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FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR COORDENAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DOCUMENTO DA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA (TRIÊNIO 2007-2009) CAPES/DAV, BRASÍLIA, FEVEREIRO DE 2009 1

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FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR

COORDENAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

DOCUMENTO DA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

(TRIÊNIO 2007-2009)

CAPES/DAV, BRASÍLIA, FEVEREIRO DE 2009

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DOCUMENTO DA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

(TRIÊNIO 2007-2009)

A área 46, Ensino de Ciências e Matemática (ECM), instituída na CAPES no ano 2000, conta hoje (2009) com 50 programas de pós-graduação espalhados por todo o país, com 70 cursos, dentre mestrados (26) e doutorados acadêmicos (16) e mestrados profissionais (28). A instituição da área na Capes é resultante do esforço de físicos, químicos, matemáticos, biólogos, geólogos e de profissionais de outras áreas, das chamadas ciências humanas ou sociais, como pedagogos, psicólogos, sociólogos, antropólogos, historiadores etc. que se debruçaram nas últimas décadas para estudar, de forma inter ou multidisciplinar, questões envolvidas no ensino e na aprendizagem dessas disciplinas. Estudos realizados por pesquisadores dessa comunidade constituída nas últimas décadas no país mostram que a preocupação em estudar, de forma mais consistente, as questões sobre o ensino e a aprendizagem de ciências e matemática começa a se esboçar muito antes, quando da instituição do ensino escolar das ciências na forma de disciplinas escolares e a conseqüente necessidade da criação de cursos de licenciatura destinados à formação de professores nessas áreas.

Um dos estudos, levado a cabo entre pesquisadores considerados por seus pares como importantes na constituição dessa área de pesquisa no país1, mostra que os fatores determinantes para a consolidação da área, tal qual ela se apresenta hoje, remontam ao final da década de 1950, ou início da década de 1960. De fato, é nesse período que acontecem fatos que parecem levar a comunidade de cientistas brasileiros a se preocupar, de forma mais empírica, com a questão do ensino e da aprendizagem em sujas áreas de atuação. Por exemplo, surgem os primeiros projetos de ensino brasileiros, após avaliações, constatando que aqueles projetos elaborados em países estrangeiros2, importados, traduzidos e aplicados em sala de aula, mostravam-se inadequados à realidade escolar brasileira.

A formação desses grupos, na década de 1970, como os do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o da Universidade de São Paulo, e de Educação Matemática na Universidade Federal de Pernambuco, a exemplo do que ocorria em outras partes do país, e nas grandes universidades estrangeiras, como em Londres, Nottingham e Southhampton, foi um dos marcos importantes para o início da pesquisa e a formação da área de Ciências e Matemática no país.

Concomitantemente, o apoio das sociedades cientificas, criando suas seções ou secretarias de ensino, faz surgir nesse período os primeiros eventos nacionais específicos para a discussão da questão do ensino. Dentre esses eventos que vingaram, podemos citar como pioneiros o SNEF, Simpósio Nacional de Ensino de Física (iniciado sob a promoção da SBF em 1970), o EDEQ, Encontros e Debates sobre o Ensino de Química (SBQ – 1980), o ENEQ, Encontro Nacional de Ensino de Química (SBQ – 1982), e diversos simpósios regionais, como o SSBEC, Simpósio Sul Brasileiro de Ensino de Ciências, já na década de 1980.

Surgem ainda, a partir do final de década de 80, eventos mais específicos, com a finalidade de apresentar e discutir pesquisas stricto sensu produzidas pelos primeiros grupos, alguns já engajados nos primeiros programas de pós–graduação que começam a se constituir nesta área. São eventos como o EPEF, Encontro de Pesquisa em Ensino de Física (SBF – 1986), o EPEB, Encontro “Perspectivas do Ensino de Biologia” (FEUSP, 1982) e as Escolas de Verão para Professores de Prática de Ensino de Física, Química e Biologia (iniciadas em 1990 na FEUSP).

A produção desses grupos de pesquisa fez-se sentir, também, na forma de publicações periódicas, como aquelas hoje consolidadas e disponíveis à comunidade científica, e a docentes dos vários níveis de ensino, tais como a pioneira Revista Brasileira de Ensino de

1 Nardi, R. 2005. A área de ensino de ciências no Brasil: fatores que determinaram sua constituição e suas características segundo pesquisadores brasileiros. Tese [Livre Docência]. Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Unesp, 2005. 2 Tais como o PSSC – Physical Science Study Committee,o Projeto Harvard e o Introductory Physical Study (IPS) na área de Física, o BSCS – Biological Science Study Committee, na área de Biologia, o Chem study e Chemical Bond Approach Project (CBA), na Química e o School Matehmatics Group (SMSG) na Matemática..

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Física e o Caderno Catarinense (hoje Brasileiro) de Ensino de Física. Esses periódicos, ao lado de outros, surgidos na seqüência, como a Investigações em Ensino de Ciências, a revista Química Nova na Escola, o jornal Ciência & Ensino, a Ciência & Educação, a Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, a Ensaio e, mais recentemente, e na forma eletrônica, a Revista Latino-americana de Educação em Astronomia, a RELEA, e a Ciência em Tela. Paralelamente, surgiram revistas da área de Educação Matemática, como as já consolidadas, Bolema, Zetetiké, GEPEM, Educação Matemática Pesquisa e outras.

O volume crescente da produção da pesquisa em nichos restritos a físicos, químicos, biólogos, geólogos e profissionais de outras áreas afins, acabou por sugerir aos pesquisadores a fundação de uma entidade que os congregasse, um lócus de discussão de questões de pesquisa comuns. Surge assim, em 1997, a ABRAPEC, Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, durante a realização do I ENPEC, o Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Hoje, já em sua sexta edição, o evento reúne mais de 1200 associados. De forma equivalente, a SBEM, Sociedade Brasileira de Educação Matemática e a Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, SBenBio, constituem-se após a década de 80, e contam com milhares de associados espalhados em universidades e escolas por todas as regiões do país.

Com o acúmulo de conhecimentos gerados na área, surge também a preocupação com o mapeamento e organização dessa produção, e são criados, por exemplo, o Banco de Dados sobre o Ensino de Física no Brasil: dissertações e teses (1972-1995), no Instituto de Física da USP, e o acervo de Teses e Dissertações sobre Ensino de Ciências do CEDOC, Centro de Documentação sobre o Ensino de Ciências, junto ao Grupo Formar-Ciências da Faculdade de Educação da UNICAMP.

A intensificação da produção científica sobre questões relacionadas ao ensino de ciências e matemática, com a criação de programas de mestrado e doutorado com características próprias, foi fator decisivo para que ocorresse no ano de 2000, cerca de quatro décadas após, a instalação do Comitê de Ensino de Ciências e Matemática na CAPES. De 2000 para cá (2009), foram estabelecidos 50 programas de pós-graduação; são 70 cursos, entre mestrados e doutorados acadêmicos, e mestrados profissionais. Entre estes se incluem também programas que têm como eixo do seu trabalho acadêmico as áreas de educação em saúde e suas relações com temáticas ambientais, e do ensino de ciências da terra.

A pequena retrospectiva acima mostra que muitos dos pesquisadores que optaram por pesquisar na área, são oriundas de institutos de Física, Química, Biologia, Matemática e outras subáreas das ciências. Esses profissionais buscam parcerias com pesquisadores de campos como a Educação, a Psicologia, a Filosofia, a Sociologia e áreas afins. Essa pluralidade de profissionais que atuam na área, portanto, faz sentido ao entendermos o caráter inter, ou multidisciplinar, necessário para se estudar as relações presentes nas atividades de ensino e de aprendizagem de ciências, de matemática e de áreas correlatas.

Decorrente de singularidades como essas, o escoamento da produção derivada das primeiras dissertações, teses e outros trabalhos produzidos na área, acabou se pulverizando em veículos como livros, periódicos e atas, decorrentes de apresentações em eventos diversos das áreas acima citadas.

Só recentemente, portanto, veículos que se dedicam propriamente a publicações especializadas sobre a pesquisa em ensino de ciências e matemática, como alguns dos pioneiros na área no país, começam a se indexados em bancos de dados nacionais e internacionais.

Isso ocorre mesmo em nível internacional, uma vez que periódicos como o International Journal of Science Education, o Science & Education, o Journal of Science Education and Technology, o Mathematical Education e a Ensenanza de las Ciencias, dentre outros, considerados importantes na área, também não são indexados.

Esse breve histórico da área deve ser levado em consideração, quando da proposta de aprimoramento dos critérios de avaliação da Capes, e de outros órgãos de fomento, como a que estamos propondo agora nos documentos anexos, uma vez que é hoje preocupação de pesquisadores da área3.

O argumento acima se junta a outros, já de amplo conhecimento da comunidade de pesquisadores nessa área. Se a pesquisa em ensino de ciências e matemática tem essa característica inter, ou multidisciplinar, que congrega profissionais com características próprias, como as citadas acima, por outro lado, admite-se que ela não é apenas teórica, mas, também 3 El-Hani, C.N.; Salles, J.C. e Freire Jr., O. Para avaliar a qualidade da pesquisa, basta usar indexação, índices de

impacto, índices de citação? Jornal da Ciência, SBPC, 15.08.08.

3

faz um forte vínculo com a escola em seus diferentes níveis e objetos. Assim, pesquisam-se questões de ensino de ciências e de matemática desde a educação infantil, passando pelos anos iniciais de escolaridade, pelo ensino secundário e médio, e até na educação superior. Isso implica em levar em consideração faixas etárias e grupos de indivíduos que freqüentam desde creches, até o EJA, Ensino de Jovens e Adultos, destinado a adultos, ainda em fase de escolarização ou alfabetização científica e tecnológica.

Ao adentrar a escola, e fazer dos profissionais de outros níveis de ensino parceiros, a pesquisa nesta área adquire uma componente aplicada, que a leva a se inserir também na área de ciências humanas ou sociais4 e que se traduz numa indissociabilidade de dimensões de pesquisa, intervenção e desenvolvimento. Ou seja, chamada a contribuir com a melhoria do ensino, a pesquisa nessa área adquire também essa componente aplicada, por um lado valorizada pela academia e pelas instâncias avaliativas pelo seu alto impacto e relevância sociais e, por outro, difícil de ter sua qualidade mensurada pelos mesmos parâmetros de avaliação da pesquisa cientifica stricto sensu em outras áreas.

Isso porque esse caráter aplicado da pesquisa em ensino de ciências ou matemática acaba por exigir dos profissionais envolvidos nessa área investirem tempo de sua atuação acadêmica, a pesquisarem e produzirem produtos, nem sempre valorizados pela academia, ou, no mínimo, diferentes daqueles que usualmente se produz e se avalia em áreas ‘hard’ das ciências.

Dessa forma, procuramos justificar os critérios contidos nos documentos de avaliação da área ora propostos, como, por exemplo, a não consideração, no momento, de fatores de impacto para avaliar os periódicos nos quais publicamos e editamos, bem como outros recursos utilizados por outras áreas das ciências, algumas delas bastante consolidadas em nível nacional e internacional. Essas justificativas, entretanto, não nos eximem da obrigação de avaliarmos, de forma conseqüente, o andamento de nossos programas de pós-graduação e da produção de nossos pares nem de estimularmos e valorizarmos esforços para induzir a indexação e internacionalização de nossos periódicos.

Considerando as especificidades da área, já assinaladas em documentos até hoje produzidos para avaliações anteriores, este documento atual também incorpora decisões e documentos aprovados recentemente pelo Conselho Técnico Consultivo do Ensino Superior (CTC-ES) sobre as novas regras de avaliação da CAPES [N.R. Cfm., por ex., as Instruções DAV de no. 03/2008, de 28/03/2008 e 05/2008, de 06/05/2008 e o Of. Circ. no. 080/2008/DAV/CAPES, de 03/10/2008].

Os requisitos e critérios constantes nesse documento procuram também, sintetizar documentos parciais produzidos por comissões indicadas pela coordenação da área [N.R. Por exemplo, quando da elaboração de critérios para o Qualis de periódicos e livros - Brasília, 9 e 10/junho, 2008] ou em decisões emanadas de reuniões com as coordenações de programas da área e especificamente com as coordenações de mestrados profissionais realizadas em 2008 respectivamente de 25 a 27/agosto e de 15 a 16/12. Levam em consideração ainda, discussões realizadas pela coordenação com as equipes acima citadas e aquelas participantes como consultoras em avaliações periódicas de programas, conduzidas desde o início desta atual coordenação de área.

Ressalvamos ainda que este documento presta-se apenas para auxiliar no processo de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu da área e visa fundamentar e aperfeiçoar os indicadores que subsidiam a avaliação do SNPG nesta área; não tem, portanto, pretensão de que seja utilizado para outras finalidades. Visa orientar os programas quanto a aspectos específicos dos processos de avaliação emanados da comunidade acadêmica, representada pela Coordenação da Área junto a CAPES, e aprovados nas instâncias superiores da DAV/Capes.

Entendemos, entretanto, que os critérios presentes nesse documento deverão ser empregados cuidadosamente, devendo ser constantemente analisada sua interferência nos destinos da pós-graduação e na forma de avaliar a produção dos pesquisadores que atuam nesta área, uma vez que esses critérios, por serem emanados da CAPES, às vezes acabam sendo usado em outras instâncias, e para outras finalidades, que não aquelas a que são inicialmente destinadas.

4 DELIZOICOV NETO, D. Pesquisa em ensino de Ciências como Ciências Sociais Aplicadas. Caderno Brasileiro de

Ensino de Física, v. 21, n.2, p.145-175, agosto 2004.

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Observamos que, embora procure contemplar reivindicações da comunidade específica da área de Ensino de Ciências e Matemática, este documento prioriza aspectos definidos pela comunidade científica do país representada junto à Capes e, portanto, não pretende contemplar todos os pontos passíveis de avaliação dos cursos de pós-graduação da área.

Acrescenta-se que a divulgação deste conjunto de novos documentos relacionados ao Qualis se dará apenas no último ano do triênio 2007-2009, ou seja, já transcorridos dois anos de trabalho, pautados na versão do Qualis até então em vigência.

Lembramos ainda que as discussões relacionadas aos cursos de mestrados profissionais, recentemente implantados nessa área, vêm sendo conduzidas paralelamente e, portanto, carecem de atenção especial. Desta forma, esta é a primeira vez que um documento da área inclui parâmetros mais específicos para uma avaliação trienal desses programas e, portanto, é com essa cautela que temos de analisar esta versão do documento. De qualquer forma, esse documento deverá ser revisto até o final do triênio e sua utilização para a avaliação do desempenho dos programas em 2008 deverá contribuir para sua revisão e utilização para a avaliação trienal 2007-2009.

