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PUB 7 de novembro de 2014 N.º 496 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Já arrancou segunda edição da Liga de Empresas Atualidade pÆg. 7 Cenfim: uma “máquina” de fazer empregos Atualidade pÆg. 2 Empreiteiro deixa obra dos Parques Empreiteiro deixa obra dos Parques Especial Automveis & Motores Entrevista pÆgs. 9-12 InŒs perdeu a luta contra o cancro Desporto pÆg. 18 Educaªo pÆg. 3

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Edição do jornal O Noticias da Trofa, de 7 de novembro de 2014

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Page 1: Edição 496

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7 de novembro de 2014N.º 496 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Já arrancou segunda ediçãoda Liga de Empresas

Atualidade pág. 7

Cenfim: uma “máquina”de fazer empregos

Atualidade pág. 2

Empreiteiro deixaobradosParquesEmpreiteiro deixaobradosParques

EspecialAutomóveis&Motores

Entrevista págs. 9-12

Inês perdeu a lutacontra o cancro

Desporto pág. 18

Educação pág. 3

Page 2: Edição 496

www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 2014

FarmáciasdeServiço

Agenda

2Atualidade

Ficha TécnicaDiretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), João Pedro Costa, Gualter Costa, João Mendes

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

TelefonesúteisBombeiros Voluntários

da Trofa252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúdede S. Romão229 825 429

Cátia Veloso

“Aqueles que passam pornós, não vão sós. Deixam umpouco de si, levam um poucode nós”. A mensagem, acom-panhada por um desenho deum menino que olha o céu,surge na página de Facebookque serviu para a mãe de InêsReis relatar a luta da jovemcontra o cancro. “Raio de luz”foi a definição de Rosa Vilari-nho para descrever a filha eé o mesmo que, desde a noi-te de segunda-feira, habita océu.

Inês perdeu a luta contra adoença, mas deixou um legadoincomparável, um exemplo decoragem que sensibilizou milha-res de pessoas e cuja determi-nação provocou um tsunami deemoções. A onda de solidarieda-de crescia todos os dias, não ti-nha credo, cor, nem género. Sóhavia lugar para boas vibrações,aquelas que faziam bater os co-rações solidários e neutralizavamqualquer mau pensamento rela-cionado com a doença.

O “raio de luz” que é Inês ja-mais se apagará e iluminará avida da mãe e de todos aquelesque com ela contactaram.

O Notícias da Trofa foi um dos

Patrícia Pereira

Enfermeiro trofense sensibi-lizou a comunidade para a pre-venção do cancro da mama.

Colocar um lenço cor de rosanum local visível do corpo. Estefoi o desafio lançado pelo enfer-meiro Paulo Martins, que, junta-mente com a enfermeira SaraCampos, promoveu uma ação desensibilização dedicada à lutacontra o cancro da mama.

Ao longo da manhã do dia 31de outubro, os dois enfermeirossensibilizaram a população “parao problema e prevenção do can-cro da mama”, pedindo apenasque as pessoas usassem umlenço cor de rosa num “local vi-

Dia 08

21.30 horas: Grande Noite defados, na tasquinha de S. Pedroda Maganha, em Santiago deBougado

Dia 09

15 horas: Trofense-Porto B

- Roriz-F.C. S. Romão

- A.C. Bougadense-Zebrei-rense

Dia 07Farmácia Nova

Dia 08Farmácia Moreira Padrão

Dia 09Farmácia de Ribeirão

Dia 10Farmácia Trofense

Dia 11Farmácia Barreto

Dia 12Farmácia Nova

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Dia 14Farmácia de Ribeirão

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Inês perdeu a luta contra o cancro

primeiros órgãos de comunica-ção a relatar a história de Inês,depois de alertado pelo provedorda Santa Casa da Misericórdiada Trofa. Rosa Vilarinho estavadisposta a divulgar o caso da fi-lha, quebrando o desejo de Inês,que não queria que ninguém sou-besse que estava doente paranão terem pena dela.

Sem nunca contactarmoscom a jovem, percebemos a suaforça e determinação através daspalavras da mãe, outro exemplode amor incondicional, que ca-nalizou todas as energias paraajudar Inês a ultrapassar esteobstáculo.

Inês Reis descobriu, em2012, que sofria de um carcino-ma mioepitelial de partes molesda região lombar, um tumor raro,sobre o qual um médico norte-americano, que ajudou os cole-gas portugueses, referiu haver “29casos em todo o mundo”.

Foi submetida a uma cirurgiae radioterapia, mas descobriria,tempos depois, que o tumor ti-nha metastizado para o pulmão.Fez seis ciclos de quimioterapiae, apesar de os resultados dosexames seguintes terem sidoanimadores, o cancro voltou a fi-car igual.

Sem alternativa, a mãe de Inês

decidiu contactar uma clínica,Duderstadt, Alemanha, que de-senvolve a imunoterapia, ao utili-zar uma vacina de células den-dríticas. Este tratamento foi cri-ado no princípio biológico em quea ideia passa por reprogramar osistema imunitário dos doentesoncológicos para que as célulassaudáveis matem as doentes.

A história ganhou expressão,foi disseminada pelos concelhosda Trofa e Maia e foi motivo devárias iniciativas de solidariedadeque angariaram fundos para Inêspoder ser tratada na clínica, umavez que os recursos financeirosda família escassearam.

Em Duderstadt, o médico res-ponsável confessou nunca tercontactado com um caso comoo de Inês, mas aceitou tratá-la.Seguiram-se, graças ao apoio deconhecidos e anónimos, váriasviagens à Alemanha que, porém,não foram suficientes para livrarInês do tumor.

Desde terça-feira que, noFacebook se multiplicam asmensagens de homenagem aesta menina-coragem, que ins-pirou milhares de pessoas e dei-xou uma marca pela lição de vidaque protagonizou.

O funeral realizou-se na ma-nhã de quinta-feira, na Igreja deCustóias.

Lenços rosa alertampara luta contra o cancro da mama

sível do corpo”, para que não fos-se esquecida “a luta contra ocancro da mama”.

Inicialmente, os dois enfer-

meiros foram confrontados comalguma “desconfiança” por partedas pessoas, uma vez que, hojeem dia, estas “não acreditam que

outros deem alguma coisa sempedir algo monetário em troca”.“Conseguimos alertar a popula-ção para este problema e fazercom que cerca de duas cente-nas de pessoas usassem umlenço cor de rosa”, afirmou.

Paulo Martins denotou que,“infelizmente, ainda se nota pre-conceito nos homens pelo usodo lenço cor de rosa”, mas re-corda que, “infelizmente o can-cro da mama também afeta ohomem e, quando é diagnostica-do, a taxa de mortalidade é muitosuperior à mulher”.

Na opinião dos enfermeiros,a ação de sensibilização foi “umsucesso” e uma “bonita iniciati-va”, acreditando que, “num futu-ro, será para voltar a repetir”.

Inês foi exemplo de coragem na luta contra o cancro

Enfermeiros desafiaram população a usar lenço cor de rosa

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Educação3

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Cátia Veloso

O Cenfim entregou diplo-mas aos alunos que concluí-ram com sucesso o percursoformativo e deu exemplos depessoas que mudaram devida para entrar no mercadode trabalho.

Orlando, 40 anos, estava liga-do à área da Banca, para a qualse formou e teve um percursoprofissional satisfatório, até a cri-se financeira atingir o sistemabancário e pregar-lhe uma parti-da. O escritório de consultadoriaque montou deixou de ser rentá-vel e a cabeça de Orlando en-cheu-se de pontos de interroga-ção. O que fazer? Para onde ir?

A única saída era “batalharpor alguma oportunidade” e foi oque fez. Deixou-se de cenáriosromânticos e assentes em pen-samentos ilusórios e decidiu ar-riscar numa formação que permi-tisse ingressar no mercado detrabalho. Começou aqui a liga-ção com o Cenfim - Centro deFormação Profissional da Indús-tria Metalúrgica e Metalomecâ-nica – da Trofa, onde se candida-tou a um curso de soldador.

Depois de concluir a forma-ção, propôs um estágio numaempresa de metalomecânica,onde acabou por assinar contra-to. “Foi um ano de esforço, masvaleu a pena”, afirmou, durante otestemunho que deu na cerimó-nia de entrega de diplomas pro-movida pelo Cenfim, no dia 30 deoutubro. Tratou-se de um eventoque visou reconhecer os jovense adultos que concluíram com su-cesso o percurso educativo/for-mativo qualificante e prestigiar omérito de todos os parceiros doCentro de Formação.

Também Afonso, 35 anos, viuno centro de formação uma viapara mudar de vida. Profissionalde marketing na área das teleco-municações, foi surpreendido pe-lo desemprego e, depois de umano à procura de trabalho, aventu-rou-se no curso de CNC (Coman-do Numérico Computorizado).

Cenfim: uma “máquina” de fazer empregos“Na altura de começar as aulas,recebi uma proposta de trabalhobastante boa na minha área, masnessa altura já tinha decidido queia mudar de vida e arrisquei nocurso. Foram dez meses bempassados, aprendi muito. Cum-pri o meu trajeto e, no fim, oCenfim cumpriu a sua promessae colocou-me no mercado de tra-balho. Estou empregado desdeque saí e muito bem. A minha vidatem um novo rumo”, contou.

Para António Luís, diretor doCenfim, estes depoimentos “sãorepresentativos” de um grupo depessoas que “foram ter a um be-co sem saída” e que encontraramuma alternativa junto do Centro.

“Nós ajudamos a estimularuma solução, pomo-los a andarde bicicleta, devagarinho, e, de-pois, eles com a sua ação e osempresários com encomendaspermitem chegar a uma carreiraprofissional duradoura e à viabili-dade das empresas”, afiançou.É que, do outro lado da moeda,está uma organização que, paracrescer, precisa de recursos hu-manos qualificados. O exemplofoi dado com o testemunho deum empresário francês que “ti-nha dinheiro, máquinas e merca-do”, mas não conseguia preen-cher o quadro de pessoal. Tevede recorrer ao Cenfim, que “foiuma das soluções para que o in-vestimento feito por esta empre-sa de referência na construçãode engrenagens para a indústriade competição tivesse 40 pes-soas a trabalhar em Cête (Pare-des), senão tinha ido emboracom prejuízos na conta”, referiuAntónio Luís.

Do mesmo modo, outro em-presário interveio para congratu-lar-se pelo facto de “80 por cen-to” dos funcionários da fábricaque gere, e que vende máquinaspara países da Europa e Améri-ca Latina, terem sido formadosno Cenfim.

O Centro de Formação entre-gou diplomas a “200 alunos” que,“estavam desempregados” e,neste momento, “estão coloca-dos” no mercado de trabalho. An-

tónio Luís espera que a ligaçãocom o Centro se mantenha doponto de vista da “formação con-tínua”, condição necessária paraacompanhar a “constante evolu-ção da tecnologia”.

“Temos muitas saídas profis-sionais, seja de serralharia, ma-nutenção industrial, programaçãoCNC, soldadores, mas para ocurso de operador de máquinasde comandos numéricos, quantomais se forma mais colocaçãotem. Mais de 90 por cento dosalunos que são formados aqui,estão colocados”, sublinhou.

“Atores devem estarenvolvidos na construçãode um Portugal atrativo”A iniciativa do Cenfim contou

ainda com uma palestra condu-zida por Rui Monteiro, da Comis-são de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Norte(CCDR-N), subordinada ao tema“Educação e formação 2020”.

No mesmo espaço estiveramprofessores, alunos, empresári-os, técnicos do Centro de Em-prego, técnicos da CCDR-N e re-presentantes de centros tecnoló-gicos e associativismo empresa-rial para discutir a ação e os pas-sos a dar rumo ao crescimentosustentado da Economia. Esse

processo “baseia-se nas qualifi-cações duradouras dos ativos,que permitem, com estes mei-os, às indústrias responder aosdesafios da internacionalização,da competitividade, do valoracrescentado, para ter margempara financiar e acolher profissio-nais qualificados e promover-lhesuma carreira que seja realizado-ra”, explicou António Luís.

