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CYMK

O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano 5 - n°72 - Março de 2013

LicenciamentoAMBIENTALAumenta o subsídio ao seguro rural da safra

de inverno

Estimativa para a colheita da safra de soja na região noroeste

é de 43 sacas por hectare

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Pertencem à mesma família dos elefantes atuais e, tal como eles, possuíam trombas e presas de marfim. Extintos ao final da última Era Glacial, cerca de 10 mil anos atrás, registros fósseis e arqueológicos encontrados na Europa, América do Norte e Ásia permitiram com que soubésse-mos um pouco mais sobre es-ses animais. Sabe-se, por exem-plo, que existiram pelo menos seis espécies destes indivíduos: Mammuthus columbi, Mammu-thus primigenius, Mammuthus meridionalis, Mammuthus tro-gontherii, Mammuthus exilis, Mammuthus imperator e Mam-muthus calvanus. Habitantes de regiões de clima temperado e frio da América do Norte, Euro-pa e Ásia, os Mammuthus pos-suíam corpo robusto e coberto por pelos, e se alimentavam de plantas (eram herbívoros). Esses animais faziam parte da dieta de indivíduos pré-históricos, sendo aproveitada a pele para a con-fecção de vestimentas.

É uma fruta originária das regi-ões tropicais da América, bastante popular no Brasil, especialmente na região Nordeste. A fruta, de cor avermelhada ou amarelada, pos-sui uma polpa suculenta de sabor relativamente azedo, revestida por uma fina casca. O cajá-manga também é dotado de pequenos es-pinhos macios na parte do meso-carpo.

A cajazeira é uma árvore que se adapta bem aos climas úmido, sub-úmido e quente, sendo neces-sário que seja plantada em solos profundos e drenados. A árvore também é usada para sombrea-mento permanente do cacaueiro. A colheita do cajá é feita de forma manual, coletando-se os frutos ca-ídos no chão.

O cajá-manga é uma fruta rica em fibras, cálcio, fósforo e ferro. A fruta é bastante popular no sul da Bahia, é encontrada facilmente em feiras livres às margens de rodo-vias. A polpa da fruta é uma das mais comercializadas na região, sendo utilizada no preparo de re-frescos, batidas, licores e sorvetes.

Mamutes Cajá-manga Chá verde

É um fruto híbrido do cruzamen-to de tangerina Ponkan com targor Kiyomi. Pertence à família das rutá-ceas e pode ser chamada de deko-pon, tangerina dekopon e tangor dekopan.

É uma variedade de tangerina que tem origem japonesa e foi cria-da em 1972 em Nagasaki. Não pos-sui sementes, é exótica e suculenta, possui polpa bem doce e cor alaran-jada. Sua casca é levemente enruga-da. Tem uma grande protuberância na parte que fica aderida à planta e um tamanho grande que, na média, pesa aproximadamente 400 gramas, podendo um de seus maiores frutos atingir mais de um quilo. Possui vita-minas B e C e também potássio.

No Brasil, o cultivo de dekopon ainda é recente, sendo Pilar do Sul um dos maiores produtores de deko-pon no estado de São Paulo. Chegou ao Brasil na década de 80, trazido por um produtor do sul de Minas Gerais. Foram utilizadas diferentes técnicas até que se conseguisse adquirir um fruto com características ideais. No cultivo há também a utilização de poda para formação rápida da copa e obtenção de maiores frutos.

Inclusão Digital para Juventude

Rural

A árvore que produz o figo chama-se figueira. É uma fruta cuja origem é a região do Mediter-râneo. É um fruto doce, saboroso e com uma polpa consistente. Ex-ternamente possui uma coloração verde clara e roxa. Internamente é avermelhado e possui várias se-mentes pequenas. São muito utili-zados para a fabricação de doces e compotas. O figo em calda tam-bém é muito apreciado na culiná-ria de diversos países. É uma fruta muito energética, pois possui uma grande quantidade de açúcar. Ela é rica em fósforo, potássio e cálcio.Cada 100 gramas de figo possui, em média, 150 calorias. A casca do figo possui uma consistência porosa.

Como o nome sugere, foi uma espécie que viveu na Ilha de Cuba, sendo extinta no século XIX. De tamanho diminuto, com aproxi-madamente 50 cm de comprimen-to, tanto machos quanto fêmeas possuíam coloração vermelha, com tons amarelos e alaranjados pelo corpo, e penas azuis nas asas e cauda. O aumento da ocupação humana fez com que o hábitat des-ta espécie fosse modificado, dando lugar a habitações; propiciou o consumo de sua carne e ovos; e deu espaço para que fossem ven-didos e utilizados como animais de estimação, sendo muitos espéci-mes e ovos aprisionados para este fim. Assim, entre a década de 60 e 80, do século 19, os últimos exem-plares foram mortos, causando sua extinção.

O projeto Inclusão Digital para Ju-ventude Rural é uma parceria com a Secretaria da Juventude

da Presidência da República, e seleciona projetos de Extensão de Universidades Federais e Institutos Federais de Edu-cação, Ciência e Tecnologia orientados à inclusão digital para jovens das áreas rurais.

Os projetos são ações que atendem as diversas dimensões da inclusão digi-tal com a proposta de fortalecer a ins-titucionalização das políticas públicas de inclusão social. Cada um deles recebe um auxilio por meio de destaque orça-mentário, para o custeio de despesas, equipamento e materiais permanentes, bolsas-auxílio aos estudantes, serviços de pessoas físicas ou jurídicas e material de consumo. A duração de cada projeto é de 16 meses, a partir do recebimento dos recursos.

Objetivos dos projetos• Formar e capacitar a juventude

rural no uso das Tecnologias da Infor-mação e da Comunicação (TICs), respei-tando a diversidade cultural e regional;

• Qualificar e ampliar o número de conexões e equipamentos para o acesso à internet em áreas rurais e remotas;

• Ampliar o acesso aos serviços pú-blicos e às ações de cidadania nas áreas rurais e remotas;

• Estimular a atuação pautada na ci-dadania e na função social da educação superior.

Os projetos atendem três linhas temáticas:

• TICs direcionadas à educação no campo - Capacitar professores e pro-fessoras das escolas públicas de áreas rurais no uso das Tecnologias de Infor-mação e Comunicação, respeitando as dimensões sociais, culturais e étnicas.

• TICs direcionadas à gestão e co-mercialização da produção na agricultu-ra familiar -Apoiar a profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar , ampliando as capacidades da juventude no campo através das TICs direcionadas às melhorias na gestão e comercialização da produção da agricul-tura familiar.

• TICs direcionadas à comunicação digital nas áreas rurais - Formar jovens do campo em diferentes linguagens e técnicas na área da comunicação digital, para que atuem como produtores e mul-tiplicadores de informações e represen-tações locais.

EditorialCaqui Figo A arara-vermelha-de-cuba

A árvore que produz o caqui chama-se caquizeiro. Existem diver-sas variedades deste fruto, porém os mais conhecidos e consumidos no Brasil são: caqui-chocolate e ca-qui rama forte. É um fruto de cor vermelha e de consistência macia e fibrosa. A casca do caqui-chocolate possui cor alaranjada. Possui um sabor, quando maduro, muito doce.

É típico de regiões de clima tro-pical e subtropical. Cerca de 70 a 80% do caqui é composto por água. É uma fruta rica em proteínas, cál-cio, ferro e licopeno. Em média, cada 100 gramas de caqui possui 75 calo-rias. Em termos de vitaminas, é rico em vitaminas E, A, B1 e B2.

2 Março de 2013

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

AJURICABASINDICATO RURALMERCADO DEPIERI

FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI

POSTO CENTRALMILKTEC

OSTER PNEUS

AUGUSTO PESTANASINDICATO RURAL

AGRIPLANCASA COLONIAL

MERCADO PESTANENSELOJA JOST

SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTO

AGROAMBIENTALSÃO RAFAEL

BOA VISTA DO CADEADOCORREIO

PADARIA BOA VISTAPOSTO IPIRANGA

SICREDI

BOZANOAGRO-VETERINARIA BOZANO

POSTO BOZANOCOTRIJUI

CATUÍPESINDICATO RURALAGROP. GIRASSOL

CASA RURALPOSTO BURMANN

AGROCENTROLOJA JOST

NEDEL DALLA CORTEAGRO CAMPO

EMATERS.M. BARONI

CORONEL BARROSCASA DO PRODUTOR

LOJA JOSTPOSTO LARA

COTRIJUIEMATER

CONDORSINDICATO RURAL

POSTO LATINA DO CENTROMERCADO AVENIDA

POSTO COTRIPALJOSCIL

CRUZ ALTAAGROLAKSTARMAQCRUZAUTO

MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG. RURAIS

GARRAFA AGROCOM.RAZERA

REDEMAQREBELATTO FARM. VET.CRUZ ALTA AGRÍCOLA

AGRICRUZSUL PEÇAS

JÓIASINDICATO RURAL

POSTO STA. TEREZINHACOTRIJUISEMEAR

LOJA JOSTVET. BICHO DE 7 CABEÇAS

EMATER

IJUÍSINDICATO RURAL

EMATERSCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO ISCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II

TRATOR SULREDEMACAGROVEL

IROPELCENTRAL DA CONSTRUÇÃO

SUPERM. COTRIJUI ISUPERM. COTRIJUI II

ASSOCIAÇÃO ARAI

NOVA RAMADASUPERM. COTRIJUI

PANAMBISINDICATO RURAL

VET. IVO GAERTNERCASA PRODUTOR DE LEITE

COMERCIAL TRENTINIPOSTO BR CENTRALSEMENTES VAN ASS

PEJUÇARASINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISREBELATTO FARM. VET.

SICREDICOTRIMAIO

SANTO AUGUSTOSIND. TRAB. RURAIS

COOMACELPLANTASUL

LUPA AGRÍCOLAGERAL AGROPECUÁRIA

TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL

EMATER

SANTA BARBARA DO SULPOSTO DO DICO

SANTO ÂNGELOSINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISPOSTO STA. TEREZINHA

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CYMK Março de 2013 3

Água na dose certaIRRIGAÇÃO

Há um motivo novo para comemorar o Dia Mundial da

Água – 22 de março – este ano. Em janeiro, o governo federal deu fim a uma espe-ra de 17 anos e sancionou a lei 12.787, que institui a Po-lítica Nacional de Irrigação. Com isso, pretende incen-tivar o aumento da área de agricultura irrigada, reduzir o risco climático e favorecer um incremento substancial de produtividade, com o cui-dado de conter prejuízos aos recursos hídricos e à qua-lidade do solo. Os termos “eficiência” e “manejo sus-tentável” dão o tom do mar-co regulatório, satisfazendo agricultores, engenheiros agrônomos e ambientalis-tas.

A nova lei reforça as estratégias de incentivo anteriores com novidades atraentes. O barramento destinado à irrigação priva-da poderá ser considerado obra de utilidade pública, o que deve encurtar o pro-cesso burocrático no órgão ambiental. O crédito rural será facilitado para compra de equipamentos eficientes, modernização tecnológica e implementação de sistemas necessários ao manejo da

Nova lei traz incentivos para quem quer aumentar produtividade com uso sustentável da irrigação

irrigação. Haverá ainda incentivo à

contratação de seguro rural, tarifas especiais de energia elétrica e incentivos fiscais para projetos em regiões de baixos índices de desenvol-vimento social e econômico. Pequenos produtores fami-liares, em especial os do Se-miárido nordestino, deverão receber apoio especial.

Para acessar os incen-tivos, é preciso ter outorga de uso de recurso hídrico e licença ambiental (quando exigidos), a justificativa ne-cessária para irrigar e um bom projeto de irrigação. As áreas a ser priorizadas nos futuros Planos de Irrigação, com suas respectivas fontes de financiamento, serão de-finidas conforme as necessi-dades e os recursos de cada região e em consonância com os Planos de Recursos Hídricos.

Segundo Gui lherme Orair, secretário nacional da Irrigação no Ministério da Integração Nacional, o cres-cimento da técnica no Bra-sil está abaixo do possível. Hoje, apenas 5,5 milhões de hectares são irrigados e há potencial para se chegar a 30 milhões. Nas estimativas do governo, é possível am-pliar a área irrigada em pelo

menos 10 milhões de hecta-res até 2030, gerando uma produtividade várias vezes maior que a atual. “Um au-mento de área irrigada de 8% geraria aumento de pro-dução de 20% em média”, diz o secretário.

A Região Centro-Oeste concentra grande potencial hídrico não aproveitado. Só o Tocantins tem mais de 4 milhões de hectares disponí-veis. Mas há bons exemplos, como Cristalina (GO), cujas plantações de sorgo repre-sentam a maior área do país irrigada por pivô central. A produção de grãos pode crescer muito com a irriga-ção, sem que seja necessário abrir novas áreas de plantio.

O feijão é um dos grãos que mais se beneficiam da água na medida certa, po-dendo render quase 500% mais. Arroz e milho irriga-dos também têm potencial de aumento de produtivida-de acima de 100%. Um dos intuitos do incentivo à irri-gação agora, diz o secretá-rio, é reduzir a pressão para a abertura de novas frontei-ras agrícolas por meio do desmatamento. “A tecnolo-gia é o caminho”, diz.

Sem segredosO primeiro passo para

aproveitar os novos incenti-vos com eficiência é conversar com os vizinhos e informar-se na prefeitura sobre as deman-das e planos para a região.

Se houver potencial para irrigação, o produtor deve encomendar um estudo téc-nico de sua propriedade e das condições de cultivo que leve em conta o tamanho da área de plantio, a topografia, os índices pluviométricos, as condições de armazenamen-to de água, a distância até a fonte hídrica e o reservatório, os demais usos e usuários da fonte hídrica, as previsões cli-máticas, as obras de infraes-trutura necessárias, o forne-cimento de energia, o tipo e as condições do solo, o tipo de cultura, a idade e o porte das plantas, o espaçamento entre elas e a evapotranspiração.

Esta última, ressalta Fer-nando Tangerino, da Unesp, tem de ser uma das palavras mais importantes no voca-bulário do irrigante. Depen-de dela o cálculo correto de quanta água aplicar, quando, por quanto tempo e em qual ritmo, a fim de que o aumen-to na produtividade seja o melhor possível e o impacto ambiental o menor.

Futuramente, o Sistema

Nacional de Informações sobre Irrigação, outro ins-trumento previsto na nova política, dará suporte à to-mada de decisão. Enquanto isso, os interessados podem buscar dados históricos nos registros daEmbrapa ou indi-cadores atualizados em cen-tros de agrometeorologia, como o Ciiagro, do governo de São Paulo(http://ciiagro.sp.gov.br ).

Para cada tipo de cultura, um sistema: entre eles, a microaspersão localizada

ProfissionalizaçãoA expectativa dos especialistas

é que a nova política contribua para profissionalizar a irrigação, evitando amadorismos, que geram resultados aquém do que o país é capaz. Segundo Lineu Neiva Rodrigues, pesquisador da Embrapa Cerrados, a irrigação eficien-te e sustentável não gera desperdício nem lixiviação, não causa erosão no solo nem perda de insumos ou ener-gia. “A capacitação do agricultor será fundamental para a política dar certo.” De fato, a lei prevê, entre outros ins-trumentos, incentivos à formação de recursos humanos, à pesquisa cientí-fica e tecnológica, àassistência técnica e extensão rural, o que deve acontecer no longo prazo.

O Censo Agropecuário de 2006 mostrou que em mais de 50% das pro-priedades com irrigação por aspersão o sistema foi instalado sem nenhum tipo de orientação técnica. Segundo Fernan-do Tangerino, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Ilha Solteira, em nome da economia e devido à falta de conhecimento ainda se cometem mui-tos erros.

Ele diz que contratar uma consul-toria especializada que faça as devidas análises e planeje o projeto do come-ço ao fim é indispensável para não er-rar. Um sistema de irrigação deve ser projetado para: 1) distribuir água de maneira uniforme na área; 2) atender às demandas da planta; 3) ser feito de bons materiais; 4) ter boa montagem. Além de investir em especialistas e bons equipamentos, é preciso também buscar conhecimento, pois a irrigação correta requer cálculos e raciocínios precisos.

Os especialistas são unânimes em dizer que não existe um sistema de irri-gação que seja bom para todos: só exis-te um projeto perfeito para cada fazen-da, pois as condições nunca são iguais. Os pivôs centrais têm sido usados em grandes propriedades para o cultivo de grãos. Para hortaliças, são usados tan-to o minipivô quanto o gotejamento e osaspersores, conforme as caracte-rísticas da lavoura. Na citricultura, há quem use gotejamento e microasper-são combinados. O gotejamento loca-lizado costuma ser o sistema mais caro e difícil de manejar, portanto, é mais indicado para culturas de maior valor agregado.

Albano Araújo, coordenador da es-tratégia de água doce da organização internacional The Nature Conservancy (TNC), diz que a nova política será um grande avanço se não resultar em au-mento de áreas irrigadas com sobrex-plotação derecursos hídricos. “É neces-sário respeitar os limites ambientais para captação de água dos rios, lagos

e do lençol freático”, afirma. Para isso, há programas de incentivo da Agência Nacional de Águas.

Outras medidas incluem a proteção das margens de rios, nascentes e zonas de recarga de aquíferos, cujo uso deve ser limitado e disciplinado por planos de manejo adequados. “Caso contrário, poderemos ter de enfrentar impactos muito sérios sobre a disponibilidade de água para outros usos, como o abaste-cimento humano e o uso industrial”, diz Araújo. Na nova política, o uso múl-tiplo do recurso hídrico deve ser privi-legiado.

O planejamento de um sistema de irrigação deve considerar ainda todos os prazos, serviços e custos envolvidos. Atualmente, a obtenção de licença am-biental leva de seis meses a cinco anos. A entrega dos equipamentos, segundo uma empresa paulista, demora de 90 a 120 dias, depois de definido qual o sis-tema mais adequado. O investimento inicial na compra dos equipamentos, estimado pelo governo, pode variar en-tre R$ 2 mil e R$ 8 mil por hectare e é preciso prever ainda despesas com ma-nutenção, energia elétrica, auditoria para identificar falhas, equipe de ma-nejo e troca de equipamentos depois de 25 anos aproximadamente. Em ba-cias hidrográficas em que há cobrança pelo uso da água, esse custo também deverá entrar na conta.

Para um melhor retorno do investi-mento, recomenda-se combinar o me-lhor aporte de água com cuidados com-plementares com o solo, como plantio direto, fertilização adequada e correção da acidez. “Irrigação sozinha não faz milagre”, diz Regina Célia Pires, do Ins-tituto Agronômico de Campinas (IAC).

Como a irrigação aumenta o nú-mero de safras ao ano, é preciso con-siderar também a rotação de culturas. É o que fazem os produtores de grãos daAssociação do Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha (Aspipp), na região da Bacia do Paranapanema. Eles começaram a irrigar sem muito conhecimento 30 anos atrás, com base na experiência de vizinhos, para se pre-caver contra o prejuízo nas épocas de veranico, que chegam a 90 dias a cada dois ou três anos.

Depois de algumas safras conse-cutivas de feijão irrigado, surgiram problemas, relata o agricultor Alfonso Sleutjes, posteriormente corrigidos com a rotação de culturas e o plantio sobre a palha, que preserva o solo e acumula mais carbono. Hoje, obtém uma produção de 3.300 quilos por hec-tare, cinco vezes mais do que se produ-zia ali há 30 anos – e olha que o índice de chuvas por lá alcança a média anual de 1.300 mililitros. “A irrigação tornou-se nosso seguro.”

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CYMK4 Março de 2013

Luiz Fernando Mainardi

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

• Manter jovem no campoParticipamosem Rio Pardo, do ato de lança-

mento da ExpoAgro, exposição promovida pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), considerada uma das maiores do País no segmento da agricultura familiar. Um dos temas que devem nortear o evento, que ocorre entre os dias 20 e 22 de março, na localidade Rincão Del Rey, no interior daquele município, é a permanência do jovem no campo. É uma preocupação relevante, pois estima-se que pelo menos 30% das propriedades gaúchas não contam com um jovem para dar continuidade às atividades do estabelecimento.

• Mais rendaConvidados a abordar o tema, em palestra du-

rante o evento, manifestamos nossa percepção de que é necessário criar-se condições para, em primei-ro lugar, garantir a felicidade do homem do campo. E isso se consegue com políticas que assegurem a geração de mais renda aos produtores. Feito isso, é necessário criar estrutura que garantam acesso ao lazer, ao esporte, à habitação digna e acesso à comunicação via internet. Ao mesmo tempo, torna-se obrigatório adequar-se o currículo das escolas rurais para que elas sejam parceiras na preparação destes jovens para a vida rural e na desmistificação que o urbano é melhor do que o rural, contribuindo para mudar a cultura de que na cidade se vive me-lhor do que no campo.

