edição 813

ANO 16 • Nº 813 • Gratuito5 A 11 DE DEZEMBRO DE 2007DIRECTOR: JOÃO FERNANDESDIRECTOR ADJUNTO: FELIZ PEREIRA

No passado domingo, no posto AVIA, em VViillaarriinnhhoo ddaass CCaammbbaass

Eleições adiadasna ACIF

Câmara aapprroovvaa PAO com Armindo a sublinhar redução da dívida

Isabel Pires de Lima prometeapoio ao projecto do Surrealismo

Adaptação cómicade obra de Camilo

atraiu ministra

FUNCIONÁRIO DE GASOLINEIRA

BBAALLEEAADDOO EM ASSALTO

Apontando que em Angola“está tudo por fazer”, o pro-fessor e jornalista João Me-lo desafiou os empresáriosda região a investir nestepaís africano. Foi num de-bate realizado em Famali-cão, promovido por este ho-mem que é também deputa-do angolano.p.3

Angola é paísde ooppoorrttuunniiddaaddeess

pp.. 2233

Orçamento para 2008 é de 8855 mmiillhhõõeess

Não apareceu nenhuma lista candidata às eleiçõespara a Associação Comercial e Industrial de Famali-cão, agendadas para o dia de hoje. O acto eleitoralfica adiado, previsivelmente, até Janeiro. Até lácontinua a ser presidida de forma interina por An-tónio Peixoto que, depois de dizer de forma categó-rica que não se recandidata, deixa agora algumaabertura para se manter à frente da associação.p. 7

opiniãosport:Ribeirão a três pontosda liderança

Padock sobe aopódio nas 24 Horas de Fronteira

Nuno Sá diz que PSDe PP “têm mmeeddoo”Num jantar de militantes, o lí-der do PS de Famalicão, NunoSá, diz que PSD e PP estão si-lenciados pelo presidente daCâmara, “por medo”, desafi-ando-os a aparecer. O dirigen-te e ministro Augusto SantosSilva veio dar uma força aopartido.p.6

Casa de Camilo eleitammeellhhoorr museu pp.. 2233

Boamense foi refúgiode AAllbbeerrttoo SSaammppaaiioo

MMuullhheerr continuadiscriminadaDedicados a debater a pro-blemática actual da mulherna sociedade, os Encontrosde Outono, realizados nofim-de-semana, na Casa dasArtes, concluíram que aindahá discriminação de géneroem Portugal, apesar de algu-mas conquistas já consoli-dadas.p.22

A Câmara de Famalicão aprovou, segunda-feira, o Plano de ActividadesOrçamento para 2008, que apresenta um valor superior a 85 milhões deeuros. Armindo Costa aproveitou para revelar que, em seis anos, reduziu15 milhões de euros ao passivo de 2001. Actualmente, a dívida da autar-quia situa-se nos 41 milhões. p.10

OO ffuunncciioonnáárriioo ddoo ppoossttoo ddee ggaassoolliinnaa AAVVIIAA ddee VViillaarriinnhhoo ddaass CCaammbbaass ffooii bbaalleeaaddoo,, aaoo iinníí--cciioo ddaa nnooiittee ddee ddoommiinnggoo,, nnaa sseeqquuêênncciiaa ddee uumm aassssaallttoo ppeerrppeettrraaddoo ppoorr ddooiiss iinnddiivvíídduuoosseennccaappuuzzaaddooss.. JJoosséé MMoorreeiirraa ddee SSáá,, ddee 5533 aannooss,, ffooii bbaalleeaaddoo nnaa zzoonnaa eennttrree oo oommbbrroo ee ooppeessccooççoo,, mmaass eessttáá lliivvrree ddee ppeerriiggoo,, aappeessaarr ddee ccoonnttiinnuuaarr nnoo hhoossppiittaall.. NNiinngguuéémm aassssiiss--ttiiuu àà ooccoorrrrêênncciiaa,, mmaass aa vvííttiimmaa,, aappeessaarr ddooss ffeerriimmeennttooss,, aaiinnddaa ccoonnsseegguuiiuu cchheeggaarr aaoo ccaa--fféé llooccaalliizzaaddoo aa aallgguummaass ddeezzeennaass ddee mmeettrrooss ddoo ppoossttoo ppaarraa ppeeddiirr aajjuuddaa.. pp.. 1111

p. 3

02 opinião pública: 5 de Dezembro de 2007 eessppaaççoo aabbeerrttoo

AA gg ee nn dd aa

Amanhã, 6

Objectiva Pública

1133hh3300Ilda Figueiredo, deputada no Parla-mento Europeu, contacta com traba-lhadores da Riopele. Este encontro es-tá inserido numa visita da eurodeputa-da ao distrito de Braga.

2211 hhoorraass Assembleia Municipal prossegue asessão iniciada a semana passada naBiblioteca Municipal.

Questão Pública

CONSELHO EDITORIAL:Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira,António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa,Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joa-quim Loureiro, João Fernandes

DIRECTOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) [email protected]:Feliz Manuel Pereira (CIEJ TE-81) [email protected] DE REDACÇÃO:Cristina Azevedo (CPJ 5611)[email protected]

CHEFE DE REDACÇÃO ADJUNTO:Celso Campos (CPJ 4668)[email protected] DE TURNO: Magda Ferreira (CPJ 4625)[email protected] DESPORTO:Bruno Marques (CPJ 8022)[email protected]ÇÃO:[email protected] Guimarães (CICR-56), Carla Alexan-dra Soares (CICR-248), Celso Campos (CPJ4668), Cristina Azevedo (CPJ 5611), MagdaFerreira (CPJ 4625), Marta Marques (CICR-320) e Sofia Abreu Silva (CPJ 10952).DESPORTO: Bruno Marques (CPJ 8022),

Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297),Pedro Sá (CNID 1905) e Pedro Silva (CICR-220).

GRAFISMO:Carla Alexandra Soares, Elisete Santos, Pedro Silva.

INFORMÁTICA: Filipe Fragoso

APOIO À REDACÇÃO:Jorge Alexandre

OPINIÃO: António Cândido Oliveira, AvelinoLeite, Carlos Sousa, Domingos Peixoto, Gou-veia Ferreira, J. Silva Lopes, João Casimiro,Joaquim Loureiro, Luís Paulo Rodrigues, Mi-

guel Moreira Silva, Paulo Cunha e Vieira Pinto.

GERÊNCIA: Feliz Manuel PereiraCAPITAL SOCIAL:350.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAISDE 10% DO CAPITALFeliz Manuel PereiraAntónio Jorge Pinto Couto

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS:Francisco Araújo

TÉCNICOS DE VENDAS:[email protected] Bairrinho, Maria Fernanda Costa e

Sónia Alexandra

PROPRIEDADE:EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387SEDE, REDACÇÃO E PUBLICIDADE:Rua 8 de Dezembro, 214 Antas S. Tiago - Apartado 4104760-016 VN de FamalicãoINTERNETwww.opiniaopublica.pt

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IMPRESSÃO:Naveprinter - Indústria Gráfica do Norte, SAEstrada Nacional, 14 - MaiaEMBALAGEM E ETIQUETAGEM:Almeida Pereira - Operador de Marketing e Impressão Documental, LdaParque Industrial do MindeloVila do Conde

TIRAGEM DESTE NÚMERO:

15.000 exemplares, nº 813

NÚMERO DE REGISTO: 115673

DEPÓSITO LEGAL: 48925/91

FICHA TÉCNICA

Sexta-feira, 71166 hhoorraass Conferência de imprensa de apresen-tação da 35ª S. Silvestre de Requião, nasede da ACDS 1º de Maio.

Sábado, 12200hh3300A Associação Cultural de Vermoim realizaum jantar comemorativo do seu 30ºaniversário. A iniciativa servirá paralançar ainda uma publicação “30 Anosde Desporto, Cultura e Recreio”

Estaremos a entrar emNovais ou em Delães? Aquestão será pertinen-te, tendo em conta estaObjectiva Pública cap-tada na recém requalifi-cada Estrada Municipal573. A obra foi feita, asinalização vertical ehorizontal colocada –dando autorização paraultrapassar em toda aextensão, não interes-sando a existência decurvas – mas esquece-ram-se de recolocar aplaca indicativa da fre-guesia de Delães noseu devido lugar. Estáao contrário do que se-ria correcto e tambémdo lado contrário da es-trada. Face ao esqueci-mento fica a lembran-ça.

Concorda com as mudanças previstasna nova Lei Eleitoral Autárquica?

Custódio Oliveiradirigente associativo

Maria Augusta Santosprofessora

O sistema eleitoralautárquico tem fun-cionado bem. As au-tarquias (órgãosmunicipais e de fre-guesia), natural-mente e ao longo de30 anos, têm cum-prido os seus objec-tivos, no respeitopela democracia.Os executivos mino-ritários não só têmfuncionado, como têm conseguido um bom tra-balho. Se funcionam bem para quê mudar? Dir-se-á que se muda para se obter mais eficiênciae melhores resultado. Quem acredita que emvez dos vereadores serem eleitos directamen-te, pelo facto de serem escolhidos por decisãopessoal dos presidentes passarão a ser melho-res e mais eficientes? Quem acredita que o fac-to de passarem a existir sempre maiorias abso-lutas nos executivos vai aumentar a sua eficá-cia e a qualidade da democracia? No futuro te-remos respostas…

Apenas se conhece o que veio a públicosobre o acordo dos grupos parlamenta-res do PS e PSD sobre a nova Lei EleitoralAutárquica que deverá ser discutida eaprovada no início da próxima sessão le-gislativa, o que limita a objectividade econsistência de uma opinião. Embora não se trate de matéria consen-sual, considero que é necessário proce-der a uma reforma da Lei Eleitoral Autár-quica o que deve pressupor alteraçõesque conduzam a uma credibilizaçãoefectiva do poder autárquico, não deven-do limitar-se às questões de representatividade nem constituir uma me-ra adaptação do actual regime aplicado ao nível das freguesias, queapresenta fragilidades que muitas vezes se eternizam nos tribunais di-ficultando o exercício do poder autárquico. Neste âmbito, considero ne-cessário e pertinente ponderar sobre a presença dos Presidentes deJunta como membros da Assembleia Municipal. Sempre manifestei re-servas sobre este aspecto na medida em que estes autarcas se encon-tram muitas vezes condicionados nas suas votações. Pior do que issoserá continuarem a ter assento na Assembleia Municipal mas limitadosna sua participação em certos actos como: não poderem votar docu-mentos como o Plano e Orçamento ou moções de rejeição ao executivo– haverá, assim, lógica na sua presença no órgão deliberativo?

Celso

Cam

pos

eessppaaççoo aabbeerrttoo 03opinião pública: 5 de Dezembro de 2007

HHiissttoorriiaaddoorr nasceu em Guimarães, mas radicou-se e morreu em Cabeçudos

Boamense, o rreeffúúggiioode Alberto Sampaio

Alberto Sampaio nasceu emGuimarães mas radicou-sedepois em Famalicão, maispropriamente na Quinta deBoamense, na freguesia deCabeçudos, onde veio a fa-lecer a 1 de Dezembro de1908, comemorando-se,dentro de um ano, o cente-nário da sua morte.

As comemorações daefeméride já arrancaram[Ver notícia nesta página] edividem-se entre Guima-rães e Famalicão, sendoque a quinta e a casa de Bo-amense vão assumir parti-cular destaque.

Boamense é a casa dosantepassados de AlbertoSampaio e a sua constru-ção remonta ao século XVI-II. Aqui viveu parte da suainfância, tendo frequenta-do o ensino primário no Re-al Colégio D. Fernando, emLandim. Forma-se em direi-to na Universidade deCoimbra, mas rapidamenteregressa ao Minho, dividin-do as suas estadas entreBoamense e Guimarães.

A Quinta de Boamense"foi o refúgio de AlbertoSampaio", conta Emília Nó-voa, descendente do ho-mem que é tido como pio-neiro da História Económi-ca e Social portuguesa,dando início aos estudosde História Agrária no nos-so país. "Aqui escreveu omelhor da sua obra, comoas Vilas do Norte de Portu-gal e as Póvoas Marítimas,

este que é o último estudoinacabado de Alberto Sam-paio", conta a familiar.

De facto, ele dedicou-sede forma particular à vitivi-nicultura, "uma das suasgrandes paixões", e à agri-cultura em geral. Ele "gos-tava da vida do campo e deassistir, como ele própriodizia, ‘aos acontecimentosdo campo’".

