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AFO e Direito Financeiro p/ TCM-BA Princípios orçamentários Professor Vinícius Nascimento www.ricardoalexandre.com.br Auditor Estadual de Controle Externo Aula demonstrativa PDF PDF VÍDEO

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AFO e Direito Financeiro p/ TCM-BA

Princípios orçamentários

Professor Vinícius Nascimento

www.ricardoalexandre.com.br

Auditor Estadual de Controle Externo

Aula demonstrativa

PDF PDF VÍDEO

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É HORA DE SE TORNAR UM SERVIDOR PÚBLICO

Olá meus amigos e amigas desse imenso Brasil!! É uma imensa alegria estar iniciando esse curso de Administração Financeira e Orçamentária e Direito Financeiro com vocês rumo à sua aprovação no concurso do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia par ao cargo de Auditor Estadual de Controle Externo!

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Caso você queira estudar pelo material impresso, você pode optar pela impressão em preto e branco, assim o material estará impresso, irá economizar tinta com a impressão e poderá aproveitar da melhor maneira o nosso curso!

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Vou começar com minha apresentação!

Sou o Prof. Vinícius Nascimento, natural de Brasília, mas residindo em Recife, no lindo estado de Pernambuco! Sou formado em Gestão Pública, pós-graduado em Contabilidade Pública e também em Planejamento e Orçamento Governamental, atualmente finalizando minha graduação em Ciências Contábeis.

Minha experiência como concurseiro iniciou em 2005, quando fui aprovado para um emprego público na CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal.

EM 2006, quando estava estudando para Técnico Administrativo da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – vi uma propaganda do concurso da Escola de Sargentos das Armas. Não pensei duas vezes e fiz minha inscrição. Fui aprovado e fui iniciar o Curso de Formação de Sargentos em Campo Grande – Mato Grosso do Sul, sendo que, ao final do curso, fui classificado na cidade de Jaguarão – Rio Grande do Sul – na fronteira com o Uruguai.

No final de 2011, fui transferido para Boa Vista, no estado de Roraima. Logo no início de 2012 fiz a prova para Técnico Judiciário – Área Administrativa do TRT 11ª Região, o qual fui aprovado em 54º lugar.

No mesmo ano, fiz o concurso para Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de Roraima, ficando classificado. Em 2013, fui aprovado em 37º lugar para Técnico Administrativo do Ministério Público da União.

No final de 2013 saíram 2 editais: Agente Administrativo da Polícia Federal e Assistente em Administração da Universidade Federal de Roraima. Com esforço e dedicação, fui aprovado nos dois: (5º lugar para Agente Administrativo e 37º para a UFRR). Em junho de 2014 fui nomeado para a UFRR e dois meses depois para a Polícia Federal.

Em 2015 saiu o edital para Gestor Público do Instituto Federal de Roraima. Resolvi fazer a prova e fui aprovado em 1º lugar, porém optei por não assumir, pois, a lotação iria prejudicar meus projetos, afinal já estava ministrando aulas presenciais e on-line. Nesse mesmo ano entrei para o curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Roraima, em primeiro lugar pela seleção do SISU.

Em 2016 saiu o edital para Contador da Universidade Federal de Roraima, fiz a prova e fui aprovado em primeiro lugar, mas não assumi pois, estava no 4º semestre da faculdade.

Em 2017 fiz a prova de Analista Judiciário – Área Administrativa do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região e fiquei classificado em 42º lugar.

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Estou contando as vitórias, mas também foram muitas reprovações, entre elas Senado, TCU e TCE/PE. Estou contando isso para vocês simplesmente para dizer que sei exatamente o que vocês estão passando nessa etapa. Vitórias e derrotas fazem parte!! O que importa é como você reage diante das derrotas: desistir ou aprender com os erros? Garanto que a segunda hipótese é a mais correta, afinal, só não passa quem desiste!!

Como professor, iniciei em aulas presenciais nas cidades de Boa Vista e Manaus. Entrei para o quadro de professores do Tec Concursos, renomado site de questões comentadas, além disso trabalhei em diversos sites de cursos on line nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Administração Geral e Pública e Contabilidade Geral e Pública, tais como Estratégia Concursos e Eu Vou Passar.

É essa experiência que quero compartilhar com você, afinal, seremos parceiros nessa caminhada!!!

Como será nosso curso? Vamos ver como está nosso edital?

NOCÕES DE ADMINISTRACÃO ORCAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORCAMENTO PÚBLICO: 1 Orçamento público. 1.1 Conceito 1.2 Técnicas orçamentárias. 1.3 Princípios orçamentários. 1.4 Ciclo orçamentário. 1.5 Processo orçamentário. 2 O orçamento público no Brasil. 2.1 Sistema de planejamento e de orçamento federal. 2.2 Plano plurianual. 2.3 Diretrizes orçamentárias. 2.4 Orçamento anual. 2.5 Outros planos e programas. 2.6 Sistema e processo de orcamentacão. 2.7 Classificações orçamentárias. 2.8 Estrutura programática. 2.9 Créditos ordinários e adicionais. 3 Programação e execução orçamentária e financeira. 3.1 Descentralização orçamentária e financeira. 3.2 Acompanhamento da execução. 3.3 Sistemas de informações. 3.4 Alterações orçamentárias. 4 Receita pública. 4.1 Conceito e classificações. 4.2 Estágios. 4.3 Fontes. 4.4 Dívida ativa. 5 Despesa pública. 5.1 Conceito e classificações. 5.2 Estágios. 5.3 Restos a pagar. 5.4 Despesas de exercícios anteriores. 5.5 Dívida flutuante e fundada. 5.6 Suprimento de fundos. 6 Lei Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 6.1 Conceitos e objetivos. 6.2 Planejamento. 6.3 Receita pública. 6.4 Despesa pública. 6.5 Dívida e endividamento. 6.6 Transparência, controle e fiscalização.

DIREITO FINANCEIRO: 1 Direito financeiro. 1.1 Conceito e objeto. 1.2 O Direito financeiro na Constituição Federal de 1988. 1.2.1 Normas gerais e orçamento. 2 Despesa pública. 2.1 Conceito e classificação de despesa pública. 2.2 Disciplina constitucional dos precatórios. 3 Receita pública. 3.1 Conceito. 3.1.1 Ingresso e receitas. 3.2 Classificação das receitas públicas. 4 Orçamento público. 4.1 Conceito, espécies e natureza jurídica. 4.2 Princípios orçamentários.

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Pensando em ser o mais didático e completo possível, esse curso vai seguir o seguinte cronograma:

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0

(demonstrativa)

Princípios orçamentários 25/01

Aula 1 PPA – LDO e LOA 26/01

Aula 2 Receita Pública 27/01

Aula 3 Dívida Ativa 30/01

Aula 4 Despesa Pública (parte I) 03/02

Aula 5 Despesa Pública (Parte II) 07/02

Aula 6 Estágios da Receita e Despesa 11/02

Aula 7 Restos a pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos

15/02

Aula 8 Ciclo orçamentário 19/02

Aula 9 Créditos Adicionais 23/02

Aula 10 Programação e Execução Orçamentária e Financeira

27/02

Aula 11 Sistemas de Informação 03/03

Aula 12 Lei de Responsabilidade Fiscal (parte (I) 07/03

Aula 13 Lei de Responsabilidade Fiscal (parte (II) 11/03

Aula 14 Lei de Responsabilidade Fiscal (parte (III) 14/03

Aula 15 Orçamento Público: conceito e técnicas orçamentárias

17/03

Qualquer alteração que ocorra em nosso planejamento, você será informado no espaço do aluno, ok?

Esse curso será apenas de resolução de questões, ou seja, não teremos a parte teórica, uma vez que é um curso reta final e pós edital. Mas não se preocupe, pois, os comentários explicam tudo o que você precisa saber sobre o tema ok?

Então, vamos firmes para nossa aula demonstrativa!!!

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Obs: Esse curso já está com as questões cobradas no concurso do TCE/PB que teve prova aplicada no dia 14 de janeiro!!

1 LISTA DE QUESTÕES

1) (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) A CF prevê, expressamente, o princípio orçamentário

a) da uniformidade.

b) da exclusividade.

c) do orçamento bruto.

d) da programação.

e) da participação

2) (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) Com relação aos princípios que regem a atividade financeira do Estado, assinale a opção correta.

a) De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental.

b) A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e despesas decorre do principio da universalidade.

c) Os programas de duração continuada devem constar do plano plurianual e são regidos pelo princípio da programação, embora, quanto à liberação de recursos, contemple a possibilidade de que a despesa não esteja antecipadamente prevista.

d) Segundo o princípio da não vinculação da receita derivada dos impostos, lei específica não poderá tratar de várias espécies de incentivos fiscais relativas a tributos diversos e ao mesmo tempo cuidar de matérias afins.

e) A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado antes do início do exercício financeiro, evitando que a lei nova possa atingir fatos passados.

3) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) A Constituição Federal prevê exceções a alguns princípios orçamentários, entre elas, a autorização para abertura de créditos suplementares na lei orçamentária anual.

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4) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) Os princípios orçamentários surgiram com a necessidade de se estabelecer regras para a instituição orçamentária, e alguns deles foram incorporados à legislação brasileira há mais de cinco décadas.

5) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) O principio da totalidade surgiu em razão da necessidade de se reformular o princípio da unidade, o qual substituiu, tornando possível a elaboração de múltiplos orçamentos, que devem ser consolidados para a apreciação legislativa.

6) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) O princípio da exatidão determina que o orçamento público deva ser apresentado em linguagem compreensível a todas as pessoas que precisem ou desejem acompanhá-lo.

7) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) Em decorrência da inconstância na publicação dos instrumentos orçamentários legais, o princípio da publicidade não tem sido formalmente cumprido pela administração pública federal.

8) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) De acordo com o princípio orçamentário da não afetação — que, no Brasil, é aplicável somente às receitas de impostos —, as receitas públicas não podem estar vinculadas a qualquer tipo de despesa pública.

9) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) Em decorrência do princípio da anualidade orçamentária, os créditos orçamentários, ordinários ou adicionais abertos para determinado exercício financeiro possuem vigência restrita ao ano civil, sem qualquer exceção.

10) (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PE – 2017) Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

11) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRE/BA – 2017) Na elaboração do orçamento público, devem-se respeitar determinados princípios. Um deles, previsto no caput do artigo n.º 37 da Constituição Federal de 1988, é basilar e refere-se à obrigação de fixação do orçamento em lei que autorize os poderes a executar a despesa, para o fim específico de torná-lo conhecido dos interessados. Esse princípio é o da

a) exclusividade.

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b) periodicidade.

c) publicidade.

d) legalidade.

e) transparência.

12) (CESPE – Analista – Engenharia Elétrica – TRE/BA – 2017) Acerca de orçamento público, julgue os itens a seguir.

I Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas que norteiem os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público.

II Os princípios orçamentários são válidos para todos os poderes e para todos os entes federativos.

III O orçamento deve ser preferencialmente uno, o que não impede que cada ente governamental elabore mais de um orçamento.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.

b) Apenas o item II está certo.

c) Apenas os itens I e II estão certos.

d) Apenas os itens II e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

13) (CESPE – Administrador – SEDF – 2017) Segundo o princípio da exclusividade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento para determinado exercício financeiro.

14) (CESPE – Professor SEDF – 2017) Com a finalidade de evitar a existência de orçamentos paralelos no âmbito da mesma pessoa política, foi criado o princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina a realização de um único orçamento. Assim, conforme esse princípio, o orçamento deve ser uno para cada ente federado, não cabendo a existência de múltiplos orçamentos para o mesmo ente.

15) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRE/PE – 2017) O parágrafo único do artigo 20 da Lei n.º 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da

a) exclusividade.

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b) universalidade.

c) unidade.

d) periodicidade.

e) especificação.

16) (CESPE – Procurador de Fortaleza – 2017) De acordo com o entendimento do STF, a destinação de determinado percentual da receita de ICMS ao financiamento de programa habitacional ofende a vedação constitucional de vincular receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

17) (CESPE – Procurador de Fortaleza – 2017) Decorre do princípio da unidade do orçamento a vedação à inclusão, no orçamento, de qualquer dispositivo de lei material que não verse sobre previsão de receita ou autorização de despesa.

18) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PR – 2016) A Lei de Responsabilidade Fiscal reforça o princípio segundo o qual as obrigações assumidas no exercício devem ser compatíveis com os recursos financeiros obtidos no mesmo exercício. O princípio orçamentário vinculado a essa norma denomina-se princípio da

a) unidade.

b) uniformidade.

c) clareza.

d) anualidade.

e) legalidade.

19) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PR – 2016) Assinale a opção correta, a respeito dos princípios orçamentários.

a) Na elaboração da proposta orçamentária, um dos princípios determina a não consignação de dotações globais para as despesas, mas esse grau de detalhamento não exige a separação de valores destinados a despesas de pessoal daquelas destinadas a serviços de terceiros, por serem ambas de mesma natureza.

b) De acordo com o dispositivo constitucional, para conferir celeridade ao processo orçamentário, a unidade gestora deverá desenvolver sua proposta com matéria orçamentária, sem a inclusão de assuntos estranhos; caso esse protocolo seja quebrado, a unidade gestora estará descumprindo o denominado princípio da universalidade.

c) As finalidades do princípio da discriminação incluem fornecer detalhamento de receitas e despesas e prestar suporte ao trabalho daqueles que fiscalizam as finanças públicas.

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d) Auxiliar o controle parlamentar no que se refere às ações do executivo constitui uma das funções dos princípios orçamentários, motivo pelo qual esses princípios são tratados como mandamentos, sem admissão de ressalvas.

e) Conforme o princípio da anualidade, as previsões de receitas e de despesas se referem sempre a um período limitado de tempo, denominado exercício financeiro. Se os parlamentares não aprovam o orçamento no prazo determinado, o orçamento do exercício seguinte se inicia descumprindo o referido princípio.

20) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) De acordo com o princípio da unidade orçamentária, a vigência do orçamento deverá ser limitada a um exercício financeiro.

21) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) De acordo com o princípio da exclusividade, autorizações para aberturas de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, apesar de constituírem dispositivos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas, podem constar da lei orçamentária anual (LOA).

22) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) O princípio da universalidade do orçamento, consagrado nas constituições brasileiras, estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.

23) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/SC – 2016) O princípio orçamentário da uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos classifiquem uma mesma despesa de formas diferentes.

24) (CESPE – Analista - Contabilidade – TRT/8 – 2016) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o qual conterá receitas e despesas referentes a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento de investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse mandamento constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da

a) uniformidade e da unidade.

b) universalidade e da especificação.

c) universalidade e da unidade.

d) unidade e da especificação

e) universalidade e da programação.

25) (CESPE – Oficial de Justiça – TRT/8 – 2016) Assinale a opção que corresponde ao princípio da unidade orçamentária, um dos princípios que norteiam a elaboração e a execução do orçamento público.

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a) O orçamento deve registrar as receitas e as despesas pelos seus valores brutos, ou seja, pelo total, sem evidenciar qualquer forma de dedução de seus valores.

b) A receita e a despesa, na lei orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma detalhada, não se admitindo dotações globais.

c) À lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à previsão das receitas e à fixação das despesas.

d) O orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

e) O exercício financeiro do orçamento será de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, coincidente com o ano civil.

26) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – TRT/8 – 2016) Os valores estabelecidos para a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário do(a)

a) equilíbrio.

b) exclusividade.

c) orçamento bruto.

d) proibição e estorno.

e) programação.

27) (CESPE – Contador – DPU – 2016) De acordo com o princípio da universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento.

28) (CESPE – Auditor – TCE/PR – 2016) Assinale a opção correta a respeito dos princípios orçamentários.

a) O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente.

b) Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamento.

c) O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.

d) De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos.

e) Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.

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29) (CESPE – Assessor Jurídico – TCE/RN – 2015) Admite-se que lei vincule a receita do imposto sobre produtos industrializados (IPI) incidente sobre a venda de veículos para a reforma de estradas federais.

30) (CESPE – Tecnologia da Informação – TCE/RN – 2015) O princípio do equilíbrio orçamentário deixará de ser observado, caso um crédito adicional seja aberto sem a indicação da fonte de recursos necessária à cobertura da despesa.

31) (CESPE – Analista – Finanças – TELEBRAS – 2015) Com base no princípio da universalidade orçamentária, é correto afirmar que todas as receitas e despesas das empresas públicas e estatais devem integrar o orçamento de investimento.

32) (CESPE – Analista – Finanças – TELEBRAS – 2015) A destinação de recursos provenientes da receita de impostos ao fundo de participação dos estados e municípios tem previsão constitucional e representa uma exceção ao princípio da não afetação das receitas.

33) (CESPE – Procurador – Salvador/BA – 2015) Assinale a opção correta no que diz respeito aos princípios orçamentários.

a) A criação de créditos adicionais — suplementares ou especiais — está sujeita a previsão na lei orçamentária, em razão do princípio da unidade.

b) A divisão do orçamento em três peças — LOA, LDO e lei do PPA — constitui exceção ao princípio da unidade orçamentária.

c) Conforme o princípio da exclusividade de matéria orçamentária, somente pode constar do orçamento matéria pertinente às previsões de receitas e despesas, não se admitindo as chamadas caudas orçamentárias nem a previsão de operações de crédito por antecipação de receita.

d) Os orçamentos e créditos adicionais somente poderão ser aprovados por lei formal, sendo vedada a edição de medida provisória que verse sobre matéria orçamentária.

e) O orçamento deve atender a determinados princípios, entre os quais os da unidade, da universalidade, da anualidade, da proibição de estorno, da não afetação de receita e da exclusividade de matéria orçamentária.

34) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ – 2015) Se todos os entes da Federação elaborassem e executassem um único orçamento, essa ação seria embasada pelo princípio orçamentário da uniformidade.

35) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ – 2015) Ao produzir efeitos jurídicos e orçamentários em mais de um exercício financeiro, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) não desrespeita o princípio orçamentário da anualidade.

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36) (CESPE – Analista – Contabilidade – STJ – 2015) Se determinado estado assinar contrato com empresa privada, prevendo a prestação de contragarantias financeiras por parte do ente público, a vinculação de uma parcela da receita oriunda do Fundo de Participação dos Estados para esta finalidade poderá ser feita sem que haja desrespeito ao princípio da não vinculação de recursos.

37) (CESPE – Arquiteto – MPOG – 2015) Segundo o princípio da totalidade, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo todas as receitas previstas e despesas fixadas em cada exercício financeiro de todos os poderes, órgãos, fundos; bem como de todas as entidades e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

38) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – MPOG – 2015) A aplicação do princípio orçamentário da especialização pressupõe que um grau maior de discriminação da receita e da despesa interessa particularmente aos escalões decisórios superiores, em razão de sua importância para a fiscalização e o controle.

39) (CESPE – Auditor – FUB – 2015) O princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação.

40) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2015) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve valer para uma unidade de tempo, isto é, para o período de um ano.

41) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2015) O princípio que estabelece que todas as receitas e despesas devem ser obrigatoriamente consideradas é o denominado princípio da obrigatoriedade.

42) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2015) As despesas, dentro do orçamento, devem aparecer em seus valores brutos, sem deduções.

43) (CESPE – Analista – MPU – 2015) De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo incluir na lei orçamentária anual (LOA) autorização para contratação de operação de crédito.

44) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRE/GO – 2015) De acordo com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias.

45) (CESPE – Agente da Polícia Federal – 2014) Segundo o princípio orçamentário da universalidade, ao Poder Executivo é permitido realizar

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quaisquer operações de receita ou de despesa sem prévia autorização parlamentar.

46) (CESPE – Técnico Administrativo - ANTAQ – 2014) Uma empresa operou com embarcação própria sem as condições técnicas operacionais necessárias, razão por que foi autuada pela ANTAQ, devendo pagar multa de R$ 50 mil.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, com base nos princípios orçamentários e na receita e despesa públicas.

Em razão do princípio da universalidade, o valor recebido referente à multa aplicada pela ANTAQ somente será registrado como receita do exercício corrente se houver previsão dessa multa na lei orçamentária anual.

47) (CESPE – Analista Administrativo - ANTAQ – 2014) O princípio da anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano anterior ao da sua execução.

48) (CESPE – Técnico em Administração - TCDF – 2014) Suponha que determinado município tenha instituído contribuição de melhoria sobre imóveis localizados próximos de obra pública concluída. Nessa situação, em respeito ao princípio da não vinculação, o município estará proibido de determinar a destinação do produto da arrecadação da referida contribuição ao atendimento de despesa pública específica.

49) (CESPE – Técnico em Administração - TCDF – 2014) O princípio da universalidade está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

50) (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TJ/CE– 2014) Com relação ao orçamento público e aos princípios orçamentários, assinale a opção correta.

a) Em que pese a previsão constitucional do princípio da exclusividade orçamentária, é permitido que a LOA autorize previamente a abertura de operações de crédito.

b) O princípio orçamentário da não vinculação da receita é integralmente previsto pela literalidade da Constituição Federal.

c) De acordo com o princípio orçamentário da totalidade, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA.

d) O princípio da equidade ressalta a função social do orçamento público, em que todos são igualmente responsáveis pelo financiamento dos gastos orçamentários.

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e) A lei orçamentária anual (LOA) não contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, em face do princípio da especificação.

51) (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TJ/CE– 2014) Com relação aos princípios orçamentários, assinale a opção correta.

a) O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da arrecadação dos tributos não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa.

b) A aplicação do princípio da universalidade abrange a inclusão no orçamento tanto das receitas e despesas próprias dos órgãos de governo quanto das realizadas por entidades do setor privado em nome do governo e custeadas por recursos públicos.

c) De acordo com o princípio da programação, a lei orçamentária anual deve conter tão somente matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa.

d) As normas instituidoras do princípio da legalidade ressalvam expressamente a instituição de fundos e a realização de operações de crédito.

e) O princípio do equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o orçamento fiscal geralmente é deficitário.

52) (CESPE – Analista Administrativo – ICMBIO – 2014) Para evitar dupla contagem, os registros das receitas e despesas na lei orçamentária anual (LOA) devem ser realizados pelos seus valores líquidos, abatendo os impostos e as taxas.

53) (CESPE – Analista Administrativo – TCDF – 2014) Considera-se respeitado o princípio da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil.

54) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de investimento de empresa em que a União detenha participação, ainda que sem direito a voto.

55) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento seja utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões orçamentárias.

56) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) No Brasil, a anualidade do orçamento sempre foi consagrada, inclusive nos dispositivos constitucionais, mas a exigência de que os orçamentos anuais fossem complementados com projeções plurianuais se deu a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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57) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio do orçamento bruto, embora bastante representativo, não está integrado à legislação brasileira.

58) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas.

59) (CESPE – Contador – MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades estabelecidas no texto constitucional.

60) (CESPE – Engenheiro – Caixa Econômica Federal – 2014) De acordo com o princípio da exclusividade, o orçamento deve tratar somente de matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos especiais e extraordinários, desde que ela tenha sido obtida antes da definição da receita.

61) (CESPE – Engenheiro – Caixa Econômica Federal – 2014) A prestação de garantias às operações de créditos por antecipação da receita não contraria o princípio orçamentário da não vinculação das receitas.

62) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – CADE – 2014) A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

63) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) De acordo com o princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado.

64) (CESPE – Administrador – Polícia Federal – 2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação.

65) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – MDIC – 2014) O princípio orçamentário da legalidade é estabelecido pela norma constitucional segundo a qual é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. Serão ressalvadas, porém, as operações de crédito autorizadas com finalidade precisa, mediante créditos suplementares ou especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

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66) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRT/17 – 2014) Alguns dos princípios observados no processo de elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento não estão expressos nas normas constitucionais ou legais em vigor.

67) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – TRT/17 – 2014) Considere que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental, para a qual não haja vedações nem previsões na Lei Orçamentária Anual. Nessa situação, em observância ao princípio da legalidade, a ação mencionada somente poderá ser iniciada após aprovação de crédito adicional que inclua autorização expressa e específica no orçamento.

68) (CESPE – Analista– Engenharia Civil – TRT/17 – 2014) Conforme o princípio da anualidade, a vigência do orçamento limita-se a um exercício financeiro.

69) (CESPE – Engenheiro Civil – SEGESP/AL – 2013) De acordo com o princípio da exclusividade, é proibido o repasse de recursos públicos entre entes da federação sem realização de convênios.

70) (CESPE – Analista – Planejamento e Orçamento – MPU – 2013) O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos.

71) (CESPE – Analista – Planejamento e Orçamento – MPU – 2013) Previstos constitucionalmente, os orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social dizem respeito ao princípio orçamentário da universalidade.

72) (CESPE – Analista – Planejamento e Orçamento – MPU – 2013) Na Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receita.

73) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística – BACEN– 2013) É vedada a vinculação de receita de qualquer espécie a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos autorizados na Constituição Federal.

74) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O orçamento deve atender ao requisito de uniformidade no que se refere ao aspecto formal para permitir a comparabilidade ao longo dos exercícios financeiros.

75) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O princípio da universalidade, incorporado à legislação orçamentária, possibilita ao Poder

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Legislativo impedir que o Poder Executivo realize despesas sem a prévia autorização parlamentar.

76) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O princípio da unidade ou totalidade orienta que cada unidade governamental deve elaborar orçamentos múltiplos integrados pelos orçamentos fiscais, monetários e das estatais.

77) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) A autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito são excepcionalidades ao princípio da exclusividade no que se refere à lei orçamentária.

78) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O princípio do equilíbrio é uma importante ferramenta de controle dos gastos e da dívida pública por estabelecer que o total da despesa orçamentária tenha como limite a receita orçamentária prevista para o exercício financeiro.

79) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) Apesar de o princípio da não afetação proibir as vinculações das receitas de impostos às despesas, a CF vincula algumas dessas receitas a determinadas despesas.

80) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da universalidade permite que o Poder Legislativo exerça um controle mais eficaz sobre todos os ingressos e dispêndios a serem administrados pelo ente público.

81) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da uniformidade determina a existência de um único orçamento para cada ente da Federação, que contemple todas as receitas previstas e despesas fixadas das entidades da administração direta e indireta.

82) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) Conforme o princípio do equilíbrio orçamentário, a execução financeira deve desenvolver-se independentemente da execução orçamentária e da programação de desembolso.

83) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) A discriminação ou especialização orçamentária consiste na priorização das metas incrementais em detrimento daquelas já constituídas em exercícios anteriores.

84) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da publicidade determina que o conteúdo da lei orçamentária seja divulgado pelos veículos oficiais de comunicação e divulgação, para efeito de conhecimento público, eficácia e validade de seu teor.

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85) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da unidade orçamentária é reforçado pelo princípio da unidade de caixa, segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral, denominado conta única.

86) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho – MTE – 2013) A evolução ocorrida nas funções do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação.

87) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – TRT/8 – 2013) O princípio orçamentário que possibilita ao Poder Legislativo conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo e que impede o Poder Executivo de realizar qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar, salvo as exceções, denomina- se princípio

a) da universalidade.

b) da exclusividade.

c) da unidade.

d) da não afetação.

e) do orçamento bruto.

88) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013) As fundações educacionais públicas federais integram o orçamento da União, a exemplo das autarquias, constituindo as instituições de ensino superior. Essa característica decorre da aplicação do princípio orçamentário da universalidade.

89) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRT/8 – 2013) Considerando conceitos e princípios do orçamento público, assinale a opção correta.

a) Como a despesa orçamentária não deve ultrapassar o montante da receita arrecadada, a adoção do princípio da não afetação da receita é uma importante ferramenta para o controle dos gastos públicos e da dívida fundada e flutuante.

b) A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminha ao Legislativo compõe-se de mensagem sobre a situação econômica do país, do projeto de lei do orçamento e de anexos de metas fiscais.

c) De acordo com o princípio da totalidade orçamentária, as separações orgânicas que resultam da descentralização administrativa por território e por serviços devem ser respeitadas.

d) As parcelas da receita e da despesa devem ser reconhecidas no orçamento pelo seu valor líquido, independentemente de o saldo ser positivo ou negativo.

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e) O princípio da especificação, discriminação ou unidade orçamentária inibe a incorporação de dotações globais na lei orçamentária.

90) (CESPE – Agente Administrativo – TCE/RO – 2013) A utilização de linguagem simples e inteligível, como forma de dar transparência ao orçamento público, atende ao princípio orçamentário da clareza.

91) (CESPE – Agente Administrativo – TCE/RO – 2013) O atendimento ao princípio orçamentário da universalidade é condição necessária para que o ente governamental possa realizar operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.

92) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – MJ – 2013) De acordo com o princípio da legalidade, a divulgação do orçamento da União deve ocorrer por meio do Diário Oficial da União, uma vez que o princípio da transparência é silente quanto ao meio de divulgação a ser utilizado pelo Congresso Nacional, após aprovação do texto legal.

93) (CESPE – Técnico de Nível Superior – MPOG – 2013) O cumprimento do princípio orçamentário da discriminação ou especialização dificulta a fiscalização parlamentar.

94) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.

95) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das receitas.

96) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A proibição relativa à inserção, na lei orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à fixação da despesa advém do princípio da universalidade.

97) (CESPE – Administrador – MJ – 2013) É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita.

98) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/RO – 2013) Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.

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99) (CESPE – Administrador – MS – 2013) Apresentar o orçamento público em linguagem clara e compreensível atende ao princípio da clareza.

100) (CESPE – Administrador – MS – 2013) A autorização concedida pela lei orçamentária anual para abertura de créditos adicionais suplementares constitui exceção ao princípio da exclusividade.

Agora seguem as questões com os comentários! Espero que seu tenha se saído bem nas questões! Qualquer dúvida estou à disposição!

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2 QUESTÕES COMENTADAS

1) (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) A CF prevê, expressamente, o princípio orçamentário

a) da uniformidade.

b) da exclusividade.

c) do orçamento bruto.

d) da programação.

e) da participação

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O princípio da uniformidade, da consistência ou da padronização determina que o orçamento deve apresentar e conservar ao longo dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita comparações entre os sucessivos mandatos. Esse princípio pode ser entendido do art. 22, III da lei 4.320/64:

Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á: I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital; II - Projeto de Lei de Orçamento; III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação: a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta; b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior; e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

b) Certo. O princípio da exclusividade é extraído do art. 165, § 8º da CF/88, o qual determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Esse princípio evita as chamadas caudas orçamentárias, ou seja, inclusão de dispositivo que em nada tem haver com as receitas e despesas.

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c) Errado. O princípio do orçamento bruto está previsto no art. 6º da lei 4.320/64, determinando que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

d) Errado. Esse princípio também está previsto no Decreto-Lei nº 200/67, especificamente no art. 26, o qual determina que em cada ano, será elaborado um orçamento-programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual.

e) Errado. Não existe tal princípio. Na verdade, o orçamento participativo é uma técnica orçamentária e não princípio.

Gabarito: letra B

2) (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) Com relação aos princípios que regem a atividade financeira do Estado, assinale a opção correta.

a) De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental.

b) A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e despesas decorre do principio da universalidade.

c) Os programas de duração continuada devem constar do plano plurianual e são regidos pelo princípio da programação, embora, quanto à liberação de recursos, contemple a possibilidade de que a despesa não esteja antecipadamente prevista.

d) Segundo o princípio da não vinculação da receita derivada dos impostos, lei específica não poderá tratar de várias espécies de incentivos fiscais relativas a tributos diversos e ao mesmo tempo cuidar de matérias afins.

e) A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado antes do início do exercício financeiro, evitando que a lei nova possa atingir fatos passados.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Certo. O princípio da unidade orçamentária determina que cada ente da federação deve elaborar um único orçamento. Já a totalidade orçamentária, evolução da concepção do princípio da unidade, não pressupõe a existência de um único documento orçamentário, mas a compatibilização dos diversos

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instrumentos de planejamento e orçamento segundo o programa de trabalho existente.

b) Errado. A vedação das caudas orçamentárias é consequência princípio da exclusividade e não da universalidade. O princípio da universalidade determina que todas as receitas e despesas devem constar no orçamento.

c) Errado. A liberação de recursos para a execução dos programas de trabalhos constantes no PPA depende de prévia e expressa previsão orçamentária na LOA. Como a administração pública está sujeita ao princípio da legalidade, as ações orçamentárias devem ser autorizadas via orçamento público.

d) Errado. O princípio da não vinculação proíbe que as receitas de impostos sejam vinculadas a despesa, órgão ou fundo, ressalvados os seguintes casos:

Repartição constitucional de impostos

Destinação de recursos para a saúde

Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino

Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

Prestação de garantias às operações de crédito por ARO

Garantias e contragarantias à União e pagamento de débitos para com esta

e) Errado. O princípio da anualidade não está relacionado à aprovação prévia do orçamento, mas que sua vigência está adstrita ao exercício financeiro.

Gabarito: letra A

3) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) A Constituição Federal prevê exceções a alguns princípios orçamentários, entre elas, a autorização para abertura de créditos suplementares na lei orçamentária anual.

A autorização para abertura de créditos suplementares na lei orçamentária anual, bem como a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária são exceções ao princípio da exclusividade previsto no art. 165, § 8º da CF/88.

Gabarito: Certo

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4) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) Os princípios orçamentários surgiram com a necessidade de se estabelecer regras para a instituição orçamentária, e alguns deles foram incorporados à legislação brasileira há mais de cinco décadas.

Os princípios orçamentários são regras norteadoras da conduta dos gestores públicos em relação à elaboração, discussão, aprovação, execução, avaliação e prestação de contas do orçamento.

Alguns princípios estão vigentes no ordenamento jurídico brasileiro desde a edição da lei 4.320 no ano de 1964, como é o caso do princípio do orçamento bruto, da universalidade, unidade e anualidade.

Gabarito: Certo

5) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) O principio da totalidade surgiu em razão da necessidade de se reformular o princípio da unidade, o qual substituiu, tornando possível a elaboração de múltiplos orçamentos, que devem ser consolidados para a apreciação legislativa.

O princípio da totalidade realmente é uma “versão moderna” do princípio da unidade orçamentária, porém esse não foi substituído, existindo ainda no ordenamento jurídico.

Gabarito: Errado

6) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) O princípio da exatidão determina que o orçamento público deva ser apresentado em linguagem compreensível a todas as pessoas que precisem ou desejem acompanhá-lo.

O princípio orçamentário da clareza determina que o orçamento público deva ser apresentado em linguagem compreensível a todas as pessoas que precisem ou desejem acompanhá-lo.

Gabarito: Errado

7) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRF/1 – 2017) Em decorrência da inconstância na publicação dos instrumentos orçamentários legais, o princípio da publicidade não tem sido formalmente cumprido pela administração pública federal.

Erradíssimo. O princípio da publicidade é um princípio constitucional e deve ser observado por ocasião da publicação do orçamento, dos atos de gestão

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ligados à sua elaboração, execução e prestação de contas, inclusive por meios digitais e em tempo real, conforme determina a lei de responsabilidade fiscal.

Gabarito: Errado

8) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) De acordo com o princípio orçamentário da não afetação — que, no Brasil, é aplicável somente às receitas de impostos —, as receitas públicas não podem estar vinculadas a qualquer tipo de despesa pública.

O princípio da não afetação (ou não vinculação de receita), previsto no art. 167, IV da CF/88, realmente se aplica apenas aos impostos. Ocorre que essa vedação referente aos impostos não configura a essência desse princípio. Sendo as receitas utilizadas para o gasto público, sua vinculação não permitiria ao gestor o alcance de seus objetivos no plano de governo quando eleito. Portanto, a essência desse princípio se aplica a qualquer receita, sendo que, no Brasil, se aplica apenas aos impostos.