Uma das questões aborda-das na palestra foi a concretiza-ção de mecanismos para aconstrução de um “Portugal atra-tivo em termos de captação decapital estrangeiro”. “Os órgãos

de poder local e regional devemenvolver os atores seja para fa-zer instalação de um parque in-dustrial, seja para reunir meiosnecessários para as empresasterem retorno do investimento fei-to no nosso país”, acrescentou.

António Luís chamou ainda aatenção para o facto de “os qua-dros comunitários de apoio nãodarem resposta” a infraestruturaspúblicas de transporte, que per-mitam a deslocação das pesso-as “numa altura de crise, em queas portagens e o custo de com-bustível são quase impossíveispara um desempregado”.

Além da entrega de diplomas, cerimónia contou com palestra intitulada “Educação e formação 2020”

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 20144Atualidade

Patrícia Pereira

Seis alunos do Agrupa-mento de Escolas da Trofa,acompanhados por duas pro-fessoras, estão a participar naSessão de Seleção Nacionaldo Parlamento Europeu dosJovens, em Braga.

“Escolher sete alunos portu-gueses, de dez escolas secun-dárias do país, para representarPortugal na 78.ª Sessão Interna-cional do PEJ, em Izmir, na Tur-quia”, é o objetivo da 31.ª Ses-são de Seleção Nacional do Par-lamento Europeu dos Jovens,que está a decorrer desde estaquinta-feira, dia 6 de novembro,até domingo, em Braga. O Agru-pamento de Escolas da Trofaestá representado por “seis alu-nos, dois rapazes e quatro rapa-rigas, acompanhados por duasprofessoras”.

A escolha dos jovens a repre-

Ao revisitar pergaminhos escritos do passado encontro um númerodeste jornal datado de 22 de novembro de 2012 onde Paulo Queirós,hoje membro da A.M. da Trofa e dirigente concelhio do PCP, num ba-lanço aos 14 anos do concelho apresenta uma frase, que serviu detítulo à entrevista, que até poderia ser sábia, não fora ela uma meraconstatação da realidade, não deixando de sagaz ser: «O Partido Co-munista acaba sempre por ter razão passados uns anos.»

De facto, ao longo dos últimos anos, muita gente interroga-se pelabondade da “integração europeia”, pela benignidade do “euro”, pelacomplacência da privatização dos setores estratégicos, como aconte-ceu com a EDP, PT, CTT e como ainda pretendem fazer com a água, aTAP, etc…, ou pela simples rendição à Troika e aos Mercados. É queem tudo, teve sempre a feroz oposição do PCP, que apontou sempreum caminho diferente: A intitulada alternativa política «patriótica e deesquerda». Esta passa pela renegociação da dívida pública, dos seusmontantes juros e prazos, para que seja possível o desenvolvimento doPaís (só passado muito, muito tempo, surge o manifesto dos 74 adizer o mesmo); passa pela promoção e valorização da produção naci-onal e a recuperação do controlo público da banca e do setor financei-ro, dos setores e empresas estratégicas (já hoje muitos comentadorestambém defendem o mesmo); passa pelo aumento dos salários dostrabalhadores; pela defesa de serviços públicos e funções sociais doEstado, do direito à educação, à saúde, à proteção social; passa poruma política fiscal que reduza a carga sobre os trabalhadores e aspequenas e médias empresas e tribute pesadamente o grande capital,a especulação e os lucros e passa pelo repúdio da ditadura do euro eda UE, recuperando para Portugal a soberania económica, orçamentale monetária. Esta proposta reflete um certo conteúdo ideológico, éverdade, mas também revela um intenso patriotismo e assume a lutainsubstituível contra a subordinação da política aos grandes interessesfinanceiros e económicos, que tem caracterizado os partidos do poder,a que alguns descontentes vêm depois a chamar mansamente de pro-miscuidade entre os políticos e as grandes empresas.

Nesta parte, o PCP está muito à frente de qualquer outra força. Émais «moderno» e atual porque consegue, enquanto partido perspetivaro futuro, dando já as possibilidades de solução. O raciocínio é simples,mas límpido: o volume monstruoso da dívida pública e externa, emgrande parte ilegítima, torna o seu pagamento insustentável e contrárioa qualquer perspetiva de desenvolvimento; a qualquer altura, Portugalvai ter que renegociar a sua dívida pública e externa, mas quanto maistarde o fizer, pior; a sujeição a uma moeda única que resulta contra osinteresses nacionais, que beneficia o capital e as grandes potências,não consente crescimento e criação de emprego, e contribui, em gran-de parte, para a condição periférica e dependente de Portugal; o con-trolo privado da banca, tem sido e é, um bloqueio ao investimento pro-dutivo, não passando de um instrumento da especulação e acumula-ção capitalista, um campo de putrefação e corrupção, com titânicosproveitos para os acionistas e desumanas perdas para o nosso povo.O BPN e agora o BES são bons exemplos.

Se não se renegociar a dívida, se o país não se organizar para umalibertação da vassalagem ao euro, se não se reaver o controlo públicoda banca, nenhum dos grandes problemas nacionais se resolverá.

Ora, no passado dia 15 de outubro, foi discutida e votada naAssembleia da República uma proposta do PCP apontando para arenegociação da dívida pública, para a preparação do País em funçãoda libertação do euro e para a recuperação do controlo público da ban-ca. Foi a primeira vez que uma iniciativa com este conteúdo e alcanceteve lugar em Portugal. Claro que PS, PSD e CDS, votaram contrachumbando a proposta e o BE absteve-se num dos pontos cruciais(preparação do País para a libertação do euro). Mas para os que jul-gam que se tratou do fim de uma proposta, pode-se afirmar que foisomente o início de uma polémica que irá continuar e, é por estasrazões que faz sentido a afirmação de Queirós de que «O PartidoComunista acaba sempre por ter razão passados uns anos.»

Guidões, 5 de novembro de 2014

No último fim de semana, apopulação da Trofa prestou umahomenagem aos seus entes jáfalecidos, inserida nas comemo-rações do Dia de Todos os San-tos e do Dia dos Fiéis Defuntos.Os rituais de enfeitar e limpar as

S. Miguel do Couto – SantoTirsoMaria Fernanda Gomes da Sil-vaFaleceu no dia 30 de outubro,com 61 anos. Viúva de ManuelFerreira Gonçalves

Alunos participam na Seleção Nacionaldo Parlamento Europeu

sentar o país na Europa baseia-se no “trabalho realizado pelasoito comissões – cada umaconstituída por oito a dez alunose um chairperson –, que criammoções de resolução sobre tó-picos da atualidade europeia, deacordo com competências par-lamentares que lhes são atribuí-das”. Durante cinco dias, todosos participantes têm a oportuni-dade de desenvolver aptidõestransversais a várias áreas dis-ciplinares e de se enriquecercurricular e pessoalmente. Ofoco do evento é a vertente edu-cacional, através da promoçãode um sentido de cidadania ativae de princípios como a tolerân-cia, compreensão, espírito críti-co e respeito pela diversidadecultural.

Re:generation, ou regenera-ção, é o tema da 31.ª edição daSessão de Seleção Nacional.“Regeneração da Associação,numa fase de transição para o

Biénio 2014-16, regeneração dosseus eventos, aumentando aexigência académica e a partici-pação internacional, e regenera-ção da cidadania europeia, refle-tindo sobre os seus tópicos maisprementes”, enumerou fonte daorganização.

Durante a sessão será aindasublinhado “a importância de di-álogo, com o “Re:” alusivo às res-postas em correio eletrónico”.“Diálogo entre todos, enfatizandoo diálogo inter-geracional, condi-ção essencial para projetar umfuturo mais justo, ponderado esustentável. A regeneração dapolítica externa europeia, da par-ticipação democrática, dos pa-péis de género, do turismo sus-tentável, das oportunidades deemprego, do desenvolvimentorural, da educação e da agendadigital europeia serão os assun-tos versados num debate que sepretende dinâmico, plural e tole-rante”, explicou.

Trofenses honramfamiliares falecidos

S. Martinho de BougadoMaria Armanda RodriguesMoreiraFaleceu no dia 30 de outubro,com 60 anos.Casada com Manuel Lima daSilva

Maria da Conceição de SáCouto ReisFaleceu no dia 31 de outubro,com 90 anos. Viúva de JoaquimPereira Serra

Falecimentos realizados porAgência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Necrologia

“O Partido Comunistaacaba sempre por terrazão passados uns anos

(Paulo Queirós)

campas repetiram-se ao longo dodia de sábado, 1 de novembro,transportando consigo um “mis-to de saudade e esperança”, defamiliares e amigos que já cá nãoestão.

Já no domingo, milhares de

pessoas assistiram à missa noscemitérios, nas paróquias de S.Martinho ou em Santiago deBougado, ou então fizeram umaromagem ao cemitério depois daeucaristia na igreja.

P.P.

Page 5: Edição 496

www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Atualidade5

Chegamos ao mês de novembro e celebramos o Dia Mundial daCriança.

Caro leitor, não pense que nos enganamos, porque apesar deem Portugal se celebrar o Dia da Criança no dia 1 de junho, o diaoficial é o dia 20 de novembro. Esta é a data que a ONU reconhececomo sendo o Dia Universal das Crianças, pois celebra a data quefoi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança em 1959 e aConvenção dos Direitos da Criança em 1989. Contudo, cada paísestabelece a data efetiva da comemoração.

Consideramos que a data é importante, porque permite celebrarum dia de fraternidade mundial, compreensão e promoção do bem-estar das crianças. Com a criação deste dia, os estados-membrosdas Nações Unidas reconheceram às crianças, independentementeda raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, o direito a:

· Afeto, amor e compreensão;· Alimentação adequada;· Cuidados médicos;· Educação gratuita;· Proteção contra todas as formas de exploração;· Crescer num clima de paz e fraternidade universais.O Dia Mundial da Criança é muito importante para os direitos

das crianças e para que estas tenham uma vida digna e feliz, noentanto, estes princípios devem estar presentes todos os dias, oque nem sempre se verifica.

No âmbito do 25.º aniversário da Convenção sobre os Direitos daCriança, a UNICEF questiona: O mundo é hoje um lugar melhorpara as crianças? A UNICEF responde: “sim! Uma criança nasci-da em 2014 tem hoje muito mais probabilidades de viver para alémdo seu quinto aniversário”. As crianças têm hoje muito mais hipóte-ses de frequentar o ensino primário do que em 1989 e o número decrianças entre os 5 e os 17 anos envolvidas em trabalho infantilbaixou cerca de 1/3 desde 2000 (dados apresentados pela UNICEF).

Mas a análise também mostra que os progressos passaram aolado de milhões de crianças, particularmente as mais pobres, deminorias étnicas e das que vivem em zonas rurais. Milhões de cri-anças continuam a ser privadas de serviços essenciais que poderi-am reduzir a sua vulnerabilidade a doenças e à subnutrição, propor-cionar-lhes acesso a instalações de água e saneamento e dar-lhesoportunidade de obter uma educação de qualidade.

Portugal atravessa momentos difíceis, onde a disparidade entreos agregados familiares de rendimento mais elevado e os de maisbaixo rendimento tem vindo a aumentar, verificando-se que as crian-ças das famílias mais pobres têm taxas consideravelmente maisaltas de mortalidade infantil e de atraso de crescimento, do que osseus pares mais ricos.

Ao celebrarmos esta data devemos inspirar-nos a ambicionar ea contribuir para a construção de um mundo mais justo e feliz paratodas as crianças, dando-lhes a esperança de um futuro melhor e

mais risonho…Enfermeira Sandra Costa e Elsa Silva

ACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

Cátia Veloso

Os alunos que se destaca-ram nos resultados escolaresno Agrupamento de Escolasdo Coronado e Castro foramdistinguidos com diplomas demérito e excelência, numacerimónia realizada no pavi-lhão desportivo da Escola Bá-sica e Secundária, em S.Romão do Coronado.