Assim sendo, este documento contém:

I. Critérios para avaliação de programas em funcionamento I.a. Mestrado e Doutorado Acadêmico I.b. Mestrado Profissional

II. Requisitos Mínimos para Aprovação de Cursos Novos II.a. Mestrado Acadêmico II.b. Doutorado Acadêmico II.c. Mestrado Profissional

III. Definição e Caracterização de Estratos para Qualis de Periódicos IV. Definição e Caracterização de Estratos para Qualis de Livros V. Definição e Caracterização de Estratos para Qualis de Eventos

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I. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS EM FUNCIONAMENTO A avaliação dos programas de pós-graduação é constituída por cinco quesitos que, na ficha de avaliação, são expressos em itens e operacionalizados na forma de indicadores e critérios. Os quesitos são:

1. Proposta do Programa 2. Corpo Docente 3. Corpo Discente 4. Produção intelectual 5. Inserção Social

Esses quesitos têm a finalidade de dar maior uniformidade entre as fichas utilizadas pelas diversas áreas, diminuindo as discrepâncias entre estas na atribuição de pesos e garantindo maior consistência na avaliação. Os conceitos obtidos nos cinco quesitos servirão de exigência para a definição do atributo final conferido ao programa. É visível nessa ficha os princípios que norteiam a avaliação: por exemplo, há concentração de maior peso nos quesitos e itens indicados como centrais, significando que os quesitos 3, “corpo discente”, e 4, “produção intelectual”, devem ser considerados os mais relevantes na avaliação por todas as áreas. Deve ser também adotada uma associação entre um “conceito” e o “perfil” específico da qualidade do programa, ou seja, o conceito atribuído ao programa precisa se harmonizar com o desempenho deste em um conjunto de quesitos. Considerando os princípios básicos acima definidos, há algumas “travas” na definição final do conceito, ou seja: I) o programa com conceito “deficiente” ou “fraco” no quesito 1 (proposta do programa), não poderá ter conceito final maior que 3; II) O menor valor dentre os conceitos obtidos pelo programa nos quesitos 3 e 4 (quesitos centrais) definirá o limite máximo do conceito final; III) Para obter o conceito final 5, o programa deverá obter “Muito Bom”em pelo menos quatro dos cinco quesitos, entre os quais devem figurar necessariamente os quesitos 3 e 4; IV) Para ser elegível para os conceitos 6 e 7, o programa deverá obter “Muito Bom”, em pelo menos quatro quesitos, entre os quais devem figurar, necessariamente, os de números 2, 3 e 4 e, ainda, o único quesito que não obtiver “Muito Bom”, terá de obter, pelo menos, “Bom”. No caso específico da área de Ensino de Ciências e Matemática, a definição dos critérios para os programas em funcionamento no triênio 2007-2009 segue esses quesitos e critérios comuns a todas as áreas embasa-se também na experiência acumulada pelas avaliações anteriores realizadas entre os programas da área, desde sua instituição na Capes no ano 2000, perseguindo a idéia de que o refinamento continuado desses parâmetros auxilie na melhoria dos programas de pós-graduação e avance na internacionalização da pesquisa na área. Apresentamos, de início, um quadro geral resumido, contendo indicadores e respectivos de pesos para mestrados e doutorados acadêmicos e mestrados profissionais da área 46, elaborado a partir de consenso entre coordenadores de programas da área em reunião realizada em Brasília em junho de 2008. Esse consenso foi incorporado à ficha de avaliação, respeitados os parâmetros aprovados pelo CTC-ES em julho de 2008. A partir desse quadro, detalhamos em seguida cada um dos itens e indicadores que constituirão cada um dos quesitos da avaliação.

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Quadro Geral de Distribuição de Pesos – Área 46

Mestrado/Doutorado Acadêmicos e Mestrado Profissional

(2007-2009)

Item Quesito

% item no quesito

M/D

% item no quesito

MP

% quesito na nota final

Proposta

1.1 Coerência... 60 75 0 1.2 Planejamento... 30 15

1.3 Infra-estrutura... 10 10

Corpo Docente

2.1 Perfil de formação... 20 (3) 20 (3)

15 2.2 Adequação... 50 (7.5) 50 (7,5)

2.3 Distribuição de atividades... 15 (2,25) 15 (2,25)

*2.4 Contribuição para a graduação...

15 (2,25) 15 (2,25)

Corpo discente, teses e dissertações

3.1 Quantidade e distribuição... 30 (10,5) 40 (14) 35 3.2 Qualidade... 40 (14) 40 (14)

3.3 Eficiência... 30 (10,5) 20 (7)

Produção Intelectual

4.1 Produção bibliográfica... 50 (17,5) 40 (14) 35 4.2 Distribuição... 30 (10,5) 30 (10,5)

4.3 Produção técnica... 20 (7) 30 (10.5)

Inserção Social

5.1 Impacto regional... 40 (6) 50 (7,5) 15 5.2 Cooperação... 40 (6) 30 (4,5)

5.3 Visibilidade... 20 (3) 20 (3)

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I.a. MESTRADO E DOUTORADO ACADÊMICOS

QUESITO 1: PROPOSTA DO PROGRAMA

O quesito 1 refere-se à Proposta do Programa e avalia os quesitos listados abaixo, com os respectivos pesos, conforme definido na ficha anterior. Lembramos que o programa com conceito “deficiente” ou “fraco” nesse quesito não poderá ter conceito final maior que 3. Itens Pes

o M/D

1.1. Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e a proposta curricular. 60

1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos conforme parâmetros da área.

30

1.3. Infra-estrutura para ensino e pesquisa 10

ITEM 1.1: Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração,

linhas de pesquisa, projetos em andamento e a proposta curricular.

A proposta do programa, ou do curso, deve ser coerente com os documentos da área de Ensino de Ciências e Matemática e com as tendências da pesquisa realizada nesta área, levando em consideração a produção divulgada na forma de livros, em eventos nacionais e internacionais e em publicações de periódicos e em atas/proceedings de congressos. Devem ser dimensionados, por exemplo, a partir da realidade e da estrutura disponível da IES, do perfil e formação do corpo docente que integra o programa e da demanda de profissionais nesta área.

O perfil do mestre ou doutor a ser formado no programa deve estar explícito na proposta do curso, deve constar nos objetivos do programa e deve ter relação com a natureza da pesquisa na área: isto significa que os candidatos devem ter preferencialmente formação em áreas de ciências e matemática e isto deve ser avaliado, quando de seu ingresso no processo seletivo.

A estrutura curricular deve apresentar coerência com os objetivos do curso, com os conteúdos curriculares e o perfil dos egressos. A estrutura, bem como os conteúdos e sistema de avaliação devem ser coerentes com as exigências da Área de Ensino de Ciências e Matemática, ou seja, com a produção acadêmica considerada relevante pelos pares.

As áreas de concentração devem ser bem definidas e coerentes com o perfil do profissional a ser formado. As linhas de pesquisa concisas, claramente definidas e coerentes com as áreas de concentração do programa e seus objetivos. Devem ser dimensionadas a partir da formação e dimensão do corpo docente. Os projetos de pesquisa devem estar relacionados com as linhas de pesquisa do programa.

Em função do caráter inter ou multidisciplinar inerente à pesquisa nesta área, disciplinas que privilegiem inter-relação de conteúdos devem ser incentivadas e serem oferecidas na matriz curricular do curso. As cargas horárias das disciplinas devem ser dimensionadas levando em consideração sua importância na estrutura curricular, sua relação com as outras disciplinas e com os requisitos necessários para obtenção do titulo de mestre ou doutor na área. As disciplinas devem ter ementas adequadas, balanceadas e articuladas em termos de conteúdos específicos, de conteúdos de natureza pedagógica e aqueles específicos e inerentes ao ensino de Ciências e Matemática. Ementas, planos de ensino, e referências bibliográficas devem ser atuais e de acordo com as tendências da pesquisa na Área de ensino de Ciências e Matemática.

As atividades complementares previstas na estrutura curricular do curso devem ser incentivadas e explicitadas. A participação do corpo discente em eventos nacionais e

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internacionais, se possível, com apresentação de trabalho deve ser incentivada e valorizada como atividades complementares. Participação efetiva em atividades ligadas ao programa e à área, como envolvimento em eventos e outras atividades de formação, a cargo da coordenação ou a grupos ligados ao programa devem ser incentivados e considerados pelo programa, principalmente aos membros do corpo discente com bolsa de estudos. O estágio supervisionado deve ser dimensionado e inserido coerentemente no projeto do curso e deve ter regulamento próprio. É recomendado que seja estendido a todos os alunos do programa. ITEM 1.2: Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro,

contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos conforme os parâmetros da área.

A organização acadêmico-administrativa do programa deve ser dimensionada a partir da realidade da IES, deve possuir independência de outras estruturas, em termos de autonomia e possibilidade de atendimento à natureza e especificidades do curso. A coordenação do curso deve ficar preferencialmente a cargo de profissionais escolhidos entre os mais experientes, ou seja, deve ter formação na área de ensino de ciências e/ou matemática, deve possuir lastro acadêmico e cientifico condizente com o cargo e experiência em orientação na área. A organização acadêmico-administrativa e as regras para definição da coordenação e conselho de curso devem estar explícitas no regulamento do programa. A proposta deve ser adequada às necessidades regionais, nacionais e internacionais e os meios que o programa pretende adotar para enfrentar os desafios da área e atingir seus objetivos atuais e futuros devem ser explicitados. O programa deve explicitar uma política sistemática de avaliação e (re)credenciamento de docentes, assim como de formação e capacitação de docente (apoio institucional à participação em eventos, à pesquisa, a pós-doutorado). De ser valorizada a existência de política de acompanhamento de egressos. ITEM 1.3: Infra-estrutura para ensino, pesquisa e extensão A infra-estrutura disponibilizada ao programa deve ser adequada às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A IES deve disponibilizar e garantir a manutenção de recursos como, por exemplo, espaço físico destinado ao programa; biblioteca; laboratórios; acesso à internet e demais necessidade fundamentais do programa/curso. Com relação ao espaço físico, devem ser garantidas instalações para a parte administrativa, gabinetes para docentes, salas de reuniões, instalações para a coordenação do curso, auditório e/ou sala para conferências, instalações sanitárias adequadas e higiênicas. É importante ainda a garantia de condições de acesso à portadores de necessidades especiais. Em caso de pesquisas envolvendo atividades experimentais, a instituição deve assegurar laboratórios específicos associados às linhas de pesquisa. O acesso a docentes e discentes a equipamentos de informática, recursos audiovisuais e de multimídia também deve ser garantido, bem como à rede de comunicação cientifica com capacidade adequada à dimensão de docentes e discentes (Internet) e garantia de serviços permanentes de manutenção e conservação das instalações físicas e manutenção e conservação dos equipamentos. Com relação à biblioteca, deve haver garantia de espaço adequado para o acervo, instalações para estudos individuais e em grupo e de livros básicos, principalmente dos títulos constantes nas referências bibliográficas das disciplinas básicas presentes na estrutura curricular dos cursos oferecidos pelo programa. O acervo deve ainda ser informatizado e a o corpo docente e discente deve ter acesso a bases de dados. A proposta deve explicitar a política de aquisição do acervo destinado ao curso, sua expansão e atualização. Deve ainda garantir as condições de acesso ao acervo e a infra-estrutura de pessoal técnico e administrativo para gerenciamento deste acervo.

QUESITO 2: CORPO DOCENTE (15%)

9

Para este quesito, é imprescindível que seja atendido uma das pré-condições ou exigência universal a todos os programas: a titulação mínima de doutor de todos os docentes do programa. Os itens e indicadores deste e dos demais quesitos serão detalhados, visando orientar melhor a classificação ou diferenciação entre os programas avaliados. Itens Peso 2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação,

aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação com a Proposta do Programa. 20

2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do Programa

50

2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do Programa 15

2.4. Contribuição dos docentes para atividades de ensino e pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na pós-graduação, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação.

15

2.5. Inserção acadêmica do corpo docente - ITEM 2.1: Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de

formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação com a Proposta do Programa.

(OBS: (e) – exclusive; (i) – inclusive) 2.1.1. Docentes com formação específica em Ensino de Ciências ou Matemática em

relação ao total de docentes permanentes do programa (Obs1)

MB≥ 75 65 ≤ B ≤ 75 (e) 55 ≤ R ≤ 65 (e) 45 ≤ F ≤ 55 (e)

D< 45

30

2.1.2. Porcentagem de docentes em atividades de aprimoramento (pós-doutorado,

eventos qualificados na área etc.)

MB ≥ 80 75 ≤ B ≤ 80 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

20

2.1.3. Compatibilidade do perfil dos docentes permanentes com as áreas de concentração, linhas e projetos de pesquisa do programa

Análise qualitativa

40

2.1.4. Compatibilidade do perfil dos docentes não permanentes com as áreas de concentração, linhas e projetos de pesquisa do programa

Análise qualitativa

10

(Obs1): Podem ser incluídos neste item docentes: a) com bolsa produtividade do CNPq; b) que produziram nos últimos anos tese na área; c) que publicaram, na condição de único autor, pelo menos três trabalhos em periódicos da área com Qualis A1, A2 ou B1 no último triênio.

ITEM 2.2: Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do Programa

2.2.1. Docência: porcentagem de docentes permanentes que lecionaram na

pós-graduação em relação ao total de docentes permanentes (exceto docentes afastados)

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

25

2.2.2. Orientação na pós-graduação: porcentagem de docentes permanentes

que orientaram em relação ao total de docentes permanentes

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

25

2.2.3. Relação número de pós-graduandos em relação a docentes permanentes

2 ≤ MB ≤ 8 6 ≤ B ≤ 10 (i) 10≤ R ≤ 15 (i) 15 ≤ F ≤ 18 (i)

D > 18

25

2.2.4. Disciplinas sob responsabilidade do corpo docente permanente em relação ao total das disciplinas oferecidas (exceto as oferecidas por professores visitantes)

MB≥ 75 65 ≤ B ≤ 75 (e) 55 ≤ R ≤ 65 (e) 45 ≤ F ≤ 55 (e)

D< 45

25

10

ITEM 2.3: Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do Programa

2.3.1. Porcentagem de docentes permanentes envolvidos em projetos de pesquisa em

relação ao total de docentes permanentes. MB = 100%

D<100% 30

2.3.2. Porcentagem de docentes colaboradores envolvidos em projetos de pesquisa em relação ao total de docentes colaboradores.

MB = 100 90 ≤ B ≤ 100 (e) 80 ≤ R ≤ 90 (e) 70 ≤ ≤80 (e)

D< 70

10

2.3.3. Porcentagem de docentes permanentes em, no máximo, três projetos de pesquisa

em andamento, podendo ser responsável por, no mínimo, dois projetos.

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

20

2.3.4. Porcentagem de docentes permanentes responsáveis por projeto de pesquisa.

MB≥ 75 65 ≤ B ≤ 75 (e) 55 ≤ R ≤ 65 (e) 45 ≤ F ≤ 55 (e)

D< 45

20

2.3.5. Porcentagem de projetos com financiamento de órgãos de fomento nacionais ou

internacionais (exceto internos à universidade).

MB≥ 50 40 ≤ B ≤ 50 (e) 30 ≤ R ≤ 40 (e) 20 ≤ F ≤ 30 (e)

D< 20

20

ITEM 2.4: Contribuição dos docentes para atividades de ensino e pesquisa na

graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação.

2.4.1. Atuação na graduação Análise qualitativa 100%

Neste item devem ser consideradas atividades de docência, iniciação científica, orientação de monografias, estágios supervisionados, trabalhos de conclusão de curso, participação de discentes em projetos de pesquisa, presença de alunos da graduação em projetos de pesquisa, gestão na graduação e outras atividades extracurriculares como palestras e seminários. O excesso de carga letiva na graduação deve ser destacado como negativo ao desenvolvimento das atividades o Programa.

QUESITO 3: CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES (35%) Itens Peso3.1. Quantidade e distribuição de teses e dissertações defendidas no período de avaliação em relação ao

corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente. 30

3.2. Qualidade das teses e dissertações e da produção de discentes autores da pós-graduação e da graduação (neste caso, se a IES possuir graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área.

40

3.3. Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores: tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados.

