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1 29.JUN.2012

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Uma via caxiense que poderia ser cenário de novela. E histórias que renderiam uma boa trama

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O mau começo do Jue a aguardada estreia do Caxias

29Fotos: 16 e 14: Paulo Pasa/O Caxiense | 8: Luciana Lain/O Caxiense

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Desistências e reforços para a campanha

Mitos e verdades sobrea estação do resfriado

A estudanteque querressuscitar a Arena

Um engenheirolutador

As peças que venceram o Prêmio Montagem 2012

Meteoritos,fósseis, crânios eum cocô dedinossauro

Dozediscursosinflamados

Os personagens daAvenida Brasil caxiense

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SA DE

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por Gesiele Lordes

Em um raio de mais ou menos 8 fileiras de poltronas, havia, no máximo, 5 ou 6 mulheres. Ao lado dos homens, elas fa-ziam parte dos quase 300 metalúrgicos que se reuniam no sindicato para discu-tir o dissídio da categoria, na manhã de sábado (23). Uma mera formalidade para

confirmar o que todos já sabiam, confor-me evidencia a História. Acompanhan-do a discussão, a revista O CAXIENSE colheu fragmentos do discurso da causa operária em estado bruto – ou seja, antes de chegar à mesa de negociação –, pro-clamado pelos metalúrgicos no encontro. E descobriu que ele vai do estômago de cada um até a democracia paraguaia.

Cerca de meia hora antes da assem-bleia geral, a pauta do encontro já estava nas rodinhas de conversa. Depois de um aperto de mão gaudério e um comentá-rio sobre o frio, se falava de causos de tra-balho e dos “inaceitáveis” 5% propostos pelo Simecs, o sindicato patronal, ou de questões relacionadas aos times locais.

“Bom dia, trabalhadores e trabalha-

Discurso operário em estado bruto

“Somos diferentes desde

a Guerra dos Farrapos. Não

vamos propor a miserabilidade!”

“Não podemos ter pressa em

decidir. Sabemos a canção

patronal: Não quero não,

posso não...”

“Estão tentando derrubar a

democracia. A nossa democracia só vai

até o portão da empresa. De lá para

diante vale a palavra dos chefes”

“5% é uma proposta de ofensa ao

trabalhador. A política do Simecs

é de arrocho salarial”

“Tenho 6 meses de sindicato e defendo

3 bandeiras: Farroupilha, Brasil e a sindical. Cada metro quadrado deste

império que estão construindo em Caxias tem dedo nosso”

“Não é só ficar olhando para o chão em frente à máquina. Temos que erguer a cabeça e olhar para

a frente!”

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O CAXIENSE já surgiu em sintonia com as tendências mundiais de comu-nicação com um site construído com plataformas abertas, gratuito, totalmen-te local e amparado nas redes sociais e suas diferentes linguagens. Em seguida, avançou para as plataformas móveis, sendo o primeiro veículo de mídia escrita da região Sul a entrar no iPad, iPhone e Android, também gratuitamente. É essa presença convergente, que mantém o conteúdo da versão impressa exclusivo, que torna possível que uma caxiense que mora na cidade de Rio Grande se interes-se pela nossa revista. Foi o caso da leitora Carol Lorenzi, ao comentar o assunto da reportagem principal da edição passada, que tratou das dificuldades que os médi-cos iniciantes enfrentam.

Também é a internet que possibilita a divulgação de fatos de forma ágil e imediata. Na web, assim como no espaço desta coluna, os leitores aproveitam para expressar suas opiniões sobre notícias que publicamos apenas em www.ocaxiense.com.br. Nesta semana, foi o caso da acu-sação de abuso de autoridade e violência supostamente cometidos pela BM contra um jovem. O repórter e fotógrafo Paulo Pasa descobriu o fato ainda na noite de sábado (23), quando foi até a delegacia e fez os registros fotográficos e coletou as informações publicadas na segunda (25). No Facebook e no site, os leitores se revol-taram, alguns de forma anônima, como no comentário abaixo:

Foi também através de uma notícia publicada no site que alguns pais, como Cristiane Silva, descobriram que os filhos estavam na van escolar abordada pela fis-calização na quinta-feira (21) da semana passada que transportava mais crianças que o limite, e cujo motorista carregava uma faca e tentou fugir 4 vezes forçando colisão com outros carros.

Como disse a consultora Martha Ga-briel em palestra em Caxias sobre como os dispositivos móveis e as redes sociais influenciam o jornalismo, “as revoluções não são optativas” – e, como analogia, ela lembrou do surgimento da eletricidade. Martha destacou o fator de engajamento da comunidade que pode ser proporcio-nado por uma mídia convergente, como é O CAXIENSE. O envolvimento dos leito-res em diferentes plataformas, como nos fatos acima, é o melhor exemplo disso.

Paula Sperb, diretora de Redação

DIGA!Interesse sem fronteIras | Informação ágIl | engajamento onlIne

Diretor Executivo - Publisher

Felipe Boff

Paula SperbDiretor Administrativo

Luiz Antônio Boff

Editor-chefe | revista

Marcelo Aramis

Editora-chefe | site

Carol De Barba

Andrei AndradeRafael Machado

Gesiele LordesLeonardo PortellaPaulo Pasa

Designer

Luciana Lain

COMERCIAL

Executivas de contas

Pita Loss Suani Campagnollo

ASSINATURAS

Atendimento

Tatyany R. de Oliveira

Assinatura trimestral: R$ 30

Assinatura semestral: R$ 60

Assinatura anual: R$ 120

FOTO DE CAPA

Paulo Pasa/O Caxiense

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro

Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

[email protected]

www.ocaxiense.com.br

“Gostei MUITO da ma-téria de capa do @ocaxiense. Pena que aqui em Rio Grande não tem para vender.”

“Nem desconfiava de que isso havia acontecido, nem meu filho sabia que se tratava da van dele quando os colegas comen-tavam sobre o ocorrido no colégio. Agradeço muitíssimo pela notícia, li a tempo de ir buscá-lo na saída e evitar que ele voltasse com o mesmo mo-torista. Valeu, pessoal!”

“INDIGNAÇÃO! Total abuso de autoridade, pensam que estão acima da lei e das pessoas. Como é lamentável ler uma notícia destas.Isso não é um fato isolado, qual-

quer pessoa conhece alguém que já sofreu com abuso de autoridade, inclusive já fui vítima também. Ministério Público, a comunidade caxiense clama por justiça e espe-ramos que vosso trabalho possa pelo menos deter essa bandidagem dentro da BM.”

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BASTIDORESo dIscurso afIado dos metalúrgIcos | Kung fu e engenharIa | 5 obras de jorge amado, exceto gabrIela

Pouco antes de um golpe de Estado no Paraguai chocar a América Latina e ressuscitar o fantasma da repressão que assolou o Brasil durante mais de duas décadas de ditadura militar, a estudante de Direito Cibele Bum-bel Baginski, de 22, anos, ao lado de cerca de 40 amigos da Serra e 40 de outros estados, já tramava a recriação do partido Aliança Nacional Renova-dora (Arena) em Caxias do Sul. Uma atitude audaciosa, já que se trata do partido lembrado por sustentar o gol-pe militar. Cibele conta por que quer remexer nesse passado.

Por que você acha que Caxias ain-da precisa de outro partido?

Eu não digo Caxias, eu digo que o país inteiro está precisando. Os par-tidos que existem atualmente fazem a mesma coisa. Não tem polarização. A gente precisa de política e não politi-cagem.

Por que a Arena? O que você pre-tende resgatar do extinto partido?

A ideia inicial era pegar uma sigla nova. Tinha 8 opções para escolha e na votação acabou sendo escolhida esta. É aquela coisa: o nome em si lembra o conservadorismo e naciona-lismo que existia em outros tempos. Às vezes o brasileiro tem vergonha de dizer que é brasileiro. É um bom começo. Mostra que vai ser diferente.

O período da ditadura militar não é uma boa lembrança para os brasi-leiros. Você não teme que as pessoas associem o teu partido a esse perío-do de horror?

Bastante gente vai associar à época. Tem gente que vai associar com algo bom, tem gente que vai associar com algo ruim, isso acontece. Algumas pessoas estão achando ótimo, porque é a coragem de dizer “eu gosto de tal coisa”. Não fica aquela coisa de tentar ser legal com todo mundo.

O que você pensa sobre os atos

de censura e tortura relacionados a representantes do partido que você quer ressuscitar?

A censura e a tortura vieram por meios legais do governo. Se as pessoas que estavam no governo eram do par-tido é outra coisa. Tortura é uma coisa errada e qualquer panaca sabe disso. Sobre a censura: o governo não está tentando fazer o mesmo com a regu-larização da mídia? É um questiona-mento que a gente para para pensar...

O que a Arena teve de bom, afinal?O estatuto da Reforma Agrária foi

criado naquela época, pode não ter sido tão funcional... A gente só co-nheceu o trem por causa deles. No go-verno do Figueiredo teve uma grande seca no Nordeste e ele criou frentes de trabalho para ajudar o povo. E hoje os governos não fazem nada parecido.

Hoje seria possível um golpe mi-litar?

Não. É impossível. O país está em um momento político que a melhor forma de conduzir é com a democra-cia. O golpe militar depende de diver-sos fatores. Um dos principais que o impedem é que os militares estão com equipamento sucateado, estão pobres. Isso poderia ser uma motivação, mas eles não teriam condições. Eles (mili-tares) saíram, devolveram a democra-cia e disseram “agora é com vocês, se virem”.

Você já foi do DEM, quase ingres-sou no PC do B e agora quer fundar a Arena...

Também tive contato com o PP.

...o que te fez mudar tanto de ide-ologia?

Não é questão de mudar de ideo-logia. Quando deu aquele problema no DEM eu saí e tinha vários amigos do PC do B que me convidaram para conhecer, mas o santo não bate. As ideias não batem com o que eu acre-dito.

Ela quer ressuscitar o Arena

Cibele Bumbel Baginski | Paulo Pasa/O Caxiense

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por Gesiele Lordes

Em um raio de mais ou menos 8 fileiras de poltronas, havia, no máximo, 5 ou 6 mulheres. Ao lado dos homens, elas fa-ziam parte dos quase 300 metalúrgicos que se reuniam no sindicato para discu-tir o dissídio da categoria, na manhã de sábado (23). Uma mera formalidade para

confirmar o que todos já sabiam, confor-me evidencia a História. Acompanhan-do a discussão, a revista O CAXIENSE colheu fragmentos do discurso da causa operária em estado bruto – ou seja, antes de chegar à mesa de negociação –, pro-clamado pelos metalúrgicos no encontro. E descobriu que ele vai do estômago de cada um até a democracia paraguaia.

Cerca de meia hora antes da assem-bleia geral, a pauta do encontro já estava nas rodinhas de conversa. Depois de um aperto de mão gaudério e um comentá-rio sobre o frio, se falava de causos de tra-balho e dos “inaceitáveis” 5% propostos pelo Simecs, o sindicato patronal, ou de questões relacionadas aos times locais.

