proteÇÃo de fauna

59
PROTEÇÃO DE FAUNA

Upload: tacy

Post on 22-Jan-2016

29 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

PROTEÇÃO DE FAUNA. Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa Tecnologia em Gestão Ambiental Urbana Dire ito Ambiental Prof.: Cecília. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho. anta. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: PROTEÇÃO DE FAUNA

PROTEÇÃO DE FAUNA

Page 2: PROTEÇÃO DE FAUNA
Page 3: PROTEÇÃO DE FAUNA

Arlene M. G. ResendeBernardo C.BorgesIghor OrnelasIsabel LealSiegfried W. C. WederheckerWederson M. TeixeiraWesley Coelho

Page 4: PROTEÇÃO DE FAUNA

antacapivara

Page 5: PROTEÇÃO DE FAUNA

A fauna pode ser conceituada como o conjunto de espécies animais de um determinado país ou região.

A fauna “silvestre” não quer dizer exclusivamente a fauna encontrada na selva. A indicação legal para diferenciar a fauna doméstica da não domestica é a vida natural em liberdade ou “fora do cativeiro”.

Page 6: PROTEÇÃO DE FAUNA

Edentata bradypodidae Bicho Preguiça

Page 7: PROTEÇÃO DE FAUNA

A CF de 1946 apontava para a União legislar sobre caça, sendo sendo a competência estadual supletiva ou complementar para essa matéria.

A CF de 1967 mudou,o art. 8º, XVII, h, c/c o parágrafo 2º reservar competência exclusiva para a União para legislar sobre caça.

A Constituição Federal de 1988 inseriu o tema “fauna” na competência concorrente da União e dos Estados (art. 24, VI).

Page 8: PROTEÇÃO DE FAUNA

Caiman latirostris Jacaré-de-papo-amarelo

Page 9: PROTEÇÃO DE FAUNA

A fauna não constitui bem do domínio privado da administração pública ou bem patrimonial – do qual a União possa utilizar-se para praticar atos de comércio.

Page 10: PROTEÇÃO DE FAUNA

Ateles paniscus Macaco-aranha

Page 11: PROTEÇÃO DE FAUNA

O homem teria direito a caça? Toda a caça é nociva ao equilíbrio ecológico? Seja qual for a intensidade dos danos infligidos à

vegetação e aos solos por uma exploração irracional, esta ainda é inferior às destruições que assolam a vida animal, desde as longínquas épocas paleolíticas, tão somente pela ação do homem”. (François Ramade)

“Não seria justo pôr na caça toda a responsabilidade pelo desaparecimento de nossa fauna. A exploração demográfica e a revolução industrial também possuem grande parte dessa responsabilidade”.

(Barloy e Martins)

Page 12: PROTEÇÃO DE FAUNA

gambá

Page 13: PROTEÇÃO DE FAUNA

Caça predatória compreende a caça profissional e a caça sanguinária,

caça não predatória abrange a caça de controle, a caça de subsistência e a caça esportiva.

professor Paulo Nogueira Neto

Page 14: PROTEÇÃO DE FAUNA

Amazona Aestiva Papagaio Verdadeiro

Page 15: PROTEÇÃO DE FAUNA

Caça profissional.

O código de caça de 1943 art. 12 § 1º, a. permitia a caça profissional, conceituando o caçador profissional como aquele que procura auferir lucros com o produto de sua atividade

Lei 5.197/067 (art. 2º) Esse tipo de caça constitui contravenção penal, ou seja, uma infração de menor potencial ofensivo, cujo objetivo é não aplicação de pena privativa de liberdade.

Page 16: PROTEÇÃO DE FAUNA

Speothos vinaticus cachorro-do-mato-vinagre

Page 17: PROTEÇÃO DE FAUNA

Modalidades da Caça

Caça de Controle

É a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.

Mas só poderá ser exercida expressamente motivada pela autoridade pública, indicando quais os perigos concretos ou iminentes, qual a área de abrangência, as espécies nocivas e a duração da atividade destruidora.

Page 18: PROTEÇÃO DE FAUNA

Urubu rei Blastocerus dichotomus

Cervo-do-pantanal

Page 19: PROTEÇÃO DE FAUNA

Caça Amadorista

a Lei de Proteção à Fauna de 1967 não proibiu esse tipo de caça.

Por meio de licença da autoridade competente,a Lei de Proteção à Fauna permite esse tipo de caça em parques, clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo como esporte ou para fins recreativos, educativos e turísticos.

Page 20: PROTEÇÃO DE FAUNA

Arara Canindé

Page 21: PROTEÇÃO DE FAUNA

Caça de SubsistênciaNão está previsto explicitamente na lei, mas é

praticada por populações indígenas nas reservas e populações interioranas que não tem acesso fácil a produtos oriundos da fauna domesticada.

Caça CientíficaEstá prevista pela Lei de Proteção à Fauna, no

art. 14 § 1º,2º, 3º e 4º.

Page 22: PROTEÇÃO DE FAUNA

Onça pintadaCuíca brava

Page 23: PROTEÇÃO DE FAUNA

Mesmo na época em que vigorava o princípio jurídico de que a fauna silvestre era coisa sem dono, as práticas de caça já era regrada pelo poder público.

