doença de chagas
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Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Seja l o que voc sabe fazer, ou sonha
que sabe, comece a faz-lo. Existe
Gnio, poder e mgica na audcia.
Goethe
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Material de Estudo
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Reino Protista
Sub-Reino Protozoa
Filo Sarcomastigophora
Sub-Filo Mastigophora
Classe Zoomastigophorea
Ordem Kinetoplastida
Famlia Trypanosomatidae
Gnero Trypanosoma
Seo Stercoraria
Sub-Gnero Herpetosoma
T. (H.) rangeli
Sub-Gnero Schizotrypanum
T. (S.) cruzi Chagas, 1909
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FORMAS OBSERVADAS NO HOSPEDEIRO VERTEBRADO
Tripomastigota Sangneo Ncleo
Alongado 20 (10-25) m x 2 (1-5) m
Forma de C (recurvado)
Cinetoplasto (complexo cinetobleferoplasto) subterminalabaulando a membrana celular
Membrana ondulante conspcua com poucas ondulaes
Flagelo livre
Formas afiladas (ex. cepa Y, Berenice) e largas (ex. cepa X, CL, MR,F)
Amastigota Ncleo
Ovais ou redondos 4 x 1,5 m
Cinetoplasto presente em bastonete
Flagelo reduzido (microscopia eletrnica = M.E.)
Rizonema
Citstoma (M.E.)
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Tripomastigota s
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Amastigotas
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FORMAS OBSERVADAS NO HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
Amastigota Vide amastigota do hospedeiro vertebrado
Esferomastigota
Epimastigota Citstoma prximo do ncleo, anterior
Reservatrio estreito abre-se lateralmente
Membrana ondulante
Tripomastigota Metacclico
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Epimastigotas
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Hospedeiro Vertebrado (humano) (HV) Tripomastigota Metacclico -> Amastigota
Tripomastigota Sanguneo
Hospedeiro Invertebrado (HI) Tripomastigota Sanguneo -> Epimastigota ->
(Esferomastigota) -> (Epimastigota) ->Tripomastigota Metacclico
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No Hospedeiro Vertebrado
Evoluo
Os tripomastigotas metacclicos penetram ativamente nos macrfagos doponto de inoculao (tecido cutneo ou mucoso) aonde evoluem aamastigotas que se multiplicam durante aproximadamente 5 diasextravacuolarmente
A penetrao nas clulas pode ser passiva (fagocitose macrfagos apsaderncia) ou ativa (clulas sem grande atividade fagocitria)
Parasitos em diversas clulas (principalmente fibras musculares lisas ouestriadas, clulas nervosas ganglionares ou no, clulas do SFM e clulasparenquimatosas viscerais)
Disseminao sangnea ou linftica
Parasitemia caracterizada laboratorialmente aps 10 a 12 DPI (PPP)
Tripomastigotas sangneos no se reproduzem (bloqueio da sntese deDNA), enquanto os amastigotas possuem capacidade reprodutiva (divisobinria simples longitudinal), dividindo-se cada 12 horas por 9 geraes
Amastigotas evoluem a formas tripomastigotas cerca de 12 horas antes deromperem a clula infectada
Evoluo entre tripomastigotas sangneos e amastigotas pode seprolongar por toda a vida do hospedeiro
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No Hospedeiro Invertebrado Evoluo Os tripomastigotas sanguneos evoluem
no tubo digestivo do vetor em trsetapas distintas: a estomacal, originando esferomastigotas
com transformaes pequenas;
a duodenal, ou intestinal, com formao deepimastigotas (de multiplicao binriarpida) e amastigotas; e
a retal, ou intestinal posterior, originandoepimastigotas aderentes ao epitliointestinal (haptomonas), epimastigotas noaderentes (leptomonas) e tripomastigotasmetacclicos
Tripomastigotas metacclicos soeliminados posteriormente, junto com asdejees do inseto, passados 10 a 30dias do repasto infectante, permitindo ainfeco de novo hospedeiro vertebrado(Seo Stercoraria - transmissocontaminativa posterior)
Formas metacclicas no se reproduzem Variao da temperatura promove
mudana dos estgios