Na quinta, Alberto Sam-paio produziu vinho muitoapreciado na altura, os ‘Vi-nhos de Boamense’, que ti-nham uma espécie de pro-vador oficial, o escritor An-tero de Quental. "AlbertoSampaio fazia questão deconhecer a opinião dele",conta Emília Nóvoa, rela-tando que "há cartas muitocuriosas de Antero que re-fere as características dovinho e isso permitia-lhe

apurar a qualidade dos vi-nhos".

Estes vinhos foram aconcurso em diversas ex-posições nacionais e inter-nacionais e obtiveram sem-pre boas classificações,tendo ganho inúmeras me-dalhas e menções honro-sas. Estão em nome do ir-mão, José da Cunha Sam-paio, porque a quinta esta-va em nome deste, "mas omentor e criador era Alber-to Sampaio".

BBooaammeennssee iinntteeggrraa ccoommeemmoorraaççõõeess ddoo cceenntteennáárriioo

Cem anos após a mortedeste vulto famalicense, acasa e a quinta mantém-seno seio da família, agorade nome Sampaio da Nó-voa. "Constitui um símboloda nossa identidade, da

nossa família e aqui pre-servamos a memória de Al-berto Sampaio e de todosos antepassados", revelaEmília Nóvoa. Apesar decontinuar particular, a casa"pode ser vista pelas pes-soas", sendo que os doiseventos que vai acolher noâmbito das comemoraçõesdo centenário da sua mortesão a melhor ocasião. A 9de Maio de 2008, haveráum percurso pedestre entreBoamense e Landim e, nodia 4 de Outubro, umamostra vinícola.

Alberto Faria Frasco éum dos seguidores de Al-berto Sampaio e um dossócios actuais da Socieda-de Agrícola Quinta de Boa-mense. Com a responsabili-dade de continuar a produ-zir bom vinho, diz ser "umaresponsabilidade suceder aAlberto Sampaio, nesse as-pecto", lembrando que elefoi "o primeiro que conse-guiu fazer vinho com castasnobres seleccionadas". "Ex-perimentou mais de 40 cas-tas, era extremamente me-tódico, medindo desde atemperatura às condiçõesclimatéricas", diz AlbertoFaria Frasco, evidenciandoque ele fez estudos de pro-dutividade de vindimas,"algo raro naquele tempo".Exemplo disso foi o facto dea Quinta de Boamense tersido a primeira a ter a vinhaem cordão, algo que só re-centemente entrou em vogana região, contra as tradi-cionais ramadas.

Comemoraçõesdo cceenntteennáárriioo da morte

Famalicão e Guimarãesuunneemm--ssee nahomenagem

As autarquias de Famalicão e Guimarães uni-ram-se para prestar homenagem a uma dasmaiores figuras culturais do Minho, o historia-dor Alberto Sampaio. Ao longo de um ano, des-de o passado sábado e até 1 de Dezembro de2008, são muitas e variadas as iniciativas de ín-dole cultural que irão decorrer em espaços des-tes dois municípios. Às autarquias de Famali-cão e Guimarães juntaram-se ainda, na promo-ção das comemorações, as Universidades doMinho, do Porto e de Coimbra, o Museu AlbertoSampaio e a Sociedade Martins Sarmento, am-bos de Guimarães.

"É um projecto de grande dignidade, queenvolve diversas parcerias e que consegue atin-gir uma abrangência nacional", referiu o presi-dente da Câmara de Guimarães, António Maga-lhães, na apresentação do programa comemo-rativo. No mesmo sentido, o edil famalicensesublinhou que "as fronteiras físicas e mentaisdeixaram de ter sentido". "O nosso horizonte,tal como o de Alberto Sampaio, projecta-se pa-ra toda a região do Minho e do Nordeste de Por-tugal", adiantou Armindo Costa.

Sábado decorreu já, em Guimarães, a inau-guração da exposição bibliográfica de AlbertoSampaio, uma sessão solene e o lançamentodo livro infantil "História de Alberto". Ao longode 2008 as iniciativas desdobram-se entre Fa-malicão e Guimarães com exposições, espectá-culos de teatro, lançamento de livros, roteiros evisitas aos locais onde viveu o historiador.

O encerramento das comemorações acon-tece a 1 de Dezembro de 2008, em Famalicão,com o lançamento da 1.ª pedra do novo Arqui-vo Municipal de Alberto Sampaio, uma confe-rência dedicada ao historiador e a entrega deprémios.

A oolliivveeiirraa do historiadorTem um aspecto peculiar, a oliveira que existe junto deuma das janelas da Casa de Boamense. A árvore tem cemanos e uma história que foi passando de geração em gera-ção. "É a oliveira de Alberto Sampaio", diz Emília Nóvoa, ea história que se conta é a de que no dia seguinte à mortede Alberto Sampaio, a sobrinha que vinha habitualmentecolher os junquilhos, a flor predilecta do historiador, en-controu esta oliveira a nascer junto da janela do quarto deAlberto Sampaio. "Considerou-se que a oliveira seria a for-ma de homenagear Alberto Sampaio, pois a oliveira é tam-bém a árvore dele, dado que nasceu na freguesia de Nos-sa Senhora da Oliveira, em Guimarães e, em frente à igre-ja da Colegiada, há também uma oliveira e ele foi baptiza-do nessa igreja", evidencia a descendente. "Através destaárvore sentimos a ligação de Alberto Sampaio à naturezae à paixão que nutria por ela", conta.

CCeellssoo CCaammppooss

O escritório de Alberto Sampaio encontra-se devidamente preservado A vinha da Quinta de Boamense

Celso

Cam

pos

Celso

Cam

pos

Alberto Sampaio

04 opinião pública: 5 de Dezembro de 2007 cciiddaaddee

Foi o único contra alteração ao contrato da urbanização de Requião e a defender isenção do IMI à Continental Mabor

A bancada do PartidoSocialista foi a única avotar contra a alteraçãoao contrato da Urbani-zação das Austrálias,em Requião, na sessãoda semana passada daAssembleia Municipal(AM). Os socialistascontestaram os cál-culos da indemniza-ção ao empreiteiro ea forma como a Câ-mara conduziu o pro-cesso.

As casas, que vãorealojar 16 famíliascarenciadas, estãoprontas há nove mes-es, mas as chavesainda não foram en-tregues, porque faltaconstruir os equipa-mentos sociais, pre-vistos para terrenosque estão dentroárea de protecção àauto-estrada A3, ecomo tal é necessá-rio a autorização daEstradas de Portugal(EP). Cansada de es-perar por essa autori-zação e para poderentregar as casas, aCâmara decidiu pres-cindir, para já, des-ses equipamentos,sendo que o emprei-teiro vai receber o va-lor correspondenteaos custos dessasobras, ou seja,41.500 euros.

O PS colocou mui-tas dúvidas ao valorda indemnização. Odeputado Paulo Fo-lhadela lamentouque “seja a popula-ção a sofrer com estasituação, em concre-to as famílias que es-peram pelas habita-ções”, mas acrescen-tou que “a soluçãoque a Câmara encon-trou foi a de um en-contro de contas

muito mal explica-do”. O socialistaquestionou ainda sea autarquia se com-prometia, quando ascondições estives-sem reunidas, a rea-lizar as obras dos re-feridos equipamen-tos.

Por outro lado,lembrou que há tem-pos atrás, o PS tinhaalertado o presidenteda Câmara para o fac-to de o projecto nãopassar, face à aproxi-mação à A3, ao que Ar-mindo Costa terá res-pondido que já tinhafalado com a EP e quetinha luz verde. “Afinalnão tinha luz verde ne-nhuma”, concluiu.

Na resposta, Dur-val Tiago Ferreira, vice-presidente da Câmara,que substituiu Armin-do Costa que esteveausente, acusou ossocialistas de insensi-bilidade social. “É al-go que não me admiraporque, se repararmosno número de habita-ções sociais que o PS

construiu de 1982 a2001, tivemos 55 fo-gos na Urbanização daCal e oito fogos no Poí-do, o que dá 63 fogosem 19 anos”, comen-tou.

IIsseennççããoo àà CCoonnttiinneennttaall bbaaiixxaa aa CCoommiissssããooA concessão de

benefícios fiscais àContinental Mabor foioutro assunto que di-vidiu os socialistasdas restantes banca-das. Propunha-se,por um lado, declararo interesse municipaldo projecto de ampli-ação da fábrica depneus e, por outro,conceder à empresabenefícios no Impos-to Municipal sobreImóveis (IMI) sobre oprédio adstrito ao in-vestimento.

O PSD e a CDU su-geriram que o assun-to baixasse a uma co-missão eventual. Ar-gumentou o social-democrata CorreiaAraújo que era neces-sário determinar,

quanto ao IMI, se se-ria uma isenção totalou uma redução e dequanto.

Só que o PS entre-gou também à mesada AM uma propostacom dois pontos: de-claração do interessemunicipal do projec-to e isenção total doIMI. O PSD concorda-va com o primeiroponto, mas não como segundo, continu-ando a defender acriação da comissão.Ainda sugeriu que ospontos da propostasocialista fossem vo-tados em separado,mas os deputados doPS não concordaram.

Colocadas à vota-ção, foi aprovada aproposta da criaçãoda comissão e chum-bada a do PS, o quelevou Luís Moniz a re-agir: “quisemos darum sinal de apoio aoinvestimento em Fa-malicão, mas esta as-sembleia e esta mai-oria assim não quise-ram”.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Oposição diz que Câmara não tem dinheiro para obras pequenas

Empréstimo aapprroovvaaddoocom muitas críticasBastante discussão na AssembleiaMunicipal provocou o pedido porparte da Câmara de contracção deum empréstimo de três milhões deeuros. PS e Bloco de Esquerda (BE)abstiveram-se, enquanto a coliga-ção PSD/PP e a CDU votaram a favor.Mas nem por isso a maioria deixoude ouvir fortes críticas da oposição.

Nuno Sá, do PS, referiu que “sãotrês milhões para obras de paró-quia”, questionando “como é que aCâmara, com o orçamento que tem,sente necessidade, para estas pe-quenas obras, de contrair um em-préstimo”. Para o socialista, a res-posta é só uma: “má gestão finan-ceira”. Na mesma linha foi AdelinoMota do BE, para quem “gasta-semuito dinheiro em publicidade, fes-tas e romarias e depois, quando énecessário levar a água, alcatroar aestrada ou fazer o saneamento, vai-se pedir o dinheiro”.

Em defesa da proposta saíramas bancadas da maioria. Correia

Araújo, do PSD, sublinhou que “nãosão quaisquer obras” e criticou Nu-no Sá por “minimizar as obras nasfreguesias”, que “muita falta fazemàs populações”.

Do lado da autarquia, Durval Tia-go Ferreira respondeu com umexemplo do passado, quando a en-tão Câmara socialista pediu um em-préstimo de 15 milhões de euros.“Nunca disseram onde o dinheiroseria gasto e recordo que, na reuni-ão da Assembleia Municipal em queisso foi aprovado, o dr. António Bar-bosa disse que não valia a pena es-tar a descriminar para que tipo deobras o empréstimo era feito”. Econcluiu: “nós temos uma perspec-tiva diferente, queremos que os se-nhores deputados saibam para quecontraímos o empréstimo”.

De resto, este aspecto foi elogia-do por Sílvio Sousa, da CDU, quejustificou o voto favorável ao em-préstimo por se destinar a “obrasque fazem falta”.

Socialistas contestaram actuação da Câmara

Recolha de vestuário e brinquedos

JS promove “NNaattaallMais Feliz”A Juventude Socialista, da conce-lhia de Famalicão, arrancou, nopassado sábado, com uma campa-nha de Natal 2007, que consiste narecolha de peças de vestuário ebrinquedos, que serão distribuí-dos às famílias carenciadas nospróximos dias 21, 22 e 23 de De-zembro.

Sob o signo “Juventude Solidá-ria – Um Natal Mais Feliz”, o secre-tariado da JS, em colaboração comos secretários coordenadores dosnúcleos das diferentes freguesias,está já a trabalhar na identificaçãodas famílias mais carenciadas,com especial atenção àquelas cujoagregado familiar é constituído porum grande número de crianças.

Esta campanha é, essencial-mente, dirigida às crianças e jo-vens, no sentido “de lhes proporci-onar um Natal mais feliz e, quem

sabe, conceder-lhes a oportunida-de de terem os presentes que de-sejam, e assim realizarem algunsdos seus sonhos”, diz a JuventudeSocialista, em nota à imprensa.

