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DOCUMENT management LATIN AMERICAN Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos Ano 2 - Número 4 - Fevereiro de 2008 - R$ 18,00 Dados Não Estruturados Soluções de ECM precisam do amadurecimento das empresas MULTIFUNCIONAIS Com mais tecnologia equipamentos conquistam seu espaço definitivo. Coren-SP: digitalização de alta perfórmance agiliza processos

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Revista Latin American Document Management

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DOCUMENTmanagement

L A T I N A M E R I C A N

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos

Ano

2 - N

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R$ 1

8,00

Dados Não EstruturadosSoluções de ECM precisam do

amadurecimento das empresas

MULTIFUNCIONAISCom mais tecnologia equipamentos conquistam seu espaço defi nitivo.

Coren-SP: digitalização de alta perfórmance agiliza processosCapa_04.indd 1 15.02.08 16:19:41

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EDITORIAL

3Document Management

O começo e o augede uma jornada

O mercado de gestão documental vive um momento especial. En-quanto as empresas americanas

vivem o que o Presidente da AIIM– The ECM Association, John Mancini aponta como a Era de Ouro para o ECM, nós brasileiros e latino-americanos estamos iniciando nossa jornada rumo à matu-ridade.

Fato que muitas empresas de gran-de porte, por imposição das legislações internacionais como a SOX, já aderiram e contemplam sistemas de gestão de do-cumentos, a grande maioria das empre-sas nacionais está recém descobrindo, as maravilhas e percalços que a aderência à estas tecnologias podem trazer.

Um mercado rumo ao amadureci-mento e cheio de possibilidades de ne-gócios. As médias e pequenas empresas estão aí, a espera de alcançar a este patamar.

Veremos isso nas discussões sobre os dados não estruturados, na matéria desta edição, assim como também quan-do falamos sobre os equipamentos mul-tifuncionais.

Experiências não faltam como as mostradas nos cases do Bicbanco e do Coren-SP que mostram como as empre-sas nacionais buscam no mercado solu-

ções para gestão documental.Um grande número de acontecimen-

tos neste início de ano, mostram que não estamos passos atrás de outros merca-dos, mas caminhando vigorosamente em direção ao futuro.

Esperamos que todos tenham uma boa leitura!

Susana Batimarchi Editora

El inicio y el auge de una jornada

El mercado de gestión de documentos vive un momento especial. Mientras las empresas americanas viven lo que el Presidente de la AIIM, John Mancini señala como la Era de Oro para el ECM, nosotros tanto brasileros como latinoamericanos estamos iniciando la jornada rumbo a la madurez.

Debido al hecho de que muchas empresas de gran tamaño, por imposición de las legislaciones internacionales como SOX, ya se adhirieron y consideran estos sistemas de gestión de documentos; la gran mayoría de las empresas nacionales está recién descubriendo, las maravillas y las ventajas que la adherencia a estas tecnologías pueden traer.Un mercado rumbo a la madurez y lleno de posibilidades de negocios. Las medianas y pequeñas empresas están ahí, con la expectativa de llegar a este nivel.Vemos eso en las discusiones sobre los datos no estructurados, en un artículo en esta edición así como también cuando hablamos sobre los equipos multifuncionales.Experiencias no faltan como las mostradas en los casos de Bicbanco y del Coren-SP que nos hacen ver como las empresas nacionales buscan en el mercado soluciones para la gestión de documentos.

Un gran número de eventos que se dieron en este inicio del año, muestran que no nos quedamos atrás con relación a otros mercados, sino más bien caminamos vigorosamente en dirección al futuro.

¡Esperamos que todos disfruten esta edición!

Susana BatimarchiEditora

Joseti Capusso

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4 Document Management

DIRETOREduardo David

[email protected]

EDITORASusana Batimarchi

[email protected]

DIRETOR COMERCIALAlexandre Ortiz

[email protected]

GERENTE DE PROJETOSArnaldo David

[email protected]

ARTE E DIAGRAMAÇÃOFlávio Della Torre

[email protected]

ILUSTRAÇÃOSpacca

[email protected]

FOTOGRAFIAJosetti Capusso

[email protected]

ADMINISTRAÇÃOCamila Pazianotto

[email protected]

TRADUÇÃOMaria Carolina Morell Gonzalez

[email protected]

CONSELHO EDITORIALJosé Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Marcelo Thallenberg , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso , Tadeu Cruz , Luiz Alfredo

Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo

Sérgio Carneiro, Paulo R. de Alencastro Jr., Sérgio Fortuna, Ângelo Volpi e Ronei Martins Ferrigolo.

CONTATOSAdministração: [email protected]

Redação: [email protected]: [email protected]

IMPRESSÃOCopy Press

www.docmanagement.com.br

EDITORA GUIA DE FORNECEDORES LTDARua Anhanguera, 62701135-000 - São Paulo/SP - BrasilTel/Fax: 5511 3392-4111www.editoraguia.com.br

DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedo-res Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamen-tos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação,Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Ju-rídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México.Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Docu-mentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Profi ssionais.DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refl etem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista.Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informa-ções: [email protected] ou Tel: 55-11-3392.4111

DOCUMENT MANAGEMENT és una publicación de la Casa Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada en portugues y español y direccionada a ejecutivos de los sectores de Administración y Finanzas, Tecnologia de la Información,Centros de Documentación, Proyectos, Marketing y Comercial de las 8.000 medianas y grandes empresas en los ramos de actividad como Gobierno, Bancos y Asegura-doras, Salud, Educación, Jurídico, Transportes, Ingeniería y Construcción, Indústria, Servicio, entre otros, en Brasil y más: Argentina, Chile, Paraguay, Uruguay, Colombia, Venezuela y Mexico.Su editorial enfoca las Nuevas Tecnologias, Procesos y Soluciones en la Gestión de Documentos y Contenidos Corporativos, siempre con una visión empresarial, con-tribuyendo con el desarollo y con el crecimiento del Mercado, de los Negócios y de los Profesionales.DOCUMENT MANAGEMENT no és responsable por el contenido de los anúncios publicados. Los conceptos de los articúlos fi rmados refl ejan la opinión de sus autores, no necesariamente la de la Revista.Todo el contenido de DOCUMENT MANAGEMENT és de libre reproducción desde que citada la fuente. Todos los derechos reservados.Subscripción Anual (seis ediciones). Brasil R$ 108,00. Otros paises: U$ 140,00. Infor-maciones: [email protected] o Tel: 55-11-3392.4111

NESTA EDIÇÃO

6 EntrevistaO presidente da AIIM- John Mancini fala do maior evento sobre tecnologia ECM – 2008 AIIM Exposition and Conference, que ocorrerá no mês de março em Boston/EUA

16 Dados Não EstruturadosComo as corporações podem utilizar dados de lugares diferentes como e-mails, call centers, SAC´s, blogs etc. de forma a torná-las de valor estratégico para as decisões de negócios.

24 MultifuncionaisCom um grau maior de tecnologia embarcada, estes equipamentos multitarefas estão cada vez mais presentes em um número maior de empresas e são vitais para os processos de gestão documental.

32 Case Coren-SPCoren – Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo tinha o desafi o de digitalizar mais de 500 mil pastas e tornar seu sistema mais ágil e prático, para dar vazão a grande demanda de novos e antigos membros da instituição.

41 EventosEste mês a Fujitsu apresentou sua nova linha de scanners de alto desempenho para o segmento de prestação de serviços , prosseguindo com a meta da empresa de apresentar soluções cada vez mais segmentadas para necessidades específi cas.

50 Canal ExecutivoA Lexmark reformulou seus quadros corporativos e promoveu Leonel da Costa à vice-presidente e gerente geral para América Latina., que conta nesta entrevista porque o Brasil e a América Latina são considerados mercados vitais para a empresa que se situa entre as líderes em soluções integrais de impressão.

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6 Document Management

ENTREVISTA

DM - A Gestão Documental é uma preo-cupação entre os executivos e gerentes en-tre todas as organizações por todo o mundo, muito em função disso representa um grande gasto de tempo e dinheiro. Quanto represen-ta em milhões ao ano este mercado nos Esta-dos Unidos e na América Latina?

John Mancini - É difícil precisar exatamente esse mercado por duas razões. Primeiro, porque é complicado defi nir onde ele começa e onde ter-mina em termos de tecnologia. As tecnologias têm se tornado interligadas daí a difi culdade de defi nir exatamente que “isto” é gestão de docu-mentos e “aquilo”, não é.

Em segundo lugar, correndo-se o risco de se estar ultrapassado sobre o assunto, muitas das estimativas do mercado usualmente estão ligadas às vendas de software e hardware, e são usadas para estimar o tamanho do mercado,

dando-lhe esta proporção, de que se vem gas-tando massivamente neste setor. Envolvendo ai tanto a integração e desdobramentos dos sof-twares. E é neste tipo de defi nição que se tende a superestimar o tamanho do mercado.

DM - A AIIM tem nos seus planos reali-zar uma mostra local?

Nós não temos planos de lançar um Road Show da AIIM na América Latina no momento, entretanto, nós fi caríamos contentes em conside-rar o assunto. O ingrediente chave em realizar um evento localizado, bem sucedido, está em obter parceiros que entendem o mercado e saibam ou-vir a comunidade usuária fi nal. Será que alguém está interessado em ser nosso parceiro?

DM - O senhor poderia dar-nos algu-mas perspectivas do que poderá ser visto

na exposição da AIIM este ano? O que os visitantes não podem deixar de conhecer nesta edição?

(quem fala é Beth Torrey diretora do

evento da Aiim International Exposition &

Conference Questex Media Group)

As empresas hoje estão experimentando uma explosão sem precedentes de dados e infor-mações. Este ano a Exposição e Conferência da AIIM levará aos visitantes as ferramentas que ne-cessitam para aprender como acessar, selecionar e aplicar tecnologias que irão ajudar os usuários fi nais a executar melhor seu trabalho; agilizar decisões de negócios; incrementar processos de negócios e sua performance, além de maximizar o retorno das organizações por meio do arsenal de informações existentes nas empresas.

Estarão presentes keynotes renomados com apresentações que incluem:

A Era de Ouro da Gestão Documental

Nesta Edição, a revista Document Management traz com exclusividade uma entrevista com o Presidente da AIIM – ECM Association – a maior e mais importante associação

de gestão documental americana que congrega os mais expressivos e renomados fabricantes de produtos para este segmento. John Mancini fala sobre o mercado e novidades

da AIIM Exhibition and Conference que acontecerá de 3 a 6 março, na cidade de Boston nos EUA.

Divulgação

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7Document Management 7

* David Pogue, autor de best-sellers e co-lunista de tecnologia do New York Times, que abrirá a Conferência com a apresentação “The Power of Simplicity – O Poder da Simplicida-de”. Pogue discutirá o porquê a “fúria dos softwares” tornou-se uma epidemia e como o problema é o próprio design dos softwares e sua interface.

* O presidente da AIIM, John Mancini, fará uma apresentação sobre o atual estágio da in-dústria na apresentação entitulada: “Corporate Knowledge: share it, Secure it – Conhecimento Corporativo: compartilhado e Seguro”. Na sua apresentação Mancini discutirá sobre a preocu-pação e a interligação entre colaboração e segu-rança, nas empresas.

Tony Byrne, fundador da CMS Watch, mode-rará o Painel dos Cios, entitulado: “ The Future of Information Management: The Cio´s Perspec-tive – O Futuro do Gerenciamento das Informa-ções: A perspectiva dos Cios”.

A programação de conferências oferecerá 18 painéis e mais de 120 workshops, com temas como: Fundamentos de ECM; Gerenciamento de Processo de Negócios; Segurança, Riscos e Compliance; Gerenciamento de Documentos; Captura e Digitalização de Dados; Records Ma-nagement; Gerenciamento de Conteúdo Web e de Portais; Colaboração e Softwares Sociais; Empresa 2.0 e Web 2.0; Serviços na Web; Infra-estrutura e Arquitetura da Informação; Business Intelligence; A Nova Geração de Ferramentas de Busca e suas aplicações; Gerenciamento da Classifi cação da Informação, Taxonomia e Me-tadados; Gerenciamento de Emails; Legalidade; Contas a Pagar e Recebimentos; Produção, Sele-ção e Implementação.

Além disso, o evento terá fóruns especiais que incluem:

Conexão com os Canais (VAR´s) ; Comu-nidades de visitantes por verticais; Pavilhão de Soluções para Escritório; Pavilhão de Educação e Treinamento e os Doculabs – Área de debate com representantes, para troca de conhecimento entre usuários e fornecedores de Tecnologia ECM, onde poderão debater sobre seus produtos.

DM - Quais são as expectativas para o próximo encontro em Boston? Como podemos descrever o perfi l das empresas que estarão expondo este ano?

O evento vem se desenvolvendo muito bem.

Até agora, temos 20% a mais de adesões que o ano passado.

São mais de 175 empresas com uma gran-de variedade de aplicações para gerenciamento de informação e ferramentas – incluindo geren-ciamento de documentos e conteúdos; records management e compliance; busca e acesso de informações; digitalização e capture; Web CMS; portais e colaboração; classifi cação e taxono-mia; storage e segurança; business intelligen-ce; Gerenciamento do Processo de Negócios e desenvolvimento de aplicações e integração de

softwares estarão presentes na exposição da AIIM. Entre os expositores e patrocinadores do evento estão: Bowe Bell + Howell, Canon U.S.A. Inc., Computer Associates, Cranel Imaging, EMC, Fast, Fujitsu, Guidance Software, JP Morgan, Ko-dak, Oce North America, Oracle, SalesForce.com e Westbrook Technologies.

DM - Como o Senhor vê a evolução dos compradores entre aqueles que visitam o evento? Qual a expectativa de negócios a serem gerados durante a feira? Quanto isso representará na sua opinão?

Os compradores vêm à todos os nossos even-tos, incluindo a feira e podem ser classifi cados em duas categorias. Seguindo em duas principais vertentes do mercado – das grandes companhias e a de médias empresas. Numa perspectiva entre

custos e funcionalidade, estamos vivendo a “Era de Ouro” dos usuários fi nais. Mas precisamos nos lembrar que parte da indústria está focada nas grandes organizações que precisam integrar e parametrizar sua infra-estrutura de ECM que é muito diferente da parte da indústria típica, que está na ponta e que está simplesmente procu-rando por soluções para diminuir o volume de papel e uma massa de informações digitais.

DM - Como está a atuação das empre-sas americanas no que tange ao uso cor-reto das aplicações de ECM? Como analisa este fato?

Há 25 houve a primeira apresentação da File Net numa exposição da AIIM. Queremos acredi-tar que estamos tratando com um mercado ma-duro e que certamente já adotaram ferramentas “penetrantes” de ECM tanto nas corporações privadas quanto no próprio governo.

Com certeza, estamos certos ao dizer que talvez na lista das 2000 maiores empresas da Revista Fortune, algumas tenham experiência com documentos, records, gerenciamento de conteúdos depois de todos estes anos. Sob esta luz, gostaria de levantar as algumas questões fundamentais para esta análise, especialmente para as grandes empresas. Como elas pensam a penetração que as implementações que as ferramentas de ECM trazem?. Como esta sendo pulverizada esta tecnologia nas organizações? As funcionalidades essenciais de ECM estão disponíveis para poucos ou distribuídas massi-vamente pela organização? Eles estão defi nindo quais e como são as expectativas vitais destas funcionalidades e quanto pagarão por elas? Há um padrão na organização para utilizar estas ferramentas? Há uma estratégia de integração e parametrização para distribuir estas capaci-dades? Há um rastreamento de emails de uma forma signifi cativa?

Estas questões ajudam a entender o grau de utilização e maturidade que as nossas empresas têm sobre os processos de ECM

DM - Os grandes fabricantes do merca-do americanos ainda estão comprando ou-tras pequenas empresas especializadas no mercado de ECM? O que isso representa?

Sim. Para mim representam a consolidação desse mercado. Por exemplo, a entrada do Mi-crosoft Sharepoint como um sério fabricante do

As empresas hoje estão

experimentando uma explosão

sem precedentes de dados e

informações.

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8 Document Management

ENTREVISTA

mercado reflete o fato de que estas tecnolo-gias são emergentes e fundamentais na infra-estrutura de TI para a maioria das organizações. Antes estas ferramentas eram usadas para sig-nificar que a gestão documental estava confi-nada a poucos dentro da hierarquia interna das organizações.

Hoje tanto o compliance quanto a colabora-ção, suas necessidades e requisições específi cas, rapidamente se transformam como objetivos fundamentais no processo de negócios destas empresas.

DM - E quanto ao futuro do Mercado de ECM? O senhor pode fazer uma proje-ção do mercado para daqui a dois anos?

Vou falar das seis principais tendências que afetaram o mercado de ECM. Primeiro a entra-da do Microsoft Sharepoint no mercado como um fabricante sério na infra-estrutura de ECM. Segundo, a entrada de ferramentas alternativas para gerenciamento de documentos e conteúdo, especialmente com a entrada de fabricantes sig-nifi cativos de SaaS - softwares como serviços (por exemplo, Spring CM) e fabricantes de Open Source ( por exemplo, Alfresco).

