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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O mercado de auditoria; A importância do auditor externo Por: João José ventura Joaquim Orientador Prof.ª Luciana Madeira Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O mercado de auditoria; A importância do auditor externo

Por: João José ventura Joaquim

Orientador

Prof.ª Luciana Madeira

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O mercado de auditoria; A importância do auditor externo

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como

requisito parcial para obtenção do grau de especialista em

auditoria e controladoria.

Orientado por; Luciana Madeira

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a DEUS e aos meus

pais, irmãos, sobrinhos e amigos, e a todos

aqueles que direta ou indiretamente torcem por

mim.

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DEDICATÓRIA

... Dedico este trabalho a duas pessoas que as

tenho como figuras marcantes e emblemáticas, ao

Zé e Ana, não tenho nem metade da força interior

de vós, obrigado pela camdumba que vocês

sempre me deram. E por me educarem

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RESUMO

Este trabalho visa ilustrar todo percurso feito pelo auditor independente desde

aceitação do trabalho, ou seja, os primeiros contatos feitos pelo auditor que consistem no

levantamento criterioso de toda rotina da empresa, que versa em conhecer com precisão a

atividade fim do cliente ate a elaboração do parecer.

No primeiro capitulo deste trabalho será abordada, a auditoria, e dentro deste tema

será analisado o surgimento no mundo e no Brasil, conceituação e disposições gerais,

objetivo, objeto, ética profissional, classificação de auditoria e demonstrações contábeis. O

segundo capitulo aventara normais de auditoria independente que será repartido em

conceituação e disposições gerais, os principais organismos profissional, normais

profissionais, competência técnica profissional, independência, responsabilidade na execução

dos trabalhos honorários, guarda da documentação, sigilo, responsabilidade na utilização de

trabalhos de especialistas e perfil do auditor. No capitulo três falara do planejamento de

auditoria que é repartido por etapas de execução de auditoria, serviços de auditoria, a

importância da aplicação de auditoria. O quarto capitulo debruçara de papeis de trabalho de

sete tópicos finalidades, preparação, pontos essências, descrição de papeis de trabalho, tipos,

formas e conteúdo dos papeis de trabalho, e erros e fraudes, e para completar o trabalho

ponderara dos pareceres, arrazoara de quatros, sem ressalva, com ressalva, adverso, abstenção

de idéia, elementos básicos do parecer visão alem fronteiras, assuntos que afetam a opinião do

auditor visão internacional e para fechar a conclusão que é um respaldo de todo trabalho.

Dar todo arcabouço sobre analises e criticas sobre as demonstrações contábeis é o que

será ilustrado aqui nesta arquitetura.

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METODOLOGIA

Para que a realização desta presente obra tivesse os desideratos alcançados, a pesquisa

pela qual foi baseado o trabalho foi à pesquisa bibliográfica, que permitiu com que muitas

duvidas fossem dissipadas, no que tange a responsabilidade do auditor externo, graças a ela

realizou-se um levantamento criterioso sobre as normas brasileiras de contabilidade, de

auditor independente e como não poderia deixar de ser também se fez o levantamento das

normas que regem a auditoria no exterior. Entre as bibliografias pesquisadas destacam-se as

obras de auditoria contábeis escritas por autores renomados locais como; Silvio Aparecido

Crepaldi e mariano yoshitake.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO_________________________________________________________ 9

CAPITULO 1- A ORIGEM DA AUDITORIA_________________________________11

1.1. Surgimento no mundo ___________________________________________________ 11

1.2. O surgimento no Brasil _________________________________________________12

1.3. Conceituações e disposições gerais_________________________________________13

1.3.1.objetivo ______________________________________________________________13

1.3.2.objeto________________________________________________________________14

1.3.3. Ética profissional ____________________________________________________14

1.3.4. Classificação de auditoria______________________________________________15

1.3.5. Demonstrações Contábeis _______________________________________________16

CAPITULO 2 - NORMAS DE AUDITÓRIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRA-

ÇOES CONTABEIS_______________________________________________________ 18

2.1. Conceituação e disposições gerais _________________________________________ 18

2.2. Os principais organismos profissionais _____________________________________ 18

2.3. Normas profissionais de auditoria independente ____________________________ 20

2.4. Competência técnica profissional _________________________________________ 20

2.5. Independência _______________________________________________________ 21

2.6. Responsabilidade do auditor na execução dos trabalhos ________________________ 22

2.7. Honorários _________________________________________________________ 23

2.8. Guarda da documentação ________________________________________________23

2.9. Sigilo _____________________________________________________________ 23

2.9.1. Responsabilidade na utilização de trabalhos de especialistas ___________________ 24

2.9.2. Perfil do auditor contábil _____________________________________________24

CAPITULO 3 - PLANEJAMENTO DE AUDITORIA__________________________26

3.1. Etapas de execução do programa de auditoria ______________________________ 27

3.2. Serviços de auditoria _________________________________________________ 28

3.3. A importância da aplicação da auditoria___________________________________29

CAPITULO 4 - PAPEIS DE TRABALHO_____________________________________31

4.1. Finalidades dos papeis de trabalho _______________________________________ 31

4.2. Preparação de um bom papel de trabalho __________________________________ 32

4.3. Pontos essências do papel de trabalho ____________________________________ 32

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4.4. Descrição dos papeis de trabalho ________________________________________ 33

4.5. Tipos de papeis de trabalho ____________________________________________ 33

4.6. Forma e conteúdo dos papeis de trabalho __________________________________ 34

4.7. Erros e fraudes ______________________________________________________ 34

4.7.1. Testes de auditoria ____________________________________________________ 36

CAPITULO 5 - PARECER DE AUDITORIA__________________________________ 39

5.1. Parecer sem ressalva ____________________________________________________ 40

5.2. Parecer com ressalva __________________________________________________ 40

5.3. Parecer adverso _____________________________________________________ 41

5.4. Parecer com abstenção de opinião _______________________________________ 42

5.5. Elementos básicos do parecer do auditor visão internacionais ___________________ 42

5.6. Assuntos que afetam a opinião do auditor visão internacionais __________________ 43

CONCLUSÃO _________________________________________________________ 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_______________________________________46

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA__________________________________________47

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INTRODUÇAO

O mundo corporativo remonta a era antes e após cristo, com ele o surgimento de

inúmeros regimes de produção social, ou seja, mercantilismo, como regime de produção

social simples, onde o proprietário não tinha empregado, ele mesmo exercia a dupla função,

posteriormente da-se o aparecimento da produção mercantil capitalista neste regime ha

separação de poderes ha o patrão e o empregado, com o capitalismo há expansão da atividade

econômica ou financeira em diversos pólos do globo, como as fazes vividas na Itália, vivido

nas cidades de Veneza, Genova e Florença nos séculos XV e XVI, que é marcado pelo

renascimento um amplo e vasto movimento cultural daqueles dias, na Inglaterra com a

revolução industrial no século xviii, com o bum da indústria têxtil, nestas etapas a maior giro

de valores pecuniários e o que fez que se estreitassem os laços entre os agentes econômicos e

o nascimento de ricos, e com isto o acumulo de riquezas.

Como nada neste mundo exceto a morte é regido por uma verdade absoluta, daí

surgi à inquietação dos utentes de patrimônio sobre a veracidade de tudo aquilo que acontece

dentro do patrimônio ou fato patrimonial, devido o aumento do P. Liquido o deixar a empresa

nas mãos de terceiro, dar credibilidade aos fornecedores, clientes, e credores, é desta

veracidade que se demarca a importância do auditor externo.

As leis e os organismos que regulamentam a auditoria se maximizaram, e o

empresário leigo alheio a esta ciência e as inovações vigentes ele precisa dar uma resposta

fidedigna aos investidores, daí vem o propósito deste trabalho qual é a importância do auditor

contábil ou externo?

O conhecimento encontra-se em constante mutação nada é estático e não quebrando

este paradigma a auditoria não fica a margem desta evolução desde a Babilônia 4000 a.C e a

Munique 1977, o que era um ontem hoje é dois o que era preto hoje é branco, quantos tem

confundido custo com despesa, custo direto com custo indireto, receita antecipada ou despesa

antecipada contabilizada incorretamente, regime de caixa ou de competência interpretado

incorretamente, valor de 10 é lançado como 1000, o que faz com que as contas patrimoniais

estejam sub ou super avaliados, quem tem o olho clinico para detectar todas estas

incongruências e dar uma opinião razoável sobre a veracidade das contas só o auditor externo.

O auditor externo tem sido cada vez mais requisitado nos tempos atuais como nos

pretéritos tempos marcados pela desconfiança que era marcada na fase da revolução industrial

como nos tempos do governo do esteio da política Americana Franklin Delano Roosevelt

refiro-me concretamente a crise de 1929 vivido nos E.U.A. é precisamente apos o

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desencadeia desta crise que no governo deste magistral estadista que ha a ossatura das

legislações contábeis com o surgimento dos princípios de contabilidade, o que veio facilitar o

trabalho realizado pelo auditor externo, porque este anda de braços dados com o contador,

após a definição destes princípios voltou à transparência nos demonstrativos contábeis, e

conseqüente a crise foi extinta, graças a uma intervenção mais seria, e mais efetivo deste

profissional de contas auditor externo.

É da incumbência do auditor externo fazer uma analogia profunda sobre as

demonstrações contábeis, de determinada entidade, com aplicação de toda sua técnica e

competências com vista a fazer um levantamento da existência ou não de erros e fraudes e no

final do labor poder emitir um parecer sobre os factos patrimoniais.

Ao longo dos anos tem se investido de forma muito contundente em pesquisas

científicas voltadas para área de auditoria contábil, e esta será mais uma obra que vai entrar

para os anais deste campo do saber, com retratação da origem auditoria, planejamento de

auditoria, normas de auditoria independente das demonstrações contábeis, papeis de trabalho,

e por final parecer de auditoria.

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CAPITULO 1 - A ORIGEM DE AUDITORIA

A auditoria etimologicamente esta palavra tem sua origem do latim que significa

ouvir (audire), foi utilizada inicialmente pelos ingleses auditing, para significar conjunto de

procedimentos técnicos utilizados para revisão da escrituração e evidencia dos registros

contábeis.

1.1. O surgimento no mundo

Assim como outras inúmeras ciências e áreas do conhecimento fica difícil precisar

o momento exato do surgimento de auditoria, mais muitos são os livros que fazem os registros

de datas próximas mais não se chega um consenso quando se confrontam outros escritos

relacionados à área.

