nota técnica potência líquida

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*A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica n o 003/2012-SRG-SFG/ANEEL Em 17 de janeiro de 2012. Processo n o : 48500.000264/2007-53 Assunto: Análise dos resultados da Consulta Pública n o 006/2011, referente à revisão do procedimento para determinação de potência instalada e potência líquida, de que trata o art. 6 o da Resolução Normativa n o 420, de 30 de novembro de 2010. I. DO OBJETO A presente Nota Técnica assim tem por objetivo analisar as contribuições recebidas no âmbito da Consulta Pública – CP 006/2011 que tratou da revisão do procedimento para determinação de potência instalada e potência líquida, de que trata o art. 6 o da Resolução Normativa n o 420, de 30 de novembro de 2010 – REN 420. II. DOS FATOS 2. A REN 420 disciplina os procedimentos para determinação da potência instalada e potência líquida de empreendimentos de geração de energia elétrica instalados no território nacional. O art. 6 o do referido normativo remete a um procedimento técnico que aborda detalhes que devem ser observados na elaboração do relatório de comprovação de potência instalada e potência líquida. 3. A Portaria n o 1.936, de 04 de outubro de 2011, incluiu o inciso IX na Portaria n o 798, de 20 de novembro de 2007, delegando competência para o Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração alterar, mediante despacho, e sempre precedido de processo de Consulta Pública, o procedimento referenciado no parágrafo anterior. 4. A Nota Técnica n o 066/2011-SRG-SFG/ANEEL, de 14 de outubro de 2011, recomendou a abertura de processo de consulta pública com o objetivo de colher subsídios para o aprimoramento do procedimento para determinação da potência instalada e potência líquida de empreendimentos de geração de energia elétrica.

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  • *A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Nota Tcnica no 003/2012-SRG-SFG/ANEEL

    Em 17 de janeiro de 2012.

    Processo no: 48500.000264/2007-53 Assunto: Anlise dos resultados da Consulta Pblica no 006/2011, referente reviso do procedimento para determinao de potncia instalada e potncia lquida, de que trata o art. 6o da Resoluo Normativa no 420, de 30 de novembro de 2010.

    I. DO OBJETO

    A presente Nota Tcnica assim tem por objetivo analisar as contribuies recebidas no mbito da Consulta Pblica CP 006/2011 que tratou da reviso do procedimento para determinao de potncia instalada e potncia lquida, de que trata o art. 6o da Resoluo Normativa no 420, de 30 de novembro de 2010 REN 420. II. DOS FATOS 2. A REN 420 disciplina os procedimentos para determinao da potncia instalada e potncia lquida de empreendimentos de gerao de energia eltrica instalados no territrio nacional. O art. 6o do referido normativo remete a um procedimento tcnico que aborda detalhes que devem ser observados na elaborao do relatrio de comprovao de potncia instalada e potncia lquida. 3. A Portaria no 1.936, de 04 de outubro de 2011, incluiu o inciso IX na Portaria no 798, de 20 de novembro de 2007, delegando competncia para o Superintendente de Regulao dos Servios de Gerao alterar, mediante despacho, e sempre precedido de processo de Consulta Pblica, o procedimento referenciado no pargrafo anterior. 4. A Nota Tcnica no 066/2011-SRG-SFG/ANEEL, de 14 de outubro de 2011, recomendou a abertura de processo de consulta pblica com o objetivo de colher subsdios para o aprimoramento do procedimento para determinao da potncia instalada e potncia lquida de empreendimentos de gerao de energia eltrica.

  • Fl. 2 da Nota Tcnica no 003/2012-SRG-SFG/ANEEL, de 17/01/2012.

