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m Anno V ASSIG-NATURAS (Recife) 4-fÜO'Ó ]<$$000 Recife-Quarta feira 19 de Janeiro de i87© Trimestre Anno-. (Inteiiore Provivcius) Trimestre4$500 Anno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e termina no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS I tffmSi Baialh» ORftA.O 00.PARTIDO LIBlftlL Vejopor toda par^e umsymptoma, que me assusta pela liberdade das ^ões e da Igreja: acentralisacão. üm dia os pov^s despertarão clamando :-Onde nossas liberdades & 1; p. femx—Disc.noCongree. de Malinat. 1864. N. 775 ÜüiiBESPÜMDÈNCIA A Redação acceita è agra. decea collaboracção. A o-orrespondencia política será dirigidnarn Duque de Caxiasn. 50 1 andar. Toda a demais correepon- dencia, aununcioe e publica- çõee serão dirigidos para o es- criptorio datypographia a rua do IMPEHADOR N. PAGAMENTOS ADIANTADOS Édiccão de hoje 1800. ~~ A PROVÍNCIA Eecife 18 de Janeiro de 1875. As giroxfmas eleições Mo é somente, uma medida de conve- niencias partidárias, mas e rigoroso de- ver político que o partido liberal se apre- sente para pleitear as eleições dos repre- sentantes nacionaes e municipaes. Quando todo paia está convencido que pela vontade caprichosa de um homem, tem elle sido entregue á discripção de urn limitado grupo, que se denomina partido conservador, que representa o estado maior do tlirono, com poderes illimita- dos para opprimir as liberdades publicas, e usufruir a seu contento as rendas do es- tado, e dispor do cofre das graças para corromper; quando, dizemos nós, o paiz geme sob o peso de tamanho desconten- tanieiito pelo péssimo regimen, e não menos péssima direcçáodos negócios pu- blicos, é necessidade, é dever sagrado traçado pela consciência-de bom cidadão, de homem de bem, que o grande e gene- roso partido liberal, inimigo declarado do absolutismo, aproveite o ensejo da iniciação de um novo regimen eleitoral, tao precomsado pela coroa e seu estado maior; que aproveite dos apregoados anheios do soberano pela realidade do voto, e venha ferir batalha nos comícios eleitoraes para dar a 'queda" ao inimigo. E certo; e nem pòdemok dissimular que tenaz e activa luta se vai travar na arena eleitoral com esse partido sempre amamentado desde o berço com o leite cio podor, e que os exagerados farão tudo para não serem apelados de suas rendosas posições: que, empregarão, co- mo .costumam, a fraude, a provocação e a violência.; contando com tudo isto, deve- mos combater contra tudo. A ameaça a corrupção e a forca do poder e o poder da força, talvez ainda se- jam postos em acção, até o derrainamen- to cio sangue brasileiro. Mas ainda es- perarnos pelo Wbpenho de honra. Apezàr de tudo, o partido liberal, uni- do, animado, e resoluto vai concorrer ás urnas.; o cpnscio de suaimmehsa maio- na, aguardando as promessas consíitu- cipnaes,^. estreado èms.uá força e em seu direito indeclinável está disposto a lutar com firmeza no intuito de livrar o paiz ae seus oppressores e dos Máuas que delapidam os cofres públicos. Nao se poderia comprehenoer que o paromo liberal entrasse em um pleito de- pois cie longo período de abstenção, se pretender a unanimidade. A lei não consente.' : E essa minoria, por habilidade astu- ciosa de governo, e attribuida ao partido liberal; pelo que se tem entendido que elle na próxima quadra eleitoral poderá mandar um terço dos representantes da nação. Pois bem ; renunciando expressainen Penuo njfhoite do 1- do corrente o criou- Io de norse líanoel Roque.morador neste ter mo embriagados e insultado o soldado de policia JoaovBaptiata, este com a patrulha da guarda Racional deu-lbe voz de prisão á ordem do delgado, á que resistindo Roque, o dito soldado e um outro de nome Jacintlio, que no confiicto chegara, derao-lhe alguns pannos, e ^prenderam, levando-o depois et donajerentes, e so pedimos liberdade j Depois d| 10 horas apresentou-se o^e! de voto, liberdade de eleição. As urnas que declarem quaes os que teem maioria para os dous terços, quaes os fracos da minoria que devem ficar com o terço. Fiquem os homens do poder scientes do que queremos, e com o que nos have- mos de satisfazer: não é a esmola do ter- ço que ambicionamos, é a liberdade de voto, a liberdade de voto somente que aspira o partido liberal, quer perca, quer ganhe as eleições, quer as dispute hoje, quer amanhã, no futuro. Nada pois te- mos com o terço, nem com a maioria, se não precedendo a mais completa liberda- de de sufíragios, senão precedendo o mais absoluto respeito a expressão das urnas. tiiriiii AfllniiaagaíBVíçjto «3» provim- ei»—Por portaria da presidência da pro- vinoia de 4 do corrente, diz o Diário d¥-hon- tem que, foi concedida uma prorogação de quatro meses de praso ao Sr. Manoel Tho ££^^kWmW&M^nh&o, arrematante do muro cie encosto do ' lado esquerdo da ponte doTahyba, para a conclusão das obras. ReunSáu» gf^fiiíScaa uBa, G-r»- çsfí—No domingo ultimo teve iugar na casa ! de residência do nosso amigo Sr. Caetano Quintino Galhardo, no Rosarihlió; a reunião preparatória, anteriormente annunciada, dos liberaes residentes na freguezia de N. S. da Graça, nfim de tratar se dos interesses poli- tioos dessa freguezia. Reui?icbis mais de cincoonta pessoas, e scclamado presidente da reunião o Sr. Dr. •José Auatregesilo, foi por este aberta a ses- são, usando da palavra os cidadãos Dr. Ay- res Gama, Eomualdo, Galhardo, Luua Frei- rp, Pessoa, Galhardo filho e Dr. José Aus- tregesilo, nomeando se uma commissão de não para empregar toda a áctividade e iibcaiisaçfio. Empenhar-se em uma luta, cujosiní- migos e armas são tão conhecidos sem o nme propósito de destruir e nirllificàr a^aude, e mütihsar todos os meios de violência que. por ventura tentarem em- pregar, seria'assistir de braços crusadós a pratica, do crime, á infracção aberta da lei. ¦ a experiência mostrou que a abs- oenção completa nãoé recurso emcaz,oro- hcuo, que influa nos sentimentos o estii- rito cio eleitor dos ministros A lei novamente adpptada, oferece-^ paiz um outro terreno para a luta,luta(me a seu turno torúará direeçào diversa das aiuenoros. Outr'ora buscava-se tudo ou riuda; 40je, uns buscam a maioria, ou- troa o terço. Nenhum partido: legal) e moralrnétnte,(com o actual regimen) pôde nove membros para fazer e fiscaüsar a pro- xitna qualificação, combinando-se em uma outra reunião que será previamente annun- ciada. 4;^pSt|S®ía*3B<j3©a« $ih& reeetoe- «iin-fisa—Cour.ta quo pela presidência da nroviucia foi nomeado o Sr. Dr. Francisco d'Assis Pereira da Bccha administrador in- terini) da Kécebedòriã no impedimento do effectivo que entrou no gozo da licença de um anuo que lhe foi concedida pela assem- bléa geral, sendo preterido pela terceira vez o Sr. Jcsé Felippe Nery da Silva, ajudante da. mesma repartição. Ainda bem que'isto seda n* aurora da harmonia conservadora. Não temos qae zelar os interesses do Sr. José Felippe, deprecindos pelos seus corre- ligiou.irios ; entretanto ó lamentável a auar- chia era-que n-s-achamo?. sondo nomeado para empregos que demandam muita pratica quem nàó atem e desbaratando-se n<s dinhei- ros públicos c¦uno nesve caro, pois aue se fosse nomeado administrador o íijudante não se teria de pagar pelas eventnaes ao que foi nomeado o pingue ordenndo igual ao que ;.ercebe o effectivo quando r-m exercício ! Aproveitem e esbangem em quanto o .i3raz o tliesoureirn; Bí^ílcâsas <lo 'irraçiasèüip&la.i?.—Es- crevem-nos desta villa em data de 4 de •laneiro correutrj : O novo armo quasi começa nesia villa de um modo fatal, devido a insensatez do dele- gadti supplente em exercício Francisco de Mello Barbosa. legado no qufrtel acompanhado de paiznnos para soltar oTpreso, mas ponderando lhe a eeutinella que aquellas horas não devia abrir a cadeiã.por nella existir criminosos de mor- te, este lhe rétorquio dizendo que mandava na cadeia, e era delia o juiz, e não tinha sa- tiafaçfto a dar, ultrajando a guarda eom os nomes os mais injuriosos.e retirando-se bus- tanfce irritadoi Momentos depois volta com grande numero cie paizanos,e alguns armados, cem o fim de prender a guarda ; o sentinella vendo a multidão approximar-se da cadeia mandou fazer alto, primeira e segunda vez, chamando, immediatamente ás armas, pelo querompeu a autboridade, em impróprios, dizendo que era o delegado, e que ja desar' mava toda a soldades^a de policia e os mettia na eadeia.e a guarda para sustentar o sen pos- to de honra correu cartucho n'arma, e' disse que, se oa paisanos dessem um passo avante, ella cumpria com o seu dever ; e se não fosse a prudência do furriel Ricardo Pe- reira Mendes, com mandante do destaca meuto teríamos hoje graudes desgraças a lamentar, tudo devido ao animo violento, á precipitação e rnseutez do delegado, e d'a- quelles que o iiuyeílirSo á cõmmettertãò gran- de absurdo. Hoíitem officiou o delegado ao furriel para recolher os soldados afim de pro- cossal-os, mas não tendo mandado logo uma guarda para os render, e sim hoje as 10 1{2 horas da manhã, foi cumprida a ordem pelo commandante do destacamento, que se tem mosti-ado zeloso no cumprimento doa seus deveree. Chegou hontem á noite o correio trazendo a nomeação do commissario da guarda local para esta Villa, e foi tal o regosijo que teve o nomeado quo mettrtu-se n'uma boa" car- raspan a-, E'lastiinav-d o estado deste termo, tudo devido á falta de authoridados, cargos de que saibão que se achão desempenhar os revestidos ! » Medite o Sr. Carvalho de Moraes sobre as ultimas palavras do nosso communicante e reconheça com nosco o descrédito em que teem cahi.lops agentes do poder publico pela escolha que se tem feito do pessoal que o-representa. Não queremos que a administração pnbli- ca lembre-se paru taes cargos liberaes quorum podem inspirar-lhe confiança poli- lica, mas acreditamos que no partido con- servador ainda ha muita gente moraíisada preferível a esses rpm .servem de desa- creditar os cargos, e attrahir.sobre elles a ue-moralisação que üs cobro. E' esta a verdade los fscfp.s adulterados cynicamente no Diário de hontem. # ..^irtijer aeggéisftílvíi» áieia Leiam os nossos leitores o artigo da Reforma que vao transcripto na respectiva seccão e depois confessemos todos quo vivemos* óm umbaizquétem tanto de constitucional c^rao a Turquia Vae nas palavras da Reforma ainda um protesto do partido da libord.ido contra as invasões do poder pessoal que procura avas. salar este paiz, expressão viva o pungente do baixo império que a história registra... iMsais «sem eüMaã3Haíi> o Ubci-üi Yictoiiense publicou o seguinte sob o titulo a cirna : <( Os mesmos éocios da palestra da socie- dadede dança desta" cidade, que illudirão o actual presidente Carvalho de àloraes, os quaes ofíiciaudo lhe pescarão^lhe a pretexto do uma pobre associação litteraria alguns Sr^^^ftb&0 de eg«almente codüharo SIM- PLORIO MINISTRO DO IMPÉRIO, offér- tando este diversos volumes de obras im- pressas no valor de cincoenta mil reis, corno nos disse rindo um sócio da cuja. E' assim que desasados e pouco escrupu- losos ministros eebanjão os dinheiros publi- C08 r Leia e admire, o paiz estas poucas pala- vras que aqui traçamos sem commentarios pois e sufficiente a gravidade do acto do mi- nistro.\ Não existe nesta cidade nenhuma socie- dade litteraria e para esta verdade appel- Íamos para a câmara municipal da cornar- ca e a autoridades superiores.» Noticia» «fie a»íaneBias. De uma carta ;que recebemos desse lugar com data de 2 do corrente, extralhmos os se- gumtes tópicos, que offerecemos a conside- ração do Sr. Carvalho do Moraes e do Sr Dr. chefe de policia : « Achamo-nos em verdadeira anarebia. Esta villa, ha dias, que não uma auto- ndade, á excepção do promotor. Hoje foi que appareceu por aqui o velho delegado Campos, que está bastante amuado pela pu- bhoação de minha carta na Província de 19 de Dezembro, e disse em casa do vigário, presentes muitas pessoas e entre eiias o pro- motor Lacerda, que não dava resposta pelas folhas, porque tinha para o autor da carta cacete e punhal, etc. Muito tenho apreciado as inuumeras por- tanas de snbdelegados e supplentes d'aqui Entre os nomeados figura um talFelix Atha- nazio, muito conhecido no Bonito e Oapoei- rãs, que-:nem,os próprios cons.ervadores.de ia o puderam aturar. Diz o delegado que, á pedido do juiz de direito, considerou o proposta e que foi aceito com grande repu». nancia pelo Dr. chefe de policia. No dia seguinte ao em que assumio o ex- ercicio da subdeiegacia, o tal Feíix Athana- siopommetteu uma das suas acostumadas arbitrariedades, mandando, sem motivo plausível, recolher a immundissima cedeia desta villa, três meninos, inclusive um alei- jado de um braço, tendo dias antes com o delegado Campos recolhido violentamente á mesma cadeia o artista João Antônio de Mi-' randa, porque este, dentro de sua casa, cie- fendia-se das provocações e ataques üa um immoral e relaxado guarda local, da qual d commissario Félix Atliánázid. Houtem foi horrivelmente mutilado nelo sargento da mesma guarda local, que é so- brinlio de Felix Athánázió e oom ólle mora, e pelos seus asseclas, acháudó-se em perigo de vida, ura preso que, dizem elles, tentou fugir na; occüsião da fachiua. Atua hora em-que lhe escrevo, não üppareceu uma au- toridade para fazer o corpo de delicto, não devendo isto admirar, porque o sargento o «pb.riuho de Felix Athanazio e este é valido do juiz de desta iufoliz comarca. Pessoa de cie fito'me afnrmou que os pre- sos da cadeia vivem sujeitos ás mais duras provações-, quasi morrendo.á fome, havendo dias em que susteutam se em bananas ! E' horrível e ihdisivei o estado da cadeia ; parece antes um chiqueiro em péssimas con- dições. d Não precisa commenfcar o que vae dito 'jes.es tópicos acima transcriptos. E'es3o o pessoal que o Sr.'Carvalho do Moraes tem dis- poatq, em sua remonta policial', para com- prir o empenho de honra na próxima eleição Wàzm ÍBÍl.pé<ÍpòB<»á. - Lé-se 'nó Diário do Maranhão : « De um nosso amigo.rocabcmos a curiosa nota que abaixo publicamos, por onde se v<- quàesòsdias do próximo anno do 187U. que são feriados, e, por conseqüência, impe- didos para vencimentos de compromiglos commerciaes : Tabellas dos- dias do anuo de 1870, em que u- não | vencem compromissos couunerciaes : os vencimentos desses dias, consid.eram-se Mmo na véspera." Janeiro,—1, 2, 0. 0, 10, 23,e 30. * Fevereiro,—2, 6,13, 20, e 27. «r^

