ecos maristas · 2015. 6. 8. · 2 testemunho fms ecos maristas secretariado do laicato marista o...

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Seán Sammon Siguënza 23 de janeiro de 2005 Instituto dos Irmãos Maristas Número 49 – Ano 18 - Março 2005 Um Ano Vocacional para Todos O Instituto Marista lançou um ano vocacional para promover vocações para a Igreja, e de uma maneira par- ticular vocações para o nosso Insti- tuto.O ano vocacional começou no dia da festa do nascimento de Maria, em setembro 2004, e vai continuar até ao dia 15 de agosto de 2005, em que celebramos a Assumção de Nos- sa Senhora ao Céu.A nossa razão pa- ra lançar esse ano vocacional foi simples: a certeza de que há muitas vocações na Igreja e a certeza de que Deus continua a chamar ainda homens e mulheres generosos à vi- da religiosa, mesmo entendida no sentido mais tradicional do termo. Esse fato pode surpreender a alguns de nós. Porque em um bom núme- ro de países, a conversa nestes últi- mos quarenta anos foi a seguinte: a vida religiosa vai morrendo lenta- mente. O que nós acreditamos po- de dar forma à realidade. Vá para um exame convencido de que você não vai ter sucesso. É quase certo que não terá sucesso mesmo. Insis- ta que não há vocações para a vida religiosa hoje, e você certamente encontrará muito poucas. Assim,o nosso objetivo ao longo des- te ano é fazermos esforços para mudar essa maneira de pensar e de agir.Com uma variedade de programas, de pu- blicações, e de uma presença simples entre os jovens,queremos tentar,mais uma vez, dizer aos jovens que viver e servir os outros numa vida inteira- mente entregue como irmão, como irmã, ou como sacerdote é uma ma- neira maravilhosa de gastar sua vida. Há muitos anos Marcelino resumiu a vocação de irmão em poucas palavras. “Para amar a Deus,” disse, “e para tornar Deus conhecido e amado; is- to é o que a vida de um irmão deve ser.” Estas palavras são tão verdadei- ras hoje como eram quando o fun- dador as pronunciou.Assim, se você ainda não entrou nesta dinâmica de promover vocações para a Igreja ho- je,por favor,junte-se a nós durante es- te ano vocacional.A descrição de tra- balho é muito simples:procuramos jo- vens que querem a todo o custo amar a Deus e querem fazer tudo pa- ta O tornar conhecido e amado. Ir. Seán Sammon, Superior geral Encontro dos jovens europeus Siguënza 21 de janeiro de 05 UM PAI E OS SEUS FILHOS “Filhos, tende um sonho! Tende um sonho belo, um sonho que dure a vida inteira.A vida humana que tem um sonho é cheia de alegria. Uma vida que tem um sonho renova-se cada dia”. Meus filhos tende um sonho e procurai realizá-lo ao longo da vida, sem desviar o olhar, sem parar, avançando sempre ao longo do caminho. Recordai, contudo, o seguinte: se este sonho for pequeno, também o sonho da vossa vida será pequeno; se este sonho for medíocre, também a vossa vida será mesquinha. Mas se o sonho da vossa vida for belo, grande, original, também a vossa vida será grande, bela, original. Um interesse assim, não se coaduna com o egoísmo. O vosso sonho deve ser um sonho que tem como objetivo tornar as outras pessoas felizes. Mas não só as do vosso tempo, também aquelas que virão depois. Se o vosso sonho for fonte de alegria para a humanidade intei- ra, também será fonte de alegria para o Senhor.”(Tohaschi Mafai) O sonho de Marcelino? Começou com um encontro estranho: Deus quer que te tornes padre! Continuou com um choque muito forte: quantos jovens morrem sem saber que Deus os ama. Começou numa aldeia desconhe- cida: La Valla. No dia 6 de Junho de 1840 este sonho era entregue a cada um de nós. E COS M aristas E COS M aristas

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  • Seán Sammon

    Siguënza 23 de janeiro de 2005

    Instituto dos Irmãos Maristas Número 49 – Ano 18 - Março 2005

    Um Ano Vocacional para Todos

    O Instituto Marista lançou um anovocacional para promover vocaçõespara a Igreja, e de uma maneira par-ticular vocações para o nosso Insti-tuto.O ano vocacional começou nodia da festa do nascimento de Maria,em setembro 2004, e vai continuaraté ao dia 15 de agosto de 2005,emque celebramos a Assumção de Nos-sa Senhora ao Céu.A nossa razão pa-ra lançar esse ano vocacional foisimples: a certeza de que há muitasvocações na Igreja e a certeza deque Deus continua a chamar aindahomens e mulheres generosos à vi-da religiosa, mesmo entendida nosentido mais tradicional do termo.Esse fato pode surpreender a algunsde nós. Porque em um bom núme-ro de países, a conversa nestes últi-mos quarenta anos foi a seguinte: avida religiosa vai morrendo lenta-mente. O que nós acreditamos po-de dar forma à realidade. Vá paraum exame convencido de que vocênão vai ter sucesso. É quase certoque não terá sucesso mesmo. Insis-ta que não há vocações para a vidareligiosa hoje, e você certamenteencontrará muito poucas.

