua visita, ondeé que a acomodamos?

Quase todos os cavaleirose os dois Grupos de Forca-dos brindaram a sua lide, ou

Não é por nada, mas…uma das sortes, ao popularAntónio Sala, antigo realiza-dor e apresentador do progra-ma radiofónico “Despertar”da Rádio Renascença, e quedurante tantos anos, em par-ceria com o empresário Ma-nuel Gonçalves, organizou naMonumental “Celestino Gra-ça” diversas corridas de toi-ros. Até aqui, tudo bem… ouquase! No entanto, esses mes-mos cavaleiros e os dois Gru-pos de Forcados “esquece-ram-se” de brindar a SóniaMatias, que nesta corrida as-sinalava dez anos de alterna-tiva de cavaleira profissional!Porque seria?

Este ano marcaram presen-ça na Praça de Toiros Monu-mental “Celestino Graça”muito menos campinos doque era habitual, apesar dehaver participado no desfilepela cidade um número mui-to considerável destes emble-máticos “heróis da Lezíria”.Não poderemos esquecer-nosde que a Feira Taurina deSantarém ocorre no âmbito –embora com organização to-talmente autónoma – da Fei-ra do Ribatejo… Mas, tam-bém ninguém se lembrou delhes brindar uma lide ou umasorte. É caso para dizer queeram poucos e ainda por cimaforam ignorados! Não estábem, na capital do Ribatejo!

Entretanto, ontem teve lu-gar a corrida de toiros à por-tuguesa, cujo cartel tem sus-citado enorme expectativa,com o regresso de João Mou-ra, Diego Ventura, e JoãoMoura (Filho) à arena esca-labitana, na evocação dogrande êxito de 2009. Na pró-xima semana aqui daremosnota do que aconteceu.

Todavia, amanhã tem lugaruma corrida da maior trans-cendência para os admirado-res do Grupo de ForcadosAmadores de Santarém, pelagrata circunstância de se as-sinalar o 95º aniversário des-te tão prestigiado Grupo, cujahistória se confunde com aprópria história da arte depegar toiros.

E o desafio não poderia sermaior, uma vez que o Grupoaceitou pegar em solitáriouma pesada corrida da gana-daria Ernesto de Castro, ha-bitualmente tão dura e com-

95.º Aniversário dos “Amadores de Santarém” amanhãno encerramento da Feira Taurina

plicada para a forcadagem.Este gesto de valor só dignifi-ca quem, de forma conscientee ponderada, pretende marcartão importante efeméride comum gesto desta grandeza.

O Grupo de ForcadosAmadores de Santarém, quehá noventa e cinco anos en-grandece e promove os no-mes de Santarém, do Ribate-jo e de Portugal por todo ouniverso taurino, a par dosincomensuráveis contributostécnicos, artísticos e espiritu-ais na consagração da arte depegar toiros, bem merece oapoio e o reconhecimento detodos os aficionados portu-gueses, pelo que se esperauma grande afluência de pú-blico na Monumental “Celes-tino Graça”.

Em praça estarão os cava-leiros António Telles e JoãoSalgueiro, duas figuras máxi-mas da nossa tauromaquia,honrando as dinastias a que

Luís Miguel Gon-çalves, bandarilheiroprofissional escalabi-tano, filho do malo-grado Joaquim Gon-çalves, assinalará esteano 25 anos sobre adata da sua alternati-va, tirada a 11 de Se-tembro de 1985, naFeira Taurina da Moi-

Luís Miguel Gonçalvesassinala este ano 25anos de Alternativa

ta do Ribatejo, integrada nas populares festas em honra deNossa Senhora da Boa Viagem.

Este prestigiado bandarilheiro que desde cedo se de-dicou a seguir as pisadas de seu pai, prestou provas parabandarilheiro praticante na Monumental “Celestino Gra-ça” em 12 de Junho de 1982. Apesar de quase sempre terservido na quadrilha de cavaleiros tauromáquicos, nome-adamente na de Gustavo Zenkl, ao lado de César Marinhoe de seu pai, e de José Manuel Duarte, de quem é peão deconfiança, Luís Miguel Gonçalves é um exímio intérpretena sorte de bandarilheiro, tendo, inclusivamente, sido pre-miado com o troféu instituído na importante Feira da Moitanuma das suas edições.

Nesta data importante na carreira de Luís Miguel felici-tamo-la pela forma digna e séria como sempre tem pautadoa sua actividade taurina, no que é, de facto, uma referência.

pertencem, com os quais al-ternará o promissor JoãoMoura Caetano, que, assim,aceita também um tremendodesafio.

Vamos torcer para que a

Feira Taurina de Santarémencerre esta sua edição de2010 com a chave de ouro,ou seja o triunfo de todosquantos pisem a arena sagra-da da praça escalabitana.

27tauromaquia Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Feira Taurina de Santarém

A Monumental “CelestinoGraça” acolheu no passadodomingo, dia 6 de Junho, aprimeira corrida de toiros àportuguesa da sua Feira Inter-nacional do Toureio Eques-tre, nome pomposo e agradá-vel ao ouvido, mas, que evi-dencia uma clara menoriza-ção da importância do tauró-dromo escalabitano, onde jáactuaram em épocas transac-tas as principais figuras dotoureio mundial, a cavalo e apé. Sinais dos tempos…

Esta corrida inaugural dociclo festivo escalabitano,cujo cartel incluiu seis cava-leiros, dois Grupos de Forca-dos e um “curro” de toiros deganadaria portuguesa, conci-tou a presença de um númeroligeiramente inferior de afici-onados em relação a anos an-teriores, porém, sem motivopara dramatismos, teremos deconcluir que a “meia-casa” dopassado domingo em Santa-rém, representa “casa cheia”na maioria das praças nacio-nais e em muitas daria até di-reito à afixação do anúncio de“Lotação Esgotada”.

À hora marcada, os cavalei-ros Rui Salvador, Luís Rouxi-nol, José Manuel Duarte, TitoSemedo, Sónia Matias e To-más Pinto, acompanhados dasrespectivas quadrilhas, e osGrupos de Forcados Amadoresde Santarém e os de Montemorfizeram as cortesias, abrilhan-tadas superiormente pela Ban-da Imparcial de Alcochete.

Os toiros da ganadaria coru-chense de Herdeiros do Dr. An-tónio Silva estavam gordos, ti-nham presença, porém, nãoeram muito entrapiados, e ti-veram comportamento desi-gual, cumprindo melhor osdois últimos, enquanto os res-tantes foram fazendo algunsfeios durante as lides, e anda-ram muitas vezes “distraídos”não se aplicando “convicta-mente” à peleja. Vieram à Fei-ra, fazer turismo… Mas, con-vém dizê-lo, sem tibieza, quesempre que os toureiros os en-tenderam, elegendo os terrenos

No hay quinto malo…

mais adequados e adequandoo andamento das montadas,superaram as dificuldades im-postas e luziram-se no seu de-sempenho. Convém não es-quecer que todo o toiro tem asua lide!

Rui Salvador é um cavalei-ro muito experiente e senhorde boa técnica, o que lhe per-mite resolver a maioria dosproblemas que tem de enfren-tar. Não abdicando do seu es-tilo pessoal, Rui Salvador pi-sou terrenos de elevado com-promisso, colocou a ferragemem sortes arrimadas, entrandopelo toiro dentro, e rematouconvenientemente as sortes,como mandam as regras. Nãoteve matéria-prima para o êxi-to que gostaria de dedicar aAntónio Sala – a quem brin-dou a lide – mas, mesmo as-sim, esteve sempre em planode muita dignidade.

