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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LIX - Nº141 - SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2004 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LIX - Nº141 - SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2004 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biê nio 2003/2004)

PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP

1º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PFL – PE

2º VICE-PRESIDENTE LUIZ PIAUHYLINO – PSDB – PE

1º SECRETÁRIO GEDDEL VIEIRA LIMA – PMDB – BA

2º SECRETÁRIO SEVERINO CAVALCANTI – PPB – PE

3º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

4º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PFL – PI

1° SUPLENTE DE SECRETÁRIO GONZAGA PATRIOTA – PSB – PE

2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO WILSON SANTOS – PSDB – MT

3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO CONFÚCIO MOURA – PMDB – RO

4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

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CONGRESSO NACIONALLEI Nº 10.939, DE 26 DE AGOSTO 2004

Abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Integração Nacional, no valor de R$32.000.000,00 (trinta e dois milhões de reais), para os fins que especifica.

Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 189, de 2004, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, combinado com o art. 12 da Resolução nº 1, de 2002-CN, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica aberto crédito extraordinário, em favor do Ministério da Integração Nacional, no valor de R$32.000.000,00 (trinta e dois milhões de reais), para atender à programação constante do Anexo I desta Lei.

Art. 2º Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º desta Lei decorrem de anulação parcial da Reserva de Contingência, conforme indicado no Anexo II desta Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Congresso Nacional, 26 de agosto de 2004. – 183º da Independência e 116º da República; Senador José

Sarney Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

36938 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

1 – ATA DA 175ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 26 DE AGOSTO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGENS

Nº 468/2004 – Do Poder Executivo – Sub-mete texto do Acordo entre o Governo da Repúbli-ca Federativa do Brasil e o Governo da República Tcheca sobre Isenção Parcial de Vistos, celebrado em Praga, em 29 de abril de 2004. ....................... 36941

Nº 472/2004 – Do Poder Executivo – Comuni-ca o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca que se ausentará do País no dia 11 do corrente mês. ....................................................................... 36944

Nº 479/2004 – Do Poder Executivo – Co-munica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País no dia 13 de agosto corrente, para participar da solenidade de inauguração do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, na cidade de Assunção, Paraguai. ... 36944

Nº 484/2004 – Do Poder Executivo – Comu-nica o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú-blica que se ausentará do País no período de 15 a 18 do corrente mês, para realizar viagem oficial à República Dominicana e ao Haiti. .......................... 36945

OFÍCIOS

Nº 714/04-CN – Do Senhor Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal, comuni-cando o recebimento do Aviso nº 1.798-GP/TCU. . 36945

Nº 122/04 – Do Senhor Deputado Arlindo Chinaglia, Líder do PT, indicando o Senhor Depu-tado Antônio Carlos Biffi para integrar a Comis-são Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 3.582/04. ............................................................... 36945

Nº 689/04 – Do Senhor Deputado José Carlos Aleluia, Líder do PFL, indicando o Senhor Deputado Carlos Melles para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 2.316/03. ... 36945

Nº 768/04 – Do Senhor Deputado José Mú-cio Monteiro, Líder do PTB, indicando os Senhores Deputados Ricarte de Freitas e Jovair Arantes para

integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PLP nº 184/04. ................................... 36945

Nº 770/04 – Do Senhor Deputado José Múcio Monteiro, Líder do PTB, indicando o Senhor Depu-tado Arnaldo Faria de Sá para integrar a Comissão Externa destinada a “acompanhar as investigações sobre sucessivos ataques, seguidos de morte, pra-ticados contra moradores de rua na cidade de São Paulo/SP. ................................................................ 36946

Nº 771/04 – Do Senhor Deputado José Múcio Monteiro, Líder do PTB, indicando o Senhor Depu-tado Íris Simões para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 2.316/03. ... 36946

Nº 142/04 – Do Senhor Deputado Renildo Calheiros, Líder do PCdoB, indicando a Senhora Deputada Perpétua Almeida para integrar a Co-missão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 3.884/04. .................................................... 36946

Nº 143/04 – Do Senhor Deputado Renildo Calheiros, Líder do PCdoB, indicando o Senhor Depu-tado Jamil Murad para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 199-A/03. ... 36946

