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Eronilde Aguiar, CPF:15432831104 CURSO ON-LINE LEI Nº 8.666/93 EM EXERCÍCIOS (CESPE) CURSO REGULAR PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 02 (1ª parte) ASSUNTO : Lei nº 8.666/93 (parte 2) – 120 questões 121. (CESPE/EMBASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação de profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela crítica especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos. Comentários: ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial (art. 25): para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Viva a criatividade do examinador. A Lei não exige essa comprovação da aptidão do artista por títulos acadêmicos. Basta que ele seja consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 122. (CESPE/EMBASA/2010) Considere a seguinte situação hipotética. O responsável pelas contratações em certa secretaria de governo da Bahia editou uma norma interna determinando que, nos editais de licitação ou em seus anexos, não deveriam ser incluídos os orçamentos estimados nem as planilhas de quantitativos e preços unitários, uma vez que tais informações poderiam

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CURSO ON-LINE LEI Nº 8.666/93 EM EXERCÍCIOS (CESPE)

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Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1

AULA 02 (1ª parte)

ASSUNTO:

Lei nº 8.666/93 (parte 2) – 120 questões

121. (CESPE/EMBASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação de profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela crítica especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos.

Comentários:

ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial (art. 25):

• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

• para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Viva a criatividade do examinador. A Lei não exige essa comprovação da aptidão do artista por títulos acadêmicos. Basta que ele seja consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

122. (CESPE/EMBASA/2010) Considere a seguinte situação hipotética. O responsável pelas contratações em certa secretaria de governo da Bahia editou uma norma interna determinando que, nos editais de licitação ou em seus anexos, não deveriam ser incluídos os orçamentos estimados nem as planilhas de quantitativos e preços unitários, uma vez que tais informações poderiam

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direcionar o resultado da licitação. Nessa situação, agiu corretamente a autoridade, ao editar a referida norma.

Comentários:

ERRADO. Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante (art. 40, §2º):

• o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos;

• orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;

• a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor;

• as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação.

123. (CESPE/EMBASA/2010) Na execução indireta de obras ou serviços pelo poder público, ocorre o regime de empreitada por preço unitário, quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas.

Comentários:

CERTO. De acordo com o art. 6º da Lei nº 8.666/93, considera-se:

• Execução direta: a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios.

• Execução indireta: a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

Tarefa: quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

• Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da

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contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratad

124. (CESPE/EMBASA/2010) Os valores definidos como limites para a aplicação das modalidades convite, tomada de preço e concorrência, no estado da Bahia, são maiores do que os valores fixados pela União, na sua área de competência, para situações idênticas.

Comentários:

ERRADO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º). Portanto, os limites previstos no art. 23 se aplicam à União e ao Estado da Bahia.

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

VALORES (art. 23)

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

125. (CESPE/TRE-MT/2010) Com exceção dos casos de obras executadas e exploradas sob o regime de concessão, é vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem.

Comentários:

CERTO. É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos

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casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica (art. 7º, §3º).

126. (CESPE/TRE-MT/2010) Convite é o tipo de licitação direcionada para interessados pré-cadastrados ou que manifestem o seu interesse até 72 horas antes da apresentação das propostas, desde que comprovem atender as demais exigências do certame.

Comentários:

ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

127. (CESPE/TRE-MT/2010) É admitida a inclusão no objeto da licitação de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

Comentários:

ERRADO. É vedada a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo (art. 7º, 4º).

128. (CESPE/TRE-MT/2010) É inexigível a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

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Comentários:

ERRADO. É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento (Lei nº 8.666/93, art. 24, VI).

129. (CESPE/TRE-MT/2010) É facultada à administração, nas concorrências de âmbito internacional, estabelecer apenas em favor dos licitantes estrangeiros a possibilidade de promover cotação de preços em moeda estrangeira.

Comentários:

ERRADO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (art. 42, §1º).

130. (CESPE/MPS/2010) Cabe apenas aos órgãos de controle e ao Ministério Público requerer à administração pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.

Comentários:

ERRADO. Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada (art. 7º, §8º).

131. (CESPE/MPS/2010) A inexistência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários implica a nulidade dos atos ou contratos administrativos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

Comentários:

CERTO. As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão à seguinte seqüência (Lei nº 8.666/93, art. 7º):

1) Projeto básico;

2) Projeto executivo;

3) Execução das obras e serviços.