Luís Rouxinol tem argu-mentos para todos os toiros ecapacidade para tornar agra-dáveis lides que nem sempretêm grande história, porém, oseu estilo de toureio, alegre e

desenvolto, põe nos seus opo-nentes aquilo que tantas vezeslhes falta, e envolve o públi-co na sua movimentada bre-ga, recheada de gestos pintu-reros, empolgando-o e satis-fazendo-o plenamente. É mui-to por isto que o cavaleiro dePegões se alcandorou a umaposição cimeira do seu esca-lafón e brilha em qualquerpraça. Não faltaram os ferrosde apoteose, como são os vi-olinos, as “rosas” e, claro, opar de bandarilhas, pelo queo povo ficou contente, e o ma-rialva também.

José Manuel Duarte é umtoureiro de Santarém que pre-tende sempre homenagear osseus conterrâneos com actua-ções de grande categoria napraça da sua terra. Esta exigên-cia que a si mesmo impõe, nemsempre resulta, posto que osníveis de ansiedade com queparece actuar nem sempre oajudam. Assim foi no passadodomingo, numa actuação algoinconstante, em que o marial-va escalabitano alternou mo-mentos de bom toureio compormenores de menor fulgor,nomeadamente na forma dis-persa como foi colocando aferragem e no alívio de algu-mas sortes. Enfim, não foi atarde com que José ManuelDuarte sonhou, mas, tambémtodos sabemos do que é capazde fazer e aguardamos por tar-des mais conseguidas.

Tito Semedo é um cavaleiropouco visto na nossa região,pelo que a inclusão no cartelda Feira de Santarém terá cons-tituído para si um tamanho de-safio, o qual, convenhamos,não foi amplamente consegui-do. No entanto, sempre dire-mos que o marialva não des-mereceu esta oportunidade. Apraça de Santarém sempre foireconhecida como uma praçaonde se concedem oportunida-des aos toureiros, seja aos maisjovens, que precisam de serpromovidos, seja aos mais ro-dados, que apostam aqui numsegundo fôlego para o relan-çamento da carreira. Alguns

ferros bem colocados, comocorolário de sortes bem defi-nidas, foram ofuscados por di-versas passagens em falso epela predominância de sortesà tira, mas, apesar de tudo TitoSemedo mostrou atributos quelhe permitirão continuar a lu-tar pela consagração do seusonho taurino.

Sónia Matias assinalou o dé-cimo aniversário da sua alter-nativa em Santarém, e fê-lonuma tarde em que foi fiel aosseus pergaminhos técnicos eartísticos. Alegre, comunicati-va, desembaraçada, Sónia foidespachando a ferragem da or-dem em sortes meritórias, de-finindo bem os tempos das sor-tes e aproveitando as boas con-dições de lide do seu oponen-te, o mais colaborante da cor-rida. Teria ali matéria-primapara função mais profunda,mas, em dia de festa a popularcavaleira ribatejana preferiu li-dar num registo desenvolto esem grandes compromissos. Opúblico pactuou com esta de-cisão e não lhe regateou aplau-sos, justamente merecidos peladigna trajectória que vem as-sinalando. Parabéns! E ve-nham mais dez…

Tomás Pinto é um marialvaque, mau grado ainda ter o es-tatuto de “praticante”, tem per-feita noção do que é tourear ede como o deve fazer. Sempressas nem correrias desne-cessárias, Tomás desenhousempre bem cada sorte, cravoucerteira ferragem e adornou-secom sentimento e a-propósito.Tomás Pinto transmite classee senhorio na sua postura, lem-bra os toureiros de linhagem,que nunca descompõem a fi-gura, faltando-lhe, apenas, umpouco mais de comunicaçãocom o público, que não deveser espalhafatosa, mas que éimportante para reforçar a re-lação com o respeitável. Quan-do conseguir ser um poucomais “pinturero” nesta relação,Tomás Pinto tem tudo para as-pirar a um posto entre os me-lhores da sua geração.

As pegas estiveram confia-das a dois dos mais antigos eprestigiados Grupos de Forca-dos portugueses, reeditando nacapital escalabitana um despi-que que se estende ao longo dediversas gerações de forcados,merecendo, até, o epíteto de“clássico”.

O Grupo de Forcados Ama-dores de Santarém – cujo Cabo,Diogo Sepúlveda, esteve ape-nas na trincheira e de braço aopeito, em consequência de umalesão que sofreu na corrida dopassado dia 2 de Junho, noCampo Pequeno – desincum-biu-se dignamente deste desa-fio, embora as ajudas eviden-ciassem menos coesão e eficá-cia do que lhes é habitual, fa-zendo lembrar alguns jogado-res da nossa Selecção de Fute-bol que nem sempre se aplica-ram com toda a garra nos jogos“amigáveis”, com receio de selesionarem para os próximosjogos, e bem sabemos como éexigente este mês de Junho parao “nosso” Grupo, que já no do-

mingo tem de enfrentar “ asolo” seis toiros de Herdeirosde Ernesto de Castro.

Joaquim Pedro Torres con-sumou dura pega à segundatentativa, tendo estado bemna forma como citou, recuoue se fechou, tendo sido inglo-riamente desfeiteado na suaprimeira tentativa; AntónioGomes Pereira esteve igual-mente valoroso na formacomo concretizou, ao segun-do intento, a sua sorte, aguen-tando difíceis derrotes, que omolestaram fisicamente, ten-do tido necessidade de reco-lher à enfermaria, mas, feliz-mente, sem motivos de preo-cupação maior; finalmente, oquinto da tarde foi pegadopor João Vaz Freire, em sortemuito vistosa e perfeita, aqual havia sido brindada aoprestigiado forcado LuísFreire Gameiro, que há cercade 46 anos ali fez a primeirapega na corrida inaugural dapraça (7 de Junho de 1964).

O Grupo de Forcados Ama-dores de Montemor rubricou,também, uma tarde muitodigna, honrando a tradição

destes despiques, mas, nãologrando, contudo, assinalara actuação que ambicionaria,e que todos nós, aficionados,apreciaríamos. João Tavaresconsumou pega fácil, ao se-gundo intento; João Cabral,em sorte brindada aos “Ama-dores de Santarém”, consu-mou uma pega irrepreensívelde técnica e de valor, ao pri-meiro intento; e, finalmente,Pedro Santos apenas logrouconcretizar a sua sorte ao ter-ceiro intento, em tentativa jámais carregada, após ter sidodesfeiteado duas vezes, sain-do fisicamente maltratado, noentanto, num notável assomode coragem, insistiu em serele a consumar a pega, o queviria a conseguir.

A direcção da corrida este-ve correcta, até quando, con-tra a vontade do público, nãoautorizou a colocação do se-gundo par de bandarilhas notoiro, que àquela altura já le-vava com nove ferros (!), e asquadrilhas andaram digna-mente, destacando-se o laborde David Antunes, um senhortoureiro.

Próximos Cartéis11 de Junho de 2010 Vila Nova da Barquinha – 22

Horas - Corrida à Portuguesa – Cavaleiros – Rui Salva-dor, João Cerejo e Ana Batista; Grupos de Forcados Ama-dores de Tomar, da Chamusca e de Alenquer; Ganadaria -Vila Galé.

12 de Junho de 2010 Santarém – 17.30 Horas – Cor-rida à Portuguesa – Comemorativa do 95º Aniversário doGrupo de Forcados Amadores de Santarém - Cavaleiros –António Telles, João Salgueiro e João Moura Caetano;Grupo de Forcados Amadores de Santarém; 6 toiros deHerdeiros de Ernesto de Castro.

