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Reinaldo Pacheco da Costa
Engenharia de Produção - Escola Politécnica
Universidade de São Paulo - Brasil
ECONOMIA SOLIDÁRIA
Reinaldo Pacheco da Costa
Engenharia de Produção - Escola Politécnica
Universidade de São Paulo - Brasil
Reinaldo Pacheco da Costa
Engenharia de Produção - Escola Politécnica
Universidade de São Paulo - Brasil
Mercantilismo Século XVI – XVII
Inglaterra
Fisiocracia Século XVIII
França
Escolástica Idade Média
S T AQUINO
ECONOMIA POLÍTICA
Clássico Século XVIII - XIX
A SMITH-D RICARDO- MALTHUS CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA
Clássico Radical Século XIX
MARX
Neo clássico Século XIX - XX Keynes
Século XX
Síntese Neo Clássica Século XX
Economia Solidária?
História do Pensamento Econômico
CRISES? Século XX-XXI
Reinaldo Pacheco da Costa
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CRISE?
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ECONOMIA SOLIDÁRIA
INTRODUÇÁO
Desemprego
Distribuição de renda
O QUE É A ECONOMIA SOLIDÁRIA?
Fontes
Princípios
Resenha Histórica (cooperativismo por autogestão)
ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO ARRANJO POLITICO E INSTITUCIONAL
ORGANIZAÇÃO E ESTRATÉGIA
CENSO E MAPA ATUAL
Tipos de organizações e alguns casos
A UNIVERSIDADE E A ECONOMIA SOLIDÁRIA INCUBADORAS TECNOLÓGICAS DE COOPERATIVAS POPULARES
PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
REDES PRODUTIVAS
ECONOMIA SOLIDÁRIA e Sustentabilidade
Reinaldo Pacheco da Costa
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Emprego e Desemprego (Brasil)
Pop – 190 MM
PEA – 120 MM
PEA com beneficios sociais – 60 MM
PEA informais – 40 MM
Desemprego – 20 MM (Desalento!?)
Pobreza Extrema – 14 MM familias (< 50 US$/mês familia)
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Taxa de desemprego oficial (%) SEADE
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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA (na produção)
14%
14%
14%
2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%
2% 2%
2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%
2% 2% 2% 2% 2% 2%
Lucro
Líquido
7% 6%
5%
5%
4%
4%
3% 3%
3% 3%
3% 3% 3% 3% 3% 3%
3% 3%
3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
3% 2%
2% 2% 2% 2%
EXCEDENTE
Empresa Metalúrgica
(29 trabalhadores e 3 donos)
Cooperativa
autogestionária
(31 cooperados)
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¿QUE É A ECONOMIA SOLIDARIA?
Uma forma de produção e distribuição alternativa (...)
criado e recriado pelos que são (ou tem medo de ser)
marginalizados do mercado trabalho.
Unidade entre a posse e o uso de meios de produção e
distribuição com os principios da socialização destes
meios.
A chave desta proposta é a associação entre iguais em
lugar do contrato entre desiguais. (
(PAUL SINGER - Introdução à economia solidaria - 1999)
(PAUL SINGER – A utopia militante - 2001 )
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Adesão voluntária
Valorização da Diversidade
Autogestão
Democracia
Participação econômica dos membros
Centralidade do ser humano
Autonomia e independência
Educação, formação e informação
Intercooperação.
Interesse pela comunidade
Cuidado com meio ambiente
PRINCÍPIOS
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INTRODUÇÃO (PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS)
• Autogestão
• Democracia
• Interdisciplinaridade/singularidades
• Empreendimentos de Economia Solidária
– Associação de Produtores; Cooperativas autogestionárias;
Grupos de Produção; Clubes de trocas; Clubes de compras;
Redes; Cooperativas Centrais; Bancos Comunitários.
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FORMAÇÃO DOS EES (o que inclui as ITCPs) =>
VIABILIZAÇÃO INTEGRAL
• FORMAÇÃO
– FORMAÇÃO SÓCIO-POLÍTICA (É O QUE VIABILIZA O PROCESSO DA Autogestão)
– FORMAÇÃO TECNOLÓGICA (A GESTÃO DO EES É PONTO CHAVE)
– APOIO JURÍDICO, CONTÁBIL ETC.. (VIABILIZAR INSTITUCIONALMENTE)
• IMPLANTAÇÃO
– O TRABALHO DE CAMPO (PESQUISA AÇÃO)
– O SISTEMA (SOLIDÁRIO) DE PRODUÇÃO
– O SISTEMA (SOLIDÁRIO) DE GESTÃO
• PÓS IMPLANTAÇÃO
– ACOMPANHAMENTO
• OS SABERES DEVEM SE ENCONTRAR E DAÍ CONSTRUIREM O EES
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REVISÃO HISTÓRICA– COOPERATIVISMO AUTOGESTIONÁRIO
Singer in site MTE1 (2008, p.3),– 5 longos ciclos:
• 1) Robert Owen, Fourier, Proudhon (Socialismo Utópico)
• 2) Anarquismo, marxismo, sindicalismo e socialismo cooperativo.