    Assim,o nosso objetivo ao longo des-te ano é fazermos esforços para mudaressa maneira de pensar e de agir.Comuma variedade de programas, de pu-blicações, e de uma presença simplesentre os jovens,queremos tentar,maisuma vez, dizer aos jovens que viver eservir os outros numa vida inteira-mente entregue como irmão, comoirmã, ou como sacerdote é uma ma-neira maravilhosa de gastar sua vida.Há muitos anos Marcelino resumiu avocação de irmão em poucas palavras.“Para amar a Deus,” disse, “e paratornar Deus conhecido e amado; is-to é o que a vida de um irmão deveser.” Estas palavras são tão verdadei-ras hoje como eram quando o fun-dador as pronunciou.Assim, se vocêainda não entrou nesta dinâmica depromover vocações para a Igreja ho-je,por favor,junte-se a nós durante es-te ano vocacional.A descrição de tra-balho é muito simples:procuramos jo-vens que querem a todo o custoamar a Deus e querem fazer tudo pa-ta O tornar conhecido e amado.

    Ir. Seán Sammon, Superior geral

    Encontro dos jovens europeus

    Siguënza 21 de janeiro de 05

    UM PAI E OS SEUS FILHOS

    “Filhos, tende um sonho! Tendeum sonho belo, um sonho quedure a vida inteira.A vida humanaque tem um sonho é cheia dealegria. Uma vida que tem umsonho renova-se cada dia”.Meus filhos tende um sonho eprocurai realizá-lo ao longo davida, sem desviar o olhar, semparar, avançando sempre aolongo do caminho.Recordai, contudo, o seguinte: seeste sonho for pequeno, tambémo sonho da vossa vida serápequeno; se este sonho formedíocre, também a vossa vidaserá mesquinha. Mas se o sonhoda vossa vida for belo, grande,original, também a vossa vidaserá grande, bela, original. Uminteresse assim, não se coadunacom o egoísmo.O vosso sonho deve ser um sonhoque tem como objetivo tornar asoutras pessoas felizes. Mas nãosó as do vosso tempo, tambémaquelas que virão depois.Se o vosso sonho for fonte dealegria para a humanidade intei-ra, também será fonte de alegriapara o Senhor.” (Tohaschi Mafai)

    O sonho de Marcelino? Começou com um encontroestranho: Deus quer que tetornes padre!Continuou com um choque muitoforte: quantos jovens morremsem saber que Deus os ama.Começou numa aldeia desconhe-cida: La Valla.No dia 6 de Junho de 1840 estesonho era entregue a cada umde nós.

    ECOSMaristasECOSMaristas

  • Quando o Irmão Seán me pediu para ser o secretário daComissão dos Leigos,fiquei um bocado chocado.O convi-te foi-me feito no fim do nosso retiro de verão.O IrmãoLuis e o Irmão Seán orientavam o retiro.Eu tinha termi-nado apenas meu primeiro ano como Diretor do Colégiodo Monte de S.Miguel.Seán explicou-me que esse lugar jáestava vago há mais de seis meses.Pensou em mim para fa-

    zer este trabalho.Quando um pedidovem diretamente doSuperior Geral, nãohá que pensar mui-to.Disse sim.Vim ime-diatamente a Romapara me encontrarcom o Irmão Pedro,responsável desta Co-missão.Encontrei-metambém com osIrmãos Antonio eEmili.Fizemos um pri-

    meiro planejamento e voltei a Nova York para fazer as ma-las.Voltei de novo a Roma,por fins de Setembro 2004.Sabia que iria gostar muito deste trabalho. Sempre gos-tei de partilhar com os meus colegas e amigos a nossa vi-da e a nossa espiritualidade.Creio que o carisma e a es-piritualidade do P.Champagnat são muito fortes na nos-sa Igreja.Às vezes,não nos damos conta de que este pre-sente é para a Igreja inteira. Pelo menos esta é a minhaprópria experiência nos Estados Unidos. Penso que àsvezes pensamos que todos conhecem o carisma comoos Irmãos, o que não é verdade. Ou pensamos que ou-tros não estarão interessados no nosso carisma. É falsopensar assim e cada vez mais realizo a importância de par-tilharmos carisma e espiritualidade com o todos.Eu nasci e cresci na cidade de Nova York e passei mui-tos dos meus anos como Irmão, ensinando nessa cida-de.Ensinei, trabalhei em apostolado com os jovens, fui ad-ministrador em Escolas Secundárias, trabalhei com jovenscheios de problemas com a justiça. Fui também o ani-mador vocacional da minha província e também Vice-Provncial. Em toda minha experiência de apostolado foiimportante trabalhar sempre lado a lado com nossos co-legas leigos.