De acordo com Araujo, Arruda e Barreto (2010, p.9) mencionam que ´´ há relatos

da atividade auditorial, praticadas pelos sumérios, e que mesmo em manuais de países mais

evoluídos encontram-se apenas referencias esparsas. ´´ para Hoog (2006, p.47) realça que ´´ a

auditoria como profissão tem registros no sec.xix na terra da rainha, ou seja, na Inglaterra

devido a uma forte influencia da revolução industrial e com negócios nos Estados Unidos de

America, ´´ não corroborando muito com esta opinião Crepaldi (2000, p.92), afirma que ´´ o

primeiro auditor provavelmente surgiu na Itália ao serviço de mercador Italiano do século xv

ou xvi, era um proficiente guarda-livros e que pela sua reputação de sabedoria e técnica

passou a ser consultado por outros sobre escrituração de suas transições. ´´

As divergências quanto ao surgimento de auditoria não ficam por aqui outro

autor também Yoshitake (2009.p.9), é categórico e realça que ´´ as primeiras auditorias

ocorreram na Babilônia no ano 4000.a.C e eram de cobrança de impostos. ´´

Nos dias de hoje a uma serie de definições de acordo com autores já citados

como; Araujo, Arruda e Barreto (2010, p.1), afirmam que ´´ auditoria é processo de

confrontação entre uma situação encontrada e um determinado critério ou em outras frases a

comparação entre o fato efetivamente ocorrido e o que deveria ocorrer. ´´

Quanto à origem do termo auditoria Crepaldi (2000. p, 94), reafirma o já escrito

acima ´´ de que o termo auditar evidenciado o titulo de quem pratica esta técnica tenha o seu

surgimento nos fins do século xiii na Inglaterra no reinado de Eduardo 1.ª ´´

Entre os pesquisadores persiste uma duvida até os dias atuas, há uma forte

inquietação quanto ao surgimento desta ciência social no mundo, esforços têm sido feito no

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sentido de dar a verdadeira geografia e gêneses desta área; a realçar apenas de forma

categórica que a dois extremos onde ela terá surgido na pátria de Mussolini ou na terra que

viu Winston churchil nascer, é uma pena de como os faraós não são citados em escritos como

prováveis mentores desta ciência, visto que eram os povos mais cultos dos tempos da idade

media.

1.2. O surgimento no Brasil

O Brasil até 1946 as empresas com ramificações locais estes procedimentos eram

inexistentes, esta pratica no mercado nacional era adotada por empresas estrangeiras, que

obedeciam assim aos hábitos de suas matrizes.

No Brasil só apartir dos anos setenta a auditoria começa a ganhar corpo mais é

materializada com promulgação dos decretos leis 199 e 200, em 1967, que tornou obrigatório

a auditoria na prestação de contas dos administradores públicos, a constituição federal de 17

de outubro de 1969 também tratou do assunto.

Junior, Fernandes, Ranha, Carvalho (2010, p.18), afirmam que ´´ o mercado de

capitais estabelece medidas para o seu desenvolvimento somente em 1965 por meio da lei

n.º4728 e que pela primeira vez foi utilizada na legislação brasileira a expressão auditores

independentes. ´´ por outro Yoshitake (2009, p.10) afirma que ´´ os serviços de auditoria

independente Brasil foram regulamentados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC),

através da resolução CFC 321/72 elaborada pelo Ibracon, nos dias de hoje é regido pela

resolução CFC 820/1997 que revogou as resoluções 700 e 7001 de 1991. ´´

Em 1968 é criado o registro de empresas de auditoria e de auditores externo pelo

BACEN. O marco das medidas baixadas pelo BACEN ganha maior expressão com as

resoluções de 1972 de numero 321 de 14 de abril que aprovou as normas procedimentos de

auditoria, em 11 de maio do corrente ano, baixou a resolução 220 tornando obrigatória a

auditoria por auditores independentes.

Em 1976 a segundo Yoshitake (2009, p.19), ´´ em 1976 com o surgimento da lei

das sociedades n.° 6404/76,art. n°177, as demonstrações contábeis negociadas em bolsas de

valores passaram a ser obrigatórias auditadas pela comissão de valores e mobiliários. ´´

Por sua vez no que tange aos vestígios de auditoria no Brasil vinda de outras

partes do globo Crepaldi (2000, p.93), realça que ´´ afirma de auditoria MCAULIFFE Davis

Bell & e atualmente Artur Anderson S/C, já mantinha estabelecimento no Rio de Janeiro

desde 21 de outubro de 1909, do qual David Bell era sócio presidente. ´´

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As atividades auditorias na nação de Getúlio Vargas sempre foram praticadas,

apesar de que a obrigatoriedade para as empresas nacionais apenas ter surgido na década de

setenta, as multinacionais já faziam o exercício desta arte, o que permitiu uma integração

rápida a este sistema das empresas locais, pelo facto de que profissionais Brasileiros fazerem

parte dos quadros destas multinacionais os locais foram alfabetizados de forma rápida.

1.3. Conceituações disposições gerais

Ao conceituar a auditoria contábil estar-se-á obrigatoriamente ligando esta

ciência dos críticos contábeis, a contabilidade porque os críticos buscam toda a sua matéria

prima à contabilidade visando fazer um levantamento exaustivo e amplo no sentido de

confrontar o resultado das demonstrações contábeis em ato com o resultado em potencia.

De acordo com Crepaldi (2000, p.27) ´´ auditoria contábil é o levantamento e

estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das

demonstrações das demonstrações contábeis de uma empresa, ´´ segundo outro especialista

Carlin (2001, p.17), defini auditoria contábil como ´´ confrontação dos dados contábeis com

as operações da entidade, assegurando a credibilidade das informações e a integridade do

patrimônio, e minimização dos riscos fiscais e societários. ´´

Inúmeros são os conceitos sobre a auditoria contábil mais ha uma única

unanimidade todos eles estão voltados para veracidade das demonstrações contábeis.

1.3.1. Objetivo

Essencialmente dar credibilidade aos demonstrativos contábeis divulgadas pelas

empresas, que são por força das legislações obrigadas auditarem os seus relatórios.

Esta opinião expressada acima é corroborada por Carlin (2001, p.17), que diz que

´´ basicamente proporcionar credibilidade nas informações contábeis por meio dos balanços e

demais peças contábeis pelas empresas em geral ´´ ainda sobre o mesmo tema segundo

Crepaldi (2000, p.27), ´´ o objetivo central de auditoria é o processo pelo o qual o auditor se

certifica da veracidade das demonstrações contábeis elaboradas pela empresa auditada.´´ três

autores vão muito mais alem de acordo com Araujo,Arruda, Barreto(2010,p.36),´´ o objetivo

principal é emitir uma opinião sobre adequação dos demonstrativos contábeis principalmente

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no que tange á: existência e propriedade dos bens, ocorrência das transações, avaliação dos

ativos e passivos, realização de bens e apresentação, alem da divulgação das informações. ´´

Se a contabilidade tem por objetivo o estudo do patrimônio à auditoria vai muito mais

além, ela faz uma peneira aos relatórios contábeis, procurando encontrar vestígios que

indicam congruência ou incongruências sobre a situação financeira da entidade.

1.3.2. Objeto

Segundo Hoog, Carlin (2006, p.49), ´´ objeto da auditoria contábil é a certificação do

patrimônio como um todo, ´´ compreende-se por patrimônio ao conjunto de todos os bens e

direitos pertencentes a uma entidade onde realçamos dois aspectos qualitativos e

quantitativos.

De acordo com Crepaldi (2000, p.28), ´´ o objeto de auditoria também podem ser

fatos documentalmente não registrados mais descritos por aquelas pessoas que exercem

atividades realizadas com o patrimônio administrado. ´´

A auditoria pode também ter como fonte informações obtidas fora da empresa

auditada, relativas à confirmação de contas de terceiros e de saldos bancários quanto a esta

opinião Crepaldi (2000, p.28), ´´ as confirmações obtidas de fontes externas oferecem

geralmente melhores características de credibilidade do que aquelas obtidas dentro da mesma

instituição auditada. ´´

Fazer um levantamento de forma sucinta sobre tudo que ocorrera dentro do

patrimônio, no que tange aos fatos patrimoniais e todas as informações que venha a influencia

nestes fatos.

1.3.3.Ética profissional

A ética profissional é de grande valia em todas as profissões, principalmente na de

auditor; que tem em suas mãos grande responsabilidade, pois mediante seu serviço é possível

conhecer todas as irregularidades, erros e falhas dentro do grupo de empresas, conhecendo o

responsável hierárquico e executores das rotinas, que originam estas informações.

Um excelente auditor deve pautar sempre por respeitar o código de ética por mais

complexo que seja, pois só assim conseguirá alcançar os seus desideratos que dele se cogita

pela administração da entidade a qual colabora.

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A ética profissional relaciona-se diretamente com o know-how de cada atividade, pois

o saber fazer e o saber conduzir-se estão intimamente interligados, embora interdependentes,

representado, com efeito, a condição basilar para o exercício de qualquer profissão. De acordo

com Araujo, Arruda e Barreto (2010, p.13), ´´ ética profissional de auditor pode ser definida

como o conjunto de regras de comportamento ou conduta no de correr de suas atividades.´´

As normas brasileiras de auditoria contemplem alguns preceitos éticos, tais como;

Independência, responsabilidade, sigilo ou confidencialidade, integridade e eficácia entre

outros. De acordo com Araujo, Arruda e Barreto (2010, p.14). ´´ Os auditores privados e

públicos do Brasil ainda não possuem o seu próprio código de ética. ``

O código de ética que regulamenta os contadores como profissional liberal emitido

pelo IFAC, de acordo com Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho (2011. p, 51), ´´ estabelece

que os princípios éticos que regem a responsabilidade do auditor são; objetividade,

integridade, independência, competência e zelo profissionais, observância das normas

técnicas, e comportamento profissional. ´´

Ser ético significa conhecer a fundo a legislação que rege o nosso oficio e colocá-la

em pratica sempre que permanecer no exercício de nossas responsabilidades profissionais,

sobre forma de deixar a nossa marca no mercado, e deixar uma impressão crível a todos

àqueles que façam uso de nossos ofícios.

1.3.4. Classificação da auditoria

Nos últimos anos tem se procurado conceituar e classificar a auditoria de enumeras

maneiras, seminários e congressos tem se realizado pelo Brasil adentro e pelo globo todo, por

organismos nacionais e estrangeiros ligados especificamente a regular esta pratica, casos de

Intosai, Ifac e Ibracon, mais não se chega a um denominador comum.