    *A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    5. Em 20 de outubro de 2011 foi publicado o Aviso de Consulta Pblica no 006/2011, na modalidade intercmbio de documentos, com perodo de envio de 20 de outubro a 18 de novembro de 2011. III. DA ANLISE 6. No processo de Consulta Pblica as seguintes empresas/instituies apresentaram contribuies: Associao Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Eltrica ABRAGE, Associao Brasileira de Gerao de Energia Limpa ABRAGEL, Companhia Energtica de So Paulo CESP, ENGUIA GEN, EDP Energias do Brasil, Eletrobras Furnas, CEMIG Gerao e Transmisso, PETROBRAS e COPEL Gerao e Transmisso S.A. 7. Destacamos que o processo de Consulta Pblica se props to somente a modificar o anexo tcnico da REN 420, haja vista que existe competncia para o titular desta SRG/ANEEL efetuar as modificaes necessrias, sempre precedido de Consulta Pblica. Desse modo, algumas contribuies no foram avaliadas por tratarem de matria estabelecida no corpo da REN 420. Para modificao da REN 420, deveria ser aberta uma Audincia Pblica e com deciso final da Diretoria Colegiada desta Agncia. 8. Diversos agentes contriburam com relao ao critrio de estabilizao dos parmetros trmicos e mecnicos antes do incio do ensaio, alegando que esse critrio deveria ser diferenciado em funo da tecnologia de gerao empregada. fato que para algumas tecnologias, tais como a gerao termeltrica com motores a ciclo diesel, o tempo para estabilizao pode ser de alguns minutos, sendo oneroso demais exigir um perodo mnimo de estabilizao de 04 horas. Desse modo, nossa proposta foi por eliminar a necessidade de tempo mnimo para estabilizao, deixando para o responsvel pela execuo do ensaio definir o critrio adequado para estabilizao em funo da tecnologia empregada. 9. Tambm foi eliminada a necessidade de monitoramento de algumas variveis, haja vista que realmente no trazem muitos subsdios a elaborao do Relatrio Tcnico e nem, portanto para o objetivo desejado da REN 420. A argumentao trazida no processo de consulta pblica para excluso da necessidade de monitoramento desses parmetros foi muito bem embasada. 10. Tambm se optou por esclarecer no item Excees que na hiptese de usina termeltrica com limitao na carga a ser atendida, que a realizao do ensaio obrigatria. Porm, nesses casos o valor da potncia instalada e potncia lquida a ser atestada dever levar em considerao a restrio interna da central geradora (gerador eltrico, equipamento motriz, gerador de vapor, etc.). Apesar de no termos recebido contribuio relacionada a essa hiptese, pelo histrico de alguns ensaios j realizados ficou evidenciada a necessidade de incluso desse esclarecimento. 11. Por fim, a anlise detalhada de cada uma das contribuies recebidas se encontra na Tabela de Anlise de Contribuies TAC, anexo desta Nota Tcnica. IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 12. A argumentao expressa nesta Nota Tcnica fundamentada nos seguintes instrumentos legais e regulatrios: Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996; Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998; Lei no 10.848, de 15 de maro de 2004; Decreto no 2.335, de 06 de outubro de 1997.

  • Fl. 3 da Nota Tcnica no 003/2012-SRG-SFG/ANEEL, de 17/01/2012.

    *A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    V. DA CONCLUSO 13. Conclui-se pela convenincia da reviso do procedimento para determinao de potncia instalada e potncia lquida, de que trata o art. 6o da REN 420. VI. DA RECOMENDAO 14. Publicao de Despacho pelo titular da Superintendncia de Regulao dos Servios de Gerao SRG/ANEEL, autorizando a utilizao da primeira reviso do procedimento para determinao de potncia instalada e potncia lquida, de que trata o art. 6o da REN 420.

    GENTIL NOGUEIRA DE S JNIOR Especialista em Regulao SRG/ANEEL

    GABRIEL DE JESUS AZEVEDO BARJA Especialista em Regulao SRG/ANEEL

    HERMANN FRIENDENBERG LEMOS Especialista em Regulao SFG/ANEEL

    De acordo

    RUI GUILHERME ALTIERI SILVA Superintendente de Regulao dos Servios de

    Gerao

    ALESSANDRO DAFONSECA CANTARINO Superintendente de Fiscalizao dos Servios de

    Gerao Interino

  • 4

    ANLISE DAS CONTRIBUIES REFERENTES CONSULTA PBLICA No 006/2011

    AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA ANEEL

    RESOLUO NORMATIVA No 420, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2010 PROCEDIMENTO TCNICO.

    Reviso do procedimento para determinao de potncia instalada e potncia lquida, de que trata o art. 6 da Resoluo Normativa no 420, de 30 de novembro de 2010. REN 420.

  • 5

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO

    O ensaio de desempenho dever ser realizado com todas as unidades geradoras da central em operao. No sendo possvel, o relatrio dever explicitar as razes que inviabilizaram a operao simultnea de todas as unidades, bem como dever apresentar justificativas que demonstrem que a impossibilidade de operao simultnea das unidades no prejudica o resultado obtido nos testes.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    ABRAGEL

    O ensaio de desempenho dever ser realizado com todas as unidades geradoras da central em operao. No sendo possvel, o relatrio dever explicitar as razes que inviabilizaram a operao simultnea de todas as unidades, bem como dever apresentar justificativas que demonstrem que a impossibilidade de operao simultnea das unidades no prejudica o resultado obtido nos testes, incluindo, mas no se limitando, afluncia e queda diferentes da nominal, limitaes sistmicas da acessante e acessada, indisponibilidades foradas e caso fortuito/fora maior.