    2 TESTEMUNHO FMS Ecos Maristas

    S E C R E T A R I A D O D O L A I C A T O M A R I S T A

    O espírito chama-nos a caminhar juntosO espírito chama-nos a caminhar juntosO Irmão Michael Flanigan, novo secretário doa Comissão dos Leigos

    Número 49 – Ano 18 - Março 2005INSTITUTO DOS IRMÃOS MARISTAS

    DIRETOR: Ir. Onorino Rota. TRADUTORES: Ir. Manoel Soares, português;

    Ir. Miguel Ánguel Sancha, espanhol; Ir. Gilles Beauregards, francês; Ir. Ross Murrin, inglês;

    FOTOGRAFIA: Ir. Lluís Serra, Ir. Onorino Rota e arquivo

    FORMATAÇÃO E FOTOLITOS: TIPOCROM S.R.L. – Via G.G. Arrivabene, 24Roma. Itália.

    REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Piazzale Marcellino Champagnat, 2,C.P. 10250, 00144 ROMA - ItáliaTel. (39) 06 54 51 71 - Fax (39) 06 54 517 217

    E-MAIL: [email protected]ÁGINA WEB: www.champagnat.orgEDITA: Instituto dos Irmãos Maristas, Casa Generalícia – Roma. Itália.IMPRIME: C.S.C. GRAFICA, s.r.l. Via G.G. Arrivabene, 40 – Roma. Itália.

    A primeira vez que ouvi falar sobre o carisma do P.Champagnat era eu estudante na Escola de Santa Agnesna cidade nova de York. Mas não foram só os IrmãosCyril,Charles, Seán, John,ou Michael que me falaram docarisma.Muitos leigos dessa escola,homens e mulheres,também me ensinaram a viver esse carisma: lembro oCartlos, o Steve, e outros. O carisma não me foi ensi-nado de uma maneira cognitiva,mas intuitiva. Estas pes-soas – leigos e religiosos Maristas viviam o carisma. Eo mesmo se passa para muitos dos que vivem na escola,sejam eles irmãos,homens e mulheres ou estudantes naescola.Todos nós estamos surpreendidos pelo presen-te que Marcelino deu à Igreja.Uma das minhas amigas,Millie Bebick,que mais tarde se tor-nou afiliada da nossa província,expressou-o bem.E confes-sava a sua história: “Quando vim para a Escola do Montede São Miguel há vinte anos,conhecia muito pouco sobrea escola,nunca tinha ouvido falar dos Irmãos Maristas,e mui-to menos de Marcelino Champagnat a quem todos reza-vam cada dia. Se me dissessem que eu estaria na canoni-zação e que seria afiliada aos Irmãos Maristas, eu nãoacreditaria.É para mim uma honra ter sido uma beneficiáriae representar,de certa maneira, tantos que receberam tan-tas coisas boas nos Maristas.” Ou seja Millie conheceu o ca-risma de São Marcelino vivendo-o por mais de vinte anoscom irmãos e colegas leigos.Vejo assim a nossa caminhada juntos: leigos e Irmãos Ma-ristas caminhando conjuntamente e aprendendo unscom os outros e seguindo Jesus através do carisma deChampagnat. Estando abertos a esse carisma, tornamo-nos verdadeiramente Maristas em conjunto.

    Educadores maristas durante encontro -

    Esopus, NY

    Jovens e adultos maristas - Bronx e Texas

  • NO DIA 8 DE SETEMBRO COMEÇOU OANO VOCACIONAL MARISTA. POR QUEESTA CELEBRAÇÃO? A QUEM SE DIRIGE?O ano vocacional se dirige aosIrmãos e leigos maristas. Antes detudo queremos agradecer o domda vocação, depois, comunicá-lo epartilhá-lo com outras pessoas.Ele se dirige também e, sobretudo,aos jovens a quem convidamospara descobrir e desenvolver suavocação de serviço à Igreja.

    NÃO SE TRATA, PORTANTO, DEIMPULSIONAR O TRABALHO DE

    RECRUTAMENTO E ENCHER AS CASAS DE

    FORMAÇÃO?Este é um ano especial, no qual,como Instituto, queremos refletire rezar, revisar nosso testemunhode vida e realizar ações concretaspela Pastoral vocacional nosentido amplo, mas com umacento particular na propostamarista.

    CERTAMENTE HÁ JOVENS QUE VIRIAM ASER IRMÃOS MARISTAS SE ALGUÉM OSCONVIDASSE. VOCÊ NÃO ACHA QUE OSIRMÃOS SÃO RESPEITOSOS DEMAIS, E AOINVÉS DE LANÇAR O CONVITE, SE CALAM?Talvez não façamos o convite emrazão de certa falta de claridadeda própria vocação. Por outrolado, muitos entre nós devemos

    nossa vocação em conseqüênciade um convite direto. Aorespeitar o processo vocacional decada jovem, o convite direto,refletido e discernido poderia serum meio importante e decisivopara ele. Não foi assim comMarcelino?

    UMA VOCAÇÃO RELIGIOSA NÃO TEMSENTIDO SEM UMA REFERÊNCIA A

    CRISTO. COMO OS JOVENS DESCOBREMA ESPIRITUALIDADE?É um processo. Os jovens adescobrem na família, no grupo,em alguma experiência forte,sobretudo, quando eles seencontram com pessoas que avivem e a expressam contagiandoquem está por perto. Assim, eleschegam a momento chave: aexperiência pessoal do encontrocom Cristo.