Conforme mencionados acima às classificações são varias mais vamos apenas nos

ater a uma que mais se aproxima, relatada por, Araujo, Arruda, Barreto (2010, p.25), ´´

classifica-se em; quanto ao campo de atuação, publica ou privada; quanto à forma de

realização que pode ser interna ou externa; e quanto ao objetivo dos trabalhos que pode ser

contábil; integrada e operacional, ´´

Das três classificações citadas apenas vamos nos debruçar sobre a forma de atuação

e especificamente aparte que nos interessa que é a externa.

Não será conceituado ou definir outras formas porque o que nos chama atenção é

apenas aparte externa que já foi definida acima. É a única que fica a margem de qualquer

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entidade porque pode ser desenvolvida por freelances e obedecendo a penas as legislações

vigentes.

1.3.5. Demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis não permanecem num ciclo de estaticidade, elas estão

em constante mutação, pois as suas legislações assim também se encontram.

Segundo Crepaldi (2000, p.31). ´´ as demonstrações contábeis são informações,

preparadas por escrito, destinadas a apresentar a situação e a evolução do patrimônio da

entidade aos administradores e terceiros, alheios e a ela. `` para que cumpram suas funções é

necessário que sirvam dois critérios, de acordo com Crepaldi (2000, p.31)´´ informar aos

usuários que critérios foram usados em sua elaboração e apresentar parecer de terceiros e

alheios á empresa, sobre a fidignidade com que tais relatórios refletem a situação do

patrimônio e sua evolução durante o exercício que se trata. ``

No caso das sociedades por ações, as demonstrações contábeis obrigatórias estão

elencadas na lei 6404/76, como legislação que trata das sociedades por quotas de

responsabilidade limitada não regula a elaboração de tais demonstrativos aplicamos ás

limitadas às mesmas disposições das S/A, naquilo que for cabível. Com o advento da lei

11638 /2007 tornou obrigatório á adoção das normas da lei das S.A relativas á escrituração e

elaboração de demonstrações financeiras, para as sociedades de grande porte como aquelas

que no exercício anterior apresente ativo total superior a R$ 240000000,00 (duzentos e

quarenta milhões de reais) e/ou receita bruta anual superior a R$300000000,00 (trezentos

milhões de reais).

Entre os demonstrativos a serem analisados pelos auditores, é possível destacar:

o balanço patrimonial, (BP); a demonstração do resultado do exercício (DRE); a

demonstração dos fluxos de caixa (DFC); a demonstração dos lucros ou prejuízos

acumulados, (DLPA), obrigatório para praticamente todas as sociedades anônimas de capital

fechado, a exceção da DFC que é dispensada para S.A. com patrimônio liquido (P.L) abaixo

do limite estabelecido.

As S.A de capital aberto, que negociam ações em bolsa de valores do estado de

São Paulo (Bovespa), além dessas, devem apresentar, também a demonstração de mutações

do patrimônio liquido (DMLP) e a demonstração do valor adicionado (DVA).

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De acordo com Ernest ´´ os analistas financeiros de negócios e de imissão

utilização as demonstrações contábeis para tentar determinar tendências de resultados e

avaliar o preço justo da ação de entidade. ´´(2010, p.89).

A empresa com regularização especifica não estão imunes de emitirem outros

demonstrativos é o caso da demonstração de resultado abrangente (DRA), as notas

explicativas e as demonstrações de origens e aplicações de recursos (DOAR), de acordo com

Pagliato (2009, p.55), ´´ somente a DOAR é exigência especifica para as grandes sociedades

anônimas ou com capital superior a R$12000000,00. ´´

A DOAR tem como objetivo identificar as modificações financeiras ocorridas na

empresa no curto prazo e segundo Neves e Viceconti, advogam que os principais motivos, ´´

a)pelo ingresso de novas receitas alem das geradas pelas próprias operações; b) pela forma

como estes recursos foram aplicados. ´´(2005, p.263).

Tem-se implementado e excluído alguns demonstrativos contábeis mais, a uns que

nunca são extinto é o caso do balanço patrimonial que apenas tem sofrido inovações por conta

de muitos ajustes normativos que tem ocorrido já à garantia de forma precisa de outros

relatórios é tudo muito subjetivo é o caso da DOAR, que hoje tem sido representado pelos

FLUXOS DE CAIXA; eles são imprescindíveis para as entidades darem a conhecer aos seus

interessados tudo que se passa no que concerne às finanças dentro do seu ceio.

Nas paginas que se seguem será abordado Normas de Auditoria Independente das

Demonstrações Contábeis.

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CAPITULO 2 - NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS

DEMONSTRAÇOES CONTABEIS

A resolução n.° 820/1997 do CFC aprova as normas brasileiras de contabilidade

técnicas n.° 11- Normas de Auditoria independente das demonstrações contábeis.

2.1. Conceituação e disposições gerais

As normas de auditoria se configuram como meio para que se possa avaliar uma

entidade no sentido de formar e expressar uma opinião sobre a situação em que a mesma se

encontra principalmente visando aspectos financeiros e econômicos já efetuados e potenciais

nos casos de estimativas e probabilidades de riscos fiscais, societários e do contrato.

Segundo Crepaldi (2000, p.113), ´´ normas de auditoria são entendidas as regras

estabelecidas pelos organismos reguladores da profissão contábil, em todos os países com o

desiderato de reger a função do auditor, estabelecendo orientação e diretrizes a serem

seguidas por esses no exercício de suas funções. ``

A estrutura normativa de auditoria independente adotada mundialmente divide-se

em três partes; normas relativas à pessoa, normas relativas à execução do trabalho e normas

relativas ao parecer do auditor, de acordo com Crepaldi (2000, p.113), ´´ estas normas foram

reconhecidas e aprovadas pelos membros do instituto dos auditores independente do Brasil

(IAIB) hoje Ibracon conforme resolução CFC n.° 700/91 de 24 de Abril de 1991.´´

2.2. Os principais organismos profissionais

Ao nos debruçarmos sobre os principais organismos não ha mistério no que diz

respeito ao objetivo central destas praças, de onde emanam as normas que regem a profissão e

os profissionais de auditoria no mundo, muitos destes organismos surgiram da necessidade de

padronizar e harmonizar a ciência pelo planeta.

A auditoria contábil é parte nobre da contabilidade, ou seja, o seu feeling ao realizar toda

e qualquer explanação sobre ela abordar-se-á intrissitamente falando da contabilidade por isso

no Brasil oficialmente começou-se falar dos organismos com a entrada em vigência da lei

6404, de 31/12 / 1976, que estabeleceu os princípios de contabilidade, ou a determinação das

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linhas gerais que devem ser seguidas pelas sociedades anônimas para elaboração dos

demonstrativos contábeis.

No Brasil oficialmente quem dita às regras sobre a contabilidade é o Conselho Federal

de Contabilidade (CFC), coadjuvado por outros organismos nacionais que serão descritos em

próximas linhas o CFC é filiado aos grandes organismos internacionais de auditoria e

contabilidade International Federation of Accoutants (IFAC), fundada em 1977 em munich

na Alemanha, e a Associação Interamericana de Contabilidade (AIC) fundada em 1949 em

Porto Rico que estabeleceram normas e padrões para atuação de contabilidade em países

afiliados.

Com o aparecimento da norma n°11638/07, o Brasil aderiu às normas internacionais

de contabilidade derivadas do International Accounting Standards Board (IASB) fundada em

1º de abril de 2001 em Londres na Inglaterra. Para padronizar as normas contábeis nacionais

com as internacionais foi criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

Os principais organismos nacionais e internacionais e seus respectivos países de

origem são; Associação Interamericana de contabilidade (AIC), fundada no Porto Rico,

American Insttute of Certified Public Accountants (AICPA), fundada nos Estados Unidos de

America, Banco Central do Brasil (BACEN), Instituto Brasileiro de Auditores Independentes

(IBRACON), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), superintendência de Seguros

Privados (SUSEP), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Comitê de Pronunciamentos de

Contábeis (CPC), todos estes seis últimos com fundação no Brasil, Financial Accouting

Standards Board (FASB), Governamental Accounting Standards Board (GASB),

International Federation of Accountants (IFAC), todos estes três com fundação na pátria de

OBAMA, International Accounting Standards Board (IASB), na terra da rainha (Inglaterra),

de realçar que ha uma divergência entre os autores de diferentes obras acadêmicas quanto à

fundação do IFAC, segundo Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho (2011, p.38)´´ o IFAC tem

fundação nos Estados Unidos de America ´´ por sua vez Yoshitake (2009, p.9)´´ o IFAC foi

fundada na Alemanha em Munich no ano de 1977. ´´ esta ultima parece ser a mais exata

porque é corroborada pela maioria dos especialistas.

De realçar que estes são apenas os órgãos centrais no Brasil e no mundo, a outros

órgãos que regem determinada atividade neste caso especifico a auditoria que é estabelecida

de acordo com o bloco politico, que cria um determinado organismo especifico que

regulamenta a atividade pelo bloco, temos exemplos de blocos políticos o merco sul, a união

europeia, a zona árabe, e a sadc que regulamenta a politica pela zona austral da África, estes

organismos ditam regras voltadas para auditoria, se ratificarem tratados emitidos pelos

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principais organismos internacionais terão que ser submisso a eles, de contrario iram

caminhar a margem, no que diz respeito as normas.

2.3. Normas profissionais de auditoria independente

As profissões são regidas por padrões técnicos visando a segurar uma qualidade

razoável na execução do objeto, porque quem busca qualquer profissional free-lance para se

beneficia de seus préstimos é porque é leigo em determinada matéria específica.

O contador na sua função como auditor externo, deve manter seu nível de competência

profissional, e um conhecimento vasto do cenário contábil nacional e internacional, quer no

que tange aos princípios fundamentais de contabilidade como as normas Brasileiras de

Contabilidade, as técnicas contábeis usadas na área de auditoria, legislação da área e a

legislação especifica da empresa auditada.

As normas classificam-se em profissionais, e técnicas, sendo enumeradas

seqüencialmente. Segundo Creapldi (2000, p.117), ´´ as normas profissionais estabelecem

preceitos do exercício profissional sendo caracterizado pelo prefixo NBC-P já as técnicas

conceitos doutrinários princípios e métodos aplicados na contabilidade caracterizando-se pelo

prefixo NBC-T. ´´ Ainda sobre as normas de acordo com Junior, Fernandes, Ranha e

Carvalho descrevem sobre as normas de profissionais (2011, p.47)´´ a) NBC –P-1. 6 -

segredo; b) NBC-P-1.8-o uso de trabalho de especialistas, c) NBC-P-1-IT- regulamento do

item 1.9 da NBC-P-1. d) NBC-P-IT-3-regulamentação do item 1.4-honorários. e) NBC-p-4-

educação técnica e profissional continua, f)NBC-p-5-normas sobre o exame de qualificação

técnica. ´´

Segundo Crepaldi (2000, p.116), ´´ NBC-P1 determina as normas profissionais de

auditoria independente e por outro lado a NBC-11 dita as normas das auditorias independente

das demonstrações financeiras. ``

Com o proposito de haver uma segregação entre aquele que faz o estudo patrimônio e

sobre aquele que faz a critica das demonstrações contábeis, é imprescindível que o

profissional de auditoria externa siga o seu próprio trilho, de forma a lhe proporcionar mais

autonomia.