A JS acredita numa forte ade-são por parte da sociedade civil fa-malicense, permitindo a todosaqueles que pretendem ajudar asfamílias mais carenciadas a teremum “Natal mais feliz”.

Aquela estrutura explica que omaterial recolhido será devida-mente analisado e distribuído deacordo com a realidade de cadauma das famílias seleccionadas.

Todos aqueles que pretendamparticipar nesta campanha de soli-dariedade, devem contactar o se-cretariado da Juventude Socialistada concelhia de Famalicão, pesso-almente ou através do e-mail [email protected].

PS ddeessaalliinnhhaaddoo

ppuubblliicciiddaaddee 05opinião pública: 5 de Dezembro de 2007


Discurso em jantar do PS que contou com a presença de Augusto Santos Silva

Nuno Sá acusa PSD e CDS/PPde estarem vazios

NNoovvaa lleeii nasautárquicasde 2009

Está já concluído o acordo, “em termosgerais”, entre PS e PSD que deverá permi-tir até ao fim do ano a aprovação da novalei eleitoral para as autarquias locais, naAssembleia da República. O facto foianunciado, sexta-feira, em Famalicão, pe-lo ministro dos Assuntos Parlamentares.Augusto Santos Silva falava, num jantar,na qualidade de dirigente socialista e ex-plicou as mudanças. Deixará de haver du-as eleições diferentes, uma para a As-sembleia Municipal (AM) e outra para aCâmara Municipal e haverá uma só elei-ção para a AM. O cabeça de lista da listamais votada para a AM será o próximopresidente da Câmara. Como presidenteda Câmara “terá inteira liberdade paraconstituir a sua equipa de vereadores en-tre os eleitos da AM. Além disso, o parti-do que ganhar as eleições terá a maioriados vereadores da Câmara Municipal,mas continuará a haver uma minoria devereadores da oposição, caindo por terraa ideia de criação de executivos mono co-lores. Além disso, a nova lei prevê maio-res poderes de fiscalização à AssembleiaMunicipal, podendo, no limite, fazer cairo executivo camarário.

Depois de dar esta explicação, Augus-to Santos Silva voltou a vestir a camisolarosa para dizer que, a dois anos das elei-ções, é preciso começar a constituir, “emtodos os concelhos, incluindo em Famali-cão, uma lista forte para a AM, encabeça-da por um candidato que seja o nossopresidente de Câmara, com capacidadepara constituir uma boa equipa e condi-ções para governar o seu concelho, comum programa que puxe e motive os eleito-res”.

O PSD e o CDS/PP deixaram deexistir desde que assumiram opoder em Famalicão. Quem odiz é o líder do PS de Famalicão,Nuno Sá, que discursava na noi-te da passada sexta-feira, emOutiz, num jantar comício, queencheu o restaurante escolhidopelos socialistas.

Com o dirigente nacional eactual, o ministro dos assuntosparlamentares, Augusto SantosSilva, como convidado de hon-ra, o líder do PS no concelhonão poupou a actual maioria esobretudo os partidos que a su-portam. “Temos assistido a umtotal esvaziamento das estrutu-ras locais do PSD e do CDS/PPdesde que os seus partidos su-portam a actual maioria na Câ-mara Municipal”, evidenciou.Citou o popular Tavares Bastosque no dia anterior, em maisuma intervenção crítica para acoligação PSD/PP, se referiu àmaioria como havendo “o chefe– referindo-se a Armindo Costa– e os índios”, e ripostou: “Nósdizemos que há o presidente eo resto acaba”.

Apontando que em Famali-cão a única estrutura partidáriaactiva é o PS, Nuno Sá acentuou

que os partidos da maioria nãose pronunciam “por medo, por-que só fala o presidente”. “Per-cam o medo, pronunciem-se,ressuscitem, levem um choquee digam o que pensam sobre aactual gestão em Famalicão”,desafiou.

O líder socialista disse quea maioria no poder tem sido fér-til “em escândalos”, na “políti-ca do show off e das promessaspor cumprir”.

Sobre os factos mais recen-tes, o líder socialista questio-nou como pode querer o actualexecutivo fazer grandes obras

no concelho se mesmo para aspequenas tem de pedir em-préstimos. “Como podemosacreditar que uma Câmara queprecisa de se endividar paramandar abrir uma rua, para fe-char uma janela numa escola,como nos vai dar estádios mu-nicipais, vias intermunicipais eparques da Devesa”, questio-nou.

Nuno Sá não esqueceu oprémio atribuído à casa de Ca-milo como o melhor museu de2006, mas vincou que essa es-trutura foi mais uma obra deixa-da pelos executivos do PS e de

que a actual maioria colhe oslouros.

Augusto Santos Silva veiodar uma força aos socialistasfamalicenses e também ele dizque é tempo de mudar de go-verno em Famalicão. Desafiouo PS concelhio a escolher o me-lhor candidato à Câmara, umaboa lista à Assembleia Munici-pal e um bom programa eleito-ral. Dessa forma será possível“chamar os famalicenses à res-ponsabilidade de ter uma ges-tão, de novo, rigorosa à frenteda Câmara Municipal e à res-ponsabilidade de dizer chegaao show off e à política do nú-mero e sim ao regresso à políti-ca da obra, do investimento edo serviço para a população doconcelho”.

O governante trouxe umamensagem de optimismo nagovernação socialista de JoséSócrates. Falou das conquistas,nomeadamente da redução dodeficit, mas não esqueceu o diade greve desse dia. Apesar dodia complicado para o governo,Augusto Santos Silva respon-deu evidenciando a apresenta-ção na imprensa de mais umasondagem favorável que dá amaioria absoluta ao Partido So-cialista.


Nuno Sá diz que os partidos da maioria não falam “por medo”

cciiddaaddee 07opinião pública: 5 de Dezembro de 2007

Deveriam acontecer hoje, mas nniinngguuéémmaavvaannççoouu para a liderança

Eleições na ACIFaaddiiaaddaass

A Associação Comercial e Industri-al de Famalicão (ACIF) tinha elei-ções marcadas para esta quarta-feira, dia 5 de Dezembro. Elas jánão vão ocorrer porque nenhumalista se apresentou a sufrágio.

A actual direcção liderada porAntónio Peixoto continua a gerir osdestinos da associação, de formainterina, previsivelmente, até Ja-neiro. Nesse mês deve haver novaconvocação de eleições.

Apesar de publicamente, Pei-xoto reiteradamente dizer que nãose recandidata, o certo é que inter-namente foi dando a ideia de quepoderia continuar à frente do pro-jecto. “Eu já tinha dito, numa as-sembleia-geral, que só assumiria acontinuidade do projecto se algu-mas pessoas se envolvessem tam-bém”, no entanto, esta sua abertu-ra, só serviu para que as pessoasvoltassem a “pressionar” o actualpresidente.

António Peixoto faz aindaquestão de esclarecer que presideà ACIF não em nome individual,mas em representação de umaempresa, no caso, a OrganizaçãoPortuguesa de Seguros (OPS).Acontece que esta já deliberouque não apresentaria recandidatu-ra à liderança da associação co-mercial e Peixoto vinca ter de “as-sumir o que decide a empresa”que representa.

De qualquer modo, poderáavançar à mesma, mas em nomede outra entidade, por exemplo daAvetel, empresa que também lide-ra. António Peixoto admite essapossibilidade, mas ressalva queterá de haver deliberação da em-presa nesse sentido.

NNoovvaass ffaarrppaass ppoorr ccaauussaa ddaa ccaammppaannhhaa ddee NNaattaall

Com a questão eleitoral naACIF adiada, Peixoto insiste em cri-ticar a forma como foi organizada acampanha de Natal na cidade, en-volvendo a Câmara e a Unidade deGestão do Centro Urbano (UGCU).

Um dos motivos de desagrado

é o argumento camarário de que épreciso dar relevo à UGCU, mas aACIF questiona porquê a campa-nha de Natal e lembra que o centrourbano acolheu eventos como asAntoninas e a feira de S. Miguel enem por isso foi dado papel activoà UGCU.

Também a cerimónia de inícioda campanha natalícia deste ano[Ver última edição do OP] levantaquestões a António Peixoto. Dizque a UGCU “tem uma direcção eque o gestor do centro urbano éum colaborador”. O presidentedesta entidade é o edil, ArmindoCosta, estando a vice-presidênciaentregue à ACIF, no caso, o próprioAntónio Peixoto. Assim sendo, per-gunta porque é que “quem se pro-nuncia sobre toda a actividade daUGCU é um operacional” e não al-guém da direcção. Vinca ainda quese na edilidade, Armindo, quandonão pode estar presente, delegano seu vice-presidente, Durval Tia-go Ferreira, porque não faz o mes-mo com a UGCU, delegando naACIF.

Perante isto, o OP questionouPeixoto sobre se o organigramaexistente é cumprido, mas referiuque era algo sobre o qual “não sequeria pronunciar”. De resto, dizaguardar a convocação de uma as-sembleia-geral da UGCU, na se-quência da atribuição da campa-nha de Natal a esta entidade, emdetrimento da ACIF.


SSeeccrreettáárriioo ddee EEssttaaddoo presidiu seminário sobre Gestão Territorial

Autarquias do NNoorrttee reunidas em Famalicão

O secretário de Estado do Orde-namento do Território e das Ci-dades, João Ferrão, esteve a se-mana passada em Famalicão,na abertura de um semináriosobre as recentes alterações aoRegime Jurídico dos Instrumen-tos de Gestão Territorial. Trata-se de um dossier complexo epelo qual as autarquias terãoque se reger em matéria de or-denamento de território. Por es-se motivo, a Direcção-Geral doOrdenamento do Território e De-senvolvimento Urbano (DGOT-DU), tem vindo a desenvolveruma série de iniciativas com oobjectivo de esclarecer autarcase técnicos municipais para es-tas alterações em vigor desdeSetembro.

A iniciativa, que decorreu naCasa das Artes, destinou-se a47 Municípios do Norte de Por-tugal (entre os quais os municí-pios das áreas metropolitanasdo Porto e do Minho), sendo oúnico de um ciclo de semináriossobre esta matéria a ter lugar aNorte do país, numa organiza-ção da DGOTDU, em colabora-ção com as comissões de coor-denação e desenvolvimento re-gionais e a Associação Nacionalde Municípios Portugueses.

Em Famalicão, o secretáriode Estado do Ordenamento doTerritório e das Cidades afirmouque o principal objectivo do Go-verno nesta matéria será traba-lhar em sintonia com as autar-quias. "Nós acreditamos queprecisamos de um país mais or-denado. Nós sabemos que umpaís mais ordenado exige umsistema de planeamento e or-denamento eficiente. E sabe-mos que para que tal seja pos-sível precisamos de introduzirmuitas alterações. É isso quenós estamos a fazer. Trata-se deum exercício complexo, que de-mora tempo e que não tem re-sultados imediatos, mas é umexercício inescapável. Por outrolado, não é um exercício solitá-rio. Nós não temos uma visão

centralista, nem uma visão ilu-minada e mal seria se desenvol-vêssemos todo este trabalhopartindo do princípio que hádois lados: um que é o governoe administração e o outro quesão as autarquias, os cidadãose os outros actores que de for-ma directa ou indirecta inter-vêm no ordenamento e no pla-neamento. Não é essa a nossavisão", disse João Ferrão.

Por seu lado, o presidenteda Câmara de Famalicão, queabriu os trabalhos, elogiou a re-alização deste seminário, jáque ele surge numa altura emque se encontra a ser revisto oPlano Director Municipal. Ar-mindo Costa considera esta re-visão como uma tarefa impor-tante mas também "demasiadocomplexa", já que, por diversosmotivos, a generalidade dosplanos directores padece de"deficiências graves". Na opini-ão do edil famalicense, "sendo

o original imperfeito, mais difi-cultada está a tarefa de revi-são".

O autarca apontou ainda azona nascente de Famalicão co-mo exemplo, pois trata-se deum local onde a indústria têxtilquase desapareceu, "o que levaa repensar o seu ordenamento eplaneamento".

Armindo Costa chamouainda a atenção daquele re-presentante do Governo parao facto de em algumas zonasdo país haver "planos em ex-cesso", o que "para além dedificultar a tomada de deci-sões e a vida dos cidadãos,sobrecarrega os serviços eatrasa os procedimentos".Neste âmbito, acrescenta oautarca, "por vezes há desen-contro de opiniões de Servi-ços e Ministérios diferentes,facto que não prestigia o Esta-do, nem facilita a vida das au-tarquias e dos cidadãos".