“Bom dia, trabalhadores e trabalha-

Discurso operário em estado bruto

“Somos diferentes desde

a Guerra dos Farrapos. Não

vamos propor a miserabilidade!”

“Não podemos ter pressa em

decidir. Sabemos a canção

patronal: Não quero não,

posso não...”

“Estão tentando derrubar a

democracia. A nossa democracia só vai

até o portão da empresa. De lá para

diante vale a palavra dos chefes”

“5% é uma proposta de ofensa ao

trabalhador. A política do Simecs

é de arrocho salarial”

“Tenho 6 meses de sindicato e defendo

3 bandeiras: Farroupilha, Brasil e a sindical. Cada metro quadrado deste

império que estão construindo em Caxias tem dedo nosso”

“Não é só ficar olhando para o chão em frente à máquina. Temos que erguer a cabeça e olhar para

a frente!”

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Art

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doras”. Com o cumprimento padrão, o presidente do sindicato, Leandro Velho, deu início à reunião que oficializaria o o impasse com o sindicato patronal. De pé, apresentava as queixas da categoria – da negativa dos empresários em dar lanche a quem trabalha de dia e estu-da à noite a casos de pagamento abaixo do piso regional – e reclamava que os patrões sempre “vêm com a mesma con-versa de crise” para rejeitar a pedida dos metalúrgicos.

Em cada frase, que tinha uma palavra

“companheiro” para cada verbo, um pas-so para o resultado previsto (e solicitado) por ele no início da assembleia. Antes de ratificar sua posição, porém, era preciso ouvir os companheiros.

Entre os 12 discípulos que consegui-ram se inscrever para a sessão de pro-nunciamentos, a única mulher foi tam-bém a primeira a usar o microfone. Com uma fala séria e carregada de dados eco-nômicos, ela tinha um toque de “presi-denta” na postura. Mas, assim como ela, os homens, alguns de discurso menos

globais, poderiam perfeitamente substi-tuir Leandro, tamanha era a uniformida-de de pensamento entre o grupo.

“Quem vota contra?”. Todas as mãos foram erguidas. Neste momento a re-pórter percebeu que não fora boa ideia sentar entre eles sem se apresentar e, por pressão, quase levantou a mão. Em seguida, cumpriu-se tabela – mas não sem olhares vasculhando a sala – na hora de se manifestarem aqueles que aceitavam a proposta do Simecs. O que não aconteceu, óbvio.

“Nesses 20 anos que estou trabalhando numa multinacional, não consegui adquirir

nada!”

“Se alguns camaradas não estão aqui, estão fazendo serão,

porque o chicote está pegando”

“Batemos o recorde de produção e

ganhamos um suco e um sanduíche.

Um suco e um sanduíche!”

“Isso é uma proposta de donos de escravos. Se os patrões

puderem baixar os chicotes nos trabalhadores,

eles fazem!”

“Sou tímido, não

gosto de falar. Mas queria dizer que estamos virando

escravos”

“Quero dizer que ganha-

ram bem, porque da última vez ganhamos um chocolate. Não esqueçam,

pessoal, a Itaipu é no Paraguai. Temos que

cuidar da democracia deles, porque a Itaipu

é nossa”

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BOAGENTE

Um lutador dividido

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Uma arte marcial pode ensi-nar muito mais do que táticas de defesa pessoal. Para João Pedro da Silva Martins, de 32 anos, o Kung Fu (ou Wushu) ensina valores, sua principal proposta como professor. Des-de 2002, o projetista de ôni-bus dá aulas de Kung Fu na Academia Corpo Inteiro, em Caxias. “A prática traz bons resultados para a vida. É uma filosofia que ensina discipli-na, saúde e busca o bem-estar físico e mental daqueles que praticam”, explica o instrutor. Sua relação com a arte é con-siderada uma paixão, que ele conheceu aos 14 anos. Após 8 anos como aluno, João pas-sou a ensinar em Caxias e se aperfeiçoar em Porto Alegre. João Pedro cursa Engenharia

pela UCS. Fã de filmes que retratam a arte, o futuro en-genheiro conta que “aprende coisas novas” em cada filme, que ele chama de “clássicos”. “O cinema muda algumas coi-sas. Aquela história de que o principal bate em 15 atores e não apanha nenhuma vez é um exemplo. Seus preferidos são aqueles com o ator chinês Ja-ckie Chan, o “mestre das artes marciais”, segundo João. Mes-mo se tratando de um hobby e não de uma profissão, João não pensa em largar a arte marcial chinesa e quer que os filhos também sigam a arte. “É algo extremamente saudável. Se todos pudessem praticar e fazer disso uma rotina praze-rosa, a qualidade de vida das pessoas seria ainda melhor”.

Muito além de GabrielaTOP5Em 2012, o escritor baiano Jorge Amado completaria 100 anos. Pau-la Sperb, diretora de Redação de O CAXIENSE, que pesquisou o autor no seu mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade na UCS, elenca 5 livros de Jorge Amado para quem quer ir além de Gabriela.

Tenda dos Milagres (1969)Eis a tese do autor, assim como Gilberto Freyre,

sobre o Brasil: a mistura de raças é a solução para acabar com o pre-conceito. Proibido para quem não entende ironia.

Farda, Fardão, Camisola de Dormir (1979)Uma disputa política e de

egos na Academia Brasileira de Le-tras durante o Estado Novo narrada com humor. Digno de uma análise

do sociólogo Pierre Bourdie.

Capitães da Areia (1937)Escancara a situação dos meninos de rua de Salva-

dor. Sem-Pernas é um dos melho-res personagens de todas obras. Nas locadoras, DVD com adaptação da neta de Jorge, Cecília.

A morte e a morte de Quincas Berro D’Água (1961)Novela curta de realismo

fantástico que condensa temas como liberdade, convenções sociais, religião.

Jubiabá (1935)Reflexo do Romance de 30, a crítica social está presen-te. Antônio Balduíno pode

ser considerado o primeiro herói negro da literatura brasileira.

Jorge Amado |O2 Filmes, Divulgação/O Caxiense

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Muito além de Gabriela

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CAMPUS

FSGA instituição oferece curso de Capacitação em Aná-lises Clínicas, com inscrições abertas até sexta (26), por R$ 15. As aulas ocorrem entre os dias 2 e 27 de julho, das 19:30 às 22:30. 3D Studio Max e AutoCad 2D, ambos com aulas de 4 a 26 de julho, têm inscrição até quarta (7), a R$ 50. Informações pelo 2101-6000.

ANGLO-AMERICANOA primeira aula do Módulo II do curso de extensão em Gestão de Compras acontece neste sábado (30), das 8:30 às 12:00 e das 13:30 às 17:30. A inscrição custa R$ 25 e pode ser feita pelo telefone 3536-4404.

+ VESTIBULARANGLO-AMERICANOAgendamento (para as sextas-feiras, às 19:00) até 17 de agosto. R$ 35. Prova geral: 30 de junho, às 14:00.

Bioética

Ensino da música

O teólogo e professor Leonardo Boff palestra sobre bioética, educação e política, nesta sexta (29), no Se-minário de Educação Popular - Educar, Compromisso com a Vida. O estudioso já escreveu mais de 60 livros. O evento acontece no Teatro Murialdo, a partir das 19:30.

As inscrições para o II Encontro de Educação Musical seguem até a próxima terça-feira (3), no site da UCS, e custam R$ 160. O encontro será na sexta (6), sábado (7) e domingo (8), no Campus 8, e busca promover a ca-pacitação de professores, estudantes e artistas em geral para o ensino da música.

WWW.ANGLOAMERICANO.EDU.BR: 0800-6060606 | WWW.FSG.BR: 2101-6000 | WWW.UCS.BR: 3218-2800 | WWW.FSG.BR: 2101-6000 | TEATRO MURIALDO: Rua FloRes da Cunha, 1740. CentRo |

CONVENÇÃO COLETIVA 2012depois de realizar reuniões com o sindicato dos

trabalhadores Metalúrgicos, o sIMeCs informa às empresas do seu segmento que até o momento não houve acordo para a Convenção Coletiva de 2012. a Comissão de negociação do sIMeCs manteve todos os esforços para que prevalecesse o índice de 5% com o objetivo de reajustar os salários na data-base de 1º de junho de 2012. Como a proposta patronal de reajuste salarial correspondente a 5% foi rejeitada pela assem-bleia dos trabalhadores, realizada em 23 de junho de 2012, o sIMeCs sugere e recomenda as empresas rep-resentadas para que antecipem o reajuste correspon-dente a 5% a incidir sobre o salário vigente na data-base anterior, ou seja, 1º de junho de 2011. Para efeito desta antecipação, é importante observar o disposto na letra “C” da Cláusula 5ª da Convenção Coletiva de trabalho 2011. as empresas, ao procederem o reajuste em reci-bos de pagamento ou em fichas de registros, deverão fazê-lo a título de “antecipação salarial Compensável - dissídio Coletivo ou Convenção Coletiva de trabalho 2012”. Para os empregados que percebiam até R$ 4.352,40 em 31 de Maio de 2012 a antecipação será integral; para os que percebiam acima de R$ 4.352,40 a antecipação será limitada ao valor de R$ 217,62. Mais informações, fone: (54) 3228.1855.

DESEMPENHO METALMECÂNICOas empresas dos segmentos automotivo, eletroele-

trônico e metalmecânico de Caxias do sul, registraram uma queda de 9% no faturamento nos cinco primeiros meses de 2012 em comparação a igual período do ano passado. desde a crise econômica de 2009 o segmento metalmecânico não registrava um desempenho tão pre-ocupante e de forma sequencial. as informações são do Banco de dados do sIMeCs, ferramenta instituída há 17 anos pela entidade e que representa mais de 80% das empresas metalúrgicas abrangidas pelo sindicato. o segmento automotivo registrou a maior queda no período de janeiro a maio, 10,84%. na sequência, apa-rece o setor eletroeletrônico apresentando uma retração na ordem de 4,01%. o setor metalmecânico, obteve nos cinco primeiros meses do ano uma queda de 1,36 %. Quanto ao desempenho por mercado, houve uma retração de 3,14% nas exportações, em comparação a igual período de 2011. as vendas dentro do estado tam-bém apresentaram queda de 5,71% e as vendas fora do estado reduziram 10,66%. Por sua vez, o segmento metalúrgico fechou os primeiros cinco meses de 2012 com 1.729 postos de trabalho a menos. o quadro vem sendo negativo desde dezembro de 2011.