Amareleja – 22 Horas – Corrida à Portuguesa – Corri-da da Mulher – Cavaleiras – Sónia Matias, Ana Batista eJoana Andrade; Grupos de Forcados Amadores de Moura,de Safara e de Amareleja; Ganadaria – José Luís Pereda.

Pinhal Novo – 22 Horas – Corrida à Portuguesa – Ca-valeiros – Luís Rouxinol, Tito Semedo, Gilberto Filipe eMarcelo Mendes; Grupos de Forcados Amadores de Al-cochete e do Pinhal Novo; Ganadaria – José Samuel Lúpi.

13 de Junho de 2010 Reguengos de Monsaraz –17.30 Horas – Corrida à Portuguesa – Cavaleiros – JoãoSalgueiro, Leonardo Hernández e João Telles Júnior; Gru-pos de Forcados Amadores de Évora e de Monsaraz; Ga-nadaria – Murteira Grave.

17 de Junho de 2010 Lisboa – Campo Pequeno – 22Horas – Corrida Mista – Cavaleiros – António Telles eManuel Lúpi; Matadores – Rivera Ordoñez e António Fer-rera; Grupo de Forcados Amadores de Coruche; Ganada-rias – S. Torcato (3) e José Luís Pereda (4).

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 tauromaquia

Correio do Ribatejo: Comocomeçou nas lides Tauromá-quicas?

Luís Gameiro: Em 1949, fuiestudar para a Escola Agrícola,e aí começou o meu “bicho” pe-los toiros. Existia uma série derapaziada que estudava na esco-la, ligada ao Grupo de Santarém,e ao meio taurino como o DavidRibeiro Teles, Fernando Palha,D. Luís Ataíde, Estêvão Fernan-des, e mais alguns, até que aos13 anos pedi aos meus pais paraentrar na garraiada da escola.Surgiu, logo de início, um pro-blema que foi o director da Es-cola não deixar entrar um “gaia-to” com a minha idade. Só, queno meio da garraiada, havia sem-pre uma “charletada”, feita pelomeu colega Serrão, que tem hoje80 anos, e eu fui de peão de bre-ga dele.

Quando começou então a pe-gar?

Na garraiada do ano seguin-te, tinha então 14 anos, com oJoaquim Oliveira Monteiro (jáforcado do Grupo de Santarém),Luís Barreiros, Rui Roque Lo-pes. A partir daqui comecei apegar nas garraiadas, picarias,numa praça de toiros desmontá-vel aqui em Alpiarça, que era umcirco que tinha falido e que o sr.João Malhou da Costa comproue meteu no pátio de casa, ondeManuel dos Santos veio tourearalgumas vezes. Levava muitapancada das vacas, até se deu ocaso do meu querido e saudosoamigo engenheiro João Falcão,me alcunhar de “boneco de bor-racha”.

Quando começa a ir aos trei-nos do Grupo de Santarém?

Era muito difícil entrar noGrupo. Nessa altura, existia umlote de forcados muito bom (Ca-beça Ramos, José Carrilho, Joa-quim Monteiro, Roque Lopes),eram muitos, e a rapaziada novanão tinha hipótese. Até que apa-rece na Escola Agrícola, o Chi-nita de Mira que na altura eraCabo do Grupo de Montemor, adesafiar Luís Barreiros e LuísGameiro, para pegar no Grupode Montemor. Dissemos, tantoum como outro, que éramos doGrupo de Santarém e foi o pró-prio Chinita que nos disse “vo-cês andam aqui há dois anosatrás do Grupo de Santarém, semse fardarem, venham para o Gru-po de Montemor, e quando tive-rem lugar aqui no Grupo de San-tarém, então regressam”. Pedi-mos oito dias para pensar. Pas-sado esse tempo demos uma res-

posta positiva, com a condiçãode quando abrissem as portas doGrupo de Santarém, automatica-mente nos mudávamos.

Como foi essa experiência?Tivemos lá duas épocas,

(1956 e 1957) que correram bas-tante bem. O Luís Barreiros,além de bom forcado da cara,era, igualmente, um óptimo aju-da. Deu-me muitas e grandesprimeiras ajudas.

Foi depois para o Grupo deSantarém, em que ano?

Fui quase no final da época de1957, apesar de o meu nome nãoconstar na composição do Grupoque aparecia nos cartazes, dadoque só poderiam aparecer os maisvelhos.

Quando pegou o primeirotoiro?

Pelo GFAS, em 1958, naQuinta-feira da Ascensão, naChamusca, com toiros de Nor-berto Pedroso. Nunca sabíamosonde estes metiam a cara, toiroque não saltasse a trincheira duasvezes não era toiro. No entanto,vi o sr. João Núncio fazer umafaena a um toiro “Norberto” quefoi fantástica.

Pegou muitos toiros nessaépoca?

Olha, pegava em todas as cor-ridas. O meu muito querido ami-go Ricardo Rhodes Sérgio per-guntava sempre se eu queriaabrir a corrida, fosse que toirofosse, gostava sempre de abrirpraça. Umas vezes corria bemoutras mal, só me lembro de nãoter conseguido pegar dois toiros:um na Nazaré, da ganadaria dosr. João Gregório, um toiro mui-to bruto, em que fui emendadopor esse grande forcado que foio João Belo, e um outro, emCascais, tendo sido “dobrado”pelo Rui Barreiros.

Quantas corridas faziam porépoca?

Fazíamos entre 20 a 25 corri-das.

O Grupo de Santarém, jánessa altura, se fazia acompa-nhar de elementos mais velhosjá retirados….

Sim, sim, sempre fomos umGrupo que nos fazíamos acom-panhar pelos “menos novos”,sempre fomentámos esse facto esaber ouvir opiniões e conselhosde outros foi fundamental paraa já longa vida do nosso Grupo.Como exemplo, refiro que nun-ca peguei um toiro sem olhar

para um forcado mais velho quesempre nos acompanhava, o meucunhado, Chico Batata, que ti-nha uma larga experiência deGrupo e que, com linguagemgestual, me fazia sinal do modocomo estava o toiro. Este é umdos factos que nos faz ser dife-rentes de todos os outros, nemmelhores nem piores, mas dife-rentes, com senhorio e saber es-tar.

Mas o abrir é sempre ingra-to?

Bem… Pode ser, ou não. Naaltura, um factor com que tivemuita sorte, foi de ter pegadomuitos toiros lidados pelo sr.João Núncio, e de ele gostarmuito de mim. Era um senhor,na verdadeira acepção da pala-vra. Enquanto decorria a lidepassava por nós e dava sempre asua opinião: “Ricardo, o toiroestá duro, quer que meta maisum?”, ou então pedia ao banda-rilheiro de confiança para lá ir“cuidar” o toiro para a pega.Eram pormenores que criavamem nós todos, cavaleiros, forca-dos, bandarilheiros todos os quetoureávamos, laços de respeitoe amizade fantásticos. Não sãopoucas as ocasiões em que fuidireito ao António ou ao Manu-el Badajoz, perguntar “como es-tás a ver o toiro? Não te preocu-pes que o sr. João Núncio já medisse para cuidar” dele. O sr.Manuel Conde, esse, pergunta-va sempre: “Ricardo, queres queponha mais um?”. Funcionáva-mos todos como uma equipa, emque o triunfo dos cavaleiros edos forcados se sentia mutua-mente.

