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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA ALAVANCAGEM FINANCEIRA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO EMPRESARIAL Por: Leila da Costa Azevedo Orientadora Profª. ALEKSANDRA SLIWOWSKA Rio de Janeiro 2015 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA

ALAVANCAGEM FINANCEIRA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO

EMPRESARIAL

Por: Leila da Costa Azevedo

Orientadora

Profª. ALEKSANDRA SLIWOWSKA

Rio de Janeiro

2015

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA

ALAVANCAGEM FINANCEIRA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO

EMPRESARIAL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Finanças e Gestão Corporativa.

Por: Leila da Costa Azevedo

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AGRADECIMENTOS

....aos professores da AVM, que

possibilitaram o enriquecimento de meus

conhecimentos, e em especial ao

professor Pedro Paulo que foi minha

motivação no desenvolvimento deste

tema, através de suas excelentes aulas

ministradas com qualidade e que me

esclareceram vários aspectos que me

suscitavam dúvidas. Mestres, obrigada!

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DEDICATÓRIA

/..aos meus filhos, Caio e Laís, que onde

quer que eu esteja estarão sempre comigo,

seja no meu dia a dia, nas fotos em minha

carteira ou no meu trabalho e principalmente

no meu coração. São vocês que me inspiram

para alcançar meus objetivos sempre me

dando forças para continuar, apesar das

dificuldades. Meus filhos, obrigada! E que

seus filhos possam dar-lhes as alegrias que

vocês conseguem me dar.

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RESUMO

O presente trabalho aborda as formas de estrutura de capital empregadas

pelas companhias e sua relação com a alavancagem financeira das mesmas. O

perfil da gestão empresarial é mostrado como um dos principais influenciadores no

processo de alavancagem financeira. Os pontos positivos e negativos do

endividamento são levantados, e o conceito de estrutura ótima é discutido, bem

como os limites para o uso do capital de terceiros.

É abordada também a importância que o ambiente empresarial impõe sobre

os gestores financeiros no momento da decisão sobre a estrutura de capital de

suas empresas.

Além disso, a disposição para correr risco é de caráter pessoal,

caracterizando a opção de cada organização de acordo com o entendimento e a

estratégia financeira adotada por seus administradores.

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METODOLOGIA

Para a efetivação deste trabalho, o objeto de observação e estudo utilizado

foi a pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e análise descritiva.

Em relação aos processos de coleta de informações, se deu por meio da

investigação bibliográfica, que tem o intuito de fornecer material teórico necessário

à realização de qualquer pesquisa, através do uso de material já elaborado, desde

publicações avulsas, jornais, revistas, livros, monografias, teses e outros.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Capital Próprio X Capital de Terceiros 10

CAPÍTULO II - Alavancagem 15

CAPÍTULO III – Vantagens e Desvantagens do Uso do

Capital de Terceiros 20

CAPÍTULO IV - Definição da Estrutura de Capital Desejada 22

CAPÍTULO V - Limites Quanto ao Uso do Capital de Terceiros 24

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28

BIBLIOGRAFIA CITADA 30

ÍNDICE 31

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INTRODUÇÃO

As companhias podem financiar suas atividades pelo uso de recursos

próprios e/ou de terceiros que, unidos, compõem sua estrutura de capital. Apesar

da estrutura de capital ser uma das áreas mais complexas na tomada de decisões

financeiras, devido ao seu inter-relacionamento com outras variáveis de decisões

financeiras, uma determinada estrutura de capital pode maximizar os lucros da

empresa e servir como ótima ferramenta de alavancagem financeira.

As organizações se deparam com ambientes complicados e modificáveis. O

programa de operações financeiras consiste em planejar as despesas e receitas

financeiras, bem como as fontes e condições gerais dos financiamentos e exige

um intenso conhecimento do mercado financeiro e da economia brasileira.

A riqueza das empresas é aumentada pela aquisição de ativos que,

constantemente, são financiados pelo capital próprio e/ou de terceiros. As análises

feitas a partir dos princípios da alavancagem financeira criam oportunidades de

gerenciamento dos negócios de forma a alcançar a maximização do lucro com

consequente criação de valor para o acionista/sócio.