SIMECS / INDONÉSIA o Presidente do sIMeCs, Getulio Fonseca carimbou

passaporte para a Indonésia. o dirigente do sIMeCs representará a entidade no encontro: “asean latin Busi-ness Forum”, a ser realizado em Jacarta, nos dias 9 e 10 de julho. Com o objetivo de abrir novas fronteiras para o segmento metalmecânico, mantendo e gerando

mais empregos na região nesta fase difícil da economia, Getulio Fonseca irá apresentar e divulgar o potencial metalmecânico da serra gaúcha num evento onde es-tarão representados também os empresários de out-ros nove países que integram a asean, mercado que representa 600 milhões de habitantes. sob o patrocínio do Ministério do Comércio da Indonésia e da asean Foundation, com a participação do Banco asiático de desenvolvimento e o Banco Interamericano de desen-volvimento, o Forum conta com o respaldo do Ministério das Relações exteriores do Brasil. o evento será uma ímpar oportunidade para o sIMeCs aproximar-se do atrativo mercado do sudeste asiático, representado por 240 milhões de potenciais consumidores indonésios, o qual atingiu um crescimento de 6,5%, do PIB em 2011. o convite ao sIMeCs foi feito pela agência Gaúcha de desenvolvimento e Promoção do Investimento - aGdI.

FEIRA AUTOMECHANIKAEstá praticamente definido pelo SIMECS, o grupo

que irá expor na Feira automechanika 2012, em Frank-furt, na alemanha. o sIMeCs adquiriu uma área de 240 m² na feira, oportunizando a participação de 10 empre-sas expositoras. trata-se de uma importante iniciativa da entidade para as empresas metalmecânicas de Cax-ias do sul e região, especialmente as de pequeno porte e que ainda não tiveram a oportunidade de participar de uma feira fora do Brasil. a 22ª Missão técnico-Co-mercial do sIMeCs ao exterior será realizada de 9 e 17 de setembro. a automechanika é considerada uma das mais importantes feiras no segmento automotivo mundial. o evento é referência internacional em tecno-logia automotiva, sendo líder na apresentação de inova-ções, tendências e tecnologia no setor de automóveis e similares. a Missão do sIMeCs tem como apoiadores a Prefeitura de Caxias do sul, por meio da secretaria Municipal do desenvolvimento econômico, trabalho e emprego e o Governo do estado, através da aGdI - agência Gaúcha de desenvolvimento e Promoção do Investimento.

PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO NA INDÚSTRIA

o sIMeCs, em parceria com o senaI Cntl Porto alegre e o sesI promoverá no dia 11 de julho em seu auditório, o Curso de Boas Práticas e Prevenção da Po-luição na Indústria. destinado aos funcionários das em-presas do segmento metalmecânico de Caxias do sul e região, o evento tem como objetivo a capacitação dos profissionais nos fundamentos da Produção mais Limpa ( P mais l), metodologia utilizada pelas nações unidas para prevenção da poluição, redução de desperdícios e, consequentemente, redução de custos. a aborda-gem será relativa à Prevenção da Poluição, Produção mais limpa e estudos de Casos de empresas. as in-scrições para o curso são limitadas e deverão ser feitas mediante apresentação de documentação necessária diretamente no sIMeCs. Informações pelo fone: (54) 3228.1855.

LIDERANÇA EDUCADORAno dia cinco de julho, o sIMeCs realizará em seu

auditório a palestra: liderança educadora. na oportuni-dade, serão abordados aspectos ligados a história da liderança no Brasil; Motivadores Psicológicos; equilí-brio emocional; atitudes coerentes; atitudes incoerentes e negociação Coletiva. o evento terá a apresentação de Luiz Carlos Fracaro, profissional com Doutorando em Psicologia organizacional; Graduado em admin-istração de empresas; Graduado em Formação de Professores, Professor universitário em disciplinas de Rh, Personal & Professional Coaching, Master em Pro-gramação neolinguística, especialista em Mediação e arbitragem, especialista em sistemas para a Qualidade total. atua também na área de Recursos humanos há 38 anos.

PRODUTOS QUÍMICOS / GARIBALDIRepresentantes das empresas do segmento metal-

mecânico do município de Garibaldi participaram no dia 26 de junho de uma palestra organizada pelo sIMeCs. na oportunidade, o engenheiro Vitor hugo Facchin, oordenador na Comissão de segurança e saúde ocu-pacional do sIMeCs, esclareceu a Portaria n.º229, de 24 de maio de 2011, que alterou a norma Regulamenta-dora n.º 26, criando a obrigatoriedade da Classificação, Rotulagem Preventiva e Fichas com dados de segu-rança de Produtos Químicos, em atendimento a Con-venção 170 da organização Internacional do trabalho, com a adoção do sistema Globalmente harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (Ghs), da organização das nações unidas. o evento aconteceu nas dependências da tramontina Garibaldi.

SENAI / CONSELHO CONSULTIVOo diretor do sIMeCs, empresário João Cláudio

Pante, foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo do Centro tecnológico de Mecatrônica e do Centro tecnológico automotivo – autotrônica – senaI. a solenidade ocorreu no dia 21 de junho e contou com a presença de autoridades e convidados. dentre as im-portantes funções do Conselho Consultivo, destaca-se a sua participação na elaboração do Plano tático das unidades senaI de Caxias do sul. a indicação tem o aval do diretor regional do senaI, José Zortea e do presidente do Conselho Regional do senaI-Rs e presi-dente da FIeRGs, heitor José Müller.

SIMECS - Sindicato das Indústrias Met-alúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caixa Postal 1334 – Fone/Fax: (54) 3228.1855 – Bairro Jardim américa. CeP 95050-520 – Caxias do sul - Rio Grande do sul. Web Site: www.simecs.com.br -

E - Mail: [email protected]

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Houve quem tentasse desqualificar a manifes-tação por estarmos em período pré-eleitoral, mas não é de hoje que o Sindiserv vem alertando para os problemas do Ipam Saúde, como fez novamente no último dia 22, em frente ao Instituto de Previ-dência e Assistência Municipal. Preocupado com o déficit de R$ 4 milhões acumulado nos últimos dois anos e com o futuro do plano de saúde dos servidores municipais, o sindicato não apenas re-clama, mas propõe medidas – incluindo redução de custos. É assunto para entrar na pauta dos can-didatos à prefeitura.

A historiadora Loraine Slomp Giron, du-rante o Almoço Jovem do Varejo promovido pela CDL Jovem na última terça-feira (26), ci-tou a loja Magnabosco como o melhor exem-plo de estabelecimento comercial caxiense no quesito sobrevivência. Funcionando desde 1915 – quando foi fundada – no mesmo local, a loja inicialmente era um armazém de secos e molhados. Hoje, permanece oferecendo produtos variados, mas em sintonia com as mudanças do perfil econômico dos consumi-dores. A trajetória que completará 100 anos tem uma explicação, segundo Loraine: a ca-pacidade de adaptação.

O informativo de junho do PMDB local ca-pricha na divulgação das obras do Município, estampando na capa o prefeito José Ivo Sartori e o ex-secretário Antonio Feldmann, seu bra-ço-direito e candidato a vice na chapa de Al-ceu Barbosa Velho (PDT). Um dos destaques é o trânsito. Listando obras de abertura da Av. Júlio, da Pinheiro Machado e da Humberto de Campos, o novo acesso à UCS e o Viaduto Campo dos Bugres, o material classifica a ad-ministração de “governo destranca-rua”.

Quem saiu ganhando com uma desistência foi Milton Corlatti, candidato do Democratas à prefeitura. Com a decisão de não concorrer em Porto Alegre, o deputado estadual Paulo Borges (DEM) se encarrega de reforçar a can-didatura de Corlatti junto à direção nacional do partido, além de prestar auxílio local – de-verá ser presença constante na cidade nos pró-ximos meses.

Forqueta chegou a anunciar a vinda de Tarso Genro um dia antes da abertura da Festa do Vinho Novo, neste sábado (30), mas o Piratini informou que o governador não virá. Por ora... Com a desis-tência de Marisa Formolo de concorrer à prefei-tura, cedendo espaço à candidatura do vereador Marcos Daneluz, a presença de Tarso em Caxias será cada vez mais requisitada pelos petistas.

Unidos venceremos

7 de julho

Destranca-rua

Reforço democrataÀ espera de Tarso

Preocupado com a saúde

Adaptação do comércio

A pesquisa da profes-sora Loraine defende a tese de que Caxias do Sul prosperou primeira-mente com o comércio, não com a indústria. Durante sua palestra no Palácio do Comércio, Loraine lembrou que a primeira associação de comerciantes surgiu em 1901 e que a CDL é sua herdeira legítima, de-vendo reivindicar a data da fundação. O aniver-

sário de 111 anos será comemorado pela CIC na próxima segunda-feira (2), em reunião-almoço. A CDL foi cria-da em 1965 e a CIC em 1973. Loraine expres-sou sua opinião sobre a divisão do empresa-riado: “unidos somos mais fortes”. Conforme a professora, a máxima vale tanto para patrões quanto para sindicatos de empregados.

é a data da formatura, no UCS Teatro, dos 150 jovens de 6 escolas caxienses que participaram do projeto Miniempresa 2012 e venderam seus produtos no San Pelegrino Shopping durante uma semana em junho. A atividade voluntária é promovida pela CIC Jovem.

PLENARIO

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O cocô do dinossauroA única decepção da aula de Ciênciasmais divertida do ano

por Andrei AndradeFoi com a mais sincera expressão de

desapontamento que o pequeno Lucas dos Santos posou para a sua primeira foto como caçador de dinossauros. Não era para menos. Enquanto a colega Isa-dora Baldasso posava com uma impo-nente lupa e um assustador crânio de velociraptor, para ele sobraram os itens aparentemente menos nobres do sítio arqueológico: o pincel e o cocô. A seu favor, o fato de não ser um cocô qual-quer. Enquanto o crânio era de gesso, o menino tinha em mãos um legítimo coprólito – nome científico do cocô ju-rássico – de dicinodonte, uma espécie que habitou o Rio Grande do Sul há 250 milhões de anos, mas que há pouco menos de uma década foi descoberta.

Apaixonado por dinossauros, Lucas foi indicado pela professora para usar um chapéu e tirar uma foto no sítio simulado montado no colégio Madre Imilda, durante uma curiosa feira de

ciências ocorrida na última terça-feira (26). Entre as diversas peças expostas no pequeno espaço estavam fragmen-tos verdadeiros do período jurássico, como um peixe fossilizado e coluna vertebral e costelas do dinossauro gaú-cho, além de réplicas de crânios e al-guns instrumentos utilizados em esca-vações, como lupas e martelinhos. Mas por que a diretora de acervo do obser-vatório, Roberta Ávila, foi dar para o Lucas justamente o cocô – certamente valioso para a ciência, mas estranho para uma criança – não sabemos.

A versão caxiense da Expo Ciências do Espaço e da Terra, espécie de feira itinerante promovida pelo Observató-rio Bioastronômico Cosmos, agradou em cheio aos alunos de educação in-fantil, ensino fundamental e médio da escola. Durante um dia inteiro, os pro-fissionais do observatório que tem sede em Santa Maria, realizaram uma série

de atividades interativas, como o lança-mento de foguetes feitos de garrafa pet e observações astronômicas da Lua, de Marte e Saturno com telescópios. Para visitação da turma toda, uma exposição dividida em seções como Conquista da Lua, Evolução da Biosfera, Paleontolo-gia, entre outras, trazia objetos como uniformes de astronauta, sondas mete-orológicas e até fragmentos de meteo-ritos cedidos pela National Aeronautics and Space Administration, a famosa Nasa. Uma verdadeira miscelânea de bugigangas que, se não foram desenter-radas, caíram do céu.

