durabilidade, estados limite e vida útil de rebocos em ... - pp 91_2010 pedro... · introduÇÃo...

13
Sessão Plenária 4 Durabilidade, estados limite e vida útil de rebocos em fachadasLisboa, Portugal 18-19 Março, 2010 PEDRO GASPAR JORGE DE BRITO

Upload: nguyendiep

Post on 15-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Sessão Plenária 4

“Durabilidade, estados limite e vida útil de rebocos em fachadas”

Lisboa, Portugal18-19 Março, 2010

PEDRO GASPAR JORGE DE BRITO

INTRODUÇÃO

Durabilidade: período de tempo durante o qual o material (reboco)responde às respectivas exigências de desempenho, sem que sejam atingidos estados limite

ESTADOS LIMITE

DURABILIDADE E VIDA ÚTIL

R2 = 0,92

0%

7%

13%

20%

27%

33%

40%

47%

53%

60%

67%

73%

80%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

time (years)

ove

rall

degra

datio

n le

vel

tempo

degr

adaçã

o

DurabilidadeVida Útil

PROBLEMA

1. Quais são os estados limite relevantes?

2. Durabilidade = vida útil?

3. Qual a durabilidade? Qual a vida útil?

METODOLOGIA (I)

FISSURAÇÃO

MANCHAS

PERDA ADERÊNCIA

METODOLOGIA (II)

S = (∑ An . kn . ka, n) / (A . k)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

tempo (anos)

severidade d

e d

egra

dação

MANCHAS

S médio = 11% 40% da amostra: S < 5% 40% da amostra: 5% < S < 20% 20% da amostra: S > 20% Não condicionam em geral a vida útil do reboco

y = 0,00x3 - 0,00x

2 + 0,01x

R2 = 0,50

0%

25%

50%

75%

100%

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

tempo (anos)

severidad

e d

e d

egra

dação

FISSURAÇÃO

S médio < 10% Transversal a rebocos de todas as idades Não condiciona por si a durabilidade Mas pode influenciar durabilidade de forma

indirecta

y = 0,00x3 - 0,00x

2 + 0,00x

R2 = 0,23

0%

25%

50%

75%

100%

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

tempo (anos)

severidade d

e d

egra

dação

PERDA DE ADERÊNCIA

S médio = 6% 66% da amostra: S < 1% (baixa incidência) 24% da amostra: 1% < S < 10% S máximo = 75% Condiciona a durabilidade do reboco Durabilidade estimada = 40 a 45 anos

y = 0,00x3 - 0,00x

2 + 0,00x

R2 = 0,56

0%

25%

50%

75%

100%

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

tempo (anos)

se

ve

rid

ad

e d

e d

eg

rad

açã

o

NÍVEL GLOBAL DE DEGRADAÇÃO

y = 0,00001x3 - 0,00029x

2 + 0,01498x

R2 = 0,87762

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

tempo (anos)

se

ve

rid

ad

e d

e d

eg

rad

açã

o

Combinação de todos os mecanismos Boa correspondência estatística

Vida útil estimada = 17 a 21 anos

CONCLUSÕES

• as manchas e fissuração não são decisivas para o fim da durabilidade;

• as manchas, apresentam um padrão de degradação crescente, afectando por vezes extensões consideráveis da fachada, mas sem gravidade que afecte o desempenho - à excepção da qualidade visual da fachada

• a fissuração é transversais a rebocos de todas as idades e afecta a durabilidade de forma indirecta;

• a perda de aderência representa um estado limite, pois afecta directamente o desempenho (segurança e protecção do suporte);

• a percepção da degradação é feita de forma holística (global);

• a vida útil tende a ser menor que a durabilidade (17 a 21 anos / 40 a 45 anos)

PEDRO LIMA GASPAR [email protected]

JORGE DE BRITO [email protected]