Que tipo de toiros se tourea-vam nessa altura?

Não eram toiros grandes, eramde casta portuguesa ou cruza-dos, que era preciso, por vezes,lá ir acima deles, que não podía-mos fazer um estranho na carado toiro, pois este não nos per-doava. Muitas das corridas quepegávamos eram de beneficên-cia (Hospitais, Misericórdias,Lares), pelo que os ganaderos,

“Nunca peguei um toiro sem olhar para um forcado mais velho”Grupo de Forcados Amadores de Santarém a caminho do século

Na tauromaquia, e, dentro desta, na forcada-gem, existem nomes indissociáveis da história eda cultura portuguesas. Um deles é Luís FreireGameiro que fomos encontrar na sua Alpiarçadesde há 75 anos. Nesta entrevista, o antigo for-cado recua a 1949, ano em que começou a sentirinteresse pelos toiros. Aos 14, já recebia de JoãoFalcão a alcunha de “boneco de borracha”, de-vido às pancadas que levava. O forcado que “gos-tava de abrir a praça” só não conseguiu pegardois toiros durante toda a carreira. Despiu ajaqueta em Santarém, na corrida do Cinquente-nário do Grupo. “Foi o bem que fiz”, afirma, jáque “só entendo o ser forcado com muito gosto edeterminação.”

por vezes, ofereciam o que ti-nham…. E isso muitas vezes eraprejudicial para nós forcados.Vamos lá ver, as dificuldades dostoiros de hoje em dia, são total-mente diferentes do meu tempo,e isto deve-se principalmente àmaior parte dos Ganaderos, pelaselecção que fazem ao longo dosanos. Na maior parte das gana-darias a selecção é feita por cri-térios diferentes, de há 50 ou 60anos.

Quais os Forcados da suaépoca que mais o marcaram?

Dos forcados do meu tempoque mais me marcaram, paraalém dos que atrás já referi, oJoaquim Lampreia (Lecas), JoãoRamalho, Chico Moura, LuisBarreiros, José Calixto, SousaDias, Zé Dias de Almeida, An-tónio Vasco Mello, LoureçoMarques, José Manuel Barrei-ros, João Lopes Aleixo, José Pe-reira Bernardino, Rui Barreiros,Mário Brilhante, Janica Mendesde Almeida (Janica), Nãnã Cu-nha Reis e mais alguns. Semprefomos uma grande família nonosso Grupo.

Mas o que faziam aos toirosque não se arrancavam?

Durante a lide a cavalo, e noslances de capote dos bandari-lheiros não esquecendo a pro-cedência da ganadaria, o Cabo(e o Grupo também), deve ana-lisar as reacções do toiro e de-cidir se vai ser pegado de ca-ras ou se vai para a cernelha, eescolher o forcado que mais se“adapta” às características dotoiro. Por vezes também nosenganávamos (os toiros sãocomo os melões, que só depoisde abertos, é que se sabe se sãobons ou maus), e neste caso, sea decisão era pegar de caras tí-nhamos de o fazer “à meia vol-ta” e se não resultasse teria deir para a cernelha.

Em que praças pegavammais?

Campo Pequeno, Santarém.Chamusca, Évora, Caldas daRainha, Nazaré, Vila Franca,

Montijo, Coruche, Portalegre ea campanha do Norte, Figueirada Foz, Viana do Castelo, Pó-voa do Varzim, chegávamos aestar um mês sem vir a casa, eramuito, muito divertido. O sr. An-tónio Abreu ia sempre connosco,conhecia toda a gente, e éramosconvidados a ficar em casa dasmais variadas pessoas, nunca fal-tando às mais diversas festas, queem Agosto eram diárias.

Como eram os empresáriosna altura?

Respeitavam-nos muito, sabi-am que ter o Grupo de Santarémera uma mais valia.

Quais as corridas que maisse recorda?

Uma pelo Grupo de Monte-mor, no S. João em Évora, comum toiro da Sr.ª D. Mariana Pas-sanha, a da inauguração da pra-ça de Santarém, mais tarde cha-mada Celestino Graça, e outra daestreia da ganadaria de JoãoNúncio, em Vila Franca, toure-ado pelo próprio, em que fui láduas vezes e que me partiu a cla-vícula e uma quantidade de cos-telas. Fui parar ao Hospital deS. José. Passados dois meses eporque o Sr. Dr. Mineiro, me deuautorização para experimentar,peguei um novilho do José Licopelo Grupo dos Saltimbancos,pedi licença ao Ricardo para mefardar, e o momento antes de re-ceber o novilho foi uma sensa-ção horrorosa. Depois de ter pe-gado, fiquei tão contente que fi-quei aos saltos no meio da praçaa gritar que “já estou bom, jáestou bom”, só que quando caíem mim e tomei consciência doque se tinha passado, pensei queum forcado do Grupo de Santa-rém não pode nem deve ter es-tas atitudes.

Como é que funcionava o‘Grupo dos Saltimbancos’?

Praticamente como funcionahoje o Grupo do Futuro de San-tarém. Era onde rodávamos parair para o Grupo. Olha o JoãoManuel Dotti, Caetano CunhaReis, Vasco Mello, sei lá, fomostantos a por lá passar, incluindocavaleiros. No final da época osr. Teodoro Prudêncio, convida-va sempre o Grupo de Santarémcom os Saltimbancos, para umafesta na sua propriedade “Cortedos Cavalos”, na Azambuja, emque tínhamos de ir de manhã,apartar as vacas, fazíamos umtreino e depois haviam sempre fa-dos até às 6, 7 da manhã, comTeresa Cunha Rego, Teresa Ta-rouca, era tudo do melhor. Istopara dar uma ideia de como fun-cionavam os Saltimbancos.

O senhor privou bastantecom João Núncio. Como é queele era como pessoa e comotoureiro?

Era uma pessoa extraordiná-ria, com um coração enorme, umhomem com letra grande, queentendia que na festa à portugue-sa não havia só o cavaleiro, massim os cavaleiros e os forcados.Nunca o sr. João Núncio ia aossorteios, mas tinha sempre o cui-dado de mandar os seus peõesde brega, e dizia sempre “Per-guntem ao Sr. Ricardo RhodesSérgio qual é o toiro que querpor diante, eu tenho que tourearos dois, de modo que ele esco-lha o que quer em primeiro lu-gar”. Outro pormenor, nuncasaltava à praça para dar volta

sem o forcado (quando este me-recia) e na volta nunca se adian-tava ao forcado, vejam as dife-renças para hoje em dia. Maseste pormenor era de pratica-mente todos os cavaleiros, sen-do o sr. Simão da Veiga e o sr.João Núncio os percursores.Mas alguma vez o sr. ManuelConde, David Ribeiro Telles,José Lupi etc, etc, se aproveita-vam do forcado em benefíciodeles, nunca. Já depois de terdeixado o Grupo, fui convidadopelo Ricardo para ir numa di-gressão que o Grupo fez à Bél-gica onde íamos pegar umas cor-ridas. Toureavam o José Lupi eo Alfredo Conde, e não fazesideia do que eles nos ajudaram,chegaram a depois de tourear,irem rabejar os toiros que nós pe-gávamos, era um espírito de en-treajuda brutal.