30

ITEM 3.1: Quantidade e distribuição de teses e dissertações defendidas no período de avaliação

em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente 3.1.1. Número de dissertações de mestrados defendidas somadas a duas vezes

o número de teses de doutorado defendias em relação ao total de docentes permanentes do programa.

MB≥ 1 0,8 ≤ B-≤ 1 (e) 0,6 ≤R≤ 0,8 (e) 04 ≤F≤ 0,6 (e)

D< 0,4

40

3.1.2. Número de orientadores com 2 a 8 orientandos em relação ao número total de docentes.

MB = 100 90 ≤ B ≤ 100 (e) 80 ≤ R ≤ 90 (e)

30

11

70 ≤ ≤80 (e) D< 70

3.1.3. Número de titulados orientados por docentes permanentes em relação ao total de titulados.

MB ≥ 80% 60 ≤ B 80%

40 ≤ R ≤ 60% (e) 20 ≤ F 40% (e)

D< 20%

30

ITEM 3.2: Qualidade das teses e dissertações e da produção de discentes autores da

pós-graduação e da graduação (neste caso, se a IES possuir graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área.

3.2.1. Relação das temáticas das teses e dissertações com linhas e

projetos de pesquisa. Qualitativo 20

3.2.2. Composição das bancas: todos os membros doutores e membros externos (mestrado, pelo menos um; doutorado, pelo menos dois)

MB = 100% D < 100%

20

3.2.3. Porcentagem de discentes autores em relação ao total de discentes

MB≥ 50% 40% ≤ B ≤ 50% (e) 30% ≤ R ≤ 40% (e) 20% ≤ F ≤ 30% (e)

D< 20%

20

3.2.4. Total de produção bibliográfica e técnica de discentes (e egressos – até três anos após titulação) em relação ao total de discentes

Diferir mestrado de doutorado

30

ITEM 3.3: Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores: tempo de

formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados 3.3.1. Tempo médio de titulação de mestrado (em meses)

MB ≤ 30 30 ≤ B ≤ 36 (i) 36 ≤ R ≤ 42 (i) 42 ≤ F ≤ 48 (i)

D > 48

15

3.3.2. Tempo médio de titulação do doutorado (em meses)

MB ≤ 48 48 ≤ B ≤ 57(i) 57 ≤ R ≤ 63 (i) 63 ≤ F ≤ 69 (i)

D > 69

15

3.3.3. Tempo médio de titulação de bolsistas de mestrado (programas

com pouco ou sem bolsistas desconsiderar este item)

MB ≤ 30 30 ≤ B ≤ 32 (i) 32 ≤ R ≤ 34 (i) 34 ≤ F ≤ 36 (i)

D > 36

25

3.3.4. Tempo médio de titulação de bolsistas de doutorado (programas

com pouco ou sem bolsistas desconsiderar este item)

MB ≤ 48 48 ≤ B ≤ 50 (i) 50 ≤ R ≤ 52 (i) 52 ≤ F ≤ 54 (i)

D > 54

25

3.3.5. Porcentagem de bolsistas de mestrado que defendem em até 30 meses e de doutorado em 48 meses em relação ao total de bolsistas (relativizar para programas com poucas bolsas e desconsiderar para programas sem bolsas)

MB ≤ 75% 60% ≤ B ≤ 75%(e) 45% ≤ R ≤ 60% (e) 25% ≤ F ≤ 45% (e)

D< 30%

20

QUESITO 4: PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA (35%)

Itens Pesos4.1. Publicações qualificadas do programa por docente permanente. 50 4.2. Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente do Programa. 30 4.3. Outras produções consideradas relevantes (produção, técnica, patentes, produtos etc.) 20

12

ITEM 4.1: Publicações qualificadas do Programa por docente permanente. 4.1.1. Média ponderada (*) da produção qualificada em periódicos de docentes

do corpo docente permanente (utilizar pontuação do Qualis da área)

MB ≥ 120 90≤ B ≤120(e) 55≤ R ≤ 90 (e) 25 ≤ F ≤ 55 (e)

D < 25

60

4.1.2. Média ponderada da produção qualificada em trabalhos completos em anais, livros e capítulos de livros de docentes do corpo docente permanente (utilizar pontuação do Qualis da área)

Utilizar Qualis da área

30

4.1.3. Produção qualificada, não centralizada em veículos da própria instituição

Análise qualitativa 10

(*) A tabela abaixo mostra a equivalência entre produções de diferentes naturezas para cálculo desta média.

Estrato Artigo em

Periódico Capítulo de

livro Verbete Livro

A1 100 80 40 200 A2 85 70 35 170 B1 70 55 25 140 B2 55 45 20 110 B3 40 30 15 75 B4 25 20 10 50 B5 10 8 4 20

ITEM 4.2: Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente do

Programa 4.2.1. Porcentagem de docentes permanentes com, pelos menos duas (no caso

de programas com doutorado) ou uma (programas com mestrado) publicações em periódicos Qualis A ou B1 por ano, em relação ao total de docentes permanentes.

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

50

4.2.2. Porcentagem de docentes com, pelos menos duas (no caso de programas com doutorado) ou uma (programas com mestrado) outras publicações (livro, capítulo de livro, trabalhos completos em anais de eventos Qualis A ou B1 em relação ao total de docentes permanentes.

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

50

ITEM 4.3: Outras produções consideradas relevantes, à exceção da artística. (produção técnica, patentes, produtos etc.)

4.3.1. Produção técnica de docentes em relação ao total de (apresentação

de trabalho em eventos, curso de curta duração, desenvolvimento de material didático e instrucional, mídias educacionais, protótipos educacionais, materiais de apoio à atividades experimentais, desenvolvimento de aplicativos, editoria, organização de evento, programa de rádio e TV e relatórios de pesquisa etc.)

MB ≥ 6 4 ≤ B ≤ 6 (e) 2 ≤ R ≤ 4 (e) 1≤ F ≤ 2 (e)

D < 1

100

QUESITO 5: INSERÇÃO SOCIAL (15%) Itens Pesos5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa. 40 5.2. Integração e cooperação com outros programas com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da

pós-graduação. 40

5.3. Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação 20

ITEM 5.1: Impacto regional e (ou) nacional do programa.

13

Este item é mais recente nas avaliações dos programas e, portanto, parece apresentar duas vertentes essenciais, no caso da área de ensino de Ciências e Matemática: “Impacto educacional e social” e “Impacto científico e tecnológico”. No caso de mestrados e doutorados acadêmicos e mestrados profissionais, as atividades a serem avaliadas nesses itens são fundamentais para a área. Essas atividades deverão ser minuciosamente elencadas na parte descritiva dos relatórios dos programas. 5.1.1. Impacto e inserção educacionais e sociais (parcerias com as redes de ensino, formação de profissionais para os sistemas de ensino, assessorias, projetos de extensão, divulgação científica, etc.) rodução de material didático

Qualitativo

50

5.1.2. Impacto e inserção científicos e tecnológicos (participação em sociedades científicas, organização de eventos nacionais e internacionais, criação de produtos e processos tecnológicos etc.)

Qualitativo 50

ITEM 5.2: Integração e cooperação com outros programas com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação

Este item também será analisado a partir da parte descritiva dos relatórios dos programas. Deverão aqui ser analisadas atividades e projetos e convênios nacionais e internacionais firmados pelo programa visando integração, cooperação e internacionalização da pesquisa e da produção na área. Neste item devem constar, por exemplo, projetos do tipo PIBID, PROCAD, PRODOC e outros. 5.2.1. Integração e cooperação com outros programas e/ou instituições Qualitativo 100 Serão consideradas, para efeito da avaliação, as informações fornecidas pelos Programas no item específico da parte descritiva do relatório.

ITEM 5.3: Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação 5.3.1. Disponibilidade de página web com informações básicas do programa (sua

proposta e estrutura, linhas e grupos de pesquisa, regulamento, processo seletivo, financiamentos, convênios e intercâmbios em funcionamento, produção bibliográfica dos grupos e do corpo docente e discente etc.)

Qualitativo

60

5.3.2. Acesso digital à integra de teses e dissertações defendidas no programa desde 2006, pelo menos..

MB - SIM D – NÃO

40

14

I.b. MESTRADO PROFISSIONAL

QUESITO 1: PROPOSTA DO PROGRAMA

O quesito 1 refere-se à Proposta do Programa e avalia os quesitos listados abaixo, com os respectivos pesos. Lembramos que o programa com conceito “deficiente” ou “fraco” nesse quesito não poderá ter conceito final maior que 3. Itens Pes

o M/D

1.1. Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e a proposta curricular. 60

1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos conforme parâmetros da área.

30

1.3. Infra-estrutura para ensino e pesquisa 10

ITEM 1.1: Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração,

linhas de pesquisa, projetos em andamento e a proposta curricular.

O mestrado profissional em ensino deve apresentar identidade própria enquanto curso, ou seja, deve ser destinado a profissionais em exercício na educação básica. Poderá ter as seguintes modalidades: Ensino de Ciências, Ensino de Biologia, Ensino de Física, Ensino de Química, ou ainda, ser composto por articulações entre essas modalidades. Caracteriza-se também pela terminalidade, ou seja, trata-se de preparar o profissional para atuar na sala de aula e no sistema de ensino, pelos altos padrões de produção técnica e científica, e será avaliado por critérios condizentes com essa caracterização. A proposta de mestrado profissional deve conter: a) Objetivos/finalidades/concepção do Programa/Curso; b) Definição do perfil do profissional a ser formado; c) Adequação à natureza e estrutura da IES/Unidade proponente; d) Informações sobre a organização acadêmico-administrativa da IES proponente; e) Características da Coordenação do curso; d) Estrutura curricular do curso; e) Exigências no que diz respeito à integração entre áreas de concentração, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa em andamento; f) Programação curricular; g) Ementas, docentes responsáveis e literatura básica e complementar indicada; h) participação do corpo discente no programa; i) outras informações consideradas importantes. Com relação aos objetivos do curso, estes devem ser coerentes com as tendências da pesquisa realizada na Área de Ensino de Ciências e Matemática, levando em consideração a produção divulgada na forma de livros, em eventos nacionais e internacionais e em publicações de periódicos e em atas/proceedings de congressos. Devem ser dimensionados, por exemplo, a partir da realidade e da estrutura disponível da IES, do perfil e formação do corpo docente previsto para integrar o programa e da demanda de profissionais nesta área, docentes da educação básica. O perfil do mestre a ser formado no programa deve estar explícito na proposta do curso e os candidatos devem ter formação em áreas da ciência ou em matemática e isto deve ser avaliado quando de seu ingresso no processo seletivo. ITEM 1.2: Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro,

contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos conforme os parâmetros da área.

A organização acadêmico-administrativa do programa deve ser dimensionada a partir da realidade da IES, deve possuir independência de outras estruturas, em termos de autonomia e possibilidade de atendimento a natureza e especificidades do curso. A coordenação do curso deve ficar preferencialmente a cargo de profissionais escolhidos entre os mais

15

experientes, ou seja, com experiência no relacionamento com o sistema de educação básica, evidenciada através de experiência anterior de cursos lato sensu ou de atividades de extensão junto a esta comunidade. A coordenação também deve mostrar formação na área de ensino de ciências e/ou matemática, deve possuir lastro acadêmico e cientifico condizente com o cargo e experiência em orientação na área. A organização acadêmico-administrativa e as regras para definição da coordenação e conselho de curso devem estar explícitas no regulamento do programa. A estrutura curricular deve apresentar coerência com os objetivos do curso, com os conteúdos curriculares e o perfil dos egressos. A estrutura, bem como os conteúdos e sistema de avaliação devem ser coerentes com as exigências da Área de Ensino de Ciências e Matemática, ou seja, com a produção acadêmica considerada relevante pelos pares. A estrutura curricular deve contemplar necessariamente: 1) formação de 30 a 50% da carga horária do curso na área de conteúdos específicos através de disciplinas, com ementas próprias e bibliografia atualizada, direcionadas ao ensino, enfatizando a conceitualização, a fenomenologia e a transposição didática; 2) formação didático-pedagógica relevante à especificidade da área, destacando visões contemporâneas de ensino, aprendizagem, currículo e avaliação aspectos históricos, sociais e epistemológicos das ciências, e uso de novas tecnologias; 3) prática docente supervisionada, mesmo tendo em conta que o mestrado profissional destina-se a docentes já em atuação na sala de aula; 4) elaboração de um trabalho de conclusão de mestrado profissional, aplicado, descrevendo o desenvolvimento de processos ou produtos de natureza educacional, visando à melhoria do ensino na área específica. As áreas de concentração também devem ser bem definidas e coerentes com o perfil do profissional s ser formado. As linhas de pesquisa devem ser concisas, claramente definidas e coerentes com as áreas de concentração do programa e seus objetivos. Devem ser ainda coerentes com a formação e dimensão do corpo docente. Os projetos de pesquisa devem estar relacionados com as linhas de pesquisa do programa. Em função do caráter inter ou multidisciplinar inerente à pesquisa nesta área, disciplinas que privilegiem inter-relação de conteúdos devem ser incentivadas e serem oferecidas na matriz curricular do curso. As cargas horárias das disciplinas devem ser dimensionadas levando em consideração sua importância na estrutura curricular, sua relação com as outras disciplinas e com os requisitos necessários para obtenção do titulo na área. As disciplinas devem ter ementas adequadas, balanceadas e articuladas em termos de conteúdos específicos, de conteúdos de natureza pedagógica e aqueles específicos e inerentes ao Ensino de Ciências e Matemática. Ementas, planos de ensino, e referências devem ser atuais e de acordo com as tendências da pesquisa na área de Ensino de Ciências e Matemática. As atividades complementares previstas na estrutura curricular do curso devem ser incentivadas e explicitadas. A participação do corpo discente em eventos nacionais ou internacionais, se possível, com apresentação de trabalho deve ser incentivada e valorizada como atividades complementares. Participação efetiva em atividades ligadas ao programa e à área, como envolvimento em eventos e outras atividades de formação, a cargo da coordenação ou grupos ligados ao programa devem ser incentivados e considerados pelo programa, principalmente aos membros do corpo discente com bolsa de estudos. O estágio supervisionado, denominado aqui de prática docente supervisionado deve ser espaço privilegiado de reflexão tanto para pós-graduandos como para os docentes da universidade, na busca de questões de pesquisa que contribuam para a formação continuada do pós-graduando e profissional da educação básica. ITEM 1.3: Infra-estrutura para ensino, pesquisa e extensão

O curso de mestrado profissional deve conter informações detalhadas sobre a infra-estrutura de ensino e pesquisa que será disponibilizada ao curso. Deve ficar explícita a disponibilidade de recursos, como os abaixo listados, e a garantia da IES na manutenção dos mesmos: a) espaço físico destinado ao programa; b) biblioteca; c) laboratórios; c) acesso à internet; d) outros recursos disponíveis e importantes para a implantação do programa/curso. Com relação ao espaço físico, devem ser garantidas instalações para a parte administrativa, gabinetes para docentes, salas de reuniões, instalações para a coordenação do curso, auditório e/ou sala para conferências, instalações sanitárias adequadas e higiênicas. É importante ainda a garantia de condições acesso à portadores de necessidades especiais. Em caso de pesquisas envolvendo atividades experimentais a instituição deve assegurar laboratórios específicos associados às linhas de pesquisa. O acesso a docentes e discentes a equipamentos de informática, recursos

16

audiovisuais e de multimídia também deve ser garantido. Ainda, acesso a rede de comunicação cientifica com capacidade adequada à dimensão de docentes e discentes (Internet) e garantia de serviços permanentes de manutenção e conservação das instalações físicas e manutenção e conservação dos equipamentos. Com relação à biblioteca, a garantia de espaço adequado para o acervo, instalações para estudos individuais e em grupo. A presença de livros, principalmente a garantia dos títulos constantes nas referências bibliográficas das disciplinas básicas presentes na estrutura curricular dos cursos oferecidos pelo programa. O acervo deve ainda ser informatizado e a o corpo docente e discente deve ter acesso a bases de dados. A proposta deve explicitar a política de aquisição do acervo destinado ao curso, sua expansão e atualização. Deve ainda garantir as condições de acesso ao acervo e a infra-estrutura de pessoal técnico e administrativo para gerenciamento deste acervo.