O presente trabalho discute as formas de estrutura de capital utilizadas pelas

empresas e sua relação com a alavancagem financeira das mesmas. O perfil da

gestão é mostrado como um dos principais influenciadores no processo de

alavancagem financeira. Os pontos positivos e negativos do endividamento são

mostrados, e ainda será abordado o conceito de estrutura ótima de capital.

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No capítulo I serão definidos os tipos de capital que compõem a estrutura

de capital de uma empresa, de que forma é formado o Custo Médio Ponderado de

Capital (CMPC ou WACC), sendo evidenciada a relevância de se definir uma

estrutura de capital e mostra também como é estimado o custo de financiamento

tanto através de capitais de terceiros como de capital próprio.

O capítulo II tem o propósito de esclarecer o que é alavancagem,

detalhando os três principais tipos de alavancagem: operacional, financeira e

combinada e como seu uso traz benefícios para a empresa e consequentemente

para seus sócios/acionistas.

No capítulo III serão abordadas as vantagens e desvantagens no uso do

capital de terceiros.

O capítulo IV define a imporância da definição do uso da estrutura de

capital desejada e finalmente o capítulo V demonstra que existe limite quanto ao

uso de capital de terceiros, pois seu uso deve ser adequado com o intuito de não

acarretar consequências negativas para a empresa.

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CAPÍTULO I CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS

O custo total de capital de uma empresa representa as expectativas

mínimas de remuneração das diversas fontes de financiamento (próprios e de

terceiros) lastreando suas operações. É um conceito essencial para toda decisão

financeira e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a

empresa. O custo de capital para uma empresa pode ser usado como uma medida

de avaliação da atratividade econômica de um investimento, de referência para a

análise de desempenho e viabilidade operacional e de definição de uma estrutura

ótima de capital.

1.1 - Capital

Capital é o conjunto de recursos postos à disposição da empresa, seja por

terceiros (financiamentos e fornecedores) ou por proprietários (patrimônio líquido).

1.1. 1 – Capital Próprio

Constitui a riqueza líquida à disposição dos proprietários. É a soma do

capital social, suas variações, os lucros e as reservas. Ou seja, é aquele que se

origina da própria atividade econômica do empreendimento.

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1.1.2 – Capital de Terceiros

Corresponde ao passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os

investimentos feitos com recursos de terceiros. Esses recursos podem ser

representados pelos financiamentos, que geralmente são onerosos, ou por

fornecedores.

1.2 - O que é Custo de Capital?

O Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC) é a taxa adequada para

descontar o fluxo de caixa operacional porque reflete o custo de oportunidade dos

provedores de capital, ponderado pela estrutura de capital destas.

Os provedores de capital esperam ser remunerados a uma taxa que

compense o risco de seus investimentos. Os retornos esperados pelos portadores

de títulos de dívida da empresa e pelos seus acionistas representam, para ela, o

custo do financiamento através de capitais de terceiros e do capital próprio no

capital total da empresa, compõem o Custo Médio Ponderado do Capital ou

Weighted Average Cost of Capital - WACC.

1.3 - Estrutura de Capital

Um importante fator na composição do Custo Médio Ponderado de Capital

refere-se à suposição de que a estrutura de capital vigente à época da avaliação

permanecerá constante durante a vida útil da empresa.

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A administração da empresa pode, por exemplo, adotar uma política

temporária que altere o seu mix de capitais próprios e capitais de terceiros. Isto

afetaria diretamente o Custo Médio Ponderado de Capital da empresa, fazendo

com que seu valor fosse superestimado ou subestimado.

Desse modo, faz-se necessário definir uma estrutura de capital alvo, que

considere a estrutura de capital da empresa ao longo do tempo, e que seja

compatível com a estrutura de capital das empresas do mesmo setor de atuação.

1.4 - Custo do Financiamento através de Capital de Terceiros

O custo do financiamento através de capitais de terceiros representa o

custo da dívida para uma empresa. Este custo é equivalente à taxa de juros de

mercado para um financiamento com o mesmo nível de risco representado pela

empresa.

O custo da dívida representa o custo futuro da dívida atual e de novos

financiamentos no longo prazo. Pode ser encarado, assim, como a taxa de juros

de mercado de longo prazo. Ou seja, uma análise de custo de capital não deverá

necessariamente levar em consideração o custo presente da dívida, e sim seu

custo “marginal” ou de reposição.