Foram atribuídos prémios re-lativos a dois anos letivos, de2012 a 2014, de forma “a valori-zar o trabalho dos alunos” e “in-centivar para que continuem aesforçar-se para alcançarem me-lhores resultados”, explicou Re-nato Carneiro, diretor do Agrupa-mento.

Tatiana, representante dosalunos do quadro de excelênciado Agrupamento de Escolas, afir-mou, perante uma plateia de cen-tenas de pessoas, que “a exce-lência de um aluno não é umacondição de partida, fruto de clas-sificações anteriores”, mas “umaforma de ser e de estar comoestudante”. “O aluno de excelên-cia tem quer ser exigente, primei-ro consigo e depois com os ou-tros, incluindo a escola. É o alu-no que participa na vida da esco-la e que faz dessa participaçãoinstrumento do próprio desenvol-vimento global como ser huma-

Agrupamento do Coronadoe Castro atribui diplomas

no. É o aluno que reconhece noesforço a condição inerente aoseu sucesso e que desenvolvede um modo responsável um tra-balho sério e de rigor, num per-curso de compromisso com oseu próprio futuro e com os queo rodeiam”, referiu.

Ainda sem ter os resultadosescolares nacionais, Renato Car-neiro traça dois cenários no Agru-pamento, no qual o rendimentoescolar “não foi homogéneo”,havendo “situações boas e ou-tras más”. “Não posso falar mui-to mais enquanto não tiver com-parações com os resultadosnacionais”, evidenciou.

Mas nem só as boas notasforam motivo de reconhecimen-to. O comportamento cívico e aatitude positiva em ambienteescolar também foram destaca-dos com a atribuição dos diplo-mas de valor.

A cerimónia ficou tambémmarcada pelo anúncio do prémioBial, que vai valorizar o aluno quese distinguir pelos valores deentreajuda, solidariedade e res-

ponsabilidade social.Segundo Branco da Costa,

representante da empresa farma-cêutica, sediada em S. Mamededo Coronado, o prémio “será atri-buído a um aluno em cada umdos anos letivos desde o 4.º atéao 12.º”. “Dos alunos que sãoselecionados para o prémio demérito e de valor, haverá umaavaliação em conselho de turma,tendo em conta o sentido de res-ponsabilidade, voluntarismo, etc.O prémio poderá ser pecuniárioou um voucher e será crescen-te, dos 150 a 300 euros, do 4.ºao 12.º ano”, explicou.

Segundo Renato Carneiro, “aBial é um dos parceiros do Agru-pamento, que tem dado um con-tributo significativo”. “Estivemos atrabalhar no regulamento do pré-mio que é um contributo funda-mental para o interesse dos miú-dos, para os motivar”, salientou.

O Agrupamento prepara-seagora para apresentar o projetoeducativo, que será dado a co-nhecer à comunidade escolar nodia 24 de novembro.

Crónica ACeS

Celebramos o Dia Mundial da Criança

Page 6: Edição 496

www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 20146Atualidade

Os dados são da Comissão Europeia: reportando dados de 2012,

Portugal está no “Top 6” dos países com menor Evasão Fiscal, ape-

nas suplantado pelos países nórdicos: Finlândia, Dinamarca e Sué-

cia, bem como Holanda e Luxemburgo!

Um apertadíssimo sistema de controlo das empresas e dos par-

ticulares assente numa das mais sofisticadas bases de dados

informática, alimentada pelas obrigações declarativas impostas pela

lei, com penalizações elevadas para os infratores, coloca o estado

português em posição privilegiada para que a economia paralela

(com principal enfoque nos desvios de IVA), tenha descido de 14%

para 8%, entre os anos de 2009 e 2012.

Se a isto juntarmos as medidas lançadas em 2013, da

obrigatoriedade de emissão de fatura (que até deu origem a sorteios

de viaturas de alta cilindrada, medida ridícula, mas aceite por um

povo brando) e, da imposição de certificação prévia de guias de

remessa para o transporte de mercadorias (único país no mundo

com esta obrigação), faz prever que estamos a caminho de, já no

final de 2014, entrarmos no “Top 3”, ultrapassando a Suécia e

Luxemburgo e, a “ambicionarmos” sermos os líderes entre os 26

países da União Europeia!

A notícia passou em claro nos meios de comunicação social

portugueses, o que a meu ver é injusto e até me leva a desconfiar de

que possa haver censura na informação! Era merecedor de ser “aber-

tura de telejornais” e de uns tantos programas de debates televisivos,

uma oportunidade que desmistificaria a ideia de que temos um alto

índice de evasão fiscal, e ajudaria a aumentar a autoestima dos

portugueses pois, ainda que forçados, estão a trabalhar neste es-

forço de salvação nacional, vencendo alemães, ingleses, france-

ses, italianos, espanhóis, entre todos os outros, bem mais “malan-

dros” que nós!

Afinal, já não é só com o Cristiano Ronaldo que somos os me-

lhores do mundo! Também no controlo apertado dos cidadãos, quer

no que ganham, quer no que consomem, também estamos entre os

melhores do mundo! Mas isto é bom ou é mau?

Diria prontamente que é bom! Se todos pagarmos um pouco,

vivemos numa sociedade mais justa que no fundo tributa rendimen-

to ou consumo de quem tem e pode gastar.

Diria prontamente que é mau! Se me lembrar que atualmente um

crime fiscal pode levar a penas de prisão que podem ser superiores

a uma pena prevista para vários tipos de homicídio. Não é de lou-

cos?

Para fechar o artigo, deixo a minha tese: O país está bem pior

do que o que se tem pintado (a começar pelo controlo da comuni-

cação social), pois estes dados revelam taxativamente que não

houve corte na despesa pública, mas sim aumento de receita,

muito por via desta justa, mas desmesurada estratégia de sermos

os melhores do mundo. O comum do cidadão/contribuinte, bem

como as pequenas empresas já foram “espremidos” até ao limite

e, com isso, as contas públicas têm sido equilibradas, mas este

sucesso não tem andado a esconder as medidas verdadeiramente

estruturais?

É bomou é mau?

Patrícia Pereira

Associação Empresarialdo Baixo Ave (AEBA) promo-veu um seminário dedicado àexportação e à internaciona-lização, na terça-feira, 4 de no-vembro, no auditório da sede.

Exportar e internacionalizarforam as palavras de ordem dapalestra promovida pela Associ-ação Empresarial do Baixo Ave,que teve como orador José Ma-nuel Fernandes, presidente doGrupo FREZITE, e a moderaçãode Rodrigo Viana de Freitas,diretor-geral da Central de Infor-mação.

Exportação foi temade seminário na AEBA

Para José Manuel Fernan-des, também presidente daAEBA, foi “muito gratificante” tertido “o salão cheio”, asseveran-do que a associação espera fa-zer, por ano, “seis semináriostemáticos”.

Baseando-se no livro que re-centemente lançou - “Caminhosdo Exportador - Estratégias deInternacionalização” -, José Ma-nuel Fernandes afirmou que “asempresas que têm potencial ex-portador, ou que se adaptemmais facilmente, possam virar-serapidamente para os mercadosexternos”, uma vez que esta é“uma necessidade absoluta”.

O empresário frisou que “tudo

o que contenha atividades criati-vas e industriais” têm que ser vi-radas para o exterior, assimcomo os “novos projetos estartups” que estão a ser cria-das pelos jovens. “Têm de apa-recer programas governamentaisna área do Ministério da Econo-mia a fomentar e a ajudar os jo-vens a irem para o centro daEuropa estagiar, irem para a Ale-manha buscar estágios, irem fa-zer protocolos com universidadesno centro da Europa e trazer co-nhecimento para Portugal, e aíformar as suas empresas”, enu-merou.

Em vez de “programazinhossimplórios”, José Manuel Fer-nandes sublinhou que é neces-sário “apoiar os jovens de umamaneira muito séria”, tendo oPortugal Ventures - organismocriado pela fusão de diversascapitais de risco -, “capacidadepara fazer grande viragem e gran-des modificações pelo apoio ajovens projetos”. “Há muitos jo-vens a formarem startups, masque precisam de ajuda. E essaajuda tem que ser feita de umaforma eficaz, que produza com-ponente de capital, humano, derisco financeiro para os ajudar.Claro que uma análise correta eapoiada aos projetos válidos”,concluiu.

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Atualidade7

Patrícia Pereira

Executivo da Câmara Mu-nicipal da Trofa reuniu-se, namanhã desta quinta-feira, dia6 de novembro.

Na última reunião de Câma-ra, o executivo aprovou, por una-nimidade, a proposta de atribui-ção de galardões municipais, que

Executivo aprova atribuiçãode galardões municipais

vai acontecer na sessão solenedo 16.º aniversário do concelhoda Trofa.

Entre muitos, ficou aprovadopor unanimidade a entrega degalardões a Alberto Carneiro,Guilherme Ramos, Júlio Paiva,Luís Portela, Rui Pedro Silva eCarlos Faria. Para Manuel Silva,membro do PS em substituiçãode Teresa Fernandes, “há um

nome que devia ficar associadoe nunca ficou”, que é o de Bran-co Rodrigues, que “lançou oCENFIM na Trofa” e “construiuaquilo que o CENFIM é”. “Nuncavi nenhuma referência pública aeste homem, que passou discre-to e humilde e levou o CENFIMao lugar onde está”, acrescen-tou.

Já com a abstenção de Ma-nuel Silva, ficou aprovada, pormaioria, a atribuição de umgalardão municipal a João PedroAzevedo, presidente do conse-lho de administração da Savinor.Em justificação, Manuel Silvaafirmou que “não se trata da pes-soa em causa”, mas da “funda-mentação”, uma vez que estáescrito que “é atribuído pelo pa-pel ativo e pelo empenho de-monstrado na concretização doacordo histórico”, assim comopelo “momento de grande impor-

tância para a população da Trofa,que representa uma melhoria pro-funda da qualidade de vida domunicípio e região”. “Não possosubscrever com consciência.Conheço muito bem o problemada Savinor e não vejo ainda osméritos do acordo. Desafio osenhor presidente a adiar a atri-buição deste galardão para da-qui a dois anos, quando o acor-do estiver firmado no terreno”,completou.

Já a proposta de atribuição detítulo de “Cidadão Honorário” aoSecretário de Estado da Admi-nistração Interna, João Pinho deAlmeida, foi recusada com qua-tro votos a favor e três contra,uma vez que não se registou“maioria qualificada”, ou seja,“dois terços”.

Por unanimidade, foram apro-vados os valores das Bolsas deEstudo para o ano letivo 2014/

15 e o Regulamento Concurso“Proteger a Floresta dos Incên-dios”. Já com três abstençõesdos membros socialistas, ficouaprovado por maioria os Instru-mentos Previsionais de GestãoEconómica e Financeira, para oexercício de 2015, da Trofáguas,Serviços Ambientais, E.M. e doContrato-programa entre a Câ-mara Municipal da Trofa e aTrofáguas, Serviços Ambientais,E.M., para o exercício de 2015.

Questionado por Manuel Sil-va sobre “qual o destino daTrofáguas”, Sérgio Humberto de-clarou que “se não der lucro esteano e para o ano, tem-se que en-cerrar obrigatoriamente”, sendoobjetivo do executivo camaráriode “tentar manter a Trofáguas”,caso contrário será “terrível paraos cofres da Câmara”, porque vaiter que “encaixar a dívida de 11milhões”.

Patrícia Pereira

Quem passou no centro dacidade da Trofa, durante o dia31 de outubro, reparou nummaior rodopio na empreitadados Parques Nossa Senhoradas Dores e Dr. Lima Carnei-ro. A empresa ABB – Alexan-dre Barbosa Borges, um dosconsórcios da empreitada,estava a desmontar todo o seumaterial para abandonar aobra, retirando também asplacas de sinalização.