    VOCÊ ACREDITA QUE AS COMUNIDADESRELIGIOSAS ATUAIS SÃO ATRATIVAS

    COMO ESTILO DE VIDA PARA OS JOVENS?Algumas comunidades não o são.No entanto, existem comunidadescom portas e corações abertos,onde a fraternidade, aespiritualidade e a contato que acomunidade mantém com os mais

    FMS Ecos Maristas ENTREVISTA 3

    Ano Vocacional MaristaEntrevista ao Irmão Ernesto Sánchez B. pelo Irmão Lluis Serra

    Os irmãos

    Alfonso Fernández,

    Benito Arbués e

    Ernesto Sánchez

    abandonados, atraem os jovensde uma maneira muito forte.

    POR QUE VALE A PENA SER HOJE IRMÃOMARISTA?Creio nunca foi mais urgente doque hoje para as crianças e jovenspoder contar com mensageiros deesperança. A vida marista, alémde dar uma resposta a essaurgência, permite uma vida deplenitude a quem se entregaexclusiva e totalmente ao Senhor,servindo-o na pessoa dos maisnecessitados.

    POR QUE VOCÊ É IRMÃO MARISTA?Quando eu era aluno marista mecausou muita impressão aaproximação e a fraternidade dosIrmãos, como também o trabalhosemanal que realizávamos com aspessoas pobres, acompanhados deum Irmão. A partir dessemomento nasceu em mim umainquietude vocacional, que poucoa pouco foi se desenvolvendo epurificando. Não faltaram asdificuldades, é verdade, mas oSenhor me fez sentir, de umamaneira muito palpável, seu amorincondicional e sua fidelidade.

    O Irmão Ernesto Sánchez B., 44 anos, nasceu em Guadalajara, México. Trabalha atualmente em Casa geral, em Roma, e colabora com os Irmãos do Conselho geral,

    Antonio Ramalho e Théoneste Kalisa como secretário das Comissões de Pastoral vocacional e Vida religiosa.

    Encontro sobre Pastoral Vocacional

    Sri Lanka

    Ir. Ernesto Sánchez

    secretário da

    Comissão de pastoral vocacional

  • Todos os movimentos quando nascem são cheios de uma esperançaingênua, de impulso, de entusiasmo, depois, gradualmente, tornam-se

    racionais e cuidadosos. Todas as empresas quando começam sãoflexíveis, depois, com o tempo, tornam-se rígidas. Mas, para

    sobreviver, é necessário encontrar em si a capacidade de renovar-se,de permanecer jovem, de recomeçar.

    É por esta razão que são importantes o desejo e a paixão. Não porquesejam um ideal em si, mas porque constituem o elemento dinâmico

    da vida. Um indivíduo, que já não seja capaz de desejar apaixonadamente, já não poderá realizar mais nada. Uma sociedade

    que já não é capaz de sonhar endurece-se na rotina e deteriora.

    • VIVA HOJE O SONHO

    CONVITE DE JESUS PARA SEGUIR MARCELINO

    Eu vivia na mata de madang,uma região de Papua,Nova Gui-né, sem saber qual seria meu destino. O convite " Vem,segue-me! ", chegou-me de maneira suave e portador de sen-tido de vida.Sem hesitar, comecei minha viagem em direçãoao desconhecido. Uma viagem para tornar conhecido o so-nho de Marcelino.Jesus me disse:“Vem, renuncia a ti mesmo, toma a tua cruze segue-me.”A viagem em direção ao desconhecido se fazna fé, na esperança e caridade. Eu fui chamado ao desertoonde Jesus me fala neste momento da minha formação.Comum coração acolhedor,eu escuto seu chamado e me preparopara respondê-lo livre e generosamente para tornar conhe-cido o sonho de Marcelino.Para viver este sonho, devo colocar Marcelino em minha vi-da e centrá-la sobre seus valores:• A coragem e a determinação de seguir minha missão.• A paixão e o entusiasmo para viver minha vocação de Pe-

    queno Irmão de Maria.• Um encontro pessoal e uma relação com Jesus e Maria.• A simplicidade e humildade para contemplar cada coisa

    com os olhos da fé.• A confiança na providência de Jesus e no socorro de Maria.Durante o noviciado, eu me descubro, eu me aceito e me su-pero para abraçar a vida de Irmão.Eu serei tanto mais livrequanto mais eu me abrir à vontade de Deus e ao poder doEspírito Santo.Nessa liberdade, farei do sonho de Champagnat “tornar Je-sus e Maria conhecidos” uma realidade para os jovens, so-bretudo, os mais necessitados.

    Norman GonkoNoviciado dos Irmãos Maristas, Lomeri, Ilhas Fidji.

    Sidney, Distrito de Melanésia.