2.4. Competência técnica profissional

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Competência técnica profissional e o conhecimento de demais áreas afins ligadas à

execução do trabalho do auditor é o segredo para que se possa realizar um trabalho digno que

satisfaça a exigência dos clientes, segundo Hoog, Carlin (2006, p.97), ´´ a informação inerente

às tecnologias contábeis e áreas que circundam devem ser sempre aperfeiçoado e atual pelo

profissional em exercício. ´´

A comprovação da capacidade técnica ou profissional, reciclagens e procura de

informações cada vez mais atuais encontram-se regulamentadas pela resolução NCB-P-4-

normas para educação continua que recebeu nova redação e foi aprovada pela resolução CFC

n°1074/2006, e pela NBC-p-5-Cadastro Nacional de Auditores externos. De acordo com

Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho (2011, p.35), ´´ a partir de 2004 os conselhos regionais

de contabilidade deram inicio para o exame de suficiência para a obtenção do registro da

CVM, e qualificação para realização de auditorias de estilo livre em instituições financeiras

junto ao BACEN e SUSEP. ´´

De acordo com a NBC P5, o exame de qualificação técnica será composto de prova

escrita, contemplando questões para respostas objetivas e outras para respostas dissertativas,

assim segundo Araujo, Arruda, Barreto (2010, p.82). ´´ para ser considerado apto o candidato

terá que alcançar no mínimo 50% das provas fazendo jus à certidão de aprovação com

validade de um ano no para o registro no CNAI. ´´

Segundo as normas vigentes de acordo com Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho

(2011, p.55), ´´ o trabalho de auditoria é sempre responsabilidade do contador que assina o

parecer sobre as demonstrações financeiras da entidade que o contratou porem na execução de

seus trabalhos ele depende de outros profissionais para que se junte a sua equipa. ``

A partir de 2003 os auditores independentes passaram a integrar um cadastro único,

o cadastro nacional de auditores independentes (CNAI), conforme estabeleceu a norma

brasileira de contabilidade (NBC-P-5), aprovada pela resolução CFC n.°989/03.

A época do achismo e dar tiro no escuro terminaram, estamos numa época em que se

deve ter certeza de tudo aquilo que fazemos, o autodidatismo na faze atual é visto com muita

subjetividade por isso a presença na véspera de alguma sala de aula do profissional da área

garanti-lhe um maior respeito no mercado de auditoria externa e deixa de ouvir o talvez em

entrevista ou volte depois e fica logo com a resposta a vaga é sua.

2.5. Independência

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Os profissionais de auditoria no exercício de suas funções devem pautar pela sua

autonomia, procurar não ter nenhum tipo de vinculo com as pessoas da entidade ou com a

entidade no que concernem as atividades extras laborais.

Segundo Carlin (2001, p.59), ´´ o profissional deve ser independente não podendo

sendo corrompido por fatores desconhecidos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos

palpáveis ou afetivos que resultem na perda efetiva ou aparente de sua independência. `` É de

suma importância para profissão que as pessoas mantenham a fé na autonomia do auditor,

segundo Crepaldi (2000, p.119), ´´ para ser reconhecido como livre deve estar isento de

qualquer debito ou vinculo com quaisquer interesses em relação à empresa e seus

administradores e acionistas. ´´

Os princípios básicos que devem fundamentar qualquer regra de autonomia estão

contidas na resolução n.°1034/2005 do CFC e definem que ela não deve ´´ auditar o seu

próprio trabalho, exercer funções na entidade auditada e promover interesses na entidade

auditada.´´ por outro lado Araujo,Arruda, Barretto, (2010,p.83), ´´ o auditor deve sentir-se

livre e demonstrar que o é ou seja, não basta ser ou avaliar que é mais também convencer. ´´

Outro ainda é mais enfático e chega mais a essência da autonomia profissional trata-

se de Boyton para ele ´´ a independência é o alicerce da estrutura filosófica do profissional

de auditoria externa. ´´ (2002, p.106).

A elaboração do trabalho não devera ser por preções ou influencias, o profissional da

área deve realizar e aceitar o trabalho de forma espontânea e abalizada e dar um parecer de

acordo com as normais vigentes não atendendo a interesses de Y ou X.

2.6. Responsabilidade do auditor na execução dos trabalhos

O trabalho de auditoria devera ser praticado por pessoa com uma capacidade técnico ou

profissional e constante aperfeiçoamento dentro da área, o auditor deve ser o mais cirúrgico

possível dentro da execução de suas obrigações, responsabilidade, deve ser imparcial e zeloso

na realização de seus trabalhos para que possa fazer uma exposição crível de suas conclusões

sobre os demonstrativos contábeis, por sua vez Araujo, Arruda e Barreto afirmam que ´´ o

auditor tem de respeitar os princípios da moral, da ética e do direito, trabalhando com

lealdade, idoneidade e honestidade no desempenho de no exercício de suas funções. ´´ (2010,

p.96). Por sua vez Hoog e Carlin ainda sobre esta mesma questão de ética e moral falaram o

seguinte; ´´ responsabilidade social derivada da função social da propriedade CFC art.170,

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responsabilidade civil – CC/2002 em seu art.927 determina a indenização por ato irregular

que pode ser praticado pelo auditor. ´´ (2006.p.104).

O auditor externo no seu exercício profissional não devera se excusar de nada feito

ao longo do trabalho assumindo de forma categórica tudo que foi relatado nos pareceres e

testes, todos devem estar por escrito sobre forma de dar veracidade ao seu labor.

2.7. Honorários

O profissional da área de auditoria deve estabelecer os valores de acordo com o grau de

dificuldade do trabalho e deve traçar os valores por escrito. De acordo com o Carlin deve

respeitar os seguintes fatores ´´ relevância, o tempo de realização do labor, qualificação

técnica, peculiaridade de ser cliente casual, lugar em que serão prestados os serviços. ´´ (2001,

p.60).

Esta é uma parte muito delicada da parte do trabalho, mais o profissional deve tomar

coragem e determinar de forma adiantada as cifras para evitar quizilas, como dar o dito pelo

não dito.

2.8. Guarda da documentação

Os documentos são o suporte material de informação para todo e qualquer labor e onde

é a testado todo empenho e sustentação do profissional de auditoria. Segundo o Junior,

Fernandes, Aranha, Carvalho (2011, p.64), ´´ com base no volume de transações e as

conclusões devem ser guardados de maneira protegida por prazos determinados pelos

organismos reguladores profissionais CFC - cinco anos e CVM três anos sob responsabilidade

das pessoas competentes.´´

Um bom trabalho deve ser sempre bem respaldado por um arquivo bem feito, de

maneira que possibilitam de forma segura futuras consultas, o arquivo é o espelho de um bom

trabalho é característico de entidades bem organizadas.

2.9. Sigilo

Elemento fundamental para permanência e credibilidade da profissão de auditor, para

Carlin (2001, p.61). ´´ ele deve ser observado nas seguintes condições a) na relação entre o

auditor e entidade auditada, b) na entre os ouvidores, c) na relação entre os profissionais e as

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entidades reguladoras e fiscalizadoras, d) na relação entre o auditor e demais terceiros. ´´

Outro autor faz uma explanação ainda mais profunda de acordo com Crepaldi (2010, p.120),

´´ o segredo no que diz respeito às informações obtidas durante o seu trabalho, não as

divulgando sobre qualquer circunstancia para terceiros sem licença expressa da empresa

auditada salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. ´´

O sigilo profissional leva com que futuros trabalhos possam cair no colo do profissional,

ou ate mesmo ser indicado para determinados clientes, muito por força destes segredos, deixar

tudo no que tange as informações dentro da entidade, deve ser encarado como um grande

ganho, dar informações privilegiadas para com concorrência pode levar a amanchar o nome

do profissional de auditoria externa.

2.9.1. Responsabilidade na utilização de trabalhos de especialistas

O auditor não é o faz tudo, ou sabe tudo, por isso ao longo do seu percurso de

investigação ele deve se apropriar de ferramentas ou subsídios oferecidos ou colocados à

disposição por outros profissionais de outras áreas ou dos auditores internos sob forma de

poder economizar tempo. De acordo com Araujo, Arruda e Barretto (2010, p.96), ´´ o seu

cargo não altera utilizando o trabalho do auditor interno, mais fica restrito a sua competência

se for utilizado especialistas contratado pela entidade, estabelecido pela resolução do CFC n.°

965/2005, estabeleceu parâmetros para a utilização de peritos. ´´

É muito virtuoso quando reconhecemos que somos dependentes dos outros e que nem

tudo passa pelas nossas mãos é assim o auditor externo quando ele precisa de contar com

apoio de muitos outros profissionais, que exerçam uma intervenção direta em sua área de

atuação.

2.9.2. Perfil do auditor contábil

O mundo encontra-se em grandes transformações, quer na técnica como na

economia, na arte, por isso a busca pelo conhecimento é cada vez mais preciso e se faz

necessário, sobre forma de ficarmos obsoletos e caducos, nestes dias em que a demanda por

um trabalho cada vez mais qualificado o contador não fica a margem, na sua função de

auditor com objetivo de promover a igualdade contábil de dar pareceres sobre os

demonstrativos contábeis credíveis.