• O que fazemosOs diversos programas e ações que desenvol-

vemos na secretaria da Agricultura buscam, em primeiro lugar, assegurar a melhor remuneração para os produtos da agropecuária gaúcha. É assim, por exemplo, com o Mais Água, Mais Renda, que estimula a adoção de sistemas de irrigação para dar estabilidade à produção e aumentar a produti-vidade tanto na agricultura como na pecuária. Da mesma forma com a luta pelo estabelecimento de uma política de cotas para o arroz, com os progra-mas de fortalecimento e modernização do sistema de defesa sanitária e com as ações de estímulo à diversificação das atividades produtivas, com a in-tegração e a rotação de culturas. Trabalhamos, de uma maneira em geral, para aumentar a produção e a qualidade de nossos produtos primários.

• Mais LeiteLançamosna ExpoDireto/Cotrijal em Não Me To-

que, o ato de interiorização do Governo do Estado, daremos a largada ao Programa de Estímulo ao Uso de Resfriadores de Expansão Direta e de Ordenha-deiras. É uma política pública que pretende benefi-ciar cerca de 44 mil dos 120 mil produtores de leite do Estado que não possuem estes equipamentos ou que estão defasados tecnologicamente, estimu-lando o aumento da qualidade e da quantidade do leite. Estima-se que a adoção destes mecanismos, que receberão subvenção de 15 e 50% do Governo do Estado, possa representar ganhos de até 10% no preço pago ao produtor.

• ArrozExcelente o momento que vivemos em Restinga

Seca, na abertura oficial da colheita do arroz. Con-solidamos junto a produtores e entidades presen-tes a pauta da cota para o arroz. Foi o tema mais debatido, tanto em reuniões, encontros, palestras e pronunciamentos públicos. Praticamente todos eles legitimando esta luta, delineada pela Secreta-ria da Agricultura e Federarroz, a partir das discus-sões na Câmara Setorial do Arroz.

Caminhos do Yucumã Região Yucumã

O roteiro consiste numa viagem pela região Noroes-

te do estado, relacionando a ecologia, através de balne-ários e parques naturais às

atividades agropastoris e agroindustriais.

As opções de entrete-nimento estão intrinseca-

mente ligadas às tradições culturais das diversas

etnias, com ênfase nos rodeios, exposições agrope-

cuárias e festas populares que ocorrem nas pequenas

comunidades agrícolas. Apresenta, ainda, uma

diversidade muito grande de fauna e flora, observadas

principalmente no Parque Estadual do Turvo. Nos

Caminhos do Yucumã o vi-sitante entrará num mundo

de aventura, fé, cultura e na-tureza. Encontrará a história,

os mistérios e os desafios dos povos que desbravaram

essa belíssima região.

Não deixe de:

- Observar a diversidade da fau-na e da flora no Parque Estadual do Turvo, únicas no Rio Grande do Sul, bem como o majestoso Salto do Yu-cumã, uma das maravilhas naturais do país;

- Conhecer as indústrias de con-fecção e malharias de Três Passos, onde o visitante poderá comprar diretamente de fábrica, além de vi-sitar o Santuário dos Mártires do Alto Uruguai, que retrata a história marcada pela fé e a conquista de um lugar selvagem, contada com beleza no Museu da Colonização Regional;

- Visitar a Reserva do Guarita, no município de Redentora, que se destaca pela marcante presença da etnia Kaigang – 40% da população. O rico artesanato em madeira, lãs e linhas convidam o visitante a um olhar mais atento;

- Vivenciar a diversidade étnica de Ijuí e apreciar os monumentos de Tenente Portela.

Prolongue sua viagem:

- Até Augusto Pestana, percorren-do o roteiro rural Caminhos da Produ-ção, uma opção para quem pretende apreciar a beleza da paisagem agrí-cola e desfrutar as delícias de uma cantina de vinho, de um bom café co-lonial, agroindústrias de cachaça, ra-paduras e doces, além do artesanato.

Informações: [email protected].

- Conhecendo e adquirindo a produção de embutidos, vinhos, aguardentes, bolachas e muito mais nas diversas agroindústrias do Pacto Fonte Nova, em Crissiumal. Informações:[email protected].

Turismo Rural na Rota do Rio Uruguai

Pertencendo à Região Turís-tica Missões, a Rota do Rio Uruguai é composta por

vinte municípios, localizada na Região Noroeste de Rio Grande do Sul, fronteira com a Argenti-na e banhada pelo Rio Uruguai.

Com uma natureza exube-rante, desbravada por imigran-tes, tem-se aqui um povo muito trabalhador, que transformou essa região em uma das maio-res potências econômicas do Estado do Rio Grande do Sul. Sua economia está baseada na agricultura familiar, bacia leite-

ria, metal-mecânica, moveleira, indústria de confecções e arte-sanato.

Dos vinte municípios, seis deles são banhados pelo Rio Uruguai fazendo fronteira com a Argentina, onde belíssimos balneários e casas de veraneio são a maior atração turística ao longo dos mais de 150 km de Rio Uruguai.

A região possui diversos Ro-teiros Integrados com outras regiões, a exemplo da Rota Mis-sões, Yucumã, Hidrominerais e Argentina, promovendo os dife-

rentes atrativos, conjuntamen-te com as agências de turismo e empreendedores, beneficiando, dessa maneira, toda a macror-região.

O maior potencial da região é o Rio Uruguai, com seus balne-ários, esportes náuticos, pesca esportiva ou, ainda, o turismo no meio rural, com Hotel Fazen-da, parques aquáticos, trilhas, museus e agroindústrias. Articu-lação em torno de potencializar os atrativos dessa Rota; contri-buem para o desenvolvimento e fortalecimento da região.

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CYMK Março de 2013 5

Governo autoriza cinco defensivos na lavoura

de soja e algodãoAutorização de uso será por dois anos; produtos já têm registro no Brasil

AGRICULTURA

A extensão emer-gencial do uso de cinco defensivos

agrícolas para combate à lagarta da espiga do milho(helicoverpa), que está infestando lavouras de algodão e soja no oes-te da Bahia, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Os produtos, que já têm registro no Brasil, são dois biológicos (Virus VPN HzSNPV e Bacillus Thuringiensis) e três quí-micos (Clorantraniliprole, Clorfenapyr e Indoxacar-be).

A extensão do uso dos defensivos agrícolas nas lavouras de algodão e soja foi aprovada na semana passada pelo Comitê Téc-nico para Assessoramen-to para Agrotóxicos (CTA), que reúne os ministérios

da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. A auto-rização de uso será por dois anos. As empresas

Os defensivos agrícolas autorizados já têm registro no Brasil e são dois biológicos e três químicos.

AGRICULTURA

Participação feminina no PAA cresce 240% em três anosAinda assim, presença das mulheres no programa representa 34% dos beneficiados do país

A participação femi-nina no Programa de Aquisição de

Alimentos (PAA) cresceu 240% nos últimos três anos anos. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o envolvimento das mulhe-res no programa que pro-move o desenvolvimento do meio rural subiu de 11,5 mil em 2009 para 39,3 mil no ano passado.

Ao contrário de outros setores produtivos, em que aremuneração femi-nina costuma ser inferior a dos homens, na moda-lidade Doação Smultânea do APP, as mulheres rece-bem em média R$ 4.211, contra a média geral do programa em todo país de R$ 4.152.

O balanço da Conab aponta, ainda, que o nú-mero de projetos exclusi-vamente femininos tam-bém cresceu cerca de 30%. Se em 2010 apenas 347 mulheres desenvolviam 20 propostas contempla-das no PAA, em 2012 esse número saltou para 572,

resultando em 26 iniciati-vas.

• DesafiosApesar do crescimento,

a participação feminina no PAA não chega à me-tade dos contemplados pelo programa. Em média, as mulheres representam 34% dos beneficiados. En-tre os quilombolas a situa-ção não segue a tendência nacional. Nesse grupo, as mulheres são mais ativas, com participação que che-ga a 57%.

Para garantir maior participação das trabalha-doras rurais nos projetos que estimulam o desen-volvimento da agricultura familiar, o governo federal tornou obrigatória a par-ticipação de pelo menos 40% de mulheres em cada iniciativa da modalidade de Compra da Agricultu-ra Familiar com Doação Simultânea. Para a mo-dalidade Formação de Es-toques pela Agricultura Familiar, a cota mínima exigida é de 30%.

Fonte: Globo Rural On-line

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LATICÍNIOS

interessadas deverão re-querer o registro para uso emergencial do produto e apresentar termo de com-

promisso para geração e apresentação dos estudos necessários para registro definitivo do agrotóxico.

Exportação brasileira de lácteos cresce em fevereiro

Segundo informações do MDIC, o país embarcou US$ 9,98 milhões em produtos

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em fe-vereiro o Brasil exportou US$ 9,98 milhões em produtos lácteos.

Na comparação com janeiro, este valor é 42,5% maior. Em ja-neiro o faturamento foi de US$ 7 milhões.

O volume embarcado também aumentou. Passou de 3 mil tone-ladas em janeiro para 4 mil tone-ladas em fevereiro, 35% mais. O produto mais exportado foi o lei-te em pó. Foram exportadas 3,1 mil toneladas, com o faturamen-to de US$ 7 milhões em fevereiro.

Os principais destinos dos produtos lácteos brasileirosforam a Venezuela, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita, nesta sequên-cia. Fonte: Scot Consultoria O produto mais exportado foi o leite em pó.

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Estiagem do ano passado reforça a importância da irrigação em 2013

Devido às consequências da última estiagem, a qual devastou lavouras e pastagens, o Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho despencou, impondo um desempenho negativo de 27,6% na agropecuária

6 Março de 2013

AGRICULTURA

A Fundação de Eco-nomia e Estatística (FEE-RS), confirmou

oficialmente a queda no PIB gaúcho de 2012, a qual pode ser atribuída à seca que se prolongou por cinco meses, a partir de novem-bro de 2011. A produção da soja teve queda de 49,3%, seguida de estragos no mi-lho (-45,3), e até no trigo (-32%). Outra cultura indis-pensável, o feijão, rendeu 28,2% menos na safra pas-sada.

Estiagens são recorren-tes, castigam os gaúchos a intervalos mais ou me-nos regulares. A novidade é o esforço para implantar sistemas de irrigação em lavouras e pastagens. O presidente da Comissão de Irrigantes da Federação da Agricultura do Estado (Far-

sul), João Augusto Telles, diz que 125 mil hectares dispõem de irrigação por pivô, aspersão ou goteja-mento. Mas isso é apenas 2% da área cultivada.

Telles destacou que a área irrigada vem crescen-do, principalmente a par-tir de 2004, quando havia somente 15 mil hectares protegidos. No entanto, re-clamou que os produtores estão inseguros diante de exigências ambientais e bu-rocráticas. “As propriedades deveriam ter ao menos 30% da sua área irrigada. Hoje, a água é o insumo número 1”, disse o técnico da Farsul.

Sem prevenção, o pre-juízo foi inevitável. Com a agropecuária arrasada pela seca, a performance do PIB gaúcho foi inferior à do Bra-sil, que cresceu 0,9% em

2012. O resultado é que o gaúcho ficou mais pobre: a renda per capita caiu 2,2%, estacionando em R$ 27.514 ao ano. A frustra-ção com a agropecuária se espalhou a outras áreas. A que mais sentiu foi a in-dústria de transformação, com queda de 4,5% no PIB.

Apesar do susto, a FEE não considera grave a que-da de 1,8%. Os agriculto-res mantiveram a renda, o preço dos grãos ficou alto e há crédito para investir. Martinho Lazzari, coorde-nador do Núcleo de Con-tas Regionais da entidade, prevê que o PIB de 2013 irá se recuperar com a previ-são de colheita recorde de soja: “Para este ano, have-rá efeitos positivos na eco-nomia do Estado”, conclui ele.

AGRICULTURA

O preço do leite recebi-do pelo produtor em fevereiro (referente à

produção de janeiro) aumen-tou 1,35% em relação ao mês anterior, com o litro co-tado na média de R$ 0,8219 (preço líquido), segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Esse valor re-fere-se à média ponderada pelos volumes captados nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. O preço bruto, ou seja, quando se conside-ram frete e impostos, subiu para R$ 0,8941/litro. Este valor, se comparado ao do mesmo período do ano pas-sado, está levemente supe-rior (0,6%) em termos reais – considerando-se a inflação (IPCA) do período.

Os reajustes foram moti-vados pela queda da produ-ção em janeiro. Conforme o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite), o vo-lume recebido por laticínios/cooperativas de sete estados recuou 2,67% de dezem-bro para janeiro. Na Bahia, a queda chegou a 10,8%, a maior entre os estados da pesquisa. Em seguida, Mi-

nas Gerais teve captação 5,2% menor, acompanhado de Goiás (4,6%) e São Paulo (2,4%). Já no Sul, a captação avançou 0,76% devido, prin-cipalmente, ao aumento da produção do Paraná (6,1%), único estado da pesquisa que produziu mais em janei-ro que em dezembro.

Por sua vez, a menor captação reflete as dificulda-des para o produtor manter os investimentos na ativida-de. Conforme pesquisadores do Cepea, insumos impor-tantes como o concentrado e fertilizantes ficaram leve-mente mais baratos no iní-cio deste ano, mas, como es-perado, o custo de produção aumentou com o reajuste do salário mínimo, que tem impacto direto nas despesas com mão de obra.

Além dos custos mais altos, outro problema apon-tado pela equipe Cepea é o forte calor, que reduziu o desempenho produtivo dos animais na maioria das regiões pesquisadas. No Nordeste, em especial, pesa também a escassez de forra-gem para o rebanho devido à estiagem prolongada. Pa-ralelamente, agentes con-

sultados pelo Cepea relatam que o excesso de chuvas no Sudeste e em algumas regi-ões do Sul também prejudi-cou o transporte de leite da propriedade até a platafor-ma das indústrias.

No segmento de deriva-dos lácteos, fevereiro tem sido um mês de estabilida-de, conforme o Cepea. Tanto o preço do leite UHT como do queijo mussarela no ata-cado do estado de São Paulo seguem praticamente nos mesmos níveis de janeiro.

O leite UHT em feve-reiro (cotação até o dia 27) tem média de R$ 1,90/litro e o queijo mussarela, de R$ 11,42/kg, ligeiras reduções de 0,9% e 0,15% em relação a janeiro, respectivamen-te. Colaboradores do Cepea acreditam que o consumo tenda a aumentar a partir de agora, com a retomada efeti-va das aulas, e que os preços devam se recuperar. Essa pesquisa do Cepea é feita diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasilei-ras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Font

e: A

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Dificuldades “dentro da porteira” levam a reajuste ao produtor

Em fevereiro, os preços aumentaram em quase to-dos os estados da pesquisa Cepea; a exceção foi São Pau-lo, onde a média foi de R$ 0,9035/litro (preço bruto), com leve redução de 0,7% frente a janeiro. Já na Bahia aconteceu o maior aumento entre os estados da pesqui-sa, de 7,8% (ou 6,5 centavos por litro), com o litro cota-do a R$ 0,8918. Em Goiás, o aumento foi de 1,9% (ou 1,7 centavo por litro), com a média bruta a R$ 0,9223. Logo em seguida esteve Santa Catarina, com alta de 1,54% e média de R$ 0,8772, o que significa 1,3 centavo a mais por litro.

No Paraná, o reajuste foi de 1,52% (1,3 centavo por litro), com a média a R$ 0,8972/litro. Em Minas Ge-rais, com o aumento de 1,2 centavo, o litro teve média de R$ 0,9050. Por fim, no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 1,3% ou 1,1 centavo por litro, sendo média calcu-lada em R$ 0,8364/litro.

Entre os estados que não

compõem a “média nacional Cepea”, o maior aumento (1,2%) aconteceu no Espírito Santo, onde o litro foi cota-do a R$ 0,8783 (valor bruto). No Rio de Janeiro, o preço do leite aumentou 1% (0,9 centavo), com a média indo a R$ 0,9601/litro. O preço no Ceará teve aumento de 0,8% (0,8 centavo), chegando a R$ 0,9611/litro. Em Mato Gros-so do Sul, o preço ficou pra-ticamente estável, com leve alta de 0,4%, com o litro a R$ 0,8039.

Para o mês de março (pro-dução de fevereiro), a maior parte dos representantes de laticínios/cooperativas con-sultados pelo Cepea (56% dos entrevistados, que re-presentam 52,1% do volume de leite amostrado) acredita em estabilidade nos preços. Já para 34% dos entrevista-dos (que representam 41,9% do volume de leite amostra-do), a expectativa é de nova alta e 10% dos consultados (6% do volume amostrado) acreditam que deve haver queda nas cotações.

Ao produtor

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CYMK Março de 2013 7

Empréstimos para investimentos

aumentam 28% na safra 2012/2013

Total adquirido pela agricultura empresarial soma R$ 65,8 bilhões em sete meses

AGRICULTURA

Os financiamentos da agricultura empresarial apre-

sentaram alta de 15,8% entre julho de 2012 e janeiro de 2013 em rela-ção ao mesmo período da temporada 2011/2012, alcançando R$ 65,8 bi-lhões. O valor representa 57,1% dos recursos dis-ponibilizados pelo Pla-no Agrícola e Pecuário 2012/2013. Os dados fo-ram divulgados pelo De-partamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Nos mesmos sete me-ses da safra anterior, os produtores agropecuá-rios obtiveram R$ 56,8 bilhões em crédito, sen-do R$ 43,9 bilhões em fi-nanciamentos de custeio e comercialização e R$ 12,8 bilhões em investi-mento – na safra atual, esses valores alcançaram R$ 49,3 bilhões e R$ 16,4 bilhões, respectivamen-te. “O aumento expressi-vo de 28% dos financia-mentos em investimento mostram o interesse dos

produtores em ampliar a produção de alimentos a partir da modernização no campo”, afirmou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.

A principal modali-dade em contratações de investimento nos sete primeiros meses da safra foi o Programa de Sustentação de Investi-mento (PSI-BK). Ao todo, foram contratados R$ 5,8

bilhões no período, alta de 50,4% sobre os R$ 3,8 bilhões contratados em igual período da safra an-terior.

De acordo com Men-des Ribeiro Filho, a ten-dência é que os emprésti-mos para investimentos se intensifiquem neste semestre. Também nos próximos meses os finan-ciamentos agropecuários se concentrarão princi-

palmente para custeio do milho safrinha, trigo e demais culturas de in-verno, assim como para comercialização.

A avaliação atuali-zada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanha-mento do Crédito Rural, coordenado pela Secre-taria de Política Agrícola (SPA/Mapa).

O aumento de 28% dos financiamentos mostra o interesse dos produtores em ampliar a produção de alimentos

AGRICULTURA

Indústria de máquinas agrícolas cresce 13% em 2012Setor está otimista e projeta expansão de 10% a 15% para 2013

A indústria brasileira de máquinas e im-plementos agríco-

las fechou 2012 com uma receita bruta de R$ 11,2 bilhões, o que representa um crescimento de 13% sobre o desempenho do ano anterior. O resultado é a consolidação dos dados divulgados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamen-tos (Abimaq). Os números fechados do ano passado foram divulgados junto com os de janeiro deste ano, quando foi registra-do um faturamento de R$ 715 milhões, apontando um crescimento de 4,3% em relação a janeiro de 2012.

Para este ano, as pro-jeções dos empresários ligados à Câmara Setorial de Máquinas e Imple-mentos Agrícolas (CSMIA) também são otimistas. Estima-se um crescimen-to de 10% a 15%. O cli-ma positivo se baseia nas perspectivas do agrone-gócio para 2013. Além disso, segundo a indús-tria, a redução nas taxas de juro do Finame PSI, do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) até o fim

do ano também colabora para manter aquecidos os negócios na área de máquinas e implementos agrícolas. “A medida não soluciona todos os pro-blema de competitividade do setor, mas sinaliza o comprometimento do go-verno com a criação das condições mínimas que possam contribuir para incentivar a mecanização no setor, além de propi-ciar a renovação da frota nacional”, diz Celso Casa-le, presidente da CSMIA.

Ele enfatiza que tão importante quanto a ins-tituição de instrumentos de crédito é a sua per-manência. Analisando os dados fechado de 2012, Casale chama a atenção para o declínio das expor-tações, simultaneamente ao aumento das importa-ções do setor. Pelos dados consolidados de 2012, houve um crescimento acumulado nas impor-tações de 22,9%, com a entrada de máquinas e implementos agrícolas de países como Estados Uni-dos, Itália, França e Co-reia, enquanto as expor-tações recuaram 12,1%.

Fonte: por Globo Rural On-line

Font

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n-lin

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EVENTOS

IV Simpósio Regional

IPNI BrasilAcontecerá nos dias 07 e

08 de maio de 2013, no muni-cípio de Santa Maria – Rs, o IV Simpósio Regional IPNI Brasil sobre Boas Práticas para Uso Eficiente de Fertilizantes. O va-lor corresponde a R$ 150,00 a R$ 550,00.

