Ação Declaratória de Ação Declaratória de Inexistência de Relação Inexistência de Relação

Tributária e Repetição de Tributária e Repetição de IndébitoIndébito

Processo nº 2000.34.00.042779-8Processo nº 2000.34.00.042779-81ª Vara Federal – Seção Judiciária do 1ª Vara Federal – Seção Judiciária do

Distrito FederalDistrito Federal

MOTIVO DA AÇÃOMOTIVO DA AÇÃO

A ação visou desobrigar os associados da A ação visou desobrigar os associados da AEA/MG do pagamento de Imposto de AEA/MG do pagamento de Imposto de Renda sobre os benefícios recebidos.Renda sobre os benefícios recebidos.

Visou também a restituição do IRPF pago Visou também a restituição do IRPF pago desde janeiro de 1996, por já ter sido desde janeiro de 1996, por já ter sido recolhido durante a vigência da Lei nº recolhido durante a vigência da Lei nº 7.713/88. 7.713/88.

HISTÓRICO DA AÇÃOHISTÓRICO DA AÇÃO

12.11.2002 – deferimento da liminar pela 12.11.2002 – deferimento da liminar pela Juíza Federal Substituta da 1ª Vara Juíza Federal Substituta da 1ª Vara Federal, para autorizar o depósito em Federal, para autorizar o depósito em Juízo das quantias referentes ao Imposto Juízo das quantias referentes ao Imposto de Renda.de Renda.

HISTÓRICO DA AÇÃOHISTÓRICO DA AÇÃO

19.12.2002 – proferido despacho 19.12.2002 – proferido despacho mandando oficiar à FORLUZ para que mandando oficiar à FORLUZ para que efetue os depósitos incidentes apenas efetue os depósitos incidentes apenas sobre o valor correspondente a 1/3 dos sobre o valor correspondente a 1/3 dos benefícios recebidos pelos associados da benefícios recebidos pelos associados da AEA/MG.AEA/MG.

HISTÓRICO DA AÇÃOHISTÓRICO DA AÇÃO

21.01.2003 – proferida decisão 21.01.2003 – proferida decisão reconsiderando o despacho anterior, para reconsiderando o despacho anterior, para determinar que a FORLUZ proceda o determinar que a FORLUZ proceda o depósito do IRPF sobre todo o benefício depósito do IRPF sobre todo o benefício previdenciário pago.previdenciário pago.

HISTÓRICO DA AÇÃOHISTÓRICO DA AÇÃO

15.09.2003 – proferida sentença de mérito 15.09.2003 – proferida sentença de mérito julgando parcialmente a ação para julgando parcialmente a ação para declarar a inexistência de obrigação declarar a inexistência de obrigação tributária apenas para os associados tributária apenas para os associados representados pela AEA/MG nesta ação, representados pela AEA/MG nesta ação, que se aposentaram entre 1º de janeiro de que se aposentaram entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro 1995.1989 e 31 de dezembro 1995.

SENTENÇASENTENÇA

A Juíza da 1ª Vara Federal julgou a ação nos A Juíza da 1ª Vara Federal julgou a ação nos seguintes termos:seguintes termos:

““Isto posto, julgo parcialmente procedente o Isto posto, julgo parcialmente procedente o pedido para declarar a inexistência de obrigação pedido para declarar a inexistência de obrigação tributária referente à incidência do imposto de tributária referente à incidência do imposto de renda sobre o valor de complementação da renda sobre o valor de complementação da aposentadoria dos associados representados da aposentadoria dos associados representados da Associação do Eletricitários Aposentados e Associação do Eletricitários Aposentados e Pensionistas da CEMIG e Subsidiárias – Pensionistas da CEMIG e Subsidiárias – AEA/MG, AEA/MG,

SENTENÇASENTENÇA

vinculada aos recolhimentos efetuados por vinculada aos recolhimentos efetuados por eles à entidade de previdência privada – eles à entidade de previdência privada – FORLUZ, no período de 1º de janeiro de FORLUZ, no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, bem 1989 a 31 de dezembro de 1995, bem como para condenar a União a restituir como para condenar a União a restituir aos representados da Autora o aos representados da Autora o indevidamente recolhido a título de indevidamente recolhido a título de imposto de renda (...)”imposto de renda (...)”