• 3) A Comuna de Paris (1871); Revolução Russa (1905); Revolução Socialista de de 1917; Revolução húngara de 1919; Revolução Alemã de 1919; Revolução italiana de 1919; Revolução espanhola de 1936-1939; Revolução argelina de 1962; Revoluções no Leste europeu (Hungria, Polônia; “Primavera de Praga”; Solidarnosc na Polônia). Práticas autogestionárias na Europa nos anos 60 e 70, sobretudo na França, na Itália e em Portugal.
• 4) Novos sistemas de autogestão, com o experiências de organização na
produção (co-gestão, consultas coletivas, delegados sindicais etc), a
autogestão como sistema na Iugoslávia, a partir de 1950.
• 5) Uma onda mais recente, caracterizada pela existência em diversos países,
do movimento da Economia Solidária, Economia Social.
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Universidade de São Paulo - Brasil
REVISÃO HISTÓRICA– COOPERATIVISMO AUTOGESTIONÁRIO
• BRASIL
• 1984: Rio Grande do Sul – reação de trabalhadores da fábrica de fogões Wallig
à decretação da falência;
• 1991: São Paulo – Franca – reação de trabalhadores de uma fábrica de
calçados à decretação da falência.
• 1994: o BNDES se transformou num dos principais agentes de crédito para
as empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão;
• 1995: foi criada a primeira Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ;
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Universidade de São Paulo - Brasil
REVISÃO HISTÓRICA– COOPERATIVISMO AUTOGESTIONÁRIO
• 1994: foi fundada a ANTEAG – Associação Nacional de Trabalhadores em
Empresas de Autogestão e Participação Acionária. No ano de criação da
ANTEAG – os projetos de Auto-Gestão eram em sua maioria originários de
empresas falidas ou em situação pré-falimentar;
• 1998 – Banco Palmas – Fortaleza – CE
• 1999: União e Solidariedade das Cooperativas do Estado de São Paulo -
UNISOL;
• 2000: Rede Brasileira de Socioeconomia Solidária - RBSES;
• 2003: Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES vinculada ao
Ministério do Trabalho e Emprego.
Caso – Mondragon (Bilbao - País Basco – Espanha) - 1956.
• Considerada a maior cooperativa do mundo (Mondragon Corporação
Cooperativa - MCC)
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CENSO 2007 – ATLAS / SENAES
Fonte: http://www.mte.gov.br/sistemas/atlases/AtlasESmenu.html
ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL
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0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000 8.593
3.693 3.641
2.156 1.480
506 406 341 336 235 17
Nº de Empreendimentos de ES por Ramo - 2007
Fonte: http://www.mte.gov.br/sistemas/atlases/AtlasESmenu.html
CENSO 2007 – ATLAS / SENAES ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL
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Economia
Solidária
Empreendimentos
Econômicos
Solidários-EEs
Instâncias de
políticas públicas
de ES
Foruns, Redes e
Frentes
Entidades de
apoio e fomento Ligas ou Uniões
de EEs
Empresas
Recuperadas
Cooperativismo
popular
Redes de
Empreendimentos
Igrejas e
Pastorais
sociais
ONGs
Fórum
Brasileiro
ITCPs e
Redes
Frentes
Parlamentares
Fóruns
Estaduais
Governo
Federal Finanças
Solidárias
SENAES
UNISOL
Movimento
Sindical
ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL
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• 1998 Programa de vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e
Extensão Universitária (PRCEU).
• Processo de educação permanente que visa a autonomia e a
emancipação dos grupos incubados e o desenvolvimento de novas
relações de produção e de trabalho, sociais, pautadas na
autogestão.
• Em conjunto com os formadores da ITCP-USP, os trabalhadores
buscam soluções e conhecimento para a organização do
empreendimento, sua inserção no mercado, sua articulação em rede
para o desenvolvimento local.
INCUBADORA TECNOLOGICA DE COOPERATIVAS POPULARES
ITCP-USP
A Universidade e a Economia Solidaria
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Alimentação saudável
Desenvolvimento local - Jardim Jaqueline - Sao Paulo
Mãos na massa,
produzidos sob os principios de Segurança Alimentar e Economía
Solidaria.
Projetos de Economía Solidaria na ITCP-USP
Mãos e Mentes conectadas
Tecendo l rede agroecológica de colaboração Parelheiros
Aquí se realiza um mercado semanal onde os agricultores vendem
seus produtos na rede entre sí e com outros consumidores locais.
Bancos Comunitários
Estabelecimento de bancos na comunidade para ajudar as
Unidades Cooperativas e os consumidores através de empréstimos,
assím como facilitar a circulação de moeda social
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ECONOMIA
SOCIAL NATUREZA
EQUILIBRIO EQUIDADE
TOLERABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
ECONOMIA SOLIDÁRIA E SUSTENTABILIDADE
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ECONOMIA
SOCIAL NATUREZA
EQUILIBRIO EQUIDADE
TOLERABILIDADE
SUSTENTABILIDADE?
ECONOMIA SOLIDÁRIA E SUSTENTABILIDADE
Reinaldo Pacheco da Costa
Engenharia de Produção - Escola Politécnica
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• Muito Obrigado!
• Reinaldo Pacheco da Costa