O custo do financiamento com capitais de terceiros além de deduzir o

pagamento dos juros do imposto de renda da empresa, é menor que o custo do

financiamento com capitais próprios porque os portadores de títulos da dívida

exigem um menor retorno em relação ao retorno exigido pelos acionistas. Isto

porque os credores da empresa têm preferência sobre os acionistas quando da

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liquidação financeira da mesma e incorrem em um menor risco, já que sua

remuneração é fixa, enquanto a remuneração do capital próprio depende do

desempenho da empresa.

Cabe ressaltar, que o custo do capital de terceiros são os juros. A

amortização do principal faz parte do chamado serviço da dívida, mas não é custo

da operação. É comum que muitas empresas operem com razoável desempenho

econômico, porém com dificuldades não pelo pagamento dos juros, mas sim pela

amortização do principal.

Grandes empresas tem acesso à emissão de papéis no mercado interno,

como as debêntures, e emissão de papéis no exterior, que permitem um

gerenciamento de passivos pagando-se os juros e renovando-se o principal. Faz

todo o sentido, pois a definição de um financiamento de projeto é estrutural, e não

conjuntural como um financiamento de capital de giro. Empresas que operam

dentro deste contexto podem ter políticas de endividamento mais agressivas, com

redução de seu custo de capital.

Pequenas e médias empresas geralmente tem acesso apenas a

financiamento que tem que ser totalmente pagos, juros e principal. Portanto, sua

política de endividamento dverá ser mais cautelosa.

1.5 - Custo do Financiamento através de Capital Próprios

O custo do financiamento através de capitais próprios é estimado pelo

modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), que determina o custo do capital

acionário da empresa através do retorno esperado pelo investidor, dado o nível de

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risco incorrido.

De acordo co Assaf Neto (2005):

O CAPM é amplamente utilizado no processo de avaliação

de tomada de decisões sob condições de risco, sendo pos-

sível, também, apurar-se a taxa de retorno exigida pelos in-

vestidos, bem como o coeficiente beta das empresas, que

representa um incremento necessário no retorno de um ativo

de forma a remunerar satisfatoriamente seu risco sistemático

O retorno que os investidores esperam ganhar sobre um in-

vestimento patrimonial, dado o risco a ele inerente, se torna

o custo do patrimônio líquido para os gerentes da empresa.

Economicamente, o custo de capital da empresa é um custo de ocasião e

representa a taxa de retorno da melhor sugestão de investimento disponível. Para

os empresários, essa consideração coincide o retorno da melhor chance de

investimento que fora abdicada quando da decisão de investir na empresa.

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CAPÍTULO II

ALAVANCAGEM

No mundo dos negócios, alavancagem é o processo que emprega recursos

de terceiros com a intenção de aumentar os ganhos sobre o capital próprio. Deste

modo, a análise da alavancagem financeira ou operacional busca demonstrar a

relevância do capital de terceiros, na estrutura de capital de uma empresa,

visando maximizar o lucro de seus sócios.

A complexidade das relações econômicas ultimamente existentes no

mundo dos negócios torna o papel das empresas, independentemente de sua

dimensão e segmento de atuação, bastante desafiador, modificando o correto

perfil das relações financeiras em uma postura concorrente e extremamente

importante. A principal finalidade de qualquer empresa é ter seu valor elevado ao

máximo por meio da fabricação de bens ou prestação de serviços para venda no

mercado.

Os dispêndios financeiros podem desempenhar forte impacto sobre o lucro

das empresas. A administração eficaz das despesas financeiras consiste em

planejar, controlar e analisar adequadamente, abrangendo perfeitamente sua

natureza e seu mecanismo, para maximizar a utilidade dos recursos financeiros

postos à disposição da empresa.

O programa de operações financeiras, que alcançam o planejamento das

despesas e receitas financeiras, bem como as fontes e as condições gerais dos

financiamentos, exige um intenso conhecimento do mercado financeiro e da

economia brasileira. A preparação da avaliação de despesas financeiras

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determina a definição clara e objetiva de premissas e critérios fundamentais,

analisando os possíveis cenários econômicos durante o tempo de vida útil da

empresa.

2.1 - Alavancagem Operacional

Alavancagem operacional, é quando o aumento das receitas e lucros antes

de juros, e nem sempre a ampliação de vendas representa o aumento dos lucros,

pois, vender mais pode ocasionar uma elevação em seus gastos operacionais, e

em determinados casos pode até acarretar a perda de lucratividade. Dessa forma,

para evitar que o aumento das vendas tenha um impacto negativo é necessário

efetuar os ajustes nas vendas, e assim atingir maior lucratividade.

