do peixe do rio no alandroal Á feira do queijo … peixe do rio no alandroal Á... · a ii mostra...

9
DO PEIXE DO RIO NO ALANDROAL À FEIRA DO QUEIJO ALENTEJANO EM SERPA O Fim-de-semana prometia uns dias de Sol, estava na altura de voltarmos a estrada, e procurar na Internet, um destino a contento da Família. A II Mostra Gastronómica do Peixe do Rio no Alandroal, e a Feira do Queijo Alentejano em Serpa, foram o escolhido. Mapa aberto a nossa frente, chave na ignição, e a autocaravana com tudo o necessário para a viagem, estava a caminho. Ponte Vasco da Gama, as auto estradas, e as varias portagens ate Montemor o Novo, onde passamos para a estrada nacional. A passagem por Évora, serviu apenas para uma breve paragem num supermercado com mau estacionamento e muito pequeno, onde esperamos não ter de voltar a parar, ficava na saída para a estrada do Redondo, que era o nosso destino nesse fim de tarde. A chegada ao Redondo já de noite, foi igual a todas as chegadas a um destino que não se conhece muito bem, e em que a noite não ajuda a encontrar um bom local para estacionamento. Depois de algumas voltas nas estreitas ruas da vila, eis que damos com um parque de estacionamento, junto ao Centro Cultural do Redondo. O Parque de Exposições que fica perto, também será uma boa alternativa, desde que não esteja a decorrer nenhuma atividade neste recinto. (N 38' 38' 44" W 7' 32' 41"). A noite calma e sem barulho, fez com que depois do pequeno-almoço, estivéssemos em forma, para descobrir a vila do Redondo. A primeira paragem foi no Museu do Vinho, na Praça da República.

Upload: tranphuc

Post on 07-Feb-2019

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DO PEIXE DO RIO NO ALANDROAL À FEIRA DO QUEIJO ALENTEJANO EM SERPA  

O Fim-de-semana prometia uns dias de Sol, estava na altura de voltarmos a estrada, e procurar na Internet, um destino a contento da Família.  A II Mostra Gastronómica do Peixe do Rio no Alandroal, e a Feira do Queijo Alentejano em Serpa, foram o escolhido. Mapa aberto a nossa frente, chave na ignição, e a autocaravana com tudo o necessário para a viagem, estava a caminho.  Ponte Vasco da Gama, as auto estradas, e as varias portagens ate Montemor o Novo, onde passamos para a estrada nacional.  A passagem por Évora, serviu apenas para uma breve paragem num supermercado com mau estacionamento e muito pequeno, onde esperamos não ter de voltar a parar, ficava na saída para a estrada do Redondo, que era o nosso destino nesse fim de tarde.  A chegada ao Redondo já de noite, foi igual a todas as chegadas a um destino que não se conhece muito bem, e em que a noite não ajuda a encontrar um bom local para estacionamento.  Depois de algumas voltas nas estreitas ruas da vila, eis que damos com um parque de estacionamento, junto ao Centro Cultural do Redondo. O Parque de Exposições que fica perto, também será uma boa alternativa, desde que não esteja a decorrer nenhuma atividade neste recinto. (N 38' 38' 44" W 7' 32' 41").

 A noite calma e sem barulho, fez com que depois do pequeno-almoço, estivéssemos em forma, para descobrir a vila do Redondo.  A primeira paragem foi no Museu do Vinho, na Praça da República.

  O vinho e a sua história, deixam a vontade de provar, um dos vinhos, à venda na loja do museu.

.

 

Do muito que a vila tem para oferecer, mesmo numa visita rápida, escolhemos passear pelas ruas que conduzem ao castelo. A visita à Enoteca já dentro das portas da antiga vila, na Rua do Castelo, instalada no Antigo Celeiro do Povo, é uma boa oportunidade de provar os vinhos, enchidos, queijos e o bom pão alentejanos.  Convém é passar por lá entre as 12 e as 22 horas, o que não era o nosso caso, ficou para uma próxima oportunidade.  A Porta da Ravessa

bem conhecida dos rótulos de um dos vinhos da Adega Cooperativa, foi a saída escolhida do castelo, para nos dirigirmos para o Museu do Barro.

 Na Alameda de Santo António, por detrás da Igreja e Convento com o mesmo nome, vamos encontrar um local para ser visitado com muita atenção O Museu do Barro. O barro, presente no nosso quotidiano durante milénios, tem neste espaço, uma mostra da sua utilização, desde a recolha no campo à finalização das peças.

.  Quem o visitar não se esqueça de ver o burro, esse parceiro de trabalho que bem merece o nosso apreço.  Na pequena loja do museu, está a oportunidade de adquirir uma peça, dos muitos oleiros do Redondo.  Regresso à autocaravana e partida para o Alandroal.

Nesta vila estava a decorrer a II Mostra Gastronómica do Peixe do Rio.

 O Restaurante A Maria, na Rua João de Deus, foi a escolha acertada para esta jornada gastronómica. A Caldeta de Peixe do Rio e a Fritada de Peixe do Rio, foram a companhia do Cozido de Grão, tudo isto mais as entradas, as saídas e a garrafa do Alentejano eram o pronuncio de uma tarde difícil.

 Reconfortados com o repasto, partimos para a visita à Vila, o Castelo e o Centro Cultural Transfronteiriço onde visitámos uma exposição, com o tema do Homem e o Rio, ajudaram à digestão. Na passagem habitual pelo Posto de Turismo, foi chamada a nossa atenção, para a Vila de Terena e o Templo de N. S. da Boa Viagem.

 Foi um ponto de passagem, a caminho de Serpa, que nos deixou imensa vontade de voltar, pelo Castelo e para assistir à Romaria, que anualmente se realiza no espaço envolvente ao Templo.  A estrada para Serpa, passa junto ao plano de água da barragem do Alqueva, proporcionando vistas espetaculares para o castelo de Monsaraz.

 Serpa proporciona visitas muito agradáveis, pelo património histórico e museológico, mas nesta viagem, o interesse ia para os queijos. Autocaravana estacionada perto dos Bombeiros, mesmo no acesso à Feira do Queijo Alentejano, e vamos esquecer as dietas por uma noite.

 Enchidos, vinhos e licores, aguardente de medronho, boa para matar a bicharada toda. Queijos, muitos e belos queijos, depois de muitas provas, lá decidimos as compras, que iriam perfumar a autocaravana nos próximos dias.  A noite foi tudo menos calma, tivemos de partilhar todas as conversas, dos visitantes da feira no regresso aos carros, mas de manhã cedo, já passeávamos pelas ruas de Serpa. A não perder o passeio de carroça, pelas ruas desta agradável cidade, estaciona junto ao Posto de Turismo.

 De novo na estrada, a caminho da Vidigueira, estacionamento junto ás piscinas, almoço na caravana, café, e passeio pela Vila a caminho do Museu Municipal.

 A não perder pela colecção etnográfica, que nos transporta para mundos passados, tão perto mas ao mesmo tempo tão longe todos estes objectos que fizeram parte do nosso quotidiano.

.  No regresso a casa pela estrada nacional, só parámos em Montemor-o-novo, para uma bifana do lombo, desta vez no café Polo Norte, a seguir ao cemitério à direita, junto a Central de Camionagem. O estacionamento poderá ser feito no parque do cemitério e para quem ainda disponha de tempo, podem partir à descoberta desta vila alentejana.  Para nós a viagem estava no fim, o Sol pintando o céu de vermelho acompanhou-nos até casa, deixando desde logo a vontade de voltar à estrada.