As inscrições podem ser re-alizadas através de formulário on line, disponível no website do evento

Para maiores informações, entrar em contato pelo telefo-ne: (19) 3433-3254 ou pelo e-mail: [email protected]

Sobre o Simpósio: Re-alizado em paralelo aos eventos:

• 4º Fórum Nacional de Lácteos;

• 2ª Mostra de traba-lhos científicos,

O 10º Simpósio do Lei-te do Alto Uruguai acon-tece nos dias 18 e 19 de junho de 2013, no Parque da ACCIE – Associação Co-mercial, Cultural e Indus-trial de Erechim – RS. O evento visa ir de encontro às necessidades da agro-pecuária regional, onde boa parte do setor tem por base a atividade leiteira

Objetivando oportuni-

10º Simpósio do leitezar aos participantes mo-mentos de ensinamentos técnico/científicos, bem como um fórum de discus-são e trocas de informação

O evento tem como

público alvo, produtores, técnicos, estudantes e se-tores ligados à produção e ao mercado do leite.

As inscrições serão rea-lizadas no site do evento e o valor inclui: participação no fórum e simpósio, pas-ta do evento, milk break e almoço no último dia do evento, o valor cor-responde a R$ 50,00.

Para mais infor-mações a respeito do simpósio, entrar em contato pelos telefo-nes: (54) 3321-5445 ou (54) 9691-8408 ou pelo e-mail: [email protected]

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CYMK8 Março de 2013

Capim Pioneiro é testado na produção de leite em Chiapetta

Incentivado pela Emater/RS-Ascar, pequeno pro-dutor de leite de Chiapetta, Evandro de Assis de Almeida, começa a testar, na propriedade

situada em São Judas Tadeu, as particularidades do capim Pioneiro, considerado a primeira cultivar desenvolvida no mundo para uso específico sob pastejo, segundo a Embrapa Gado de Leite. “Quero ver como o Pioneiro se adapta no município”, disse Almeida.

A cultivar Pioneiro, segundo o engenheiro agrô-nomo da Emater/RS-Ascar, Daniel da Costa Soares, se destaca pela “rapidez de crescimento após o pas-tejo, grande capacidade de perfilhamento na base e na parte aérea, rápida expansão do diâmetro da touceira, ocupando os espaços vazios da pastagem e resultando em maior cobertura do solo e maior disponibilidade de folhas para o gado”. Outros dois fatores foram enumerados pelo agrônomo da Emater/RS-Ascar, “o grande poder germinativo das estacas, possibilitando a implantação de pastagens sem falhas, e a boa aceitação dos animais”.

Ainda segundo Soares, para se chegar ao Pio-neiro foram necessários anos de trabalho de me-lhoramento genético dedicados pela Embrapa Gado de Leite ao Programa de Melhoramento Genético

de Plantas Forrageiras. As pesquisas teriam sido realizadas a partir das variedades Três Rios e Mer-cker. A iniciativa dos técnicos da Emater/RS-Ascar, de diversificar a oferta forrageira em Chiapetta, levou em conta a relevância social e econômica da atividade leiteira para 350 famílias. No município, com pouco mais de quatro mil habitantes, existem aproximadamente 3.500 matrizes leiteiras com produção média de 1.260.000 litros de leite/mês.

As mudas de Pioneiro que estão sendo implan-tadas em Chiapetta, foram adquiridas na proprie-dade de João Tamiozzo, em Derrubadas, onde a área cultivada com o capim passa de 100 hectares.

• ManejoApós a implantação da cultura, quando as

plantas atingirem entre 1,60 m a 1,80 m de altura, recomenda-se realizar um pastejo suave para uni-formização da pastagem, seguido de uma roçada na altura de 20 cm. O início do pastejo rotativo ocorrerá quando a pastagem atingir novamente cerca de 1,60 m de altura. Para acelerar o cresci-mento da pastagem, deve-se evitar a ocorrência de superpastejo, deixando um resíduo de 10 a 15% de folha

www.emater.tche.brRua do Comércio, 1721CEP: 98700-000Fone: (55) 3333-8040E-mail: [email protected]

Emater/RS-Ascar e Embrapa projetam intensificar

parceria em 2014

No espaço cedido pela Cotrijal, em Não-Me-Toque, as duas instituições vislumbram levar ao pequeno produtor tecnolo-gias com sanidade e baixo custo, em especial, na área do leite. “Estamos construindo essa proposta”, antecipou o gerente adjunto da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Antônio Altíssimo.

A parceria no segmento do leite tem se fortalecido na úl-tima década por meio da Rede Leite, uma rede que envolve pequenos produtores do Noroeste e oito instituições, entre elas, a Emater/RS-Ascar e a Embrapa Clima Temperado (Pelo-tas) e Pecuária Sul (Bagé).

A atividade leiteira é apontada como uma das mais ren-táveis ao agricultor familiar. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país (3,8 bilhões litros/ano), atrás apenas de Minas Gerais.

Pavilhão da Agricultura Familiar bate recorde de vendas e consolida política do Governo durante Expodireto

Um ano após ter implantado a Política Esta-dual de Agroindústria Familiar no Estado do Rio Grande do Sul, em janeiro de 2012,

o Governo do Estado viu materializar-se, durante a 14ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, o resul-tado bem-sucedido da sua estratégia de desenvolvi-mento - do campo para a cidade. Disputando mer-cado com “gigantes” do agronegócio, o Pavilhão da Agroindústria Familiar bateu, nesta edição da feira, seu próprio recorde de vendas.

“O volume de negócios dos expositores, nos cin-co dias do evento, chegou a R$ 650.725,48”, disse a assistente técnica regional de Agroindústria da Emater/RS-Ascar, Doriana Miotto. Esse valor é 40% maior que o registrado no ano passado, R$ 465 mil. Dos 150 estandes, as agroindústrias familiares ocu-param 88; o artesanato, 52; e as flores e folhagens, 10. A respeito das agroindústrias, todas, segundo Doriana, aderiram ao Programa de Agroindústria - Selo Sabor Gaúcho. Fruto da política de Governo, o

programa conta atualmente com a adesão de 1 mil agroindústrias familiares no Estado. A agroindús-tria é um grande potencial para os jovens, porque envolve tecnologia e agrega valor à matéria-prima”, disse o gerente da Emater/RS-Ascar da região admi-nistrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.

Ministro Pepe Vargas visita pavilhãoOs agricultores familiares que comercializaram

no Pavilhão também ganharam espaço na concorri-da agenda do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas. No penúltimo dia da feira, o ministro e o secretário da SDR, Ivar Pavan, perma-neceram por quase uma hora no local. “As políticas de assistência técnica aqui no Rio Grande do Sul tiveram uma importante retomada de valorização da agricultura familiar com o governador Tarso Genro, e isso também é fundamental para o desen-volvimento da agricultura familiar gaúcha”, disse Vargas.

Forrageiras em Derrubadas com gente de Chiapetta

A Emater/RS-Ascar e a Embrapa almejam ampliar a parceria na

próxima edição da Expodireto Cotrijal,

em 2014

Ivar Pavan, Geraldo Kasper no centro entrega cesta com produtos do pavilhao ao ministro Pepe Vargas

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CYMK 9Março de 2013

O Milho em evidência

No momento em que mais de 90% das la-vouras semeadas com milho já estão colhidas, pode ser interessante parar para pensar um pouco sobre esta planta! A cultura do milho tem estado em evidência nos últimos dias. Houve até abertura oficial da colheita do mi-lho com a presença do Governador do Estado e outras autoridades, no dia 06.02.13.

Aconteceu no dia 04.03.13 o Fórum Nacional do Milho, dentro da Expo Direto, onde foram discutidas as grandes questões estratégicas que envolvem o cultivo e uso do milho no Bra-sil. E também aconteceu em Ijuí, no dia 10.03 a 2ª Festa Estadual do milho! Falando em Brasil, dados divulgados recentemente indicam que 40% das exortações brasileiras no 1° bimestre de 2013 foram geradas pelo agronegócio, so-mando 12,88U$ bilhões, e deste total 1,59U$ bilhão oriundos de exportação de milho, com aumento de 400% em relação a igual período do ano passado.

Em contraste com a soja que reduziu sua participação no volume de exportações no período em pauta, perdendo em valor para o milho, consequências das grandes secas ocor-ridas ano passado, primeiro no Brasil e depois nos EUA, conjugadas com a safrinha recorde de milho no MT. Pois se o Brasil está faturando alto exportando milho, no RS o caso é oposto.

Falta milho para o consumo e milhões de toneladas precisam ser trazidas de outros es-tados, ou seja, enquanto o país fatura, o esta-do gasta com milho. Como linha geral é fato que a área cultivada com milho no RS tem diminuído gradualmente, ao passo que a pro-dução e a produtividade têm aumentado fruto do avanço da tecnologia adotada pelos agri-cultores e do avanço da irrigação, principal arma disponível por enquanto para enfrentar as estiagens.

Entre os muitos benefícios percebidos pelos produtores de milho, quero destacar um em particular, principalmente neste ano em que, após uma grande estiagem na safra de verão passada, seguida de uma forte geada fora de época, que frustrou grande parte das lavouras de trigo, temos o milho como primeira cultu-ra que pode ser colhida, trazendo importante aporte financeiro para as propriedades, cerca de três meses antes da colheita da soja, que é a principal fonte de renda da região.

Existem muitos casos de produtores colhen-do em torno de 110 a 120 scs/há de milho, que pode ser comercializado a valores próximos de R$ 30,00 a saca, gerando assim uma recei-ta bruta acima de R$ 3.000,00por hectare. Em resumo, vale a pena por em prática o que a pesquisa e agricultores experientes já compro-varam: o plantio de milho não só melhora o solo e dá melhores condições para enfrentar as plantas daninhas resistentes a herbicidas, como também ajuda a melhorar a renda do agricultor

Sindicato firma convênio

JÓIA

O Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Jóia firmou um con-

vênio entre a prefeitura e o Sindicato, para entrar no programa Minha Casa Mi-nha Vida, diretamente do Sindicato.

O presidente Batista To-nelli, disse também que a entidade está no aguardo da reunião com o Banco do Brasil para os projetos das culturas de inverno, sendo que ainda há cerca de R$ 10 mil para auxilio.

Milésimo pivô é instalado pela

indústria Fockink no RS em Pejuçara

PEJUÇARA

No último mês o agri-cultor Benjamin Sartori, da comunidade de Vista Alegre, interior de Peju-çara, recebeu em sua pro-priedade o Dia de Campo, o qual teve como principal significado comemorar a instalação do pivô de nú-mero 1.000 pela indústria Fockink no Rio Grande do Sul.

A apresentação do Dia de Campo foi conduzida pelo assessor de comunica-ção do Grupo Fockink Rag-de Venquiarutti Paz com a participação dos irmãos Sartori – Tiago, Flávio e Moacir. Entre o público pre-sente de pelo menos 150 pessoas, acompanharam a programação uma grande

representação de produto-res da comunidade de Vista Alegre, agrônomos, técni-cos agrícolas, agricultores de vários municípios da re-gião e imprensa.

O evento contou com autoridades municipais, deputados federal e es-tadual, o presidente do Grupo Fockink Siegrifried Kwast, o presidente da APROSOJA Pedro Nardes e o presidente da APROMILHO Cláudio de Jesus, o diretor do Setor de Engenharia Ru-ral e projeto Irriga da UFSM professor Reimar Carlesso, os representantes da SE-APA – Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, André Santa-na e Carlos dos Santos.

•Pivô número 1.000O empreendimento da

família Sartori, além de ser um marco para a indústria Fockink, que está com 65 anos de existência e em sua terceira geração, serviu para demonstrar o novo ritmo que o processo de irrigação vem ganhando em nosso Estado depois de sucessivas frustrações provocadas pela estiagem. O professor do Setor de Engenharia Rural da UFSM Reimar Carlesso disse que a equação é de “sete estiagens para cada 10 anos”, e isso tem como ser revertido através de um pacote tecnológico através da irrigação e outras técni-cas agronômicas para au-

mento da produtividade.O professor Reimar Car-

lesso afirmou que se a Fo-ckink levou vinte anos para colocar no mercado 1.000 pivôs, isso vai se repetir nos próximos três anos. “O equipamento nunca esteve tão barato e hoje represen-ta apenas 10% do valor da terra” comentou Carlesso, com os produtores ganhan-do em produtividade e lu-cratividade. Para ele, o que ainda está faltando é mais treinamento e qualificação para conduzir as irrigações, como a promoção de dias de campo como o realizado pela Fockink e os Sartori, em Pejuçara.

•Fábrica vai aumentar a produção em 40%

Por conta dessa deman-da da irrigação na agricul-tura, o presidente do Gru-

po Fockink Siegfried Kaws informou em primeira mão que a capacidade da indús-

tria panambiense será au-mentada em 40% a partir deste ano. A empresa, se-gundo Siegfried Kwast, vai acompanhar essa tendência sempre focada no princípio de que os produtores não são clientes, mas “parcei-ros” no agronegócio, com ganhos relativos para to-dos.

O milho é uma cultu-ra estratégica, segundo o presidente da APROMILHO Cláudio de Jesus, não só para a lucratividade do produtor, mas para agregar valor nos

Municípios. O RS perdeu as indústrias de frango para os estados de SC, PR e MT, por causa do milho. Agora estes estados estão perden-do, vejam só, para a Argen-tina, por causa do milho e dos portos de exportação. “Se a região impulsionar a produção através da irriga-ção as indústrias se inte-gram à cadeia produtiva”, assegurou Cláudio de Jesus chamando atenção ainda para a demanda de aduba-ção orgânica da avicultura e suinocultura.

•Os gargalos da irrigaçãoO Rio Grande do Sul tem

muito a avançar na pro-dução de milho irrigado, avaliou o deputado federal Luiz Carlos Heinze, conside-rando que dos 5,5 milhões atualmente cultivados com o cereal apenas 100 mil possuem equipamentos de irrigação. Heinze disse que para facilitar a construção de açudes e a irrigação o licenciamento ambiental deveria ser municipalizado, reduzindo em muito o pro-cesso de liberação que hoje é feito pela FEPAM.

Para o deputado Luiz Carlos Heinze o Congres-so deveria discutir alguns “gargalos” que interferem no sistema de irrigação, como a desoneração de im-postos que incidem sobre a aquisição de motores e o óleo diesel, por exemplo. “A

parte mais importante a ser mexida é aquela que onera o produtor, como a carga tributária, pois é necessário baixar os custos de produ-ção” argumentou o deputa-do.

A área irrigada na pro-priedade de Benjamin Sarto-ri e filhos é de 40 hectares, de um total de 300 ha, com dois equipamentos instala-dos. De acordo com Tiago Sartori, existe uma expecta-tiva muito grande em torno da produtividade que será obtida neste primeiro ano da lavoura de milho irrigada. Tiago acredita que a decisão de fazer o investimento foi acertada e que as técnicas preconizadas pelo sistema Ir-riga, do Setor de Engenharia Rural da UFSM, vão dar o di-ferencial para alcançar altos níveis de produtividade.

Produtores gaúchos recebem certificação Valore

IJUÍ

A Agrofel obteve a pri-meira certificação Valore para soja e cereais de in-verno. O programa de cer-tificação criado pela Bayer CropScience foi implementa-do como piloto há um ano, atestando as boas práticas agrícolas de nove produto-res nos municípios de Ijuí, Joia, Pestana e Bozano, no Rio Grande do Sul. A entrega da certificação aconteceu no último dia 08, e contou com a participação de produtores, lideranças regionais e repre-sentantes da Bayer CropS-cience e da Agrofel.

O objetivo do Valore é agregar valor à cadeia pro-dutiva e assegurar diferen-ciação e competitividade ao produtor brasileiro, certifican-do a produção responsável. O processo de certificação é auditado pela TÜV Rheinland, empresa que é referência glo-bal em certificação e valida o cumprimento dos princípios básicos estabelecidos pelo Va-lore, como adoção de boas prá-ticas agrícolas, preocupação com o meio ambiente e com a segurança dos trabalhadores, além de atendimento rigoroso à legislação brasileira.

Marcos Roberto Fridrich

Diretor daAPROMILHO

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CYMKMarço de 201310

Licenciamento AmbientalO Licenciamento Ambiental deve ser solicitado para qualquer atividade considerada

impactante ao meio ambiente, desde o corte de uma árvore até o represamento para irrigação e/ou usina hidrelétrica

ESPECIAL

Segundo a resolução do CONAMA (Conselho Na-cional do Meio Ambien-

te) nº 237 de 1997 a locali-zação, instalação, ampliação e operação de empreendi-mentos e atividades utiliza-doras de recursos ambien-tais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qual-quer forma, possam causar degradação ambiental, de-penderão de prévio licencia-mento do órgão ambiental competente: União/IBAMA, Estado/FEPAM ou Prefeitura, dependendo do tipo e tama-nho do empreendimento.

De acordo com a biólo-ga, e proprietária da em-presa Bioserve Assessoria

Ambiental, Nadiane Pillatt Ramos, após o enquadra-mento do empreendimen-to ao órgão competente, o procedimento para licencia-mento se inicia com a con-tratação de uma empresa autorizada para realização do Estudo Ambiental. “Esta elaborará um relatório con-tendo informações técnicas e ambientais para fornecer o embasamento necessário à identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais que possam ser afetados. Assim caberá ao órgão competente avaliar se o empreendimento é viável ou não, em alguns casos le-vando mais de um ano para licença”, comenta.

• Licença Prévia (LP): na fase preliminar do pla-nejamento do empreendimento ou atividade, aprova sua concepção e localização, atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condi-cionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

• Licença Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as espe-cificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.

• Licença de Operação (LO): autoriza a operação comercial do empreendimento. Sua emissão é condi-cionada a uma vistoria através da qual é verificado se a central está de acordo com o que foi previsto na licença prévia e na licença de instalação e ainda se todas as exigências e detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo da

implantação.

É importante destacar que essas três etapas só serão realizadas dependendo do tamanho e

da atividade do empreendimento, cabendo ao órgão competente indicar se é necessário.

O Licenciamento Ambiental está constituído em três etapas fundamentais:

Prestação de serviçosA bióloga destaca que uma empre-

sa de Assessoria Ambiental presta os mais variados serviços. “Sua função e facilitar a instalação ou regulari-zação de atividades, evitando que o agricultor tenha complicações com as leis, devido a obras ilegais, como por exemplo, o avalamento de banhados, retirada da mata ciliar, entre outros”, enfatiza.

Nadiane ressalta que as Matas ciliares funcionam como uma barreira

ecológica contra o desmoronamento das barrancas, evitando o assoreamento (entra-

da de solo e sedimentos nos rios). “Mantém a qualidade da água e conserva a umidade do

solo, evitando que no período de seca diminua o fluxo de águas de pequenas sangas a grandes

reservatórios de água, salientado ainda que os ba-nhados retém a água durante as cheias e a fornecem

durante as secas. Por isso há uma cobrança do gover-no em manter esses ambientes conservados, além de

proporcionar benefícios a população em geral”, afirma. Outra questão a ser abordada é a necessidade do

Licenciamento Ambiental em propriedades rurais, o que de acordo com a bióloga é necessário em muitas atividades devido ser utilizado recursos ambientais e hídricos. “Açudes, poço artesiano, irrigação, parque com pesque e pague, corte de árvores, construção de galpões, estrebarias, suinocultura, bovinocultura, avicultura e incubatórios, fossas domiciliar, depósito de agrotóxica e de suas embalagens vazias, prestadores de serviços na aplicação de agrotóxicos e afins e processo de desasso-reamento, entre outras são exemplos da necessidade do licenciamento”, conclui ela.

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imagem meramente ilustrativa

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Marcas de erva-mate são recertificadasAGRICULTURA

Março de 201312

A Emater/RS, por intermédio da

Gerência de Clas-sificação e Certifi-cação, recertificou as marcas de erva-

mate Ximango Nativa, Tradicional

e Moída Grossa, produzidas pela

Ximango Indústria de Erva-Mate, loca-lizada em Ilópolis, na região alta do Vale do Taquari

A auditoria foi realizada com base no novo Manual para Certificação da Qua-

lidade do Processo de Produção da Erva-mate, que define os requisitos a serem atendidos de acordo com as eta-pas referentes ao processo produtivo, abrangendo práticas agrícolas, acom-panhamento técnico, atividade de transporte, industrialização, gestão ambiental e da qualidade, além de aspectos relativos à segurança dos trabalhadores. Através de análises físico-químicas e microbiológicas, também foram verificadas as con-

dições higiênico-sanitárias das mar-cas certificadas. A conformidade dos

critérios de atendimento descritos no Manual são pré-requisitos para a ob-tenção do Certificado e do direito de estampar o Selo de Qualidade Emater/

RS nas embalagens dos produtos. O Certificado emitido pela Emater/

RS-Ascar é válido por três anos, desde que mantidas as condições originais da certificação, que são verificadas, pe-riodicamente, através de auditorias de manutenção e análises físico-químicas. “Para a Emater é uma grande satisfa-ção conferir este certificado à Ximan-go, que foi uma das primeiras indús-trias a aderir à certificação e continuar neste trabalho constante de aperfeiço-amento e melhoria do processo produ-tivo da erva-mate”, ressalta o gerente da Classificação e Certificação, Carlos Weydmann.