Gabarito: Certo

9) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) Em decorrência do princípio da anualidade orçamentária, os créditos orçamentários, ordinários ou adicionais abertos para determinado exercício financeiro possuem vigência restrita ao ano civil, sem qualquer exceção.

O princípio da anualidade determina que o orçamento (receita prevista e despesa fixada) possui vigência de um exercício financeiro. Atualmente, o exercício financeiro coincide com o ano civil. Ocorre que os créditos especiais e extraordinários abertos nos 4 últimos meses do exercício financeiro (setembro a dezembro) podem ser reabertos no exercício seguinte, ou seja, o saldo não utilizados desses créditos adicionais podem ser utilizados no exercício seguinte. Essa possibilidade configura exceção ao princípio da anualidade.

Gabarito: Errado

10) (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PE – 2017) Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orçamento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas devem estar no orçamento aprovado. Portanto, podemos concluir que as receitas que o Estado esteja autorizado a arrecadar e as despesas fixadas para

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a realização das ações do Estado estarão na LOA, com exceção das receitas e despesas operacionais das estatais independentes.

Gabarito: Certo

11) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRE/BA – 2017) Na elaboração do orçamento público, devem-se respeitar determinados princípios. Um deles, previsto no caput do artigo n.º 37 da Constituição Federal de 1988, é basilar e refere-se à obrigação de fixação do orçamento em lei que autorize os poderes a executar a despesa, para o fim específico de torná-lo conhecido dos interessados. Esse princípio é o da

a) exclusividade.

b) periodicidade.

c) publicidade.

d) legalidade.

e) transparência.

Vamos analisar todas as alternativas:

a) Errado. O princípio da exclusividade, como o próprio nome já diz, determina que o orçamento seja exclusivo para a previsão de receita e fixação de despesa, ou seja, outro assunto não pode estar na LOA. Porém esse princípio possui exceções:

• Autorização para abertura de crédito suplementar

• Contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO)

b) Errado. O princípio da periodicidade, ou simplesmente anualidade, determina que o orçamento seja válido por um determinado período de tempo. Portanto deve ser renovado a cada período de tempo, atualmente, a cada ano civil.

c) Certo. O princípio da publicidade, previsto no art. 37 da CF/88, determina que os atos da Administração Pública sejam publicados. Essa publicação possibilidade que todos os interessados conheçam quais receita o Estado pretende arrecadar e despesas públicas que serão realizadas dentro do exercício financeiro.

d) Errado. O princípio da legalidade é princípio inerente ao estado democrático de direito, ou seja, o agente público somente pode fazer o que a lei

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determina ou permite. Quando aplicado ao orçamento, devido seu caráter autorizativo, o princípio da legalidade determina que o orçamento seja uma lei em sentido formal, especificamente lei ordinária.

e) Errado. Esse princípio é considerado um dos princípios modernos ligados ao orçamento. Determina que o orçamento seja publicado e dada ampla divulgação à sociedade, possibilitando conhecer todos os atos praticados pelo Estado e possibilitando seu controle social.

Gabarito: letra C

12) (CESPE – Analista – Engenharia Elétrica – TRE/BA – 2017) Acerca de orçamento público, julgue os itens a seguir.

I Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas que norteiem os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público.

II Os princípios orçamentários são válidos para todos os poderes e para todos os entes federativos.

III O orçamento deve ser preferencialmente uno, o que não impede que cada ente governamental elabore mais de um orçamento.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.

b) Apenas o item II está certo.

c) Apenas os itens I e II estão certos.

d) Apenas os itens II e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

Vamos analisar todos os itens:

I – Certo. Princípios são regras norteadoras das condutas dos agentes públicos. Quando ligados ao orçamento, destinam-se a estabelecer regras de conduta nos processos de elaboração, execução e controle do orçamento.

II – Certo. Os princípios orçamentários estão previstos de forma expressa ou implícita tanto na Constituição Federal quando na Lei 4.320, portanto, essas normas se aplicam a todos os entes da federação e todos os poderes.

III – Errado. O princípio da unidade orçamentária veda que exista mais de um orçamento para cada ente federativo.

Gabarito: letra C

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13) (CESPE – Administrador – SEDF – 2017) Segundo o princípio da exclusividade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento para determinado exercício financeiro.

O princípio da exclusividade, como o próprio nome já diz, determina que o orçamento seja exclusivo para a previsão de receita e fixação de despesa, ou seja, outro assunto não pode estar na LOA. Já o princípio da anualidade determina que o orçamento (receita prevista e despesa fixada) possui vigência de um exercício financeiro. Atualmente, o exercício financeiro coincide com o ano civil.

Gabarito: Errado

14) (CESPE – Professor SEDF – 2017) Com a finalidade de evitar a existência de orçamentos paralelos no âmbito da mesma pessoa política, foi criado o princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina a realização de um único orçamento. Assim, conforme esse princípio, o orçamento deve ser uno para cada ente federado, não cabendo a existência de múltiplos orçamentos para o mesmo ente.

A questão está se referindo ao princípio da unidade orçamentária e não exclusividade. De acordo com o princípio da exclusividade, o orçamento somente pode conter receitas ou despesas, ou seja, não conterá matéria estranha à previsão de receitas e despesa, mas pode incluir autorização para a abertura de créditos adicionais e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita orçamentária.

Gabarito: Errado

15) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRE/PE – 2017) O parágrafo único do artigo 20 da Lei n.º 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da

a) exclusividade.

b) universalidade.

c) unidade.

d) periodicidade.

e) especificação.

Vamos analisar todas as alternativas.

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a) Errado. O princípio da exclusividade determina que A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

b) Errado. Esse princípio determina que todas as receitas e despesas devem constar na LOA.

c) Errado. De acordo com o princípio da unidade, cada ente da federação deve conter apenas um orçamento vigente.

d) O princípio da periodicidade afirma que o orçamento seja válido por um determinado período de tempo, conhecido como exercício financeiro. Além disso apresenta uma exceção: os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro (setembro a dezembro).

e) Certo. O princípio da discriminação, especialização, especificação ou detalhamento obriga que as receitas e despesas sejam detalhadas, fazendo com que as origens das receitas e suas aplicações na despesa sejam conhecidas previamente, facilitando o controle do orçamento, evitando que haja dotação global na LOA, ou seja, recursos sem destinação específica. Como exceção temos os programas especiais de trabalho e a reserva de contingência.

Gabarito: letra E

16) (CESPE – Procurador de Fortaleza – 2017) De acordo com o entendimento do STF, a destinação de determinado percentual da receita de ICMS ao financiamento de programa habitacional ofende a vedação constitucional de vincular receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

O princípio da não vinculação ou não afetação da receita determina que fica vedado direcionar as receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções previstas na própria Constituição Federal.

Essa questão foi retirada do seguinte julgado do STF que, em sede de controle concentrado de constitucionalidade, declarou inconstitucional dispositivo de Lei nº 6.556/89 do Estado de São Paulo que determinava a destinação e 1% da receita do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a programa habitacional:

Ressalte-se que esta Corte houve por bem declarar a inconstitucionalidade de lei paulista que destinou 1% do ICMS ao fornecimento de programas habitacionais, por afronta ao dispositivo constitucional mencionado (RE 183.906/SP, RTJ 167, p. 287/295.).

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[ADI 2.722, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 15-9-2005, P, DJ de 19-12-2006.]

(Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1634)

Gabarito: Certo

17) (CESPE – Procurador de Fortaleza – 2017) Decorre do princípio da unidade do orçamento a vedação à inclusão, no orçamento, de qualquer dispositivo de lei material que não verse sobre previsão de receita ou autorização de despesa.

Decorre do princípio da unidade exclusividade a vedação à inclusão, no orçamento, de qualquer dispositivo de lei material que não verse sobre previsão de receita ou autorização de despesa, salvo a autorização de abertura de créditos suplementares e contratação de operação de crédito.

Gabarito: Errado

18) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PR – 2016) A Lei de Responsabilidade Fiscal reforça o princípio segundo o qual as obrigações assumidas no exercício devem ser compatíveis com os recursos financeiros obtidos no mesmo exercício. O princípio orçamentário vinculado a essa norma denomina-se princípio da

a) unidade.

b) uniformidade.

c) clareza.

d) anualidade.

e) legalidade.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O princípio da unidade orçamentária veda que exista mais de um orçamento para cada ente federativo, ou seja, cada ente federativo deve possuir apenas um orçamento vigente.

b) Errado. De acordo com o princípio da uniformidade ou consistência, os dados orçamentários devem ser uniformes no exercício financeiro, em outras palavras, o orçamento deve apresentar uma estrutura constante, permitindo que os dados possam ser comparados e utilizados para fins gerenciais, ou seja, para a tomada de decisão.

c) Errado. O princípio da clareza determina que o orçamento deva conter informações claras, precisas, ordenadas, objetivas e completas, fazendo que com qualquer pessoa consiga entender e interpretar as informações ali contidas.

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d) Certo. A expressão para acertarmos essa questão é “obtidos no mesmo exercício financeiro”. Por essa expressão, podemos associar a ideia de anualidade, ou seja, dentro de um determinado período de tempo (exercício financeiro) as receitas devem comportar as despesas.

O enunciado da questão denota mais o princípio do equilíbrio, mas dentre as alternativas apresentadas pela banca, essa é a que mais se aproxima.

e) Errado. O princípio da legalidade é princípio inerente ao estado democrático de direito, ou seja, o agente público somente pode fazer o que a lei determina ou permite. Quando aplicado ao orçamento, devido seu caráter autorizativo, o princípio da legalidade determina que o orçamento seja uma lei em sentido formal, especificamente lei ordinária.

Gabarito: letra D

19) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/PR – 2016) Assinale a opção correta, a respeito dos princípios orçamentários.

a) Na elaboração da proposta orçamentária, um dos princípios determina a não consignação de dotações globais para as despesas, mas esse grau de detalhamento não exige a separação de valores destinados a despesas de pessoal daquelas destinadas a serviços de terceiros, por serem ambas de mesma natureza.

b) De acordo com o dispositivo constitucional, para conferir celeridade ao processo orçamentário, a unidade gestora deverá desenvolver sua proposta com matéria orçamentária, sem a inclusão de assuntos estranhos; caso esse protocolo seja quebrado, a unidade gestora estará descumprindo o denominado princípio da universalidade.

c) As finalidades do princípio da discriminação incluem fornecer detalhamento de receitas e despesas e prestar suporte ao trabalho daqueles que fiscalizam as finanças públicas.

d) Auxiliar o controle parlamentar no que se refere às ações do executivo constitui uma das funções dos princípios orçamentários, motivo pelo qual esses princípios são tratados como mandamentos, sem admissão de ressalvas.

e) Conforme o princípio da anualidade, as previsões de receitas e de despesas se referem sempre a um período limitado de tempo, denominado exercício financeiro. Se os parlamentares não aprovam o orçamento no prazo determinado, o orçamento do exercício seguinte se inicia descumprindo o referido princípio.

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Vamos analisar todas as alternativas!

a) Errado. De acordo com o princípio da discriminação, detalhamento ou especificidade as receitas e despesas devem ser detalhadas e discriminadas a ponto de poder conhecer as origens das receitas e sua aplicação. Porém a alternativa está errada quando afirma que valores destinados a despesas com pessoal não necessitam ser separados dos valores destinados a serviços de terceiros. Na verdade, apesar de serem despesas correntes, devem ser destinados valores detalhados para cada uma dessas despesas, a fim de cumprir o princípio da discriminação.

b) Errado. Caso a unidade gestora inclua matéria estranha à previsão de receita e fixação de despesa, estará descumprindo o princípio da exclusividade. O princípio da universalidade determina que todas as receitas e despesas devem constar na LOA.

c) Certo. Com o detalhamento das receitas e despesas é possível conhecer as origens de recursos e a aplicação, facilitando a fiscalização dos gastos públicos e promovendo a responsabilidade.

d) Errado. Embora os princípios sejam mandamentos para os agentes públicos, muitos deles possuem exceções. Como exemplo temos as exceções ao princípio da universalidade: receitas e despesas operacionais de estatais independentes. Outra exceção temos ao princípio da não vinculação: administração tributária.

e) Errado. Caso o orçamento não seja aprovado até o início do exercício financeiro, apenas as despesas obrigatórias e as despesas que a Lei de Diretrizes Orçamentárias determinar poderão ser realizadas. Portanto, não há descumprimento do princípio.