A terceira não é só uma tendência, mas o ápice de tendências dos últimos 3 a 4 anos – a consolidação.

A quarta tendência é uma combinação do impacto das outras três. O declínio de preços das ferramentas de gestão de documentos para escritório e o crescimento do mercado em duas direções: para grandes organizações e para o middle-market. Os baixos custos e as grandes funcionalidades, defi nem, esta como a Era de Ouro para os usuários fi nais.

A quinta é o renascimento do capture. Com a expansão do mercado entre as empresas de médio porte. Houve um aumento das oportuni-dades para as empresas que ainda eram resis-tentes e apegadas aos processos que utilizavam o papel, como principal meio.

E fi nalmente, o nascimento de importantes canais e provedores de soluções. Como as tec-nologias de gestão de documentos tornaram-se mais vistas como infra-estrutura e suas capaci-dades implementam soluções e seu uso tornou-se critico para os negócios. Nossos fóruns de provedores de serviços de gestão documental tem tido uma das mais altas freqüências jamais vistas pela AIIM. (www.aim.org/dmspef).

Entrevista

La era de Oro de La Gestión de Documentos

DM - ¿Cuántos millones al año mueve el mercado de ECM en los Esta-dos Unidos y en latinoamérica?

John Mancini - Es difícil detallar exac-tamente ese mercado por dos razones. Pri-mero, porque es complicado defi nir donde comienza y donde termina en términos de tecnología. Las tecnologías se han tornado más interconectadas por eso la difi cultad de defi nir exactamente que “esto” es gestión de documentos y “aquello” no lo es.

En segundo lugar, corriendo el riesgo de ser anticuado con relación al asunto, muchas de las estimativas del mercado comúnmente están relacionadas a las vendas de software y hardware. Y es en este tipo de defi nición que se tiende a subestimar el tamaño del mercado.

DM - ¿La AIIM tiene dentro de sus planes realizar una exposición local en Latinoamérica?

Nosotros no tenemos planes de lanzar un Road Show de la AIIM en Latinoamérica por el momento, de cualquier manera sería interesante considerarlo. El ingrediente clave para realizar un evento exitoso está en obte-ner socios que entiendan el mercado y sepan oír al usuario fi nal. ¿Será que alguien está interesado en ser nuestro socio?

DM - ¿Ud. podría darnos alguna idea de lo que se verá en la exposición de la AIIM este año? ¿O lo que los visitantes no se perderán al ir a esta edición?

Las empresas de hoy en día están pa-sando por una bombardeo sin precedentes

de datos e informaciones. Este año la Ex-posición y la Conferencia de AIIM llevará a los visitantes las herramientas que necesitan para aprender a accesar, seleccionar y aplicar tecnologías que van a ayudar a los usuarios fi nales a ejecutar mejor su trabajo; agilizar decisiones de negocios; incrementar proce-sos de negocios y su desempeño, así como también maximizar los benefi cios para las organizaciones por medio del arsenal de in-formaciones existentes en las empresas.

DM - ¿Y con relación al futuro del

Mercado de ECM? ¿Ud. puede hacer una proyección del mercado para de aquí a dos años?

Voy a hablar de las seis principales ten-dencias que afectarán al mercado de ECM.

Primero la entrada de Microsoft Sha-repoint en el mercado como un fabricante serio de infraestructura de ECM. Segundo, la entrada de herramientas alternativas para el gerenciamiento de documentos y contenido, especialmente con la entrada de fabricantes importantes de SaaS - softwares como servi-cios. La tercera no sólo es una tendencia, sino más bien el punto principal de las tendencias de los últimos 3 a 4 años – la consolidación.

La cuarta tendencia es una combinación del impacto de las otras tres. El declinio de precios de las herramientas de gestión de documentos para ofi cinas y el crecimiento del mercado en dos direcciones: para gran-des organizaciones y para el middle-market. La quinta es el renacimiento del capture. Y fi nalmente, el renacimiento de importantes canales y proveedores de soluciones.

En esta Edición, la revista Document Management trae con exclusividad una entrevista con El Presidente de la AIIM – ECM Association; John Mancini habla sobre el mercado americano de ECM y las novedades de la AIIM Exhibition y la conferencia que se dará lugar en marzo, en la ciudad de Boston en los Estados Unidos.

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10 Document Management

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participar desta publicação.

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11Document Management 11

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sÍntese

Impressora Océ Arizona 250 GT recebe o prêmioA Océ foi premiada na última edição da feira SGIA em Orlando, Flórida

com o prêmio DPI (Digital Printing & Imaging Association) Produto do Ano por sua impressora flatbed UV Arizona® 250 GT, na categoria Equipamento de impressão UV, em Substrato Rígido.

A Océ Arizona 250GT é uma impressora flatbed jato de tinta por cura UV. A impressora combina uma plataforma para impressão em mídias rígi-das e um módulo exclusivo e separado para mídias flexíveis (rolo a rolo). A impressora produz imagens com qualidade fotográfica semelhante a 1440dpi (ou mais), com área de impressão de 2,5m X 1,25m.

Scansystem traz para o Brasil scanners de alta produção

SML parceira da AttachmateA SML, assinou no primeiro mês do ano de 2008, um contrato de parceria

técnica para implantação de projetos com a Attachmate Corporation, uma das dez maiores companhias privadas do mundo na oferta de softwares para o segmento corporativo. A Attachmate atua dentro do segmento de serviços críticos em TI como gerenciamento, segurança e conformidade, tendo soluções voltadas à conectividade com o legado, gerenciamento de sistemas, segurança e ciclo de vida dos PCs.

Com a parceria a SML atuará na linha de serviços de Integração, voltada a projetos de SOA (arquitetura orientada a serviços) para integração com mainframe, web e desktop, reutilizando as aplicações residentes no legado. Attachmate será responsável pela fabricação, distribuição, suporte e manutenção dos produtos, cabendo a SML a negociação e o desenvolvimento de projetos. A Attachmate fornecerá todo o treinamento comercial e técnico, certifi cando a SML e avaliando periodicamente.

Alldora inicia operações na ALApós iniciar suas atividades no

México, a Alldora Tecnologia está consolidando atividades no Chile e o Peru, concretizando a proposta de expansão da companhia na América Latina. A Alldora passa a oferecer toda a sua expertise em serviços de outsourcing de impressão e gestão de documentos através da Allnet Solutions, criada em associação com uma empresa estabelecida na região há mais de 30 anos.

A proposta da empresa é levar para a região um leque de ofertas que inclui 15 parceiros entre fabricantes e provedores de soluções, assim como sua experiência no acompanhamento do processo e na mudança do ciclo de impressão.

“Considerados mercados ainda incipientes, o Chile e o Peru são países que ainda não consolidaram a visão sobre as vantagens de se terceirizar o parque de impressão, diferente de como acontece no Brasil, onde as grandes empresas já tratam do assunto como um consenso”, comenta Oestes Marques Costa Júnior, sócio-diretor da Alldora Tecnologia. Ele reforça que a meta da empresa é expandir sua atuação por toda a América Latina por meio de uma abordagem que traz para esses mercados propostas de atualização tecnológica, otimização de processo, redução de custos e do volume impresso, controle de impressão e cópia, assim como a gestão de documentos.

oestes marques Costa Júnior

Divulgação Certant amplia lequede produtos

A Certant, parceira de negócios do Grupo Tecmach, desenvolvedora de soluções para gerenciamento de identidade, acaba de fechar um acordo com a Oracle do Brasil e pas-sará a comercializar a linha de pro-dutos voltados ao mercado de ECM.

“Com isso, poderemos oferecer aos nossos clientes um leque maior de possibilidades voltados para uma área crítica dentro das corporações que é a gestão de documentos”, complementa Flávio Xavier, diretor da Certant Brasil.

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sÍntese alCeu moRaes JunioR foi contratado pela B2Br, integradora de soluções de TI do Grupo TBA, para assumir a diretoria comercial vertical governo, em Brasília. A chegada do executivo faz parte da estratégia da companhia de ampliar e fortalecer sua atuação no mercado, tanto no setor de público, quanto no privado.

Celso aZanHa foi oficializado como novo Diretor de América Latina para Alianças Estratégicas da Symantec. Azanha substituirá gabRiel alVaRaDo, e será responsável por desenvolver e fortalecer o relacionamento da Syman-tec com os principais parceiros globais de negócios da empresa no mundo, nas quatro áreas geográficas da empresa na região.

CRistHiane FReitas gameiRo assume a gerência de recursos humanos da Everis. A Executiva é responsável por acompanhar o desenvolvimento estratégi-co mundial da companhia e desenvolver o escritório do Brasil

máRCia maCeDo acaba de ser nomeada pela CLM Software, distribuidora de soluções líderes para segurança e monitoramento, Web analytics e bu-siness tool, como diretoria de canais para dar continuidade às estratégias de ampliação, iniciadas em 2007. O objetivo da empresa é ter revendas especializadas em todo o território nacional.

sÉRgio RoDRigues está seguindo seus planos de se desligar da presidência da TCS – TATA Consultancy Services no Brasil para empreender nas áreas de tecnologia e educação e anuncia seu primeiro investimento: a YES! Mobile Media. A empresa é o único veículo de comunicação que gerencia e distribui, via rede bluetooth, informações relevantes a usuários de telefonia celular, por meio de uma rede própria.

JoRge moskoVitZ é o novo dire-tor comercial da BSA Brasil, empresa de outsourcing de infra-estrutura e fábrica de software, com forte atuação na gestão de projetos Web. O executivo acumula pas-sagens pela RSI, UNITOOLS, AACS, além da Compuware, onde fi cou por quase dez anos como diretor regional de vendas para América Latina.

Paulo PaDRÃo é o novo sócio-diretor da iFactory,uma das principais integradoras de soluções de TI do Brasil. Com 20 anos de experiência profi ssional na área de TI, o executivo comandou equipes em empresas como Lotus, IBM, BEA Systems, Vignet-te, Novell e Hitachi.

ABBYY Chega ao Brasil

A ABBYY empresa russa e uma das maiores fabricantes de softwares para o segmento de OCR/ICR, reco-nhecida mundialmente pela solução Finereader acaba de inaugurar seu primeiro escritório no Brasil, na cida-de de São Paulo.

O Grupo possui filiais em diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido, Filipinas, Japão, Ucrânica en-tre outros. “Temos o maior interesse no mercado brasileiro e latino ame-ricano, tanto para desenvolver o seg-mento corporativo quanto o de end-users”, ressalta o Country Manager da ABBYY, João Rotta. A equipe bra-sileira da companhia, que já prestava serviços de consultoria para a marca, foi avaliada como a melhor preparada para o atendimento aos produtos entre todas as demais no mundo. www.abbyy.com.br

Organização reduz espaçodo Arquivo da Avon

Recentemente, a Técnica – Sistema de Racionalização de Arquivos fi-nalizou um trabalho na Avon Industrial Ltda, uma das empresas líderes na fabricação e comércio de cosméticos no mundo.

O arquivo técnico de Engenharia de Manutenção, Utilidades, Industrial, Projetos e Segurança da Avon Industrial não contava com um procedimen-to para o controle efetivo do fluxo de documentos. Cada setor tinha seu programa e “padrão” de arquivamento, o que gerava inconsistências no rastreamento das informações. No final de 2005, o controle deste arquivo técnico – que passou a chamar-se CDTE (Centro de Documentação Técnica da Engenharia) – foi entregue à seção de Confiabilidade, um novo braço da Engenharia de Manutenção.

Entre os documentos arquivados no CDTE estavam manuais técnicos de máquinas e equipamentos; prontuários de inspeções; certificados de calibração; apontamentos de paradas de máquinas; contratos de mão-de-obra de terceiros; catálogos de fabricantes de máquinas, equipamentos, serviços e insumos; mapoteca com diagramas de engenharia e standard de fabricação.

O projeto, que abrangeu elaboração e identificação do acervo, mapeou 180 caixas de arquivos, tendo o descarte de 20 caixas – representando 11% do arquivo – e a indexação de 17 tipos de documentos de 15 departa-mentos, num período de seis meses. No total, aproximadamente 160 caixas e 600 pastas foram cadastradas na plataforma Tecstar Plus+, reduzindo o espaço do arquivo em cerca de 20%.

João Rotta da abbYY

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Rosália Paraíso, da Documentar

RonalDo FoResti, que vinha atuando como vice-presidente e gerente geral para América Latina da Lexmark International, fornecedora de soluções integrais de impres-são, anunciou que foi promovido ao cargo de vice-presidente da Ásia Pacífico e América Latina. Foresti - que entrou na Lexmark em 2003 como vice-presidente e gerente geral para América Latina - ajudou a consolidar as operações, marketing e vendas da companhia

nesta importante região e consolidou a Lexmark como empresa líder em soluções integrais de impressão.A empresa também anuncia a pro-moção de leonel Da Costa como seu novo vice-presidente e ge-rente geral para América Latina. Ele vinha atuando como gerente geral da Lexmark Brasil, após realizar um excelente desempenho na Lexmark Brasil, onde colaborou inicialmente com a fundação da subsidiária, posteriormente atuou como diretor comercial para o mercado corpora-tivo e, nos últimos anos, ocupou a posição de gerente geral.

HaRusHige sugimoto foi nomeado como novo presidente e CEO da matriz da OKI Printing Solutions, uma das principais marcas de soluções de impressão do mundo,. O executivo irá suceder mikiHiko maeno, que deixa o cargo, mas permanece como conselheiro da empresa. No Brasil a empresa anunciou a fusão das áreas de distribuição de impressoras e

varejo com a de distribuição de suprimentos em uma única gerência, que passa a ser comandada por FeRnanDo PetRoni, que também será o responsável pela central de atendimento telefônico ao Revendedor, Alt OKI. Com esta mudança, Wilmar Poli assume o desen-volvimento de novos negócios.

Fábio maRConDes, ex- country manager da Apple será responsável pela controladoria, departamentos de finanças e de importação da Gre-enMax, distribuidora de produtos de informática e integradora de equipa-mentos de TI, e será o novo controller da empresa. Neste cargo, o executivo tem como principais responsabilidades a gestão da área financeira e importa-ção da empresa. nelson Castello assumiu a recém criada diretoria de marke-ting e alianças estratégicas do Grupo Linx - desenvolvedor de produtos, serviços e soluções que otimizam os negócios e aumentam a competi-tividade de mais de mil clientes. O executivo, que já atuava na empresa há mais de dois anos como gerente da mesma área.

Gomaq terceiriza processos para Redecard

A Redecard, empresa responsável pela captura e transmissão de opera-ções com cartões de crédito das bandeiras Mastercard e Diners Club e dos cartões de débito Mastecard Maestro e Redeshop, optou pela terceirização de impressão para padronizar equipamentos, obter maior velocidade de impressão e cópias além de controlar os custos. Desde maio de 2006, a Gomaq, fornecedora de equipamentos e soluções para impressão, é a res-ponsável pelo gerenciamento do parque de impressão da empresa, que tem um volume de aproximadamente 380 mil páginas por mês.

Além do fornecimento das máquinas, o serviço engloba consumíveis, ma-nutenção e reposição de peças, bilhetagem (contabilização das impressões por departamento e usuário) e relatórios customizados.

Panini no BrasilA Panini S.p.A, empresa italiana

especializada na produção de siste-mas avançados de captura de ima-gem distribuída e processamento de pagamentos, anunciou recentemente sua estratégia de crescimento, focan-do esforços no mercado brasileiro.

A operação inclui enorme investi-mento em pesquisa e desenvolvimen-to, cadeia de distribuição e operação, marketing e serviços aos clientes.

“No Brasil, a Panini está pronta para promover e ajudar os parceiros locais no desenvolvimento de melho-res soluções para as necessidades do mercado brasileiro, dividindo com as instituições financeiras e clientes o conhecimento corporativo global da companhia na Truncagem de Cheques e aplicações de gerenciamento de documentos”, avalia Rodrigo Assis, Gerente de Negócios da empresa.

Rodrigo assis da Panini

HDS transfere setor de finanças e operações para o Brasil

A Hitachi Data Systems transferiu toda área de Operações e Finanças da América Latina e Caribe que estava sediada em Santa Clara (Califórnia/EUA) para o Brasil. As operações serão centralizadas no país e Pedro Henríquez, diretor da área será responsável por dar suporte à vendas em toda a região.

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sÍntese

ECM Consulting passa comercializar DocuWare

A ECM Consulting acaba de se tornar um Parceiro Autorizado da DocuWare Corporation. Atra-vés desse acordo a empresa irá comercializar, implementar e dar suporte às soluções documentais da DocuWare na região da cidade de São Paulo.

Luis Alberto Shaffer, Diretor Comercial da ECM Consulting acredita que este mercado terá um crescimento significativo nos pró-ximos anos. Para o presidente da DocuWare, Gregory Schloemer a parceria é muito importante para o desenvolvimento dos produtos da marca no mercado nacional.