Pelo centro da cidade muitose consta sobre o que se terápassado para que a empresaABB tenha deixado a empreita-da dos Parques Nossa Senhoradas Dores e Dr. Lima Carneiro,assim como a obra do Parquedas Azenhas. Nesse sentido,durante o período de intervençãodo público na última reunião decâmara, esta quinta-feira, LuísPinheiro afirmou que “o consór-cio acabou” e que “a obra ficouentregue à Europa Ar-Lindo, quesó não está insolvente porquemeteram um recurso em tribunalpara pagar a dívida de 78 milhõesem 12 anos”. “E ainda por cima

ABB deixa empreitadasdo Parque das Azenhas e Senhora das Dores

fica com as obras do Parque dasAzenhas. Que garantias tem queas obras vão andar?”, questionouao executivo camarário.

Luís Pinheiro quis ainda sa-ber “por que é que não se con-clui o Parque por zonas” para se-rem abertas ao público, como “aABB transfere as obras do Par-que das Azenhas” e “quando éque a Edilages termina a sua in-tervenção”.

Sobre o consócio da emprei-tada dos Parques, o presidenteda Câmara Municipal da Trofa,Sérgio Humberto, contou querecebeu “uma carta na segunda-feira”, onde a “ABB cedia a suaposição à Europa Ar-Lindo e, sea Europa Ar-Lindo não tivessecapacidade para terminar asduas obras, a ABB ficava deten-tora dessa posição”. “Estamosa analisar isso juridicamente, seé possível, porque estamos a fa-lar de um consórcio externo, ago-ra a Câmara tem que aceitar oudizer uma palavra disso”, acres-centou, declarando que na quin-ta e sexta-feira ia reunir-se com“o advogado”.

O autarca denotou que “a in-tenção da Europa Ar-Lindo é ce-der os créditos aos subemprei-

teiros, ou seja, ficar detentora detoda a obra, mas fazer a ce-dência parcial constante”. “Aqui-lo que é o grande volume vai fa-zer a cedência dos créditos, per-mitindo aos subempreiteiros tera garantia de que recebem eatempadamente”, completou.

Quanto à intervenção daEdilages, Sérgio Humberto eluci-dou que “está praticamente ter-minada” e com “uma execuçãode 95 por cento”, faltando ape-nas “pormenores”, como a “regu-larização do paralelo com o al-catrão, jardim e dois postes”. Os“autos de medição” que têm che-gado à Câmara, emitidos pelaEdilages, já estão “pagos” e fo-ram remetidos para a Metro. “Játentei várias vezes e de diversasformas com o presidente e comos técnicos, mas até agora nãochegou absolutamente nada emtermos de dinheiro”, adiantou.

O edil trofense mostrou-se“preocupado” com a “manuten-ção dos Parques”, denotandoque “é preciso muito cuidado”com o “tratamento e conserva-ção daquela instalação”, para que“não fique tudo abandalhado”.

Também questionado porLuís Pinheiro sobre a previsão

para início e conclusão da obrado Parque das Azenhas, SérgioHumberto respondeu que “há umligeiro problema”, porque “a ABBe a Europa Ar-Lindo nunca assi-naram o auto de suspensão”. “AEuropa Ar-Lindo tem que apre-sentar rapidamente os documen-tos de habilitação, não o fazen-do não podem assinar esse autoe reiniciar as obras”, concluiu,enumerando que a duração daobra já com trabalhos a mais éde “dois meses”.

O NT tentou obter esclareci-mentos da empresa ABB mas talnão foi possível em tempo útil.

Recorde-se que a empreita-da do Parque das Azenhas está

parada desde o início de 2014 eo prazo para a sua execução jáfoi ultrapassado. Com o invernoa chegar dificilmente as obras fi-carão concluídas antes da prima-vera e o financiamento do QREN-Quadro Estratégico de Referên-cia Nacional terá de estar exe-cutado até final de junho 2015,sob pena de a Câmara da Trofaser “obrigada” a devolver as ver-bas já recebidas. Também a em-preitada do Parque Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carnei-ro, também financiada por fundosdo QREN, tem prazo para termi-nar por força de encerramento doprograma de financiamento.

ABB esteve a retirar os contentores da obra na sexta-feira

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 20148Atualidade

Comerciantes empenha-ram-se e prepararam umanoite “terrorífica” no CentroComercial da Vinha.

A chuva que caiu, inespera-damente, ao início da noite desexta-feira e a trovoada que ilu-minou os céus da Trofa contri-buíram para montar o cenário doDia das Bruxas. As condiçõesclimatéricas provocaram uma in-versão de tendência nas SextasCom Vida, iniciativa dos comer-ciantes do dentro da cidade e fi-zeram com que o Centro Comer-cial da Vinha se enchesse depessoas, ao contrário do queaconteceu na Rua Conde S.Bento, bem mais despida do queo habitual.

Noite das Bruxas encheu Centro Comercial da VinhaNo interior do Centro, o Dia

das Bruxas foi assinalado comum concurso de máscaras, quefez com que zombies, bruxas,fantasmas e monstros invadis-sem os corredores do espaço.Curiosas para saber o resultadodo concurso, várias dezenas depessoas reuniram-se para ouviro veredito do júri.

Para ajudar a tornar a noitemais terrorífica, um grupo doAlvadance protagonizou o enfor-camento das bruxas e, posteri-ormente, brindou o público comuma atuação de dança.

Satisfeitos com a adesão àiniciativa, os lojistas do CentroComercial da Vinha, fizeram umbalanço positivo. “O ano passa-do não tivemos tanta adesão. As

pessoas que vieram desfilar vie-ram mais bem caracterizadas. Adecoração está fantástica”, afir-mou Susana Guerra, da loja Mís-tica.

Pelas características do es-tabelecimento, o Dia das Bruxasfoi a oportunidade para a Místicaexplorar as Sextas Com Vida.“Nas outras edições, enquantoas outras lojas fazem desfiles,montras vivas, nós não consegui-mos explorar muito. Mas destavez, acho que conseguimos apro-veitar bem”, assinalou.

Também Carla Caetano, res-ponsável da loja Xegamais, mos-trou-se satisfeita com o movi-mento no Centro, na noite desexta-feira. “A chuva não impe-diu que as pessoas saíssem decasa. Este tipo de iniciativas fazcom que o público que não fre-quenta o Centro conheça as lo-jas que existem, entre as quaisnovas que estão a abrir. É umincentivo ao comércio local”, fri-sou.

Paralelamente, a administra-ção do Centro Comercial da Vi-

nha aproveitou para assinalar o19.º aniversário do espaço. ParaManuela Machado, da lojaProdoce-Dicas de Festa, a inici-ativa, que contou com distribui-ção de bolo de aniversário, “foimuito bem conseguida”. “Temo-nos empenhado para que as pes-soas entrem no Centro e visitemas lojas. Todos os comerciantesparticiparam, uns com oferta deprémios, outros na organização,porque o objetivo é o mesmopara todos, ou seja, cativar aspessoas”, concluiu.

O colorido das telas de Hele-na Araújo atraiu os visitantes doParque da Devesa a entrar noimaginário das suas obras, quecompunham a exposição de Acrí-licos. O próprio espaço e o tem-po proporcionaram a presençade muita gente e as bonitas pin-turas causaram um enorme su-cesso, deixando Helena Araújoagradecida por todo o apoio e ca-rinho demonstrado em cada pa-lavra que lhe foi dita.

Durante os 41 dias em que aexposição esteve na Casa do Ter-ritório, situada no Parque daDevesa, Helena Araújo recebeua visita de vários familiares eamigos, assim como de outraspessoas entendidas da arte, quetiveram curiosidade de visitaruma obra pintada por uma jovemde apenas 15 anos. Os elogiose desejos de muita força paracontinuar não faltaram, até mes-mo dos autarcas de Vila Nova deFamalicão, que se mostraramdisponíveis para ajudar no queestivesse ao seu alcance paraque a estudante famalicense não

Trofense satisfeita com exposição

desista do seu sonho.Além de ter vendido a maior

parte dos seus trabalhos, a jo-vem, residente na Trofa, recebeuduas propostas: fazer trabalhos

com um designer e outro com umfotógrafo. Propostas que Helenaencarou muito bem e com bas-tante desafio, por serem coisasdiferentes. Futuramente, Helena

vai também expor em S.Martinho do Campo. Apenas nãoé possível fazê-lo de imediato,porque, como vendeu muito bemos seus trabalhos, a jovem tem

que trabalhar muito para aumen-tar o número de obras para pre-encher o espaço. Para 2015, ajovem trofense tem já um convi-te para expor na sua terra.

Helena Araújo expôs na Casa do Território

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Centro Comercial da Vinha foi palco de um desfile de mascarados

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Automóveis&Motores9

Ter um carro de sonho é desejo demuita gente. Mas, não basta ter car-ro, depois de o ter nas mãos é neces-sário cuidar e estimar, porque comotudo, precisa de manutenção.

A fim de evitar problemas maiores, éimportante fazer periodicamente a revisãodo carro. Se não o cuidar, para além decomprometer a segurança do automóvelna estrada, o tempo de vida e o valor doequipamento pode diminuir.

É obrigatório que seja feita a inspeção,no caso de automóvel ligeiro de passa-geiros, quatro anos após a data da pri-meira matrícula e, em seguida, de doisem dois anos até perfazer oito anos e,

Mundo automóveldepois, anualmente. Além disso, é impor-tante criar o hábito de que não se develevar o carro ao mecânico só quando apa-recer algum defeito, fazendo revisões pe-riódicas.

Para além de uma verificação brevedas condições de conservação da carro-çaria e dos interiores, da verificação deeventuais perdas de fluídos e da existên-cia de triângulo de pré-sinalização homo-logado e em funcionamento e do coleteretrorrefletor, há um conjunto de verifica-ções que podem ser feitas regularmentepelo condutor: a eficiência dos limpa para-brisas e de vidros partidos, a sinalizaçãoluminosa (mudança de direção, perigo,travagem, marcha atrás, chapa de matrí-

cula, nevoeiro), as luzes de presença,médios e máximos, os pneus (relevo dopiso com pelo menos 1,6 mm), espelhosretrovisores (superfície refletora, fixaçãoe regulação) e o funcionamento correto

Um condutor de um motociclo circu-lava no sentido Porto-Famalicão, quando,alegadamente, a ultrapassar outras via-turas colidiu com uma delas, cerca das12.40 horas desta quarta-feira, na Rua D.Pedro V, em S. Martinho de Bougado.

O condutor do motociclo, um jovemde 17 anos, sofreu escoriações e foi trans-

dos cintos de segurança. É necessárioainda ter atenção ao sistema elétrico docarro, que se não estiver a funcionarcorretamente, pode comprometer o de-sempenho do veículo.

Jovem envolvidoem despiste de motociclo

portado para a Unidade de Vila Nova deFamalicão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave.

A circulação na Estrada Nacional 14esteve condicionada.

No local estiveram os Bombeiros Vo-luntários da Trofa, assim como militaresda Guarda Nacional Republicana. P.P.

Jovem estaria a ultrapassar veículos quando se deu o acidente

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 201410Automóveis&Motores

Numa altura em que as tem-

peraturas mais baixas se come-

çam a fazer sentir, é importante

saber que com a queda da tem-

peratura vem também a descida

da pressão dos pneus.

Manter uma pressão adequa-

da é um procedimento importan-

te que os condutores devem fa-

zer pelos seus pneus. A pressão

baixa provoca um desgaste na

parte exterior do mesmo e, além

disso, gera um aquecimento ex-

cessivo e pode reduzir a eficiên-

cia energética ao aumentar a re-

Pneus e alterações climáticassistência à rodagem. As quatro

zonas da borracha que estão em

contacto com a estrada são ne-

cessárias para a aceleração,

tração lateral e aderência de

travagem.

