domrio, 9 de dezembro diÍ1937 murro ^ m mÁkko 1 - n.* 30...

10
ro «ma nocmumk OS 4 WIIKYS JIMMYECHARUE 0 BAUET FRAOAY ToSi. m «oito ¦• RIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 DOM - PAGINAS ;56f- _^_m____________mÁKKO 1 - N.* 30 "¦"¦" MURRO ATLÂNTICO /tofacfor Cftefe - ÁLVARO MOREYRA, A CONFUSÃO ERA GERAL - - - ««Mi de Atei» - DOM CASMURRO - P«f. 343 Amanhã, H-xüi-felra. Festa da Boneca E A FAMOSA Princna Uo Mariane, * elo» da eanc»" partilíiwe, kMO BRASILEIRO C. dc Camarro e Almeida ATLÂNTICO ' NÓS EiiiteHÉilfeiiiUgidi «-•.—. .m»** ti» alto it lisboa, w *taea Camlw, toai» assísasR'SssjStís sas.. •>•*. *¦* •raeiiva ns m»™™ *¦¦ aialmente que ,e pama «™;i'lím,I fiHuS-fartal «,- «i.i»ni»._«»" » "f*",;i*_Ttfr - ôT-iUi™-» um d«- „p,e,entnr,pm;»Sí£S^mSí*SSS7l ««• •">•« *> rn... um. *ie ««..«.. •fí?^«,JH?'«í'?5;.' j" di, hel-der™»»-"""^!SS |K,IJK" ÍS-UM. •»<• )•)•, - ssrw^T5Sã,35í£ua,a: aaT^^SSsSíáSSfetóra r,ipclo emMenle Il**,"*;___f___7_____ S nn. ¦- ««"" NESTE NUMERO A reportagem exclusiva de Paul Jacqucmin EU INVENTEI O J.* AUTOMÓVEL Concluía,, dn cirande romance A GATA de Colette olhos O » connecimwi" "T -""" qne km latem ter esperanças M l CARLOS MAGALHÍES DE AZEREDO: Laudo do Riacho Alpino EVARISTO DE MORAES: Ainda Ruy Barbo- sa "litterato de a pedidos" ROBERTO LVRA) A Sociologia nos E. Unidos JÚLIO DANTAS': O Enamorado da Vida ULYSSES PARANHOS: Martins Fontes, o poeta de verão.4 JOSUÉ" MONTELLO: Maranhão Sobrinho t Uma grande enquette entre os intellectuaes Artigos sobre: Lytton Strackey. Arsene Houssay. Daudet. A Evolução de Amado finvo Origens de litteratura italiana. Plaubert. Bertrand*ussel. Paul Gcraldy. ÁLVARO MOREYRA - BRICIO DE ABREU. - ANNIBAL M. MACHADO. - MANUEL BAN- DEIRA - EDITH MAGARINOS TORRES OMER MONTALEGRE. - JOEL SILVEIRA, II - D-ALMEIDA VÍTOR WILSON DE ¥ I LOUZADA. - JQSUE' MONTELLa - AUÉ I LIO GOMES DE OLHEIRA - flOWSm¦ 1* . I ABREU. - LAURO FRANÇA - EVARISTO 1 ia-,, DE MORAES PUTO . » ...» InmVaA*^ ^________w_ A. <^> 1 - - M&Jê MS Io pela *. .mM«>t« imd. "'"¦ , na. ¦ ••«,«!• d."«»" - .»* ... 1 etcluslvamente "bitctltctaiM ¦.no, . vh.r por em. t«<™ fjftg!!', *-* -• «Imoi. BaUIHm,» l«» »•» H"!* •SSS >. sej» «Ui flOBl !*' «•»« "M1"* nlllnri. >onho <e Ar»«». ^^JffíSSVMrilI •»r. carta su. lrw,«rmm«, Wart™* "*• W!* E achamos á niraa tarefa, aquella ««« cramma. em míio eamlnh», $> Eu nio conhecia jwnalmoil. . Bml»te.a.r »•»««> M.llJ. S.M.-. ,r.te»r, .dw*, « «>ana. r».™. «.¦»•»"¦ « dc, mal» pnriB InteUcctuan ao aelaal .«.Dito ÍJ""»"",™ ™°" Sc. Mi,, conta» ... nto P^la ¦"*»•',,¦• «Pi* SSSj/ Ô!- .„.. Meu em prél 1. appnalmaçl. tel.n«l»tí tan-*™B»2'- cimente o „m ae Emtotartm. mala « «"«í. «""•.'¦^'•""LJS ch.rr.rn «mire ne». anüimlllle. pnMraU. •»»Í",",.j"225S credn, emhia o pmprt. ímhataaim nia nm tomem »' «''""¦ ,„.„ lhe preoccnpam oe pnhl.mu «Ip .m.lleo. TO "S5? Mi?!! o acuo que en conhec» pem~lm«lle o «m>.lj«ttr »•>»?"* Mello, e ..nl me ve|. eom. o prophela la lahnla a «aler n. pello e a penltenclar-me com o "me» eülpa. . «e. . Se a, lalu e o, pr.iMe. lo aelnal «mb«l»e« *t ,'"•"!• "' hrullelr... leri nm mjtl». VI..»» Al«n. ItotoJnrt» ^JÍ?*" Nohre de M.II». Mm pr.In»a«mB,U «n»;, l^fWJ""HE romanelita. «u)o ulUmo «»» -íapnlnn).". .|n»ç«, •"•"»" êxito em toío o Braall. «ra o homem «ne n*eiaittMi»« «m nam „rra para nallnr a, npir.,Se. InUUeelue. de ama mtli. »»«. e effíctlva entre o «a e mim »aU. Ae Innameru «nfeeeneiai «ne Um leito entre n*§, ai »»• Idéaa, e «ne Um realleads imimi- lido, deram-lhe nae claeaee cnltnraee braallelraa preatlfle eomo nenhum ontro Embaixador de ina terra ainda Un pn a«ni. Ji, desde aqui meimo elamamoe por medldai «<>*.<1M_*VV^»>pern EL VENTRILOCUO Rosa y Espina. Flor de Imagburo No es la suyt, pues nada ae im»gin» > no le hieren con su fini espina ta* aventura» (tel aventurero. Tampoco dice cosas de eoplero Para la horquilla de I. (Blondrlna, Pero au sombra en Ia pared calcina La marlonela de un titirltero. Su nombre ea la miséria de un apodo. Tlene roidaa, como su mnneco, Laa «uelaa, y las mangas en e! codo. Su alma es lo mismo que su vestimenta. Y cuando habla. tu voz es como un eco Que Uama i Dios-y- fiadie toma en euetrta.' HORACIO BBGA MOI.INA (Iltustração de Guevára) MAIS OU MENOS ¦ - ¦ -.---.4>.flHAKBASPEARE w* ————^——aaasssss».....m,i,. _ _.— _ _ (anda. palavras que ouvimos do Emhalaador Nobre de Molle t e| uberabil > uma cidade do Tri- árdír .ne lhe é p«cull.r em loa. . e.mp.nh. snnaio,. «» l.»oe anful0 Mlneir0. pc bem Nct. d™.oa ie d. no», «rr.. dân-no. a npennç. . a e«l». d; W* i cld.de do Triângulo Mlne.ro, h. Snr Or. Oll.eir. s.,.„r nheri ourll-o allm d. aeabannn dellplll- MUC0 tempo, houve uma repreien- vãmente eom a mendicaneh, em qne vhemo. d. una do nplrilo,i taçâo real de shftepeare »jue da cultura e da lntellectnalld.de portufueu. .ne par MU, chenm [|, da historia antlia de Pomeu e tão tarde e com tanto cu>to.| Julteta. da união Intellectual e espiritual, Indeatructlwl, Inso-braallel-1 Montechlos e Capuletos. ra * oue poderá naicer ellectivainentío pmtiflo da not» raça para I memo um caso de amor. O éter- o muide,-Tlâartlnho Nohre d. M.lto> um. du e.Iumnu »u.| no Hom.u e a eterna Julleta mio poderio iilstentar e tolldlficar esse prestígio. Eiperemo. poli eau unlio elIecUva, W, «o mal«/ue_n fltcr. tanto aqui, eomo li, é "alllchett o tempo e aa chuvas apaiarão. definitivamente' dos intellectnaei portngueses, hoja Uo voltado* para I beinln" Hidlientitel do Ha Departamento do Propa- * i Franca, BRICIO DE i propaianda "plaeard ABREU «ue é a cotovia, querido, é o rouxinol que canta além na romanzeira!) houve uma diferença. E* que no Um da encrenca ronfcou um Smlth and Wesson calibre 32 e «. caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando a rua.,. BOM DIAI O aborrecimento, o entatto, o iédio, ttte cãniafo *f I sentido; eito inércia funda, ettet deteiot de fugir ettflf 1 fatalidade» dt ficar, Mt> tudo, iudo Mo foi a iimeji Arronço com «ue no. contemplou o velho Adão. lmf lino-o deitado, num canto do Paralm, olhando trtap para ao nuvem, oe lablo» em cartucho, uma exdttmacnf igual, de intlantt a inttante: "Que calor T Antepauf doe de Inuetoê voam em torno delle. Elle mexe um . »r«fo, Fêprcguica um »calo molle, ramunga. Exiotto amim até gue houve o e«o da fruta prohthitla. o anlf de etpada na mio, < ordem de mudança, a ameaça dt creecer e mulUpllcar-ee. O bom Deu» mandou «x|Mifc «nf-e, com a tenkora, do jardim da» delicia»... 0 toij i Delia »ue lhe tirara de uma eottella tem importância, o lindo corpo de Eva. La tahiram doit pelo» comi nho» virgem. Elle bacelava: "Que calor! LUa, dt olho» neceao», ta procurando nora» moçna na» arvoref e nova» terpente». Foram muito infelize». Tirerem muito» filho». C«im, por exemplo, o tmientor do of»«-- •tento. Vm dia Adio morreu. Morreu de opjiemKçíflgJ fi deixou ao» Indefeio» áacendente» o legado Mg neuratthenta primitiva. FelUmente, outro» htrdtf- ro» nio te portaram bem comigo. Tocou-me apenat j exclamação: "«oe «ator.'" Mm í«» repartido... ; g ÁLVARO MOREYRA ASCARAS DO MUNDO M ^1 ^i-3 ntwmiuo, - o. umiio shaw. - rxtttçois cvml. - picbui icnoit. - ifnan povmuu. -. «o baio. j^ b-iswi.. .'. tuttMKXtMt—lüaítoiix. ^uuãaM .1..,, IA. - BUSCO IMMft - OtO«0«S B0K«Hl- - ••»>°>"> *°S'A«D,

Upload: others

Post on 28-Nov-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

ro «ma nocmumk

OS 4 WIIKYSJIMMYECHARUE

0 BAUET FRAOAYToSi. m «oito ¦•

RIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937

DOM-

PAGINAS

;56f-

_^_m____________mÁKKO 1 - N.* 30 "¦"¦"

MURROATLÂNTICO

/tofacfor Cftefe - ÁLVARO MOREYRA,A CONFUSÃO ERA GERAL - - - • •

««Mi de Atei» - DOM CASMURRO - P«f. 343

Amanhã, H-xüi-felra.

Festa da BonecaE A FAMOSA

Princna Uo Mariane,* elo» da eanc»" partilíiwe,

kMO BRASILEIROC. dc Camarro e Almeida ATLÂNTICO '

NÓSEiiiteHÉilfeiiiUgidi

«-•.—. .m»** lá ti» alto it lisboa, w *taea Camlw, toai»

assísasR'SssjStís sas.. •>•*. *¦*•raeiiva ns m»™™ *¦¦ • -¦

aialmente • que ,e pama p» «™;i'lím,I fiHuS-fartal • «,-«i.i»ni»._«»" » "f*",;i*_Ttfr - ôT-iUi™-» um d«-

„p,e,entnr,pm;»Sí£S^mSí*SSS7l ««• •">•« *>

rn... um. *ie ««..«.. •fí?^«,JH?'«í'?5;.' j"di, hel-der™»»-"""^!SS |K,IJK" ÍS-UM. •»<• )•)•, -

ssrw^T5Sã,35í£ua,a:aaT^^SSsSíáSSfetórar,ipclo emMenle Il**,"*;___f___7_____ S nn. ¦- ««""

NESTE NUMEROA reportagem exclusiva de Paul Jacqucmin

EU INVENTEI O J.* AUTOMÓVEL

Concluía,, dn cirande romance

A GATAde Colette

olhos O » connecimwi" "T -"""qne km latem ter esperanças M l

CARLOS MAGALHÍES DE AZEREDO: Laudodo Riacho Alpino

EVARISTO DE MORAES: — Ainda Ruy Barbo-sa "litterato de a pedidos"

ROBERTO LVRA) — A Sociologia nos E. UnidosJÚLIO DANTAS': — O Enamorado da VidaULYSSES PARANHOS: — Martins Fontes, o

poeta de verão. 4JOSUÉ" MONTELLO: — Maranhão Sobrinho t

Uma grande enquette entre os intellectuaes —Artigos sobre: — Lytton Strackey. — ArseneHoussay. — Daudet. — A Evolução de Amadofinvo — Origens de litteratura italiana. —Plaubert. — Bertrand*ussel. — Paul Gcraldy.

ÁLVARO MOREYRA - BRICIO DE ABREU.- ANNIBAL M. MACHADO. - MANUEL BAN-DEIRA - EDITH MAGARINOS TORRES —OMER MONTALEGRE. - JOEL SILVEIRA,

II - D-ALMEIDA VÍTOR — WILSON DE ¥I LOUZADA. - JQSUE' MONTELLa - AUÉI LIO GOMES DE OLHEIRA -

flOWSm¦ 1* .

I ABREU. - LAURO FRANÇA - EVARISTO1 ia-,, DE MORAES PUTO . » ...»InmVaA*^ ^________w _ A. <^> 1 - - M&Jê

MSIo pela• *. .mM«>t« imd. "'"¦

, na. ¦ • ••«,«!• d."«»" - .»*

...1 etcluslvamente "bitctltctaiM

¦.no, . vh.r por em. t«<™ • fjftg!!', *-* -•

«Imoi. BaUIHm,» l«» »•» H"!* •SSS >.sej» «Ui flOBl !*' — «•»« "M1"*

nlllnri. *¦ >onho <e Ar»«». • ^^JffíSSVMrilI•»r. ™ carta su. lrw,«rmm«, Wart™* "*• *« W!*E achamos á niraa tarefa, aquella ««« "«

cramma. Já em míio i» eamlnh»,

$> Eu nio conhecia jwnalmoil. . Bml»te.a.r »•»««> M.llJ.S.M.-. ,r.te»r, .dw*, « «>ana. r».™. «.¦»•»"¦ « ™dc, mal» pnriB InteUcctuan ao aelaal .«.Dito ÍJ""»"",™ ™°"Sc. Mi,, conta» ... nto P^la ¦"*»•',,¦• «Pi* SSSj/ Ô!-.„.. Meu em prél 1. appnalmaçl. tel.n«l»tí tan-*™B»2'- ™cimente o „m ae Emtotartm. mala « «"«í. «""•.'¦^'•""LJSch.rr.rn «mire ne». anüimlllle. pnMraU. •»»Í",",.j"225Scredn, emhia o pmprt. ímhataaim nia nm tomem »' «''""¦,„.„ lhe preoccnpam oe pnhl.mu «Ip .m.lleo. TO "S5? Mi?!!o acuo que en conhec» pem~lm«lle o «m>.lj«ttr »•>»?"*Mello, e ..nl me ve|. eom. o prophela la lahnla a «aler n. pello ea penltenclar-me com o — "me» eülpa. . «e. .

Se a, lalu e o, pr.iMe. lo aelnal «mb«l»e« *t ,'"•"!• "'

hrullelr... leri nm mjtl». VI..»» Al«n. ItotoJnrt» ^JÍ?*"Nohre de M.II». Mm pr.In»a«mB,U «n»;, l^fWJ""HEromanelita. «u)o ulUmo «»» — -íapnlnn).". — .|n»ç«, •"•"»"êxito em toío o Braall. «ra o homem «ne n*eiaittMi»« «m nam„rra para nallnr a, npir.,Se. InUUeelue. de ama mtli. »»«. eeffíctlva entre o «a e • mim »aU. Ae Innameru «nfeeeneiai «neUm leito entre n*§, ai »»• Idéaa, • e «ne Um realleads imimi-lido, deram-lhe nae claeaee cnltnraee braallelraa n» preatlfle eomonenhum ontro Embaixador de ina terra ainda Un pn a«ni.

Ji, desde aqui meimo elamamoe por medldai «<>*.<1M_*VV^»>pern

EL VENTRILOCUORosa y Espina. Flor de ImagburoNo es la suyt, pues nada ae im»gin»> no le hieren con su fini espinata* aventura» (tel aventurero.

Tampoco dice cosas de eopleroPara la horquilla de I. (Blondrlna,Pero au sombra en Ia pared calcinaLa marlonela de un titirltero.

Su nombre ea la miséria de un apodo.Tlene roidaa, como su mnneco,Laa «uelaa, y las mangas en e! codo.

Su alma es lo mismo que su vestimenta.Y cuando habla. tu voz es como un ecoQue Uama i Dios-y- fiadie toma en euetrta.'

HORACIO BBGA MOI.INA(Iltustração de Guevára)

MAIS OU MENOS¦ - ¦ -.---. 4>. flHAKBASPEARE w*————^——aaasssss ».....m,i,. _ _.— _ _

(anda. A» palavras que ouvimos do Emhalaador Nobre de Molle t e| uberabil > uma cidade do Tri-árdír .ne lhe é p«cull.r em loa. . e.mp.nh. snnaio,. «» l.»oe anful0 Mlneir0. pc bem Nct.d™.oa ie d. no», «rr.. dân-no. a npennç. . a e«l». d; W* i cld.de do Triângulo Mlne.ro, h.Snr Or. Oll.eir. s.,.„r nheri ourll-o allm d. aeabannn dellplll- MUC0 tempo, houve uma repreien-vãmente eom a mendicaneh, em qne vhemo. d. una do nplrilo,i taçâo real de shftepeare »jueda cultura e da lntellectnalld.de portufueu. .ne par MU, chenm [|, da historia antlia de Pomeu etão tarde e com tanto cu>to. | Julteta.

Só da união Intellectual e espiritual, Indeatructlwl, Inso-braallel-1 Montechlos e Capuletos.ra * oue poderá naicer ellectivainentío pmtiflo da not» raça para I memo um caso de amor. O éter-o muide,-Tlâartlnho Nohre d. M.lto> um. du e.Iumnu »u.| no Hom.u e a eterna Julleta miopoderio iilstentar e tolldlficar esse prestígio.

Eiperemo. poli eau unlio elIecUva, W, «o • mal«/ue_nfltcr. tanto aqui, eomo li, é "alllchetto tempo e aa chuvas apaiarão.

definitivamente' dos intellectnaei portngueses, hoja Uo voltado* para Ibeinln" Hidlientitel do Ha Departamento do Propa- *i Franca,

BRICIO DEi propaianda

"plaeard

ABREU«ue

é a cotovia, querido, é o rouxinolque canta além na romanzeira!)

Só houve uma diferença. E* queno Um da encrenca ronfcou umSmlth and Wesson calibre 32 e «.caram no fim da encrenca doismortos ensangüentando a rua.,.

BOM DIAIO aborrecimento, o entatto, o iédio, ttte cãniafo *f I

sentido; eito inércia funda, ettet deteiot de fugir ettflf 1fatalidade» dt ficar, Mt> tudo, iudo Mo foi a iimejiArronço com «ue no. contemplou o velho Adão. lmflino-o deitado, num canto do Paralm, olhando trtappara ao nuvem, oe lablo» em cartucho, uma exdttmacnfigual, de intlantt a inttante: "Que calor T Antepaufdoe de Inuetoê voam em torno delle. Elle mexe um .»r«fo, Fêprcguica um »calo molle, ramunga. Exiottoamim até gue houve o e«o da fruta prohthitla. o anlfde etpada na mio, < ordem de mudança, a ameaça dtcreecer e mulUpllcar-ee. O bom Deu» mandou «x|Mifc«nf-e, com a tenkora, do jardim da» delicia»... 0 toij iDelia »ue lhe tirara de uma eottella tem importância,o lindo corpo de Eva. La tahiram o» doit pelo» cominho» virgem. Elle bacelava: "Que calor! LUa, dtolho» neceao», ta procurando nora» moçna na» arvorefe nova» terpente». Foram muito infelize». Tireremmuito» filho». C«im, por exemplo, o tmientor do of»«--•tento. Vm dia Adio morreu. Morreu de opjiemKçíflgJfi deixou ao» Indefeio» áacendente» o legado Mgneuratthenta primitiva. FelUmente, o» outro» htrdtf-ro» nio te portaram bem comigo. Tocou-me apenat jexclamação: "«oe «ator.'" Mm í«» repartido... ; g

ÁLVARO MOREYRA

ASCARAS DO MUNDOM

^1 ^i-3ntwmiuo, - o. umiio shaw. - rxtttçois cvml. - picbui icnoit. - ifnan povmuu. -. «o baio.

j^ b-iswi.. .'. tuttMKXtMt—lüaítoii x. ^uuãaM.1..,,

IA. - BUSCO IMMft - OtO«0«S B0K«Hl- - ••»>°>"> *°S'A«D,

Page 2: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

,.'" v

Erl» Veríssimo

Um lugar ao solROMANCE

Livraria de' QMe

PAGÜJA..»

LAUDES DO RfACHO ALPINOD-1!.SST

-i

Adatgim Nery'; Affonso Arlnosde Mello FrancoAffonso Lopes

de AlmeidaArmando Fontes

..., Aurellano LeiteV Azevedo Amaral

Benjamin Limo'¦ Bezerra de Freitas

\ Carlos Drummondde AndradeClara TorresDante Costa

Dlajma de AndradeBurieo VeríssimoErnani Fornarl

Evaristo de MoraesFlorlano de Lemos

Friti Teixeirade Saltei

Gastõo CrulsGenolino AmadoGilberto Amado

Graciliano RamosGuilherme de Almeida

Henrique PongettiEnrique Rodrigues

FabregatJayme de Barros

Jean BazinJosé Lins do Rego

Josué MontéloJoracg CamargoJayme de Lima

Lúcio CostaLuiz Edmundo

Mario de AndradeMarques Rebello

Maurício de LacerdaFilho

Moacyr DeabreuMurilo Mendes

Nelio ReisNelson Tabajara

de OliveiraOctavio Mangabeira

Oresles Barbosa, Pedro Calmoii

Prudente dt Moraee," !^NeWT-X -iiReni ThiolUerRoberto Lufa v

Rodrigo Mello FrancoAfoé Andrade

Rodrigo Octavio F."Roquette PintoRubem Braga

Sérgio Buarque deHollanda

Tristão da CunhaWilson de A. Lousadae outros escrevem para

Dom CasmurroRedacção:

R. DO PASSEIO, 1Edifício Odcon 11." —

Sala 1107 - Telcpbone,42-1712Director

;;..; Bricio He AbreuRedactor-Chefe

«.Álvaro MoreyraSecretários de

redacção :Omer MonfAlegre

e Joel Silveira;Gcrente : C. de Ca-

margo e AlmeidaRedactores :

Annibal Machado,Edith Magarinos Tor-rés, Celestino Silveira,Manoel Bandeira,Thenphiln de Barra»,Tavares Bastos, Sr-

mòes Coelho, D*Almei'da Vitor Redatores

desenhistas :Augusto Rodrigues e

Santa RotaDQM CASMURRO

dá plena liberdade aseus redactores e col-laboradores, por issonão se responsabllisapelos conceitos emit-tidos em artigos assi*gnados.

ASSlONATVRAS :i anno ..,.:..... uREGISTRADA ./...,,, ItEXTRANGEIHO 45

NUMERO AVULSORIO B ESTADOS

80» REIS

Voando por sobre ss oidsAee, ai.delas, floresta* da planura. por ao-E! Àií?**0 *" lMOí e •¦ oumlelrajdoi Alpes, meu cora-lo busca, analo-•o, o riacho sonhente e cantante ni«it anlKid,, e nm «uolldl.no .ml-!?. «!? temp0 mu,,° "««brado, omeu fluido t espiritual Irmão 1No aeu perpétuo movimento, no senPerene Isoismento, cn 0 dcMobttme regosijnl de de»cobrii-o,.. Antesfle vel-o, ouvl-lhe ¦ voa que de tàomavlosa e elegíaca, me ter. pararcomo Inebriado de repente, levandoas mios «o peito psra comprimir oçoraçAo. no silencio da estrada deser-Uí Ks.l0«0. transpondo uma verdee trepldaute cortina de clioupos. que oescondia, contemplei-o pela primeiraves, estaquei laaclnado a contemplal-n- íris de águas e branquejante d<Espumas, nnqueie treclio, e (mais tar.de o soube) em quase todo o seuturso por que apertado entre penhase raízes de sares», com elas ora abrincar infantilmente; ora teimosa.mente.a brigar; multo frio, glnclal dccerto nos remoinhos profundos: maspuro, leal, .mediante, oianle. rico d(alma t-omo de voe. n tílo "humano''para quem tivesse o mágico dom denumanlMLo! e «mpre. esss suamelodia Intima e uicaim, que eu co-mecel a escutar naquela tarde, e nun-™.rtme c?"sH de esc»l"'' em quantopai*, .nln . pra,,,,,, .empre eomavides Insaciável cisa sun melodiacomplexa e singular, suspiro linda-mente ritmado de poeta lamento ane-lante e resignado de peregrino sub-missa prece e mistlco hosana iie m-cerdote da natureza... cuWars estarsasinho, fazer sósltiho nesse dia e nosoutros a habitual caminhada do vlte-gtante em sitio ignoto do mundo- eeli que se me deparava, se me ofere-cia um companheiro1, um conipanlicl-ro compreensivo, benívçlo, diacretocarosvel... *

Fui caminhando a seu lado, da co-«na para o vale. Justamente assimcomo um companheiro sa lado de ou-iro, passo com passo, quase hombrocom hombro. Assim fiz nessa tarde.is tardes, nas mnntmns seguintes'me aguardava, (lei paclent» «<¦

ponto do seuvinha

Por Carlos Magalhães de Azeredo(Especial para DOM CASMURRO)

me con-irada* se desenrola-vam. se sucediam, mas como ge snce-nem oj pensamentos t os sentimentos

numa alma; e como acontece nesta.assim acontecia nele; que sob a apa-rente mutabilida.de das ondas, a agu.isempre, como sempre amesma í, no fundo, à alma que sedesenrola em series Inúmeras dc pen*¦lamentos e de sentimentos...

Havia, entío. pare mim na mon O-tona serenidade da literatura horasde Inquietude vasa, Hora* tle saúda*de e melancolia As vezes me pa-reclam .penosas, duras dc viver...Como hoje me parecem bel.is. e comoeu desejaria renova.las. nestes diasde tristeza «rida em*, de Ira con-centrada, de revolta e desalento, queestou curtindo! Como cu desejariasobre tudo, ver-to. escutar-te, falar-te. com fraterna confiança.-* ;m.„MhoWlatw'amigo,, d- "íaTtf--

Nogtilelco o evocu.No verío, Ji tendente a outono, JI,nessa altitude alpestrs. com ri-equen-

cia nublado, nebUiiento, atingido pe-Ias brisas. do norte, ile , deeja dasmontanhas pelo leito de pedras eareias que o destino lhe impunha

» o uniài possível, mas que éledesde o seu primeiro nascimento J»multo longe na edsde do planeta —aceltir», conquistara,' ãfeiçoám len-tamente a sua fantasia á' sua peno-nalldade. como o artista acolhe, as-simlla. transforma os materiaes dasua obra, Impostos também esses pelodestino: como. < oi labora dor fervente

entusiasta do destino, o amante seIdentifica religiosamente com -o seu

Um dia. cm doce excursão, com adoce com apa nli eiva da minha vida,subi ali os cimos das montanhas; e

io mistério das ftorwtas pnmitl-e das brumas eternas, se nos rc-

veiou o secreto ber>ço do riacho, o abo-qurtrío da matrls de rochas naígres

e selvagens, por onde éle'nasce pere-nemente das entranhei da terrat Eiao dia que nos recordava o meu pro.prlo nascimento; e, reca pílula ndo porInstintiva tendência do espirito o JAnAo breve caminho andado, e aomesmo tempo mirando o dileto ria-¦ ho no ponto da «ua origem, segui»-do desde ahl a cadência das suas on-das pelo» decllves' abruptos ou bran-dos da serra, pelos vários nivela naseu níveo, aqui descobertos refletindoo ceu, e respondendo a tua luz coma própria luz, além escondidos pelospenhascos escuros, nu pelo entrei»-camento inestricsvel das plantas Ml-ventres, sentia uma acerba delicia emprocurar e comentar as afinidades In-Umas do meu ser com o seu, mas sfl-bre tudo no desejo de parecer-me ca-da. vez mais com éle. Pois eu m<achava num dVsses momentos de vo-litptuosa e vlsceril renuncia, que, des-le a clsmadora adolescência em mimiltemaram o seu ritmo oriental, bu

dlco, com o ritmo diameiialmcniioposto, o ritmo ocidental, latino, aiIdea concrettaando.se em acào, dafiam» Interior desenvolvendo-se embelas arquiteturas visíveis. Ura, ¦primeira tendência predominava emtal d|a. justamente por que esse diarecordando o meu próprio nasclmen-to, me reconduzia o espirito * medita--*- do átomo de eternidade, em qtirne destacara rio nada suUtamcn-

E. com quanto o nada seja in-conceblvel por definição * Inlmagl-navel, eu, então, como outras veses,me romprazla no engano poético desentll-o como um particular estadode «Ima. e no jogo pueril décompu*tar-lhe as absurdas, inexistentes de-lictasl E te elegia cúmplice de tatocogitações transcendentes e cerebrl-nas, meu tolerante, meigo e seguroamigo; longamente; como hipnotizado,tive oe olhos lixos na grande feiidn daserra, por onde tu saias da noite aub-terranea, e razlaa a tua entrada nomundo: aquele cenário de vastos ble-ciw de granlto brumo. de ásperos pi-n hei ros negros, e de densas nevoascinzentas, em que, por um Instante,o pálido sol projetou, multo «batidos,os matizes do Iria, correspondia, ro.ms n tlca men te. aos meus múrNdosdevaneios. Obrigado, poi fim. a dei-xal-o, levei-o, flutuante e sedutor, nesminhas rf tinas; e continuei a vel-o, asombriamente iosbI-o, mais presentequc as pessoas e as cousas presentes.

Daquele selvagem recesso alpinaios havíamos transportado, em bre-es minutos,-para quadro bem dl ver-

o. Estávamos numa garrida aldeiatle mais elegante vileglatura..- Tudoera colorido alegre, e festivo movi-mento, nesse outro cenário, que po-derla servir, sem retoque

' nenhum,

para mua opere ta vlencza. As-"duasou três ruas só tinham chalés gra-ciosos — tio pequeno.s. alguns quepareciam ninho» de bonecas — e :fc3r..aS,- — --.

%hl^MtHabperrluidatsuperhuididess lojts de artigos eapor*llvos. de modas, de brinquedos, denbjectoa de arte local, mogtradores debriac.a-braej ourives»rias cintilantes,confeitarias que alvoraçavam a vista'¦' i do paladar, tabacarlas quc

minúsculos templos adornadls-slmos em honra da fascinante deusaNicotina...

E que bela, garbosa, descutdosa ju-entude animava essas ruas e estu Io-as. e os recintos vizinhos de "tennis".le "golf", num borborlnher de col-

meias onde nSo se trabalhasse, massaboreassem apenas os doces favos

gratutltos de sorte! Grupos de rapazesgalhardos e de mofas maravilhosas,

seus trajes claros, lera, riam. pa.lustravam, flirt a vam, sob os olha renentre benevolos e Irtnicos doe portei-"groome" dos hotéis. Verda-deira

gloventu' ptimavaera delia vila...

E as crianças, na anteprlmavera, aacrlanaçea, rlasaa, rosadas, e como en-vernlsadas á força de aromátlcas

Irieçftea, vestidas de branco ou de azulceleste, Já *e aparelhavam auavemen.le, .-.em «tor», para transi or ma rema sua Infância em 'adolescência,..Náo aurdla, ali, naquele restrito melosocial, escrupulaosameate organlsadopelo poderosa trwt Ceefc and sleeplniear». um menino polve, para cont ras-te... * E" a nobre wpecta canina por-fiava com o elemento nesse concursorte decoro,'de conforto, da luxo: erampricipes, duques, Mttgos de linha-acm e braaOes. vta-ae pelos modos, nc

o de Ufentalae e de Pcrrauiia fdra d'éle, momo. náo tinhamplena regra seu» pedlsreen?) os

galpH, dinamarqueses. Japonezes,teraardos. I.espahhol*, fclnf» charlemlaulaua. bulMon, tat lerriers, acotlarhlerrier». Irlah terrfcra, que seguiam,altivo», esquivo», o» uns donos. . ouservos. *ffi> '"?&&¦

Pálido aluda, bnucblrava o se. en-Ire as nuvens e as-brumas: breve co-niccou a choviscar. a chover, Masoi fios líquidos que se desenrola vai»rio ceu opaco náo empanavam o exu-berante colorido, nlo relaxaram o in.tenso movimento dc simpática turba,que recebia jovialmente a água geii-da na* coitos mal cobertas. Nósvirmos a achar-no». depois de lentaflnnaçáo. nu nata» silenciosas de umdoa hotclss ali so velhas fraucn e mis.¦resae». matrona Iraen te refestclada»nas magcGtátlcas poltronas abaorvismem rellglow recomimento o seu chaquotidiana com as'pupilas e as lu-nelaa concentradas nos "magaslneade Londres, qu noa romances rta co-Icçáo Tauchnitz... Náo pareciam elasmesmas, na sua edade e na sua atl-tude. Ronsagrar. sem ostentação, porIsso ainda mais persuaslvãmente abondade da vida?