Gabarito: letra C

20) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) De acordo com o princípio da unidade orçamentária, a vigência do orçamento deverá ser limitada a um exercício financeiro.

De acordo com o princípio da anualidade orçamentária, a vigência do orçamento deverá ser limitada a um exercício financeiro. O princípio da unidade determina que haja apenas um orçamento para cada ente da federação.

Gabarito: Errado

21) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) De acordo com o princípio da exclusividade, autorizações para aberturas de

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créditos suplementares e contratações de operações de crédito, apesar de constituírem dispositivos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas, podem constar da lei orçamentária anual (LOA).

O princípio da exclusividade, como o próprio nome já diz, determina que o orçamento seja exclusivo para a previsão de receita e fixação de despesa, ou seja, outro assunto não pode estar na LOA. Porém esse princípio possui exceções:

• Autorização para abertura de crédito suplementar

• Contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO)

Gabarito: Certo

22) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) O princípio da universalidade do orçamento, consagrado nas constituições brasileiras, estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.

O princípio do equilíbrio orçamentário determina que o montante de despesa fixada na LOA deve ser igual ao montante de receita prevista para ser arrecadada. O princípio da universalidade determina que todas as receitas e despesas devem estar no orçamento aprovado. Portanto, podemos concluir que as receitas que o Estado esteja autorizado a arrecadar e as despesas fixadas para a realização das ações do Estado estarão na LOA, com exceção das receitas e despesas operacionais das estatais independentes.

Gabarito: Errado

23) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/SC – 2016) O princípio orçamentário da uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos classifiquem uma mesma despesa de formas diferentes.

De acordo com o princípio da uniformidade ou consistência, os dados orçamentários devem ser uniformes no exercício financeiro, em outras palavras, o orçamento deve apresentar uma estrutura constante, permitindo que os dados possam ser comparados e utilizados para fins gerenciais, ou seja, para a tomada de decisão.

Então o que importa é que os dados orçamentários não sofram variações significativas durante os exercícios financeiros e não que os entes da federação classifiquem a despesa de forma igual.

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Gabarito: Certo

24) (CESPE – Analista - Contabilidade – TRT/8 – 2016) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o qual conterá receitas e despesas referentes a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento de investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse mandamento constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da

a) uniformidade e da unidade.

b) universalidade e da especificação.

c) universalidade e da unidade.

d) unidade e da especificação

e) universalidade e da programação.

O fato da Lei Orçamentária Anual conter três orçamentos (fiscal, investimentos e seguridade social) não afronta o princípio da unidade orçamentária, pois apresenta uma concepção moderna, que também é conhecido como princípio da totalidade.

Além disso, o fato de todas essas receitas e despesas estarem na LOA, há a observância do princípio da universalidade.

Gabarito: letra C

25) (CESPE – Oficial de Justiça – TRT/8 – 2016) Assinale a opção que corresponde ao princípio da unidade orçamentária, um dos princípios que norteiam a elaboração e a execução do orçamento público.

a) O orçamento deve registrar as receitas e as despesas pelos seus valores brutos, ou seja, pelo total, sem evidenciar qualquer forma de dedução de seus valores.

b) A receita e a despesa, na lei orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma detalhada, não se admitindo dotações globais.

c) À lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à previsão das receitas e à fixação das despesas.

d) O orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

e) O exercício financeiro do orçamento será de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, coincidente com o ano civil.

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Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. Temos aqui o princípio do orçamento bruto.

b) Errado. Aqui está o princípio da discriminação, especificação ou detalhamento.

c) Errado. Esse é o princípio da exclusividade.

d) Certo. Deve existir apenas um orçamento em cada esfera de Governo

e) Errado. Essa informação está ligada ao princípio da anualidade.

Gabarito: letra D

26) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – TRT/8 – 2016) Os valores estabelecidos para a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário do(a)

a) equilíbrio.

b) exclusividade.

c) orçamento bruto.

d) proibição e estorno.

e) programação.

De acordo com o princípio do equilíbrio orçamentário, o total de despesa fixada na LOA não pode ser superior ao total de receita prevista.

Vamos analisar as alternativas erradas.

b) Errado. O princípio da exclusividade, como o próprio nome já diz, determina que o orçamento seja exclusivo para a previsão de receita e fixação de despesa, ou seja, outro assunto não pode estar na LOA.

c) Errado. Esse princípio obriga que, no momento da elaboração do orçamento, as receitas devem ser previstas na LOA em seus valores totais, ou seja, mesmo que uma determinada receita deva ser repassada a outro ente da federação, a União, por exemplo, deve fazer a previsão do valor bruto e registrar o valore a ser repassado como despesa.

d) Errado. O princípio da proibição do estorno impede que sejam realizadas transposições, transferências e remanejamento sem a devida autorização legislativa. Simplificando, não pode tirar dinheiro da segurança e gastar na saúde sem autorização legislativa.

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e) Errado. O orçamento deve respeitar o planejamento governamental de médio/longo prazo. Para isso deve seguir uma programação de governo, cuja diretrizes, objetivos e metas do Plano Plurianual estejam contempladas no orçamento.

Gabarito: letra A

27) (CESPE – Contador – DPU – 2016) De acordo com o princípio da universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento.

O princípio da unidade orçamentária veda que exista mais de um orçamento para cada ente federativo, ou seja, cada ente federativo deve possuir apenas um orçamento vigente.

O princípio da universalidade determina que todas as receitas e despesa devem constar na LOA, com exceção das receitas e despesas operacionais das estatais não dependentes.

Gabarito: Errado

28) (CESPE – Auditor – TCE/PR – 2016) Assinale a opção correta a respeito dos princípios orçamentários.

a) O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente.

b) Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamento.

c) O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.

d) De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos.

e) Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O Plano Plurianual é elaborado a cada 4 anos, apesar de não coincidir com o mandato do chefe do Executivo.

b) Errado. Dado o princípio da unidade cada ente deverá ter seu próprio e único orçamento.

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c) Certo. Isso mesmo. Como cada ente deve elaborar apenas um orçamento, essa característica evita a existência de múltiplos orçamentos dentro do mesmo ente federativo (pessoa política).

d) Errado. O princípio do orçamento bruto não possui exceção, portanto nem mesmo as receita de impostos devem constar na LOA de forma deduzida.

e) Errado. Dado o princípio da universalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.

O princípio da totalidade é uma visão moderna do princípio da unidade, pois os diversos orçamentos previstos no ordenamento jurídico devem estar previstos apenas em uma peça orçamentária.

Gabarito: letra C

29) (CESPE – Assessor Jurídico – TCE/RN – 2015) Admite-se que lei vincule a receita do imposto sobre produtos industrializados (IPI) incidente sobre a venda de veículos para a reforma de estradas federais.

O princípio da não vinculação veda a vinculação de imposto a órgão, fundo ou despesa. Porém, o mesmo princípio admite a vinculação de impostos nas seguintes finalidades:

Repartição constitucional de impostos

Destinação de recursos para a saúde

Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino

Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

Prestação de garantias às operações de crédito por ARO

Garantias e contragarantias à União e pagamento de débitos para com esta

Gabarito: Errado

30) (CESPE – Tecnologia da Informação – TCE/RN – 2015) O princípio do equilíbrio orçamentário deixará de ser observado, caso um crédito adicional seja aberto sem a indicação da fonte de recursos necessária à cobertura da despesa.

Créditos adicionais são alterações na fixação de despesa da LOA. Essas autorizações aumentam despesa já existente (crédito suplementar), possibilitam

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despesa que não foi prevista, mas que precisa ser executada (crédito especial) e despesas urgentes e imprevisíveis (crédito extraordinário).

Acontece que, com exceção do crédito extraordinário, os créditos suplementares e especiais devem indicar a fonte de abertura. No momento da sua abertura não necessita a indicação da fonte, mas no momento da realização da despesa, deve ser utilizada alguma das fontes. Portanto, mesmo que haja a abertura do crédito sem indicação de fonte, não há afronta ao princípio do equilíbrio orçamentário, uma vez que alguma fonte será utilizada para esse crédito adicional.

Gabarito: Errado

31) (CESPE – Analista – Finanças – TELEBRAS – 2015) Com base no princípio da universalidade orçamentária, é correto afirmar que todas as receitas e despesas das empresas públicas e estatais devem integrar o orçamento de investimento.

As receitas e despesas operacionais das empresas estatais não dependentes não constam na LOA.

Gabarito: Errado

32) (CESPE – Analista – Finanças – TELEBRAS – 2015) A destinação de recursos provenientes da receita de impostos ao fundo de participação dos estados e municípios tem previsão constitucional e representa uma exceção ao princípio da não afetação das receitas.

Já conhecemos o princípio da não vinculação. E também suas exceções, que são sempre constitucionais e a repartição de impostos mediante os fundos de participação de estados e municípios está inserida no rol de exceções.

Gabarito: Certo

33) (CESPE – Procurador – Salvador/BA – 2015) Assinale a opção correta no que diz respeito aos princípios orçamentários.

a) A criação de créditos adicionais — suplementares ou especiais — está sujeita a previsão na lei orçamentária, em razão do princípio da unidade.

b) A divisão do orçamento em três peças — LOA, LDO e lei do PPA — constitui exceção ao princípio da unidade orçamentária.

c) Conforme o princípio da exclusividade de matéria orçamentária, somente pode constar do orçamento matéria pertinente às previsões de receitas e despesas, não se admitindo as chamadas caudas

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orçamentárias nem a previsão de operações de crédito por antecipação de receita.

d) Os orçamentos e créditos adicionais somente poderão ser aprovados por lei formal, sendo vedada a edição de medida provisória que verse sobre matéria orçamentária.

e) O orçamento deve atender a determinados princípios, entre os quais os da unidade, da universalidade, da anualidade, da proibição de estorno, da não afetação de receita e da exclusividade de matéria orçamentária.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A autorização para a abertura de crédito suplementar é uma exceção ao princípio da exclusividade e não unidade.

b) Errado. A divisão da Lei Orçamentária Anual em três orçamentos não fere o princípio da unidade, uma vez que esses três orçamentos integram uma única lei de orçamento.

c) Errado. As caudas orçamentárias não podem constar na LOA mesmo, afinal essa lei somente pode conter previsão de receita e fixação de despesa. Porém, como uma de suas exceções, a contratação de operação de crédito pode constar na LOA. É até lógico, uma vez que o empréstimo é um meio de obtenção de receita, não é mesmo?

d) Errado. A medida provisória é meio legal de abertura de crédito extraordinário.

e) Certo. Todos esses são princípios orçamentários de observância obrigatória.

Gabarito: letra E

34) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ – 2015) Se todos os entes da Federação elaborassem e executassem um único orçamento, essa ação seria embasada pelo princípio orçamentário da uniformidade.

De acordo com o princípio da uniformidade ou consistência, os dados orçamentários devem ser uniformes no exercício financeiro, em outras palavras, o orçamento deve apresentar uma estrutura constante, permitindo que os dados possam ser comparados e utilizados para fins gerenciais, ou seja, para a tomada de decisão.

Portanto, se houvesse apenas um orçamento para todos os entes, em nada estaria relacionado ao princípio da uniformidade.

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Gabarito: Errado

35) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ – 2015) Ao produzir efeitos jurídicos e orçamentários em mais de um exercício financeiro, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) não desrespeita o princípio orçamentário da anualidade.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é aprova até 17 de julho no âmbito federal. Após sua imediata promulgação, já começa a produzir efeitos, pois orienta a elaboração da LOA que será enviada até 30 de agosto. Além de orientar a LOA, também possui diversas funções ligadas à execução do orçamento no exercício seguinte.