A decisão de investimento empregando recursos próprios e de terceiros é

determinada pela perspectiva de maior rentabilidade sobre os capitais alocados.

Pode-se completar que somente é saudável utilizar capitais dispendiosos quando

a alavancagem operacional do empreendimento for superior ao respectivo ônus.

A relevância do conhecimento do grau de alavancagem operacional para o

gestor financeiro é o benefício em distinguir o impacto de uma possível alteração

nas vendas sobre os resultados operacionais. Algumas vezes como consequência

deste conhecimento, a empresa pode operar algumas transformações na sua

política de preços ou na constituição de seus custos. Em geral, as empresas não

desejam trabalhar com altos graus de alavancagem operacional, pois, facilmente

uma pequena mudança nas vendas pode implicar em resultados operacionais

negativos.

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2.2 - Alavancagem Financeira

Alavancagem financeira é uma estratégia orientada para a captação de

recursos em instituições financeiras, com taxas de juros planejadas, com a

finalidade de compor a estrutura de capital de uma empresa, desde a sua criação

e durante toda a sua atividade econômica. A alavancagem financeira

profissionalmente contratada busca uma fonte de capital com taxa de juros inferior

ao custo do capital dos acionistas.

Alavancagem financeira é isso, a “alavanca” que esta captação produz no

rendimento dos acionistas. Ocorre quando os recursos de terceiros originam

resultados sobre o patrimônio líquido, é como se o capital de terceiros usando

uma alavanca gerasse efeitos positivos ou negativos sobre o patrimônio líquido.

Martins e Assaf Neto (1986, p. 205) destacam que:

Alavancagem financeira é o efeito de tomar, numa ponta,

recursos de terceiros a um custo y, aplicando-se na outra

ponta (nos ativos) uma taxa x; a diferença vai para os proprie-

tários e altera seu retorno sobre o patrimônio líquido, para

mais ou para menos do que aquele que seria obtido caso to-

do o investimento fosse feito apenas com recursos próprios.

A alavancagem financeira equivale ao gasto de se produzir um bem, antes

que caiam sobre eles os impostos e as obrigações auxiliares decorrentes do

regime de competência que é o que guia esse tipo de alavancagem. A relevância

da alavancagem financeira para as empresas está exatamente na área mais

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sensível delas, no setor administrativo e sobretudo no financeiro, pois uma boa

alavancagem nestes departamentos pesará em todos os demais da empresa,

tendo em vista que se trata de uma questão que não se limita exclusivamente a

setores e sim a todo contexto da organização, sempre com perspectivas de lucros

mais elevados.

Como cada empresa dispões de uma estrutura financeira e operacional

própria e individualizada, o emprego de capitais de terceiros em organizações

diferentes produz resultados diferentes em termos de alavancagem. Então diz-se,

que o grau de alavancagem financeira adequado de uma empresa é a coerência

entre o endividamento de longo prazo e a taxa de juros obtida no capital

empregado pela empresa.

2.3 - Alavancagem Combinada

Existe a possibilidade de conjugar as duas alavancagens demonstradas

anteriormente.

De acordo com Braga (1989):

Todas as empresas têm custos operacionais fixos e estão

sujeitas aos efeitos da alavancagem operacional. Por outro

lado, é dífícil encontrar uma empresa que não apresente des-

pesas financeiras e esteja imune à alavancagem financeira.

Desse modo, praticamente todas as empresas apresentam

efeitos conjuntos dessas alavancagens, conhecidos por ala-

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vancagem total ou combinada.

A alavancagem operacional e a alavancagem financeira podem ser

associadas de diversas formas, de modo a obter um grau de alavancagem

combinada ou total desejável e, portanto, um apropriado grau de risco total da

empresa; alto risco de negócio pode ser admitido por um baixo risco financeiro e

vice-versa.

O importante é exercitar a alavancagem combinada, buscando ligar a

alavancagem operacional com a financeira, para tornar mínimos os custos

operacionais e financeiros, aprimorando seu resultado para aumentar os lucros da

organização, gerando valor para os acionistas/sócios.