Algumas d'elns haviam talvez nlron-tado, na mocldade ou na nuidurczaagudo» tr.nses. problemas angustio-so» do sentimento, ou da estabilidadedomestica; (Taqueles lábios agora tioplácidos haviam saldo lamentos, au*luços; d-aqueles olhos agora tranqul-los e benevolos haviam jorrado llgrl-mas ardente», cáusticas, amargas. Edepois das hitaa e das tempestades!ell-ss ahl estavam como velhas nau»ancoradas, felizes na segurança doporto... ', -

Mu tinha eu próprio alguma causa(«altiva,'concreto, contra a vida? sim.noa seu». aHXtos universais; as mes-mas queteasde sempre Náo, no meucirculo individual, .onde s6 lhe devia"'-» de graças beaçioa. Tentava,

porém, aquela vãgja t onaeantcplaacenela de melancolia: aquele

Indeciso ane|o, de "Nirvana: resquício

insldhMa pôr ventura, de antigo dile-tarutlsmo; ou, anua, era o ritmo damaré baixa, (pie se me arrasava nalma. eonio-numa laguna estagnada.

melhur que em verso, nessa língua,«em que eu te falava, linguagem an.tes dos olho» que dos lábios, apenaspontuada de longe em longe por pou-ea» palavras indecisas, por.um tre-cho de canto, ou por um suspiro sim-plesmenie... ¦ ¦

E tu me rntciHlins, nem duvida a'-guma. A lua nln»,. ian certa comoa minha própria, oom esta entravaem fraterno contado, E tu me. -Vs-PfmdiBfi, a tua voa vaga, profunda,ntlsterosa, era um eco Inteiigen'- -c«mov]clo do meu falar nubmlsso«o mulllforme de toda aquela'fiunstante natureza, cujas vísceras „,.canas pslpllavani nos majnétieos ri-tmos dia lu:.* ondas. Essa voz diam„w" K,"í",ln "os meus ouvidosm«lo. v.r.a.íe a, loia, e d. Intea..os, á mprtlfta quc, na tua figura tuanfe e diversa, malnr vnrtcdarteIa rtlcernlndo. também de geslo>upetog, "

» qu* me parecia

¦o cabo mentido» ¦ estéreis, de qu»cm multa parte sáo compostasmala amplu e invejadas famig,

Tanta», porém, d*esMi caras elogiase medltacfles musical» chegam id.mente ao» olho» a ouvido» de algumamlgoi predlleeto». de ilgumu aml-gu lnllmlulmas, e fkam depois adormir um sono de annos no macio

CIRO DOS ANJOS

O AMANUENSEBELMIRO

ROMANCEAmlgea do Livra — Editora

- MINAS

) ti eGrls nu tuas1 uns espumas, frioi mas velas, me

de um eremlta anl pinos i«ra a verde

iirmurlo incessante depouco

estrada ou de

. a meu lado, me arrastariamt arrebataria, Irieslsllvelmente. acaminhos inexplorados, a Ignotos pai-zes autênticos ou Imaginários, a ou-sadas experlenclu de realidade ou desonho, tranabordantee de fé eaperan-ca, smblçáo. alegria. Juvenil'loucura!

Mas nem no dia seguinte, nem nospróximos, se me deparou esse animalerrante e fabuloso. Livre, assim detentações, lui eu ficando, multo go»-.fofamente, ns humildade dos meuspensamentos e deaejos. E assim mefui tornando sempre mais Intimo teu,pela atração da sua própria humilda-de. 6 meu fluido e espiritual IrmAo!

tua companhia, matinal e ves-pertlna. era para mim uma necessl-dade da alma. Decaído da colinapara o vale, cu partia )wlo atalhomais curto, para mais dc pressa en-coutrar-le, Que alvoroço! Honoto-ná embora, aquela vileglatura sollta.ria, eu tinha sempre cousas novaspara te contar.* Não ritos, qüe osnfio havia. Cousas das. que melhorem verso se 'ditem, quc em prosa; e,

piedade mona cmiglias. •jifiirn1 easilupinsi i

gertas i lmn;pcer dos phicaivaiada num tirosários e ladainhas, ...„,. ^pouco [ul percebendo que se livia, havia outras couiaa tambémEremlta eras. talvez: tosco asceta [n*acessível, nlo. Antes, poeta em tudoPoeta grande e delicado flexível ncsenlo como na figura, e como tal ca-Pas de ser monge em cerlw momentos. em outros artista puro. e, atéHumanamente namorado.

O teu desilno, que. por uma par-. le constrangia ao isolamento, noslimites Indeaviavels do teu leito poroutra to confundia, te tmesmava' coruma inllnldiide de oreaturas senslVel», quc lu encontrando, tocando,molhando. Impregnando de ti, no teucaminho. Easas raízes agarradas nagleba das margens, e que a tua linfarefrigerava, nutria, de onda cm onda-essas plantas, cujas folhagens, cur-vando.se sobre ti aos sopros da brisa,nos teus espeii ; moveis se miravam,e inclinando -se mais a mais até to-carem-te. beijavam-te. peregrinoetemo. como lábios de mulher gemi-ilesa beijam lablos.de homem deita-do;,essas flores silvestres, que se des-folhavam em delírio sobre a tua rá-plda corrente, como .-melosas por se-gulr-te na tua vertiginosa jornadaaté longe, tio longe, até o selo dopujante Ródano... todas essas crea-turas humildes e vibrantes náo asamav:,* lu. por ventura? não te com-penetravas da sua selva, dos Seus aro-mu, du suu aensualidades? Nio asenntavas. poeto querido, nas tuu en-deixas? E eu «hegava assim á con-chieto de que tu eras, no fundo, umgrande voluptuoso: como eu mesmo.

SetUiflamAf todaa estu aflnlda-des-entre nós dois meu dileto com-panhelro e, confidente. . Seduzia-metambém a obscurldade rto teu destino;por que eu. dotada irreslstlvelmentede uma vocaçto cujo cumprimentoexige a publicidade constante, desejoe adoro quj.-p sempre singular, para-doxal inclinação: — o silencio, o docee exqulstto silencio, em torno a mim.e aos meus pensamentos r aos meus

Ios,., Adolecente, tive a arder-mealma a sôfrega, impetuosa, fáná-

tlca sede da gloria. Mas foi breve ui-cendlo... Extinta, de todo náo eraainda a minha mocidade e eu já es-tava desiludido dessa paixão enga-nosa e pueril. Desde en.tio, perma-necendo fiel, por necessidade de tem-peratncnto, .10 delicioso costume detran;formar em poesia escrita a poe-ela .Intima das minhas comoções, dosmeus afetos, persuadiu-me a deixarque livremente voassem meus cantospelo mundo o anelo' de encontrar ai-mu irmana que eom él» vibrasseme se .enternecessem unlsònas, nfio aamblaçfio dos louvores n aplausos, va-rios, apressados, superficiais, Incom-preeneivos, grosseiros, contraditórios,

esquecidas por quem,todavia, muito goenra ao escrevei-as,..Semelhantemente, u tuu endelxasalegres ou maguadaa meu saudoao ria*cho. se te erguiam do liquido peito,e ae evaporavam no ar conhecidasapenas du arvore» e das hervlnhu,que, ao longo do teu curso as gosa-vam, e talvez u decoravam, mu parasl mesmas unicamente, sem teremo poder, nem suspeitarem a uIIIIda-rie, de espalhar-lhes a rrsonancia peloImenso inundo. E tu menos aindaque elas. cogitava* de cousa táo su-perflua...

Do teu lado. assim, e do meu, poe-tia pura. Poesia fim de el proprls,e táo desinteressada, quase direi maisdesinteressnda, que a stlenclosa precesalda de um eoraçlo it crente paran selo de Deus. em canto obscuro dehumilde capela... Mistielemo ima-nente e transcendente; absoluto.

Em um trecho, todavia do teu cur-so aventurou, tornu-te urbano eburguez: atravessas, tranqüilo, dlsci-plinado. uma vetusta, simpática, umpouco merencorla etdsdesinha. antesde te expandlres na planura, e, trans.pondo-a, atln-elres • pujant; Ródanoazul. Ahl o tou nome é conhecido eaté. está lleado á rua principal rtapovoaçfio. Tu nfio tlns, por certo, amínima Jacta nela dessa consagra.çSo municipal; mu te comprazes, tedeleitas, rio intervalo de repouso, ócio,seBSiirança perfeita, que a provlden-ela dos homens te proporciona, assim

inda mais, do carinho co-tentes ao redor de ti. Por

que toda easm boa gente da antiga equieta cidades 1 nha, toda essa boa(tente laboriosa, pacifica e tio corlesnue saúda gentilmente nu mu osvilegiantes desconhecidos sim, todaela gosta de ti, lindo t rànoro Avan-çoní toda ela de ti se orgulha, comodo mais formoso ornamento, do matspreclaro tesouro da sus pequena pa*Iria provinciana. Velhos, moços, mu*llieres, crianças todos desde quederam os primeiros passos fora dosseus lares, ahi te encontraram, comogcraçOea precedentes te haviamcontrario; ahl. perene, fil, dispostoa servir na medida do teu poder osinteresses da comunidade: e tlto vivotáo límpido, tio luminoso. tio'har.monloso, tfio realmente belo que dáso elemento maior se nSo unlco, depoesia, e de fldalgúls á cldadesinhaopaca e sotuma na sua velhice... Eassim, por gratidão, por amor. oa «ushabitantes construíram para abri-Ear-te dois nobres muros de granlto.rilspuzeram ao longo d*íles gran-a vasos de mármore remados detouro* imareeclveis. e tíe flore» jem»pre «çows. porque tu-és, na ver-dade. o primeiro clriarifio d'eua pp-

pátria provinc.ina; o Vlzlhhode todas as casu. o "mlgo de todas

is famílias, a testemunha secular eugusta de todas u vidas!

Quantas vezes, no meu passeio quo-tldiano, vi um menino saltltonte, um»pensatlva moça. destatarem doa va-

le mármore algumu folhas delouro, algumas pétatu de flores —çeranjos ou cravinas — e deisaLas,sorrindo, cair sobre o teu dorad de¦rtstal translúcido, como homenagemrte amizade confiante e meiga! Quan-'" i vewa fiz eu Isso mesmo, com. e

olhlmento próprio de um rito re-liginso. tributo de um amigo a outroamigo, de um poeta a outro poeto!

E tu, compenetrada da Intençlo ea-rinhosa. levavas, cont-nte. -as folhas

erdes e u pétalas multlcores, queIam brilhando sobre as votutas dutuas ondas, sobre os s«lxo» polidos ebrancos do teu leito, na luz vlrglnalda manhan. ou na claridade Ji data.ma lante do ocaso... Iam brilhando

Sonhando, docemente... até quedesapareciam ao longe!

Agora, o Inverno rude empolgou aUrra, e a possui nu s'iu entranhas.O ar é frio, o ceu é elnereo, as dln.iilo curta», u noites sáo longas,

Prisioneiro na grande metrópole dn*«te colina», eu penso na cidades^,,heivétlea, na cldadesinha vetusta „melancólica. Penso em ti, sobre tudnrom dolente saudade, ó dileto ríaclio'O meu fluido e espiritual irmáol Elaw estende toda branca de neve, porventura, e brancos de neve estsó nr,-S

"'"'"".l". w Pítcorre.montanha» de onde perene decesAfora os pinheiros e abe tos de 'm-

táticos ramos resistentes, todas ,-irvoreg estiq despojadas dc suas f,.'ihM, estáo nuu. negras e triste» aÍplantas rasteiras e as moles hPn.|'"hás, que formam as Su»s maiWImenso que recobre u serranias Pvalles. Nenhuma (lor sllvcMre ,, „vtua, como uma pepita dp ouro Lilasca de saflra, ou um pltigo dc sangue puro, a monótona iniermini'brancura. que se dilata df hurimite a horlaonte, Nenhum passarinhaligeiro e alegre roça por um momento u tuas ondas com as suas an"nhas, e te diz num irllo vibrante nseu afeto. Só. acaso, de--lona- cinlonge, alguma gaivota faminta dese-perada trazida de um prikimo ibeopelo desejo louco dc um cii>aio nUaiquer. Junta a seu grito rouco e ram.dente aaa gemidos e aos mpities rn'ento. que se precipita <lof cin.0V .,P¦oaos para as ravlnu o as planícies"varrendo eom o seu sopro clclõninitudo o que encontra no caminho muresvalando impotente sobre a durczida neve que éle mesmo gelouPenso, ali quanto „ tua solidão ri-.i ser tremenda, e esmagador dilate.rante, o teu destino, ne-ta esiaçáo implaca vel. Quando deves sofrer, mque tens uma alm», tio corla coh-iminha própria!

Eu sofro, sem duvida . Mas pw.io o meu lar. o meu nlulio iim,cerrado, aquecido, inacessível 'ás mlemperies externas, e, de alguma lor.ma, defendido, tutelado, contra osdesígnios e atentados hostL- dos ho.mens. Aqui eu posso !solar-mr ?*.

guro, com os meus amores e 05 mcsisonhos; aqui a minha voz r o mmsilencio se expandem ambos numambiente de cállda. devota, fiel sim.patia. E mais intensamente, talvezque no verto dispersiva c leviano v>vem no âmago do inverno o meu 10.racáo e a minha fantasia.

Quando de ti :.ne lembro, na aeso-laçfio esquálida e ulultnic de ceriasnoites de Dezembro ou Janeiro emque o furor dos elementos desèn«.deados tortura Jardins e bosque, sa.code u Janelas e martela os murcadas moradas humanas, quando con-sldero como, nesta citação 6 mais'áspero e desabrido o clima-dò-têú pai/,áBito uma imeg»-piedade inquies.i,angustlQsarcSno se eu — eu! — tlves.i

Jj» abandon.ido sem defeía um aml-go ms mios dos anis Inimigos. Qui-zera — extravagante Irléáí —- reco-lher-te em nossa casa; transportar-te, pelo menos, para eni a 3 regiões úemais tempera d.', e branda natureza...

E' que por fim. depois de ter que-rido identificar-me comtjgo, comigote estou Identificando qulmcricamon-te. Náo: a tua alma nfio se par;-ce á minha, trepida, visionária e en-ferma. t' alma de poeta. sim. mis.:alma, também de hen.) e de sábio.Tu suportas o cruriclUsImo invernocom filosófica serenidade seguro fleque virá depois d'éle a primavera eomu suu doçuras. virá o verSo com niseus esplendores, como tém vinrt»sempre no» séculos Já por ti vividos. •.assim continuará a uer nos séculosque-vlverás ainda, e tu coiitlnunrí.isempre egual a ti mesmo no mrlodalssu periódicas transformações: pnro.ue náo ha medida comum entre sbrevidade da- minha pobre vida. r >tua soberana longevidade ir.»Ueni«

J

CARLOS MAGAMIAES HF.AZEREDO.

(aDa Hera "Cer craclalnm">

Da outra vez, quando apresenta*mos o Inesquecível e nunca assazcelebrado Mestre Ruy sob a lei-ção. bem pouco conhecida, de de-iensor. pelos "a pedidos", de um

governo ephemero dissemos qurtornaríamos' ao assumpto. si puratanto houvesse tempo. E\ que.também em defesa do mesmo ln-glorio ministério, e pela mesma se-cção Ineditorlal, elle produziu ou.tra série de artigos focalizando umcaso deveras lamentável. Fique,desde logo, .excluída a Idéa de setratar de um facto banal- Tama-nha foi a sua repercussão que mais

de um hlííorlographo monarchlca.monte interesaelro. eivado de pre*venções contra as origens da Rc.

?ub1lca, tem enxergado nelle o

srmento das questões militaresque tanto desmoralizaram os ulti-mos governos do Império, contribulndo para o acontecido a lã deNovembro de 1889. 1

Seja, porém, como for, o caso '

atormentou, por uns dois mezes, acurta vida do ministério presidi-do pelo Conselheiro LaítayeteHlstorlemol-o.

— Publicava-se, aqui, na antigaCorte, um Jornaleco de escândalo,apparecldo em 1880 sob a res-ponsabilidade de destemido typo-grapho (compositor do diário.O Cruzeiro), que se fazia chamar- Apulchro de Castro - e era.

o Corsário, Inculcava a lei- ]tura de

' alguns

' dos

artigos a suspeita dt nelle colla*boraretn político! de prol. nãc to-

com evidentes Intuitos de chanu*

Ftí movida uma dessas campa-nhas contra certo official doExercito, a quem um credor reni-tente intenclonava vilipendiarExcedeu.sc Apulchro na satisfaçãoá empreitada. Primeira conse-quencla: ataque 4 typographla do

Euqulm, ^ue ficou empastelada.

onge de se intimidar, augmentouo follcularto a toada d&s suas In*vectlvas e: provocações.

Mellndrados com os insultos ta-solveram alguns Jovens e Impru-dentes officiaes. a eliminação dopasquinelro, assaltante contumazda honra alheia. Elle teve noticia fundada do que fora delibera-do a seu respeito, e, no dia 25 deOutubrc de 1883, dlriglu-se á Re-partição Central da Policia, (entãona rua do Lavradlo, esquina dado Senado). Ia pedir, garantia devida * 'ao chefe, desembargadorSellarmlno da Gama e Mello.Alarmada s autoridade civil, bus-cou ampare na militar, entendeu-tlo-se com o Ajudante General,que lhe enviou o seu auxiliar ca-pltáo Ávila, Incumbido de evitar oque estava sabidamente premedl-tado. Confiou o capitão por de-mais nc seu prestigio, asseguran-do ao desembargador Bellarmlnoque nada succederla

Verdade < que, mal entradosim carre de praça Apulchro e o

iseti protector offlcloso foi assalta-do c vehiculo, ouviram-se gritos e

talmente satisfeitos, para seuídesabafos com as acolhedoras columnas. dos "a pedidos', nem como* órgãos doa seus partidos Apro-veitavam a amoralldade notória

de Apulchrc e não se detinham deante de nenhum escrúpulo, noterreno das Insinuações mais tor-pes. Nem escapava o Imperador, aquem se endereçavam umas fa-musas "Cartas a Vovô" não raroIrreverentes.,

, Ma* não se limitava a isto oCorsário: empregava reclamaçõese queixas particular», e empre)- trefègo. correra aos "a pedidos".'Uva campanha* g* cíescieditp, l e, a pretexto à,t se defender, atl-

disparos, e consummou-se a vlndlcta privada

Enorme a commoçác popularreflecttu nc governo, cujo desnoi-telo nem poude ser dissimuladoPercebeu-se que. poi um desse.-phenomenoí communs da almacollectlva, e fl despeito da parei-monlosn manifestação da impren-sa, a pessoa de Apulchro de odla.da que era geralmente, passou àcondição de vlctlma sacrificada.:.

8erviram-ie, sem tardança, osInimigos da situação política dodespeito do Chcfe.de Policia.

BVAkfèm DK IH01UESlinda Ruy Barbosa -literato de «a pedidos»rara a culpa do caso sobre seussuperiores. .-„¦,--

Comprehende.se como este motese, prestou ás glosas do orgam conaervadoi — O Brasil. Ap*pellou o governo para a dedlcaçãcnunca regateada de Ruy Barbosa,

e ell.o de novo, nas columirpa pa-gas do Jornal. Tinha, daquella fel-ta, por pragramma desculpar oministério c retrucar ao tndlscrcto desembargador,'No melo da ta-reta, fazia obra de duradoura dou.trlnaçâo, envolvida no seu estyloinconfundível, que, desde .0 co-meço, annullou o disfarce dopseudouymo — Smllt. x.i ,

Logo se viu qual era o. soMcitoadvogado da causa governamen-tal,1

Expando o facto, sem duvida de-ploravel (não: tanto pela vlctlmaquanto pelos seus irreflectldos au-tores) indicava outros semelhan-tes. passados no extrangelro, Acer.ca do papel da imprensa, escrevia-!em vernáculo facecloso:— A Imprensa não è uni ferro-

velho de petas, um merca-tu-do, parr*. quanto pcchlsbe-que e bullarla parvoa Inventee dotre por ahi a mallgnldadede uiií interessados de oppo-slcão 1 mios. pois. do esem

1 pio dos que a vão convertendoem adélta de trapos e missan-sas',

Como aquella época fosse sus-tentada a necessidade de uma¦ei repressiva da imprensa abusa-dora perguntava, cq|m segurança:

- "Qual foi; neste pais, opartido que lá se lembrou deIndicar, no seu programma. areforma no sentido de restrln.slr-lhc as franquias, comoagora .se suggereí".

PareclaJhe que a oplaião publl-'

ca ainda não reclamava a lei,adduzia:

"Nem a Imprensa, nem o go-verno fazem a opinião. Podemmodlftcal-a. dlrlgll-a, e, atécerto ponto.: antecipai.», Mas.nesta ultima licença, nesta.ul-tlma funeção — a de antecl*par-se ao espirito - publico —ao passo que a orbita do Jor.nalismo é amplíssima, a dopoder encerra-se em limitesmínimos. .V

"O que vale - uma reformanão amparada nos' costumes?81 estes não tém vlrllldadchaverá lei ca.Mes de em.

: prestar-lh'aj?".Recordava, aproposltadamente.

quantas e quantas veies se tinhamabatido os orgams da Justiça de ln.

tervlr. nlo obstante lhes correr aobrigação de acudlrem quando of-tendidos o Imperador e' os mem-bros da família Imperial:

— "As ofíensas aos prlnci-pes reinantes não datam doCorsário. Em todos os tempos,as tem havido. Penhas de repu.tação histórica no pâlz nãohesitaram em ferir a coroanos pamphletos mala aggres-slvoe.

E o "Llbetlo da Povo, a Con-ferenefa dos Divinos, mil ou-tros escrlptos contra o Impe-rador e a dynastla ficaram In-columes. Nenhm promotorpensou em querellar delles.Nenhum ministro de Estado oschamou a contas pela omls-sfto".

Affigurava-se, então, ao Incom.paravet publicista qtie a Inacçãodos promotores obedecera "ã indo.le dos tempos, dos homens e dascoisas", sendo ellea "lnstrnajeüt05

-J.-rAá

fieis do espirito da sua nacional!-dade".

Pontificando acerca da éthlcados que acabam de servir os gover.nos e sahem dos empregos maisou menos despeitados, ditla:"A intimidade de hontem

estabelece deveres que não'cessam com o exercício do

cargo, e para os homens " dehonra perduram Indefinida-mente. Sl exemplos como o dodesembargador Bellarmlnoviessem a repetlr-se, um funes-tissimo espirito de desconílan-ça manlíaria e emmudecerlaos ministros perante os seus

* agentes mais Íntimos, encheriade ciladas e artifícios as rela-ções entre superiores e subal-ternos, e substituiria, na ad-mlnlstraçâo, a boa ré e a es.tlma reciproca pelo recaio, aesperteza e a duplicidade".

No geenro satyrlco, o melhor dosartigos daquella serie foi o em queRuy Barbosa ridicularizou a pre-tençâo do Dr. Pedro de Barres, que.rendo instituir, entre nós, com otminguados recursos de que dispu-nhamos. uma policia pelos moldesda francesa .,.

Elaborara um ante-projecto quenao fora tomado em consideração.Eis a peniflage do Impiedosa lro.nlsta:

* "Sentir (Imaginem!) um ho-mem o cérebro num tlra-que.

Ura com uma reforma de cokloassaes dimensões, como a doserviço policial; andar-se «¦grouylando. triste. ner*so, es-famleado, após uma aspirarãopatriótica, que the foge entrenegaças de Oalathca; ter. namente, para salvaç&o da pa-trla. obras1 sublimes, que ardepor cunhar em factos, e serobrigado a vulgarisal-as na es.calrlchada prosa de um r"S«-lamento, fadado, por desamordos ministros, ao pó e á traça— é provação demasiada.-aln-da para um espirito de todas

1 as energias. Sr, Lafayette, nemj tanta insensibilidade!".

I Grandíssima ufanía a de um go-I verno medíocre — qual o chefiado;peIo provecto Jurista, republicano.arrependido de 1870 — tendo por! defensor exímio um homem do va»jlor Intellectual e da Irradiação sa-ciai de Ruy Barbosa !...

EM M DE DEZEMBRO, AppARE.—— CISA' A SEVIBTA ¦

Passa-TempoBEVIITA SEMANAL ILLUSTRADA

Curso "DUQUE DE CAXIAS"(ENSINO COOPERATIVO)

—-'-*—¦- m 0.K, -Rna da Alfandcca, 130 - 2» and. — Tel. 43 -1757

Eqüina de tlragmlans - RIO DE JANEIRO

^feáMêMSi^^^SÉ^teífâaiiiÉ^^ miíteís, a.^ £fgfJÉajján

Page 3: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

1"?Sr'

ANDRÉ' GUIDE

DE VOITADA U. R. S. S.

Arthuro VsoeM Eéftor ... to

uinnliiiuaeáe do nal .. . .A». AmparM Intertomnu ttr.

„*m,nte o Kito amplo evito do

-"onde pemaria* nolt, prtal-'iMul!

mpòndeu II., a a. lisiliras suílram.11» m «10..8 "santo Deual Su. cilanfal

se a mãe.jle lhe respondi

dade de um bejreeeuti _.r po»,vel. Mamto. Iu queria

iuii* tento ganhar tampo afim d*nílectlr no que de«o Iam. aalrdessa iníando ... -

-como? Por um dlvírdo» I'uma soluçào que fará tnutto bani-lh-

Mas. que me permlttlri rwpl*mr desaíogtdamente, replicou

Alnn com amargura.Não achas «ue uma separa-

a»» ... lemporlrla. um rejlmenüe repouso, uma viagem ... danaresultados igualmente bons?

ê1í levantou os braços eom In-""-"ÜEi.

m,nha poi» «aml..a 8ra. não pôde calcular ... Estáa aem lísuas de ImaUnar ... •

la dizer tudo, contar o alenta-

^•"pois bem! Delxe-me Ignorarnara sempre! Essas coisas nio meil,em respeito. Trai um POJICOie .. reserva ... Velam»!. dlilea Sra. Amparat, e Alan se apro-veitou de sua reserva e dlscreçio.

- Mas agora, Mamãe, ainda haum ponto difícil d. nr aoluçlona-do: o ponto em que a família seconfunde com o interesse comer-ciai ... Sob o ponto do vista Mal-mert. meu divórcio seria ' Imper-doável. não importando a partede responsabilidade de Camila . ¦.uma recem-casada. ao fim de tresmeses e mtío\ ... Parece-me estarouvindo ¦ .*'..-

Não sei a que ponto de vistanercial te referes .... .Tu e a fl*i dos Malmert nfto constituem

íirma comum. Um casal ....* náodois sócios ...

J muito bem. Mamãe. Mas.enfim,te as coisas tomarem a fel-cão qué espero, será um períodoodioso de formalidades, entrevts-tas ... Um divórcio náo é coisatão fácil quanto se diz . ..

Ela escutava o filho com bran-dura, sabendo que certas causasfrutiílcam e dão resultados lm.previstos e que um homem e tor-çado, no decorrer da vida. a ae re-fazer muitas veaes. ao sabor dos

js. doa choques, doa erros ...E' sempre difícil delxar-je

aqueles a quem tivemos > apego,disse a velha senhora. Ela nio emá, a «lha dos Malmert. Um pou-co vulgar, um tanto sem finu.ra ... Mo. .te nlo.í «o mi aa-sim. Pelo nwnos. a minha opiniãoé essa. Nio estou querendo impo-la. Teremos tempo para refletir .

Já tomei essa precaução, dis.se Alan com polldez calculada.Prefiro, por enquonto.guerdar aopara mim certa história ...

Seu rosto se Iluminou de repen-te com uma expressão Juveoü eriu como nos outros tempos. Er-pilda «obre «a pataa caseira., «a-ha, com uma das máoslnha* emfôrma de colher, pousava » outrasobre o regador cheio dágua. pes.cava formigas.

Olha-a sõ. Mamãe! Náo * umagata maravilhosa?E' sim. suspirou a Sra. Ampa-rat. E' a tua quimera!

^__—_—^—— MOINA I ———¦———»^—R O M A N C E^HgMHBBHBHBBBBaaBHBnÍIMHÍ$«Í|ÉBlB

' 'tR«»T ;.'MÉÉHH^HÉHMlHÉ^H^ilB¦•¦ - ''CJsffiwte- ¦"¦¦ * ' '. ¦> - ¦ - ¦ -k*J •»¦ "

m\\\\\

Henrl de Montherland

hltoe sn Hitu

Impotência. Taciturno e Indlferca*te Alan acompanhava.eom o olhara pequena mio execrável e enlu->ada todas aa veies que gestlcul*.

Depois,_ —.os laserAlan»

?... Que ser* de na

bordante de Intolerância,para dlaer: "A «ente te separa, weala. pôde dormir, respirar, lente1-um do outro! Iu mo refugiavalonge, multo longe, por eaemploMsombra daquela cerejeira sob j|a -asas da pega branca • negra, per-U da cauda de pavão do repunUOu. então, no meu quarto deserta,sob os auspícios de um simples s6-lar de-ouro. de um punhado de fl»-tfqulas ou de uma gatinha aeChertreux .

uma gatinhamentJSi,Renalcou a emoção

fingindo afetação:— Nada presentemente. E' mal.to cede para tomarmos ."'. quiU-quer neoluçl Mais tarde, W-

IRADüCÇÃODE JEA1W7D'ICY (CONClU;SAO)- — sempre

tue eua mãe usava um termo ra.ro Mieltou-a por aquele, beUan-do-lhe a mio prematuramente en-

i grossas velu. man.mias escuras, que Ju-ehada de lu"nul

Ueta a basca, chamava lugubre-mstne de "manchai de terra".

Ao ouvir1 a campainha da entra-— Eaconde*te disse _

senhora. Os-fornecedores, passampor aqui. Vé-te vestir! Queres queo pequeno do açougueiro te aur-

ria,;Bem sabiam oe dois. no entanto,

que o empregedlnho do açauguel.ro nio tocava a campabiha da en*trada principal e a senhora Ampa.rat, voltando-lhe as costas, Já su.'" a «geada de pedra erguendo. i aa duas mios o pesado roupãobranco. Pór atrás dos evònlmos a-parados. Alan viu a basca passar,correndo eapa\orida, com o aven-ta) preto a voar, a um arrastar dechinelas pela areia do caminhadenunciou a fuga do velho Emílio.Alan cortouJhe a passagem:Abriu a porta ao menos?Sim. Sr. Alan. A Jovem senho-ra est* ai, Je automóvel

Emílio volveu para o céu o olharaterrado deu di ombros colho sechovesse sobre éle una nuvem degrantso e sumlu-se."Isso *. na verdade,chama um penico . .* Gostariabem de poder mudar de roupa*...E, alada por ctma ela trás umtaiUtnr novo'..."- -. .,..;,,,*#*«*.:.•

Camila avistou-o e velu para ilelentamente. Num desses mosnen.tos de perturbação-que nos fesem.ás veses rir e que surgem naa ho-ras mals trágicas da vida. ele psn-— "Talves venha

nhl»— Não. Vim pata traaer tua ma.Ia grande com o «fe á teu.

i- Mas, nio era necessário! ea-clamou «an._ lu indaga mandar

.'qulabuscá-la hoje," per 1

— Por falar em l

do palpitar o ÉpaAo. "Levei tempo para o ooqmgnlr.*'

- gntáo âttWCtmüm num tomconstrangido^ tens leito? Tal-voa nko refletMpi abada ...

dJsaeJPn. '

lh. i lua ipant dentre e aquele Idiota fugiaeomo ee eu estivesse atacada .depeste . .A mala est* lá. no chio.perto do portão ,..

Bnrubeeen ao se referir * huntl-UiaçU aMriaa ¦ morara o. llblo,."Isw contãVk bem", pensou Alan.

- Lamento multo . * «abes co.mo o pobre velho .. ¦ Escuta, disseafinal, vamos até ó bosque de era-olmos, fleirõnte lá melhor do que

JVTeprnuvute ib«o oa ««duiipois fora Justamente naquele lu-gar, naquele peq--»o abrigo , deárvores aparada*, circundandouma clareira guanieelda de mò>vels de «me. que eles,haviam tro-oado os primeiros bef

Deixa-me primeiro afastarestes galhos, seria pena estragartio ündo vestido que eu não co.nhecla ...E' novo, disse Cstom de profunda trlsteu. eomo sedissesse: "Est* morto".

