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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA REGIÃO DO ECOVILLE - CURITIBA/PR EDIÇÃO Nº 08 - JUNHO 2011 Cristovão Tezza Beleza e modernidade na 18ª edição da Casa Cor Paraná ENTREVISTA O frio chegou Arquitetura e decoração Saiba como se prevenir contra as doenças típicas do inverno Escritor fala de suas obras e de sua relação com a literatura SAÚDE E BELEZA BAIRROS E a Academia Companhia Athletica já prepara a sua VII Colônia de Férias para julho As férias estão chegando Gabriel Costa Matsuzawa e Thiago Costa Santos, participantes da Colônia de Férias

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITAREGIÃO DO ECOVILLE - CURITIBA/PR

EDIÇÃO Nº 08 - JUNHO 2011

Cristovão TezzaBeleza e modernidade na 18ª edição da Casa Cor Paraná

ENTREVISTA

O frio chegouArquitetura e decoraçãoSaiba como se prevenir contra as doenças típicas do inverno

Escritor fala de suas obras e de sua relação com a literatura

SAÚDE E BELEZABAIRROS

E a Academia Companhia Athletica

já prepara a sua VII Colônia de Férias

para julho

As férias estão chegando

Gabriel Costa Matsuzawa e Thiago Costa Santos,participantes da Colônia de Férias

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EDITORIAL O MORADOR

Jacira ManenteDesde 2001, a aposentada Jacira Manente, 64 anos, e seu filho, o educador físico Marcos Eduardo

Manente Chella, 26 anos, moram no Ecoville. A tranquilidade, a proximidade do centro e a grande quantidade de área verde na região foram as características que mais chamaram a atenção da família. “No início, estranhamos a calma do bairro, pois antes morávamos em uma região agitada. Mas depois que nos adaptamos, não trocamos o Ecoville por nada”, afirma Jacira.

Para Marcos, a boa estrutura do transporte público da região, com ônibus de 5 em 5 minutos para o centro, e também a comodidade de ter um grande mercado, um shopping center e o Parque Barigüi bem próximos de casa fazem do Ecoville um ótimo lugar para se morar. Porém, segundo o morador, a prefeitura não tem dado muita atenção para o bairro, principalmente em relação à pavimentação. “Não adianta nada ter avenidas bonitas e bem estruturadas se as ruas ao redor estão todas esburacadas e praticamente sem sinalização”, conta .

EXPEDIENTE

Nº 08 - JUN 2011

Ecoville News é uma publicação de:Anile Comunicação e Eventos Ltda

Diretora e Jornalista Responsável: Aline Dias Anile – MTB 8562/PR

Projeto Gráfico: Analogias Design – www.analogias.com.br

Impressão: Gráfica O Estado do PRPublicação mensal, com distribuição gratuita e dirigida aos bairros Campina do Siqueira, Campo Comprido e Mossunguê

[email protected]ção Nº 8 – Ano 1 – Junho 2011

O inverno já chegou. E, com ele, aquelas doenças desagradáveis, como gripes e resfriados, aparecem com maior frequência. Para ajudá-lo se prevenir contra essas doenças típicas do inverno, preparamos uma matéria com diversas dicas para que você se mantenha saudável na estação mais fria do ano.

E, durante o inverno, nada melhor do que ficar embaixo das cobertas. Ainda mais se você tiver a companhia de um bom livro. Nesta edição, realizamos uma entrevista com Cristovão Tezza, um dos mais conceituados escritores brasileiros contemporâneos. Nela, ele explica um pouco o processo de produção de suas obras e também fala sobre a literatura brasileira. Após ler essa entrevista, temos certeza de que você ficará com vontade de ler todas as obras dele.

V o c ê t a m b é m i r á e n c o n t r a r informações sobre a 18ª edição da Casa Cor Paraná, que está sendo realizada aqui no Ecoville e um artigo muito interessante sobre os desafios da comunicação interna nas empresas, escrito por Denise Regina Stacheski.