QUESITO 2: CORPO DOCENTE (15%)

Para este quesito, é imprescindível que seja atendido uma das pré-condições ou exigência universal a todos os programas: a titulação mínima de doutor de todos os docentes do programa. Os itens e indicadores deste e dos demais quesitos serão detalhados, visando orientar melhor a classificação ou diferenciação entre os programas avaliados. Itens Peso 2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação,

aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação com a Proposta do Programa. 20

2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do Programa

50

2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do Programa 15

2.4. Contribuição dos docentes para atividades de ensino e pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na pós-graduação, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação.

15

2.5. Inserção acadêmica do corpo docente - ITEM 2.1: Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de

formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação com a Proposta do Programa.

(OBS: (e) – exclusive; (i) – inclusive) 2.1.1. Docentes com formação específica em Ensino de Ciências ou Matemática em

relação ao total de docentes permanentes do programa (Obs1)

MB≥ 50 50 ≤ B ≤ 45 (e) 45 ≤ R ≤ 40 (e) 40 ≤ F ≤ 35 (e)

D< 35

30

2.1.2. Porcentagem de docentes em atividades de aprimoramento (pós-doutorado,

eventos qualificados na área etc.)

MB ≥ 80 75 ≤ B ≤ 80 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

20

2.1.3. Compatibilidade do perfil dos docentes permanentes com as áreas de concentração, linhas e projetos de pesquisa do programa

Análise qualitativa

40

2.1.4. Compatibilidade do perfil dos docentes não permanentes com as áreas de concentração, linhas e projetos de pesquisa do programa

Análise qualitativa

10

(Obs1): Podem ser incluídos neste item docentes: a) com bolsa produtividade do CNPq; b) que produziram nos últimos anos tese na área; c) que publicaram, na condição de único autor, pelo menos um trabalho em periódicos da área com Qualis A1, A2 ou B no último triênio.

ITEM 2.2: Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do Programa

2.2.1. Docência: porcentagem de docentes permanentes que lecionaram na

pós-graduação em relação ao total de docentes permanentes (exceto docentes afastados)

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

25

MB ≥ 90

17

2.2.2. Orientação na pós-graduação: porcentagem de docentes permanentes que orientaram em relação ao total de docentes permanentes

75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

25

2.2.3. Relação número de mestrandos em relação a docentes permanentes

1≤ MB ≤ 5 6 ≤ B ≤ 8 (i) 8≤ R ≤ 10 (i)

10 ≤ F ≤ 12 (i) D > 12

25

2.2.4. Disciplinas sob responsabilidade do corpo docente permanente em relação ao total das disciplinas oferecidas

MB≥ 75 65 ≤ B ≤ 75 (e) 55 ≤ R ≤ 65 (e) 45 ≤ F ≤ 55 (e)

D< 45

25

ITEM 2.3: Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do

Programa 2.3.1. Porcentagem de docentes envolvidos em projetos de pesquisa MB = 80%

D<80% 40

2.3.3. Porcentagem de docentes permanentes responsáveis por projeto de pesquisa.

MB≥ 50 50 ≤ B ≤ 45 (e) 45 ≤ R ≤ 30 (e) 30 ≤ F ≤ 25 (e)

D< 25

30

2.3.5. Porcentagem de projetos com financiamento de órgãos de fomento (exceto

internos à universidade).

MB≥ 50 50 ≤ B ≤ 40 (e) 40 ≤ R ≤ 30 (e) 30 ≤ F ≤ 20 (e)

D< 20

30

ITEM 2.4: Contribuição dos docentes para atividades de ensino e pesquisa na

graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação.

2.4.1. Atuação na graduação Análise qualitativa 100%

Neste item devem ser consideradas atividades de docência, iniciação científica, orientação de monografias, estágios supervisionados, trabalhos de conclusão de curso, participação de discentes em projetos de pesquisa, presença de alunos da graduação em projetos de pesquisa, gestão na graduação e outras atividades extracurriculares como palestras e seminários. O excesso de carga letiva na graduação deve ser destacado como negativo ao desenvolvimento das atividades o Programa.

QUESITO 3: CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES (30%) Itens Peso3.1. Quantidade e distribuição de dissertações defendidas no período de avaliação em relação ao corpo

docente permanente e à dimensão do corpo discente. 30

3.2. Qualidade das dissertações e da produção de discentes autores na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área.

40

3.3. Eficiência do Programa na formação de mestres: tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados.

30

ITEM 3.1: Quantidade e distribuição de dissertações defendidas no período de avaliação em

relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente 3.1.1. Número de dissertações de mestrados defendidas em relação ao total de

MB≥ 1 0,8 ≤ B-≤ 1 (e)

18

docentes permanentes do programa. 0,6 ≤R≤ 0,8 (e) 04 ≤F≤ 0,6 (e)

D< 0,4

50

3.1.2. Número de orientadores com 1 a 5 orientandos em relação ao número total de docentes.

MB = 100 90 ≤ B ≤ 100 (e) 80 ≤ R ≤ 90 (e) 70 ≤ ≤80 (e)

D< 70

50

ITEM 3.2: Qualidade das dissertações e da produção de discentes produção científica do

programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área. 3.2.1. Relação das temáticas das dissertações com linhas e projetos de

pesquisa. Qualitativo 30

3.2.2. Composição das bancas: todos os membros doutores e membros externos (pelo menos um)

MB = 100% D < 100%

30

3.2.3. Porcentagem de discentes autores em relação ao total de discentes

MB≥ 50% 40% ≤ B ≤ 50% (e) 30% ≤ R ≤ 40% (e) 20% ≤ F ≤ 30% (e)

D< 20%

40

ITEM 3.3: Eficiência do Programa na formação de mestres: tempo de formação de

mestres e percentual de bolsistas titulados 3.3.1. Tempo médio de titulação de mestrado (em meses)

MB ≤ 30 30 ≤ B ≤ 32 (i) 32≤ R ≤ 34 (i) 34 ≤ F ≤ 36 (i)

D > 36

40

3.3.3. Tempo médio de titulação de bolsistas (programas com pouco ou

sem bolsistas desconsiderar este item)

MB ≤ 24 24 ≤ B ≤ 26 (i) 26 ≤ R ≤ 28 (i) 28 ≤ F ≤ 30 (i)

D > 30

30

3.3.5. Porcentagem de bolsistas que defendem em até 30 meses em relação ao total de bolsistas (relativizar para programas com poucas bolsas e desconsiderar para programas sem bolsas)

MB ≤ 75% 60% ≤ B ≤ 75%(e) 45% ≤ R ≤ 60% (e) 25% ≤ F ≤ 45% (e)

D< 30%

30

QUESITO 4: PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA (35%)

Itens Pesos4.1. Publicações qualificadas do programa por docente permanente. 30 4.2. Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente do Programa. 20 4.3. Outras produções consideradas relevantes (produção, técnica, patentes, produtos etc.) 50 ITEM 4.1: Publicações qualificadas do Programa por docente permanente. 4.1.1. Média ponderada (*) da produção qualificada em periódicos de docentes

do corpo docente permanente (utilizar pontuação do Qualis da área)

MB ≥ 120 90≤ B ≤120(e) 55≤ R ≤ 90 (e) 25 ≤ F ≤ 55 (e)

D < 25

30

4.1.2. Média ponderada da produção qualificada em trabalhos completos em anais, livros e capítulos de livros de docentes do corpo docente permanente (utilizar pontuação do Qualis da área)

Utilizar Qualis da área

20

4.1.3. Produção qualificada, não centralizada em veículos da própria instituição

Análise qualitativa 50

19

(*) A tabela abaixo mostra a equivalência entre produções de diferentes naturezas para cálculo desta média.

Estrato Artigo em

Periódico Capítulo de

livro Verbete Livro

A1 100 80 40 200 A2 85 70 35 170 B1 70 55 25 140 B2 55 45 20 110 B3 40 30 15 75 B4 25 20 10 50 B5 10 8 4 20

ITEM 4.2: Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente do

Programa 4.2.1. Porcentagem de docentes permanentes com, pelos menos duas

publicações em periódicos Qualis A ou B1 por ano, em relação ao total de docentes permanentes.

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

50

4.2.2. Porcentagem de docentes com, pelos menos uma publicações (livro, capítulo de livro, trabalhos completos em anais de eventos Qualis A ou B1 em relação ao total de docentes permanentes.

MB ≥ 90 75 ≤ B ≤ 90 (e) 60 ≤ R ≤ 75 (e) 50 ≤ F ≤60 (e)

D< 50

50

ITEM 4.3: Outras produções consideradas relevantes, à exceção da artística. (produção técnica, patentes, produtos etc.)

4.3.1. Produção técnica de docentes em relação ao total de (apresentação

de trabalho em eventos, curso de curta duração, desenvolvimento de material didático e instrucional, mídias educacionais, protótipos educacionais, materiais de apoio à atividades experimentais, desenvolvimento de aplicativos, editoria, organização de evento, programa de rádio e TV e relatórios de pesquisa etc.)

MB ≥ 6 4 ≤ B ≤ 6 (e) 2 ≤ R ≤ 4 (e) 1≤ F ≤ 2 (e)

D < 1

100

QUESITO 5: INSERÇÃO SOCIAL (20%) Itens Pesos5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa. 40 5.2. Integração e cooperação com outros programas com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da

pós-graduação. 40

5.3. Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação 20

ITEM 5.1: Impacto regional e (ou) nacional do programa. Este item é mais recente nas avaliações dos programas e, portanto, parece apresentar duas vertentes essenciais, no caso da área de ensino de Ciências e Matemática: “Impacto educacional e social” e “Impacto científico e tecnológico”. No caso de mestrados e doutorados acadêmicos e mestrados profissionais, as atividades a serem avaliadas nesses itens são fundamentais para a área. Essas atividades deverão ser minuciosamente elencadas na parte descritiva dos relatórios dos programas. 5.1.1. Impacto e inserção educacionais e sociais (parcerias com as redes de ensino, formação de profissionais para os sistemas de ensino, assessorias, projetos de extensão, divulgação científica, etc.) rodução de material didático

Qualitativo

50

20

5.1.2. Impacto e inserção científicos e tecnológicos (participação em sociedades científicas, organização de eventos nacionais e internacionais, criação de produtos e processos tecnológicos etc.)

Qualitativo 50

ITEM 5.2: Integração e cooperação com outros programas com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação

Este item também será analisado a partir da parte descritiva dos relatórios dos programas. Deverão aqui ser analisadas atividades e projetos de 5.2.1. Integração e cooperação com outros programas e/ou instituições (secretarias de

educação, escolas de educação básica etc. Qualitativo 100

Serão consideradas, para efeito da avaliação, as informações fornecidas pelos Programas no item específico da parte descritiva do relatório.

ITEM 5.3: Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação 5.3.1. Disponibilidade de página web com informações básicas do programa (sua

proposta e estrutura, linhas e grupos de pesquisa, regulamento, processo seletivo, financiamentos, convênios e intercâmbios em funcionamento, produção bibliográfica dos grupos e do corpo docente e discente etc.)

Qualitativo

50

5.3.2. Acesso digital à integra de dissertações defendidas no programa e dos produtos técnicos produzidos pelo corpo docente e/ou discentes do programa.

MB - SIM D – NÃO

50

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II. REQUISITOS MÍNIMOS PARA APROVAÇÃO DE CURSOS NOVOS

II.A. MESTRADO ACADÊMICO

1. PROPOSTA DO CURSO Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa, formação teórica e metodológica etc.

A proposta de curso novo deve ser coerente com os documentos da área e com a produção nacional e internacional na Área de Ensino de Ciências e Matemática. A proposta de mestrado acadêmico deve conter: a) Objetivos/finalidades/concepção do Programa/Curso; b) Definição do perfil do profissional a ser formado; c) Adequação à natureza e estrutura da IES/Unidade proponente; d) Informações sobre a organização acadêmico-administrativa da IES proponente; e) Características da Coordenação do curso; d) Estrutura curricular do curso; e) Exigências no que diz respeito à integração entre áreas de concentração, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa em andamento; f) Programação curricular; g) Ementas, docentes responsáveis e literatura básica e complementar indicada; h) participação do corpo discente no programa; i) outras informações consideradas importantes.

Com relação aos objetivos do curso, estes devem ser coerentes com as tendências da pesquisa realizada na Área de Ensino de Ciências e Matemática, levando em consideração a produção divulgada na forma de livros, em eventos nacionais e internacionais e em publicações de periódicos e em atas/proceedings de congressos. Devem ser dimensionados, por exemplo, a partir da realidade e da estrutura disponível da IES, do perfil e formação do corpo docente previsto para integrar o programa e da demanda de profissionais nesta área.

O perfil do mestre a ser formado no programa deve estar explícito na proposta do curso, deve constar nos objetivos do programa e deve ter relação com a natureza da pesquisa na área: isto significa que os candidatos devem ter preferencialmente formação em áreas de ciências e matemática e isto deve ser avaliado, quando de seu ingresso no processo seletivo.

A organização acadêmico-administrativa do programa deve ser dimensionada a partir da realidade da IES, deve possuir independência de outras estruturas, em termos de autonomia e possibilidade de atendimentos a natureza e especificidades do curso. A coordenação do curso deve ficar preferencialmente a cargo de profissionais escolhidos entre os mais experientes, ou seja, deve ter formação na área de ensino de ciências e/ou matemática, deve possuir lastro acadêmico e cientifico condizente com o cargo e experiência em orientação na área. A organização acadêmico-administrativa e as regras para definição da coordenação e conselho de curso devem estar explícitas no regulamento do programa.

A estrutura curricular deve apresentar coerência com os objetivos do curso, como os conteúdos curriculares e o perfil dos egressos. A estrutura, bem como os conteúdos e sistema de avaliação devem ser coerentes com as exigências da Área de Ensino de Ciências e Matemática, ou seja, com a produção acadêmica considerada relevante pelos pares.

As áreas de concentração também devem ser bem definidas e coerentes com o perfil do profissional s ser formado. As linhas de pesquisa concisas, claramente definidas e coerentes com as áreas de concentração do programa e seus objetivos. Devem ser ainda coerentes com a formação e dimensão do corpo docente. Os projetos de pesquisa devem estar relacionados com as linhas de pesquisa do programa.

Em função do caráter inter ou multidisciplinar inerente à pesquisa nesta área, disciplinas que privilegiem inter-relação de conteúdos devem ser incentivadas e serem oferecidas na

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matriz curricular do curso. As cargas horárias das disciplinas devem ser dimensionadas levando em consideração sua importância na estrutura curricular, sua relação com as outras disciplinas e com os requisitos necessários para obtenção do titulo na área. As disciplinas devem ter ementas adequadas, balanceadas e articuladas em termos de conteúdos específicos, de conteúdos de natureza pedagógica e aqueles específicos e inerentes ao Ensino de Ciências e Matemática. Ementas, planos de ensino, e referências devem ser atuais e de acordo com as tendências da pesquisa na Área de Ensino de Ciências e Matemática.