Ela sentou-se e> Udo. retanceao-do a vista em terna Dois arcos sedefrontavam atravessando * ro-•uda e. «m*n. >.ae de uma eonfldénda de Camila:"Não podes faser uma Idéa de eo-mo o teu belo kardbn me Intiml-

Cuidadosa e levemente pintada,enfeitada eom seus eOloo negros,es belos lábios entreabertos. mos-trando dentea brilhantes, ela pa-receu perder a presença ie espirl-to quando Alan seguiu ao seu en.centro. Ele ee aproximava prote.gtdo pela aura do lar, pisando aearelvado. sob a cumplicidade faus.tuoia das arvores. Camila eon-templou-o cem olhos su*pllces.

— Deaculpa-me. Estou com as.

-11-IM ¦¦•___- Sim, li nfp. Hío pouo vol.

mentalmente eom ela. Calava-se eCamila loaW'com uma-voaconhecia bem.

- Nãa 4 verdade? seu miu. DL)! .;--Mm, piorrompeu êle com vlo.

Compreea^quei dii(b-7>|^"' :.

i, Ele deu;#phbrqa. Ela.;eontl.

i voltar. Por

ra. Ji t,palavras li

sem. EU respirava opreasa. sua a-tenção la do braço nu' ao roatenio menos branco, de que o sen*gue desertara,:

- Om animal) gritou ela eom:Indignação. Tu me sacrificai . por

animal! Afinal de contas, sou.^£S^K^W£™K.^^

luçlo .

oanhar Camila que acolhera ala vaga conciliação cheia de espe-rança e. de fervor. . %— V isso. Sim. è cedo de malt.Mals Urde ... Fica ai. Náo rega.rarel que nio venhas até. a RW-tio... Com tua manga assim,pensariam que houve luta entre

Escuta eu talvez vá pari- ame pdde Interessar em ti é saberee lamentas o que fizeste, se esse

m iat*flm>ita I

Levantouoe excitado,em tirno do bcequete de evònlmos.enxugando' a frente com a mangada camisa. -' — Ahl djst Camila com om arcontrito e estudado, sim natural-mente. Beria mil veses - preferívelse eu tlr ue agido de modo dlfe-rente ... rol realmente por terperdido - cabeça ... -

— Menteet gritou éle «em voasurda. 86 o que lamentas * tores.'¦Jhado no golpe. Breta a tua vose a tua apartada, com o chapéu-doho de lado. luvas, costume no.vo. todo éaae aparato, para me ee.durir. Be o teu pesar fosse slnce-ro. eu o notaria em teu rosto. sen.tlria ...

Falava baixo,' eom uma vos ar.restada e não era mals senhor dacólera que custara tanto a ae ma.nlfester.

O tecido Ji gasto do pijama, arrelwtou no cotovelo e éle arran

animal? ... Sim. um atf.;]

Calmo.'em aparência, êle dlsal-mulou com um sorriso misteriosoe entendido.. "Compreendo bem

Sue Saha aeja um animal ... 81o

na verdade, que haver* deEeupe-rlor a ela . que Iam. par» au.Camila o compreenda? Ble me faxrir- essa miserável assassina cond-ente, qué se enche de Indignado ede virtude. Pretende saber o que é

n.animal ..."-Não continuou a ironlaar, cha.

mado * realidade pela vos de Ca-"ia. '¦O monstro, és tu!Que dlzes?«lm. tul Não sei, infellsmen-

te explicar porque. Mas asseguro.te que a verdede ê esta. Eu quismatar Saha. Não foi bonito o quefiz. mas a Idéia de eliminar o queé Incdmodo o que lhe fas sofrer, éa 'primeira idéia que se apresentoa u'a mulher, principalmente i u'a

E* normal i.. . mso. * iwtu.* ....

Ela soma, lutando por dar f*r.¦ —iu o —*—

Cada dia que passa a vida vaiapagando o que resta da morte.E assim deve ser. De qualquerfôrma que a vida se noe apresente,não ha nada mals belo nem mauvaloroso que ela, e, por esse mo*tivo, que ela é vida. Nio vale apena chorar o passado. Importaque compreendamos a época emque vivemos, amando-a, si posai-vel, e esforçando-nos por vivê-la.conforme ela é.

Apesar disso... Apesar disso.não deixamos de lastimar a deci-são, não raras veses agressiva, to-mada por certas coisas, conslde-

¦ rando outras. A própria poesia dasaudade é ainda vida. O Idealtambem, emana dos que vivem...

Essas reflexões ocorrlam-me, ha-via poucos dias. diante do pavilhãode Flaubert onde amevelmente,-* me acho, trazido peles férias.

Todos sabem que o inslgne es*critor normandu tinha, em Crols-set, uma propriedade de família,onde êle passava a mór parte davida, escrevendo seus livros e mor-reu, em maio de 1M0:"...Lá, * margem de um riomanso, Já modificado, tenho umacasa branca, cujas portas estão fe-

chidaa porque estou ausente. Del*sei o grande muro revestido derosas e o pavilhão * beba dágua.Um tufo de msdresllvss vicejafórs. no balcão de ferro. E' tioagradável vir assistir * pescaria,i uma hora da manhã, nas noitesentueradaa de Julho..." -v

Antes d» guerra, nem eei porque,vim, multas veses neste eitio. evo-car a imagem do grande morto.Crolsaet era, então, nma humildevila de pescadores, onde algumascasas pareciam penduradas da co*Una em estreitos soealcos. ate a es*trada que fraldeja o rio.

Do pavllnio de Flaubert osOlhos reencontravam a paisagem,ma» ou menos, como éle a haviacontemplado: o lano rio conUlhaaverdejantes. cobertas de vegeta*ção, margens sinuosas, onde aágua vinha morrer, entre ervas,em ligeiro decllve.

Aa estradaa empedradaa, subln-do para Cantoleu, que, do alto dorochedo, domina Crolsset coles-vam, por entre vaetos campos detrigo, trevo e lucerna, ou. coetea*vam pastos cheio de gado, com ofodnno nédlo para ama, sob asmacieiras.

A sente sentava, no terraço

da aldeia vai brincar no parqueeom o filho do esatelio ... E noentanto -.' * Com uma palavra alaestragara Vide. Aquele "no entoa-to" que evocava a prosperidade dalavanderia êalmsrt etahpareda Ieaaa Amparat am declínio . ..

Reparou que Camila ae censor,viva cnluvada. "E' uma preeau-Íão

que e desabona ... Se hãoassem aquelas luvu eu talves não

tivesse pensado em snu mãos. aoato que elas cometerem ... àtêque enfim sinto um pouco de «Ue.ral". disse contigo mesmo, soaUa-

dade dq wa cl .alguma eousVmsoMosiivul ou m.eoafsess^ IA^^p|ueee-BU eme

lavras e re-oMo-Osb?

Ba procurava ai pelar .corria eo gesto, anti» aa duasmios em evidencie, "ato fas malem deixar que ea «aja tanto suasmio*", .isnoou Alan eom resentt.merto "Aquelas mioe que tento,ram matar alaasw ..."— Enfim, tampe tãomeu partido) dbta CernUá. Nio dexato? * «te

•teptaa

— Uma erlatnrtnha sem defel-toe asul cosao oe melhores sonhos.' u>... nu. ea.pas de Afaltar au«fetção de que necessita.. r. ;*te* em tuae mioe. sus-ptndsstoa eobre o abismo e eel-

Sls um monstro I

do Irmln e da cunhada de PaW-dó ... Porque, só a idéia de vgerentre os meus, agora, neste ato.mento ...Vá até lá na baratinha, pro.pó* Alan.

Ela enrubeceu agradecendo et*.géradamente.Eu a restitulrel, bem sabes,assim regresse a Paris; podes ternecessidade dela, não hesites emtclamá-la ... - - E. além disso. Cvl.sar-te-el de minha partida e dodia de minha volta."Ji fax projetos, já principie aurdir, a tramar, tentar aproxima,çfies. J* se lnslnu'a reconcllla*ee-torna a maquinar ... I' terrl*!!B* Isto que nela tanto agradadaMamãe? Talves possa agradkr,eom efeito. Náo me sinto a vonta* -de de compreendê-la. nem de tt.trlbulr. Como «ç sente bem * von-1tade c«n aoullo que me é loteie*rável! ... Que ae vá embora, que •

¦ »i ..."Ela se afastava, tendo - tido; O

euldadn de não lhe estender a-'mio. Mas. sob a pérgola das árvo-res aparadas, ousou iwar.lhe eeeao basto forte, embole "

« li»»a face páüda. ae cabelos revoltos eem desordem.

file não protestava, desdenhandoqualqner defeso, perdido num eom-piem de obeervaefles lnsolu'veU.

— Se eo tivesse instado ou toa.tade matar, por clulnoe, algumaoutra mulher, perdoar- me-las, pro-vávetmente. Mae foi eobre a setemeu ertato ee' tomou Imperdoável.• quedas que eu não te conslde.

Nio quero «ver ema um mona- m ma moasuotro... — Eu 1* dlaoe que não queria?

Deixou ver o neto humedeclda Interrompeu fie oom alttvex.aproximou-ee mala de Camila, bus. Camila volveu peta o marido osceado palavras que a humilhas, olhos panados a fet um gasto ds

surgiu a gata.

Uma eurva da áMa. munina folhagem permitiram que 1mlle visse ainda uma ves, m rtende a gata e Alan. Parou deSO. |nento. teve Ímpeto de retor^"Manteve-se um Instante indtdepois afastou-se quasl a corri81 Saha a espreita, seguia coralolhar quis) humano a sua \da. Alan reeUnado e indlfer .brincava, eneurvando uma *aanãos, com as primeiras eestergias..,de agosto verdes e esplnhenteq...

FIM.

P«rtgriiatli aitíantil Si FlHhrt vtitisse. ma maneira, eom aldeia horrorosa ) purremoo a porta do pavlWM^B*qo* desola, sem esperança a pei iremos Quantas assinatorawoalhe nea em livro de presença do pavtlW» pa* «ul. ruína,

* pnqaledade de eeerttor.De quando em quando, um bar-

co sala-para Rouca on o Ravro,formendo -marolas que se desta-alam na margem, produstodo docemurmúrio: *-.'

Ounstentnuente, no rio. um pon-to negro que avaliava, pequeninobarco de pesca, encostava, quasl

% triMgaa parto do longelula jSv. orlado da tdlaa,

Um sujeito dt pele aeobreeda,marinhem» ou campeões, passava,arrastando na estrada et taman-cos guarnaeldot de -pregos. '

Os freios .da charrette, ti&lndolonge, provocava o letldo dos eãee.Só havlailaao. Margeando o cauda-loto Sena. Imenso lençol dáguaaue espelha, nitidamente, aa Inu*.meravets beieaaa mosaicas do eêo.não se encontra panoruna, malssilencioso-nem mals propicio *imaginação.

Atualmente, no belo' Jardim, *beira da tateada, s* ha aat eanti»

nbo.umaterraço Luis ..dado, pelo verte, eu passeioroupão braneq^ era ai o famoa»

rauMrt. 1 cadtóela d, «ia pas.sos, metrificadas aa frases comvoa áspera para comprovar o que«un. Uma nbrtea depap.1 daoonstnmU ümple. a apeopeUda.ocupe, hoje. a auíor parte e, no

O Romance da Predamacâo!A VERDADE ATRAVÉZ DO DEPOIMENTO DO PROFESSOR DR. JERO-NIMO TEIXEIRA FRANÇA, OFFICIAl DO ESTADO MAIOR DE DEODOROCOMO FOI FEITA, VERDADEIRAMENTE A NOSSA REPUBLICA

0 FORMIDÁVEL DEPOIMENTO QUE REVOLUCIONARA' AEHISTORIA J)À REPUBLICA E «ÜE SERÁ' INICIADO NO NOSSO

PRÓXIMO NUMERO !!!

Par CABRIEL REUSJLARDuma jrtla, onde ae

guelas de fogo dos' alue- tttnoeavermelhau o espeeo, Uunbutand»dt fullgtai e poeira cartwnlsadas,eom imensas calhai, nas Janelastoscas, por onde ee vim o movi*

i * malt Inútil, * primeirado que o J6go arnetleo dolento. Oue louco, em nossoutilitária ainda ee dedica

penosa, anguatlade e atribulada*mente, -a uma palavra para dar*lhe sentido da frase suave, bar-

E dloo, dessa área de forralgio,disse tewvodecmtstrucãee e eeea-

misture cosa et suiuaoee,^^^B^w distes mólea lineares ettendMee

^R^^v vara o ar. onds todas u tardesJàm\\\\\\m'.'*\ I». •¦* prvptredcs ¦•» feserretorio de

m\\\\Wn\W^J. \KMl essência e um Utoelro de um pre.m\\\\\\\\\\mtíL SLy^L to lúgufare de eleatrio. eeeape-se_\\\\\\\\\\\\\mf,*__\^> V^^. • "U* infernai du sirenes, doa^M^M f^MÊk ^¦¦Bk toalhas, o arfer das miqutoes, o^M^m ^^^ ^M tonger daa.meUrias torturadas.^H ^K v^. v ^^^H nos nOêee ou nat cubas, o chiar1H ^Bfi\ W l^^BF *•• 'u>tM tobeMee e u explotOet^M ^^±jit U 4o* 9am nvoitodee

¦k^''J^^H tun. sua, eu sei: O nmgrssso tosTT^H ^¦f ^^h^H^K^ sdinear uateae nleUneaa.'á^maf>

rLAOBBRT

lugar da casa, Isoala das celsas

gem doe rios. eaaUabes dágua quet comunloam oe grandes eenaee.en*' tre -ai» por attw dt eoadução -ba-

mta. .Mas em que o progresso neeee*

_jrio perece eai todo cate lmpre-seMdlvel o Inevitável torta par-dMo. ri e usina de papel estragou.IrreeMdtevebnente, o velho Jerilm

:táéto>:ié::ii^WaiBiiMh..-, _—Om poueo de eêo, de urre o da-

pm. uavanueau uuaoa pram

i --ãi-^-w. .«..,^.*'A--«.-..«u* .«1.* .r^—. u-i.........i-.i-;**^ .

tem uma fe*w»e«*o qut se altera,sempre, para encanto de nossosolhos.

Mas, ao invia da margem ner-vota. de outrora. ha um cais emângulos durqa. eom pontuai de cl*mento que suportam guindastesmetálleee <eem efeito! mes e preejso carregar eoeeeemgar oa ma-twtots'da tábrtea), Um poucomals afastado, nas Ilhas Já eonvetetaçio, quéunadu pelo ar -qua».-to o dtitruMltf

~quó vai dat usinastmbiimss, ha alguma»- arvoreimlrradea. '¦-^•i . ¦•

No outro lado, devastada pelapraga.-daii'.:construções invaeoraa,

Í^'iílm-SHTS"tiitiiÃliirrr7 W".'i

varp, tivesse Ido aawutar as malshottívels pandat de tijolo cemmetros entes oo «epolst Da moe-

Oavert iE agora, aaibamot. pois que-para

engrandecwiento de nosso pala, na

L si Já nio houvesse disso.

seu! Americanos do Sul,Japoneses, que eel eu!,poises longínquos, a]

para sua glória e nossa: '-Fulano, admirador do^raida

Flaubert... Pulai», ao Imortaioo*critor de Mme. Bovary... yo*

Toda aquela gente de outraaStr-ras. ao regressar tt surpreenda

tão nequemceo*. i de nonwnsigua

penosamente Mia._. . _. joeso peasamenm o -elo oe nossos melhores.propapn- -'

Delxemoe esse cale triste, em* distai. ^^

paço * lembtrabalharam

PreaiN «CariesieViscimlIis

Bncerra-ao a SI deste mao.abu-erlpqlo aberta para oe eoneortea*toe oo "Pranto Carlos de Vascen.«?Hos" Instituído pei* sociedade de

um entalo critico de 180 paidactolographadae no mínimo,sendo sobre a obra e a peitoree nadoaeee, * eecolba dottdado Uterarla de um dos eicorrente: Afranlo Peixoto ou

o semanário *0 Malho".O certomeo, pare o qual taram

criados dois premlse em dinheiro,rwpectlvamento de tree e um cen-to ds r4U para oe melheree celle-

"M

Oeoctglnsss devem eer eovlaioft«a duas rias e sob pseudonffMh'os de envefcpefechado oontendo a Identidade doeaur. i Msaoio do -o uãra —3nanna do Ouvidor M — IUo.-ml4 1_ _ Isete mei. NO enderece o**ÍJMooncorrentet deverão faser egos. f*tor a tndleaoio pnmlo Carloe da

i nmrolidn eepectal. será dindo em merco do anno vto^jma.

CENTRO DAS EDIÇÕES FRANCEZASornui. cuuue-n - r*i n-im- c mw "" - '

fl

AGBNCE GENERAIS OBENCYCLOPEDE FRANÇAISE l ENCYCL0PED1K MEDICO. »

n vou» CIRUROICALE , »< nk. tma, . *M~ MSI I» v* pm» d. |*,lll«^lge»|gf . .

PEDIDOS DE PROSPECTOS E UTTERATURA AWBNDE-!!» sOBATpLIVROS DE ARTE - BELUSSIMAS BDIÇO*»,7- .

- foéa ê qealgesc missernsato de Inos haossass, tsjs jsijliulsr se dss •* U"*" ¦??

.,:..d.Á.. ....

•: ¦:¦:

Page 4: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

Amando Fontes

RUA DO SIRIRYUM BELLO EOMANCB

,l»m Olymplo, Editor

PAGINA 4IASC&RAS DO MUNI0 ¦ 12. «37

' Nlorto Lytton Strachey.

culto nío podort. ii. ,«¦ "«Jlnbetl,& Ehsck", porque o autor delas, que

-'ístabotrceu uma nova técnica de nio-'grufia o cnlreteve e deleitou seus lei-.tores com um estilo aprimorado c ex-

. tlraordlnaiio dc pisclcologla, morreu.ii» Idftüe relativamente pouca do eln-

...oocot» a um aura. f. w» •'l'1"»"seiis admiradores nfto poderio mais''esperar

novos frutos ds sua pena.'"Erudito e estilista prcclaro. Lytton

'¦".fltrachey publicou multo poucos II-'* vrns. E nestes nossos dias de produ-"¦efia literária íorçada, cm que os au-¦tores dc «Nilo seguem religiosamente

¦ ii velho rllfto que dis que se deve mn-.ler em cnsa todo o bom fruto e deletirar todo proveito, e exultam quando"encontram algum tema novo no qualpossam cultivar a planta do triunfo'sem temor dc competência, c «raloadvertir .que Lytton Strachey, genlono terreno da blotrafia histórica, lia-

¦via escrito com tanta parcimônia comol k ii tütcsso por simples lazer.

.. Nflo lol a sua obra um brilhantesucesso nara a publico vulgar, N6o'pretendeu o autor deslumbra-lo por"melo do uma cxhlblçAo cpl grama lica

f liem tSo pouco desfiar uma serie In-¦ tcrmlnavcl dc teorias e hipóteses lm-¦nossivcls de snbst anel ação. no Intento

. de sonhar o favor publico, st-nlo oue,desii percebida mente, suavementr, se-

ÍSfilU seu caminho de estudioso e dcílistoría flor.'

Lvtton Strachey (oi educado uo" Triritv Coliegn. de Cambrldge. Suapvlmeiro obra. ¦'Lomdmarks ln FrcnctiLltcrnturc*', mals Francesa que IüeIÍ-sa em estilo c sentido, foi pouco relê-van te. Publicou depois "Boolis andçharacters'', serie de ensaios do mc-Tito 'Incontestável e. logo depois,"Eminenl. Vicloiiaits", livro oue sur-

.preendeii e divertiu o reduzido.circulo/dos-admiradores dc Strachey pele cn-:gcnho, pcnclraçílo e sutileza com uueestudava a grande era vitoriana, pontodo referencia obrigatório de ioda a cri-'fica mal intencionada c Ignorante. E,em 1921 apareceu "Qucen Vitoria" quemarcou uma inovação no gênero con-

.vcnoional dc biografia. Figura-se nm. Mitcaulny o um Grecn agitar-se cm'seus

túmulos, surpreendidos dc quefiouvessem sucedido lafs coisas! Unia¦grande rainha e uma grande epòca•eram estudadas nfto eom frlvoJJdafle'Irreverente — que Strachey famais lolIrreverente — mas o que era muito-peior. com uma percepção sobremodo

leitor xtruordlnarla. E assim os vens Inu-meras que envolviam a figura vene-ravel cujo perlll podo vn-ae no seulivro, manchado, apagado, JA pelabçho do tempo, foi elevado de tal mn-nclra quo o valor humano oculto tan-to tempo atrás do escudo da realezase ofereceu é! surpresa o i admlraçioao século XX. Mas Interessante queuma ficclo qualquer, torta vida e vi-roí-, cheio do colorido das galas fe.s-Uvas dos primeiros anos do séculoXIX o tambem do espirito doméstico,solido e folgazlo, de.inclndoa e Unsdaquele, obteve o livro dc Stiachoyuma acolhida triunfal. ...

Na obra vai a historia de braço dadoCom a ciência. Strachey costumavacsgrlmii' os conhecimentos modernos,ns armas do dois numes da plscleo-analiso, para Iluminar com eles a st-Ihueta que havia dado o seu nome anm período, sinônimo dc quanto eraent Ao vácuo e pomposo, c "classe mc-dia" para nrestar-llic um estranhoreflexo Inédito. O livro tle stracheycontribuiu mullo para fazer com quea epoca vitoriana fosse olhada comsimpatia. Aqueles dentre os modernosque haviam formulado ein voz mals¦alta censuras que haviam consideradopor tudo. as virtudes do século XIXcomo temes capazes paru a burlo CllO-carreira, baixaram de lom ali umlíi-Au Incrível. Se tornou meda iidml-nir, Iniiln quanto possível, a figuraria rainha-Imper a triz — porque nfioera o seu um caráter perfilado deacordo com o gosto moderno — comoa vida e ns costumes rir sen reinado.

Que fez. pois, — podcr-se-A pergun-Ir!'. — Lvtton Strachey. para quo «ur-Blsse dc novo a plena luz do século XXuma. novíssima e Inexolloavel afelçflortolclloia pelos trabalhos de moveisem ebnnlte. tncriistncãrs ile marlrepe-rolas e' ali bordados fliif cobriam Oesbaldar das assentos?

Bem clara é. a resposta: i LyttonStrachey escreveu um livro que. rela-cionando a enoca com á rin rainhaVitoria atribula uma justa merilda dcImportância oo ambiente em -jucTvl-veli, as-Influencias que modelaram-oseu ícaraler especial, aos k'h orne ns, asmulheres que i rodearam

'durante (teu

longo-'c vcitturosó re!nlido:','E «lç am-bícnié. eslas Influencias, '.esses brl-Ihanles. perfeitos retratos a petin. ilasgrandes-figuras da era vlloi.ana. lizc-ram o qu? significava exatamenteanuele período dn historia britânica.Nfio quer dizer Isto nue a ntir* de-Lvt- '

Lytton jftrachey

JORGE AMADO

Capitães da AreiaROMANCE

Acaba de apparecrr cnm rrmulisucseiiaa

,To»é Olímpio, Krtlliir

lon Slrachey fosse o paueglrlco da ral-nha Vitoria o aeu tempo; tiuito longedisto. Porem nfto fará mal tnmr.oucoquem ao ler os admiráveis capítulosda livro, ao ir seguindo a transforma-cio dn rainha, da Jovem, e alegrecriatura quo era, apreciador! de Uailes <• dos praierea do século — cont«slncio ainda dos ressaltos das deli-cias em que foi pródiga a Hegrncla —em uma estrita "hausfrau" modelo, aperfeita e adorável miiilierrlnha drAlberto'de S»x\n Cnburgo, a me* nio

sn de seus amados subdity, maa tam-bem dc sua grande família, nio have-ri. dlicniot. quem nio comprrnda o

que o.tema é e qua-fio é tema cheio dcgrandezas de modo a Impressionar oautor.

Nfio obstante,- seu entusiasmo nionlelou em momento algum o teu cia-.rlvldento Juízo, porque Lytton Stra-cliey era. nor sobre ludo um Investi-piirtor profundo das colhas humanas

E nsslm se mostra igualmente nonue se refere aos ennsellieirw Imertla-lns da rainha, Melbotirne. Pecl. Dis-laelei Presla a iodos eles a (ftvld<atençio: lhes concede o espaço neces-snrlo neste seu amplo quadro dc umagrande era da historia do mundo mo-derno. Enquanto Isto o príncipe re-gente, ae bem que su* figura esteialifl.ilanlr finada na -'realidade, nioocupa n lugar central da tela. reca-bendo. porem,'de qualquer modo. aparte do leio. no espaço, luz n estudominucioso.

Lytton Strachey pega o leitor pelain5o e leva-o magistralmente ao pas-sado e faz desfilar deanle dele a seriede ac on teci ment re daqueles anos nosquais a grandeza britânica ficou rir-memente assentada nõs quatro extre-mns de um mundo que nio pondeevitar a atividade formidável de unsbraços avaros em reunir para a Coro»colônias e protclorados.

Ao mesmo lempo — e nisto ema oencanto especlalvleste livro— LvltonStrachey inclue um bosquejo deliciosoda vida da Europa nn era vitoriana.Pira muitos leitores

Ar se rie Houssaye¦PM

Por HERMINE HALLAM-HIPWELLeste bosquejo o que eeafera á obre a i de remorso, «ferrando* ao mt. lembtança dos anos am que o

st havia proaternado a seus pás,Por trás das figuras centrais se sal-

¦ua slgniflcaçlo tio «selara, O rt-toque t alroso, a vbie i sublime eampla: o sentMo de "Humour" é ln*.tenuo e se adapte peritltamente aoassunto; toma-se impossível trsnswe*ver trechos isolados do "Queen Vllo*ria" porque nio dariam uma idíi au-bada da erudição e dt Ironia que oor*rem ao largo das pagt— J~ -'—

"m 1M(, dei " "i anos, Lyti

•Elisabeth * _ _'Queen Vitoria" estova dedicado malsbem á minoria adsta que ao numera,a historia dista grande gloria ni niologrou êxito. Apareceu primeiro emfolhetim publicado no "The LadiesHome Journal", publicado norte-americana e foi avidamente lido ecomentado apezar'de que o publico— geral admirado do espiritual re-

o de Lord Bisex que a obra davanfto soube a ciência oerta «mio cata-logar a temerosa. vaMIante e contra-riltnrla filha de Harry Tudor a quemo autor latia surtir das sombras dopassado em evocado slnpilarlsslma.l/abel de Inglaterra foi em verdade.um caráter completo, e na dilatadahistoria pródiga de seu reinado nioexistiu nada -nais trágico e estranhoque a palxlo que aos clncoenta a tresanos de Idade concebeu pelo Conde deESsex. Contava o moco detenove anoar era filho adotivo de Lelceater, ex-favorito da soberana. Significava Bs-fex algo assim como um Ultimo ms-d levo enjoado com todas as riquesasdo Renascimento e era Isabel, m niouma mulher modems, paladina, ouan-do nio mals. daquele protestantlsmoque la a salvar o mundo em bens-fido da democracia, da liberdade ln-dlvldual e do triste embotsmento an-custlante em oue viera dar o séculovinte, Se havia poli impossível nahistoria de Isabel e Eisex havia deser oulra colia que náo uma trágicahistoria e que o .final dela nio aepre vira eomo Inevitável: morrer oconde de Essex raelinando a formosacabeça ns navalha de tullhetina etermina Isabel, Ji toe nio fulminada

tam u sombrias silhuetas ds ftobertCscll e Pranels Bacon. Lytton 8tm-chejr deeereve este ultimo nm setutn-tes termoe; "Nio era a integraçãofuxtapMta do uns quantas elementosantagônicos, si nio a inllltreglo de va-rios altamente diversos o que Infor-mava sua eomooslçio mental."

O desapego, o «pseulacle, a Intcn-sidsde do amor próprio, a inquietadoda aemlUIldade nervoss, a urgênciada amblçlo. a opulencla do boato ex-quliito... estss qualidades, mistura-das, retorcidas, relampagueantes. da-vsm a seu espirito conformaçftea au-Us e veneno de víbora. Uma víbora,de verdade, teria podido elege-lo poremblema: cauda afuiosa, pefgosacriatura, lllhi do m&terio e da terrabela. Os admiradores de Bacon puze-ram a boca no mundo ante eata des-crlçlo s, mal lançado o livro dei mar-sem a que varias revistas e Jornaisae engalfinhassem em violenta pole-mies. em tomo da tese. Baeon apa-rece no livro eomo o gênio'do mal deluex e o papal que desempenha nosombrio drama lasbeiino é lio sinta-tro o tortuoso como qualquer das co-médias ou dos dramas Ideados pelopróprio Shakespeare.

Livro tio fino e documentado. -Eli-nbeth Jb Essex" lio possue a mesmaIronia, a mesma aelo viva que delel-tou aos leitores de -Queen vitoria".C possível que" o personagem central.Olorlana, pesa a sua magnificência ea parte que tomou nos assuntas eu-rapem durante tantos anos do séculoXVI, careca de prestigio para o se-culo XX afim de fater faee eom"Queen Vitoria''. Este * a obra dc umsento e aquele o trabalho de v i brl-Ihante escritor que acabou erudito.

Bntre uma e outra coisa medeiavasta diferença. ... ,"Portralts in Miniature" é o ultimo tialho dedos livros de Lytton Strachey; um vo-lume de ensaios sobre homens e mu- Que-amargo e. poli. pensar que se-lheres que alcançaram notoriedade em Jam estes retratos o fruto póstumo de „It,„sua epoca. Desfilam por ele algumas i Lytton Strachey que o mundo acaba gton

Wm ;-'-'S^Hrfíy",t'« Wi^MB "^^^vvSP^Baíü; "* ¦WmmmjgÊ/ ... j" £¦-***¦ •7^^<^SmV!kmmmmmW^f'ÍlV!ír* I Imi H _ér^^^^_m ltfP^ri^|K!\0(\v^H&1"" f I

LVTTON STRACHEYfiguras dos séculos XVI. XVII eXVIII, algumas delas de tanto méritocomo o presidente tle Sroase e SirJohn Ka nin gton; innis adm!ra"d ctodo como é em sua amena escrita.nio tem esta obra outra consistência

Lytton Strachey oferecia eradores enquanto prepara

dc conhecer, quando iudo a,i:a esperar do brilhante liif-tcriri,considerava a historia como i,n

"que oulra coisa pode rin s,exclamava no seu eiisali, ícíh,

escreveria pelo nicitos .m::da qualidade e da impor;.t,-.duas biografias que cumcn'i.:r. ,porque, alem do mals. todos rratam Stracliey como um Iujii,paz de rcallítar a obra <ms.id;< -ria a fasolnadbrn lanlo"(i:i,t:rplexa biografia do Duque rl.*

livro.

Esse, que oi entendidos de tua Pro.iil-Id julgaram o maior snneila-.a

> seu temço, resumindo poemas emquatorze versos, pouca gente conhece,a nio serem, no Maranhlo. ou noAmazonas squelCi raros quo lhe prl-iram a Intimidade radloaa.Numero ainda mals restrito é o dos ¦

que lhe desvendaram a obra magia.. que morrera num sonho, aem pecado-,trai, talscante, viva, colorida e nervo.!sa, onde ha símbolos claros e legen- -rodo 0 mosteiro encheu-ie de trls.das sutis obra que náo Impõe ft intr. tesallgencla uma pergunu, maa que pelos e ninguém soube de que dfir escravaseus frêmitos e belos seu» snoelos. í morrera a dlvlnal aoror Teresa,.,um Iranalumbrado panorama da ex-lase estético, na. dòlonula cnvolvanle figo creio que, de amor. a mortade au* proteção harmônica * Ideal, venha,

* - ¦, Quifnd* «Ja jiàeceu. Um, aauo deve. mas sH quo a vida de aoror bolavaler rimado o círf. exatamente eomon^dentre dos olhoa do Senhor cialenda se refere a esse torturado aree-i Penhatldlgltador da expréssio musical que. Quando lhe exigiram uise chamou Prans Llsit. neuiu. n dou ou crus ginastiN.iaceu em data abençoada pelo ca-I lhe copiassem os carmea na coleçio' txlaiio ciistiii, *, ouviu, loa» ao na», das gasetas da Biblioteca Publica, nametnia l.llilloiheca aonde ia Bem pro

conversar com Antônio Lobo, e emcujo llvto de lmpressAes deixou umadas paginas mals originais que eu co.iiheco, mau grado começar com a do.cura tradicional da formula crista:"pelo sinal da crus.,.