Um dos momentos mais divertidos do dia foi uma palestra-show-gincana para os alunos do 1° ao 5° ano do en-sino médio. Comandada pelo historia-dor e diretor do observatório Hernán Mostajo, que em cima do palco encar-nou uma espécie de Celso Portiolli para animar a garotada – como se estivesse

Lucas dos Santos |Paulo Pasa/O Caxiense

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1529.JUN.2012

“Para essa guriza-da, que já cresce muito antenada,

não é espantoso sa-ber que o homem

foi à lua ou que encontraram fós-

seis de dinossauros aqui no Estado”, conta o professor

Toni Olsen

Crânio de tigre dentes-de-sabre provocou diferentes reações na criançada |Paulo Pasa/O Caxiense

no extinto programa Passa ou Repassa – a atividade serviu para acirrar as ri-validades mais comuns dentro de uma escola: 5° ano contra 4° ano, meninos contra meninas. Na prova que consis-tia em ordenar os planetas do Sistema Solar de acordo com sua distância do Sol, em que cada criança segurava um “planeta” de isopor, a menina levou a melhor sobre o menino. Em 10 segun-dos, ela ordenou corretamente todos os planetas, enquanto o garoto deixou Saturno por último, para desespero dos colegas. Na hora de montar um teles-cópio didático a partir de um cano de PVC, os 5 bravos do 4° ano levaram a melhor sobre os mais velhos. Como prêmio, uma volta olímpica ao som do tema da vitória, com direito a bandei-ra do Brasil e ovação geral dos amigos. Aos perdedores, coube levar golpes com a marreta do Chapolin Colorado do palestrante.

Caxias é a 99ª cidade a receber a feira, que iniciou em 2003. Segundo Hernán, são feitas anualmente cerca de 35 edi-ções do evento. Orgulhoso, conta que a Discovery Channel está preparando um documentário sobre o projeto, que também já apareceu na Globo. Embora apresente bastante conteúdo informati-vo, Hernán comenta que a essência do sucesso da exposição está no caráter lúdico das atividades, fator principal

para trazer à tona o fascínio natural das crianças por temas como dinossauros e astronautas. “A gente só entra com o material. O show mesmo é a criançada que faz”, vibra.

Quem também estava animado era o coordenador pedagógico do Madre Imilda, Toni Olsen. Para ele, é fascinan-te perceber a naturalidade com que as crianças absorvem informações sobre temas que diziam tão pouco aos estu-dantes de gerações anteriores. “Para essa gurizada, que já cresce muito an-tenada, não é espantoso saber que o homem foi à Lua ou que encontraram fósseis de dinossauros aqui no Estado, por exemplo. Cabe à escola trazer in-formação para que eles saibam separar a ciência da ficção”, observa. Na escola, os alunos de ensino médio passaram este ano a ter uma disciplina de Astro-nomia. Ir além das manjadas feiras de ciências para formar novos cientistas parece uma prioridade do colégio. A julgar pelo encantamento dos peque-nos diante do “tigre dente de alguma coisa”, como o Luiz Herique, do 4º ano, se referiu ao tigre dentes-de-sabre, um dos mais admirados fósseis da exposi-ção, a escola parece estar no caminho certo. Afinal, como disse o professor Hernán, parafraseando Albert Eistein, “curiosidade é mais importante que co-nhecimento”.

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SUBURBANOS DA vIDA REAL

A novela diária dos personagens da nossa Avenida Brasil

por Andrei Andrade

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A Avenida Brasil caxiense fi ca no bairro Jardim América, e começa no morro que dá fi m à Rua Vereador Má-rio Pezzi. É uma ladeira em forma de S, que sobe e desce até ser cortada pela Rua Bahia, depois de cruzar com Chile e Uruguai. Na área quase inteiramente residencial, o comércio fi ca por conta de um bar, um mini-mercado e uma loja de compressores de ar, e uma pen-são representa discretamente o setor de serviços. O trecho inicial ajuda a simbolizar as diferentes classes sociais que habitam a avenida. O morro separa o núcleo pobre do núcleo rico: mora-dias simples e às vezes improvisadas no começo dão lugar a casas de alvenaria bem desenhadas conforme a subida au-menta. E quando se chega no alto, uma descida ladeada por casa simples segue até o fi m da rua.

nas casas mais sofi sticadas, onde se privilegia a segurança dada por cer-cas elétricas, muros altos e placas que identifi cam a proteção de empresas especializadas, os moradores preferem não receber visitas de desconhecidos. O que não deixa de ser compreensível. Porém, onde a vida é mais simples, as portas estão abertas e a conversa fl ui naturalmente. As reservas são só na hora de tirar fotos. Mas até a timidez de quem não se acha bonito o bastan-

te para aparecer na revista logo desa-parece, conforme o papo se desenrola. Quando chegamos à casa da emprega-da doméstica Elizete Camargo, de 49 anos, era a hora de Vale a pena ver de novo. Chocolate com Pimenta é só a pri-meira novela do dia para a diarista, que também não perde Maria do Bairro, em reprise no SBT, e todas as da Globo. A preferida é a das sete, Cheias de Char-me, quando ela consegue ver um pouco de si em Taís Araújo, Leandra Leal e Isabelle Drummond, as “empreguetes” que protagonizam a trama. Curiosa-mente, a que leva o nome da sua rua é a que menos gosta. Bem informada, pre-fere a que virá substituir Avenida Brasil. “Vai se chamar São Jorge, e acho que vai ser melhor. Porque é da Glória Perez”, analisa. Mas as novelas são apenas uma parte da rotina de Elizete. Todas as ma-nhãs, ela faz a limpeza de uma casa no bairro Panazzolo, e às segundas-feiras ainda trabalha na casa de outra famí-lia, no Centro. Divide o teto e o aluguel, de R$ 250, com o fi lho, Nereu, de 25 anos. Ele trabalha como segurança em um supermercado e, por não ser afeito às baladas e não se envolver com “por-carias”, é o orgulho da mãe. Ela só não entende como o fi lho atura ouvir mú-sicas tão “barulhentas”, como descreve o material que tem em mãos: DVDs do Metallica e do AC/DC, retirados da es-

tante. Elizete prefere um pagodinho.Caminhando pelas calçadas estrei-

tas da Avenida Brasil, chama a atenção a quantidade de cães que guardam as casas, muitas delas com placas que avi-sam a presença dos animais – tem até um alerta para a presença de cão “vira-lata & neurótico”. Quase no fi m da rua, avistamos um boxer vestido com uma camisa de fl anela de gosto duvidoso, que tira toda a imponência do animal (até o primeiro latido). É ele quem avisa a dona, a metalúrgica aposentada Ana Zanon, de 64 anos, sobre a presença da reportagem em frente ao portão. Mora-dora da avenida há 11 anos, Ana está com medo do avanço da construção ci-vil na vizinhança. A cada terreno ven-dido, vê a possibilidade de que um pré-dio possa deixar a sua casa escondida do sol. Ela diz já ter recebido proposta de dois apartamentos em troca da casa, mas nem abriu negociações. Está satis-feita com a vida que leva, frequentando a academia duas vezes por semana e presenteando os vizinhos com as ber-gamotas, laranjas e abacates que colhe da sua horta ou do terreno ao lado – com a devida autorização do proprietá-rio, que mora em Porto Alegre.

A casa de Ana tem dois andares. Ela ocupa o térreo e deixa o primeiro andar para o fi lho e a nora. Vivem todos jun-tos e em harmonia, mas o casal já tem

Muito antes de a Rede Globo ter a sua, Caxias do Sul deu vida a uma simpá-tica Avenida Brasil. Feita de histórias que não viram novela – apesar do mérito – e são escritas sem compromisso com o Ibope. Um lugar onde os moradores tam-bém vivem seus dramas, amores e comédias, silenciosamente – ou nem tanto.

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mudança em vista. Adquiriu re-centemente um apartamento em um prédio não muito distante, pos-sível de avistar do portão de Ana. Mas a aposentada não perderá toda a companhia. Frederico, o cão, fica.

Relação não tão confortável entre so-gra e nora viveu Daiane Gonçalves, de 29 anos, que há mais ou menos 7 anos mora em uma das últimas casas da avenida. Mudou-se para morar com o marido, na casa da sogra. De tanto ou-vir resmungo, resolveram juntar suas coisas e mudar para uma casa só deles. No mesmo terreno da sogra. De qual-quer forma, o tempo já amenizou os conflitos e a convivência agora é saudá-vel. Problema mesmo, hoje em dia, só a vizinha fofoqueira. Segundo Daiane, a moradora da casa que ela aponta, dis-tante uns 200 metros, adora cuidar dos filhos dos outros moradores. Chega a abordar as crianças na rua para saber o que eles comem e o que vestem. “Esses dias ela perguntou pra minha menina mais velha em que loja eu comprava roupa pra ela. Mandei dizer que no Centro está cheio de lojas para ela pro-curar”, conta.

Saindo de uma casa de dois andares, cercada por um muro alto, dois jovens engravatados e usando sobretudos se-guem tranquilamente rua acima. É a

dupla de mórmons Elder Walton e El-der de Jesus. Mas não, eles não são xa-rás. Elder é o primeiro nome assumido pelos missionários e significa ancião. Os nomes verdadeiros dos rapazes são Jeff e Washington, respectivamente. Es-tão há 4 meses em Caxias difundindo e tentando atrair novos seguidores para a religião. A missão dura dois anos. Como eles não recebem salário, tive-ram que economizar para conseguir se manter durante o tempo de dedicação exclusiva a Deus. O brasileiro que tem o nome da capital americana trabalhava em uma panificadora. O americano em um supermercado. Na Avenida Brasil, que eles não sabiam ser nome de nove-la, conseguiram agendar dois batizados e fazer mais algumas orações. Para eles, agendar o batismo não é difícil. O pro-blema é que muitos mudam de ideia e não aparecem, para decepção da dupla. “É que o inimigo também trabalha bas-tante”, lamenta o brasileiro, incomoda-do com presença do mal, seu mais forte concorrente. “As pessoas parecem não conviver muito, não se conhecer. Tal-vez porque trabalhem demais”, observa o americano, falando bom português.