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Ou seja, a execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO

É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

É o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

É exigência para a licitação. Por isso, não pode ser feito durante a execução da obra.

Não é exigência para a licitação. Por isso, pode ser feito durante a execução da obra

Ademais, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando (art. 7º, §2º):

• Houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

• Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

• Houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

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• O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

A infringência dessas regras implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa (art. 7º, §6º).

132. (CESPE/PM-DF/2010) As normas que determinam que obras, serviços, compras e alienações no âmbito da administração pública sejam contratados mediante processo de licitação pública visam garantir a observância do princípio da isonomia.

Comentários:

CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa (e não a de preço mais barato) para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (art. 3º).

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa (e não a de preço mais barato) para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (art. 3º).

133. (CESPE/PM-DF/2010) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, a concorrência é um tipo de licitação.

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Comentários:

ERRADO.

MODALIDADES (C3LT)

(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

134. (CESPE/PM-DF/2010) Com o advento da CF, as contratações por meio da modalidade convite passaram a ser consideradas inconstitucionais.

Comentários:

ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

135. (CESPE/DPE-AL/2009) Constitui hipótese de inexigibilidade de licitação a contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, para a prestação de serviços ou

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fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o de mercado.

Comentários:

ERRADO. É dispensável a licitação na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (art. 24, XX).

ATENÇÃO:

É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso bizu se aplica no caso citado no enunciado.

Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né?

136. (CESPE/DPE-AL/2009) O leilão é modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração.

Comentários:

ERRADO.

Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

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137. (CESPE/TCE-RN/2009) Na elaboração dos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços, o setor técnico competente deve considerar a segurança, a funcionalidade e a economia na execução. O impacto ambiental, contudo, não deve ser avaliado nesse momento.

Comentários:

ERRADO. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos (art. 12): segurança; funcionalidade e adequação ao interesse público; economia na execução, conservação e operação; possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação; facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço; adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; e impacto ambiental.

PROJETO BÁSICO

É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

138. (CESPE/TCE-RN/2009) Considere que a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte tenha promovido a abertura de procedimento licitatório para a contratação de item de tecnologia da informação. Ao analisar o objeto e o valor da contratação, a autoridade responsável verificou que o bem não poderia ser adquirido por meio de pregão e que o valor envolvido se adequava ao limite previsto em lei para a modalidade convite. Diante disso, a autoridade resolveu adotar a modalidade concorrência para a contratação do bem. Nessa situação hipotética, a conclusão a que chegou a autoridade é autorizada pela legislação vigente.

Comentários:

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CERTO. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23, §4º)

139. (CESPE/TCE-RN/2009) Na contratação de bens e serviços de informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação melhor técnica, vedado o emprego de outro tipo de licitação.

Comentários:

ERRADO. Na contratação de bens e serviços de informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação técnica e preço, vedado o emprego de outro tipo de licitação (art. 45, §§4º e 5º).

140. (CESPE/TCE-RN/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas chamadas cláusulas de privilégio e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

Comentários:

CERTO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº 8666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

141. (CESPE/TCE-RN/2009) Existe previsão legal expressa para conferir efeito suspensivo no recurso administrativo nas hipóteses de habilitação ou inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas.

Comentários:

CERTO. Contra os atos praticados no procedimento licitatório, cabe recurso administrativo, ou, quando não previsto, representação, no prazo de 5 dias úteis, a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata (art. 109). Ressalta-se que no caso de convite esses prazos são de 2 dias úteis (art. 109, §6º).

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Saibam que a Lei prevê recurso com efeito suspensivo contra a habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas (art. 109, §2º).

Contudo, não atribui efeito suspensivo aos recursos contra a anulação ou a revogação da licitação, o indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, a alteração ou o cancelamento dele. Motivadamente, por razões de interesse público, a Administração poderá conceder-lhes tal efeito.

IMPORTANTE:

Contra os atos praticados no procedimento licitatório, cabe recurso administrativo, ou, quando não previsto, representação, no prazo de 5 dias úteis, a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, exceto no caso de convite, em que esses prazos são de 2 dias úteis.

A Lei nº 8.666/93 só prevê recurso com efeito suspensivo contra a habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas.