    VIVER HOJE O SONHO DO PADRE CHAMPAGNAT

    O sonho do Padre Champagnat nos interpela a ser e a tra-balhar com os jovens, propondo-lhes novos valores, a fimde poderem viver harmoniosamente as dimensões hu-mana e espiritual em suas vidas, e ajudando-os a desco-brirem em Deus o sentido último da sua existência.Numerosos são os jovens que hoje vivem a crise dos va-lores cristãos. Os “Montagne” são numerosos ao nosso re-dor. Champagnat nos mostra cada dia esses jovens e noslembra a missão de fazer deles “bons cristãos e virtuososcidadãos.”Viver seu sonho hoje é um convite a nos engajarmos maisprofundamente no serviço aos pobres e aos pequenos.Mui-tos são os braços estendidos em nossa direção; e devemosrefletir e encontrar respostas adequadas para essas in-terpelações. No entanto, Champagnat nos pede não so-mente para nos aproximarmos dos mais pobres, mastambém para avaliar nossa presença no meio deles. Co-mo vamos até eles? Eles vêem em nós sinais vivos e tes-temunhas do Evangelho? Nossa presença no meio dospobres deve ser diferente daquela de uma ONG qualquer.Como Irmãos e leigos maristas, nossa presença deve seralgo que vá além da simples ajuda material ou da com-paixão. “Viver o sonho de Champagnat hoje” nos pede pa-ra sermos testemunhas vivas, para amar mais aqueles aquem somos enviados para ajudar a conhecer e amar Je-sus e Maria no contexto do mundo atual.

    Ir. Émile MotandaEle estuda no Centro Internacional Marista

    Nairobi, Kênia.

  • PARA DIALOGO NO GRUPO

    1.- No teu dia há alguma coisa que te apaixona e que é um apoio para ti, quando te encontras em

    dificuldade ou quando o cansaço te assalta?

    2.- Recorda um momento particular da tua vidaquando um ideal forte te deu a energia necessária

    para enfrentar uma situação difícil?

    O DE CHAMPAGNAT! •

    VIVA HOJE O SONHO DE CHAMPAGNAT!

    Convido você a uma viagem no tempo e a sonhar.Vamos, ru-mo à França, partilhar o sonho de Marcelino Champagnat.Assim o conheci, aos quatro anos de idade, estudando numcolégio Marista.Hoje, trabalhando como educadora neste mes-mo colégio, compreendo melhor o que Champagnat pede.Trabalhando com jovens,vivendo a espiritualidade marista,eume identifico com o carisma desse padre de muitos sonhos.Incrível como Marcelino contagiava pelo olhar de entusiasmo.Isto me fascina, pois vejo o brilho do seu olhar nos olhos dosalunos,dos amigos e Irmãos.É o olhar que cativa,motivandopara a Vida.Champagnat,homem apaixonado pela Vida, simples, confian-te em Maria e na presença de Deus, merece ser chamadoapóstolo da juventude.Nós, jovens, nos inspiramos nele. Ele é um modelo a ser se-guido.Marcelino,confiante na Boa-Mãe, investiu nos seus mui-tos sonhos.Por que as pessoas, hoje no mundo, não partilham Vida, co-mo Marcelino? Será que lembram da vida como presente,co-mo dom precioso de Deus?Somos Maristas. Formamos família que precisa acalentar osjovens para o mundo,para a vida.Champagnat bem sabia dis-so. Por isso, sonhava. Somos fruto do seu sonho. Percebemosisso ou apenas deixamos a vida passar?Uma vez Marista, sempre Marista.Precisa-se de pessoas íntegras,capazes de lutar por ideais em-basados nos ensinamentos de São Marcelino, confiantes naBoa-Mãe e na presença de Deus,construindo a Civilização doAmor.

    Claudia Raquel BüttenbenderEducadora Colégio Marista Pio XII

    Novo Hamburgo/ RSRio Grande do Sul, Brasil

    COMO EU VIVO O ESPÍRITO DE CHAMPAGNAT

    Conheci Marcelino há 24 anos atrás,quando levei o meu pri-meiro filho marista,e me deram o ideário com alguns dados davida do Fundador.Depois de lê-los, algo me animava a seguirseus passos,aproximar-me dos mais pobres.E assim vivo a min-ha vida, hoje, buscando ajudar os jovens. Fui acompanhandomeus filhos em seu processo educativo, e fui conhecendo e vi-vendo cada vez mais a espiritualidade de Marcelino.Hoje,o vivo,sobretudo,com a minha entrega ao serviço dos jo-vens, pois como ele dizia, nenhuma criança ou jovem deve fi-car sem conhecer a Jesus.Aprendi a sentir como ele,e creio que,a amar como ele, adolescentes e jovens. E isso é fundamen-tal para meu trabalho como catequista no colégio,como mãede família e amiga de confiança dos meus filhos.Minha entrega ao carisma é evangelizadora.Apesar da criseque estamos vivendo,ela me dá forças para refletir sobre co-mo o padre Champagnat viveu tempos difíceis e soube superá-los com o apoio da Boa Mãe.Meu conhecimento de Marce-lino e minha vivência da sua espiritualidade caminham para-lelos à minha entrega para a evangelização de maneira vo-luntária. São quase vinte e cinco anos que Marcelino é paramim alguém muito forte que me conduz e me envolve,que meacompanha diretamente ou através dos “novos Marcelinos”,mesmo que sejam, infelizmente,muito poucos,pelos menos naminha realidade.Atualmente sinto que minha vida está totalmente envolvida porMarcelino e seu carisma,porém,essa é uma realidade que eumesma fui desenvolvendo e cultivando em mim mesma,pois,infelizmente,há muitos poucos exemplos a seguir. Por isso lu-to e sigo adiante, apoiando-me como em quem posso edeixando-me ajudar no meu voluntariado apostólico e acom-panhamento para o meu próprio crescimento.Os jovens conhecem e vivem pouco o carisma de Marcelino,pois há muito pouco anúncio e exemplo que os contagiem.Nós,maristas,começando pelos irmãos,precisamos transmitir maiso que verdadeiramente vivemos de Marcelino.E para que is-so venha ser convincente aos jovens, é preciso que haja refe-rências vivas de Marcelino, o que muito pouco encontramos.Espero que o meu testemunho seja um alerta para outros,poiso é para mim mesma.