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Segundo Hoog e Carlin (2006, p.67), ´´ a pratica de uma profissão demanda

aquisição de pleno conhecimento e domínio sobre a forma de realizá-lo, além da atualização

constante e aperfeiçoamento cultural. ´´

Os ingressos nas entidades profissionais de auditoria ocorrem por meio de seleção

de estudantes de ciências contábeis, administrativas, econômicas e de outras extensões afins

desta ciência em escolas de ensino superior, de acordo com o Junior, Fernandes, Ranha e

Carvalho (2011, p.56), ´´ a pesar de ser uma atividade para os contadores as entidades

recrutam alunos de outras carreiras em função da potencialidade do candidato e da formação

diversificada que pode auxilia os trabalhos de auditoria caso se destaque ele acaba por cursar

contabilidade. ´´ Apesar destes requisitos citados acima outros autores fazem menção de

outros mais cruciais segundo Hoog e Carlin (2006, p.67) ´´ ser profissional de nível

universitário, graduado em ciências contábeis, estar inscrito no órgão de classe competente,

inscrito nos demais órgãos fiscalizadores, caso da CVM e BACEN, estar dentro do programa

de educação continuada do CFC. ´´

Dentro do perfil do auditor temos a destacar também as categorias profissionais de

acordo com Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho (2011, p.56,57), ´´ a ) trainee- até um ano,

b) assistente-até quatro anos, c)sênior –até quatro anos, d)supervisor – até dois anos, e)gerente

– até cinco anos, f)diretor – até dois anos ou definitivo, g) sócio-até reforma prevista no

regulamento interno de pessoal da entidade. ´´

O profissional da área de auditoria deve ser fluente em outros idiomas alem do idioma

mãe, neste caso concreto o português, caberá a ele buscar idiomas bastante demanda pelo

mercado será um trunfo a mais para o seu perfil, será imprescindível a fala do inglês, outro

idioma como o Frances, germânico e mandarim ira aprende-lo no decorrer do exercício de sua

função, outro fato determinante é o domínio de ferramentas básicas de informática.

Ter outros conhecimentos ou formação de outras áreas afins é uma grande vantagem

para que pleiteie por uma vaga no mercado, mais é imprescindível mesmo que se tenha uma

graduação ou técnica na área de contabilidade, porque só entende de conta na sua verdadeira

essência quem faz contabilidade de restou é tudo muito robotizado.

No capitulo a seguir debruçar-se-á em relação ao Planejamento de Auditoria.

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CAPITULO 3 - PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

Não há uma definição especifica para definir esta fase chave para realização de

todo e qualquer desempenho com êxito, planejar é arte de preparar ações que visam atingir

determinado objetivo especifico. O CFC faz menção de definição deste tema na sua

interpretação técnica NBC-T-11. 4, ´´ o plano pressupõe adequado grau de conhecimento

sobre as atividades, os fatores econômicos e normas aplicáveis, as práticas operacionais da

empresa e o nível geral da competência de sua entidade.´´ aprovada pela resolução

n.°1035/2005.

A norma internacional de auditoria n.°300 da Federação Internacional de

Contabilidade (IFAC) determina que ´´ o profissional da área deve planejar a labuta de

auditoria de maneira que esta seja realizada de forma eficazmente. ´´

Já a Intosai, não foz muito e fica na mesma linha de pensamento em suas normas de

procedimentos realização de auditoria publica conceitua que ´´ o profissional da área deve

planejar os seus trabalhos referentes à área com o objetivo de garantir que sejam de alta

qualidade, bem como sejam realizados de forma econômica competente e dinâmica e

oportuna. ´´

Segundo Yoshitake que define o tema como ´´ o conjunto de procedimentos que

estabelece as atividades do auditor para serem aplicados no sistema contratante, define as

precedências entre os objetivos elegidos e seleciona os meios para atingir tais objetivos. ``

(2009, p.47). Uma definição muito próxima é que é partilhada por muitos é a que é dada por

Crepaldi (2000, p.166), ´´ é a elaboração de um programa de trabalho com objetivo

especifico; emissão de opinião independente acerca da fidignidade dos demonstrativos

contábeis. ´´ O auditor na elaboração de seu planejamento deve ser o mais preciso possível e

ter toda atenção não correr em claudicação, pois segundo Araujo, Arruda e Barreto (2010,

p.143), ´´, pois errar no planejamento significa planejar o erro; o planejamento deve

considerar os fatores mais relevantes na execução do trabalho especialmente como estabelece

o CFC. ``

O planejamento de auditoria é da responsabilidade do auditor encarregado do trabalho

e deve ser feito por escrito de acordo com a norma NBC-TA-300.

Na fase do planejamento o auditor deve manter um juízo adequado sobre a

continuidade normal das atividades do ser auditado, que será considerada suficiente se nada

de anormal ocorrer pelo prazo de um ano após a data das demonstrações contábeis.

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Segundo Crepaldi, para elaboração de um plano de auditoria exige pelo menos a

definição de quatro fases ´´ que características ou circunstancias devem ser levadas em conta;

como apreender essas características e circunstancias; ocasião; por quem deve ser feita.``

(2000, p.297).

Característica indispensável deste profissional de forma a mitigar futuras adversidades,

desde o principio o auditor deve pautar por ter um conhecimento profundo de tudo que se

espera do trabalho, para que não surja uma discrepância considerada entre o previsto e o

realizado.

3.1. Etapas de execução do programa de auditoria

Para explorar o máximo possível de seu trabalho, o profissional da área faz uma

divisão de seu trabalho em três partes ou etapas, também conhecidas de vistorias de auditoria.

Cada visita tem seu objetivo especifico, com época especifica para a sua efetivação, as visitas

são; visitam ínterim; visita preliminar; visita final.

Segundo Yoshitake, entende-se por programa de auditória, ´´ o resultado de

procedimentos, esboçados para atingir os objetivos do contratante e da auditoria, assim como

o estabelecimento da natureza, tempestividade e extensão de procedimentos de auditoria.

´´(2009, p.63).

Em nível operacional, o programa de auditoria é usado como um conjunto de

instruções para equipe de auditores – assistentes envolvidos no labor, bem como um meio

para controlar a execução do trabalho.

Visita ínterim de acordo com Yoshitake define este tema como ´´ documentação em

forma de um memorando em que o auditor descreve em termos gerais o enfoque de auditoria

pretendido para cada área de auditória. ´ ´ (2009, p.63).

Por sua vez Crepaldi conceitua visita ínterim como; ´´ a primeira vista do auditor, com

vista à aplicação de seu programa de auditoria. ´´(2000, p.167).

O seu o objetivo primórdio é testar e avaliar o sistema de controles internos, como base

para determinação da extensão, profundidade e oportunidade dos procedimentos de auditoria

subseqüentes. Nestas vistas de acordo com Crepaldi os auditores objetivam o seguinte; ´´

detectar problemas potenciais o mais breve possível; evitar o acumulo de tarefas em outras

vistas; evitar horas extras durante a visita final; transmitir um parecer em um prazo próximo e

encerramento das demonstrações financeiras. ´´(2000, p.168).

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A visita preliminar é a segunda, também chamada de visita de vista de pré- balanço,

por ser efetuada no período próximo ao final do encerramento do exercício. Com data

previamente ajustada com o pessoal do cliente. Esta visita pode ocorrer entre os meses de

Novembro e Dezembro, no caso da empresa que encerra o exercício de 31 de Dezembro.

De acordo com Crepaldi, o principal o objetivo desta faze é; ´´ preparar os papeis de

trabalho para o exame dos saldos finais que irão constar nas demonstrações contábeis do

exercício e, subsidiariamente, permitir ao profissional discutir com o pessoal do cliente certos

aspectos pertinentes. ´´(2000, p.168).

Em resumo durante a visita preliminar o auditor executa pelo menos os seguintes

procedimentos de acordo com Crepaldi (2000, p.169), ´´ elaboração dos papeis de trabalho

referente aos saldos finais de balanço; acompanhamento de inventários dos inventários, com

vista ao encerramento do exercício do exercício; teste das conciliações bancaria. ´´

A visita final é a fase derradeira de auditoria com a vista ao processo de formação da

opinião do auditor acerca da fidignidade das demonstrações contábeis de seu cliente. Tem

inicio tão logo estejam concluídas tais peças. Seu o objetivo central é como o nome mesmo

diz concluir os trabalhos de auditoria.

Na visita final o auditor realiza os seguintes procedimentos de acordo com Crepaldi

(2000, p.169), ´´ reconciliação bancaria para o ultimo mês do exercício; conciliação das

respostas às circularizações; testes nos resultados de inventários; discussão preliminar do

relatório de auditoria e do parecer a ser emitido; emissão do parecer de auditoria. ´´

Assim como na vida o pular ou passar por determinadas etapas acarreta com sigo

inúmeros dessabores, passar da infância para a vida adulta levara com futuros sintomas da

infância sejam notados no individuo durante a vida adulta, assim é auditoria, o não

cumprimento de forma cronológica destas etapas, far-se-á que futuras operações ocorram de

forma a detectar erros anteriores, o que rouba bastante tempo e acarreta consigo mais

despendi-o financeiro e matérias.

3.2. Serviços de auditoria

Muitos são os trabalhos efetuados pelos auditores, tanto externo como interno. A

seleção do auditor vai depender do objetivo da empresa se estiver ligado a aos aspectos de

revisão metódica das transações operacionais e dos sistemas de eficiência dos controles

internos, buscando a proteção do patrimônio liquido contra dolo e desfalques e irregularidade

falar-se-á categoricamente do profissional do auditoria interna, de realçar que nesta obra de

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pesquisa não é o nosso foco abordar este profissional. Se a empresa estiver interessada em

determinar e fizer um levantamento dos demonstrativos contábeis de forma verídica e

exaustiva, ou seja, querer um parecer sobre elas com certeza que estaríamos falando do

auditor externo ou independente.

Segundo Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho (2011, p.27), ´´ nos anos de 1980 as

empresas eliminaram seus quadros de auditores internos e passaram a terceirizar para

auditores externos os trabalhos ate então realizados pela auditoria interna. ´´

Alguns trabalhos são de competência exclusiva de alguns profissionais da área de

auditoria é o caso da auditoria das demonstrações contábeis das companhias abertas que deve

ser realizada por auditores contábeis, por sua a parte toda da auditoria fiscal do governo é

realizada pelos auditores da receita da fazenda.

3.3. A importância da aplicação da auditoria

A importância do exercício da auditoria contábil é imensurável, a história vem

narrando que uma desonestidade por parte das entidades quanto apresentação dos

demonstrativos contábeis tem levado a economia quer nacional como mundial a um fracasso

ou hecatombes financeiras, é foi assim durante estes últimos anos com a crise financeira que

marca a atual conjuntura econômica que se verifica no velho continente, mais concretamente

na comunidade européia, foi com o beneplácito dos contadores e auditores que a Grécia

desencadeou esta crise apresentado demonstrativo com valores incoerentes, a auditoria

contábil tem a função de uma faca, de dois gumes.