142. (CESPE/TCE-RN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

Comentários:

ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

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143. (CESPE/TCE-RN/2009) As casas legislativas, o Poder Judiciário e os TCs estão obrigados a licitar, visto que são tidos como administração pública direta.

Comentários:

CERTO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º).

IMPORTANTE:

A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a “PALCOS”: Publicidade, Alienações, Locações, Compras, Obras, Serviços.

Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:

Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:

• Órgãos da Administração Direta

• Entidades da Administração Indireta

• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M

• Fundos Especiais

Ademais, as obras, serviços, compras e alienações realizados pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas regem-se pelas normas da Lei nº 8.666/93, no que couber, nas três esferas administrativas (art. 117).

144. (CESPE/TCE-RN/2009) Consoante disposição expressa da Lei nº 8.666/1993, é vedada a licitação quando houver possibilidade de

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comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

Comentários:

ERRADO. É dispensável a licitação quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional (art. 24, IX).

ATENÇÃO:

Não sei se eu já falei isso antes (rs)... recomendo a memorização dos incisos do art. 24 da Lei de Licitações.

145. (CESPE/TCE-RN/2009) As condutas ilegais no procedimento licitatório que forem tipificadas como crime, ainda que sejam apenas tentadas, sujeitam seus autores, quando servidores públicos, à perda do cargo, emprego ou mandato eletivo.

Comentários:

CERTO. Os crimes definidos na Lei nº 8.666/93, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo (art. 83).

146. (CESPE/TCE-RN/2009) As compras realizadas pela administração devem sempre atender ao princípio da padronização, que impõe compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantias oferecidas.

Comentários:

ERRADO. As compras, sempre que possível, deverão (art. 15):

• atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

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• ser processadas através de sistema de registro de preços;

• submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;

• ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

• balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

147. (CESPE/SECONT-ES/2009) No âmbito do sistema de registro de preços, é facultado a uma unidade administrativa utilizar-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da administração pública, não havendo, nesse caso, qualquer violação ao princípio da obrigatoriedade da licitação.

Comentários:

CERTO. Os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, 1 ano (art. 34).

O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados (art. 34, §1º).

É facultado às unidades administrativas utilizarem-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública (art. 34, §1º).

148. (CESPE/SECONT-ES/2009) Para viabilizar o controle dos gastos públicos, qualquer cidadão pode requerer à administração pública os valores das obras e os preços unitários de determinada obra executada.

Comentários:

CERTO. Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada (art. 7º, §8º).

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149. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) A administração pública pode alienar bens imóveis cuja aquisição tenha decorrido de dação em pagamento.

Comentários:

CERTO. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras (art. 19):

• avaliação dos bens alienáveis;

• comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

• adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

150. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) O autor do projeto básico para execução de determinada obra pode participar do procedimento licitatório correspondente, sendo vedada a participação apenas do autor do projeto executivo.

Comentários:

ERRADO. Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários (art. 9º):

• o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; (*)

• empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado; (*)

• servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

(*) Poderão participar da licitação de obra ou serviço, ou da execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada (art. 9º, §1º).

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151. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Considere que determinada secretaria de governo estadual tenha publicado edital de licitação na modalidade concorrência. Nessa situação, o licitante pode, até o dia da abertura dos envelopes de habilitação, impugnar os termos do edital.

Comentários:

ERRADO. Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até (art. 41, §2º):

• o 2º dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência;

• a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou

• a realização de leilão.

152. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Nos casos de grave perturbação da ordem, a licitação é inexigível.

Comentários:

ERRADO. Se a questão falou em inexigibilidade, então se lembrem do nosso bizu! Ele se aplica? Vamos ver! A inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

Não! Nosso bizu não se aplica! Logo, o caso em análise não configura hipótese de inexigibilidade de licitação. Ou seja, “matamos” a questão sem precisar recorrer ao art. 24 da Lei. Que beleza!

Para corroborar o nosso raciocínio, eis a redação do art. 24, III: é dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

153. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Quando a administração pública realiza licitação para execução de determinada obra, ela torna-se responsável, solidariamente com a contratada, pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

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Comentários:

CERTO. A Administração Pública responde solidariamente (e não subsidiariamente) com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato (art. 71, §2º).