    Isabel Castillo Martínezmãe de família e catequista

    Algemesí (Valencia) Província Marista Mediterrânea

  • Depois de ter vivido a experiência deFormação Marista no México Central(Formaristas III), os participantes sedirigiram ao Conselho Provincial,às co-munidades de Irmãos maristas e “atodos os companheiros que traba-lham em instituições maristas” com aseguinte mensagem:É muito difícil transmitir fielmente asvivencias desta experiência tão pro-funda que nos motivou e nos enamo-rou da obra marista que queremosajudar a revitalizar. Esta experiêncianos dá força para te convidar a conhe-cer a Marcelino e o seu ideal.Quere-mos que vivas o sonho do fundadoratravés de:• Aceitar o convite que te chega a partir

    da tua escola para participar nos pro-jetos de formação de tua província.

    • Viver de modo coerente, alegre e pro-fundamente a tua vida de família emcasa e na tua comunidade educativa.

    • Vivermos de um modo solidário, es-

    6 FRATERNIDADES MARISTAS FMS Ecos Maristas

    Queremos dizer-te que podes contar conosco

    Agradecemos novamente a todas aspessoas que tornaram possível a nos-sa participação nesta experiência. Pe-dimos a Deus e a nossa Boa Mãe quecontinuem a encher-nos de bênçãosneste processo de fidelidade criativaem favor da nossa juventude e dosnossos adolescentes.

    Uma condecoração no dia daAustráliaDamos os parabéns a Ambrose Kelly,um Leigo Marista australiano que ho-je vive na Alemanha. Ele recebeu umacondecoração por parte do GovernoAustraliano pelo serviço prestado à ju-ventude.A história de Ambrose está li-gada ao nosso Boletim “Últimas notí-cias” do último ano. Ambrose é umhomem com muita energia e paixão,etrabalhou com os doentes, criançasmarginalizadas e os adultos na Aus-trália e em outros povos.

    Os movimentos nas provínciasde Nova Zelândia e de SydneyAlan Parker foi escolhido na provínciade Nova Zelândia para trabalhar naárea de parceria com os Leigos. Istotrará um desenvolvimento ainda maiorna região e permitirá um aprofunda-mento dos programas e dos recursosrelacionados com os leigos,para já nãomencionar o caudal de idéias novasque pode resultar desta escolha!!! JulieSligar foi nomeada presidenta de umgrupo na Província de Sydney chama-do “Maristas à maneira de Champa-gnat”’. Apresentamos os nossos cum-primentos ao dois e fazemos votos degrande sucesso para as iniciativas quetomarem nas respectivas províncias.

    tando atentos e sensíveisàs necessidades do outro.• Assumir com respon-sabilidade as tarefas quedesempenhas na tua ins-tituição, sentindo-te ummembro ativo dela, e es-tando consciente de queas dificuldades podem sermuitas,mas o entusiasmonão deve diminuir.Queremos dizer-te quepodes contar conosco.Hoje, os discípulos deMarcelino Champagnatnão são só os Irmãos,mas também homens emulheres leigos, dispos-

    tos a compartir com os Irmãos o seucarisma e os seus desafios.Queremosser parte de sua vida, de sua espiri-tualidade, e de sua missão.Partimos para os nossos lugares detrabalho para assumir nossas respon-sabilidades, vivendo coerentementemesmo se estamos conscientes dasdificuldades que vamos a encontrar.Comprometemo-nos a cuidar da vidae a ser parte da transformação de ca-da uma das obras maristas.

    Os leigos durante o Capítulo da Província de Nova Zelândia

    O logotipo do ano vocacional marista é de autoria do irmão Anselmo Kim (Kim DongYeul) do Distrito do Korea. Se olhas com atenção aparecem claramente três elemen-tos: duas pessoas, um coração, um M...