Além de garantir a rastreabilidade nas diversas fases de produção, dife-renciar e valorizar o produto no merca-do interno, a certificação da qualidade da erva-mate também é uma das estra-

tégias para conquistar novos merca-dos, principalmente visando à expor-tação. “Para ganhar competitividade, é imprescindível que o produto possua um certificado de qualidade”, frisa o coordenador do Núcleo de Certificação de Produtos da Emater/RS-Ascar, De-niandro Rocha.

A Certificação da Qualidade do Pro-cesso de Produção da Erva-mate reali-zada pela Emater/RS-Ascar é voluntá-ria, pioneira no País, e foi criada com o objetivo de qualificar um dos produ-tos símbolo do Rio Grande do Sul. “Ao adquirir uma erva-mate com o selo de Qualidade Emater/RS, o consumi-dor tem a garantia que o processo de produção, desde a lavoura até o ponto de venda, observou rígidas regras sa-nitárias e de higiene”, afirma Carlos Weydmann.

COOPERATIVISMO

Cresce o número da participação feminina no meio cooperativista

É crescente a parti-cipação das mu-lheres na gestão

das cooperativas no país. Dados da Organi-zação das Cooperativas Brasileiras (OCB) mos-tram que o número de mulheres empregadas no Sistema OCB corres-ponde a 52% dos 296 mil empregados. A base de dados é de 2011, mas dá uma ideia do poten-cial desse sistema.

Um programa espe-cífico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), conhecido como Progra-ma Gênero e Cooperati-

vismo (Coopergênero), atua na inclusão femi-nina no sistema. A co-ordenação das ações é feita pelo Departamen-to de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do ministé-rio. Esta inserção se dá por meio da capacitação das mulheres para atu-ar na cadeia produtiva e em atividades de sen-sibilização em todos os Estados do país, mais o Distrito Federal. São seminários, palestras e cursos que abordam temas como cidadania, economia e produção – e promovem gestão e

organização cooperati-vista. Também são da-dos treinamentos, o que permite às mulheres ru-rais a participação em toda a cadeia produtiva.

O secretário de De-senvolvimento Agrope-cuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa, Caio Ro-cha, destacou a impor-tância de estimular a participação feminina na economia. Segundo ele, “o estímulo cada vez maior às mulheres e a sua inclusão no sis-tema é uma meta a ser perseguida”, afirmou Rocha.

Fonte: Mapa

Marcas de erva-mate são recertificadas

Os dados são da OCB, e mostram que o número de mulheres empregadas no sistema corresponde a 52% dos 296 mil empregados

AGRICULTURA

Governo prevê alta de produção de arroz e feijão na safra 2012/2013

As produções de ar-roz e feijão no Brasil de-vem crescer, respectiva-mente, 3,9% e 12,5% na safra atual em relação à temporada 2011/2012. As informações foram divulgadas durante o 6º levantamento da sa-

fra 2012/2013, realizado pela Companhia Nacio-nal de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa).

Em relação ao arroz, a área plantada do cereal

manteve-se praticamen-te a mesma da última safra. No entanto, com perspectiva de aumen-to de produtividade de 4,2% (passando de 4,7 toneladas por hectare para 4,9 toneladas por hectare), o volume pre-

visto é de 12 milhões de toneladas ante as 11,5 milhões de toneladas ob-tidas em 2011/2012.

O Rio Grande do Sul, responsável por mais de 65% daprodução na-cional de arroz, deve ter acréscimo de 3,7%

na produção sobre a co-lheita anterior. Este é também o estado com a maior produtividade, de 7,5 toneladas por hecta-re. Já a perspectiva para a colheita de feijão é de 3,2 milhões de toneladas – foram 2,9 milhões de

toneladas na temporada passada. A principal res-ponsável pelo aumento deve ser a região Nor-deste, com produção es-timada em 713,8 mil to-neladas – ante 289,3 mil toneladas da temporada 2011/2012.

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Indústria processa 20,9% menos soja em grão, aponta Abiove

AGRICULTURA

O volume foi 20,9% menor do que em 2011/2012. So-

mente em janeiro, foram esmagadas 1,417 milhão de toneladas, queda de 20,2% ante as 1,775 mi-lhão de toneladas obser-vadas em dezembro e de 27,5% sobre as 1,956 mi-lhão de toneladas verifi-cadas no mesmo mês do ano anterior, de acordo com a entidade.

A Abiove estima que a indústria brasileira tenha exportado 18,654 milhões de toneladas de soja em grão no ano comercial 2012/2013, 17,5% menos que as 22,62 milhões de toneladas registradas em

A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) informou que 29,469 milhões de toneladas de soja em grão foram processadas no ano comercial 2012/2013, que começou em fevereiro

do ano passado e terminou em janeiro deste ano

2011/201. Segundo a as-sociação, os embarques de farelo de soja entre fe-vereiro de 2012 e janeiro de 2013 somaram 11,43 milhões de toneladas, queda de 21% na com-paração com as 14,474 milhões de toneladas re-gistradas no mesmo perí-odo de 2012/2013. As ex-portações de óleo de soja alcançaram 1,53 milhão de toneladas, 12,96% me-nos ante as 1,758 milhão de toneladas vendidas no ano comercial anterior.

A Associação Brasilei-ra da Indústria de Óleos Vegetais(Abiove) infor-mou que 29,469 milhões de toneladas de soja

em grão foram proces-sadas no ano comercial 2012/2013, que começou em fevereiro do ano pas-sado e terminou em janei-ro deste ano. O volume foi 20,9% menor do que em 2011/2012.

Somente em janeiro, foram esmagadas 1,417 milhão de toneladas, que-da de 20,2% ante as 1,775 milhão de toneladas ob-servadas em dezembro e de 27,5% sobre as 1,956 milhão de toneladas veri-ficadas no mesmo mês do ano anterior, de acordo com a entidade.

A Abiove estima que a indústria brasileira tenha exportado 18,654 milhões

de toneladas de soja em grão no ano comercial 2012/2013, 17,5% menos que as 22,62 milhões de toneladas registradas em 2011/2012. Segundo a associação, os embarques de farelo de soja entre fe-vereiro de 2012 e janeiro de 2013 somaram 11,43 milhões de toneladas, queda de 21% na com-paração com as 14,474 milhões de toneladas re-gistradas no mesmo perí-odo de 2012/2013. As ex-portações de óleo de soja alcançaram 1,53 milhão de toneladas, 12,96% me-nos ante as 1,758 milhão de toneladas vendidas no ano comercial anterior.

Entidade estima que indústria brasileira exportou 18,6 milhões de toneladas de soja em grão no ano comercial 2012/2011

AGRICULTURA

Manejo Pós-Colheita pode impedir ferrugem

Os cuidados destina-dos ao solo depois da co-lheita do grão refletem diretamente na produtivi-dade e nos bons resultados da safra seguinte. Daqui a alguns meses terá início o vazio sanitário, período de controle da doença em que é necessário eliminar as plantas de soja tiguera, originárias de grãos caídos no solo. O fungo causador da ferrugem é um parasita que sobrevive e reproduz em plantas vivas, por isso é preciso destruí-las.

Uma das formas de executar adequadamente o manejo pós-colheita é re-alizar o plantio de segun-da safra, seja de trigo, mi-lho, mileto ou braquiária (“Brachiaria”). Para a boa produtividade dessas cul-turas é necessária aplica-ção de herbicida que, por sua vez, elimina a planta de soja e atende a orien-tação do vazio sanitário.

“O produtor que opta pelo plantio da segunda safra, naturalmente, precisa fa-zer um manejo adequado. Dessa forma ao utilizar o herbicida necessário ele já elimina a soja tiguera que germinou após a co-lheita”, afirmou Leandro Zancanaro, pesquisador da Fundação MT.

Mesmo que o produtor

não cultive a segunda sa-fra ou plante uma cultura para cobertura de solo é preciso redobrar a aten-ção. “O fato de não utili-zar a terra para nenhuma atividade na entressafra também requer cuidados na destruição de todas as plantas de soja”, finalizou o diretor técnico da Apro-soja.

Conforme informações da Aprosoja, a pós-colheita é o período ideal para se proteger contra a ferrugem

asiática nas lavouras de soja

AGRICULTURA

Mapa e ANA discutem melhorias na eficiência do uso da água na agricultura

A gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos no meio rural foi o principal assunto discuti-do na reunião entre repre-sentantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Nacional das Águas (Ana). Durante o encontro foi instituído o Grupo de Trabalho (GT), constituído por meio de portaria no início do ano, que vai discutir ações sus-tentáveis para o uso dos recursos hídricos. Além de promover o planejamento de políticas públicas volta-das ao meio rural.

O secretário de Desen-volvimento Agropecuá-rio e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha, desta-cou a importância de ocor-rerem discussões conjun-tas entre os órgãos para ampliar as ações e me-lhorar a eficiência do uso da água no setor agrícola. “Vamos trabalhar conjun-tamente para construir-mos políticas públicas para a irrigação”, disse.

No Brasil a agricultura irrigada, embora seja uti-

lizada em apenas 7% da área plantada é respon-sável por cerca de 1/5 da produção agrícola e pro-porciona arrecadação aci-ma de 2/5 do total da ven-da da produção. Os custos atuais dos sistemas de irri-gação variam com o porte do empreendimento e dos sistemas utilizados, a lo-calização da área em rela-

ção à fonte hídrica (distân-cia e desnível), bem como o afastamento do projeto de irrigação do sistema de suporte energético, pela la-voura, condições climáticas, topografia, características dos solos, afastamento dos fornecedores de materiais e equipamentos, entre outros aspectos que devem ser le-vados em conta.

No Brasil, a agricultura irrigada, embora seja utilizada em apenas 7% da área

plantada é responsável por cerca de 1/5 da produção agrícola

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(R44DF-1) Vendo caixa mon-tada, com 2 alto falantes, 400 RMS, 40 hms, 15 polegadas cada. Caixa dimensionada para porta-malas do Gol bola. Valor R$320,00. Fone:5591653812.

(R44DB-6) Vendo Aparelho de fax-telefone, marca Panasonic em excelente estado, acompa-nha estabilizador de voltagem. Fone:55 9908 0260.

(R44D4-8) Vende-se berço Rosa com branco, completo, com comada, colchão, mosquitei-ro, protetor de berço, foi usado apenas 2 meses por R$300.00. Fone:91297243.

(R44C2-8) Vendo salão de be-leza contendo 10 peças por R$ 400,00. Fone:(55)9989-2555.

(R44C1-7) Vendo espingarda de pressão 5.5, com luneta. R$450,00 Fone:(55)9130-9869.

(R44BC-2) Vende-se 02 auto falantes Selenium, 15 PW5, 15 ‘, novos na caixa R$ 240,00 cada, tratar com Reinaldo. Fone:(55)8402-9520.

(R44AF-7) Vendo celular Sony Ericsson Live Walkman, preto, android, 4.0.4, processador de 1 Ghz, câmera de 5 mp com flash, câmera frontal para vide-ochamada, pouco uso, com cai-xa e acessórios. R$560,00. Faço troca. Fone:91414144.

(R44AE-6) Vende-se jogo de ro-das, aro 13, diamantadas, com pneus meia-vida, furação 4 fu-ros Volkswagem. R$450,00 a vista ou parcelado com cheques. Fone:55-92034190.

(R44A8-9) Vende-se 01 col-chão de solteiro e uma estante. Fone:(55)3333-6742.

(R44A7-8) Vende-se 01 Televi-são de 14 polegadas, tratar com Berenice. Fone:(55)3332-1261.

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(R448C-8) Compro carabina de pressão 5.5, mola tripla. Fone:(55)8419-9337.

(R448B-7) Vendo TV, 29”, tela plana. R$300,00.2 cadeiras de ferro, R$50,00 cada. Fone:(55)9155-8356.

(R4487-3) Vende-se 02 auto falantes de 12’, 03 corne-tas, 01 Twitter, R$ 400,00. Fone:(55)9120-0632.

(R4485-1) Vendo roupas usa-das da Lilica Ripilica para me-nina de 2 a 3 anos de idade, peças de R$20,00 a R$50,00. Fone:91457470.

(R4484-9) Vendo tanque de combustível de 5.000 L, óti-mo estado de conservação, R$1.800,00. Fone:91457470.

(R447D-2) Vende-se esteira elétrica, em bom estado, e com pouco uso apenas R$300,00. Fone:55 96525262.

(R44D7-2) Vende-se casa de alvenaria, com 145 m², com terreno de 670 metros, 1 suíte, 1 quarto, sala de jantar, sala de estar, garagem, salão de festas com banheiro e churrasqueira, toda murada e gradeada. Valor a combinar. Fone:91297243.

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(R449E-8) Vende-se casa de al-venaria, com 03 quartos e de-mais dependências, área cons-truída de 133 m² e terreno de 500 m². ótima localização e ex-celente posição solar, na rua Dr. Pestana, 1297. Fone:55-9122-4540.

(R4490-3) Vende-se casa no bairro Thome de Souza, a 2 quadras da Av 21 de Abril. Fone:5599665717.

(R448D-9) Vende-se casa de alvenaria, com 3 dormitórios, 2 banheiros, sala, cozinha, ga-ragem para 2 carros, 2 portões eletrônicos, com terreno, mura-do e gradeado, no bairro Mora-da do Sol. Aceita-se propostas. Fone:(55)9117-5883.

(R447A-8) Vende-se casa no Residencial Burtet com 209 m², 4 dormitórios, terreno com 1599 m². R$950.000,00 Fone: .

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(R43FC-8) Vendo lindo apar-tamento em ótima localização, na cidade de São Leopoldo/RS, próximo ao metrô, mercados, escolas, no centro. Ed. Bavie-ra, 666, rua São Paulo. Ótima posição solar, porteiro. Fone:55 81330807.

(R43C5-7) Vendo imóvel, com 4 apartamentos de 2 quartos cada. Todos aluga-dos, renda mensal mínima R$1.700,00. R$290.000,00. Aceito carro ou caminhonete. Fone:5591182146.

(R43B3-7) Vendo duas casas no mesmo tereno, Rua 7 de Setem-bro, 1365, 3 quadras abaixo da Sogi. Aceito carro no negocio. R$90.000,00. Fone:9626769.

(R43B1-5) Vendo casa de alve-naria semi-nova, 2 quartos, ba-nheiro, sala, cozinha e lavanderia no bairro Storch, R$120.000,00, estudo propostas. Pode-se assu-mir as prestações mais valor a combinar. Fone:9102-2292.

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(R43BA-5) Alugo casa com 3 quartos, sala,cozinha, banheiro, localizada no bairro Thomé de Souza, na rua Travesa Rodolfo Burmann, 524. Fone:3333-4347.

(R43B0-4) Aluga-se sala comer-cial, Rua Professora Luiza Couto, 474. R$750,00. Fone:96262769.

(R44D2-6) Vende-se terreno na Rs 155, de 01 ha de frente para o asfalto ao lado do Rio Noque. Fone:(55)9185-6327.

(R43D0-9) Vendo chácara, 5.140 m², com casa de material recen-temente construída, 120 m², na Rua Luiz Osório Geve, 23, Catuípe. Fone:(55)9131-8014.

(R446A-1) Vende-se uma bi-cicleta adulto marca Scott. Fone:9180-9190.

(R4469-9) Vende-se ou aluga-se, andaimes tubulares para cons-trução civil. Fone:91678735.

(R4464-4) Vendo uma bicicleta aro 12, R$30,00. Duas bicicletas aro 16 R$100,00 cada uma.Um triciclo do Ben 10, R$90,00. Fone:9159 8753.

(R4463-3) Vendo Maquina de Lavar roupa Consul, 5 Kg, em ótimo estado. R$300,00. Fone:55 91598753.

(R4461-1) Vendo reboque 2 ei-xos, com lona, para 2 cavalos, 2012, emplacado, troco por areia branca. Fone:(55)9157-1961.

(R445F-8) Vendo fogão a gás, 4 bocas, Dako, em ótimo esta-do, R$100,00. Fone:(55) 9658 1821.

(R445D-6) Vendo casco de boti-jão de gás de 13 kg por R$90,00. Fone:(55) 9658 1821.

(R445B-4) Vende-se 2 mane-quins para loja R$80,00 cada um. Fone:(55) 9658 1821.

(R4455-7) Vendo sofá 2 e 3 lugares, cor vermelho, neces-sitando de pequeno reparo no pano, estrutura boa e macia. R$200,00 Fone:91190019.

(R444C-7) Vendo Modem ro-teador T Mobile, TM G5240, Wireless Router, por R$50,00 Fone:9107 0499.

(R444B-6) Vendo rodas 17, nv 12, marca Noova, pneus Pirelli 205, 45, 17, aceito ro-das 15 originais do Astra. Fone:05591840729.

(R444A-5) Vendo Smart Baby, carro com varias funções. R$250,00 Fone:05584110418.

(R4442-6) Barbada, vendo ro-das de liga leve aro 15, do Gol G5, com pneus perfil 50, ma-xiss, semi novos, pouco uso. Fone:91455223.

(R4441-5) Barbada, vendo cer-cado seminovo, para menina. R$200,00. Fone:33332944.

(R443F-3) Assumo prestações de automóveis de ate R$700,00 mensal, com ou sem entrada no carne. Fone:(55)91695007.

(R4434-1) Vende-se uma casa de alvenaria, 8 peças, no cen-tro de Cruz Alta, terreno mede 15/25. Preço a combinar, acei-ta se uma chácara no negocio ou residência em Ijui. Fone:55 96426094.

(R4431-7) Compro rake para carro Fiat Uno, 4 portas. Fone:91769226.

(R4430-6) Vendo lareira de canto, com os canos. R$300,00 Fone:91769226.

(R442D-3) Vendo playstation 2 + controles + memory + 30 jogos por R$350,00. Tv 21” tela plana, por R$250,00. 6 filmes de locadora por R$20,00 Fone:55 84045340.

(R442C-2) Vendo carcaça do motor Fusca 1500, usada, lega-lizada, e também outras peças do motor. Vendo junto ou sepa-radamente. Fone:84426007.

(R442B-1) Vendo lataria com-pleta, (tanque combustível,

estofamento, elétrica, eixo dian-teiro, lanternas, vidros) Fusca 1985/86 e 1977. Preço a combi-nar. Fone:84426007.

(R442A-9) Vendo caixa de mar-chas do Fusca ano 85/86, e ano 77. R$200,00 e R$150,00 respec-tivamente. Fone:84426007.

(R4429-8) Vendo coleção de cédulas nacionais e também da Rússia. Preço a combinar. Fone:84426007.

(R4428-7) Vendo coleção de moedas nacionais e de ou-tros países. Preço a combinar. Fone:84426007.

(R4427-6) Vendo alarme para imóvel, central, 9 setores com 1 controle, bateria, sirene, 3 infra, fios, sensor magnético + instala-ção. R$450,00 Fone:84426007.

(R4426-5) Vende-se estante semi-nova. R$150,00 Fone:91004465.

(R4425-4) Vende-se rodas aro 17’, em bom estado, com pneus novos. Aceito rodas ori-ginais do Gol, aro 13 de ferro. Fone:05584140548.

(R441F-7) Vende-se câme-ra digital SAMSUNG, sem uso. R$230,00. Fone:91794129.

(R4415-6) Vendo Xbox 360, blo-queado, novo, sem uso, 4 Gb sem Kinect R$700,00, motivo: ainda não saiu desbloqueio.TV 32” LED CCE Stile, D32, nova na garantia R$950,00. Fone:5581482651.

(R4414-5) Vendo Roteador Wi-reless, 150 mbps, 5 dbi, novo na caixa. E sensor de estacionamento au-tomotivo, novo na caixa. Fone:55 96591745.

(R4411-2) Vendo mino sytem 3 em 1, em ótimo estado R$100,00 Fone:99068259.

(R4410-1) Vende-se uma gai-ta nova, 120 baixos, Todeskiji. Fone:(55)9134-9276.

(R440E-8) Vende-se máquina de costura Singer Fashion, nova na caixa R$ 400,00. Fone:(55)8125-9586.

(R440C-6) Vende-se uma chácara aproximadamente de 5 hectares, em frente a Policia Rodoviária na BR 285. Fone:3333-1926.(R440A-4) Barbada. Vendo Tv 21’ LG, com controle, entrada, au-xiliares. R$150,00. Fone:9149 2882.

(R4409-3) Vende-se um trator Valmete 80, com grade baldan, 24 discos. Fone:3333-1926.