Nº 170/04 – Do Senhor Deputado Pastor Amarildo, Líder do PSC, indicando os Senhores Deputados Costa Ferreira e Cabo Júlio para inte-grarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 199-A/03. ................................. 36947

Nº 171/04 – Do Senhor Deputado Pastor Amarildo, Líder do PSC, indicando os Senhores Carlos Willian e Renato Cozzolino para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 2.316/03. ................................................. 36947

Nº 172/04 – Do Senhor Deputado Pastor Amarildo, Líder do PSC, indicando este e o Se-nhor Deputado Carlos Willian para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 3.884/04. .............................................. 36947

Nº 236/04 – Do Senhor Deputado Édson Duarte, Líder do PV, indicando o Senhor Deputado Deley para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 2.316/03. .................... 36947

Nº 199/04 – Do Senhor Deputado Gilberto Kassab, Presidente da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática, comunicando a apreciação do PL nº 1.686/03. ............................. 36948

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36939

Nº 210/04 – Do Senhor Deputado Maurício Rands, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PDC nº 986/03, apreciado pela referida Comissão. . 36948

Nº 212/04 – Do Senhor Deputado Antônio Carlos Biscaia, Presidente em exercício da Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PDC nº 1.251/04, apreciado pela referida Comissão. ................................................. 36948

Nº 284/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 90-A/03, apre-ciado pela referida Comissão. ............................... 36948

Nº 288/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 1.484-A/03, apreciado pela referida Comissão. ........................ 36948

Nº 289/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 1.961-A/03, apreciado pela referida Comissão. ........................ 36948

Nº 290/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 2.001-A/03, apreciado pela referida Comissão. ........................ 36949

Nº 291/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 2.544/03 e seus apensados, apreciados pela referida Comissão. .. 36949

Nº 166/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, comunicando a apreciação do PL nº 2.953/97. ........................................................... 36949

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 308/2004 – Do Sr. Neuton Lima – Altera os arts. 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as polícias penitenciárias federal e estaduais. ..... 36949

PROJETOS DE LEI

Nº 3.990/2004 – Do Sr. Carlos Nader – “Dis-põe sobre a instalação de dispositivos hidráulicos visando o controle e a redução do consumo de água e adota outras providências.” ................................. 36953

Nº 3.996/2004 – Do Sr. Carlos Nader – “Institui o “Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Federal”. 36953

Nº 3.997/2004 – Do Sr. Carlos Nader – “Dis-põe sobre a remessa, o depósito legal e a guarda de obras culturais à Biblioteca Nacional.” .............. 36954

Nº 4.005/2004 – Do Sr. Vittorio Medioli – Altera a redação do parágrafo 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que “altera a legislação do imposto de renda das pessoas fí-sicas e dá outras providências.” .......................... 36955

Nº 4.027/2004 – Do Sr. José Militão – Institui o Dia Nacional da Cultura Racional. ...................... 36956

Nº 4.035/2004 – Do Sr. Leonardo Picciani – Altera o inciso XIV, do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterado pela Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992. ................................. 36956

Nº 4.041/2004 – Do Sr. Daniel Almeida – Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para dispor sobre portas de segurança nas agên-cias bancárias. ....................................................... 36957

Nº 4.043/2004 – Do Sr. Paulo Lima – Altera a redação do art. 277 da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, dispondo sobre o teste do bafômetro em condutores. ..................................................... 36958

MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 205/2004 – Do Poder Executivo – Dispõe sobre a concessão de subvenção para equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Região Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 6o-A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995. ...................................................................... 36958

RECURSO

Nº 145/2004 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Recorre contra Decisão da Presidência em questão de ordem acerca do vício de iniciativa do Projeto de Lei Complementar nº 188, de 2004 (altera a Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas, para estabelecer novas atribuições subsidiárias), uma vez que o projeto é do Senado Federal, quando deveria ser de iniciativa privativa do Presidente da Repúbli-ca, já que versa sobre lei referente aos militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. ................. 36986

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 26-8-2004

IV – Comissão GeralPRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Transfor-

mação da sessão plenária em Comissão Geral para debate acerca do tema O Biodiesel e a Inclusão So-cial, o lançamento do 1º Caderno de Altos Estudos – Biodiesel e Inclusão Social e a comemoração do primeiro aniversário da reinstalação do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados. ...................................................... 36987