Esperamos que você aprecie a leitura e entre em contato conosco, através do nosso site www.ecovillenews.com.br ou de nosso e-mail [email protected], para enviar suas críticas ou sugestões. Ficaremos muito felizes com o seu contato. Afinal, é para você que esse jornal é feito.

Jacira e seu filho Marcos

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(41) 8815-8152

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NEGÓCIOS

A comunicação nas empresas é um processo essencial para sua sobrevivência no mercado globalizado. Bem ou mal, as empresas se comunicam e transmitem a seus diversos públicos imagens e filosofias das organizações. Nos processos de diálogo, por meio de seus fluxos e de seus canais de comunicação, a empresa se revela, demonstra seus pontos fortes e suas falhas, gera oportunidades e recua frente às ameaças do mercado.

A prática da comunicação não é tarefa simples, as barreiras e os ruídos são muitos. Desafios q u e d e v e m s e r s u p e r a d o s n o c o t i d i a n o organizacional. Dentro da comunicação formal da empresa (regulamentos, normativas, manuais, ofícios, atas) e, também, na comunicação informal da empresa (fofocas e boatos) devemos nos atentar para alguns problemas que, normalmente, são encontrados nos ambientes corporativos - como a omissão, a distorção, a sobrecarga de informações e a falta de assertividade. Vou comentá-los, a seguir:

A omissão ocorre quando alguns aspectos da informação são velados pela empresa para com seus públicos. Quando a omissão se torna frequente, em qualquer tipo de comunicação, a tendência é que a comunicação informal - os boatos - se fortaleça. Assim, quanto maior o grau de transparência da empresa em seus procedimentos, menores serão as fofocas no ambiente empresarial. No entanto, ainda existem administradores que acreditam que reter informação é questão de segurança, mas nem sempre essa afirmação é verdadeira. Comunicar, informar, fazer transparecer, fortalece a imagem organizacional, trazendo-lhe maior credibilidade e legitimidade.

A distorção ocorre quando há alterações no conteúdo original de uma informação ao ser repassada pelos diversos níveis hierárquicos da empresa. Parece aquele problema comum da brincadeira de criança, chamada “telefone sem fio”. Estabelecer canais qualificados e formais de

Os desafios da comunicação interna comunicação pode amenizar essas dissonâncias.

Outro fator problemático na comunicação das organizações é a sobrecarga das informações. Muitas vezes, as informações são publicadas em seus canais de comunicação, que podem ser diversos, com muita rapidez e quantidade, no entanto, não trazem resultados satisfatórios. É importante prospectar o tempo e a quantidade viável de leitura para o público organizacional. Privar pela qualidade da informação e não apenas a quantidade.

A falta de assertividade é outra dificuldade encontrada nas relações humanas, portanto, na prática comunicacional. O termo “assertividade” significa afirmar, asseverar, sustentar, impor-se,

fazer-se respeitar. Esse ato de afirmar pode gerar um confrontamento positivo das partes comu-nicacionais, que acontece quando a discussão traz soluções aos problemas vivenciados. Ou pode trazer uma confrontação negativa, ocasionando um maior desentendimento e desgaste no processo comu-nicacional.

Compreender que a comunicação não acontece de forma 100% transparente, e que nem sempre alcança todos os nossos objetivos iniciais, é um grande passo para a formulação de um planejamento mais adequado das informações. Pensar estrategicamente a comunicação dentro das organizações é ação fundamental para gestores que buscam a excelência. Empresas modernas divulgam seus projetos e resultados tanto para o público interno quanto para o externo. Ao valorizar canais internos de comunicação, a organização fomenta a formação de multiplicadores positivos de sua imagem, bem como sua legitimação frente às decisões corporativas.

Nº 08 - JUN 2011

Por Denise Regina Stacheski, Coordenadora do MBA

em Gestão da Comunicação Pública e Empresarial da

Universidade Tuiuti do Paraná, Consultora Empresa-

rial e Palestrante na área de Comunicação. Douto-

randa e Mestre em Comunicação e Linguagem.