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Metaciclognese (etapa do ciclo que termina por originarformas infectantes a um novo hospedeiro)
Linhagens filogenticas T. cruzi I (leses cardacas) = Zimodemas I (marsupiais) e III (Ciclos
Silvestres)
T. cruzi II (roedores) (leses digestivas) = Zimodema II (CicloDomstico)
Cepas apresentam caractersticas de tropismos, por determinadosrgos do hospedeiro (reticulotrpicas, miotrpicas, etc)
Cepas largas so preferencialmente miotrpicas e mais resistentes, a respostaimune humoral do hospedeiro, permanecendo circulantes por mais tempo(parasitemia prolongadas e mais tardias; evoluo melhor no vetor)
Cepas delgadas so preferencialmente macrofagotrpicas e menos resistentesa resposta humoral (parasitemias mais precoces; evoluo pior no vetor)
Existe especificidade da cepa com o vetor em um mesmo local
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Ordem Hemiptera
Famlia Reduviidae
Sub-Famlia Triatominae
Gnero Rhodnius Stal, 1859
R. prolixus Stal, 1859
Gnero Panstrongylus Berg, 1879
P. megistus (Burmeister, 1935)
Gnero Triatoma Laporte, 1832
T. infestans (Klug, 1834)
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Caractersticas Gerais
Nomes vulgares: barbeiro, chupo, finco, chupana, percevejo
do serto, rondo
Hematfagos
Rostro retilneo, pouco mais longo que a cabea
Antenas inseridas lateralmente
Hemilitros bem desenvolvidos
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Fitfagos: probscida com quatro segmentos,alcanando quase o 3o par de pernas
Entomfagos (predadores): probscida com trssegmentos curvos, chegando apenas at o 1o par depernas
Hematfagos: trs segmentos retilneos
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1-4 cm
Dois pares de asas (hemilitros e
membranosas)
Achatado dorso-ventralmente (pode
ingurgitar-se)
Insero das antenas de grande importncia
Aparelho Digestivo
ao canal de suco segue-se uma faringe
musculosa (suco) e o esfago curto
(estomodeu)
mesnteron dilatado (estmago) (digesto)
proctodeu longo e delgado
hematofagismo para produo de ovos
(frteis ou no), produo persiste enquanto
houver sangue no papo
Aparelho respiratrio: traquias com estigmas
torcicos e abdominais
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Reflexo de defecao
Hbitos noturnos
Suco estimula a cpula que demorada
Ovos so branco-avermelhados, ovides e operculados
Cinco estdios ninfais
Ciclo geralmente anual
Aparecem nos domiclios em setembro (Hemisfrio Sul)
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Caractersticas Gerais 9,5-39,5 mm de comprimento
Tubrculos antenferos na metade ou logo atrs da metade da poroanteocular da cabea
T. infestans Alta endemicidade, alta densidade, distribuio restrita regio centro-oriental
e sul
Domstico, peridomstico
Principal vetor do Trypanosoma cruzi na Amrica do Sul
Negro com manchas amarelas no conexivo, crio e pernas
Desenvolvimento em temperatura amena e pouca umidade do ar, climasmesotrmicos e secos
Em fendas, currais, galinheiros, etc
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Caractersticas Gerais Tamanho mdio ou grande (19-38 mm de comprimento)
Tubrculos antenferos juntos margem anterior do olho (base da regioanteocular)
P. megistus Baixa domesticidade, baixa densidade, distribuio ampla, nordeste
Grande
Olhos grandes
Ampla distribuio
Brasil do PA-RS (principalmente em MG, GO, BA), Bolvia, Paraguai, Argentina,Uruguai, Chile
Domstico, peridomstico, silvestre (ninhos de gamb, roedores, palmeiras,bromlias, etc)
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Caractersticas Gerais Pequeno ou mdio
Menor que 26 mm de comprimento
Tubrculos antenferos inseridos prximos da extremidade anterior da regio anteocular
R. prolixus Alta domesticidade, alta densidade, distribuio pequena, no apresenta
ocorrncia importante no Brasil
Mxico, Amrica Central, Colmbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Bolvia e Brasil
Castanho-amarelado com manchas castanho-escuras espalhadas
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Endemia de alta prevalncia, principalmente na Amrica doSul.