A Fujitsu do Brasil, está lan-çando o Imaging Day. A partir de janeiro de 2008, a Fujitsu dispo-nibiliza o conhecimento de profis-sionais qualificados do mercado brasileiro para que os clientes e profissionais interessados obte-nham mais informação sobre digi-talização e gerenciamento eletrô-nico de documentos (GED), captu-ra de dados e outras tecnologias, gratuitamente. Wilton Massatoshi Tamane, diretor de tecnologia da Tecnac Comércio e Assistência Técnica, ficará a disposição dos interessados nas instalações da Fujitsu do Brasil, nos dias 13 e 27

de fevereiro e 12 e 26 de março, de 15h00 às 18h00, para falar sobre : Orientações e dicas so-bre digitalização de documentos; Aumento de produtividade em processos de digitalização de do-cumentos; Tecnologias de captura de dados, (OCR, ICR, OMR, BCR, etc); Aplicações e SW existentes no mercado brasileiro; Aspec-tos tecnológicos dos scanners de documentos; além de comentários e discussões a respeitos de “ca-ses” do mercado entre outros que podem ser sugeridos pelos parti-cipantes. Para mais informações, ligue para (11) 3265-0778.

Fujitsu anuncia o Document Imaging Day

gregory schloemer da DocuWare

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GestÃO da InFOrmaÇÃO

Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 mudaram muitas coisas no mundo e uma delas foi a percepção do valor e tipifi cação das informações. Em uma das fotos do atentado terrorista, logo após o impacto do segundo avião, percebe-se uma nuvem de papel sendo seguida pelo fogo. Após o susto, quando as organizações procuraram retomar as suas atividades, fi zeram o “restore” dos “back-ups”. E aí começaram a descobrir de que não tinham todas as informações que necessitavam para continuar com suas operações.

Os contratos perdidos, as notas fi scais, os desenhos, fotos, etc. fi zeram tanta fal-ta após o 11 de setembro que algumas

empresas não conseguiram retomar os negócios. As grandes consultorias de TI analisaram o ocor-rido e acabaram identifi cando que somente 20% das informações das empresas estavam de forma estruturada, salva nos “back-ups”. Os 80% res-tantes eram informações classifi cadas como não estruturadas, tais como os contratos em papel, os anexos dos e-mails, as notas fi scais, etc., ou seja, documentos sem cópia de segurança.

“Estas fi zeram tanta falta que chegaram a inviabilizar empresas para voltarem a operar”, esclarece Walter Koch, consultor da i-Ware e ins-trutor internacional do programa de certifi cação CDIA+ da CompTIA. Segundo ele, esta consta-tação fez com que a Associação das Indústrias de Tecnologia da Computação - CompTIA, ao rever o conteúdo do programa CDIA+ em 2005, passasse a dar um grande valor ao uso das tecnologias de gestão de informações não estruturadas para efei-to de contingência.

desaFIOs de CresCImentOPara Hermann Paes, productivity manager da EMC² do Brasil, as empresas hoje estão preocupadas mais com a quantidade de informação que foi gerada, com a segurança destas informações, com a prote-ção ao seu capital intelectual, e com o fato de que quase nunca encontram informações que sabem que já geraram – então, diante dessa realidade, ou pa-gam novamente para regenerar informações que já foram pagas uma vez, ou recriam esta informação de outras fontes não digitais.

“A forma como nós da tecnologia traduzimos estas necessidades é que podemos descrever como implementar plataformas para gerenciar informações não estruturadas”, explica.

Conforme argumenta Paes, a maioria das em-presas não tem idéia do tamanho do problema que é a informação não-estruturada e não gerenciada. É primordial que a abordagem com os clientes leve em conta suas necessidades, mas usando a nomenclatu-ra que os clientes dão: proteção ao capital intelectu-al, mecanismos de busca de informação, catalogação de vídeos, sistema de knowledge management, etc.

“A implementação de soluções de gerencia-mento de informação não estruturada é na realidade uma resposta consultiva a um problema de negócio que aparentemente, não tem nada a ver com tecno-logia”, reitera Paes.

O grau e maturidade das empresas para in-tegração de soluções que envolvem o uso de fer-ramentas de ECM, segundo o executivo, é muito baixo. “As empresas precisam de consultoria e de consultores que entendam seus problemas de ne-gócio, e usem ferramentas de ECM para resolver estes problemas”, ressalta.

As ferramentas de ECM por si só são uma tec-nologia muito nebulosa e aparentemente “uma so-lução em busca de um problema”, como diz Paes. “Daí a difi culdade em se vender e em se implemen-tar soluções de negócios que usam tecnologias de ECM. Estas tecnologias não atingiram o grau de “kil-ler application”, ou seja, de aplicação imprescindível que toda empresa necessita de ter. Por isto seu grau de maturidade baixo”, argumenta.

Alguns estudos mostram que a maio-ria das empresas tem problemas de negócio:

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proteção de capital intelectual, necessidade de um catálogo de conhecimento (sistema de knowledge management), interesse em proteger por criptogra-fia suas informações internas, e assim por diante.

O fato é que os clientes desconhecem para que esta tecnologia serve. “ É mais ou menos, levando a um extremo, a desconexão entre física básica e com-putação. Até as crianças entendem para que serve um computador. Mas pouquíssimos engenheiros compreendem como funciona um transistor ou um circuito integrado, ou como isto se traduz numa bus-ca por internet”, exemplifica.

Ainda assim, a conexão entre os problemas de negócio que tem em sua origem a gestão ele-trônica de conteúdo estruturado e o ECM em si é quase inexistente.

“Muitos fornecedores de software, principal-mente os das áreas de ERP e de Bancos de Dados, aproveitam-se desta desconexão e tentam posi-cionar suas tecnologias como se fossem uma solu-ção genérica que resolve todos os problemas. Com isso, tenta-se usar um martelo para fazer encaixar um parafuso de alta precisão – e o resultado é o esperado: destrói-se o parafuso ou arrebenta-se o furo. E aí acumulam-se as frustrações dos clientes e os casos de insucesso, com montanhas de di-nheiro torradas na melhor tecnologia disponível, para o problema errado”.

Segundo Paes, “no mundo da computação, vol-tando à metáfora, os 65 anos desde o primeiro com-putador, já resultaram numa maturidade: empresas de semicondutores e de microprocessadores não se

metem a fazer software, e empresas de software se especializam no software que fazem”, com-para o executivo da EMC: “no mundo da gestão do conhecimento ainda estamos num estágio

muito inicial, onde os grandes fabricantes de sof-tware se arvoram de gestores da informação, não importando sua origem, suas características, seu

formato ou sua aplicação”.Para o analista da EMC, só as empresas que

são verdadeiramente do mundo do ECM ( gestão do conteúdo em si, com ferramentas otimizadas

para o conteúdo digital não-estruturado) compre-endem as nuances e necessidades do conteúdo, bem como cada uma de suas aplicações, e con-seguem fazer a conexão entre negócio e ECM, da forma correta, mais eficiente, com melhores resulta-dos, mais econômica e de melhor custo-benefício.

Os CIO´s estão sendo forçados a esta integração em função da aderência à legislação internacional e compliance. “Sem dúvida, o problema de complian-ce e das milhares de leis internacionais é um dos grandes motores da implementação de sistemas de ECM”, argumenta.

Paes aponta como principais motivadores para o emprego correto de ferrramenta de ECM:

A necessidade de gerenciar o capital intelectual – geralmente por força da concorrência e por proble-mas de espionagem industrial

A necessidade de otimizar o fluxo de documen-tos – geralmente associados a uma implantação de ERP, ou pelo grande crescimento da empresa e dos documentos que ela gerencia.

“E por último, a necessidade de consolidar di-versas aplicações de GED – após implementar o 10º sistema de GED distinto, o CIO olha e verifica que implementou mais uma ilha, com requerimentos de servidor, suporte, licenças adicionais. Então ele bus-ca por uma consolidação de múltiplos GED’s numa plataforma que suporte todas as necessidades dos diversos GED’s: gestão web, colaboração, business process management, arquivamento, gerência do ciclo de vida do documento, etc.”, exemplifica.

Ferramentas de eCmPara Adriano Chemin, vice-presidente de Vendas In-diretas da Oracle do Brasil, estatísticas como as do Instituto Gartner, demonstram que até 2011, menos de 20% das informações utilizadas pelas organiza-ções para a tomada de decisão estarão estruturadas em bancos de dados tradicionais e sugerem que, apesar de todos os esforços em se aumentar a pro-

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GestÃO da InFOrmaÇÃO

dutividade de áreas operacionais com o uso de sis-temas como o ERP, CRM, WMS e BI, na prática, cada vez mais, os principais insumos para as grandes deci-sões das empresas estarão em planilhas eletrônicas, relatórios em texto, apresentações, vídeos, e-mails ou documentos em papel, confi rmando o baixo grau de maturidade das empresas para integração de solu-ções que envolvem o uso de ferramentas de ECM

Em pesquisa realizada em 2006, pela AIIM (As-sociation for Information and Image Management), 89% das empresas acreditam que o gerenciamento das informações não-estruturadas é muito ou extre-mamente importante para o alcance de seus objetivos estratégicos, enquanto 70% acreditam que a impor-tância cresceu muito somente nos últimos dois anos.

A pesquisa mostra que, 47% das empresas con-sideradas grandes planejam investir em ECM entre US$ 500 mil a mais de US$ 1 milhão nos próximos 12 a 18 meses. Para o mesmo período, 44% das em-presas consideradas médias estimam investimentos entre US$ 100 mil a US$ 500 mil.

“Quem trabalha com informações precisa de uma interface de usuário rica, fácil de usar e orien-tada por tarefas, com a qual seja possível acessar informações e aplicativos empresariais, executar rapidamente transações dentro dos aplicativos e compartilhar informações e colaborar com outras pessoas usando canais variados – mensagens VoIP, discussões – usando ferramentas familiares para desktops e portáteis”, esclarece Chemim.

Conforme diz, com a escolha das soluções ideais, as companhias resolvem esse problema reunindo uma estrutura de portal baseada em Java, serviços de gestão e integração de conteúdo, integração de aplicativos e desktop, pesquisa empresarial e recursos de colaboração e comunicação baseados na Web 2.0 para proporcionar uma experiência unifi cada ao usuário.

Segundo Chemim, o que se espera é que as fer-ramentas de ECM venham a incorporar recursos de Web 2.0 , Wikis, RSS entre outros de forma a facilitar a integração das informações e sua utilização.

O COnteÚdO a serVIÇO dO CLIente“Os sistemas ECM destinam-se a gerir conteúdos não estruturados em menor grau, de modo a que uma empresa possa atingir os seus objetivos (aumentar os lucros, ou melhorar a utilização dos orçamentos), servir os seus clientes (com vantagem competitiva ou melhorar a capacidade de resposta), ou proteger-se a si mesmas (contra não conformidades, processos le-gais, departamentos descoordenados, etc.)”, lembra o diretor presidente da Datasul, Jorge Stefens.

Para ele, todas as informações obtidas pelas empresas através de seus sistemas de ERP, preci-sam estar disponíveis, “mas o que acontece é que elas não sabem como fazer isso, nem parametrizar estes dados.”, resalta.

Segundo Stefens, “As empresas não sabem usar os dados colhidos por meio das ferramentas de ECM para capacitação de seus profi ssionais, seja no e-learning ou mesmo no treinamento e capacitação para que os seus clientes usem melhor os produtos vendidos”, diz.

Para ele, outro desafi o é a convergência en-tre os dados estruturados e não estruturados.

Conforme indica o executivo, a redução de papel nas empresas leva–as a substituí-los por arquivos como os XML, que trazem este desafi o - o de fazer a integração. “É preciso que as companhias façam investimentos em estudos para se ter um padrão para uso de outras mídias já que, além de textos, está cada vez mais comum o uso de voz e imagens como documentos, que vão tomar conta do merca-do, além é claro, de todo o aparato que envolve o conceito de mobilidade”, ressalta.

Segundo André Serpa – gerente de marketing de produtos da linha Offi ce da Microsoft, cerca de 60% das empresas hoje do mercado, não conside-ram a gestão de conteúdo entre suas três maiores prioridades para os próximos anos.

“ Os principais executivos enxergam o ECM como solução para seus negócios, mas apesar do crescimento do mercado de estruturação de dados, estar acontecendo de uma forma um pouco mais lenta, mas visível, ainda é difícil se justifi car o investi-mento neste setor”, acredita Serpa.

Para ele tanto no mercado nacional quanto em outros países ainda há um longo caminho para se percorrer, principalmente, no que tange a organi-zação das empresas no sentido de estruturar suas informações; justifi car este investimento; medir o re-torno e permitir que toda a informação gerada pela empresa seja acessível.

“Do ponto de vista dos executivos a comunica-ção da informação é importante na decisão de ne-gócios. Naturalmente há um grande peso do execu-tivo ao tomar decisões, mas tomar decisões envolve, tempo, dinheiro e oportunidades”, afi rma, “Por isso, além da evolução das ferramentas de ECM o futuro depende também da satisfação do usuário que po-derá dispor de interfaces mais naturais, mais intuiti-Hermann Paes da emC2 do Brasil

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vas e rápidas”, mostra. De acordo com estudos mais tradicionais do mercado, uma pessoa gasta de 50 a 75% de seu tempo na procura de uma informação ou da pessoa que a detém. Serpa enfatiza que “ao possibilitar a comunicação entre os usuários, trazen-do plataformas mais sofi sticadas, porém mais natu-rais, com sensores de presença para sua publicação, por exemplo, estaremos atingindo um novo patamar para o seu uso”.

BeneFÍCIOUma outra faceta do uso das informações não-es-truturadas observada por Clóvis Castanho, gerente de marketing de produto da Xerox do Brasil, está ligada diretamente a um dos princípios do uso de ferramentas de ECM - o aumento de vendas das empresas. “ Com certeza absoluta, a necessidade de recuperação de dados para as estruturas de marketing, assim como suas estratégias e planos de marketing dependem de informações colhidas e que representam o ciclo de relacionamento do cliente com a empresa tanto no pré quanto no pós-venda”, ressalta Castanho.

Para o executivo da Xerox do Brasil, toda tecno-logia hoje utilizada nas companhias, fi ca circunscrita à comunicação de massa e não vai direto ao ponto.

“Para este mercado potencial de soluções, exis-tem empresas que fazem investimentos em cross mídia e vêm potencializado seu ROI, em função da melhor utilização de informação de todos os tipos: estruturadas e não-estruturadas”, salienta.

Os executivos de todas as empresas, não impor-tando a qual vertical pertençam, dependem muito de documentos para serem efi cientes e efi cazes. Con-seqüentemente, essas pessoas passam muito tempo trabalhando com documentos. “Uma estratégia do-cumental inefi ciente terá conseqüências graves para suas organizações, e a principal delas é o aumento de custos. Além disso, outras conseqüências danosas como menor produtividade, perda de oportunidades, incapacidade de satisfazer a requisitos regulamenta-res ou legais serão fatos”, diz Castanho.

Resumindo, podemos dizer que investimentos em soluções de ERP,CRM, SCM, BI, de colaboração e outros, integrados com ferramentas de gestão de conteúdo não-estruturado, permitirão ao usuário fi nal a recuperação de todas as informações, estru-turadas ou não, necessárias para desenvolver as suas atividades. Ou seja, sem a adoção de estratégias de ECM integradas, as empresas podem considerar que faltam até 80% do total de conhecimentos que de-veriam ter para tomar decisões estratégicas.

Un lugar al sol parainformaciones noestructuradas

Las grandes consultorías de TI analizaron lo ocurrido y acabaron identifi cando que solamente 20% de las informaciones de las empresas esta-ban de forma estructurada, guardada en los “ba-ck-ups”. Los 80% restantes eran informaciones clasifi cadas como no estructuradas, tales como los contratos en papel, los anexos de los correos elec-trónicos, las facturas, etc., o sea, documentos sin copia de seguridad.

Esta constatación hizo con que la Asociación de las Industrias de Tecnología de la Computaci-ón - CompTIA, al rever el contenido del programa CDIA+ el 2005, pasase a dar un gran valor al uso de las tecnologías de gestión de informaciones no estructuradas para efecto de cualquier eventuali-dad, recuerda Walter Koch de i-Ware.

Para Hermann Paes, productivity manager de EMC², las empresas hoy en día necesitan de las consultorías, y en especial de consultores que entiendan sus problemas de negocio, y usen her-ramientas de ECM para resolver problemas prove-nientes del no uso de informaciones, en su mayoría las no estructuradas.

El futuro es la madurez, o sea, un momento don-de la plataforma de ECM será encarada y priorizada al mismo nivel de la plataforma de ERP de la empresa. En este sentido la principal tendencia es el alineamien-to del ECM con la Consultoría Tecnológica dirigida a negocios, y la adopción del ECM como plataforma de implementación de mejorías organizacionales, rees-tructuración y aumento de productividad.