    NO ACEITO No necessrio elencar no procedimento um conjunto de itens que podem inviabilizar a operao simultnea no ensaio de desempenho. Caso no seja possvel a operao simultnea, o prprio relatrio dever explicitar os motivos e fundamentar que essa impossibilidade no invalida o resultado do ensaio.

  • 6

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO As unidades devero permanecer em teste a plena carga por, no mnimo, 04 horas para a estabilizao completa dos parmetros trmicos e mecnicos, que ser

    considerada atingida quando esses parmetros apresentarem variao inferior a 5% do campo compreendido entre seus valores mximo e mnimo.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    ABRAGEL

    Salvo exceo das grandezas eltricas, para as demais grandezas o monitoramento dever ser realizado no mnimo em uma unidade geradora por tipo.

    As unidades devero permanecer em teste a plena carga por, no mnimo, 04 horas para a estabilizao completa dos parmetros trmicos e mecnicos ou quando esses parmetros apresentarem variao inferior a 5% do campo compreendido entre seus valores mximo e mnimo, o que ocorrer primeiro.

    PARCIALMENTE ACEITO

    O ensaio de desempenho deve ser realizado em 04 horas, entretanto, a estabilizao para iniciar o ensaio depende da tecnologia empregada, podendo a quantificao em horas de tal estabilizao variar. Desse modo, se mostra mais plausvel deixar a critrio do responsvel em realizar o ensaio, a tarefa de definir o critrio de estabilizao antes do incio do ensaio.

    Antes do incio do ensaio de desempenho dever haver a estabilizao completa dos parmetros trmicos e mecnicos, em conformidade com os critrios que devero ser adotados pelo responsvel pela realizao dos ensaios, sendo obrigatrio explicitar no Relatrio Tcnico os critrios utilizados para a estabilizao completa e sua aderncia ao tipo de tecnologia empregada.

    O ensaio dever ter durao mnima de 04 horas e as grandezas devem ser medidas e registradas em intervalos de, no mximo, 30 minutos, com exceo daquelas obtidas diretamente do Sistema de Medio de Faturamento SMF ou do Sistema de Coleta de Dados Operacionais SCD, quando devero ser respeitados os intervalos de medio padronizados para esses equipamentos.

  • 7

    ENGUIA GEN

    As unidades devero permanecer em teste a plena carga por, no mnimo, 04 horas...

    No caso de unidades geradoras em que a mquina primria um motor a ciclo diesel, tais unidades devero permanecer a plena carga, no mnimo, por 02 (duas) horas para a estabilizao completa dos parmetros trmicos e mecnicos, que ser considerada atingida quando esses parmetros apresentarem variao inferior a 5% do campo compreendido entre seus valores mximo e mnimo.

    Por fim, o ensaio de desempenho dever ser realizado observando o cronograma de realizao dos ensaios encaminhado, pelo Agente SFG/ANEEL, podendo o Agente reprogramar a data do ensaio de desempenho, desde que tal reprogramao seja comunicada SFG/ANEEL com antecedncia, mnima, de 30 (trinta) dias com relao quela informada SFG/ANEEL.

    PARCIALMENTE ACEITO

    O critrio de estabilizao depender da anlise do responsvel pela realizao do ensaio. Com relao ao cronograma de realizao do ensaio, no necessrio que esse fato seja tratado no mbito do procedimento tcnico.

    Antes do incio do ensaio de desempenho dever haver a estabilizao completa dos parmetros trmicos e mecnicos, em conformidade com os critrios que devero ser adotados pelo responsvel pela realizao dos ensaios, sendo obrigatrio explicitar no Relatrio Tcnico os critrios utilizados para a estabilizao completa e sua aderncia ao tipo de tecnologia empregada.

    O ensaio dever ter durao mnima de 04 horas e as grandezas devem ser medidas e registradas em intervalos de, no mximo, 30 minutos, com exceo daquelas obtidas diretamente do Sistema de Medio de Faturamento SMF ou do Sistema de Coleta de Dados Operacionais SCD, quando devero ser respeitados os intervalos de medio padronizados para esses equipamentos.