SENTENÇASENTENÇA

Limitou o período;Limitou o período;

Favorável apenas para quem se Favorável apenas para quem se aposentou entre 89 e 95;aposentou entre 89 e 95;

SENTENÇASENTENÇA

Período anterior Período anterior a 1988a 1988

Contribuição Contribuição isentaisenta

Benefício Benefício tributado tributado

01.01.1989 a 01.01.1989 a 31.12.199531.12.1995

(Lei 7.713/88) (Lei 7.713/88)

Contribuição Contribuição tributada tributada

BenefícioBenefício

isento isento

1996 até a 1996 até a presente data presente data

(Lei 9.250/95) (Lei 9.250/95)

Contribuição Contribuição isenta isenta

Benefício Benefício tributado tributado

APELAÇÃOAPELAÇÃO

Buscou-se afastar o limite imposto pela Buscou-se afastar o limite imposto pela sentença (isenção apenas para aqueles sentença (isenção apenas para aqueles que se aposentaram entre 89 e 95), e que se aposentaram entre 89 e 95), e atrelar a isenção ao recolhimento, e não atrelar a isenção ao recolhimento, e não ao período de aposentadoria.ao período de aposentadoria.

Bitributação.Bitributação.

HISTÓRICO DA AÇÃOHISTÓRICO DA AÇÃO

29.03.2005 – julgamento dos recursos. A 29.03.2005 – julgamento dos recursos. A 7ª Turma deu provimento ao recurso da 7ª Turma deu provimento ao recurso da União Federal, sob a tese de que os União Federal, sob a tese de que os benefícios de complementação de benefícios de complementação de aposentadoria, por possuírem natureza de aposentadoria, por possuírem natureza de provento e por caracterizarem acréscimo provento e por caracterizarem acréscimo de patrimônio, devem ser tributados. Em de patrimônio, devem ser tributados. Em decorrência, foi julgado prejudicado o decorrência, foi julgado prejudicado o Recurso de Apelação da AEA/MG.Recurso de Apelação da AEA/MG.

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

Ofensa ao art. 535 do CPC;Ofensa ao art. 535 do CPC;

Ofensa e contrariedade aos arts. 4º, V, e Ofensa e contrariedade aos arts. 4º, V, e 33 da Lei nº 9.250/95;33 da Lei nº 9.250/95;

Divergência jurisprudencial;Divergência jurisprudencial;

Uniformização de jurisprudência.Uniformização de jurisprudência.

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL1ª Decisão – Abril de 20071ª Decisão – Abril de 2007

““3. À vista do exposto, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou parcial provimento ao recurso especial para reconhecer aos associados da recorrente representados neste processo, os quais, na condição de participantes/empregados, contribuíram para a formação do fundo da entidade de previdência privada durante a vigência da Lei 7.713/88, o direito de não se sujeitarem à incidência do Imposto de Renda nos benefícios de complementação de aposentadoria – proporcionalmente às contribuições efetuadas entre janeiro de 1989 e dezembro de 1995, cujo ônus tenha sido da pessoa física –, devendo ser restituídos os valores que, a partir de janeiro de 1996, foram indevidamente recolhidos a esse título, observado o disposto no § 4º do art. 39 da Lei 9.250/95.”

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIALEmbargos de DeclaraçãoEmbargos de Declaração

3 – Requer a entidade Autora, objetivamente, seja esclarecida a 3 – Requer a entidade Autora, objetivamente, seja esclarecida a seguinte expressão contida no item 3 do v. acórdão: “ seguinte expressão contida no item 3 do v. acórdão: “ .... – .... – proporcionalmente às contribuições efetuadas entre janeiro de proporcionalmente às contribuições efetuadas entre janeiro de 1989 e dezembro de 1995, cujo ônus tenha sido da pessoa física - 1989 e dezembro de 1995, cujo ônus tenha sido da pessoa física - ......”. ”.

4 – Tal expressão, no contexto da frase em que foi incluída, pode ter 4 – Tal expressão, no contexto da frase em que foi incluída, pode ter mais de um sentido, salvo melhor juízo, como, por exemplo, o de mais de um sentido, salvo melhor juízo, como, por exemplo, o de que os representados da entidade Autora somente fazem jus à que os representados da entidade Autora somente fazem jus à não incidência do IR acerca da parcela de seu benefício que não incidência do IR acerca da parcela de seu benefício que corresponder à contribuição efetuada no período janeiro/1989-corresponder à contribuição efetuada no período janeiro/1989-dezembro/1995. Se for esse o sentido da parte dispositiva do dezembro/1995. Se for esse o sentido da parte dispositiva do acórdão, estar-se-á diante da impossibilidade de cumprir a acórdão, estar-se-á diante da impossibilidade de cumprir a decisão, conforme, aliás, mencionado no julgamento dos decisão, conforme, aliás, mencionado no julgamento dos Embargos de Divergência ao RESP 673.274 (D.O. 11.09.2006, Embargos de Divergência ao RESP 673.274 (D.O. 11.09.2006, Relator: Min. TEORI ALBINO ZAVASCHI)Relator: Min. TEORI ALBINO ZAVASCHI)