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Anno V

ASSIG-NATURAS(Recife)

4-fÜO'Ó]<$$000

Recife-Quarta feira 19 de Janeiro de i87©

TrimestreAnno-.

(Inteiiore Provivcius)Trimestre 4$500Anno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo etermina no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

I

tffmSi Baialh»

ORftA.O 00.PARTIDO LIBlftlLVejopor toda par^e umsymptoma, que me assustapela liberdade das

^ões e da Igreja: acentralisacão.üm dia os pov^s despertarão clamando :-Ondenossas liberdades &1; p. femx—Disc.noCongree. de

Malinat. 1864.

N. 775ÜüiiBESPÜMDÈNCIA

A Redação acceita è agra.decea collaboracção.

A o-orrespondencia políticaserá dirigidnarn Duque deCaxiasn. 50 1 andar.

Toda a demais correepon-dencia, aununcioe e publica-çõee serão dirigidos para o es-criptorio datypographia a ruado IMPEHADOR N.

PAGAMENTOS ADIANTADOS

Édiccão de hoje 1800.~~

A PROVÍNCIAEecife 18 de Janeiro de 1875.

As giroxfmas eleiçõesMo é somente, uma medida de conve-

niencias partidárias, mas e rigoroso de-ver político que o partido liberal se apre-sente para pleitear as eleições dos repre-sentantes nacionaes e municipaes.

Quando todo paia está convencido quepela vontade caprichosa de um homem,tem elle sido entregue á discripção de urnlimitado grupo, que se denomina partidoconservador, que representa o estadomaior do tlirono, com poderes illimita-dos para opprimir as liberdades publicas,e usufruir a seu contento as rendas do es-tado, e dispor do cofre das graças paracorromper; quando, dizemos nós, o paizgeme sob o peso de tamanho desconten-tanieiito pelo péssimo regimen, e nãomenos péssima direcçáodos negócios pu-blicos, é necessidade, é dever sagradotraçado pela consciência-de bom cidadão,de homem de bem, que o grande e gene-roso partido liberal, inimigo declaradodo absolutismo, aproveite o ensejo dainiciação de um novo regimen eleitoral,tao precomsado pela coroa e seu estadomaior; que aproveite dos apregoadosanheios do soberano pela realidade dovoto, e venha ferir batalha nos comícioseleitoraes para dar a 'queda" ao inimigo.

