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Monitoramento do Mercado de Telecom - Outubro

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Brasil cai no ranking de conexões mais velozes

O Brasil, cresceu 15% na média de velocidade de acesso à internet pelas redes fixas, mas ainda está abaixo da média mundial e caiu no ranking de países com conexões mais velozes.

Brasil tem conexão mais cara do mundo

O Brasil foi incluído no grupo dos nove mercados mais dinâmicos de 2012 na adoção de tecnologia da informação e comunicação (TIC), mas o consumidor brasileiro con�nua pagando caro pelas conexões.

Fonte: Valor Econômico (08/10)Fonte: Valor Econômico (16/10)

Telemikro par�cipa da Futurecom 2013

Pela segunda vez consecu�va, a Telemikro foi selecionada para integrar o Espaço Inovação no Futurecom, considerado o maior e mais qualificado evento de Telecomunicações, Tecnologia da Informação (TI) e Internet da América La�na. Durante o evento, que aconteceu no Rio de Janeiro, a empresa

apresentou a solução TEMControle - uma linha completa de soluções e serviços que visa centralizar os processos de telecomunicações e reduzir gastos corpora�vos de telefonia fixa, móvel e dados.

Celulares do RJ e ES passam a ter nove dígitos

Os telefones celulares nos estados do Rio de Janeiro (DDDs 21, 22 e 24) e Espírito Santo (DDDs 27 e 28) estão, desde final de outubro, u�lizando o dígito 9 acrescido à frente dos números atuais. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), esta implantação é para atender a crescente demanda pelo serviço móvel.

Fonte: Computer World

Por ampliar acesso à internet, Brasil é um dos países mais dinâmicos em telecom, diz UIT

O Brasil se manteve entre os países mais dinâmicos em telecomunicações, de acordo com o Measuring the Informa�on Society 2013, divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). A proporção de domicílios com acesso à internet subiu de 38% em 2011 para 45% em 2012.

Fonte: IPNews (08.10)

Massificação de serviços afeta a qualidade das redes

Um relatório divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) da ONU mostra que em 2012 o país alcançou a marca de ter metade de sua população usando internet. Mas o país está longe das economias com os menores custos de telecomunicações e a qualidade é uma das reclamações recorrentes. O Brasil aparece apenas na 93ª posição, abaixo de países como Colômbia e Peru.

Fonte: Telemikro

Fonte: Valor Econômico (21/10)

NOTAS

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O Brasil foi incluído no grupo dos nove mercados mais dinâmicos de 2012 na adoção de tecnologia da informação e comunicação (TIC), mas

o consumidor brasileiro con�nua pagando caro pelas conexões. É o que mostra o relatório "Medindo a Sociedade da Informação", divulgado ontem pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

No ranking geral, o Brasil ficou na 62ª posição entre 160 países na pesquisa que mede o nível de desenvolvimento de telefonia, acesso à internet e outros serviços de telecomunicações. A Coreia, que é dona do acesso à internet mais rápido do planeta, dominou pela terceira vez consecu�va o Índice de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação e da Comunicação.

A posição brasileira no ranking não se alterou em relação ao ano anterior, embora o país tenha apresentado evolução em várias áreas. A UIT indicou uma "melhora significa�va" da conec�vidade das famílias brasileiras. A proporção de famílias com computador cresceu de 45% em 2011 para 50% em 2012, o que equivale dizer que metade das residências no país tem computador.

A proporção de residências com acesso à internet mostrou crescimento ainda maior, de 38% em 2011 para 45% em 2012. No caso da banda larga móvel, o acesso no país pulou de 22% para 37% no período entre 2011 e 2012. A UIT, uma agência da Organização das Nações Unidas, destacou o programa nacional de banda larga, do governo federal, cujo obje�vo é alcançar 40 milhões de residências até 2014 com velocidade de pelo menos 1 megabit por segundo (Mbps).

No documento, a UIT observa que o governo concluiu acordos com operadoras no país, com preço mensal entre US$ 30 e US$ 35 por conexão, oferecendo 1 Mbps. Em termos globais, a banda larga está cada vez mais rápida e 2 Mbps é, agora, o pacote mais básico.

O relatório da UIT indica que os brasileiros con�nuam entre os que comprometem um alto percentual de renda para ter acesso aos serviços de telecomunicações, com o preço calculado em dólar, o que reflete também a apreciação da moeda brasileira naquele periodo.