(R4406-9) Vendo tampão per-sonalizado, em couro, para Gol, com 2 6x9 de 200rms cada. R$200,00, aceito pneu 14 na tro-ca. Fone:5591519022.

(R4403-6) Vende trator CBT 1105, com comando duplo, bom estado. R$16.000,00 Fone:55-9981-1906.

(R43FE-1) Vende-se balança de 15 kg, 60 dias de uso, R$390,00, e caixa de loja R$200,00, balcão expositor reformado R$590,00 e estoque de mercadorias por 50% do valor. Fone:(55)9196-0674.

(R43F8-4) Vendo poste entra-da de luz (metálico)completo. Fone:5591099981.

(R43F7-3) BARBADA. Vende-se Ray Ban, masculino, modelo avia-dor, com estojo, valor a combinar. Fone:55-91135563.

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CYMK

CYMK Março de 2013 17

Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS 9176.6885

(R43CA-3) Vendo Terreno no B. Luis Fogliato, a duas quadras do Posto de Saú-de. R$29.000,00. Aceito carro até R$20.000,00 e parcelo a diferen-ça. Aceito proposta. Fone:91484341.

(Q43AB-8) Vende 30 ha de terra com benfeitorias a 8 km da BR, que liga Ijui a Cruz Alta, ótima localização. Valor a com-binar, aceita se outra pro-priedade rural no nego-cio. Fone:55 96426094.

(Q43A2-8) Vende-se uma casa na Rua Visconde de Maua, esquina com Adol-fo Hoese, três quartos, sala, banheiro, cozinha, dois pisos. R$50.000,00 Fone:(55)9105-5797.

(Q4394-3) Vende-se casa de alvenaria nova, com 02 dorm. pré lage, 02 sala de estar e demais dependências, c/ gara-gem coberta para 02 car-ros, c/ luz de emergência, alarme, na Av São Luis, 1882.Aceita-se camione-te, carro de passeio ou material de construção. Fone:(55)9200-7287.

(Q437F-9) Vendo apar-tamento novo, Ed. Terra Nova, construtora Pas-qualini, entrega esse mês, entrada mais parce-lamento pela caixa, com box garagem, 02 dormi-tórios , R$150.000,00. Fone:91373037.

(Q4337-9) Vende-se uma casa de madeira com 3 dormitórios, sala, cozi-nha, banheiro, com po-rão do tamanho da casa, com banheiro, terreno todo murado com grade na frente. Rua 7 de se-tembro, 1373, centro.R$170.000,00 Fone:55 9115-0170.

(Q4318-5) Vendo Apar-tamento no Bela Vista, 3 quartos, todo reforma-do, vale a pena conferir. R$105.000,00 Fone:55 9977-4347.

(Q4314-1) Vende-se pro-priedade no distrito de Itaí, próximo ao asfalto, com açude, terra para plantio, casa de alve-naria, galpão, parreiral e diversas arvores fru-tíferas. Aceita-se troca e restante a combinar. Fone:91999408.

(Q42D1-6) Vende-se casa de madeira, com terreno de 500 m², localizado na rua Jose Loer 856, Bairro Osvaldo Aranha a meia quadra do centro, dia-gonal ao atacados Ado-nadel, próximo a Imasa. Fone:91466431.

(Q4299-4) Vende-se apartamento no edifício Bela Vista, próx. Unijuí, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, todo revestido com piso cerâmico. Estru-tura com salão de festas, playground e garagem privativa. R$100.000,00,

aceita veículo. Fone:55 - 9676 8097.

(Q4375-8) Alugo 4 peças, banheiro e lavanderia, próximo a Cotrijui(Matriz). R$300,00 Fone:(55)9142-7086.

(Q4359-7) Aluga-se casa, no centro, com suíte, mais 1 dormitório, sala e co-zinha conjugados, toda murada. R$1.200,00 o aluguel. Fone:(55)8121-5973.

(Q431D-1) Pensão para estudantes. Homens, casa mobiliada com in-ternet, próximo ao Se-nai e Imeab. 9915-7596 Fone:(55)9963-3693.

(Q431A-7) Aluga-se casa no bairro Boa Vista, com 2 quartos, sala, cozinha, banheiro. R$280,00 por mês. Após as 18 horas. Fone:(55)9152-2120.

(Q4319-6) Aluga-se apar-tamento 02 quartos, co-zinha,2 banheiros, sala, serviço,2 box de garagem. Fone:91373037.

(Q4307-6) Temos va-gas para pensionis-tas, 14 de Julho, 1170. Fone:(55)3333-1515.

(Q4302-1) Aluga-se casa, de alvenaria na Rua Gu-lherme Hass no bairro Storck. Fone:(55)8428-5884.

(Q42EE-8) Alugo casa ou apartamento com ur-gência, no centro ou pela redondeza, de pre-ferencia até R$450,00. Fone:33331959.

(Q42D7-3) Alugo um Kit net para uma ou duas pessoas, nas imediações da Fidene, com luz, água e internet. Fone:55-3333.1709.

(Q4367-3) Vende-se ter-reno 16x15 m , Rua Paulo Klemem, próximo ao Colé-gio Tiradentes, na Penha. Fone:(55)9114-5272.

(Q4352-9) Vendo ter-reno, bairro Penha, Rua Marechal Mallet, a 120 m do quartel com 500 m², terreno em zona nobre. Fone:55-9173-7569.

(Q42CD-2) Vendo terreno 10x20, na rua Bento Gon-çalves, Bairro São José. Com projeto e toda docu-mentação para construir, tudo para financiar na cai-xa. R$50.000,00. Aceito propostas. Fone:55 9117 4777.

(Q42C3-1) Vende-se ter-reno 10m x 50m, na Rua Jorge Leopoldo Weber no Bairro Modelo a 800 m do asfalto. Não financia. Aceita-se carro. Fone:(55) 91945686.

(Q4285-2) Vendo 2 terre-nos dentro do parque Ha-wai medindo 12m x 30m cada um. Fone:(55)8154-1912.

(Q4380-1) Compro casa de madeira, para retirar do local. Fone:81036653.

(Q429B-6) Compro apar-tamento no Edifício Julio Tauber. Fone:5584291415.

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CYMKMarço de 201318

(R44DA-5) Vendo Gol CL, 88/89, super inteiro, branco, 1.6, pre-ço de repasse. R$5.500,00 á vista. Fone:91297882.

(R44D5-9) Vende-se Cross-fox ano 2007, completa, pre-ta, segundo dono. Aceito carro de menor valor. R$34.000,00 Fone:91297243.

(R44C8-5) Vendo Gol 1.0, ano 99, 4 portas, rodas 13”. Exce-lente carro, sujeito a qualquer revisão.Ou troco por carro de maior valor completo. Á vis-ta R$9.500, na trocaigual o valor da Fipe R$10.500,00. Fone:5591887104.

(R44B3-2) Vendo Gol G3, 1.0, 16v, power, 02/03, 4 portas, VE dianteiros, alarme com interfa-ce, TE, LDT, IPTU 2013 pago, 4 pneus seminovos, AR e dire-ção hidráulica. R$14.900,00. Valor a baixo da FIPE Fone:55 99866454.

(R44AD-5) Vendo Gol GIII Po-wer, 1.6, Flex, 2005, branco, 4 portas, AC, DH, DT, LT, airbag duplo, banco com regulagem de altura, farol mascara negra, alarme/trava, 4 pneus novos. R$23.500,00. Aeito proposta/troca. Fone:91414144.

(R44AC-4) Urgente, vendo Gol, 98/99, 1.0, 16 v, em bom es-tado, branco, 4 portas, trava, alarme, película, farolete, 4 pneus iguais, com pouco uso. Preço de ocasião, R$9.600,00 a vista ou R$12.100,00 na troca. Fone:5591414144.

(R4486-2) Vende-se Gol, 1.0 ano 92 com t.e e alar-me R$ 6.800,00 c/ Jaderson Fone:(55)9120-0632.

(R4481-6) Vende-se Golf, pra-ta, ano 2001, 2.0, 8v, bancos de couro, teto solar, alarme, interface, abs, ar digital, com-pleto, R$16.000,00 mais 43x R$380,00, 2013 pago, aceito carro no valor da entrada ou de menor valor, Gol, Saveiro,aceito proposta. Fone:91727076.

(R446D-4) Vende-se Polo Clas-sic, ano 99, R$ 12.000,00 Fone:(55)9926-2052.

(R4453-5) Vende-se fusca 79 motor 1500 revisado c/al,trava e conta-giros R$4800,00. Fone:(55)9141-9725.

(R4452-4) Vendo Gol G3, básico, 2001, revisado. R$11.500,00 Fone:(55)9141-9725.

(R4446-1) Compro Gol ou ou-tro de meu interesse que tenha financiamento(em atraso ou não) revisional ou outra restri-ção. Fone:55 96005673.

(R4443-7) Vendo Gol Geração 3, ano 2005, cor prata, único dono, ótimo estado, preço da FIPE. Fone:9971 7135.

(R4424-3) Vende-se Gol 1.0,

(55) 3331.6000

16v, 2000, AR e travas elé-tricas nas quatro portas, em bom estado de conservação. Rodas Aro 17’, pneus novos e laudo pra 53 cm. DVD no painel 3’. R$12.000,00 s/ro-das e R$1.000,00 c/rodas. Fone:05584140548.

(R4412-3) Vendo Gol GIII Po-wer, 1.0, 16v, 4 portas, 02/02, completo, com roda liga leve, todo revisado, precisando ape-nas reparo na pintura(verniz queimado). Preço a combinar e sem troca. Fone:55 9993-5289.

(R440F-9) Vendo Gol 1000, MI 8V, com DH, ar condicionado, alarme trava elétrica, rodas de liga, bom de pneu, limpa-dor e desembaçador de vidro traseiro. Ótimo carro com ma-nual. R$13.500,00, sem troca. Fone:5596479831.

(R43E8-6) Vendo Voyage GL, 1.6, 89/89, álcool, bom esta-do, alarme, rodas esportivas, CD MP3, R$5.000,00. Fone:55 9165-9303.

(R43E5-3) Vende-se Golf Ge-neration, 1.6, prata, ano 2005/05, completo, com ar di-gital, bancos de couro, cj elé-trico, R$28.900,00, aceito pro-posta, aceita-se Golf 2010 ou 2011, ou carro de menor valor. Fone:55 91475752.

(R43E2-9) Troco Fusca 72, bom de lataria e moto Fan 125, preta, por Gol quadrado. Fone:91738321.

(R43DB-2) Vendo Parati 1.0, 16 v, turbo, completa, Ar, VE, DH, TE, rodas de liga leve. Óti-

mo estado de conservação. Preço à Combinar. Fone:055-91388351.

(R43C7-9) Vendo GOL 1000, ano 1993, rodas 14, 04 pneus novos, pintura nova, zerada, motor em bom estado, carro todo revisado R$8.700,00 a vista. Fone:55-99476331.

(R43C3-5) Vende-se, Gol G6, modelo novo, 2012/2013, AR, VE, DH, air bag duplo, freios abs. Faço troca. Fone:9106-4512.

(Q439B-1) Vende-se Gol G3, City, 2004, básico, prata, em ótimo estado de conservação. Fone:99836628.

(Q4396-5) Vende-se Gol ano 94, em ótimo estado. Fone:(55)9126-7575.

(Q4392-1) Vende-se Gol 96, motor AP, 1.6, VE, TE, alarme. R$9.500,00. Aceita-se troca. Fone:(55)3332-8436.

(Q4391-9) Vende-se Gol 96, motor 1.6, AP, com aro 15, mola esportiva, vidro elétri-co, trava elétrica e alarme. R$10.500,00. Fone:(55)3332-8436.

(Q438E-6) Vende-se Gol 96, verde, 2 dono, 4 pneus novos, som, mp3, rodas 14, 1.0, qua-drado R$6.900,00. Fone:3333-1321.

(Q438D-5) Barbada. Vendo Fusca 77, pintura nova, cor branca, documentos em dia. R$1.800,00 Fone:91442685.

(Q4384-5) Raridade. Vendo Gol 1000, 95, básico, segundo

dono, manual, segunda chave, nota fiscal, todas as revisões em dia. Em estado de novo. Aceito troca, R$10.500,00. Veiculo em Panambi Fone:5591303411.

(Q4374-7) Vendo Gol CL, 90, branco, álcool, suspensão e parte elétrica toda nova, e re-visada, bancos do Gol bola, em perfeito estado. Fone:55 8129 6898.

(Q4373-6) Vendo Passat TS, 1977, em ótimo estado de con-servação, para quem gosta de carro antigo. Fone:91917679.

(Q4363-8) Vende-se Santana CL, 87, 1.8, gasolina, DH. VE. R$3.500,00 Fone:(55)9143-3388.

(Q4356-4) Vende-se Santana, 88, DH, 4 portas. R$3.700,00 Fone:(55)9663-4672.

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CYMK Março de 2013 19

(R44DC-7) Vendo Fiat Bra-vo, pronto para revisio-nal, não precisa transfe-rir, parcelas R$345,00. R$7.000,00 somente a vista. Fone:5591344265.

(R44C5-2) Vendo Uno SX, 1998, 1.0, R$5.000,00, assu-me 33 x R$220,00, na revi-sional, não precisa transferir. Fone:55 8118-0724.

(R449C-6) Vendo Fiat Uno Mil-le, 1.0, ano 94, azul metálico, 4 portas, alarme, limpador e

desembaçador traseiro, ar quente, rodas de liga, em ex-celente estado de conserva-ção, mecânica toda revisada, IPVA 2013 pago. R$8.500,00 Fone:55-9605-6180.

(R443D-1) Vendo Tempra 93, D.E, V.E, bom estado, aceito moto. Fone:99594978.

(R43FF-2) Vendo Fiat Uno, ano 94, na cor azul metálico, totalmente revisado e impe-cável. Fone:91125648.

(R43F1-6) Vendo Fiat Uno Mile, cor preta, 04 portas, ano 95, vidro elétrico, trava e alarme, com roda de liga. R$8.000,00. Aceito troca. Fone:33331804.

(R43E3-1) Vendo Uno 86, branco, bom de pneus, estofa-mento com capas, som, docu-mentos em dia. R$4.200,00. Fone:5591875730.

(R43E0-7) Vende-se Fiat Uno 2001, R$9.000,00. Fone:91173120.

(R43C2-4) Vendo Fiat Uno Brio, 1991. R$6.000,00 Fone:55 9157 7114.

(R43C0-2) Compro Siena ou Palio Wikend, 2007/2008, completo. Fone:3333/7760.

(R43BE-9) Vende-se Siena, 1.0, fire, 2001, 16v, VE, bran-co. Fone:3333-7760.

(Q43A5-2) Vende-se Uno Mil-le IP ano 96, 80591 Km, azul escuro, 2º dono, 04 portas, super inteiro R$ 6.000,00 mais 16 parcelas de 262,96 Fone:(55)3333-1484.

(Q4387-8) Vendo Fiat Strada Adventure 2002, completa, com teto solar, revisada, 4 pneus novos. Fone:55 8404 0299.

(Q4369-5) Vendo Uno Mille Fire 2003, prata, 4 Portas, ar quente, vidros elétricos. R$12.000,00. Aceito carros até R$7.000,00 na troca. Fone:55-91518550.

(Q42FF-7) Vende-se Fiat Prê-mio, ano 85, á álcool tratar

com Tiago. Fone:(55)9131-7399.

(Q42D4-9) Vendo Uno Mil-le Fire Flex, 1.0, ano/modelo 2008, 2 portas, branco, chave reserva + manual, IPVA 2013 quitado, R$16.000,00, sem troca. Fone:55 99768642.

(Q42C1-8) Vendo Fiat Palio Weekend, completo, super in-teiro, apenas R$16.500,00 a vista, na troca R$18.900,00. Fone:55 9146-2970.

(Q4278-7) Vendo Fiat Uno Mil-le, 1.0, ano 93, cor prata, AL, LT, DT, película, R$7.000,00.E Uno CS 1.5, IE, ano 93, cor verde, LT, DT, pelícu-la, R$6.900,00, ambos em bom estado de conservação. Fone:55 9151-90975.

(P4252-5) Vendo Tempra 93, branco, 4 portas, completo, funcionando tudo, motor novo. Valor a combinar. Aceito moto Biz de até 2.500,00 no nego-cio. Fone:55 91007875.

(P423D-2) Barbada! Vende-se Pálio Weekend ano 98 com ar cond. v.e, desembaçador tra-seiro, pneus novos, freios no-vos e motor 1.5 revisado, 08 v. c/ calhas de chuvas, bagagito no porta malas,R$ 13.000,00, aceita-se troca por carro de menor valor. Fone:(55)9944-2707.

(P4235-3) Vendo Fiorino furgão ano 94, em bom estado, motor novo. R$9.500,00. Fone:55-91593630.

(P4232-9) Vendo Uno ELX, 1.0, gasolina, mecânica revisada, 4 pneus novos, som com cd, alarme, travas elétricas, em excelente estado, aceito pro-posta. Fone:5591750893.

(P41F9-6) Vende-se Pálio Faire Economy 2012-2012, branco, básico, ar quente, desembaça-dor e limpador traseiro, 30mil-km. Fone:91637573.

(P41F5-2) Compro Fiat Uno acima de 95, com valor até R$7.000. Pago a vista. Fone:55 91270668.

(P41DD-5) Vende-se Fiat Uno ano 96, 4 portas, vidro elétrico, trava elétrica, R$7.000,00. Fone:55 9149 2401.

(P41AE-3) Vendo Siena Cele-bration, 1.0, ano 2008, 4 por-tas, air bag duplo, ar condicio-nado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, alarme, som, pneus novos, revisado, único dono. Fone:55-99644582.

(P417A-5) Vende-se Tempra, 8v, 93/94, 4 portas, comple-to. R$8.500,00. 9193-3756 Fone:(55)9600-1366.

(P4179-4) Vende-se Pálio ano 97, EDX, completo R$ 11.000,00. Fone:(55)9131-9843.

(P415E-4) Barbada.Vende-se Pálio Fire ano 2003, prata, su-per inteiro, baixa km. Fone:55-91365012.

(P4153-2) Vende-se uno fire branco 2007 bási-co R$17000,00 c/ doc. ok Fone:(55)8444-1443.

(P4147-8) Compro Strada 2011 a 2013, preferência comple-ta, tem que entrar no negocio, Uno modelo novo 2012, prata, completo. Fone:55 96005673.

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CYMKMarço de 201320

(R44D9-4) Troca-se Cor-sa Super ano 97/97, com-pleto, c/ pneus novos por moto e parcela-se o restante. Fone:(55)9929-1311.

(R44D3-7) Vende-se Monta-na, 2013, 1000 km, lona ma-rítima, básica. R$12.000,00 de entrada + 33 x R$745,00. Fone:(55)9951-7676.

(R44CA-7) Vendo Monza SLE(Dir. Hidráulica, escamo-teável, alarme, vidro e trava elétrica). Zerado de lata, bom de pneu.Estudo troca por Biz, a vista R$3.600 Troca R$4.200. Fone:91332529.

(R44C3-9) Vendo Caravan SLE, 89, 6 cc, Aceito troca. 9984-7602 Fone:(55)9130-9869.

(R44B9-8) Vendo Monza GLS, 1996, 4 portas, comple-to, 98.000 km, todo original, nunca foi batido ou retocado. Fone:5591811394.

(R44B4-3) Vende-se Chevete, ano 89, cor azul, R$4.000,00. Fone:55 9101 8718.

(R44A6-7) Vende-se Vera-neio 72, estado de nova, mo-tor, caixa e diferencial com menos de 1.000 km de uso. R$17.500,00, aceita-se troca. Fone:(55)8136-7904.

(R44A5-6) Vende-se Vectra 97, GLS, azul, Faço troca por veícu-lo de maior valor já financiado. R$13.000,00 Fone:91969809.

(R44C6-3) Vende-se Belina II, branca, ano 83, ótimo estado, aceito troca. Fone:(55)9105-4540.

(R44B8-7) Vendo F 1000, 97, motor MWM, completa. 3332-1647 Fone:(55)9164-6115.

(R44AA-2) Vendo baú revesti-do para caminhonete F 1000, acima de 93, dá para adaptar na antiga, é montado sobre a caçamba original, com evapo-rador e mangueiras para insta-lação de frio. Fone:55 9961 10 20.

(R449D-7) Vendo Camioneta F 4000, ano 80. Fone:3332-4265.

(R446E-5) Vende-se Eco sport ano 2004, entrada de R$ 10.000,00 financiamen-to de R$ 630,00 mensais. Fone:(55)9926-2052.

(R444F-1) Vendo F1000 ano 1980, motor WWM, boa de motor, pneus, e mecâni-ca muito boa, precisa fazer detalhes na lata, carroceria de madeira. Aceito Saveiro, Chevy, até R$10.000,00 na troca R$20.000,00. A vis-ta R$18.000,00. Fone:55-81097050 .