Jorge Stefens de Datasul señala también la importancia de los datos no estructurados y del uso de las herramientas de ECM para capacitación de sus profesionales, sea en el e-learning o hasta en la capacitación para que sus clientes usen mejor los productos vendidos. Clóvis Castanho, gerente de marketing de producto de Xerox recuerda que las

empresas pueden y deben hacer uso de información no estructurada principalmente en el planeamiento de marketing. Adriano Chemin de Oracle vice-presidente de Ventas Indirectas dice que estadísticas como las del Instituto Gartner, demuestran que hasta el 2011, menos del 20% de las informaciones utilizadas por las organizaciones para la toma de decisión estarán estructuradas en bancos de datos tradicionales y sugiere que, a pesar de que todos los esfuerzos de aumentar la productividad de áreas operacionales con el uso de sistemas como ERP, CRM, WMS y BI, en la práctica, insumos para las grandes decisiones de las empresas estarán en planillas electrónicas, informes en texto, presentaciones, videos, correos electrónicos o documentos en papel, confi rmando el bajo grado de madurez de las empresas para integración de solucio-nes que envuelven el uso de herramientas de ECM.

El dice que se espera que las herramientas de ECM vengan a incorporar recursos de Web 2.0 , Wikis, RSS entre otros de forma tal que facilite la integración de las informaciones y su utilización. André Serpa, gerente de marketing de productos de la línea Offi ce de Microsoft, señala que además de la evolución de las herramientas de ECM, el futuro depende también de la satisfacción del usuario que podrá disponer de interfaces más naturales, más intuitivas y rápidas.

Resumiendo, podemos decir que inversiones en soluciones de ERP,CRM, SCM, BI, de colaboraci-ón y otros, integrados con herramientas de gestión de contenido no estructurado, permitirán al usuario fi nal la recuperación de todas las informaciones, estructuradas o no, necesarias para desarrollar sus actividades. O sea, sin la adopción de estrategías de ECM integradas, las empresas pueden consi-derar que faltan hasta 80% del total de conoci-mientos que deberían tener para tomar decisiones estratégicas.

Los acontecimientos del 11 de setiembre del 2001 cambiaron muchas cosas en el mundo, una de ellas fue la percepción del valor y tipificación de las informaciones. En una de las fotos del atentado terrorista, después del impacto del segundo avión, se puede ver una nube de papel siendo seguida por el fuego. Después del susto, cuando las organizaciones buscaron retomar sus actividades, hicieron el “restore” de los “back-ups”. Y comenzaron a des-cubrir que no tenían todas las informaciones que necesitaban para continuar con sus operaciones.

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Dubai tem estado em destaque na impren-sa. Existem fatores sufi cientes para tanto, tais como Burj Dubai e o “Downtown”,

com a torre mais alta do mundo; “The World”, um arquipélago de ilhas artifi ciais, posicionadas de acordo com o mapa do mundo; “Dubai Water-front”, uma nova cidade a ser construída sobre o mar, maior que Manhattan, em New York; “Dubai World Central Airport”, em Jebel Ali – o maior ae-roporto do mundo; Dubailand – o maior parque de diversões do mundo (19 vezes maior do que a Disney); entre outros.

Com certeza alguns estarão se perguntando como que tantas frentes de tão grande porte po-dem ser geradas e gerenciadas simultaneamente. Aqui entra a fi gura de um comitê estratégico que convida entre outros, personalidades como Bill Clinton, para defi nir diretrizes até 2020. Para a operacionalização destas estratégias, foi criado um programa batizado de “KBE - Knowledge Based Economy” citado inclusive como exemplo pelo Banco Mundial (aliás, muito interessante a apresentação do signifi cado deste conceito para o Oriente Médio e Norte da África (MENA) no site do World Bank http://lnweb18.worldbank.org/mna/mena.nsf/Attachments/Rischard/$File/K4D-RISCHARD.pdf ).

Entre os 5 pontos elencados na KBE, veloci-dade é um dos cruciais. O objetivo é de se redu-zir atividades que antigamente estavam na casa dos meses para segundos. Um belo exemplo é o do Dubai E-government que conseguiu reduzir o tempo de abertura de uma empresa para 30 mi-nutos! Ou seja, introduzir o conceito de “real time enterprise” inclusive (ou principalmente) na admi-nistração pública. Devemos nos lembrar de que a região toda corre contra o relógio. Estima-se que a dependência do petróleo e a falta de água deve-rão estar resolvidos até 2020 ou então se perdeu o trem. Outro exemplo interessante é a Polícia de Dubai que passou a se intitular de e-Police. Já comentei anteriormente sobre o interessante

projeto visando conectar um scanner a cada PC permitindo a carga quase on-line de evidências/ informações sobre pessoas facilitando de maneira assombrosa o “e-Discovery” qualquer coisa (in-formações não-estruturadas sobre qualquer um em qualquer lugar).

A disponibilização do conhecimento “just-in-time” através de redes é o que vem ajudando um Emirado com 1,5 milhão de habitantes e 3.800 km2 a receber por ano o mesmo número de turis-tas estrangeiros que o Brasil; a ter um PIB crescen-do 16% (maior do que o da China); e a ser um dos maiores canteiros de obras do mundo.

No Brasil podemos sentir os primeiros ventos neste sentido. Algumas empresas começam a se preparar para o conceito de Knowledge Enabled Enterprise. Por exemplo, a Odebrecht realizou em agosto de 2007 o seu Seminário de Líderes da Odebrecht, preparatório para a elaboração da Vi-são 2020. Neste, Alvin Toffl er foi um dos conferen-cistas. Ele demonstrou que, depois da revolução agrícola, há cerca de 10 mil anos, e da revolução industrial, no século XIX na Inglaterra, o mundo já percebe os confusos impactos de uma tercei-ra etapa da história humana. “Estamos vivendo esta terceira onda, em que o conhecimento, pelo menos na atualidade e em um futuro visível, é o recurso primário, e isto acontece em escala e velo-cidade superiores às da revolução industrial.”

A terceira onda enxergada por Toffl er é um sistema de criação de riquezas em que a grande mudança é a passagem da produção baseada em músculos para a produção baseada em conheci-mento e cérebro. “Ativos físicos ou tangíveis pas-sam a ter lugar secundário em nossa caminhada rumo à intangibilidade.”

As mudanças estão em todas as fases da criação de riquezas: na inovação, na integração da economia, na natureza da propriedade, nos formatos organizacionais, nas formas do dinhei-ro, enfi m, no coração do capital e do capitalismo. Toffl er citou os três fundamentos que considera

cruciais, sem os quais não é possível compreender essa nova economia: Tempo, Espaço e Conheci-mento. “As profundas transformações resultantes da interação destas três dimensões criam uma so-ciedade que é inteiramente estranha para aqueles que cresceram durante a era industrial”. (fonte: Odebrecht Informa Online).

É fascinante viver nos dias de hoje e poder ser parte atuante neste processo!

Knowledge Based Economy eKnowledge Enabled Enterprise

* Walter W. Koch é diretor da ImageWare.

Consultor internacional em gestão documental

e TI. Professor dos cursos de pós-gradução

da FESP e UNIP. Implementou alguns dos

maiores projetos do País. Ministra cursos em

diversos países da Europa, África e Oriente

Médio. Autor do livro Electronic Document

Management - Concepts and Technologies

publicado em Dubai em 2001.

[email protected]

Walter W. Koch*

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mULTiFUnCionaiS

Utilizados atualmente tanto por grandes quanto por pequenas empresas, este equipamento também já ganhou adeptos no mercado do home offi ce e conquistou seu espaço defi nitivo no mercado corporativo.

o s equipamentos multifuncionais, de-vido ao fato de proporcionarem alta produtividade, são apropriados a todo

tipo de público, desde o proprietário de pe-quenas e médias empresas até aos enormes departamentos das grandes corporações. A substituição de vários equipamentos é apon-tada como uma das grandes vantagens das multifuncionais. Além disso, os equipamentos mais recentes têm incorporado um número cada vez maior de recursos.

“Historicamente, a multifuncionais surgi-ram quando só existia o business de copiadoras analógicas, com a evolução do mercado num segundo passo, vieram as copiadoras digitais. E é neste momento que surgem as multifun-cionais quando foi possível agregar funções de impressão e fax, ainda no final dos anos 90. A partir daí começaram a aparecer as multifun-cionais baseadas em impressoras e o mercado começou a crescer”, conta Ivan Kotchetkoff, su-pervisor de marketing da Canon do Brasil.

Numa visão geral, no mundo de gestão de

documentos, o foco em processos de BPO (Bu-siness Process Outsourcing ), é uma requisição cada vez mais forte no mercado corporativo, conforme aponta Jorge Toda, gerente de produ-to da Lexmark do Brasil. “Para melhorar a inter-face homem-máquina, ou o “friendly use” dos equipamentos, houve uma ampliação da apli-cabilidade dos “terminais” multifuncionais, na maioria dos processos internos das empresas”, conceitua. Segundo ele, equipamentos que an-tes eram somente “reativos” e funcionavam só quando solicitados pelo usuário, hoje passaram a ser “pró-ativos” fornecendo e recebendo in-formações dos usuários, ampliando a gama de uso e aplicações nas corporações.

Os multifuncionais convergiram diversas funções que aconteciam dentro de qualquer empresa, que antes eram realizadas por vários equipamentos. “Antes comprava-se aparelhos de fax, copiadoras, impressoras, scanners, e no final, tínhamos um custo muito alto da aquisi-ção desses bens, além de um custo maior para gerenciar estes diversos ativos”, pondera Mar-

co Serralheiro, Diretor de Vendas e Marketing da Gestetner do Brasil –subsidiaria Ricoh.

Uma das fabricantes pioneiras na comercia-lização de equipamentos multifuncionais foi a Xerox para quem os equipamentos multifuncio-nais tiveram um impacto muito maior do que o inicialmente pretendido. “Eles vieram democra-tizar a Gestão Eletrônica de Documentos e sua evolução está intimamente ligada à evolução e integração de softwares desenvolvidos para este segmento”, acrescenta Juliano Martins, di-retor de marketing de produtos para escritórios da Xerox do Brasil.

eQUiPamenTo X merCaDoHans Schroter, gerente de Produtos da HP, acredita que não há um usuário típico de mul-tifuncionais, mas todos que necessitam traba-lhar com documentos no formato eletrônico e impresso formam o foco de uso dos equipa-mentos. “Podemos encontrar profissionais com estas necessidades em empresas de todos os portes e ramos de atuação. Não consigo ver um

Um multiusocorporativo

que conquistouseu espaço

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profissional ou empresa que não possa se be-neficiar do uso de um multifuncional”, diz.

O gerente de produto da Lexmark amplia esta visão e comenta que este mercado, até dois anos atrás, dividia-se em impressão e um outro de cópia. “Não havia uma grande integração com a digitalização de documen-tos. Hoje, ocorre um processo de convergên-cia tecnológica, entre cópia e impressão, que além de agregar todo um processo de digitalização, já nasce como uma nova abor-dagem (BPO).”, argumenta. Para ele, o cres-cimento deste mercado esta sendo muito rápido. “Acreditamos que no passado esses equipamentos representavam entre 15% e 20% de todos equipamentos periféricos nas empresas. Hoje, o número deve estar ao redor de 35% a 40% na maioria das corporações”,

diagnostica o executivo da Lexmark.Outro aspecto importante neste setor vem

no bojo de uma tendência de mercado que se solidificou nos últimos anos: o Outsourcing de Impressão, só que hoje utilizando os equipa-mentos multifuncionais. Segundo o diretor de marketing da Gestetner, o outsourcing reduz em pelo menos 30% dos custos atuais com a gestão e impressão do documento, possibili-tando que não só as grandes empresas se be-neficiem do outsourcing de impressão. “Não se trata então da venda do equipamento, mas sim, de uma prestação de um serviço diferen-ciado”, completa.

Assim, um benefício direto para os clientes que as multifuncionais trazem, independente de sua marca, são os ganhos em escala propor-cionados pelos equipamentos.

TreinamenTo e DmSOutro ponto importante que não passa desa-percebido pelos fabricantes, diz respeito ao uso de todas estas funcionalidades oferecidas pelo produto.

“Ás vezes um cliente não utiliza a máquina em sua potencialidade por desconhecer tudo que ela pode oferecer ou ainda por se afeiço-ar a uma ou outra função que ela apresenta”, justifica Ivan Kotchetkoff. Ele reforça a idéia de que dada esta característica os fabricantes tem oferecido treinamento in loco aos usuários, a fim de proporcionar um melhor aproveitamento das funcionalidades e seu uso integral.

Todos os fabricantes concordam que hoje os canais estão preparados para dar os trei-namentos necessários para que os usuários tirem o melhor proveito de seus equipamentos e alcancem os ganhos em escala, conforme o esperado.

Por outro lado, também há uma demanda do mercado externo que vem impregnando os mercados emergentes como o Brasil, Ásia e Ín-dia. A maior parte dos fabricantes hoje já dis-ponibilizam soluções DMS. “Isso encurta o ca-minho que temos de mostrar aos clientes novas formas de fazer gestão do documento. Acredito que em 5 anos, teremos uma relação bastante equilibrada entre o que se imprime e o que se digitaliza”, diz o executivo da Gestetner.

Para o gerente de produto da Lexmark, as várias aplicações disponíveis hoje nos equipa-mentos, vem salientar sua aplicabilidade, me-lhorando a interface homem-banco de dados. “Isto é, fará o “meio-de-campo” entre o termi-nal e os processos de gestão de documentos”, reitera Toda.

O crescimento do mercado por DMS é jus-tificado em função dessas facilidades. Levando-se em consideração a enorme quantidade de documentos que circulam pelas empresas dia-riamente, a dificuldade que os funcionários têm de serem produtivos em uma empresa, espe-cialmente as que não tem uma estratégia para gerenciamento do conhecimento, bem como as pressões com segurança, fazem do DMS uma necessidade. “Sem dúvida, a digitalização é um importante elemento deste processo. Além dis-so, a captura é uma das fases do ILM (Informa-tion Lifecycle Management) e está totalmente

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integrada ao processo de gerenciamento de conhecimento”, considera Schroter da HP.

De acordo com outro fabricante a Samsung, a grande maioria das empresas brasileiras, estão equipadas com multifuncionais preparadas para atender as necessidades de digitalização e im-pressão de documentos em um ambiente DMS, e segundo a visão da empresa, vão continuar a evoluir junto com a tecnologia de gerenciamento de documentos. Conforme este ponto de vista, o que se espera agora é a ampliação do uso de impressão colorida, a custos mais atraentes, per-mitindo uma mais rápida adoção de impressões de documentos de qualidade nas atividades em-presariais.

maiS TeCnoLoGiaA Samsung aponta que os equipamentos mul-tifuncionais terão um papel cada vez mais re-levante em praticamente todas as atividades humanas e sistemas cada vez mais sofisticados irão ajudar a tratar esses documentos com se-gurança e cuidar das questões de recuperação

e distribuição controlada.Com o avanço da tecnologia, mais recur-

sos nas multifuncionais estão chegando ao mercado, interfaces mais simples e fáceis de interação, reduzindo a necessidade de treina-mento, além de permitir a customização. Ou seja, equipamentos e softwares adaptados às necessidades e ao processo atual das organi-zações e de cada um dos colaboradores que estão envolvidos nestes processos. “A Xerox está lançando a tecnologia EIP (Extensive In-terface Plataform), que é uma plataforma de software baseada em linguagem WEB (HTML e Java) simples e de larga utilização sobre a qual os desenvolvedores podem criar aplicati-vos para as multifuncionais utilizando menus e linguagens específicas da organização ou grupo de trabalho”, explica Rodrigo Pallo, ge-rente de produto.

Estes menus podem ser configurados na tela da multifuncional, tornando-a uma estação de trabalho ou um terminal de auto-atendimen-to sem a necessidade de um terminal de com-putador para executar as tarefas completas.

mULTiFUnCionaiS VerSUS SCannerSHoje além dos produtos e dos vários aplica-tivos desenvolvidos para as multifuncionais o que vem ocorrendo é uma maior integração en-tre as empresas especializadas no tratamento e captura de imagem e os fabricantes de mul-tifuncionais. “O que está havendo é uma con-vergência de mercados em função da demanda do usuário, que descobriu na digitalização uma porta para o gerenciamento de documentos”, analisa Kotchetkoff da Canon.

A maioria dos fabricantes como a Xerox,

por exemplo tem feito parceiras com estes desenvolvedores. “Abrimos a inteligência de nossos equipamentos para estes parceiros, as-sim nossos produtos já nascem com funções especiais para atender ao mercado com mais especificidade”, argumenta o diretor da Xerox no Brasil.

Perguntados se os multifuncionais estão to-mando o lugar dos scanners, todos os fabrican-tes deixam claro que cada um tem uma função definida nas organizações.

“Antigamente, convivíamos com scanners que eram preparados para “digitalizar” docu-mentos para uma aplicação, enquanto que os nossos multifuncionais se transformaram em terminais de entrada de dados (digitalização) e saída de informação. São, portanto, abordagens distintas, com posicionamento diferenciado”, explica Toda da Lexmark.

Serralheiro é mais contundente. “Investi-mos quase US$1 bilhão no desenvolvimento de novas tecnologias, e dentro desses investimen-tos procuramos fazer produtos que sejam fáceis de utilizar e simples de aproveitar a grande gama de funções oferecidas nos Multifuncio-nais. Tudo dependerá da correta especificação do equipamento certo para a função desejada pelo cliente”.

“Uma vez mais, a escolha do equipamento depende da necessidade do usuário e em algu-mas situações um scanner é a mellhor opção”, reforça Schroter.