AArrcciinnddoo GGuuiimmaarrããeess

António Peixoto

João Ferrão, secretário de Estado


Tese defendida no jantar do 31º aanniivveerrssáárriioo

A Juventude Social Democrata (JSD) de Fa-malicão realizou, no sábado de 24 de No-vembro, o jantar comemorativo dos 31 anosda estrutura, que decorreu na vila de Ribei-rão.

A qualidade dos quadros da JSD foi omote da intervenção do presidente da estru-tura, Hugo Mesquita, que fazendo uma aná-lise destes 31 anos de intervenção políticada JSD em Famalicão, sublinhou "o trabalhoe empenho de tantos e tantos jovens que ho-je, com experiência e conhecimento acumu-lado, muito contribuem para o desenvolvi-mento das suas freguesias e do seu conce-lho".

Desta forma, a JSD pretende "manteruma atitude de colaboração e apoio ao par-tido, mas fundamentalmente, de continuarempenhada na formação de quadros quegarantam soluções e alternativas credíveis ecom experiência, capazes de dar mais e me-lhor a Famalicão".

Cerca de 200 militantes estiveram pre-sentes e assistiram também à tomada de

posse da nova liderança da JSD de Ribeirão,recentemente eleita. A Germano Santos su-cedeu Adelino Miguel Marques, que preten-de agora iniciar um processo orientado paraas eleições autárquicas, com o objectivo decontribuir com um conjunto de ideias e pro-postas na área da juventude. Até lá, propõe-se liderar uma jota "sempre atenta e reivindi-cativa aos problemas e anseios dos jovensde Ribeirão", refere a estrutura em nota à im-prensa.

Das presenças, salienta-se as do presi-dente da Junta ribeirense, José Reis Moreira,o líder da distrital do PSD, Virgílio Costa, opresidente do PSD Famalicão, Paulo Cunha,além dos vereadores Jorge Paulo Oliveira, Le-onel Rocha e José Santos. Além disso, mar-cou presença o coordenador autárquico na-cional da JSD, Filipe Carraço, que represen-tando a estrutura nacional da JSD, fez ques-tão de sublinhar o trabalho do núcleo de Ri-beirão e da secção de Famalicão no que res-peita à formação de quadros políticos noconcelho e sua eleição para os órgão autár-quicos, bem como a sua participação em ór-gãos distritais e nacionais da JSD.

A JSD famalicense conta com mais de 50jovens autarcas eleitos, distribuídos por di-versas Assembleias e Juntas de Freguesia doconcelho e Assembleia Municipal. Além dis-so conta com um militante no Conselho Na-cional, a vice-presidência e um lugar de vo-gal na estrutura distrital, está presente aindano Conselho de Jurisdição Nacional e o seupresidente lidera o Gabinete das Comunida-des, órgão dependente da estrutura nacio-nal.

Deputado angolano veio a Famalicão promover iinnvveessttiimmeennttoo

“Tudo está por fazerem AAnnggoollaa”

Nos dias de hoje, é possívelfazerem-se bons investi-mentos em Angola em prati-camente todos os sectores.A ideia foi defendida na noi-te da passada quinta-feira,no Centro de Estudos Cami-lianos, em Seide S. Miguel,pelo deputado à AssembleiaNacional de Angola, JoãoMelo.

Jornalista, escritor, publi-citário e professor universi-tário, João Melo falava nodecorrer de um colóquio es-sencialmente dirigido a em-presários e investidores, on-de defendeu as principaisvantagens do investimentoportuguês num país de gran-des afinidades culturais e deexcelentes relações institu-cionais com Portugal.

Em Angola tudo está porfazer e, por isso, são inúme-ros os sectores que podemcativar o investimento. “Pa-rafraseando os nossos ir-mãos brasileiros, devo dizerque está tudo por fazer emAngola. Não se pode dizercom exactidão que esta ouaquela área de negócio émais rentável que outra.Desde o comércio à presta-ção de serviços, passandopela agricultura até à cons-

trução e investimento imobi-liário ou indústria mineira,todas as áreas são boas pa-ra se negociar em Angola. Éclaro que há negócios maisrentáveis que outros, mas ofundamental da questão ésaber gerir”, afirmou JoãoMelo.

No entanto, “nem tudosão rosas”, avisou o deputa-do angolano, chamando aatenção para os custos deuma economia que teve quecomeçar quase do zero. “Es-ses custos globais ainda sãomuito altos. Há ainda muitosproblemas infra-estruturais,como a água, a energia, ouas estradas. Eu, por exem-

plo, já tive dificuldade emexplicar aos meus parceirossul-africanos que não pudeenviar-lhes uma mensagempela internet no dia combi-nado, simplesmente porquea electricidade naquele diafoi embora e o gerador resol-veu não funcionar”.

Apesar dos atrasos es-truturais, Angola tem umvasto leque de ofertas parainvestidores portuguesesque, de resto, formam já amaior comunidade estran-geira a residir naquele país,conjuntamente com brasilei-ros e chineses.

AA..GG..

João Melo alertou para alguns problemas que ainda existem em Angola

JSD aappoossttaa na formação de quadros

O corte do bolo foi um dos pontos altos da festa

Amave assina pprroottooccoolloocom associação brasileiraA Associação de Municípios do Vale doAve (Amave) assinou, a semana passa-da, um protocolo de cooperação técnicae científica com a Associação Municipa-lista do Pernambuco (AMUPE), do Bra-sil. A cerimónia realizou-se na terça-fei-ra da semana passada, durante a reuni-ão do Conselho de Administração daAmave.

Em comunicado, a Amave informaque pretende-se que o protocolo “seja,não só um instrumento para a manuten-ção e aprofundamento das relações en-tre as duas associações, mas que seja,também, uma plataforma de coopera-ção para o desenvolvimento, como im-portante instrumento de solidariedade,

assente no princípio de reunir homensde horizontes muitas vezes diferentespara os congregar à volta de interessescomuns, e, dessa forma, através de ini-ciativas concretas, construírem um futu-ro melhor para os cidadãos das duas re-giões”.

Entretanto, durante a semana quepassou, a delegação da AMUPE partici-pou em reuniões e visitas de estudo nacidade de Guimarães. Nessas activida-des participou também Laércio Queiroz,ex-prefeito da cidade de Bonito, no Es-tado de Pernambuco, com quem a Ama-ve iniciou, há anos, os primeiros con-tactos com vista à colaboração entreambas as regiões.

Palestra sobre a ssaaúúddee dos seniores“Saúde para além dos 60 anos” é o tema de uma palestra, organizada pelaUniversidade Sénior de Famalicão (USF) e que vai realizar-se amanhã, quinta-feira, pelas 16 horas, na Casa das Artes.

A iniciativa conta com a colaboração da Associação Pediátrica do Minho evai abordar diversas temáticas relacionadas com o bem-estar físico e emocio-nal dos seniores.

“Este é um tema de grande importância e utilidade para todos os seniores,nomeadamente para a sua qualidade de vida”, considera Fernanda Costa,presidente da USF.

Refira-se que a USF, situada na Rua Narciso Ferreira, conta actualmentecom 100 alunos que frequentam aulas de 11 disciplinas.

Imobiliária aappooiiaa crianças desfavorecidasA ERA Imobiliária de Famalicão vairealizar, nesta época natalícia, u-ma campanha de solidariedade, quevisa apoiar crianças desfavorecidas,através da Associação de Moradoresdas Lameiras.

“Numa altura de extremo consu-mismo, é também altura de parar umbocadinho e pensar naqueles pe-quenos seres a quem a vida não temsorrido, e que, indefesos, nada po-dem fazer a nível individual para po-derem melhorar”, refere a empresaem nota à imprensa, lembrando queessas crianças “se vêm descrimina-das, sem roupa, sem comida e sembrinquedos”.

É neste sentido que a ERA Imobi-

liária pretende actuar, contandocom o apoio de outras entidades,mas solicitando o apoio individualde cada pessoa. Assim, a imobiliáriorecebe brinquedos, roupas e géne-ros alimentares, para posterior en-trega, sob o lema “Neste Natal, emcada casa uma criança, em cada cri-ança um sorriso”.

Os donativos podem ser entre-gues nas instalações da imobiliária,sendo que a entrega do produto dacampanha será feita na semana an-terior ao Natal.

A ERA Imobiliária está aberta das 9às 20h30, sem interrupção, estandotambém a funcionar no feriado de 8 deDezembro, entre as 15 e as 18h30.


Passivo da Câmara discutido na apresentação do oorrççaammeennttoo para 2008

Armindo diz que rreedduuzziiuu a dívida em 15 milhões

A Câmara Municipal de Famali-cão reduziu 15 milhões de eurosao passivo de 2001. A afirmaçãoé feita pela autarquia, em notaenviada segunda-feira à impren-sa, após a reunião extraordiná-ria do executivo camarário queaprovou, por maioria, o Plano deActividades e Orçamento (PAO)para 2008.

No comunicado, o presidenteda Câmara, Armindo Costa, dizque em seis anos fez diminuir adívida global da autarquia, her-dada da gestão socialista, de 55para 41 milhões de euros. "Redu-zimos a dívida em 15 milhões deeuros, ou seja, a um ritmo de 2,5milhões por ano", afirma o edil,acrescentando que "a situaçãoestá controlada".

Armindo contraria, desta for-ma, informações divulgadas re-centemente pelo Tribunal deContas, segundo o qual o muni-cípio famalicense era dos quemais empréstimos tinha contraí-do nos últimos dois anos. "São10 empréstimos, no valor totalde 4,6 milhões de euros, parapagar obras aprovadas pela ad-ministração central, através do I-II Quadro Comunitário de Apoio,e obras de habitação social. Por

isso, não estamos minimamentepreocupados", comenta.

O autarca diz ainda que a Câ-mara de Famalicão "pode orgu-lhar-se de registar uma folga de10 milhões de euros na sua ca-pacidade de endividamento".

OOrrççaammeennttoo ssuuppeerriioorr aa 8855 mmiillhhõõeess

Esta posição surge depois dareunião que aprovou o PAO para2008, que, por ser extraordiná-ria, decorreu à porta fechada. Oorçamento, segundo mesma no-ta à imprensa, é superior a 85milhões de euros.

Quanto a obras, em 2008, aCâmara propõe-se construirmais três jardins de infância,concretamente, em Cruz, Frade-los (Sapugal) e Telhado. Estãotambém previstas obras de am-pliação em escolas do 1º ciclo deCalendário, Carreira, Delães, Ni-ne e Vermoim.

O próximo ano marca tam-bém o início da construção danova sede da Junta de Esmeriz ea conclusão da Junta de Seide S.Paio. Ainda nas freguesias, pre-vê-se a requalificação de váriosadros de igrejas paroquiais, con-cretamente em Antas, ArnosoSanta Maria, Ávidos, Cruz, Esme-riz, Mogege, Oliveira Santa Ma-

ria e Vilarinho das Cambas. Serátambém requalificado o Largo 3de Julho em Joane; o parque deMontezelo, em Lousado, e o par-que de Santa Marinha, em Moge-ge.

Na cidade, surge a remodela-ção do edifício da antiga CasaMalheiro para instalação do ar-quivo histórico municipal, assimcomo a repavimentação da Ave-nida dos Descobrimentos. Aindanas acessibilidades, a Câmarapretende lançar as obras de re-pavimentação da Avenida deFrança e da Rua Padre BenjamimSalgado. Além disso avança comobras de reabilitação em maisseis ruas da cidade.

No sector do ambiente, odestaque vai para a ampliaçãodas redes de saneamento econstrução das redes de abaste-cimento de água em diversasfreguesias.

No sector da Cultura, a novi-dade vai para a realização de umencontro de Terras camilianas, oprimeiro a acontecer no conce-lho.

2008 fica ainda marcado pe-lo lançamento do Cartão do Mu-nícipe, que pretende facilitar oacesso dos cidadãos aos servi-ços do município, assim comoagilizar o atendimento.