E certo; e nem pòdemok dissimularque tenaz e activa luta se vai travar naarena eleitoral com esse partido sempreamamentado desde o berço com o leitecio podor, e que os exagerados farãotudo para não serem apelados de suasrendosas posições: que, empregarão, co-mo .costumam, a fraude, a provocação e aviolência.; contando com tudo isto, deve-mos combater contra tudo.

A ameaça a corrupção e a forca dopoder e o poder da força, talvez ainda se-jam postos em acção, até o derrainamen-to cio sangue brasileiro. Mas ainda es-perarnos pelo Wbpenho de honra.

Apezàr de tudo, o partido liberal, uni-do, animado, e resoluto vai concorrer ásurnas.; o cpnscio de suaimmehsa maio-na, aguardando as promessas consíitu-cipnaes,^. estreado èms.uá força e emseu direito indeclinável está disposto alutar com firmeza no intuito de livrar opaiz ae seus oppressores e dos Máuasque delapidam os cofres públicos.Nao se poderia comprehenoer que oparomo liberal entrasse em um pleito de-pois cie longo período de abstenção, se

pretender a unanimidade. A lei nãoconsente.'

: E essa minoria, por habilidade astu-ciosa de governo, e attribuida ao partidoliberal; pelo que se tem entendido queelle na próxima quadra eleitoral poderámandar um terço dos representantes danação.

Pois bem ; renunciando expressainen

Penuo njfhoite do 1- do corrente o criou-Io de norse líanoel Roque.morador neste termo embriagados e insultado o soldado depolicia JoaovBaptiata, este com a patrulhada guarda Racional deu-lbe voz de prisão áordem do delgado, á que resistindo Roque,o dito soldado e um outro de nome Jacintlio,que no confiicto chegara, derao-lhe algunspannos, e ^prenderam, levando-o depois

et donajerentes, e so pedimos liberdade j Depois d| 10 horas apresentou-se o^e!de voto, liberdade de eleição. As urnasque declarem quaes os que teem maioriapara os dous terços, quaes os fracos daminoria que só devem ficar com o terço.

Fiquem os homens do poder scientesdo que queremos, e com o que nos have-mos de satisfazer: não é a esmola do ter-ço que ambicionamos, é a liberdade devoto, a liberdade de voto somente queaspira o partido liberal, quer perca, querganhe as eleições, quer as dispute hoje,quer amanhã, no futuro. Nada pois te-mos com o terço, nem com a maioria, senão precedendo a mais completa liberda-de de sufíragios, senão precedendo o maisabsoluto respeito a expressão das urnas.

tiiriiiiAfllniiaagaíBVíçjto «3» provim-ei»—Por portaria da presidência da pro-vinoia de 4 do corrente, diz o Diário d¥-hon-

tem que, foi concedida uma prorogação dequatro meses de praso ao Sr. Manoel Tho££^^kWmW&M^nh&o, arrematantedo muro cie encosto do

' lado esquerdo da

ponte doTahyba, para a conclusão das obras.ReunSáu» gf^fiiíScaa uBa, G-r»-çsfí—No domingo ultimo teve iugar na casa !de residência do nosso amigo Sr. CaetanoQuintino Galhardo, no Rosarihlió; a reuniãopreparatória, anteriormente annunciada, dosliberaes residentes na freguezia de N. S. daGraça, nfim de tratar se dos interesses poli-tioos dessa freguezia.

Reui?icbis mais de cincoonta pessoas, escclamado presidente da reunião o Sr. Dr.•José Auatregesilo, foi por este aberta a ses-são, usando da palavra os cidadãos Dr. Ay-res Gama, Eomualdo, Galhardo, Luua Frei-rp, Pessoa, Galhardo filho e Dr. José Aus-tregesilo, nomeando se uma commissão de

não para empregar toda a áctividade eiibcaiisaçfio.Empenhar-se em uma luta, cujosiní-migos e armas são tão conhecidos semo nme propósito de destruir e nirllificàra^aude, e mütihsar todos os meios deviolência que. por ventura tentarem em-

pregar, seria'assistir de braços crusadósa pratica, do crime, á infracção aberta dalei.¦ Já a experiência mostrou que a abs-oenção completa nãoé recurso emcaz,oro-hcuo, que influa nos sentimentos o estii-rito cio eleitor dos ministros

A lei novamente adpptada, oferece-^paiz um outro terreno para a luta,luta(mea seu turno torúará direeçào diversa dasaiuenoros. Outr'ora buscava-se tudo ouriuda; 40je, uns buscam a maioria, ou-troa o terço. Nenhum partido: legal) emoralrnétnte,(com o actual regimen) pôde

nove membros para fazer e fiscaüsar a pro-xitna qualificação, combinando-se em umaoutra reunião que será previamente annun-ciada.

4;^pSt|S®ía*3B<j3©a« $ih& reeetoe-«iin-fisa—Cour.ta quo pela presidência danroviucia foi nomeado o Sr. Dr. Franciscod'Assis Pereira da Bccha administrador in-terini) da Kécebedòriã no impedimento doeffectivo que entrou no gozo da licença deum anuo que lhe foi concedida pela assem-bléa geral, sendo preterido pela terceira vezo Sr. Jcsé Felippe Nery da Silva, ajudanteda. mesma repartição.

Ainda bem que'isto seda n* aurora daharmonia conservadora.Não temos qae zelar os interesses do Sr.José Felippe, deprecindos pelos seus corre-ligiou.irios ; entretanto ó lamentável a auar-chia era-que n-s-achamo?. sondo nomeado

para empregos que demandam muita praticaquem nàó atem e desbaratando-se n<s dinhei-ros públicos c¦uno nesve caro, pois aue sefosse nomeado administrador o íijudante nãose teria de pagar pelas eventnaes ao que foinomeado o pingue ordenndo igual ao que;.ercebe o effectivo quando r-m exercício !Aproveitem e esbangem em quanto o.i3raz o tliesoureirn;

Bí^ílcâsas <lo 'irraçiasèüip&la.i?.—Es-crevem-nos desta villa em data de 4 de•laneiro correutrj :

O novo armo quasi começa nesia villa deum modo fatal, devido a insensatez do dele-gadti supplente em exercício Francisco deMello Barbosa.

legado no qufrtel acompanhado de paiznnospara soltar oTpreso, mas ponderando lhe aeeutinella que aquellas horas não devia abrira cadeiã.por nella existir criminosos de mor-te, este lhe rétorquio dizendo que mandavana cadeia, e era delia o juiz, e não tinha sa-tiafaçfto a dar, ultrajando a guarda eom osnomes os mais injuriosos.e retirando-se bus-tanfce irritadoi Momentos depois volta comgrande numero cie paizanos,e alguns armados,cem o fim de prender a guarda ; o sentinellavendo a multidão approximar-se da cadeiamandou fazer alto, primeira e segunda vez,chamando, immediatamente ás armas, peloquerompeu a autboridade, em impróprios,dizendo que era o delegado, e que ja desar'mava toda a soldades^a de policia e os mettiana eadeia.e a guarda para sustentar o sen pos-to de honra correu cartucho n'arma, e' disseque, se oa paisanos dessem um passoavante, ella cumpria com o seu dever ; e senão fosse a prudência do furriel Ricardo Pe-reira Mendes, com mandante do destacameuto teríamos hoje graudes desgraças alamentar, tudo devido ao animo violento, áprecipitação e rnseutez do delegado, e d'a-quelles que o iiuyeílirSo á cõmmettertãò gran-de absurdo. Hoíitem officiou o delegado aofurriel para recolher os soldados afim de pro-cossal-os, mas não tendo mandado logo umaguarda para os render, e sim hoje as 10 1{2horas da manhã, foi cumprida a ordem pelocommandante do destacamento, que se temmosti-ado zeloso no cumprimento doa seusdeveree.

Chegou hontem á noite o correio trazendoa nomeação do commissario da guarda localpara esta Villa, e foi tal o regosijo que teveo nomeado quo mettrtu-se n'uma boa" car-raspan a-,

E'lastiinav-d o estado deste termo, tudodevido á falta de authoridados,

cargos deque saibão

que se achãodesempenhar osrevestidos ! »

Medite o Sr. Carvalho de Moraes sobre asultimas palavras do nosso communicante ereconheça com nosco o descrédito em queteem cahi.lops agentes do poder publico pelamá escolha que se tem feito do pessoal queo-representa.

Não queremos que a administração pnbli-ca lembre-se paru taes cargos dê liberaesquorum podem inspirar-lhe confiança poli-lica, mas acreditamos que no partido con-servador ainda ha muita gente moraíisadapreferível a esses rpm só .servem de desa-creditar os cargos, e attrahir.sobre elles aue-moralisação que üs cobro.

E' esta a verdade los fscfp.s adulteradoscynicamente no Diário de hontem.