Jorge Toda da Lexmark

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Juliano martins da Xerox do Brasil

ivan Kotchetkoff da Canon Divulgação

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“Hoje o mercado está mais maduro para receber e reconhecer a função de cada equipa-mento e mesmo dentro da marca de um deter-minado fabricante e entre as diferentes linhas de produtos, sobre aquilo que eles podem ofe-recer”, ressalta o executivo da Canon.

Segundo levantamentos do IDC Brasil ainda em 2006, o mercado brasileiro de impressoras registrou venda de 3,4 milhões de unidades, superando em 54% o ano anterior. De acordo com Luciano Crippa, analista da IDC que cobre este mercado. Em fase de amadurecimento, o setor de equipamentos laser, tanto mono como color, é quase totalmente dominado pelo mer-cado corporativo, responsável por mais de 95% das compras destes equipamentos.

Em 2007 a expectativa era de um mercado ainda aquecido, com um aumento na aquisição dos equipamentos laser pelo segmento corpo-rativo, capitaneados por grandes contratos de outsourcing de impressão e um maior foco dos fabricantes no segmento SMB.

Un multiuso corporativo que conquistó su espacioActualmente utilizados tanto por grandes como por pequeñas empresas, este equipo también ya ganó adeptos en el mercado del home offi ce y conquistó su espacio defi nitivo en el mercado corporativo.

Los multifuncionales tienen características téc-nicas muy avanzadas para el tratamiento y gestión de documentos. Hoy con su ayuda es posible enviar imágenes digitalizadas directamente para folders, para correos electrónicos; tener un sin número de posibilidades diferentes de impresión, eso sin ha-blar del acceso a internet y la integración con otros sistemas ya existentes en las empresas.

Básicamente, las multifuncionales están re-lacionadas con estas cuatro funciones (fax, copia, digitalización e impresión); sin embargo, con la lle-gada del proceso de digitalización, éstas también asumieron las funciones de terminales de entrada y salida de datos.

Los equipos multifuncionales, debido al he-cho de proporcionar una alta productividad, son apropiados para todo tipo de público, desde el propietario de pequeñas y medianas empresas hasta los enormes departamentos de las grandes corporaciones.

La substitución de varios equipos por sólo uno es señalada como una de las grandes ventajas de las multifuncionales. Fuera de eso, los equipos más recientes han incorporado un número cada vez mayor de recursos.

En una visión más amplia del mundo de la gestión de documentos, el foco en procesos de BPO (Business Process Outsourcing ), es una exigencia cada vez más fuerte en el mercado corporativo. Para mejorar la interfaz hombre-máquina, o el “uso amigable” de los equipos, hubo una ampliación de la aplicabilidad de los “terminales” multifunciona-les, en la mayoría de los procesos internos de las empresas. Los equipos que antes eran solamente “reactivos” y funcionaban sólo cuando eran soli-citados por el usuario, hoy pasaron a ser “proacti-vos” proveyendo y recibiendo informaciones de los usuarios, ampliando así la gama de usos y aplica-ciones en las corporaciones.

Las multinacionales vinieron a democratizar la Gestión Electrónica de Documentos y su evolución está íntimamente relacionada con la evolución e integración de softwares desarrollados para este segmento.

En el pasado esos equipos representaban entre 15% y 20% de todos los equipos periféri-cos en las empresas. Hoy el número debe estar en alrededor de 35% a 40% en la mayoría de las corporaciones. Otro aspecto importante en este mercado es el peso de una tendencia de mercado que se consolidó en los últimos años: el Outsour-cing de impresión, sólo que hoy en día utilizando los equipos multifuncionales, que reducen en por lo menos 30% de los costos actuales con la gestión e impresión del documento, posibilita que no sólo las grandes empresas se benefi cien del Outsourcing

de impresión. Otro punto importante que no pasa desapercibido por los fabricantes, está relacionado con el uso de todas estas funcionalidades ofrecidas por el producto.

Todos los fabricantes están de acuerdo que hoy en día los canales de distribución están pre-parados para dar la capacitación necesaria para que los usuarios saquen el mejor provecho de sus equipos y alcancen ganancias en escala, conforme especifi cado.

Por otro lado, también hay una demanda del mercado externo que viene penetrando los merca-dos emergentes como Brasil, Asia y la India.

La mayor parte de los fabricantes hoy, ya dis-ponibilizan soluciones DMS. Eso facilita el camino a la hora de mostrar a los clientes las nuevas formas de gestión de documentos. En 5 años, habrá una relación bastante equilibrada entre lo que se impri-me y lo que se digitaliza.

Las varias aplicaciones disponibles hoy en los equipos, destacan su aplicabilidad, mejorando la interfaz hombre-banco de datos. Esto es, se con-vertirá en el “intermediario” entre el terminal y los procesos de gestión de documentos.

El crecimiento del mercado DMS se justifi ca en función de esas facilidades. Tomando en considera-ción la enorme cantidad de documentos que cir-culan por las empresas diariamente, y la difi cultad que los empleados tienen de tener productividad en una empresa, especialmente las que no tienen una estrategía para el gerenciamiento del conoci-miento, así como las presiones con la seguridad, todo eso hace del DMS una necesidad. La digitali-zación es un importante elemento de este proceso. Al margen de eso, la captura es una de las fases del ILM (Information Lifecycle Management) que está totalmente integrada al proceso de gerenciamiento del conocimiento.

Hoy en día fuera de los productos y de los varios aplicativos desarrollados para las multifun-cionales lo que viene ocurriendo es una mayor in-tegración entre las empresas especializadas en el tratamiento y captura de imagen y los fabricantes de multifuncionales. En este negocio a mediano plazo, los fabricantes estarán integrando soluciones de esta naturaleza en sus productos.

Cuestionados si los multifuncionales están tomando el lugar de los escaners los fabricantes dejan claro que cada uno de ellos tiene una función defi nida en las organizaciones.

Hoy según la opinión de los especialistas, este mercado está mucho más maduro para recibir y re-conocer la función de cada equipo, inclusive dentro de una marca de un determinado fabricante de las diferentes líneas de productos; y en todo aquello que ellos puedan ofrecer.

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marco Serralheiro da Gestetner

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As informações sobre as operações de Financiamento deVeículos, de Crédito Pessoal, Crédito Consignado, CréditoImobiliário, Leasing ou Consórcio, são recebidas em nossa base,para posteriormente ser confrontadas com a documentaçãofísica, relativa a cada uma dessas operações.

Posteriormente, o dossiê contendo toda a documentação éassociado a uma etiqueta de código de barras e digitalizado. Asimagens originadas neste processo ficam à disposição do clienteem nossos servidores, com backup em CDR’s, armazenados emsala-cofre num ambiente de total segurança.

Da mesma forma, os dossiês relativos a cada operação sãoclassificados e arquivados pelo prazo determinado pelo cliente,podendo o mesmo a qualquer instante, sempre através do nossosite, solicitar o fornecimento de cópias ou serviços, nas seguintesmodalidades:

• Cópias simples; • Preenchimento dos documentos;• Cópias autenticadas; • Entrega normal;• Cópias através de e-mail; • Entrega urgente;• Cópias através de fax; • Expurgo dos documentos.

Todo o curso do processo de formalização pode seracompanhado pelo cliente, em nosso site, onde poderá visualizarcada um dos processos, em suas diversas etapas, através dosseguintes relatórios:

- Protocolo Eletrônico de Conferência de Lotes – permiteverificar se os documentos que nos foram encaminhados jáforam recepcionados.

- Inventário Sintético – permite verificar a quantidade decaixas, por tipo de documento, que estão em nossos arquivos.

- Documentos em poder do Cliente – permite verificar pordata e solicitante, quais documentos estão em poder do cliente,e que ainda não foram devolvidos para um novo arquivamento.

- Arquivo Lógico x Físico - Analítico ou Sintético – permiteconfrontar os arquivos lógicos gerados e os arquivos físicosrecebidos, por tipo de documento, dando condições de seauditar imediatamente as diferenças apresentadas.

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30 Document Management

A tecnologia tem se adequado à acele-ração das informações e desenvolvi-mento dos equipamentos e acessórios

principalmente na área da informática, que hoje em dia não é só uma realidade, mas uma necessidade.

Como advogado atuante principalmente na área preventiva, não me rogo em levantar a mão e perguntar a quem possa responder a questão que me preocupa há vários anos:

Adoto o computador como ferramenta de trabalho desde 1.990, quando formei em Direi-to, acompanhando a vida dos 286 até a atual tecnologia dos PC´s, sem falar no que considero mais importante, nos meios de armazenamen-to de informações, que já passaram pelas fitas magnéticas, disquetes, até os atuais CD´s, DVD´s e Pen Drives. Minha preocupação e anseio pela Justiça Digital vem de longa data, sempre ten-tando acompanhar de perto o avanço tecnoló-gico, e agora, mais do que nunca, na iminência da informatização dos processos, com a digita-lização de documentos e petições, decretando o fim das papeladas e dos arquivos mortos que ocupam espaço físico irracional nos escritórios e departamentos jurídicos. Nesse curto período de tempo, vimos o “enterro” de várias mídias de arquivamento de dados, como os velhos dis-quetes de 3,14” até o Zip Drive, que justificam a minha preocupação, principalmente vendo o exemplo da própria história.

Ainda hoje estudiosos tentam desvendar as “linguagens” do passado, enterradas por séculos ou milênios, através de “mídias” hoje em dia consideradas rudimentares, e que cer-tamente na época eram as mais avançadas e “tecnológicas”, como os “papiros”, as argilas e as pedras com seus hieróglifos ou outras escri-tas ainda em decodificação.

Por outro lado assistimos aos filmes de ficção científica em que, chegando ao futuro, consegue-se acessar todos os dados através

dos sofisticados equipamentos, com mensagens holográficas em terceira dimensão.

O questionamento proposto é: “E quan-do o avanço tecnológico já tiver deixado para traz, somente guardados em poucos museus, os equipamentos considerados obsoletos? Como o futuro terá acesso às informações que hoje estão sendo guardadas em mídias que em pouquíssimo tempo se tornam inacessíveis até mesmo para nós?”

Em tempos atuais, se um ano já é muito para um equipamento, quer seja celular, note-book, palm, computador ou os programas que os fazem funcionar; quem dirá uma década, ou ainda em vinte anos, que é o prazo máximo de decadência do direito brasileiro?

Como os cientistas, os engenheiros, os tecnólogos, os pensadores e principalmente os GOVERNOS estão tratando esta questão que é um PROBLEMA REAL? Informações, dados e documentações são um patrimônio tão impor-tante para uma civilização que muitas guerras iniciam à partir disso. O que se pode constatar é que o avanço tecnológico tem funcionado como um submarino furado, com um longo cor-redor de portas, sendo as que ficam para trás hermeticamente trancadas, para não “vazar” informação para as seguintes. Tudo isso em nome dos lucros gerados pela substituição dos equipamentos, ano após ano. O que acontece-rá quando chegarmos na proa do submarino e precisarmos de alguma informação que se en-contra no compartimento selado da popa, com as milhares de portas entre uma e outra?

Mais do que um problema de INFORMA-ÇÃO, temos um grave problema de COMUNI-CAÇÃO, em todos os sentidos, principalmente com a rapidez do “avanço tecnológico”. Daqui há dez anos, se muito, os equipamentos não se comunicarão com o passado, gerando per-das de informações que talvez sejam vitais à nossa existência ou sobrevivência. Um exem-

plo prático é a telefonia celular analógica e digital! Lembram do assédio das companhias telefônicas para a migração de um sistema para o outro, inclusive com ofertas de apare-lhos grátis? Quantos aparelhos analógicos, em funcionamento, ainda existem hoje em dia, e por quanto tempo?

Por diversas vezes pensei e já senti na pró-pria pele. - O que faríamos hoje em dia sem um computador ou um celular? Os dois já falharam comigo e a resposta é simples: NADA! Literal-mente, quando eles falham, não se faz nada! A humanidade está preparada para a perda das informações? Onde isso nos levará? ALGUÉM ESTÁ FAZENDO ALGO POR ISSO?

O Futuro e as Informações

Luiz Roberto Paula de Resende *

* Luiz Roberto Paula de Resende, 42 anos, é

Advogado formado pela PUC/MG com Ênfase

em Direito Empresarial. É Assessor e Consultor

Jurídico em Belo Horizonte e autor de alguns

Projetos implementados pela administração

pública, com enfoque na coletividade.

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32 Document Management

CASE

oje, o Corem-SP possui 150 funcionários incluindo a capital e seus escritórios regio-nais espalhados pelo interior do Estado. O Conselho é uma autarquia federal tem a função de realizar o registro do profi ssional de enfermagem, aferir toda sua documen-tação de acordo com a lei, além de exercer a fi scalização dos profi ssionais e das insti-tuições de saúde que os empregam.

“Temos em média 300 mil profi ssionais de enfermagem registrados, divididos em dois gru-pos: provisórios e defi nitivos. Os defi nitivos são os profi ssionais já formados que vão pegar a cédula que vai valer por toda a vida profi ssional e os pro-visórios são os que não tem o certifi cado do MEC, mas que precisam iniciar seu trabalho”, explica Evandro Falcão Martins – chefe do departamento de Tecnologia da Informação do Coren-SP

Toda a documentação destes profi ssionais, passa pelo departamento de documentação da en-tidade. O banco de dados da entidade possui 500 mil processos ou pastas com dados atuais e inati-vos, entretanto desse acervo, cerca de 90 mil pastas

estão em microfi lme e em processo de transferên-cia para arquivo digital, o que resulta em mais ou menos 5 milhões de imagens em arquivos.

“Utilizamos um sistema próprio de consulta desenvolvido por programadores do próprio Con-selho e que já está integrado ao nosso sistema corporativo. O profi ssional do atendimento já faz a consulta inicial dentro do próprio sistema e tem acesso às imagens do processo. Tudo via web e em tempo real”, esclarece Evandro Martins.

A demanda do Coren-SP é alta, conforme conta o próprio executivo da entidade, sendo 800 processos dia, vindas de todas as unidades do Estado, que geram cerca de 7 mil imagens/dia, demanda esta que passa por picos na alta tempo-rada que começa em dezembro e se estende até março, e também, entre os meses de junho e ju-lho que coincidem com a entrega dos profi ssionais ao mercado, pelas escolas e universidades.

“Nossa necessidade de atender a esta de-manda com uma certa folga veio no bojo de uma mudança do próprio Coren”, conta Martins.” Mu-damos de sede e houve, também, uma reestrutu-

Digitalizaçãoagiliza processo denovos enfermeiros

em São PauloO desafi o do Coren – Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo era seu grande ativo com mais de 500 mil pastas que necessitavam de um sistema mais ágil e prático para dar vazão a grande demanda das

requisições de novos e antigos membros da instituição.

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ração de pessoal administrativo e culminou com a implantação de um novo sistema de captura e disponibilização de informações de nossos asso-ciados”.

A instituição possuía quatro postos de digi-talização internos com equipamentos com mé-dia de escaneamento de 20 páginas por minuto. Com a mudança, o projeto previu o aumento dos postos de escaneamento para seis, com equipa-mentos mais rápidos com performance de 80 páginas/minuto da Canon e a integração de um software o E2DOC da Estec, que se integrou ao sistema já existente no Coren-SP .

“Buscamos no mercado um scanner compa-tível com a agilidade que nosso processo exige, além do que precisávamos de um software que fosse capaz de digitalizar e entregar estas ima-gens e estes índices, compatíveis com o nosso sistema corporativo”,salienta Martins.

Por se tratar de uma autarquia houve um processo de licitação na qual a Macrosolution foi a empresa vencedora. “ A empresa trouxe uma solução completa para um cliente que possuí um grande volume de documentos a serem digitali-zados e que optou em centralizar este processo internamente e precisava de um programa com-patível com o sistema de gestão documental já existente”, salienta a gerente de vendas da em-presa, Renata Leite.

“Anteriormente nosso processo de indexa-ção era manual e o software que utilizávamos não permitia novos módulos de outros setores. Não havia a possibilidade de novas confi gurações para outros documentos não padronizados. “, diz Martins, “Era fundamental um software mais moderno, mais fl exível e que se enquadrasse à

rotina que já existia. Além disso, que permitisse a criação de novos módulos para outros setores da instituição como RH, fi nanceiro, sem grandes complicações técnicas e com independência, que resultou na inovação de automatizar a indexa-ção”, acrescenta Martins.

Com isso, o Coren–SP passou a utilizar código de barras para fazer a captura do índice que iden-tifi ca uma seqüência de documentos e deu início a outros projetos, onde a utilização do mesmo pro-cesso possibilitará em poucos meses a indexação mais apurada e específi ca para outros setores.

Com isso, a instituição tem uma previsão para digitalizar os arquivos legados, que estavam para-dos em função da demanda diária. Nos próximos 6 meses, a meta é estender esta automação à outros setores importantes da instituição como a área de Fiscalização.