Com a evolução dos sistemas

de assistência ao condutor, são

cada vez mais comuns os

monitores que indicam a pressão

do pneu e alertam os conduto-

res quando os níveis de pressão

baixam significativamente.

No aproximar do inverno vol-

tam as chuvas, em algumas re-

giões do país neve, e as estra-

das começam a ficar cheias de

água e escorregadias, o que au-

menta o risco dos automóveis

sofrerem aquaplaning. Nestas

situações, é importante os con-

dutores manterem firme a

direção do automóvel e evitar fa-

zer mudanças bruscas da

direção ou pressionar os travões.

A falta de contacto dos pneus

com o asfalto pode originar o

descontrolo do veículo e provo-

car um acidente.

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Page 11: Edição 496

www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Automóveis&Motores11

É daquelas situações que os con-dutores mais temem! De facto, ter umsinistro ou uma avaria no automóvelé uma grande “dor de cabeça” paraqualquer condutor.

Mas será que os lesados conhecemos seus direitos nestes casos? Para es-clarecer algumas dúvidas sobre este as-sunto, que muitas questões levanta, se-guem-se algumas informações úteis:

- Em caso de sinistro, se o veículo fi-car imobilizado, o lesado tem direito a umveículo de substituição, de característicassemelhantes, a partir da data em que o

Direitos dos condutores em caso de sinistroou avaria do automóvel

segurador assuma a responsabilidadeexclusiva pela indemnização dos danosresultantes do acidente;

- Após ter conhecimento do sinistro, osegurador tem dois dias úteis para fazero primeiro contacto com o lesado e mar-car as peritagens;

- Durante o período de análise da se-guradora (dois dias úteis), o lesado podealugar a título pessoal uma viatura de subs-tituição, sendo, contudo, da sua respon-sabilidade as despesas incorridas comeste aluguer. No entanto, e conforme pre-visto na alínea 5, do art. 42º do Decreto-Lei nº 291/2007 de 21 de agosto, o lesa-

do tem direito a ser “indemnizado, no ex-cesso de despesas em que incorre comtransporte, em consequência da imobili-zação do veículo durante o período emque não dispôs do veículo de substitui-ção”. Isto significa que os condutores le-sados não necessitam de ficar sem via-tura durante o período de resposta dosegurador, podendo recorrer ao aluguer deuma viatura durante este período e solici-tando, posteriormente, o ressarcimentodas despesas incorridas ao segurador;

- No caso de perda total do veículoimobilizado, o segurador só tem dedisponibilizar um veículo de substituiçãoaté ao momento em que coloque à dispo-sição do lesado o pagamento da indem-nização, sendo que o veículo de substi-tuição deve ser imediatamente devolvido,caso contrário, o lesado pode ter de pa-gar pelo seu aluguer;

- Em caso de avaria, nas apólices quetenham subscrito esta cobertura, o lesa-do tem direito a um veículo de substitui-ção (até três ocorrências por ano), sendonecessário, para isso, chamar sempre oreboque. Após dar entrada na oficina, éemitida uma declaração a informar a As-sistência em viagem.

Segundo André Coroa, administradorda CARFAST – Premium Rent-a-Car, “amaioria dos condutores desconhece osseus direitos nestas situações, em es-pecial, o direito de recorrer ao aluguer deuma viatura imediatamente após a imobi-lização da sua e até obter resposta dosegurador e marcação da peritagem (doisdias úteis), tendo posteriormente que so-licitar ser ressarcido pelo segurador pe-las despesas incorridas”.

Carfast situa-se junto à rotunda dos Bombeiros

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 201412Automóveis&Motores

Na hora de escolher o auto-móvel adequado, nem todos sa-bem o que querem. As dúvidassurgem, cada equipamento temas suas funções específicas e ocomprador, mais do que todos,sabe o fim a que se destina oautomóvel e o uso que lhe querdar. É na sequência destas ques-tões, assim como na propostamais aliciante entre preço e qua-lidade, que surgem os stands deautomóveis.

Entre novos e usados, os pre-ços variam consoante a marca eas funcionalidades do equipa-mento.

Ao mesmo tempo que pen-samos na escolha mais acerta-da, pensamos também no standque vamos eleger para nos acon-selhar da melhor maneira sobreo modelo e a marca a escolher.É o feedback dos clientes, a qua-

Numa ação de fiscalização,um homem foi detido pelos mili-tares da Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa, por conduzir

Os efeitos do álcoolna condução

Conduzia com uma taxade alcoolemia de 2,64 gramas

com uma taxa de 2.64 gramasde álcool por litro de sangue.

O homem, que foi detido emS. Martinho de Bougado, pelas

4.30 horas desta quarta-feira, foinotificado para comparecer emtribunal.

P.P.

Já toda a gente sabe os peri-gos da condução sob efeito deálcool, mas o que é certo é queos acidentes repetem-se e estaé uma das causas frequentes.

A capacidade sensorial faceao meio envolvente, a atenção econcentração, são seriamenteafetadas com a ingestão nãomoderada da bebida. Com isto,o campo visual fica mais reduzi-do por distorção de imagem, oque provoca uma interpretaçãoincorreta das distâncias e dasvelocidades, assim como a au-

dição.Também o tempo de recupe-

ração após um encadeamento émaior, o que aliado ao estreita-mento do campo visual, aumen-ta a probabilidade de acidente.Por isso, tome as precauçõesnecessárias, se estiver no lugardo condutor e respeite as nor-mas de segurança.

Recorde-se que, se conduzircom uma taxa de álcool no san-gue igual ou superior a 0,5g/L einferior a 0,8g/L, é sancionadocom coima de 250 a 1250 euros

e com a sanção acessória de ini-bição de conduzir de um a 12 me-ses. Se a taxa for igual ou supe-rior a 0,8g/L e inferior a 1, 2 g/Lserá sancionado com coima de500 a 2500 euros e com a san-ção acessória de inibição de con-duzir de dois a 24 meses. Nocaso de taxa igual ou superior a1,2g/L, então será detido e puni-do com pena de prisão até umano ou com pena de multa até120 dias. Para os recém encar-tados a taxa máxima permitidaé de 0,2g/L.

Stands de automóveislidade dos equipamentos e a for-ma como prestam auxílio ao cli-ente, que fazem de um stand deautomóveis uma instituição deconfiança.

Alguns compradores portu-gueses utilizam a internet paraobter mais informação, conhecerpreços e características dos ve-ículos para, no final, irem aostand fazer a compra. Há algunscasos em que as compras, prin-cipalmente de usados, sãoefetuadas pela internet.

Quer os veículos novos, queros usados, têm uma garantia dedois anos, embora se possaacordar a redução daquele pra-zo até um mínimo de um ano nomomento.

Por lei, a partir da data decompra, todos os bens móveistêm dois anos de garantia, nãoé preciso nenhum documento

escrito a atestar a sua existên-cia.

Durante esse tempo, o ven-dedor ou o produtor estão obri-

gados a assegurar a qualidadedos bens, por isso, é importanteguardar os recibos comprovativosda compra.

Se for detetado algum pro-blema no veículo, terá quecomunicá-lo ao vendedor no pra-zo máximo de 60 dias.

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Atualidade13

Patrícia Pereira

A Comissão de Trabalha-dores (CT) da Metro do Portoalertou que a expansão darede de metro “fica hipoteca-da pelo prazo da nova sub-concessão”, cujo concursopúblico está a decorrer.

“Fica hipotecado pelo prazoda nova subconcessão – dezanos – o crescimento da rede de

Patrícia Pereira

Desde o dia 20 de outubroque a Delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesaestá a implementar o projeto“Caixa de Sorrisos”, vence-dor da Missão Sorriso 2013. Naterça-feira, a delegação co-meçou a distribuir cabazesalimentares.

Depois de uma formação so-bre confeção de receitas saudá-veis e de poupança, os milbeneficiários vão poder pôr emprática tudo o que aprenderam.A Delegação da Trofa da CruzVermelha Portuguesa (CVP) co-meçou esta terça-feira a distri-buir os cabazes alimentares àsmil pessoas carenciadas do con-celho da Trofa. Cada cabaz éconstituído por “18 quilos de bensalimentares, entre outros, água,azeite, arroz, óleo, salsichas,atum e leite, assim como o livrode receitas, com dicas de pou-pança e receitas.

Para Francisco Ferreira, umdos beneficiários, a formação foi“um bom exemplo para todas aspessoas, porque ensina como aspessoas devem poupar e a ter

Nova subconcessão hipoteca expansão do Metrometro ligeiro do Porto, uma vezque não foi devidamente salva-guardado que o vencedor do con-curso tenha que operar uma redemaior do que a existente à data”.Em comunicado enviado à Agên-cia Lusa, a CT adverte que, de-pois de ter consultado o cader-no de encargos do concurso,parece que “vai acontecer umesvaziamento ainda maior dascompetências da empresa”.

Nuno Ortigão, da CT, afirmou

que os acionistas da empresa,designadamente Área Metropo-litana do Porto (AMP) e autar-quias, “devem estar distraídos,porque o novo caderno de encar-gos não prevê qualquer hipótesede crescimento da rede”, masdetermina que o novo subconces-sionário apenas fique responsá-vel pela operação da atual rede.Para a CT, isto demonstra que“não há sequer visão estratégicapara dizer que uma futura expan-

são custará zero” em termos deoperação, disse.

“Isto é um contrassenso emrelação às reivindicações que oConselho Metropolitano do Porto(CmP) tem feito”, sustentou NunoOrtigão, lembrando que os autar-cas da AMP sempre defenderamque a concessão do serviço deveassentar em critérios com vistaao alargamento da rede.

Na subconcessão apenas“não” está “a fiscalização e o fu-

nicular dos Guindais”, reduzindo“a Metro do Porto a uma empre-sa de fiscalização” de contratos.

O prazo de entrega das pro-postas a concurso termina no dia9 de dezembro. O Jornal de No-tícias avançou que a Metro doPorto vai negociar com a Viaportoo prolongamento da atual con-cessão da operação da rede pormais seis meses, perante a im-possibilidade de ter um novo ope-rador a 1 de janeiro de 2015.

Cruz Vermelha apoiamil pessoas com cabazes alimentares

uma alimentação saudável”.Utente da delegação “há quatroanos”, Francisco afirmou que “sótem a agradecer”, pois desde quepediu ajuda pela “primeira vez” foi“muito bem recebido” e a CruzVermelha tem-no “ajudado bas-tante na vida”.

Outra das beneficiárias doprojeto, Elisabete Duarte, apoia-da “há muito tempo” pela dele-

gação trofense, contou que des-de que veio dos Açores, terranatal, que a CVP a “tem ajudadomuito” e sido “uma grande aju-da”.

Em jeito de balanço, DanielaEsteves, presidente da Delega-ção da Trofa da CVP, referiu quea formação tem sido “um perío-do muito positivo”, porque é “ummomento de partilha, onde as

pessoas se libertam um bocadi-nho e contam mais das suas di-ficuldades e dúvidas”. “Acho quedevemos incutir este hábito, deque venham a um espaço dadelegação para que possam ou-vir e partilhar as suas dúvidas”,acrescentou.

A Delegação da Trofa já con-correu à edição 2014 da MissãoSorriso. Daniela Esteves explicou

que o projeto insere-se “no eixoda Luta Contra a Fome”, tratan-do-se de “uma majoração da res-posta quer a este nível de apoioalimentar não confecionado, quertambém da resposta da cantinasocial Porta de Sabores”. “Estoumuito confiante com esta candi-datura”, apontou.