(R444E-9) Vende-se Ford Ka, 99, bordo, AR, ótimo estado. R$10.000,00. Aceito moto. Fone:(55)9158-2811.

(R4405-8) Vende-se Escort GL 1.6 ano 86, com apenas

(R44A2-3) Vendo urgente, Che-vette 89, 1.6 S, gasolina, em bom estado, mecânica toda re-visada, documentação em dia, RLL, pneus bons. R$5.000,00 somente á vista, não aceito tro-ca. Fone:8442-2298.

(R449B-5) Barbada vendo Mon-za Hatch, ano 82, segundo dono. Negocia-se. Fone:3332-4265.

(R4491-4) Vende-se Vectra CD, 16 v, 2.0, carro super inteiro. R$12.900,00. Não faço troca. 9122-3891 Fone:(55)9987-5729.

(R4480-5) Vende-se Monza 93, completo, cinza escuro(grafite), 4 portas, R$8.000,00, aceita-se proposta. Fone:55-81294189.

(R4478-6) Vende-se Kadett GL 1.8, 1996, branco, rodas de liga, aro 15’ (KROMMA), 4 pneus 15’ em bom estado, revisado, do-cumentos 2013 pago. Fone:55 96279944.

(R4460-9) Vendo Silverado, 99, verde, 6cc, completa, em bom estado, recebo troca ou troco por areia branca. Fone:(55)9157-1961.

(R4459-2) Vende-se ou troca-se Vectra GLS, 98/99, azul, com-pleto Fone:(55)9994-0300.

(R4439-6) Vendo Celta 2008/09, preto, em ótimo es-tado, 48 mil km, TE, AL, ar quente, único dono. Somete a vista R$18.300,00. Carro prati-camente novo. Fone:96537623.

(R441D-5) Vendo Kadet 96/96, GL, 1.8, gasolina, alarme origi-nal, trava elétrica, vidro elétri-co, rodas, ar quente, limpador e

39 000 Km, originais, relíquia, prata,chave reserva, manu-al do proprietário, alarme, som R$ 11.000,00 c/ Márcio Fone:(55)8122-7135.

(R4404-7) Vende-se Corcel I, 74, vermelho, R$2.000,00. 9131-2708 Fone:(55)8135-8013.

(R43E6-4) Vendo lindo Escort Europeu, bordo, 95, com roda 14, aro de alumínio estrela, motor 1,8i ap, carro de gara-gem, com klm baixa, vai jun-to nota de compra, manual e chave reserva. R$8.000,00 a vista. Aceito proposta. Fone:5591728471.

(R43E1-8) Vende-se F 1000, ano 84, disel, carroceria com DH, turbinada. Fone:91173120.

(R43DE-5) Vende-se Verona, 91, 1.6, gasolina. Aceito troca por moto. Fone:91173120.

(R43B7-2) Vende-se Ford ka, 98, VE, trava elétrica, pre-ço de ocasião R$8.000,00. Fone:5584291415.

(R43AF-3) Troco Fiesta Hatch 2003, 1.0, prata, básico, por carro de maior valor, comple-to de preferência 1.4 ou 1.6. Fone:9163-8972.

(Q439D-3) Vende-se Fiesta, 98, 4 portas, branco, comple-to com AR, DH, 4 pneus novos, bom de mecânica, aceito pro-postas. Fone:(55)9175-0893.

(Q4397-6) Vende-se Fiesta ano 97,c/ alarme, som e ro-das esportivas em bom estado. Fone:(55)9126-7575.

desembaçador traseiro, mecânica revisada, aceito Pick Up no negó-cio. Fone:92034563.

(R441A-2) Vendo Chevette ano 79, vermelho, rodas esportivas, ban-cos em couro, em ótimo estado. apenas R$2.800,00. Estudo troca por moto. Fone:5591668868.

(R43F0-5) Vendo Monza 91, 4 portas, VE, AR, DT, TE, DH, pra-ta, R$7.450,00. Troco por veiculo menor. Fone:91892367.

(R43D2-2) Vende-se Vectra, 94, totalmente revisado, completo. Fone:(55)9131-8014.

(R43C1-3) Vendo Kadett 98, com AR, rodas 15, R$8.000,00 Fone:33335245.

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CYMK 21Março de 2013 21

Máquinas Implementos

Agrícolas

Caminhões(R44B7-6) Vende-se caminhão Scania 93, modelo 360, todo revisado. Recebo carro, terre-no ou soja na troca. 3332-1647 Fone:(55)9164-6115.

(R4493-6) Vende-se caminhão MB 1513, 80, truck, comple-to, trabalhando, ótimo estado e bom preço. Fone:(55)3332-8836.

(R4482-7) Vende-se caminhão 608, ano 81. Fone:(55)9103-3277.

(R4457-9) Vende-se ou troca-se Mercedes Benz, 113, truck, c/ levante, cara preta, turbina-do. Fone:(55)9994-0300.

(R441C-4) Vendo micro ôni-bus Mb 608, todo original, ano 72, em bom estado, tra-balhando, mecânica revisa-da, R$17.000,00. Aceito car-ro como parte do pagamento. Fone:5591668868.

(R440D-7) Compra-se carroce-ria de madeira, ou de lata para F 1000. Fone:91173120.

(R43DD-4) Vende-se cami-nhão WV, 7.90, em ótimo es-tado, carroceria de 5,40 m. Fone:91173120.

(R43D5-5) Vende-se um cami-nhão MB 1111, cor azul, tudo 1113, ano 1966. Preço a com-binar. Fone:55- 9623-5618 ou 9630-5644.

(R43B5-9) Vende-se caminhão MB 914, ano 1995, hidráulico, graneleiro, em ótimo estado. Fone:(55)9994-4567.

(R44CC-9) Vende-se trator Ford 6600, ano 81, com tolda, bom de motor, R$25.000,00. Fone:055-99474359.

(R449A-4) Vendo Trator Valmet 600, e outro Trator Valmet 85 ID. Fone:3332-4265.

(R43F2-7) Barbada. Vendo tra-tor Massei, F275, ano 76, es-tado bem conservado, junto pé de pato. Valor a combinar. Fone:5591367627.

(R43B2-6) Vendo máquina colheitadeira SLC-1000, ano 1979, plataforma flexivel, ótimo estado de mecânica. Fone:55-99631109.

(Q4390-8) Vendo trator MF 50x, ano 1969, todo reforma-do, pneus semi novos, lataria nova. R$14.000,00. Fone:55 9977-4347.

(Q42E9-3) Torro plantadei-ra TD 300, ano 86, para trigo R$5.000,00 Fone:55-9981-1906.

(Q42E8-2) Vendo Trator CBT 1105, comando duplo, bom estado, motor Mercedes, R$16.000,00 Fone:55-9981-1906.

Implementos Novos: ( Lista de preços SEM REAJUSTE! )- Raspo Transportador mod. 2000 marca IBL.

- Twister 1500 STARA ano 2011, com taxa variável.- Pulverizador Condor AM-14, 800Lt, com barra automática de 14m, ano 2011.

- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/7 linhas.- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/8 linhas.

- GPS marca STARA mod. TOPER 4500.-Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 20 linhas-Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 22 linhas

-Distribuidor de ureia duplo STARA mod. Tornado 1300 geração IV

Implementos Usados:- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 10/9 linhas.

- Plantadeira SFIL 6 linhas 5300, ano 97, hidráulica.- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 12/11 linhas.

- Plantadeira EICKHOFF 6 linhas, com rotor, hidráulica.- Pulverizador Advanced 3000Lt, barra com 24m, automático.

- Distribuidor de ureia NOGUEIRA, mod. Rota Flw RS-N, ano 2002.- Classificadores de Semente marca WEILLER, mod. HW 4, e HW 12.

- Pulverizador Autopropelido c/ Ford 6610 e Colubia Cross 2000Lt, 18m de barras.- Plantedeira GHIAL c/ 17 linhas de trigo e 8 linhas de soja, ano 2003.

- Plantadeira IMASA, para trigo, c/ 20 linhas, revisada.- Plantadeira LAVRALE, para trigo, c/ 16 linhas, reformada.

(Q4395-4) Vende-se Caravan 06 cc,v.e, e d.h R$ 7.900,00. Fone:(55)9168-1675.

(Q438F-7) Vende-se Chevet-te 92, gasolina, 1.6, rodas 14, dimensionado Chumb. R$4.900,00 Fone:3333-1321.

(Q438C-4) Vendo Vectra, pre-to, 95/96, em ótimo estado. R$9.500,00. Aceito propostas. Fone:55 9145 8278.

(Q4370-3) Vendo Omega, preto, 93/94, completo, com ar, dire-ção, vidro elétrico, alarme, 2.2, 4 cilindros, bateria com pouco uso. R$14.000,00. Fone:91258745.

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CYMKMarço de 201324

Silo de baixo custo para secagem e armazenagem de grãos é apresentado

A Emater divulgou uma solução simples e de baixo custo para a secagem e ar-mazenagem de grãos em pequenas propriedades: o silo de alvenaria

SILO DE ALVENARIA

“É uma excelente al-ternativa para o agricul-tor familiar”, afirma o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar do escritório regional de Ijuí e responsável pela temá-tica no espaço da Institui-ção, Volnei Righi.

Além de apresentar um modelo de constru-ção de silo, a Emater/RS repassa orientações so-bre o manejo adequado dos grãos. Conforme Ri-ghi, o objetivo é explicar aos agricultores como ob-ter um grão de boa quali-dade, desde a retirada do produto da lavoura, até

a correta armazenagem. “O produtor deve estar sempre atento ao grau de umidade do grão. Na colheita, deve estar entre 18% e 22%. Abaixo disso, haverá a quebra do grão. Acima, o amassamento”, informa o agrônomo da Emater/RS-Ascar.

O modelo de alvenaria pode armazenar até três mil sacas de milho, e os custos de construção va-riam de R$ 5 mil a pouco mais de R$ 20 mil, con-forme a capacidade de armazenamento. “O silo de alvenaria é mais bara-to do que os outros tipos,

por ser construído com materiais de baixo custo e mão de obra da famí-lia”, afirma Righi. Cimen-to, areia, brita, malha de ferro e tijolos maciços são utilizados para er-guer a estrutura do silo.

Na parte interna, utiliza-se madeira para a construção de um es-trado que fica a 40 cm do chão e é revestido por uma tela de arame galva-nizado, impedindo que os grãos entrem em contato com o solo e permitin-do que o ar gerado pelo ventilador, localizado na parte externa do silo, cir-

cule dentro da estrutura. O preço do ventilador fica entre R$ 2 mil a R$ 4 mil.

“Além de o agricultor economizar com trans-porte ao realizar todo o processo em sua pro-priedade, ele obtém um grão de ótima qualidade, tanto para a alimentação de suas criações, quanto para a comercialização do produto”, afirmou Ri-ghi, destacando as van-tagens da secagem e ar-mazenagem realizadas na propriedade. O custo para secagem, por saca, varia de R$ 0,10 a R$ 0,20.

TRIGO

Aquisição de semente de trigo

O presidente da COTRI-JUI, Vanderlei R. Fragoso, assinou no início deste mês, um convênio com o Banrisul, liberando recur-sos de R$ 10 milhões para financiamento das lavou-ras de inverno aos associa-dos da Cooperativa.

As agências do Banri-sul estão aptas para liberar com agilidade os recursos

dos associados da Coope-rativa, que encaminharam seu projeto com o Departa-mento Técnico da COTRI-JUI.

Os associados interes-sados no cultivo das cul-turas de inverno podem procurar as Unidades de Negócios da COTRIJUI para a aquisição dos insumos e das sementes certificadas.

SAFRA

Safra de grãos pode fazer PIB do Rio Grande

do Sul crescer 6% neste ano

Uso de sementes irregulares aumenta o risco de pro-pagar pragas e reduz a produtividade da lavoura. Com o intuito de estimular a utilização de sementes certificadas no Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento realiza ações de fiscalização contra a pirataria. Em 2012, foram 14 mil operações em todo o país. Para este ano estão previstas 18 mil ações de fiscalização.

“O trabalho no combate às irregularidades é intenso e educativo. Estamos divulgando a legislação e treinando os responsáveis técnicos pela produção de sementes”, disse o coordenador de Sementes e Mudas do Ministério, André Peralta. Segundo o coordenador, o uso de sementes irregu-lares aumenta o risco de propagar pragas (insetos, fungos, vírus) e reduz a produtividade da lavoura.

A prática também pode trazer um custo mais alto na produção e no uso de outros insumos, além de incentivar o contrabando de agrotóxicos e causar danos ao meio ambiente. “Produtividade e qualidade da produção estão relacionadas ao uso de sementes e mudas legais”, explica ao ressaltar que com uma semente de qualidade e iden-tidade comprovada se evita gastos na produção e no uso dos agroquímicos.

Semente certificada - A certificação é o processo que objetiva a produção com controle de qualidade em todas as suas etapas, incluindo o conhecimento da origem genética e o controle de gerações.

Fonte: Ministério da Agricultura

TRIGO

Governo eleva preço mínimo do Trigo para R$ 531 por tonelada

O Ministro da Agri-cultura, Mendes Ribei-ro Filho, anunciou o lançamento da Política Agrícola Brasileira para Triticultura e Demais Culturas de Inverno. En-tre as novidades, foram revistos os valores de subvenção ao prêmio do seguro rural para as cul-turas de inverno e dos preço mínimo para o tri-go em 5,99%, passando de R$ 501 para R$ 531 por tonelada.

De acordo com Men-des Ribeiro, as iniciati-vas para essas culturas foram antecipadas para que os produtores se programem para o plan-tio. As ações foram ela-boradas pela Secretaria

de Política Agrícola do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abasteci-mento (SPA/Mapa).

O Governo Federal garantiu R$ 90 milhões para subvencionar o prêmio do seguro rural para essas culturas. O valor é aproximadamen-te 50% superior ao dis-ponibilizado em 2012. Para feijão, milho 2ª sa-fra e trigo, o percentual de subvenção é de 70%, enquanto para aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale é de 60% - para amendoim e girassol, 40%. O limite é de R$ 96 mil por produ-tor.

Para as culturas plan-tadas na safra de inver-

no, já foram divulgadas 59 portarias relativas ao zoneamento agríco-la, todas publicadas nos meses de outubro e de-zembro de 2012.

Quanto à comercia-lização, foram dispo-nibilizados R$ 430 mi-lhões para a garantia de preços mínimos por meio das modalidades de Aquisição do Gover-no Federal (AGF) e pelos leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equa-lizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).

“Houve elevação dos preços mínimos para as diferentes classes e tipos de trigo. Tivemos aumento do preço do

triticale em 5,96% e manutenção dos preços mínimos fixados para a safra 2012 para aveia, canola, cevada, girassol e sementes”, destacou o ministro Mendes Ri-beiro.

Relativo ao crédito, o limite por produtor pas-sou de R$ 650 mil para R$ 800 mil. Também fo-ram disponibilizados R$ 28,3 bilhões no período 2012/13 para progra-mas das modalidades de investimento, alta de 5% em relação à safra anterior. As taxas de ju-ros também foram redu-zidas em 18,5%.alta de 5% em relação à safra anterior.

Fonte: Agrolink

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CYMK 25Março de 2013

Aumenta o subsídio ao seguro rural da safra de inverno

O governo federal anunciou que deve oferecer R$ 90 milhões para subvenção

AGRICULTURA

De acordo coma a Agência Brasil, o governo federal

vai oferecer R$ 90 mi-lhões para subvenção ao seguro rural da safra de inverno. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, durante a Expodireto Cotrijal.

O subsídio é uma fer-ramenta disponibilizada pelo governo que reduz a parcela paga pelo se-gurado para adquirir o seguro agrícola. Com o aumento, o governo au-menta em 50% o crédito para subvencionar o prê-mio do seguro ruralpara essas culturas. Para fei-jão, milho segunda safra e trigo, o percentual de subvenção chega a 70%, enquanto para aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale é 60% – para amendoim e giras-sol, 40%.

O benefício, cujo limi-te é R$ 96 mil por produ-tor, faz parte daPolítica Agrícola Brasileira para

Triticultura e demais Culturas de Inverno. O programa prevê ainda preços mínimos para o trigo. Com isso, o valor mínimo subiu 6% em re-lação ao cobrado na tem-porada anterior. Em rela-ção ao crédito, o limite do produtor subiu de R$ 650 mil para R$ 800 mil.

Para garantir a co-mercialização, o governo disponibilizou R$ 430

milhões como garantia de preços mínimos por meio das modalidades de Aquisição do Gover-no Federal (AGF) e pelos leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equa-lizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).

Por meio de nota, o titular da pasta disse que as ações para essas culturas foram antecipa-

das para que os produto-res se programem para o plantio. “Houve eleva-ção dos preços mínimos para as diferentes clas-ses e tipos de trigo. Tive-mos aumento do preço do triticale em 5,96% e manutenção dos preços mínimos fixados para a safra 2012 paraaveia, ca-nola, cevada, girassol e sementes”, comentou o ministro.

Para o trigo o percentual de subvenção chega a 70%

AGRICULTURA

Bayer investe em aquisições para ganhar mercado de sementes de soja no Brasil

Com um faturamento que superou os R$ 3 bilhões em vendas

no Brasil no ano passado – 38% a mais que em 2011, a Bayer CropScience tem am-biciosos planos de expan-são entrando no mercado de soja no país. Para isso, a empresa alemã anunciou a aquisição de duas empre-sas de germoplasma no Brasil.

No ano passado, a Bayer compro o banco de germo-plasma da soja da Melho-ramentoAgropastoril, em Cascavel (PR), e a Wehrtec, produtora de sementes da oleaginosa, localizada em Cristalina (GO), que só no ano passado faturou cerca de US$ 20 milhões. A em-presa não divulgou o valor dos investimentos.

“O Brasil é um dos nossos focos, onde vemos grandes oportunidades de longo prazo na área de soja. Então estamos investindo em grandes aquisições e projetos para expandir esse mercado. Basicamente, esperamos que o mercado de soja no Brasil, que já é bem grande hoje, dobre nos próximos 20 anos”, comentou o CEO Global da Bayer CropScien-ce, Liam Condon, em sua primeira visita ao Brasil.

Segundo Marc Rei-chardt, presidente da Bayer CropScience para o Brasil e América Latina, o plano da empresa é tor-nar-se líder no segmento de sementes de soja no país num longo prazo. “Há dois anos, come-çamos a fazer algu-mas aquisições, com a SoyTech (GO) em 2011 e agora com a Agro-pastoril, que tem uma ótima posição no Brasil. Com isso, acreditamos que nós agora estamos bem estabelecidos para dar um

grande salto no desenvol-vimento de novos produ-tos”, explicou.

De acordo com Rei-chardt, nos últimos anos a Bayer buscou identificar empresas que pudessem oferecer grandes bancos de germoplasmas para in-tegrar aos trades da com-panhia. “Nosso objetivo é oferecer aos produtores asmelhores soluções em sementes em alguns anos. O importante é que identi-ficamos empresas que têm material genético para co-brir geograficamente todo o mercado, e não apenas do Brasil”, destacou.

As vendas da Bayer CropScience no Brasil e na Argentina cresceram 20% no ano passado (a empresa não divulgou os valores se-paradamente). Depois dos Estados Unidos, o Brasil é o maior mercado da Bayer, seguido de China e Índia.

Para Condon, apesar do crescimento da China na produção agrícola, o mercado brasileiro ainda é mais vantajoso. “A China tem um enorme potencial, mas o mercado é muito fragmentado. Precisamos de muito tempo para ter-mos resultados consisten-tes, diferente do Brasil, que

tem um grande crescimento em

um curto espaço de t e m p o ” , justifica.

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PISCICULTURA

Plano nacional para reprimir pesca ilegal deve ser concluído até o fim do ano

O Ministério da Pesca e Aquicultura deve concluir, até o final deste ano, um plano nacional de preven-ção e repressão à atividade pesqueira ilegal no País. A informação foi divulgada pelo ministro Marcelo Cri-vella, durante cerimônia de entrega de 16 lanchas-patrulha à Marinha. Segun-do Crivella, o texto ainda está sendo preparado em parceria com órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Federal, a Marinha e autoridades am-

bientais estaduais. “Andando pelo Brasil,

pelas colônias de pesca, todos se queixam da pesca ilegal. A pesca da lagosta, por exemplo, neste ano não está nada boa. Eles recla-mam que, durante o defeso [período de reprodução das espécies, em que a ativida-de é proibida], existe a pes-ca ilegal. E mesmo agora, durante a pesca, eles colo-cam suas gaiolas e aí vai ou-tro pescador, com um com-pressor, e rouba a lagosta”, disse Crivella.