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CAPÍTULO III VANTAGENS E DESVANTAGENS NO USO DO CAPITAL

DE TERCEIROS

3.1 - Vantagens da Alavancagem Financeira

• Compor a estrutura de capital da empresa;

• Redução do custo de capital da empresa;

• Reduzir a participação intensiva de capital dos acionista;

• Proporcionar o benefício fiscal dos juros;

• Reduzir o custo médio do capital da empresa;

• Promover retorno privilegiado de capital para os acionistas.

3.2 - Desvantagens da Alavancagem Financeira

• O maior risco da inadimplência em função dos impactos

decorrentes;

• A senioridade dos bancos aumenta o risco dos acionistas;

• As garantias patrimoniais da empresa ficam comprometidas

com o credor;

• A empresa deve negociar a distribuição dos lucros para

manter a relação debt/equity;

• A empresa aceita e se submete a um controle indireto do

credor.

Em regra acréscimos na alavancagem resultam em elevação de risco e de

rentabilidade; diminuições na alavancagem derivam em menor risco e menor

retorno. A alavancagem financeira é positiva quando recursos de fora da

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organização de longo prazo de terceiros ocasionam efeitos positivos sobre o

patrimônio líquido. Os recursos de terceiros de prazo extenso só são benéficos

para uma empresa se o retorno sobre o patrimônio líquido for menor que seu

custo de capital. De nada serviria a uma organização capturar recursos a longo

prazo, se estes provocassem com que a rentabilidade sobre o patrimônio líquido

retornasse à sua postura anterior a da captação.

O emprego de capital de terceiros gera resultados positivos para a empresa

em decorrência do benefício fiscal contraído por meio da dedução no pagamento

do imposto de renda corporativo dos juros da dívida.

Ainda que o entendimento da alavancagem financeira seja difícil, devemos

lembrar que a organização que se endivida o faz mediante uma taxa, taxa esta

que precisará ser no mínimo igualada operacionalmente, para que não acarrete

prejuízo.

Ross et al (1995, p.34) explica que:

Como o benefício fiscal se eleva com o nível do capital de

terceiros, a empresa pode aumentar seu fluxo total de caixa

e seu valor na importância da estrutura de capital de uma

empresa, uma vez que, elevando o quociente entre capital

de terceiros e capital próprio, a empresa pode reduzir seus

impostos e, consequentemente, aumentar seu valor total.

A busca da eficiência financeira consiste no desenvolvimento de estratégias

que visem o aumento dos lucros da organização e consequentemente a

maximização da riqueza para os seus acionistas/sócios.

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CAPÍTULO IV DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL DESEJADA

As fontes de recursos de uma empresa (passivo) sempre são estruturadas

de alguma forma, independentemente dessa estrutura ser o reflexo de um prévio

planejamento ou não. Essa estrutura de capital, para que seja eficiente e sirva

como alavanca para o desenvolvimento empresarial, precisa ser definida de

acordo com alguns princípios básicos.

BRIGHAM e HOUSTON (1999) explicam que quatro fatores principais

influenciam as decisões sobre a estrutura de capital:

1. O risco do negócio, ou o grau de risco inerente às operações da

empresa, caso não utilize capital de terceiros. Quanto maior for o risco do negócio,

mais baixo será o grau de endividamento ótimo.

2. A posição tributária da empresa. Uma das principais razões para se usar

capital de terceiros é que os juros podem ser deduzidos para fim de impostos, o

que reduz o custo efetivo da dívida. No entanto, se a maior parte do lucro de uma

empresa já está protegida da tributação por meio de escudos tributários de

depreciação ou por compensação de prejuízos fiscais anteriores, sua alíquota de

impostos será baixa, de modo que a dívida nào será tão vantajosa quanto seria

para uma empresa com uma alíquota de impostos efetiva mais alta.

3. Flexibilidade financeira, ou capacidade de levantar capitais sob

condições razoáveis em situação adversa. Os administradores financeiros de

empresa sabem que uma oferta uniforme de capital é necessária para operações

estáveis - o que é vital para o sucesso a longo prazo. Eles também sabem que,

quando há redução de crédito na economia, ou quando uma empresa está

passando por dificuldades operacionais, os provedores de capitais preferem

fornecer fundos a empresas com balanços patrimoniais fortes. Portanto, tanto a

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necessidade potencial futura de fundos como as consequências de uma

deficiência de fundos têm grande influência na estrutura de capital desejada -

quanto maior for a necessidade futura provável de capital e quanto pior forem as

consequências de uma falta de capital, mais forte precisa ser o balanço

patrimonial.