Entrega dos cabazes alimentares vai decorrer no mês de novembro

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 201414Atualidade

Para ajudar a AssociaçãoRecreativa S. Pedro da Maga-nha, António Moreira, voluntáriotrofense, vai organizar uma noitede fados neste sábado, 8 de no-vembro, na tasquinha da associ-ação. António Ferreira, Fernando

“Para tão longo amor, Tãocurta a vida” é o título do tributode poesia a Luís de Camões,protagonizado pela voz de IvoMachado, guitarra de Carlos Car-neiro e declamação de AntónioSousa.

Várias empresas trofensesestão presentes na feira Midest,que se realiza desde esta terça-feira até sexta-feira, no Parc desexpositions de Paris NordVillepinte, em França.

Falual - Construções Metalo-mecânicas, Mascasting, Metalo-trofa - Serralharia Mecânica daTrofa LDA, Ruprec - MecânicaPrecisão e Projectos, Tornitrofa,Trofinox, Santos Julios Metal Dis-tendido e TSF - Metalúrgica dePrecisão são as empresas querepresentam a Trofa na feira parisi-ense, com o intuito de expandir ealargar o seu leque de clientes.

A Midest é uma “plataforma

Fruto de permanentes escândalos de corrupção e diferentesoutras formas de fraude, cresce na sociedade portuguesa e europeiaem geral, um perigoso sentimento de aversão aos partidos políti-cos, com destaque para aqueles que compõem o arco dagovernação. Freeport, BPN, Portucale, submarinos, derrapagenssucessivas ou contratos de PPP’s caracterizados por governantesque assinam péssimos negócios para o Estado mas altamente lu-crativos para empresas para as quais transitam após o seu manda-to governativo são apenas alguns exemplos com o mesmo denomi-nador comum: existe sempre um atual ou antigo governante do PS,PSD ou CDS envolvido. Sempre.

A percepção destes esquemas pelo grande público, amplificadapela crescente velocidade com que a informação circula atualmente,está a causar danos irreparáveis nos partidos ditos moderados poressa Europa fora, que têm vindo a perder eleitorado, eleição apóseleição. Paralelamente, assiste-se ao crescimento da extrema-direita em estados como a França (FN) ou Reino Unido (UKIP), eda extrema-esquerda em países como a Grécia (Syriza) ou aEspanha (Podemos). Sondagens recentes indicam mesmo que aFrente Nacional e o Podemos são sérios candidatos a ganhar aspróximas Legislativas nos seus países. Apesar da distância ideo-lógica que os separa, todos estes partidos têm pelo menos duasbandeiras comuns que lhes garantem centenas de milhares devotos: são críticos ferozes da corrupção e opositores do projetoeuropeu.

Perante estas movimentações no xadrez político europeu, seriaexpectável uma mudança radical de atitude por parte dos partidosdo centro, não só numa lógica de manutenção do poder, essencialpara a sua coesão, mas também pelo imperativo ético de reforçar ademocracia, princípio basilar cada vez mais em causa pela ascen-são dos extremistas, aqui com destaque para a extrema-direita cujodiscurso é mais violento e persecutório, sendo que a questão daemigração é talvez a mais preocupante. A possibilidade destas for-ças ocuparem o poder em estados-chave no seio da UE é um riscoreal cujos danos poderão estilhaçar por completo tudo aquilo que foifeito até aqui. Mas essa mudança não está a acontecer.

Os fantasmas do passado espreitam ao virar da esquina. NumaEuropa que sofreu duas guerras devastadoras no último século, ondetotalitarismos de esquerda e direita quase estrangularam toda equalquer aspiração a uma sociedade aberta, plural e democrática,talvez tenha chegado a hora dos partidos moderados tomarem umaposição, sob pena de serem submetidos a uma pasokização (ter-mo usado para descrever a queda de partidos moderados, inspiradona razia eleitoral sofrida pelos socialistas/sociais-democratas doPASOK, tradicional partido de governo grego que nas últimasLegislativas viu a sua representação parlamentar cair de 160 para41 deputados), abrindo espaço a correntes mais radicais que ame-açam desintegrar uma Europa dilacerada pela crise financeira, pelovazio de representatividade e, sobretudo, por uma preocupante cri-se de valores. É urgente que quem milita nestes partidos tome cons-ciência desta realidade antes que seja tarde demais. Mas não émenos urgente que os europeus no geral deixem de se preocupartanto com questões secundárias como o futebol ou os reality showse façam a sua parte. A atual situação política da Europa é um con-vite ao radicalismo. Alguém quer voltar ao tempo dos partidos úni-cos?

A Muro de Abrigo – Associa-ção de Solidariedade Social doMuro, IPSS celebrou como ha-bitualmente o Dia do Idoso.

Foi possível proporcionar umalmoço diferente aos idosos eum resto de dia com muita ale-gria e animação, onde as canti-gas não faltaram.

A Muro de Abrigo, nas res-postas sociais que oferece, temsempre como prioridade “o bem-estar e a alegria do Idoso, con-tribuindo desta forma para um en-velhecimento saudável”. “Enve-lhecer é sem dúvida uma Dádi-va!”, afirmou fonte da instituição

Noite de fados na tasquinhade S. Pedro da Maganha

Jorge, Joaquina Rodrigues eOlinda de Carvalho, acompanha-dos à viola por João Ferreira e àguitarra por Armindo Machado,são os nomes que vão levar oPatrimónio Imaterial da Humani-dade à tasquinha de S. Pedro,

no lugar da Maganha, Santiagode Bougado. As inscrições parao jantar já estão abertas e cus-tam dez euros. Os interessadospodem contactar a organizaçãoatravés dos números de telemó-vel 919539454 ou 916947493. C.V.

Muro faz tributo a Luís de CamõesEsta é uma iniciativa que a

Junta de Freguesia do Muro vaipromover para o dia 21 de novem-bro, pelas 21 horas, na Acade-mia de Estudo 100 Problemas,situada na Rua José MouraCoutinho.

“Venha passar connosco umserão, onde a música e a poe-sia, de forma harmoniosa, nosdeslumbram com algumas dasenigmáticas palavras deCamões”, convida o executivo daJunta. P.P.

Trofenses em feira parisiense

global”, que pretende ser como“intercâmbio entre empreiteiros esubempreiteiros”. Nesta feira,pode encontrar empresas de di-

versas áreas, como soluções emmetais, plásticos, eletrônicos,micro-tecnologia e serviços paraa indústria. P.P.

Muro de Abrigocomemorou Dia do Idoso

Seniores tiveram um dia com muita alegria e animação

Trofinox é uma das empresas presentes

O radicalismoque ameaçaa Europa

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Região15

“Temos de nos congratularporque os museus internaci-onais, afinal, não estão só emNova Iorque, em Berlim nemem Paris. Também os há emLisboa, no Porto e em SantoTirso. Eu acho que isto é umsalto civilizacional”. Estas fo-ram as palavras do secretáriode Estado do Desenvolvimen-to Regional, Castro de Almei-da, na cerimónia de lança-mento da primeira pedra doMuseu Internacional de Escul-tura.

Tem a assinatura de SizaVieira e Souto Moura, o projetoda sede do Museu Internacionalde Escultura Contemporânea,cuja primeira pedra foi lançadaesta terça-feira, dia 4 de novem-bro. Alberto Carneiro, natural deS. Mamede do Coronado, vultoincontornável da Escultura inter-nacional, é o responsável pelomuseu.

Além da construção do edifí-cio sede do Museu Internacionalde Escultura Contemporânea, aobra envolve também a requalifi-cação do Museu Municipal Aba-de Pedrosa, na sequência deuma recandidatura feita pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso,

No início do ano letivo, a Escola Profissional Forave viu aprova-das as candidaturas realizadas à Agência Nacional Erasmus+ - Edu-cação e Formação, no âmbito do novo programa europeu Erasmus+.

“Bringing Europe Closer” é o título do projeto KA1 - Schooleducation staff mobility -, que vai permitir a “13 elementos do staffda escola a realizarem ações de formação em diversos países euro-peus e a partilharem as suas experiências com os alunos, colegase com instituições e empresas locais”. Já o projeto KA2 - StrategicPartnerships for vocational education and training -, denominado“International Network of Technical Schools”, vai permitir à Foravetrabalhar com universidades, empresas e instituições de formaçãode diversos países da Europa, com o objetivo de “criar uma redeeuropeia de ensino profissional e de colocação de estagiários”.

Além destes novos projetos, a Forave continua a coordenar oprojeto “Towards a brighter future: preventing dropping out in an in-clusive school” e a trabalhar, em conjunto com a escola francesaSaint Pierre-Notre Dame de France-Sainte Marie, em “diversasatividades, estratégias e métodos inovadores que contrariem o aban-dono escolar”, afirmou fonte da instituição.

Também o projeto “Encurtar distâncias na Europa”, realizado aoabrigo do programa Leonardo da Vinci – Mobilidade, terá continuida-de e vai permitir que “oito alunos do terceiro ano dos cursos profissi-onais do nível IV realizem os seus estágios em Bordéus, França”.

O projeto “The role of the third parties in vocational education” vaicontinuar a ser desenvolvido com a TEIA AMIGA Associação e comparceiros da Turquia, Grã-Bretanha, Polónia e Eslovénia, visandopromover a participação de entidades consideradas, à priori, comoexternas à escola (associações, ONGs, empresas, universidades,organismos públicos, etc.) na formação profissional dos jovens, cri-ando plataformas locais de formação e estágio onde todos serãoparceiros efetivos.

Santo Tirso vai ter Museu Internacional de Esculturano final do ano passado.

Segundo o presidente da Câ-mara Municipal, Joaquim Couto,a autarquia “foi confrontada coma necessidade de reformular oprojeto, sob pena de não ver oprocesso aprovado”. “Felizmente”,acrescenta, “conseguimos apre-sentar uma candidatura vencedo-ra, entre mais de uma dezena queestavam a concorrer, permitindoavançar com um importante in-vestimento para o município”.

Uma das principais transfor-mações no processo de candi-datura prendeu-se com a opçãode juntar os projetos de Soutode Moura e Siza Vieira, permi-tindo com esta medida concen-trar recursos humanos e finan-ceiros, tornando-o mais intensoe atrativo para o público. “Temosrecursos naturais, paisagem eum conjunto de característicasque temos de fomentar e trans-portar ou promover a nível nacio-nal e internacional. A cultura e oturismo são duas áreas impor-tantíssimas quer em termos deemprego, quer no desenvolvimen-to”. Estas são duas áreas queJoaquim Couto considera “no-bres”. São duas infraestruturasque “vão chamar pessoas a SantoTirso e devemos complementar

com mais programas atrativos aoconcelho”, assim como pelo fac-to de o responsável do museuser o professor Alberto Carneiro,um vulto da Escultura comprojeção internacional. O autarcaespera que as obras estejamconcluídas até junho de 2015,sublinhando que espera que pos-sa haver “uma dilação de prazoaté final do próximo ano”.

Castro de Almeida considerouque é necessário “apostar no quetemos no país”. “O investimentonas pessoas, em capital huma-no” como prioritário, assim como“nos recursos locais onde avulta

o património natural e o patrimó-nio cultural que é uma marca deidentidade muito importante dopaís e que mexe muito com o tu-rismo, que felizmente está a cres-cer muito nesta região”, referiu.

O secretário de Estado deDesenvolvimento Regional adian-tou ainda que, “ao aproveitar ostalentos gigantescos que tem naarquitetura em Portugal e quetêm dimensão mundial” estámais uma vez, a “aproveitar e va-lorizar recursos locais” e, porisso, estava “muito satisfeito porter estado associado a esta apli-cação de fundos europeus que

vai valorizar estes território, cri-ando riqueza”. Castro de Almeidaadiantou ainda que o próximo qua-dro comunitário, Portugal 2020,só iniciará a execução em 2015,altura em que se encerra tam-bém o QREN- Quadro de Refe-rência Estratégica Nacional, des-tacando, no entanto, que a “UniãoEuropeia ainda não deu comoaprovados os Programasoperacionais”, mas que esperaque “já este mês possam serabertos alguns avisos para no-vas candidaturas a coberto doPortugal 2020.”

Carlos Duarte, vogal Execu-tivo da Comissão Diretiva da ON2– O Novo Norte, “tem expectati-va que devido à qualidade do pro-jeto, a obra, em si, seja um in-vestimento bem sucedido, talcomo aconteceu como a inter-venção nas margens do Rio Ave,assim como a intervenção naFábrica do Teles”. O vogal exe-cutivo referiu que “ao tentar valo-rizar o património natural econstruído, ao promover culturae indústrias criativas, estamos apotenciar o desenvolvimento so-cial das comunidades e fazercom que estes equipamentossejam ferramentas da valoriza-ção pessoal”, concluiu.

FORAVE vêaprovadosnovos projetos europeus

Finalistas da Escola Profis-sional Cior em palestra comDeolinda Machado, no dia 31de outubro. Já entre os dias12 e 17 de outubro, dois alu-nos estiveram pela Cróacia.

A convite dos professores daÁrea de Integração da EscolaProfissional CIOR, a famalicen-se Deolinda Machado, da co-missão executiva ConfederaçãoGeral dos Trabalhadores Portu-gueses (CGTP) Intersindical,esteve presente no estabeleci-mento de ensino para dar umapalestra, onde predominaramtemas relacionados com “a pre-cariedade, solidariedade, volun-tariado, igualdade de oportuni-dades, diferenças salariais e de-semprego”.

“Todas estas questões emer-gentes na sociedade em que vi-vemos foram objeto de debate ede reflexão por parte dos alu-nos”, avançou fonte da escola,relativamente às “duas sessões”que Deolinda Machado orientou

Alunos da CIOR refletemsobre questões sociais

e que foram destinadas “a alu-nos finalistas”.

Durante a sessão, ficou “oincentivo aos jovens para se em-penharem de forma pro ativa econsciente na construção dumasociedade mais justa, mais so-lidária e mais fraterna”.

Já entre os dias 12 e 17 deoutubro, “os dois melhores alu-nos do 10.º ano” dos cursos deInstalações Elétricas e Eletróni-ca, Automação e Comando,acompanhados por uma profes-sora, participaram na quarta reu-nião de parceiros do projeto“Water - Every Drop Counts”, in-serido no programa Comenius -Parcerias Multilaterais. O en-contro decorreu em Varazdin, naCroácia, e reuniu as escolas par-ceiras de Portugal, Bulgária,Roménia, Grécia e Espanha,tendo sido a Escola Secundá-ria de Engenharia Electromecâ-nica de Varazdin, a anfitriã.

Segundo fonte da escola, osalunos apresentaram os traba-lhos desenvolvidos nas escolas

de origem, participaram emworkshops onde realizaram ex-periências com a água e conhe-ceram a escola e os seus cur-sos. Os participantes contaramtambém com um programa cul-tural diversificado que incluiuuma visita guiada à cidade deVarazdin, uma visita às ruínasdas termas Romanas de“Varazdinske Toplice”, bemcomo ao Museu termal e ao Par-que natural “Plitvice Lakes”, queé Património da Humanidadedesde 1971. “A participação emprojetos desta natureza revela-se uma mais-valia para o enri-quecimento curricular dos cur-sos, contribuindo para o desen-volvimento pessoal e profissio-nal dos jovens envolvidos,atuando simultaneamente comoum fator de motivação dos alu-nos que, para participarem, de-vem demonstrar o seu valor emelhorar o seu desempenhoescolar”, denotou fonte da es-cola.

Joaquim Couto e Castro Almeida lançaram primeira pedra

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 201416 Desporto

Em Aveiro, o Trofense per-deu por 3-0 e somou a nonaderrota na 2.ª Liga. Para otreinador da equipa da Trofa,o resultado é “completamen-te mentiroso”.

Depois de ter empatado como União da Madeira, no domin-go, o Trofense voltou às derrotasna 2.ª Liga, na quarta-feira, dian-te do Beira-Mar. A formação deAveiro foi irrepreensível e cons-truiu a vitória cedo, com o tentode Edema, aos sete minutos,após abertura de Índio.

A resposta do Trofense sur-giu aos 25 minutos, pelos pésde Dario que, numa excelenteposição dentro da pequena área,rematou às malhas laterais dabaliza defendida por Márcio. Go-rava-se uma oportunidade fla-grante para empatar e mudar orumo da partida.

O segundo golo dos aveiren-ses, que estiveram mais conclu-dentes no ataque, apareceu aos53 minutos, por Edu, que se re-velou numa escolha acertada do

CD Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital – série 2

Trofense A 0-2 Gondomar(6.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada09/11 às 10 horas

Lourenço Douro-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 4S. Pedro Fins 2-3 Trofense B

(1.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada09/11 às 9 horas

Trofense-Folgosa da Maia

Iniciados A1.ª Divisão distrital – série 2

FC Lagares 0-5 Trofense A(2.º lugar, 18 pontos)

Próxima jornada09/11 às 11 horas

Trofense-Aves

Iniciados B1.ª Divisão distrital – série 7Trofense B 1-2 Macieira Maia

(7.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

09/11 às 11 horasRinge-Trofense

Infantis Fut. 111.ª Divisão distrital – série 1

Vilanovense 1-1 Trofense(6.ºlugar, 14 pontos)

Próxima jornada08/11 às 15 horas

Trofense-Perosinho

Infantis Fut. 7Sub13 – Camp. Distrital -

Série 2Vilar Pinheiro 6-1 Trofense

(12.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

08/11 às 15 horasTrofense-S. Martinho

Sub 12Camp. Distrital - Série 3FC Fânzeres 2-6 Trofense

(1.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada

08/11 às 13.15 horasTrofense-Aves

Sub 11Camp. Distrital - Série 8

Estr. Fânzeres 0-9 Trofense A(1.º lugar, 9 pontos)

Próxima jornada08/11 às 9.30 horas

Trofense-Aliança Gandra

Camp. Distrital - Série 6Trofense B 12-2 Pedrouços

(7.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

08/11 às 9.30 horasVarzim-Trofense

Camp. Distrital - Série 9S. Martinho 2-5 Trofense C

(5.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

08/11 às 10.30 horasTrofense-Lamoso

Sub 10Camp. Distrital - Série 5Trofense 0-9 Rio Ave FC

(9.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

08/11 às 11.30 horasTrofense-Alfenense

AC Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 4

Bougadense 1-1 Varzim B(6.º lugar, 8 pontos)

Iniciados B1.ª Divisão distrital – série 7UDS Roriz 7-6 Bougadense

(9.º lugar, 3 pontos)

FC S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital – série 3S. Romão 1-4 Maia Lidador B

(13.º lugar, 0 pontos)

Trofense perde e mantém-se“lanterna vermelha” da 2.ª Liga

treinador Jorge Neves que o lan-çou no ataque para render Nadson.

Por sua vez, a equipa lidera-da por Porfírio Amorim assustoucom um cabeceamento perigoso,mas sem efeitos no placard.

Já perto do apito final, o Bei-ra-Mar fechou a contagem em 3-0, com o golo do médio Anderson.

Na análise ao jogo, PorfírioAmorim considerou o resultado“completamente mentiroso”, umavez que “o Beira-Mar na primeiraparte teve meio golo e aprovei-tou”, enquanto o Trofense dispôsde “quatro oportunidades e nãomarcou”. “Correr atrás é sempredifícil. Podíamos ter decidido me-lhor em algumas jogadas”, frisou.

Já Jorge Neves, técnico doBeira-Mar, considera que a vitó-ria “não oferece nenhuma dúvi-da”. “Não deixámos que o adver-sário criasse dificuldades, ape-sar de alguns períodos em quenão estivemos ao nosso melhornível. Mais audácia e o resulta-do poderia ser mais expressivo”,assinalou.

Com 14 jogos realizados, o

Trofense ocupa o último lugar da2.ª Liga, com 11 pontos, distri-buídos por nove derrotas, doisempates e três triunfos. Virar orumo dos acontecimentos pare-ce estar difícil para o comandotécnico que não tem consegui-do fazer com que a equipa re-gresse aos resultados positivoscom que surpreendeu a massaassociativa no início da tempo-rada.

No domingo, em casa, o Tro-fense joga com o Futebol Clubedo Porto B e terá uma oportuni-dade para se reconciliar com ostriunfos e, eventualmente, com amassa associativa, que começaa exigir resultados a PorfírioAmorim. O jogo está marcadopara as 15 horas.

Camadas jovensapresentam-se aos adeptos

Durante o intervalo do jogocom o FC Porto B, as dezenasde atletas que compõem as ca-madas jovens do Trofense vãodesfilar no relvado para se apre-sentar aos adeptos.

Resultadosdas camadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 201418 Desporto

Arrancou a segunda edi-ção da Liga de Empresas daAcademia de Futebol daLouseira. Para a temporadade nove meses que começa,a competição conta com aparticipação de 14 equipas,uma evolução relativamenteà edição de estreia. Além docampeonato, haverá tambéma Taça da Liga, outra novida-de para esta época.

Para Luís Cardoso, responsá-vel pela Academia, o aumento donúmero de participantes “é sinalque o projeto foi recebido comagrado na Trofa e nos concelhosvizinhos” e vai ao encontro doobjetivo da organização de garan-tir que, a cada edição, haja “umupgrade” que carimbe o selo dequalidade da competição.

Para esse desígnio em mui-to contribuiu a celebração deuma “parceria estratégica” coma D’Accord e Carfast, patrocina-dores, que “possibilitaram au-mentar a oferta de prémios e brin-des às empresas e diversificar asatividades desenvolvidas”, expli-cou Luís Cardoso.

“Alargamos o número de co-laboradores e de árbitros, algunsdos quais são de Santo Tirso eFamalicão. Nesses concelhostambém se começa a falar daLiga de Empresas, o que nosenche de orgulho. De alguma for-ma, pretendemos que, no médioprazo, a Liga aumente e possaestender-se para outras zonas defora do concelho da Trofa”, anun-

“Não foi desta que venci a Maratona do Porto, mas cá estareipara o ano para voltar a tentar”. Foi desta forma que Rui PedroSilva reagiu ao resultado obtido na prova realizada no domingo. Oatleta natural da Trofa, a correr pelo Benfica, conseguiu melhorar aclassificação de 2013 e foi 2.º, atrás do etíope Workneh FikreSerbessa por 54 segundos. Rui Pedro Silva, que na edição anteri-or tinha ficado em 3.º lugar, não conseguiu, porém, melhorar otempo como era seu intuito. Fez duas horas, 13 minutos e 54segundos (mais 43 segundos que em 2013). “Tinha o objetivo demelhorar o meu resultado do ano passado e ir ao pódio. Não con-segui o primeiro, mas melhorei a classificação. Foi uma boa pro-va”, afirmou aos jornalistas, no final da prova.

Na página do Facebook, Rui Pedro Silva mostrou-se “muitocontente” com a 2.ª posição alcançada, numa prova com “muitosofrimento à mistura”. O atleta anunciou intenção de se apresen-tar em melhor forma na próxima maratona, “lá para março ou abril”de 2015, até para alcançar os mínimos exigidos para carimbarpresença nos Jogos Olímpicos.

Na Maratona do Porto, mais cinco portugueses ficaram no top10 da prova. No pódio feminino esteve Luísa Oliveira, estreantenesta distância, com um tempo de duas horas, quarenta minutose 33 segundos, que a permitiu alcançar o 2.º lugar.

Diana Azevedo

O S. Romão não foi maisalém do que a 3.ª jornada daTaça Brali, depois de ter per-dido em casa com o MonteCórdova e, no domingo, noreduto do Raimonda. Segun-do o treinador Zé Manel, foium jogo onde “tudo aconte-ceu de mal”.

A ansiedade para esta jorna-da era bem evidente no plantelromanense, para o qual a vitóriaera a única possibilidade para apermanência na disputa da TaçaBrali.