Uma das propostas do plano é identificar as áreas

onde mais ocorre a pesca ilegal. “Em muitos locais inclusive há o uso de dina-mites na pesca. Precisamos saber, por exemplo, de onde vem essa bomba. Para isso, precisamos da ajuda de ór-

gãos como o Exército, que fiscaliza os explosivos. Uma ação conjunta vai nos dar, com certeza, a segurança de que a pesca no Brasil só será praticada legalmente”, acrescentou o ministro.

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CYMK 27Março de 2013

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ

Início da colheita da soja na região noroeste

De acordo com o presidente do Sindicato dos tra-

balhadores rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, tem-se a expectativa de uma boa safra para 2013, com uma média de 45 sacas por hectare.

“O correto é afirmar que a safra será boa. Po-rém, é preciso fazer uma ressalva, que algumas regiões de Ijuí, por exem-plo, como Mauá, que

sofreu um pouco com a estiagem, há pequenas porções que foram afe-tadas. Então, em regiões como essa irá existir um desequilíbrio, quem co-lheria 45 hectares por saca, quem sabe até mais, vai acabar colhen-do, 25 ou 30. Mas fora isso, esperamos o melhor. A única preocupação é se tivermos chuvas em ex-cesso durante a colhei-ta”, conclui o presidente.

Sindicato Patronal Rural de IjuíConfira a programação dos cursos disponibilizados através do Sindicato:

•BozanoCURSOS SENAR

ABRIL/ 2013

Curso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 06 e 07 – Santa LúciaInstrutor (a): Luciane Sarde

Curso: Kit MóvelData: 08 e 09 – Rincão dos LetosLocal: Bozano – ArneteInstrutor: Luciane Sarde

Curso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 29 e 30 de Abril de 2013 Local: Bozano – ArneteInstrutor (a): Luciane Sarde

MAIO/2013

Curso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 01 e 02 de Maio de 2013

Local: Bozano – ArneteInstrutor (a): Luciane SardeCurso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 03 e 04 de Maio de 2013 Local: Bozano – ArneteInstrutor (a): Luciane Sarde

•Coronel BarrosCURSOS SENAR

MARÇO/2013

Curso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 25 e 26 de março de 2013Local: Silvia – Coronel BarrosInstrutor (a): Luciane Sarde

Curso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 27 e 28 de março de 2013Local: Silvia – Coronel BarrosInstrutor (a): Luciano Sarde

ABRIL/2013

Curso: MacramêData: 23 à 26 de Abril de 2013Local: Casa do Artesão – ìrioInstrutor (a): Marli Frozzi

Curso: Informática Básica – Telecentro Data: 17 a 20 de Abril de 2013 Local: Silvia – Coronel BarrosInstrutor (a): Charlize

MAIO/2013

Curso: Excel Básico – TelecentroData: 29 a 31 de Maio de 2013 Local: Coronel BarrosInstrutor (a): Charlize

Curso: Com Licença Vou a Luta – Primeiro MóduloData: 20 de Maio de 2013 Local: Silvia – Coronel BarrosInstrutora: Eliana

Curso: Com Licença Vou a Luta – Primeiro MóduloData: 21 de Maio de 2013 Local: Silvia – Coronel BarrosInstrutora: ElianaAGOSTO/2013

Curso: Macramê Data: 20 a 23 de Agosto Local: Casa Artesã – Iria Instrutora: Marli Frozzi

Curso: Tingimento e Pintura em Tecido Data: 26 a 30 de Agosto Local: Casa Artesã - IriaInstrutora: Mariza

• IjuíCURSOS SENAR Curso: Kit Móvel – Inclusão DigitalData: 22 a 23 de Março de 2013 Local: Chorão – Judite (9168-5368)Instrutor (a): Luciane Sarde

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CYMK28 Março de 2013

Mercado do leite

Preço do leite ao produtor subiu no pagamento de fevereiro nas principais regiões produtoras

Brasil investirá R$ 2,3 mi para

ampliar exportação

de leiteFigura 1. - Preço médio do leite ao produtor, média nacional, em R$ por litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

O mercado de leite ganhou sustentação com a produção em queda nas principais bacias lei-teiras do país.

No pagamento de fevereiro, que remunera a pro-dução entregue em janeiro, o cenário foi de estabili-

O Brasil pretende ampliar as exportações de leite em 30% até 2014. Nesse sentido, serão investidos pelo menos R$ 2,3 milhões, nos próximos dois anos, para a execução deações de promoção comercial do produto no mercado externo. O recorde brasileiro de exportação do leite aconteceu em 2008, com fa-turamento total de US$ 541 milhões. Estão previs-tas missões de prospecção de negócios e parcerias em países como Angola, Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes, Venezuela, China, Iraque e Egito.

A iniciativa faz parte de uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Organização das Co-operativas Brasileiras (OCB), a qual será formaliza-da em Brasília (DF).

Em comunicado, a OCB informa que, atualmen-te, cerca de 40% da produção brasileira de lácteos passa - de alguma maneira - por uma cooperativa. O Brasil é o quinto produtor mundial do setor lácteo, com uma produção anual de cerca de 32 bilhões de litros de leite. A atividade leiteira está presente em 1,3 milhões de propriedades rurais do País, sendo a maior parte delas de agricultores familiares.

dade à alta do preço do leite pago ao produtor.Segundo levantamento da Scot Consultoria, con-

siderando a média nacional, o produtor recebeu R$0,841 por litro, alta de 1,4% em relação ao paga-mento anterior.

Em São Paulo e Goiás, os preços ao produtor subiram ligeiramente, 0,1% e 0,2% no pagamen-to realizado em fevereiro em relação ao anterior. Estabilidade de preços.

Já em Minas Gerais houve alta de 1,6% neste período, com o litro de leite cotado, em média, em R$0,859 por litro, com mínimo de R$0,670 e máximo de R$1,10 por litro.

Além da maior concorrência entre os laticí-nios, a expectativa de retomada da demanda com o fim das férias dá sustentação ao mercado.

Na segunda quinzena de fevereiro, o preço no mercado atacadista de produtos lácteos caiu 0,9%, considerando os produtos pesquisados.

A desvalorização foi puxada principalmente pela queda no preço do leite em pó, leite fer-mentado, coalhada e requeijão.

Já o preço do leite longa vida subiu 1,6% na segunda metade do mês em relação à primeira no atacado.

No varejo, considerando os produtos lácteos pesquisados, houve alta de 0,2% nos preços na segunda quinzena de fevereiro em relação à pri-meira.

Para o pagamento de março, 56,0% dos lati-cínios pesquisados acreditam em estabilidade dos preços aos produtores e 26,0% acreditam em alta.

No mercado spot em São Paulo, os preços su-biram 1,5% em fevereiro. O preço médio ficou em R$0,945 por litro.

Em Minas Gerais e em Goiás houve queda de 1,1% e 0,8%, respectivamente. Os negócios ocorreram, em média, em R$0,894/l em Minas e R$0,901/l em Goiás.

Rafael Ribeiro de Lima Filho - zootecnistaScot Consultoria

País pretende aumentar em 30% as vendas externas do produto até 2014

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CYMK Março de 2013 29

Região

Prefeitura firma parceria com o SEBRAE“Juntos para Competir”A Prefeitura Municipal de Au-

gusto Pestana, através da Secretaria da Agricultura,

Desenvolvimento Econômico reu-niu produtores de leite, Hortigran-jeiros e Fruticultura, inscritos no Programa “Juntos para Competir”, os quais participaram de uma im-portante reunião de explanação do Programa.

O Juntos para Competir, foi re-alizado em conjunto com a Farsul,

Senar e Sebrae, visando o desenvol-vimento das principais cadeias pro-dutivas do agronegócio do estado e municípios. Isso tudo acontece através da capacitação, integração e organização dos diferentes segmen-tos agropecuários, buscando incre-mentar a qualidade dos produtos e agregar valor à produção.

Em Augusto Pestana serão tra-balhados na Produção Leiteira, Hor-tigranjeiros e Fruticultura.

Fundação Pró-Sementes apresenta cultivares de soja adaptadas à várzea na 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz

Desde a safra 2008/2009, a Fundação

Pró-Sementes conduz experimentos com cultivares de soja na microrregião 101, que compreende a metade sul do Rio Grande do Sul. Com base nos re-sultados obtidos com este trabalho de pes-quisa, foram identifi-cadas seis cultivares de soja do portfólio de licenciamento da Fun-dação que apresentam bom potencial pro-dutivo para a região, caracterizada pelas áreas de várzea.

De acordo com o coordenador da rede experimental da Pró-Sementes, Luiz Augus-to Corrêa Pereira, as cultivares FPS Urano RR, FPS Júpiter RR, BRS Tordilha RR, FPS Igua-çu RR, FPS Solimões RR e FPS Paranapa-nema RR adaptam-se muito bem à região de várzea, tradicional-mente utilizada para a produção de arroz. O pesquisador explica que a implantação da soja nessas áreas exi-ge cuidados especiais, como um planejado sistema de drenagem do solo.

A Fundação Pró-Sementes apresentou esses materiais na vitrine tecnológica da 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, evento promovido pela Federarroz em Restinga Sêca (RS), entre os dias 21 e 23 de fevereiro.

AUGUSTO PESTANA

Benefícios da Previdência Social pautam encontro

microrregional de mulheres em Panambi

Trabalhadoras rurais de Pa-nambi, Cruz Alta, Pejuçara, Condor e Boa Vista do Ca-

deado optaram por esclarecer em Panambi, dúvidas a respeito dos benefícios garantidos pela Cons-tituição de 1988. O tema pautou o 11º Encontro Microrregional de Mulheres Rurais, que reuniu aproxi-madamente 700 pessoas no ginásio do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt. “É importante conhecer-mos nossos direitos, porque muitas pessoas querem se aproveitar das conquistas que são daquelas que laboram no meio rural e se consti-tuem como seguradas especiais da Previdência”, disse a secretária ge-ral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Elisete Hintz.

A gerente da agência local da Previdência Social, Nelsi Neher, lis-tou os principais benefícios previs-tos em lei: aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão. No caso da aposentadoria, explicou Nelsi, as agricultoras precisam le-var em conta dois fatores: a idade mínima de 55 anos e o tempo de exercício da atividade rural no re-gime de economia familiar, que é de 15 anos. “Para comprovar essa condição, existem vários documen-tos, como por exemplo, contrato de arrendamento, declaração do sindi-cato, comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre ou-

tros”, disse Nelsi. Outro direito, o salário-materni-

dade, destacou Nelsi, é pago às tra-balhadoras que comprovarem estar na atividade rural, pelo menos, dez meses antes do nascimento do bebê. O benefício também se aplica em casos de natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judi-cial para fins de adoção.

Os benefícios mencionados po-dem ser solicitados por meio do telefone 135, da Central de Atendi-mento (funciona de segunda a sába-do, das 7h às 22h), no portal www.previdencia.gov.br ou nas agências da Previdência Social.

A Previdência Social - seguro so-cial que provê a subsistência do tra-balhador em caso de perda da sua capacidade - é administrada pelo Ministério da Previdência Social. As políticas relacionadas a essa área são executadas pelo Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS).

Outro tema do encontro, a suces-são rural foi apresentada ao público - mães em sua maioria - como uma oportunidade de crescimento social e econômico para os adolescentes. Foram relatadas experiências de jo-vens empreendedores, à frente dos negócios de família, dos municípios de Pejuçara e Tenente Portela. “A agroindústria é um grande poten-cial para os jovens, porque envolve tecnologia e agrega valor à matéria-prima”, disse o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.

PANAMBI

AGRICULTURA

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CYMKMarço de 201330

Fenamilho terá Festival de Pratos Típicos do Milho

Festival terá sua sétima edição no dia 29 de abril

FESTIVAL

As comissões de Eventos e de Agri-cultura da Fenami-

lho Internacional – 16ª edição, juntamente com a Emater/RS-Ascar estão organizando a sétima edi-ção do Festival de Pratos Típicos do Milho. O even-to ocorrerá no dia 29 de abril, durante a Fenami-lho, que acontecerá de 27 de abril a 5 de maio, no Parque de Exposições de Santo Ângelo.

De acordo com a ex-tensionista de Bem-Estar da Emater/RS-Ascar de Santo Ângelo e uma das coordenadoras do festi-val, Medianeira da Graça G. Weyh, o festival tem como objetivo, além de valorizar o milho pro-duzido pela agricultura familiar que faz parte da cultura regional, fazer um trabalho educativo para o resgate e plantio de culti-vares de milho crioulo e incentivar o consumo de milho de forma saudável e diversificada na alimen-tação humana, amplian-

do o conhecimento do seu valor nutritivo.

Podem participar do festival, nas duas cate-gorias (doce e salgado) agricultoras e grupos de mulheres assistidas pela Emater/RS-Ascar dos 45 municípios da região ad-ministrativa de Santa Rosa.

As inscrições dos

pratos, em nível muni-cipal, poderão ser feitas até o dia 12 de março. Já em nível regional o pra-zo encerra no dia 18. Os pratos selecionados de cada município partici-parão do festival, duran-te a Fenamilho. Todos os participantes receberão certificado e terão a sua receita incluída no livro

de receitas da Fenamilho - 16ª edição.

O festival de pratos típicos também tem o objetivo de destacar a importância econômica, cultural e social que o mi-lho tem para o desenvol-vimento regional, além de valorizar o produto referencial da Fenamilho Internacional.

MEIO AMBIENTE

Cadastro Ambiental Rural é tema do Fórum Florestal do Rio Grande do SulO 6º Fórum Florestal do Rio Grande do Sul, reali-

zado durante a 14ª Expodireto Cotrijal, tratou do Cadastro Ambiental Rural (CAR), “instru-

mento” necessário para colocar em prática o novo Código Florestal – aprovado em dezembro de 2012. O evento reuniu produtores rurais, representantes da cadeia produtiva das florestas e autoridades, como o secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Agrone-gócio, Cláudio Fioreze, e o gerente de Políticas Agro-ambientais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Moises Favian. “Segundo o artigo 29 do Código Flores-tal, o CAR é obrigatório para todos os imóveis rurais”, ressaltou o dirigente do MMA.

Pelos cálculos do Ministério, 5,2 milhões de produ-tores rurais deverão efetuar o cadastro no país, entre eles, 380 mil agricultores familiares gaúchos. Para es-ses agricultores, que possuem quatro módulos rurais, há vantagens no cadastramento: os procedimentos são simplificados e o suporte é gratuito. “A Emater irá auxiliar no cadastramento do CAR e nas boas práticas agrícolas para termos uma agricultura mais racional”, disse o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Dir-ceu Slongo.

Os dados fornecidos pelos proprietários ou possei-ros - identificação do imóvel rural; área remanescente de vegetação nativa; perímetro; área de interesse so-cial e utilidade pública; área de interesse restrito; Área de Preservação Permanente e Área de Reserva Legal - serão validadas por órgãos ambientais, que levarão em conta imagens do território nacional registradas por satélite em 2011. “A Ageflor vê com bons olhos o CAR”, disse o vice-presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Ruter Disarz.

Com relação ao prazo, Favian lembrou, no entanto, que o CAR ainda não está valendo e que caberá à mi-nistra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, através de um ato administrativo, definir a data da sua implanta-ção. “A orientação da ministra é: o CAR é prioridade e nós temos de colocá-lo em operação”, disse. Quando isso ocorrer, os proprietários de imóveis rurais terão prazo de um ano, prorrogável por mais um, para se cadastrar, via internet. Todavia, já está definido que, a partir de 28 de maio de 2017, quem solicitar projeto de crédito agrícola terá de apresentar o documento.

ALIMENTAÇÃO

Dilma anuncia fim de impostos federais para produtos da cesta básica

A presidente Dilma Rousseff anunciou a desoneração de todos os produtos da ces-ta básica, que passarão a ser isentos de impostos federais. A medida foi anunciada durante pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão por ocasião do Dia In-ternacional da Mulher.

O governo também ampliou o número de itens que compõem a cesta básica e a lista de produtos que terão impostos fede-rais reduzidos a zero inclui: carnes (bovina, suína, aves e peixe), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes.

Parte desses produtos já estava isenta de Imposto sobre Produtos Industrializa-dos (IPI) e agora será liberado da alíquota de 9,35% de PIS/Cofins. A desoneração será

regulamentada por uma medida provi-sória e um decreto, publicados hoje em edição extra do Diário Oficial da União. O governo espera que a isenção de im-postos federais leve à redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga e do óleo de cozinha, e queda de 12,25% no preço da pasta de dentes e dos sabonetes. Com a renúncia fiscal sobre os produtos da cesta básica, o governo vai abrir mão de R$ 7,3 bilhões por ano.

A medida, segundo a presi-dente, também terá impacto na redução de custos para produto-res rurais e comerciantes, o que poderá beneficiar a expansão de pequenos negócios e ajudar a es-timular a economia.

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CYMK Março de 2013 31

Estima-se que o rendimento médio da safra de soja será de 43 sacas por hectare na região

noroeste do Rio Grande do Sul

SAFRA 2013

Segundo o gerente da Emater Regional, Ge-raldo Kasper, a safra

terá bons resultados em virtude do clima que de certa forma contribuiu. “O rendimento médio, nos 46 municípios que abrangem a região Noro-este Colonial, Alto Jacuí, e Região Celeiro é de 43 sa-cas por hectare. Claro que temos propriedades que a colheita será bem acima desse número, chegando até 60 sacas por hectare. Mas isso se dá em caso de serem maiores, com solos maios fortes, em que fo-ram usadas mais tecnolo-gias já com o objetivo de ter mais rentabilidade”, explica ele.

A colheita já começou em algumas regiões do Estado, sendo que o processo deve acelerar-se principalmente no final de março e primeiras semanas de abril

Kasper desataca ainda que há sim uma grande recuperação na economia regional. “Isso se deve aos bons preços da soja, e possibilidade de mantê-la em alta, uma vez que hoje encontra-se em torno de R$ 55,00 a R$ 56,00. Além disso, os estoques de mer-cado nacional são consi-derados baixo, por isso a perspectiva da safra aqui na região é considera boa. Tendo em vista que temos municípios que depen-dem totalmente da pro-dução agrícola. Municí-pios como Jóia, Catuípe e até boa parte da região de Ijuí têm uma das maiores áreas de soja”, finaliza o gerente regional.

Mês de março marca início da colheita de citros no Rio Grande do Sul

COLHEITA DE CITROS

É no mês de março que os citricultores gaú-chos iniciam os tra-

balhos de colheita dos po-mares, especialmente nas regiões mais quentes, como o Vale do Rio Caí. Conforme o Informativo Conjuntu-ral divulgado pela Emater/RS-Ascar, a primeira fruta da nova safra colhida é a bergamota Okitsu, do gru-po das Satsuma, de origem japonesa. O percentual co-lhido até o momento é de

15%. Além da colheita, os ci-

tricultores dedicam-se tam-bém, nesta época, ao raleio das frutinhas verdes, que consiste na retirada de par-te das frutas verdes, no iní-cio do seu crescimento, per-mitindo com que as frutas que ficam na planta tenham desenvolvimento e qualida-de superiores. “Esta prática é fundamental para confe-rir qualidade às bergamotas das variedades do grupo das comuns, como a Caí, Pa-reci e Montenegrina”, expli-

ca o engenheiro agrô-

nomo da Emater/RS-Ascar, Ênio Ângelo Todeschini.

As bergamotinhas ver-des retiradas no raleio são comercializadas para in-dústrias localizadas no Vale do Caí e Bento Gonçalves, que realizam a extração do óleo da casca - utilizado na elaboração de perfumes, produtos de higiene e lim-peza, além de alimentos e refrigerantes. Segundo o

engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Derli Paulo Bonine, o óleo essencial ex-traído da bergamota é um produto único no mundo.

O valor médio recebido pelos citricultores pela ber-gamotinha verde está, atu-almente, em R$ 0,15/kg. O preço médio recebido pela fruta madura é de R$ 10,00 pela caixa com 25 kg, valor bem abaixo dos R$ 15,00 re-cebidos no ano passado.

Juntamente com o ra-leio, os citricultores

também aproveitam para fazer a poda verde, cujo objetivo é abrir a copa das árvores, permitindo a en-trada de luz. Conforme Bo-nine, como as variedades de bergamota do grupo das comuns têm maturação es-calonada, seu desenvolvi-mento também é diferente, sendo que a sequência do raleio segue a sequência da maturação, ou seja, varie-dades Caí, Pareci e Monte-negrina, cujo raleio está em 95%, 80% e 20%, respecti-

vamente.A lima ácida

Tahiti - cuja colheita ocor-re ininterruptamente, pois possui floração durante todo o ano – apresenta ele-vada produção, refletindo-se em igual oferta local. Somando-se à entrada da lima ácida de São Paulo no mercado, o efeito natural é a pressão dos preços para baixo, que estavam, no mês de janeiro, em R$ 30,00 para a caixa com 25 kg e, hoje, situam-se em R$ 10,00.