    CEMIG

    As unidades devero permanecer em teste a plena carga por, no mnimo, 04 horas para estabilizao completa dos parmetros trmicos, que se dar quando, aps quatro leituras sucessivas, a variao entre o maior e o menor valor for igual ou inferior a 2C. Excetua-se deste critrio os Transformadores Elevadores e de Excitao, no abrigados que so susceptveis a maior influncia da temperatura ambiente e incidncia solar.

    PARCIALMENTE ACEITO

    O critrio de estabilizao ficar a critrio do responsvel pela realizao do ensaio, portanto as particularidades relacionadas temperatura dos transformadores no abrigados devero constar das justificativas para estabilizao que devero constar do Relatrio Tcnico.

  • 8

    PETROBRAS

    As unidades devero permanecer em teste a plena carga pelo tempo necessrio para estabilizao completa dos parmetros trmicos e mecnicos, que ser considerada atingida quando esses parmetros apresentarem variao inferior a 5% do campo compreendido entre seus valores mximo e mnimo.

    PARCIALMENTE ACEITO

    O novo texto j prev que o critrio de estabilizao ser definido pelo responsvel pela realizao do ensaio.

  • 9

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO

    INCLUSO DE NOVO TEXTO

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    CEMIG

    As grandezas trmicas, mecnicas e termodinmicas a serem monitoradas podem variar conforme a especificidade dos equipamentos da central geradora, mas devem garantir a operao durante os ensaios em patamares seguros quanto integridade fsica das unidades geradoras. Desta forma, neste perodo de estabilizao, em nenhum ponto de medio dessas grandezas poder haver violao dos limites pr-estabelecidos pelo Responsvel Tcnico. (2) (3) (4)

    PARCIALMENTE ACEITO

    Apesar de o novo texto prever que o critrio de estabilizao ser de responsabilidade do responsvel pelo ensaio, necessrio assegurar que os parmetros no venham a ser incompatveis com os limites dos equipamentos. A possvel variao das grandezas monitoradas em razo da especificidade dos equipamentos no precisa constar do Procedimento.

    Durante o perodo de estabilizao, os parmetros monitorados no devero exceder limites pr-estabelecidos pelo responsvel pelo ensaio.

    CEMIG

    Em funo da exatido do equipamento de medio, da flutuao de potncia e da oscilao do sistema eltrico interligado, poder haver uma variao de at +/- 3,0% no valor desejado de comprovao da potncia. Nesse caso o valor a ser considerado como Potncia Instalada dever ser a mdia dos valores de potncia ativa medidos no ensaio, sendo que qualquer variao dentro do limite estabelecido acima ser considerada como o valor desejado de comprovao.

    PARCIALMENTE ACEITO

    Os critrios razoveis para definio do valor adequado potncia instalada e lquida depender da anlise do responsvel pela realizao do ensaio, que atestar um valor levando-se em considerao a classe de exatido dos medidores, a flutuao de potncia e as oscilaes no sistema eltrico.

    O responsvel pela elaborao do ensaio, de posse das informaes do histrico de gerao, poder atestar um determinado valor de potncia instalada e potncia lquida diferente do mtodo mencionado no pargrafo anterior, desde que fundamentado em critrios relacionados exatido dos equipamentos de monitoramento, flutuao de potncia e oscilao do sistema eltrico.

  • 10

    CEMIG

    Para usinas hidreltricas a fio dgua, o teste poder ser feito em at uma unidade geradora separadamente, de forma a compatibilizar tempo de estabilizao trmica da unidade geradora versus disponibilidade hdrica.

    NO ACEITO Apesar de usinas a fio dgua no possurem capacidade de regularizao, em determinadas pocas do ano, as vazes afluentes so suficientes para possibilitar a operao contnua por, no mnimo, 04 horas.

    CEMIG

    Para turbinas que possuem ensaio de modelo reduzido ou uma transposio a partir de um modelo homlogo, a transposio dos resultados para a queda lquida nominal poder ser aplicada.

    NO ACEITO A transposio para a queda lquida nominal j pode ser aplicada e depender do agente de gerao dispor dos meios adequados de realizar essa transposio.

  • 11

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO O fator de potncia nominal definido como o valor terico obtido da curva de capabilidade do gerador, fornecida pelo fabricante, considerando a interseco entre o trecho

    da limitao imposta pela corrente de campo ou corrente de excitao do rotor do gerador e o trecho da limitao imposta pela corrente de armadura, considerando a operao do gerador como capacitivo.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    ABRAGEL

    O fator de potncia nominal definido como o valor terico obtido da curva de capabilidade do gerador, fornecida pelo fabricante, e que consta nos dados de placa dos respectivos geradores, considerando a interseco entre o trecho da limitao imposta pela corrente de campo ou corrente de excitao do rotor do gerador e o trecho da limitao imposta pela corrente de armadura, considerando a operao do gerador com capacitivo.