    Leiamos juntos estes elementos imaginando uma frase para cada um deles.Duas pessoas. “Estão juntas para construir a civilização do amor” - “Cada encontroé uma fonte de energia” - “Dançamos a vida”.O coração. “A educação é uma questão de coração” - “Para educar uma criança é ne-cessário amá-la” “Não se transmite o que se sabe, mas apenas o que se é”.O “M”.“Maria:”a nossa família é obra tua “-” Marcellino: modelo de doação a Deus eaos outros “- Marista:” um convite encarnar o Evangelho do jeito de Maria “.

    O logotipo é uma realização plástica de tudo o que dizem as Constituições:“Como Maria acolhemos os jovens quenos são confiados com um coração aberto e disponível” (21)

    Movimento Marista de Quebeque - Canadá

  • A província de Nova Ze-lândiaO comitê que tem comoencargo a parceria com osLeigos e o coordenadordos Grupos de Leigos reu-niram-se para traçarem emconjunto um Plano Estra-tégico de 2005 – 2007.Es-se plano tocará áreas co-mo a identidade, a forma-ção,modos de pertença aosLeigos Maristas e de solidariedade.Oplano parte de um Documento detrabalho que ainda está nos seus co-meços e sofrerá algumas mudançasantes de estar finalizado.

    Identidade leigaTrês grupos diferentes de Leigos, ho-mens e mulheres, que conhecem osIrmãos e o carisma do P. Champagnatescreveram documentos sobre a iden-tidade do Leigo Marista. Estes docu-mentos vêm das províncias de Noran-dina, de América central e de BrasilCentro Norte.Estarão,dentro de pou-co tempo na Rede,afim de começarmosum diálogo sobre a identidade e a for-mação contínua do Leigo Marista.

    Juntos para reavivar a chamaNa França as fraternidades do Movi-

    mento Champagnat aproveitaram aocasião do Ano Vocacional Marista pa-ra se mobilizar e dinamizar inspiradospelo mote: Juntos para reavivar achama.Faremos férias maristas em L’Her-mitage de 4 a 12 de Agosto de2005:será um tempo forte de partilhae de convivialidade onde irmãos eleigos vão caminhar juntos seguindo ospassos de Marcelino.O tempo de par-tilha será seguido de um retiro de trêsdias animados por leigos.O tema será:“Muitos chamados... e você?”.”

    FMS Ecos Maristas FRATERNIDADES MARISTAS 7

    NOTÍCIAS DO MUNDO

    • Para marcar o início do AnoVocacional Marista,no dia 8 deSetembro,a Comissão para aAnimação das vocações e a deFormação inicial da Província deRio Grande do Sul lançou o seupróprio sítio Internet sobre asvocações:www.maristas.org.br/vocacional • No Sri Lanka, realizou-se umencontro sobre a Pastoral dasVocações para a região da Ásia.Osirmãos que se ocupam da Pastoraldas Vocações na China,nas Filipinas,no Sri-Lanka-Pakistán,na Coréia ena Índia participaram nesteencontro.Os Irmãos ThéonesteKalisa e Ernesto Sanchez,daComissão da Pastoral das Vocações do Conselho Geral ajudaram os representantes destes países no seu trabalho.• De 4 de Janeiro ao 4 deFevereiro,o Conselho geral teve asua assembléiaPlenária na Casa geral.Os seusmembros visitam atualmente aAmérica Central.Retornarão aRoma por fins de Maio• A Comissão Internacional deEspiritualidade, formada de irmãose laicos, reuniu-se pela segunda vez,do 5 ao 12 de Fevereiro,paracomeçar elaborar o documentopedido pelo último Capítulo geral.• A Comissão dos Lugaresmaristas reuniu-se em l’Hermitage,a 19 e 20 de Fevereiro,paraelaborar um plano global para fazerde modo que os lugares que viramo nascimento do Instituto possamsempre melhor irradiar o carismade Marcelino Champagnat.• O número de visitas do sitechampagnat.org continua aaumentar. Em Janeiro de 2005,houve 3716 visitas diárias, emmédia.

    Por último desde 1992, no dia 20 decada mês, irmãos e leigos, têm o hábi-to de reencontrar-se para rezar emconjunto. Neste ano das vocaçõesqueremos reforçar esta relação.Umaoração nova é proposta cada mês bemcomo uma palavra de vida. Para 2006um sonho: o de reunir os membrosdas fraternidades com as pessoas queseguiram a formação marista à N.D.H.Será uma maneira de crescermos emconjunto e de nos voltarmos para o fu-turo.

    Abertura da fraternidade MaterDei em Porto Alegre, BrasilDepois de longa preparação, dia 20de novembro passado, oficializou-sea nova fraternidade no Rio Grandedo Sul. Estiveram presentes inúmerasfraternidades do Movimento Cham-

    pagant assim co-mo vários irmãosmaristas, além dosparoquianos dacomunidade Cris-to Redentor, emPorto Alegre.Os membros danova fraternidadeforam acolhidospelo pároco, Pe.Jacó Kehle, e peloprovincial, ir.