IMPORTANTE:

A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

154. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As normas gerais acerca das licitações e dos contratos públicos, previstas na Lei n.º 8.666/1993, não são aplicáveis às empresas públicas nem às sociedades de economia mista.

Comentários:

ERRADO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:

Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:

• Órgãos da Administração Direta

• Entidades da Administração Indireta

• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M

• Fundos Especiais

155. (CESPE/UNIPAMPA/2009) É possível a realização de procedimento licitatório de forma sigilosa.

Comentários:

ERRADO.

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Princípio da publicidade

Os atos da licitação devem ser públicos. Todos os interessados têm o direito de conhecer todos os termos da licitação. Por isso, a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (princípio do sigilo na apresentação das propostas) (art. 3º, § 3º).

156. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A violação ao sigilo das propostas constitui crime.

Comentários:

CERTO. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo constitui crime, passível de detenção, de 2 a 3 anos, e multa (art. 94).

157. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As hipóteses de dispensa de licitação encontram-se taxativamente enumeradas na Lei n.º 8.666/1993.

Comentários:

CERTO.

IMPORTANTE:

• A regra geral é a obrigatoriedade de licitação.

• Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização de licitação.

• Os casos de dispensa de licitação estão previstos taxativamente na lei, ao passo que as hipóteses de inexigibilidade de licitação são meramente exemplificativas.

158. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todas as modalidades de licitação serão precedidas de edital, que torna pública a realização da licitação.

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Comentários:

ERRADO. Edital é o instrumento mediante o qual a Administração torna pública a realização de uma licitação. Não é utilizado as licitações na modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

159. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O concurso é uma modalidade de licitação.

Comentários:

CERTO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços.

Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): Menor preço, Melhor técnica; Técnica e preço; e Maior lance ou oferta.

160. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A impugnação do edital da licitação poderá ser feita apenas pelos participantes do certame.

Comentários:

ERRADO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93. O pedido de impugnação deverá ser protocolado até 5 dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação. A Administração deverá julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41, §1º).

161. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todos os membros das comissões de licitação deverão ser servidores qualificados e pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da administração.

Comentários:

ERRADO. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 membros, sendo pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação (art. 51).

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IMPORTANTE:

Pelo menos 2 dos membros (ou seja, não são todos...) das comissões de licitação deverão ser servidores qualificados e pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da administração responsáveis pela licitação.

162. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Após a fase da habilitação, o licitante não poderá mais desistir da proposta apresentada, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela comissão de licitação.

Comentários:

CERTO. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão (art. 43, §6º).

163. (CESPE/SEAPA-DF/2009) É possível a dispensa de licitação para a hipótese em que a administração pública do DF celebre contratos de prestação de serviços com organização social devidamente qualificada no âmbito distrital.

Comentários:

CERTO. É dispensável a licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão (art. 24, XXIV).

164. (CESPE/SEAPA-DF/2009) O leilão é aplicável nos casos de venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de determinados bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Comentários:

CERTO.

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Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

IMPORTANTE:

No leilão, a administração tem por objetivo:

• a venda de bens móveis inservíveis;

• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou

• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

165. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Para casos de guerra ou grave perturbação da ordem, tem-se típica hipótese de dispensa de licitação.

Comentários:

CERTO. É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem (art. 24, III).

166. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Os contratos administrativos de que trata a Lei de Licitações regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

Comentários:

CERTO. De novo!!! Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº 8666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

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167. (CESPE/SEAPA-DF/2009) As modalidades licitatórias de convite e de concurso podem ser combinadas para a criação de modalidades mistas de licitação.

Comentários:

ERRADO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. É vedada a criação de outras modalidades ou a combinação delas (Lei nº 8.666/93, art. 22, §8º).

(CESPE/SEAPA-DF/2009) A pesquisa de mercado e a busca pela melhor oferta são práticas normalmente utilizadas por muitas pessoas no dia-a-dia. Embora sejam facultativas na iniciativa privada, essas práticas merecem atenção nos âmbitos jurídico, administrativo e financeiro, quando associadas aos agentes públicos. Nesse contexto, a defesa do interesse coletivo e da coisa pública encontra nos procedimentos licitatórios um instrumento de controle e publicidade. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

168. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Na modalidade de registro de preço, qualquer cidadão pode impugnar o preço constante do registro, desde que se comprove a incompatibilidade desse com o praticado pelo mercado.