Contato: [email protected]

CULTURAO novo espetáculo da Turnê Terça Insana 2011 foi criado especialmente para come-morar o décimo ano do Pro-jeto Terça Insana. No roteiro do novo espetáculo, estão reunidos c láss icos como

Santa Paciência, A Velha a Fiar e a Senadora Biônica, além de novas cenas, como O Avesso do Armário, Mágica e A Vida Secreta das Obras de Arte, e novos personagens, como A Professora, Síndica, Carmencita e Vilma. Mais de dois milhões de pessoas já assistiram ao espetáculo, considerado uma referência de qualidade, originalidade e inteligência para o humor brasileiro.

Local: Teatro Positivo – Grande Auditório Data: 16 de julho de 2011, às 21h15Ingressos: Bilheteria do Teatro Positivo ou nos Quiosques e Site Disk IngressosPreço: Plateia Inferior: R$ 94,00 (meia entrada: R$ 49,00) Plateia Superior: R$ 74,00 (meia entrada: R$ 39,00)Outras informações: www.teatropositivo.com.br ou (41) 3317-3107

Conhecido como Vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan é autor de O grande deflorador, A polaquinha, entre outros livros. Sua mais recente obra, Nem te conto, João, é uma novela montada pelo autor a partir de ideias e excertos de contos que

já foram publicados em outros livros seus. Nem te conto, João mostra a relação entre João, um experiente dentista de classe média alta, e Mariazinha, uma garota virgem (mais cheia de libido) que conta a ele suas histórias.

Preço médio: R$14,00

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ENTREVISTA

Nº 08 - JUN 2011

O ‘novo autor’ de Curitibacolocar o espaço urbano de Curitiba diretamente no meu texto. Em muitos livros essa relação se repetiu.

Ecoville News: Como se dá a relação entre o que você vive e o que escreve? De onde surgem as ideias e os personagens para os seus livros?

Cristovão Tezza: É muito difícil responder a essas perguntas. Ao contrário do que parece, sou um escritor profundamente intuitivo. Os romances começam por uma imagem (um fotógrafo numa esquina, à espera de alguém, como em O fotógrafo; um discípulo no enterro de seu mestre, como em Breve espaço entre cor e sombra; um menino num bordel, como em Juliano Pavollini), depois um roteiro, um fiapo de história (como eles chegaram ali e o que vai acontecer depois) e, finalmente, uma linguagem, uma primeira frase que dá o “tom” do livro. Daí eu mergulho no texto e só saio dele um ou dois anos depois. Sobre a relação biográfica, ela não existe quase nunca. Exceto, é óbvio, no caso de O filho eterno, que é escancaradamente uma ficção biográfica. Mas é um caso único que não vai se repetir.

Ecoville News: Como você avalia a produção literária brasileira atual? E a paranaense?

Cristovão Tezza: A literatura brasileira está num ótimo momento, depois de um relativo silêncio que se seguiu à geração mais brilhante do século 20, de a u t o r e s c o m o G r a c i l i a n o R a m o s , C a r l o s Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa. Agora uma nova geração está amadurecendo e aparecendo. Mas é preciso lembrar que a literatura é uma arte de repercussão muito lenta. É engraçado, mas com 50 anos eu ainda era lembrado como um “novo autor” de Curitiba. A literatura paranaense sempre foi forte, a partir da presença central de Dalton Trevisan, que colocou o Paraná no mapa

literário brasileiro e mundial. Além de nomes já consagrados, como o de Miguel Sanches Neto, há toda uma nova geração surgindo no horizonte.

Ecoville News: O que significou todo o sucesso de O filho eterno para você?

Cristovão Tezza: Muita alegria. E, principalmente, a possibilidade de largar a universidade e passar a viver só para a literatura. É como se eu voltasse ao sonho dos anos 70, quando comecei mesmo a escrever a sério.

Ecoville News: Após todo esse sucesso, você teve receio em publicar Um erro emocional?