As atividades complementares previstas na estrutura curricular do curso devem ser incentivadas e explicitadas. A participação do corpo discente em eventos nacionais e internacionais, se possível, com apresentação de trabalho deve ser incentivada e valorizada como atividades complementares. Participação efetiva em atividades ligadas ao programa e à área, como envolvimento em eventos e outras atividades de formação, a cargo da coordenação ou grupos ligados ao programa devem ser incentivados e considerados pelo programa, principalmente aos membros do corpo discente com bolsa de estudos. O estágio supervisionado deve ser dimensionado e inserido coerentemente no projeto do curso e deve ter regulamento próprio. É recomendado que seja estendido a todos os alunos do programa.

2. CORPO DOCENTE

Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente do novo curso Corpo docente (qualificação, composição, atividades de orientação, relação entre número de docentes permanentes e número de alunos, etc.). Pontos que devem ser observados com relação ao corpo docente permanente que integrará o programa: a) Titulação e suficiência; b) experiência profissional na Área de Ensino de Ciências e Matemática; c) tempo de titulação a partir do doutorado; d) adequação da formação aos objetivos do programa; d) condições/regime de trabalho; d) relação orientandos/docente; e) número médio de alunos por turma em disciplinas e atividades práticas; f) número de disciplinas/docente; O corpo docente permanente previsto para atuar no mestrado deve ser constituído de profissionais com o titulo mínimo de doutor, na área de ensino de ciências e matemática, ou áreas especificas de Física, Química, Biologia, Matemática, Geologia e outras áreas afins, desde que, com atuação profissional e produção reconhecida na área. A coordenação do curso deverá atuar no sentido de que sejam definidos critérios claros para definição do desempenho dos docentes no programa, levando em consideração aqueles definidos pela área. Recomenda-se que profissionais ainda sem experiência de orientação na área, que sejam admitidos no programa, iniciem suas atividades de orientação na condição de co-orientadores e, após sua adaptação, sejam responsáveis por orientação, inicialmente em nível de mestrado. A produção do corpo docente permanente do curso deve ser avaliada anualmente e os resultados devem ser divulgados e discutidos com os docentes, a partir dos parâmetros de qualidade exigidos pela área, de forma que a avaliação seja um processo continuo que se completa ao final de cada triênio. Os docentes do corpo permanente do curso de mestrado deverão ter produção intelectual evidenciada através de publicações em veículos de reconhecida qualidade acadêmica, conforme os critérios estabelecidos pela área. No caso de docentes de áreas afins, excepcionalmente, tal produção poderá, no início, ser a da área de origem, porém, a partir daí, na avaliação continuada anual, e na avaliação trienal, somente será considerada a produção intelectual na área de Ensino de Ciências e Matemática. A concepção de docente colaborador, bem como de docentes visitantes, não se aplica a docentes do programa, ou seja, docentes visitantes são aqueles de outras instituições

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convidados a ministrar cursos ou participar em projetos ligados ao programa, ou a grupos de pesquisa do programa; docentes colaboradores são docentes de outros programas, com envolvimento maior no programa, e cuja produção no programa, e apenas esta, deve ser considerada para fins de coleta de dados para o sistema de avaliação.

3. ATIVIDADE DE PESQUISA

Requisitos da área para a organização das linhas e atividades de pesquisa

Os programas novos de mestrado na área devem demonstrar claramente que a proposta do curso é decorrente da aquisição pelo grupo de docentes de certo lastro em termos de pesquisa na área, ou seja, que boa parte dos docentes que integrarão o programa já atua na área, ou áreas afins, e tem envolvimento e produção com a pesquisa em ensino de ciências e/ou matemática.

No caso do mestrado, a participação na organização e/ou como docente em programas de nível lato sensu na área, ou em outros programas é um dos requisitos importantes para participar do processo de constituição de um novo programa.

Faz parte, também, da constituição deste lastro, o envolvimento, por parte dos futuros docentes, como líder ou participante de grupos de pesquisa com produção na área, de forma a garantir a sustentação de linhas de pesquisa afinadas com as características da área.

A aglutinação de grupos de pesquisadores, e também discentes, em torno da proposta, deve proporcionar a possibilidade de implantação, por exemplo, de projetos, seminários específicos na área e outra atividades que, além de garantir a integração de profissionais em torno de objetivos comuns de pesquisa, também gerem infra-estrutura de apoio para o futuro programa, como a constituição de acervo mínimo de livros e periódicos adequado e atualizado e afim às linhas de pesquisa a serem implantadas.

A equipe deve, portanto, garantir um perfil de atividades que caracterizem a existência prévia deste lastro, ou seja, de ações e metas que dêem sustentação à implantação e consolidação futura do curso.

4. PRODUCAO INTELECTUAL

Critérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou artística do curso novo

Os critérios de avaliação da produção de um programa nesta área são definidos pela Capes, que recomenda padrões mínimos de qualidade aos programas e cursos que, por sua vez, podem adequá-los ou redefini-los em função do grau de desempenho do corpo docente e discente e, também, da projeção do programa em nível nacional ou internacional. Alguns critérios básicos para a implantação de um curso de mestrado na Área de Ensino de Ciências e Matemática são: a) Deve existir correlação entre as linhas de pesquisa do programa e os temas

das dissertações, que deverão resultar em publicações reconhecidas pela área, no mínimo de nível B1 ou B2 no Qualis da área.

b) Deve haver regularidade na produção intelectual do Corpo Docente Permanente do programa, com média anual no triênio, por docente, de duas publicações (artigos em periódicos arbitrados, livros acadêmicos, capítulos em livros, trabalhos completos em anais de congressos), qualificadas como de excelência pela área, sendo uma delas, no mínimo, em periódico ou evento de nível B1 ou B2 no Qualis da área.

c) Bancas examinadoras de mestrado e doutorado devem, preferencialmente, ter participação externa ao programa e a qualificação dos examinadores deve ser compatível com a linha de pesquisa em que está inserida a pesquisa, devendo se evitar

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endogenia na avaliação, bem como repetição freqüente de membros. d) No caso do corpo discente, as dissertações de mestrado devem gerar

publicações, pelo menos de nível B1 ou B2 no Qualis da área. e) Os mesmos critérios devem valer para colaboradores no programa, cuja

participação deve ser claramente explicitada nos relatórios anuais e trienais, ou seja, colaboradores devem ser pesquisadores externos ao programa, cujo nível de produção os habilita para serem convidados para nuclear ou alavancar linhas de pesquisa, produzir pesquisas conjuntas etc.

5. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA

Recomendações especificas da área sobre o comprometimento institucional para a implantação e o êxito do curso novo (ex: biblioteca, acesso a internet, laboratórios etc.)

Uma proposta de curso de mestrado deve conter informações detalhadas sobre a infra-estrutura de ensino e pesquisa que será disponibilizada ao curso. Deve ficar explícita a disponibilidade de recursos, como os abaixo listados, e a garantia da IES na manutenção dos mesmos:

a) Espaço físico destinado ao programa; b) biblioteca; c) laboratórios; c) acesso à internet; d) outros recursos disponíveis e importantes para a implantação do programa/curso.

Com relação ao espaço físico, devem ser garantidas instalações para a parte administrativa, gabinetes para docentes, salas de reuniões, instalações para a coordenação do curso, auditório e/ou sala para conferências, instalações sanitárias adequadas e higiênicas. É importante ainda a garantia de condições acesso à portadores de necessidades especiais. Em caso de pesquisas envolvendo atividades experimentais a instituição deve assegurar laboratórios específicos associados às linhas de pesquisa. O acesso a docentes e discentes a equipamentos de informática, recursos audiovisuais e de multimídia também deve ser garantido. Ainda, acesso a rede de comunicação cientifica com capacidade adequada à dimensão de docentes e discentes (Internet) e garantia de serviços permanentes de manutenção e conservação das instalações físicas e manutenção e conservação dos equipamentos.

Com relação à biblioteca, a garantia de espaço adequado para o acervo, instalações para estudos individuais e em grupo. A presença de livros, principalmente a garantia dos títulos constantes nas referências bibliográficas das disciplinas básicas presentes na estrutura curricular dos cursos oferecidos pelo programa. O acervo deve ainda ser informatizado e a o corpo docente e discente deve ter acesso a bases de dados.

A proposta deve explicitar a política de aquisição do acervo destinado ao curso, sua expansão e atualização. Deve ainda garantir as condições de acesso ao acervo e a infra-estrutura de pessoal técnico e administrativo para gerenciamento deste acervo.

6. OUTRAS CONSIDERAÇÕES Outras considerações que a área julga importantes para a implantação do curso novo

Neste item a proposta pode incluir outros detalhes importantes para a implantação do curso não contemplados nos itens anteriores.

É importante citar aqui o apoio institucional para garantir condições oferecidas pela IES para implantação do curso. Nesse sentido, as características da instituição, a experiência e competência da IES e da Unidade em pós-graduação, como outros programas oferecidos e a avaliação dos mesmos, envolvimento e compromisso dos órgãos superiores da instituição com a avaliação interna de seus programas etc. Deve ser ainda explicitada a coerência entre a estrutura organizacional e a prática administrativa, política de pessoal e programas de incentivos e benefícios.

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II.B. DOUTORADO ACADÊMICO

1. PROPOSTA DO CURSO Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa, formação teórica e metodológica etc.

A proposta de curso novo deve ser coerente com os documentos da área e com a produção nacional e internacional na Área de Ensino de Ciências e Matemática. A proposta de doutorado acadêmico deve conter: a) Objetivos/finalidades/concepção do Programa/Curso; b) Definição do perfil do profissional a ser formado; c) Adequação à natureza e estrutura da IES/Unidade proponente; d) Informações sobre a organização acadêmico-administrativa; e) Características da Coordenação do curso d) Estrutura curricular do curso; e) Exigências no que diz respeito à integração entre áreas de concentração, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa em andamento; f) Programação curricular; g) Ementas, docentes responsáveis e literatura básica e complementar indicada; h) participação do corpo discente no programa; i) outras informações consideradas importantes.

Com relação aos objetivos do curso, estes devem ser coerentes com as tendências da pesquisa realizada na Área de Ensino de Ciências e Matemática, explícita nos documentos da área, e coerente com a produção divulgada em eventos nacionais e internacionais e em publicações de periódicos e em atas/proceedings de congressos. Devem ser dimensionados, por exemplo, a partir da realidade da IES, da estrutura disponível e do perfil e formação do corpo docente previsto para integrar o programa e da demanda de profissionais nesta área.

O perfil do doutor a ser formado no programa deve estar explícito na proposta do curso, deve constar dos objetivos do programa e deve ter relação com a natureza da pesquisa na área: isto significa que os candidatos devem ter formação em áreas de ciências e matemática e isto deve ser avaliado, quando de seu ingresso no processo seletivo.

A coordenação do curso deve ficar a cargo de profissionais escolhidos entre os mais experientes, ou seja, deve ter formação na área de ensino de ciências e/ou matemática, deve possuir lastro acadêmico e cientifico condizente com o cargo e experiência em orientação na área. A organização acadêmico-administrativa e as regras para definição da coordenação e conselho de curso devem estar explícitas no regulamento do programa.

A estrutura curricular deve apresentar coerência com os objetivos do curso, como os conteúdos curriculares e o perfil dos egressos. A estrutura, bem como os conteúdos e sistema de avaliação devem ser coerentes com as exigências da Área de Ensino de Ciências e Matemática, ou seja, devem ser coerentes com a produção acadêmica considerada pelos pares.

As áreas de concentração também devem ser bem definidas, coerentes com o perfil do profissional a ser formado. As linhas de pesquisa concisas, claramente definidas e coerentes com as áreas de concentração do programa e seus objetivos. Devem ser ainda coerentes com a formação e dimensão do corpo docente. Os projetos de pesquisa devem estar inseridos e relacionados com as linhas de pesquisa do programa.

Em função do caráter inter ou multidisciplinar inerente à pesquisa nesta área, disciplinas que privilegiem inter-relação de conteúdos devem ser incentivadas e serem oferecidas na matriz curricular do curso. As cargas horárias das disciplinas devem ser dimensionadas levando em consideração sua importância na estrutura curricular, sua relação com as outras disciplinas e com os requisitos necessários para obtenção do titulo de doutor na área. As disciplinas devem ter ementas adequadas, balanceadas e articuladas em termos de conteúdos específicos, de conteúdos de natureza pedagógica e aqueles específicos e

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inerentes ao Ensino de Ciências e Matemática. Ementas, planos de ensino, e referências devem ser atuais e de acordo com as tendências da pesquisa na Área de Ensino de Ciências e Matemática.

As atividades complementares previstas na estrutura curricular do curso devem ser incentivadas e explicitadas. A participação do corpo discente em eventos nacionais e internacionais com apresentação de trabalhos deve ser incentivada e valorizada como atividades complementares. A complementação de estudos no exterior, com bolsas, deve ser incentivada pelo programa, contribuindo para a internacionalização da pesquisa no país. O envolvimento em eventos da área, e em outras atividades que contribuam para a formação do doutorando, deve ser incentivado. O estágio supervisionado no ensino superior deve ser dimensionado e incluído no projeto do curso e deve ter regulamento próprio.

2. CORPO DOCENTE

Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente do novo curso Corpo docente (qualificação, composição, atividades de orientação, relação entre número de docentes permanentes e número de alunos, etc.). Pontos que devem ser observados com relação ao corpo docente permanente que integrará o programa: b) Titulação e suficiência; b) experiência profissional na área de ensino de ciências e matemática; c) tempo de titulação a partir do doutorado; d) adequação da formação aos objetivos do programa; d) condições/regime de trabalho; d) relação orientandos/docente; e) número médio de alunos por turma em disciplinas e atividades práticas; f) número de disciplinas/docente. O corpo docente permanente previsto para atuar no doutorado deve ser constituído de profissionais com o titulo mínimo de doutor, na área de ensino de ciências e matemática, áreas especificas de Física, Química, Biologia, Matemática, Geologia e outras áreas afins, desde que, com atuação profissional e produção reconhecida na área. A coordenação do curso deverá atuar no sentido de que sejam definidos critérios claros para definição do desempenho dos docentes no programa, levando em consideração aqueles definidos pela área. Recomenda-se que os docentes orientadores no doutorado sejam experientes na área, e passem a orientar nesse nível, apenas após a conclusão de orientação de pelo menos três mestrados concluídos, com produção compatível com as exigências da área. A concepção de docente colaborador, a exemplo de docentes visitantes, não se aplica a docentes do programa, ou seja, docentes visitantes são docentes de outras instituições convidados a ministrar cursos ou participar em projetos ligados ao programa, ou a grupos pesquisa do programa; docentes colaboradores são docentes de outros programas, com envolvimento maior no programa, e cuja produção no programa, e apenas esta, deve ser considerada para fins de coleta de dados para o sistema de avaliação.

3. ATIVIDADE DE PESQUISA

Requisitos da área para a organização das linhas e atividades de pesquisa

Os docentes do corpo permanente do curso de doutorado deverão ter produção intelectual evidenciada através de publicações em veículos de reconhecida qualidade acadêmica, compatíveis com os estratos A1 e A2 do Qualis. É esperado que os docentes orientadores no doutorado liderem ou estejam envolvidos em grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e em projetos de pesquisa financiados por órgãos federais. Nos cursos com nota superior a 5, na avaliação da Capes, os docentes devem participar em eventos de nível internacional e proporcionar contatos e parcerias com grupos de pesquisa do país e do exterior, de forma a promover a internacionalização da pesquisa na área.