Lei de Proteção à Fauna, de 1967, emprega-se dois termos jurídicos caracterizando a intervenção do Poder Público: licença e permissão.

Definido por lei: a fauna é um patrimônio natural de uso comum, e o Poder Público tem a tutela desse recurso.

Essa preservação é feita em duas linhas: preventiva e repressiva, sendo a ênfase maior na atividade preventiva.

Page 24: PROTEÇÃO DE FAUNA

Chrysocyon brachyurus lobo-guará

Page 25: PROTEÇÃO DE FAUNA

Lei 5.197, de 3.1.1967 art. 8º - Cabe ao órgão público federal competente, publicar e atualizar anualmente:

“a) a relação de espécie cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida indicando e delimitando as respectivas áreas;

b) a época e o número de dias em que o ato acima será permitido;

c) a quota diária de exemplares cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida.

Page 26: PROTEÇÃO DE FAUNA

Mico Leão de Cara Dourada Leontopithecus chrysomelas

Page 27: PROTEÇÃO DE FAUNA

OPoder Público classificara as espécies ameaçadas, vulneráveis e em extinção.

Administração Publica, podera ser auxiliada por entidades privadas:

fazendo o inventário das espécies; estabelecerndo o território adequado

onde poderá haver atividades de caça.

Page 28: PROTEÇÃO DE FAUNA

tucano

Page 29: PROTEÇÃO DE FAUNA

É vedada a caça com visgo, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça; com armas de calibre 22 para animais de porte superior ao tapiti e com armadilhas constituídas de armas de fogo.

Áreas Proibidas:Estabelecimentos oficiais e açudes de domínio

público e terrenos adjacentes até a distância de 5 km

A faixa de 500m de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas

Os jardins zoológicos Os parques e jardins públicos. Interior dos veículos de qualquer espécie Áreas destinadas à proteção da fauna, flora e

das belezas naturais Zonas urbanas, suburbanas povoadas e nas

estâncias hidrominerais e climáticas.

Page 30: PROTEÇÃO DE FAUNA

Ararinha azul

Page 31: PROTEÇÃO DE FAUNA

A Lei de Proteção à Fauna permite ao proprietário privado vedar o exercício da caça no interior de sua propriedade. Ainda que numa determinada região seja permitida a caça, o proprietário pode impedir terceiros de ingressarem em seu imóvel para caçar, além disso, ainda pode celebrar, com terceiro contrato, franqueando a entrada, mediante remuneração, por período, para o exercício da caça.

Contudo, o proprietário não pode caçar ou permitir a caça em época ou condições proibidas pelo Poder Público.

Page 32: PROTEÇÃO DE FAUNA

Tolypeutes tricinctus Tatu-bola

Page 33: PROTEÇÃO DE FAUNA

Mesmo com a autorização da caça é autorizado o direito à reparação do dano, quando houver, já que a fauna é um bem público da União. Assim, caberá a União obter, quer por via amigável, quer judicialmente, a indenização.

Esta agressão à fauna varia desde caça fora dos padrões estabelecidos pela lei, que prejudiquem o habitat e com isso o equilíbrio ecológico, até mesmo a destruição de criadouros naturais da fauna silvestre, como os ninhos, podendo ser objeto de ação de reparação de danos.

A ação de reparação de danos deverá ser normalmente intentada pelo Ministério Público Federal (art. 14 § 1º, da Lei 6.938/81).

Page 34: PROTEÇÃO DE FAUNA

Lutra longicaudis Lontra

Page 35: PROTEÇÃO DE FAUNA

A Lei 9.605/98 art.29, § 3º - definiu como espécimes da fauna silvestre “todos aqueles pertencentes ás espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todos ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras”Espécime” é o ser representativo de sua espécie.”

Espécie“, no sentido biológico, é o “conjunto de indivíduos muito semelhante entre si e os ancestrais, e que se entrecruzam” e é uma categoria da classificação biológica subordinada imediatamente ao gênero ou subgênero, sendo a menor população natural suficientemente diferente de todos as outras para merecer um nome”.

Page 36: PROTEÇÃO DE FAUNA

Brachyteles arachnoides Muriqui ou Mono-carvoeiro

Page 37: PROTEÇÃO DE FAUNA

“Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre nativo ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa” (art. 29, caput).

Configura crime matar utilizando-se de qualquer instrumento ou qualquer meio (a pena é aumentada de metade se houve o emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa).

A utilização de espécimes da fauna silvestre em propaganda comercial também tipifica o crime descrito. Provadas as condutas apontadas no art. 29, incumbe ao agente (pessoa física ou jurídica) provar que é portador de permissão, licença ou autorização para que não haja o enquadramento penal.

Page 38: PROTEÇÃO DE FAUNA

Felis concolor Sussuarana

Page 39: PROTEÇÃO DE FAUNA

Quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda , tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

Os jardins zoológico e os circos tem obrigação de estar munidos de licença ou autorização para terem em depósito ou em cativeiro qualquer espécime da fauna silvestre, pois caso contrario estão infringindo o art.29, § 1°, III, da Lei 9.605/98.