Composição da Mesa Diretora dos traba-lhos. ....................................................................... 36988

Expositores: Sr. Deputado ARIOSTO HO-LANDA (PSDB – CE); MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER; RODRIGO SOBRAL ROLLEMBERG; Sr. Deputado FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA); JUAN DIEGO FERRÉS. ................................................... 36988

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36940 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Manifesta-ção de boas-vindas aos Deputados Federais Geron Marins e Ernesto Zelayandia, membros da Frente Farabundo Marti da Liberação Nacional de El Sal-vador, e ao Sr. Fábio Salles Meirelles, 1º Vice-Pre-sidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA. .................................................... 36995

Expositores: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP); RAFAEL LUC-CHESI; JOSÉ VALTER BAUTISTA VIDAL; RICAR-DO HENRIQUE PADILHA DE CASTRO; MÁRIO SÉRGIO TRENTO; NEDDO SANDRO MARCELLO ZECCA; Deputados NAZARENO FONTELES (PT – PI), AMADOR TUT (Bloco/PL – MT), MARIÂN-GELA DUARTE (PT – SP), GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP), EDUARDO VALVERDE (PT – RO). .. 36995

Apresentação de proposições: COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA, MAURO BENEVIDES, MAURÍCIO RANDS. ........................ 37006

V – Encerramento2 – ATA DA 176ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, SOLENE, VESPERTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 26 DE AGOSTO DE 2004

SESSÃO SOLENE DE 26-8-2004

IV – HomenagemTranscurso do 40º aniversário do movimento

musical Bossa Nova. ............................................. 37014PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Compo-

sição da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso

do 40º aniversário do movimento musical Bossa Nova. ..................................................................... 37014

Oradores: ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR), JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (PTB – PE), GAS-TÃO VIEIRA (PMDB – MA). .................................. 37015

PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Convite ao músico e compositor Olmir Stocker para com-posição da Mesa Diretora dos trabalhos. .............. 37019

Oradores: MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO), MARIA HELENA (PPS – RR). ................... 37020

PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Regozi-jo com a realização da presente sessão solene. Agradecimento aos Parlamentares e convidados presentes. .............................................................. 37021

V – Encerramento3 – PARECERES: Projetos de Lei nºs 2.953-A/97,

90-B/03, 1.484-B/03, 1.686-A/03, 1.961-B/03, 2.001-B/03 e 2.544-A/03; Projetos de Decreto Le-gislativo nºs 986-A/03 e 1.251-A/04. ..................... 37022

COMISSÃO

4 – DESIGNAÇÃOa) Comissão de Finanças e Tributação, em

26-8-04. ................................................................. 37034

SEÇÃO II

5 – MESA 6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36941

I – ABERTURA DA SESSÃO (ÀS 10 HORAS E 44 MINUTOS)

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Ha-vendo número regimental, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-

sa-se à leitura do expediente.O SR. ARIOSTO HOLANDA, servindo como 1º

Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 468, DE 2004 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 921/2004

Submete texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Tcheca sobre Isen-ção Parcial de Vistos, celebrado em Praga, em 29 de abril de 2004.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, interino, o texto do Acordo entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República Tcheca sobre Isenção Parcial de Vistos, celebrado em Praga, em 29 de abril de 2004.

Brasília, 9 de agosto de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 212/MRE

Brasília, 16 de julho de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Elevo à consideração de Vossa Excelência o

anexo texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Tcheca sobre Isenção Parcial de Vistos, assinado em Praga, em 29 de abril último.

2. A assinatura do referido Acordo reflete o inte-resse dos dois Governos em intensificar o relaciona-mento bilateral, contemplando isenção de vistos para nacionais brasileiros e tchecos que viajem ao território do outro país para quaisquer finalidades que não en-volvam engajamento em atividade lucrativa.

3. O presente Acordo se faz oportuno ao tempo em que a República Tcheca integra o grupo de países da União Européia que contempla livre transito de seus nacionais. Sobre o assunto, a Embaixada da República Tcheca em Brasília passou Neta ao Ministério das Rela-ções Exteriores, em que comunica ter adotado a vigência, ainda que unilateral, da isenção de vistos para nacionais brasileiros nos termos do Acordo em apreço.