# ..^irtijer aeggéisftílvíi» áieiaLeiam os nossos leitores o artigo da Reformaque vao transcripto na respectiva seccão edepois confessemos todos quo vivemos* ómumbaizquétem tanto de constitucionalc^rao a Turquia

Vae nas palavras da Reforma ainda umprotesto do partido da libord.ido contra asinvasões do poder pessoal que procura avas.salar este paiz, expressão viva o pungentedo baixo império que a história registra...

iMsais «sem eüMaã3Haíi> — o Ubci-üiYictoiiense publicou o seguinte sob o tituloa cirna :

<( Os mesmos éocios da palestra da socie-dadede dança desta" cidade, que illudirão oactual presidente Carvalho de àloraes, osquaes ofíiciaudo lhe pescarão^lhe a pretextodo uma pobre associação litteraria alguns

Sr^^^ftb&0 de eg«almente codüharo SIM-PLORIO MINISTRO DO IMPÉRIO, offér-tando este diversos volumes de obras im-pressas no valor de cincoenta mil reis, cornonos disse rindo um sócio da cuja.

E' assim que desasados e pouco escrupu-losos ministros eebanjão os dinheiros publi-C08 rLeia e admire, o paiz estas poucas pala-vras que aqui traçamos sem commentarios

pois e sufficiente a gravidade do acto do mi-nistro. \Não existe nesta cidade nenhuma socie-

dade litteraria e para esta verdade appel-Íamos para a câmara municipal da cornar-ca e a autoridades superiores.»Noticia» «fie a»íaneBias. — Deuma carta ;que recebemos desse lugar comdata de 2 do corrente, extralhmos os se-

gumtes tópicos, que offerecemos a conside-ração do Sr. Carvalho do Moraes e do SrDr. chefe de policia :

« Achamo-nos em verdadeira anarebia.Esta villa, ha dias, que não vê uma só auto-ndade, á excepção do promotor. Hoje foique appareceu por aqui o velho delegadoCampos, que está bastante amuado pela pu-bhoação de minha carta na Província de 19de Dezembro, e disse em casa do vigário,presentes muitas pessoas e entre eiias o pro-motor Lacerda, que não dava resposta pelasfolhas, porque tinha para o autor da cartacacete e punhal, etc.

Muito tenho apreciado as inuumeras por-tanas de snbdelegados e supplentes d'aquiEntre os nomeados figura um talFelix Atha-nazio, muito conhecido no Bonito e Oapoei-rãs, que-:nem,os próprios cons.ervadores.deia o puderam aturar. Diz o delegado que,á pedido do juiz de direito, considerou o uâproposta e que foi aceito com grande repu».nancia pelo Dr. chefe de policia.No dia seguinte ao em que assumio o ex-ercicio da subdeiegacia, o tal Feíix Athana-siopommetteu uma das suas acostumadasarbitrariedades, mandando, sem motivoplausível, recolher a immundissima cedeiadesta villa, três meninos, inclusive um alei-jado de um braço, já tendo dias antes com odelegado Campos recolhido violentamente ámesma cadeia o artista João Antônio de Mi-'randa, porque este, dentro de sua casa, cie-fendia-se das provocações e ataques üa umimmoral e relaxado guarda local, da qual dcommissario Félix Atliánázid.

Houtem foi horrivelmente mutilado nelosargento da mesma guarda local, que é so-brinlio de Felix Athánázió e oom ólle mora,e pelos seus asseclas, acháudó-se em perigode vida, ura preso que, dizem elles, tentoufugir na; occüsião da fachiua. Atua horaem-que lhe escrevo, não üppareceu uma au-toridade para fazer o corpo de delicto, nãodevendo isto admirar, porque o sargento o«pb.riuho de Felix Athanazio e este é validodo juiz de desta iufoliz comarca.

Pessoa de cie fito'me afnrmou que os pre-sos da cadeia vivem sujeitos ás mais durasprovações-, quasi morrendo.á fome, havendodias em que susteutam se em bananas !

E' horrível e ihdisivei o estado da cadeia ;parece antes um chiqueiro em péssimas con-dições. d

Não precisa commenfcar o que vae dito'jes.es tópicos acima transcriptos. E'es3o opessoal que o Sr.'Carvalho do Moraes tem dis-poatq, em sua remonta policial', para com-prir o empenho de honra na próxima eleição

Wàzm ÍBÍl.pé<ÍpòB<»á. - Lé-se 'nó

Diário do Maranhão :« De um nosso amigo.rocabcmos a curiosa

nota que abaixo publicamos, por onde se v<-quàesòsdias do próximo anno do 187U.que são feriados, e, por conseqüência, impe-didos para vencimentos de compromigloscommerciaes :Tabellas dos- dias do anuo de 1870, em que u-não | vencem compromissos couunerciaes : osvencimentos desses dias, consid.eram-se Mmo

na véspera. • "Janeiro,—1, 2, 0. 0, 10, 23,e 30. *Fevereiro,—2, 6,13, 20, e 27.

«r^

Page 2: Duque ORftA.O 00.PARTIDO LIBlftlLmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_A00775.pdf · de homem de bem, que o grande e gene-roso partido liberal, inimigo declarado do absolutismo,

A Província¦;>b:'''y'it£à'\,, 'í^*•\¦¦$:'l¦ h. . ¦'''.* '.'¦'

Março,— 5, 12, 19, 25 e 26.Abril, — 2, 9, 18,14, 15, 28 o 30.Maio,— 7,14, 21 25 e 28.Junho,—4, 11,15,18, 24, 25, e 29.Julho,— 2, 9,16, 28, 28, e 30. "

• Agosto,— 6,13, 15, 20 e 27.Setembro.— 8, 7, 8, 10, 17, e 34.Outubro.— 1. 8, 15, 22 e 29.Novembro,— 1, 5, 12,19, e 27.Dezembro,— 2. 8, 8, 1Q» 17, 2i. 25, e 81»I&efeiío» da vista—E' balda ve-

lha-—: o vermelho vê sempre o que è dos ad-versarios rnÍ3roscopico,mas quando se tractada sua grey, ó tudo grandioso e sublime.

As nossas reuniões não tem gente, é sem

Pfchysicapulmonar 1 I vigentes sobre a instruoção publica e partU brazileiros,»eresignariam a ver se mivad0

Dentição '.-.. .......^ 1Inaufficiencia vahülar 1Tétano dos reoeranascidos 1

—A do dia 15 foi de 6 pessoas :Vsriolas 2Ascite 1

Para o" projectado leilão, além das pren- J executivodas já relacionadas e constantes dos extrac- ¦ No entretanto, esse freto será realidadetos das actas publicadas nas Províncias de j durante uma situação que, dizendo-se eon-80 e 81 de Março, 5 de Maio, G de Agosto, I servador.i, tinha inteira obrigação de manterl-e24de Setembro, 10 de Outubro, 8 de | a Constituição n'o que eila tem de mais es-Novembro, 1* de Dezembro e 18 de Janeiro

Congestão cerebral.. 1 'corrente, foram entregues ao respectivo the-

pre limitadíssimo o seu numero; entretanto, j Delirium tremeus...

Cancro no uteroTétano expontâneo

—A do dia 16 foi também de 6 pessoasEelHmpsiaEnterite agudaTuberculos pulmonares...

trinta a quarenta pessoas, inclusive os catraoiros, vão á bordo do Ceara receber o hos-pede illustre, e o Diário... sempre o Diário,vem dizer que tudo o que Pernambuco tinhade mais escolhido e elevado, no numero decem, foi receber o ex-ministro do império dogabineto Rio-Branco!

Sempre esta muito minguado o elementodistincto da nossa sociedade, que trinta pes-soas, ou mesmo cem, como quer o Diário,prefazem o que ha de mai3 selecto o esco-Ihido nesta terra !

Para admirar-se o hospede illustre, semprerachitico e enfesado, sempre medíocre e pig-meu —o Pombal-w«m«,é preciso, por certo,observalo com e auxilio das multicores lan-ternas do Diário, que, pelo seu grande for-mato, bem pôde aspirar á honra de servir-lhe de pedestal,

Seja bem vindo a esta terra o hospede illm-tre, e com o Diário fazemos votos pela suademora entre nós, para ver sé assim deixade ser phosphoro.

© velho tliurybiito — O Diárioestá cumprindo sua missão.

O velho thnrybulo começa a queimar o In-censo da adulação ao Sr. João Alfredo, aquem chama de hospede illustrá e outrasbanalidades que só a penca-figueirôa temapropriedade de dizer.

E esta ! E' o Diário quem o diz : o Sr.João Alfredo já ó hospede na provincia que oelegeu seu representante, onde exerce umemprego publico, e onde o esperam as hon-ras de chefe político de uni partido.

Esta só do Diário 'Dizer que o Sr. João Alfredo, nas condi-

çOes expostas, é hospede, ainda que illustre,não será arriscar o partido imperial u ter porchefe um phosphoro ?

Tudo isto se dcprehende do que disse ovelho Diário ; ajuste com essa gente as soascontas, Sr. João Alfredo.

©biíaariO—A mortalidade do dia 14do corrente foi de 8 pessoas.