Cristovão Tezza: Não, não tive receio. Minha vida tem sido assim: um livro depois do outro. E é claro que eu sabia que não iria repetir o impacto de O filho eterno, que é um livro único. Mas não poderia também me encolher na sombra dele. A vida continua.

Ecoville News: O que podemos esperar de sua coletânea de crônicas, prevista para 2012?

Cristovão Tezza: Antes do livro de crônicas, agora em outubro, sai Beatriz, um livro de contos cuja personagem central é a mesma Beatriz de Um erro emocional. Todos os contos têm a mesma personagem, o que parece bem ideia de romancista. Sobre a coletânea de crônicas, será trabalho do jornalista Christian Schwartz, que está fazendo a seleção e fará a apresentação. O que eu espero? O que t o d o e s c r i t o r e s p e r a : e n c o n t r a r m u i t o s leitores.

Cristovão Tezza

Cristovão Tezza nasceu em Lages, Santa Catarina, em 1952. Em 1961, mudou-se com a família para Curitiba. Já tentou entrar para a Marinha, fez parte de um grupo alternativo de teatro, foi professor universitário e hoje é um dos escritores de maior reconhecimento no Brasil .

Já publicou diversos romances, como Trapo, Aventuras provisórias, Juliano Pavollini, A suavidade do vento, O fantasma da infância, Uma noite em Curitiba, Breve espaço entre cor e sombra e O fotógrafo. Em 2007, lançou O filho eterno, que fala de sua relação com o filho mais velho, portador da síndrome de Down, e que lhe rendeu diversos prêmios. Em entrevista ao Ecoville News, o escritor fala um pouco sobre o processo de criação de suas obras e sobre a literatura brasileira.

Ecoville News: O que o levou para a literatura?

Cristovão Tezza: Quando menino, a mudança de Lages, no interior de Santa Catarina, para Curitiba, depois da morte de meu pai, foi o que me levou para os livros e para a literatura. Comecei lendo Monteiro Lobato, lá pelos 12, 13 anos, e logo comecei a escrever os primeiros poemas.

Ecoville News: Curitiba está muito presente em seus livros. Qual a sua relação com a cidade? Você se considera um curitibano?

Cristovão Tezza: Sinto-me integralmente um curitibano, embora não tenha nascido aqui. Cheguei aos oito anos, em janeiro de 1961, e tenho a sensação de que minha vida começou aqui. Foi um longo processo de “conhecimento” da cidade. Assimilar o jeito de Curitiba não é fácil – é uma cidade resistente. Mas devagar comecei a perceber o quanto ela já estava no meu jeito, como eu passei a olhar o mundo pelos olhos da cidade. Lembro que quando escrevi Trapo, em 1982, senti uma imensa liberdade ao

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SAÚDE E BELEZA

Nº 08 - JUN 2011

Cia Athletica de Curitiba recebe crianças para a VII Colônia de Férias em julho

Para esses dias, estão previstas atividades brincadeiras, passeios externos e atividades culturais, além das aulas do programa Cia Kids, como ginástica de solo, judô, dança, circo e minikids (aula que desenvolve as habilidades motoras através de a t i v i d a d e s l ú d i c a s , c o n t r i b u i n d o p a r a o desenvolvimento integral da criança) .

Outro diferencial da VIII Colônia de Férias da Cia Athletica de Curitiba é a equipe de profissionais, que são todos professores de Educação Física, aptos e com experiência para atender crianças na faixa etária de 03 a 10 anos. A Cia. Athletica fica no ParkShopping Barigüi (Rua Professor Pedro Viriato Parigot Souza, 600. Ecoville). Informações pelo telefone (41) 3241-5000.

Repetindo o sucesso da colônia de férias para baixinhos realizada há três anos, a Cia Athletica de Curitiba já está com tudo pronto para a ação neste inverno. Diferente das demais colônias de férias realizadas, a academia recebe crianças a partir de 03 anos de idade .