Quem já não trabalha tanto, porque a idade começa a impôr algumas restri-ções, é uma das moradoras mais antigas

A última curva antes de entrar no núcleo rico da Avenida Brasil |Paulo PAsa/O Caxiense

Elizete Camargo |

Nadir da Luz |

“É que o inimigo também trabalha

bastante”,lamenta o

missionário mórmon Elder

de Jesus, sobre os obstáculos – forças do mal que atuam

sobre a Avenida Brasil e qualquer outro lugar – que

encontra no trabalho de porta

em porta embusca de fiéis

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1929.JUN.2012

Elizete Camargo | Ana Zanon |

Hamilton da Silva |Arte sobre fotos de Paulo Pasa/O Caxiense

Nadir da Luz |

da rua, a funcionária pública aposen-tada Nadir da Luz. Ela tem 68 anos e viveu 66 na Avenida Brasil, em uma casa de tijolos que foi erguida bem pe-quena, mas que aumentou um bocado com o passar dos anos, de puxadinho em puxadinho. Com o calor do fogão a lenha esquentando a sala, ela lembra sem muita saudade do tempo em que era só mato, e que para lavar roupa precisava percorrer um longo cami-nho morro acima até um riacho que não existe mais. Hoje em dia, cozinhar para fi lhos, netos e sobrinhos que nem sempre avisam quando vão chegar é o maior prazer da dona Nadir, que gosta de ver cheia de gente a casa que divi-de com o marido, Luiz. Satisfeita com o cotidiano na avenida, a única queixa é quando algum vizinho deixa lixo em frente à sua casa. “É normal vir guri-zinho lá de cima deixando lixo aqui, depois do caminhão já ter passado. Só mando levar de volta”, conta a aposen-tada, que incrementa a renda com ser-viços de doméstica diarista.

É pela boa convivência entre os vi-zinhos, especialmente os mais antigos,

que descobrimos que dona Nadir é tia do treinador Celso Roth, atualmente do Cruzeiro, de Belo Horizonte. Quem conta que ela é irmã da mãe do ex-técnico de Grêmio e Inter é o constru-tor Hamilton da Silva, de 60 anos, que mora algumas casas abaixo. Na casa que divide com a esposa e o cachorro Tobi, que sai correndo cada vez que o dono o convida para tomar banho, seu Hamilton conta que a população da Avenida Brasil passou a aumentar sig-nifi cativamente a partir dos anos 70, após o governador Ildo Meneghetti ter doado alguns terrenos para habitação.

Hamilton é natural de Bom Jesus, mas veio para Caxias ainda pequeno e cresceu na Avenida Brasil. Guarda boas recordações da infância, princi-palmente de quando subia o morro com os amigos para jogar futebol no campinho (que já não existe mais) ou para ver as brigas no “Buraco Quente”, como era conhecida uma vila próxima. “Naquela época, vivia por lá o bandi-do Antério, que era criador de cava-los e tinha até um ajudante parecido com o Saci-pererê. Todo mundo tinha medo do facão dele. Menos o cara que

matou ele com uma tijolada”, lembra, divertindo-se com a história. Pai de dois fi lhos e avô de 3 netos, Hamilton é um senhor caseiro. Visita pouco os vizinhos “para evitar fofocas”. Bem humorado, conta que o único vizinho chato é o da casa ao lado, que torce para o Caxias e corneteia sempre que o Juventude, clube do coração de Ha-milton, é derrotado. Mas é claro que é brincadeira. Os dois são amigos e as cornetas são devidamente respondidas a cada derrota do Caxias.

não só Hamilton, mas todos os mo-radores que abriram as portas para a reportagem concordam que a vida é de paz na Avenida Brasil. Há poucos rou-bos, poucas brigas e pouco barulho, apesar da proximidade com áreas não tão recomendáveis para o passeio a céu aberto, especialmente à noite. Essa é a tranquilidade de quem apresenta o ce-nário a quem passa na rua. Na intimi-dade não há censura. É nos caminhos intransitáveis para os estranhos – entre uma casa e outra, boatos e verdades, lembranças e fofocas – que as histórias de novela esperam para ser escritas.

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PLATEIAelIs não morreu | estreIas a longo prazo | a vez do grafIteIro

Um espetáculo adulto e dois para a família inteira. Esta é a contribui-ção do Prêmio Anual de Incentivo à Montagem Teatral 2012 para a agenda cultural pública. A edição deste ano distribuiu R$ 60 mil para 3 grupos premiados, entre os 7 ins-critos. A partir da formalização do contrato, que deve ocorrer em agos-to, os grupos recebem 60% do valor aprovado e têm prazo de um ano para executar o projeto. Depois da estreia, recebem o restante da verba.

As contrapartidas – sessões gra-tuitas ou com preços populares – têm limite mínimo de 2 sessões e máximo de 4. Mas por que estabele-cer um máximo se esta é justamente a contribuição social do projeto? A coordenadora da Unidade de Tea-tro da Secretaria da Cultura explica. “Os grupos costumavam colocar na proposta um número muito grande de contrapartidas, onerando os pro-jetos, como se isso fosse de maior relevância para os avaliadores. Não é. O objetivo principal do prêmio é incentivar a montagem e não finan-ciar a circulação. Então avaliamos primeiro o mérito e a viabilidade fi-nanceira. Depois as contrapartidas.”

Dos 3 projetos aprovados no ano passado, apenas um – Escravos de Jó, da Tem Gente Teatrando – já es-treou. Os outros, devem estrear até outubro deste ano. O CAXIENSE conversou com os vencedores deste ano, que ainda trabalham no proces-so criativo das montagens, e os do ano passado, que já têm seus proje-tos bem encaminhados. Confira as sinopses e as previsões de estreia.

Escravos de Jó, espetáculo da Tem Gente Teatrando aprovado em 2011, já realizou 10 sessões |Tem Gente Teatrando, Divulgação/O Caxiense

Criatividade premiada

PRêMIO 2012

Os Por Fora da CousaValor: R$ 27.350,00Estreia: agosto de 2013

Proposto por Tefa Polidoro, o espetá-culo é uma parceria da atriz com os ato-res Márcio Ramos e Alexandre Borin. Os 3 vivem entre o Interior e a Capital. Na cidade grande, precisam constan-temente provar a capacidade duvidosa dos caipiras. Como o teatro permite, o enredo exagera as caricaturas sociais e compara a exclusão desses desajustados à dos mendigos e prostitutas. Na peça, que ainda está em fase de pesquisa, os 3 personagens – o grupo ainda não de-finiu quem será quem – encontra o pú-blico ainda na entrada do teatro. E sobe ao palco para discutir suas pendências com o coletivo das grandes cidades.

Ilustre...CançõesValor: R$ 19.600,00Estreia: fevereiro de 2013

Andrea Peres já tinha proposto o pro-jeto na edição 2011 do prêmio. Ficou como suplente. A peça infantil de teatro de objetos, em fase de criação, conta a história de uma figura de um quadro de Joan Miró. Mirró, o personagem, sai da tela que está em um antiquário e pas-sa a interagir com os objetos do local. O espetáculo terá dois manipuladores e música ao vivo de Samuel Sodré, que vai compor a trilha com instrumentos artesanais.

FindimundoValor: R$ 13.050,00Estreia: Agosto de 2013

O personagem criado pela Cia. Mo-

lhados na Chuva, de Ranulfo dos San-tos, acha que só será feliz quando sair do lugar onde mora para viver na metrópo-le. Quando ouve no rádio a notícia de que o apocalipse se aproxima, ele decide colocar o sonho em prática enquanto há tempo. Quando chega no novo mundo, o choque o faz ter certeza do fim.

PRêMIO 2011

A Mãe dos MonstrosValor: R$ 10.006,15Previsão de estreia: outubro de 2012

Baseado no conto homônimo do fran-cês Guy de Maupassant, o espetáculo de rua da Ueba Produtos Notáveis conta a história de uma mulher que foi violen-tada. Ao apertar a barriga para esconder a gravidez, dá à luz uma criança defor-mada, mais tarde um sucesso no circo. E viu nisso um negócio. Com atuação de Juliana Demori, a peça faz metáfora da indústria da cirurgia plástica como a forma contemporânea de deformar o corpo para chamar atenção.

MariluValor: R$ 27.011,60Previsão de estreia: 3, 4 e 5 de agosto de 2012

Proposto por Odelta Simonetti, do Núcleo Trompas de Falópio, o espetá-culo infantil é baseado em uma história de Eva Furnari. Com direção de Her-mes Bernardi Jr, e atuação de Odelta, Aline Tanaã Tavares e Vinícius Padilha, o roteiro apresenta uma garota mal-hu-morada e cinza, que enxerga o mundo assim. Marilu encontra um casal que a ensina ver a vida com mais cores.

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2129.JUN.2012

CINE

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de respon-sabilidade dos cinemas.

De Steve MARTinO e Mike THuRMEiER

E Aí, COMEU?Reunidos em torno da mesa de bar, 4 amigos dis-

cutem sobre as relações humanas. Fernando (Bruno Mazzeo) é um arquiteto talentoso que acaba de ser deixado por Vitória (Tainá Muller), quando conhece Gabi (Laura Neiva), uma linda adolescente. Honório (Marcos Palmeira), jornalista, é o machão à moda an-tiga. Casado com a linda e independente Leila (Dira Paes), ele suspeita que está sendo traído. Fonsinho (Emilio Orciollo Netto) é um escritor conquistador. Solteiro convicto, nunca se casou e nunca conseguiu terminar um livro. De Felipe Joffily. 2ª Semana.

CinÉPOLiS 14:30-17:30GnC 14:00-18:45 14 1:42

MADAGASCAR 3Mesmo contando a mesma história pela terceira

vez, as aventuras de Alex, Marty, Melman e Gloria tentando voltar para casa consegue ser divertida, graças aos carismas dos personagens. De Eric Dar-nell e Conrad Vernon. 5ª semana.

CinÉPOLiS 3D 16:30GnC 3D 113:10-15:15-17:40-19:45 | 13:30-15:30-17:30 L 1:33

SOMBRAS DA NOITEFilme que marca o reencontro do astro Johnny

Depp com o diretor Tim Burton (dupla que já atuou junta em produções como Edward Mãos de Tesou-ra, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, entre outras), trata-se de uma versão para o cinema da série de TV homônima, que conta a história do vampiro Barnabás, vivido por Depp. Com Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter e Eva Green. De Tim Bur-ton. 2ª semana.

CinÉPOLiS LEG 13:10-15:50-18:30GnC LEG 14:15-16:40-19:10-21:40 14 1:53

A ERA DO GELO 4Quando o esquilo Scrat provoca, sem querer, a separação dos continentes, os amigos Manny,

Diego e Sid ficam presos em um iceberg, enquanto que Ellie e a pequena Amora permanecem no continente. Em alto mar, Manny promete que irá encontrá-las a qualquer custo, mas para tanto precisará enfrentar perigosos piratas e o canto das sereias. Estreia.