    Roque Salet. Durante a celebraçãosublinhou-se o significado do ato deinauguração da fraternidade e ao mes-mo tempo o sentido de pertença aoideal de Champagnat.Ainda durante acelebração, os dez membros da novafraternidade fizeram sua promessa deadesão ao Movimento Champagnat edepois todos foram convidados paraum fraterno jantar. Cada um recebeuuma imagem da Boa Mãe, sinal quequis lembrar as palavras evangélicaspronunciadas por Jesus a João:“Eis atua mãe”.

    Fraternidade – l’Hermitage 20 de fevereiro de 2005

    Grupo de Oração de Professores - Monte São Michel - Bronx, NY

  • Castelo-Richer

    Canadá

    8 SÃO MARCELINO FMS Ecos Maristas

    Recorram a Maria!Ir. Jaume Parés, Monastério de Les Avellanes, Província de L’Hermitage.

    O momento histórico que estamosvivendo nos lança a todo o mo-mento,e de todas as direções,novosapelos para darmos um passo adian-te em nossa resposta a Deus e aoshomens.As últimas palavras do Capí-tulo geral foram:“Irmãos, depressa,avancemos mar adentro, lancemos asredes!” (Escolhamos a vida,nº 51) OInstituto está passando por um am-plo processo de refundação, novasProvíncias estão dando os primeirospassos, novas presenças estão setornando realidade dentro da missãomarista... Porém, em nossa tradiçãomarista, já desde o tempo de Mar-celino Champagnat, sabemos que,sem nosso “Recurso Ordinário”,muito pouco podemos fazer.Quan-do o Capítulo geral nos disse:“Nes-te momento de nossa história, vol-tamo-nos para Maria.Pedimos-lhe agraça necessária para realizar a re-fundação do Instituto. Confiamos aEla, uma vez mais, a obra marista daqual somos pedras vivas.” (Escolha-mos a vida, n. 14) Esta atitude re-memora a atitude do Fundador derecorrer a Maria em todo momen-to e circunstância. Seu biógrafo noslembra que “durante toda a sua vidaele seguiu está prática: oferecer àVirgem Maria todos os projetos, to-das as obras, e não começar suaexecução sem antes haver pedido,por longo tempo, para que ela asabençoe.” (Crônicas Maristas I, p.397) Ele vive esta prática de manei-ra tão intensa que lhe permite dizer:“Ainda que o mundo inteiro esteja

    contra nós,nada temos a temer, se aMãe de Deus está conosco” (Crô-nicas Maristas I, p.416).E bem sabe-mos que sua vida não foi nada fácil.Marcelino não só vive esta intensarelação com Maria como uma práti-ca pessoal,como também convida, in-sistentemente,para que os Irmãos avivam igualmente. Aos Irmãos An-tonio e Gonzaga que se encontra-vam na escola de Millery,ele os lem-brava:“Recorram a Maria e digam-lheque,depois de haverem feito tudo oque era possível,ela será a única res-ponsável se as coisas não vão bem.”(4 de fevereiro de 1831) Nas memó-rias do Irmão Silvestre lemos essebelo testemunho:“Recordo que porocasião de uma confissão,apertando-me o braço, me repetia baixinho:‘Amemos Maria, amemo-la muito,com todas as nossas forças’;e outrasexpressões deste tipo.” (CrônicasMaristas IV, p. 125)Esta atitude filial para com Maria queherdamos de Marcelino Champa-gnat nos infunde confiança e segu-rança face aos projetos que temosadiante. O Irmão Seán Sammon,quando propõe a todo Instituto vivero “Ano Vocacional marista”, nosconvida a fixar os olhos no Fundadorna hora de elaborar um plano pas-toral para suscitar vocações, e lem-brar quando, em 1822, Marcelinoenfrenta a primeira crise de vocaçõesdo Instituto. Nos diz o Ir.Seán:“E co-mo reagiu? Passando a ação, come-çando com uma peregrinação à Ca-pela de Nossa Senhora da Piedade.

    Eis um exemploa seguir! (Reavivara Chama, p. 19)”.)

    REAVIVAR A CHAMA!

    Creio que Deus continua atocar os corações dos jovense os chamar para as váriasvocações na Igreja.Comprometamo-nos, pois, afazer tudo o que pudermospara suscitar uma respostagenerosa, quandoconcentramos nossosesforços sobre estes apelospara nosso tipo de vida enossa missão de PequenosIrmãos de Maria…A todos vós eu dirijo esteapelo: a oração pessoal é omais importante. Rezai, pois,para aqueles que pensam navida religiosa. Rezai por elestodo dia. Rezai por eles,nominalmente.Tendofacilidade para redigir, pondeeste dom em prática nesteano para escrever sobre nossavida e nossa missão. Sendoapaixonados pela música, pelaarte ou pela mídia, ponde estapaixão ao serviço dodespertar vocações duranteos próximos meses.Tendo otalento de ensinar, ensinai arespeito de nossa vida.Tendoo dom de animador, encorajaias vocações. Em tudo sedecriativos para planejar esteano. Questionai-vosconstantemente: comopoderei utilizar os dons queDeus me deu para promoveras vocações ? Consagrai 20por cento de vosso temponeste esforço, sem esquecer oconvite direto