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Tema: Fauna ameaçada no Rio Grande do Sul. Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos Bibliografia: Ministério do Meio Ambiente. Espécies ameaçadas de extinção: recomendações para o manejo e políticas

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Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO

Tema:

Fauna ameaçada no Rio Grande do Sul. Planos de manejo

para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Dinâmica:

Questões dirigidas aos grupos

Bibliografia: Ministério do Meio Ambiente. Espécies

ameaçadas de extinção: recomendações para o manejo e

políticas

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• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

• Conforme Brasil ( 2010, b) Os táxons para as quais não há

mais o registro na natureza são avaliados como Extintos ou

Extintos na Natureza, de acordo com uma das duas situações

abaixo:

• EXTINTO (EX) - um táxon está Extinto quando não há dúvidas

de que o último indivíduo morreu. Essa só ocorre quando, após

exaustivos inventários em seu hábitat conhecido e/ou esperado

em tempos apropriados (diurno, sazonal, anual), ao longo da

sua área de distribuição histórica, não se registra qualquer

indivíduo. Os levantamentos devem ser feitos em uma escala

de tempo apropriada ao ciclo de vida e à forma de vida do

táxon.

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• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

• EXTINTO NA NATUREZA (EW) - um táxon é considerado

Extinto na Natureza quando se sabe que ele existe somente

em cultivo, cativeiro ou em populações inseridas na natureza,

em áreas completamente distintas da sua área de ocorrência

original.

• AMEAÇADA: A IUCN distingue três níveis de ameaça para as

espécies, conforme segue:

• Criticamente em Perigo (CR) - um táxon é considerado

Criticamente em Perigo quando corre risco extremamente alto

de extinção na natureza em futuro imediato.

• Em Perigo (EN) - táxon que não está Criticamente em Perigo,

mas corre risco muito alto de extinção na natureza em futuro

próximo.

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• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

• Vulnerável (VU) - táxon que não se enquadra nas categorias

Criticamente em Perigo ou Em Perigo, mas corre risco alto de

extinção na natureza em médio prazo.

• Essas três subcategorias de ameaçadas são utilizadas para

subsidiar a tomada de decisão dos especialistas que

participaram do processo de revisão da lista. No entanto, essa

classificação não é adotada pelo Brasil para publicação das

suas listas vermelhas oficiais, sendo que as espécies que

correm risco de extinção, sejam esses extremos, muito altos ou

altos, são todas, pelo atual arcabouço legal brasileiro que trata

da matéria, consideradas “Ameaçadas”.

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• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

• Além dessas, a IUCN utiliza ainda as categorias denominadas

Quase Ameaçada e De Menor Preocupação (que muitas vezes

pode-se denominar como Não Ameaçada) quando o conjunto

de dados disponíveis é considerado adequado para o que se

exige na avaliação, além da categoria Deficiente em Dados,

sendo que, para essa última, como o próprio nome da

categoria indica, as informações atuais sobre o táxon não

atendem os requisitos mínimos necessários para o seu

enquadramento em quaisquer das categorias definidas para

um nível adequado de conhecimento:

• a) Quase Ameaçada (NT): Um táxon é Quase Ameaçado

quando não atinge o critério para ameaçado - vulnerável - mas

está bem próximo dele, de tal modo que, se não for protegido,

tornar-se-á rapidamente ameaçado.

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• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

• b) Não ameaçada (LC): Significa uma espécie que foi avaliada

e sobre a qual as informações existentes não justificam sua

inclusão em uma das categorias de risco, segundo os critérios

adotados. Nessa categoria estão incluídos táxons de

distribuição ampla e grande abundância, daí serem

considerados como De Menor Preocupação ou, como vem

sendo adotado no Brasil, Não Ameaçados.

• c) Deficiente em Dados (DD): Um táxon é assim considerado

quando os dados existentes sobre ele não permitem saber se

está ou não ameaçado. As espécies nessa categoria requerem

maior número de pesquisas, para que se possa chegar a uma

conclusão segura sobre seu status de conservação.

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• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

• No entanto, apesar de ter táxons que se enquadraram em

uma dessas categorias, essa relação não integra as Instruções

Normativas que reconhecem a lista vermelha oficial do país,

podendo ser consultadas na publicação de Machado et al.