4. Com vistas ao encaminhamento do assunto à apreciação legislativa, submeto a Vossa Excelência projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, junta-mente com cópias autênticas do Acordo em pauta.

Respeitosamente,

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

E O GOVERNO DA REPÚBLICA TCHECA SOBRE ISENÇÃO PARCIAL DE VISTOS

O Governo da República Federativa do BrasileO Governo da República Tcheca(doravante denominados “Partes Contratantes”),

Tomando em consideração seu interesse em fortalecer as relações de amizade existentes e dese-jando facilitar as viagens de nacionais do Estado de uma Parte Contratante ao território do Estado da outra Parte Contratante,

Acordaram o seguinte:

ARTIGO 1

1. Nacionais da República Federativa do Brasil que sejam portadores de passaportes nacionais vá-

Ata da 175ª Sessão, Extraordinária, Matutina, em 26 de agosto de 2004

Presidência dos Srs.: João Paulo Cunha, Presidente; Ariosto Holanda e Nazareno Fonteles, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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36942 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

lidos e entram no território da República Tcheca com o propósito de uma estada que não excederá o perío-do de 3 (três) meses e que lá não será usada para o engajamento em qualquer atividade lucrativa poderão entrar no território da República Tcheca e lá permane-cer em bases temporárias, sem Vistos, por um período não superior a 3 (três) meses em 6 (seis) meses de calendário a partir da data da primeira entrada.

2. Nacionais da República Tcheca que sejam portadores de passaportes nacionais válidos e entram no território da República Federativa do Brasil com o propósito de uma estada que não excederão período de 90 (noventa) dias e que lá não será usada para o engajamento em qualquer atividade lucrativa poderão entrar no território da República Federativa do Brasil e lá permanecer em bases temporárias, sem Vistos, por um período não superior a 90 (noventa) dias. Esse período poderá ser estendido, contanto que o período completo de estada não exceda 180 (cento e oitenta) dias em um ano calendário.

ARTIGO 2

Os nacionais do Estado de uma das Partes Con-tratantes poderão entrar no território do Estado da outra Parte Contratante e sair dele pelos pontos de fronteira especificados para o tráfego internacional.

ARTIGO 3

Os nacionais do Estado de uma das Partes Con-tratantes deverão respeitar, durante sua estada no território do Estado da outra Parte Contratante, os re-gulamentos legais do Estado desta outra Parte Contra-tante, inclusive os regulamentos aplicáveis à entrada, permanência e saída de seu território;

ARTIGO 4

As Partes Contratantes readmitirão os nacionais de seus respectivos Estados sem quaisquer formali-dades especiais ou despesas adicionais.

ARTIGO 5

Ambas as Partes Contratantes se reservam o direito de negar a entrada ou encurtar a estada no território de seus respectivos Estados a persona non grata ou a pessoas que não cumpram as condições estipuladas para a entrada ou a estada pela Legislação nacional de seus respectivos Estados.

ARTIGO 6

Qualquer das Partes Contratantes poderá tem-porariamente suspender a implementação do presen-te Acordo, no todo ou em parte, por razões de segu-rança, ordem pública, proteção à saúde ou quaisquer outras razões relevantes, com a exceção do Artigo 4.

A suspensão da implementação do Acordo deverá ser notificada à outra Parte Contratante, por canais diplomáticos, e tomará efeito no dia da expedição de tal notificação.

ARTIGO 7

1. As Partes Contratantes intercambiarão, por canais diplomáticos, espécimes de seus passaportes nacionais válidos, com dados sobre sua expedição e uso, em não mais do que 30 (trinta) dias após a data de assinatura do presente Acordo.

2. Na eventualidade de qualquer modificação nos passaportes válidos ou da introdução de novos passaportes, as Partes Contratantes intercambiarão seus novos espécimes, por canais diplomáticos, com dados sobre sua expedição e uso, em não menos de 30 (trinta) dias antes de sua introdução.