“ Tudo isso é fruto de um planejamento da atual presidente do Coren –SP, Dra. Ruth Miran-da que está pensando na instituição para os anos futuros , tornando os processos mais racio-nais e integrando todas as áreas do Coren, den-tro de um amplo sistema de gestão documental. A centralização foi uma saída estratégica para garantir a qualidade dos documentos e a com-plementação integral dos processos”, fi naliza Evandro Martins.

“Usamos nossos conhecimentos não só na digitalização de documentos como também a ex-pertise dos nossos parceiros Canon e Estec para prover uma solução simples, determinando o me-lhor equipamento para a necessidade e software que se integrasse ao que já vinha sendo utilizado. Enfi m, conhecendo o que o cliente precisava ade-quamos uma solução”, conclui Renata Leite.

La digitalización agiliza el registro de nuevos enfermeros en São Paulo

El desafío del Coren � Consejo Regional de Enfermería de São Paulo - era su gran activo con más de 500 mil folders que necesitaban de un sistema más ágil y práctico para dar solución a la gran demanda de las solicitudes de los nuevos y antiguos miembros de la institución.

�Tenemos un promedio de 300 mil profesio-nales de enfermería registrados, divididos en dos grupos: provisionales y definitivos. Los definitivos son los profesionales ya graduados que van a reci-bir la cédula profesional para desempeñar su tra-bajo y los provisionales son los que aún no tienen el certificado del MEC, pero necesitan iniciar su trabajo�, explica Evandro Falcão Martins � jefe del departamento de Tecnología de la Información del Coren-SP

Todo el registro de estos profesionales, pasa por el departamento de documentación de esta institución. El banco de datos de la entidad posee 500 mil procesos o folders con los datos actuales y también los datos de los inactivos, no entanto de ese acervo, alrededor de 90 mil folders están en microfilms y en proceso de transferencia para archivo digital, lo que da más o menos 5 millones de imágenes archivadas.

La demanda del Coren-SP es alta, conforme cuenta el propio ejecutivo de la entidad, siendo 800 procesos por día, que vienen de todas las unidades del Estado, que generan cerca de 7 mil imágenes/día, demanda que pasa por momentos críticos en la alta temporada que empieza en diciembre y se extiende hasta marzo; y también, entre los meses de junio y julio que coinciden con la salida de profesionales de las escuelas y universidades para el mercado de trabajo.

Con el cambio el proyecto calcula el au-mento de los puestos de escaneamiento en seis, con equipos más rápidos con desempeño de 80 páginas/minuto de Canon y la integración de un software el E2DOC de Estec, adquiridos en Ma-crosolution.

Con eso, la institución tiene una previsión de digitalizar los archivos legados, que estaban para-dos debido a la demanda diaria, en los siguientes 6 meses; y extender esta automatización a otros sectores importantes de la institución como el área de Fiscalización.

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Joseti Capusso

Evandro Falcão Martins do Coren-SP

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34 Document Management

Há muito tempo o homem tem a preocupação em registrar fatos e conhecimentos. Há 40 mil anos ou mais, o homem já demonstrava esta

necessidade de registrar fatos de seu dia-a-dia através das inúmeras ilustrações desenhadas nas paredes das cavernas. As ilustrações que foram preservadas ao lon-go do tempo e recuperadas e hoje nos dão uma idéia sobre os usos e costumes de nossos ancestrais.

Com a evolução do homem, evoluiu também a forma de se registrar fatos e conhecimentos produ-zidos. Neste ponto podemos colocar uma questão importante: o homem avança tecnologicamente por-que registra e documenta conhecimento ou registra e documenta porque cria novas tecnologias?

Das cavernas, o homem evoluiu para o uso de argila, depois para o uso de couro e em 6.000 AC surgia o papiro que daria origem ao papel.

Por volta de 1450 surgia a imprensa moderna pelas mãos de Johannes Gutenberg.

Somente em 1839 foi inventada a primeira alternativa ao papel, o microfi lme, mas somente em 1942 iniciou-se o uso pratico desta tecnologia. E mesmo em 1946 com o surgimento do primeiro computador ENIAC, a mídia de então era papel per-furado. Somente alguns anos mais tarde começaram a surgir mídias magnéticas.

Concluindo, existem dois pontos importantes que permanecem até os dias de hoje: a preocupação com o registro de informações e a preocupação constante na busca de novas mídias e formas para registrar e distribuir e, principalmente, tornar acessíveis estas in-formações. O que podemos acrescentar de novo é que dado o imenso volume diário gerado em todo o mun-do, existe uma preocupação não somente em gerar e registrar informações, como também gerenciar estas informações e conhecimento, para que possamos fazer uso destas informações, quer seja no minuto seguinte em que foram geradas, como para servir de base de conhecimento para gerações futuras e com isso evoluir de forma cada vez mais rápida.

Um fato interessante é que a mídia papel esta em nosso cotidiano há praticamente mais de oito mil anos! E mais impressionante ainda é que, apesar de toda a tecnologia disponível nos dias de hoje, ainda estamos extremamente dependentes deste tipo de mídia. Mais ainda, e contraditoriamente, o surgimen-

to de novas mídias não pára de crescer, surgindo uma nova alternativa em intervalos de tempo cada vez menores. Isto provoca uma constante preocupa-ção na migração das informações para mídias mais adequadas. Ou seja, são tantas as alternativas que fi ca difícil a decisão de qual mídia optar, quando mi-grar, o que migrar, preservar, etc. Alguns especialistas apontam o uso do microfi lme eletrônico com forma de preservação das informações, pois assim como o papel, trata-se de uma mídia analógica, que passa ao largo de toda a obsolescência das mídias digitais.

A partir de 2000 surgiram vários fatos novos que podem contribuir de forma signifi cativa para o tão so-nhado “Paperless Offi ce”, como a certifi cação digital, criptografi a, formatos de arquivo de longo termo, nor-matização de formatos, data centers a prova de tudo, evolução das telas cada vez mais fi nas e se aproxi-mando muito da versatilidade do papel, entre outros.

Mas enquanto não temos toda esta tecnologia embarcada, viáveis operacionalmente e economica-mente, nos resta algumas alternativas. Evitar ao má-ximo a geração de documentos em papel e se isso não for possível, podemos evitar pelo menos a sua circulação através da digitalização de documentos.

Neste ponto temos a convergência de dois tipos de segmentos que hoje atuam de forma separada: o segmento de outsourcing de impressão e o segmen-to de DMS - Document Management System – Siste-mas ou Soluções de Gerenciamento (ou Gestão) de Documentos. O segmento de outsourcing de impres-são tem exatamente esta função : gerar formatos e soluções que visem copiar e imprimir documentos de forma mais efi ciente, adequada e mais econômica. Já o segmento de DMS, tem, entre outras fi nalidades, dar uma solução para os documentos gerados em papel, impressos e copiados. Uma destas soluções seria o uso da tecnologia de digitalização de docu-mentos – Document Imaging.

Assim, ambos os segmentos têm uma ponto em comum: o documento. O que um gera o outro elemen-to: a gerência. E o mais interessante: o equipamento para gerar poderá ser o mesmo para gerenciar !

O mesmo equipamento que chamamos de mul-tifuncional que como impressora e copiadora gera documentos em papel, pode ser usado para digitali-zar documentos em papel alimentando um repositó-

rio de documentos digitalizados.Outra forma de se fazer a mesma coisa, seria o

uso de impressoras em conjunto com scanners dese-nhados especifi camente para digitalizar documentos dos mais variados tipos, formatos, gramaturas e qua-lidade de impressão. Para se copiar, basta digitalizar o documento e imprimir. No caso de cópia temos uma vantagem adicional que seria a possibilidade de auditagem no conteúdo dos documentos copiados. Isto é, seria possível auditar que tipo de conteúdo foi copiado, por quem, onde e quando.

Neste ponto, faço referência aos três artigos anteriores desta coluna: Seria possível soluções que contemplem a geração de documentos gerenciá-veis? O uso da tecnologia de OCR e ICR para ge-renciamento de conteúdos de documentos não es-truturados poderia ser minimizado se fosse possível gerar documentos com um mínimo de estrutura? E por fi m, soluções de digitalização de fato poderia ser uma alternativa a copiar documentos?

Para que isso seja realidade, as empresas que atuam nos dois segmentos deveriam ter a iniciati-va de gerar formatos de serviços que contemplem o cenário acima de forma mais coordenada e mais efi ciente e com certeza mais econômica.

A pergunta que fi ca é: De quem será a iniciati-va? Ou surgira um novo segmento?

Papel até quando?Wilton Tamane*

Wilton Tamane* é Administrador de Empresas

especializado em sistemas e técnico em

Eletrônica Industrial. Consultor na área de

Scanners e gerenciamento de documentos

[email protected]

Joseti Capusso

DMS

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36 Document Management

Há muitos anos, eu ainda era um jovem analis-ta de sistemas, trabalhando na IBM, quando fui encarregado de acompanhar um trabalho

pioneiro sobre Gestão do Conhecimento. A experiên-cia era feita em torno do conhecimento espetacular de um experientíssimo operário especializado na produção de ações especiais (de um cliente da IBM na área de siderurgia). A empresa recebia diariamen-te as matérias primas dos fornecedores (minérios de vários tipos, inclusive de ferro). As partidas recebidas eram analisadas num laboratório e os resultados (composição de manganês, cromo, enxofre, etc, vari-ável a cada partida) eram registrados no computador central. O operário, na “boca do forno”, acessava os resultados e decidia como fazer o blending daquela corrida de produção do aço especial. Não importa qual a composição das diferentes substâncias nos minérios, o resultado fi nal (composição e qualida-de) do aço produzido era rigorosamente o mesmo. Como? Nossa incumbência era extrair o conheci-mento humano da cabeça do operário e registrá-lo num programa de computador, de forma a transferir esse conhecimento para outros operários. Depois de um ano de esforço a IBM desistiu. Por que? Simples-mente porque o conhecimento empírico do operário não era passível de tradução e absorção.

Por que isso acontece? Hoje, passados mais de vinte anos, eu consigo entender o dilema e explicá-lo. O conhecimento humano é não estruturado e segue um pouco a Teoria do Caos (a regra é não ter re-gras). Para que o conhecimento humano possa ser expresso e absorvido, antes disso é preciso organizar as informações e, por sua vez, para organizar infor-mações é preciso antes organizar documentos. Cap-pice? Não? Realmente, não é intuitivo.

Imagine que você seja um chef de cuisine, cor-don bleu, dono de um restaurante da moda. Só que como chefe e dono, você não vai conseguir atender ao aumento da demanda, sem transferir seu conhe-cimento para um típico cozinheiro brasileiro: um nordestino, que começou como garçon, evoluiu para auxiliar de cozinha e hoje está pronto para se trans-formar num chef. A questão é: como transferir seu conhecimento para o cozinheiro nordestino?

Um bom chef sempre tem seu caderno de recei-

tas. As receitas são os documentos. Coloque as recei-tas no computador e compartilhe com seu novo chef. Como usar as receitas para compor um bom menu? Usar as receitas para construir um bom menu é ges-tão das informações. O menu de um bom restau-rante deve mudar ao longo do ano, dependendo da receptividade dos clientes, dependendo dos vinhos que temos na adega para harmonizar, dependendo da estação do ano (frio ou calor). Adaptar o menu às circunstâncias é gestão do conhecimento. Ago-ra, experimente se aproximar de um chef que tem todas as receitas na cabeça e que trabalha com seU menu e tente absorver seu conhecimento... Você se verá numa situação parecida àquela que eu vivi com o operário especializado em produzir aços especiais, sem método.

Hoje a gestão do conhecimento está na agenda do C-Level. Recentemente li o resultado de uma pes-quisa de uma revista de negócios americana, sobre as prioridades dos CEO´s para 2008. No topo da lista estava a gestão do conhecimento. Por que isso é tão prioritário para o CEO? Por uma razão muito simples: no século XXI a informação é compartilhada (num mundo globalizado, de fato) e já não é mais fator de diferenciação para ser mais competitivo. Um Honda, ou um Toyota, do ponto de vista de tecnologia são rigorosamente iguais. O que diferencia um do outro é o conhecimento do negócio, que permite adaptar o carro constantemente às demandas cambiantes do mercado. Você enxerga a semelhança com a adequa-ção constante do menu do restaurante?

Por outro lado, o conhecimento do negócio (para poder mudar com sucesso) depende de organi-zar as informações, que são cada vez mais profusas volumosas e, às vezes, até confl itantes. Ou seja, não há gestão do conhecimento sem gestão da informa-ção. E, obviamente, para gerir a informação antes é preciso gerir documentos.

Vamos agora exemplifi car com coisas mais próximas ao nosso dia a dia de negócios. Nossa empresa tem um grande negócio para fechar, que depende de conceder, ou não, um desconto para o cliente. Se ganhar esse contrato, (o cliente é enorme, sua demanda é crescente) outros virão. Isso é ges-tão do conhecimento. Porém, para dar o desconto

eu preciso conhecer o histórico de pontualidade nos pagamentos desse cliente, nas transações anterior-mente feitas com nossa empresa. Isso é gestão da informação. Mas, o histórico de pagamentos em dia, ou com atrasos, só é percebido se eu colecionar to-das as faturas pagas, com as datas efetivas dos pa-gamentos. Isso é gestão de documentos.

Na verdade, na vida real o mundo é muito mais complexo. Os documentos podem não existir, ou po-dem se constituir por diferentes categorias de dados estruturados (registros de nossa base de dados), ou não estruturados (documentos impressos, conteúdo web, e-mail, imagens). Antes de tudo é preciso triar e organizar os documentos relevantes ao negócio, antes de pensar em construir a “pirâmide da gestão do conhecimento”.

Parece complexo? E é. Vai longe o tempo em que gestão de documentos e, em continuidade, gestão de informações e conhecimento eram uma questão de organização de bibliotecas. Hoje a ges-tão da informação e do conhecimento é um dos ra-mos mais sofi sticados (e relevantes) da consultoria de negócios. Raramente a empresa pode se dar ao luxo de dispor desse tipo de expertise dentro de casa. Portanto, se você quer ganhar a queda de braço com seu concorrente, comece por se organizar, de baixo para cima, até tornar sua empresa excelente em knowledge management. Trata-se de um longo, mas motivante caminho.

Gestão do Conhecimento Augusto Pinto*

Divulgação

KNOWLEDGE MANAGEMENT

*Augusto Pinto, sócio-diretor do Grupo RMA

Comunicação & Negócios

[email protected]

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TECMACH e da GEDePRINT é cuidar de seus processos de im-

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38 Document Management

Um documento sem determinação de au-toria não é nada no universo jurídico, por isso a “Estilística Forense” existe, para

se encontrar evidências pessoais de seu autor, mesmo que seja num e-mail. Afinal, todos nós temos várias características próprias e também um estilo literário próprio. Cada pessoa possui um conjunto exclusivo de palavras, seqüencia-mento das palavras nas frases, organização do texto, entre outras características, que podem levar a associação de um documento digital ao seu autor, pois esta associação muitas vezes não está formalizada ou caracterizada, uma vez que a origem do documento nem sempre per-mite o elo entre o documento e o autor.

As características inseridas em um texto através do estilo literário muitas vezes são as únicas pistas, pois independe do meio ou supor-te em que o documento ou o texto foi aposto (físico ou digital). Em documentos que tiveram sua origem em ambientes digitais (impressos ou em meio digital), não é possível a realização de análises ou exames grafoscópicos. Dessa forma, resta analisar o estilo literário do autor.

Assim, a Estilística Forense é uma subárea da Lingüística Forense dedicada à aplicação da estilística no contexto da identificação da auto-ria em documentos questionados. A identifica-ção da autoria é realizada através da análise do estilo da linguagem escrita, isto é, a estilística lingüística. A estilística explora duas premissas de variabilidade da linguagem: a) dois escritores de um certo idioma não escrevem exatamente do mesmo modo e b) um mesmo escritor não escreve do mesmo modo todo o tempo.

Assim, um documento pode ser analisado de duas formas diferentes: análise qualitativa e análise quantitativa. A análise qualitativa da escrita consiste em estudar as formas usadas pelo autor, como e porque elas foram utilizadas. Por outro lado, a análise quantitativa avalia a

medida da variação na língua escrita. Ou seja, estuda quanto e com que freqüência, formas determinadas são utilizadas por um autor. Por exemplo, considere a seguinte frase: “Democra-cia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim” (Millôr). Nesta frase temos um total de 14 palavras, dentre as quais 10 são palavras diferentes entre si e 4 são palavras repetidas duas vezes (é, quando, em, você) e, ainda, temos 6 palavras que ocorrem uma única vez (Democracia, eu, mando, Ditatu-ra, manda, mim).

As provas estilométricas buscam determi-nar este e outros parâmetros quantitativos e estáveis de conservação e variação das caracte-rísticas textuais, por exemplo: a taxa de apare-cimento de palavras incomuns, a comprimento médio das frases, a quantidade de palavras di-ferentes em relação ao total, etc. O conjunto de valores obtidos para tais atributos definirá o estilo de cada autor.

Existem várias classes de atributos estilo-métricos, tais como: variações em números e símbolos; variações em abreviações; variações no formato de texto; variações em pontuação. No entanto, existem atributos estilométricos que são pertinentes à língua portuguesa e que por isso, possuem um peso maior no processo de análise da autoria de textos na nossa lín-gua. Alguns exemplos são: porquês, plural de substantivos simples e compostos, gênero de substantivos, figuras de linguagem, interjeição, trema, crase, entre muitos outros.