(2005). Ainda em coerência com a IUCN, há a categoria Não

Avaliada, indicada para aqueles táxons não avaliados por meio

dos critérios de avaliação de risco definidos. No caso da lista

atual, como a metodologia de trabalho partiu de uma lista de

espécies potencialmente ameaçadas ou pré-candidatas, todas

as espécies indicadas foram avaliadas.

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• Figura 2: Esquema para avaliação das espécies segundo a IUCN (2001).

• Fonte: Livro vermelho da fauna brasileira.

• 1. Categorias de ameça à fauna silvesre.

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• 4. Categorias de ameaça à fauna:

• Exercício:

• 1. Quais são as categorias de ameaça do IUCN e quais seriam

as espécies representativas no Rio Grande do Sul?

• 2. Quais são as espécies que ocorrem em Ucs?

• Utilizar os dados do Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de

Extinção e o Lista de Animais do Rio Grande do Sul. Seguem

alguns dados

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5. Espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul.

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5. Espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul.

Unidades de Conservação de gestão federal.

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Mamíferos Akodon azarae (Fischer, 1829)

Mamíferos Akodon montensis Thomas, 1913

Mamíferos Akodon paranaensis (Christoff, Fagundes, Sbalqueiro, Mattevi & Yonenaga-Yassuda, 2000)

Mamíferos Akodon reigi González,langguth & Oliveira, 1998 Rato do chão

Mamíferos Alouatta caraya (Humboldt, 1812) bugio-preto

Mamíferos Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940 bugio-ruivo

Mamíferos Anoura caudifer (É. Geoffroy, 1818)

Mamíferos Anoura geoffroyi Gray, 1838 morcego-focinhudo

Mamíferos Arctophoca australis (Zimmermann, 1783) lobo-marinho sul-americano

Mamíferos Arctophoca gazella (Peters, 1875) lobo-marinho antártico,lobo-marinho das ilhas Kerguelen

Mamíferos Arctophoca tropicalis (Gray, 1872) lobo-marinho da Ilha Amsterdam,lobo-marinho do peito branco,lobo-marinho subantártico

Mamíferos Artibeus fimbriatus Gray, 1838

Mamíferos Artibeus lituratus (Olfers, 1818)

5. Espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul.

Parte da lista oficial de espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul.

Balaenoptera acutorostrata Lacépède, 1804 baleia-minke-anã

Balaenoptera bonaerensis Burmeister, 1867 baleia-minke-antártica

Balaenoptera borealis Lesson, 1828 Baleia-sei

Balaenoptera edeni Anderson, 1879 Baleia-de-Bryde

Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) Baleia-azul

Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) Baleia-fin

Berardius arnuxii Duvernoy, 1851 Baleia-bicuda-de-Arnoux

Bibimys aff. labiosus (Winge, 1887) rato-silvestre

Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) cervo-do-pantanal

Brucepattersonius iheringi (Thomas, 1896) Rato do chão

Cabassous tatouay Desmarest, 1804 tatu-de-rabo-mole

Calomys laucha (Fischer, 1814) rato-do-campo

Calomys tener (Winge, 1887) rato-do-campo

Caluromys lanatus (Olfers, 1818) cuíca-lanosa,gambazinho

Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) morcego-fruteiro-de-cauda-curta

Cavia aperea Erxleben, 1777 Preá

Cavia magna Ximenez, 1980 Preá

Cephalorhynchus commersonii (Lacépède, 1804) Golfinho-de-Commerson

Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) Cachorro-do-mato,Graxaim-do-mato

Chironectes minimus (Zimmermann, 1780) cuíca-d'água,cuíca-listrada

Chrotopterus auritus (Peters, 1856) morcego-bombachudo

Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) lobo-guará

Coendou spinosus (F. Cuvier, 1823) Ouriço,Ouriço-cacheiro

Conepatus chinga (Molina, 1782) Jaritataca,Zorrilho,Zorrino

Cryptonanus chacoensis (Tate, 1931) catita,guaiaquica

Cryptonanus guahybae (Tate, 1931) catita,guaiquica

Ctenomys flamarioni Travi, 1981 tuco-tuco-branco,tuco-tuco-das-dunas

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• 6. Manejo e manejo de fauna

• Programas e ações antrópicas que visem a recuperação de

recursos naturais vem sendo denominados de manejo, ou manejo

sustentável. Assim, no manejo, há ações diretas que visem este

objetivo e é distinto da demarcação simples de áreas de

conservação.