No caso do celular, o custo de ligação no país con�nua a ser o mais caro em termos absolutos, em todo o mundo. O preço do minuto de ligação entre celulares da mesma operador custa US$ 0, 71.

O custo aumenta para US$ 0,74 se a ligação é para outro celular de um operadora diferente, um preço mais alto que o cobrado na Suíça, que é de US$ 0,71. O custo brasileiro também é o mais alto, globalmente, na ligação de celular para telefone fixo - US$ 0,74.

Na China, o usuário de celular não paga mais de US$ 0,04 pelo mesmo minuto de chamada de celular, enquanto na Albânia o custo é quase sete vezes menor e na Argen�na o consumidor paga duas vezes menos.

O custo de telefonia fixa aumentou para 3,3% da renda em 2012 frente aos 2,7% de 2011, colocando o país na 112ª posição entre 161 países. O serviço de banda larga fixa pode custar 2% da renda, o que deixa o país na 53ª posição global. Nos países em desenvolvimento, o preço caiu 30% em média entre os anos de 2008 e 2011. A banda larga móvel é, agora, mais acessível que a fixa em termos de preço nesses países.

No Brasil, o celular pré-pago é um dos mais caros, ficando em 75ª posição, com preço médio de US$ 35 por pacote mensal de 500 megabytes (MB). O celular pós-pago deixa o país na 87ª posição em termos de preço.

Brasil TEM conexões mais caras do mundo

Fonte: Valor Econômico (08/10)

A partir de 2014, ser possível cancelar plano de telefonia automaticamente

Deve entrar em vigor até fevereiro do ano que vem a norma da Anatel

(Agência Nacional de Telecomunicações) que garante ao usuário cancelamento automá�co de todos os serviços --telefonia móvel e fixa, internet e TV por assinatura, sem que seja necessário tratar o assunto com atendentes da empresa, segundo informou nesta quarta-feira (9) o presidente da reguladora, João Rezende.

A ideia, segundo explicou o presidente, é de que os clientes possam entrar em contato com a empresa por telefone ou pela internet e selecionar a opção cancelamento. A operação terá de ser confirmada, em seguida, pelo usuário.

O processo todo ocorrerá sem que seja necessário conversar com ninguém do atendimento ao consumidor.

"A empresa terá um prazo de 48 horas para tentar recuperar esse

usuário, mas ai já é problema da empresa", explicou o presidente.

O regulamento que trata das regras de cancelamento também e operações de cobrança do setor foi anunciado em março pelo governo, no bolo de medidas apresentadas para aumentar o direito do consumidor e para cobrir lacunas na legislação escancaradas com o aumento do consumo de massa no Brasil.

O texto, que já passou por consulta pública e pela procuradoria da agência, será distribuído a um relator nos próximos dias. Em seguida, segue para a aprovação do conselho diretor.

Além da medida sobre o cancelamento, a proposta também traz

destaques para maior transparência da fatura e para coibir venda

casada.

Fonte: Folha de S. Paulo (09/10)

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Após 15 anos, teles e Anatel vão rever modelo de serviços

Quinze anos após a priva�zação das telecomunicações, o país ainda

segue o modelo de serviços de 1998. A telefonia celular invadiu as fronteiras da fixa, a banda larga via internet tornou-se essencial na vida das pessoas, exigindo cada vez mais capacidade de transmissão de dados e vídeo, e a TV por assinatura, apesar de avanço lento durante muitos anos, tornou-se item fundamental nesse pacote de serviços.

Em 2014 serão definidas as normas para a telefonia fixa que farão parte dos contratos de concessão que entram em vigor em 2015 e valem até 2025.

A questão maior que se impõe hoje é por quanto tempo fará sen�do a manutenção de um modelo separando telefonia fixa dos demais serviços, uma vez que cresce o uso da tecnologia integrada. Na Europa, por exemplo, em 2012, foi estabelecida uma licença única para serviços de telecomunicações, com as empresas monitoradas por órgãos reguladores. Esse cenário de convergência se sobressai diante da tendência mundial de infraestrutura integrada e da oferta de mul�sserviços, os combos.

Na avaliação de especialistas, como o consultor Ércio Zilli, um dos que par�ciparam da elaboração do modelo de priva�zação, o Brasil ainda está longe de aderir a uma discussão nessa linha. Para mudar, lembra, é necessário rever a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) de 1997. A lei sofreu várias modificações, mas a base é a estabelecida na priva�zação do Sistema Telebras.