Despiu a jaqueta em Santa-rém, na corrida do Cinquen-tenário do Grupo…

Um toiro lidado por esse sr.toureiro e meu grande amigo,David Ribeiro Telles, pessoacom um carácter fantástico, olhaum benemérito. Quando fui paraa corrida não fazia ideia do quese ia passar. Tinha nascido hádois meses o meu filho Luís, oXico tinha já 4 anos. O Ricardoperguntou como de costume seeu queria pegar o 1º toiro, e eudisse que não. Passou o 2º, 3º, equando estava a dar uma voltapela trincheira e dei de caras aolhar para a minha mulher pen-sei, tenho dois filhos, o que é queando aqui a fazer? Quando saiuo 4º fui direito ao Ricardo e pedio toiro com uma condição, eraque ele, Ricardo, me fosse aju-dar. Disse que sim, e quando sal-tei perguntou-me: “a quem é quevais brindar a pega”. Já vaiver…, ofereci-a à minha mulhere disse-lhe que seria a últimapega. O Ricardo atrás de mim sódizia “mas o que é que estás adizer?”. Foi isto que ouviu. Jánão tinha aquele gosto de outrostempos de me pôr à frente de umtoiro, pelo que decidi ali, naque-le momento, e foi o bem que fiz.Só entendo o ser forcado commuito gosto e determinação.

Continuou sempre a apoiaro Grupo de Santarém?

Sempre. Depois foi a suces-são para o José Manuel SoutoBarreiros, que era um homem“catita”. Na altura teve de resol-ver alguns problemas, até queficou com um Grupo de rapazi-ada nova, que suportaram enor-midades, e sempre apoiaram oJosé Manuel.

Quais as pessoas que mais omarcaram, na sua carreira deForcado?

O Ricardo Rhodes Sérgio, An-tónio Torres Pereira, Chico Ba-tata e o Sr. João Núncio. Acimade todos a minha Mulher, quetinha pormenores de ânimo fa-bulosos. Quando nos fardáva-mos, e ia pôr a gravata no cola-rinho da camisa lá estava umpapel dela “que faças a melhorpega da tua vida, umbeijo…Jana”, quando chegava acasa mais amassado “então issohoje foi duro, na próxima seráse Deus quiser melhor”, e eramestas atitudes que me faziam an-dar nos toiros com raça, vonta-de e de cara alegre.

António Rhodes Sérgio

Luís Gameiro contempla as suas memórias de forcado

29tauromaquia Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

PUB

Correio do Ribatejo: O ape-lido Paim tem tradições na tau-romaquia. Existia, anterior-mente, um senhor João Paim.Quem era?

António Paim: Era meu tio efazia parte do Grupo de JaimeGodinho, Cabo de um Grupoque se anunciava Grupo do Ri-batejo, e do qual faziam parte,entre outros, Joaquim de Matos,António Teixeira, mais algunsnomes, que faziam, no seu todo,sete ou oito elementos.

A escola Agrícola era, então,um grande esteio de forca-dos…

Sim, nessa altura, fomos oRicardo e eu. Na altura, o Gru-po era formado por oito elemen-tos.

Existiam muitos Grupos?Amadores éramos só nós.

Depois haviam os Grupos deprofissionais, o do Manuel Bur-rica, do Garrett, do Soeiro, exis-tiam mais alguns…

Quais as praças onde maispegavam?

Nós pegávamos em todo olado. Repare, a grande parte doselementos do Grupo estava liga-do à Lavoura e na altura nãoexistia o regadio, pelo que du-rante os meses de Inverno tra-balhávamos com muito afinco.Quando chegava a Junho, atéSetembro, altura em que nãopodíamos trabalhar as terras, tí-nhamos tempo para ir às corri-das, facto que nos deixava estarno Norte, onde pegávamos. NaFigueira da Foz, Viana do Cas-telo, Póvoa do Varzim… Che-gávamos a estar lá um mês!

Como é que se deslocavam?Só tínhamos um carro, o de

Fernando Mascarenhas, peloque nos deslocávamos de com-boio. Era cansativo mas muitodivertido.

Quantos forcados se farda-vam por corrida?

Quando havia oito já erammuitos! E as corridas eram to-das de oito toiros, por isso, quan-do as coisas não corriam bem,tínhamos de nos fazer a mais deum toiro por corrida. Na alturacomeçaram também as corridasmistas, o que nos dava um des-canso maior quando isso suce-dia.

Quem eram os toureiros des-sa altura?

Além de toureiros eram nos-sos amigos: José Casimiro, An-tónio Luís Lopes, Simão da Vei-ga e João Núncio eram aquelescom quem mais toureávamos.Depois, toureavam também,nessa altura, Vasco Jardim, D.João de Mascarenhas, D. Ale-xandre Mascarenhas, FernandoSalgueiro, Francisco Mascare-nhas, Conchita Citron que foilançada por D. Rui da Camara,mas muito amparada pelo Gru-po de Santarém, apesar do seufeitio especial. Foi uma grandetoureira, uma grande senhora.

Existia rivalidade entre tou-reiros?

Sim existia, só que com umagrande diferença, por exemplo oSimão da Veiga e o João Nún-cio eram amigos além de seremgrandes senhores e respeitavam-se muito. Eram dois grandes ar-tistas sendo diferentes, o Simãoda Veiga toureava tudo, toiroscorridos, toiros puros, cegos,coxos… tudo! João Núncio tevea força de impor o toiro puro e,na altura, para se fazer isso erapreciso ter um ambiente extra-ordinário. Eram duas pessoascompletamente diferentes, sen-do ambos homens com uma es-trutura moral e profissionalexemplares.

O Grupo de Santarém alter-nava com mais algum Grupo?

Não. Com os profissionais atééramos amigos deles, mas nun-ca pegámos com eles. Gruposamadores não existiam. Repare,o grupo amador que vem a se-guir é o de Montemor e esse foifundado por elementos que pe-gavam no Grupo de Santarém.

Como saíam os toiros nessaaltura?

Foi uma época de transiçãoentre o toiro de casta portugue-sa e o espanhol. Chegávamos ater na mesma corrida esses doistipos de toiro, totalmente dife-rentes. O toiro de casta portu-guesa, além de se ter de lá ir aci-ma buscá-lo, não consentia omínimo erro, nunca investiafranco, era um boi. O toiro es-panhol era um toiro que inves-tia, metia a cabeça, foi quandose começou a poder ir de largocom o toiro, isto além dos toiroscorridos que tínhamos de pegar.

Quantas corridas faziam porano?

À volta de 15 corridas porépoca.

Quando deixou de pegar?Sai do Grupo com o Fernan-

do Mascarenhas, nunca me che-guei a fardar com o Ricardo acabo. Quando saí do Grupo, pas-sado pouco tempo, fui ver umacorrida do Grupo, quando me vi-ram na bancada, e porque eramsempre poucos os forcados, fuiobrigado a fardar-me novamen-te para ajudar. Nos dois anosseguintes não fui a corridas, demodo a não me fardar. Custou-me muito mas já não podia ser.Nessa altura já se fardavam o Jo-aquim Grave, António José Tei-xeira e mais um ou outro.

Conte-nos algumas históri-as dessa altura…

Existem tantas e tão diverti-das que seria fastidioso estaraqui a contá-las, mas posso re-latar uma por exemplo. O Ricar-do usualmente não bebia, era umatleta, só que quando tocava umbocadinho na bebida ficava forade si, mandava-se dum 2.º an-dar em “salto de peixe”, e che-gava ao chão enrolava-se emcambalhotas e lá seguia… Eraum autêntico gato! Tenho muitomais histórias de “rambóia”…Estávamos aqui um dia inteiro.