ARTIGOS 8

1. O presente Acordo se conclui por período ili-mitado e entrará em vigor na data de expedição da última Nota diplomática pela qual urna Parte Contra-tante informa a outra Parte Contratante da aprovação do Acordo em conformidade com a Legislação nacional de seus respectivos Estados.

2. O presente Acordo poderá ser emendado na base de um acordo escrito entre as Partes Contratan-tes. As emendas entrarão em vigor na maneira men-cionada no parágrafo 1 deste Artigo.

3. Qualquer das Partes Contratantes poderá de-nunciar o presente Acordo, por canais diplomáticos. A denúncia terá efeito 90 (noventa) dias após a data de sua expedição à outra Parte Contratante.

Feito em Praga em 22 de abril de 2004, em dois originais, nos idiomas português, tcheco e inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos. Na eventualida-de de qualquer divergência de interpretação, a versão em inglês prevalecerá.

Pelo Governo da Pelo Governo da República Fe-derativa do Brasil – Affonso de Alencastro Massot, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário – Pelo Governo da República Tcheca, Cyril Svoboda, Minis-tro de Negócios Estrangeiros.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

CONSTITUIÇÃO DA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

....................................................................................

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36943

TITULO IV Da Organização dos Poderes

CAPITULO I Do Poder Legislativo

....................................................................................

SEÇÃO II Das Atribuições do Congresso Nacional

....................................................................................Art. 49. É da competência exclusiva do Congres-

so Nacional:I – resolver definitivamente sobre tratados, acor-

dos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II – autorizar o Presidente da República a de-clarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a au-sência exceder a quinze dias;

IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qual-quer uma dessas medidas;

V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VI – mudar temporariamente sua sede;VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados

Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

* Inciso VII com redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 19, de 4-6-1998

VIII – fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,I;

* Inciso VIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998

IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII – escolher dois terços dos membros do Tri-bunal de Contas da União;

XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo re-ferentes a atividades nucleares;

XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;XVI – autorizar, em teu as indígenas, a exploração

e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

XVII – aprovar, previamente, a alienação ou con-cessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.....................................................................................

CAPITULO II Do Poder Executivo

....................................................................................

SEÇÃO II Das Atribuições do Presidente da República

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

I – nomear e exonerar os Ministros de Estado;II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Esta-

do, a direção superior da administração federal;III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos

casos previstos nesta Constituição;IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as

leis, bem como expedir decretos e para sua fiel exe-cução;

V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;VI – dispor, mediante decreto, sobre:* Inciso VI, caput, com redação dada pela Emen-

da Constitucional nº 32, de 11-9-2001a) organização e o funcionamento da administra-

ção federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

* Alínea a acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11-9-2001

b) extinção de funções ou cargos públicos, quan-do vagos;

* Alínea I acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11-9-2001

VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

VIII – celebrar tratados, convenções e atos interna-cionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

X – decretar e executar a intervenção federal;XI – remeter mensagem e plano de governo ao

Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

XII – conceder indulto e comutar penas, com au-diência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

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36944 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

XIII – exercer o comando supremo das Forças Ar-madas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exér-cito e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

*Inciso XIII com redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 23, de 2-9-1999

XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Fe-deral, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quan-do determinado em lei;

XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;

XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;

XVII – nomear membros do Conselho da Repú-blica, nos termos do art. 89, VII;

XVIII – convocar e presidir o Conselho da Repú-blica e o Conselho de Defesa Nacional;

XIX – declarar guerra, no caso de agressão es-trangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou refe-rendado por ele, quando ocorrida no intervalo das ses-sões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

XX – celebrar a paz, autorizado ou com o refe-rendo do Congresso Nacional;

XXI – conferir condecorações e distinções ho-noríficas;

XXII – permitir, nos casos previstos em lei comple-mentar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plu-rianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Na-cional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

XXV – prover e extinguir os cargos públicos fe-derais, na forma da lei;

XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

XXVII – exercer outras atribuições previstas nes-ta Constituição.

Parágrafo único. O Presidente da República po-derá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.........................................................................................................................................................................

MENSAGEM Nº 472, DE 2004 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 928/2004

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País no dia 11 do corrente mes.