No setor, a defesa é por uma ampla discussão embora as indicações sejam de que não existe no governo federal adesão para revisão ampla do modelo. Além disso, como 2014 é ano eleitoral não há espaço para grandes mudanças. O esperado é a alteração nos contratos de

concessão da operação fixa, disse uma fonte ligada ao Ministério das Comunicações ao Valor. Segundo a fonte, o ministério está alinhado com a Anatel sobre a necessidade de atualizar os contratos de concessão e adaptar a regulação à realidade dos mul�sserviços. Essa fonte defende um modelo mais leve, sem tanta amarração regulatória como é hoje. O Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC), pelo modelo atual, "está morrendo", lembrou o especialista.

Uma proposta que vem sendo discu�da em Brasília é a alteração da LGT antes de 2025, quando, segundo as normas, os contratos são ex�ntos e as concessionárias devolvem à União os bens reversíveis - a infraestrutura de rede e imóveis, entre outros. Não foi encontrada uma solução sobre o que o governo vai fazer ao receber a rede, uma vez que a tecnologia avançou e as teles não querem mais inves�r nas redes de par de cobre trançado - previstas para serem devolvidas. Uma ideia é que todos os bens reversíveis sejam trocados por inves�mentos em banda larga. Neste caso, as redes seriam defini�vamente das empresas.

A par�r da Telebras foram estabelecidas três operadoras de telefonia fixa e empresas-espelho para compe�r. Na telefonia celular e na longa distância, a formatação foi de duas operadoras concorrendo entre si. O modelo original dividiu o país em dez regiões na operação celular. Licenças para formação de dez empresas foram a leilão (bandas A e B). A internet enga�nhava.

A tendência mundial é de consolidação, com grupos globais com musculatura para pesados inves�mentos e busca de ganhos de escala. A pulverização do capital e com a união da Portugal Telecom é visto como um caminho para a empresa entrar no jogo global. Já a TIM Brasil tem futuro indefinido. Depende da finalização do acordo entre sua controlada, a Telecom Itália (TI), e a Telefónica, que pode vir a estar à frente da italiana par�r de janeiro. Como o modelo brasileiro não permite um mesmo sócio majoritário em duas celulares, caso a Telefónica controle a TI, não poderá ficar com a Vivo (Telefônica) e a TIM Brasil. A reestruturação do controle e a definição do futuro da TIM será até 17 de janeiro.

Fonte: Valor Econômico (07/10)

Expediente: TelemikroProdução: Assessoria de Comunicação

A revisão dos contratos de concessão, que ocorre a cada cinco anos,

será uma oportunidade para tornar o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) mais atra�vo para o usuário. De acordo com o superintendente de Planejamento e Regulamentação, José Alexandre Bicalho, uma eventual diminuição nos compromissos que as teles têm hoje será rever�da para que o serviço fixo tenha mais atra�vidade – até porque é preciso manter o equilíbrio econômico-financeiro desses contratos. Pela lógica do superintendente, a Anatel aliviaria de um lado, mas compensaria (na mesma medida) de outro.

A formatação dessas novas metas dependerá das contribuições da sociedade a um documento com dados e questões sobre o serviço, que deve entrar em consulta pública na semana que vem. Bicalho evita falar em redução da assinatura básica, mas reforça que os compromissos que poderão serão aliviados para as teles (como a densidade dos Telefones de Uso Público – TUPs, por exemplo) devem ser compensados com outros compromissos. A favor dos consumidores ainda existe o saldo da troca de metas dos Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) por backhaul realizada na úl�ma revisão do contrato em 2008, algo que ainda está sendo valorado pela

Anatel. A redução da assinatura básica, segundo ele, é uma possibilidade que poderá ser avaliada, dependendo da valoração da "desoneração" dos compromissos das teles em relação ao serviço.

Banda larga

A ideia da Superintendência não é fazer uma revisão no modelo com a inclusão, por exemplo, da banda larga dentro do escopo do serviço, embora sugestões mais "disrup�vas" possam surgir durante a consulta pública.

Áreas locais

A consulta pública prévia tratará de temas relacionados à atra�vidade do serviço, universalização, TUPs, bens reversíveis, tarifas e qualidade. Outro tema é a redução da quan�dade de áreas locais, de forma que os usuários possam fazer chamadas locais como é no móvel, dentro da área de registro. De acordo com o decreto do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), a Anatel tem até março do ano que vem para lançar a consulta pública sobre da revisão dos contratos.

Revisão dos contratos vai tornar o serviço mais atrativo, diz superintendente

Fonte: Sin�el-DF (23/10)

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