E de toiros?Uma vez no Montijo, fomos

pegar uma corrida do Teixeira,estávamos fardados oito. No pri-meiro toiro foram cinco para aenfermaria. No segundo fui lácernelhar o toiro, de casta por-tuguesa que mal me sentiu lá emcima começou a querer ir-mebuscar, aguentei um bocado atéque acabei por ser agarrado elevar uma grande tareia… Maisum para a enfermaria! Os outroscinco toiros pegaram o Zé Goês,que estava a começar, e os cam-pinos. Existiam uns irmãos daGolegã que eram os CingeisCampinos que nos ajudavammuito, eram pessoas habituadasa lidar com toiros, e que quandoestávamos aflitos, sem mais nin-guém, lá vinham eles.

Fale-nos de outros seus com-panheiros de Grupo.

O António Abreu era um ho-mem fantástico, dava tudo até aroupa que tinha no corpo, foi de

“Quando havia oito forcados já éramos muitos”António Paim nasceu

no ano de 1920, em Be-navente. Lavrador, espe-cialista em MecanizaçãoAgrícola, tem seis filhose seis netos. “Comecei aminha vida de estudantena Escola Agrícola, localonde estudavam já algunselementos do Grupo deSantarém. Existia umGrupo de Forcados emque pegávamos nas Gar-raiadas e noutras brinca-deiras, só que nessa altu-ra também toureava a ca-valo, até que o GabrielBarata me desafiou a irpara o Grupo de Santa-rém, em 1937”, disse An-tónio Paim ao Correio doRibatejo, em início deconversa…

tal modo que quando lhe fize-mos um festival, o dinheiro foipara a conta de um dos mais ve-lhos do Grupo, do António Ma-riano de Carvalho, porque senão,ele dava tudo. Morava em Lis-boa (Praça do Chile), e por bai-xo de casa dele existia uma car-voaria que vendia vinho. Pois o“nosso” António tinha semprependurado da janela uma corda,com um garrafão. Quando láchegávamos batíamos à porta edizia ele da janela para o car-voeiro: “enche o garrafão”. Gos-tava tanto, e como só tinha umgarrafão, enchia tudo o que ha-via em casa com vinho. Profis-sionalmente, era o que se chamahoje em dia assistente social.Como forcado pegava tudo. Nes-ta altura não existia o que hojese chama de 1ª ajuda, 2º ajuda.Nós tínhamos de fazer tudo, as

corridas de oito toiros com oitoforcados…. O António tinhauma grande virtude que era desaber ouvir, e existiam pessoascom quem ele falava e se acon-selhava bastante como seria ocaso do António Mariano deCarvalho. Outra pessoa que ou-víamos muito, mais velho, eraConde da Torre, D. José Masca-renhas, que sabia muito de toi-ros. Era um grande conselheiroque tínhamos. O Fernando Mas-carenhas era um homem encan-tador, que tinha fama de maufeitio como tinham todos osMascarenhas. Gostava de adre-nalina e acabou por morrer numdesastre de automóvel, quandoandava em Madrid a experimen-tar um carro com um corredorprofissional.

Como forcados quais os que

mais o marcaram?O Ricardo Rhodes Sérgio e o

Fernando Mascarenhas foramsem qualquer dúvida os melho-res Forcados que conheci, eramdois homens invulgares, doisatletas. O Fernando era um tou-reiro excepcional, pegava comotoureava, o Ricardo tinha umagarra extraordinária. Depois des-tes mais novos, existiram vári-os, o Joaquim Monteiro, JoséCarrilho, Luís Gameiro, SousaDias o Nuno Megre, existirammuitos, não me referindo já a es-tes mais recentes.

Que conselho dá ao Grupode hoje em dia?

Que saibam prestigiar e res-peitar a jaqueta que vestem, den-tro e fora da praça.

António Rhodes Sérgio

António Paim

Grupo de Forcados Amadores de Santarém a caminho do século

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 publicidade

RESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 8 – 2000-000 Santarém – Telef. 243306481

2 sa

las

com

ar c

ondi

cion

ado

Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

QUINZENA II – Cerca da Mecheira, 20 – SantarémTelef. 243333110

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaMagusto c/ Bacalhau Assado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arroz4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forrno6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no FornoSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoNaco de Toiro Bravo Avinhado

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

Encerram

aos domingos

Taberna RentiniQuartas-feiras:Cozido à PortuguesaSábados:Bacalhau assado com Magusto VIS

ITE-N

OS

Cozinha TradicionalGrelhados no Carvão

Encerra ao domingoCasais do Quintão – Perofilho2005-021 Várzea – SantarémTelef./Fax 243 499 254

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos Moamba de galinha

e Rodizio de Marisco (por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas (ao sábado)fritas e grelhadas todos os dias

Almoços e jantares

ESPECIALIDADE:

Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

CentroHistórico

“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”Café Restaurante, Lda.

Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

Rua Cidade de Santarém – CORTELO – 2005-017 VÁRZEA – SANTARÉM

ENCERRAAOS DOMINGOS

A TAVERNA DO FADOCozinha Regional

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda do Parque Parque Parque Parque Parque“RESTAURANTE”

Qt.ª das Cegonhas – SANTARÉM(Centro Nacional de Exposições)Apartado 331 – 2001-904 SANTARÉM

Tel./Fax 243 306 600TM. 919 617 962 / 918 204 801E-mail: [email protected]

Especialidades• Bife à “Beco”• Lulas Fritas com Camarão• Bife Mostrada Balsâmica• Bife Mostarda Mel & Champanhe• Folhado de Frutos SilvestresEsplanada Inferior – Sobremesas Deliciosas

Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

solar

Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

RESTAURANTE

ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

Encerra à terça-feira

Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

2005-138 SANTARÉMTelef. 243327015 – TM. 969312938

Rua Elias Garcia, 6-10 – 2000-051 Santarém – Tel. 243322239 – TM. 936604663

Bacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoLLLLLulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lagareiroagareiroagareiroagareiroagareiro

GASTRONOMIA REGIONALINTERNACIONAL E DE AUTOR

NUNO DE CARVALHO – TM. 969040316

JARDIM DAS PORTAS DO SOLLARGO ALCÁÇOVAS

SANTARÉM

Almoços – Jantares – Casamentos – BaptizadosTravessa Bairro Falcão, 21 – 2000-085 Santarém

Telef. 243 323 687 – Telemóveis 917 598 861- 916 209 031www.aromatejo.pt

Quinta das Fontaínhas – 2000 Santarém – Telef. 243 372 581

Encerra ao domingo

Encerra ao domingo

Encerraao

domingo

Encerra às segundas e terças-feiras

Encerra ao sábado

Encerra às segundas-feiras

Cozinha Tradicional Portuguesa

Encerra aodomingo

Encerra aos

Domingos

Salas para 200, 400, 1000, 2000 ou mais pessoas

Ambiente

seleccionado

Estrada Nacional 3 – Alto do Vale – 2005-050 Vale de SantarémTelef. 243 761 268 – Telemóvel 961 613 868

Recomendamos:Terça-feira – Cozido à PortuguesaQuinta-feira – Queixadas no Forno

Encerra ao domingo

31saúde Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM JUNHO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

DESPORTO

Coordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

Departamento Comercial:

Octávio MendesTM 919709383

António Rhodes SérgioTM 916145566

Telefone 243333116Fax 243333258

E-mail:[email protected]

ASSINATURASSemestral: 9 EurosAnual: 18 Euros

Avulso: 0,60 Euros(c/ IVA incluído)

IMPRESSÃOCORAZE

Oliveira de AzeméisTelef. 256 600 580Fax 256 600 589

E-mail: [email protected]