Despacho: Publique-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados,Dirijo-me a Vossas Excelências para informá-los de

que me ausentarei do País no dia 11 do corrente mês, a fim de participar das cerimônias de inauguração da Ponte da Amizade, que ligará Brasiléia (Acre) a Cobija (Departa-mento de Pando/Bolívia), e de lançamento da pedra funda-mental da Ponte da Integração, unindo Assis Brasil (Acre) a Iñapari (Departamento de Madre de Diós/Peru).

A construção das pontes na fronteira com o Peru e a Bolívia representa um importante avanço na in-tegração física da América do Sul. Além de facilitar o trânsito de pessoas e mercadorias, as pontes con-tribuirão para integrar cadeias produtivas dos países envolvidos e tomar mais eficiente o intercâmbio com outras regiões geográficas e econômicas do planeta (particularmente a Asia-Pacífico).

As duas partes terão, ademais, um impacto positi-vo para o desenvolvimento fronteiriço regional, graças à dinamização das economias locais, estímulo ao turismo e aumento da ação fiscalizadora voltada para a preserva-ção dos ecossistemas amazônicos. O encontro dos três Presidentes reafirmará, enfim, o elevado compromisso político com a integração da América do Sul.

Brasília, 10 de agosto de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MENSAGEM Nº 479, DE 2004 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 937/2004

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País no dia 13 de agosto corrente, para participar da solenidade de inauguração do Tribunal Permanente de Revisão do Merco-sul, na cidade de Assunção, Paraguai.

Despacho: Publique-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados, Dirijo-me a Vossas Excelências para informá-los de que me ausentarei do País no dia 13 de agosto corrente, a fim de participar da solenidade de inauguração do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, na ci-dade de Assunção, Paraguai.

Criado pelo Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul, o Tribunal Permanente de Revisão, formado por cinco árbitros, constitui ins-tância de apelação aos laudos arbitrais emitidos pelos

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36945

tribunais ad hoc que deliberam sobre controvérsias entre os Estados-Partes do Mercosul.

O TPR representa uma inovação importante no Mercosul. Deverá contribuir para o aumento da segurança jurídica no Bloco e a efetiva aplicação de suas normas.

Os árbitros brasileiros no Tribunal Permanente de Revisão são o Doutor João Grandino Rodas (titular), ex-Presidente do Conselho Administrativo da Defesa Econômica, e a Doutora Nádia de Araújo (suplente), Procuradora da Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Brasília, 11 de agosto de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MENSAGEM Nº 484, DE 2004 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 948/2004

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País no período de 15 a 18 do corrente mês, para realizar viagem oficial à Repúbli-ca Dominicana e ao Haiti.

Despacho: Publique-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados,Dirijo-me a Vossas Excelências para informá-los

de que me ausentarei do País no período de 15 a 17 do corrente mês, para participar da solenidade de pos-se do Presidente Leonel Fernández e fazer contatos com os Presidentes centro-americanos e caribenhos, na República Dominicana, e no dia 18 para realizar vi-sita a Porto Príncipe, no Haiti, onde manterei encontro com autoridades e assistirei a uma partida de futebol amistosa entre as seleções brasileira e haitiana.

Brasília, 12 de agosto de 2004. –

OF Nº 714/2004-CN

Brasília, 17 de agosto de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V.Exª que esta Presidência recebeu o

Aviso nº 1.798-GP/TCU encaminhando o Relatório das Atividades daquele Tribunal, referente ao 2º trimestre do exercício de 2004, conforme o disposto no § 4º do art. 71, da Constituição Federal.

Aproveito a oportunidade para renovar protestos de elevada estima e consideração. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

Publique-se. Arquive-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 122/Plen

Brasília, 25 de agosto de 2004

Excelentíssimo SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelên-

cia a fim de indicar, como titular, o Deputado Antônio Carlos Biffi, PT/MS, em substituição ao Deputado Lin-dberg Farias, PT/RJ, passando o mesmo à suplência, na Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.582, de 2004, do Poder Executivo, que “dispõe sobre a instituição do Programa Universi-dade para Todos – PROUNI”.

Atenciosamente, – Deputado Arlindo Chinaglia, Líder do PT.