ACIF ORGANIZASEMINÁRIO

FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES

06 de Dezembro 17horas

Fundação Cupertino de Miranda

PROGRAMA17:H00 – Recepção dos participantes17:H30 – A Captação de Clientes

CampanhasPublicidade

18:H00 – A Manutenção do ClienteCartão de ClienteCatálogos e Campanhas especiais

18:H30 – A perda do ClienteComo evitarComo Minimizar

19:H00 – Debate19:H30– EncerramentoA entrada é livre faça a sua inscrição através dos seguintes contactos:252 315409/252 302650 e.mail: [email protected]

Concurso "Montras de Natal 2007"Inscrições abertas a partir de 2 Dezembro

Numa iniciativa conjunta da Unidade Gestão Centro Urbano, Associa-ção Comercial e Industrial e Câmara Municipal de Vila Nova Famali-cão, realiza-se este mês Dezembro o Concurso "Montras de Natal2007".O concurso é dirigido a todos os comerciantes do concelho, podendoos interessados fazer a sua inscrição gratuita na sede da ACIF ou noPosto Turismo da Câmara Municipal, onde poderão igualmente rece-ber o regulamento e a ficha de inscrição. O desafio fica lançado, ca-bendo a todos os comerciantes a iniciativa de contribuir com o embe-lezamento das suas montras para um Natal mais atraente e apelativopara o verdadeiro apelo ao consumo no comércio tradicional local.

PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO DO COMÉRCIO E SERVI-ÇOS DE PORTUGAL VISITA V.N.FAMALICÃO

O Presidente da CCP bem como os Presidentes das AssociaçõesEmpresariais do Distrito de Braga irão visitar alguns comerciantes docentro urbano de V.N. Famalicão.A iniciativa insere-se num programa de acções previstas para a próxi-ma sexta-feira, 7 de Dezembro, que inclui uma audiência com SuaReverência, o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D.Jorge Ortiga, além de uma visita aos centros urbanos de Guimarães,V.N.Famalicão e Barcelos, terminando com uma reunião extraordiná-ria de comerciantes, pelas 21 horas, na sede social da AssociaçãoComercial de Braga cujos temas serão:• Novo Regime de Licenciamento Comercial • Horários de Funcionamento dos estabelecimentos Comerciais. AACIF associa-se assim a esta iniciativa, convidando todos os seusassociados a participarem nesta reunião.

ffrreegguueessiiaass 11opinião pública: 5 de Dezembro de 2007

Tentativa de assalto faz ferido grave em VViillaarriinnhhooddaass CCaammbbaass

Funcionário de gasolineirabbaalleeaaddoo Dois homens encapuza-dos balearam, cerca das20 horas, do passado do-mingo, o funcionário doposto de gasolina da AVIA,em Vilarinho das Cambas.O incidente aconteceuquando os dois indivíduosse preparavam para assal-tar a caixa registadora dagasolineira.

A vítima, José MoreiraSá, com 503 anos, naturalde Lemenhe e residenteem Jesufrei, foi baleado nazona entre o ombro e opescoço. Ele encontrava-se sozinho no posto e nin-guém presenciou o assal-to, pelo que apesar de es-tar a perder sangue aindaconseguiu chegar a um ca-fé localizada a algumasdezenas de metros da gas-olineira para pedir ajuda.

À hora do fecho da edi-ção encontrava-se interna-do no Hospital de Famali-cão e, de acordo com fon-te daquela unidade de sa-úde, "está estável e livrede perigo de vida".

"Estávamos aqui a vero futebol e efectivamenteouvimos o disparo masnunca imaginei que fosseo meu amigo Moreira. Co-

mo estava a decorrer o jo-go até pensei que fosseuma brincadeira mas pas-sado um minuto entrou oMoreira a sangrar e a gritarpor socorro", contou aoOP, José Gomes, proprietá-rio do café em causa. Osclientes que estavam noestabelecimento correrampara socorrer o homemque caiu no chão, perden-do bastante sangue. "Fo-mos buscar panos e guar-danapos para tentar impe-dir a perda de mais san-gue e ele só dizia para avi-sar a família porque iamorrer, mas felizmente fo-mos a tempo de salvá-lo"acrescentou o dono do ca-

fé.Gaspar Silva, colega de

Moreira Sá na gasolineira,chegou ao local momen-tos depois do assalto,quando a vítima já estavaa ser assistida pelos bom-beiros. "Ainda conseguifalar com ele e contou-meque os homens estavamencapuzados e que tenta-ram roubar-lhe o dinheirodo dia", revela, adiantan-do acreditar que os assal-tantes não conseguiramlevar dinheiro nenhum,uma vez que o funcionáriobaleado "tinha dinheironos bolsos do casaco e oresto já o tinha guardado".

O assalto de domingojá não é o primeiro nestagasolineira com a insígniada AVIA. Gaspar Silva jáesteve presente numaocorrência semelhante,mas diz que na altura nãoofereceu resistência edeu-lhes o dinheiro, pon-do-se em fuga.

Os assaltantes, na se-quência dos disparos, pu-seram-se em fuga numcarro que ainda foi avista-do por populares a alta ve-locidade a fugir do local.

A GNR de Famalicão to-mou conta da ocorrência,mas o caso foi já entregueà Polícia Judiciária.

MMaarrttaa IIssaabbeell MMaarrqquueess

O posto de gasolina Galp, em Ruivães, foi alvo de umassalto na noite de quarta-feira da semana passada.Cerca das 22 horas, dois indivíduos, de cara desta-pada, obrigaram o funcionário, sob ameaça de armabranca, a entregar o dinheiro que tinha. Os indiví-duos – dois jovens – pararam para abastecer o veí-culo, um Renault 9 de cor vermelha, e depois disso,perpetraram o assalto, fugindo depois em direcção aFamalicão. Este é já o segundo assalto, este ano,nesta gasolineira e a ocorrência foi registada pelaGNR e o caso entregue à Polícia Judiciária.

Posto de RRuuiivvããeess também assaltado

JS de OOlliivveeiirraa SS.. MMaatteeuussapela ao recenseamentoA Juventude Socialista do núcleo de Oliveira S. Mateus vai promover uma campanha deapelo ao recenseamento eleitoral. Esta campanha, segundo a JS, vem no seguimentodaquilo que aquela estrutura definiu aquando da eleição dos seus órgãos em Marçodeste ano. A JS de Oliveira S. Mateus afirma que a falta de recenseamento eleitoral é"um problema que temos de combater, caso contrário os jovens ficarão cada vez maisafastados das decisões mais importantes do nosso país".

Milho D’Oiro promove ccoonnccuurrssoode "Arranjos de Natal" "Boas Festas Gavião" é o nome de mais uma iniciativa da Milho D’Oiro - Associação Cul-tural e Artística de Gavião que pretende levar a efeito um concurso de "Arranjos de Na-tal". Os interessados em participar devem preencher uma ficha de inscrição que podemencontrar no polidesportivo das Ribeiras, de segunda a sexta-feira, entre as 20h45 e as21h45, na sede de Junta de Freguesia de Gavião, no horário de expediente, ou atravésdos telefones 969 024 388 ou 966 482 619 ou ainda no site da internet, em www.mi-lhodoiro.com onde pode ser consultado o regulamento.

O posto de abastecimento onde ocorreu o assalto

12 opinião pública: 5 de Dezembro de 2007 ppuubblliicciiddaaddee

Freguesia de LandimConcelho de Vila Nova de Famalicão

Aviso

A Junta de Freguesia de Landim, informa que se encontra a efectu-ar um inventário de todas as sepulturas do Cemitério Paroquial deLandim, respectiva informatização e actualização.Como tal a Junta de Freguesia solicita a todos os proprietários dos jazi-gos existentes no respectivo cemitério, o favor de se deslocarem áJunta de Freguesia munidos do respectivo alvará, ou documento quecomprove que a respectiva sepultura é sua propriedade, afim de seproceder á respectiva actualização. Mais informamos que esta actualização se irá proceder até ao próximodia 31 de Janeiro de 2008, sendo assim a Junta de Freguesia solicitao favor de o fazerem o mais breve possível.

Landim, 30 de Novembro de 2007

O Presidente da Junta de Freguesia de Landim,

(Carlos Fernando Oliveira Ferreira)


Antigos alunoshhoommeennaaggeeiiaamm professora

Um grupo de antigos alunos da professora Graciana Torres, deRuivães, organizou, no sábado, o primeiro convívio. Juntaram-se 52 antigos alunos, primeiro na missa celebrada na igreja deRuivães e, depois, com um almoço convívio no Hotel Moutados.Nos vários discursos ficou a ideia da necessidade de repetir ainiciativa anualmente e, se possível, com mais antigos alunos.O momento alto da festa foi a entrega de uma salva de prata àprofessora Graciana Torres.

JJaannttaarr--ccoonnvvíívviioo na Didáxis de recepção aos novos professores

Para manter a tradição, a Didáxis-Cooperativa de Ensino, de Riba deAve promoveu um jantar-convíviode recepção aos novos professo-res. O tema deste ano foi "Noitepró Europa - novos comissários"devido ao facto de projecto/esco-la se intitular "Bom Dia Europa -

Igualdade e Diversidade" e de es-tar ligado a projectos linguísticoscom a Áustria, Letónia, Roménia,Bulgária e Espanha.

A organização do evento - quemoveu novos e residentes profes-sores da escola - esteve a cargodos professores que se encon-

tram no 2º ano de profissionaliza-ção, nomeadamente, Joel Freitas eJoão Bessa, que contaram com oapoio dos colegas que frequen-tam o 1º ano de profissionalizaçãoe teve como principal objectivo in-tegrar os novos professores e pro-mover a interacção entre estes eos colegas ‘mais velhos’.

E porque na Didáxis a tradiçãoainda é o que era, os novos pro-fessores serviram o jantar. De-pois, houve momentos de anima-ção com o "Bom Cidadão Euro-peu" e "Europa sem fronteiras/jo-gos tradicionais". No fim, o baileeuropeu pôs toda a gente a me-xer.

Irene Alferes, presidente da di-recção pedagógica, felicitou os or-ganizadores e deu as boas-vindasaos novos professores da Didáxise sublinhou que estes momentossão "importantes porque fortale-cem os laços entre as pessoas eque esta é uma tradição para pre-servar".

O Lago Discount, em Ribeirão, habilita nesta época natalícia, todos aqueles que efectuarem comprasno valor igual ou superior a 25 euros, o sorteio de um automóvel de 20 mil euros. O nome do vencedorserá revelado no início do próximo ano.

Entretanto, o Lago já está decorado a rigor para acolher a época natalícia. Com um programa de ani-mação, o espaço comercial será invadido pelo Pai Natal, por duendes e bonecos de neve que "farão asdelícias de todos aqueles que escolhem o Lago para efectuar as compras natalícias", refere o empre-endimento em nota à imprensa. A novidade deste ano é um comboio turístico gratuito que percorrerátodas as ruas do espaço comercial, que viu o horário de funcionamento alargado nesta altura, abrindoàs sextas, sábados e véspera de feriados até às 23 horas.

Lago Discount ooffeerreeccee automóvel

Os novos professores serviram os ‘mais velhos’

A paróquia de Antas celebra,no próximo fim-de-semana, asfestas em honra da ImaculadaConceição. Na sexta-feira, às21 horas realiza-se uma procis-são de velas, antecedida depregação, que sai da Rua Da-mião de Góis e termina na igre-ja paroquial.

No sábado, dia feriado, às10h30 tem lugar a missa sole-

ne, acompanhada pelo GrupoCoral Nossa Senhora da Con-ceição e à tarde, pelas 15 ho-ras, realiza-se nova procissão,que sairá da igreja de Antas emdirecção ao quartel dos Bom-beiros Voluntários de Famali-cão.

A festa termina com a umaquermesse de prendas e o sor-teio de um touro.

Festas da Imaculada Conceição em Antas


Na sexta-feira com a presença de 300 alunos

O Externato Infante D. Henriqueentregou, sexta-feira, os certifica-dos dos Cursos de Educação eFormação, relativos ao ano lectivo

2006/07.A cerimónia juntou cerca de

300 pessoas da comunidade edu-cativa e contou também com a

presença de António Leite, naqualidade de sub-director Regio-nal da Direcção Regional de Edu-cação do Norte.

No total foram entregues 58certificados aos formandos dosCursos de Educação e Formaçãodos cursos de Electricista de Ins-talações, Assistente Familiar e deApoio à Comunidade e Emprega-do/ Assistente Comercial, todoseles de nível 2.

Ao longo da cerimónia queterminou com um jantar, os convi-dados tiveram oportunidade deassistir a um conjunto de activi-dades desenvolvidas pelos for-mandos e formadores dos várioscursos.