4. Conservadorismo ou agressividade da administração. Alguns

administradores são mais agressivos que outros e por isso algumas empresas são

mais propensas à utilização de dívidas para alavancar os lucros. Este fator não

afeta a estrutura de capital ótima ou maximizadora de valor, mas influencia a

estrutura de capital desejada.

A estrutura escolhida com base nestes princípios será chamada de

estrutura de capital desejada. Essa estrutura não é estática, podendo mudar ao

longo do tempo, à medida que mudam as condições, mas, em qualquer dado

momento, a gerência tem em mente uma estrutura de capital específica

(BRIGHAM e HOUSTON, 1999, p. 449). Esse grau de endividamento existente é

monitorado para que fique dentro de uma variação previamente estabelecida. Se,

por exemplo, na composição de sua estrutura, uma empresa optar por manter o

capital de terceiros em torno de 45%, e se, por qualquer motivo, este índice

começar a crescer, é provável que os recursos para a nova expansão deverão

originar-se de financiamento interno a fim de ajustar a quantidade de capital

próprio e capital de terceiros.

Desta forma, entende-se a alternância entre fontes internas e externas de

financiamento como o mecanismo básico qua as empresas utilizam para fazer

com que a sua estrutura de capital real esteja sempre igual ou próxima de sua

estrutura de capital desejada.

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CAPÍTULO V LIMITES QUANTO AO USO DO CAPITAL DE TERCEIROS

O endividamento acrescenta um risco financeiro ao risco do negócio, o que

pode fazer com que algumas empresas decidam por níveis de risco de acordo

com a agressividade administrativa da empresa.

Não se pode esquecer que o que produz valor não é o passivo, mas sim os

ativos. Sendo assim, se a empresa que capta dinheiro no mercado não consegue

gerar valor em suas operações, então o endividamento não é apenas inútil mas

também prejudicial à empresa.

Segundo FAMA e MELHER (1999), a alavancagem financeira pode gerar

alguns problemas para a empresa, a saber:

1. Elevação do risco, tendo em vista que os juros acabam se constituindo numa

modalidade de custo fixo, gerando risco financeiro.

2. Existência do denominado “custo de falência”, em parte também ligado ao risco

do negócio.

3. Risco de flutuação para maior da taxa de juros ao longo do tempo.

Ainda, conforme FAMA e MELHER (1999):

O capital de terceiros tem diversas vantagens. Primeiro, os juros são

dedutíveis para fins de imposto, o que reduz o custo efetivo da dívida. Segundo,

como os portadores dos títulos de dívida obtêm um retorno fixo, os acionistas não

precisam partilhar seus lucros se os negócios forem extremamente bem

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sucedidos. No entanto, o capital de terceiros também tem desvantagens. Primeiro,

quanto maior for o grau de endividamento, mais alta será a taxa de juros.

Segundo, se uma empresa enfrenta tempos difíceis e o lucro operacional não é

suficiente para cobrir os pagamentos de juros, os acionistas terão que cobrir a

diferença e, se não puderam fazê-lo, a empresa irá à falência. Épocas boas

podem estar logo adiante, mas o excesso de dívidas ainda pode impedir a

empresa de chegar lá e ainda arruinar os acionistas nesse meio-tempo.

Esses são apenas alguns problemas que podem ser causados pelo

endividamento da empresa. Mas, sem dúvida, os dados aqui abordados servem

como uma ótima referência para a decisão de se útilzar da alavancagem

financeira ou não.

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CONCLUSÃO

É indiscutível que a administração financeira e seus desdobramentos são

de extrema importância para a organização. No tocante à alavancagem financeira

é um recurso que geralmente desempenha influência positiva,tendo em vista que

o custo do capital de terceiros é menor que o custo de capital próprio.

Não há uma fórmula específica que possa calcular o quociente entre

capital de terceiros e capital próprio para todas as empresas. A procura por

capitais para financiar investimentos é uma batalha intensa para qualquer

organização. As linhas de empréstimos são poucas e onerosas devido ao elevado

custo de capital, o que dificulta a obtenção de capital tornando-se um impedimento

para as empresas, que muitas vezes buscam recursos mais baratos no exterior.