CinÉPOLiS 3D 13:40- 16:00-18:20 | 12:50-13:00-15:30-17:00-19:00-19:30GnC 3D 13:20-15:40-17:50-20:00-22:00 | 13:00-15:00-17:00-19:00-21:00 L 1:34

PROMEThEUSQuando uma equipe de exploradores descobre

uma pista para a origem da humanidade na Terra, são levados em uma jornada para os cantos mais es-curos do universo. 4ª Semana. Com Noomi Rapace e Michael Fassbender. De Ridley Scott

GnC LEG 16:10-21:15 16 2:06

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Andrew GARFiELD. Emma STOnE. Rhys Ifans. De Marc WEBB

PARA SEMPREHistória baseada em fatos reais de um casal que vivia

uma linda história de amor, até um grave acidente de carro mudar radicalmente suas vidas. Mesmo casados, ela não consegue se recordar de nada e muito menos ter algum tipo de memória sobre o relacionamento deles. Resta para o marido a missão de reconquistá-la novamente para que possam então viver o romance que sempre desejaram. Com Rachel Adams e Channing Tatum e Jessica Lange. De Michael Sucsy. Estreia.

CinÉPOLiS 14:00-18:50GnC 19:30-21:30 12 1:44

AS NEvES DE KILIMANJARO Michel e Marie Claire são casados há 30 anos e levam

uma vida modesta. Ele é líder sindical, ela é faxineira. Em uma comemoração pelo tempo de casados, seus familiares e amigos se reúnem e presenteiam o casal com passagens para eles conhecerem o monte Kilimanjaro e uma quantia em dinheiro para ajudá-los na viagem. Mas eles são assal-tados e todo o dinheiro que receberam é levado. Quando os autores do crime são descobertos, Michel e Marie Claire agem de maneira inesperada, o que transforma a relação do casal com todos aqueles à sua volta. Com Jean-Pierre Darroussin e Ariane Ascaride. De Robert Guédiguian

ORDOVÁS. SEX, SAB, DOM. 19:30 12 1:47

O ESPETACULAR hOMEM-ARANhAO filme que conta a história de um dos mais popula-

res super-heróis dos quadrinhos marca a estreia de Marc Webb – conhecido pela comédia romântica independente (500) Dias Com Ela – em produções de alto orçamento. Curiosidade: O elenco conta com pequena participação de Stan Lee, criador do Homem-Aranha.

CinÉPOLiS 3D SEG., TER. e QuA.21:30 10 2:17

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2329.JUN.2012

+ SHOWS

MUSICA

SEXTA-FEIRA

Lonelyhearts Club Band e Tea For Three. DJs Jorgeeenho e Ana Lang! 23:00. R$ 10. Level CultSantanna 23:30. R$ 20 e R$ 40. ArenaFullgas 22:00. R$ 10. Bier HausAle Ravanello Blues Combo 22:00. R$ 12 e R$ 18. MississippiConstelação 23:00. R$ 25 e R$ 20. HavanaDJ Pic Schmitz 23:00. R$ 35 e R$ 20. La BarraDan Ferretti e Banda 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13Jhonatan e Carlos 20:00. Gratuito. PaiolDeclarações 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

SÁBADO Ária Trio 19:00. Gratuito. Capela Sagrado Coração da 3ª Léguah5N1 + DJ Mestre Yoda SÁB. (30). 23:30. R$ 12 e R$ 15. Vagão BarTool Box 22:00. R$ 10. Bier HausAle Ravanello Blues Combo 22:00. R$ 12 e R$ 18. MississippiOvercast. DJs Rodrigo Ayala + Federico Barco 23:00. R$ 20 e R$ 45. Havana

Anarquia em CXS

homenagem a Johnny Cash

Os representantes caxienses (Sandinista e Os Mequetrefes) de duas das maio-res lendas do punk mundial (The Clash e Sex Pistols) unem-se pela primeira vez para uma uma apresentação que promete deixar o público de cabelo em pé (sim, isso foi uma referência forçadissíssima ao tradicional penteado punk, o moica-no). O show está previsto para 00:30.

SEX. ( 29). 23:00. R$ 12 e R$ 15. Vagão Bar

A banda gaúcha de rock alternativo Os Oitavos lança música nova no show de encerramento do Projeto Arte Daqui. Bom Dia, Fracassado – canção em home-nagem a Johnny Cash – foi composta e gravada durante a produção de Armas de Distração em Massa, o primeiro CD da banda, mas não entrou no álbum. O single será disponibilizado para download gratuito no site da banda. A música, que tem participações especiais de Ray-Z (violão), Gustavo Viegas (Baixo Fre-tless), Ricardo Biga (harmônica) e Gustavo Pezzi (Hammond), foi masterizada no lendário estúdio londrino Abbey Road com a intenção de atingir uma sono-ridade mais vintage.

SÁB. (30). 20:30. Zarabatana. Gratuito

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Fora da CasaO Proyecto Gomez CASA é a evolução da “banda de um homem só” do argen-

tino Rodrigo Gomez. Gomez (bateria), Leonello Zambon (Hardware Hacking), Sebastian King (baixo) e Alejo Duek (guitarra) gravam, loopeiam e reprodu-zem imediatamente cada instrumento. A performance é superteatral e trabalha também vídeo e outros objetos de iluminação alternativos, operados por duas pessoas no palco, manualmente. Depois da apresentação, a discotecagem será da DJ Ana Lang!. A festa também tem parceria do ManiFestaSol e Fora do Eixo.

SÁB. (30). 23:00. R$ 10 e R$ 15. Level Cult

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DJs Titi Branchi e Diego Oselame. La Barra vintage (70s, 80s, 90s) 22:00. R$ . La BarraDJs Rodrigo Dias e Giiu Emer 23:00. R$15 e R$ 25. NoxSai Dessa 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13Grupo Barbaquá 22:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolLong Play 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal BowlingTainã & Julian e Se ativa 23:00. R$ 20 e R$ 40. Place des Sens

DOMINGO

Quarteto de Cordas da UCS 10:00. Gratuito. Capela de Nª Sª do Rosário

QUARTA-FEIRA

Maurício e Daniel 22:00. Gratuito. Paiol

QUINTA-FEIRA

Grupo Macuco 22:00. R$ 5 e R$ 15. Paiol

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+ SHOWS

O verbo da música marginal

Canto a Elis

Na segunda edição de 2012 do projeto Som do Verbo, os escritores Marco de Menezes e Nivaldo Pereira se unem aos músicos Tita Sachet e Lázaro Nascimen-to para celebrar três compositores marginais da MPB: Jards Macalé (produtor de Transa, de Caetano Veloso), Itamar Assumpção (samba, rock, blues e funk na virada dos anos 1970 para 1980) e Sérgio Sampaio (comparsa de Raul Seixas, criador de Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua) Furiosos e indignados, apesar das pérolas do tipo Maldito é a mãe! (Macalé) e Marginal, pra mim, é a via que margeia o Tietê (Assumpção), suas melhores declarações de repúdio ao rótulo por viverem à margem da indústria musical eram as canções.

TER. (3). 20:00. Gratuito. Do Arco da Velha Livraria e Café

O espetáculo Cantos do Nosso Chão e Outros Cantos, do Zingado – Grupo de Pesquisa e Percussão, integra a programação do XVI Canta Caxias, que home-nageia a Pimentinha Elis Regina. O convidado especial da apresentação é o Coro Infanto-juvenil de Veranópolis. A Campanha do Agasalho montará um posto especial de arrecadação no local.

SEX. (29). 20:30. R$ 10. Casa da Cultura

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2529.JUN.2012

PALCO 18° Cetec Festival

Gaúcho pop

O outro lado do amor

Com o tema Unidos na construção de um novo mundo, o Cetec Festival encerra com esquetes elaborados e encenados por alunos: Uma Nova Era Musical, Um Sonho de Valsa e Resto de Dias Eternos. As turmas tiveram orientação dos professores Alexandra Alquati (coro), Giovani de Souza Monteiro (dança), Liliane Maria Viero Costa (arte e figurinos), Luiz Ortiz Oliveira Filho (música), Ney Moraes (dança) e Tina Andrighetti (teatro). O festival tem entrada franca para pais, alunos e ex-alunos do Cetec.

SEX. (19). 19:00. Gratuito para comunidade escolar. uCS Teatro L

Fenômeno de bilheteria no teatro gaúcho, o multimídia Jair Kobe apresenta novamen-te em Caxias o Guri de Uruguaiana, com os escadas Licurgo (Luiz Antônio de Souza) e o psicólogo (Álvaro Luthi). E o roteiro sempre tem novidade. A receita simples – e boa – de adaptar o Canto Alegretense para qualquer música rende intermináveis porções. No site www.ocaxiense.com.br, veja uma lista com diversas versões do hit. Elas mostram que o bom humor é muito mais popular do que “flor de tuna e camoatim de mel campeiro”.

SÁB. (20). 20:00. R$ 5 (exclusivos para comerciários). Teatro São Carlos L 1:20

Em 2002, a Endança Jazz & Cia apresentou o espetáculo Cartas de Amor, a visão de uma mulher sobre um relacionamento amoroso, dançada com trilha sonora de cantoras brasileiras. Dez anos depois, o grupo volta ao palco com 50 bailarinos para mostrar o en-redo na visão do homem em uma carta que tenta vencer o tempo e reconquistar o amor. O espetáculo Cartas de Amor – O Reencontro tem direção artística de Lisa Susin e Cris Dall’Agno, atuação de Sidnei Staudt e coreografias de Marcos Pozzer, Marina Vilchez e Max Dantas.

Qui. (5). 20:30. R$ 30 e R$ 15. Teatro Municipal L 1:00

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

edital de Citação de Interessados, ausentes, Incertos e desconhecidos - usucapião

5ª Vara Cível - Comarca de Caxias do sul

Prazo de: 30 dias. natureza: usucapião Processo:010/1.10.0029619-9 (CnJ:.0296191-88.2010.8.21.0010). autor: Roberto José Basso e outros. objeto: deClaRaÇÃo de domínio sobre o imóvel a seguir descrito. IMÓVel: “um ter-reno, constituído pelo lote número 14, da quadra 816, setor 22, Zona 36, numera-ção administrativas do Bairro são José, nesta cidade de Caxias do sul localizado na esquina formada pelas ruas Fortunato mosele, ao sul lado impar, e rua Frei Pacífico, ao oeste, no quarteirão formado pelas citadas vias, mais rua evaristo de antoni e Pio XII, contendo um pavilhão em alvenaria, número 25, com dois Pisos, suas dependências e benfeitorias, instalações e demais acessórios, com a área dito terreno de 990m2 medindo e confrontando, ao norte, por 30m com ter-ras de Indústria de Plásticos Wilson ltda, anteriormente lautério Peccini; ao sul pela mesma medida com a rua Fortunato Mosele, ao leste, por 33m com terras de heitor Ferreira de Morais e parte com décio luiz schio, e ao oeste, pela mes-ma medida com a rua Frei Pacífico”. Prazo de quinze(15) dias para contestar, querendo, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC),sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados pelo(s) autor(es).