SEDERua Serpa Pinto, 98 a 104

Apartado 3232001-904 Santarém

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESAPARA O CONTROLO

DE TIRAGEM E CIRCULAÇÃO

Dr.ª M. Fátima ConsciênciaHORÁRIO: 2.ª a 6.ª feira das 8 às 19 horas

e Sábados, das 8 às 12 horasRua Luís de Camões, 10, 2000-116 Santarém

Tel: 243309780 Fax: [email protected] www.biolabor.pt

POSTOS DE COLHEITATREMÊS – Rua Santiago, n.º 128 - Loja, 1 – 3.as e 5.as-feiras, das 8.30 às 10 horasALMEIRIM – Rua Bernardo Gonçalves, n.º 69 - H – 2.a a 6.a-feira, das 8 às 13 horasALCANHÕES – Rua Paulino da Cunha e Silva, n.º 315 – Quarta-feira, das 8.30 às 10 horas

ANÁLISES CLÍNICAS

PUB

DR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTADR. LUÍS COSTAUROLOGISTA

DOENÇAS DOS RINS, VIAS URINÁRIAS E APARELHO SEXUAL MASCULINOMarcações diárias pelos telefs. 243305780 – Fax 243305781Consultório: Praceta Eduardo Rosa Mendes, n.º 6 r/c (Surgimed)

2005-174 SantarémAlmeirim – Rua Moinho de Vento – Edifício Sintra

D’Inverno – Telef. 243570660

F. RIBEIRO DE CARVALHOCIRURGIÃO PLÁSTICO

Cirurgia Plástica Reconstrutiva e EstéticaCirurgia Estética e Reconstrutiva da Mama

Cirurgia do Contorno CorporalCirurgia Estética Facial

Surgimed – Praceta Eduardo Rosa Mendes, n.º 6 - r/c – SANTARÉMMarcações pelo telef. 243 30 57 80

Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.Acordos com a C. G. D. Av.ª Bernardo Santareno, 13

1.º Dt.º (Av.ª do Hospital Novo)Telef. 243332757 – SANTARÉM

MEDICINA DENTÁRIADR. BART LIMBURG

Mestre Astrólogo GiquinaGrande especialista em todos os problemas graves, de família,casos de amor, aproximação ou afastamento, dificuldades nosestudos, casos de justiça, dificuldades financeiras, dívidas,impotência sexual, tabaco, drogas, alcoolismo, tratamento deemagrecimento, lê a sorte, conhecedor de segredos e casosdifíceis, ajuda a resolver todos os problemas, na saúde, vidapessoal, emprego, negócios, empresas sem sucesso e doenças

espirituais. Deslocamo-nos ao estrangeiro.

Rua 1.º de Dezembro, n.º 2 - 3.º Dt.º – Telemóveis 911886322967986643 – Telef. 262101046 – Caldas da Rainha

Alpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

1, 4, 7, 10, 12,13, 16, 22, 25,28.

2, 8, 9, 11, 14,17, 19, 20, 23,29.

3, 5, 6, 15, 18,21, 24, 26, 27,30.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

1, 2, 3, 4, 5, 13,14, 15, 16, 17,18, 19, 27, 28,29, 30.

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 20, 21,22, 23, 24, 25,26.

1, 2, 3, 4, 5, 13,14, 15, 16, 17,18, 19, 27, 28,29, 30.

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 20, 21,22, 23, 24, 25,26.

HelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

23456789101112

Santarém

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Barretodo Carmo

Central

4, 8, 12, 16,20, 24 28.

Correia dos Santos

3, 9, 12, 15,18, 20, 21, 24,30.

1, 4, 6, 7, 10,16, 19, 22, 25,27, 28.

Pereira2, 5, 8, 11, 13,14, 17, 23, 26,29.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Correia deOliveira

3, 7, 11, 15,19, 23, 27.

1314151617181920212223

24252627282930

1

PUB

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

2090-056 ALPIARÇA – Telef. 243 556 238Segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas.

DIRECTORA TÉCNICA

Dr.ª Mónica CardosoSistema de Gestão da QualidadeContrato com todas as entidades

Laboratório Certificado ISO 9001:2000

CENTRO CLÍNICO DO CHOUPALMedicina Física e de Reabilitação

Acordos de Fisioterapia com ADSE, SAMS, C.G.D., C.T.T.,A.D.M.A., A.D.M.F.A., SEGURADORAS e MEDIS

TRATAMENTOS COM LASERGINÁSIO DE MANUTENÇÃO

SAUNA – HIDROMASSAGEM GERAL

Rua Capitão António Montês, 4 A (Rampa dos Ciclistas)Telefone 243326935 – Fax 243325937 – Santarém

Consulta de: – Ortopedia– Fisiatras

– Psicóloga– Fisioterapia

– Dr. António Júlio Silva– Dr.ª Helena Martins– Dr. José Miguel Pais– Dr.ª Elsa Couchinho

PRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAJoão A. C. Santos

(Batalha)

TTTTTelefelefelefelefelef. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. Manuel. Manuel. Manuel. Manuel. ManuelBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.º

SANTSANTSANTSANTSANTARÉMARÉMARÉMARÉMARÉM

Clínica Médica e Dentária Dr.ª Teresa Cristina GarciaRastreio de dentes mal posicionados GRATUITOFacilidades de pagamento em aparelhos dentários.PNEUMOLOGIA/ALERGOLOGIA – Dr.ª Wanda Videira

(Assist. Hosp. Graduada Hosp. Pulido Valente)243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta Pedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarém

MANUEL JOÃO GOMESMÉDICO

MEDICINA INTERNA – DIABETESRua Dr. António José de Almeida, 11 - 4.º Dt.º

Telef. 243326957 – SANTARÉM

30 ME para melhorar saúde oral O secretário de Estado ad-

junto e da Saúde afirmou dia31 de Maio querer “melhorarde forma radical” a saúde oralem Portugal, tendo anunciadodispor de 30,5 milhões de eu-ros para conseguir pôr “Portu-gal a sorrir”.

Manuel Pizarro, que presi-diu em Abrantes ao I EncontroRegional do Programa Nacio-nal de Promoção de SaúdeOral, disse que o programaabrangeu nos últimos dois anos600 mil portugueses, atravésda entrega de ‘cheques dentis-ta’, tendo manifestado “preo-cupação” por apenas 10 porcento dos 200 mil idosos be-neficiários do ComplementoSolidário usufruírem daqueleprograma, reforçado financei-ramente este ano em 21 porcento.

“As crianças beneficiam doprograma de forma muito sa-tisfatória, tendo a escolacomo veículo transmissor dainformação, assim como asmulheres grávidas, por viados centros de saúde. O pro-blema são os idosos, poisapenas um em cada dez rece-beu ‘cheque dentista’, algoque é seu por direito, inteira-mente gratuito e com compar-ticipações significativas pos-teriores, quer no tratamentoquer nas próteses dentárias”,afirmou o governante.

“O problema”, disse Ma-nuel Pizarro, “advém de fac-tores de exclusão, de falta deacesso à informação e até detransporte organizado paraaceder a cuidados básicos desaúde”.

“O desafio que daqui lan-ço para melhorar de formaradical a saúde oral dos ido-

Secretário de Estado anuncia em Abrantes

sos em Portugal é às juntasde freguesia e às suas comis-sões sociais, às InstituiçõesParticulares de SolidariedadeSocial, às Misericórdias e àsRedes Sociais concelhias”,afirmou, tendo acrescentadoque os encontros regionais“visam aproximar, tornarmais visível a informaçãosobre o Programa Nacionalde Saúde Oral e sensibilizar,no sentido de promover umaefectiva utilização dos ‘che-ques dentista’ a quem delesnecessita”.