Page 40: PROTEÇÃO DE FAUNA

Megaptera novaeangliae Baleia Jubarte

Page 41: PROTEÇÃO DE FAUNA

Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: A emissão de efluentes pode ser fora dos limites autorizados ou licenciados ou mesmo dentro desses limites.

O carreamento ou lixiviação de materiais pode ser de substâncias registradas e receitadas, como agrotóxicos. Para a caracterização do crime não é preciso que a contudo do agente seja ilícita do ponto de vista do Direito Administrativo. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competentes: Pena- detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente” (art. 34 da Lei 9.605/98).

Page 42: PROTEÇÃO DE FAUNA

Tamanduá Bandeira

Page 43: PROTEÇÃO DE FAUNA

A ORIGEM:

O tráfico de animais era prática muito comum nos séculos 15 e 16, os navegadores portugueses e espanhóis levavam todos os tipos de animais que encontrassem para a Europa. Pássaros tropicais de plumagem exuberante eram luxos que brilhavam nas cortes daquele tempo.

O fascínio é exercido por espécies raras em colecionadores do mundo inteiro, principalmente Estados Unidos, China e Europa, que pagam até milhares de dólares para ter animais ameaçados de extinção como peças particulares para serem mostradas.

Page 44: PROTEÇÃO DE FAUNA

mutum

Page 45: PROTEÇÃO DE FAUNA

Segundo pesquisa da ONU, o tráfico de animais é a terceira maior atividade ilícita no mundo, depois do tráfico de drogas e armas. O mercado movimente algo em torno de 20 bilhões de dólares por ano.

O Brasil concentra 10% deste movimento, 2 bilhões de dólares por ano. Fatores, como a pobreza e a fiscalização, mantém o País no topo do mercado.

Page 46: PROTEÇÃO DE FAUNA

Ave símbolo do Brasil ararajuba -Guarouba guarouba

Page 47: PROTEÇÃO DE FAUNA

Art. 3° da Lei de Proteção à Fauna: “É proibido o comércio de espécies da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem a sua caça, perseguição, destruição ou apanha”.

O tráfico de animais é todo comércio ilegal de espécies que vivem fora do cativeiro, formando a fauna silvestre

Page 48: PROTEÇÃO DE FAUNA

bugio -Alouatta clami

Page 49: PROTEÇÃO DE FAUNA

Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),cem espécies desaparecem diariamente da face da Terra, sendo o comércio ilegal uma das principais causas.

O tráfico interno é desorganizado,com relação ao exterior que é sofisticado.

As principais formas de tráfico: o destinado a colecionadores particulares, destinados a fins científicos; destinados a shops; tráfico de produtos da fauna.

Page 50: PROTEÇÃO DE FAUNA

maracanã -Primolius maracana

Page 51: PROTEÇÃO DE FAUNA

A legislação de proteção à fauna prevê a existência de criadouro artificial e de criadouro natural.

A expressão “artificial” é empregada para diferenciar do criadouro natural, termo utilizado pela lei em seu art. 1°.

O Código de Caça de 1943 previa que “o governo incentivará a construção de criadeiras de animais silvestres, especialmente de nutria (ratões do banhado), perdizes, anuros e lacertílios”.

Para auxiliar no desenvolvimento de um criadouro a autoridade competente poderá autorizar, motivadamente, a apanha de ovos, larvas e filhotes (art. 3°, § 2°, da Lei 5.197/67).

Page 52: PROTEÇÃO DE FAUNA

gambá

Page 53: PROTEÇÃO DE FAUNA

Essa transferência de ovos, larvas e filhotes do ambiente natural para o cativeiro não pode significar perigo de extinção para as espécies coletadas ou destinadas à comercialização.

O criadouro em cativeiro poderá ser desvirtuado, ao passar a ser um mero entreposto de filhotes de espécies intensamente procuradas.

Page 54: PROTEÇÃO DE FAUNA

Tatú peba

Page 55: PROTEÇÃO DE FAUNA

O Tráfico Internacional , sofisticado, esquematizado, planejado, com pessoas inteligentes, grandes nomes na sociedade internacional, artistas milionários, inúmeras empresas e grandes laboratórios, que seguem esquemas criativos e originais, distribuem subornos e contam com a condescendência de funcionários do próprio governo, de empresas aéreas e até de políticos

Page 56: PROTEÇÃO DE FAUNA

jaguatirica

Page 57: PROTEÇÃO DE FAUNA

O Brasil possui um grande comércio interno de animais, que sustenta os traficantes que agem no país e servem como intermediários para os traficantes internacionais. Se o tráfico interno diminuir, o número de animais brasileiros levados para o exterior também será menor.

As rotas internacionais têm como ponto de partida, Manaus/AM, Belém/PA, Campo Grande/MS, Recife/PE, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP sendo as cidades localizadas nas fronteiras internacionais as mais destacadas, .

A maioria dos animais silvestres é capturada nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Principal rota de transporte desses animais, região Nordeste para a Sudeste.

Page 58: PROTEÇÃO DE FAUNA

Porco do mato

Page 59: PROTEÇÃO DE FAUNA

FIM