As moléstias que occasionaram estes fal-lecimentos foram os seguintes :Febre perniciosa 2Variolas 1

Splenite chrouica.Diarrhéi......

soureiro as seguintes891 á 893—Três frascos de flores de la-

ranjeira pelo Sr. Manoel Alves Barbosa.394 á 895—Dous pacotes de chocolate,

pelo mesmo.396 á 397— Dous pacotes de sabonetes,

pelo rnesmo.398—Uma raainadeira, pelo mesmo.399 — Uma seringa de borracha, pelo

mesmo

sencial, isto. é : na excc-lleucia de um poder,de cujo desapparecimeiito. por um só dia,resultará o regíin^u absoluto, ainda que sejabò durante esse dia em que elle desappare-cer.

O mandato dos actuaes deputados térmi-na se em Müio.

Em Maio não estarão feitas us eleições ;não estarão mesm > fo;tas em Setembro ouOutubro.

Perguntamos no governo :

...-v--j.-u——

AVISOSJLeilões—Ha hoje os seguiutes :

De ferragens e miudesas ; peio agenteBurlamaque, á rua do Bom Jesus n. 53, ás11 horas da manhã.

De moveis; pelo agente Martins, árua do Marquez do Herval n. .158, ás 11 ho-ras da manhã.

aniidançtt de JSserintorio—ODr. José Avelino Gurgel do Amaral, mudouseu escriptorio para os dos Srs. AlcoforadoIrmão, a rua do Primeiro de Março.

Mtlinoiiogiat Se8vagem—Acha-se á venda esta obra do Sr. Dr. Sylvio Romero nas livrarias — Franceza, Popular, eEconômica, a 1^000 réis o exemplar.

Vaoor esperado- Ville de Santos,da Europa, á 28.

Da data om que terminar o mandato dos400 á 402—Três caixinhas com pós para j actuaea deputados, até aqnella em que forem' eleitos os novos, oudo fica o pode»* legislati-

vo, qual a cm mura convocavel ?Eiguremos a hypothesé de que circum-

como a de uma

15)FOLHETIM

ADOLPHOPOR

tüaduccAo1)E

Lopo de SouzaCAPITULO VI

(Gontüiúàfíão)

A carta de meu pae trespassou-me demil golpes de punhal. Cem vezes tinhapensado e repetido a mim próprio o queelle me dizia agora; cem vezes me tinhaenvergonhado desta vida que se escoavana obscuridade e na inação. Gostariamais que me fizesse censuras ou amea-ças; teria alguma gloria em resistir, sen-teria a necessidade de reforçar as mi-nhas forças para defender Leonor dos pe-rigos que a teriam assaltado. Esses pe-rigos não existiam: deixavam-me per-feitamente livre : e esta liberdade não meservia senão para süpportar mais impa-cientemente o jugo que mostrava esco-lher.

Fixamo-nos em Caden, pequena cida-de da Bohemia. De mim para mim sen-tia que já que tinha tomado a responsa-ivlidade da sorte de Leonor, era precisopão a fazer soffrer. Cheguei a dominar-jne, encerrando em meu peito até os me-nores symptoiXias de desgosto; e todosob repiiriSÜs de meu espirito foram em-

dentes, pelo mesmo403 á 406—Quatro escovas para dentes,

pelo mesmo.407—Uma caixinha com sabonetes, pelo

mesmo.408 á 418—Seis caixinhas com carriteis

de linha para maquina, por um amigo dosmembros do conselho.

ASSOCIAÇÕESSociedade Propagadora da

Instrucyü» ¦fnbiiea d«> fi»o-ço da Panei2a

No dia 2 de Dezembro próximo findo oconselho director funcciouou em sessão or-diuaria com cinco de seus membros.

Verificou o movimento das escolas e bi-bliotheca á seu cargo, durante o mez de No-vembro ultimo. /

Em vista de motivos- supervenientes ex-postos pelo presidente, o conselho resolveuaddiar o leilão de prendas, que devia efiec-tuar-se no dia 5 para o dia 12 do referidom8z de Dezembro, fazendo-se as devidascommunicações a commissão de seahoras,encarregada de dirigir e anuunciaro mesmoleilão.

Para a bibliofcheca do Monteiro foi reinei-tido pelo Sr. Dr. João José Pinto Júniorum folheto, contendo a lei e regulamento

stancias extraordinárias,guerra, por exemplo, aconselhem urgente-mente a convocação do corpo legislativo.

Perguntamos aó Sr. barão dó Ootegipe :Quemé_o poder legislativo, de Maio em

414 á 425—Doze frascos com pomada da |,diante, até a épocha em que fòr nomeada amelhor qualidade, pelo mesmo. nova câmara, e com autorisação de que lei

Duas dúzias de meia de cor, j deixou esse poder de existir ?426 á 429pelo mesmo.

430 á 431—Duas igrejinhas de chumbo,pelo mesmo.

432 á 467—Trinta e dous frascos de ex-tractos finos, pelo mesmo.

468 á 481—Quatorze ditos cíedifferenteaessências finas, pelo mesmo.

O partido liberal registra por emquantoo facto que em substaucia, • consiste no se-guinte :—Um gabinete, que se diz conser-vador, violou a Constituição abolindo óempo-rariamente o poder legislativo, sem autori-sação legal.

Se elle podia abolil-o por alguns mezes482 á 487—Doze baralhos de cartas fran- ! sem o consenso ou autorisação da nação,

cezas, por um anonymo. i pôde ábolil-o completamente.488 á 492—Dez ditos de cartas portugue- j A gravidade do facto não está no tempo

zas, pelo ínesmo. [ pelo qual fica extincto o único poder político498 á 497—Cinco latas de marmelada, por j que nominalmente nos dá ainda o predicado

um associado. j de monarchia constitucional.498 á 500—Três musicas com a polka—

Zitinha—de Mr. Crambarau pelo leiloeiroFrancisco Iguacio Pinto.

E por estar adiantada a hora levantou-sea sessão.

TUIStlUülí> 3»oder legislativo fica abo-

lido teoiporarliiinente....Ha um facto grave, que ate agora tem

passado desapercebido, graças ao segredocom que o omnipotente poder executivo go«verna este paiz.

Esse facto é nada menos do que o ficarmossem poder legislativo durante um certo pe-riodo, e fora do caso previsto pela Oonsti-taição na hypothose da dissolução.

A Constituição, oreando o poder legislati-vo, não suppôz, e nem podia suppôr, que os

te

pregados em mostrar uma alegria ficti-cia, que podesse esconder a minha pro-funda tristeza. Este esforço operou so-bre a minha natureza um effeito ines-perado. Nós, as creaturas, somos de talsorte müdáyeis, que acabamos por sen-tir o que fingimos experimentar. Emparte esquecia as tristezas que me amar-guravam. Os meus gracejos constantesdissipavam a minha própria melancolia,e as provas de ternura com que entreti-nha Leonor derramavam na minha ai-ma uma commoção tão doce, que quasise parecia com o amor.

De tempos a tempos assaltavam-melembranças importunas. Quando esta-va só, entregava-me a accessos de inquie-tação; formava planos disparatados parame transportar de repente fora da es-phera em que estava.

Estas impressões, repelli-as como ummau sonho. Leonor parecia feliz ; po-dia eu perturbar esta ventura ? Pertode cinco mezes se passaram deste modo.

Um dia, vi Leonor agitada e procuran-do dissimular uma idéia que a preoccu-pava. Depois de grandes instâncias, ede me ter obrigado a prometter-lhe denão contrariar a resolução tomada, con-fessou-me que M. de P * * * lhe tinhaescripto: tinha ganho o processo; re-cordava-se com reconhecimento dos ser-viços prestados por ella e da sua ligaçãode dez annos. Ofierecia-lhe metade deseus haveres, não para se reconciliar denovo, o que era impossível, mas com acondição que ella abandonaria o homempérfido e ingrato que os tinha separado.«Respondi, disse-me ella ;_ e já deve ter !adivinhado que recusei.» De mais o adi-

vinhava eu ! Commoveu-me e ao mesmotempo desesperou-me mais este sacrifícioque Leonor me fazia. Não ousei todaviacontrarial-a: as minhas tentativas nestegênero tinham sido sempre tão infruc-tuosas! Afastei-me para cogitar no par-tido que devia tomar. Era claro que asnossas relações deviam terminar. Estacadeia era dolorosa para mim, e nocivapara ella: o único obstáculo para queLeonor encontrasse uma posição conve-niente, e a consideração, que no mundodá tarde ou cedo a opulencia; a únicabarreira entre ella e seus filhos, era eu:não tinha desculpa aos meus própriosolhos. Ceíler nestas circumstancias jánão era generosidade, mas antes uma in-digna fraqueza.

Tinha promettido a meu pae voltar li-vre, logo que Leonor não' precisasse demim. Era tempo finalmente de entrarn'uma carreira, começar uma vida acti-va, adquirir alguns títulos á estima doshomens e fazer um nobre uso de minhasfaculdades. Voltei a casa de Leonor,acreditando-me forte no inabalável pro-posito de a obrigar a acceitar os offereci-mentos do conde de P * * * e de lhe de-clarar, sendo necessário, que já a nãoamava.