As atividades estão marcadas para acontecer no período de 11 a 22 de julho, durante a tarde. Segundo Isabella Gadda Costa, coordenadora do programa Kids da academia, a opção em realizar a colônia de férias em julho é para contribuir com os pais e familiares. "Em julho nem sempre os pais estão em férias para desfrutar do descanso com as crianças", enfatiza. Segundo ela, além da colônia de férias, os pais que quiserem matricular seus filhos no programa kids da Cia Athletica tem a certeza de poder contar com atividades diárias de esporte e entretenimento para crianças durante o ano todo .

Isabella Gadda Costa, coordenadora do programa

Kids, com Gabriel Costa Matsuzawa

As crianças se divertem na

colônia de férias da Cia Athletica

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Basta o friozinho chegar para que a aposentada Maria Alice Cordeiro se agasalhe toda. “Não gosto de frio. Mas quando ele chega, procuro estar sempre preparada. Me alimento melhor, evito tomar friagem e invisto no ar condicionado e em bons casacos”, afirma.

Gripe, resfriado, amidalite, otite, infecções respiratórias, asma, bronquite, pneumonia e sinusite são doenças que costumam surgir com maior frequência no inverno. Isso porque com o frio, segundo o médico nutrólogo Maximo Asinelli, a tendência é que as pessoas fiquem mais aglomeradas e em lugares fechados, contribuindo para a propagação de bactérias e vírus. “Além disso, o ar fica mais seco e com a baixa umidade os pulmões não conseguem eliminar o catarro, favorecendo o alojamento de bactérias no organismo”, explica. Conforme Asinelli, para se prevenir contra essas doenças típicas do inverno, é preciso beber muito líquido, praticar atividades físicas, aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina C, ingerir muitas frutas, verduras e legumes, evitar lugares fechados, secar roupas ao sol, evitar o fumo e lavar as mãos com frequência. No inverno, também é preciso cuidar mais da alimentação, tanto para cuidar da saúde quanto para não engordar, pois nessa época as pessoas costumam sentir mais fome e a vontade de consumir alimentos calóricos e ricos em gordura aumenta. “No inverno a temperatura do organismo diminui e, para se aquecer, o corpo utiliza mais energia do que normalmente, gastando a energia estocada e aumentando a fome e o apetite. Além disso, o corpo perde a vontade de fazer atividades que propiciam aquecimento, tornando o organismo mais preguiçoso”, afirma Asinelli.

Outro fator que aumenta o apetite é a redução da serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. “No inverno as pessoas ficam mais deprimidas e por isso acabam comendo mais para aumentar a produção da serotonina”.

Cuidados com a saúde devem ser redobrados no inverno

SAÚDE E BELEZA

Nº 08 - JUN 2011

O Coritiba está pagando o preço do semestre intenso que enfrentou. Foram mais de 30 jogos e parece que a derrota na Copa do Brasil ainda não foi esquecida. Os jogadores são bons e funcionam bem como time, mas o Coritiba precisa reagir rapidamente para conseguir um bom resultado no Campeonato Brasileiro.

Já o Atlético Paranaense vem mantendo um certo equilíbrio nas competições que disputa. Com a triste e repentina saída do treinador Geninho, que conquistou o Campeonato Brasileiro em 2008 com o time, o treinador Adilson Batista assumiu o comando.

Batista é reconhecidamente um dos melhores treinadores do Brasil e tem uma grande capacidade técnica. Em relação aos jogadores, o meio-campo Madson é a grande aposta do time. Mas a contratação de Alex Mineiro após cinco anos de sua saída do clube não foi benéfica. O jogador já não tem mais as mesmas condições físicas, técnicas e psicológicas de quando brilhou como artilheiro. Dessa forma, ele não conseguiu apoiar o clube e animar a torcida.

Mesmo com todas as dificuldades, o torcedor paranaense continua apoiando sua equipe, indo aos estádios e mostrando toda sua paixão pelo futebol. Vamos continuar assim, torcendo para que os times do Estado tenham uma boa campanha no Campeonato Brasileiro.