    NO ACEITO A curva de capabilidade ou capacidade representa os limites operativos de um gerador eltrico, indicando todo o campo que este gerador pode percorrer em termos de potncia ativa e potncia reativa. Os fabricantes determinam como fator de potncia nominal um valor otimizado dentro da curva. bom observar que esse procedimento no coloca em risco o equipamento.

    Desse modo, as informaes obtidas diretamente dessa curva, seja esta produzida pelo fabricante ou confeccionada aps a instalao do equipamento, conferem preciso e segurana operacional.

  • 12

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO

    4.b) Mecnicas (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs) Vibrao em todos os mancais do conjunto turbina-gerador; Oscilao dos eixos (turbina e gerador).

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    COPEL / CESP /

    ABRAGE

    4.b) Mecnicas (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs) Vibrao em todos os mancais do conjunto turbina-gerador ou; Oscilao dos eixos (turbina e gerador).

    NO ACEITO O monitoramento dessas variveis traz muitas informaes relevantes sobre o comportamento dinmico da unidade geradora durante a realizao dos ensaios. Na hiptese do equipamento no dispor de meios de realizar esse monitoramento, esse fato dever restar demonstrado no Relatrio Tcnico, com fundamentao que comprove que a ausncia dessas informaes no compromete o resultado dos ensaios.

  • 13

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO

    4.d) Hidrulicas (Aplicvel s UHEs e PCHs) Nvel de jusante [m]; Nvel de montante [m]; Vazo turbinada [m/s]; Vazo vertida [m/s]; Posio de abertura do distribuidor [%].

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    COPEL / ABRAGE /

    CESP / EDP /

    CEMIG

    4.d) Hidrulicas (Aplicvel s UHEs e PCHs) Nvel de jusante [m]; Nvel de montante [m]; Vazo turbinada [m/s]; Vazo vertida [m/s]; Posio de abertura do distribuidor [%].

    PARCIALMENTE ACEITO

    O parmetro vazo vertida realmente no necessita de monitoramento para o objetivo pretendido da REN 420. No caso da vazo turbinada, mesmo que em algumas situaes esse parmetro seja de difcil monitoramento, continua sendo importante para anlise do objetivo pretendido pela REN 420.

    4.d) Hidrulicas (Aplicvel s UHEs e PCHs)

    Nvel de jusante [m]; Nvel de montante [m]; Vazo turbinada [m/s];

    ABRAGEL

    As grandezas a seguir listadas devero ser medidas/monitoradas e registradas, conforme o caso:

    d) Hidrulicas (Aplicvel s UHEs e PCHs) . ..... . vazo residual [m/s];

    NO ACEITO O parmetro residual no necessita ser monitorado para fins do objetivo proposto pela REN 420.

  • 14

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO

    4.e) Ambientais (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs) . temperatura Ambiente; . umidade relativa do . presso atmosfrica (somente para UTEs).

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    COPEL

    4.e) Ambientais Aplicvel s UHEs e PCHs: Temperatura ambiente Aplicvel s UTEs: Temperatura ambiente; Umidade relativa do ar; Presso atmosfrica.

    ACEITO A separao proposta atende o objetivo pretendido pela REN 420 e esclarece em quais situaes (tipo de tecnologia) esses parmetros devem ser monitorados.

    4 e) Ambientais temperatura Ambiente (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs); umidade relativa do ar (aplicvel s UTEs); presso atmosfrica (aplicvel s UTEs).

    CESP / ABRAGE /

    EDP

    4.e) Ambientais Umidade relativa do ar;

    PARCIALMENTE ACEITO

    O parmetro Umidade Relativa do ar somente necessita ser monitorado para usinas trmicas, sendo dispensvel para outras tecnologias.

  • 15

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO 4.g) Balano energtico em kW (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs)

    Potncia bruta simultnea de cada unidade geradora, medida nos geradores eltricos; Potncia exportada, medida no ponto de conexo; Consumo em servios auxiliares/ perdas; Consumo em cargas industriais prprias, conforme o caso.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    COPEL / CEMIG

    4.g) Balano energtico em kW (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs)

    Potncia bruta simultnea de cada unidade geradora, medida nos geradores eltricos;

    Potncia exportada, medida no ponto de conexo; Consumo em servios auxiliares/ perdas; Consumo em cargas industriais prprias, conforme o caso.