« Querida amiga, disse-lhe eu, lucta-sepor muito tempo contra o destino, masacaba-se sempre por ceder. As leis dasociedade são mais fortes que a vontadedo homem; os sentimentos os mais im-periosos despedaçam-se contra a fatali-dade das circumstancias. Em vão nosobstinamos em não consultar senão nos-sas inclinações, estamos condemnadoscedo ou tarde a escutar a voz da razão.

A gravidade do facto está na violação daConstituição n'aquillo que ella tem de maisessencial, e n'aquelle mesmo paiz em que sepezam suas vírgulas, sempre que pilas podemservir par» embaraçar aspirações liberues.

Se aboliram temporariamente o poder U>giBlativo, porque não poderão abolir tempo-rariamente o poder j udiciario ou os outrospoderes constituciouaes ?

-Não escapará, por certo, aos olhos doshomens perspicazes o perigo de um exemplod'estes, dado pelo partido cuja principalmissão é conservar as instituições.

E', no entretanto, esse partido o que gozado monopólio da confiança iraperial 1

Deixando de parto, porém, a gravíssimaquestão constitucional que se vae levantar,porque de Maio em diante o governo doBrazil deixa de ser um governo legal paraser um governo revolucionário, pergunta-mos ainda :

Não posso consentir por mais tempo quevivas n'uma posição indigna de ti e demim; nãó posso, por nós ambos. » A' me-dida que eu fallava sem olhar para Leo-nor, sentia que as minhas idéias se tor-navam vagas e indecisas, e a minha re-solução enfraquecia. Quiz reganhar no-vas forças, continuando com precipita-ção: « Hei-de ser sempre teu amigo; te-rei sempre por ti a amisade mais pro-funda. A memória destes dous annosnão se apagará nunca na minha alma;será esta eternamente a epocha mais fe-liz da minha vida. Todavia, o amor,esse transporte dos sentidos, esta em-briaguez involuntária, o esquecimento detodos os interesses, de todos os deveres,já o não sinto, Leonor.»

Esperei muito tempo a resposta semlevantar olhos para ella.. Emfim, logoque olhei, vi-a immovel: contemplavatodos os objectos como se os não reco-nhecesse. Apertei-lhe a mão; estava fria.Repellio-me. « Que me quer? bradou;não estou eu só, só no mundo, sem ha-ver uma única creatura que me entenda ?Que mais tem a dizer-me ? Ainda nãodisse tudo ? Não está tudo acabado, aca-bado sem remédio ? Deixe-me, deixe-me;não é isto o que deseja ? »

Quiz afastar-se; vacillou: apressei-mea amparal-a, e quando ella cahio des-maiada a meus pés tomei-a nos braços,apertei-a ao coração e fiz todo o possívelpara a vêr tornar a si! « Leonor, gritavaeu, torna a ti, torna ao meu amor; amo-te apaixonadamente. Enganei-te paraque fosses livre na escolha.»

>*.

Continua

Page 3: Duque ORftA.O 00.PARTIDO LIBlftlLmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_A00775.pdf · de homem de bem, que o grande e gene-roso partido liberal, inimigo declarado do absolutismo,

.

'¦ ¦,

'¦'

A Frovlnola''-0'-

Valia á pena este tremendo golpe de Es-tudo na Constituição, para, em ultima ana-"lysè, conservar as eleições como eramd'an-tes, com os dou?! gráos, com toda interferencia do governo ü'tíiia, de sorte que, para dei-xar triumphar um terço da. opposição em ai-gumas das províncias, c necessário que ogoverno interveulu no animo de suas auto-ridades, o que quer dizer que esse triumpho éuma outorga do executivo ?

. Responda-nos a consciência dos que sãoresponsáveis pelo facto.

Como já ficou dito, por emquanto limita-mo-nos a protestar contra a violação daConstituição, tornando sensível esta tristeverdade :

— Desde a data em que terminar-se omandato da actual câmara dos deputados,até nquella em que fôr eleita a nova câmara,o governo do Brazil deixa de ser governolegal para ser uma dictadura. $i\

Esta manobra revolucionaria, uma dasmais graves de quantas temos tido, effeo-tuou-a uma situação que se diz conservadora.

fãs?» e ftoanmercfoDesde o dia em que me convenci que as

repartições fiscáes do consumo provincialexcediam os limites que a lei o, 1,479 mar-oou, e que a província vinha a soffrer muitopelos embaraços do seu commercio por a di-reação deste uão se collocar na base funda-mental da justiça ; corajosamente me expuzem publico, defendendo os interesses e direi-tos da classe a que tenho a honra de perteu-cer, fazendo para tal fim não pequenas despezas com as publicações.

Expondo o que entendi, sem pedir nemter-me ucilisado de ideas qu esclarecimentosde pessoa alguma, muito prazer tenho em di-zer que uão assiguei de cruz; uão faltei como respeito acs empregados e á lei, patentean-do os absurdos que se praticavam e que erapreciso evitar ; consciente do erro em queprosegma a direciona da Associação Commer*ciai, tornei-me imparcial, único meio de po-der-lhe ser útil.

Regulando as minhas forças e procedi-mento pelas forças e feitos d« outros homensna sociedade, euteudi sor meu dever reagir;

, o homem que se preza, repugua servir-se eutilisar~se do trabalho e honras que lhe nãopertencem, e uão se .serve de meios vis, porque, com muito trabalho e pensar, conseguee que deseja.

Não é para mim estranha a guerra surdaque a maioria dos mens còllegas de negooiotem feito e coutinuam a fazer-rae. São oa-valheiros que por interesse preparam ins-trumentos! A calumnia é a sua arma favo-rita, de alcance tão grande, como são mes-quinhos e ridículos os feitos dos homens nasociedade, que com ella combatem a lealda-

. de e franqueza.Vamos apreciar o Jornal da Tarde do dia

14, na secção particular, em que se lê :« Ao Sr. Corga.

Constando-uos que o Sr. Corga declarouno Recife que o Jornal da Tarde nada publicaria a seu respeito, porque a Dr. C. Villelalhe devia favores de dinheiro, apressamo-nosem declarar que isto é falso, e a pedir ao Sr.Corga que apresente ou prove o seu allega-do. Recife, 14 de Janeiro de 1876.—J. M.Carneiro Viílela. »

No m6u modo de pensar houve raysteriosumão a preparar uma intriga entre mim e o

Sr. Dr. Villela, e por isso lhe fiz a seguintecarta, logo que fui sciente:

« Illm. Sr. J. M. Carneiro Villela.-—Nãosendo eu assignanta do Jornal da Tarde, foia razão por que só hoje, ás 9 horas da manhã, é que fui. sciente da declaração e pedido<P' V, S. .-.: dignou fazer no indicado Jornald< ia 14, .¦; Sambem como os meus afazeremme privam de ler as outras folh-w, não sei,Sf n ,,3n ». declaração e pedido faz nestas.&ixi v-iuude do exposto, e respeitando u,'assignatura de V. S., cumpre-me responder,e o faço pela forma seguinte :

Não tenho a honra de conhecer pessoal-mente ao senhor, e nunca V. S. me pediodinheiro ou favores; tamlfêm não declareino LUcife ou em parte alguma que o Jornalda larde nada publicaria a meu respeito.Dando Méin s V. S. a mais ampla satisfaçãoque farei pubhcar, espero de V S. obséquiode indicar o nome da pessoa ou pessoas quelhe fizeram a revelação de palavras que nín-oa proferi; com o que muito grato lhe ficaráportal serviço o venerador e criado de V S—Antônio Francisco Corga.

Recife, 15 de Janeiro de 1876.

Fazendo uma resposta leal, era o que mecompetia, e como não costumo apegar me ateias de arauhas, não me importei com aspalavras tconstando-nos, e apresente ou proveo$eu alegado», e ás 11 horas procurei pe^-malmente o Sr. Dr. Villela e lhe fiz entregada carta. Nesse dia andaram pelas casas dotrapiche a pedir assignaturas para o Jornalda farde; disae-me o caixeiro do Soares doAmaral, gue lhe tinham pedido que assig-nasse o jornal, porquo ia escrever-se contramira e que recusou assignar, mas que Duar-te Amaral & C, asaignaram-o; desejando eueaber se também tinham pronunciado asmesmas palavras a Duarte Amaral & C, aaelles me dirigi e disse-me o sócio JoaquimDuarte Simões, que não sabe, mas que assig-narara nesse dia a folha, porque o Sr. Men-des lhe pedio que assignassem o Jornal dalarde que defendia o commercio.

Não, séi se existe a prevenção contra mim,e por isso só fuço tençSo voltar á imprensano nm deste mez, desempenhando a obriga-çao a que me impuz, com relação ao recursosobre o consumo da manteiga, que da deci-sao do thesouro provincial levo para o Exm.br. presidente da provinoia.Recife, 17 de Janeiro de 1876.

Antonin. Francisco Corga.