Destaque para a apresenta-ção de uma peça de teatro intitu-lada "Nós" e para alguns vídeospromocionais que mostravam otrabalho desenvolvido pelos for-mandos CEF. Foi ainda apresenta-do o site do CEF, desenvolvido pe-los formandos do Curso de Multi-média e que estará on-line napróxima semana.

De resto, também a doçaria epadaria servidos no jantar foramfeitos pelo curso de Pastelaria ePanificação.

O Externato Infante D. Henri-que tem uma oferta de 5 cursosde Educação e Formação: Electri-cista de Instalações, Pastelaria ePanificação, Empregado/Assis-tente Comercial.

Aluna recebe diploma das mãos de José Ferreira, acompanhado por Avelino Leite

António Leite entrega diplomasno EExxtteerrnnaattoo IInnffaannttee D. Henrique

Mais um aacciiddeennttee na curva do condeDois feridos ligeiros foi o resultado de um acidente de viação reg-istado na madrugada de domingo, na curva do conde, emOliveira S. Mateus. O acidente ocorreu por volta das 2h30 e o sin-istro terá ocorrido na sequência do despiste de um veículoligeiro. Os dois acidentados foram assistidos pelos Bombeirosde Riba d’Ave.

Bloco de Esquerda criticapartidos por causa da GNRde Riba d’ AveO Bloco de Esquerda (BE) de Famalicão critica a postura de vá-rios partidos, relativamente ao problema de instalações daGNR de Riba d’Ave. O BE, na sequência das diligências feitaspela Câmara de Famalicão e pelo Governo Civil de Braga paratentar resolver o problema, entende que elas “contrariam apostura que os partidos que as suportam demonstram quandosão chamados a tomar decisões”.

Concretamente, o BE denuncia que o PS, o PSD e o CDS/PPentram em contradição porque “votaram contra a propostaapresentada pelo Bloco de Esquerda na discussão na especia-lidade do Orçamento de Estado para 2008 que consagrava u-ma verba para a construção de um novo quartel da GNR de Ri-ba d’ Ave”.

“É lamentável que os partidos defendam a necessidade deinfra-estruturas para o concelho e depois os seus deputados naAssembleia da Republica, que têm o obrigação de zelar pelosinteresses dos famalicenses, votarem contra propostas que tra-riam investimentos para Famalicão”, critica a estrutura.

O Bloco diz claramente que os três partidos em questão“estão a prejudicar deliberadamente os famalicenses e em es-pecial a população de Riba d’ Ave” com esta postura, evidenci-ando que ao contrário desses, o BE “mantém-se fiel aos com-promissos assumidos com os famalicenses e demonstra queas diversas estruturas do partido estão em sintonia”, referindo-se às estruturas concelhia, distrital e ao grupo parlamentar naAssembleia da República.

18 opinião pública: 5 de Dezembro de 2007 ffrreegguueessiiaass

FFaalleecciimmeennttooss

JJooaaqquuiimm MMoonntteeiirroo ddee OOlliivveeiirraa,, no dia 27 de No-vembro, com 84 anos, casado com Deolindada Conceição de Sá, da freguesia de LLeemmeennhhee..

MMaarriiaa ddee LLuurrddeess ddaa CCoossttaa OOlliivveeiirraa,, no dia 30de Novembro, com 72 anos, casada com Antó-nio de Silva Oliveira, da freguesia de LLeemmee--nnhhee..

AArrmmaannddoo PPeerreeiirraa ddee FFrreeiittaass,, no dia 3 de De-zembro, com 79 anos, casado com Maria Au-gusta da Silva Gonçalves, da freguesia de NNii--nnee..

Agência Funerária Armando Cunha PereiraArnoso Santa Eulália - Telf. 252 961 428

GGaabbrriieell PPiinnttoo ddee FFiigguueeiirreeddoo,, no dia 30 de No-vembro, com 81 anos, casado com Maria Lau-ra Alves Silva, da freguesia de CCaalleennddáárriioo..

Agência Funerária CalendárioCalendário - Telf. 252 377 207

IIrrmmãã JJúúlliiaa ddaa SSiillvvaa CCaarrddoossoo,, no dia 29 de No-vembro, com 86 anos, solteira, da freguesiade RRiibbaa dd’’AAvvee..

MMaarriiaa AAlliiccee NNeettoo,, no dia 1 de Dezembro, com78 anos, casada com Manuel da Silva Leite,da freguesia de RRiibbaa dd’’AAvvee..

TTeerreessaa MMaacchhaaddoo,, no dia 3 de Dezembro, com90 anos, viúva de Delfim José de Lemos, dafreguesia de RRiibbaa dd’’ AAvvee..

MMaarriiaa ddaa CCoonncceeiiççããoo ddaa SSiillvvaa MMaarrttiinnss,, no dia27 de Novembro, com 69 anos, viúva deManuel Ferreira de Oliveira, da freguesia deLLoorrddeelloo ((GGuuiimmaarrããeess))..

Agência Funerária de Riba D’ AveRiba D’Ave – Tel.: 252 982 032

JJooaaqquuiinnaa ddaa CCoossttaa FFaarriiaa,, no dia 26 deNovembro, com 92 anos, viúva de Arnal-do da Silva Pinheiro, da freguesia deRRiibbeeiirrããoo..

BBeellmmiirroo SSaannttooss FFeerrrreeiirraa,, no dia 28 deNovembro, com 71 anos, casado comMaria Emília Correia de Carvalho, dafreguesia de LLoouussaaddoo..

MMaarriiaa CCâânnddiiddaa AAllvveess ddee SSáá,, no dia 28 deNovembro, com 85 anos, viúva deManuel da Costa Fontes, da freguesia deEEssmmeerriizz..

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão LdaRibeirão – Telf. 252 491 433

SSiimmeeããoo ddaa SSiillvvaa AAgguuiiaarr,, nno dia 29 deNovembro, com 89 anos, casado comMaria José da Conceição MonteiroAguiar, da freguesia de CCaalleennddáárriioo..

LLaauurriinnddaa GGoonnççaallvveess ddaa SSiillvvaa,, no dia 2 deDezembro, com 82 anos, casada com ManuelRodrigues Ferreira, da freguesia de CCaall--eennddáárriioo..

Agência Funerária Rodrigo Silva, LdaVila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

DDiiaannaa RRiittaa RRooddrriigguueess AArraaúújjoo,, no dia 27 de No-vembro, com 9 anos, filha de Manuel Carlosda Silva Araújo e de Rosa Maria Gonçalves Ro-drigues, da freguesia de OOuuttiizz..

MMaarriiaa ddaa HHoorraa ddaa SSiillvvaa MMaarrttiinnss,, no dia 29 deNovembro, com 86 anos, viúva de José Mar-tins Carvalho, da freguesia de OOuuttiizz..

MMaannuueell FFiigguueeiirreeddoo ddaa CCoossttaa RRiibbeeiirroo, no dia 27de Novembro, com 85 anos, casado comMaria José Costa Martins da Silva, da fregue-sia de VViillaarriinnhhoo ddaass CCaammbbaass..

Agência Funerária PalharesBalazar– Tel.: 252 951 147

JJoosséé FFeerrnnaannddeess DDiiaass CCooeellhhoo,, no dia 27de Novembro, com 84 anos, casado comAna Ferreira da Cruz, da freguesia de RRee--qquuiiããoo..

AAuugguussttoo ddee AArraaúújjoo AAbbrreeuu PPiinnhheeiirroo nodia 28 de Novembro, com 80 anos, ca-sado com Palmira Ferreira Borges, dafreguesia de CCaabbeeççuuddooss..

MMaarriiaa EEmmíílliiaa ddaa CCuunnhhaa CCoorrrreeiiaa SSiillvvaa,, nodia 1 de Dezembro, com 40 anos, casa-da com António Silva, da freguesia deBBeennttee..

Agência Funerária da LagoaLagoa – Telf. 252 321 594

JJoosséé GGoonnççaallvveess AAllvveess,, no dia 27 de No-vembro, com 71 anos, casado com Tere-sa de Jesus Ferreira Barroso, da fregue-sia de RRoorriizz ((SSttºº TTiirrssoo))..

AAnnttóónniioo FFeerrrreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 30 deNovembro, com 79 anos, casado comMaria Fernanda Gonçalves Martins, dafreguesia de RReebboorrddõõeess ((SSttºº TTiirrssoo))..

EEmmíílliiaa OOlliivveeiirraa ddee CCaassttrroo,, no dia 1 deDezembro, com 96 anos, viúva deManuel José Pimenta Ferreira, dafreguesia de RReebboorrddõõeess ((SSttºº TTiirrssoo))..

MMaarriiaa AAmméélliiaa GGoommeess MMoorreeiirraa,, no dia 4de Dezembro, casada com AlfredoCalçada de Matos, da freguesia deBBuurrggããeess ((SSttºº TTiirrssoo))..

Agência Funerária de BurgãesSede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

AAuugguussttoo ddee AArraaúújjoo AAbbrreeuu PPiinnhheeiirrooAAggrraaddeecciimmeennttoo ee MMiissssaa ddoo 77ºº DDiiaa

A família, vem por este meio, muito sensibilzada e na impos-sibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer a todos os quese associaram á sua dor e pelas provas de carinho e amiza-de que lhes foram endereçadas aquando do falecimento doseu ente querido.Aproveitam também para anunciar que serácelebrada missa de 7º dia, quinta-feira, dia 6, pelas 19.00horas, na capela de Santa Catarina de Cabeçudos. Anteci-padamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos

pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa.

Agência Funerária da Lagoa - Tel. 2523 A família\

RRiibbaa ddee AAvveeEXCELENTÍSSIMA SRª DONA TERESA MACHADO(SOGRA DO SÓCIO E FUNDADOR DO EXTERNATO DELFIM FERREI-RA, DOUTOR AURÉLIO FERNANDO MARTINS PEREIRA, COMENDA-DOR DA ORDEM DE INSTRUÇAO PÚBLICA)

Agradecimento e missa de 7ºdiaVimos por este meio prestar o nosso agradecimento a todos quantos estive-ram presentes na celebração fúnebre da Sr.ª Dona Teresa Machado e infor-mar que a missa de 7º dia realizar-se-á no próximo sábado, dia 8 de Dezem-bro de 2007, pelas 18 horas, na Igreja Paroquial de Riba de Ave.

A Direcção do Externato Delfim Ferreira

Riba de Ave, aos quatro de Dezembro do ano de 2007

A Rádio DIGITAL FM vai transmitir o programa

GENTES DA TERRA

na freguesia de Mouquim

Sábado, dia 8 de Dezembro,Sábado, dia 8 de Dezembro, a para par tir das 09H00tir das 09H00


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para servir cada vez melhor os seus clientes. Deste

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Lojas AVETELVila Nova de Famalicão – Rua Ernesto Carvalho, 9 – Edif. Cooperal Sol | Trofa – Rua D. Pedro V – Edif. Bruxelas, 1149 | Santo Tirso – Praça General

Humberto Delgado, 129 – Edif. Nuno, Loja AN | Póvoa de Varzim – Rua Gomes de Amorim, 116 – Edif. Vista Alegre r/c | Paredes – Av. Sá Carneiro – Edif.

Nova Estação | Paredes – C.C. Vale do Sousa – Av. Comendador Abílio Seabra , Loja 18A, Castelões de Cepeda | Vila Nova de Gaia – Galerias Comer-

ciais Pingo Doce, Loja 13 – Av. da República 1174/1182 | Paços de Ferreira – Centro Comercial Ferrara Plaza – Rua das Pedreiras n.º 36 – loja 1.3 Carva-

lhosa | Porto, São Brás – Rua de São Brás, 483 | Porto, Avenida da Boavista – Av. Boavista, 304/308 | Penafiel – Av. José Júlio, Loja P27 – Edif. Cava-

lum | Gondomar – Centro Comercial Parque Nascente, Praceta Parque Nascente, 35 – Loja 317 | Caxinas – Av. Dr. António Bento Martins Júnior, n.º 198 |

Vila do Conde – Edif. Jardim – Bloco A – Av. Dr. João Canavarro, n.º 355 – Loja 3 | Alcobaça – Av. Manuel da Silva Carolino – Lote B – Loja A


Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, C.R.L.

CONVOCATÓRIA

Nos termos dos Estatutos da FAGRICOOP – Cooperativa Agrícola e dos Produtores deLeite de Vila Nova de Famalicão, C.R.L., N.I.P.C. 501 133 330, convoco a AssembleiaGeral, para reunir, em sessão ordinária, no dia 12 de Dezembro de 2007, pelas 10 ho-ras, na sede da Cooperativa, sita na Rua Senhor da Agonia, nº 372, desta cidade, coma seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1º - Leitura da Acta da última reunião da Assembleia Geral.