Comentários:

CERTO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado (art. 15, §6º)

IMPORTANTE:

Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o Sistema de Registro e Preços (SRP) “é um meio apto a viabilizar diversas contratações de compras, concomitantes ou sucessivas, sem a realização de um específico procedimento licitatório previamente a cada uma, por um ou mais de um órgão ou entidade da Administração Pública”. Portanto, o SRP serve para a contratação direta de compras com os fornecedores registrados.

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169. (CESPE/MPOG/2009) Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão são modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/1993.

Comentários:

CERTO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços.

MODALIDADES (C3LT)

(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

170. (CESPE/MPOG/2009) Qualquer interessado que possua os requisitos mínimos pedidos pelo edital pode participar de licitações sob a modalidade da concorrência.

Comentários:

CERTO.

Concorrência

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º).

171. (CESPE/MPOG/2009) Contratos de valores mais elevados são submetidos à licitação pela modalidade convite.

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Comentários:

ERRADO.

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

VALORES (art. 23)

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

172. (CESPE/MPOG/2009) Em geral, a compra de bens imóveis pela administração pública somente pode ser feita pela modalidade de licitação concorrência, independentemente do valor do imóvel.

Comentários:

CERTO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento, que também podem ser alienados por leilão (art. 23, §3º).

173. (CESPE/MPOG/2009) Em qualquer situação, é permitido à administração pública ter preferência por alguma marca de produto ao licitar.

Comentários:

ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial (art. 25):

• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a

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obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

• para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

174. (CESPE/MPOG/2009) É obrigatória a licitação no caso de contratação do fornecimento ou do suprimento de energia elétrica com concessionário, permissionário ou autorizado.

Comentários:

ERRADO. É dispensável a licitação na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica (art. 24, XXII).

175. (CESPE/MPOG/2009) A inviabilidade de competição torna a licitação inexigível.

Comentários:

CERTO. Olha o nosso bizu aí, gente!!!!!!! A inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

176. (CESPE/MPOG/2009) De acordo com a Lei nº 8.666/1993, os contratos de publicidade da administração pública com terceiros dispensam a licitação.

Comentários:

ERRADO. Em regra, as obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração

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Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação (art. 2º).

IMPORTANTE:

Quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação (PALCOS PC): Publicidade, Alienações, Locações, Compras, Obras, Serviços, Permissões e Concessões.

177. (CESPE/MPOG/2009) A administração indireta também está obrigada a proceder à licitação, não obstante as empresas públicas e sociedades de economia mista poderem ter lei específica a respeito do assunto.

Comentários:

CERTO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).

Não obstante, as sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União e pela U, E, DF e M editarão regulamentos próprios devidamente publicados, ficando sujeitas às disposições da Lei nº 8.666/93 (art. 119).

IMPORTANTE:

Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:

• Órgãos da Administração Direta

• Entidades da Administração Indireta

• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M

• Fundos Especiais

178. (CESPE/MPOG/2009) A moralidade administrativa é um dos fundamentos do procedimento da licitação.

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Comentários:

CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa (e não a de preço mais barato) para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (art. 3º).

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa (e não a de preço mais barato) para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (art. 3º).

179. (CESPE/MPOG/2009) No procedimento da licitação, a lei recomenda que haja uma comissão de licitação, integrada por, no mínimo, cinco membros.

Comentários:

ERRADO. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 membros, sendo pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação (art. 51).

180. (CESPE/MPOG/2009) O edital é considerado a lei interna que rege o procedimento da licitação.

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Comentários:

CERTO. O edital é o ato convocatório da licitação e sua principal função é estabelecer as regras definidas para a realização do certame, as quais são de observância obrigatória, tanto pela Administração Pública, quanto pelos licitantes. É por isso que Hely Lopes Meirelles diz que o edital “é a lei interna da licitação”.

Nos ensinamentos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “edital é o instrumento por meio do qual a Administração torna pública a realização de uma licitação. É o meio utilizado para todas as modalidades de licitação, exceto a modalidade convite. A intenção de licitar é divulgada pela publicação de aviso com o resumo do edital, nos termos do art. 21 da Lei.”

Por oportuno, reproduzo o art. 40 da Lei nº 8.666/93, que estabelece diversas regras acerca do edital. Memorizem-nas!