Defiro. Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 689-L-PFL/04

Brasília, 25 de agosto de 2004

Excelentíssimo SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Carlos

Melles para integrar, como membro titular, a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 2.316, de 2003, do Senhor Eduardo Gomes, que “es-tabelece o Código Brasileiro de Combustíveis e dá outras providências”, em substituição ao Deputado Gervásio Silva que passa a condição de membro suplente.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Aleluia, Líder do PFL.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 768/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Senhores Depu-

tados Ricarte de Freitas (PTB – MT) e Jovair Arantes (PTB – GO) na qualidade de Titulares, para compo-rem a Comissão Especial destinada a proferir parecer

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36946 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ao Projeto de Lei Complementar nº 184, de 2004, do Poder Executivo, que “institui, na forma do art. 43 da Constituição, a Superintendência do Desenvolvimento Sustentável do Centro-Oeste – SUDECO e dá outras providências.

Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,– Deputado José Múcio Mon-teiro, Líder do PTB.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 770/2004

Brasília, 24 de agosto de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, nos termos regimen-

tais, o Senhor Deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB – SP) na qualidade de Titular, para integrar a Comissão Externa destinada a acompanhar as investigações so-bre sucessivos ataques, seguidos de morte, praticados contra moradores de rua na cidade de São Paulo.

Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de estima e consideração.

Atenciosamente, – Deputado José Múcio Mon-teiro, Líder do PTB

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 771/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Senhor Deputado

Íris Simões (PTR – PR) na qualidade de Titular, para compor a Comissão Especial destinada a proferir pa-recer ao Projeto de Lei nº 2.316, de 2003, do Senhor Eduardo Gomes, que “estabelece o Código Brasileiro de Combustíveis e dá outras providências.

Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de estima e consideração.

Atenciosamente, – Deputado José Múcio Mon-teiro, Líder do PTB.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. nº 142/2004

Brasília, 26 de agosto de 2004

Exmº SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão

Nesta

Senhor Presidente,Indico, nos termos regimentais, a deputada Per-

pétua Almeida para integrar como membro titular a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.884, de 2004, do Poder Execu-tivo, que “institui normas gerais de contratos para a constituição de consórcios públicos, bem como de contratos de programa para a prestação de serviços públicos por meio de gestão associada e dá outras providências”.

Respeitosamente, – Deputado Renildo Calhei-ros, Líder do PCdoB.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. nº 143/2004

Brasília, 26 de agosto de 2004

Exmº SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão

Nesta

Senhor Presidente,Indico, nos termos regimentais, o deputado Ja-

mil Murad para integrar como membro titular a Co-missão Especial destinada a proferir parecer à Pro-posta de Emenda à Constituição nº 199-A, de 2003, do Senado Federal, que “altera a redação da alínea b, e acrescenta alínea c, ao inciso XXIII do art. 21, e altera a redação do inciso V do art. 177 da Constitui-ção Federal, para excluir do monopólio da União a produção, comercialização e utilização de radioisóto-pos de meia-vida curta, para usos médicos, agrícolas e industriais”.

Respeitosamente, – Deputado Renildo Calhei-ros, Líder do PCdoB.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Page 13: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36947

OF.LID/PSC/Nº 170/2004-LD

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos do Regimento Interno desta Casa,

indico o Deputado Costa Ferreira – PSC/MA como titular, e o Deputado Cabo Júlio – PSC/MG, como Suplente, para integrarem a Comissão Especial da PEC nº 199-A/2003, para “Excluir do monopó-lio da União a produção, comercialização e utili-zação de radioisótopos de meia-vida curta, para usos médicos, agrícolas e industriais e dá outras providências”.

Sendo só o que tinha para o momento, ao ense-jo renovo meus protestos de consideração e distinto apreço.

Respeitosamente, – Deputado Pastor Amarildo, Líder do PSC.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente

OF.LID/PSC/Nº 171/2004-LD

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos do Regimento Interno desta Casa,

indico o Deputado Carlos Willian – PSC/MG como Ti-tular, e o Deputado Renato Cozzolino – PSC/RJ, como Suplente, para integrarem a Comissão Especial do PL nº 2.316/2003, que “Estabelece o Código Brasileiro de Combustíveis, e dá outras providências”.

Sendo só o que tinha para o momento, ao ense-jo renovo meus protestos de consideração e distinto apreço.