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4. PRODUCAO INTELECTUAL

Critérios e recomendações da área quanto a produção bibliográfica, técnica e/ou artística do curso novo

Os critérios de avaliação da produção de um programa de doutorado nesta área são definidos pela Capes, que recomenda padrões mínimos de qualidade aos programas e cursos que, por sua vez, podem adequá-los ou redefini-los em função do grau de desempenho do corpo docente e discente e, também, da projeção do programa em nível nacional ou internacional. Alguns critérios básicos para a implantação de um curso de doutorado na Área de Ensino de Ciências e Matemática, são: f) Deve existir correlação entre as linhas de pesquisa do programa e os temas

das teses, que deverão resultar em publicações reconhecidas, em nível A1 ou A2 no Qualis da área.

g) Deve haver regularidade na produção intelectual do Corpo Docente Permanente do programa, com média anual no triênio, por docente, de, no mínimo, duas publicações (artigos em periódicos arbitrados, livros acadêmicos, capítulos em livros, trabalhos completos em anais de congressos), qualificadas como de excelência pela área, sendo uma delas, no mínimo, em periódico ou evento de nível A2 no Qualis da área.

h) Bancas examinadoras de doutorado devem incluir pelo menos dois membros externos ao programa, com produção reconhecida por seus pares. A qualificação dos examinadores deve ser compatível com a linha de pesquisa em que está inserida a pesquisa, devendo se evitar e endogenia na avaliação, bem como repetição freqüente de membros.

i) No caso do corpo discente, as teses devem gerar publicações, pelo menos de nível A2 ou B1 no Qualis da área, e pelo menos um artigo sobre a temática pesquisada deve ser submetido anteriormente à defesa de tese.

j) Os mesmos critérios devem valer para colaboradores que, cuja participação no programa deve ser claramente explicitada nos relatórios anuais e trienais, ou seja, colaboradores devem ser pesquisadores externos ao programa, convidados para nuclear ou alavancar linhas de pesquisa, produzir pesquisas conjuntas, colaborar na internacionalização do programa e da pesquisa na área etc.

5. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA Recomendações especificas da área sobre o comprometimento institucional para a implantação e o êxito do curso novo (ex: biblioteca, acesso a internet, laboratórios etc.)

Uma proposta de curso de doutorado deve conter informações detalhadas sobre a infra-estrutura de ensino e pesquisa que será disponibilizada ao curso. Deve ficar explícita a disponibilidade de recursos, como os abaixo listados, e a garantia da IES na manutenção dos mesmos:

b) Espaço físico destinado ao programa; b) biblioteca; c) laboratórios; c) acesso à internet; d) outros recursos disponíveis e importantes para a implantação do programa/curso.

Com relação ao espaço físico, devem ser garantidas instalações para a parte administrativa, gabinetes para docentes, salas de reuniões, instalações para a coordenação do curso, auditório e/ou sala para conferências, instalações sanitárias adequadas e higiênicas. É importante ainda a garantia de condições acesso à portadores de necessidades especiais. Em caso de pesquisas envolvendo atividades experimentais a instituição deve assegurar laboratórios específicos associados às linhas de pesquisa. O acesso a docentes e discentes a equipamentos de informática, recursos audiovisuais e de

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multimídia também deve ser garantido. Ainda, acesso a rede de comunicação cientifica com capacidade adequada à dimensão de docentes e discentes (Internet) e garantia de serviços permanentes de manutenção e conservação das instalações físicas e manutenção e conservação dos equipamentos.

Com relação à biblioteca, a garantia de espaço adequado para o acervo, instalações para estudos individuais e em grupo. A presença de livros, principalmente a garantia dos títulos constantes nas referências bibliográficas das disciplinas básicas presentes na estrutura curricular dos cursos oferecidos pelo programa. O acervo deve ainda ser informatizado e a o corpo docente e discente deve ter acesso a bases de dados.

A proposta deve explicitar a política de aquisição do acervo destinado ao curso, sua expansão e atualização. Deve ainda garantir as condições de acesso ao acervo e a infra-estrutura de pessoal técnico e administrativo para gerenciamento deste acervo.

6. OUTRAS CONSIDERAÇÕES Outras considerações que a área julga importantes para a implantação do curso novo

Neste item a proposta pode incluir outros detalhes importantes para a implantação do curso não contemplados nos itens anteriores.

É importante citar aqui o apoio institucional para garantir condições oferecidas pela IES para implantação do curso. Nesse sentido, as características da instituição, a experiência e competência da IES e da Unidade em pós-graduação, como outros programas oferecidos e a avaliação dos mesmos, envolvimento e compromisso dos órgãos superiores da instituição com a avaliação interna de seus programas etc. Deve ser ainda explicitada a coerência entre a estrutura organizacional e a prática administrativa, política de pessoal e programas de incentivos e benefícios.

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II.C. MESTRADO PROFISSIONAL

7. PROPOSTA DO CURSO Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa, formação teórica e metodológica etc.

O mestrado profissional em ensino deve apresentar identidade própria enquanto curso, ou seja, deve ser destinado a profissionais em exercício na educação básica. Poderá ter as seguintes modalidades: Ensino de Ciências, Ensino de Biologia, Ensino de Física, Ensino de Química, ou ainda, ser composto por articulações entre essas modalidades. Caracteriza-se também pela terminalidade, ou seja, trata-se de preparar o profissional para atuar na sala de aula e no sistema de ensino, pelos altos padrões de produção técnica e científica, e será avaliado por critérios condizentes com essa caracterização. A proposta de mestrado profissional deve conter: a) Objetivos/finalidades/concepção do Programa/Curso; b) Definição do perfil do profissional a ser formado; c) Adequação à natureza e estrutura da IES/Unidade proponente; d) Informações sobre a organização acadêmico-administrativa da IES proponente; e) Características da Coordenação do curso; d) Estrutura curricular do curso; e) Exigências no que diz respeito à integração entre áreas de concentração, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa em andamento; f) Programação curricular; g) Ementas, docentes responsáveis e literatura básica e complementar indicada; h) participação do corpo discente no programa; i) outras informações consideradas importantes.

Com relação aos objetivos do curso, estes devem ser coerentes com as tendências da pesquisa realizada na Área de Ensino de Ciências e Matemática, levando em consideração a produção divulgada na forma de livros, em eventos nacionais e internacionais e em publicações de periódicos e em atas/proceedings de congressos. Devem ser dimensionados, a partir da realidade e da estrutura disponível da IES, do perfil e formação do corpo docente previsto para integrar o programa e da demanda de profissionais nesta área, docentes da educação básica.

O perfil do mestre a ser formado no programa deve estar explícito na proposta do curso e os candidatos devem ter formação em áreas da ciência ou em matemática e isto deve ser avaliado quando de seu ingresso no processo seletivo.

A organização acadêmico-administrativa do programa deve ser dimensionada a partir da realidade da IES, deve possuir independência de outras estruturas, em termos de autonomia e possibilidade de atendimento a natureza e especificidades do curso. A coordenação do curso deve ficar preferencialmente a cargo de profissionais escolhidos entre os mais experientes, ou seja, com experiência no relacionamento com o sistema de educação básica, evidenciada através de experiência anterior de cursos lato sensu ou de atividades de extensão junto a esta comunidade. A coordenação também deve mostrar formação na área de ensino de ciências e/ou matemática, deve possuir lastro acadêmico e cientifico condizente com o cargo e experiência em orientação na área. A organização acadêmico-administrativa e as regras para definição da coordenação e conselho de curso devem estar explícitas no regulamento do programa.

A estrutura curricular deve apresentar coerência com os objetivos do curso, com os conteúdos curriculares e o perfil dos egressos. A estrutura, bem como os conteúdos e sistema de avaliação devem ser coerentes com as exigências da Área de Ensino de Ciências e Matemática, ou seja, com a produção acadêmica considerada relevante pelos pares. A estrutura curricular deve contemplar necessariamente: 1) formação de 30 a 50% da carga horária do curso na área de conteúdos específicos através de disciplinas, com ementas

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próprias e bibliografia atualizada, direcionadas ao ensino, enfatizando a conceitualização, a fenomenologia e a transposição didática; 2) formação didático-pedagógica relevante à especificidade da área, destacando visões contemporâneas de ensino, aprendizagem, currículo e avaliação aspectos históricos, sociais e epistemológicos das ciências, e uso de novas tecnologias; 3) prática docente supervisionada, mesmo tendo em conta que o mestrado profissional destina-se a docentes já em atuação na sala de aula; 4) elaboração de um trabalho de conclusão de mestrado profissional, aplicado, descrevendo o desenvolvimento de processos ou produtos de natureza educacional, visando à melhoria do ensino na área específica.

As áreas de concentração também devem ser bem definidas e coerentes com o perfil do profissional s ser formado. As linhas de pesquisa devem ser concisas, claramente definidas e coerentes com as áreas de concentração do programa e seus objetivos. Devem ser ainda coerentes com a formação e dimensão do corpo docente. Os projetos de pesquisa devem estar relacionados com as linhas de pesquisa do programa.

Em função do caráter inter ou multidisciplinar inerente à pesquisa nesta área, disciplinas que privilegiem inter-relação de conteúdos devem ser incentivadas e serem oferecidas na matriz curricular do curso. As cargas horárias das disciplinas devem ser dimensionadas levando em consideração sua importância na estrutura curricular, sua relação com as outras disciplinas e com os requisitos necessários para obtenção do titulo na área. As disciplinas devem ter ementas adequadas, balanceadas e articuladas em termos de conteúdos específicos, de conteúdos de natureza pedagógica e aqueles específicos e inerentes ao Ensino de Ciências e Matemática. Ementas, planos de ensino, e referências devem ser atuais e de acordo com as tendências da pesquisa na área de Ensino de Ciências e Matemática.

As atividades complementares previstas na estrutura curricular do curso devem ser incentivadas e explicitadas. A participação do corpo discente em eventos nacionais ou internacionais, se possível, com apresentação de trabalho deve ser incentivada e valorizada como atividades complementares. Participação efetiva em atividades ligadas ao programa e à área, como envolvimento em eventos e outras atividades de formação, a cargo da coordenação ou grupos ligados ao programa devem ser incentivados e considerados pelo programa, principalmente aos membros do corpo discente com bolsa de estudos. O estágio supervisionado, denominado aqui de prática docente supervisionado deve ser espaço privilegiado de reflexão tanto para pós-graduandos como para os docentes da universidade, na busca de questões de pesquisa que contribuam para a formação continuada do pós-graduando e profissional da educação básica.

8. CORPO DOCENTE Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente do novo curso

Corpo docente (qualificação, composição, atividades de orientação, relação entre número de docentes permanentes e número de alunos, etc.). Pontos que devem ser observados com relação ao corpo docente permanente que integrará o programa: c) Titulação e suficiência; b) experiência profissional na Área de Ensino de Ciências e Matemática; c) tempo de titulação a partir do doutorado; d) adequação da formação aos objetivos do programa; d) condições/regime de trabalho; d) relação orientandos/docente; e) número médio de alunos por turma em disciplinas e atividades práticas; f) número de disciplinas/docente; O corpo docente permanente previsto para atuar no mestrado profissional deve ser constituído de profissionais com o titulo mínimo de doutor, na área de ensino de ciências e matemática, ou áreas especificas de Física, Química, Biologia, Matemática, Geologia e outras áreas afins, desde que, com atuação profissional e produção reconhecida na área. A coordenação do curso deverá atuar no sentido de que sejam definidos critérios claros para

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definição do desempenho dos docentes no programa, levando em consideração aqueles definidos pela área. Recomenda-se que profissionais ainda sem experiência de orientação na área, que sejam admitidos no programa, iniciem suas atividades de orientação na condição de co-orientadores e, após sua adaptação, sejam responsáveis por orientação, inicialmente em nível de mestrado. A produção do corpo docente permanente do curso deve ser avaliada anualmente e os resultados devem ser divulgados e discutidos com os docentes, a partir dos parâmetros de qualidade exigidos pela área, de forma que a avaliação seja um processo continuo que se completa ao final de cada triênio. Os docentes do corpo permanente do curso de mestrado profissional deverão ter produção intelectual evidenciada através de publicações em veículos de reconhecida qualidade acadêmica, conforme os critérios estabelecidos pela área. No caso de docentes de áreas afins, excepcionalmente, tal produção poderá, no início, ser a da área de origem, porém, a partir daí, na avaliação continuada anual, e na avaliação trienal, somente será considerada a produção intelectual na área de Ensino de Ciências e Matemática.

9. ATIVIDADE DE PESQUISA Requisitos da área para a organização das linhas e atividades de pesquisa

Os programas novos de mestrado profissional na área devem demonstrar claramente que a proposta do curso é decorrente da aquisição pelo grupo de docentes de certo lastro em termos de pesquisa na área, ou seja, que boa parte dos docentes que integrarão o programa já atua na área, ou áreas afins, e tem envolvimento e produção com a pesquisa em ensino de ciências e/ou matemática.

No caso do mestrado profissional, a participação na organização e/ou como docente em programas de nível lato sensu na área, ou projetos relacionados com a educação básica é um dos requisitos importantes para participar do processo de constituição de um novo programa.

Faz parte, também, da constituição deste lastro, o envolvimento, por parte dos futuros docentes, como líder ou participante de grupos de pesquisa com produção na área, de forma a garantir a sustentação de linhas de pesquisa afinadas com as características da área.

A aglutinação de grupos de pesquisadores, e também discentes, em torno da proposta, deve proporcionar a possibilidade de implantação, por exemplo, de projetos, seminários específicos na área e outra atividades que, além de garantir a integração de profissionais em torno de objetivos comuns de pesquisa, também gerem infra-estrutura de apoio para o futuro programa, como a constituição de acervo mínimo de livros e periódicos adequado e atualizado e afim às linhas de pesquisa a serem implantadas. A equipe deve, portanto, garantir um perfil de atividades que caracterizem a existência prévia deste lastro, ou seja, de ações e metas que dêem sustentação à implantação e consolidação futura do curso.

10. PRODUCAO INTELECTUAL

Critérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou artística do curso novo

Os critérios de avaliação da produção de um programa nesta área são definidos pela Capes, que recomenda padrões mínimos de qualidade aos programas e cursos que, por sua vez, podem adequá-los ou redefini-los em função do grau de desempenho do corpo docente e discente e, também, da projeção do programa. Alguns critérios básicos para a implantação de um curso de mestrado profissional na área de Ensino de Ciências e Matemática são: a) Deve existir correlação entre as linhas de pesquisa do programa e os temas das

dissertações ou produções técnicas, que deverão resultar em publicações reconhecidas pela área, no mínimo de nível no Qualis da área. As produções técnicas também devem apresentar características operacionais que permitam as mesmas serem aplicadas, a partir de adaptações, pelos profissionais da educação básica em espaços formais ou não

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formais. Entende-se por produções técnicas, por exemplo, mídias educacionais (vídeos, softwares, applets, home-pages, blogs, jogos educacionais etc.), materiais manipulativos (jogos, kits e modelos pedagógicos), propostas de ensino testadas em situações reais, materiais textuais (manuais, guias, artigos em revistas, livros dfidáticos e paradidáticos etc.), atividades de extensão (cursos, oficinas, teatros, exposições etc.) e outros.

b) Deve haver regularidade na produção intelectual do Corpo Docente Permanente do programa, com média anual no triênio, por docente, de pelos menos uma publicação por ano (artigos em periódicos arbitrados, livros acadêmicos, capítulos em livros, trabalhos completos em anais de congressos), qualificada como de excelência pela área, sendo uma delas, no mínimo, em periódico ou evento de nível B1 ou B2 no Qualis da área.

c) As bancas examinadoras do mestrado profissional seguem as mesmas regras do mestrado acadêmico: devem, preferencialmente, ter participação externa ao programa e a qualificação dos examinadores deve ser compatível com a linha de pesquisa em que está inserida a pesquisa, devendo se evitar endogenia na avaliação, bem como repetição freqüente de membros.

d) No caso do corpo discente, as dissertações de mestrado, além de gerarem produtos técnicos devem gerar publicações, pelo menos de nível B no Qualis da área.

11. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA Recomendações especificas da área sobre o comprometimento institucional para a implantação e o êxito do curso novo (ex: biblioteca, acesso a internet, laboratórios etc.)

Uma proposta de curso de mestrado profissional deve conter informações detalhadas sobre a infra-estrutura de ensino e pesquisa que será disponibilizada ao curso. Deve ficar explícita a disponibilidade de recursos, como os abaixo listados, e a garantia da IES na manutenção dos mesmos: a) espaço físico destinado ao programa; b) biblioteca; c) laboratórios; c) acesso à internet; d) outros recursos disponíveis e importantes para a implantação do programa/curso.

Com relação ao espaço físico, devem ser garantidas instalações para a parte administrativa, gabinetes para docentes, salas de reuniões, instalações para a coordenação do curso, auditório e/ou sala para conferências, instalações sanitárias adequadas e higiênicas. É importante ainda a garantia de condições acesso à portadores de necessidades especiais. Em caso de pesquisas envolvendo atividades experimentais a instituição deve assegurar laboratórios específicos associados às linhas de pesquisa. O acesso a docentes e discentes a equipamentos de informática, recursos audiovisuais e de multimídia também deve ser garantido. Ainda, acesso a rede de comunicação cientifica com capacidade adequada à dimensão de docentes e discentes (Internet) e garantia de serviços permanentes de manutenção e conservação das instalações físicas e manutenção e conservação dos equipamentos.

Com relação à biblioteca, a garantia de espaço adequado para o acervo, instalações para estudos individuais e em grupo. A presença de livros, principalmente a garantia dos títulos constantes nas referências bibliográficas das disciplinas básicas presentes na estrutura curricular dos cursos oferecidos pelo programa. O acervo deve ainda ser informatizado e a o corpo docente e discente deve ter acesso a bases de dados.

A proposta deve explicitar a política de aquisição do acervo destinado ao curso, sua expansão e atualização. Deve ainda garantir as condições de acesso ao acervo e a infra-estrutura de pessoal técnico e administrativo para gerenciamento deste acervo.

12. OUTRAS CONSIDERAÇÕES Outras considerações que a área julga importantes para a implantação do curso novo

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É importante constar no projeto do curso o apoio institucional para garantir condições oferecidas pela IES para implantação do curso. Nesse sentido, as características da instituição, a experiência e competência da IES e da Unidade em pós-graduação, como outros programas oferecidos e a avaliação dos mesmos, envolvimento e compromisso dos órgãos superiores da instituição com a avaliação interna de seus programas etc. Deve ser ainda explicitada a coerência entre a estrutura organizacional e a prática administrativa, política de pessoal e programas de incentivos e benefícios.

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III. Definição e Caracterização de Estratos para Qualis de Periódicos Definição de periódico científico para a área:

• Um periódico científico é uma publicação seriada, arbitrada e dirigida prioritariamente a uma comunidade acadêmico-científica. Para ser considerado um periódico científico, o mesmo deve conter os seguintes itens:

• O Editor dever ser pesquisador reconhecido pela comunidade nacional e/ou internacional na área;

• A composição do Conselho Editorial deve ser pública e predominantemente composta de especialistas reconhecidos pelos pares de origem nacional e/ou internacional, devidamente identificados na publicação. O Conselho deve evitar endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição ou ter os artigos publicados em sua maior parte por uma única instituição ou região geográfica;

• O periódico deve ter ISSN; • Deve ter linha editorial claramente definida; • Explicitar normas de submissão de contribuições; • Deve ser publicado pontualmente de acordo com sua periodicidade; • A arbitragem deve ser realizada por pares, ou seja, a revisão e a aprovação

das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos artigos. Devem ser indicadas, preferencialmente, as datas do processo de arbitragem.

• O periódico deve publicar predominantemente artigos originais resultantes de pesquisa cientifica ou outros formatos de texto que contenham contribuições significativas para a área, tais como artigos de revisão, comunicações, resenhas etc.

• As publicações devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os artigos resultantes de pesquisa devem conter título, resumo, abstract e, preferencialmente, descritores no idioma do texto do artigo e no idioma inglês, quando este não é o idioma do texto;

• O periódico deve especificar as normas para apresentação e estruturação dos textos, e apresentação de normas bibliográficas e descritores;

• Deve ser preferencialmente disponível em formato digital, com acesso on-line;

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CARATERIZAÇÃO DOS ESTRATOS PARA QUALIFICAÇÃO DE PERIÓDICOS 5

Estrato A1

• Periódicos de nível internacional, claramente inseridos e reconhecidos pela área, atendendo rigorosamente a normas editoriais como ABNT, por exemplo, ou equivalente (no caso do exterior), com ISSN;

• Publicação de temas contemporâneos, resultantes de pesquisas, ou de questões teóricas relevantes para o desenvolvimento da pesquisa na área;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, três números anuais, com, no mínimo, 24 artigos por ano, garantindo ampla diversidade institucional de autores, com pelo menos 80% dos artigos vinculados a, no mínimo, oito instituições diferentes daquela que edita o periódico; evitando, assim, endogenia;

• Corpo editorial internacional qualificado e heterogêneo, reconhecidos pela comunidade de pesquisadores da área;

• Garantia da presença significativa de artigos produzidos por pesquisadores filiados a instituições estrangeiras reconhecidas (acima de quatro artigos por ano);

• Ampla circulação por meio de assinaturas e/ou permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on line.

• Estar indexado em, pelo menos, quatro bases de dados sendo, pelo menos duas delas internacionais;

• Periódicos arbitrados por pesquisadores reconhecidos na área, às cegas (duplo cego)

Estrato A2

• Periódicos de nível internacional, claramente inseridos e reconhecidos pela área, atendendo rigorosamente a normas editoriais como ABNT, por exemplo, ou equivalente (no caso do exterior), com ISSN;

• Publicação de temas contemporâneos, resultantes de pesquisas, ou de questões teóricas relevantes para o desenvolvimento da pesquisa na área;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, três números anuais, com, no mínimo, 18 artigos por ano, garantindo ampla diversidade institucional de autores, com pelo menos 75% dos artigos vinculados a, no mínimo, seis instituições diferentes daquela que edita o periódico; evitando, assim, endogenia;

• Corpo editorial internacional qualificado e heterogêneo, reconhecidos pela comunidade de pesquisadores da área;

• Garantia da presença significativa de artigos produzidos por pesquisadores filiados a instituições estrangeiras reconhecidas (acima de dois artigos por ano);

• Ampla circulação por meio de assinaturas e/ou permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on line;

• Estar indexado em, pelo menos, três bases de dados sendo, pelo menos duas delas internacionais;

5 Os periódicos da Área de Ensino de Ciências e Matemática, considerados científicos segundo a definição anterior, serão classificados nesses sete estratos, adaptados segundo a realidade da área. Essa classificação deverá ser empregada experimentalmente para o triênio 2007-2009.

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• Periódicos arbitrados por pesquisadores reconhecidos na área, às cegas (duplo cego)

Estrato B1

• Periódicos de nível internacional ou nacional, claramente inseridos e reconhecidos pela área, atendendo rigorosamente a normas editoriais como ABNT, por exemplo, ou equivalente (no caso do exterior), com ISSN;

• Publicação de temas contemporâneos, resultantes preferencialmente de pesquisas, ou de questões teóricas relevantes para o desenvolvimento da pesquisa na área;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, três números anuais, com, no mínimo, 18 artigos por ano, garantindo ampla diversidade institucional de autores, com pelo menos 75% dos artigos vinculados a, no mínimo, seis instituições diferentes daquela que edita o periódico; evitando, assim, endogenia;

• Corpo editorial internacional qualificado e heterogêneo, incluindo pesquisadores qualificados da área;

• Garantia da presença de artigos produzidos por pesquisadores filiados a instituições estrangeiras reconhecidas (pelo menos dois artigos por ano);

• Ampla circulação por meio de assinaturas e/ou permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on line;

• Estar indexado em, pelo menos, duas bases de dados nacionais ou internacionais;

• Periódicos arbitrados por pares, às cegas (duplo cego)

Estrato B2

• Periódicos de nível nacional, claramente inseridos e reconhecidos pela área, atendendo rigorosamente a normas editoriais como ABNT, por exemplo, com ISSN;

• Publicação de temas contemporâneos, resultantes de pesquisas, de questões teóricas ou relatos e experiências educacionais relevantes para o desenvolvimento da área;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, dois números anuais, com, no mínimo, 15 artigos por ano, garantindo ampla diversidade institucional de autores, com pelo menos 50% dos artigos vinculados a, no mínimo, cinco instituições diferentes daquela que edita o periódico; evitando, assim, endogenia;

• Corpo editorial nacional qualificado e heterogêneo, incluindo pesquisadores qualificados da área;

• Ampla circulação nacional por meio de assinaturas e/ou permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on line;

• Estar indexado em, pelo menos, duas bases de dados nacionais ou internacionais;

• Periódicos arbitrados por pares, às cegas (duplo cego)

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Estrato B3

• Periódicos de nível nacional, claramente inseridos e reconhecidos pela área, atendendo rigorosamente a normas editoriais como ABNT, por exemplo, com ISSN;

• Publicação de temas contemporâneos, resultantes de pesquisas, de questões teóricas, relatos e experiências educacionais relevantes para o desenvolvimento da área;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, dois números anuais, com, no mínimo, 12 artigos por ano, garantindo diversidade institucional de autores, com artigos vinculados a, no mínimo, três instituições diferentes daquela que edita o periódico; evitando, assim, endogenia;

• Corpo editorial nacional qualificado e heterogêneo, incluindo pesquisadores qualificados da área;

• Ampla circulação nacional por meio de assinaturas e/ou permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on line;

• Estar indexado em, pelo menos, duas bases de dados nacionais ou internacionais;

• Periódicos arbitrados por pares, às cegas (duplo cego) Estrato B4

• Periódicos de nível nacional ou regional ou áreas afins, classificados em estratos superiores do Qualis Capes de sua área de origem, atendendo rigorosamente a normas editoriais como ABNT, por exemplo, com ISSN;

• Publicação de temas contemporâneos, resultantes de pesquisas, de questões teóricas, relatos e experiências educacionais ou de divulgação científica, relevantes para o desenvolvimento da área;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, dois números anuais, com, pelo menos, 12 artigos por ano, garantindo diversidade institucional de autores, com artigos também de instituições diferentes daquela que edita o periódico;

• Corpo editorial nacional qualificado e heterogêneo, incluindo pesquisadores qualificados da área;

• Ampla circulação nacional por meio de assinaturas e/ou permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on line;

• Estar indexado em, pelo menos, uma base de dados nacional ou internacional; • Periódicos arbitrados por pares, às cegas (duplo cego)

Estrato B5

• Periódicos de nível nacional, regional, local ou de áreas afins, classificados no Qualis Capes de sua área de origem, atendendo a normas editoriais como ABNT, por exemplo, com ISSN;

• Periodicidade, com regularidade de, no mínimo, dois números anuais e, no mínimo, 12 artigos por ano.

• Corpo editorial qualificado e heterogêneo, incluindo pesquisadores qualificados da área;

• Ampla circulação nacional ou regional; • Estar indexado em, pelo menos, uma base de dados nacional ou internacional; • Periódicos arbitrados por pares, às cegas (duplo cego)

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Estrato C

• periódicos que se enquadram no conceito de período científico, mas considerado não relevante no que concerne à divulgação do conhecimento científico da Área de Ensino de Ciências e Matemática.

Pontuação dos Estratos (Qualis Periódicos - Área ECM):

ESTRATO PONTUAÇÃO A1 100% A2 85% B1 70% B2 60% B3 40% B4 30% B5 10% C -

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IV. Definição e Caracterização de Estratos para Qualis de Livros

A avaliação de livros será inicialmente realizada aproveitando a planilha disponível e adequando tal planilha, tanto quanto possível, aos estratos abaixo sugeridos pela comissão nomeada pela Área 46 – Ensino de Ciências e Matemática. Para análise dos livros apresentados à avaliação nos próximos anos, a comissão sugere que haja uma alteração/complementação nos instrumentos de coleta de dados para sistematizar as referências de modo a permitir uma avaliação qualitativa do material. Assim, no coleta - CAPES, o campo específico para publicação de livros deverá conter informações relevantes para descrever as publicações, com ênfase nos quesitos abaixo elencados. O campo relativo à publicação de “capítulos de livros” deverá conter um subtópico específico descrevendo características gerais do livro em que o capítulo foi veiculado, respeitando os mesmos quesitos abaixo elencados. A partir dessas informações, uma planilha será elaborada visando à análise (qualitativa e individualizada) pela comissão da área, da qual decorrerá a classificação dos livros nos estratos.

As sugestões abaixo respeitam as disposições provenientes de reunião com todos os coordenadores dos programas de pós-graduação da área, realizada em julho/2008 na CAPES, e tem como princípio não reavaliar materiais já avaliados em instâncias de reconhecida legitimidade para tal, como agências de fomento, bancas qualificadas e programas de pós-graduação. Tal princípio decorre da própria natureza do sistema Qualis de avaliação, que está prioritariamente voltado à qualificação de materiais do ponto de vista de sua importância para a promoção/viabilização dos centros de pesquisa, considerando ainda que há outras instâncias avaliadoras pelas quais os livros previamente passam antes de serem avaliados para o Qualis.

Os quesitos a serem incorporados no Coleta-CAPES devem ser suficientes para a avaliação dos materiais que não passaram por nenhum sistema prévio de análise. Sugere-se também que livros didáticos sejam avaliados na rubrica geral de “livro” considerando esta como uma iniciativa importante para promover a elaboração de materiais didáticos (voltados aos ensinos Fundamental e Médio) por pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação. Para esse caso específico, e em sincronia com as disposições anteriores, sugere-se a interconexão de sistemas, ou seja, o aproveitamento da avaliação desenvolvida segundo o PNLD.

Apresentamos, a seguir, os itens a serem considerados para as análises dos livros. Tais itens deverão, segundo nossa proposta, servir de guia para a criação de campos específicos nos formulários do Coleta - CAPES. Em seguida, estão explicitados os estratos que sugerimos para classificar os livros sob apreciação.

PROCEDIMENTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE QUALIS LIVROS A área de Ensino de Ciências e Matemática após anos de debates em eventos da área e entre as diferentes coordenações de programas de pós-graduação stricto sensu reconhece a relevância da produção intelectual na forma de livros, tanto para a comunicação entre pares quanto para a democratização e divulgação dos resultados da pesquisa na área. No sentido de valorizar a produção intelectual dos pesquisadores ligados aos programas de pós-graduação, considerando periódicos e livros, a comissão indicada pela Coordenação de Área elaborou um sistema de classificação de livros (“Qualis Livros”), que estabelece processos e critérios para mensurar esse tipo de publicação.