Rui Calado, coordenadornacional do programa, lem-brou que em 2009 foram as-sistidas 94 mil crianças, numtotal de investimento que ron-dou os 7,5 milhões de euros,

e que, para 2010, para umuniverso de 300 mil crianças,estão disponíveis 21,5 mi-lhões de euros.

Com uma rede de 3500dentistas e estomatologistasespalhados por todo o país, oPrograma Nacional de Pro-moção da Saúde Oral estáincluído no Plano Nacionalde Saúde 2004-2010 e temcomo objectivos reduzir aincidência e a prevalência dasdoenças orais nas crianças eadolescentes, melhorar co-nhecimentos e comportamen-tos sobre saúde oral e promo-ver a equidade na prestaçãode cuidados de saúde oral àscrianças e jovens com neces-sidades de saúde especiais.

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.208 | 11 de Junho de 2010 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

A inauguração da Feira do Ribatejocontou com a presença do ministro

da Agricultura, mas foram poucos ospresidentes de câmara presentes na

cerimónia...

Curioso... Já durante a visita deCavaco Silva notou-se a ausência

dos deputados do Distrito...

Será que tanta ausênciaé já sinal de poupança

nas despesas de deslocaçãodos políticos?...

PUB

Garcia Correia, ex-prove-dor da Misericórdia de San-tarém vai liderar o recémcriado Gabinete do Promo-tor Distrital das Pessoas comDeficiência, foi anunciado nodecorrer da Festa Distrital doEscola Alerta, que decorreua 1 de Junho, em Ourém, eincluiu a entrega dos pré-mios do concurso promovi-do pelo INR – Instituto deReabilitação, Governo Civilde Santarém e Direcção Re-gional de Educação de Lis-boa e Vale do Tejo.

O concurso Escola Alertafoi instituído a nível nacional,em 2003, pelo INR, com oobjectivo de incentivar e dis-tinguir trabalhos escolares so-bre a temática da deficiência.

Na oportunidade, a governa-dora civil de Santarém, SóniaSanfona, renovou o protocolode comodato com a ADES –Associação de Desporto Espe-cial de Santarém, representa-da por Isabel Bento.

No Escola Alerta foramapresentados seis trabalhos aconcurso, em papel e vídeo,tendo sido entregues duasMenções Honrosas, ao Colé-gio de São Miguel de Fátima,“O Mundo dos Invisuais”,realizado pelos alunos Da-niela Gaspar, Marina Cândi-do, Roberto Neves, Rute Sa-raiva e Vanessa Henriques,sob a coordenação da profes-sora Mónica Freixial.

A segunda Menção foi en-tregue à escola Básica e Secun-dária Artur Gonçalves de Tor-res Novas, sobre a “Deficiên-cia no Desporto”, da autoriados alunos Leonor Marquilha,Solange Henriques, Tânia Ga-meiro e Tiago Oliveira, comorientação da professora Mar-garida Sofia Oliveira.

O Júri foi constituído peloscoordenadores das Equipas deApoio do Médio Tejo e da

Pessoas com deficiência vão terGabinete do Promotor Distrital

Lezíria do Tejo, Isabel Carta-xo e Eduardo Oliveira, respec-tivamente, e ainda por RuiCarreteiro, adjunto da gover-

nadora civil de Santarém.O trabalho vencedor do

concurso distrital, e um dospremiados a nível nacional,

foi o realizado pela turma doCentro de Estudos de Fátima,intitulado “O Sorriso da Di-ferença”, uma ideia de VascoFaria, Cláudia Diogo e Joa-na Sousa, com o apoio daprofessora Margarida Caste-lão de Sousa Dias.

O Colégio de São Miguel deFátima e a Escola EB 2/3 JoséRelvas de Alpiarça receberamdiplomas de participação.

A festa de entrega de pré-mios foi animada com a par-ticipação de diversos centrosde reabilitação: CRIO – Cen-tro de Reabilitação Infantil deOurém; CRIAL – Centro deReabilitação Infantil de Al-meirim; CIRE – Centro de In-tegração e Reabilitação deTomar; CRIA – Centro deReabilitação Infantil deAbrantes e o Grupo de RodasDançantes do Centro JoãoPaulo II de Fátima. O Grupode Dança da EB1/JI do Agru-pamento de Escolas José Rel-vas de Alpiarça, participou deforma especial com peça alu-siva ao Escola Alerta.

O Escola Alerta distingue trabalhos escolaressobre a temática da deficiência

Fazem centenas de quilómetros para estar perto doseu ídolo. Sandra Moreira, de Matosinhos, Adélia, Joanae Débora Monteiro, as três da cidade do Porto, dormiramà porta do Centro Nacional de Exposições e MercadosAgrícolas (CNEMA) na noite de sábado para domingo,para serem as primeiras a chegar ao palco no dia do con-certo de Tony Carreira na Feira Nacional de Agricultura.

As quatro admiradoras do cantor perseguem-no portodo o país “há sete anos” e até no estrangeiro. “Em Mar-ço fomos a Paris vê-lo e dia 12 (amanhã) vamos estar emAljustrel,” informa.

“Já temos saído de casa à quinta-feira e só regressa-mos no domingo,” explica ao Correio do Ribatejo AdéliaMonteiro. Como prémio, assegura, “ele reconhece o nos-so sacrifício.”

Para o concerto em Santarém chegaram na vésperacom comida e agasalhos, preparadas para passar a noiteno CNEMA.

“Só não fomos ao Parque Eduardo VII porque querí-amos ser as primeiras a chegar ao concerto aqui a Santa-rém,” justifica a sócia 1300 do Clube de Fãs de Tony Car-reira, cartão que fez questão de mostrar com orgulho. Omesmo se passa com as suas três companheiras de jornada,Sandra Moreira, de Matosinhos, sócia do Clube n.º 1862,Joana Monteiro (n.º 1299) e Débora Monteiro (n.º 2133).

“Tony está acima de tudo”, assegura, “para além domais, mais do que um cantor, ele é um amigo.”

Para Adélia, Tony “é um homem com um coração enor-me que faz o favor de ser nosso amigo.”

Convidámos o grupo a escolher um tema do vasto repor-tório do cantor, o que recusaram determinantemente. “Nãotemos uma música preferida, são todas muito bonitas”.

E como conseguem conciliar os empregos com os con-certos? A pergunta mereceu resposta rápida: “As nossasférias são programas em função dos seus concertos.”.

Joana Monteiro acrescenta: “Uma vez fui à Madeiravê-lo e se me perguntar como é a ilha eu não sei respon-der. Só saía do hotel para os locais dos espectáculos, nãovi mais nada,” conta.

A noite foi longa para estas quatro fãs, mas “Para es-tar contigo”, têm-se “Sonhos de menino”, num constante“Passo a vida a sonhar contigo”, temas que, asseguram,“Contigo aprendi” nos concertos do seu ídolo. As fãs idola-tram-no e interrogam-se, “Eu sem ti, quem era eu sem ti”?

João Paulo Narciso

6

PUB

LISTLISTLISTLISTLISTAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOAS DE CASAMENTOFEIRFEIRFEIRFEIRFEIRAAAAA

DE STOCKSDE STOCKSDE STOCKSDE STOCKSDE STOCKS

ENTREGASENTREGASENTREGASENTREGASENTREGAS

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO