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DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DE FELINOS (D.T.U.I.F) Prof: Amanda Lacerda Acadêmica: Jaynne Aquino

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Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (DTUIF)

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Page 1: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DE FELINOS (D.T.U.I.F)

Prof: Amanda LacerdaAcadêmica: Jaynne Aquino

Page 2: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

INTRODUÇÃO:

Conjunto de alterações e desordens do trato urinário inferior de felinos; Sem determinação de sua etiologia; Múltiplos fatores levam aos sinais clínicos;

• Hematúria;

• Disúria;

• Polaciúria;

• Periúria;

• Obstrução do fluxo urinário;

Mais comuns dos 2 aos 6 anos de idade.(BALBINOT, 2006; ROSA, 2011; OLIVEIRA, 2009)

Page 3: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Frequente na clínica de pequenos; Parcela importante das queixas dos proprietários; Pode ser considerada uropatia obstrutiva ou não obstrutiva;

INTRODUÇÃO:

Page 4: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Os felinos podem apresentar: Cistite idiopática ou intersticial; Urolitíase; Malformações anatômicas; Infecção do trato urinário inferior; Neoplasia; Desordens neurológicas (menos comum);

INTRODUÇÃO:

Page 5: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

PATOGENIA:

Inflamação;

Veias testiculares ureterCólon descendente

PróstataReto

Gls. Bulbouretral

Testículo

Glande Prepúcio

Sínfise PélvicaUretra

Bexiga

Ducto deferente

Pênis

Page 6: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Os felinos afetados podem ser divididos em dois grupos:

1. Processo inflamatório ligado a presença de minerais (Cristais ou cálculos);

PATOGENIA:

Cristais irritam o epitélio; Formam através de um Ph favorável, (cálcio,

magnésio e fosfato), formando um composto com mineral, matriz orgânica, tecido, sangue e células inflamatórias (BALBINOT, 2006).

Page 7: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Dietas secas; Ingestão hídrica reduzida; Urina mais concentrada (Maior saturação de componentes

minerais); Formação de cálculos e cristais;

PATOGENIA:

Page 8: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Felinos que alimentam de rações enlatadas, tem menor prevalência de D.T.U.I.F;

Castração; Obesidade; Redução da atividade física; Felinos criados em residências com múltiplos outros;

PATOGENIA:

Maior predisposição a D.T.U.I.F

Page 9: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Mais comum em machos; Porém independente de sexo; Em machos, menor diâmetro e elasticidade da uretra favorecem o

aparecimento;

As obstruções podem ser:

PATOGENIA:

• Mecânicas :• Urólitos;• Coágulos;• Tampões uretrais;• Neoplasias;

• Anatômicas:• Estenoses;• Neoplasias;• Lesões prostáticas;

• Funcional :• Dissinergismo

reflexo;• Espasmo uretral;• Traumas medulares

lombar e sacrococígea;

Page 10: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Em animais imaturos é rara, e quando encontrada nestes, há uma grande possibilidade de elevada infecção bacteriana, associadas a alterações anatômicas e ou funcionais (OLIVEIRA, 2009);

PATOGENIA:

Page 11: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Há necessidade de uma boa avaliação; Disúria; Estrangúria; Hematúria (Macroscópica e

microscópica); Polaciúria; Periúria; Obstrução do fluxo urinário (normalmente

dos 2 aos 6 anos);

SINAIS CLÍNICOS:

Page 12: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Urinálise e cultura de urina; Avaliação do sedimento microscópico; Radiografia simples e contrastadas; Ultrassonografia;

EXAMES COMPLEMENTARES E SEUS ACHADOS:

Page 13: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Quanto aos achados laboratoriais: Geralmente hematúria; Exame de urina: Grau de hematúria, Ph urinário, presença de bactérias,

células inflamatórias e cristais; Urocultura: Níveis séricos de uréia e creatinina, perfil eletrolítico (potássio,

fósforo e cálcio); Análise de composição de urólito;

EXAMES COMPLEMENTARES E SEUS ACHADOS:

Oxalato de cálcio Estruvita

Page 14: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Análise da etiologia da obstrução; Inicialmente: Correção das alterações sistêmicas com reposição de

fluidos e eletrólitos (excreção urinária); Técnicas não cirúrgicas são prioridade; Massagem peniana; Hidropropulsão;

TRATAMENTO:

Page 15: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Existe uma ordem de prioridades para o tratamento:

TRATAMENTO:

Massagem uretral distal, palpação suave da bexiga na tentativa de indução de micção, cistocentese, desobstrução do lúmen uretral por propulsão hídrica, combinações de massagem uretral e desobstrução por propulsão hídrica, estudo radiográfico para determinar a causa da obstrução uretral: intraluminal, mural e/ou extramural, e, por fim, procedimentos cirúrgicos (OLIVEIRA, 2009; ROSA, 2011).

Page 16: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

TRATAMENTO:Uretra dilatada com sonda uretral para hidropropulsão (empurrar o cálculo com soro fisológico):

Page 17: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Cistocentese: Diminuir pressão uretral em casos severos de obstrução; Uretrotosmia: Lesões irreversíveis na mucosa da uretra peniana, ou

obstrução uretral recorrente não responsiva ao tratamento;

TRATAMENTO:

Exteriorizar a uretra pélvica e suturar a mucosa uretral à pele, assim, o diâmetro interno da uretra exteriorizada se torna maior em relação à uretra sendo, portanto, as recidivas de obstruções menos frequentes, e menores os índices de complicações.

Page 18: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Riscos: Complicações pós-cirúrgicas incluem hemorragia peri – operatória; Filtração subcutânea da urina na área perineal; Deiscência na área cirúrgica; Inflamação perineal; Cateteres não são utilizados devido ao fato de aumentarem o risco de

estenose uretral e infecções;

TRATAMENTO:

Page 19: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Em relação a medicação: Antibióticoterapia (infecções bacterianas); Anti-inflamatórios; Glicocorticóides em razão da potente propriedade anti-inflamatória; Utilização com cautela, devido a efeitos adversos;

TRATAMENTO:

Page 20: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Rações que reduzam a precipitação de minerais, eliminando possíveis inflamações causadas por formação ou eliminação de cristais;

TRATAMENTO:

Page 21: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

Importância da D.T.U.I.F na clínica médica veterinária de felinos; Prevenção; Médico veterinário como educador em saúde; Gravidade da doença; Enriquecimento para os atuais e futuros médicos veterinários;

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Page 22: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

BALBINOT, Paula De Zorzi. Distúrbio urinário do trato inferior de felinos: caracterização de prevalência e estudo de caso-controle em felinos no período de 1994 a 2004. Ceres, Viçosa, v. 53, n. 310, p. 645-653. 01/2006. Disponível em: http://www.ceres.ufv.br/ceres/revistas/V53N310P08906.pdf. Acesso em: 04/06/2015

OLIVEIRA, A. L: Doença do trato urinário inferior dos felinos (d.t.u.i.f.), Qualittas. Disponível em: http://www.qualittas.com.br/uploads/documentos/Doenca%20do%20Trato%20Urinario%20-%20Ana%20Laura%20Bello%20de%20Oliveira.pdf. Acesso em: 17/06/2015

ROSA, Veruska Martins da. Avaliação retrospectiva das variáveis etiológicas e clínicas envolvidas na doença do trato urinário inferior dos felinos (dtuif). CESUMAR, Maringá, v. 13, n. 2, p. 103. 07/2011. Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/iccesumar/article/view/1465. Acesso em: 06/06/2015

REFERÊNCIAS:

Page 23: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

DÚVIDAS???

Page 24: Doença Do Trato Urinário Inferior de Felinos (

OBRIGADO!!!