Diante dessa situação, concluímos que a LDO possui a vigência de mais de um exercício financeiro, concorda?

Então você poderia pensar que não respeita o princípio da anualidade, mas esse pensamento está equivocado. Quando aplicado à LDO, a anualidade não está restrita ao exercício financeiro, mas ao prazo de vigência da LDO. Não esqueça disso.

Gabarito: Certo

36) (CESPE – Analista – Contabilidade – STJ – 2015) Se determinado estado assinar contrato com empresa privada, prevendo a prestação de contragarantias financeiras por parte do ente público, a vinculação de uma parcela da receita oriunda do Fundo de Participação dos Estados para esta finalidade poderá ser feita sem que haja desrespeito ao princípio da não vinculação de recursos.

A contragarantia à União é exceção ao princípio da não vinculação e não a contrato com empresa privada! Muito cuidado com as exceções!!!

Gabarito: Errado

37) (CESPE – Arquiteto – MPOG – 2015) Segundo o princípio da totalidade, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo todas as receitas previstas e despesas fixadas em cada exercício financeiro de todos os poderes, órgãos, fundos; bem como de todas as entidades e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

Segundo o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas do respectivo ente. Já o princípio da totalidade, o

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orçamentos devem ser consolidados em uma peça única. Já o princípio da unidade determina que cada ente deve ter apenas um orçamento.

Então podemos perceber que a questão misturou esses conceitos e tentou confundir o candidato. Você tem que ficar bastante atento(a)!!

Gabarito: Errado

38) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – MPOG – 2015) A aplicação do princípio orçamentário da especialização pressupõe que um grau maior de discriminação da receita e da despesa interessa particularmente aos escalões decisórios superiores, em razão de sua importância para a fiscalização e o controle.

A aplicação desse princípio não interessa particularmente aos escalões superiores (de decisão), mas todos aqueles interessados nas informações orçamentárias. Nesse contexto temos os órgãos de controle institucionais e a própria sociedade.

Gabarito: Errado

39) (CESPE – Auditor – FUB – 2015) O princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação.

O princípio da não vinculação possui exceções já estudadas nessa lista de questões!

Gabarito: Errado

40) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2015) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve valer para uma unidade de tempo, isto é, para o período de um ano.

De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve valer para uma unidade de tempo, isto é, para o período de um ano.

Gabarito: Errado

41) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2015) O princípio que estabelece que todas as receitas e despesas devem ser obrigatoriamente consideradas é o denominado princípio da obrigatoriedade.

O princípio da universalidade determina que o orçamento deve conter todas as receitas e despesa e não o princípio da obrigatoriedade.

Gabarito: Errado

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42) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2015) As despesas, dentro do orçamento, devem aparecer em seus valores brutos, sem deduções.

É o que determina o princípio do orçamento bruto. O mesmo vale para as receitas públicas.

Gabarito: Certo

43) (CESPE – Analista – MPU – 2015) De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo incluir na lei orçamentária anual (LOA) autorização para contratação de operação de crédito.

Embora exista o princípio da exclusividade, ele apresenta algumas exceções, dentre elas, a contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

Gabarito: Errado

44) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRE/GO – 2015) De acordo com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias.

De acordo com o princípio do equilíbrio orçamentário, as despesas fixadas na LOA não podem ser superiores ao montante de receitas previstas.

O orçamento bruto obriga que as receitas e despesa incluídas na LOA não podem estar com seus valores deduzidos.

Gabarito: Errado

45) (CESPE – Agente da Polícia Federal – 2014) Segundo o princípio orçamentário da universalidade, ao Poder Executivo é permitido realizar quaisquer operações de receita ou de despesa sem prévia autorização parlamentar.

O princípio da universalidade determina que o orçamento deve conter todas as receitas e despesas do ente federativo, não se incluindo as receitas e despesas operacionais das empresas estatais independentes.

Gabarito: Errado

46) (CESPE – Técnico Administrativo - ANTAQ – 2014) Uma empresa operou com embarcação própria sem as condições técnicas operacionais necessárias, razão por que foi autuada pela ANTAQ, devendo pagar multa de R$ 50 mil.

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Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, com base nos princípios orçamentários e na receita e despesa públicas.

Em razão do princípio da universalidade, o valor recebido referente à multa aplicada pela ANTAQ somente será registrado como receita do exercício corrente se houver previsão dessa multa na lei orçamentária anual.

As receitas orçamentárias são previstas na Lei Orçamentária. Sua efetiva arrecadação depende de diversos fatores, tais como economia e dinâmica do mercado. Portanto, nem todas as receitas previstas serão efetivamente arrecadadas ou mesmo elas podem ser arrecadadas por um valor superior ao previsto.

No caso hipotético, mesmo que a multa não esteja previsto no orçamento será considerada receita orçamentária do exercício em que for arrecadada e não estará infringindo o princípio da universalidade.

Gabarito: Errado

47) (CESPE – Analista Administrativo - ANTAQ – 2014) O princípio da anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano anterior ao da sua execução.

Apesar do orçamento ser encaminhado para a apreciação do Legislativo no ano anterior ao da sua execução, esse fato não tem nada a ver com o princípio da anualidade. Segundo esse princípio o orçamento é válido por um determinado período de tempo, geralmente um ano.

Gabarito: Errado

48) (CESPE – Técnico em Administração - TCDF – 2014) Suponha que determinado município tenha instituído contribuição de melhoria sobre imóveis localizados próximos de obra pública concluída. Nessa situação, em respeito ao princípio da não vinculação, o município estará proibido de determinar a destinação do produto da arrecadação da referida contribuição ao atendimento de despesa pública específica.

O princípio da não vinculação ou não afetação veda que receita de imposto seja destinado a órgão, fundo ou despesa específica. A contribuição de melhoria, embora seja um tributo, não é imposto portanto, sua destinação poderá ser vinculada.

Gabarito: Errado

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49) (CESPE – Técnico em Administração - TCDF – 2014) O princípio da universalidade está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

Universalidade não se confunde com o princípio da quantificação. A universalidade determina que todas as receitas e despesas estejam na LOA. Já o princípio da quantificação determina que os créditos que constam na LOA devem ser em valores determinados, ou seja, não pode ser concedido crédito ilimitado. Imagina o “estrago” de um cartão sem limite nas mãos dos governantes?!

Gabarito: Errado

50) (CESPE – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TJ/CE– 2014) Com relação ao orçamento público e aos princípios orçamentários, assinale a opção correta.

a) Em que pese a previsão constitucional do princípio da exclusividade orçamentária, é permitido que a LOA autorize previamente a abertura de operações de crédito.

b) O princípio orçamentário da não vinculação da receita é integralmente previsto pela literalidade da Constituição Federal.

c) De acordo com o princípio orçamentário da totalidade, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA.

d) O princípio da equidade ressalta a função social do orçamento público, em que todos são igualmente responsáveis pelo financiamento dos gastos orçamentários.

e) A lei orçamentária anual (LOA) não contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, em face do princípio da especificação.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Certo. O princípio da exclusividade determina que o orçamento não pode conter matéria estranha à previsão da receita e fixação da despesa. Porém temos duas exceções: abertura de créditos suplementares e contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

b) Errado. O princípio da não vinculação não é expresso, mas implícito na CF/88.

c) Errado. O princípio da totalidade é a concepção moderna do princípio da unidade. O orçamento deve ser único em cada esfera. Sendo assim, como há

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apenas uma lei orçamentária, ela deve conter todos os orçamentos (fiscal, seguridade social e investimentos das estatais).

d) Errado. Não existe o principio da equidade orçamentária.

e) Errado. Esse é o princípio da exclusividade. O princípio da especificação, detalhamento ou especialização veda que seja consignada dotação global no orçamento, ou seja, as dotações constantes na LOA devem ser detalhadas.

Gabarito: Letra A

51) (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – TJ/CE– 2014) Com relação aos princípios orçamentários, assinale a opção correta.

a) O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da arrecadação dos tributos não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa.

b) A aplicação do princípio da universalidade abrange a inclusão no orçamento tanto das receitas e despesas próprias dos órgãos de governo quanto das realizadas por entidades do setor privado em nome do governo e custeadas por recursos públicos.

c) De acordo com o princípio da programação, a lei orçamentária anual deve conter tão somente matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa.

d) As normas instituidoras do princípio da legalidade ressalvam expressamente a instituição de fundos e a realização de operações de crédito.

e) O princípio do equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o orçamento fiscal geralmente é deficitário.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da arrecadação dos tributos impostos não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa.

b) Certo. O princípio da universalidade determina que todas as receitas e despesas estejam previstas na LOA, incluindo as despesas realizadas por entidades privadas custeadas com recursos públicos.

c) Errado. Esse é o princípio da exclusividade. O princípio da programação determina que o orçamento deva seguir um plano de Governo, um programa de

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trabalho. Para isso, são previstas instrumentos de planejamento e orçamento os quais vão orientar a fixação de despesas.

d) Errado. Tanto a instituição de fundos, quanto a contratação de operação de crédito deve estar previstas em lei.

e) Errado. O princípio do equilíbrio é orçamentário e não fiscal. Sendo assim, a previsão da receita deve ser igual à fixação da despesa. O Estado não pode arrecadar recursos mais do que o necessário para a realização das despesas públicas.

Gabarito: Letra B

52) (CESPE – Analista Administrativo – ICMBIO – 2014) Para evitar dupla contagem, os registros das receitas e despesas na lei orçamentária anual (LOA) devem ser realizados pelos seus valores líquidos, abatendo os impostos e as taxas.

Essa prática viola o princípio do orçamento bruto. Os valores de receitas e despesas devem constar na LOA por seus valores brutos, vedadas quaisquer deduções.

Gabarito: Errado

53) (CESPE – Analista Administrativo – TCDF – 2014) Considera-se respeitado o princípio da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil.

O principio da unidade orçamentária determina que haja apenas um orçamento em cada esfera (lei orçamentária). Atualmente, na União e maioria dos Estados, a lei orçamentária é composta pelos orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais. Isso não viola o princípio da unidade, uma vez que a LOA é única. Diante dessa concepção, o principio da unidade passou a ter uma concepção moderna, o que originou no princípio da totalidade, ou seja, todos os orçamentos em peça única.

Gabarito: Certo

54) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de investimento de empresa em que a União detenha participação, ainda que sem direito a voto.

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O orçamento de investimentos contém as receitas e despesa das empresas estatais cuja maioria do capital social com direito a voto pertença ao ente federado.

Gabarito: Errado

55) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento seja utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões orçamentárias.

A Lei Orçamentária Anual possui uma tramitação bastante diferenciada em relação aos demais projetos de lei. Deve haver um prazo para envio e aprovação. Nesse sentido, antigamente, ele era usado para aprovar determinadas matérias que, em um rito normal de tramitação, levaria mais tempo. Diante dessa situação, o princípio da exclusividade vedou a inclusão de matéria estranha à previsão da receita e fixação da despesa.

Gabarito: Certo

56) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) No Brasil, a anualidade do orçamento sempre foi consagrada, inclusive nos dispositivos constitucionais, mas a exigência de que os orçamentos anuais fossem complementados com projeções plurianuais se deu a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A Lei 4.320/64 já previa que o orçamento tivesse projeções plurianuais, como exemplo, temos o que consta no art. 23 da Lei 4.320/64:

Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio.

Gabarito: Errado

57) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio do orçamento bruto, embora bastante representativo, não está integrado à legislação brasileira.

O princípio do orçamento bruto possui previsão na Lei 4.320/64:

Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio.

Gabarito: Errado

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58) (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas.

Esse princípio determina que as receitas e despesas devem ser detalhadas, não possibilitando a consignação de dotação global na LOA. Essa determina possibilita um controle mais efetivo do orçamento público pelo Poder Legislativo, que é o órgão de controle externo da Administração Pública.

Gabarito: Certo

59) (CESPE – Contador – MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades estabelecidas no texto constitucional.