Show de Bola

José Nivaldo de Andrade – Treinador de futebol com formação na Cidade de Braga, em Portugal. Já dirigiu clubes da 2ª divisão em Portugal, acompanhando a Copa UEFA, a Copa dos Campeões e a Taça de Portugal. Atua como coordenador de uma grande escolinha de futebol de Curitiba. É também um atento e apaixonado observador do futebol. [email protected]

Alimentação saudávelSiga as dicas do médico nutrólogo

M a x i m o A s i n e l l i p a r a m a n t e r u m a alimentação saudável durante o inverno:

- Evite alimentos muito calóricos. Chocolate, massas, pães, bolos, frituras, molhos cremosos e queijos devem ser evitados. O recomendado é dar preferência às versões light, desnatadas e integrais dos alimentos.

- Os alimentos integrais, além de ajudarem na digestão, ainda prolongam a sensação de saciedade e aquecem o corpo.

- A vontade de comer saladas diminui no inverno, mas o consumo deve continuar o mesmo. A dica é preparar legumes cozidos com o mínimo de gordura possível.

- Sopas leves, com verduras, grãos e legumes, além de aquecer e hidratar o corpo, são de fácil digestão, oferecem ao organismo vitaminas, fibras e minerais, estimulam a saciedade e favorecem o funcionamento intestinal. Os acompanhamentos não são necessários. Mas, se forem indispensáveis, as torradas são a melhor opção.

- Para evitar doenças, deve-se apostar em alimentos ricos em vitamina C (frutas e verduras, em especial as cítricas), vitamina A ( c o m o c e n o u r a , o v o s e a l i m e n t o s alaranjados), vitamina D (encontrada em laticínios) e minerais (em especial o ferro, encontrado no feijão, folhas de cor escura e carnes).

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BAIRROS

Nº 08 - JUN 2011

A maior exposição brasileira de arquitetura e decoração, a Casa Cor, chega à sua 18ª edição no Paraná. Neste ano, o evento apresenta inovações e tendências que trazem mais beleza e modernidade para a vida do homem contemporâneo.

E m u m a c a m p a n h a e m p r o l d a sustentabilidade e do respeito ao meio ambiente, o evento de Curitiba apresenta seus expositores como entendedores de que a sustentabilidade é uma atitude em relação ao futuro. “Da mesma forma, a valorização dos costumes de uma comunidade e a preservação da memória de uma sociedade podem ser consideradas atitudes tão sustentáveis quanto o uso de equipamentos e produtos ecologicamente corretos”, diz a diretora da edição paranaense, Marina Nessi.

A 18ª Casa Cor Paraná acontece até o dia 17

de julho, na Rua Paulo Gorski, 1175, no Ecoville. Ao todo, 48 projetos inovadores serão apresentados em um espaço de 1,3 mil m² de área construída, além de novos espaços que serão montados especialmente para o evento. O horário de visitação é das 13h às 21h de terça a sábado e das 11h às 19h aos domingos e feriados.

A casa, inspirada nas típicas construções da década de 80 de Punta del Este, é obra do renomado arquiteto curitibano Tito Livio Calderari, foi feita em 1982 e pertence à família de Tereza e Renato Rodrigues. Localizada em um terreno de 20 mil m², dos quais 10 mil m² são de mata nativa e não serão utilizados pelo evento por uma estratégia de preservação, a casa convida a natureza para entrar. A residência conta com paredes de vidro que interagem com o meio ambiente, espaços amplos e um pé

Praças do Ecoville estão em situação de abandono

direito alto.

O evento foca os tradicionais temas residenciais em uma casa uni familiar, em um grande parque natural, valorizado pela entrada social. Além disso, há um setor de gastronomia e festas, espaços infantis e pequenas lojas, e também uma área dedicada ao bom gourmet (ambientes voltados para atividades em torno da boa mesa e da arte de receber).