A cor em scena !Sr. Dr. José Maria. — Sô o Justo, e Igno*

tus vir, discutirão com Vm. homem de côrbrauca, lhe pediram conselhos, e lh'os de»f-ktn Uinham. eu lhe p>iço licença para apresentar lhe os meus couceitos, caro Ethiopeás avessas.

Responda-me se acceita a palestra, paraencetal-a nos devidos termos. rAguardo o que me vai dizer.

Sou o que d'antes não era,Simbad — o — Marítimo,

ftloflnaQue fim-levaram os quartáus da commissão

Dombre, primo do Fournié ? /*

/ Dombre jà prestou conta de toda a qiun-tia que recebeu para a kl commissão ? I

Em que ficou a conta de ferro vendido arepartição do porto ?

Foi paga era duplicata ?A Thezouraria já foi reembolsada ?Quem praticou a fraude ?

A madeira retirada de uma obra, feita hatempo por arruinada, pode, depois de pinta-da, ser empregada em outra.

Berra a ranger !

m CIO1:\Latim e Francez

Curso de urno da língua latina, nocturno dalingu* franceza—pelo professor publico pri-mario João José Rodrigues no Recife, ruado Vigário n. 23, 1- andar.Ensina a fallar e escrever o francez e con-

tinúa a dar m

COMMERCIOALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 18 DE

JANEIRO DE 1875.Rendimento do dia 1 a 17 468:824$897

• Idem do dia 18 33:971$616

Ramal «Ia TorreSenhores Redactores.—A directriz, que acompanhia doa bonds havia traçado para alorre.e qmSprmcipiou a exocutar.consta quefora alterada, desviando se do centro mais

populoso para outro, onde apenas existemcinco moradores, que tem a ventura de seros donos da terra.Donos da terra com prejuízo dos commo-dos do maior numoro, donos da terra quequerem o sacrifício dos mais, a quem ven-dem, aforam e arrendam, e recebem o seudinheiro ? (E' risível!Entretanto, para obterem da companhia o

que pretendem, promoveram nm ássignadode pessoas, que não são donos da terra, e quenão moram no traçado da nova directriz!Acautelese a companhia, examine o queahi fica dito, e resolva de aocordo com os in-teresses da maioria, que são os seus inta-resses.O lenhador.

Lugar inglez Hebe, (atracado) bacalháojara trapiche Conceição.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do dia 1 a.17 9:295$778t Idemdodial8 1:086$060

oespor casas particulares, de leitura, escripta,arithmQtica. religião, giammatica, elemen- )tos de geometria, geographia, historia, de-senho linear etc.

As pessoag que de seu prestimo se quise-rem utilisar, diguem-ss procural-o a rua ecasa supra.

COLLEGIODE

Santa (renoveva55 — RUA DO HOSPÍCIO — 55

DIRECTOR E PROPRIETÁRIO

Antônio Marques de

Amorim.A collegio por mim estabelecido em 1868,

que desde 1873 oecupa o magnifico prédio árua do Hospício n. 55, tem colhido todos osannos resultado satisfactorio no aproveita-mento de seus alumnos. Pelo xn&ppa quepubliquei no Diário de Pemamauco sob n* 2,se vê que durante o anno lectivo de 1875teve 69 exames, feitos na Faculdade desta

capital, em línguas e scieucias, por muitosde seus alumnos ; não mencionados os deinstrucção primaria que foram pelos respec-tivos professores habilitados a cursar' asclasses superiores.O conhecimento theorioo e pratico quepossuo das línguas vivas, especialmente dafranceza eingleza, habilita-me a prepararos meus discípulos da melhor forma posei-vel, e o curso pratico, agora estabelecido,

mesmo para os de primeira classe, por prò-fessor muito perito, facillitará a conversaçãoem qualquer dellas com máxima perfeição.Todos os demais estudos preparatóriossão dirigidos por bons professores.A experiência, em oito annos adquiridana direcção de um instituto litterario destaordem e os conhecimentos que me propor-cionou a educação que recebi desde a infan-cia, a visita aos. bons collegios de Nova-Yorke Philadelphia e aos de algumas das princi-pães cidades na Europa, me tem feito irgradualmente adoptando no ensino os me-lhoramentos compatíveis com os meus re-cursos, sem embargo dos saorificios pecunia-nos que me tem oceasionado.

Hoje, portanto, que tenho proporcionadoaos alumnos do collegio de Santa Genovevauma escola infantil annexa, regida por trêspessoaas, para mais rápido progresso dos deinstrucção elementar, a par da qual tambémaprenderão praticamente geographia physi-ca, historia pátria, historia sagrada e a lin*gua frnceza, me dirijo de novo aos meusex-colsigas do commercio, aos senhores agri-cultores e ás demais classes desta provínciae snas limitrophes, offerecentlo*lhes o meuestabelecimento para a educação de seus fi-lhas e tutelados. Todos sabem o que diz* Hervey que á educação é para a alma o qnea cultura é para a terra. Espirito que nãofoi de cedo cultivado é como a vinha do pre-guiçoso; entregue ás proporções da vontadeserá eterno ludibrio de erros e paixões. ¦Ninguém, pois, podendo, transcural-a-ha abem dos que lhe são charos.

Outrosim, faço saber ás pessoas a quem omeu annuneio possa ser útil, que o collegiode Santa Genoveva está em todas as condi-ções hygienicas para bom de eeus alumnos.Embora collocado n'um dos bairros desta ei-dade, goza das vantagens do campo, por sermui ventilado e ter sufficiente arborisação.

Possuo um bello jardim, vasta área pararecreio e exercícios gymnasticos, magnifico'salão de estudos, cercado de janellas e illu-minado á gaz, boas salas para as aulas, ex-cellente dormitório, que pôde conter 120 ca-mas com passagens e bem separadas, lavato-rio em um gradde terraço, 16 banheiros eum commodo e aceiado refeitório ; o quepôde ser verificado por qualquer visitante,á todas as horas do dia*

As matrículas estarão abertas desde 17do corrente.

Pernambuco...Janeiro de 1876.Antônio Marques de Amorím.

COLLEGIO1111

DO

502:296^513Navios a descarga para o dia 19 de Janeiro :

Barca franceza Fidelitê, (atracada) váriosgêneros para Coaceição para despachar.

Brigue italiano Elena Drago, vinho paradeposito no trapiche Barboza.Balhabote americano Anua M. Deckerson,

vários gêneros para trapiche Conceição.Escuna íngleza Repple, farinha despacha,

da para o 5* ponto. <Barca ingleza fahismán, farinha despa-

chada para o Cães d'Apollo.Lugar americano Joseph Wi/rf, kerosene

para deposito no trapiche do Barão do Li-tramento e Cães do Brum.

Brigue inglez Víiííiam Bals carvão despa-chado para o Cães dApolIo. j

10:881 $833VOLUMES SAHIDOS

Dodialal7CIA 18

1'—porta2'—dita3-—dita4-—DitaTrapiche ConceiçãoTrapiche da Alfândega

SERVIÇO MARÍTIMOAlfarengas descarregadas nos

trapiches d'alfandega do dialal7Idem nu dia 18

Navio atracado do dia 1 a 17Idem do dia 18

RECIFE DRAYNAGE

Rendimento do dia 1 a 17 2:920$879« Idem do dia 18 1:015$778

18:896

86147

1:042

1813

20:355

3:936$157

CONSULADO PROVINCIALRendimento do dia 1 a 17 119:593$794

« Idem do dia 18 9:620$599

129:214$898

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dial a 17 12:001$321« Idem do dia 18.. 3:789$762

¦

I 16:74i$083

SOB A DIRfcCÇÃO DEJosopbina B. da C Souto-Maior

Com um professorado escolhido, e seguin-do o plano da Escola Normal, a directoresforça-se por satisfazer aos pães de snasalumnas e collocar o seu estabelecimento emnma altnra que faça honra a esta província.

Parte marítimaSAHIDA—DIA 16

Bahia e escala—vap. nac. Penedo, comm.Francisco Pereira, carga differentês ge-neros.

ENTRADAS—DIA 17Bakers Island—81 dias, barc. ame. Emma

C. Real, de 566 tons., cap. G. A. Baily,equip. 18, carga guaho ; ao mesmo oapi-tão. Veio refrescar e seguio para Boston.

Trieste—61 dias, esc. ing. Ripple, de 163tons., cap. John Morrisn, equip. 8, carga2,124 barricas com farinha de trigo ; áordem.

Portos do Sul—6 dias, vap. nac. Ceará, de999 tone., comm. 2* tenente Joaquim dePaula Guedes Alccforado, equip. 59, car-ga differentês gêneros ; a Pereira Vianna&C.

SAHIDA S

Rio da Prata—pat. port. Gysne do Vouga,cap. Guilherme Augusto Vidal, eaif^i as-sucar e outros gêneros. •

Santos—bviff. norfc. Avríai.i. cau. AutoiiioW J.' "" %t *• tm

da Pena. carga assucar.

ri*; .