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

““Sendo indefinido no tempo o valor futuro do Sendo indefinido no tempo o valor futuro do benefício que será pago, é, conseqüentemente, benefício que será pago, é, conseqüentemente, insuscetível de definição a proporção que em insuscetível de definição a proporção que em relação a ele representam as contribuições relação a ele representam as contribuições recolhidas no passado, antes referidas. recolhidas no passado, antes referidas. É É inviável, assim, identificar, em cada parcela do inviável, assim, identificar, em cada parcela do benefício recebido, os valores correspondentes benefício recebido, os valores correspondentes à contribuição do segurado e aos aportes da à contribuição do segurado e aos aportes da entidade patrocinadora.entidade patrocinadora.””

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

2ª Decisão – Maio de 20072ª Decisão – Maio de 2007

“3. À vista do exposto, acolho parcialmente os embargos declaratórios, apenas para esclarecer que, nos termos do precedente invocado pela embargante, o Imposto de Renda incidente sobre os benefícios recebidos a partir de janeiro de 1996 é indevido e deve ser repetido somente até o limite do que foi recolhido pelo beneficiário, a título desse tributo, sob a égide da Lei 7.713/88, mantendo, no entanto, o resultado do julgamento embargado.”

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIALDecisão nos declaratórios opostos pela Fazenda NacionalDecisão nos declaratórios opostos pela Fazenda Nacional

““Inicialmente, o recurso especial da Associação dos Inicialmente, o recurso especial da Associação dos Eletrecitários Aposentados e Pensionistas da Cemig e Eletrecitários Aposentados e Pensionistas da Cemig e Subsidiárias – AEA/MG – foi parcialmente provido nos Subsidiárias – AEA/MG – foi parcialmente provido nos seguintes termos: ‘(...) para reconhecer aos associados da seguintes termos: ‘(...) para reconhecer aos associados da recorrente representados neste processo, os quais, na recorrente representados neste processo, os quais, na condição de participantes/empregados, contribuíram para a condição de participantes/empregados, contribuíram para a formação do fundo da entidade de previdência privada formação do fundo da entidade de previdência privada durante a vigência da Lei 7.713/88, o direito de não se durante a vigência da Lei 7.713/88, o direito de não se sujeitarem à incidência do Imposto de Renda nos benefícios sujeitarem à incidência do Imposto de Renda nos benefícios de complementação de aposentadoria – proporcionalmente de complementação de aposentadoria – proporcionalmente às contribuições efetuadas entre janeiro de 1989 e às contribuições efetuadas entre janeiro de 1989 e dezembro de 1995, cujo ônus tenha sido da pessoa física –, dezembro de 1995, cujo ônus tenha sido da pessoa física –, devendo ser restituídos os valores que, a partir de janeiro de devendo ser restituídos os valores que, a partir de janeiro de 1996, foram indevidamente recolhidos a esse título1996, foram indevidamente recolhidos a esse título, , observado o disposto no § 4º do art. 39 da Lei 9.250/95.’observado o disposto no § 4º do art. 39 da Lei 9.250/95.’

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

Em seguida, os primeiros embargos declaratórios foram Em seguida, os primeiros embargos declaratórios foram acolhidos, também em parte, ‘apenas para esclarecer acolhidos, também em parte, ‘apenas para esclarecer que (...) o Imposto de Renda incidente sobre os que (...) o Imposto de Renda incidente sobre os benefícios recebidos a partir de janeiro de 1996 é benefícios recebidos a partir de janeiro de 1996 é indevido e deve ser repetido somente até o limite do que indevido e deve ser repetido somente até o limite do que foi recolhido pelo beneficiário, a título desse tributo, sob foi recolhido pelo beneficiário, a título desse tributo, sob a égide da Lei 7.713/88, mantendo, no entanto, o a égide da Lei 7.713/88, mantendo, no entanto, o resultado do julgamento embargado’ (grifou-se).resultado do julgamento embargado’ (grifou-se).

Está claro e coerente o entendimento de que o Imposto de Está claro e coerente o entendimento de que o Imposto de Renda incidente sobre os benefícios recebidos a partir Renda incidente sobre os benefícios recebidos a partir de janeiro de 1996 é indevido somente até ode janeiro de 1996 é indevido somente até o

limite do que foi recolhido pelo beneficiário, a título desse limite do que foi recolhido pelo beneficiário, a título desse tributo, sob a égide da Lei 7.713/88.”tributo, sob a égide da Lei 7.713/88.”

RECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

Decisão transitada em julgado em Decisão transitada em julgado em 23.08.2007 – REsp 799.53423.08.2007 – REsp 799.534

POSIÇÃO ATUAL DO STJPOSIÇÃO ATUAL DO STJ

A Decisão proferida reflete a atual A Decisão proferida reflete a atual jurisprudência do STJ sobre a questão, jurisprudência do STJ sobre a questão, através do mecanismo de “recursos através do mecanismo de “recursos repetitivos” ou seja, de querepetitivos” ou seja, de que é indevido o IR é indevido o IR a partir de 1996 e que deve ser devolvido a partir de 1996 e que deve ser devolvido tudo que foi pago de imposto de renda no tudo que foi pago de imposto de renda no período de vigência da Lei 7.713/88período de vigência da Lei 7.713/88. .

REsp utilizado como base: 1.012.903REsp utilizado como base: 1.012.903

“3. Merece reforma, portanto, quanto ao ponto, o acórdão recorrido, para julgar procedente em parte o pedido, para o fim de:

(a) reconhecer indevida a incidência do imposto de renda sobre os benefícios de previdência privada auferidos pelos autores a partir de janeiro de 1996 até o limite do que foi recolhido pelos beneficiários, a título desse tributo, sob a égide da Lei 7.713/88, atualizado monetariamente;

(...)

5. Considerando tratar-se de recurso submetido ao regime do art. 543-C, determina-se a expedição de ofício, com cópia do acórdão, devidamente publicado:

(a) aos Tribunais Regionais Federais (art. 6º da Resolução STJ 08/08), para cumprimento do § 7º do art. 543-C do CPC;

(b) à Presidência do STJ, para os fins previstos no art. 5º, II da Resolução STJ 08/08.

É o voto.”

SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS AUTOS DO STJAUTOS DO STJ

Petição requerendo que a Receita Federal Petição requerendo que a Receita Federal fornecesse o valor integral do imposto de fornecesse o valor integral do imposto de renda pago no período de 01.01.1989 a renda pago no período de 01.01.1989 a 01.01.1996 por cada um dos 01.01.1996 por cada um dos representados, devidamente atualizado representados, devidamente atualizado até a data da informação e com indicação até a data da informação e com indicação dos índices utilizados (maio de 2008)dos índices utilizados (maio de 2008)

SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS AUTOS DO STJAUTOS DO STJ

Receita informa em fevereiro de 2009 que Receita informa em fevereiro de 2009 que não possui relação dos impostos não possui relação dos impostos recolhidos (1989/1996) porque abrangidos recolhidos (1989/1996) porque abrangidos pelo instituto da decadência/prescriçãopelo instituto da decadência/prescrição

SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS AUTOS DO STJAUTOS DO STJ

Petição requerendo a liberação dos Petição requerendo a liberação dos valores depositados em conta judicial na valores depositados em conta judicial na CEF sob a tese de que esse valores são CEF sob a tese de que esse valores são menores do que cada representado tem menores do que cada representado tem que receber (maio 2009)que receber (maio 2009)

Após a liberação seria verificado quanto Após a liberação seria verificado quanto cada participante pagou de IR na vigência cada participante pagou de IR na vigência da Lei 7.713/88da Lei 7.713/88

SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS AUTOS DO STJAUTOS DO STJ

Receita é intimada a se manifestar sobre Receita é intimada a se manifestar sobre o requerimentoo requerimento

Concorda que deve haver a partilha dos Concorda que deve haver a partilha dos valores valores

Não se opõe de forma explícita sobre o Não se opõe de forma explícita sobre o pedido se restringindo a alegar ser pedido se restringindo a alegar ser impossível realização de cálculosimpossível realização de cálculos

SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS SITUAÇÃO PÓS RETORNO DOS AUTOS DO STJAUTOS DO STJ

Petição da AEA/MG protocolada em Petição da AEA/MG protocolada em 21.08.09 rebatendo a manifestação da 21.08.09 rebatendo a manifestação da Receita e reiterando o pedido de liberação Receita e reiterando o pedido de liberação do valor depositado na CEFdo valor depositado na CEF

Processo concluso para decisão desde Processo concluso para decisão desde 04.09.09 04.09.09

CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS

Ação de conhecimentoAção de conhecimento

LiquidaçãoLiquidação

- juntada de documentos- juntada de documentos

Ação de execuçãoAção de execução

Brasília, 15 de outubro de 2009.Brasília, 15 de outubro de 2009.

André Maimoni – OAB/DF 29.498André Maimoni – OAB/DF 29.498

Alberto Maimoni – OAB/DF 21.144Alberto Maimoni – OAB/DF 21.144

MAIMONI ADVOGADOS ASSOCIADOS MAIMONI ADVOGADOS ASSOCIADOS