Sobre a importância da sua aplicação Carlin (2001, p.21), destaca alguns pontos

fulcrais como ´´ avaliação e mando permanente nas entidades, reestruturação e preparo para

comercializar, avaliação do valor da empresa para negócio no mercado, redução dos custos e

maximização de frutos redução da probabilidade de opiniões inadequadas e sugestões que

colocam em risco a entidade. ´´ Crepaldi (2000, p.30), fala sobre as vantagens para os

investidores ´´ contribui para maior exatidão das demonstrações financeiras, possibilita

melhores dados sobre a real situação econômica patrimonial e financeira da empresa ,

assegura maior perfeição dos resultados apurados.´´

Carlin fala sobre a necessidade dos clientes ´´ a forma de atuação no mercado esta

bem definida, existem fregueses que contratam por mera espontaneidade, e existem os que

obrigatoriamente devem auditar seus demonstrativos contábeis, como as entidades

financeiras e companhias de capital aberto. ´´(2001, p.22), de realçar que as entidades

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financeiras são forçadas a realizarem auditoria por imposição do banco central e as

companhias de capital aberto por imposição da CVM, ou comissão de valores e mobiliários.

Crepaldi fala sobre as vantagens para o fisco ´´ permite maior precisão das

demonstrações contábeis, assegura extensão precisa dos resultados apurados, contribui para

maior observância das leis fiscais ´´ (2000, p.30).

As entidades auditadas não estão imunes às dificuldades contabilistas ou outras afins

mais as margens de erros são bastante escassas, quanto mais credíveis elas forem maior será o

numero de aceitação que elas terão no mercado quer externo como interno.

Nas paginas que se seguem falar-se-á sobre a parte chave desta obra, Papeis de

Trabalho.

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CAPITULO 4 - PAPEIS DE TRABALHO

Os papeis de trabalho são o sinônimo de que a auditoria foi realizada pelo

profissional da área, esta maneira de arquivar é nele onde estão compilados todo o percurso

feito pelo auditor desde o principio ate o fim, e servem de fundamentos dos

comentários,observações, opiniões e recomendações emitidos.

Não há um significado padrão quanto a sua conceituação, o certo e que não existe

divergência quanto a sua importância, de acordo com Crepaldi (2000, p.133), ´´ é o conjunto

de formulários e documentos que contem as informações e ementa coligida pelo auditor no de

curso do exame, as provas realizadas e, em muitos casos, a definição dessas provas, que

formam o testemunho do labor executado e a base de sua opinião. ´´ Por sua vez Araujo,

Arruda e Barreto argumentam que; ´´ os papeis de trabalho são sinônimos das evidencias que

respaldam as conclusões e idéias significativas dos auditores constituindo-se no principal

subsidio do relatório. ``(2010, p.240).

Os papeis de trabalho são a marca registrada do trabalho de um profissional de

auditoria externa, logo um bom papel será refletido em um bom trabalho, auditor que não faça

papel de trabalho não é um profissional é um amador ou é alguém sem entidade.

4.1. Finalidades dos papeis de trabalho

As finalidades deles são enumeras aqui vamos retratar apenas algumas, ou seja, as

mais essências de acordo com Crepaldi (2000, p.250), ´´ fornecer opiniões importantes com

relação ao projeto contábil financeiro e fiscal, ser oferecidos, mediante pedidos como

evidencia que fundamente o relatório emitido, dar aos responsáveis as bases para avaliar os

membros da equipa. ´´

De acordo com Araujo, Arruda e Barreto (2010, p.243), as suas finalidades são; ´´

servir com evidencia que sustenta o relatório emitido, registrar a existência de reexame da

supervisão da labuta feita, dar informações relevantes ao planejamento de futuras labutas,

mostrarem o labor feito com base em conclusões e os comentários significativos. ´´ Estes

mesmo autores fazem uma ilustração destes ideais de acordo com o organismo padrão, ou

seja, universal para auditoria junto das nações unidas, ou melhor, INTOSAI, segundo Araujo,

Arruda e Barreto (2010, p.244)´´ facilitam o programa e a supervisão, contribuem para o

aumento do profissional, ajudam a garantir a realização satisfatória das tarefas delegadas,

aumento da eficácia e eficiência da auditoria, dão créditos aos relatórios de auditoria. ``

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Com objetivo de deixar de forma transparente todo o seu trabalho, e melhor dar a

conhecer a entidade todo o seu trabalho e ter sustentação comprovativa o auditor elabora os

papeis de trabalho.

4.2. Preparação de um bom papel de trabalho

A elaboração de um bom trabalho de auditoria tem todo o seu embrião na elaboração

de um bom papel de trabalho. O profissional da área de auditoria coloca toda a sua capacidade

técnica ou profissional em teste na realização de um papel de trabalho eficiente e eficaz.

Segundo Creapaldi, para se elaborar um bom papel de trabalho é necessário o seguinte;

´´ fazer trabalho acabado sobre os dados imperiosos; organizar e manter os papeis de maneira

que seja facilitada a referenciação dos papeis para veloz identificação por aqueles que deles

necessitem como diretores, e gerentes do ramo. ´´(2010, p.250). Por sua vez Araujo, Arruda e

Barreto fazem uma ilustração também sobre o tema citando algumas regras básicas

necessárias para elaboração dos mesmos algumas das regras ´´ precisão, concisão,

praticidade, objetividade, clareza, lógica e completitude.´´ (2010, p.242).

Os papeis de trabalho não são documentações fechadas para absorção das idéias relativas

o trabalho que foi realizado segundo Crepaldi (2010, p.251). ´´ de acordo com o

prosseguimento dos trabalhos, o auditor deve pensar adiante sobre as dificuldades do relatório

e colocar nos papeis de trabalho explanação e elucidações que mais tarde venha fazer parte do

relatório. ´´

Os relatórios são escritos por auditor, seniores, supervisores ou gerentes de auditoria,

por sua vez eles são revisados por seniores supervisores ou gerentes da área.

4.3. Pontos essenciais do papel de trabalho.

Na elaboração dos papeis de trabalho o auditor deve se ativer nos pontos essências para

poder identificá-los eles devem conter determinados requisitos que segundo Araujo, Arruda e

Barreto estes requisitos são; ´´ cabeçalho com a identificação dos auditores, do auditado e da

área auditada; referencia para relação; data da realização do trabalho; titulo da área; assinatura

do responsável pela preparação; assinado pelo responsável pela revisão; objetivo do papel de

trabalho. ´´ (2010, p.245).

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Entre os papeis de trabalho padronizados, encontram-se dentre outros: listas de

verificação de procedimentos, cartas de com firmação de saldos, termos de inspeções físicas

de caixa, de estoques e outros ativos.

A não identificação destes elementos citados acima fara com que o profissional da área

faça um trabalho muito mais investigativo de forma a ter os porquês não inclusão destes itens.

4.4. Descrição dos papeis dos trabalhos

A descrição dos dados nos papeis de trabalho esta dividida em três estágios; o

primeiro consiste na sua compilação; o segundo no arquivamento; e o terceiro na

referenciação, a seguir iremos fazer as respectivas conceituações nas ópticas de alguns autores

aqui abordados.

Segundo Crepaldi a compilação de informações deve ter; ´´ mapas elaborados pelos

departamentos, contábeis, financeiras e fiscais ou pelo auditor; memorandos; ratificações;

outros tipos de documentação preparada ou reunida. ´´(2000, p.254).

Araujo, Arruda, Barretto abordam o aspecto ligado ao arquivo segundo os mesmos; ´´

os papeis de trabalho segundo as informações que contem, devem ser arquivados em pastas

como; pasta permanente – inclui todos os papeis que são de importância diária e continua, ano

após ano;pasta corrente- nelas são arquivados os papeis de um só labor. ´´(2010, p.247).

Os papeis de trabalho a sua descrição deve obedecer a determinados critérios, que vão

desde a segregação das informações neles contidos, e informações oriundas de vários

departamentos.

4.5. Tipos de papeis de trabalho

Os papeis de trabalho devem ser os meios pelos quais a prova é conseguida, eles

devem assumir espaçosa variedade de formas e modelos.

Um papel de trabalho é todo o registro que o auditor faz de sua investigação ou de

todo material que ele descobre, a fim de dar o arcabouço preciso em seu parecer.

Existe uma grande diferença entre os papeis de trabalho, por sua vez acertos tipos

que são mais comuns e em geral são usados em todos os trabalhos, segundo Crepaldi (2000,

p.256) eles são: ´´ análises de contas; lançamentos de certos; balancetes; conciliações; pontos

para recomendações e programas de auditoria. ``

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Com o propósito de dar melhor entendimento do ledor no que diz respeito à

elaboração dos papeis de trabalho Araujo, arruda e Barreto dão alguns exemplos práticos

como se segue ´´ bancos e caixa - referência C; antecipação de despesas –referência G;

investimentos – referência I; imobilizado – referência K; passivo referência-L; patrimônio

liquido- referência P. ´´(2010, p.253).

Os papeis de trabalhos são enumero, isto vai depender da necessidade do trabalho, o

auditor vai detalhar de forma precisa de acordo com a extensão do trabalho.

4.6. Forma e conteúdo dos papeis de trabalho

O auditor deve marcar em seus trabalhos dados relativos ao programa de auditoria a

natureza, oportunidade e extensão dos métodos aplicados ás conclusões encontradas que estão

embutidas na discrição feita pelo profissional da área sobre todas as inquietações mais

significativas.

Existem alguns fatores que podem afetar a forma e conteúdo dos papeis de trabalho

de acordo com as normas emitidas pelo CFC, de acordo com Araujo, arruda e Barretto estes

fatores são: ´´ a) natureza do labor; b) natureza e complexidade da atividade da entidade; c)

natureza e condição dos sistemas contábeis e de controle interno da entidade; d) direção e

supervisão do trabalho feito pela equipa técnica; e) método e técnica usada no labor. ´´(2010,

p.244).

Sobre este tema Crepaldi faz uma analise mais esplanativa e da uma repartição deste

capitulo em três parte ´´ a) informação básica em todos os papeis de trabalho; b) as células

mestras para trabalhos conjugados com auditoria externa;c) células suporte que estão

subdivididas em duas categorias,programas de auditoria e papeis de trabalho comprobatórios

´´ (2000,p.257 á 260).

4.7. Erros e fraudes

O objetivo primórdio do auditor não é detectar erros e fraudes, mais a emissão de um

parecer de sobre as demonstrações contábeis, se estão de acordo com as Normas Brasileiras

de Contabilidade.

Já dizia o velho adágio popular ´´ o seguro morreu de velho `` por isso ao longo de

todo o seu planejamento o profissional de auditoria não deve nunca descartar a possibilidade

de ocorrência de fraudes ou erros.