    NO ACEITO O balano energtico somente tem por objetivo demonstrar o comportamento das principais variveis durante a realizao do ensaio.

  • 16

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    4. DO ENSAIO DE DESEMPENHO

    5) Adicionalmente, o resultado da potncia ativa (kW) deve estar devidamente corrigido pelo fator de potncia obtido durante os ensaios (s) unidade(s) geradora(s).

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    COPEL / ABRAGE /

    EDP / CEMIG

    5) Adicionalmente, o resultado da potncia ativa (kW) deve estar devidamente corrigido pelo fator de potncia obtido durante os ensaios (s) unidade(s) geradora(s).

    NO ACEITO Em alguns casos, o agente no conseguir operar sua unidade prxima ao valor do fator de potncia nominal. Nesses casos, algum tipo de correo necessrio para evitar uma distoro, haja vista que centrais geradoras localizadas em locais geoeltricos com menor necessidade de compensao reativa podero ter seu valor de potncia ativa majorada, enquanto outras centrais localizadas em locais com maior necessidade de compensao seriam prejudicadas com a diminuio de sua potncia ativa.

  • 17

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    5. DA COMPROVAO POR MEIO DO HISTRICO DE GERAO

    Os dados de gerao devero preferencialmente ser obtidos diretamente do Sistema de Medio de Faturamento SMF e homologados pela Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEE, para usinas do Sistema Interligado Nacional, ou obtidos do Sistema de Coleta de Dados Operacionais SCD e homologados pela Eletrobrs, para usinas dos sistemas isolados.

    Para a determinao da potncia instalada, nos casos onde no obrigatria a instalao do SMF ou do SCD por unidade geradora, podero ser utilizadas informaes do sistema de superviso e controle da central geradora, devendo o relatrio indicar esse fato.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    ABRAGEL

    Os dados de gerao devero preferencialmente ser obtidos diretamente........

    Dados do histrico de medio anteriores aos dados registrados na CCEE podero ser considerados, desde que homologadas pelas respectivas Distribuidoras / Transmissoras conectadas.

    NO ACEITO A obrigatoriedade de implantao do SMF existe desde o ano de 2002, no justificando aceitar qualquer outro dado para a realizao do ensaio.

    ABRAGEL

    Para determinao da Potncia Instalada, nos casos onde no obrigatrio a instalao do SMF ou do SDC por unidade geradora podero ser utilizadas, desde que indicadas no relatrio final, devidamente acompanhada da anotao de responsabilidade tcnica: a) Informaes do sistema de superviso e controle da

    Central Geradora; e / ou b) Mediante modelagem matemtica a partir dos

    dados de potncia Lquida obtidos do SMF

    NO ACEITO O principal parmetro a ser monitorado para determinao de potncia instalada e lquida o dado de gerao. A origem desse dado deve ser o mais confivel possvel, sendo portanto aquele obtido do SMF. Somente na hiptese de no ser necessria instalao deste, podemos aceitar a utilizao os

  • 18

    homologado pela Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEE, respeitadas as caractersticas tcnicas de cada empreendimento.

    dados do sistema supervisrio da usina. No existe justificativa plausvel para utilizao de qualquer outro mtodo para conhecer esse parmetro, haja vista que no mnimo o sistema supervisrio deve estar preparado para monitorar esse parmetro.

    CEMIG

    Na falta dos dados de gerao de uma semana nas condies requeridas, para a composio do histrico e registro das medies, poder ser programado previamente pelo prprio agente (caso das PCHs) ou junto ao ONS (caso das UHEs) a permanncia das unidades geradoras nas referidas condies.

    Durante eventual perodo programado para aquisio e composio dos dados histricos, nas centrais geradoras onde os SMFs, no possurem medio na baixa tenso e no dispor de sistema de superviso e controle, poder ser instalada instrumentao para medio das grandezas eltricas nos bornes do gerador eltrico. Nesse caso esta instrumentao dever ser instalada em pelo menos uma unidade geradora por tipo e a diferena percentual entre os valores de potncia instalada e potncia lquida obtidos podero ser aplicados para a definio de potncia instalada das demais unidades geradoras.

