Documentário - É tempo para uma dose

Plano aberto da cidade, pontes,prédios, cenas vazias do Recife . Ao fundo os dois primeiros minutos de Dois navegantes – Ave sangria.

Cena 2 – Int – SalaEstudante comenta descontraído sobre liberdade. Comentário sobre ócio criativo e livro do sociólogo italiano Domenico De Mais.

Cena 3 – Recortes

Cenas lentas de pacientes em fila à noite nos corredores do HUOC; Plano fechado em um deles que dorme. A partir do segundo parágrafo surgem trechos das passeatas de 2013. Música ao fundo : Voodoo child –Jimi Hendrix

VOZ

‘’ A gente se importa muito pouco com o tempo desperdiçado pelos gestores, na política, na economia, porque temos essa dificuldade imensa de administrar o nosso ócio de maneira útil. E a utilidade do tempo não está em ser produtivo, ou maquinário, mas em ser liberto, em dormir quando se tem sono ou comer quando se tem fome. Parece fácil... Aliás, é fácil.

Se você parar para pensar, a juventude em si aterroriza o político, porque historicamente é essa camada desempregada, ociosa, que resolve se envolver com mudanças e é muito difícil um governo que não queira barrar esse processo. Infelizmente, ser ocioso ainda é aristocrático, é burguês, mas não deveria ser. ’’

Cena 4 – Recortes

Ao som de Corrida de Jangada – Elis Regina, cenas dos metrôs, ônibus abarrotados, shoppings, todos em fluxo temporal, câmera fixa.

Cena 5 – Int – Sala de espelho do Castelinho

Flávio fala sobre tempo e recita alguns textos de autoria própria.

Cena 6 – Créditos

 Cachaça, de Marinósio Trigueiros Filho, continua até o fim dos créditos.