Sazonalidade: maior prevalncia de casos agudos no vero
e outono (decorrente da biologia do vetor). Vero n detriatomneos transmisso n de casos agudos
DISTRIBUIO GEOGRFICA
AMRICA DO NORTE
EUA (Texas, Califrnia e Tenessee 5 casos autctones),Mxico
AMRICA CENTRAL
Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panam
AMRICA DO SUL (todos exceto Guiana Inglesa e Holandesa)
Argentina (10%), Colmbia (17%), Chile (4%), Venezuela, Brasil
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BRASIL (6.000.000 casos em 1989, provavelmente mais de 10.000.000 em 1990; CP = 4,2% em 1981) NORTE
Acre (2,4%), Amazonas (1,9%), Par (0,5%), Rondnia (0,4%), Roraima (0,3%)
NORDESTE
Alagoas (ao norte pouco), Bahia (toda menos noroeste - P.megistus), Cear: Regies midas (P. megistus); Regies Semi-ridas (T. braziliensis, T. maculata), Maranho (0,1%), Paraba(11,0%-12,0% - semi-rido), Pernambuco (serto e agreste 13,4%), Piau (0,88%-11,0%), Rio Grande do Norte (12,2% - Rural),Sergipe (ao sul pouco)
CENTRO-OESTE
Gois (alta endemicidade - P. megistus), Mato Grosso
SUDESTE
Espirito Santo, Minas Gerais (alta endemicidade - P. megistus e T. infestans), Rio de Janeiro, So
SUL
Paran (norte e nordeste), Rio Grande do Sul (alta endemicidade), Santa Catarina (sul - T. infestans)
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Incidncia da Doena de Chagas em pases da Amrica do Sul
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Clima Quente (23-27 c) e seco
Tropical e Temperado
Fauna
Reservatrios
Ordem Artiodactyla (bois, porcos), Ordem Carnivora (raposas, coatis,onas, fures, ces e gatos), Ordem Chiroptera (morcegos), OrdemEdentata (tatus, tamandus e preguias), Ordem Lagomorpha(coelhos), Ordem Marsupialia (gambs - glndulas de cheiro comepimastig. - marmosas e cucas), Ordem Perissodactyla (cavalos),Ordem Primates (macacos, sagis), Ordem Rodentia (ratos, pres,esquilos, pacas, cotias e coandus)
Transmissores
Panstrongylus megistus
Rhodnius prolixus
Triatoma infestans
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Zoonose (anfixenose) Antropozoonose Destruio do habitat natural do vetor causando sua
domiciliao
Invaso humana dos ectopos naturais
Habitao humana inadequada (casas de pau-a-pique,sopapo, etc)
Falhas no controle de hemoderivados (= transmissosangnea) endemia urbana (antroponose)
Migrao rural-urbana: casos urbanos (transfuso)
Scio-Econmicos: populaes pobres moradiaindigna e sem educao sanitria
Zonas rurais: endemia rural de transmissointradomiciliar
Faixa etria: adultos e velhos com prevalncia maior(cronificao)
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Faixa Etria: crianas so mais sensveis a infeco (7% deletalidade na fase aguda)
Nvel Scio-Econmico: pobres > ricos
Mecanismos de Transmisso Pelo Vetor: hematofagismo-defecao (transmisso natural)
Por Hemoderivados: 2% dos doadores de SP positivos (1980)
Congnita: 10% dos prematuros de zonas endmicas tem mes infectadas
Por Via Oral: aleitamento materno, carne contaminada (carnivorismo)
Por Secrees: saliva, esperma, outras
Por Transplante de rgos
Resistncia Em suspenso de suor humano e fezes do vetor, resistem por 17 minutos
(tripomastigotas metacclicos)
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Ao Mecnica Traumtica
Ao Txico-Alrgica
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Geral Reao inflamatria (focal dependente de parasitos -
difusa no ) + Despopulao neuronalparassimptica (parassimpticopriva de Keberle)
Ganglionite e peri-ganglionite
Neurite e perineurite
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FASE AGUDA
A essncia desta fase a leso local relacionada a presena deparasitos com imunomodulao celular (Th1) e humoral (emicroangiopatia)
Aspectos Gerais: citlise determina infiltrao focal primaria depolimorfonucleares, evoluindo infiltrao linfomononuclear, estacom infiltrados confluentes difusos e posterior degenerao ounecrose.