Mio era "como toda a gente emtosarei formado". Estudou para omagistério, dfplomando-ae pela EscolaNormal de 8. Luis. nua o que verda.detramente ensinou foi a arte de fa.aer belos versos, .desses que, na deli-nlçlo felis de Anatole France, lem.bram dedos delicadíssimos ternamen-

üvldade.Suas primeiras composições quallll-

caranuio de condorelro. A imagina.Cio oraculnr do poeta, fecuhilrf'ia ceailceloe e de exaltattea, buscou, emfulgurante ensaio, as arrojadas trans-cendenclas, em cujo* Infinitas navescòiisteledaa e anula ainda palpita-vam os remlglos de águia do gento devictor Hugo, Pouco depois serenou o.ímpeto. Eo que ele realmente viriaa aer ei-a àimboilsta, um doa mala <er.nos e cultos da lingua, superior mes.mo ao negro rouxlual de garganta úeprata, eass Joio da Crus c Sousa." ne.gro que redime uma raça e que ai.eandoradamsnte demonstrou -jue jepode ser um alto poeta, quando

Maranhão Sobrinho

¦ -Velo com a plelade romântica: e talvez tenha chegado um pouco

^íirdc na arena do combate. Che-gou no momento da renovação,nuanclo o movimento de 1836principiava n .substituir a anar-qiitfi pela ordem.

,;: Poi nma natureza contemplatl-í va, sonhadora

' impregnada talvez

do uma suave melancolia, talvez.devida " Mia Infância passada no!;. eJi't..iisii poético e delicioso da., na-' -turcao. vibrante que o rodeava.

lendo Homero, Tedcrllo, Ovldlo. Partiu- venturosamente. NumaAmava Mozart e Haydn, -poetas troupe theatral volante, rendeu-semisteriosos da musica c da língua- aos encnntos de uma garota tal-Bem das florestas c das torrentes. | vez fugida dns paginas de Um livroSeus priiin-iros versos fornm inspi- i delicioso tle historias de fadas,

por uma lí^-z^vlzlnha da, Não fòi somente 'um

poeta ardentesua herdade

Tebaida juvenil, Ai^^l Hóussàyesonhava, amava o es^àcla o muti-Pugiu paru Paris, ri noite, escondi-rio, Mns um. dia tudo*f"i ccniilnoudo cios naes para nâo Uies ouvir oslamentos e aa profecias trlstos.

e melancólico; tinha o espiritoviril de um artista c de um pen-sador. E assim falou dele Phllá-rótc Charles: "San talent, c'estun sourlrct tempere par Une tarmeun trait d espiít mouillé par unLralt de sentíment".

a rin o.Manas

remos. Havia luar nos caminho*, arLris balolçando ao longo das ^tçadu,alegria em todos oa lares, porque eraNalal. Debruçou-seJho ao berçu hu.mllde a macia curva azul do cto deUBriM do "Corda, pequenina a recuariacidade msrsnhense. onde ha um poro

águas claras...Morreu, na mesma data. lavoreceti.

-Io assim oa uinenonkoa da biojra-fia; nío sei ae em leito de hospitalcomo Veriatne que ele amava tanto,ou si Junto s alguma cavalarlçs, comoo popularlo dis que ele tombou cer-ta noite, depois de ter chorado can.unido c norveado-o coipó habitual naamblencia dispersiva dc um bordel.

No derradeiro Instante, talves aecmlH-asa* d nervosismo animador d«

espectros que Maranhlo Sobrinhoaprendera a admirar através das sln.íotilas baudetalreanas. talves desta*canse do iii o mar lol da* sr-:re<aa tor-lurss, consoladoramente, o EdgardAluiu Poe das alucinaçsca hediondasque a morte encontrou bêbado e to,

Alias, justificou harmoniosamenteessa vida boêmia em soneto lavradoe forte, sem nada de convencional oudecorativo, que transubitamls Instan.lançamento um laivo da Intima revol-ta. enlevada sob os Imperativos da.quela sentença que" a sabedoria me.ilicval inscLtlun (.lu cAm do onveCntode Oreclo. naa proximidades da pa-trls florida de tãò Francisco:

Era, entretanto, bem pltarwca eboêmia que vivia, diferindo muito cade Oustavo Planche. Murger ou Oe.rard de Nu vai, por Isso que solitária,

•colhia, sem envolver a mais nin-mm a não serem n rotina aurradao chapéo de palha que sempre ira-

n sobiaendo.Escrevia em toda a parte onde hou.

vesse álcool, papel e tinta, e tambema toda a hora, desde que o lentaisemlhe reclamassem o milagre dr

. 'oiluccio. .0 papel, «ob o divino.cont*to jlaquele eslamo de eleito, tratufi-guravaue num memento, aureolado

nló alnete do talento que Incrustava11 clsitolaçõti aetelarea. Aoos coletores ds lenda, reaurgla-nlmito o aortllesio paxSo de A polônio

rte Tlana, o grande mago de Alexsn-dria. que. depois de prolonjadas òix-cussdes com teólogos e doutorei, che.gou I Janela da mais famosa blbliote.d« tempos passados e. espalmando

nuiie ntaa eni n*Qi'*"°* podsaoi depergsmlnhos e papiros. O vento rr<do<plou. levou.ls em remolnho e verti.gem, e, de repente; os papeis se trans-foram, em todos os rumos e dlretrlsss,

eapahio dos homtni maravilha»._ ) a henqâo tranqüilamente aaul

do céo do velho KÉMo.,,Trabalhados assim, oi ver;o* ile Jo.

sé Américo dos Albuquerquea Mara-nhlo Sobrinho raramente sofriam atortura' heredlaiia daa continuasemendas e dos recortes purificadores.E sempre trouxeram, na mlitlca daforma e ne bailado de-melodia, a co.lorlda graça doa vltriw o o austeroprestigio das llumiraa.

. ,E um dia as monjas foram darcem ela

irta, .da cir ds um sonho de nei.¦ vado,... silencio erlstio da utreita rela.lábios nos labloa de

Somentca luz de uma piedosa velaunais, como um óleo derramado,o spoiento tristíssimo daquela

,. . _ dicionário euma dâr.

Seus enlevos místicos, suas'líricaspeiegilnaceea pela gleb» entloraila dacrença, nio memotlallssm o Incenso,a opa, os balandráus, oa santos oleoae os turlbulos que faaem, ria poesiacristã d» Alfonaua Rulinai-aen*, umasspebte de auavlaiimas e doiradas vi-nhetas do «rios Ssnatonun".

O que destaca Maranhlo Sobrinho,moldurando-lhe oa relevos do talentode original colorlddo, é a clareza¦ sim.hollea. O varbp "aunei-lr1-. que a'es-cola tomou por estandarte, poucas ve.sai o empregou. Ao contrario, eafor.cou*se. ne claridade melodiosa dasintenções, para que o entendessem eamassem, na revelada e sombria paLsaltem de seu drama interior.

Por Isso, se Fialho da Almeida elesse, nio lhe vislumbraria nos poe,mis "uma'trapalhada sem nexo", co.me oareástleamante deparou na dtEugênio de Castro, o poeta fidalgo dos"Oaristoa" e das "Saudades do Céo".e nobitiarca das palavras d- Seda ebnuue, que foi repetidas vem ao glo.sarlo clássico, para de lá trasér m vo.cabulos sepultos o esquentai, dandoaoi elmboios slngulsres o obKuranth.mo intencional, bem á mineira deJean Morau."ha sangue nos critals dos vespertl-

nos brilhose ha sangue nos cristais daa cascatas

blaarras...cicia. verde, ao sol, a esmeralda doa'

. milhose vibram, vives, no ar, rl-rl-ris de

cigarras.

Nos ramos, que a lus morde ha den-gues de estrlbllhos.

«ás de opala real de aligiraa fan-farras;

uplma a lus vesperai o dorso dos¦,:' ¦'', Vi novilhoso oiro brilha, no cio. em lâminas,

em barras!

Creio que a faceta descritiva era amals bela do seu talento. Amou omis de maio. cantou-lhe o* esbanja-mento de aòns e cores, confirmando asentença eçaneana de «ue mslo * omii dos poetas e dos miüi, E a pro-poalto das flores incom para vels, que,outrora, ás cortesans ds Reme, ser-

JOSUÉ' MOrsTELLO(especial para DOM CASMURRO)

viam para a "proclamo-;tal dn primavera e da ,veu Maranhão Sobrlnlnprima, se esquecermos a prodigiosasinfonia-de quatorze versos erguida.em hora -sagrada, paru a celebraçtodo mar c do crepusculr,

O romance desse semeador dé rit-mos que a vida dc província assina-lou de gloria limitada, vaie por umnnedolarlo delicioso, uma serie pilo-resca de pcqueiiinoi pálnels que bemdenionalrfm a displicência elegantecom que encarava cs homena e omundo. Nâo lhe faltou, para aureola-lo, a amargura que Wll.le Julgara im-prescindlvèl para ns belas exlsten- velíidos numa mcia,?. Sente-se nos pm-tmes dc-lernu- vcnludc pela *u(ia e dc enlevo de seu? car mes, que. dalogar sobre aíacima da vida de.sgra«dn, o poeta sem a preciosacolocava uma nesga úo eco: o Ideai, i conviva de Frede

Por que nSo compara-lo nessa con- nessa amoravelstante Irradi.-içào dc quimeras.'a Vil- [ vlncla onde o illcrs de 1'lsle Adam, ido bem redivl-1 com n [ntellgencva. nos Infortúnios uns llusües, ua ' .^,^„,„ ¦ ,.formidável capacidade m-adora, atra- „ %£%mo

Lobo avés da prosa de veludo e balada de „uMa íno ™w",,o,,,a„ A,w„„. „„ -,. „, i,,,,,. ras^í

Viveu Maranhão Sobrinho tambem '""""

sob a miraculosa proterfio do sonhoeterno.'sob a desluinbi adora égide dafuga dc si mesmo, fuga qtie lhe per-millii a renuncia mcsManlca is e/c-meras alegrias da -realidade objetiva.A pobresa. a distancia dos potentadosnio n*a proíbem

"de /iver moednüdo

os tesouros do Oriente, trajàr-se depurpurn. sentir a betera pagan daiodaliscas lasclvas e nuas. que vinhamdansnndo para o con lenta men to deseu espirito e a carteia do s

Jamais percebeu que a realidadeficasse aquém dc seu enlevo. Em Ban-.vllle. o poeta que '-Dlcu dans stí. Pa lalt ide rossigitraio na historia daquele palhaçoque, saltando do .trapezto. .'rebentou acoberlura do Circo e pulou lio alta.tio ntto que foi parar entre as es-trelas.

, contemporâneo de Vespaslano Rá-mos, revoltou-se contra o meu que-rido mestre Antônio Lopes porque ocolocam ao lado do puro » amarguradolírico de "Coisa alguma" em lumt-nosa crônica de "Pocotilha" — Jof-nal que. em datas recuadas, valeu pe-lo carvalho de Dedcn.n. de cujas ral-xes, segundo a lendn, afloravam deu-ses poderosos. O que é certo entre-tsnto. é que Vwpiuiano; se iilenttfi-cou mals com o povo, « náo constltuesurpresa encontrar-se. no norte, nasestantes de livros redimidos, os ver-sos do poeta da alma de.linho lei-yes mrt raao de que ele sofresse

"mais.nio; tivesse. o sonho cnnsolador deoulro e perenemente mostrasse o co-raelo como uma chaga sangrundo

Papeis Velhos, Esta He tas. VitoriasReilni, valem pelas tres cariatidesoue amparam a gloria de Maranhiosobrinho. Riscou essas .paginas co.mo se espalhasse luz ruim desses vi-traes des egrejas catoMeas. fartndosurgir, pelo dom supremo da clarlda-""• i reserena expresaflo de arcanjos¦afins, anjos c virgens,, artística-

e destacados no umi fla ampli-e na verdura dos prados embe-

hfdos de sol. Ninguém, entretanto' po-derla imaginar esse esplendor a pro-tofonla dessa cerebraçúo rara.' a a de-parar-lhe a figura magra e vermelha,a face Innhada pelo aitlco reveladords meditaçSo prolongaria, a roupa emdesalinho, o olhar faisrente e fixo aenveredar pelas tabernas e n revelarna projeçío dò verso,

'os temporais

Interiores, bem A semelhança do vin-loncelisla Sérgio da fantasia carlea-tural c simbólica da Fialho

Nessa epoca fulguruva cm S. Lulaaquela plelade que Humberto de Cam-pos, ainda lavador de garrafas, en-centrou no Inicio dos medrosos rtes-lumbrauicntoa Uteraiios « vlaual|Mu(

O segredo dessa e

ÍUmmIho ml' pag.)

Page 5: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

7

NIC0LA8 SEOUB

0 LEITO CONJUGAIUna (Mes ousada e profunda*

PAGINA S i

¦*n; CR I ,T*I C A•-•II-MT

NacionaA MttMÂ VIA.

OIU UAXAVI.mou - na-(eus da Fantou.ra _ «lo. MOT.

(/ma twi um tomem efcoffott aiam eo!»to « i»'»»"!».»». »• •*.,*canuttr». Ml> «"•¦ "<•*« ffif-iut. íeWe eteírfiM» •»(«>'niniffla cot». O (firtíor aMtou «-matada. W »«.".•«. JM^ eomrerteso. sabia fodai as eínwtae «íotfo» as oríei. e índoffOK. maniamente, por dma *» «utos:

- Qual* ot títulos «»e apreeen.tat

g teve tteante do* otftos. e tor-rindo, uma caderneta de fornaiw-ta.

Como Anatole trance, compro*endo que o* creedorjs da anoao.íoj ido pessoa» de bem, na motorledtu vetei. S reproduzo a pilhéria,encontrada ne preua da ttlIara, tem accretctntar um ponto,nem metmo que o fornoNtfa se muíoffo com uma recua e um eom.pasto, disposto a começar, na mn.ma hora. a sua aula de geometria

O episódio antdotUM tem essacoisa dt divinamente bom: auxi.tia n ftzar oi ttpot e cenas, atro-vés da serena Kuminaçdo do risopottíta. O jornalista eetá metmo

¦UM «IMafla. 0 MnM «¦ rf.ufa e «««to. nr w jiawmd$ Alouquorgju*, o romanuitía, ilt*

tampo tua rtatttava, «nm auiUono«mpoeto ia emtittat, « «M «.«teraetfa conferência sobre o nau..oloíiila It vmt, •» «w «a.«nano OrNfdo falava eom dtteer.nlmento ia hittorta a doe «rteeda Vetando < «mwmm, eom amMine risa a a mesma «feaoMadl,«obre a filosofia poettfva a o *a-Wcfco dos mon^irflis t tínfcamau.f* porque, cowo o .tomam da pt.«teria, amboe ttoermm coma escu.ia, nao, a baaeail poltrona da* ..mas a poeira e a tampadada» banco* de Jo

roesse fo-ktodo a» prata» paro sueo jornalista contrarie a» doutos eot entendidos. 4 sua orando for-(a. o sok extraordinário podar êama toefca ioda pessoal. 4 amai-«do, para oi iom argumentos, ndorepresenta mati do «aa o Iraao dfli para o* mefott; aumenta o im.rre Ha. entretanto,. um brilhopróprio, «ue ndo dlmfníie nunca ete afirmo trradtent* na mal* 00*nal e na malt prata dai oporiam.dade» Zite hNUto è como a oorda-de: ndo te define. I* o fontalltfameamo. no etpeftcufo da toa ver.tígom, no impretrfeto de tua «soa.

O LIVRO

Galeto Coutinho

Simão, O Caolhoum líiira de grande

successoEDIGOU CULTURA

•Mt

1 **> Molo^/jlucioiaJo do "/or., Mosao /tones, num «nume ondei tfafeu* dèfon.lW rofert m Jraetf, o deeSorar, no.¦fXWaWl na**

«Ira o. Jrofdf

safem petas patetas de francasoou, para o* jueldoe católicos,multo malt alto do «ue o «treme-eMifRto da bfonw do cdi-rllMo de#otro oamo. raloot Home trutdoéa boca do km Âurettan Moif oaia «m Roohefort - eapírltoi quemanobraram a pana com uma par.paXhada, dapoti de taram falto daparpathada. «do o facho olímpico.no sfmtoKimo do farpa, mas a to>cha Incendiaria com mie fforo le»arder, tattifelto, a» cottnot d* Jto-mo.

Ata* consideração* tobr* o for.natttfa me eeem a propósito do «o.lume qua o *r. Mateus da Fontou.ra acaba da publicar, oom um ti-tuto que recorda, am parte, o for.nadato de Hodapoito atraodi da

«ompre nor nm prédio < amarelo,fala teparanoa do» dada», pita nl«dai do mww. wnta-w «nt JTÉ.• - -- muiqua Mtou ia famoan no* transmitiufumostamanto o ranimo

monfOM alnom, no fim da vtda. nal do .... ,.. ......»do acredito «ao ma lamonfaodo fonra, do *W»*o da fWe". . toramtmto pordof iMftMta tloaiM rolado par exemplo Matou» is 'fcontot.ro ara, até en. Olaria • a nia MÜsal .da pona d* um Veutttot.cvfa pa». tao, toalroM» oom «ma soca pre- rum do Jtto do Janeiro oram er.'-- -*- mlada paloTwaltnro do Distrito ioda*, do pabnatra» e começavam

Federal — TPmdlnlia''. O viafatu tompre nor nm -peedle ¦ amarela.ta revetoa a «nmlito. O dlrtgHHH -- '-- J-J--farofa a* mom* « «ortooa o owa*no, a Mamada rontoura rabttca.vc o sou oademo d* notai rtdutmdo a* suo» tmarMitos d foeitenaipoolna* «ti» «dornat d* Vario Md.ÜdMu li «¦JíOl.íO iU I <MCon*ttt«raçMl »obr« o daierto ofrt-cano. comoatRrtoi tobr» o» arra.nlto-cmi*. trtbalftoda» doscrlcdestilorarlai, MolNtioed*» denflfica»na ambtenektémbétbthoeat» «ossumw, — foram-nado dtoulpa.da» pela* oOMNHdo "Corrolo daffoll*", « a ajWM* ftom v*abcdoradc que, ao Um do teatrotopo, ha.vta am Matam.da rontoura um

foma(al*ta né' lomuliitd^i deimaginação e dó eêtllo dê Oraçõl ssiit f»ciir*o»..#i»w cronieoi. aoo. 'títrae4o

de inltiôtívottmofanhin'•«<»•.•¦ I«. «.«.llJMa* Ml» MW» 4.,m»0!SSÍJ-.."«Sr*/.

*m int.o -O,.// 2«M»ln" «.*.•"«• •«" >ffl» • •• ""• 1"- «Ml Catam, Ctêlnu, Jor». a&rdo «to de Janeiro e favove paro a\ ornaram íí (roo de fltpo c t/Hms Costa For.torra de Oootft*. a convite to go.i A preua d* atavam, creio que fundes, revaloM'ie, loco, um dosoerno alemdo, trii fornaluiai oro.1 ndo pr-woeaunoiernãüua braiuet. mai» OKlareetdo» « motUinontadotslfotros; too Voa, da "Atado a« roomcsmoonMnod* memortoott» eipfrlfoi d**M tempo. Ytvo amda

VllltA DAlILtA - Ollimrt ,CranUM

Oiteatra e rrankün 4 um dai

om anômala, na minha quieta cl.dado d» Sio Lati do Maranhão eraaltta tua felicidade incompara-Mt que i pootvlr um tonho depoeta e tar tinto uttae, nio conhe.«•ndo aoiKla arolamatdo «no Cha.tooMbrltnd colocou noi labtoi deÂttala: "Beuraax eeus aui n'o*fpoint vu Ia tumee dn fttêi der«tr*ní*r et qul ne icmt am»'«'oki feaUvot dp liurtImptoittonoio a principie,palavra eompatrioa .< melancólicad» Crus * «ouso, tom ie libertou,sonflando em IníensWode e fir.mando uma prata moda e fidalga,onde o peneador it.tnilnuava aolago do poeta da tmenní recursui.Sm 1MB, roalttou uma nonfaranetasobr» «<*• magnífico Vieira da '"

BSMfmorumssi».. 4tatm.df.Wiaistdo a» Oaotrasad» fotoaraheai¦oofondo o nolavra a ma» família* a09rt enamogntpco vieira aa su-rttanéo mtlifrmemf-^mé êm "•¦ * 'etpeifo dr rulj mlertoeniiaaM-antta MihiI, m vOSWn 2*°M tCm oo* cou* a revoado de, leu pe-nlo,. pedindo ainda mal* lu».

__ 'ASMURRO", ha poucosdl»i nlifttlLUU um itiiflío, Esjoconferência aporá publtoàda, nÕ»recorda;' nal» uma «et, a alta li.nhapém etpiHtual de Oliveira eFranktln, ao mesmo tempo «ue noiletra a um tempo fia vida de pro.vinda, quando, na» noite» de boemia travoita, ele turgta, polido «elegante, mtrando.mi e ao Anto.nlo Oliveira, atravéi das 'entes desen "ptnee*ne<", comum, sorriso«te ainda e*a um relevo da magrande arta...MARA — Martins Capiitrano —

A Academia Brailltlra de Letra»Sremlou,

em 1B36. un romance -lefartln» Captttrano. Ante». )d ha.

via coroado ít-fr© in-r» d" m»»moautor, dando oportunidade a «ueele por ocasido da entrega do pre.mio proferlise uma das mais deli- :cadai do tuas papinai, traçando li.nalm.nl, g ilo^ai Ao 4tert^or. Ovolume aluai continua o protadorsutil «ue filtra "Vertigem" havan.do ainda a mesma preocupação it ,descerrar e espiar a alma /emini.na, de maneira a fator de ardil,d* ceda mistério revelado um mo-tivo de arte literária, entre a de.ffcadeza e a ironia. Sua teenteaaper/»r;oo-ie mais e o ptdetcologai ainda atilado. Martins Capiitra.no pertence ao numero do» eoori.tores para quem o mundo feml-nino extite... Em "Mára", o enr»-do prolonga oi «ue /asem de cadapagina uma surpreza, nio deixan.do ao leitor nenhuma oeailio pa. Sra desvendar a continuação ouTni um nitrriffrn j ceda pagtna,ganham, assim, em tiíuiiíIflUÜ» w-interesse. Eme livra, na sua «pa-renda da técnica antiga, repre.senta: como "Seiva"' ae úiaalda -Orico, uma reação ao romanceatualmente cm voga no Bratít aonde a humanidade ie revela rii.caia de angustiai e povoada de .infortúnios. "Mára" tra» um sabor ¦-.de arte que adverte e ensina, iradade Dltezas. Wada de pervenõe».Apenas a paisagem moderna ia»alma» femininas, surgindo tem aftificios e iluminada de ternura.

JOSVE' MOHTKLLO.

m

im, . =¦

Içado*

• eurleáoe Oa piycoloe».Ovnipi-e nu» põdle' í»a« «ua» pauis»,mt» «acuraOaM Mtmwo d» rasia*física * ao daJVUm-loaia a palolo-Olra queria caméb^r oe* mal» 4H«a* «napancla ado.aMffrite a a ciência do

Kn*morado da aiaiama do «avio-var novilaa de flerbarl Oaort* Well*.

Ioacrovau vmrloa da atau» conloa a no.

vala a lalvM M* quarar.Rwr»vau liieiWi eobre ludn n.*»

* ullloioa «no» artlfos para diário- •revlataa. A»rauUV*m-lll* o anaalo nncampo cientifico •th»** o* ••tro» com*«u «titatorlal illá- Iraiadoa do H*:rt>.namls. p**quMéva nn* alatama* tfloaoftcoa o prafiltOta da morto e me-ditava aobre aa altlmaa palavra* rto*qua twnem para * Alam Raio* to.i-am o* tamáa atobro oo quala varavumal* rrrquaSMeamtnt* fundou «ua*uroritcaa*. Outaras.vwa*. ¦odusltn irarntitum aconlaarimanto leviano *<>.

A evolução de Amado XervoPor GERVASW SSPINOSA

A KVOI.rCA» DE Ht» POKMAAmado y*rvo na*ceu no dia Í7 d-

ARocto de l'*0 na cidade do c**i*Ao México a-ha-mnd* Taplc. Sua vH«foi deaplda dMtp ntraltvn nnvrlea. uou* írfall» a vtda ,1a atquna poe-lm qnialant a deaniarlrnHitn*. A vl.lnrte Nervo foi nml vida Interior, aub-

t^pctlva. 1* pensaiurnto. 8eua ps*.nos no mundo i'un<"ft e»tl»eram emcontraposiçfio com sua »tu.

Iniciou.m nu iMh lnl<>ltctunl «ii-blicando no "Correo d* Ia Tsrde" dtM.iM'l»n e |.uMi'*"ii iau primeiro II-vro de veiti.». -Pa«rl9» nacra*" «in1SBS, A poama foi ? instrumento que

in*Jcu melhor n o .tu* tr"h«lti..(i

, Tu hlaooura m reina, '

j tu blanoura reina.; oh aacarada. oh elba como d jüUa

Iquo aua ojo* d*to#tii*Tu piai. oh ml Blanca,eomn cl ala Mancadal navan albatrto que. adora iaa

larepumaa. luce trunfanl. Blanrs rie Nleve.h*K qu* em mil alma nleve•I cândido fulinr de lu imaaan inMa

IV le\(flolltarla «atrelamia noctiea enrcllecon eaa peoaatlva im Ideal tan oellaMarcante de ara.

nfan a|.i«nal«i

Sau ¦

A «volucto rto* verato* de N-rvi,fe riaatn daawt» aia.ii primeiro livro. Suataecnicit. cnnipllrjids a principio me

mo* »n*v*a .it aetia prlmelco* II-vro* da VRitnik. uma fl(Uta nu H.herdada poética .jualiiuev. varnux»como o livro. apO* Hvio. vai atimtninndo a tendência pnr* -. rilafanl*

Km Parla» neajr^»' B *l'uem,i*'1301, eaecrlto* com Um» técnica ae-melhar.te. utiliza multa* figurs». Amapiafora # empresada freqüenta.

peui ¦ rte atre<-imen(os uh i* «Intola. ae bem com tr.o

Imana qua padeuvipor O troa, oh custodio de Ajaona

lanonln*'Ciní *omo* en el mundo tu v vo'

IDo* pHlld«.-a*.tu tlen«a tas enfermos y vo mie noa-

tUlalaa...

>n tsa blancaa tavloteauua varsuen altiva».iRUjni, au* molea,

o 1'aiol Jetanla.

HVrla* ¦ it.

, rcu 'Poaatnaa." rncontramo* nl-üs .«f« o empreso de cuntrn.nntlsas. especialmente no po*.

lu» ne Masue. onde ele aa idicouj recurso pira a rima:

altarautll rima brota comu brote ut.insl

V a tu alma aa pienda.ji en «mor Ia prenda, y aea Ia prandnde amor Immnrtal.

O u*o tina cltudaa licença** emptA-tHriaa como ornamento do iwani. *nato por naíeaaldade. nSu dlrer queAmado -Verto nâo Haia *abld).-il.rançar oa verdadeiro* rerorte* dn ir-te da piliifW: pato contrario, o poe-ta aouh* prendar etn eeue verão* "M"nio «•) que" que no* ««rada * noisedux: aua metáfora a cheia; aem-pre. d* novidade, copia com a Oalesenatural, com antll*ae nu* aparaaanlsa* Iriía» opoeta* ou* lutam *m aaaintalinencia. a com a Harmonia ase.ral d* aua eatrofe noa aanha a alm-palia.

H*u livro "Jardins intarti.ic*"fllOSi naMinaU o fim de aua técnicaromplicada, Depola da una anoa de«llenclo aua muu voltou a ae ape».sentar em U»S rom e*u livro **Bti-aai baja"! o mllapre Ja e*Uva opa-rado e o pMta era o mMmo: *tlatécnica, no enunto. continuava irauà.parente • ,-lara. Havia dalaadn a*Itoancaa * flft.rat atmlartlflolala paracultivar a l.elaaa intima da palavra,para travar em seus versos • Irambela *e nío a rara.

JA havia conieguido a sensibilidadequa raracterlu suaa obraa pottorto*rei: "flerenldad" * •'Kkvsclon". Nt*.ia ultima e Jt multo notável a. auidelicaOesa. utillia pouco aa fluurp*e nio cuida, («nio dantes, da liar-monta doa eeus v<ar*o*.-Serentdail'' (1*111 * um doa nau*melhoraa llvrpa. O* **u todo dlsain.no. multo bem. *at*a v*ra*a:

He deadenado taodo lo pequanuy tranqulllo, antmn*tl«o. rla*u*nvpaan Ia vida ml* . j*ti liando Ia feabra dn o ri

•ti Ia roca d* ml' nielanculla.

lato esta na primeira patina d" II-vro: da sua uenlea. dal apor deani*tom em o* eate etemplo;

To no M nada da nteraiura.nl da vanralaa Stnnaa • tonira»ni da HtlMoa. medldaa o canaurn.¦I d* eacu*la* leumadr** antuunl-

Icati.nt d* ma Ia batiam a«a 4* aatruetuf*.de alttolM o dlattolaa eufoniia» ..

Ofpol» d* ak-anvar o cume na tn.eiblltdad* eom -Ela» se lon". pubUn.»-El eaunque d* loa lotos" da ,in4e— romo OU Altonas» Juncu — 'Ru,-papado Nervo d* lei-tura lndoaiii,i.•iaa. tom A ei prurlto "ta aloMitn** Ou*dlalae. como muchoa et iniloluxlo*-.no por creenc.a. «in» ap«r retórica. *modo de realça poético y metafoncipara décimo* lo* estado* > aaaplracio-

Aaalm evolveu a poo*la de Air.*-do Nervo: poela «ato tavav* a Per.monta ao fundo do atou espíritos poilato nlo natcSaaltava ata* iatn* -lo«rnato: por. tal motivo foi qua Al-fonao Reys dl*a*:"Sn oiioa el arta diafaiia. K,, a|.desnuda-. Ial« porque a '«eles» de

A KVOMIÇAO DK Kl-A PRIMA' A prcaa do poaiit mexicano mi.freu a ineama atmpIlaflcecHn qua *eu

»oa pi-isialra obra em pi ua» nn anovela Intitulada "Kl bacblllsr',MSI*), qu* *m,11«r ter publicada•m franca» com o titulo d* "Orire-na" Nesta livro, iualm como 'am-bem na parte em prosa de "Kl aaod"v Iaa floree dei caminu". em *P*.«*cua) Aaullara" a em outra*.da sua*primeira* produzes, aeu* perludo*a*io enormea, ParmoptoeD*. cintUa-do» de vocábulo* nativo* e. contMm.muita» veea*. um espirito vlaorna».

O mMmo dia no prólogo de -t*aa-«•uai Aaullara'' .editado Anoa mala tar-da d* haver a(do aaacrllo. «ala» patavra* que- ae podam tornar oatensl-vaa a toda • aua prosa: -In lllo l*m-pore" amava yo loa parindo* estan.aaos. to* tiros pomposo*, ai laalco ter*tll".

Sua prOM nio tió ataviada oumi.do o seu teto» precisou modlftcar-setnafnoe Inter ata men te para podortranaluslr o Maplrlto do poeta. SitAbstantc aaat clauaulaa a* foram r»dualndo ai# a *aaa forma quaai af i-rtaltca d* "Plealtud" <1»II1 livroconfidente, quc tem alfn de gula ate-plrltual.aBserovau moltoa oqnloa, d* con-laudo rsclueuaanenu poético, emuma proa** tema *tel«eantt. Nota.*a.mMmo, «m multoa doa **u* eontwcapitulo* da aua vida." -"imU atonipll-.

i. pnr cuidar da clenrlaporie literária flM*a esquecida e ¦'alm. multo* da nm actfpo» eatão «ium nível Infartor aa rfato da abra

Amado Neiiro, .ara ronWeme daau» arta a r*f*«pdo**a talvaa a eate*

nieraa i-olua inla tm proaaan, • alsumaa Mas Ml. porem. .aàu umsa e outraei tpra rieo nio na-cerltaaM hnr pa pen* o meloter o pio fl* pada, **-Mmente as "

prlmelar* VWia',;."" 7 * - 'AlSm 4lafo, no *BI aatrltor ao pr*-

aa qua hay en Amado Marvo — diaAlfonao R*y* — ha Influído' ai flnan ai poe» ... Km' enaayata cu-1«-«o qulere tomar parte en Ia ohra*apue-tlca. y M. «uando N*r*o ai poeiidica. an -Uadiumaldad". qu* W tu«a el dueno da aua Hma*. Narre wt-roslat* observas, «n una nota. sucran numaro d* altM* traata*. nrnnoMuwt. Lanariln*. y nuNtro itutl?trtt Na Jar*. "han aonfaMdó «I <*racter mediumnlco de sa, lna«pira-clOn".

um doa aoAiaenfermo denn aenaibtltdad* atu-nwlva' • hearedltarla .... Preatava , umiateiiatio mallculoaa * aataranlu * lo-do o eslarlor • todo o estorlor feriacom Inaudita l*v*sa MM . Imaslna.cio. Uma deata* au«aa»ta* ponte* d*¦oi de outono o punha trUt*. mlan,

d* aapllear: alao »**lm comoaejo d* a*«r riureM. ceq, ou fundir-m no pei*t« Mcarhu* do' OMS*.valho casario, qu* «ra Ia essari«a* d* ta sanllta' «ow a*w o*'»

hum ido. d* o»** oraaclam balas ar*poço d*

IranaliiaclOa ambalao: tom mus rin.cSm povadadM d* querido* fantaa-mas. foi o rennrfo da meninice deNervo Aquela valho raMrto qu* viu• aentlu ,*d* Ias. qlorlaa d*dia*": aquella valho casario

Mndbllldad

anlM PaM abona*. Ji m havia aproprio,do du Mplrlln do pnat»,

A morta d» Uma aua tia. naqual*mlatertoM raMrio. morta ua iuren.tude. depnle d* lutar eom aa eom-hra* « d* clamar am vio "nu m* d«]*n morlr'. "no quieto morlrma":Influa pnrteroaa manta naquela tapa»

mais voltou .ameditar na morte.

IJeade enlio. o* problema» da <lAr• do *mé* allt" «uliiram a *ua alini« acudlram a aua pen*. rrocurou i>*aaoliieOe». na fe rrletl. no atar Impai-pavel. no» aponto* da tua du flrmn.

n|ò, no fundo dlfueo d* a*u "ea""Intima oaontillulagio anaiumlaca, em

flloatoflaa * «in tudo ,. u<i»

novo livroJeJUalstea4* aareaentafSef ao* noaiM leHorõa,

pois raro tem sido o an-mero de DOM CAS.MURRO em %ae ella nt»fliare, dando áa nessaapatinas aquelle calor in.

IlAdaljfaa Mm ni* proeln

i*ae «a *ta «a fMWwoe» ^E. ^SM ^m\\\\

i*A paww taaki M*l't Hp M^SmÊEm•"-""- \^^ttmmm\\\\\dmm\\\\

\\\\\ «"*«¦•' V* proam averdadeira chamma te .'

r*V. ' Q*n\\ \\\\\ **¦<**(*•¦ *<al|ia» oWeB^^y<#mf{ ^m l,0*e ums *u »——

^K1 WÊÊ ^H c**"1*9 poethat.4ML '^H| ^B *""° • Immenso soecos*

^H Hk*â^l mW *° ,M* aleanenndo^H o «en ultime livro —

"Poemat" — fie acabaWLWW^-W$mM m\\m dc aMarecer. em «a-

^^M '¦^BmV^I

plendlda edlçio Pontrttl,Ww ^Ms3t'm^Ê ^^Lmam eam c*l" *• Sm,i« ••- ' -:h

^BÉjAjÉfeB^VKr *\\w M^SmA "* ' un>a reprodoeçào OoBmmWmmmm^^aÔB^^MÊmW k^m\\\\ vm *' OOlaO*»

^^0 K 'vUrlaa^F ammtmnm 90'^evng^aEi, ^fWr.y^ JB^I'i\ 1 JT ¦ O «»ro de Malfts» •-XM*•¦*•• mmamWÊmmjjgK^

' <ajm^m\\ ¦ "a* ttb» em um «las- 3,Paaaaaram oa anop a vislumbrou o l^u .'^'tHI Wa\\\\\w^a\\\ I*1** e«nmenlario. «0- %

amor. 1.'m amor. enfermo, um amor Wx&jmm$^m\\\\\ _Ja\\\\\\WM&* IWamaa apenas • 00« ¦¦¦'7Shque nio morrír* oom a* «rata» Ju- fc- ^"X^L^^K^Snmmmmm^^Èmma WSUWx MMitdaMl* *¦¦¦*¦¦¦. -£Wi-eiu*. um amor da compahia. -*«. ^O^^BIIH^B^^H *.

"-"*?"_"¦!?.¦ fgf?" 'ml/SM o..M - dl* Saro» d* ata *M At JUH^^B TT-LT^JT_S523?^I*a«» MTjanw^MSjíyj^j* Mfr&Wman\\\\ \Y\ty*H *-.«, ?n» J^*Wly *

P0+1<t» a vtu eh»**r. d3oioÍ*»a*eW l^BSBIgSSSSMi^B mmem^SmSSS S^SMá trlMei da «utra porqn* cantava, t qu« qulert* a*r tu T — dljo *!<!«*uma rtnçiu qu* aatra ordinária men. : Itnote o Mmam, ¦'" I

Fruto qulç* d* fu*r*acia* inafantl*d* m* prladpto d* «amor raro fui

mu Inaramn no Mialaarto.- que loa*•baodonou; Mhta domaMado "qneatay muctwa camln** apara* *l olelo".

O Mplrlto de Am*do'N#rvo. d*U-tro A unldad* individual fal«e*ridvd* * nontlad* afraoolMan*) tsvo mal-toa matinê* aui iiMliiua Cm <ar*<iiil*amor human* (10*l.tS91) Influía**hr* bi* a fM qu* • poeta a*-pr*o.napan um povtt* mano» eóm o* mu*nrotilaroaa lmata*Ula. nto obatantebilaoando.». I>eua. em taoda a aparte, mfM p*nt»iMa a m 1nt«r*aãou por PI-«una «munio* da* ciência* oculta*.

U*»«l*.ao fplfcar 'Im Amada lm-mover prorurou a aaranidade dair*lltts«a oriental* • veitpu no fim d*aún vida. novamonl*. a Deu*, a Jior

«o 'Mi*, ali*.-.- -A *volu<,-io Mptntuat d* Narvj.

m pMi mumir ntataa palavra* da«nrlqa» Dt*a Canado: "au vida fu*un* lar** preparaolSn pnra Ia muer-

MWjjjtJ

Respondi: To. aar Moto;y repuaó «t fieatlno-Nabra q«* conMrtarM

rrMriMo,Aiuarde ea ml rlnÈAn- uni— 4u* quterM eerí — dljo *I Oa*.

otra ve..» — To. Mr ffvnlo —* rwpi.ii*. .X dila;

y,*l. Irônico. -HabrA que vont«nt*r.

Xatas* foram **u* farventes ddaojo*;qnia »r amo • entrou para o Sa-mlparlo d* Jacoaa: qula Mr aenlo- *tnfresaou no templo da sita. por4m,ermo nlo tlveaae nomeiuido ohe«nrnem a ar «anta nem amlo, - AraadoKervo foi bom o foi pn*tas.~

foratm M * tempo de tprmiiiar;Nan-va no* diaao com ainenldad* «uns«moto»*. Quando em Mm tamblontá

rellaptoBO leva em icrencA» e chasou a

-Kl amor de Dlo.i — dia *AIIM|M^Rsjas — era para una com tan tni*'-.'!¦nada en Ia vldn, que no acerte nun* ,'ua a dncnlranarlo d* ta mataria '

De Nervo, diz Alsjandro tjuljapoí"Mlattlco porque nio pv\ni* onason.trar na razão a clisve do Bnlmu,aniahte por' temperamento foi •*»•;/:teiata: um poverollo »ui seneri*. qu**r pasaeiòu pelo* cpnaculoa artlKI'co». tanto qónüto pela* *alna oficial»ou pelo* corredores eIr«antM, éti«pülcolojtla complicada o primitiva *um lempo aft, nua psicolosla d* ln-senuo e aupercivilltado-S ;' ;-

B, pronasue: "»# um respeito ar»todoxo a *Un* crença* Infantla; tiíi ¦tereaMulo em dlveraoa doutrina* **W: ¦ter lea». qula mm embargo m ^qra'da partida para o Infinito -abras»,ae plenamento a Ia crus y b*Mí M :ella. con labloa tremulo*, ia afltt* *n IAquíi qu* vlno, en un imputo* -« .anior, a ábtoihor y destruir *t Mal ;j- a llevarnoe derechitmente haclaielBien definitivo-. ¦ -Ppfy

B -aaalm, conyrfwn cruslfIs» M(r« ¦jajniga,_ morreu Amado Narva. '"O enamorado da vida11

Ers minha intencio nto me referira livro* d* poetas brasileiro* enquantonao houvesse tributado, neste locar, ashomenagens que devo i memória que-rida dr Martins Pontes. Mas, apesarde passados meses sobre a tua mor*te, nítida nio tenho a serenidade dianimo necesssna pare falar do estra-ordinário poeta que o Brasil perdeu- e do grande amigo que eu perdi.Picará pare mais tarde «ase preiU». Avida proasegue na sua marcha in\pia-uavel, e, no Brasil magnífico, oe poe-ias continuam * cantar.

Entre oe muitos livros que me ene-Eni'nm is mios (quanto eu gostariarie poder (alar de todos!) Aa um deOlegario Hailanno. A impresslo querecebi, lendo-o, foi tio agredi vel. e *Lão alto o jogar que o lyruo indigneoecupa na minha admiração e no meuaffecto. que nio desejo protelar pormais tempo a referencia devida A tuaultima obra.

A collecçto de pequeno» poemas dá-da. a lume por Olegarto lntttula-M Oínnmorodo da vida, Us um titule que <constitua uma ayntbtoe patychologic*.Com effeito. «st* poeta singular i ain-da, e tol sempre, um espectador des-lumbrado. embora, por veies melaoco-lico, do mundo ettenor das fãnnaa edo mundo Interior das almas; um"PMilmist* rlsoono" — como diria •eminente Aiutregeallo. — pata quemo próprio sofltimenlo M reveste tf* ei-pressões superior** de belleaa. • queaccelta de bom grado a (Mr da vWt,porque a vida *, com todas aa nassrundloaas linpertelgftes. uma Moenrlnof fuscnnte e dlonjsltcs, O livra de OM-

, Pw JUUO DANTAS. . Uma pagina m deetaca. nUmo craacttnlsta, swagio da sal-

pada dar Aumau que lateja uo» eem trw.*, de ryUuROt da dliêliãiia. etn*deseseii vemos immortaaas: O mftifre. nervosa de llahu qtwbradas e de as-do MOrdeif*. A awio do voIubm, aa pe- . —-- — ^.-a- *. .-luenso tracboj d* lyitaw amornoparteem t Inttnidait, Souoeatri: »atem a ardente iieltieto d* ouft-or*.antes banhados de uncular, tocados de uma ,

Hflp*. invvw H* tinii»» ia|i.jai»paaiia w w mm-m pe- guias agudos iPer/eigddl. . Olegarl»o a»-1 iUattaano dai. a aun a Wa dtsfraU-; mis lUmmTi a IUum d* um poeta qu*

i eotnmiitaia agora b*sU meola. lòft] neqeella: que *ottrs hoje wni influen-

«lada quentes de Uruum, A mW *»¦I ela, aawAM.outn: mai «

ba ler bem. Isto i. quem i

entre oa quase encontrotlca obra-prima '- "ptre iauttf. 1 o

¦rtEte.. »esdoi

lumbramento perante e eepectaeuloda exlMencli. attlnge por veaea, nodomínio da fdrma. a perfeito eesul-ptunl.

OI«irlo UartLnoo — Já. n b*m nurecordo, o «ecentuei noutn etõg» —nio é Mm um f—-—— —

um aiymbolisti. __ ...^.^.V tudo Isto. ao mwno tawipo. límen-ee 4 eeurpe dn grandee postas oue,vivendo em «pooai de traaslelOi niflt-cum toda* a* orwntaeõea todas as

ti volta-se de preferencie para(tem do passado, pari a menunersnda de sua Mie, pari as recorda-vfies da infância, para o bucólico ro-manso da tem natal, para ai águas deprata dn Captbarlb*. para a nobreOlinda das ruas tristes e doa atno* ale-ires, onde acordou par* * vida a suseurlontriade de Adolescente A primei-ra parte da obra é toda elli, impre-finada de adoraçio saudosa ¦ de tfis-

tleia iam obaadeoer dataaeviasdattMt*t nonhome d*Ilas. Nfto me eumeben-daria *e os wtl astraetur^flite» oreMndleaisem como um dos seus oo-rvpheui autua**:- nem ma snrpnnendow os etamicea das usentodes de Má-nen. equeUw que ainda M)e eonaer-vam. isaata <* omUmlnams. » lyrlode prata da peetka antiga, o ommI.derassem - a Um moUvos para Imo-~ um estalo cultor daa fôrmas eeo.tsgradaa Ha dt tudo nas duatniupatinas de O enamorado de elde. Df-ml mais: noa doas Mwwtee ejue fe-:h»m o voliuw encontramos, am dlf-

esforço, que etie a cadaliberto e mm o mi talento paira ad.ma de todas as oorreotea sem m (M-aar .arrastar lnt,elramenta por nenbu-1mi dellaa Quer Isto dlser qui OUf»-d. Mima de tudo. um

i • tetevi '

no seu ultimo livro ás tendência* mo-aatrnistas nio «tlngim o processooobentual rio penitram a tmanclada* suas oomtMsHOm; rf» puraaMnl*.•sterierM ettemees. Por mal* trre-vetentss que se apresentem ae ene*baias de disciplina, o poeta mantém-se, em toda a obn. égua a. st pro*

NOtASNEMOtUA*.'-

Benierd «t*w. qu* Ja completounovaoU anoa da Vida. aati agorapreocupado com ft a*u livro da, ra*.morta», vem trabalhando aaaldua-mente nesta Utttt, nnqs r*tr*U umavld* longa vivida alr*v«» df v*rt**epoo**.' Rm um doa. capitulo» d»-ulsra qu» a maior »maq>o 4* w»vld* d» Homem d» Mr» foi a d»

au* apresentado n Dickea». o maior'romanoista db wa vitoriana; á ro.mnitoln*. Ja por aqu»l* apOca multovalho do humerlata Jovem, no coid*-DO ila carreira, dodualde peta poliu-ca. conta ela, IW *o»liB«ia, at^u • re.publiiano: dia qu* lau Man ante*.da

B Ibli o g r apli i aHO ESTMeEIRO- ijf naavoAi

•At jfdsdnrns". romanos da«.IM! 4> nMIK Jf«rM. i, ««•maaM, acaba ia tar traiiatdo emMliada eom attta. am vortu-quê», pata livraria Ouimaraai atOm, 4i UM**.

— Amadeu do freifrt pubUeo»• itM setnndo nMete. ;mtttulada"Trai rapariga» am Hbardadf.- ,•ÀrtÊ <ÕWUf-, MMUg •¦

rausmo pouea oeba: numa*noHtaB prattoi bleemlmenta a abo.Ufi« da rima (WOeaafot. o que nioá. de Mrma alguma, oamtortatteo do

pesque lámbim cens tre-

io ea' preeijUe JBa metrlea *mWn.~.p*Uu"*eÃÍ5«:Vi5oô*o-l* dõVentoi: noutras ainda, rooen» ater*mas nuaeroiMMtea usando « tino de

tendenetai dominantes* o romentia-mo lamartlniano 'Estreita pequenina.«¦Wedoi; e austeridade do editenen-cliMlaoo i Línguaun relhn cnhmoi: o ,tjpiaco (Anel tenstutio)

eritaos. o sentimento geral do versetni fdrtnas abemntes. o eeraelcr e adlfnldide tta neeHa anMge. — queri»tsw. m nnesla eterna. Bvldentemen-to. ee meias t*m o direito de faser.ao domínio da arte — oemo no dotnl*

A MAIOH IJVHASUA DU MtlHMA maior livraria do mundo Mti

¦Ituad* »ui H»l*inga. capital da rin.landis: aa aua» InOUUasS*» nada ti-cam a davar ia. do* matoraa jevnal*nona.» oierlcanoa. ¦ qu* alo. àonetd*.rado* o» paorlodieo*' mala mOdemOt.levnlMmeol*. "¦"' ' r

Tor auaVM a SHalindla, qu» soa.ta l.Toe.eee tiablunt«a * um do*p*l*M do mundo ain qüu mal*Ia m publteam Ut Jornal* • malad» «•* perlodloae:

VUfn. «Ma á,m aMKMo mu dtcteif mi- -O rrcbUm. W MrMu OH-Mis" * o Htuio do nove nora daVoado A Odasq #erndMle» .~ Antônio iarpio. vam ia tra-iaair naraoportugtitaonovc lanoia Atai Múntha. Somen» a «-as**.".

,

'¦:,.'.:"'

i '-.-*»|a>(aalrtÍ0Í"

«JO*. <#»»-««¦'**» MUU. atto ucn-riaCtateipa, :-',7-.x¦ —. "CÉRtires de Povo fortugnêt4 um e*Mo crtneo de Jtetfney

jooMt*- ^peoatande-oa osom aondata*Bonhewr que. mosm d* -(Máiatfe I iõaStOTei «Wotta ia poesta inte.M.n.aao _ imj, vum a W. .Ho u. M.riaa, - m mm»,3, » pam va. ata. mm •«•>•»» mi , m laàm. tmim• •—¦' - ¦ • ¦ - - ¦ ftmaato ananaMHO am» .aiataaaSMin».».... i.iiimi.r» rwaiB

rarstf--ar«rs:somo nm taturteta. o qne, «or t«ahtnegumrMáM» :sm mmm. «gne*denta d* ser tnn mãe põem - e¦munim». o mimwíi a amaro»motneme m» pratieeflM d» tannn««!¦ m -Hfe bP!» "ffljjii<*5

invSsdrsIo?que eto fHenÕBpeBa * teu» da-thu,vo. Protophenm ia «ente. ee CNegarloÜailenno os Hmòm ewnpto em ele-landrlnee tta eorrenes como os 4*OeHumbrumeoro — taivw a meu »H,Ia aomla do ttm -ou «n deo 'tv» tta otartleontente pertettno* do Velho Umftdo»

o Alta-CnttKPa,i» rumei. — N.M..F. da fana lançou"Bataitte» dam le montaíiie", re*monos de Joan Otono.

Joan toai» Cremieux traduziuio alemão Seethwe*m. ia- Jtf-ohard Wagner,,

Maniwnkg publicou rio Jto-ma* de Leonard dr Vtnd",¦— "La grande Duperie", de Oe-oraet artmaux. tanto recaniemen-te. 4 uma edição dé Lu Mtltkm*— •a». I

.'•.->Claude Avelino vem ia dar

moda nm romance, "Voltara TPta.ce IS". «ue /of editado por Intlc-Paulfraree.

ITÁLIA•*l, .- - ---

oo^ntd d,mttvtía .,--fPfroduHone «Uo tOotofta iefron-Ortli-, I o Imia it .mm Matorti«naw U ». n«airi,, ncfMa-amta «ditada

nr Mouruuu-¦•.Ia* «M Ufaíu" ie-Dtmíí ««MM fon At:MxUf:. ::;¦:•¦tM tSTADOS CHIDOSt.u, t ÊM Mdma "«-aa*

Ma.ua ienr**,-. *UUc n, m-oe Ferfc por Jramott^ewri, ,..:

¦».»«.»»» |aw,i- . a.a «o-KlaaM «a aOTtot u IWnM4nddreon. Paarl $.7mni&-tio#teoo.m.. «oo«« *m aiauaUrtawt» » outro» luOemU) i«Értf(ír«i,ddde elee e«i^o«'i|i?eiMij6ei%n*di/tctildrteit tni* taMtram-':aé-i ;ee-

mt.» tudo oe racomnenda M»mlaai aaw a. .«Mau .Tmt.Amm. nm\ u lanada.latupedí o** •« opa*. Itoam. deserto.na poeMa btasHsin. a par do* maubelte* eenetee de BUao.

Kaser sobre-o nossoandga «storlo **-

HHo por iuSo Dai... .ospremneute pnn o eono 'Corretoda JfeoM*.

Mntmtes. ¦Sm "Une and Mdfmyer, (©-

lato.a.<a HaMoet «au. '•""«tól». mtd Jloaa. CM (Ml*Irdi Hrn.ru dmufkai, «* • dl-ruada da 4.NS*;.". a- .' .

-IUAUIêVé o «lato da >WHUde Jtudotf annitffràber qua f»Mde ser cdtftHfe por Randon Heuse

-ffortsfrtigth" é\"um,ihwo:dtimprettôa» ie itv» vfa», itíxaio

pita malograda Oviadora Amdtlaforhorí, ... ¦ . ¦ ,xí'\'i $:-t- ímeit Heminpiíay tWA- -,td7.

"d Respiandor ê o título iaconcluir "To Have and hava mo*?;tu Htxtcó :~~': :;uma nom noíiela de Meurído Jf(l- ¦•gdaleno publicada afforn «etiiVwnde-swesio.a' ---¦-¦''...","

líf ARGENTINA . . ;,, — "fl moniiscrito delfltrir eÕBreArtigo»" é uni ttvro dt Martano 9$ -zVedut g.Mitre puWteodo pala O- Iwdrtn LA Paeuldad, de Bueno»Agre». ¦ '¦'"-. ¦¦¦í:-<%.

A Sditora tmon vem ia:M»:7ç*f d» ;«(rtitntes trotfucflesís: 7 XM"Vn fftoso/í en dt» boiaMe*, 4a..q.HMr> B. rtoreas; -ÁMaM" <*{Jorffe Amadõi "Prtmeta» atjtartr'':xieneiafde Zwetg; "Vna JuPatakft'%en MenuuW do Totler. 7

IditorlOI Sur puNWOI "POO- 'terradoi", de James Jopca, ',7:Xú&

. SM CHILE ,./.- -íêmr; "andino'', de Alfonto iàtmk

xander. é uma edtedo de IroWd,',;ae senuo» o autor ia,.l*6me?7;(pau do reudtlfto itieorapuenit Icolombiana » ette t o seu Urro de !eitrea.

tais Alberto SancHtr rem 40

»,XXX'-x-r

ADAIGYSA NERYIrmSo, PeatrtU —

X^edlMee; :

fc^MaABiü..'.:.: -í,.*l~ »&*** kik^aàiiiíriBai^^u.--..,..^ ^£«7,7tiJmmmW^

Page 6: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

HEXKI POULAILLE

LE PAIN DE SOLDAI

PAGINA 6

II O EM?Aconteceu nesta semanatíiiiKT.vrauiA ::

Lu ia Cioiiuiiui iib litirros. rie cc-rparda, de J7 annos de Idade, abalado[Uiirimnnilr pelo culpe que soírera

solveu por uni lermo ii sua vldà, Kfoi assim que cuidou de lompini' umapassagem rie rolin. K. para islo, ln-

Todo (im (iin*

SEXTA-FEIRA. 3

— Mas Islo é li coisa que se íai;a.seu UpcVSEGUNDA-FEIRA, 6

Luellla se desinteressou nela vida.Apezar de mullo Jovem, passando avida a dansar, vivendo a noite aiéalu madrugada na aleurta r.imorwado» danclnis, ela sentiu uma duali-dade rio vida. O seu coração, pelo ladoaletlvo do amor, que ria-a num ou-lio ambiente. Mas. -sc lá Havia des-cldo um tanto, como voltar? Se senaus lor mira numa "mariposa doa na-barels da cidade", como poder .subiragora para o dia, e construir umn ou-

vida?i foi n > do q

havia

TERÇA-FEIRA. 7Um vespertino, em uma "manchei

te" de letras brancas em fundo negropublicou a .seguinlp coisa;"Comeu o coração da mfte!" Procuramos em todas as paglnaa ailm d; ve

nSo encontra Certí. rir algum engull-

O soldado enlouqueceu na premedl:ação de um fim paia ele. Fez unimpresttmo de tres cornos de réis iinmprou o dinheiro lorilnlin d* hnis;

c.irl,, F. Dona Albflllna foi

vizinhos. A nolle la caindo, Deu melanoite i ela i tirando noa vlziniioa. Mnuns, porque outros Unham ido chamara policia. Como Ji fosse paaaandopar* amanha o wiiulladg-continuaho dia S.QUARIA-FÍIIRA, S

A historia dn soldado que enlouque-uni fui o prato do dia noa Jwinaes.Ble continuou atirando depoli da meianoite, Velu a policia e ele resistiu.Usaram \\»r. lacrimogêneo, em bombasatiradas para denlro do reduto dolouco mia ele nio chorou. Ha multotempo que oa lacrlmala daquele ho-mem tiavIaQt secado. Foi a policia ea-peclal. Mais gaz, O homem subiupara o telhado. Li, finalmente, reaol-veiam atirai1 para matai. f. mataram

O nome do homem é Manuel SH-verio. Com He sempre foi nn duro:ainda na Sexta-feira da Palxio matou

Quando o corpo foi retirado da "for-taleza". uma viilnha. muHo-cmii|H'-~decida, íoi chegando para perto paraver a cara do coitado. Quando viumesmo, deu uma eolaa e morreu tam-

Tetéa iitiiiLH teve o Julso bom. Sem-l»if gostou de gatinhou. Mas ela niouodia receber gatlnhca. A cegonha sõtrazia gatinhem pais a Mirai... E sótrazia para Tetéa cichorrinlic*.. . Masa Tetéa que não gostava de caclior-rinhoa. maio» oa que a cegonha trou-xe para ela e foi crear os Mc ha no*da Mlml...

F." uma iiuemán dr amor e por causadisto dizem que a Teléa aofre dabola...

Cabides, pontas e ganchos

PIERRE SANSON

A PSYCHOLOGIADO SOFFPIMFNTO

magnifii» liaitiuefui rir I.Magraiiio* Torrn

Editora Minerva i.n,

MODESTO UE ABREUNio lii quem, filando cuia m

a e rica liniiu* puriuguasa. uueos querem ,sej» brasileira, Ignore as

suspender objeeios mals eu menos

Eesados; ponte, extremidade aguçada,

leo prolongamento, resto, principioou fim de alguma musa e cahirt*.ganiito nu ponta pnra pendurar cha-pi lll, roupas e acoesnortos de vealua.rio.

Nio hnveri lambem, c uri a mente,eiure at peruas familiarizadas cnma varlegada e riquíssima slrii cano.ca, fartamente disseminada em totlo»ns quidranten ria terra do Cruzeiro,quem desconheci cenas matinês ln-leressantes tia significa;*o de qual.quer desses iria lermos e a relaçãoque pode eu a lie lecer.se entrequando spplicados aos secloies da

, reto ra cia, do magistério e de o,actividades officlaes.

Pois quem nio estiver leiuno ....manuseia desse precioso paini* i-abetimullo nem que, por esles vastíssimosBrasis espraiados por bons nin mlIhôes e melo de kíloinelros quadrado;existe mullo boa e, mullo tina gnnt-otija exclusiva especialidade t cu|.ginha.pfio unlco eslava, até agora, n,altamente compensador collscelonamento de ganchos, de ponta-, e de o«bidês.

Uns desses íellaardos eram lubisiluos em lazer (ini-hoi, eenieravase outros em Harmonizar ponlat ipunia i; aprlmoravam.se outros naie de dispor bem polidas pomas""redondados

ganchtBibliograpiiiaNO BRASIL |

ORACIONES Y CONSEJOSDE AMOR. de Álvaro rie ias Casas.1segunda edição da "Colleçao Ru-

-7 OS ANIMAES VOSSOS IK. IMÃOS. de João Lu?.o. crônicas, ecii- icão d'A Noite". |

ESTHET1CA DA VIDA, deGraça Aranha, secunda edição daLivraria Editora Briguiel.

POEMAS, de Adalgysa Nerv jedição de Irmãos Pongelti Edito- '

. distribuição da "Livraria Jo.se Olymplo Editora".

CRÔNICA DE NOSSOS DIAS díPrado Kelly, edição d'"A Noite "'

LIVRO DAS MOÇAS, de NicolauCiando, edição d' "A Noite".

VIDA f, AMORES DE CASTROALVES, de Pedro Calmon, -teevm-da edição de *"A Noite".

VIAGEM DE UM NATURALIS.TA AO REDOR DO MUNDO deC. DArwin. trad. de J. Carvalhoadição ilustrada da "Cia. BrasilEditora".

TRATADO DO SUBLIME dc

Sabendo pode contar

i,,;íUm bello c útil livro

paru NATAL

OS GRANDESBEMFEITORES DA

HUMANIDADETexto c niapiiificos dose-

nhos ile F. Acquaronelivro í|iic diverte

c instruoIrmãos Pongelti —

EditoresMU-ltUNSA 1'Olfl LfíLftSA I

. ^tT existem ei.i LisbOs : ,m Porlo

I-IP '

!¦'"

"

' I TextO G lliapilificOS dOSC- |nHisè'ti""'ni'iiii'e s-i-S recolhido ludo

W-A ii|B| - i

JHlIt Segue n ausi-iiHiição sobi!|r,'b ¦:_¦ aai.Mi-.i n-:r, mlr!lc(:tua(

Ii- írao

'77,117' i7:'7nlo.'..

vulòs. c M. P.iüi;, r:!ii-->. -li.riicy Ca-inargo, Vilin Lobos e Jonc Lim do umHRet'6. t|i:c lém „.- suan iiiHiiciras-de- que

__./ ver, Ui.'.- :i-.,ir;... . mi,> i|.n- :ii:es(?iiUm lera.lll Eciinii-,: uma (iiwisnícia. um melo,KW" - uma f"i-mr:ii r-.i- iifiicciu ,', allen-

¦¦ ¦ ait|o-proier.'ifj pnr,, a nvclecção aos ln-IlH tdlecliiEi-sHU A OPINIÃO DF; M. PAULO PILHOHlll < Quando uiTC.iiTi M. Paulo L'lllio, uo«^IH "CerreIn cia Munhfi". do qual í dire-

:f:MK

IfíSJIí ¦. " Kl1 C|,<!l° C|,la K °* 1l,e nat> cslftl' inscfiptos no insW||| ¦ *

^^ ' ¦'"'' ji-¦-¦---11i-r> n (over- titulo dos Commetclarlos.

II'

<w !is7:7*r.. r^T ' ,1í,r11"' linda náot-_

r í ha entre nfo a pro- 'a rimar:- ri.' ,-s;!'ini.fir- E o que diz do mem;

projecto em dis- correiM. Paulo Filho cussRo. *

- O projeclo do tiiF, E. N. Clube do Brasil, ora em dis- uuma. ,cjfsfic-. aíllrum o sf.inclc jornalista. ,pa.d-r-uii- (in- rirumii o proilleiiin fln '* ALA JORACV CAMARGOequação. !¦]' r^rtn que a commlssilo

^^^^^^^^ Joraty Camargo

lii!,".''i, (ii- -i'i,.-.nr--, ,- npfi.si-nl.adorlH ¦^*-:--'1- bissllelro(,n, i...m:,-,-i,;„,-.. e rs.ir.r- ,11P10S ,flrj 0 theatro tl\ma.--•N, ,11 :,-,-. ¦ mi,:!,, nifiins liiiimwl- do tem absorvido o''¦¦ ¦ '.¦¦' ¦¦¦¦ ¦' ¦¦- !¦¦•-.' iii'';rili' to- .loi-Acy Camargo lempo dn relratis-L7.7 7"

lr|';."",r,í 7' ní7 "W , La psychoiogic' neprqur.ui t.:,.:-..i un lom-iS de sEllo addl- Anastácio". O cinema nacional t

**%Xnw-*í^ -r -.a.^upL-a.a.,,. ; ^« ¦ ..»- - - - -. a- ^--

A SAIR BRE'VE

O Sinalde Deus

MURILO MENDESJane Olympia, Editor.

i. edição da "Brasília Edi.Loiirutora".

POESIAS ESCOLHIDAS, de Manuel Bandeira, segunda edição a.i"Civilização Brasileira S A "

O THEATRO NO BRASIL, to titulo de ttm importante livroposthumo de Mucio da Paixãolançado no mercado ha dias, pela"Brasília Editora".... f atinunciados.

José Lins do Rego está terml-liando um novo romance. PEDRABONITA, que deverá ser editadopela Livraria José Olvmplo emprincípios de 1838.

—SEIVA PAGA. será o titulo dulivro de versos, com que se esmrá Eros de Moura Estevão.

O embaixador Luiz OuimarãcíFilho, deverá ter publicado aind.este mez, um estudo hlstorlco-bíogiaphico sobre FRA ANGÉLICO

A Livraria Briguiet-Garnletestá editando as obras de AlulzloAzevedo, acrescida de mais ireivolumos Iriedites, tcadojá apareci-do dois volumes, a HOMEM e~CA-SA DE PENSÃO, devendo seguir OCORTIÇO. Serão ainda editadasas obras completas de Graça Ara.nha. Caslro Alves, reedição Fagun.des Varella, Alvares de Azevedo eAffonso Arinos de Mello Franco.

Vecíil Editor lem pronta parser lançada no mercado uma edção brasileira da obra de AndtGide RETOQUES Hl MEU RETOS-NO DA U. R. S. S

A "Brasília Editora" tem noprelo os seguintes livros. GRITODO SEXO, de Alvarus de Oliveira;ALIMENTAÇÃO do dr. Cleto Sea-bra Velloso; e VIDA DE NOSSOSENHOR, de Attillo Milano.

Schmítd Editor, apresentaráa seaulr um livro de Almlr de Art.drade, sobre ASPECTOS DA CUL-TURA BRASILEIRA.

Na '_'CQlleeãa__piassiea da

. molde rie se converlere

ticos e acabados cabidos...De dc/ de novembro pura i*. imi-

rim, vem lavrando entre us mostresdos Ranchos e cias pontas, cabal des."'" ' lo descabido,dado

mpletaisi li u

t',áo

pregos.Alé o fim de de/emlirii cnm effelto.

deverão quanlus se bipartem, tripar.tem ' milltiparlem entre mult.llarlasíuncçfies. dlspuimdo por vários ladosn amllhameutn ao* inesgotável.' il.guldares do Tesouro publico, opiarentre m cargwt piiifjiies dc que dis-põem. largando sem demora gaii:ltos,pontas r. beiradas em proveito de le-glões de concorre ti les ali agora con.demnidos « enxergar por um muloo caudaloso .loiro rias cornuroplas tioserários federae», estiduaru e muiiici-

CoiviiiiuiÇiio veda teiiiilitsuienieiiie

rodai, nem excepçAn .-ifliier |u,-j ,«

SI ae não justificasse a mudançadas instituições do regimeii. nn terra-no político. íocial. econom.co e ttemoral: .si .se csiabrln-esse nic.-mn. _¦«.mo postulado que o desmoralizadacongrewin que nos envei cotili.iva, deha muito, aos tid-son próprios (,;lios,era um primor de organizarão nlia.

Revistas — Jomaeü— Figurinos

ultimai narldadrn rilringeiri

LIVRARIA MOURAMOURA FONTES

& FLORESmelhnrn livroa de lilemtur;

r didailiios naclonaes reitrangeiron

4.1 . RIA DO 01'VinOR - M1'clephnnr : Z2 - KJfll

de das elelçúei dlracias, eni mem aoenireclinqiie doa partidos e uorrentea'que se iam degladlir no .•ciiiiriu na.clonal: si se estatuísse como ladlacittl.vel labi) a preservação dr. acervoanarcliioo com que a niçin vinhasendo governada, sob o rotulo r> le-galldade, desde fina de outubro ce 30— bastaria uma iniciativa dessa or.dem. verdadeira abóbora i lerverlançada á guela dos tubarões ri* Re.publica, para sagrar com os maiorestítulos do bmemrrencli i, (invernoluniltiiidi) sobre os e.scomQio^ do rc-glmen levado aos parnxj sinos pelacolcha de retalho* de 34.

Eflecllramenie, nio se compieendeo açam barca men to dox e^rgi» porparte de mela dúzia d» proiegidoa tde felizardos, quando, fõrn dos cila.dros do serviço publico.-aicla stlmul i t\.tuação ae pfnur... , ...luiniensa rie indivíduos dotaiaptidões aproveitáveis e aiiintibon vontade d*e prortiiüti rulels,

pode-se apontar a dedo, nas Faculda.des do ensino superior, no CollialoPedro II, no lnslitulo de Educação,nas escolas techiiicaj, secunda nas eproflísioniM di Municipalidade *. nnoutros e.stabeleciiuenlos rie insiiiic'.*ãodesta Capital, perlencentes nos Mi.Histerias e à Prefeitura, os cidadãosbem aquinhoados que deslruisvaoisto *. que desfruta ri o alé ;n de d.(embrn. na proventos de dois iríquatro, cinco seis e mesmo mais cmquatro, cinco, seis e mesmo mais cmpregos não servindo slquer mecllocr*mente a nenhum delles

Fl' verdade que muitos funcclona.rios do magistério, zelosos e cumpri-dores áe seus deveres. levn.do a serio•uas luncções. se esforçavam e dedi.cavam a ellas, dividindo seus esforjosentre os dois ou mals enenrsos a oueeslavam Junuidos. Ma< eram mino.cias escassas e quasi sempre mal ms-tas no seio da sua rlasse O normalera a impontnalIdade, a Tienliseutl-i.

parte para Ir atamancal.o em outra,sem tempo para medltaçio r

quriitcmeine f-colln«adores, is rews sofesaavels,

Nessas roíidii.íip.'.

das nulllüades abeiiin.i genlaes (

palputcl <.rpae ida dn In

Depois. .acham pieiM.lfllcU-lirlülessores euapontados t:

dos candidato

anda bem rh

sino ofllclal. em nualqças á emulação dos exilioje condem na rios comgleos - tiibsii.nlrios pei:

«ran Ml por lilainid e 4para o ensino secundai

Escolha r

r1 (!,,"!>¦

i dedicaclo ! rio gra

"Athena Editora", deverão appn.recer ainda este meí. mais dois 11.vros: DEVERES DO HOMEM deGuísepe Maníinl * VIAGEMCÔMICA A" LUA de Cirano de Ber.gerac.

¦ - Os "Irmãos Poneett! Editores"divulgarão em janeiro o ANNUA.RIO BRASILEIRO DE LITERATU-RA DE 1938, com farta e seleccln.'nada collabor a ção do.s nomes maiirepresentativos do pensamento edas Artes naelonaes. .tlém deeiul.osas reportagens, syntheses da;actividades- —ílíerarlas e artísticado Brasil durante o~eoi'rcnle annoetc.

A'. It. — AOS SRS. EDITORES:A jccçôo bíoprapftico que vi.

mos de crear com o intuito deesclarecer os nossos leitores sn.bre os ultimas novidades nppir.reciâas no mercado de livrou,tanto do Brasil como do estran-gttro. no intuito de ter n %e\:str.vtçg facilitado e desenvolvido. em favor dos próprios edi.tores. solicita dos mesmas agentileza de nn» informar daatwaríçâo de suas ultimas no.víãades, seja por communicadocarta ou pelo teleph. de nossarednccào 42-1712.

tem-se á habitual exigindad» Le

provas quando files são aber.ira preenchimento de vagas no) official. Argumento cerebrlno.iicui-.os andam tão de.-.icrcdit.i!

I milries e obscuros e' o pouco que lucrou. -DlTlecCÕPS l,"f,= ,-ips

| lustres e sabiíliões .j Deixemos. pois.

de um só titulo tapresentação de iou rom o miserarias" passad,n adores, mui

a elles foifrm. leme- ,

ipislolfldas que se . ,iltas veies arruu-aii ; :res sem a exlubicão | .

distribuição:ica da juíti.a.

pelost dis "col. i isMaa

1 oeprlnicnle de ¦

Não i- . JA .>

preferido dos rxamínadores. da; con.uregações ou dos governos. O esfor.co dos demais é em pura perda, poisos votos Ji se acham previamentecomprometildos, Havendo lido ire-

DR. PAULO CRUZHEMORRHOIDAS curí^sem operaçaoe sem

DOENÇAS DO ÍXTESTINO E 00 RECTOVAK1CE8 E ULCERAS VARICOSAS DAS PERNASKVA DA ASSEMBLRA TO . 3.' rtt..: 12 - 430S * f

Sa*., 4aa. 6as., ".1 1 Z huras"

fuma «enquette» do nríomentoMiirianno. I

clonal, na capa do vollelonaes e cxtrangelras, para se ter

boa renda. Estou informado dee uma das grandes empresa* edi-

taes vendeu no amio pa»-sado cerca de 3.00C.0OO de livros.

— Mas ha lio projecto1 ',i sobro o papel dc impitem sido motivo de sérios debat

M. Paulo Pilho, eautelofio, ¦ abordao assumpto sem aíflrmar sobre a per-gunta.

—- Quanto á questão da taxa addl-cional sobre o papel importado pnraa imprcnssáo, ha que examinar o as-stimpto com o indispensável cuidado.E Isto porque, entrando os jornalistasna caleiforia Je escrlptores beneficia-dos tio instituto, a lei precisa disiin-Ruir nestes^ jornall.-

— Os melo» de ampa.ro existemUrge consubsuncUI-OB na lei que ,P. E, N. Clube pleiteia. Os povos malscivilizados .do são aquelles onde mais fie lê.Estão alií ¦« exemplou da Inglaterra,listados Unidas, França. Allemanha eJapão. Um paiz como o nosso, ondelptor ainda não pode exclusiva-

ic rio livro que produz, soe-i invalides, ou auxiliar-lhe

familia. na penúria depois de suairle. ,tào *. -só um dever de pátrio-tlsmo; é, tambem, de solidariedade

COMO OS INTELLECTUAES ENCARAM O PRO-JECTO DE AMPARO A' CLASSE

O JORNALISTA PAULO FILHO. 0 THEATR0L0G0 JORACY CAMAR-GO, O MAESTRO-A4tt3rXOB0S F: TTR0M*Sc4SIA JOSÉ' LINS 1)0REGO, EXPÕEM O SEU ENTENDIMENTO S0BREÃ~sh»Uír6A COMO

DEVERA' O GOVERNO AUXILIAR O INTELLECTUAIT^Por IT ALMEIDA VÍTOR (Especial para DOM CASMURRO)

hoje o aeu fraco. E Joracy Camargoé, entio. a pessoa mals dilflcll de M"(¦iicontrnüa. Se lhe lalel, -e puoe eciilal-o, foi uma questio de acaso, i._redacçao dc DOM CASMURRO. quan-do comprehendi que elle pensa que:

proteccão e assistência aoa ...tellectuaes pode e deve ser exercidaindlrectamente, porque Jé a condiçiode intellectual inhlbe os protegido*de acceitarem essa asaistencla na fór-ma por que' ella t concedida a outrasclasses. Aos próprios intellectuaes in-cumbe o dever de produzir nâo sópara prover a sua própria subsiste»-cia como para collaborar com os go-vemantes para a srandeia do paiz.

E eomo encara essa proteccio?— perguntei.Como qualquer trabalhador — ex-

poe Joraey — o de que precisa o ln-tellectual é trabalhar e receber o pro-dueto justo desse trabalho. Portanto,sou contrario a uma proteccio esta-tuida cm lei. mas a favor de umconjunto de leis que visassem a dese-Jada proteccão. Dentre ellas — e atarefa tornou-Be fácil dentro da novaConstituição —- estaria a que remi-lasse a porcentagem de ilreitoa au-toraes sobre edições, representaçti*» eexecuçfies de suas obras. Alem dlsao.o governo deveria approxlmar oa In-tellectuic*. ou aproveltal-oa noa pos-tos compatíveis com uu profissãonão sõ com o critério do amparo, maa.ainda para beneficiar o pain com a""a contribuição.

¦IA está desfeito o "tabtl", segundoqual a melhor producção literária

a creaçáo. 3f nutria da miséria,ma Barreto, andra.joso, não pode-i entrar nos salSea do Academiamo em dli.s de 'esta. E. isto

melhoria da situação doa es-""'"- — Impeflr -duzir, i uma

consta que Olegario Marunno,depois que # labelliào, e Mario deAndrade, depois que t dlrector doDepartamento Municipal de Culturade SSo Paulo, tenham fieado burros,E' que. ainda ninguém se deu ao tra-balho de pftr em evidencia o valor daeontrlbuiçio doa Intellectuaes em to-dos oa sectores da vida humana. E,entretanto, se oa Intellectuaes estãoafastados doa postos de administra-ção. em geral occupadoi por incapn-zes. que Involuntariamente se tornamparasitas, nem por Isso o« wrvlço» dosescrlptores deixam de ser aproveita-doe poi* cases mesmoe funcclonirloa-.-,-.-mas, de graça.

Quantos projecto* de lei deram no-me a deputados Ignorantes, e que agente sabe que foram concebidos, re-úlíldoa e Justificados por Intellecluaes«nonymoa. a troco de un almoço oude uma "facada" de 1001000?

E quantos aio os analphabetoa —continua o comedloera pito — que seaproveitam doa salvadores lugares-eommuns magistralmente creados pe-loa Intellectuaes?

Todos esses, evidentemente, oecupamcargos que deveriam caber ao» Intel-lectiiaes, Ahl esta uma firma dignade proteccão; mesmo porque, um ou-tro svstcma dependeria timbem dospróprios intellectuaes, pelo menos nahora de se fazer justiça; E, forçosa-mente, nio acredito tanto na unlSo* na sinceridade doe componentesdessa classe como acredito na exls-lenola. dessas virtudes entre os estiva-

Como encara, pois. o 'Instituto"qu* se projecta? — atalhei.

A meu ver, um systema de pen-sfiís somente poderia ser "stabelccldopaia o» escrlptores invalido», mesmoassim, por proposta dan diversas as-soclaçbes culturaes ou m»smo da lm'Wagiie" nociva, porque preasa, examinado cada ciso por um

conselho qualquer, porque, deforma seria diffitil distinguir <dodeiros Intellectuaes, a»sim,

Se quizermos sentir a capacidade doespirito de Villa Lobos, basta que nusintegremos na sua obra na Superiu-tendência de Educação Musical e Ar-tístlca do Departamento de Educaçãodo Dlstrlcto Federal, onde o seu Ira-balho grandioso, o que bem mostraque o maestro Villa Lobos não sabe serapenas uma das maiores expressões demusica brasileira contemporânea, commarcante projecção fora do paiz.

No seu gabinete de trabalho, ciosodas responsabilidades que está arcan-do, enthusiasmado com o emprehendi-mento a que tem dado o melhor dosen valor e das suas energias, foi queo ouvi. E elle me disse:

'¦A —O meu ponto tíenida i que ,t< deve

ettpaçúo. em prl-metro tosar, a edil-coçao do povo. sen-do que os artutasmals do t/ur outros

gregar em tomo doBa »

n\\\\\\\\\\wk\7

Villa Lobos

apoio que se

lectuaes^jjor ira,Julgo que uno b-tíe-principal interesse

a prnleeçio official. por duas razões:a primeira, porque è o Brasil um palupobre que não tem podido alé hoiediítpenrter cnm o necessário riuc exiceo iiosao ijrobleoift geral do educação,

do qual mais naturalmente dependeii itroerresso clvlco-moril e intellectualdo noaso povo, para. com consciência,Julgar o» authenticos valores naelo-nae»; e a segunda, porque pelo menosna maioria, no dia em que for saran-tida offlcialmente a sua subsislcnriapara se dedicar a trabalhos de suaespeclallzaçio. nio mals farã obra deprofundo sentimento espiritual, por-que nio teri dtfflculdiUea a vencer,

Ape^or disso, serd de justiça qual-jjuerproteertio material aos inteile-cFitãTf-sem-rtciirsot. porém, desde quetsl.es sejam oprnvêTTaiot--eiB-_at_tribtti-cões praticas e promplamente »/7i-cientes, embora cabendo a cada umdos beneficiado' tunccâtt ditiereniesdas suas 'ivrialharnes. in«' nerfei-lamente institicavel.'. attendendo amie Iriam trabalhar para emir á Pa-trta.

Se por acaso o artista como eu. estaIncluído na avalance dos intellectuaespobres, brasileiros, posso servir dee\emolo. wlo meu systema de traba-llin.de que e testemimlia a nossa Rente

Na mesma oceasiSo em qup tenhode escrever trabalhos technicos deresponsabilidade, nara as escolas ele-menlares. secundarias, ou universita-rias. ou artigos, saio do meu gabinetede trabalho nara attender a s«rvieosene disoendem energias niivgicas e nofinal dessa lufa-ltifa de alfaíeres. sln-to-me semure felln porque posso seruM de vaHna modoa,

Deinte disso, nunca poderá existirambiente nara n /•*»•«».h._.i_ j..obras doa InMlectuiria. em primeiro nlanovo. a menos oue

, a ertueacio do

i restricto melo

ntTVTwno .insE' lins do rego

nue 3ai* Lins doReno offerecfoue delle s- a¦ ea, imníe * g.

i J^K

-~^^&£ j^^. "n"1 '"eim\\\\\\\\\v isSSÊ *nri1 "" sráo d

^^H£ KM'™ • i^V^^H^ transmttip n

¦¦**'¦¦ C o n v COI¦tit-sí Lins na ruaOuvi-o aem que ei"""" preoeeu nado em „.,„,-mar ns respnsips

José Lins io Rego Tm Interesae^em, ?ei uma. proqmta

nos poder* presdo nível de vidarepontará com itlvo das nossas t

Nos Estados Uni

a formar-lhe umaral n augmentancpublico.

No dia em quevender 10(1 000 eximance. terá a suaseguindo sanhar c.

tlr dfi-pretf-ncôo ,0"blicn. Industriar!nSo desviando aoutras actividades

K como ene!O Instituto é

nossa legislarão st

i editi

ntnr. que e lambeuOeorge Diilmmel.lemno um livro p

do Rego. - pelos :tendidos, deverá acuidar de diminuinilalphabeli.snío n;referiu José Amevesplanada do Casl'i-a-ba não adeanlhese. Iodo o quatsao cultural no m

KKÜJ. f:t'í I.Inieida nn E' '

OEsa situa- 1

Page 7: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

"ÍKRRE HKNI1IT

A CASTELLADO LÍBANO

GRANOU ROMANCE

OS GRANDES ESTUDOSI l'1/l'N I SlllS ,1111.

da soiencla social p;tr-mersn aluda nus hru

hysiciis, na transição

du positivo. Todos o.1.

Mim irientlcu plienome.¦ pt-clos pilnclpacs exn-

nieriririnente - A .mesmie mal se disfarçaiIn siinessãn, it liiflucil-e da phllosoplila socialítíi e llrych e do pen-¦ialislii de Suiiit Simon,

ittns provocaram os de.

;i urujitiliaçáü e a „'vo.cieclade Mus, esse mo

ai e cpisodicu n

liindisias prililicim lRíi4. publicc

i '"SorifiloBla pi

s irrmiiiislas.i,lo. o.s ¦unblcma

iclei

¦niiterpiiclasus cuidados

nliaudo liapft correspondente a

Cinnle, na Fiança, Spencer, na'In-

Claterra, l>€ Koberty, na Rusal.i

Tountes f. Slmmet na Allemniih;

Çiietelet e De Oreef, na BélgicaGtanptmotcg, na Áustria, $t/lrf>

Homero, uo Brasil, ele..aeus prlnclpaes livros foram

-Sociologia Dynamlca" UBBSi; "Os

fautores physlcns da civilização"

(181)31; "l.IncameiltOK de Soclolo

¦jla" tlflOfl', "Sociologia Pura.

(19031 ; "SocloloRla Appltcndn'

dlMWi. Fnl professor de socloloqia¦ de lioljinlca.

A obra de Word que era, moiils1,a e determinista, lnlcloii.se sob ..

roteiro du evoluclonlsmu apeiicc.rlano. sem despresar os dados es

plrll-uao*. Trouxe elle paru o cam.

po da sociologia a basí naluralls-ta de sua rultura. A dlffusáo dasociologia, na America do Norte

percava. por um lado. pela dlsper.sáo. das scienclas soda es em pesguisas unllalernes e particularesmormente de anthropologla a d.,

phllosophla da histeria, e. por ou.

lio pelo supersllclo-so apepr, r

Spencer. Como os mestre

peus, acima rllados, e aluda Fou\Ire. Tarde. r.splrtas. Ditrkheini. elr

Wtird, riesdeiilioii das appllca-

ções sociológicas, da sociologia pr,:-tlca nãn apenas plillosopltica ot

scieiitiíica. que. posteriormen!"

rica do Norle, A sua Socinlooli

Pura" antecede a "Sociologia A|i

plU-aria" e merece do aulor maio

res euidadot.

A Sociologia na America do Norte riivolveiidti i.|i rim. D'ahl chama-ram-ie fluans ns sua* causas lu-do oraaiiLinio, paia alcançar na

¦eu* fins, seria Impulsionado p-nforça, chamada esforço o

Pnslciir Vallcry ltatlolPROBLEMAS DAMEDICINA CON-TEMPORANEA

IM LIVRO 1NimrENBATT,T7AOS MKIIKTIS

Arlbllr» Vewhl Edllor ... 101

s que •sin,¦cimento seria a verdade apren.

riida pelo liilellecli), e, uma vezsystemitiüado, conslltue sclenutiidlff 11.1a, educação A organizaçãodo conhecimento seria a synlheac

á^pifiTlõüripmir-A MiClologla dyna.mlca, ou phllosoplila do progressohumano obedeceria u este prlitcl-pio fundamental: lodo progresso é

o resultado da utilização das malerlas e das forças existentes ".t

natureza. Considerado como produeto dn na lu reza, o homem semeffello de causas precedenloiDesde o ponto de vista teleoloeicoirelaeãii reclpioca entre Indlvi.duos e sociedades), o homem le-ila harmonizado sempre a mentirresistência rom as grandes vaula.

gens pura si mesmo A lei „evlauma adaptação das rlrcn insta nelasno homem e vlce.versa. O conheci-

modifica" ' -¦¦nt t "" leis soçiaes"¦ iia, lambem, a cnndncta política

que deve ser hem dirigiria, pois isociedade, por -si mesmo, não re»liz.a progressos A sociologia leurterln ao conhecimento das I»!

canlzar o se

- d' Ctim ' Nllaãs cogitações

, d; formara

Afastando.sirio-se a Spencer no apreço ã psy-chologla. IVord altrlbii* o motive

i de Ioda acção ao sentimento 1i

eROismo, isto f. riesrjo para si ào

oima, a; rah1a-.se _. augiuento de prazer e dn diminuicnsadoris pura a« çâo da dór. mi de alUulsiini. isto <*

Uvas, esse mesmo deaejo pina ¦>* outros.

Wcrd UB41-191S) Obter-se.iam as rendições ria esla-¦ando, sob a dire.cçni

i Intellec lal e ; for-

im pratico de o"¦ntimeiito —- motor ¦'.,

i problema social ser1:¦ dirigir as forças .-o

íalor progresso seria 'il

aos homens, e não Iml

"ri, o progresso srleititfi

dp conceitos funda mc n

relações, faltaria propriedari-aleria. A força seria uma r"3 derivada do movi me ti to ri.

(KOHEKTO I.YRA)(especial pan, DOM CASMURRO)

inalei la, um contudo molecular, teffello do contactn ria inalerln, en

aeu movimento alrnvev. do cípn

ço, com outra matéria. Tudo o qitfnão é matéria../ relação entre :,na

parles, A base de tndu a plillusiplila seria a concepção da matériaa de suas relações. Tudas ns pioprlrriíidtts da matéria seriam devidas ao mudo de sua oiRaiilz.açãn iriiffereiu.a, entre aggreBados orcanlcos r Inorgânicos seriam a nutri

ção e a re producção, Isto é, o cn-icimento do Indivíduo e a propnKação dn espécie. O myslerlo modi

•ria vida.

s phenomcintellecto >in angulo.

psy r hinos serlanmesma verdade,dos sentidos e <fidois lados do misensações lutem

Junto, foiiii

llmeulo do desejo. Os tlcseliflaes e moraes buscar.se-iiuires elementos primai los: airazão, sympathia, A menteuma relação Immalerlal, cromn iodas as sensações, teise na matéria, da qual ó umi

[prledade. Depois dn aggrei pi-

pelas circunstancias materiaes i

pela necessidade de proleeçHo, teu

dn pawado pnr quatro estados, determinados. respectivamente, pela

propagação dn espécie, pelos prlmeiros germens de governo, pelu

proteccão contra u ambiente eu.terno, pelu reunião dos pequenogovernos em um só. Dahl as correspnndenles foimus de sociedade,solitária e aularllca; aguregamronstrlelo ou aiiarchlco; nacional

imopollt

tclnl . Inrin,e|o. i base e

Mitul.-la

; produ-

plallni

• plillogenelicas¦ nfto f .enclai

uma ....v... *.„ -—-.flui neial desse esforço seriallsfacção do desejo e seu u,u'lm a felicidade. O inethodo dc¦aforço seria tllredo e ludlrec

.i principio fundamental du dlttti á que us desejos do sei servel consumem a' verditdeiraí f

çai naluraes e (, Indlreclo * o irealiza voluntariamente n lutecio que se propõe a um fim.

piieuoinenos naluraes abiaimtodos os phenomeiius genético.teleologlcos dlreclos e. os artclaes ns teleolofilcDS iiitllietui.s.

phenomeno* da sensibilidaderiam o obJecto da sociologia, mafestando se rom a dôr e o pra;

ntlir

Ingla. O prazer >i funecao pan

uegnt

inda

phenomenos soclneíais altos da sífle or.

que a associação J

nalidnile real e primeira dlogia seria a classificação <ças soclaes. A sociedade,primeiro sentido, seria umrincão de indivíduos, deter

u soclogenellcas .eses. Intelleeinaesl Wttrd

considera a clvllizneio como o pro.dueto rte Ires grandes forcas, a drestomaeo, a dos rins e a da cabeÇit: a primeira seria o poder proputsor. a segunda n poder a tinidor. a terceira p poder dlrector. fnatiireía seria para o homem o quin ptORenilor é para o filho, comilticon.selente a consciente, porquea mente estaria no fim e no prln-clpio de iodos o.s pliciiomenos. Pa-ra Wrd existem duas rlasses tíeplieiiometios: genéticos e lelcoli).Ricos. Genros seria outro nome dacnnsação: a causa efflciente, easencla rin processo genético, seriadirerta. inimedíala, Inconsciente,Os mu ros phenomenos derivariamd0 organismo dotado rie sensibill.dade. constituindo a serie dos phe-tiomenos psychlcos conscientes e

ria homnutrição, da

(ão, etc., comprehendld.nome de felicidade consistenteconquista de iodas as formaslitlvas do .sentimento e no ;mento das negativas. A utaerla um termo relativo (jiifsegundo o sujeito, n piazet

ida ti

rodui

ifastr

comniuiilcação das Idéas dirigiuescrlptfl, Imprensa, e augmenlafns meios rie subsistência extrahki.nda nalureza A clvlllzaçãn não lsvia estádios definidos, porque oprogresso è differente em lndo< nupnvos e em Iodos os tempos medlndo.se pelo munem rie cousa, ephenomenos submeitldns ao homem Os agentes não progressivo,aai-lam ... alrauimianal», ia pra.gresso , uno o impulso dlrccto ,\socleclade seria devida ã acçao in-cessaria e fatal das cltcumstancasr o governo i vontade do homemO progresso nSo se processaria -•'!linha recLi, transformando-se rhpass t dire

licldade seria produeto das

llendem ao desejo do agente »tunlarlas quando produzidas¦ fnrer,s naluraes As opiniões

ele

•efiesdy

part lantei vida

tem por fim or.Essa tambem.

¦cto

sncla: u.... felicidades ,.,., „.. ,„¦

deria ser alcançado rom um e.sfor-ço Intellectual No sentido geraln progresso Implicaria uma appro-

perlelçáo. consistindosempre t farilit.1 nelo.

aarar sc. dc Spciu:1o. exlrahindn ri.inea dos estudos ,1 alguns dados e

paia fecundai

riepaies prnfui

. social' e em movi.ilea soclalt; aouellalibrlo social entre ns-dade humana, estara desse equilíbrio.• Lesier Ward marcanela ri^ soclolocia

..inclpatidn.se ^em

I .,1. „l>ia-, - l'rlii,'i|,i:i Miih-iiihKch "h" "Iniruilu, ii,,,, ,„ MfuIm-imiiki-hI Pl.iki.o. ,-.-, .-„

fl margem de Bertrand RusselEVARISTO OE MORAES, tiihn(especial para DOM CASMURRO)

i, de severa perfeição só pos-aur suprema". Esla frase

indo um período (is vid» ln.dr Bertrand Russel.Guerra. V. o amloeril» Eer.usei. neto rie John fiussei.ministra liberal ingléí no se-lírio, não ponde mals ficar

Paris - soir Sesteafcli' O MAIOR E MELHOR JORNAL DE TODA A EUROPA

2 e %} %} O • O O O de exemplares de tiragem diária .. lonri»-o nã<i só ficará ao par de tudo auan4»-se passa_no mundo, eomoainda regalará o sou espirilo com artigos, reportagens especiaes, ro-mames, curiosidades, firmadas pelos maiores numes do mundo inteiro.

TOME UMA ASSIGNATURA DE PARIS-SOIRAGENCIA i; CORRESPONDENTE — F.DII 1 CIO ODEON — 1 RUA DO TASSEIO

11- ANOAR SALA 1107 — TEL. « ¦ I7IÍ

• lotiiltca Seu objeto é siludo dos Mpos rie ordem i

ii f ,1,-fliiiv l.ma. .-..,„' ri.

-t-i-a— especial men le para o ataque lidas as~cre«pas, mentiras, iiraclo-allsmo, e sua redução á.' formas lo-;cas dn pensamento.

"A maieiiuiili possue nãn somente verdade conu

Ruen-H. Era pnclfisla. Rompeu i

meçou a sofrer como ioda i limnldnde. O luto de iodos era dele nbem Isso era demais: e a Unusuludr de tiniiibruise o (Iciiiiiiu.

¦ dirigir ao mundo, e o antigo ad.:'ian iu doniistlclsmo tornou-se mis-co. spalxotiado. reformadoi. Trocouido o doRuintismo matemático por

Bina tico. ainda era creme, Hoie

mo. Seu ceticismo pfende.se aollcisnío de Hume e Kant eonti .n corrente dn verdadeira duvida Illn.solica. Só Islo o Impediu oe deses-perar. O que }l nãn aconteceu tom

"/ de prncurd¦ntirto". Fie r,ã¦vserlInB vi n

ainda poderio far.r.ln o intintuição. ? irracional f oJnltn Russell levantou-se comiWilson e ioda filosofia amciuallsia de hoje -Creio cverdadeiro proRre.MSo do mui*

dlde pratica e leorlra " Is

mudança dos títulos de ;ei;.s livrospoiterlorei * Guerra, em comparaçãocom os interiores _iã citados: Parque

felicidade Ensaio:

.ixllio Sál p-lo i

imaiiinar Sp » Europa e

nelra eompie;» ¦-¦¦ ..ir.» ita

irulçfto ria e;o»i le L ,e-..n:

quer ria -" :.iac.tc tu-s.mít ^:n:considerai-,' iiiu^ulH- oe :;.r..".-— e a miiiir» .efpeio. a CIMO» rmniof iil;io ç..e llndi ¦*'.•'.- Nié somente i maior em pcn-ia-Mc

bem me .unei- jue » ...t.,*. >..-f

rie Wells

não pein

• futuro. Vai

,- i .le'-

"O GLOBO"• •URPO Ufl REDATORES FORMADO"ILAS FIGURAS MAIS DESTACA-¦IAS DA NOSSA INTE1.LECTUALI-

i riADE.

> Cair

MartinsFontes, o poeta de "Verão"(ailocução proferida na sessão rcatr

II. rs S E S !• -I /( A \ II o sL_d_i_a j!, pela Academia Paulista He Letra*)

ui. dun tens lindo,, « iu»n,'j.i. . - <¦ ."),,. ' .'.,' ",¦.<«-». F. , ,.-. <• ;.¦¦..-..¦- °-n V. lc «e. nn ni.-i, •••• rcllccllila,

Virln-n lin. ,ie mnnr ¦ ni» •»«. -¦ ,;, - ,-„i. --.¦ S|....-, ..,.,« « -,.,.,h.. ¦«...I.. ..

«¦• I- * \l.,.l,..,,.. ll.l --H-!. fetl-H ,,„ nllll),s („„,., , ,„, «. n,,!-!,,!,,!,,,

...» 777777''7f7.i'rni.'7> *.

¦ .7 m^» •",- •¦* «••• .><• • ¦-¦¦•- - •¦.,.,--.•¦ .«^.,,... ... -.,,. ....... ,.„.„„ ,,. f,.tn P à'.

I,„l„ i.,4l,, n -|.ie —• m-, rte... ¦ ,,,p ,'t-" ,le ¦<¦¦-"¦¦ n», ',,1 r '- ,' -¦ -¦-,».¦ :ln. 1:l- ,..*,„„ , „',,

I -M n l« ,i-i- il,- ,-, i>U|,.. -ii,„l(l„r • '¦¦¦¦¦ ,¦ n'." ¦'•*!(>¦ -¦¦>¦¦ .*<•¦•¦- :«• H**t -i ,.,„!,.„-..,. h,.,i,. I„i mun do-

_ . ,. ,, , ,,_ -' ¦ ,,'-¦ ' " ' * — " ' '' " ¦"""- '*» """OS» "'•¦ i,i.„ „..?'",".'"'.' -A. f„mo.. -„„.

7 i:.'.' 7,;; fi,;;,„'.'.;':.': "','„','.,.. •¦•"¦<•'¦¦¦ *í|- ¦¦ '*•¦*"-¦••'¦• •¦¦ ¦"-* <•- ¦•"" ''¦"¦ '-«•*•»•»•- «í..e.-.- 1K ,MCÍ. M,~„, ,<.,.,(*....,.,,.,.;; .-.,. ,-...;.,.-.,.„ .,. ¦'• ';.'¦¦"¦*",'/,,;;',,'. 7"'..'t/ 7: ,: „-,.,„ „.,„*'.'.'¦',".'"„'. ,'„'.',,""^' "¦ ,nr'1"*

7. '- .'* '7-77'¦,."" -','7-7 .7 ¦'"•* -¦-'¦'¦ ';''"***•'¦ *¦ '¦"" ¦"-«-"'¦'¦¦¦'¦ *"".777' '"' " " '"" "1*'e -.j -^ .^-. .-¦ ii^;^v'i,,j ¦¦.:,, ,'" -- i-V^^- -.-' \i .* - ^* -..,;,. «7,'i. «»• ><¦)• i«-im>ii<»'"' " "" '"t'-'*.!, a ,1'm-U- ,1.. ;,;'. B _lf'. __ ,,, i;t.,e:l ?.*\,.i- 1'tmt.ifin*.

\.. „,,|. |,„n, e (i-Hí ile i,„u,. ,,. ,, .„.,,„¦ i-.i. , ¦¦.,.... ...... ... ., ¦ .. . ¦ il,ih-

Dc-nlicicliH iu, ,i,l i,h ,u1.,.lr .1. ',,,¦.,:¦.«¦ ... - l„ ,1 . •• ., ¦• -., •¦-. .. ... . . lo.in eie.

¦'- '- -¦ ,- ¦¦ ¦¦:¦ ue-i- - .- ¦¦ -'- II..,.--. r.o ia.,., (.¦•nriiva». «ei .." , ¦' .- *', o. i-ihsuas. «-><Va priu.-a José UotUIaclo de Audr.s- "tndu '¦" uodn". r.r ...-.\*._t. 1...* itta* mv.ho-st a lu.. -i-c ,;ecjmpusia. pe*

'__.. 3v* i^BIHW,,.

Mim despeidk-l

tConliima na pa_. UI

Page 8: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

y

Maurice Dckohrn

Meu Coração EmCâmara Lenta

PAGINA S

Q JEMPO QUE VAE PASSANDO9-12.937

GENEIÍA!. FSNniQUF J-T-WARANDAO (..liai. ...ililailo ,l„ Cha,,-,,, li,,,,,

Na.'i.i 11 ai .In Hr.l.vi;.

enrique re*KRANnÀ castilLO .K-ispin im .-cenário nmcrirnnõcomo nquelles t-:i|)iiãc.i d,- I \ i;n-CHEL.I..E (-".ssiiiiiinclii csp.Hlin-- rlccurti, punhos df muda o alma dcbronze.

Apô- o [rnc.i-so na (.-íurncun-iKlindl. a Bnl.ij, exausta miii-oliid,-pelo mais sn-niMiito imirlin,,.,,-gio, in?.=c sem forcas, mas anulaconfia nle. nlli.- para dentro dr ¦-;

novo paladino, ri.* a^uem qílç u-produzisse os fcil-;is, r\\ic revive*.--,'

a sill.Siaan a-iS' - ,', , j ',',

J'S'i,!".„''filho riilcclo ria Vici.-n;i -i irmiticde Marte.

PEKERANDA n.-iícPii ,.,.! jjnni-

Penaranda - General da Americabrl- !

simln despercebido upranries militares <lr>

-1IHB. K u n dl Itíiioni-Kuiifll lynorava rKuikIi imiorava c

í-uunravii n ,sl pro*-.*( um itiRiirie ueut-

um conceito

.¦iiirpi-püa pois

relto portitievalor moral.

Com a serenidade que produz aIgnoram ia eon.pleU dr. uni assum.pto, iii:ii a Commanrlu .geral cioExens'. j tirden. par» ,i -1" Divisãoteimar <r. forni.t Corra les, Toledo

e Hoqueron. Pcftaranda constítueii seu i...esluuunitnio, lendo comobase o Regimento Loa, c duas com-paiilil»',-j tio ¦tampo*" e mais timEstrtwrtrBO de cavallaria tln "Re-ülnicnto Lhiizh' , Na ordem (te opc-rações oo dia 21 txe Julho In estáe.scrlp >: "... r. Destaca me nlo lJe-fiarancisi l.eíii por missão iniciar o" -alei comataque do fortinobjccti pnr cl pai

inicia .:c a marcha e aouanfecer dj 37, a acção sobreirrai?.' que isspilula ás f> da ma-lã, icido parte da gucrnlçàoiramisyn reinado sobre Toledo;i .ini.i.dieeer de 2B, combate-seü T.nf.-do, lendo o ataque durado

todo o dia e ioda a noite, resol-' duello por violenta

i.iicía "e"r(iie ' "liirfi- de ?s> pelas irnpas rie Pc-

uipiirtilhni- cnm , fiarailcia'

sr promeltia. | E assim começa a historia bonitaItlcc humanai ! de mn general, que rie victoria cmrm' A carreira j victoria. vae marchando semprerverlR tP|* fpiinUte que as torças oceullas (ia di-f sarneiiin ric I plomacla lhe paralisam a espada,>xn df uiíerm-! penaranda e nobre como um mn.'-

i dueteiri) de Luiz XIV. Na manobra

LAVRO FRAXÇA(cspo.ial para DOM CASMURRO)

sp que se prolongava Excessiva-mentes os con tln geri lei chegavam,poiisiu nas ..diits proseripta.'. pelapharmacopéa hnmeopathn; o Inl-mlgo reforçado diariamente comnovas unidades, aeeommelliii vio-lentamente tendo alndn a aui-mar-

; dc iliic-els, i .Ilioa.a.S

ia estratégia dipl,manca e aquelle teria sido o flirto Exercito boliviano se duas coisaí não tivessem acontecidosincompclencln rio Conluiando doffenslva e o pulso dcPenaranda, u unlco e

de

Nsi.s paradas militares de tndn omundo — em La Paz —, Buenos!Aiies - , Rio de Janeiro --, Qui-1to -. os Exércitos destilam ear-1bosuN. ostentando uniformes ele-1,Cantes e multlcolorldos. Aloeria jpara os olhos; orgulho ria Nação: !festa do povo que lhes bale pai-mas, e em toda a America rm,,La Pais — Buenos Aires, Rio de.Tíicnlro - Quito - os Exércitos, 11marchando earienclados ae dom J idas bandas marciaes, são conduzi-1:dos pelos chefes, portadorescondecorações e da confiançacional; e o povo que ovaciona,lhes dizendo os nomes; são nra* populares ,- na maioria s>patliieas. E offtclaes subalternos Icaracolavam garbosos nas frentes ¦rias s u b- un kl artes. E os Exercito-;'marcham em iodo o mundo. De jamor e odlo se entreleve a vld;

a força vivem tnações.

E o Exercito Boliviano marchaDesastre rie Boqiicron.. Onde aquelle desfile eicRanie rias manhhs radiosas dr La Paz? Os off;

a" Campo riaubedeeem por.

IIKNIII l)HCI'l:Z(i\

VIDA DE MOZARTCru nmciiificii ||mi, ln ,

(le iSilill! M. lon-,,Cliliiira llr.i-ailn,, '

i "amTW -sní''

, ^iWVm^ryy

MI.I.AMtlNli- ^ sII. t„„Ta,IM.i„„. r. ,M

Jain|irõfv. __ t |a-i.Ti' atI 'INSTANTÂNEO HISTORIfíl

ii iteciüivn rta viila Ae rtiiis |tal/es.línatriliia num "shake-liamls" iIp <a

r.enrraes l'ila (arufiilitm

bronzeadosmiíldof cie

¦ommovldos.

, Assumpcão foi violado peln..maneio Kniirli.. Eiiayos. IrresponsabSIiriade

A onoularlda-i lavra .•iniples: "Cnm ¦

nrouiinciarto I defensoras, parapuavos .¦¦ptihllldaries (io|uieiiic refere a ri os reiniciarae ürintuava iv-,. vi bnir.b.irrirn' <¦ x m\\\c ?Rel-Sof In 04.S ale hora.' 4 dia hnie. <r. N-itn.iwa foi e^tr rommanflo leve nue ondl mnlo eom r-liracla e abandono Wunoz

,',.'. '' ;"" '"\ (-'Vwal . mani-i(,ueteiro de Link XIV. Na manobra (ios ,)(.1()S r)lcfejs poll;ld01.pK d(. rm ,.,(11.ja Bn|fn|.r „n, r,mr)-,tl w™ '™ a boiivib um coeic m,.'» .- »,.¦ .. .-,-..¦

,..„., Sa ¦¦"'••"'"¦" «* "•"" ! ai.plnmaaüo, nao prra-fb ;.». .•oníf™r.tõr, o *, coitllian;» a,»-tal,, "¦„„.„ u7n „„. rpvlv. Ei,., " """" """ "••""<' ""'* nllflaqaiflai ain, S i

i ..' a, ,.,;';,. „ - "'' "•¦"•".""" '""¦ ,!»">»« ?»" "°"- aalonal: c u povo qua ravaclmia, vae mas a «,, a,r,r,,,„ aa-,,, ,„-;- f1" "•_•¦¦"'- «>;,-„. laaaTa.ain ,- n ir i-,;.-. .¦. ¦ aa .,

- - ¦ ,:.'. . ;,!';," "

;r"- "'¦ '» "»" » PeamlU. arrarillar ra, ,h„ „,„„«, „s „„„„ .,,„, n!„.;,„„rrr ., „..,„,,, rnlm„, r>„ aaa a.ra.a r.apaaal Iaa.,, „,, ,,„.-, l.-.i.i.a .\- . -a.a

!f,'> ',

'I rn',,,-"- "l'aaiaa..laa. aalaa, „ ,„„,.,ma„|„,a ,|„ |.,,„t|,„ p„,„- ,,„ |K,„„iHr„ , „» „,„„,, ..^.Ifl.-, ,-.-.,„„ ,„,.,.,,, Kl|„n,S„„ .... ai'"» iaa™ Ia I.IO Iam .a.l-.ia» > t-tara-l -:„ 11'„*

h -7 Si.,'.SS"'1- ""¦"•" "' a-.,. .'„,,,,.;','. ,X, - "7 °",:'v"à

S™ ' s' "S™'** l»«.i™>. I onuuea «ailiallemoi I Ia. apinía aia vlrta ala ,a,„ hom-m.i "":". ""

S""".' "' " :"¦""=" ""'¦

'¦"'¦':: ''.,' ""

Sl,., S. ','"¦ ."' ' '"" " '"" ,,,',., .,...„ ... .""

'", "" -,0 aaliiaaliaanapp.noaaoapodaactan ra.iai-olavam «n.bosos nas Iiaaiiaa ¦ rnplliilna ala m....i-1-i ala „„, „„-.;,''"""'" '"" "¦'" '"a-l"«al" -aiaa-a- 'ma ¦.l.i.iaaa —¦¦

Inni^.,, ,..,. („,,,,... ;„,-,..,:;,,,, .1.' ... -ii .. ...,.,.1 nnuairi.. n n- mi na barraca de campanha, mas cias Míb-iinitlacies. K os Exércitos' , cil'a llov» Kolpr diploma! im Viva <"n. ¦',,-in.n.lc .- i

ÍaiSiaaaSa.Sa",'.'".' '' "

S"1'' 'S''' vl':'r ¦¦' ,,'S S..''S"S

"".''!"'""' """" '" ,°"°"

"""<""'" «U.Í.. m U o mundo. D. I . . I.a.fla,. aj_..,,,,a-a ,ri„ aohaU.aalo ,,.., •'•" aaa, aaa- ¦¦«la-í t-iimcm.. c. r ,:-.,:¦ ,,- |.;. ¦ i .. ''«¦="! ni Walerlon uma chancellaria. nem. "camou- amor

e ll(lto se enlreleve i viria [ , ^unípc.io foi violado pela-, pata- dc !>->/. GelSlfs'i,,'°" :|à '¦vf"-:'" <•:'¦ i''i»T, ' "-1 " '¦ '-i.^ivta. dolorido n bo- fiados" na ravina cie pretensos PC|n mieres.se p na força vivem a-1 N" intcli? ronimancir, Kuiicli 'ji;!'-''>', Irrcsponsabsliriade r-na- ¦'--''"''¦eia, <•»-. l.i.ij. ;¦;-,.iv".-:;,. .. (',¦. .::,¦:, ¦¦ r" " 'r f"" o rtcnisitario da tratados ou esindo.s historiros cto nações

' í Penaranda t> a vlrlnia ria Invela ; ranrta rommunica .in Eoverr.n Pr,- Catteir um ni.i; ¦

*™ <'S"f" r:" i™. 'ri-aniln i""""" 1; a..„„ s.aaio. i-onfllclc E a Bolívia a «clima aia £ ,, . „ . 'Ja q.a.aal iai,.»a .. aniiniarlcla- . lavra ainipla. -Cnm -ranaa ¦"'¦'¦ ."-iii'*' - ¦ .mais volenla .-i- rmiMininva a tra- . Fíl"' ^ ("!-'' '^» eimimMan- uma das maiores violações as leis ,v ",„ !"c Baln.ano m,íi .ha... fj(, r]o |llflf>n !lf,,llP r , (,ar]!,iirl ,..,., ,,:¦¦;,;P,:i PS,n ,-omniandn e tropas 'id^eril do r-mln-:'.', -

Jrfia bmlal a... riina-n. aNa,-í,n "" ¦• '"•",:, If.Tival nr., 1,,-lp, ain n-!ra„n. „, ,„„r,l a ,1a ,-„,„. °''?'"' *i|BD""™. °nt" «" q» <r.l l.nma nrn naoi.l inalaon .i-I-aa-aa., „.. a ,.,„,„. ampla-! n- "a. lllil V:iri-a ¦ - :¦Baall.la,,., ||,a a,,,,,,aa ..laa.aaal,,- a,,,,. ,-..¦,,, .,,„„„,, ,„,„,nPnn.,| ..naly.analo raplal,,,,,™,, a ... X7 ,X7'.XX"X

"n "X ".H i.-.dr.-..., a. <,,..a.p.,l,ll,o.,a|r, „a , -n r ,-,[,.,-,¦. pn. rnini-ia,-.,,, , -,„- *'Cai,li„ , „ Cl.ai"¦ aa.-aaa-aaa ,,„ ,. ,, ,..,.. -m-p ,-... ,„, .„..,„,„ dr ,„r,„ |,„[,via,.,, ap„s ., ,„i„a„ia " . Í''

';?!"*' * L" P"7 °> .¦""- a aliai,a, aa., Haaa p„a ad.„„ava p a. ' a a bp|i-.l..i-pn„ .- atanun a lapa.,. s'"" '"" -aaa -¦

bnl.r--, ,., r',v-..v,;,.,,:il."f ,--,; (¦];,.ir ' ' " <.'"-:-rr*\ [v,i.,- rir Corrales. Toledo e Boqiirron. .'^7'!, r:-'1,le'l'a"1. .-'1,h'w ' r.i =i a ¦;;vi-,i dn "Iíe:.p„; )., (W:. av hr.rn.' ¦! rli;i hn,-. -m nue

'':,: •1'"'^,a'' ¦¦'¦ '!"'¦rio fsx-.-i'. "" |..a:ri„ n,-||(. ,,,f|-,. .,, ..•!'.' sc vj qlle é optlma n nbjertlvo «,'.,„ o rompanlilas. onde ,,„. ,,1,,,-i,,,,, imlMr. s.,,-,.,,.., (oj r.r„ c,-,mn,ando leve nue ordenar prwivH ri::v. •:-•,:esppi:!-.'!-,,p '.,::.,,, ,,,, r, N(,.lf|f. . principal ria cuerra - o rio Para- 'r „', .,...„, „ „ Pv,„ , para a vicia cie Kondl. mnlo eom r-liracla e abandono MuiVw pnra. dade e = !ava ea—,;-- -moral a Irrnl.irliil ala „.a • C.a.iv . . ralava ipiaii .íiaanad.. ,,,,,":, ,

" ,"

'-""¦ H , a ,„,n* ,1a „„i.. ¦„„„,„.„ p íliav vWau a.a.ln, ralndatlamanla " "" i"""".'"' ' ¦!.'¦¦ ""Tr:, ..aaa ., „.Sr^^^'m^ ^ ""S77 rxyyyíx 7xx:-y^Àr ™^!xw:."píS5S,.,s: s,.r7SL'I"aI Sir2„á!"Kia£"f„v™';sH-H-SHVis«iH:^; - -

n^iSJa-mar1:::™;;,.^;; V-aaa'piaa^'rs.„í;/s- -:;,í-r,£~iH"s"1;l;s ct,vrsf,™r,.i^,at„,:.m í^.,"™ ¦»"• —¦— --;,„.,,,.pana, .„,!,,., ,.,-. ,.,,„ „¦„,:

!1" ''a~''" '-••:•. ~ iiin,-.-, ..nidad» dc p, S" X, 7 , l"1™»"™ !^a murmurava ¦ a» .. "°

S"'''S* *' F ' " M""™ a'0 vllla M"»"s Ollanãlaa da Alan! S, na P-ai-ai .,'.'i

'*...-. fa na. ,„. . -XX ,.", ¦ l- :>"'•-'" ".'1 a„ic a Bolívia „" í'

°"„° ™S'™«"'« ,"'«.,: a Bn- ,-havan, lambam „, ,777777 X. ""

X'" m"U" ° nm""T V""--' '<' '•'•¦"¦--li.' Ha,in,la da f,

",,„,„..; , .!

'

^^¦feJ5l^à^.i5S.3BJJ5Slgg5ag^iiiíiiíiB - gg|i;~§a|^s'aI '^-n^aciloaomiadaiimacr,-

Hari-' „^,r"Sn^c^r^ 'XzX7,T7777,X,XtX7 7'T í

""'"'""" ""«?™™- ! """" «' ™-^v,"-S7S

--cp„haTCva,,„,da„c,™„s lt r77Xl%,XX77r7 7SS^ Ss I \,™ "T

r r„,S„ *»,;: = ''".

Por THrrtf llnwicu "' Pbservação aguda. íorto moderno Lambrp me que lampp observador e i-iiliariaulpS n-Sa-S,,' a i-'.'. "",.'.

i»-;;:;;,::;»,:..;;.;;';,;-^"fflr'- ^ ^'"7^ \BB-T7 ™s.:^Sií^-sr!;r-",iM K^-f.^tó Í::Lh ¦ ,"5 f„, « O» V vXXXÍÍ'7; ",. Plaga., .a„„tal°™^ 'Si",

^r5,'a ^./i í-^ .í';;;" 'Tí'°^

S" '"'"- "a,''-'™ "; ';-'"-a'"a'- «" am, aaa.acio P,aS\-.í;S', L'" a /, ,

',.,,

Wraldj liabalha me vaaa-, ' ab j:... , » aannn „„,a „. Maula, apicclo a. mocas. Ha „„, '''l™.'<> -xprcp f ,„„(„ ," ,;„ "iaa a-„a „„u.a, llrlaaiil,, . Ama, '"'¦' aiWraliir., ia tannaiaJn. „„, „can, , ,,..:„„,.,.,.-,,. !

Pinheiros mou.,, ,;.. .,¦.¦„„„... ' ¦ 'aa.aa, ban. atl,, ,„„„„„,„ tm qu, , „„,„„ p,t;[ llm. a „m livrn d. mocldaala .„ >«mb'an mini,, , r,|,,c,¦.,-¦.. ., ,,;, " ' 1";. «r.iiaile llnpoi-|.,„ci„ M:l- aãa, Ml.„ „,,.,.,,.,.. '

,sob a. sombra amei,a rias fnlh?- ,..,, .. ....... acima de todas as coisas: e nuan íll»cient.e como a moeiciadé

5rlfl SPm vulcaridade, quem no-lai „ , lltei;atüI'a rie Imagiiiação. não sa,. i,-x jx-tV- ¦¦•¦¦'¦

mírnhi. ma"il ""Sm'"" '""¦''¦"' ! '"**'- X-.. X

'-X ^XXXT" "'™ """* '"" De.aois vieram nãn a ,,, X', ."SV.Im,

""". '"'"""' '' '" ' ! ba!'°E."rí °í°ÍSÍ?'p°e.,"í'í™ "" ' ' " '" '

F™ ' " ' " " "

'

fflv,h r . jt&,a -s ,p "V"™ "^D«ri^'í5ã n.% móq"íp.^"ssia.ij,™5;üS,si°; **° yy7Ti7y°'z, 7777yyyy«*<•¦'¦< s^íaiSía""';":;;;.

iada di í •', ' " ' ' " "". I- AtÊÊÊÊ», *. " "'"«<""» <*»n lervor. com Balsar. Les Napce, darceu 1 „ ™'mpto. „ caralca de Rossm, ,,„, i.d.dS.i. ,' ,

"" p,'°- """nio. ,, nniiai-a ,:.to.IUU. ' |:^^B|^&4 , í™ilaí*r í mi5he°"an10

'0r"ntls Oarçons L^Prelild, Ab ™" clelldra- i ,7,7,,7, X7S77n,J 77- S 7',\' ' 'X" "

oferece f HHyÉHV 1 puem disse: a mocidacle í enve fa:5.lrna,'V Acho.a por demais' ei. ve-lo com os traços de uni velho *i' '¦ ,1S ["lim;"ií'l-';tas. Muita inteiigen-- afl"1 tfr' ;''n';K' ''¦•¦-'¦'' ° n"'- ""

de a entracLi, sob as coiuim .| E»IBI lheeerS" neuo. nao ê basiante flexível pa- r.v,tio, se manllestar essa nostal. c,a'

,' ünl In^nimento novo esta! c,r ,clcins. de 'ncias ,k p-;-\

"" i '' "' 7íX7s:xzT*sk¦a°'"^°'^s°:J"sa-^^jr.-nafa!.;^^íss"*-=-1:™"u"™'«'h,™^<;»..-si kíi, ia,rs*„- ^-^. "«óur -í aí ,c„w,.a,„

«-:

aíamado, desenhou .ravol do arco da abeçal p a firaça lumisigalas diante do marlonga sala ornamcuUda cir ,¦¦plendidos movei, ¦rovençaes ocupa toda a faeh: !-;' a,, mesmtempo sala dr vi.-...i ? salJInctr fítrabalho, onde Paul Geraldy escreve quando me .ipreseiUo/Lo"que pronuncio o nome rio nos-aJornal, o poeia snrrl;

poesia com suas larcas, deve pairar por ai, algures,

cm torno cie nó.s. Sabe-se qne ela'siá presente nesta serenidadeindc se embalam os pensamentos,DIko:

i "O senhor deve ser muito ama-dn pelas mulheres.- - Ora essa, por que 7 disse ele

a sorrir.- Porque r

che 1 Mas ludo Istonhecido por ele ! Umdou que rie lesse pnr vaises os comunicados das '¦*ficou maravllhadn deyedhnles tanta Inteligência setr

uiln .

do.o, sen sis cri tie

!om viva ni;iriti:itudo is-so ntiiele. Agradeço a Paulafirmo-lhe que é lnl'iiapreciado pelas nossas Ie divirto-o dizendo lhecontou enlre elas uma :ra tão apalxoftíacía "Pauledí

Entretanto,mente paira n

fni-a

não clc me dei

isor. a criança ti.aborrecida e foionde brincavam

'.' ir.lcrrogu

duranie seixoravel rik.

melhor,ou a crlants

pois que e

¦rnnelhn

sernpti

e um manso-,,_ , - - -- ? Não' se fie nisso., Jentio o aspecto manso! Entre-|

tanto, quando quero uma coisa, épreciso que ne faca. Aliás, minha

! mulher me ehama o "ditador".

I - Um manso quc pode ser fe.

I roz então ?Feroz? Hum, ,.Sim. quando o senhor diz a

sua amiga: "Tu le pareces eom tuamãe " E Isto é duríssimo 1Sim, em suma "To! el Moi" éum livro multo amargo no fundoSenti-o assim; no seu poemaEternlté, entre outros, esses quatro versoss'¦Poitrtant

quand min ami m.'as.\sure:" Cett bien elle

La campagne clcfinitive. Que.{craíns-tu ?

vous n'ourci: qu'ün amour, musI serei jiclcles!,lc sim M?n peti deçu".

Maranhão Sobrinho

p pavo-Sabe o senhor que arosos ric ceticismo ?

-- Sim, é bem um livro desllusoes ç (rlsteüfls... Entretanto, emgeral, foi considerado como livro

- Náo foi. i rei o e a pi-lm

irementF WvHe-st a luz nn i«Ve"a aarde, ,,ue ia, evaca

"'50°

n. „ (,fl 3lefa»io sw '' I,evon ¦'niTa1, „','1'.„tlUr. ]"yr:" lsfll"

n» ,™ , ,. l"''a E de genlo ", noite alta dLsiiri/a.»T"

'""¦ " *"*"' " ">"'"» acra. Impei,X,vtenebrosas pioezan de hl#mfont. inipnifiMi.,., ,ul:, „ mml„ Ili( , Mríaranbao Sobrinha descobri" "ma SíraX'™

."balísící^n,™'". cor,"* """

JIPeLO.5 SEUS PPílfiPAMMA^ II»

anca. A pura tez ria angus tlnsamentt-se a cesvendar mis- nu dedo jtidln-*' -nm ei misliio da '

ELOS SEUS PROGRAMMAS

.EPLEIOS DE BOA MUSICA,

lNNUNCIC NO

•VEZES MAIS...

, VALE

uiiemos dr novip^do nada1' ln,'' .'üerileça de dwifnr níc",,^"'rarl-ir destinos com a proteção <

Pouco depois andou peln Amaíce piUHIem, por )fl un, ],vrn. PHrar o lendário P a ve-rlura cin plr- eir que, na glebn natal, exclea fl mutielrn rie Clir«aiibriaii(I. afinpiii!- os nada. ..„ |)c,rlo e:iinr sem rim: ",JP nr- ]1Sjs vnl[. oevo o Iii il0 rnnnrMi ria p,¦;:¦,.-:¦vnls-seaii íBní mnurir :t'«>ivle de m'nn ''',,1,it:n- F'L"" i'^1'1 Jie:,, •'¦:,,- ¦•¦:, .-.- ¦

•>P77r'7?l77íXx:7,7X:' ;;= ^7x£xS7X?X7X7XX77\7XXm "' 7XXX-, X":': :X. ¦.^^^^len^rie .1QSIT.' MHNTKI.I.n

ESHA8 UE SENHORAS. - PARI'.- tllIMl.o A'K OÜSTAulfí .rRECOCE l>A GRAÍ

Dr. Iberê ReisC I. I N I C A G E 1! A 1,

l BDE.NOS AIRES: Sahtiatins, das li ás 11 horaTELIEPHONE : 43 - 57G0

Page 9: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

galipauxI.KSTIÍUrtlíK. i.fli-u " Ki,*0 *''*"

PAGINA

C ÈRedatora; — Edtlh Magarinoê Torres

(Instou (liéiiin

Séverin Dunaslier

A 11,1 ii MlrliH.Pariu li ftt.

E LEVE—AZAS GLORIOSAS

.,.. i,..,.,.. iii«tié. pe- lar, a mnl.iidies w capita! neve*-s ária-laária a adqueriu a lindo pau iromu ti a* | prateado que admiramos. Nela a-

SOBREMESASDELICADAS

i Ha lien..embro de

u,hilidàde. mas

vôo projeta-Henovou len-seguiu levan-

a outros emblemas n daIa nosas avlaçãit militar, tenda aiviadura recebido, também, deiovernu, maa por iniciativa do»

seus imleia* brasileiro», a Urdemdo Craaeiro do Sul.

V' InMigavel. Como meio de »l-da — escreve, fax taxi, dirigindoaviões comerciais, fila em broad-ciiMinjj, acha ainda tempo paraum curso de aperfeiçoa menlo.

Cnmn na Inglese* não cogitaram,ainda, de proibir, a ei em pio doaamericanos, oa raids esportivos,foi num simples monomotor, que,em :!í de outubro ultimo, teneeuItioadaent mim record Austrália-Inglaterra ... T.. chegou a Cro.t-don. secundo refere um periodIMa,ioda riaonha. sobrai ando — umramo de violetas. 11.11 raagurtr dapelúcia, vários féllches. ganhosdurante as eaealas ...

(' asla ria de oos-uir também,muitos dado* aobre Mariae Basti*.Pedir-lhe que me confiasse eomoconsentiu vencer, atrareu de tan-las dificuldades e, falasse rie Mer-mm. de Sainl Romain, oa Inei-

q ne ti t ris pinueíros. com quem eonviveu (anio (empo ... Desse» tiosque empreenderá, transpondo oaAndes, atnalizando s epopéia deVai de nfut. cnm o desprendimentocuri.joso que Riviére definia eomofnnlé de heroísmo, ao direr: "nous

aglssons comme si quelque choaedcpasait, en valcur, la vis humal-

F. am expoente de subido va-lor na profissão que professa.

E' oportuno assinalar que aaviação francesa sempre esteve,cordialmente unida á nossa. Dei-de os primeiros ensaios. Ha quematrihu'a aos dois países, um certojelo em prioridades ...

De11.se. porém, que ao iiiaugu-rar. em Salory. n artístico tro mi-mento: "Clêment Ader estudandoo võn dos pássaros" para comme-morar a subida de .110 metros doaparelho a que o inventor chamouAvion 'dn lal. avis), já existia,oferendo pela Fra tua. o de San-tos Ouinont . . Semi

Panqucquinhatrecheiadat

Preparar missa leve coirlnha de trigo, ovos baticcolheradas de cognac mi 1um pouco de leite e água.

Deixar repousar 3 horasnuma frigidelra prévlaiamanlelqada 2 colhera.das.—u-u.massa, exlendendo-a bem. Dou-vai- da um lado, depois do ou-tio. Retirar. Peneirar acucar.Recheiar com qualquer doce defruta» e fechar- Servir quentePetUqueira vaticana

Em taças quadradas colocaiuma camada de sorvete de <iuieolate, por cima salada de fru.tas aeleclonadas. depois cremeChantllly, novamente frutas dl.feientea e terminar com sorve,te de morangos. Servir bem cclado.

Pêtnego» rainhaEscolher pêssegos maduros

porém um pouquinho durosPartir em dois pedaços Cosinhar durante 3 a 4 mh '

essência de baunilhado fogo e deixar esfriaiem taças largas -sobre ijiiu,.,.,de sorvete de creme e cobertorcom creme fesco de framboesasCoeklail Madame

Para uma lata de Ciam Julresuco de 1 HmSo. 6 colheres dcsopa de molho de tomate. 1 pi-tada de sa) de alpos. Esfrltibem. Servir em copos de "coc1:tall". pulverizando ligelramen'ccom sal de alpos.

Retlrr

hleiesnlvi

arise Rastié só se acolhem pro-«Uns de anroximaçào. sem nos7,er*m sombra ..,

EDITO MACARINOS TORRES

O primeiro menuHUMBERTO DE CAMPOS

'.:'.,,:.':,:::":.C'I ~T""'" -"•'"•'¦ ¦¦,m? _

,•77:7 TROVAS DE AMOR I¦7

' 7i\'-'-77'.'l'e'll"- To(los ttegan dc nnehe,

7 -7,77'.'>.7'i,'','7(i, -is todos se van de dia:," .''7,7, ,io inumio ei Amor es tan solo una posada,, ..j vive. c. ia e» mitad dei catnino de la vida...

n-.!i. ,r,ti'i d" iiiDuo, j, Santos Chocano.

.:,.. ,1, i.i.iq psquer. gH nosotros ta vida viertefucrsa y calor: '" ''¦¦.-*¦''¦ '^"_^'l vamos ai reino de la Mutile 1

.7.7 -'ni' r. 'feúhn. por eí ca>"'-no dei- Amor...

.,., " " '"" Rubeii

Darlo.

. . ,1 B.,a iiueisa i,o s*. Amore. amores, lenço, 110 /o.s qui.1, o os!» o po». Isiern tener:

.1. ,, ,.. iu? fuiera de que nn hombre se pone tonto

¦ ¦¦• 1-iNii fiHMiiHü. Los amores y la tuna- .niliioso .ia primeira son en ^o6a semejantes;

entran en quarto crectente,.¦I...M i.s jir.niiiss

oiuos inu. sajen tn qUnrt0 menguante.,....... 1,1 sla pe Pablo CrtlE.

iiii..m—m^-^^m Este amoroso tormento

Mi \J I 1 J 1 ¦?"' e" ?,í' corazon se ve,

A A M A ¦¦*ciíe!° aient°'v no séla causa por gue lo slento...ruolto Syro

.-. sor Juana I. de la Cruz." niiiin um homem adormeci- Jjesventuraüo ei que ha eoçídonca-'e contra um ausente. tarde la flor,

y! ojf Ae aguet que nunca ha sa-a ,1,111,l,„ ,a„tr. o IllIU- IW»

ii.,, :i fos.se o presente. !o oue es «"">r.

'¦I Ruben Darlo.¦-- ,-iii i|Up seja raro o que qui-¦¦'¦ n* -.'o por mullo tempo. 7'otíe en amor es triste;

[.ii ííiaj triste v todo, es lo mejor que,ia,a „.,., „„i, „i„ ( ., !"""•

11 o se pm e, Campoamor.

* '¦ ui.iia f fiel nu pobreaa feliz., Si ignorai o que de;,e.(aa » o que

ii..-1-M e ca.-DKu -sem le Penm sempre naquelas coisas pain

'¦' uií-uo* fine escravo, quem leme Não lenhas como .seguro o que se¦¦¦i.",(i. pôde. alterar.

UM POUCO DEHUMORISMO...

Balzac e Dumas estavam dc n;.<_'.Enconlraram.se. certo dia. casu..".mente, em casa de pessoa desinsrelar-óes- N*" trocaram paiavrndurante todo o lempo,

No momento da partida. Balsa-"passou por perto do autor de ' O.,tres mosqueteiros" e disse, sem -

olhar:_ Quando me senlir em plena

decadência, ensaiarei o teatro,Alexandre Dumas. que. precis.i

mente naciuela ocasião, faíia su.cesso com suas peças teatrais, repllcou. tambem sem olhar o Inl.cr-

_ Acho que o sr. farta bein co-meçando desde |á. ..

O dr. Manoel Qulnlana. cluv:em abono de uma tese, o jurisconsulto Mourlcn.

_ Mourlon não disse Isso dou.tor. corrigiu um dos presentes

Ah ! deve ter sido então Po.thier...