Page 4: Duque ORftA.O 00.PARTIDO LIBlftlLmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_A00775.pdf · de homem de bem, que o grande e gene-roso partido liberal, inimigo declarado do absolutismo,

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A&Ao

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¦ KÍAÍafô

A Província

AoVENDE-SE

Dous bois mansos para carroça, bastantegordo e trabalhores por preço muito commo-do : quem os pretender dirija-se ao povoa-do de Beber"be: a tratar com João AffonsoBotelho.

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Imperial Instituto deNossa Senhora doBom-Conselho.

Acham-se abertas neste Instituto (á ruado Hospício n. 51) todas as aulas de prepa-ratorias, do curso das ferias, sendo as res-pectivas cadeiras regidas nas horas e pelosprofessores seguintes.

Geometria e Aritbmetica, das 8el|2ás 9lj2 horas da manhã—Professor Dr. Cecília-noM. Alves Ferreira.

Philosophia das 9 ás 10 horas—-Professor,Dr. José Rodrigues.

Rhethorica das 9 1[2 as 10 li2 horas—Professor—Dr. José Soares de Azevedo.

Historia e Geographia das 10 l\2 ás 11lf2 horas— Professor. Dr. José Soares deAzevedo.

publicoDuarte Irmãos, em

seu novo armazém deifazendas á rua do BoffijJesus n. 63, teemtam-'bem para vender pa-pel e tinta de impres-são, e verdadeiro ei-mento Portland.

Vende-seUma casa térrea, no povoado do Poço daPanella, com frente para o rio, e esquinapara a rua da Poeira, com copiar na frentee no oitão ; boas sallas de visita e jantar,salêta para engommar, quatro quartos ecosinha fora, quintal murado e um terrenomurado no oitão da mesma.

Quem pretender dirija-se a rua larga do tRosário n. 26, loja de louça.

AdvogadoO Dr. Bemvindo Gurgel do Amaral pode

ser procurado para os mysterés de sua pro-fissão na rua do Impem dor ir 81 1* andar.

JOCÊLYNEpisódio—Diário encontrado em casa de

um cura de aldea—poema de Affomo de La*martine, traduzido pelo conselheiro JoãoCardozo de Menezes e Souza.

Um volume de 879 paginas—nitidamenteimpresso na tvoographia nacional do Rio deJaneiro, 9£O0O.

Livraria Franceza

Manoel N. CésarBur-lamarniP Agente de leilões ulti-Idilllcll^UC, mamente nomeado pe-Io nieretissimo Tribunal do Comuteicio,_pár-ticipa ao respeitável corpo de Cominercio aopublico e ao seus amigos quo se acha estabèlecido com escriptorio á rua da Cruzn. 58j1- andar, onde pôde ser procurado para oamysteres de sua profissão, garantindo Wdahatividade e selo no cumprimento de seusdeveres e ao mesmo tempo cincero reèonhe»cimento a aquélles que o honrarem com suacoadiuvação.

Recife, 80 de Dezembro de 1875,

1-I

João de Souto-Maiorou o

DELÍRIO

CONSULTÓRIO1 Medico-cirúrgico S

DO

PARA REMISSÃO DO SERVIÇO MILITAR

Cunlia Pinto & €.CAPITAL 100,000$000

EIO I>E JANEIROEsta sociedade segura por módica quantia

a quem se quizer isentar do serviço militarquando seja sorteado.

Para as informações precizas encontrarãoo Sr. João Pereira Rego á rua do Marquezde Olinda n. 45, que presta por obséquio.

ÂV1so^_^______g|

No escriptorio da Sociedade em commau-dita de carnes verdes : a tratar na rua doRÀngel n. 67,1 •' andai, rebate-se cobre narazão de lirez por cento

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PATBIOTAPBLÒ

DR. APRIGIO GUIMARÃES

Personagens — Família Souto-Maior, FreCaneca, Antônio Carlos, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça etc, (pes-soai do 50 adores pelo menos).

Prólogo, Cadeia da Bahia,—O rei e ocar-rasco.

1> quadro—Congresso dedeoses.2* qu adro—Palavra ao morto.Acto I, Goyanna, Bayardo Pernambucano.Acto II, Recife,—A conspiração.1- quadro—Rebate falso.2* quã.diiò—Pies iro.

D0 -mI DR. JOSÉ' FELIX DA CUNHA ME- g

NEZES mÍ Rua Duque de Caxias, antiga Queima- Si

do n. 68.1- andar. . ||Sj Consultas e chamados todos os dias |{| das 11 da manhã, ás 3 da tarde, e o res- jg84 to do tempo a qualquer hora cm eua'ça- ft| sa á rua da Aurora a. 75, junto a esta- *Sf ção da linha ferea de Olinda. ±

| Moléstias syphiliticas, via- digestiva e *jj

fl febres. üsIgkatis aobpobbes It|'i Encarrega-se de tratumento do ríoen- ^.f|s tes fora da cidade. ris

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1 Comarca cie Pao d'Alho

ADVOGADO

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ADVOGADO

•«& 41—RUA DA IMPERADOS—4.1 W

Carros de Go}rannaEstá bein provado que ai linha de carros do

Ai'.', as lã 58 o© O., é que tem melhor satisfe.ito todii c<-mniodidade dos Srs. nassiureirós, p.eía boa ordem, pontualidade nas hiuirpurjbid.as, e chegadas., continuando a ser dasogUHitè forma:DiiG-yaniia ;i's treé hoiflfdaííardé de todas

as quinta feir.as;,oliegau3ò era.Olinda as novee de Olinda todos óa sambados asseis horas

•da tarde çtíegaudp ern Goyanna ameia noite.PassMgeus^edombiN 16$000Aíválsii 10$pÓ0

Ha t;v.!.nb.e.m cai-ros cxiifiordinarir-B, todasâ-ç seiiTánas pod,et.\d>i cs senhores pr/iteoden-téVdareui sòús noine'se,mõrftdia para serempiMour;i..los uo ÁvvV' da.O(ín?í-ii;ao,loj:i |ê jóiasn- 2 Monde se vou,Se ps biüictea de pa"'ãâa;gem.

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» j Act> 111, Recife,—Desempenho da palavra, j | fitE (91**33 MA ¥lkL.^Ag l Acto IV, Recife,—O cedro no chão. ' **^ i Acto V,—Tejucupapo,—A voz de Deus.Ü ! Assi£?aa-se n'esta typographia, a 3$000 o« j exemplar, pagamento adiantado.

VAI ENTRAR NO PRELO.

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dí loteria á rua PÚH-.firn ,íf-: Marco ;k 23. ÜniMrnR. coqueiros etc.

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M5|ÍHSa5BnHÍÍ5^^

li . MEDICO IOfferece-pe um rapaz de 16 an^os do ida- | H V.^ Mn-,fl0l Tji pDr-p tTnjmirirj §

de, com nignma pratica de caxeiro de faz; n- \ g JU}, |í(li.;\J0Í Si, ilüp V diüEííQ. CMda e mollindos, para caxeiro de qualquer os- ! fl > Ktabeíecibdénto: a tratar nesta typographia. j iS , -5

B N. 21, 2- andar--Cuuibô» dó Cnr ffl•:J;) i IO k

11 SHffiKEEiaSHSSHK^ESffiffi-ríSCHSSSSrKLTKWQ'

ATTENÇÃO

m ' '"" '""¦fj jLutoinio cie Síq"Keii*a ||j|y* 79—PRACATEDBO 11-70

*^| .*.? .-» ¦*!¦»* '

ira S| Tliomas Espinca 1<) ai iv. ¦¦¦¦

..»„ã..í..';i",,.'1..í..í.,í. .*...f 'j.^-'.j... ,s.rT...;..; i*..c r|

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- Agencia de leilões>(&m do YigiViio n. ¦ 2l

Primeifo íUidíM-.'.Ongente Nfve.-: Fíllío, (•.-.!u\ci-<)A>-h(v

habilitado, tovv s; u b

para".fallar «ora o Dr: Eliseü Martins áruii fíb Iinpf-ranor, n. 07, das 10 horas da!>)''-ii!)ti,a-' o i La ÍH.'--i . o'n r.iia 'h Aurora., n.ft A;., i

ítorí.o á i ii>i do Yi

17 ante;; e depois d;:iiquQl.Íü.è bp'r;ia.

Pa-.

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JlSíPSB-is^í.&b "PCüEáiÜí^t^

N'a ru;i Pííiiigilõ 'itl; Mürçò (uni

ri: ga cio Crespo) n-, li. I: ¦n.dai-.

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B ¦!f°'S C"!5 j~í Ã C "H "ii""? ;A

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cosido acà".

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l-nasptes|^B'e o nrreudaíriento-le uma ü;s:í a,'siiio up ^o^p-de[Jcliòa: ií tratar ria ra;i do Im-derador n, 44-.

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saàvüÍ7VJA)MM i"iivaüv oaKaoas M;:'. '-f-r 'h zuituo.d.raT- -''P Ba.i ü laioUripisea Sn";i anil v. sopijüiJip oç.ios scip«njtn|o iío síu iaífÍ'0119 StipsiodaQ -aupui: -I '{tf Ti SUS

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Typ. (ia. PròvnuMá