LEI Nº 8.666/93, ART. 40:

O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;

II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato e para entrega do objeto da licitação;

III - sanções para o caso de inadimplemento;

IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico;

V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido;

VI - condições para participação na licitação, em conformidade com os arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das propostas;

VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos;

VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de comunicação à distância em que serão fornecidos elementos, informações e esclarecimentos relativos à licitação e às condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto;

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IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais;

X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global, conforme o caso, permitida a fixação de preços máximos e vedados a fixação de preços mínimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a preços de referência, ressalvado o disposto nos parágrafos 1º e 2º do art. 48;

XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;

XIII - limites para pagamento de instalação e mobilização para execução de obras ou serviços que serão obrigatoriamente previstos em separado das demais parcelas, etapas ou tarefas;

XIV - condições de pagamento, prevendo:

a) prazo de pagamento não superior a 30 dias, contado a partir da data final do período de adimplemento de cada parcela;

b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros;

c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo pagamento;

d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e descontos, por eventuais antecipações de pagamentos;

e) exigência de seguros, quando for o caso;

XV - instruções e normas para os recursos previstos nesta Lei;

XVI - condições de recebimento do objeto da licitação;

XVII - outras indicações específicas ou peculiares da licitação.

§ 1o O original do edital deverá ser datado, rubricado em todas as folhas e assinado pela autoridade que o expedir, permanecendo no processo de licitação, e dele extraindo-se cópias integrais ou resumidas, para sua divulgação e fornecimento aos interessados.

§ 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:

I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos;

II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;

III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor;

IV - as especificações complementares e as normas de execução

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pertinentes à licitação.

§ 3o Para efeito do disposto nesta Lei, considera-se como adimplemento da obrigação contratual a prestação do serviço, a realização da obra, a entrega do bem ou de parcela destes, bem como qualquer outro evento contratual a cuja ocorrência esteja vinculada a emissão de documento de cobrança.

§ 4o Nas compras para entrega imediata, assim entendidas aquelas com prazo de entrega até 30 dias da data prevista para apresentação da proposta, poderão ser dispensadas:

I - o disposto no inciso XI deste artigo (critério de reajuste);

II - a atualização financeira a que se refere a alínea "c" do inciso XIV deste artigo, correspondente ao período compreendido entre as datas do adimplemento e a prevista para o pagamento, desde que não superior a quinze dias.

Amigos(as),

A segunda parte desta aula será disponibilizada na sexta-feira, dia 06/08. Até lá!

Bons estudos,

Anderson Luiz

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

121. (CESPE/EMBASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação de profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela crítica especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos.

122. (CESPE/EMBASA/2010) Considere a seguinte situação hipotética. O responsável pelas contratações em certa secretaria de governo da Bahia editou uma norma interna determinando que, nos editais de licitação ou em seus anexos, não deveriam ser incluídos os orçamentos estimados nem as planilhas de quantitativos e preços unitários, uma vez que tais informações poderiam direcionar o resultado da licitação. Nessa situação, agiu corretamente a autoridade, ao editar a referida norma.

123. (CESPE/EMBASA/2010) Na execução indireta de obras ou serviços pelo poder público, ocorre o regime de empreitada por preço unitário, quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas.

124. (CESPE/EMBASA/2010) Os valores definidos como limites para a aplicação das modalidades convite, tomada de preço e concorrência, no estado da Bahia, são maiores do que os valores fixados pela União, na sua área de competência, para situações idênticas.

125. (CESPE/TRE-MT/2010) Com exceção dos casos de obras executadas e exploradas sob o regime de concessão, é vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem.

126. (CESPE/TRE-MT/2010) Convite é o tipo de licitação direcionada para interessados pré-cadastrados ou que manifestem o seu interesse até 72 horas antes da apresentação das propostas, desde que comprovem atender as demais exigências do certame.

127. (CESPE/TRE-MT/2010) É admitida a inclusão no objeto da licitação de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

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128. (CESPE/TRE-MT/2010) É inexigível a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

129. (CESPE/TRE-MT/2010) É facultada à administração, nas concorrências de âmbito internacional, estabelecer apenas em favor dos licitantes estrangeiros a possibilidade de promover cotação de preços em moeda estrangeira.

130. (CESPE/MPS/2010) Cabe apenas aos órgãos de controle e ao Ministério Público requerer à administração pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.

131. (CESPE/MPS/2010) A inexistência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários implica a nulidade dos atos ou contratos administrativos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

132. (CESPE/PM-DF/2010) As normas que determinam que obras, serviços, compras e alienações no âmbito da administração pública sejam contratados mediante processo de licitação pública visam garantir a observância do princípio da isonomia.

133. (CESPE/PM-DF/2010) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, a concorrência é um tipo de licitação.

134. (CESPE/PM-DF/2010) Com o advento da CF, as contratações por meio da modalidade convite passaram a ser consideradas inconstitucionais.

135. (CESPE/DPE-AL/2009) Constitui hipótese de inexigibilidade de licitação a contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o de mercado.

136. (CESPE/DPE-AL/2009) O leilão é modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração.

137. (CESPE/TCE-RN/2009) Na elaboração dos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços, o setor técnico competente deve considerar a

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segurança, a funcionalidade e a economia na execução. O impacto ambiental, contudo, não deve ser avaliado nesse momento.

138. (CESPE/TCE-RN/2009) Considere que a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte tenha promovido a abertura de procedimento licitatório para a contratação de item de tecnologia da informação. Ao analisar o objeto e o valor da contratação, a autoridade responsável verificou que o bem não poderia ser adquirido por meio de pregão e que o valor envolvido se adequava ao limite previsto em lei para a modalidade convite. Diante disso, a autoridade resolveu adotar a modalidade concorrência para a contratação do bem. Nessa situação hipotética, a conclusão a que chegou a autoridade é autorizada pela legislação vigente.

139. (CESPE/TCE-RN/2009) Na contratação de bens e serviços de informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação melhor técnica, vedado o emprego de outro tipo de licitação.

140. (CESPE/TCE-RN/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas chamadas cláusulas de privilégio e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

141. (CESPE/TCE-RN/2009) Existe previsão legal expressa para conferir efeito suspensivo no recurso administrativo nas hipóteses de habilitação ou inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas.

142. (CESPE/TCE-RN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

143. (CESPE/TCE-RN/2009) As casas legislativas, o Poder Judiciário e os TCs estão obrigados a licitar, visto que são tidos como administração pública direta.

144. (CESPE/TCE-RN/2009) Consoante disposição expressa da Lei nº 8.666/1993, é vedada a licitação quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

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145. (CESPE/TCE-RN/2009) As condutas ilegais no procedimento licitatório que forem tipificadas como crime, ainda que sejam apenas tentadas, sujeitam seus autores, quando servidores públicos, à perda do cargo, emprego ou mandato eletivo.

146. (CESPE/TCE-RN/2009) As compras realizadas pela administração devem sempre atender ao princípio da padronização, que impõe compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantias oferecidas.

147. (CESPE/SECONT-ES/2009) No âmbito do sistema de registro de preços, é facultado a uma unidade administrativa utilizar-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da administração pública, não havendo, nesse caso, qualquer violação ao princípio da obrigatoriedade da licitação.

148. (CESPE/SECONT-ES/2009) Para viabilizar o controle dos gastos públicos, qualquer cidadão pode requerer à administração pública os valores das obras e os preços unitários de determinada obra executada.

149. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) A administração pública pode alienar bens imóveis cuja aquisição tenha decorrido de dação em pagamento.

150. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) O autor do projeto básico para execução de determinada obra pode participar do procedimento licitatório correspondente, sendo vedada a participação apenas do autor do projeto executivo.

151. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Considere que determinada secretaria de governo estadual tenha publicado edital de licitação na modalidade concorrência. Nessa situação, o licitante pode, até o dia da abertura dos envelopes de habilitação, impugnar os termos do edital.

152. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Nos casos de grave perturbação da ordem, a licitação é inexigível.

153. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Quando a administração pública realiza licitação para execução de determinada obra, ela torna-se responsável,

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solidariamente com a contratada, pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

154. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As normas gerais acerca das licitações e dos contratos públicos, previstas na Lei n.º 8.666/1993, não são aplicáveis às empresas públicas nem às sociedades de economia mista.

155. (CESPE/UNIPAMPA/2009) É possível a realização de procedimento licitatório de forma sigilosa.

156. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A violação ao sigilo das propostas constitui crime.

157. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As hipóteses de dispensa de licitação encontram-se taxativamente enumeradas na Lei n.º 8.666/1993.

158. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todas as modalidades de licitação serão precedidas de edital, que torna pública a realização da licitação.

159. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O concurso é uma modalidade de licitação.

160. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A impugnação do edital da licitação poderá ser feita apenas pelos participantes do certame.

161. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todos os membros das comissões de licitação deverão ser servidores qualificados e pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da administração.

162. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Após a fase da habilitação, o licitante não poderá mais desistir da proposta apresentada, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela comissão de licitação.

163. (CESPE/SEAPA-DF/2009) É possível a dispensa de licitação para a hipótese em que a administração pública do DF celebre contratos de prestação de serviços com organização social devidamente qualificada no âmbito distrital.

164. (CESPE/SEAPA-DF/2009) O leilão é aplicável nos casos de venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente

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apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de determinados bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

165. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Para casos de guerra ou grave perturbação da ordem, tem-se típica hipótese de dispensa de licitação.

166. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Os contratos administrativos de que trata a Lei de Licitações regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

167. (CESPE/SEAPA-DF/2009) As modalidades licitatórias de convite e de concurso podem ser combinadas para a criação de modalidades mistas de licitação.

(CESPE/SEAPA-DF/2009) A pesquisa de mercado e a busca pela melhor oferta são práticas normalmente utilizadas por muitas pessoas no dia-a-dia. Embora sejam facultativas na iniciativa privada, essas práticas merecem atenção nos âmbitos jurídico, administrativo e financeiro, quando associadas aos agentes públicos. Nesse contexto, a defesa do interesse coletivo e da coisa pública encontra nos procedimentos licitatórios um instrumento de controle e publicidade. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

168. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Na modalidade de registro de preço, qualquer cidadão pode impugnar o preço constante do registro, desde que se comprove a incompatibilidade desse com o praticado pelo mercado.

169. (CESPE/MPOG/2009) Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão são modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/1993.

170. (CESPE/MPOG/2009) Qualquer interessado que possua os requisitos mínimos pedidos pelo edital pode participar de licitações sob a modalidade da concorrência.

171. (CESPE/MPOG/2009) Contratos de valores mais elevados são submetidos à licitação pela modalidade convite.

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172. (CESPE/MPOG/2009) Em geral, a compra de bens imóveis pela administração pública somente pode ser feita pela modalidade de licitação concorrência, independentemente do valor do imóvel.

173. (CESPE/MPOG/2009) Em qualquer situação, é permitido à administração pública ter preferência por alguma marca de produto ao licitar.

174. (CESPE/MPOG/2009) É obrigatória a licitação no caso de contratação do fornecimento ou do suprimento de energia elétrica com concessionário, permissionário ou autorizado.

175. (CESPE/MPOG/2009) A inviabilidade de competição torna a licitação inexigível.

176. (CESPE/MPOG/2009) De acordo com a Lei nº 8.666/1993, os contratos de publicidade da administração pública com terceiros dispensam a licitação.

177. (CESPE/MPOG/2009) A administração indireta também está obrigada a proceder à licitação, não obstante as empresas públicas e sociedades de economia mista poderem ter lei específica a respeito do assunto.

178. (CESPE/MPOG/2009) A moralidade administrativa é um dos fundamentos do procedimento da licitação.

179. (CESPE/MPOG/2009) No procedimento da licitação, a lei recomenda que haja uma comissão de licitação, integrada por, no mínimo, cinco membros.

180. (CESPE/MPOG/2009) O edital é considerado a lei interna que rege o procedimento da licitação.

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GABARITO

121-E 122-E 123-C 124-E 125-C 126-E 127-E 128-E 129-E 130-E

131-C 132-C 133-E 134-E 135-E 136-E 137-E 138-C 139-E 140-C

141-C 142-E 143-C 144-E 145-C 146-E 147-C 148-C 149-C 150-E

151-E 152-E 153-C 154-E 155-E 156-C 157-C 158-E 159-C 160-E

161-E 162-C 163-C 164-C 165-C 166-C 167-E 168-C 169-C 170-C

171-E 172-C 173-E 174-E 175-C 176-E 177-C 178-C 179-E 180-C

BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.

BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.

JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2008.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008.