“Quando uma equipa está aprecisar de vitórias para dar avolta por cima, tudo acontece demal, e desta vez apareceu-nosuma equipa de arbitragem que me

14 equipas na segunda edição da Liga de Empresasciou.

Os objetivos da Liga passampor “permitir às pessoas que tra-balham nas empresas, que sãoclientes ou familiares passem ummomento de convívio, através dacompetição”. “Aqui não se tratasó do jogo, há o antes e o de-pois. Temos grupos que vêm paracá com uma ou duas horas deantecedência para ver jogos queestão a decorrer e a socializar eoutros que, depois de jogarem,vão jantar juntos”, acrescentou.

No passado fim de semana,cumpriu-se a primeira jornada,que contou com seis vitórias eum empate e 52 golos.

A Skyphone é uma das es-treantes da competição e come-çou com o pé esquerdo, ao per-der com a F.Corse por 3-1.Carlos Costa, responsável daempresa, explicou que uma dasrazões que o fez aderir à Liga foi“promover a Skyphone, aliando-a ao desporto”. Quanto à organi-zação, assinalou, “está excelen-te” e “só foi pena começar comuma derrota”. Em termos com-petitivos, o objetivo “é não ficarem último”.

Já Hermano Silva, da F.Corse, afirmou que a meta daequipa “é repetir” o feito da edi-ção passada, ou seja, “estar nopódio”. “Em termos gerais, que-remos fazer um bom torneio eesperamos que ninguém se ma-goe”, sublinhou.

Também a experimentar acompetição pela primeira vez, aequipa da JPC Contabilidades

não conseguiu vencer na primei-ra ronda, permitindo o ascenden-te da repetente Sanimaia, quetriunfou por 4-2. Diogo Fernan-des, da JPC, considera a inicia-tiva “interessante” e a organiza-ção “bem constituída”. “As con-dições são boas, já estou habi-tuado a jogar aqui”, frisou.

Por sua vez, Adriano Sousa,a representar a Sanimaia, refe-riu que as expectativas da equi-pa passam pelo grupo “divertir-se ao máximo, praticar desportoe conviver num ambiente diferen-te”. O campo da Louseira tam-bém foi elogiado: “Gostamosmuito do espaço. É amplo, nãotemos nenhuma referência visu-al à volta e sentimo-nos bem”.

Nos restantes jogos, a Muro-placo bateu a Confeitaria Torrespor 7-1, enquanto as TorneirasOFA triunfaram diante da Litel,por 5-3. O Aquaplace sofreu aderrota mais pesada da jornada:

S. Romão fora da Taça Bralilevou ao limite de tolerância. Ojogo começou a ficar definidologo no primeiros lances e de-pressa se percebeu o que iriaacontecer”, definiu assim o jogoo treinador dos romanenses.

Tal como referiu Zé Manel, osminutos iniciais fizeram prever odesfecho da partida, uma vez queaos 15 minutos o marcador jáanunciava 2-0 a favor do Raimon-da, com golos de Diogo Neto eMaomé.

Cientes da dificuldade em vi-rar o resultado, a equipa de S.Romão continuou a acreditar quepoderia marcar golos e não cru-zou os braços, no entanto aambiguidade de critérios do triode arbitragem dificultou a atua-ção dos forasteiros e sem conse-guirem chegar à baliza do Rai-monda, acabaram por sofrer

mais um golo, a caminho dos 40minutos, por Tiago Castro.

Ao intervalo, o resultado eraum seguro 3-0 para a casa e pou-co mais havia a fazer para o S.Romão. No entanto, o panoramaconseguiu piorar, com as másdecisões da arbitragem a leva-ram o treinador Zé Manel “ao li-mite de tolerância, o que termi-nou na sua expulsão”.

Até ao apito final o Raimondaainda conseguiu mais três golosem dez minutos. Primeiro foi Hu-go Mendes aos 70 minutos, se-guindo-se Rui Nunes e RicardoLeão.

Neste domingo, a equiparomanense visita o UDS Roriz,em Santo Tirso, para disputa da6.ª jornada.

RuiPedroSilva foi 2.ºnaMaratonadoPorto

Equipas da Sanimaia e JPC Contabilidades defrontaram-se na 1.ª jornada

11-2, frente à J. Miranda, en-quanto a ACRABE/6 Dias venceua Falual por quatro bolas a três.O empate da ronda aconteceu nojogo entre a Trofilétrica e a DacarAutomóveis (3-3).

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www.onoticiasdatrofa.pt7 de novembro de 2014 Desporto 19

Cátia Veloso

A Academia de Futebol daLouseira e o Clube Slotcar daTrofa juntaram-se para desen-volver um projeto que dizem“inovador”. A escola de fute-bol, para atletas dos seis aos14 anos, deixa a competiçãoem segundo plano e privile-gia a aquisição de “valores evirtudes”.

De equipamento novo, os 22atletas entraram dentro de cam-po para fazer o que mais gos-tam: jogar futebol. Enquanto umgrupo defrontou o Boavista, numencontro amigável, o outro, comatletas mais jovens limitou-se atreinar. O campo da Louseira, naAbelheira, S. Martinho deBougado, é o palco do novo pro-jeto da Academia da Louseira edo Clube Slotcar da Trofa.

A parceria nasceu quando asintenções das duas entidadesconvergiram: a nova escola defutebol – que adotou o nome doClube Slotcar da Trofa – é umhino à filosofia do “desporto paratodos” e deixa a competição parasegundo plano, preferindoalicerçar-se em “valores e virtu-des” que contribuam para quejovens, dos seis aos 14 anos,

Dois a zero foi o resultado dojogo entre o Santana e o FutebolClube S. Romão, a contar paraa 1.ª divisão distrital, em senioresfemininos. Com este resultado,as romanenses mantêm o 2.º lu-gar, com 15 pontos, os mesmosque o 1.º classificado, ÁguiasSanta Marta.

Este sábado, pelas 21 horas,o S. Romão recebe o JuventusTriana, no pavilhão gimnodespor-tivo da Escola Básica e Secun-dária de Coronado e Castro(EBSCC).

Já os seniores do GrupoDesportivo de Covelas perderamcom a Casa do Futebol Clube doPorto de Rio Tinto, por 4-1, emjogo da 2.ª divisão distrital. Oscovelenses desceram ao 3.º lu-gar, com nove pontos, os mes-mos que o 2. Lugar Juventude

Escola de FutebolClube Slotcar da Trofa nasce na Louseira

construam uma identidade soci-almente aprovada.

Luís Cardoso, responsávelpela Academia, explicou que setrata de uma “escola alternativaao modelo tradicional, que exis-te para privilegiar o desenvolvi-mento de competências paraserem jogadores”. “Neste caso,pretendemos providenciar o des-porto para todos, em que ummenino que não tem tantas fa-culdades, mas que tem uma pai-xão tão grande como umtalentoso, tenha espaço e pos-sa viver essa paixão”, explicou.

Os jogos que se realizaremtêm uma componente “lúdica” eservem para promover o convíviodos jovens de diferentes escolas.

Mesmo assim, salvaguardou,se um jovem “desenvolver apti-dões” que o destaquem no fute-bol, a Academia “encaminhá-lo-á para clubes que trabalhem aesse nível”.

Mas nem só de futebol se fazeste projeto. Serão desenvolvidasoutras atividades, como “cami-nhadas, visitas de estudo, cam-pos de férias e ocupação de tem-pos livres”. No dia 15 de novem-bro, já está agendada uma pa-lestra, na qual “uma psicóloga eum sociólogo vão dar algumasinformações e transmitir conhe-

cimentos quer aos jovens comoaos pais”.

A acompanhar os jovens es-tão dois professores licenciadosem Educação Física, que coor-denam a escola. José António éum deles e, no sábado, ocupa-va-se do grupo mais novo, ensi-nando-o a desenvolver capacida-des nos exercícios básicos. ÀTrofaTv e ao NT explicou que setrata de “um projeto inovador naTrofa” para “os miúdos que pre-tenderem jogar futebol e praticaratividade física, sem inserir-seem clubes que têm muitos trei-nos ao fim do dia”. “Através danossa escola, os pais têm aoportunidade de deixar os seusfilhos durante uma manhã junto

de pessoas qualificadas, numespaço de excelente qualidade”,sustentou.

O projeto está traçado paranão ultrapassar os 30 alunos,uma vez que, segundo JoséAntónio, “para dar qualidade aotrabalho, a quantidade não podeser exagerada”.

João Pedro Costa, presiden-te do Clube Slotcar da Trofa, afir-mou que este projeto encaixa naidentidade da coletividade: “Que-remos ser um clube eclético, peloque, se podermos, aproveitamostodas as oportunidades para nosconjugarmos com bons projetose promover a dinâmica entre di-ferentes secções e modalidades”.

O presidente da coletividade

considera que a parceria para acriação da escola de futebol “faztodo o sentido”, uma vez que “oclube está virado para os maisnovos”.

“O futebol, desporto rei, aca-ba por ser uma modalidade emque podemos chegar ao maiornúmero de pessoas e está inse-rido num projeto que esperamosdiferenciador. Proliferam escolasde futebol pelo país, mas estaconta com uma dinâmica diferen-te, que está integrada no ClubeSlotcar e permite que os jovenspossam utilizar a nossa sede,em complemento com este es-paço da Louseira, e desenvolveroutras atividades”, evidenciou.

Futsal: S. Romãovence e divide liderança

Matosinhos e a um ponto do lí-der S. Roque. Na próxima jorna-da, a realizar-se pelas 20 horasdeste sábado, o Covelas recebeo GACER, no pavilhão daEBSCC.

Também os juniores da As-sociação Recreativa Juventudedo Muro (ARJM), a competir nasérie 2 da 2.ª divisão distrital,perderam com o Juventus Triana,por 0-1. Em 7.º lugar, com 12pontos, os murenses deslocam-se ao campo de Aliviada, pelas16 horas deste domingo.

Pela margem mínima (0-1),também perderam os iniciadosdo Centro Recreativo de Bougado(CRB) frente ao Caxinas. Em10.º lugar, com seis pontos, aformação de Bougado recebe,pelas 18 horas deste sábado, noseu campo de jogos, o Magrelos.

Já os juvenis do CRB, a compe-tir na série 2 da 2.ª divisãodistrital, venceram o Boavista,por 5-2, estando em 7.º lugar,com sete pontos. Na próximajornada, o Bougado recebe oAves, pelas 11 horas de domin-go. No mesmo campeonato, osjuvenis da Associação Recreati-va Desportiva de Coronado(ARDC) ganharam ao Paredes,por 4-1, estando em 8.º lugar,com sete pontos. Na próximajornada, a ARDC está de folga.

Os benjamins do Futebol Clu-be S. Romão, da série 3 do cam-peonato distrital, perderam fren-te ao Rebordosa B, por 4-1. Aequipa romanense está em 5.ºlugar, com 12 pontos, e pelas10.30 horas de domingo, jogacom a Escolas Modelos. P.P.

Escola de Futebol vai promover o desporto para todos

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www.onoticiasdatrofa.pt 7 de novembro de 201420Últimas

Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se ao quilómetro21.2 da autoestrada número três, no sentido Porto-Braga, perto donó de saída Trofa/Santo Tirso.

Do acidente, que ocorreu cerca das 16.20 horas desta quinta-feira, resultou um ferido, que foi transportado para a unidade deVila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

No local estiveram duas viaturas e quatro elementos dos Bom-beiros Voluntários Tirsenses. P.P.

O Ribeiro de Lantemil, emSantiago de Bougado, voltou aser alvo de descargas ilegais.Na manhã desta quinta-feira, 6

Espumano Ribeiro de Lantemil

de novembro, um manto bran-co foi avistado no ribeiro. A es-puma invadiu os campos à suavolta, devido à força do vento.

O cenário das águas poluí-das já se repete há váriosanos.

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