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• 6. Manejo e manejo de fauna

• Programas de conservação e manejo de espécies ameaçadas

ou importantes referem-se principalmente a vertebrados.

• Incluem a criação em cativeiro, translocação, estudos

genéticos, educação ambiental e outras ações.

• Costuma-se dividir as ações de manejo de fauna em:

• “in situ”, no ecossistema original ou na área de ocorrência;

• “ex-situ” em cativeiro, bancos genéticos e outras possibilidades

fora dos ecossistemas naturais.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• A partir do momento em que as autoridades governamentais

apreendem animais silvestres, essas têm a obrigação de dispô-

los de forma apropriada e responsável, conforme o IUCN, 2000.

• Tal responsabilidade passa basicamente por dois níveis de

decisão.

• No momento da apreensão a equipe de fiscalização tem que

decidir sobre o destino imediato dos animais;

• Depois, quando os técnicos especializados em manejo de

fauna devem decidir sobre o destino final dos animais

apreendidos:

• Reintrodução, manutenção em cativeiro, destinação científica

ou a eutanásia.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Soltura

• A soltura de animais em uma determinada área deve ser

encarada sempre como um evento crítico, tanto para o

ecossistema, como para os outros animais que vivem nele.

• Embora pareça atrativa, pode desencadear problemas

gravíssimos e irreversíveis a fauna e ao ambiente local.

• Debater.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Soltura

• A soltura de animais nascidos em cativeiro pode acarretar na

morte quase imediata dos mesmos.

• Animais cativos há muito tempo, podem não ter habilidades

para caçar ou forragear adequadamente e não conhecem o

ambiente no local de soltura, o que impede a busca satisfatória

por alimentos.

• Os animais soltos podem não reconhecer seus predadores ou

presas naturais e podem ser vítimas da competição com pares da

mesma espécie.

• Podem não ter condições físicas na natureza, visto que no

cativeiro não exercitam o corpo da mesma forma.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Soltura

• Outro aspecto fundamental é que animais do cativeiro podem

veicular agentes infecciosos aos ecossistemas naturais.

• Caso liberados, estes animais podem infectar populações

silvestres da sua própria espécie ou de espécies distintas,

causando a disseminação de doenças, zoonoses e até extinção

local de algumas das espécies contaminadas.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Soltura

• Portanto, para que o retorno dos animais apreendidos à

natureza seja compatível com os princípios e práticas da

conservação ambiental, este deve ser realizado apenas na área

de distribuição natural da espécie.

• Adicionalmente, só deve ser praticado em casos onde os

animais sejam de alto valor conservacionista e/ou a sua soltura

seja parte de um programa de manejo pré-estabelecido,

•autorizado pelo IBAMA. Qualquer programa ou ato de soltura ou

reintrodução deve incluir o monitoramento pré e pós, necessários

•para lidar com os impactos negativos provenientes dessas

ações, ou corroborar o sucesso do programa, a fim de assegurar

que tais atos produzem benefícios e não prejuízos a fauna nativa.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Cativeiro

• Manter os animais apreendidos em cativeiro é na maioria dos

casos a alternativa preferível, em função dos problemas

relacionados à soltura em ambientes naturais.

• Outro ponto que corrobora tal decisão refere-se à necessidade

de avaliar-se sob critérios técnicos cada indivíduo apreendido, a

fim de obter informações sobre procedência e situação de saúde

individual, dados fundamentais para determinar o destino de cada

animal.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Cativeiro

• Dependendo das circunstâncias e de prescrições legais

prevalecentes, os animais apreendidos podem ser encaminhados

a instituições regulamentadas ou, em alguns casos a indivíduos

particulares.

• As instituições ou as pessoas que recebem os animais deve

estar credenciados no IBAMA.

• As principais instituições são zoológicos, Centros de Manejo de

Animais Silvestres (CEMAS), Centros de Triagem de Animais

Silvestres (CETAS).

• Os locais particulares podem ser, por exemplo, criadouros no

caso de espécies autorizadas para exploração comercial.

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• 7. Recolocação de fauna silvestre ameaçada

• Cativeiro

• Em casos especiais, pessoas credenciadas como fieis

depositários podem ficar com algum animal da fauna silvestre,

geralmente em caráter temporário.

• Exercício:

• Escolher um programa de manejo e descrever resumidamente,

como atividade de aula e debate no grande grupo.