Resoluo basicamente reabsortiva
Chagoma de Inoculao (Complexo Cutneo-Ganglionar de Basso eBasso): reao inflamatria da epiderme ao subcutneo(pandermite), com infiltrado polimorfonuclear, hiperplasia ehipertrofia histiocitria e edema do conjuntivo, e focosgranulomatosos no subcutneo
Sinal de Romaa (Complexo Oftalmo-Ganglionar de Mazza):decorrente de infiltrado inflamatrio na conjuntiva com infiltradosplasmocitrios e manifestaes congestivas e hemorrgicas
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Edema Subcutneo: de aspecto gelatinoso
Linfadenite: superficial ou profunda (inicialmente local
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Miocardite: cardiomegalia, infiltradomonolinfohistioplasmocitrio, despopulao neuronal(ndulo trio-ventricular e ramo direito do feixe de Hiss)
Miosite intensa (lisa ou estriada)
Meningoencefalomielite
Inflamaes de outros rgos: tireide, ovrios, tero, rins,testculos, etc
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FASE CRNICA Forma cardaca indeterminada com miocardite focal leve entrando em
um ciclo continuado de leso e reparao proporcional por degradaoe apoptose
Aspectos gerais: focos inflamatrios escassos adquirindo as vezesaspecto de granulomas
Resoluo com tendncia a fibrose, e com baixo parasitismo
Formas Cardacas (miocardiopatias): cardiomegalia com dilataopredominantemente ventricular, globoso, flcido e com pontaventricular, pesando at 500g (corao de boi); aneurisma de pontaesquerda por acinesia e presso sistlica relativa local aumentada(leso fibrtico-degenerativa mioendocrdica com formaotrombtica endocrdica), degenerao isqumica miocrdicadecorrente da destruio vascular para reparo de reas; tromboseparietal; despopulao intracardaca. Granulomas determinam fibrosedifusa, que associada a novas reaes inflamatrias, determinamsubstituio de msculo por tecido conjuntivo (com conseqentediminuio da fora contrtil) causando aumento do volume das fibras,aumento do volume cardaco, dilatao das cavidades, hipertrofia dasparedes, e taquicardia
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Cardiopatia Chagsica Crnica
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Miocardiopatia Chagsica
Crnica:
Fibrose intracardaca
(Sup. Esq.)
Cardiomegalia (Sup. Dir.)
Trombose intracardaca e
aneurisma de ponta de
Ventrculo Esq (Inf. Esq.)
Cardiomegalia (Inf. Dir.)
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Formas digestivas (megas digestivos; esfago e clon): infiltradolinfohistioplasmocitrio, formao de granulomas, e degeneraoneuronal mioentrica (despopulao neuronal parassimptica =DNP). Outras estruturas ocas raramente ocasionam megas
Sistema Nervoso Central: processos inflamatrios, com poucosfocos parasitrios, congesto e edema, discreta infiltraoperivascular, formao de granulomas disseminados (ndulos),causando meningoencefalite difusa
Leses de outros rgos: Decorrentes das manifestaestromboemblicas e da insuficincia cardaca
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FISIOPATOLOGIA DAS FORMAS DIGESTIVAS CRNICAS
AUMENTO DA LESO DO PLEXO DE AUERBACH
DNP + INFLAMAO (ESOFAGITE E/OU
COLITE)
HIPOTROFIA E ALTERAES REGRESSIVAS DA ISQUEMIA
RELATIVA
DISCINESIA E ACALASIA
ESTASE
HIPERTROFIA MUSCULAR (LEI DE CANNOM)
DILATAO (MEGAS)
AUMENTO DA RESISTNCIA DO MEIO
FIBROSE
ISQUEMIA
DEGENERAOAUMENTO DA LESO DO P. DE AUERBACH
NECROSE
ULCERAOINFLAMAO SECUNDRIA ATE A SUB-MUCOSA
LESO DO PLEXO DE MEISSNER
COMPRESSO DA MUCOSA
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Megaesfago
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Megaclon
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FASE AGUDA
Assintomtica em 90-98% dos casos (Brasil)
Perodo de incubao: em torno de 15 dias
Durao: em torno de 60 dias
Sinais de Porta de Entrada (30% a 40% dos casos) (at 2 meses)
Sinal de Romaa (40% - 60%): edema bipalpebral, uni oubilateral, elstico, indolor, de cor rseo-violcea, comcongesto e hiperemia da conjuntiva, escassa secreoconjuntival, linfadenite satlite (prauricular) e dacrioadenite.
Chagoma de Inoculao: formao cutnea pouco saliente,endurecida, eritematosa, pouco dolorosa, circundada poredema elstico, e com linfadenite satlite.