O princípio da não vinculação veda a vinculação de imposto a órgão, fundo ou despesa. Porém, o mesmo princípio admite a vinculação de impostos nas seguintes finalidades:

Repartição constitucional de impostos

Destinação de recursos para a saúde

Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino

Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

Prestação de garantias às operações de crédito por ARO

Garantias e contragarantias à União e pagamento de débitos para com esta

Gabarito: Errado

60) (CESPE – Engenheiro – Caixa Econômica Federal – 2014) De acordo com o princípio da exclusividade, o orçamento deve tratar somente de matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos especiais e extraordinários, desde que ela tenha sido obtida antes da definição da receita.

O princípio da exclusividade admite, como exceção, a autorização para a abertura de créditos adicionais suplementares apenas. Os créditos especiais e extraordinários não podem constar na LOA, devendo haver autorização específica.

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Gabarito: Errado

61) (CESPE – Engenheiro – Caixa Econômica Federal – 2014) A prestação de garantias às operações de créditos por antecipação da receita não contraria o princípio orçamentário da não vinculação das receitas.

São exceções ao princípio da não vinculação:

Repartição constitucional de impostos

Destinação de recursos para a saúde

Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino

Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

Prestação de garantias às operações de crédito por ARO

Garantias e contragarantias à União e pagamento de débitos para com esta

Gabarito: Certo

62) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – CADE – 2014) A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

Caso o Governo necessite realizar uma despesa que não foi prevista inicialmente no orçamento, deverá solicitar a autorização ao Legislativo para que seja aberto um crédito especial. Esse tipo de crédito adicional não pode ser autorizado pela LOA, devendo haver lei específica.

Gabarito: Errado

63) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) De acordo com o princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado.

O princípio da unidade ou totalidade orçamentária determina que cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios) deve conter apenas uma peça orçamentária. Portanto, isso não significa o que a questão está afirmando.

Gabarito: Errado

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64) (CESPE – Administrador – Polícia Federal – 2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação.

Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação do orçamento bruto.

Gabarito: Errado

65) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – MDIC – 2014) O princípio orçamentário da legalidade é estabelecido pela norma constitucional segundo a qual é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. Serão ressalvadas, porém, as operações de crédito autorizadas com finalidade precisa, mediante créditos suplementares ou especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Essa regra que a questão nos apresentou é a conhecida regra de ouro. Ainda não estudamos a classificação da receita e despesa, mas existe uma classificação que divide em receita corrente e receita de capital. Dentre as receitas de capital, temos as operações de crédito (empréstimos).

O que a regra de ouro veda é que o total de operações de crédito seja superior às despesas de capital (obras e aquisição de material permanente, por exemplo). Caso seja superior, isso significa que o Governo está pegando dinheiro emprestado para pagar despesas correntes (pagamento de servidores, água, energia, combustível, entre outras).

Agora que já entendemos, já dá para perceber que esse conceito não é o do princípio orçamentário da legalidade,

Gabarito: Errado

66) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRT/17 – 2014) Alguns dos princípios observados no processo de elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento não estão expressos nas normas constitucionais ou legais em vigor.

Os princípios podem ser expressos ou implícitos. Um dos princípios implícitos que consta na CF/88 é o da exclusividade. Veja que não está escrito lá princípio da exclusividade. Mas temos princípios expressos também. Olha só na lei 4.320/64:

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Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

Gabarito: Certo

67) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – TRT/17 – 2014) Considere que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental, para a qual não haja vedações nem previsões na Lei Orçamentária Anual. Nessa situação, em observância ao princípio da legalidade, a ação mencionada somente poderá ser iniciada após aprovação de crédito adicional que inclua autorização expressa e específica no orçamento.

O princípio da legalidade, quando aplicado ao setor público, determina que o agente público somente pode executar aquilo que a lei determina ou autoriza. Portanto, a despesa pública deve estar prevista em lei. Diante dessa regra, a realização de despesa não prevista na LOA deve ser por meio de crédito adicionai aprovado pelo Legislativo.

Gabarito: Certo

68) (CESPE – Analista– Engenharia Civil – TRT/17 – 2014) Conforme o princípio da anualidade, a vigência do orçamento limita-se a um exercício financeiro.

Anualidade não quer dizer ano civil. A referência desse princípio é o exercício financeiro. Embora, atualmente, o exercício financeiro esteja coincidindo com o ano civil, caso a duração do exercício financeiro seja alterada (18 meses por exemplo), ainda sim o princípio será chamado de anualidade.

Gabarito: Certo

69) (CESPE – Engenheiro Civil – SEGESP/AL – 2013) De acordo com o princípio da exclusividade, é proibido o repasse de recursos públicos entre entes da federação sem realização de convênios.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e fixação de despesa, tendo como exceção os créditos suplementares e operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

Gabarito: Errado

70) (CESPE – Analista – Planejamento e Orçamento – MPU – 2013) O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo,

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constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos.

No Brasil, atualmente, o exercício financeiro coincide com o ano civil, atendendo ao princípio da anualidade. Porém, temos exceções: os créditos especiais e extraordinários abertos no 4 últimos meses do exercício financeiro (setembro a dezembro), poderão ser reabertos no exercício financeiro seguinte, no saldo remanescente, ou seja, se não utilizar todo o crédito aberto nesse período, o que faltar poderá ser utilizado no exercício seguinte.

Para parte da doutrina de AFO e Direito Financeiro, essa possibilidade configura exceção ao princípio da anualidade.

Gabarito: Certo

71) (CESPE – Analista – Planejamento e Orçamento – MPU – 2013) Previstos constitucionalmente, os orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social dizem respeito ao princípio orçamentário da universalidade.

Esses orçamentos estão mais ligados ao princípio da unidade ou totalidade do que universalidade. Embora a universalidade induza ao raciocínio que todas as receitas devem estar na LOA, e os orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais constem na LOA, a ideia de 3 orçamentos estejam na LOA está mais para o princípio da unidade ou totalidade.

Gabarito: Errado

72) (CESPE – Analista – Planejamento e Orçamento – MPU – 2013) Na Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receita.

A autorização de abertura de créditos suplementares e contratação de operação de crédito são exceções ao princípio da exclusividade.

Gabarito: Errado

73) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística – BACEN– 2013) É vedada a vinculação de receita de qualquer espécie a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos autorizados na Constituição Federal.

É vedada a vinculação de receita de qualquer espécie impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos autorizados na Constituição Federal.

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Gabarito: Errado

74) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O orçamento deve atender ao requisito de uniformidade no que se refere ao aspecto formal para permitir a comparabilidade ao longo dos exercícios financeiros.

O princípio da uniformidade determina que o orçamento conserve, ao longo do exercício, seus aspectos formais para que haja a comparação e avaliação do orçamento e da programação ao longo dos anos.

Gabarito: Certo

75) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O princípio da universalidade, incorporado à legislação orçamentária, possibilita ao Poder Legislativo impedir que o Poder Executivo realize despesas sem a prévia autorização parlamentar.

Como o princípio da universalidade obriga que todas as receitas e despesa estejam na LOA, isso permite/possibilita que o Legislativo aprove quais despesas poderão ser executadas previamente.

Gabarito: Certo

76) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O princípio da unidade ou totalidade orienta que cada unidade governamental deve elaborar orçamentos múltiplos integrados pelos orçamentos fiscais, monetários e das estatais.

O princípio da unidade ou totalidade orienta que cada unidade governamental deve elaborar orçamentos múltiplos uma única lei orçamentária integrada pelos orçamentos fiscais, monetários e das estatais.

Gabarito: Errado

77) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) A autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito são excepcionalidades ao princípio da exclusividade no que se refere à lei orçamentária.

Realmente existes essas exceções ao princípio da exclusividade:

CF/88 – Art. 165 (...)

§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

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A concepção básica é que o orçamento somente pode conter assuntos relacionados à previsão a receita e fixação da despesa. Mas você pode perceber que a autorização para abertura de créditos suplementares, indiretamente, está relacionada à despesa, e a autorização para a contratação de operação de crédito está relacionada à receita.

Gabarito: Certo

78) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) O princípio do equilíbrio é uma importante ferramenta de controle dos gastos e da dívida pública por estabelecer que o total da despesa orçamentária tenha como limite a receita orçamentária prevista para o exercício financeiro.

Princípio do equilíbrio orçamentário possui o escopo de evitar que a despesa fixada seja superior à receita prevista.

Gabarito: Certo

79) (CESPE – Assistente em Administração – FUB – 2013) Apesar de o princípio da não afetação proibir as vinculações das receitas de impostos às despesas, a CF vincula algumas dessas receitas a determinadas despesas.

O princípio da não vinculação veda a vinculação de imposto a órgão, fundo ou despesa. Porém, o mesmo princípio admite a vinculação de impostos nas seguintes finalidades:

Repartição constitucional de impostos

Destinação de recursos para a saúde

Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino

Destinação de recursos para a atividade de administração tributária

Prestação de garantias às operações de crédito por ARO

Garantias e contragarantias à União e pagamento de débitos para com esta

Gabarito: Certo

80) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da universalidade permite que o Poder Legislativo exerça um controle mais eficaz sobre todos os ingressos e dispêndios a serem administrados pelo ente público.

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Com certeza. Uma vez que todas as receitas e despesas devem estar na LOA (princípio da universalidade), isso possibilita um controle efetivo dos ingressos de recursos e os gastos realizados pelos gestores.

Gabarito: Certo

81) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da uniformidade determina a existência de um único orçamento para cada ente da Federação, que contemple todas as receitas previstas e despesas fixadas das entidades da administração direta e indireta.

De acordo com o princípio da uniformidade ou consistência, os dados orçamentários devem ser uniformes no exercício financeiro, em outras palavras, o orçamento deve apresentar uma estrutura constante, permitindo que os dados possam ser comparados e utilizados para fins gerenciais, ou seja, para a tomada de decisão.

Não confunda uniformidade com unidade!!!!

Gabarito: Errado

82) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) Conforme o princípio do equilíbrio orçamentário, a execução financeira deve desenvolver-se independentemente da execução orçamentária e da programação de desembolso.

De acordo com o princípio do equilíbrio orçamentário, a despesa fixada na LOA não pode ser superior à receita prevista.

Para que você entenda o que é execução financeira e orçamentária, basta pensar no gasto com cartão de crédito. A LOA fixa a despesa que será realizada através dos créditos orçamentários. Quando se utiliza o crédito, a fatura terá que ser paga, não é mesmo? O crédito orçamentário possui a mesma lógica.

Primeiro é utilizado o crédito (realizado o empenho da despesa) para depois realizar o pagamento. A utilização do crédito é a execução orçamentária. Já o pagamento em dinheiro é a execução financeira. Portanto, a execução financeira acompanha a execução orçamentária e a programação de desembolso.

Gabarito: Errado

83) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) A discriminação ou especialização orçamentária consiste na priorização das metas incrementais em detrimento daquelas já constituídas em exercícios anteriores.

Questão difícil!!

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O incrementalismo consiste em utilizar os programas e ações já aprovados no orçamento anterior e aumentar a dotação para o exercício seguinte. Você percebeu? O Governo apenas incrementa (aumenta e acrescenta) a dotação do ano anterior para o ano seguinte e, muitas vezes, ampliando ações já existentes.

Um exemplo, são programas sociais. Vamos imaginar que em 2017 o Governo conceda determinado auxílio para parcela da população. Para o exercício de 2018, mantém tal programa ampliando o número de beneficiados ou as condições, necessitando o incremento no orçamento. Conseguiu entender?

Aí eu te pergunto: o que isso tem a ver com o princípio da discriminação? Isso mesmo: nada!!

O princípio da discriminação determina que as receitas e despesas devem ser detalhados, discriminados, evitando dotações globais (dinheiro para gastar sem especificar onde).

Gabarito: Errado

84) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da publicidade determina que o conteúdo da lei orçamentária seja divulgado pelos veículos oficiais de comunicação e divulgação, para efeito de conhecimento público, eficácia e validade de seu teor.