2º - Leitura, discussão e votação do Plano de Actividades e do Orçamento para o anode 2008.

3º - Outros assuntos de interesse.

Vila Nova de Famalicão, 20 de Novembro de 2007

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Engº António Germano Fernandes de Sá e Abreu

Notas:- Nos termos dos Estatutos, se à hora marcada na convocatória não estiver presente mais de me-tade dos Cooperadores, a Assembleia Geral reunirá, uma hora depois, pelas 11 horas, comqualquer número de presenças.- O Plano de Actividades e o Orçamento (Previsionais) para 2008 estará disponível, para os Coo-peradores que os solicitarem, a partir do dia 07 de Dezembro de 2007.- Os Cooperadores deverão ter o capital social actualizado nos termos da Lei.- É importante a participação/presença dos Cooperadores na Assembleia Geral.

SÓ PARA COOPERADORES

ASSOCIAÇÃO DE LUDOTECAS DE FAMALICÃO

EDITAL

Assembleia-Geral Eleitoral

Nos termos dos Estatutos da Associação de Ludotecasde Famalicão e conforme o estabelecido na convocatóriado acto eleitoral do dia 10 de Dezembro de 2007, informoter recebido apenas uma lista candidata, dentro do prazoestabelecido, presidida pelo sócio MÁRIO DA COSTAMARTINS, designada por LISTA A.

Relembro que o acto eleitoral decorrerá no já referido dia10 de Dezembro de 2007, estando as urnas abertas en-tra as 17h30 e as 19h, nas instalações da Associação, si-ta na Avenida Marechal Humberto Delgado, n.º 499, emV. N. de Famalicão.

Assim, manda-se afixar este Edital no local de realizaçãodo acto eleitoral, remetido por carta a todos os associa-dos, acompanhado da constituição da lista candidata.

Vila Nova de Famalicão, 20 de Novembro de 2007

A Presidente da Mesa da Assembleia – Geral

Luísa Maria Alves de Oliveira, Dra.

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Finanças das Autarquias: História (3)Na esteira da análise históricaque temos vindo a tratar ultima-mente, mais concretamenteacerca da história das finançasdas autarquias, podemos verque desde o poder centralizadodo Poder Real até ao final da di-tadura Salazarista não houveautonomia financeira do poderlocal.

E mesmo após a Revoluçãode 25 de Abril de 1974, a consa-gração legal de uma verdadeiraautonomia do Poder Local sóaparece em 1979 com a Lei nº1/79 de 2 de Janeiro. Convenha-mos, apesar de tudo, que o sis-tema de verbas livres transferi-das para as autarquias tem iní-cio em Março de 1976 e que em1978 existe já a concessão de1.2 milhões de contos para asautarquias, embora ainda sem

critérios adequados na respec-tiva distribuição. Porém, os cri-térios desta distribuição de ver-bas trazem já uma vertente am-plamente caracterizada pela au-tonomia do Poder Local de teorfinanceiro. De resto, também aprópria Constituição da Repú-blica de 1976 impõe já a neces-sidade de regulamentação denormas específicas neste qua-dro autárquico.

Surge, assim, a Lei nº 1/79.Este instrumento Legal é, pois,o marco histórico que tange aautonomia Financeira do PoderLocal do Portugal Democrático.

Ora, é com esta Lei que sãoreforçados os impostos munici-pais, designadamente o impos-to referente à contribuição pre-dial, o imposto de turismo, oimposto sobre veículos, o im-

posto para o serviço de incêndi-os (este já extinto), e, ainda a fi-xação de taxas. Além destas re-ceitas os municípios conse-guem ainda uma participaçãonos impostos directos. Por ou-tro lado, o financiamento tinhaentão um limite mínimo de 18%das despesas do Orçamento doEstado.

O Fundo de Equilíbrio Finan-ceiro (FEF), nesta Lei, previa aexistência de uma receita cor-rente e uma receita de capital.Com esta Lei surge também, pe-la primeira vez, o Financiamen-to das freguesias, com 5% doFEF corrente das respectivas câ-maras.

Em próximos números conti-nuaremos a presente aborda-gem temática da vida autárqui-ca.

LLaannaa--CCaapprriinnaa. A sessão da As-sembleia Municipal do dia 29discutiu 9 assuntos, tendo 8 si-do propostos pela Câmara Mu-nicipal.

Tendo o PS votado 5 com acoligação de Armindo Costa,tem que se concluir que os di-tos correspondiam a questõesde lana-caprina.

Como, porém, o PS votousozinho a concessão da isenção(legal, diga-se) do IMI à Conti-nental-Mabor, tendo sido derro-tado pela maioria, só se podeconcluir que a direita, Presi-dente da Junta de Lousado in-cluído, está contra o investi-mento estrangeiro em Fama-licão, contra o desenvolvimentodo concelho, contra a reduçãodo desemprego e contra a boasituação social dos colabo-radores daquela multinacional!

Aliás em estreita e estranhacoligação com a CDU e BE, oque deve dar para uma grandereflexão sobre o posicionamen-to de alguns “sindicalistas”,pretensos defensores dos tra-balhadores…

Será um caso de ciúmes pe-lo sucesso da Continental Ma-bor?

ÍÍnnddiiooss. A coligação lideradapor Armindo Costa está em fasede colapso. Na verdade, semnenhuma ofensa para os indíge-nas, o “chefe” da tribo já nãodemonstra carisma, não temideias, é avesso a debates ondepossam pôr em causa a suapose de soberano, os seus súb-ditos desconhecem muito doque se passa no “feudo”, a pon-to de dizerem que o empréstimose destina a caminhos já con-struídos e que desconhecem

protocolos para obras em ter-renos particulares. Só de ín-dios, pese embora a demar-cação do Presidente da Assem-bleia!

PPlleennáárriioo. O PS realizou umplenário de militantes em Bragacom a presença do MinistroVieira da Silva. Um anfiteatrocheio ouviu as explicações dagovernação, pela voz de um dosseus mais cotados membros.Contudo, não esteve imune a al-gumas críticas face ao “alhea-mento” que o governo tem man-tido em relação ao Partido queo sustenta.

Ora, como assim é, sódemonstra que o governo está apôr muita lisura na sua actu-ação, sujeitando-se a perder vo-tos do seu próprio partido, naconvicção de que o futuro dopaís não se compadece com“sentimentos de fraternidade”.

JJaannttaarr. Em Famalicão, o PSrealizou um grande jantar com apresença do Ministro AugustoSantos Silva, que tem cá algunslaços afectivos.

Uma sala com 300 pessoas,entre elas os mais destacadoselementos da maioria socialistadas autarquias famalicensesaté 2001, demonstraram umagrande capacidade de humil-dade e de sentido de unidadeque tem vindo a aumentar narazão directa das iniciativasque se vêm realizando, ao mes-mo tempo que tem “atormenta-do” a coligação do PSD/CDS.Tal participação desmente adesinformação de que o PS nãotem pessoas, nem estratégia eque não é alternativa para2009! Na verdade essa alterna-tiva não só é possível, quantomais é exigida pelos famali-censes, no intuito de recuperardesta anestesia geral que, já sócom um grande choque, se tor-na possível.

Factos

Comemoram-se, por estes dias,os dias internacional e nacionaldo deficiente. Ir evocando estasdatas, será o mínimo a fazer porparte de qualquer um de nós.Dar-lhes conteúdo, com progres-sivas políticas de integração eapoio, é uma obrigação de toda aadministração pública. Serve es-te canto para lembrar a nossa au-tarquia de que deverá ter tais bo-as práticas sempre em conta, re-cordando-se que o Bloco de Es-querda tem denunciado a poucasensibilidade do actual executi-vo camarário quanto a estas ma-térias, nomeadamente com a au-sência de fáceis acessos aos ser-viços camarários por parte de de-ficientes motores – veja-se a fal-ta de rampas de acesso nos ser-viços do urbanismo, no acessoao salão nobre dos paços do con-celho, aos serviços de secreta-ria...

Em ano de igualdade de opor-tunidades, o que tem feito esta

Câmara para atenuar estas desi-gualdades e muitas mais que seestendem, por vezes de formagritante, pelo nosso concelho?

ppaauulloolliittoorraall@@ggmmaaiill..ccoomm

Voltou à solenidade da Câmara Municipal aquestão dos mictórios públicos amovíveis,com os quais engalinho solenemente.

Já tinha ficado, tacitamente, reconhecidoque, nesta pequena cidade, com espaços rela-tivamente reduzidos, não ficam bem os tais in-vólucros solitários, onde todo o cobarde fazforça e a valentia se apaga, como se lê na cé-lebre quadra, em linguagem muito mais apro-priada ao culto dosprazeres de uma boafeijoada.

A ausência das má-quinas de dejecção (1),que, pelos vistos, paraa vereação, constituiuma lacuna no séculoXXI, só traz personali-dade ao burgo, evitan-do que se apelide todaa gente de ser umacambada de mijões,pois, apesar de tudo, a coabitação do PS cen-tral com o PPD local ainda vai garantindo umaequitativa

distribuição de jobs.Ai não! A saúde, os gabinetes, as freguesi-

as, as associações…. Bem bom, filhinhos!Tenho como certo que a reabilitação con-

digna dos mictórios clássicos, além de garan-tir alguns postos de trabalho, que escasseiam,

serve melhor os interesses daqueles muníci-pes que procuram o encosto da árvore ou a es-quina mais escondida

do prédio. É que não estou a vê-los esban-jar um único euro com a entrega dos resíduosorgânicos, se podem continuar a fazê-la deborla, mais a mais, passando a ter os amoví-veis como sucedâneos da árvore e da esquinaoculta.

Era capaz de não fi-car mal um pequenobalneário, devidamen-te enquadrado, no es-paço verde do parquede Sinçães, dada a fre-quência com que é usu-fruído pelos citadinos,em múltiplas e espon-tâneas actividades des-portivas.

Todavia, os planosde pormenor do fractu-

rante Regulamento Municipal de Salvaguardae Revitalização da Área central da Cidade dei-xarão perceber quão desenquadradas se reve-lam as projectadas solitárias.

Depois queixem-se do aroma, muito pró-prio das grandes cidades do século XXI.

Não sei se a D. Maria vai aguentar!

(1)Muito fino

MMaarréé AAllttaa

PPaauulloo CCoossttaa

“Da (in)diferença”

A ausência das máquinas de dejecção (1), que, pelos vistos,para a vereação, constitui umalacuna no século XXI, só traz

personalidade ao burgo, evitando que se apelide toda a

gente de ser uma cambada de mijões (...)

pprraaççaa ppúúbblliiccaa 21opinião pública: 5 de Dezembro de 2007

22 opinião pública: 5 de Dezembro de 2007 ccuullttuurraa

MMééddiiccooss visitam museus BernardinoMachado e Camilo Castelo BrancoUm grupo de cerca de trinta médi-cos, associados do Auto Clube Mé-dico de Portugal, esteve de visita aoMuseu Bernardino Machado, aoCentro de Estudos Camilianos e àCasa-Museu Camilo Castelo Bran-co, no sábado, 24 de Novembro.

O périplo começou no MuseuBernardino Machado, da parte damanhã, onde os médicos ficaramsurpreendidos com o acervo históri-co ali existente, segundo nota deimprensa da autarquia.

"É de facto digno de ser visita-do", disse José Manuel Pavão, cirurgião pediatra e também o organizador desta inici-ativa. Já ao início da tarde, o grupo foi visitar o Centro de Estudos Camilianos, onde osesperava uma pequena surpresa: foram recebidos com música e poesia. Seguiu-se oalmoço e depois a visita à casa onde viveu o escritor que continua a despertar paixões:a casa-museu Camilo Castelo Branco. Para satisfazer a curiosidade, este grupo de mé-dicos contou com a ajuda de um técnico da Câmara Municipal para responder a mui-tas perguntas. No fim, José Manuel Pavão disse levar as "mais gratas recordações" deFamalicão.

Califone dão ccoonncceerrttoona Casa das ArtesOs norte-americanos Califone actuam no grande auditório da Casa das Artes, na pró-xima sexta-feira, pelas 21h30. Originários de Chicago e liderados por Tim Rutili, os Ca-lifone surgiram em 2004. Actuam no campo dos blues, da música experimental e dofolk. Em Famalicão vão apresentar o álbum “Roots and Crowns”, um trabalho mais am-bicioso, “onde a electrónica se funde com a música orgânica, onde o blues e o jazzlançam um insinuante olhar à folk ‘amaricana’ como que de um sexual apelo se tra-tasse”. A entrada custa 10 euros.