    NO ACEITO A programao prvia junto ao ONS (no caso de UHEs) e diretamente pelo agente (no caso de PCHs) j pode ser praticado, haja vista que a Resoluo, nem tampouco o Procedimento Tcnico, restringem a utilizao de dados de gerao. As regras para utilizao da instrumentao oficial de grandezas eltricas (SMF ou SCD) ou instrumentao do prprio agente (supervisrio da central) j abarca todas as possibilidades existentes. Desse modo, no necessrio explicitar uma terceira hiptese, mesmo porque se a instrumentao oficial no requerida em determinado ponto, poder ser utilizado o monitoramento do supervisrio.

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    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    5. DA COMPROVAO POR MEIO DO HISTRICO DE GERAO

    Dever ser apresentado o histrico de gerao de um perodo mnimo de 07 dias consecutivos, e ser considerado como o valor da potncia instalada e da potncia lquida o montante de energia gerada (MW.h) dividido pelo nmero de horas total do perodo. Dentro desse intervalo, podero ser desconsiderados perodos atpicos que tragam dados no representativos para a definio desses parmetros, desde que devidamente justificado no relatrio tcnico.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    ABRAGEL

    Dever ser apresentado o histrico de gerao de um perodo mnimo de 03 dias consecutivos, e ser considerado como o valor da potncia instalada e da potncia lquida o montante de energia gerada (MW.h) dividido pelo nmero de horas total do perodo. Dentro desse intervalo, podero ser desconsiderados perodos atpicos que tragam dados no representativos para a definio desses parmetros, desde que devidamente justificado no relatrio tcnico.

    Preferencialmente devero ser utilizados dados de gerao de uma semana quando a central geradora tenha operado dentro de suas condies nominais, principalmente no que tange s variveis: queda lquida, (PCHs e UHEs) e temperatura ambiente (UTEs)

    NO ACEITO O perodo de 7 dias est definido no art. 5, 1 da REN 420, portanto sua alterao depende de alterao da norma, o que no objeto desta Consulta Pblica.

    A Consulta Pblica se props a alterar, se necessrio, to somente o procedimento tcnico anexo da Resoluo e para o qual o titular da SRG/ANEEL tem competncia para modificar.

    FURNAS

    Dever ser apresentado o histrico de gerao de um perodo mnimo de 04 horas consecutivas, e ser considerado como valor da potncia instalada e da potncia lquida o montante de energia gerada (MWh)

    NO ACEITO O perodo de 7 dias est definido no art. 5, 1 da REN 420, portanto sua alterao depende de alterao da norma, o que no

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    dividido pelo nmero de horas total do perodo. objeto desta Consulta Pblica. A Consulta Pblica se props a alterar, se necessrio, to somente o procedimento tcnico anexo da Resoluo e para o qual o titular da SRG/ANEEL tem competncia para modificar.

    PETROBRAS

    Dever ser apresentado o histrico de gerao de um perodo mnimo de 03 dias consecutivos, e serconsiderado como o valor da potncia instalada e da potncia lquida o montante de energia gerada (MW.h) dividido pelo nmero de horas total do perodo. Dentro desse intervalo, podero ser desconsiderados perodos atpicos que tragam dados no representativos para a definio desses parmetros, desde que devidamente justificado no relatrio tcnico.

    NO ACEITO O perodo de 7 dias est definido no art. 5, 1 da REN 420, portanto sua alterao depende de alterao da norma, o que no objeto desta Consulta Pblica.

    A Consulta Pblica se props a alterar, se necessrio, to somente o procedimento tcnico anexo da Resoluo e para o qual o titular da SRG/ANEEL tem competncia para modificar.

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    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    5. DA COMPROVAO POR MEIO DO HISTRICO DE GERAO

    O Relatrio Tcnico dever contemplar mtodos que propiciem a correo das medies de gerao s condies nominais da central geradora; no caso de termeltricas, para a condio climtica mdia anual do local, principalmente quanto temperatura do ar; e no caso de hidreltricas (incluindo PCHs), os resultados devem ser transpostos queda lquida mxima (nominal). Adicionalmente, o resultado da potncia ativa (kW) deve estar devidamente corrigido pelo fator de potncia obtido durante os ensaios (s) unidade(s) geradora(s).

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    CESP

    O Relatrio Tcnico dever contemplar mtodos que propiciem a correo das medies de gerao s condies nominais da central geradora; no caso de termeltricas, para a condio climtica mdia anual do local, principalmente quanto temperatura do ar; e no caso de hidreltricas (incluindo PCHs), os resultados devem ser transpostos queda lquida mxima (nominal). Adicionalmente, o resultado da potncia ativa (kW) deve estar devidamente corrigido pelo fator de potncia obtido durante os ensaios (s) unidade(s) geradora(s).