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CYMKMarço de 201332

Pronatec Campo é lançado no RS

O governador Tarso Genro, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, participaram do Lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego no Campo (Pronatec Campo), ocorrido na Emater/RS-Ascar

ACESSO AO ENSINO

Recebidos pelo pre-sidente Lino De David e pelo se-

cretário de Desenvolvi-mento Rural, Pesca e Co-operativismo (SDR), Ivar Pavan, o ministro desta-cou o conjunto de polí-ticas públicas desenvol-vidas para incentivar a permanência dos jovens no campo, como políticas de crédito, de Assistên-cia Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) e de acesso a mercados, especialmente de com-pras institucionais. “São mais de quatro milhões de agricultores familia-res no Brasil, com grande capacidade produtiva e renda bastante razoável, mas precisamos ampliar as oportunidades de ca-pacitação, fazendo com que a educação enxergue a diversidade que exis-te no campo”, enfatizou Vargas.

Visitando o prédio da Emater/RS-Ascar em Por-to Alegre pela primeira vez, o governador Tarso Genro observou que a Instituição possui a re-presentação simbólica de todas as práticas volta-das à agricultura familiar gaúcha, como a introdu-ção de novas tecnologias no campo e com políticas públicas que incentivem a formação e, assim, a permanência dos jovens no meio rural. “Quere-mos produzir um novo modo de vida rural com qualidade, a partir dos diversos projetos e po-líticas públicas que não apenas saciem a fome, mas melhorem a vida e mantenham os jovens no campo”, disse, ao de-fender que a formação educacional no campo se vincula à visão pro-gramática de desenvol-vimento, em curso no RS. “Queremos que a perma-nência esteja fundamen-tada numa melhor quali-

dade de vida para todos”, enfatizou o governador.

Para o secretário Ivar Pavan, o esvaziamento do campo pode ser re-vertido com a adequação do currículo, pensando alternativas de forma-ção e capacitação para os agricultores. “Políticas de Aters são importantes, mas insuficientes para atender a tanta deman-da”, afirmou Pavan, ao defender a educação no campo, através do Pro-natec Campo, como uma das mais importantes políticas públicas que estimulam o processo de desenvolvimento da agri-cultura familiar gaúcha.

“A importância do Pronatec Campo é evi-denciada na medida em que disponibiliza aos agricultores jovens e adultos a elevação da sua escolaridade, possibilita sua profissionalização, foca nos jovens, na sua sucessão e num mode-lo de desenvolvimento sustentável, baseado nos princípios da Agroeco-

COLHEITA DA SOJA

Tupanciretã abre oficialmente a colheita da soja no Rio Grande do Sul com a presença do Governador

No dia 23 de março de 2013 será realizado o “Dia de Campo – Soja”, na Mul-tirural em Tupanciretã/RS, às 8h30min.

Logo após acontece a abertura da colheita da soja, contando com a presença de produtores, autoridades municipais, estaduais, representantes

de sindicatos rurais, em-presas, governo do estado, incluindo o Governador Tarso Genro, deputados, e demais membros da co-munidade.

O município é um dos maiores produtores de soja do Rio Grande do Sul, como uma área plantada de 134,5 mil hectares.

logia”, analisou o presi-dente da Emater/RS, Lino De David. Ele destaca a gestão participativa do Programa, realizada pelo conjunto dos movimen-tos sociais do campo, feita pelos beneficários, a partir do Grupo de Ges-tão Pronatec Campo/RS.

•Pronatec campo

O Pronatec Campo está inserido no Plano Safra da Agricultura Fa-miliar 2012/2013, nos recursos voltados para a juventude rural, como o Pronaf Jovem, e nas cha-madas públicas voltadas para essa parcela da po-pulação. Até o Plano Sa-fra 2012/2015, o progra-ma prevê a oferta de 120 mil vagas em todo o país.

A partir do lançamen-to, inicia em abril a pri-meira etapa do Pronatec Campo no Rio Grande do Sul. O Estado terá 1.720 vagas, distribuídas em 56 cursos, em 30 muni-cípios. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na Delegacia

Federal do MDA no RS. O Programa, criado em 2011 pelo Governo Fede-ral, conta com o apoio do MDA para elevar a edu-cação dos agricultores e qualificar a formação de jovens e adultos, com oferta de cursos profis-sionalizantes e tecnoló-gicos.

O lançamento ocor-reu durante o Seminário Estadual do Pronatec Campo, que abordou o funcionamento do comi-tê estadual do Pronatec Campo no RS, a experi-ência dos movimentos sociais em educação do campo e, para encerrar a programação, o dire-tor do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvi-mento Rural (Nead/MDA), Roberto Nascimento, pa-lestrou sobre a educação no campo.

Também participou do lançamento, a reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia do Rio Grande do Sul, Cláudia Schiedeck Soares de Souza.

Os contratos serão viabilizados por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), componente do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.

HABITAÇÃO RURAL

100 famílias de agricultores recebem casas no Noroeste gaúcho

O Banco do Brasil e a Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familia-res (Cooperhaf) assina-ram, em Tiradentes do Sul, contratos de habi-tação rural que deverão beneficiar 100 famílias de pequenos agricultores do município e de Tenente Portela, Humaitá e Bra-ga. Os contratos serão viabilizados por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), componente do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.

O Banco do Brasil estima contratar, até o final de 2014, cem mil unidades habitacionais no país. Essas unidades devem atender às míni-mas condições de água, esgoto, iluminação e se-gurança. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a permanência dos agri-cultores e seus filhos no campo. “Nós iremos co-laborar com o programa local Caprichando a Mo-radia, prestando orien-tações para qualificar o projeto técnico das casas

e o bem-estar destas fa-mílias”, disse o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.

Quem pode se benefi-ciar com o PNHR:

Os produtores rurais familiares com Renda Bruta Anual Familiar de até R$ 60 mil que cumpri-rem as seguintes exigên-cias:

- não ser/ter sido be-neficiário de programas habitacionais;

- sem financiamento imobiliário ativo, no âm-bito do SFH;

- sem restrições no CADIN ou junto à Receita Federal;

- não ser proprietário, cessionário ou promiten-te comprador de imóvel residencial urbano ou ru-ral no atual local de domi-cílio ou onde pretenda fi-xá-lo ressalvados os casos de reforma de moradia;

- não ser detentor de área superior a quatro módulos fiscais

não ser assentado pelo Programa Nacional de Reforma Agrária.

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O anúncio do PIB de 2012, que registrou apenas 0,9% de crescimento, nos trouxe consigo outro dado ainda mais preocupante. A taxa de investimento re-cuou 4% em relação a 2011, se estabelecendo em tão somente 18,1%. Ora, para alavancar um crescimento adequado para o tamanho do país, teríamos a neces-sidade de investir pelo menos 25% do PIB.

Esse investimento não avança porque não somos capazes de realizar uma poupança adequada. Tanto é verdade que a taxa de poupança em 2012 foi a menor nos últimos 10 anos, batendo em apenas 14,8% do PIB, quando o necessário igualmente gravita ao redor de 25% deste mesmo PIB. Por trás destes números se evidencia uma realidade já conhecida mas nunca re-solvida.

O Estado brasileiro, através do governo que o ad-ministra, está preferindo reduzir os investimentos ao invés de enxugar os seus custos via as reformas estruturais. Assim, os gastos públicos continuam au-mentando e a taxa de poupança diminuindo. E sem poupança, os investimentos igualmente recuam. So-ma-se a isso o fato de que os recursos públicos que são destinados a investimentos se perderem num imenso cipoal burocrático que alimenta uma crescen-te corrupção.

Por sua vez, a iniciativa privada, escaldada pela crise, igualmente tem recuado, preferindo a espe-culação financeira, ainda mais rentável apesar da redução forçada (e por isso mesmo temporária) dos juros. Por fim, a população em geral, que ainda reali-za alguma poupança, tem sido levada a gastar mais do que pode, aumentando seu nível de endividamen-to e inadimplência. Para fechar o círculo vicioso, boa parte dos brasileiros passou a acreditar que vive em um estado de riqueza fora da realidade. Tanto é ver-dade que, em 2012, mesmo com uma desvalorização do Real ao redor de 20%, os brasileiros gastaram no exterior US$ 22,2 bilhões, o maior valor desde 1947, quando o Banco Central iniciou os registros deste tipo de informação.

Desta forma, nos sobra os recursos externos para financiar os investimentos em infraestrutura de que tanto precisamos. Não é por nada que o governo ini-ciou uma gira pelo mundo tentando convencer os in-vestidores internacionais a se voltarem para o Brasil, hoje mais receosos com a constante quebra de con-tratos que o atual governo vem provocando.

Espera-se captar US$ 235 bilhões em alguns anos. Uma utopia diante da crise que continua a assolar o mundo e particularmente os países ricos. Em 2012, por exemplo, os investimentos externos diretos so-maram US$ 65,3 bilhões, em recuo de 2% sobre 2011. E o mais grave: US$ 54,2 bilhões foram usados não para investimentos e sim para cobrir o déficit exter-no, o maior da história do país. Para piorar o quadro, o próprio Banco Central acredita que em 2013 o défi-cit e os investimentos diretos se igualem em US$ 65 bilhões, não sobrando nada para outros fins.

A gênese de nossa histórica paralisia econômica aí se encontra: enquanto os gastos públicos não fo-rem racionalmente reduzidos, não haverá poupança interna suficiente para investimentos adequados e necessários, ficando o país a mercê do capital exter-no. Esse, obviamente, pouco se interessa em vir apli-car em um país que apresenta, cada vez mais, políti-cas econômicas com pouca base estrutural.

IRRIGAÇÃO

Marasca prepara seu maior Dia de Campo

Aproximadamente mil produtores ru-rais da região de

abrangência da Marasca Comércio de Cereais Ltda, foram recepcionados em mais uma edição Dia de Campo. De acordo com a gerente da Unidade Ma-rasca de Fortaleza dos Valos, Claudia Soares, o evento contribui para re-novação das praticas e na melhoria da aplicação das novas tecnologias para as lavouras. “O dia de Campo é um momento do produ-tor aproveitar para apren-der, trocas experiências e aplicar as recomendações técnicas em suas proprie-dades”, complementou.

Com uma excelente área experimental, jun-to à Unidade, o principal foco do Dia do Campo foi a evolução do agronegó-cio e a da Marasca Comér-cio de Cereais Ltda, que sempre promove ativida-des que oportunizam para os agricultores, a atuali-zação de conhecimentos, troca de informações, tec-

nologias e expe-riências.

Por se tratar do maior evento desta área, o Dia do Campo teve como novidade um encontro de produtores, com o corretor de Commodi-ties, José Caio Ribeiro dos San-tos, formado pela Philadel-phia University em Internacio-nal Business, com 14 anos de experiência como re-ceptor.

Também foram apre-sentados os novos pro-jetos da Marasca que incluem a Unidade de Be-neficiamento de Sementes (UBS), em Tapera e o novo terminal ferroviário em Júlio de Castilhos, bem como o painel apresenta-do pelo diretor da Maras-ca, Vitor Bento Marasca. Aconteceu ainda uma ex-planação sobre Tratamen-to Industrial de Sementes,

com Pedro Scarton s Syn-genta.

O Dia do Campo da Marasca faz parte das co-memorações dos 21 anos da empresa. Segundo o engenheiro agrônomo, Ju-liano Rubin Cavalheiro, as parcelas produzidas para este dia, estavam em fase reprodutiva (flor e enchi-mento de grãos) apresen-tando excelentes resulta-dos. “As parcelas foram divididas com a empresa de sementes Brasmax que possuiam sete cultivares,

sendo três cultivares de lan-çamento, contando também com a Fundação Pró-Semen-tes, com duas cultivares; Syngenta com oito e Pioneer e Fundacep com três cultiva-res. Além de parcelas de hí-bridos de milho Pioneer, Syn-genta e Dow Agroscienses, a participação de Forquímica, Yara, Nufarm, UPL, Chemino-sa e Spraytec”, informa.

A área também apresen-ta um comparativo entre plantio tratado com Avicta Completo e plantio com tra-tamento normal.

Edição do evento em 2013 reuniu cerca de mil produtores em Fortaleza dos Valos, no último dia 28. Além disso, aconteceu o encontro com o Corretor de

Commodities, José Caio Ribeiro dos Santos de São Paulo

Sem poupança não há investimentos

IRRIGAÇÃO

Valmont anuncia novo Diretor-Presidente no BrasilNo inicio deste mês a

Valmont, empresa líder no mercado de

irrigação e fabricante dos produtos Valley, apresentou João Batista Rebequi como novo Diretor-Presidente no Brasil. Especializado em marketing e vendas, João assume a gestão da multi-nacional em um momento de alta do mercado de irri-gação nacional.

Além de ter atuado como professor universi-tário, Rebequi coleciona histórico de sucesso, atuan-do há mais de 15 anos nas maiores empresas de ma-quinário agrícola. Deixou a gerência de produtos na CNH Latin América para as-sumir o cargo na Valmont, substituindo Marcelo Bor-

ges Lopes, que dirigiu com maestria a empresa entre os anos de 2006 e 2012.

João Rebequi ficará situ-ado em Uberaba, onde fica a unidade brasileira da mul-tinacional e se reportará diretamente à Mark Ellis VP Latin America. Possuidor de grande conhecimento em agronegócio, com certeza chega para deixar sua mar-ca à frente da empresa.

Desde 1954, a Valmont está presente no campo, irrigando culturas e lavou-ras pelo mundo. E no Brasil não é diferente, esse ano a empresa comemora 35 anos da instalação do 1º Pivot Central no país. São mais de 50 anos de existência, pes-quisa, inovação e de muita perseverança.

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum

Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

Análise Econômica

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CYMKMarço de 201334

PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL

Agricultura fixa critérios de importação de alimentos

para consumo na Copa

A importação de produtos de ori-gem animal e

vegetal para consumo durante a Copa das Confederações deste ano e para a Copa do Mundo, em 2014, deve-rão obedecer a critérios específicos fixados pelo Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa). Os procedimentos estão na Instrução Normati-va (IN) 12, publicada no Diário Oficial da União.

Segundo o texto, os representantes legais das organizações, dele-gações e entidades in-dicadas pela Federação Internacional de Fute-bol (Fifa) deverão soli-citar autorização prévia

dos produtos de origem animal e vegetal que serão importados.

A solicitação deve-rá ser encaminhada à Secretaria de Defe-sa Agropecuária (SDA) com especificação de-talhada dos produtos a serem importados. A autorização deve sair em até 15 dias, a partir da data do recebimento do pedido.

Ainda de acordo com a IN, só serão autoriza-das a importação dos alimentos para consu-mo durante os eventos esportivos. Produtos com finalidade co-mercial estão “expres-samente” proibidos, segundo o texto da nor-ma.

Representantes legais das organizações deverão solicitar autorização prévia dos produtos de origem animal e vegetal

A importação de produtos de origem animal e vegetal para consumo durante a Copa das Confederações deste ano e para a Copa do Mundo, em 2014, deverão obedecer a critérios específicos do Mapa.

SUSPENSÃO DE PRODUTOS

Anvisa suspende os produtos com soja da marca Ades

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, a suspensão da fabrica-ção, distribuição, comer-cialização e consumo, em todo o território na-cional, de todos os lotes dos produtos’alimento com soja’ da marca Ades, fabricados pela linha de produção TBA3G da em-presa Unilever Brasil, localizada em Pouso Ale-gre, Minas Gerais.

A Agência justifica em resolução publicada também no Diário Ofi-cial da União (DOU) que a punição aos produtos se deve “por suspeita de não atenderem às exi-gências legais e regula-mentares” do órgão.

A suspensão abran-

ge todos os lotes dos produtos com os sabo-res de abacaxi, vitami-na banana, cereais com mel, zero frapê de coco, chá verde com tange-rina, zero laranja, chá verde com limão, zero maçã, chocolate clássi-co, zero original, cho-colate com coco, zero pêssego, frapê de coco, zero vitamina banana, laranja, zero uva, maçã, laranja, manga, mara-cujá, melão, morango, uva, original, pêssego, shake morango. Alguns sabores tiveram suspen-são em mais de um tipo de embalagem. A Reso-lução 1.005 da Anvisa descreve as embalagens específicas de cada pro-duto suspenso.

A Agência justifica que a punição se deve por suspeita de não atendimento às exigências legais e regulamentares

Há alguns dias, a Unilever anunciou re-call de 96 unidades do suco Ades maçã de 1,5 litro fabricadas no dia 25/02/2013, do lote com as iniciais AGB 25. Segundo a empre-sa, houve uma altera-ção no conteúdo do envase devido a uma falha no processo de higienização, o que resultou no envasa-mento de solução de limpeza no lugar de suco.

De acordo com nota emitida pela Unilever, o consu-

Recall mo dessa substância pode causar quei-maduras. O lote que sofreu alteração foi distribuído nos Esta-dos de São Paulo, do Rio de Janeiro e Pa-raná. Na ocasião do anúncio do recall, a empresa pediu que os consumidores que es-tivessem de posse de sucos desse lote não consumissem o pro-duto e entrassem em contato com a Uni-lever pelo telefone 0800 707 0044, das 8h às 19h, ou pelo e-mail [email protected].

Consultório agrícola:

receita de adubo orgânico

Saiba como produzir e como comercializar o

produtoComo se produz adubo

orgânico e qual a maneira mais fácil de vendê-lo no mercado?

São diversos os adubos orgânicos que po-dem ser produzidos na propriedade como, por exemplo, o composto orgânico, composto de farelos (bokashi) e vermicomposto (húmus de minhoca). O mercado mais rentável e mais fácil em termos de comercialização é o de flores e paisagismo das áreas urbanas e arredores, que tem o húmus de minhoca como o adubo orgâni-co mais adequado e de maior valor econômico. Para a produção do vermicomposto são neces-sários canteiros, que podem ser construídos de materiais simples e baratos, como bambus, ou mais sofisticados e de maior custo, como os de alvenaria; resíduos vegetais, incluindo restos de comida, cascas de frutas e hortaliças e de jardinagem, como aparas de gramas, e/ou es-tercos semi-curtido de bovinos, preferencial-mente; e minhocas – a espécie mais utilizada é a vermelha da califórnia. Os resíduos vegetais frescos devem passar por uma pré-composta-gem de, pelo menos, 30 dias. A faixa ótima de temperatura e umidade para plena atividade das minhocas é de 15 a 27oC e 80 a 85%. Mais informações podem ser obtidas nas Circulares Técnicas 57 e 29 da Embrapa, disponíveis gra-tuitamente nos endereços http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes

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Leite de Búfala

‘‘Causos’’Rurais

O colono e o tremO colono vivia esilado.

Nao conhecia trem, nem carro, nem nada.Um dia construiram um trilho de trem no meio de sua fazenda. Ele viu aquela coisa soltando fumaça e não teve duvida…”vou laçar aquilo”pensou.

Lá vai ele. Cavalo prum lado colono pro outro.

Foi para o hospital e recebeu alta.Caminhan-do na rua, viu um tren-zinho na vitrine de uma loja. Puxou o revolver e “bang, bang, bang”. Des-triu a vitrine.

O dono da loja:-O que que tu feiz ho-

mem?-Cuidado, isso depois

que cresce ninguem si-gura!

CURIOSIDADES? ???

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A diferença mais visível entre o leite de búfala e o leite de gado comum é a cor. O leite de búfala é com-pletamente branco e o da vaca comum é ligeiramente amarelado. Isso ocorre porque o leite de búfala não contém caroteno, mas sim a própria vitamina A. É por isso que cerca de 7% do leite consumido no mundo é o de búfala. Na Itália, por exemplo, se fabrica a ver-dadeira mozzarella, exclusivamente, com esse leite, quando já era usado na fabricação desse tipo de quei-jo desde os tempos bíblicos. Na Índia, segundo país mais populoso do mundo, com apenas 30% da popu-lação de bovídeos, os búfalos produzem 70% de todo o leite consumido por lá.

Há cerca de seis mil anos atrás a Península Ibérica abrigou cavalos selvagens refugiados. Isso foi extrema-mente importante para que os animais fossem domes-ticados posteriormente.

A Península Ibérica foi de extrema importância para a evolução desses animais. O local serviu de refúgio para os cavalos. Nesse período, em que a maior parte da Europa estava coberta por vegetação densa, a Penín-sula Ibérica e a Ásia Central tinham pouca vegetação.

Depois de a natureza por si mesma garantir a so-brevivência dos cavalos, a domesticação do animal foi fundamental para o desenvolvimento da humanidade.

Origem dos cavalos domésticos

Girassóis coloridosA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

(Embrapa) apresentou, em Brasília, nove tipos de giras-sóis coloridos.

As novas flores podem ser das cores: vinho, rosa, rosa claro, amarelo-limão com o centro claro ou escuro, mesclado, ferrugem e em forma de raio de sol.

Elas foram desenvolvidas a partir de cruzamentos com material do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa, adaptado às condições de clima.

Segundo a Radiobrás, com a experiência, o caule da planta ficou mais fino e as flores menores.

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