Ghost Radio rreeccoorrddaa Jim MorrisonA Casa das Artes vai sintonizar, na noite de sexta-feira para sábado, a Ghost Radio,com uma transmissão audiovisual com Jim Morrison, que celebraria 64 anos a 8 de De-zembro. Criada por Álvaro Costa (do programa “Bons Rapazes” da Antena3 e da “Ligados Últimos” da RTPN) e por Marco Miranda, a emissão começa às 23h30, no café-con-certo. Os autores dizem que esta não pretende ser uma homenagem a Jim Morrison,vocalista dos Doors, mas “talvez um reencontro de energias”.

A música de MMiinnnneemmaannnn Blues BandA Minnemann Blues Band vem a Famalicão no próximo sábado, para um espectáculono café-concerto da Casa das Artes, a partir das 22 horas. De naturalidade alemã, Min-nemann estudou piano no conservatório em Hamburgo, criou um grupo de Dixieland,foi, mais tarde, pianista dos Downtown Jazzmen e em finais dos anos 60 formou umgrupo de rock, os The Thrice Mice. Em Portugal, além de inúmeros espectáculos coma Minnemann Blues Band, desde o Coliseu do Porto ao Campo Pequeno, produziu oLP “Bluindo”, sendo o guitarrista de então Rui Veloso.

Quasi Edições lança pprréémmiioo de poesiaAs Quasi Edições, juntamente com a Câmara de Penafiel e os herdeiros de Daniel Fa-ria, instituíram o prémio de poesia com o nome deste autor penafidelense. O prémioé anual e visa estimular a criação poética e o aparecimento de novos autores. Podemconcorrer trabalhos inéditos de autores com idade inferior a 35 anos. O prémio consis-te na edição da obra através das Quasi Edições. As obras concorrentes deverão ser en-viadas até 28 de Dezembro de 2007 à sede da editora famalicense. O júri será com-posto por um representante da autarquia de Penafiel, outro das Quasi, outro Comis-são de Edição da Obra de Daniel Faria e uma personalidade de reconhecida compe-tência nesta área.

PPaauulloo MMaarrqquueess apresenta livro em FamalicãoO livro que conta a vida do piloto famalicense Paulo Marques é apresentado sex-ta-feira, em Famalicão. A obra intitula-se “Paulo Marques – uma vida de roda noar” e foi lançada pela Editorial Novembro, em Lisboa, no dia 25 de Novembro. Aobra, que integra a “Colecção Biografias” daquela editora, narra a história de Pau-lo Marques, o piloto português com mais participações no Dakar. O “Marquês” écampeão absoluto em Portugal, tendo ganho 11 títulos nacionais de enduro e 7 detodo-o-terreno.

No livro são contadas as muitas aventuras vividas pelo famalicense nas muitasprovas em que já participou, quer de mota, quer de carro. As vivências nas mais deuma dezena de edições do Dakar, com as lesões, as viagens pelo deserto, as técni-cas de pilotagem. “Paulo Marques – uma vida de roda no ar” é apresentado sexta-feira, pelas 21h30, no auditório da biblioteca municipal.

Direitos da mmuullhheerr debatidos em Famalicão

Igualdade de género ainda nnããoo éé realidade

em PortugalHá um longo caminho a percorrer paraque a igualdade de género seja uma rea-lidade em Portugal. A discriminação entremulheres e homens continua em muitossectores da sociedade. Esta foi a princi-pal conclusão saída do ciclo de conferên-cias que preencheu a edição dos Encon-tros de Outono, na manhã de sábado, úl-timo dia do evento.

Subordinados, este ano, ao tema “AsFaces de Eva”, os encontros debateramna Casa das Artes, os direitos da mulherportuguesa. Elza Pais, da Comissão paraa Cidadania e Igualdade de Género (C-CIG), criada pela Governo, deu váriosexemplos dessa discriminação. As mu-lheres conquistaram o ensino superior,são mais qualificadas, mas continuam aser preteridas nas carreiras profissionais.“Seguramente, não é por não serem com-petentes, porque provaram sê-lo nas uni-versidades. É porque, ao nível do merca-do de trabalho, a igualdade de oportuni-dades não está assegurada”, afirma ElzaPais, sublinhando as dificuldades que asmulheres sentem na conciliação entre avida doméstica e a profissional. “Temque ser um trabalho que passa pela re-partição das tarefas domésticas e, aonão sê-lo, a mulher vê a sua carreira pre-judicada”.

O mesmo se passa, segundo aquelaresponsável, nos centros de decisãoeconómica e política. E apresentou al-guns números: na Administração Públi-ca, apenas 28,9% ocupam cargos de de-cisão: apenas 6,2 são presidentes decâmaras e no Conselho de Estado ape-nas 5% são mulheres. “E não me digamque as mulheres não gostam da vida po-

lítica; não têm é oportunidades para en-veredar por ela, tal como os homenstêm”, comenta.

De resto a presidente da CCIG defen-de que a igualdade de género é tambémessencial para resolver alguns dos pro-blemas sociais, citando como exemplo oenvelhecimento da população. “Fala-semuito de que precisávamos de ter maiscrianças para repor os equilíbrios demo-gráficos, mas isso tem que se fazer emparalelo com a promoção da igualdadede género. Ou seja, tem que se fazerconquistando também os homens paraas dimensões domésticas e familiares,tal como as mulheres já foram conquis-tadas para as funções mais profissio-nais, sabe Deus muitas das vezes comque sacrifício, dado que a isso se asso-cia uma dupla jornada de trabalho”.

A propósito, citou os resultados deum estudo feito pela CCIG junto do pú-blico masculino: 50% dos homens nun-ca cozinhou, 80% nunca tratou da roupae 70% nunca fez a limpeza da casa.

A prostituição foi outro aspecto abor-dado, com Inês Pontinha, da associação“Ninho”, a manifestar-se contra a legali-zação daquela prática, que “está, cadavez mais, ligada ao tráfico de seres hu-manos”. Como exemplo citou o caso daAlemanha, “que viu o tráfico de pessoascrescer fortemente, após a legalizaçãoda prostituição”.

Pontinha referiu ainda que “hoje emdia, a prostituição rende mais que o tráfi-co de droga e está a rivalizar com o tráfi-co de armas”, sendo uma prática crimino-sa “que urge combater”. E terminou coma frieza dos números: todos os anos, 200mil mulheres de Leste caiem nas mãos deproxenetas europeus.


“As Faces de Eva” foi o tema dos Encontros de Outono deste ano

ccuullttuurraa 23opinião pública: 5 de Dezembro de 2007

Galardão nnaacciioonnaall referente a 2006

Casa de Camilo recebe prémio de mmeellhhoorr mmuusseeuuA Casa-Museu de Camilo recebeu, a semanapassada, o prémio de "Melhor Museu 2006",atribuído pela Associação Portuguesa deMuseologia (APOM). À agência Lusa, o presi-dente da APOM justificou a escolha pelo fac-to de a casa museu do escritor, localizadaem Seide S. Miguel, se destacar "não só pe-lo projecto museológico, mas também peloseu trabalho como centro de informação einvestigação sobre Camilo Castelo Branco".

O prémio foi atribuído, quinta-feira, noMuseu de História Natural, em Lisboa, e foirecebido pelo próprio presidente da Câmara,Armindo Costa, que se deslocou à capital pa-ra o efeito. Para o vereador da Cultura, LeonelRocha, o galardão significa o reconhecimen-to do trabalho feito pela autarquia naqueleespaço museológico famalicense. "E aqui,quer queiramos quer não, é o trabalho des-tes últimos três a quatro anos, que, de facto,notabilizou a casa-museu", acrescenta.

Leonel Rocha considera ainda que estegalardão é também importante para a divul-gação da casa-museu quer a nível regional,quer nacional. "Trata-se de um prémio nacio-nal que está hoje [quinta-feira] divulgado emtodos os meios de comunicação social, apartir da própria agência Lusa, o que é paranós motivo de grande regozijo".

Atribuídos desde 1996, os Prémios Pres-tígio da APOM, onde se inclui o de melhormuseu, pretendem valorizar os diferentesaspectos da museologia e destacar o papeldos museus na sociedade e na cultura.

A Casa de Camilo está também entre os30 candidatos a Melhor Museu Europeu de2008, promovido pelo Conselho da Europa,facto que, juntamente com o galardão nacio-nal agora atribuído, "é o corolário destes úl-timos investimentos realizados na Casa-Mu-seu", conclui o vereador.

CC..AA..

Na estreia da ppeeççaa "Os Filhos do Esfolador" na Casa das Artes

MMiinniissttrraa elogia dinâmica cultural de Famalicão A peça "Os Filhos do Esfolador"teve estreia nacional na sexta-feira à noite, na Casa das Artesde Famalicão, e contou com umaconvidada ilustra: Isabel Pires deLima, ministra da Cultura.

A adaptação da obra "Cego deLandim", de Camilo Castelo Bran-co, da autoria de Valter Hugo Mãe,encenada pelo actor Joaquim Ni-colau, foi levada à cena pela com-panhia Jangada Teatro, numa co-produção com a Casa das Artes.

Em Famalicão, Isabel Pires deLima deixou elogios à grande di-nâmica cultural de Famalicão.Afirmou-se ainda conhecedora dotrabalho e programação da Casadas Artes: "é um espaço munici-pal com uma actividade culturalde qualidade e com um sentidode serviço público muito forte",disse. "Como ministra da Culturaacho que devo dar sinais das bo-as práticas", acrescentou.

Pires de Lima sublinhou aindao facto de a Casa-Museu de Cami-lo Castelo Branco ter conseguidoo prémio de melhor museu de

2006, atribuído pela AssociaçãoPortuguesa de Museologia(APOM). E classificou de "excep-cional" o facto da autarquia fa-malicense ter apresentado o pro-jecto do Centro de Estudos doSurrealismo. Sobre esta obra, aministra disse ficar "particular-

mente satisfeita" porque é tam-bém uma tendência/estilo quelhe "interessa". Sem adiantarmuitos pormenores deixou tam-bém a garantia que o Ministérioda Cultura ajudará Famalicão naconcretização desta infra-estru-tura, que, Armindo Costa, presi-

dente da Câmara de Famalicão,gostaria de ver pronta, na Deve-sa, em 2009.

MMuuiittooss ccoonnvviiddaaddooss Além da ministra, foram mui-

tos os presentes na estreia d’"Os Filhos do Esfolador", nomea-damente nomes ligados à cultu-ra. Leonel Rocha, vereador daCultura e Durval Tiago Ferreira, vi-ce-presidente da autarquia, tam-bém marcaram presença na es-treia. O grande auditório não en-cheu, mas era uma sala bemcomposta e com um público quese emocionou com a história deJosé Pinto Monteiro que se faz "àvida através da mais fina ladroa-gem". E é depois enviado para oBrasil ainda jovem, regressandoa Portugal, e a Landim, de ondeera natural, onde acaba por cairem desgraça, vítima de oportu-nistas e ladrões. O "Cego de Lan-dim" é uma obra de Camilo Cas-telo Branco de grande carga dra-mática, que aqui ganhou contor-nos cómicos.

**CCoomm PPeeddrroo RReeiiss SSáá

SSooffiiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa**

Isabel Pires de Lima (à direita) esteve na estreia da peça

Aspecto interior da casa-museu de Camilo

Cineclube exibe, amanhã,“Planeta Terror”“Planeta Terror”, de RobertRodriguez, é o filme queabre a programação de De-zembro do Cineclube. Asessão está agendada pa-ra amanhã, 6 de Dezem-bro, às 21h30, no pequenoauditório da Casa das Ar-tes. Depois, no dia 12, éexibido mais um filme noâmbito do ciclo “Já não hácinéfilos?!”. Desta feita, oCineclube escolheu umapelícula de John Cassave-tes: “Rostos”. No dia se-guinte, prossegue a pro-gramação normal, com ofilme “Climas”, de Nuri Bil-ge Ceylan. A 20 de Dezem-bro serão exibidos dois fil-mes: “O Sabor da Melan-cia” e “China China”. Aprogramação do últimomês do ano encerra com apelícula “Capacete Doura-do”, de Jorge Cramez.

edição 813

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