Caxias do sul, 17 de maio de 2012. seRVIdoR: Rozane Zattera Freitas. JuIZ: Zenaide Pozenato Menegat.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

edital de Citação - execução6ª Vara Cível - Comarca de Caxias do sul

Prazo de: vinte (20) dias. natureza: execução de título extrajudicial Processo: 010/1.08.0000625-1 (CnJ:.0006251-67.2008.8.21.0010). exequente: distribuidora atacadista netto. executado: Padaria e Confeitaria Celso Finato e outros. objeto: CItaÇÃo de Celso Finatto, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que pague, no prazo de tRÊs (3) dIas, o débito principal e demais cominações legais, ficando ciente de que havendo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária arbitrada será reduzida pela metade. na mesma oportunidade, intime o executado, para, querendo, oferecer eMBaR-Gos no prazo legal de QuInZe (15) dIas, contados da juntada do presente edital aos autos. no prazo de embargos, reconhecendo o executado o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor exeqüendo, inclusive custas processuais e honorários advocatícios, poderá o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até seIs (6) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. Valor do débito: R$ 9.316,19, em data de mar/2012.

Caxias do sul, 09 de abril de 2012.esCRIVÃ: Zélia thomasini. JuIZ: luciana Fedrizzi Rizzon.

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ARTE

O publicitário e grafiteiro Gustavo Gomes – o mesmo dos po-lêmicos grafites publicitários na calçada do Eberle – faz a sua pri-meira exposição individual, no Ordovás. À Tona tem 17 obras. Cada tela que aparece na exposição foi grafitada juntamente com os muros e painéis que Gustavo pintou pela cidade. Agora es-tes fragmentos vêm à tona na galeria, acompanhados de fotos da obra original das ruas, uma parceria com o fotógrafo Ramon Munhoz.

À Tona Gustavo Gomes. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Os lugares ideais para o grafite

CAMARIM

Lúcio Humberto Saretta, Mar-cos Fernando Kirst, Tiago Sozo Marcon e Uili Bergamin lançam na quinta (5), às 19:30, no Aristos London House, o livro Tetraedro, pela Editora Mane-co. O livro re-úne 12 crônicas – do cotidiano, filosóficas, de personagens e de costumes e esportivas – de cada autor. A foto da capa é de Thiago Sozo Marcon. O valor do livro é de R$ 25.

Até o início do ano que vem, obras de 10 artistas caxienses devem circular nos vidros trasei-ros de 50 ônibus da Visate. A 3ª edição do Projeto Circulação da Arte é uma proposta da curadora Mona Carvalho e da artista plás-tica Cristiane Marcante que cir-culou suas obras em 2010 e 2012 (foto). O projeto foi aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e apoiado pela Visate. En-quanto as reproduções em adesi-vo das obras de Alex Milesi, Cris-tiane Marcante, Guilherme Nerd, Matias Lucena, Mádia Bortolucci, Mirian Gazola, Nana Corte, Na-talia Bianchi, Rafael Dambrós e Victor Hugo Porto circulam nos ônibus, as originais compõem ex-posição itinerante em galerias da cidade. Outras reproduções, em folha A3, com breve histórico dos artistas, serão distribuídas em to-das as escolas de Caxias.

Quarteto

Marcelo araMis

Capelinhas – Memória e Fé SEG.-SEX. 8:30-17:30. Mu-seu dos Capuchinhos

Dia do vinhoColetiva. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Museu Municipal

Duo Frei Celso Bordignon e Valéria Reis. SEG.-SÁB. 10:00-19:00. Catna Café

Esquinas, Encruzilhadas e Cruzamentos. Lindonês Silveira. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Faces Mariana Venâncio. SEG.-SEX. 8:00-23:30. Galeria Universitária

Este é o meu papel Cho Dorneles. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

Monumentos de uma trajetória Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla

Nitty Gritty Coletiva. SEG.-SÁB. 8:30-22:30. DOM. 9:00-21:00

Trabalhos dos alunos de moda Coletiva. SEG.-SEX. 8:30-22:30. Campus 8 UCS

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Passe livre à arte

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2729.JUN.2012

CINEMAS:CINÉPOLIS: aV. RIo BRanCo,425, sÃo PeleGRIno. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MatIne), R$ 14 (noIte), R$ 22 (3d). teR. R$ 7, R$ 11 (3d). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MatIne e noIte), R$ 22 (3d). MeIa-entRada: CRIanÇas atÉ 12 anos, Idosos (aCIMa de 60) e estudantes, MedIante aPResentaÇÃo de CaR-teIRInha. GNC. RsC 453 - kM 3,5 - shoPPInG IGuateMI. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (InteIRa), R$ 11 (MoVIe CluB) R$ 7 (MeIa). TER: R$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER.R$ 16 (InteIRa). R$ 13 (MoVIe CluB) R$ 8 (MeIa). SALA 3D: R$ 22 (InteIRa). R$ 11 (MeIa) R$ 19 (MoVIe CluB) | ORDOVÁS: luIZ antunes, 312. PanaZZolo. 3901-1316. R$ 5 (InteIRa). R$ 2 (MeIa) |

MÚSICA:ARENA: BRuno seGalla, 11366, sÃo leoPoldo. 3021-3145. | ARISTOS: aV. JúlIo de CastIlhos, 1677, CentRo 3221-2679 | BIER HAUS: tRonCa, 3.068. RIo BRanCo. 3221-6769 | BOTECO 13: dR. auGusto Pestana, s/n°, laRGo da estaÇÃo FÉRRea, sÃo PeleGRIno. 3221-4513 | CAPELA Nª Sª DO ROSÁRIO: BenJaMIn CustÓdIo de olIVeIRa, s/nº, BaIRRo ChaRQueadas | CAPELA SAGRADO CORAÇÃO DA 3ª LÉGUA: tRaVessÃo santa RIta, s/n°- 3ª lÉGua – dIstRIto de GalÓPolIs | CATHEDRAL BISTRÔ: FeIJÓ JunIoR, 1023. esPaÇo 03. sÃo PeleGRIno. 3419-0015 | HAVANA: dR. auGusto Pestana, 145. MoI-nho da estaÇÃo. 3215-6619 | LEVEL CULT: CoRonel FloRes, 789. 3536-3499. | MISSISSIPPI: CoRonel FloRes, 810, sÃo PeleGRIno. MoInho da estaÇÃo. 3028-6149 | NOX VERSUS: daRCy ZaPaRolI, 111. VIlaGGIo IGuateMI. 8401-5673 | PAVILHõES DA FESTA DA UVA: ludoVICo CaVInatto, 1431. 3021-2137 | PAIOL: FloRa MaGnaBosCo, 306. 3213-1774 | PLACE DES SENS: 13 de MaIo, 1006. louRdes. 3025-2620 | PORTAL BOWLING: Rst 453, kM 02, 4.140. desVIo RIZZo. 3220-5758 | TAHA’A BAR: Matheo GIanella, 1444. santa CataRIna. 3536-7999. | VAGÃO CLASSIC: JúlIo de CastIlhos, 1343. CentRo. 3223-0616 |

TEATROS:CASA DE TEATRO: Rua olaVo BIlaC, 300. sÃo PeleGRIno. 3221-3130 | TEA-TRO MUNICIPAL: doutoR MontauRy, 1333. CentRo. 3221-3697 | ORDOVÁS: luIZ antunes, 312. PanaZZolo. 3901-1316 | TEATRO DO SESC: MoReIRa CÉ-saR, 2462. CentRo. 3221-5233 |

GALERIAS:CAMPUS 8: Rod. Rs 122, kM 69 s/nº. 3289-9000 | GALERIA MUNICIPAL: dR. MontauRy, 1333, CentRo, 3221-3697 | GALERIA UNIVERSITÁRIA: FRanCIs-Co GetúlIo VaRGas, 1130. PetRÓPolIs. 3218-2100 | IPAM: doM JosÉ BaRea, 2202, eXPosIÇÃo. 4009.3150 | MUSEU MUNICIPAL: VIsConde de Pelotas, 586. CentRo. 3221-2423 | MURIALDO: MaRQuÊs do heRVal, 701. 3221.2890 | ORDOVÁS: luIZ antunes, 312. PanaZ Zolo. 3901-1316 | MUSEU DOS CAPU-CHINHOS: R. GeneRal saMPaIo, 189. RIo BRanCo. 21015276 | CATNA CAFÉ: JúlIo de CastIlhos, 2546. CentRo. 3021 7348 | INSTITUTO BRUNO SEGALLA: R. andRade neVes, 603. CentRo. 3027 6243 |

LEGENdADuração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e TeatroDublado/Original em português Legendado Animação Ação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Drama Documentário Ficção Científica Infantil Policial Romance Suspense Terror Fantasia

MúsicaBlues Coral Eletrônica Erudita Funk Hip hop Indie Jazz Metal MPB Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista Folclórica Punk

DançaClássico Contemporânea Flamenco Forró Folclore Jazz Dança do Ventre Hip hop Salão

ArtesDiversas Escultura Artesanato Fotografia Pintura Grafite Desenho Acervo Vídeo

ENdERECOS A

carol De BarBa

A Cootegal já está lançando sua coleção de tecidos de lã de alta qualidade para o inverno 2013. Fiel ao seu DNA (são poucas te-celagens do tipo que restam no país), a empresa valorizou o uso das fibras naturais, que aumen-tam o conforto das superfícies. Os destaques são os panos com composição 100% lã e misturas de lã com viscose e poliamida. As es-tampas e texturas clássicas, como boucles, velours, chevrons, twee-ds e pied-de-poules, são renova-das pelas combinações da cartela de cores, que traz tons em pastel e terrosos profundos. Os tecidos se-rão apresentados para a imprensa e convidados nesta sexta (29), às 19:00, na sede da Cootegal.

A estilista Diála Krüger Rizzot-to, proprietária e criadora da mar-ca de acessórios Dona Diála, re-solveu encarnar literalmente uma pin-up para criar peças inspiradas nas garotas de Gilbert Elvgren. O ensaio fotográfico (que estará exposto a partir desta sexta na Tchikyta Cosméticos, Exube, Iza-mara Bulla, Franshop Especiarias, Almanaque e Camélia Rosa) cai muito bem como imagem concei-to para a coleção que será lança-da em setembro. Lollipop – com o espírito divertido e ao mesmo tempo sensual do pirulito – terá 4 linhas: Peach (mais comportada), Sour Apple (ecobags), Mango (ca-sual) e Cola (festa). Fotografia de Gane Coloda. Produção de Sha-mila Carpeggiani e Aline Orso.

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DOMINóCampeonato de Dominó do SesiSÁB (30). 13:15. Sesi

FUTSALCampeonato Série B Jogos do SesiSÁB (30). 13:00. Sesi

FUTEBOLMunicipal Série OuroSÁB (30). 14:00. Estádio Municipal

PINGUE-PONGUEJogos Abertos de Pingue-PongueSÁB (30). 13:30. Enxutão

hANDEBOLFestival do Programa Caxias OlímpicoSÁB (30). 9:00. Colégio Santa Catarina

BASQUETEJogos Escolares Juvenil MasculinoDOM (1º). 9:00. Enxutão e Clube Juvenil

ESTÁDIO ALFREDO JACONI: hÉRCules GallÓ, 1.547 | SESI: CyRo de laVRa PIn-to, s/nº. FÁtIMa | ESTÁDIO MUNICIPAL: JúlIo de CastIlhos, s/nº. CInQuente-nÁRIo | ENXUTÃO: luIZ CoVolan, 1.560. MaReChal FloRIano | COLÉGIO SANTA CATARINA: Matheo GIanella, 1160. san-ta CataRIna | CLUBE JUVENIL: MaRQuÊs do heRVal, 197 |

ARQUIBANCADAju correndo atrás | bolInhas à mesa | regras do domInó | pedala, caxIas!