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Na observação criteriosissima da empresa a ser auditado, o auditor deve estar com

penetrado a alguns vestígios de fraudes, vestígios estes demonstrados por autores já

mencionados que são: Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho (2011, p.33),´´ empresas em

declínio;caixa com saldo devedor; empresas em via de descontinuidade; perda de autorização

para financiamento; declínio do mercado onde a entidade atua; pessoal do departamento

contábil e financeiros com férias em atraso.´´

Segundo Carlin ´´ fraude é a ação criminosa de escamotear ou manipulação de

acordos, falsificação de documentos, nota e demonstrações contábeis. `` (2001, p.50), por sua

Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho que dão o conceito de erros ´´ é o ato não propositado

resultante do escamoteamento, falta de atenção ou má interpretação de fatos na elaboração de

registros e demonstrações contábeis.``(2011,p.33).

Temos também a destacar neste tema as principais fraudes encontradas nas entidades

que de acordo com Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho são; ´´ apropriação indevida de

ativos; supressão ou blefe de ligações nos registros contábeis; registro de transações sem

comprovação; aplicação de praticas contábeis incorretas; manipulação, falsificação ou

adultério de registros ou documentos. ´´(2011, p.33e34).

Depois de termos mencionados as principais fraudes ocorridas nas empresas não

poderíamos de deixar de citar os principais erros que tem ocorrido em algumas entidades, de

acordo com Junior, Fernandes, Ranha, Carvalho estes erros são: ´´ aplicação endivida das

praticas contábeis; interpretação incorreta das normas e legislação aplicável nas conjunturas:

erros aritméticos na escrituração contábil ou demonstrações financeiras. ´´ (2011, p.34).

Algumas fraudes são difíceis de serem diagnosticadas muito por culpa da falta de

segregação de funções existentes em algumas entidades, outras fraudes são mais fáceis de

serem detectadas principalmente quando algum funcionário de um determinado setor X

aparece com algo do setor Y.

O profissional da área de auditoria não é responsável por indicar uma prevenção e nem

pode ser responsabilizado quando da ocorrência de fraude. Quando detectar fraude ou erros de

forma generalizada e significativa deve emitir um parecer com ressalva ou adversa.

Ao detectar erros e fraudes de acordo com Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho, o

auditor deve ´´ comunicar a administração da entidade, dependendo do momento de forma

verbal ou escrita; sugerir medidas corretivas; a visar sobre possíveis efeitos no parecer;

renunciar aos serviços caso a entidade não tome medidas para comatar estas fraudes ou erros

descobertos. ´´ (2011, p.35).

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Erros e fraudes faram sempre parte do cardápio diário do profissional da área, caberá a

ele saber lhe dar com eles de forma sabia e transparente, e não se deixar envolver pelas suas

quantificações o mais importante e saber arranjar um antidoto para eles e não se deixar

contagiar por eles.

4.7.1. Testes de auditoria

O auditor ao longo de todo seu trabalho procura obter informações que lhe dão

sustento, ou seja, bases necessárias para emitir uma opinião fiel sobre os relatórios contábeis,

ele faz estas buscas graças a testes que faz com que os seus desideratos sejam alcançados.

Segundo Yoshitake (2009, p.27), ´´ existem dois tipos de testes, substantivos e de

observância, que emanam da NBC T 11, no item 11.2.6.2, e na aplicação deles deve

considerar os seguintes artifícios; inspeção; observação; investigação e confirmação; cálculo;

revisão analítica. ´´

De acordo com Crepaldi que define os testes de observância como sendo o seguinte; ´´

procedimentos usados pelo auditor, a fim de determinar se cumprem de forma exata certos

procedimentos de controle interno estabelecidos pelo sistema da empresa. ´´(2010, p.156). De

acordo com Yoshitake (2009, p.27), ´´ na aplicação de testes de observância, o profissional

da área deve verificar a existência, efetividade e continuidade dos controles internos. ´´

Sobre os objetivos destes testes Crepaldi (2010, p.27), ´´ o seu objetivo e permitir uma

razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estão executados na forma

prescrita. ´´

Executando a primeira etapa dos testes de observância o auditor determina se o

sistema esta funcionando conforme descrito. Isso pode acontecer por meio de uma inspeção

de documentos de observância como certas tarefas são executadas. De acordo com Yoshitake

(2009, p.27), ´´ inspeção é o exame de registros, documentos e de ativos tangíveis, destaca-

se na revista, o exame físico de ativos do exame de apontamentos. ´´

O objetivo do exame não tem valor inerente, a evidencia é chamada de documentação

Yoshitake da um exemplo concreto sobre este exame, por exemplo, ´´ o cheque antes de ser

assinado é um documento; após ser assinado é um ativo; se cancelado, volta a ser um

documento; o exame do cheque do cheque só deve ocorrer quando ele for um ativo. ´´(2009,

p.28).

Por sua vez na segunda etapa dos testes de observância refere-se especificamente aos de

processo que possam afetar as demonstrações contábeis. Agora o auditor esta mais

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preocupado com o funcionamento efetivo do sistema de controles do que mais propriamente,

com sua estrutura.

A NBCT 11 considera a observação como ´´ o acompanhamento de método ou

procedimento quando da sua execução. ´´

Os procedimentos de investigação e confirmação tratam da obtenção de subsídios junto

a pessoas entidades empresas conhecedoras da transação dentro ou fora da entidade de acordo

com as normas de contabilidade.

A confirmação de acordo com Yoshitake (2009, p.30), ´´ é a resposta a uma indagação

para comprovar uma resposta uma informação contida nos registros contábeis o profissional

diariamente busca confirmação direta de contas a receber pelo contato com os devedores-

clientes. ´´

Segundo Crepaldi (2010, p.158) vai definir os testes substantivos da seguinte maneira;

´´ são aqueles usados pelo auditor para obter provas suficientes e convincentes sobre as

transações, saldos e divulgações nos relatórios contábeis, que lhe proporcionem

fundamentação razoável para emissão do relatório. ´´

O IFAC define procedimentos substantivos como; ´´ os testes executados para detectar

erros palpáveis nos demonstrativos contábeis e de que são de dois tipos: testes de detalhes de

transações e saldos procedimentos analíticos. ´´

O conselho federal de contabilidade, através da NBC T 11 (1997), reconhece diversos

tipos de elementos comprobatórios ou evidências de auditoria, aplicáveis aos testes de

observância e substantivos.

De acordo com Crepaldi (2000, p.158) ´´ o objetivo dos testes substantivos é certificar-

se da correção de ou mais dos seguintes pontos: a) avaliação e aferição; b) existência real;

c)integridade; d) parte interessada; e) divulgação.´´

Segundo Yoshitake na aplicação dos testes substantivos o auditor deve objetivar o

seguinte; ´´ as asserções sobre a existência levam-nos a que ativos, passivos e patrimônio

liquido existam em data especifica, e pertinentes a itens concretos como dinheiro, estoques e

imobilizado ou sem substancia física como contas apagar e a receber.´´ (2009,p.38).

O auditor busca concentrar-se nos valores relatados pelos relatórios financeiros ou

contábeis em suma os testes substantivos têm por finalidade validar ou não os saldos relatados

nas demonstrações contábeis.

Os testes de auditoria constituem nos elementos principais de materialização de todo

saber contábil, talvez seja uma das partes mais desgastantes do trabalho do auditor, mais

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também é ela que da mais credito ao seu trabalho, tendo ele a oportunidade de ter um contato

físico de tudo que se desenrola dentro do patrimônio.

Nas ultimas linhas será analisado Parecer de Auditoria.

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CAPITULO 5 - PARECER DE AUDITORIA

As normas que regem o trabalho do auditor externo no que tange ao parecer de

auditoria estão contidas na NBCT 11(seção 11.3), ratificada pelo Conselho Federal de

Contabilidade sob-resolução 700, de 24 de abril de 1991, que foi revogada pela resolução

CFC 820 em 17 de Dezembro de 1997.

O parecer de auditor independente é o principal documento no qual o profissional da

área expressa toda a sua opinião, clara e objetiva sobre as demonstrações financeiras nelas

indicadas.

Nas definições sobre o parecer a uma unanimidade, ou seja, esta opinião expressa em

cima é quase repartida por todos os escritores da área, para Araujo, Arruda e Barretto definem

parecer da seguinte forma ´´ é a opinião manifestada ou declarada pelo auditor no percurso de

seus exames pelas demonstrações financeiras. ´´(2010, p.292).

O parecer é realizado pela equipe de auditores perante a sociedade e é da alçada da

entidade de auditoria e será assinado pelo sócio responsável pelo trabalho.

A traves do parecer o auditor informa aos diretores, parceiros, investidores e outros

interessados pelas informações expressas nos demonstrativos financeiros de forma precisa e

objetiva se concordam ou não com os fatos patrimoniais. Em circunstâncias próprias, o

parecer é dirigido ao contratante dos serviços.

De acordo com Yoshitake (2009, p.77). ´´ o parecer deve identificar os relatórios

contábeis sobre as quais o auditor esta expressando sua opinião indicando, igualmente, o

nome da empresa, as datas e períodos a que corresponde. ´´ A posição de expressar opinião

de acordo com pesquisas realizadas é controversa segundo Junior, Fernandes, ranha e

Carvalho (2011, p.132), ´´ o auditor não estará expressando sua opinião sobre os relatórios

financeiros, mais sim estará avaliando a adequação das demonstrações em relação ao critério

estabelecido para sua elaboração. ´´ Para reforçar esta opinião meio controversa lembrar de

que quando o auditor não expressa sua opinião sobre os relatórios contábeis, emanam de

diversos organismos, que regulamentam esta profissão é o caso do Conselho Federal de

Contabilidade (NBCT –TA -700-Formação de Opinião e Emissão do Relatório do Auditor

Independente sobre as demonstrações contábeis).

O parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos e

conter seu numero de registro no Conselho Regional de Contabilidade.

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No entender de Yoshitake ´´ quando o trabalho for feito por uma entidade de

auditoria, o nome e numero do auditor e da empresa no Conselho Regional de Contador

também devem constar do parecer e a data do parecer deve corresponder ao dia final dos

trabalhos na entidade. ´´(2009, p.77).

De acordo com o item 11.3.1.9 do CFC 820/97 ´´ o parecer do auditor externo

classifica-se segundo a natureza de opinião que contém em: a) parecer sem ressalva b) parecer

com ressalvas, c) parecer adverso, d) parecer com abstenção de opinião. ´´

O parecer de auditoria é constituído basicamente por três parágrafos: o que identifica

as demonstrações contábeis, e a descrição das competências da administração e dos auditores,

o relativo à extensão dos trabalhos e o que expressa à opinião sobre as demonstrações

contábeis.