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Sinal de Romaa
Chagoma de Inoculao
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Sintomas Gerais Febre
Adenomegalias
Edema
Cefalia
Astenia
Outros Hepato-Esplenomegalia
Esquizotripnides
Miocardite aguda
Achados laboratoriais: leucocitose eventualmentepresente, linfocitose, plasmocitose e neutropenia(posteriormente eosinofilia), hipoproteinemia eproteinria discreta
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FASE CRNICA Forma Indeterminada (50 - 70% dos infectados)
S diagnosticada laboratorialmente
Sintomticos
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Forma Cardaca (80% dos Chagsicos) Caracterizada pela miocardite chagsica crnica, sendo suas
manifestaes decorrentes de arritmias, insuficincia cardaca etromboembolismo e apresentando:
Palpitao (por extrassstole). aumentando com o esforo
Dor pr-cordial difusa, no intensa e de durao varivel
Sndrome de Stokes-Adams (por perturbao da excitao econduo por BAV) com bradicardia hipxia cerebral vertigens, desmaios, lipotmias e outros
Insuficincia cardaca progressiva, global, comdescompensao direita principalmente (turgncia jugular,hepatomegalia dolorosa e edema inferior)
Cardiomegalia
Manifestaes tromboemblicas originando infartos(pulmonares, renais, esplnicos, cerebrais, e miocrdicos)
Astenia
Alteraes eletrocardiogrficas (bloqueio de ramo direito,bloqueio trio-ventricular, e extrassistolia ventricular)
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Forma Digestiva
Caracterizada pelo megas digestivos
Megaesfago (20% dos chagsicos)
Evoluindo em at 2 anos,podendo ser observado at emcrianas
Disfagia dominante e precoce,iniciando-se com os slidos eprogredindo para a sensao deplenitude retroesternal
Regurgitao precoce(hipercinesia) ou tardia (decbito)
Epigastralgia ou dor retroesternaldesaparecendo com ingestolquida
Odinofagia (dor a deglutio porespasmo esofgico ou esofagite)
Soluo
Ptialismo (hipertrofia dasglndulas salivares)
Emagrecimento
Tosse e sufocao noturnas(bronco-aspirao)
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Megaclon (24% dos chagsicos)
Constipao de instalao lenta einsidiosa
Meteorismo
Aumento do volume abdominal
Pseudo-tumoraes palpveis
Ulceraes
Aumento da necessidade delaxantes at catrticos e lavagens
Outros
Outros megas
Raros devido a contedosviscerais lquidos
Forma Nervosa (acomete o SNC) Encefalopatias crnicas da infncia
Sndromes
Perturbaes da linguagem e dainteligncia
Outras manifestaes (hipercinesia,hipertonia, convulses, etc)
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CLNICO
Anamnese
Sinais de porta de entrada
Alteraes cardacas e digestivas
LABORATORIAL
Fase Aguda
Pesquisa no sangue
Esfregao corado (pelo mtodo de Giemsa)
Reaes sorolgicas
R.I.F.I. para IgM
E.L.I.S.A. para IgM
Fase Crnica
Reaes sorolgicas
R.I.F.I. para IgM (reagudizaes) e IgG (cronificao)
E.L.I.S.A. para IgM (reagudizaes) e IgG (cronificao)
R.F.C. ( Reao de Machado-Guerreiro)
Xenodiagnstico
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Xenodiagnstico
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Etiopatogenia
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ETIOLGICO
Benznidazol (benzonidazol) (eficcia discutvel na fasecrnica)
SINTOMTICO
Formas cardacas Diurticos - insuficincia
Amiodarona - extrassstole ventricular
Marcapasso - bradirritmias
Formas digestivas Disppticos
Antiemticos
Laxativos
Cirurgia: resseco parcial, miotomia esfago-gstrica,outras
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Combate ao Vetor Desinsetizao com piretrides
Controle biolgico (Telenomusfaria parasito dos ovos do vetor)
Melhoria da habitao
Educao sanitria
Controle (diagnstico e abate) dos reservatrios domsticos e pra-domsticos
Controle do sangue Triagem
Uso de tripanosomicidassangneos (violeta de genciana)
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Nunca devemos esquecer que
nossa determinao em
vencer mais importante que
qualquer outra coisa.
Abraham Lincoln