+ ESPORTE

A Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (SMEL) vai inaugurar no domin-go (1º) a Ciclofaixa na perimetral Norte. Serão 3 quilômetros de ciclovia em cada faixa da pista, entre a rotatória da Avenida Ruben Bento Alves com a rua Ludovico Cavinatto e a nova rotatória na intersecção com as ruas Humberto de Campos e Nestor Carlos Fedrizzi.

A Ciclofaixa será segregada dos veículos com cones de sinalização viária. Ela ocupará a pista central da rodovia e será regulamentada no primeiro e no terceiro domingo de cada mês, das 10:00 às 16:00.

DOM (1º). 10:00. Avenida Ruben Bento Alves (Perimetral norte)

É só a segunda rodada da Série D do Brasileiro, mas o Juventude já tem uma verdadeira decisão pela frente contra o Brasil (Pelotas). A derrota para o Metropolitano na estreia deixou a equipe na última colocação no grupo. Por isso, a vitória diante do time pelotense é fundamental para recuperar a equipe na competição e começar a projetar a classificação para a próxima fase.

DOM (1º). 15:30. Estádio Alfredo Jaconi

A vez dos ciclistas

Ju tem decisão no Jaconi

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rafaelMachaDo

ARENA

Com o pé esquerdo

Sangue de barata

Caxias está pronto

ParabénsDecisão. Já?

Compreendo a opção do técnico Luiz Carlos Mar-tins. Também entendo o ranço da papada com o treinador. Mas acho que as mudanças feitas às vésperas da estreia na Série D foram mal pensadas. Exceção à colocação de Rafael Pereira no meio. Ele mostrou que é um jogador versátil e deu conta do recado, atuando bem no setor, assim como sempre fez na zaga e, quan-do exigido, na lateral. Acho

que o momento pedia Mar-cel no meio e Zulu na fren-te, mesmo com os pontos positivos de João Henrique. Acredito (pelo menos, que-ro acreditar) que Martins vai entrar com essas peças em campo contra o Brasil (Pelotas), ciente da maior eficiência dessa formação. À torcida, é prudente um pouco de paciência com o treinador e com o grupo. É hora de mobilização geral da torcida juventudista.

No Caxias, e em todos os clubes participantes da Série C, atletas e funcioná-rios precisaram ter sangue de barata nesses últimos 30 dias. Não foi fácil aguentar o marasmo das intermi-náveis semanas de treinos repetitivos e sem a expec-tativa de jogos oficiais no final de semana. Pior foram as esperanças frustradas a cada especulação de que a competição começaria nos dias seguintes. Alguns profissionais chegaram a temer pelos empregos, pois

a situação financeira dos clubes estava chegando ao limite. Em alguns casos, chegou. Marcílio Dias (SC) e Gurupi (TO) desistiram da Série D, e muitos outros chegaram a ponto de fazê-lo. Na quinta-feira (28), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o começo da Série C para o sábado (30), divulgan-do arbitragem e logística dos clubes, embora não te-nha divulgado documento oficial sobre o começo da competição.

Em um campeonato cur-to como a Série D do Bra-sileiro é normal chegar à segunda rodada com a cor-da no pescoço, sentindo na pele a pressão pela vitória. Também era assim na Série C, quando a fórmula ga-

rantia poucas partidas para cada equipe. O Juventude não pode se deixar conta-giar pela ansiedade. O Bra-sil (Pelotas) não é nenhum bicho de sete cabeças, e uma vitória deixará tudo mais tranquilo no Jaconi.

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O período de treinos no Centenário está terminando. Pelo menos, é o que todos esperam. Confirmada estreia na Série C do Brasileiro con-tra o Macaé, em casa, o Ca-xias chega pronto. E não é só o discurso dos jogadores que indica isso. Nos treinamen-tos, é possível observar um time coeso e com ferramen-tas interessantes. Isso mostra que, quando for necessário mudar alguma coisa, a equi-pe grená pode ficar tranqui-la. O bom ingresso de Diniz no meio e o deslocamento de Mateus para a lateral direi-ta, dando conta muito bem do recado, deram uma nova cara para o time, que tem tudo para ir bem no Brasi-leirão. Com essa mudança, Neguete sai e Paraná volta ao meio, na vaga de Mateus. Pa-raná é um jogador criativo na ligação com o ataque e bom cobrador de faltas. É esperar para ver.

O Juventude comemora seus 99 anos com um jantar no Salão da Comunidade Nossa Senhora da Saúde, na sexta-feira (29), dando iní-cio à contagem regressiva para o centenário. Embora o momento de dificuldades do clube, a história fala por si e justifica uma grande partici-pação da papada. Parabéns a toda a nação alviverde.

Na sexta-feira (22), em visita aos alunos do Projeto Pescar da CDL Caxias, Washington declarou que pretende, um dia, ser presidente do Caxias. O craque já vem manifes-tando esse desejo há algum tempo, em várias entrevistas. Ao que parece, o sucessor de Osvaldo Voges tem nome. E com mérito.

Por pouco não tivemos mais uma final CA-JU no Gauchão Sub 20. A garotada da dupla fez ótima campanha, mostrando que os clubes têm um bom futuro garantido em campo.

O Internacional está fazendo um tremendo chororô por causa da interdição do Beira-Rio, determinada na sexta-feira (22) pela Justiça. A decisão veio tarde. Quem esteve lá nas finais do Gauchão sabe que o estádio está mais para canteiro de obras do que para palco de eventos esportivos.

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Na cultura popular, passada de geração em geração naturalmente, proliferam dicas e diagnósticos que nem sempre estão de acordo com o que a medicina prega. Para acabar com os mitos a respeito da manuten-ção da boa saúde no inverno, O CA-XIENSE conversou com a enfermeira da Medicina Preventiva da Unimed Nordeste Caxias, Catia Piardi.

Banho muito quente faz mal?● MAiS Ou MEnOS

Desde que não seja prolongado, pois, segundo Catia, o sabão e a água acabam prejudicando as camadas protetoras da pele. O ideal é que os banhos durem, no máximo, 20 minutos, e sejam em temperatura abaixo dos 35°C.

É verdade que o frio dá mais fome?

● VERDADEAs temperaturas baixas deixam

o estômago mais preguiçoso e é necessário uma reserva de calorias para que ele funcione direito. Mas cuidado. “Isso não significa que precisamos comer demasiadamente. É preciso uma dieta saudável”, alerta a enfermeira.

No inverno não precisamos nos hidratar?

● MiTOAo contrário do que muitos pen-

sam, no inverno é necessário tomar não só muitos líquidos – chás, cafés e chimarrão – mas também muita água. Segundo Cátia, a quantidade varia de pessoa para pessoa, mas gira em torno de 1 a 2 litros por dia.

Bebês sentem mais frio? ● MiTO

Sim, os bebês devem ficar mais protegidos que os adultos durante os dias gelados, porém, de acordo com Catia, isso não significa que eles sentem mais frio. “É importante

manter o bebê bem agasalhado mas cuidando muito para não exagerar na roupinha da criança”, diz.

Bebidas alcoólicas ajudam a esquentar o corpo?

● VERDADEA enfermeira recomenda outras

bebidas, mas confirma: as alcoólicas, como o vinho, ajudam a aquecer o corpo. “Elas aumentam a dilatação das vias sanguíneas. O mesmo efeito acontece com o chá e o café, por exemplo, sem a sensação de embria-guez”, ensina.

Faz mal sair de casa com o cabelo molhado?

● MiTO“O ideal é que eles estejam cober-

tos ou secos. Pode facilitar a chegada de um resfriado, mas não traz sérios riscos”, diz Catia. Segundo ela, o mito foi criado porque sair do banho e ir com os cabelos molhados ao vento aumenta a sensação de frio.

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As lendas que espreitam a saúde no inverno

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3129.JUN.2012

Pode até parecer improvável, mas é em frente a uma igreja, ao ar livre, dividindo espaço com os bancos de uma praça, que está uma academia voltada à melhor – não terceira – idade. Fugindo do esterótipo de academia com música eletrônica alta, músculos à mostra, espelhos por todos os lados e suplementos alimentares à venda, a 10ª Academia da Melhor Idade inaugurada em Caxias do Sul pela prefeitura fica no interior, em Vila Seca. É naturalmente convidativa ao exercício nos equipamentos de esqui, simulador de caminhada, simulador de cavalgada, rotação dupla diagonal, pres-são de pernas, multi exercitador, alongador, rotação vertical, surf e remada sentada. No painel, dicas de alongamentos para antes e depois das atividades.

Até 6 de julho, todas crianças com menos de 5 anos que não foram vacinadas contra a poliomielite precisam tomar a gotinha, em qualquer UBS de Caxias. A última atualização mostra que 24.154 crianças haviam sido imunizadas na cidade, 87,5% da meta de 95%. Na televisão, a campanha nacional apela para a imagina-ção infantil, mostrando os pequenos vestidos como super-heróis, afinal, só com muita saúde para fazer tudo que os superpoderes permitem. O famoso personagem Zé Gotinha não fará mais senti-do, já que a partir do próximo ano, a gotinha vai virar injeção.

Academia gratuita ao ar livre

Crianças têm superpoderes

Na época mais fria do ano, há remé-dio para tudo, inclusive para prevenir doenças e outros males típicos da es-tação. E alguns produtos e substâncias logo passam a ser mais procurados nos balcões das farmácias.

MEL, GuACO, PRóPOLiSEsses componentes naturais entram

em evidência à medida em que come-çamos a cobrir o pescoço com mantas. É a eles, que são ingredientes certeiros de boa parte dos xaropes, que recorre-mos para espantar a tosse no inverno.

ViTAMinA CO ritual de efervescer as pastilhas

laranjas em um copo d’água pode se tornar até mesmo diário nesta época do ano. Não que ele vá curar alguma gripe. A ideia é prevenir. Com seus efeitos antioxidantes, a vitamina C aumenta a imunidade e a resistência a infecções.

CREMESPara a pele – especialmente do rosto,

que fica mais exposta ao frio – ou para os pés – que vão passar quase 100% do tempo cobertos –, os cremes hidratantes e antissépticos são aliados importantes para enfrentar as baixas temperaturas.

MAnTEiGA DE CACAuA desagradável sensação do lábio

rachado encontra nos bastões de manteiga de cacau alívio imediato. Mas o ideal é prevenir: quando dia estiver muito frio, passe um protetor labial antes de sair de casa.

PREVENIR & REMEDIAR

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