O sr. continua em erro; nácfoi Pothlcr tão pouco quem o dis

Quintaiu refletiu, por 1tistantes e depois tomando 1alegórico, disse:

içui;:

DIZEM,QUÜ;

;. ni.ui.. está acninclliiiiido, 11"-ramciUc a cintura fina. fazendolembrar a cicmitiPia de 1388. ftu.m-dn o supremo chique era terem asmocas uma cintura bem tina. dc

vespa. 1'itfa acentuar essaii.iKlcticla. vcm-sn muitos drapés.i-liiiura alia, cintos largos, cor-seleis franzidos com uma tresseInviável, ou llzos. sem préeai. su-bliirio em ponta ale o melo dc bus-in e descendo sobre as cadeiras.I'arn os vestidos de tarde, essescorselcts são do mesmo tecidopara a noite, bordados de ppilct-(cs, leitos dc fnmc brilhante. Pan-i.i.siu. lambem adotada pura os

das atenções cia moda

a cor preferida será o iokijí

\Wallts. eijabsolulan

, feit.

Wlndsor. sc lembrou liais. quando em vlslUíbocher de preferir 1

Desde a semente

uücttrs 1 fnifi iaia-

erílcios 11

lonliece qualquer dire

tte cm rrêpe liteu pastel,isiaiões de tiille. própriannnias. Modelo "Manoel'. Cliapéii de aigrettes

moledc tailleiirs clcRnnles. servindo pa-

Ira a noite. Nesse caso as saias nãnsão lão curtas. Em totieilcs nara

\a noite ns salas locam apenss aponta dos pis ou se encurtam

1 propositadamente, na frente para[facilitarem os movimentos

nos stands dos perfumistasiem Paris- se viam 110 outro dia.| um cosníccil, para os cilios. perfel-.lamento fixo, Bouriois apresenta-I va novo perfume: Kobako; Coty| mantém Vcrtigc: Lanvin. Pretexte.iRomeur, Scandale, Arpéçc: Len-itlierli;: Aiiíecfpoííoji. e um rougepara lábios nue dura 2i horas; Lu-bin. um lindo frasco Intitulado:oiiití: moi. Mareei Frank, como

'Hiande novidade para presente'de festas, um vaporizador minus-culo oara carteira1 Superfizz eEscale, Hillei. alem dc Crcpe deChine. iá famoso dava o Recital:

.jOrcal. uni preparado para fnr.er os1 cabelos da cór da toitcltc... bteu

isífí. hícmrf cerirfec. rouge Wat-

-n1im«).-iai,'8 teiitnser »C0J..}e

Dialogo feminino imaginado pt)iF Nietzsche:

— f'..sie homem me desagrada.- Sim '' Ma ,)or que ?

Porque não estou á sua iltiiiii. não o mereço...

justiça

Ao tem, escritor

violenta poleiWilly um lua

seguiiUes palavras' npor admiração pele peqas pelo seu caráter nos,

Willy, respondeu. " 1'tão; Eu. em relação lis.isiameiitE o contra-

... Clianel. a famosa costureirídn ctraud monde, pediu a Jean Co-cleau desenhos e suscstóer. parauma porção dc coisas lindas: le-eidos. jóias estilo antigo, em quesc destacam pulseiras largas, ma-ravllhosns colares, cabochons.carteiras.. Chanel è uma cria tu-ia preciosa... Foi a'primeira cos-turelra cie Paris que se lembrou derrior. dar ocsonalidades aos aces-sorios assinados... de ser tambemperíumlsta. Não ha quem nâo co-nheca o tío S, que ela considera cseu poríe boitíieur... Clianel sabequnr.ln velem sob todos os pontosrie vista, ixilitico inclusive, esses

.das ruinosos. pata a!

(-o"cí'."c.tnU) dãs 'w.il-

tormicio. ;-.insclenciis e,

s mais miei

saber r destas

clieuando. fhEella .

Ki*ttf r.\siros.

A technica dos banhos de soi(ADAPTAÇÃO DE UM ESTUDO MEDICO)

O uáo da lielioterapia prevenil-a Implantou entre nós. dellnitiamente. a r 1 dos banhos de

As , 11 tes ¦ èlei

DOIS MODEIIKH-iSIMOS MODELOS DE PARIS

rie tudo. obter cisa colora-ção meio dourada, maravilhosa,que só o sol pode emprestar. Igno-iam. porém, ou fingem Ignorar,que os banhos de sol, não devemser usados sem certas precauçõese sem orientação de um médico rieconfiança. '

Podem ser muito utels em casos :de anemia, liniatismo, convales-cenças, São contra indicados paraquem aoíra dc lesão cardíaca, pul-monar, renal ou hepátlca.

O "queimado" é produzido poruma reacção passageira dos pi-gmentos da pele contra a penetra-ção dos raios ultra violetas. Osrecém chegados ás praias e mon-Unhas, sentem impaciência porobter, logo, a côr dos 'habitues'",

e se expõem, imprudentemenie,rn sol. Dai resulta ficarem com aipéle avermelhada, csfolada. so-fretem queimaduras profundas,dolorosissimas E' uma felicidade

o almoço.Com esse- cuidados t seguindo

atenlamente as modificações daepiderme, a; reações do organismo,lerão os elegantes veranistas o jo-zo do "queimado ". hoje. universal-mente, aceito como expoente mn-

irada t ¦cl.. .-AJfA MARIA

isndo ro. perdendo

s de i

Blusinha de renda

\7:'7 /sim..- s banho.'

pigmeutacãe da pele constltueuma defesa contra infeções. fór-mu uma reserva de energia, têmum efeito tônico geral, si a helío-terapia, estimula o sistema nervo-.so. concorre para o desenvolvi-menlo muscular, evita a desmlne-ralização. é excelente terapêutica,exige, repetimos. Indicação me-dica

O estado do ar, o calor, a rever-•ração devem ser tomados emmia. unia exposição solar inlem-•silva provoca; acidentes locais,

queimaduras, mal estar, uriicãrla,dc sol ec/.emas elelites, enxaque-ca*, albtimlniifla, ele—

Esses acidentes podem ser evl-tados com as precauções seguiu-ter; a cabeça protegida por cha-pen tie palha, os olhos cem óculosaiiliactltilcos ou lira.s de gaze, Apele deve ser exposta sem roupa.Evitar liiterposicâo de vidros.

Convém aplicar nn rosto e nocorpo, um óleo apropriado um bompreme, o qup permite evitar a fo-losenstbillzacão da pele. Isto e. ex-põr-se aos ralos solares mnls tem-po a 11 ú, afim tle duplicar e U'l-plicar o lempo de exposição clãs-slca 011 de queimar raoldamente.

Uma boa formula para pessoasrie epldermp delicada é a seguinte:"liinoiilna ^0 grama.-*: oieo de pa-.anua , saama. ia.ua «ilsaiaaaia.12 pramas: clorldralo de quinino.OgrüO: Büiia de rosas, ft notas".

Quanto á duração. i»> primeiro"dia cinru fínnutor peta- manhã.cinco minutos ã tarde. Aumentai'caria exposição com cinco minutospor dis na atiinxlmarão de meiodia, hora ern que as radiações actl-nicas são mnls fortes, ale chegar

iniclntios mn unia aroolinha tíelaçadas. iu-.Cido-sc. qiii seguida.uma ordem tle longos dn 1 'nçci-

dn f, em seguida. *''('s roltus dc.uorrenlhihus abertas, ixcudo. as-sim ruas: como huí« rodelinlia.Ao serem mudas entre si toirtamtorma du-ersa c sc embeteiamconsideravelmente. Imitando apii-c-ncõfs incnistadns umas nas ou- ,trás. r.'os espaços que ticar entreelas, colocam-se rodetinhas ainda (¦menorei aue leram oualro vontósaltos e l'cs corrcnlinlias intercC-'aclas uepcli-':di>-.'e i.[iiii'"o rerco..

Au se (jn-^iiioftircíji os tios. notine! do tralatlio. deve-se ter omáximo cuidado para que ftqúe'

remate pe-teilo e resistente . o"lavagem. . ¦ .-'

O corpo t teiio assim: 1 pontoal/o 1 correnliuíia, 1 meio ponto, ,

foiTeufiM/ta, cie. £" facll. masnão dispensa muita atenção. Ablusa c tenda dc cima para liíii-to, sobre um molde cortado espe-cialmente para o pessoa a que seriçsíU:a. *s tiras ondeadas quecircundam n (Kvolc sáo iciTns~coriiduas fileiras dr mcio-ponto. Asíilcííthíis onm ns holôcs sáo traba-lha d as o..aurin dn scpuniu carret-

Page 10: DOMRIO, 9 DE DEZEMBRO DIÍ1937 MURRO ^ m mÁKKO 1 - N.* 30 …memoria.bn.br/pdf/095605/per095605_1937_00030.pdf · 2012. 5. 7. · caram no fim da encrenca dois mortos ensangüentando

,'lirlii Cil.a ,la- Hilollo

MÉDITERRANÉEMFSH ROltlF — IIOUTKSisimíhiauk(HlASKIST-INirU IK F.iM,

IEPAGINA IH

ET AC Ü1LCinema brasileiro0 DESCOBRIMENTO DO BRASIL

PiwtRE sci/.i: '

GENS DES CIMES

Hn miiit» te ni po itu... uo luitinrnmit cl.. cinema lirashavia uniu itevsuiinllilmlr <|iic in» deixava fiilrlgniln; eralierln Maiiin. Ilesrte o Ifinpci cm gnc, nos seu-, esluiliiisCiitiiüiiiiw.. |iri>|inriivii iielicnlas. fir/ia |iiiblirjil:iili> i' lança'

mn perscvfiiinvii. n sim leniivliliidf, i|iie tivemos sempre arnnvn <le i|iie «'le fíissi- uin;i iki<< reservas ile experiência, e,uiif- mia iliíri'. ilr In iiii a, i|iii< lumvi-sse nota Icria pnr;

l'1'llllill i lirasllcsilr sfislilida -1'i'iia i|in- se rmmilra em exliilin.ãi) uo l'ala-

chi niitK iiju-f-ilm i1iti|;iil" pnr Hiinilieilii .Mauro Assislimln-i., li-vetnii- niíiiv uma ve/ n |ir«'ssi'iiliiiieiiln de que ele iiiiiilu lia ilevencer enui um cinema iierlnln. ilu llrasil para ¦• liriisllelrn. "II

l>rsi«Inliiienlii (Iii llrasil'' ileita uma srnsinãn ile ipie. riu lllfiiiila* amliices pcssiiais. il:i> diliiuliladrs ambientes, a missa In-

um presente |iiiiitiissi>i. Talvr/ qttr "II llesiiiliiimrnlo iln lira-sil" não seja mn film ilesliiiailo a mande publico; nau r queela *e(a lan impin-tante. tá» Iransicileiilal; iteln emitrarin. nulatem de trmisrrilenl.ilisiiKis lalve-j. não seja film tlç grande pn-lilico porque infrlmiirnlc ni» rstanios :uns1uinaihis a f.tr.er ear-naval .Ias ci.is.is multo .crias. !¦ n ilesi ciljrimenli, li» llrasil, ro deseiiliii.lnr. teem .'amart.i lie itnilai- meliilos nela liisli.ria

ItPiil lalvi

tiranilii lazer nm filme histórico, se iiiociirtiu fa/er a histuriIn romcr.v baseando « arciiiiicnln nu cerlitlã» ile iiascimenlii dinva Pátria, a caria ile pero Va/ ile Caminha A represen tuai li, m> liem ifiii' i inenial.it; i:ipliiiaiiienli' nãn seja perfeita. »

nmentii i|iie llie serviu tle hasc; lanilicni nãn -e podia trspen

i

niiclte l'mt(i, Alniisii de isssi-iiiiiult. I.i ti li i v c llciuaiilimi drSouza. A musica se ititegrn mi film; aenmpanlin o ritmo cia*renas, na lnulalidaile iltis as|icli>s ila natureza c na iii|;i'i>iiiilail('vivii nua. i.lfin. c nu. ^c-tiis es|)aiit;ttl»s lios ilnlUcmts.

cada ila esquadra (Ic 1'aliral a l'orlo Seguro: c um relato se-eilido i|p imagens, i em inlmrafra liem meilinr i)h que a qmlem aparecido, "a rbeuada cia esquadra pnr tlcanle. a historiarOmeea a se mnvimeiilar: e sr rhecn a ler cenas liem interrs-.anles. (ais innm a anusii áu ila primeira mi'/, a |irinicíu mis-

¦ ile ia Isi

Ter. d Insl,Sem ia

hcrln Mau

esle n leiCaiau -ia Ualliain ile uma puhlicidutlc es.ainlali.sa. Hum-nu este sen trabalho que. para muita Etmlr.

smiii ilcsaiicrieDIdn ate um dia em que os jornais, com Brava.iticiaram nue tuna da- naus dc ra tirai havia larisailn a amarra'aballiiiu em silencin nii.ist Mas apreseiitmi um traliallm que:cede a reclame mie dele se fe,.

rom esla jirniluccíirt llnmliertn Manto, n ein-nrafisla in-irena ile Catai;ii.T/es. ii-afirmou i< sFn priuiresso ti» lecnlra cialimada tle-r marcou mais uai pimlo defini li vo no prosrrssni" nossa industria de films.

Valeu o es finco.

POSIÇÃO ACTUALDO CINEMA

(lutvmini Mosca"Acusum.nie

por afirmai1 que ona esta em declinlu ! Km de.i >• .Ia lia muitos mios vive a

do Leulro, roubando-lhe tu.os Iraballios, adaptando-os*i. llnje, a maior parle dii.s

, cineinatuurallcas sao trab.i-

, dp temporais e• barulho t|tie ia/

0 duelo françw'AmericaA LUTA PELA SUPREMACIA DO MERCADO

DE FILMES NA EUROPA

Cinema portuguêse cinema brasileiro

Aníbal NA7.MIIacaba de revelar eomgde indiscutível valor

r checamns a esta -

Castiçaes do ImperadorKr

¦| quenos lilmr

^m%W loca^M deqne

eKHmH lendo de^|ll uma tem

I

tWXaf "*f?'7m\- \9

^WJfoGsm, &* Àr íj£Êm\ Wi :êtl\n%mm. n»'*<'<sm ¦ ^^^K- i dam ao< liar

M^ ^^A Çtmmmr , mie dilatam a? narinas¦ af f| L..'' ^^ ' ala» aa aaaoala. sailvra pna

m \mrnk. V ^x aue llm lif>m(íin n cnva,<'¦¦¦ sm Ja j^^L fi^_^» ""'í ! (!" galope; mi

f J^i^jB^QlL ^i^K. àu%\. floridaí ^J âW^*Êm'y^a\m%%S$™ny ÍwB»ummm-~~7. ' "ílvi"'ia onde. após leremL ¦m.^iW^m^^^amnmmmmmmW W\ t,0í1(>s (,s l'onviv;1!i vè-° ,ladrs mnm^^Êa\\\\ MBks,.... .iiJ^i^l^B ^ C|Uf'

iMiul.i M.hre a realização da He.mana do Cinema Brasileiro em

ummmmmmmunum^^^^^^mii^^^^^^mm***,-*,,.--- _«- mi exiiiin-

mn ¦núKdO '¦' »¦m\\\wSàm \\\\\uu\\\\ EHnlU&l i

^¦^ Ml HDhW pelo eN.i hora quasi lodo ti |r .'",'<^H BVPM^H Hkk£ 3 :

W- , !,|^" "'^TlBl HO^M

seiacmi .. ( w . .._

iniim.l reserviinúo-pi;, ^Bk .'¦ -^HNHÉfl.rs ..- -JH| lffl^M@ amboslem seguida, lupo após lei' cessa rn ^HL -*^ummk%F~x''' .!mm\m&tam\v&i&&&fl atl"ele liilere.s.iante| a rieclaracão o direilo de ^H.~' ."';;!^"','!"''-;' ' '"-!'d|H

sffiSE ' r":"'^ fl» Artí- . .resposta. Em Hk

'-' 'id^H ^^^HaSSaSf*;'

e arllfielalc, no un\r^-£'"' ' ' IjJnmnm BBBims^m^ : (1a ps'"'':i tln "n,meoiiuiha de SC !

Ido a dc a^HT _^|^ribijLi^udÉ^I a^9^^H| HESSil^^ da" dcI ¦ a^PT.n^mClH KEKÍ' ¦

(li/eiiito, ¦ V.lMnL^ S;^^BmHh filmes pnr. / -'' '" *Aque os bani..nus M um%T íaSffnmnÈ^wnmnmm^k

' JSnmm ^H

nue um. Hr jurffiVk^ ' MO cinema. cie nue I B^-^a^HJMEAt 1

777X77777X7X7 ^™™ ™i™.i>...... ,n...,™ „,. .»»..a ,.„i™, :.:;il,'i"'',.,:.,','.,,.l'';:',:1l;','.s:,ls"?;''''%,,l",'; aím^üaSaa.a'"".'.'-. , I

alitiiiis iniivimemns rie massas ° dll(,,° elltre a França e a A- cano se opõe ao francês eSc e n- V,;,' ., ,,,„...-,''' V,n. .,"' ,,'¦' 1In„,i'[:, c'r,u-r-, ' W-«i-il,,, ,1,- lua,, naaa lf.ll .,. na. "¦""¦i' ™ ^ ™..iaca„. E laaü l.n..,ala, aa aa laiclla,,., ., „,.,..- ¦; ;

, ; „„¦;-.„ ,,"¦"... ; „,{„„. ,-.„, ,.,; .|,'„.:.l;.,. %¦valores que, num motor, possa n-i "s-s.mtc aprecia-lo cnm aleneao ca,;, do, nru^ramas ^mi.:L". licimh (i,,..,. ,,„,v: ,,,,..,,,,-,,„ i niw a carco tia cli :!¦-¦:, -- ¦ »-uma bobina in.va. um.i correia <ií F- u,m:í' 1,0'a rios uolpes. !¦,' ;, ]..,- 70'. ,ir- [.;,-1F-, (ra::n',e- ,-,>:-,'ra E rn,.-,..

' .;,-,,,,,,,..„, ,,,., roi„ ! Abreu C.vicliil.! :'..' :.!¦. .

iransmissão. uma rod» dentada ei,*i ll<' -*110 f'm disputa d„ ntulo 21r. de americanos. ,;,,.;.,. -,,--,^,1 j.',e !,-- .,.¦.:. p,i^-'r"' ^'"'¦'l (Jamtnha Dea Seiv., ¦ ijauerfeK-oada: o motor, porém, f|. jinundlal.

oi cinema francês é ~~ las"terem' llcadn '<iè

i,n,-, ^bei-i , Cezarre, e onuilibudo ¦, gca sendo o mesmo. melhor da Europa. Veneza prova | A lula cm qm.. .,- .'i::p,::!i:iiii ,,„„.,.„ ,, ..-.h-.p.., ri(, ocnvi'-),- revela-se me.-mo 'insr, ¦¦Fo mllll.... aliais qur eilimo. Holly«0M conllrmii. Policia Amai..-., a fia,:,,., ,. ,aa„l,,d,. aaaa i....,,, ,.,.,„, ... ,,,, ul., d" -Boor :.. a a.,. ,i i.i, ,l„ C. aaa.,

aceitando as mesmas coisas: efel- cinema francês se tornar o melhor HiWlywood. Os produtores amcrl. m,inha ,,„ Sc[|a" p ,rrpm t„](o rc" E a '¦vedeta" Gildn t!r ,\:. . -,los de branco e prelo (damas bran do mundo'1 A America se oporá canos lêem ns seus conselheiros ,,, , ,,,1f|]]P,;J r'-;i„,';s ¦ ne.-i ,. sinee-i sb canta prlmorn- un.;:'--ras ,. cavaleiros negros que dau com Iodas a.s sua-; forças, empre- do quem r vrivm a pa'.a',-i ,i da' nr- ?¦,;..,",!,, li^invi- rn-, a-^himimu W mcs^sst.a com excc-pcii.'!...: .. . • 'sam a valsa', oficiais com miinns sando iodos os seus argumentos dem. Por sua vez passam o- i-oa-

' ni, ¦.','-..' .,,-.-,a

"r'n <¦ ir.i-'^"!'n' '-'n'" intenção

botões, uuc empurram donzelas E. para começar, ela empreeu- selhos nue recebem aos aKenies I brasileiro I

O ritmo americano da ::• :•¦¦. xredimidas em carros, nos filme; de a ditir:! tarefa de destronar O nuicli va: durar 'U rnur.ri.- ^1 __ | oulro dos factores do ir:-;, 'auslriacns; iniciados romanos qut Europa. 'meses. ..-¦,.. Id^.finlrnm ennfiriencialm**nfe nu len *-- basian ** (-'ii.a-^.i -, rausisjara- ,.- n, .,_ ., . .,,,...5 do".,;,!i„V,ií;™ r,X-.,,:;. Kr..e „.,,„„, ^,c...ri „,,„ „,,, "^ ? "¦¦•• ¦'--.•«-¦¦- - --r ¦*-,.,¦„-,,„„.... *„„- ¦.«,,,,X,,"7 777X7¦¦:¦'¦¦ ' •„„„„ ni.,,,*,,.. de ce.,. uma. „„la,'em • ,¦>,;,*'"'7 X, 7 77 7 S'"",™ ¦.'"' 777j:, 7 7";,™ 7X77 vír '",¦; \ "<¦•¦¦"¦" fHiitumoveis que perser.ucni. na nm * da mianlldade riam.,1 poupn „ .1, n.mn .i...ki... i„.iu 1,1.. ,, m,- .i.ni,.. pm ; Ap[,,lriK a .-l0;ar . c úx ¦ 1 Z

ptasmiirm milomovel.; aulomov* ]a „D0,.à ; , , """« »""'" "»¦;„.r™™,! .'',

*W «..lini. ( .u, ito.1.1 meroso. deleilo. dia pasaa, , ¦que param, eom n moior roncai! J„„ ,„ „,'S,.S'

' ,"

' ..,,. _.„.,„, ,n„,.. „„. a.,11 ,„, 1.1 ,,,bi.i , aa 1 M

dn. dianle rios bancos; moças ra- v m.<mn ,„._, „,., „....., ri_ ,10 entanio a rn.ive do m-nado .-*-.. 111. o. ihi.mis ii.m > en...u qilp ticv ,„r ,,..(,1^,1,.. ir; „ w,

y;;,:zxx777X=': s»-= -Sm„,- í,Za- í ™Prstéi..ra°„r s's,r ,íí:,™" -"UíX Síís? ni„-';^: --;;:- *jr«rx::.Zçu* quec bailam,,o. a,,iom,,-%«,',V'*°Pa™:a-'1"",,™:":,.. N» ™"elcmpo. não adoamaeai a "" Sl,.vaia. bu„qi|.|r„, ,,„e descem aia „,"",,™ """'« ,UIS""0.,<I,„C" vlnHanal», Ma. n. iaall,.,a,,e. „,, imerpte Os dois coi.ipiemeutos a .... ¦ gsei ll.áiuao,. .a!.—!, 1,0, Illma. «'liaifWia-llíie fr«i (>U, Ha Mar- c „ , laaio, no., «ialamos ... quc ;na . aatiio mui-., ;..:;. ¦..;.-,amei-lcaoosa sinal,,-,', que i.,a„ „i. "!. Ca.ün-Rcval esla.d., a ,-ompaa- br, i „;,;„!.'

'í:.,,, a ,1a „„e ,:¦.„, ., supeiloiidade .a., aa.l.k, Via. ,,

mala, ala,, J, ai >. i.laaaa »"" "" P"!»...», aa. Ioda» "' «1 I a> a ,0 a a . ll.ll.,..,.!,_ .,;,,,,„,,„:„.„„„,., ,,,„„..„,., (¦„,.,„.„.,,. ..,...,uma dona-la. que lem n. olha.- J" «Uai, aia aiiaijee.io da. r.aiM-.a ,,.,'„„,; °

,,,'". X , X['X ' a„a Coliseu qualquer dia l„„du.T.i<. ' a

cerrados e as mãos posliasa Uo •""¦'•"' '• priuieiiM .en.e-qrr d,. SS." ¦„",!., ,!.S „:;„.''!,', E' '-a"" '!"- «» i.oaa» nlmp. seria eaiTu- raia i,er aa .que toca. tendo atras de sl. em ano de 1!>37. ¦' ^''í1"1

' it; «J- ^-' oann,i-| lpmGS Ml} »|KUmas boas inter. em que nos não mloresvie_xta.se uma donzela que tem u, E preciso distinguir qup uma ' '

_",'.;"*' '!" ", v ¦ preiae^es. - as nu.us. pserismit-u Em cotiiiinr-.o -lin s-xcy, n;z7y xz. \ xm ™m ta s ,em -d°"°,, «s ;:e7,;n,;;o w cornavam enuai com a | Em "Bonequlnha de Seda" o con ate hoje realizadosn.sno? n:u'.,' i,.i -ji-iimicio para u juni(, e equilibrado, a técnica e!*u suprimento; perderam-na. , moderna e perfeita, c fts _diaioc;ü. sa

tiro ti

loireeleanlas "Reconditc armonle": Cot.Hn Müoie que encontra um senhaibaixo, gordo, para n q/il canta:'O doiei mano mansuele e purê"nas filmes musicais; o t/igano quese aproxima, dansando, de umpar qualquer e toca o seu cla.ssicuviolino; noivas (pie fogem jula

como aqueles qne apa-cartões postais, ondt

arnçõps entre-idos por u mnpregadas maunorados; aetore...

mulheres; àctrlze»condena

ulheres de Haiti, qua¦abeça cheia dcfloridas; festas noturnas em

bebido

bal, bal, okei.eis. nlêm tio mais oue esquec

n «ue o cinema nos está dando.Esse é o cinema pelo qual lanr

sente enlouquece. Multidões quadnrain tais ídolos semliende-lqs mas que riem, de'"eem quando, nara nuislrar que •"'enderum Ninguém tem s cor?Eem de levai,lar-se ' ir.so emboifconfessando nue nãn entende nadrSeria ridicularizado e nlneuen

nUasem liquida; a do peso.A da quantidade.E' o documento da qiiantldadi

como argumento :França. "m,

esla prova. &.quantidade não prova nada. Ede que não prova, eis a prova;

Em um recente numero da Ci-nemaiographie Françaisc Mr Mar-cel Colin-Reval estuda a eompo-íicão dos programmas em toda.'as salas de projeção da Françadurante o primeiro semestre diano de 1937.

E' preciso distinguir quiparle dc cinemas adotam o siste.ma de prograinmas duplos, islo e.dui.s filmes, numa so recita.

0_s 28.671 programas duplos secomnõein do seguinte mudos"

25 (iSil [limes francesesÜ4.fifi7 filmes americanos.

3.88S filmes allemães.I.86S filmes ingleses.1.95-1 filmes diversos.

Vejamos, açora, os 13.-216 pro-'«mas simples:Ü.1S3 filmes franceses2.753 filmes americanos.

747 filmes alemães1-685 filmes ingleses,

34G filmes diversos.Ficam ai estes algarismos. São

interessantes pas'a um estudo.Provam que a America se igual.iã França na composição do pro.grama duplo: questão de amortl-sação do custo de locação. Pelocontrario, quando o filme amerl-

Olhemos bem o une se passa:Hollywood Pairou mesmo de fazerversões francesas dos seus filmes.Se queremos por exemplo assstiras Dioducõcs feitas na America tlnNorte nor Charles Bovcr, FernandGravev. Simone Simon nu DaniellfDarrieux. que são franceses lere-

uma língua que não è a nossa...

Est.es comentários que ai ficamsáo de um cronista parisiense. Cádo Brasil, nós queremos assistduelo auferindo lucros: sran.bons filmes que um e outrotendnr ha de produzir para fia supremacia ..

moderna e perfeita, e os diaiocn*.honram o bom estilo clc Oduv;'

"Viana, grande homem de leiem qualquer parte e que se

Islo é o bastante para ¦';:;¦íeme fiquemos acuar.i.i

tas produções brasileira', r"io do nosso publiC"

Amanhã, a fesla de Dulcina

Do romance de Dosloiewski para o cinema

er.te. cl"Mii.ro ílc pouco-dias, o rlegaiite cinema Melro a-presenlará a nova produção deLouise Rn.lner, "Castiçais do im-perador". A estrela que após umarápida carreira se firmou cm

"Terra rios Deuses", lem prcdiltcan pelos filmes de entrcehc eiIra niio. diferente. Encontra nass

77 7,',-7777 7 XXXn teatro íiegina

0 francês e a escandinava Lil1 mW^ I KZXÊ-^ ^

'¦'J'y"""^ ¦'-'' í - Is;,',',', J-",''p|.,,.nii..'i'n 1',^uk\,'\'%X nÉl.Onr.KS CAMINHAJOA.N ril.WVnmn dr Xn^d^o. mim <\r. rniprnim qui- A Companhia dc Cazarrè Elza

Pa-" '¦.'' l" aaa ...., . ,,,¦ „.- ¦,.,¦,,,„„„„ a Dali„T,r., CM mn.lin. on. a-oiialailaa-aoria tina' ia i i n-i, .f.it, -, n,ci>- nlinunn -ei o m ¦,.- b-ín ,- o mnir do uma Intf t waiilr Ieinpnrstla norsi (|i;e ,, ¦,.. '.,,,, ... ir-,; ],,,.-, r-.iL-r- u-,,, c„- itl(-n a f.iii i-infiosa rar- Teatro CnsIno Copacabana, vaiio ramtw (in lum,;l,,i, -.,,.i, •<n-m,r. nus, of.ispar, a paríii'du Olá 1" dc .lanei-

O Rex está exliibinrin nestaBrande prcdnuãa francesa

extraída do "Crime ,. Ca.stiEo", deDostoiewskl. O liiulíi em português"Assassino sem culpa", litulo aluo

:'adosal. mas Que (11: bem do con-ido psyeholDglcu rin fl'in. Seu per-

sonageni principal, o cludanle Ras-koinikov cometera, ria realidade, umbárbaro crime. Aasassiníra, após umapremedita ção levada a efeito numalaie Iremenrin rie tlelji!'.- uma velhaiisurarln * sua Irmã. Entretanto, fa-vorecldo |»r circunstancias excepeio-nais, lograra esenpar sem deixar ves-tiglos. E a justiça se (orna impolen-ie para condena-lo, por falia de

Um juiz Btilaclo [Ipõ.-onfia ria suaculpsbllidade. Interrogit-o habiSmen-le e lograria o seu intento s* uni fa-

bulsse' n autoria do erime.Raskolnikov contínua em liberdade.

fi uni assassino sem culpa, isto è.Inculpaveí perante o rodiEi) pena),Mas o remorso o perseaup. ütiw jo-ven. Sônia, í qual o rapai, se liga nnseu desespero, o Intliw a acellsr o

O fllm atliise. iiessii psrle, uma ele-

de DtiKioiewsliL. CR-IMK F CASTIÇO.qiuil o film se in.suira, foi liei-ue obedeciria ppio «rgumenlo. Omo '-clima'' sombrio, ns mesmos¦cnngnif a mesmii consimiiilarieira PIEHRE CHEMAL, o riiie-

rsi ,0 tenlro Regina, Iniciando asua temporada com uma peca Ira-d unida pelo (ornallsta RaimundoManalhães Júnior, "A ultima aven-

desses nolavcLi nrlislas tuie são HAR-RY BA11H. liiCMerdiva-i no pn,,,.] ..;„jlllü Porljllo: PtERRR BLANCHAR.que tios dA um Raskoinikov lal comoo Imaginou o grande -scritor russo eMADEt,AJNE OZERAY compondouma Sônia humilde, sortredora p no-

bro dominndij nela idéa

Sylvia Sidney no cartaz,segunda - feira

Segunda-feira próxima, nn car-laz rio Broadway. Sylvia Slcne?estará presente em uma produçàcda Gaumont- Brisih. "O martdcera o culpado".

ES' umn historia singular de umhomem qne Jurou mia? Londres riraaté aouelo dia; daquele dia poideante ninguém mais se atreverian casqulnar uma risada...

A srande capital liigleza recebera com riso a Icntntlvn crimliiüsaldaquelle bandido ciue desafiava aargúcia do iodos as deteetives da'Scotlancl Yard, e o fada, longe dc

mtars¦stav;

,, ^Sm£X *v ¦ ---^

jà\. ':'*-*ÊsÊÊ^m\mmmmn^i

petaculos dn rompanhla Dulcina.Odilon que Ja está anunciando em S.

*\i&v

mais a raiva de quc cllcpossuído Custasse o qne eio seu nome tinha que Inereihistoria e ficar celebre: e irous — "Londres riu, masestremecerá dc horror!"

O "cast" estn compuslo covia Sidney, Oscar HomclkaLodpr.

LogiNo teatro Carlos Gomes

Procoplo Ferreira, ora em SãoPaulo reali/andn a lenipnr.idsi oil-dal, esla snunciaisdo uma srande ' por mimleiiip.irm-jii uauiulsir n.i lealro Car- nova corln.-, nomes, ci.m c.-ticu no dia i de I o leni-iumaryo de 1938. I ¥idade«

¦\o lealro Rival

i \