    NO ACEITO A correo do fator de potncia necessria, para evitar aqueles casos em que determinada unidade geradora possa operar com um fator de potncia nominal acima daquele estabelecido para o gerador eltrico. Apesar de no existir problemas com relao a isso, visto que a condio sistmica permite, tal fato poderia trazer distores, podendo beneficiar empreendimentos localizados em regies geoeltricas onde a necessidade de compensao reativa fosse menor e prejudicar outros que estejam localizados em regies geoeltricas com maior necessidade de compensao reativa.

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    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    6. DAS EXCEOES

    Quaisquer particularidades que impeam a realizao dos ensaios de determinao das potncias instalada e lquida do empreendimento em conformidade com o estabelecido neste procedimento, devero ser devidamente justificadas no relatrio tcnico, onde dever restar comprovado que essas particularidades no afetam o resultado pretendido pelo ensaios.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    UNICA

    Quaisquer particularidades que impeam a realizao dos ensaios de determinao das potncias instalada e lquida do empreendimento ......

    Independentemente da data de outorga e desde que se refira usina que utilize a fonte biomassa, o agente de gerao obriga-se a encaminhar, para validao e registro na ANEEL da Potncia Instalada e da Potncia Lquida, relatrio tcnico com os resultados do ensaio de desempenho, em at sessenta meses aps a entrada em operao comercial da central geradora.

    NO ACEITO O prazo para encaminhamento dos resultados est definido na REN 420 e no no procedimento tcnico, objeto da consulta pblica. Desse modo, a rea tcnica no tem competncia para modificar essa obrigatoriedade. No mrito, tambm no se justifica essa exceo no caso de usinas biomassa, haja vista que essa particularidade do prazo para estabilidade do projeto pode ser gerenciada pelo prprio agente de gerao.

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    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    7. DO PRODUTO FINAL

    O produto final o Relatrio Tcnico de confirmao da potncia instalada e potncia lquida, que dever ser elaborado com base nos resultados do ensaio de desempenho ou no histrico de gerao.

    .... O Relatrio Tcnico para confirmao de Potncia Instalada e Potncia Lquida dever conter, no mnimo, as informaes listadas a seguir, observadas as

    particularidades caso o Relatrio tenha se baseado em ensaios de desempenho ou dados de gerao. ....

    CONTRIBUIES RECEBIDAS

    AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA NOVO TEXTO

    TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

    ABRAGEL

    O Relatrio Tcnico para confirmao de Potncia Instalada e Potncia Lquida dever conter, no mnimo, as informaes listadas a seguir, observadas as particularidades caso o Relatrio tenha se baseado em ensaios de desempenho ou dados de gerao. h) curvas de capabilidade dos geradores eltricos, fornecidas pelo fabricante, conforme o caso; i) curvas caractersticas das turbinas hidrulicas, quando fornecidas pelo fabricante (PCHs e UHEs).

    NO ACEITO As curvas caractersticas dos equipamentos (gerador eltrico e equipamento motriz) so importantes para conhecimento das restries desses equipamentos.

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    CESP / EDP /

    COPEL

    h) curvas de capabilidade dos geradores eltricos, fornecidas pelo fabricante. i) curvas caractersticas das turbinas hidrulicas, quando for necessria a demonstrao da correo da potncia em funo da queda.

    PARCIALMENTE ACEITO

    As curvas caractersticas, inclusive a curva de capabilidade do gerador, no necessariamente precisa ser aquela fornecida pelo fabricante. Com relao a curva caracterstica da turbina, essa importante para conhecer a limitao do equipamento motriz, mesmo que no seja utilizada para correo da potncia em funo da queda.

    CEMIG

    h) curvas de capabilidade dos geradores eltricos, fornecidas pelo fabricante. i) curvas caractersticas das turbinas hidrulicas, fornecidas pelos fabricantes (PCHs e UHEs) m) Balano energtico em kW (aplicvel s UHEs, PCHs e UTEs)

    Soma da potncia bruta de todas as unidades geradoras;

    Potncia exportada no ponto de conexo;

    Consumo mdio dos servios auxiliares; j) consumo em cargas industriais prprias, quando couber;

    NO ACEITO A justificativa quanto a necessidade das curvas caractersticas est explanada nos itens anteriores. Com relao ao Balano Energtico, tal informao se caracteriza to s como um resumo da situao observada na central geradora durante a realizao do ensaio ou para o perodo de medio.