Casa Cor apresenta tendências para a família contemporânea

Suíte Veneza, um dos espaços da Casa Cor 2011

Crianças brincando no parquinho, adultos conversando e jovens jogando bola. As praças deveriam ser sinônimo lazer, recreação e convivência para seus usuários. Mas, infelizmente, a realidade é outra. No Ecoville, existem mais de 10 praças e jardins que pouco tem a oferecer para a população, pois estão praticamente abandonados.

Mato alto, alambrados destruídos, falta de bancos e assentos, iluminação precária e falta de policiamento são os principais problemas das praças da região.

Conforme a prefeitura de Curitiba, a manutenção e a conservação das praças públicas, assim como roçada, capina e limpeza, são executadas de forma programada e por demanda nas áreas previamente cadastradas - praças, largos, eixos, jardins e núcleos ambientais - de cada bairro.

Durante os meses mais quentes do ano, quando o crescimento da vegetação é maior, os serviços são realizados de 15 em 15 dias, e nos meses mais frios, a frequência é de 25 dias, em média. Já a conservação da arborização e os novos plantios são realizados conforme a demanda ou a necessidade constatada pela fiscalização.

Em relação à manutenção, a prefeitura informa que o período de inverno é utilizado para serviços de reparos pontuais e repintura dos equipamentos conforme a necessidade, uma vez que a demanda por conservação é menor nessa época do ano. As solicitações para reparos ou manutenção das praças podem ser feitas pela população através do telefone 156.

Praças da região, como a Loris Scorsin, localizada entre as Ruas Jeremias Maciel Perreto e José Martinho Lissa, sofrem com a falta de manutenção, estrutura esegurança.

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BAIRROS

A Câmara Municipal de Curitiba vai instalar uma Comissão Especial para apurar problemas e propor soluções para o sistema de táxis de Curitiba. A proposta partiu dos vereadores Jair Cézar (PSDB) e Algaci Túlio (PMDB).

Existem hoje em Curitiba 2.252 táxis em circulação, de acordo com dados da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), responsável pelo controle das licenças para a exploração deste serviço na cidade. Para o Vereador Jair Cézar, seria necessário aumentar o número de táxis, que hoje é de um carro para cada 758 habitantes. “O limite

aceitável seria de um táxi para cada 600 habitantes. Nós precisamos estudar como funciona este serviço em outras grandes capitais do Brasil e do mundo para melhorar a qualidade do serviço na nossa cidade”, afirmou Jair Cézar.

Jair Cézar afirma ainda que algumas licenças não estão sendo usadas. De acordo com o Vereador, é preciso apurar se estes documentos estão sendo utilizados apenas como forma de investimento, o que prejudicaria o serviço oferecido aos cidadãos.

Os taxistas também serão chamados para colaborar com a Comissão. “Durante todo este processo,

a comissão deve trabalhar também com o apoio dos taxistas, sejam eles associados, sindicalizados ou autônomos”, explicou Jair Cézar.

O debate sobre o serviço de táxis em Curitiba também visa adequar a estrutura da cidade para o aumento do fluxo de turistas que vai acontecer durante a Copa de 2014, mas de maneira que os profissionais não sejam prejudicados após o evento esportivo.

Vereador Jair Cézar propõeComissão Especial sobre táxis

Pontos de táxi de Curitibapodem receber sanitários

Os pontos de táxi de Curitiba podem receber sanitários caso a Prefeitura adote o modelo proposto pelo Vereador Jair Cézar. A proposta foi entregue ao Prefeito Luciano Ducci e à empresa Clear Channel, responsável pela manutenção de parte do maquinário urbano da cidade.

“O modelo que nós estudamos para ser implantado não atrapalharia a passagem de pedestres nem traria prejuízo para a exploração publicitária dos pontos”, argumenta Jair Cézar.

De acordo com o Vereador, os sanitários ajudariam a garantir o bem estar dos taxistas, que muitas vezes encontram dificuldades para ir ao banheiro.