dociê 02
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Dociê 02 01TRANSCRIPT
“Imagens são superfícies que pretendem representar algo.”Vilém Flusser
Apresentamos aqui um vídeo, no que concerne seu suporte, pois a linguagem busca evidenciar
limites mais fluidos no que diz respeito entre semelhanças e diferenças de linguagem fotográfica, de
vídeo-arte ou cinema. Temos a alegoria de um personagem que interage com seu espaço de vivência e
sua interação é uma alegoria do seu viver, do seu fazer artístico, de produzir representação, imbricado
com o viver artístico, apenas se relacionando com a representação de mundo que a imagem possibilita.
“já não consumimos coisas, mas somente signos”. A partir desta afirmação de Baudrilard temos
o ponto de partida de “Chippendale”, o emaranhado de signos que é apresentado, a vivência e a
confluência entre o personagem, suas ações e sua própria relação com os objetos em cena. O próprio
nome que advém do sobrenome de um designer que concebeu um estilo de mobiliário tão popular
no século XIX e início do século XX, época essa da crise da representação, das novas percepções de
mundo, a gênese da problemática pós-moderna. A entropia do objeto com o homem, do homem como
objeto, os objetos, as coisas como diz Baudrillard são sim os signos consumidos pelo personagem, não
há descompasso entre signo e objeto, pelo contrario, há um dilatamento de seus significados, onde os
objetos, e até mesmo o personagem, são como alegorias, cheios de significantes, seria como plasmar
imageticamente o que para Peirce seria uma relação triática onde a relação entre o signo e o objeto só
terá sentido se ela provocar um terceiro, o interpretante, as interdependências entre o primeiro o segundo
e o terceiro em ebulição torna visual as ações cotidianas propostas pelo personagem e os objetos.
A obra é uma vídeo instalação composta por
um televisor (sugerimos uma televisão de 40”
Full HD) sistema de som e uma cadeira antiga.
A televisão fica sobre um cubo branco, que serve
para acomodar o sistema de som composto por
duas caixas de som e um subwoofer. A cadeira
fica a dois metros de distância da televisão.
Sugerimos a reprodução através de Pendrive ou disco de
BlueRay, pois assegura a melhor qualidade de imagem e som.
A montagem do vídeo instalação tem este formato
justamente para instigar o interlocutor a participar da
obra de forma solitária, como quem assiste a um filme
sentado na cadeira, evocando dessa forma uma sensação
de passividade, como um telespectador, se vê como
participante ativo e complemento da poética do vídeo, se
tornando assim parte integrante da obra, sendo importante
diferencial para os demais interlocutores da obra.
O Cêsbixo Coletivo existe desde 2011, formado por artistas visuais que atuam tanto em salões e projetos
de arte como em projetos comerciais de fotografia, vídeo e design, tendo como integrantes Carol Lisboa,
com formação em design e artes visuais, Pedro Rodrigues, que atua na área de fotografia comercial,
tem formação na área de artes visuais e vídeo, Marise Maués, faz parte a Foto Ativa e tem formação
na área de geografia e artes visuais e Bruno Leite, que atua na área de design e tem formação na área
de artes visuais. Todos os integrantes vêm participando de vários salões como últimos dois anos como
o Salão SESC Universitário, Salão CCBEU de Primeiros Passos, Salão da Marinha e Mostra do Curso de
Artes Visuais e Tecnologia da Imagem, tendo ainda ganhado prêmios nos salões do CCBEU e do SESC
no ano de 2011. O coletivo participou também de projetos de exposições em Mosqueiro e na Unama.
O coletivo tem como objetivo integrar áreas de interesse em busca de um produto
final de melhor qualidade que converse com múltiplas formas de linguagem
visual, dialogando com vários suportes, seja no âmbito artístico ou comercial.
D V D
BluRay
D i s c
P e n
D r i v e
Pode ser conectado
diretamente à TV
grantindo melhor qualidade
de som e imagem.
Pode ser reproduzido em
em um tocador de BuRay
garantindo melhor qualidade
de som e imagem.
Pode ser reproduzido em
em um tocador de DVD
com menor qualidade
de som e imagem.