Esta área do conhecimento humano é pou-co divulgada, mas é bastante interessante e po-derosa, podendo ser aplicada nas seguintes si-tuações: atribuição de autoria, identificação de gênero literário, identificação do sexo do autor, verificação da época ou escola literária, identifi-cação e repúdio ao Spam, código malicioso, de-tecção de plágios, determinação de autoria de

cartas criminosas, notas de supostos suicídios e muitas outras área a serem estudadas.

As perícias podem determinar e marcar pistas importantes da detecção de marcas pes-soais. Aqueles que imaginam não serem iden-tificados, devem pensar bem antes de praticar um delito via documento digital. A falsa idéia do anonimato na web, vem sendo desmistifi-cada pela ciência forense, que vem atualizando seus métodos com o uso da tecnologia, muita pesquisa e estudos.

Nas pegadas do autor

Ângelo Volpi e Cínthia Freitas*

Divulgação

*Angelo Volpi. Tabelião em Curitiba, escritor,

articulista e consultor.

[email protected]

LINGUÍSTICA FORENSE

* Cinthia O. de A. Freitas. Doutora em Informática

com Ênfase em Análise e Reconhecimento de

Documentos Manuscritos

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Para que uma transação de negócio possa ser realizada é fundamental que exista confiança entre as partes. No mundo fí-

sico, vários processos e mecanismos foram im-plementados de forma a aumentar a confiança das relações de negócio. Pessoas que fazem ne-gócio, em geral, saem para almoçar juntas para se conhecer, vão visitar a sede da empresa do parceiro para garantir realmente que a empresa existe, e extraem desta visita informações im-portantes, tais como a localização do escritório, seus móveis, o número de pessoas circulando nas dependências da empresa, etc. No mundo virtual, estas informações implícitas não estão disponíveis. O que fazer?

A revolução digital trouxe diversas mudan-ças na forma como tratamos documentos e da-dos com notórios benefícios aos processos. Seja por meio de formulários eletrônicos ou imagens de documentos, a organização e tratamento de informações teve uma significativa evolução. Por outro lado, todas estas mudanças trouxe-ram questões importantes a serem discutidas: Legislação e Segurança.

A solução adequada deste binômio irá tra-zer benefícios cada vez maiores, garantindo que as empresas possam racionalizar seus proces-sos com a utilização de imagens e formulários eletrônicos com suporte legal.

O primeiro passo já foi dado. A tecnologia de certificação digital hoje é uma realidade e garante que o conteúdo de determinado arqui-vo eletrônico (imagem, formulário eletrônico ou mesmo um arquivo Word) não foi alterado. Fazendo uso de criptografia, esta tecnologia assegura o sigilo e a autenticidade de infor-mações. Outra vantagem do certificado digital é ter validade jurídica para ser utilizado como assinatura de próprio punho, comprovando que seu proprietário concorda com o docu-mento assinado.

A questão que se coloca agora é: Como ga-rantir que um documento que deve ser prepara-do e/ou autorizado por uma pessoa X realmente foi preparado e/ou autorizado por essa pessoa. Existem algumas alternativas tecnológicas para esta questão:

1) Logins e Senhas: utilizar senhas para liberar o preparo e/ou envio do arquivo eletrô-nico é um método bastante utilizado, porém não é o método mais seguro. Isso ocorre, fun-damentalmente, porque toda senha pode ser compartilhada, ou seja, mais de uma pessoa pode ter conhecimento de sua existência, e segundo porque ela pode ser facilmente viola-da, já que não oferece uma proteção robusta contra ataques;

2) Parâmetros biométricos: trata-se da me-dida de características físicas ou comportamen-tais das pessoas como forma de identificá-las unicamente. Os sistemas chamados biométricos podem basear seu funcionamento em caracte-rísticas de diversas partes do corpo humano, como a íris dos olhos, a palma da mão e as digitais do dedo ou ainda características como a fala/voz e ainda a assinatura manuscrita. Em-bora sejam menos utilizados até o momento, os parâmetros biométricos são definitivamente mais seguros do que as senhas.

Defendo a utilização de parâmetros bio-métricos em conjunto com a certificação di-gital para garantir transações eletrônicas se-guras. Por que? Porque não há hoje nenhum dispositivo mais apropriado para garantir con-fiança. Confiança é a base para a realização de qualquer transação de negócio. Sem confiança duas pessoas jamais fariam qualquer tipo de negociação, pois os riscos seriam sempre ina-ceitáveis.

Enfim, a base da confiança no mundo virtual passa pela capacidade de identificar de forma inequívoca a outra pessoa. Uma vez

que temos certeza da identidade da outra pessoa, necessitamos de garantias mínimas de que esta outra pessoa irá agir conforme o combinado e caso não o faça, que teremos meios legais de pressioná-la ou cobrá-la para que cumpra o acordado. Se isso só era plena-mente possível no mundo físico, agora tam-bém o é no mundo virtual.

A base da confi ança no mundo virtual

Alexandre Corigliano*

Divulgação

SEGURANÇA

* Alexandre Corigliano, Executivo da Disoft.

[email protected]

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EVENTOS

Fujitsu apresenta novosscanners de alto desempenho

A Fujitsu, um dos líderes de mercado em scan-ners de documentos, apresentou no início deste ano dois novos modelos de scanners duplex colo-ridos que fazem parte da sua linha de produtos de digitalização de documentos. A apresentação con-tou com a equipe da Fijitsu e convidados do merca-do entre eles os principais canais de distribuição da marca.Os novos modelos Fujitsu fi -6140 e fi -6240 são scanners de alto desempenho e dão continuidade à tradição da Fujit-su no fornecimento de soluções para grupos de trabalho com desempenho e facilidade de uso.

“ Várias verticais são usuários potenciais deste equipamentos como bancos, fi nanceiras, seguradoras e em-presas de saúde entre outras, são im-portantes usuários de scanners avança-dos para digitalização de documentos, principalmente porque cada vez mais, a digitalização de documentos faz parte do processo de negócios das empresas, agilizando o fl uxo de documentos com segurança e efi cácia”, explica Nelson Yassuo Osanai, diretor da divisão de Imaging da Fujitsu do Brasil. “Com estes dois novos scanners da Fujitsu, as empresas poderão digitalizar imagens até mesmo cartões de crédito com relevo e documentos gran-des com até três metros de comprimento, em menos tempo e sem ocupar uma pessoa dedicada para esta tarefa.”, explica o diretor.

Os modelos fi -6140 e fi -6240, este último dota-do de fl atbed, trazem os novos recursos e aplicativos de varredura, incluindo um sistema de alimentação de documentos para manejo de papel, tecnologia de detecção ultra-sônica automática inteligente de múltipla alimentação, suporte a escaneamento de documentos longos (até 3 metros), capacidade apri-morada de escaneamento de cartões em relevo (car-tões de crédito e cartões de seguro, por exemplo) e alimentação contínua de até três cartões duros pelo alimentador de documentos de 50 páginas.

Os novos scanners também atingem as velo-cidades de 60 páginas por minuto (ppm)/120 ima-

gens por minuto (ipm), com resolução de 200dpi para escaneamento monocromático e em escala de cinza, e a velocidade de 40 ppm/80 ipm com reso-lução de 300dpi para escaneamento em cores, for-necendo velocidade e desempenho inquestionáveis com a vantagem de maior qualidade de imagem para maior precisão de OCR (reconhecimento ótico de caracteres).

O sistema de alimentação de papel incorpo-rado aos scanners Fujitsu fi -6140/fi -6240 reduz o tempo de preparo do documento. A função de detecção ultra-sônica de dupla alimentação de-tecta automaticamente quando duas páginas são alimentadas simultaneamente através do scanner, mas também pode ser programada para detectar dupla alimentação planejada como lembretes ade-sivos ou recibos adesivos e ultrapassar estas exce-ções para que futuros lotes escaneados não sejam interrompidos. O recurso de proteção de papel per-mite que os usuários tenham segurança com sua capacidade de proteger documentos valiosos ao paralisar imediatamente o processo de varredura quando reconhece que um congestionamento está prestes a acontecer.

Ambos os modelos são acompanhados com o Adobe® Acrobat® 8.0 Standard, o ScandAll Pro

V1.5 para melhor processamento e maior produ-tividade de digitalização de documentos, e o sof-tware Kofax VirtualReScan® (VRS) 4.1 Professional para aprimoramento automatizado de imagem de documento.

O acréscimo do software VRS 4.1 Professional oferece aos usuários capacidades mais robustas de aprimoramento de imagem, reduzindo ainda mais

a necessidade de intervenção manu-al no processo de varredura, e com o pacote de recursos inteligentes de processamento de imagem em co-res, incluindo ajustes automáticos de orientação de imagem, remoção de página em branco e detecção de satu-ração e de cor de fundo. Também está disponível o novo recurso Advanced Clarity para lidar com os documentos mais desafi adores. O Advanced Clarity oferece mais opções de qualidade de imagem e capacidade de processar documentos, que antes eram impossí-veis devido ao fundo com ruído. Estes novos elementos permitem que os usuários maximizem o tempo de var-redura e processem mais imagens sem intervenção humana.

Entre outros recursos-chave dos scanners fi -6140 e fi -6240 para grupos de trabalho estão a longa duração dos consumíveis (até 200.000 folhas ou 1 ano); suporte à varredura de cartão em relevo com espessura até 1,4mm; supor-te a variadas gramaturas de papel (11 a 56.2 lbs); funções automáticas de imagem, incluindo detecção de cor, orientação de imagem, alinha-mento de papel, detecção de tamanho de papel e detecção/remoção de página em branco; ciclo e trabalho diário de até 4.000 páginas; resolu-ção ótica de 600dpi para qualidade incrível de imagem; Arrays de escaneamento dual em cores CCD de alta velocidade e interfaces Dual Ultra SCSI e Hi-Speed USB.

Os novos scanners de documentos fi -6140 e fi -6240 são disponibilizados por revendas autoriza-das, VARs e distribuidores em todo o Brasil.

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Nelson Yassuo Osanai, diretor da Divisão de Imaging da Fujitsu do Brasil

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42 Document Management

Não são novos os termos como digitalizar, digitalização de documentos, imaging e todos aqueles que se referem à vida Di-

gital atual. Ter acesso a informação de forma fácil e rápida é o que justifi ca a sua conversão para o formato digital. O problema é que nem tudo nasce digital, como o conteúdo no papel. Nem sempre é ‘necessário’ digitalizar a totalidade dos documentos em questão, mas uma sugestão seria ter um simples apontador eletrônico para 100% dos documentos originais, sendo o mínimo: re-gistro básico de dados e aqueles referentes a sua localização. Rastreabilidade, preservação e resga-te da informação são a garantia de sobrevivência para os governos e empresas.

Sejam os governos ou o setor privado, o inte-resse de converter (ou endereçar) tudo o que foi e for criado em formato analógico para digital é, atualmente, a melhor forma de se obter acesso à informação a qualquer hora em qualquer lugar -onde a mesma tenha valor e utilidade. No mundo dos negócios isto se chama de vantagem com-petitiva, quanto mais completa for a informação, melhores decisões serão tomadas. No âmbito go-vernamental tem sido chamado de Governo ele-trônico, Digital ou parecido, mas os fi ns são muito mais amplos, pois por não terem investimentos diretos comparáveis ao setor privado, ainda per-siste o atraso tecnológico. Neste caso não é so-mente digitalizar um acervo e integrar o resultado digital a processos e sistemas existentes, mas criar e desenvolver a infra-estrutura necessária que o suporte. Isto implica investimentos em computa-dores (PCs), servidores, sistemas, telecomunica-ção, profi ssionais atualizados, e a manutenção de tudo. E como os investimentos saem do cofre público, em alguns casos há atrasos na liberação de verbas para digitalizar os processos governa-mentais, apesar de existirem bons exemplos da sua efi cácia. Os serviços públicos, que geralmente

não tem boa fama por excesso de burocracias e pela demora dos seus processos, são de fato len-tos sem a ajuda Digital. De outro lado temos as empresas que já devem contar com pelo menos parte dos seus processos em formato digital.

As empresas que têm projetos de digitaliza-ção em andamento são as que estão ou estarão à frente. Os benefícios obtidos com a digitaliza-ção de documentos e outros meios (converter um microfi lme em imagem ou fi lme de rolo em AVI), geram a desejada vantagem competitiva. Muitos negócios se ganham ao ter a informação mais apurada e atualizada possível. Mas é importante ter muito cuidado e prestar atenção a tais proje-tos, que não são fáceis, e na maioria dos casos vão além do simplesmente ‘passar o papel pelo scan-ner’. A grande preocupação ao converter qualquer meio ao formato digital é ter uma razão de ser, estar alinhada a alguma das estratégias do ne-gócio (ou dos governos) e fi nalmente estar orga-nizado ou estar disposto (e com verba) a fazê-lo. Não adianta digitalizar um arquivo caótico ou se o mesmo não tiver uma lógica de rastreabilidade, o que implica um método de controle mínimo no mundo físico, o analógico. Não se pode pensar em resolver o problema de caos informacional ana-lógico no formato digital, porque pode chegar a ser ainda mais caro e complexo no mundo virtu-al do que manusear um papel e outros meios no mundo real. Ter um arquivo organizado, acessível, controlado com registros de usuários, 24x7x365 disponível, independentemente se é analógico ou digital, é tê-lo estruturado dentro do seu contexto (público ou privado). Por sua vez, o conjunto de dados estruturados se transforma em informação apurada. Um exemplo disto seria dizer 0149 em voz alta num restaurante, todos pensariam que há um louco gritando números (dados), enquanto em outro contexto, como num assalto frente a um cai-xa automático faria todo sentido (informação).

As principais razões pelas quais as empresas e governos digitalizam seu arquivo, fi tas, fi lmes e microformas são otimização de processos, pre-servação digital (adicional à física), distribuição a várias pessoas simultaneamente (e não individu-almente como com os livros) e redução de custos na maioria dos casos. Também porque desejam preservar a sua história, como móveis e documen-tos do fundador, imóveis, fotos, prêmios ganhos, etc. Nos governos latinamericanos as iniciativas locais têm tido muito sucesso, e a ONU tem ex-plicado ao mundo o que é o gov-e (curto para governo-eletrônico) desde o Informe das Nações Unidas sobre o Setor Público Mundial, 2003: “El Gobierno eletrónico en la encrucijada”(O Governo eletrônico na encruzilhada).

Diferentes esforços para omesmo fi m: resgate do passado com a conversão digitalE. Mauricio Alfonso R.*

Joseti Capusso

E. Mauricio Alfonso R. - Cientista da Computação

com experiência no mercado de Consultoria

de Processos, Tecnologia da Informação e

Gestão Documental. Atualmente ocupa o cargo

de Gerente Regional de Soluções de Gestão

Documental para a América do Sul da empresa

americana Iron Mountain.

[email protected]

CONVERGÊNCIA

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DOCUMENTmanagement

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FIQUE ATUALIZADO SOBRE TUDO O QUE ACONTECENO MUNDO DA GESTÃO DOCUMENTAL.

A GESTÃO DE DOCUMENTOS CORPORATIVOS (ECM - Enterprise Content Management) cada vez mais vem

ganhando importância nas organizações, sendo hoje prioridade nas agendas dos executivos em busca de

mais produtividade, economia e agilidade na gestão de informações estratégicas para seus negócios.

Processos em papel rapidamente estão sendo substituídos por processos digitais, criando com isso, um

novo ambiente de trabalho que exige novos conhecimentos e novas ferramentas.

DOCUMENT MANAGEMENT é a leitura necessária para conhecer e entender tudo sobre o universo da

Gestão Documental Corporativa nesta era do e-Business.

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MERCADO

Plustek lança scanner para negativos e slide

A Plustek está lançando no Brasil a série de scanners OpticFilm, desenvolvidos para digitalizar negativos e positivos de fi lmes e slides. São quatro modelos de scanners inéditos no mercado brasileiro, com capacidade de escaneamento que inclui resolução óptica (7200 x 7200 dpi), alta velocidade de

operação e de pré-visualização para escanear slides e negativos com múltiplas soluções para a eliminação de defeitos.

Além do driver, os scanners são acompanhados de um pacote de quatro softwares exclusivos, como o Presto! ImageFolio, para edição de imagens compostas; o NewSoft Presto! PageManager, de gerenciamento de documentos, os programas Confi guração QuickScan e o software LaserSoft SilverFast LaserSoft Imaging, o SilverFast 6.5 SEPlus (MultiExposição). O SilverFast 6.5 SEPlus (MultiExposição) aperfeiçoado com ferramentas de MultiExposição, Detecção Automática de Quadro, SilverFast-Basic NegaFix, Correção Seletiva de Cor, Ajuste Automático, USM entre outras.