O parecer é conclusão de todo trabalho realizado pelo auditor externo ao longo de

toda sua jornada empregatícia, é onde ele vai fazer a sua exposição sobre o real estado da

entidade no que tange aos seus números se são favoráveis ou desfavoráveis.

5.1. Parecer sem ressalva

O parecer sem ressalva ou parecer padrão expressa a opinião do profissional de

auditoria de que as demonstrações contábeis estão de acordo as Normas Brasileiras de

Contabilidade e toda a sua legislação especifica e aspectos relevantes.

Na hipótese de não cumprimento dos dispositivos normativos, segundo Araujo, Arruda

e Barretto, ´´ a emissão do parecer padrão esta dependente a avaliação dos efeitos pelo

auditor e se as divulgações cabíveis foram feitas nas demonstrações financeiras e nas notas

explicativas. ´´ (2010, p.297).

O parecer sem ressalva o seu modelo vem prescrito na resolução do Conselho Federal de

Contabilidade 820/97 no item 11.3.2.3.

O parecer sem ressalva implica obrigatoriamente de que o auditor esta convencido de

que todas as normas relativas ao parecer quer seja elas nacionais ou internacionais foram

todas elas respeitadas.

5.2. Parecer com ressalva

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O parecer com ressalva é emitido quando o auditor esta convicto de que os efeitos de

discordância ou da advertência de amplitude não é tão agudo ou expressivo que requeira que

faça com que ele emita um parecer adverso ou mesmo uma opinião negativa.

Segundo Melo e Santo (2010), parecer sem ressalva acontece quando ´´ o auditor chega

a conclusão de que as distorções, individual ou em conjunto são relevantes mais não

generalizadas nas demonstrações financeiras. ´´

A opinião com ressalva deve obedecer ao modelo da opinião padrão, com a inclusao dos

parágrafos das ressalvas e com a utilização das expressões ´´exceto por ´´, ´´ exceto quanto ´´

ou ´´ com exceção de ´´ no parágrafo da opinião referindo-se aos efeitos do assunto objeto da

ressalva.

As aplicações de este parecer estão também de acordo com as Normas Brasileiras de

Contabilidade.

Segundo Crapaldi, ´´ quando o auditor pretende emitir opinião com ressalva, o artigo da

opinião deve ser modificado de maneira a deixar clara a natureza da ressalva, e deve referir-se

especificamente ao objeto da ressalva e dar explicação clara de seus motivos. ´´(2000, p.128).

O parágrafo com ressalva tem o objetivo de identificar determinados aspectos, segundo

Junior, Fernandes, Ranha e Carvalho que são: ´´ o que não esta de acordo com as praticas

contabilisticas; o montante envolvido; o efeito nas demonstrações financeiras. ´´ (2011,

p.142).

O parecer com ressalva acontece quando não existe uma diferença volumosa que possa

afetar nos números finais, deve estar de conta com os marcos legais de elaboração.

5.3. Parecer adverso

Este parecer é emitido quando o auditor após aplicação de todos os exames pertinentes

encontra vestígios de que os demonstrativos contábeis em conjunto ou de forma individual

estão com distorções relevantes ou generalizadas.

Para Crepaldi parecer adverso, ´´ exprime a opinião de que as demonstrações contábeis

não espelham adequadamente, a posição patrimonial e financeira ou resultado das operações

de acordo com as Genesis Fundamentas de Contabilidade. ´´ (2000, p.128). Por sua vez Melo

e Santo (2012), parecer adverso, ´´ é quando o auditor conclui que as distorções, individual

ou em conjunto são relevantes e generalizadas para as demonstrações financeiras.´´

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O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis

estão intransparentes ou inacabadas, em tal dimensão que impossibilite a emissão do parecer

com ressalva.

O significado e aplicação deste tipo de parecer estão também de acordo com as já

referidas normas do Conselho Federal de Contabilidade.

Ao emitir uma opinião contraria deve mencionar todas as razões e comprovantes

necessárias nos parágrafos intermediários entre o escopo e a opinião.

5.4. Parecer com abstenção de opinião

Parecer com abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir sua opinião

por não ter conseguido dados significativos que lhe remetessem a expressar uma opinião exata

sobre os demonstrativos contábeis.

Esta posição negativa não implica dizer que o auditor não tenha o direito de emitir uma

opinião sobre qualquer fato expressivo que possa influenciar na tomada de decisão dos

usuários dos demonstrativos contábeis.

São vários os fatores que podem levar ao auditor emitir uma opinião com abstenção de

acordo com Araujo, Arruda e Barretto (2010, P. 303). ´´ registros contábeis inadequados; não

acompanhamento da contagem física de estoques; não solicitação de confirmação de saldos;

demonstrações contábeis de controladas ou coligadas não auditadas. ´´

O auditor não emitiu sua opinião por não ter bases solidas que lhe permitem o sustento

de sua tese defendida no parecer.

5.5. Elementos básico do parecer do auditor visão internacional

Os elementos básicos do parecer de auditor, previstos pela International Standard on

Auditing (ISA) n.° 13, emitidas pelo International Auditing practices committee (IACP) que

tratam dos assuntos relacionados à área de auditoria, dentro do International Federation of

Accountants (IFAC), versam sobre o parecer do auditor sobre as demonstrações contábeis e

outras informações, ex os elementos que são mencionados pela legislação: a) titulo; b)

destinatário; c) abertura ou parágrafo de introdução; c) identificação das demonstrações

contábeis auditadas d) uma declaração da responsabilidade da administração da entidade e

responsabilidade do auditor; e) parágrafo de escopo (descrição de uma natureza de auditoria);

g) uma referencia as ISAs ou aos padrões nacionais relevantes ou praticas; h) uma descrição

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do trabalho executado pelo auditor; i) parágrafo de opinião contendo uma expressão da

opinião sobre as demonstrações contábeis; j) endereço do auditor; l) assinatura do auditor.

5.6. Assuntos que afetam opinião do auditor na visão internacional

A norma internacional prevê algumas circunstâncias que afetam a opinião do auditor

que quando ocorrerem, não permite a ele emitir uma opinião não qualificada essas

circunstâncias, de acordo com Yoshitake são; a) ´´ há uma limitação no escopo do labor do

auditor; ou esta circunstancia pode conduzir o auditor a emitir uma opinião ou a uma

abstenção de opinião. ´´(2009, p.91).

Alem desta opinião expressa acima, Yoshitake acrescenta mais outro parecer sobre

este tema que nos vamos considerá-lo como b )´´ há um desacordo com comando em relação

a aceitabilidade das políticas contábeis selecionadas, ao método de sua aplicação ou

adequação das notas explicativas aos relatórios contábeis.´´ (2009, p.91).

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CONCLUSÃO

Ao narrar sobre este assunto abordado nesta pesquisa, que tem como titulo a

importância do auditor externo, e missão primordial assava guarda da saúde financeira das

entidades, que combina com a luta deste profissional, ou seja, auditor independente na busca

de dar um parecer crível sobre os demonstrativos financeiros, o profissional da área nos dias

de hoje apesar da valorização do mesmo pelo mercado tem passado por muitas peripécias para

elaboração de um bom plano de trabalho, adversidades que vão desde ameaças a subornos.

A muito que o mundo tem procurado buscar a formula mágica para mitigar ou sanar as

hecatombes financeiras, desde a crise vivida no velho continente durante as revoluções

industriais, como a crise financeira desencadeada na terra do uncle Sun mais concretamente

em 1929 quando da grande depressão onde a taxa de desemprego chegou a 25%, como na

atual conjuntura financeira ou econômica que vivi a união européia e que foi desencadeada

pelos gregos, a única resposta para estes problemas mencionados acima passou pelo

surgimento de um profissional, que emergiu de um ramo da esfera social ou seja da

contabilidade, mais um profissional muito mais qualificado e havido por fazer uma analise

mais abrangente aos demonstrativos contábeis e capaz de dar uma opinião critica, e assegurar

aos investidores, administradores, diretores de que o produto tem como ter continuidade ou

não, foi assim durante estas hecatombes narradas pela historia todos estes blocos econômicos

tiveram as respostas e as segurança dadas pelos profissionais da área de auditoria externa que

conseguiram enxergar as falhas que eram cometidas na elaboração dos balanços que passava

de acordo com Carlos Alberto Sazemberg ´´ pela falsificação dos números nos balanços .´´

De modo a surgir uma opinião extra não um parecer interno que se esteja vinculado à

diretoria ex que surgi uma opinião externa e imparcial a do auditor externo relegando para

segundo plano o auditor interno, mais nunca abdenegando do labor efetuado profissional

interno com objetivo de dar transparência aos demonstrativos financeiros.

Uma entidade auditada tem outra imagem no mercado, é como realizar um

comparativo de um deputado ficha sujo com um ficha limpa, assim a entidade que faz as suas

auditorias com regularidade tem outro credito no mercado.

O homem é um ser social é assim também é a auditoria uma ciência social que visa a

tender aos anseios da sociedade, por isso falando dela imperiosamente temos que falar de leis,

esforços tem sido implementados no sentido de ditar as normas que regem o profissional de

auditoria no mundo, a pesar de não ter sido pioneiro desta área longe da terra do renascimento

ou da terra da rainha os Estados Unidos tem sido notabilizado no sentido de ditar as regras

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desta área foi assim com a criação das nações unidades onde emana o Intosai, foi assim com a

criação dos princípios contábeis de onde esta ciência é refém, também a destacar os esforços

empreendidos pelo IFAC e pelo IBRACON, no sentido de darem as melhores diretrizes a este

profissional.

O profissional da área tem que ter a noção de que o ser humano é ser falho e sendo

falho, esta susceptível a erros e a fraudes no percurso dos seus trabalhos tem há a tendência de

se deparar com estas situações, o auditor tem que ter a ousadia e nunca se acovardar de

informar aos interessados pelos demonstrativos contábeis, caso contrario decline o serviço.

O auditor tem que ter todo seu trabalho feito por escrito, sobre forma de não deixar

margem de questionamento do seu profissionalismo, e deve deixar por escrito em papeis de

trabalho e se apropriando também destes papeis que ele vai poder fazer um analisa abalizada

para no final de seus serviços poderem emitir um parecer nunca com um grau de certeza

absoluta, mais razoável sobre os demonstrativos contábeis.

Fazer do universo auditorial contábil algo cada vez mais próximo das pessoas, dar o

entendimento mais simples e eficaz possível, da importância do auditor externo e ilustrar

todos os meandros percorridos por este profissional, foi o que foi dissipado nesta obra de

caráter cientifico.

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