A publicidade, como princípio aplicável a toda Administração Pública, determina que os atos praticados devem ser publicados, ressalvados os sigilos previstos em lei. Quando aplicado ao orçamento, as leis de orçamento, os planos, programas, relatórios devem ser públicos. A publicidade não se confunde com transparência, viu? A publicidade é condição para a transparência, mas não a mesma coisa!

Gabarito: Certo

85) (CESPE – Auxiliar Administrativo – FUB – 2013) O princípio da unidade orçamentária é reforçado pelo princípio da unidade de caixa, segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral, denominado conta única.

O princípio da unidade de caixa determina que todos os recursos arrecadados sejam depositados em Conta Única, facilitando o controle das receitas e despesas. Sabendo disso, podemos afirmar que esse princípio reforça, de certa maneira, o princípio da unidade orçamentária. Pense comigo: já que temos apenas um orçamento, fica mais fácil controlar sua arrecadação através de apenas uma conta bancária? Com certeza, não é mesmo?

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Além disso, essa questão foi retirada do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público vigente à época, o que reforça a importância de leitura dos manuais para a prova.

Gabarito: Certo

86) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho – MTE – 2013) A evolução ocorrida nas funções do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação.

Antes do principio da programação, o orçamento era uma mera peça contábil, ou seja, servia apenas para registro de receita e despesa. Na prática não era um instrumento que servia de planejamento da ação governamental e consecução de seus objetivos.

A partir da previsão legal do orçamento programa (tipo de orçamento adotado atualmente), o orçamento deixa de ser uma peça contábil para se tornar instrumento de efetivação de políticas, possibilitando que seja realizado o planejamento de longo e médio prazo (PPA), servindo de referência para o planejamento ação de curto prazo (LDO e LOA).

Gabarito: Certo

87) (CESPE – Técnico – Área Administrativa – TRT/8 – 2013) O princípio orçamentário que possibilita ao Poder Legislativo conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo e que impede o Poder Executivo de realizar qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar, salvo as exceções, denomina- se princípio

a) da universalidade.

b) da exclusividade.

c) da unidade.

d) da não afetação.

e) do orçamento bruto.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Certo. De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas devem constar no orçamento, possibilitando conhecer, com antecedência, todas as receitas que se pretende arrecadar, bem como as despesas a serem executadas pelo Governo.

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b) Errado. O princípio da exclusividade veda a inclusão na LOA de matérias estranha à previsão de receita e fixação de despesa, salvo os créditos adicionais e contratação de operação de crédito.

c) Errado. Esse princípio determina que exista apenas uma peça orçamentária em cada ente da federação.

d) Errado. O princípio da não vinculação ou não afetação impede que receitas de impostos sejam vinculadas a órgão fundo ou despesa, salvo exceções previstas na CF/88.

e) Errado. As receitas e despesas devem contar no orçamento em seus valores brutos, vedadas quaisquer deduções.

Gabarito: Letra A

88) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013) As fundações educacionais públicas federais integram o orçamento da União, a exemplo das autarquias, constituindo as instituições de ensino superior. Essa característica decorre da aplicação do princípio orçamentário da universalidade.

Aqui temos uma pegadinha muito maldosa da banca. Realmente o princípio da universalidade determina que todas as receitas e despesas devem constar no orçamento. Decorre desse princípio, o fato do orçamento conter receitas e despesas de entidades da Administração Indireta, salvo as receitas e despesas operacionais das estatais não dependentes.

Ocorre que, no meu entendimento, a banca pode ter dois raciocínios:

1) Ela pode ter adotado o princípio da unidade como resposta correta, o que não concordo, já que não deixa claro em nenhum momento que se trata de orçamento único ou peça orçamentária única; ou

2) A expressão “autarquias” está em sentido amplo, diferente de fundações que está delimitada na expressão “federais”, podendo entender que qualquer autarquia, seja da União ou não, esteja no orçamento federal.

De qualquer forma, no meu entendimento e do Prof. Augustinho Paludo, essa questão trata do princípio da universalidade.

Gabarito: Errado

89) (CESPE – Analista – Área Administrativa – TRT/8 – 2013) Considerando conceitos e princípios do orçamento público, assinale a opção correta.

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a) Como a despesa orçamentária não deve ultrapassar o montante da receita arrecadada, a adoção do princípio da não afetação da receita é uma importante ferramenta para o controle dos gastos públicos e da dívida fundada e flutuante.

b) A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminha ao Legislativo compõe-se de mensagem sobre a situação econômica do país, do projeto de lei do orçamento e de anexos de metas fiscais.

c) De acordo com o princípio da totalidade orçamentária, as separações orgânicas que resultam da descentralização administrativa por território e por serviços devem ser respeitadas.

d) As parcelas da receita e da despesa devem ser reconhecidas no orçamento pelo seu valor líquido, independentemente de o saldo ser positivo ou negativo.

e) O princípio da especificação, discriminação ou unidade orçamentária inibe a incorporação de dotações globais na lei orçamentária.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. Na verdade, o princípio do equilíbrio é que traz essa determinação e que a despesa não pode ultrapassar a receita. O princípio da não afetação proíbe a vinculação de receita de imposto a órgão fundo ou despesa, salvo exceções previstas na CF/88.

b) Errado. O único erro está no anexo de metas fiscais. Esse anexo é parte integrante da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e não no orçamento (LOA).

c) Certo. O princípio da totalidade determina que a existência de múltiplos orçamentos (Orçamento Fiscal, Seguridade Social e Investimento das Estatais) devem estar em peça única – Lei Orçamentária Anual. Apesar disso, a descentralização territorial (em territórios da União, Estados e Municípios) e por serviços (Administração Indireta) deve ser respeitada já que possuem autonomia orçamentária.

d) Errado. De acordo com o princípio do orçamento bruto as receitas e despesas não podem constar em seus valores deduzidos no orçamento.

e) Errado. O princípio da especificação e discriminação sim, mas o princípio da unidade não tem nada a ver com a inibição de dotação global. A unidade orçamentária obriga que cada ente da federação tenha apenas um orçamento.

Gabarito: Letra C

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90) (CESPE – Agente Administrativo – TCE/RO – 2013) A utilização de linguagem simples e inteligível, como forma de dar transparência ao orçamento público, atende ao princípio orçamentário da clareza.

De nada adianta que o orçamento seja publicado para toda a sociedade em linguagem que ninguém entenda. Para isso, o princípio da clareza obriga que as informações do orçamento sejam claras e simples, de modo que todos que tiverem interesse possam analisar essas informações e tirar suas conclusões.

Gabarito: Certo

91) (CESPE – Agente Administrativo – TCE/RO – 2013) O atendimento ao princípio orçamentário da universalidade é condição necessária para que o ente governamental possa realizar operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.

O atendimento ao princípio orçamentário da universalidade legalidade é condição necessária para que o ente governamental possa realizar operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, uma vez que deve haver autorização prévia.

Gabarito: Errado

92) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – MJ – 2013) De acordo com o princípio da legalidade, a divulgação do orçamento da União deve ocorrer por meio do Diário Oficial da União, uma vez que o princípio da transparência é silente quanto ao meio de divulgação a ser utilizado pelo Congresso Nacional, após aprovação do texto legal.

De acordo com o princípio da legalidade publicidade, a divulgação do orçamento da União deve ocorrer por meio do Diário Oficial da União.

Já o princípio da transparência é mais abrangente que a publicidade. Determina que os planos, os orçamentos e a lei de diretrizes orçamentárias, as prestações de contas e o respectivo parecer prévio exarado pelo Tribunal de Contas respectivo, os Anexos de metas Fiscais e de Riscos Fiscais e os Relatórios da Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal, acrescidos de suas versões simplificadas, devem estar disponíveis para consulta e exame, inclusive por meio eletrônico, possibilitando não apenas sua divulgação, mas as razões que levaram os governantes a tomarem suas decisões e possibilitar o efetivo controle do orçamento.

Gabarito: Errado

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93) (CESPE – Técnico de Nível Superior – MPOG – 2013) O cumprimento do princípio orçamentário da discriminação ou especialização dificulta a fiscalização parlamentar.

O cumprimento do princípio orçamentário da discriminação ou especialização dificulta facilita a fiscalização parlamentar, uma vez que o orçamento está bem detalhado.

Gabarito: Errado

94) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O princípio da unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.

O princípio da unidade do equilíbrio estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. O princípio da unidade orçamentária determina que haja apenas uma peça orçamentária em cada ente da federação.

Gabarito: Errado

95) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das receitas.

Exatamente. A “apropriação” está se referindo à vinculação, alocação desse tipo de receita a órgão, fundo ou despesa. Essa vedação consiste no princípio da não afetação, que tanto já estudamos e que apresenta as seguintes exceções:

Gabarito: Certo

96) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A proibição relativa à inserção, na lei orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à fixação da despesa advém do princípio da universalidade.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão de receita e fixação de despesa, não se incluindo na proibição a abertura de crédito suplementar e a autorização de contratação de operação de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

Gabarito: Errado

97) (CESPE – Administrador – MJ – 2013) É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita.

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É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária imposto a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita. Outros tributos (taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais) podem ser vinculados, o que, na verdade, é quase 80% do orçamento.

Gabarito: Errado

98) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/RO – 2013) Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.

Ciclo orçamentário é o período de tempo em que o orçamento passa pelas etapas de elaboração, discussão/votação/aprovação, execução e prestação de contas. Esse período é bem superior a um exercício financeiro (ano civil atualmente).

Caso o exercício financeiro seja alterado para 18 meses, por exemplo, o princípio da anualidade/periodicidade não será alterado, pois esse princípio está vinculado ao exercício financeiro e não ao ano civil.

Portanto, podemos perceber que o princípio da unidade ou periodicidade não se confunde com o ciclo orçamentária, que possui um prazo maior que o exercício financeiro.

Gabarito: Errado

99) (CESPE – Administrador – MS – 2013) Apresentar o orçamento público em linguagem clara e compreensível atende ao princípio da clareza.

De nada adianta que o orçamento seja publicado para toda a sociedade em linguagem que ninguém entenda. Para isso, o princípio da clareza obriga que as informações do orçamento sejam claras e simples, de modo que todos que tiverem interesse possam analisar essas informações e tirar suas conclusões.

Gabarito: Certo

100) (CESPE – Administrador – MS – 2013) A autorização concedida pela lei orçamentária anual para abertura de créditos adicionais suplementares constitui exceção ao princípio da exclusividade.

Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão de receita e fixação de despesa, não se incluindo

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na proibição a abertura de crédito suplementar e a autorização de contratação de operação de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

Gabarito: Certo

Assim fechamos aqui nossa aula demonstrativa. Espero que vocês tenham gostado da metodologia e que possamos nos encontrar nas próximas aulas.

Deixo aqui meus contatos de redes sociais e desejo muito sucesso no seu concurso. Fiquem à vontade para enviar suas críticas e sugestões a respeito da aula, curso ou didática ok?

Até a próxima aula!

Prof. Vinícius Nascimento

@proviniciusnascimento

prof. viní[email protected]

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Iconográficos:

COMPLEMENTO DO ALUNO

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1 B 2 A 3 C 4 C 5 E 6 E 7 E 8 C 9 E

10 C 11 C 12 C 13 E 14 E 15 E 16 C 17 E 18 D 19 C 20 E 21 C 22 E 23 C 24 C 25 D 26 A 27 E 28 C 29 E 30 E 31 E 32 C 33 E 34 E 35 C 36 E 37 E 38 E 39 E 40 E 41 E 42 C

GABARITO

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43 E 44 E 45 E 46 E 47 E 48 E 49 E 50 A 51 B 52 E 53 C 54 E 55 C 56 E 57 E 58 C 59 E 60 E 61 C 62 E 63 E 64 E 65 E 66 C 67 C 68 C 69 E 70 C 71 E 72 E 73 E 74 C 75 C 76 E 77 C 78 C 79 C 80 C 81 E 82 E 83 E 84 C 85 C 86 C 87 A 88 E 89 C 90 C 91 E

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92 E 93 E 94 E 95 C 96 E 97 E 98 E 99 C

100 C