Composta pelos modelos OpticFilm 7200, 7200i, 7200i SE, 7300, a nova série de scanners da Plustek apresenta a captura digital de negativos e positivos, com elevado padrão de digitlaização. Seu manuseio é do tipo “plug and play” e dispõe de sistema Infravermelho para remoção de falhas. www.plustek.com.br

Tecnologia paraimpressoras em cores

A OKI Printing Solutions, anuncia a evolução das suas impressoras em cores com a tecnologia High Definition (HD) Color, ou Alta Definição em Cores, que permite impressões mais vibrantes, profundas e com nitidez de detalhes.

A solução HD integra a tecnologia LED de níveis múltiplos, o toner microfi no, a tecnologia Single Pass Color e a solução de softwares de gerenciamento de cores. Cada parte da tecnologia possui um papel na solução e a integração das quatro é inovadora no mercado.

Para completar os benefícios, o modo Auto Media Detect reconhece a gramatura do papel e ajusta a impressora para o

trabalho, mudando, inclusive, sua temperatura e sua velocidade. Esta função está disponível apenas em alguns modelos, como a C9600n e C9800hdn.www.okiprintingsolutions.com

A Microservice, fornecedora de soluções em imagens, amplia o seu portifólio de produtos com a distribuição exclusiva do Scanner Digitalizador de Livros Bookeye/Color A2. O equipamento, produzido pela ImageWare, possibilita o escaneamento de documentos históricos, livros, jornais, obras de arte sem precisar dobrá-los ou desmembrá-los, preservando a integridade dos originais. O scanner é ideal para bibliotecas, museus, empresas jornalísticas, governo, institutos culturais,.

O modelo vem com uma lente de precisão Rodenstock e possui foco automático que chega a 35 mega pixels de resolução por canal de cor. Outro destaque é a luz fria e oferece funções como separação de páginas, indexação, alinhamento, recorte e correção das lombadas.

Além do Scanner Digitalizador de Livros Bookeye/Color A2, a Microservice distribui uma série acessórios que podem ser comprados separadamente, como mesa de vidro, leitor de cartões, teclado adicional, disparador de pé, alisador de documentos e mobiliário.

Para mais informações www.microservice.com.br

Microservice lança scanner para formato A2

Lab245 apresenta a nova versão BPM/Workfl ow

A Lab245, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de BPM/Workfl ow via Internet, estará na AIIM 2008, maior evento mundial do mercado de GED/ECM, onde promoverá o lançamento da mais nova versão da sua ferramenta de modelagem de fl uxos de trabalhos, além de fortalecer seus laços comerciais com parceiros norte-americanos.

A nova versão do software Folder245ServerSuite Decennium, é responsável pela modelagem de fluxos de trabalhos e formulários eletrônicos, permitindo a criação e utilização de inúmeros fluxos de trabalhos via Internet ou Intranet. www.lab245.com.

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Teradata apresenta Enterprise Data Management

A Teradata Corporation, líder em soluções de data warehousing para gerar inteligência de negócios por meio de dados, anunciou o Teradata® Enterprise Data Management, um pacote de oito serviços diferentes criados para melhorar o cumprimento de regulamentações governamentais, reduzir os riscos inerentes à qualidade melhorada de dados e aumentar a agilidade da empresa.

O pacote de Serviços Teradata inclui: Modelagem para Arquitetura, Dados e Data Warehouse; Qualidade de Dados; Integração de dados; Segurança e Privacidade de Dados; Gerenciamento de Metadata; Gerenciamento de Master Data ; Data Governance e Data Stewardship – que define as atividades diárias de criação, utilização e retirada de dados.

www.teradata.com.br

Canon lança multifuncionalpara home office

A Canon Latin America apresentou recentemente ao mercado a impressora PIXMA MP140, o mais recente lançamento no Brasil de sua linha de multifuncionais PIXMA. A impressora all-in-one de alta performance suporta o sistema de impressão ChromaLife100 da Canon e é ideal para o mercado de home office.

A MP140 possui recursos multifuncionais completos e permite impressões coloridas, cópias e escaneamento em impressoras compactas. O novo produto possui tecnologia Full-photography Inkjet Nozzle Engineering (FINE), da Cânon. Esta tecnologia patenteada utiliza minúsculas gotas de tinta de 2 pl (picolitros) para produzir impressões com resolução de 4800x1200dpi.

Sua velocidade de impressão é de até 20ppm em preto e 15ppm colorida, com resolução de impressão de 4800 x 1200 dpi. Utiliza papel em formato A4/Carta e Scanner Contact Image Sensor (CIS) com velocidade de 1.6ms/línea (300dpi) (texto) / 4.7ms/línea (em cores). Sua copiadora tem velocidade de cópia de 19 cpm (preto) e 15 com (colorida). Tem interface USB 2.0 e é compatível com Windows® Vista™, Windows XP/2000 e Mac OS® X v.10.2.8 até 10.4.x. www.canon.com.br

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46 DOCUMENT MANAGEMENT

MERCADO

A EMC² lançou um novo produto de sua linha CLARiiON, o AX4, que terá o mesmo SLA de sua linha de Storage CX3, e que foi desenvolvido para atender a pequenas e médias empresas que precisam consolidar o seu ambiente com VMware a um baixo custo.

Uma importante característica do AX4 é a flexibilidade, já que o produto pode ser configurado com até 60 discos SAS ou SATA, mesclando a alta capacidade com alta performance, para uma capacidade de até 60TB.

A CSF Storage, empresa com sede em São Paulo e filial no Rio de Janeiro, parceira da EMC²,

está pronta para atender a seus clientes em todo o projeto de implementação desta nova solução

de Storage e consolidação de ambiente.Além da EMC², a CSF Storage tem

parcerias com a VMware e a RSA Security, divisões de consolidação e segurança da EMC, com a Overland, como distribuidor e centro de reparos no Brasil da linha de Bibliotecas Virtuais e de Fitas, além dos produtos de segurança da F-Secure e da NeoScale Systems, e das soluções de infra-estrutura para SAN e Infiniband da QLogic.www.csfs.com.br

Alameda Mamoré, 535 - Cj. 606 - Alphaville - Barueri - SP | Tel: +55 (11) 4191 0977 | www.certant.com.br

A CERTANT BRASIL trabalha com as melhores ferramentas

para implementar projetos de IAM - Identity and Access

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G e s t ã o d e R i s c o O p e r a c i o n a l

EMC² lança novo CLARiiON AX4 Software para gestão de contratos

A New Age Software oferece a solução CLM (Contract Lifecycle Management) – Gerenciamento do Ciclo de Vida do Contrato. O CLM é um software criado para atender empresas de médio e grande porte, desde a criação dos modelos, aprovação e ativação, execução, medição e análise de performance até o encerramento do contrato. Com esta ferramenta é possível monitorar todas as fases, e também as cláusulas contratuais presentes, os reajustes, as renovações, e o cumprimento das atividades pré-estabelecidas em contrato, como por exemplo, o prazo para a entrega dos produtos ou finalização serviços contratados.

A New Age ainda mantém um completo serviço de consultoria, treinamento e suporte a seus clientes.

www.newage-software.com.br

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Page 47: Document Management - 04

Document management 47

A Hitachi lançou mundialmente seus novos serviços de migração de dados que permitem que as empresas migrem seus dados de modo fácil e transparente entre sistemas heterogêneos de armazenamento enquanto mantêm servidores e aplicações on-line.

Os Serviços de Migração de Dados da Hitachi fornecem uma fusão sinérgica de serviços de consultoria, avançado software de movimentação de dados e controladores inteligentes de virtualização, habilitando a migração de dados mais eficiente sem limitações de escalabilidade e sem interrupções.

De acordo com a IDC, 60% de todos os data centers serão realocados nos próximos cinco anos, primeiramente, por motivos de espaço, energia e refrigeração. Os custos e a complexidade dessa movimentação dos dados e alterações da infra-estruturas de armazenamento são substanciais.

Para, Hicham Abdessamad, vice-presidente da divisão “Global Solution Services”, da Hitachi Data

Systems, “ Possibilitamos aos aos clientes queiram migrar dados para atualizar seus sistemas, consolidar o armazenamento ou mesmo realizar atividades de desenvolvimento, eliminando riscos associados à migração de dados.” www.hds.com

Hitachi lança carteira de serviçosde migração de dados

Hicham Abdessamad

CEF adota plataforma da Informatica Corporation

A Informatica Corporation, empresa de software e serviços de integração corporativa de dados, anunciou que a Caixa Econômica Federal (CEF), maior banco público da América Latina, investiu R$ 6 milhões ao adotar as plataformas de integração de dados PowerCenter e Data Quality. O objetivo é suportar um projeto de integração de todos os dados para centralização das informações dos clientes.

As plataformas de integração de dados da Informatica Corporation atenderão às três centrais da Caixa em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília nas funções de CRM e Data Warehousing, e informações sobre FTGS. A instituição também utilizará as funcionalidades de gerenciamento de metadados para atender às requisições das leis Sarbanes Oxley e Basiléia II para documentação e auditoria.

www.informatica.com

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48 Document Management

PROCESSOS DE NEGÓCIO

*Tadeu Cruz - Prof. M.Sc. - Formado em

Administração de Empresas; especialização

em Engenharia de Sistemas e em Análise &

Modelagem de Processos de Negócio. Mestre em

Engenharia de Produção. Membro-pesquisador

do GEACTE-FEA-USP e do SAGE-COPPE-UFRJ.

[email protected]

Entradas e saídas lógicas. É toda manifestação eletrônica, qualquer que seja sua confi guração, que tenha por função “suportar” dados ou in-

formações.Entradas e saídas físicas. Elas podem ser de dois

tipos: insumos e mídias. Insumos é tudo que introdu-zimos num processo para ser modifi cado, montado, transformado, misturado, cortado, colado, etc. por ele. O outro tipo de entrada física são as mídias, papel, formulários impressos, disquetes, CDs, DVDs etc., que têm a função de introduzir dados e ou informações no processo, geralmente, para que as entradas físicas e ou lógicas possam ser processadas.

FORMULÁRIOS. FÍSICOS E LÓGICOS.infOgramas. Estrutura de Metadados e Dados. O

Metadado é a identidade do dado, isto é, especifi ca, defi ne, descreve, nomeia e faz com que qualquer dado tenha um signifi cado que possa ser reconhecida por todos com o mesmo exatamente da mesma forma. O Dado é a menor parte do conhecimento.

Ligação com Legacy Systems. Através desta infor-mação estaremos descobrindo e documentando tam-bém a ligação com Legacy Systems ou outros quais-quer sistemas. Estes elementos são fundamentais para que os sistemas de informações possam ser ajustados aos processos, tornando-os aderentes ao negócio.

Rotas. Não se esqueça que o nosso trabalho num projeto de análise & modelagem de processos de ne-gócio será o de documentar, nos processos existentes, ou criar, no caso de novos processos, todas as informa-ções a respeito de cada um dos elementos listados aci-ma. Somente através destas informações um processo terá suas rotas, ou fl uxos (workfl ow), construídos com segurança pode ser operacionalizado e gerenciado.

Ao terminarmos, nesta terceira parte, a descri-ção resumida de todos os elementos existentes em qualquer processo de negócio, independente do tipo e natureza deles, faz-se importante uma observação

a respeito da necessidade e da utilidade da captura, documentação e organização deste volume de dados e informações. Obvio que não devemos pensar que todo este volume informacional seja imprescindível para o sucesso de todo projeto de análise, desenho, redesenho e modelagem de processos de negócio, pois muitas vezes não há sequer tempo hábil para o trabalho de captura e documentação do processo seja minuciosamente detalhado. Assim, vai depender da qualidade e da experiência do analista de processo saber dosar a quantidade de dados e informações ne-cessária à correta conclusão dos trabalhos.

Também convém salientar que não devemos per-der de vista o objetivo do projeto de análise, desenho, redesenho e modelagem do processo. Qual a fi nalida-de? Apenas documentar e fazer os processos serem conhecidos por toda a Organização? Ou desenvolver sistemas aderentes aos negócios, controlar atividades, implantar ABC ou políticas da qualidade? Implantar Tecnologias da Informação Emergentes, como Work-fl ow, GED, KM e outras? O que queremos? O que a organização espera como resultado do projeto? O que todos esperam (expectativa fi nal) como produto da análise, documentação e organização do processo (ou processos) que está sendo trabalhado?

Também não devemos sequer supor que um sim-ples fl uxograma tenha capacidade para documentar qualquer processo de negócio e, devemos sim, estar-mos alertas para os espertalhões de plantão, destes que gostam de “pegar carona em modismos” para não sermos ludibriados com trabalhos cujos resultados não servirão para nada, muito menos para organizar, analisar redesenhar ou modelar processos.

Aliás, para terminar este artigo, chamo sua aten-ção para três verbos (desenhar, redesenhar e modelar) usados em projetos envolvendo processos de negócio como se signifi cassem a mesma coisa, embora requei-ram de nós ações e resultem em produtos diferentes. Desenhar processos signifi ca capturar, documentar e

organizar processos que já existem e que nunca ti-nham sido formalmente documentados. Redesenhar processos signifi ca recriar, redesenhar, “reengenhei-rar”, re-inventar processos que já existem e que já foram desenhados. Modelar processos signifi ca criar um processo inteiramente novo, criar um processo que nunca tenha existido antes.

Embora pareça uma discussão apenas semântica (e ainda que fosse somente isso) vale a pena sabermos exatamente o que queremos e o que estamos com-prando para garantirmos não sermos enganados ao fi nal do projeto envolvendo processos de negócio. Da próxima vez comece comprando o projeto correto: de-senho, redesenho ou modelagem de processo?

TRABALHANDO PROCESSOS DE NEGÓCIO – Parte 3

Tadeu Cruz*

Joseti Capusso

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50 Document Management

CANAL EXECUTIVO

DM - Houveram mudanças estraté-gicas de cargos na empresa. O que isso representa para a companhia? Qual sua missão nesta nova função?

Estas mudanças significam que estamos iniciando uma nova fase da empresa. O que representa que iremos continuar a crescer, po-rém com novas bases de sustentação para o negócio.

Na região latino-americana teremos pela frente o desafio do desenvolvimento de no-vos mercados e segmentos, a implementação de programas de serviço e apoio a clientes e canais, bem como estabelecer novas alianças comerciais.

Para isso, passei a ocupar o posto em Mia-mi, enquanto que Ronaldo Foresti, que vinha atuando como vice-presidente e gerente geral para América Latina, foi promovido ao cargo de vice-presidente da Ásia Pacífico e América Latina.

DM - Porque a América Latina represen-ta um foco estratégico para a Lexmark?

Nossa sede para a América Latina está lo-calizada na cidade de Miami, de onde atende e suporta as operações dos diferentes países latino-americanos. A Lexmark possui represen-tações na Argentina, Chile, Colômbia, México, Porto Rico,Venezuela e Brasil.

Além de três centros regionais de distribui-ção e manufatura, e ainda quatro centros de atendimento a clientes. Nossas soluções são comercializadas em 19 países, através de uma rede de distribuição que conta com o apoio di-reto de especialistas da Lexmark, tanto na área comercial como na área técnica.

A América Latina é uma das regiões que mais cresce no segmento de TI em todo o mundo. Outras regiões têm um crescimento menos acentuado, por isso o nosso foco na América Latina.

Os progressos obtidos nessa região em um prazo tão curto colocaram a Lexmark Interna-

tional na liderança entre as empresas que lide-ram o mercado nos segmentos onde atuamos.

DM - Quais as principais metas as serem atingidas para este mercado para este ano de 2008? Quanto ele representa hoje para a companhia e qual a meta ini-cial de crescimento?

A nossa meta e crescer e ampliar mais o mercado. A Lexmark destina hoje 75% de suas soluções para o mercado bancário e de saúde e mantém seu foco soluções com tecnologia própria para clientes corporativos. A estraté-gia da empresa está no desenvolvimento de tecnologias próprias para prestação de servi-ços e soluções personalizadas, o que significa ganhar mercado da concorrência e criar novos nichos de consumo. Nossa meta é crescer dois dígitos no mínimo.

DM - Qual a importância somente do mercado brasileiro neste contexto latino-americano?

A Lexmark se consolidou como empresa líder em soluções integrais de impressão nesta região. O Brasil representa 35% do total da região, é um valor expressivo e que merece nosso foco.

DM - Você poderia dar-nos números quanto a participação da Lexmark no mercado regional em relação ao ano an-terior. A que se deve este crescimento e quais as ações/metas para implementar este crescimento?

Infelizmente, não posso fornecer números devido a Lexmark ser uma empresa com capital aberto, porém tivemos crescimentos substan-ciais nos produtos considerados profissionais, alguns segmentos como o de multifuncionais, mantivemos a nossa liderança.

DM - A Lexmark, com certeza, progra-mou novos lançamentos em 2008. Você poderia adiantar quais seriam, a que área se destinam e por quê?

Sim, teremos novos lançamentos, princi-palmente voltados para a nossa linha colorida. Entretanto como os lançamentos são progra-mados por países, alguns produtos podem ou não serem lançados no Brasil, tudo dependerá da estratégia de mercado adotada pela empre-sa para cada país.

Lexmark faz reformulaçãovisando crescimento

Leonel da Costa é vice-presidentee gerente geral da Lexmarkpara América Latina.

Leonel Costa da Lexmark

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