Na verdade, as decisões financeiras não são adotadas em ambiente de total

certeza com relação a resultados. Em geral, por estarem essas decisões

necessariamente voltadas para o futuro, é imperativo que se considere a variável

incerteza como um aspecto relevante das operações no mercado financeiro.

Porém, é sabido que o custo deo financiamento com capitais de terceiros

além de deduzir o pagamento dos juros no imposto de renda da empresa, é menor

que o custo do financiamento com capitais próprios, pois exigem um menor

retorno em relação ao retorno exigido pelos acionistas. Porém deve haver um

balanceamento quanto a estrutura de capital para que não seja gerado um

excesso de dívidas, que poderá levar a empresa à falência e consequente prejuízo

aos acionistas.

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Através da utilização de uma adequada estratégia operacional e financeira

de seus negócios, a empresa terá a possibilidade de alavancar seus resultados,

de modo que crie cada vez mais valor para a empresa e retorno para seus

acionistas/sócios.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSAF NETO, Alexandre Finanças Corporativas e Calor, 2ª ed., São Paulo:

Atlas, 2005.

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BRAGA, Roberto, Fundamentos e técnicas de Administração Financeira, São

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BREALEY, R.A. e MYERS, S., Princípios de Finanças Empresariais, 5ª ed.,

Portugal: McGraw-Hill, 1998.

BRIGHAM, E.F. e HOUSTON, J.F, Fundamentos da Moderna Administração

Financeira, Rio de Janeiro: Campus, 1999.

DAMODARAN, Aswath, Finanças Corporativas – Teoria e Prática, 2ª ed., Porto

Alegre: Bookman, 2004.

FAMA, R. e MELHER, S., Estrutura de Capital na América Latina: Existiria uma

Correlação com o Lucro das Empresa? IV SEMEAD, outubro, 1999.

GITMAN, L., Princípios de Administração Financeira, 7ª ed., São Paulo: Harbra,

1997.

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MARTINS, Eliseu e ASSAF NETO, Alexandre, Administração Financeira: As

Finanças das Empresas sob Condições Inflacionárias, São Paulo: Atlas, 1986.

ROSS, S.A.; WESTERSSAF, NetoFIELD, R.W. e JAFFE, J.F., Administração

Financeira, São Paulo: Atlas, 1995.

WESTON, J.F. e BRIGHAM, E.F., Fundamentos da Administração Financeira, 10ª

Ed., São Paulo: Makron Books, 2000.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

1 - ASSAF NETO, Alexandre Finanças Corporativas e Calor, 2ª ed., São Paulo:

Atlas, 2005.

2 - BRAGA, Roberto, Fundamentos e técnicas de Administração Financeira, São

Paulo: Atlas, 1989

3 - ROSS, S.A.; WESTERSSAF, NetoFIELD, R.W. e JAFFE, J.F., Administração

Financeira, São Paulo: Atlas, 1995.

4 - BRIGHAM, E.F. e HOUSTON, J.F, Fundamentos da Moderna Administração

Financeira, Rio de Janeiro: Campus, 1999.

5 - FAMA, R. e MELHER, S., Estrutura de Capital na América Latina: Existiria uma

Correlação com o Lucro das Empresa? IV SEMEAD, outubro, 1999.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS 10

1.1 – Capital 10

1.1.1 – Capital Próprio 10

1.1.2 – Capital de Terceiros 11

1.2 – O que é Custo de Capital? 11

1.3 – Estrutura de Capital 11

1.4 – Custo do Financiamento através do Capital de

Terceiros 12

1.5 – Custo do Financiamento através do Capital

Próprio 13

CAPÍTULO II

ALAVANCAGEM 15

2.1 – Alavancagem Operacional 16

2.2 – Alavancagem Financeiral 17

2.3 – Alavancagem Combinada 18

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CAPÍTULO III

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO

CAPITAL DE TERCEIROS 20

3.1 – Vantagens da Alavancagem Financeira 20

3.2 – Desvantagens da Alavancagem Financeira 20

CAPÍTULO IV

DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL

DESEJADA 22

CAPÍTULO V

LIMITES QUANTO AO USO DO CAPITAL DE

TERCEIROS 24

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28

BIBLIOGRAFIA CITADA 30

ÍNDICE 31