Os livros deverão ser classificados segundo cinco estratos (e seus respectivos subestratos) delineados por itens de avaliação que dão sustentação a todos estratos e substratos. A análise final caberá a uma Comissão especialmente montada para esse fim, devendo todos os Programas enviarem exemplares dos referidos livros.

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Definição de livro

Considera-se livro a produção impressa ou eletrônica que possua ISSN (se obra seriada) ou ISBN, publicado por editora pública ou privada, instituição cultural ou científica ou por agências de fomento. As obras dessa natureza a serem classificadas pelo Qualis-Livro serão aquelas que forem citadas nos Coletas Capes dos programas de pós-graduação da área do ano anterior e que apresentem resultados originais de pesquisa, reflexões e revisões teórico-metodológicas na área, inovações didáticas nos diferentes níveis de ensino etc. A obra analisada pode se constituir em volume único ou múltiplo, de, no mínimo 50 páginas, em capítulos, coletâneas e verbetes (dicionários e enciclopédias). A avaliação será realizada em estratos (A1, A2, B1, B2,B3, B4, B5 e C), de acordo com os critérios que os compõem, de modo que os dois primeiros representem obras ímpares, originais e de alcance amplo de pesquisa, e o último estrato (C) seja constituído por livros que não são de interesse para a área de ensino de Ciências e Matemática. A avaliação realizada pela Coordenação da Área, ou por comissões designada para tal, e a classificação não entrarão no mérito das obras publicadas, uma vez que o conteúdo destas pode já ter sido alvo de julgamento pelos pares ou em comitês de editoras por onde foram publicadas ou por bancas examinadoras de trabalhos acadêmicos (quando se tratar de trabalho resultante de pesquisas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, livre-docência, titular etc.). Os quesitos que dirigirão a análise se concentrarão sobre a relevância, o impacto e a inovação da obra para a área de em ensino de ciências e matemática. As obras passarão por etapas necessárias à classificação condizente com os estratos e substratos definidos, a saber: requisitos mínimos; natureza da obra (pesquisa, didático, paradidático, divulgação); presença de elementos qualificadores (autoria, tipificação da editora, ISBN, reedições/reimpressões, premiação, apoio de agências, qualidade da edição, etc.). Neste caso, a avaliação deverá centra-se apenas sobre a autoria, ou seja, se o livro foi produzido por pesquisador (es) que tenha(m) lastro acadêmico na área e, portanto, sejam reconhecidos pela comunidade nacional e/ou internacional ou se o comitê científico oui conselho editorial da editora que o publicou seja composto por especialistas reconhecidos pelos pares e devidamente identificados na publicação.

Serão avaliados livros que apresentem, portanto, ISBN, que mostrem as características de editoração, ou seja, editora, conselho editorial, forma de distribuição e divulgação, se se trata de primeira edição, reimpressão ou reedição, a tiragem, público a quem se destina, se a origem é nacional, internacional ou em co-edição com editoras ou pesquisadores de outros países, e ainda mostrem formas de financiamento: particular, através de agência de fomento, sociedade científica, programas de pós-graduação ou outras fontes. Na submissão para avaliação os livros também devem mostrar a natureza da obra: se ensaio científico derivado de pesquisa financiada ou não; ou pesquisas derivadas de trabalhos acadêmicos já submetidos a bancas avaliadoras internas a instituições de ensino ou pesquisa. Livros didáticos, paradidáticos e de divulgação científica deverão ser avaliados como produção técnica, embora o processo de avaliação seja semelhante. O foco temático do livro também deverá ser analisado: trata-se de obra diretamente ligada à área de ensino de Ciências e Matemática, área correlata, com vínculos explícitos com linhas de pesquisa da área ou externo à área.

CARATERIZAÇÃO DOS ESTRATOS PARA QUALIFICAÇÃO DE LIVROS

Os estratos A e B têm necessariamente que cumprir dois itens básicos: apresentar ISBN e a obra deve editada após análise de um conselho editorial.

Estrato A1

- Editora universitária ou com histórico de publicações na área (educação, ensino de ciências, história, epistemologia, psicologia); - com conselho editorial da área; - editora internacional/estrangeira;

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- Reedição/reimpressão; - conteúdo de pesquisa; - financiamento (órgão de fomento; sociedade científica ou investimento da editora

de grande circulação nacional/internacional/estrangeira); - autoria única ou em co-autoria com autor estrangeiro (incluindo tradução

comentada).

Estrato A2

- Editora universitária ou com histórico de publicações na área (educação, ensino de ciências, história, epistemologia, psicologia); - editora nacional; - com conselho editorial da área; - conteúdo de pesquisa/didático/paradidático/divulgação; - financiamento (órgãos de fomento; sociedade científica; grande editora de circulação nacional); - no caos de coletâneas, autoria/co-autoria (máximo de três autores), organizado a partir de eixo temático definido; - tradução comentada de obra

Estrato B1

- Editora universitária ou com histórico de publicações na área (educação, ensino de ciências, história, epistemologia, psicologia); - editora nacional; - com conselho editorial da área; - conteúdo de pesquisa/didático/paradidático/divulgação; - financiamento (órgãos de fomento; sociedade científica) - autoria, organizador com eixo temático definido; tradução simples.

Estrato B2

- editora nacional; - conteúdo de pesquisa/didático/paradidático/divulgação; - com conselho editorial da área; - financiamento (editora ou outras fontes que não órgãos de fomento e sociedades científicas); - autoria/co-autoria (máximo de três autores), organização com eixo temático definido; tradução simples.

Estrato B3 - editora nacional; - conteúdo de pesquisa/didático/paradidático/divulgação; - com conselho editorial, mas ser sem da área; - financiamento (editoras pequenas ou financiamento privados – que não o auto-financiamento) - autoria/co-autoria (além de três autores), organização com eixo temático definido, tradução.

Estrato B4

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- gráficas (que não se configurem como editoras); - conteúdo de pesquisa/didático/paradidático/divulgação; - financiamento (financiamento privado); - com conselho editorial, mas sem ser da área; - autoria/co-autoria (além de três autores), organização com eixo temático definido, tradução.

Estrato B5 - edição de autor; - conteúdo de pesquisa/didático/paradidático/divulgação; - financiamento próprio; - com conselho editorial, mas sem ser da área; - autoria/co-autoria (além de três autores), organização com eixo temático definido, tradução.

Estrato C - Sem ISBN; - Sem Conselho Editorial (da área ou geral) - de outras áreas, não ligadas ao ensino de ciências e matemática

Pontuação dos Estratos (Qualis Livros - Área ECM):

ESTRATO PONTUAÇÃO A1 100% A2 85% B1 70% B2 60% B3 40% B4 30% B5 10% C -

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VI. DEFINIÇÃO E CARACTERIZACÃO DE ESTRATOS PARA

QUALIS DE EVENTOS

Define-se evento de natureza acadêmico-cientifica na área como aquele de abrangência regional, nacional ou internacional, que congregue pesquisadores ou professores, com a finalidade de apresentar e discutir trabalhos decorrentes de estudos e pesquisas que produzam conhecimento científico na área, respeitem determinada periodicidade, possuam comissões organizadora e/ou cientifica, os trabalhos submetidos são avaliados pelos pares e divulgados na forma de resumos e trabalhos completos, após apresentados e discutidos no evento. Esses documentos devem preferencialmente ter ISBN e atenderem a normas especificas de apresentação e estruturação de textos, bem como aquelas sobre referências bibliográficas e descritores. Para ser considerado um evento da área, o mesmo deve conter, preferencialmente, a maioria dos seguintes itens:

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser disponibilizadas em forma impressas ou em formato digital, e terem ISBN;

• O evento deve ter objetivos e população alvo claramente definidos; • Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja,

a revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições devem ser originais e resultantes de pesquisa acadêmica ou trabalho cientifico equivalente e/ou significativo para a área;

• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores, nos idiomas definidos pelo evento e no idioma inglês, quando este não é o idioma do evento.

CARATERIZAÇÃO DOS ESTRATOS PARA QUALIFICAÇÃO DE EVENTOS 6 Estrato A1 • Evento de âmbito internacional, organizado por associações científicas ou

instituições de pesquisa ou pós-graduação reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifíca internacional da área de Ensino de Ciências e Matemática;

• Deve ter como objetivo congregar profissionais que produzem pesquisa reconhecidamente de qualidade e de âmbito internacional para discussões de resultados de pesquisa específicos nesta área;

• A coordenação e comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos internacionalmente pelos pares,

6 Essa categorização de eventos foi elaborada a partir da realidade atual da Área de Ensino de Ciências e Matemática e deverá ser empregada experimentalmente para o triênio 2007-2009.

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preferencialmente definidos a partir de consulta a comunidade acadêmica. Esses conselhos ou comissões devem evitar a endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição, a um único país ou a um grupo acadêmico;

• O evento deve ter objetivos e população alvo claramente definidos e relevantes para a área de ensino de ciências e matemática;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja, a

revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos internacionalmente nesta área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser originais e resultantes de pesquisa acadêmica de nível internacional e significativa para a área de ensino de ciências e matemática e disponibilizadas em forma impressa ou em formato digital, e terem ISBN;

• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores, nos idiomas definidos pelo evento e no idioma inglês, quando este não é o idioma do evento.

Estrato A2 • Evento de âmbito internacional ou nacional, organizado por associações

científicas, instituições ou grupos de pesquisadores pertencentes a instituições de pesquisa ou de ensino reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifíca internacional ou nacional da área de ensino de ciências e Matemática.

• Deve ter como objetivo congregar profissionais da área que produzem pesquisa reconhecidamente de qualidade em âmbito nacional ou internacional, para discussão de seus resultados;

• A coordenação e comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos pelos pares no país e no exterior, preferencialmente definidos a partir de consulta a comunidade acadêmica. Esses conselhos ou comissões devem evitar a endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição ou a um único grupo acadêmico;

• O evento deve ter objetivos e população alvo claramente definidos e relevantes para a área;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja, a

revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos em nível nacional ou internacional pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser originais e resultantes de pesquisa acadêmica de nível internacional e significativa para a área de ensino de ciências e matemática e disponibilizadas em forma impressa ou em formato digital, e terem ISBN.

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• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores, nos idiomas definidos pelo evento e no idioma inglês, quando este não é o idioma do evento.

Estrato B1 • Evento de âmbito internacional ou nacional, organizado por associações

científicas, instituições de pesquisa ou de ensino reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifica internacional ou nacional na área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins.

• Deve ter como objetivo congregar profissionais da área ou áreas afins que produzem pesquisa reconhecidamente de qualidade em âmbito nacional ou internacional, para discussão de resultados de pesquisa;

• A coordenação as comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos pelos pares no país ou no exterior, preferencialmente definidos a partir de consulta a comunidade acadêmica. Esses conselhos ou comissões devem evitar a endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição ou a um único grupo acadêmico;

• O evento deve ter objetivos e população alvo claramente definidos e relevantes para a área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja, a

revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos em nível nacional pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser originais e resultantes de pesquisa acadêmica de nível internacional e significativa para a área de ensino de ciências e matemática e disponibilizadas em forma impressa ou em formato digital, e terem ISBN;

• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores, nos idiomas definidos pelo evento e no idioma inglês, quando este não é o idioma do evento.

Estrato B2 • Evento de âmbito nacional, organizado por associações científicas, instituições

ou grupos de pesquisadores pertencentes a instituições de pesquisa ou de ensino reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifica nacional na área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins.

• A coordenação as comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos pelos pares no país, preferencialmente definidos a partir de consulta a comunidade acadêmica. Esses conselhos ou

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comissões devem evitar a endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição ou a um único grupo acadêmico;

• O evento deve ter objetivos e população alvo claramente definidos e relevantes para a area;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja, a

revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos em nível nacional pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser originais e resultantes de pesquisa acadêmica de nível internacional e significativa para a área de ensino de ciências e matemática e disponibilizadas em forma impressa ou em formato digital, e terem ISBN;

• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores.

Estrato B3 • Evento de âmbito nacional ou regional, organizado por associações científicas,

instituições ou grupos de pesquisadores pertencentes a instituições de pesquisa ou de ensino reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifica internacional ou nacional na área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins.

• Deve ter como objetivo congregar profissionais da área ou áreas afins que produzem pesquisa reconhecidamente de qualidade em âmbito nacional, para discussão de resultados de pesquisa e/ou relatos de experiências específicos da área;

• A coordenação as comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos pelos pares no país ou no exterior, preferencialmente definidos a partir de consulta a comunidade acadêmica. Esses conselhos ou comissões devem evitar a endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição ou a um único grupo acadêmico;

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser disponibilizadas em forma impressas ou em formato digital, e terem ISBN;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja, a

revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos em nível nacional pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser resultados de pesquisa acadêmica de nível nacional e significativa para a área de ensino de ciências e matemática e devem ser disponibilizadas em forma impressa ou em formato digital e terem ISBN;

• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

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• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores.

Estrato B4 • Evento de âmbito nacional ou regional, organizado por associações científicas,

instituições ou grupos de pesquisadores pertencentes a instituições de pesquisa ou de ensino reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifica nacional na área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins.

• Deve ter como objetivo congregar profissionais da área ou áreas afins que produzem pesquisa reconhecidamente de qualidade em âmbito nacional, para discussão de resultados de pesquisa e/ou relatos de experiências específicos da área;

• A coordenação as comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos pelos pares, devem evitar a endogenia, ou seja, seus membros não podem estar ligados predominantemente a uma instituição ou a um único grupo acadêmico;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• Deve ter periodicidade e regularidade; • A arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares, ou seja, a

revisão e a aprovação das contribuições devem ser delegadas a pares reconhecidos pela área, com especificação formal dos procedimentos seguidos para a aprovação dos mesmos.

• As contribuições podem ser relatos de experiências na área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins;

• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país;

• Os trabalhos constantes em atas e outros documentos equivalentes devem, preferencialmente, conter título, resumo, abstract e descritores

Estrato B5 • Evento de âmbito regional ou local, organizado por associações científicas,

instituições ou grupos de pesquisadores pertencentes a instituições de pesquisa ou de ensino reconhecidas pela comunidade acadêmico-cientifica nacional em áreas afins ou correlatas.

• Deve ter como objetivo congregar profissionais de áreas correlatas ou afins que produzem pesquisa reconhecidamente de qualidade em âmbito nacional, para discussão de resultados de pesquisa e/ou relatos de experiências que também específicos da área;

• A coordenação as comissões ou comitês científicos do evento devem ser compostos de especialistas reconhecidos pelos pares, preferencialmente definidos a partir de consulta a comunidade acadêmica.

• As contribuições aceitas e apresentadas no evento devem ser disponibilizadas em forma impressas ou em formato digital, e terem ISBN;

• Explicitar normas claras e critérios de submissão e avaliação de contribuições;

• arbitragem dos trabalhos submetidos deve ser realizada por pares; • As contribuições devem ser resultantes de pesquisa ou relatos de experiências

significativos para a área de ensino de ciências e matemática ou áreas afins;

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• As atas ou documentos equivalentes originados dos trabalhos apresentados devem conter informações completas sobre a afiliação institucional e endereços dos autores, incluindo instituição de origem, cidade e país.

Estrato C

• Eventos que, embora se enquadrem como científicos, não são relevantes, em termos de avaliação e divulgação, do conhecimento cientifico produzido na Área de Ensino de Ciências e Matemática.

Pontuação dos Estratos (Qualis Eventos - Área ECM):

ESTRATO PONTUAÇÃO A1 100% A2 85% B1 70% B2 60% B3 40% B4 30% B5 10% C -