Respeitosamente, – Deputado Pastor Amarildo, Líder do PSC.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

OF.LID/PSC/Nº 172/2004-LD

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos do Regimento Interno desta Casa,

indico o Deputado Pastor Amarildo – PSC/TO como Titular, e o Deputado Carlos Willian – PSC/MG, como Suplente, para integrarem a Comissão Especial do PL nº 3.884/2004, que “Institui normas gerais de contra-tos para a constituição de consórcios públicos, bem como de contratos de programa para a prestação de serviços públicos por meio de gestão associada e dá outras providências”.

Sendo só o que tinha para o momento, ao ense-jo renovo meus protestos de consideração e distinto apreço.

Respeitosamente, – Deputado Pastor Amarildo, Líder do PSC

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 236/04

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P nº 1.159/2004, in-

dico a Vossa Excelência o nome do Deputado Deley para integrar, na condição de Titular, a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 2.316, de 2003, do senhor Deputado Eduardo Gomes, que “estabeleCe o Código Brasileiro de Com-bustíveis e dá outras providências”.

Atenciosamente, – Deputado Edson Duarte, Líder do PV.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Page 14: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

36948 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

OF. CCTCI-P/199/04

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: PL nº 1.686/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 1.686/03.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Gilberto Kassab, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

OF. nº 210-PP/2004 – CCJC

Brasília, 24 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as pro-

vidências regimentais cabíveis, o Projeto de Decre-to Legislativo nº 986/03, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data.

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-lência protestos de elevada estima e distinta conside-ração. – Deputado Maurício Rands, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

OF. nº 212-PP/2004 – CCJC

Brasília, 24 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providências

regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.251/04, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data.

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelên-cia protestos de elevada estima e distinta considera-ção. – Deputado Antonio Carlos Biscaia, Presidente em exercício.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. P – nº 284/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 90-A/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P-nº 288/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 1.484-A/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P-nº 289/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias Regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 1.961 4/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Page 15: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36949

Of.P- nº 290/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 2.001-A/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P-nº 291/2004

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 2.544/03 e os PL’s nºs 2.769/03, 3.134/04 e 3.305/04, apensados, apreciados, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Ofício nº 166/2004-P

Brasília, 25 de agosto de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 2.953, de 1997.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Paes, Presidente.

Publique-se.Em 26-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308, DE 2004

(Do Sr. Neuton Lima e outros)

Altera os arts. 21, 32 e 144, da Consti-tuição Federal, criando as polícias peniten-ciárias federal e estaduais.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Con-stituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O inciso XIV, do art. 21, passa a vigorar com a seguinte redação:

“XIV – organizar e manter a polícia civil, a polícia militar, a polícia penitenciária e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos por meio de fundo próprio.”

Art. 2º O parágrafo quarto do artigo 32 passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 4º Lei federal disporá sobre a utiliza-ção, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil, militar e penitenciária e do corpo de bombeiros militar.”

Art. 3º Acrescentem-se ao art. 144, os seguintes incisos VI, VII e parágrafos 10 e 11:

“VI – polícia penitenciária federal;”“VII – polícias penitenciárias estaduais.”“§ 10. Às polícias penitenciárias in-

cumbem, no âmbito das respectivas jurisdições e subordinadas ao órgão administrador do Sistema Penitenciário da unidade federativa a que pertencer:

I – supervisionar e coordenar as ativi-dades ligadas, direta ou indiretamente, à se-gurança interna e externa dos estabelecimen-tos penais;

II – promover, elaborar e executar ativi-dades policiais de caráter preventivo, investi-gativo e ostensivo, que visem a garantir a se-gurança e a integridade física dos apenados, custodiados e os submetidos às medidas de segurança, bem como dos funcionários e ter-ceiros envolvidos, direta ou indiretamente, com o Sistema Penitenciário;

Page 16: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

36950 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

III – diligenciar e executar, junto com os demais órgãos da Segurança Pública es-tadual e/ou federal, atividades policiais que visem à efetiva recaptura de presos foragidos das unidades penais;

IV – promover, elaborar e executar ativi-dades policiais de caráter preventivo, investi-gativo e ostensivo que visem a coibir o narco-tráfico direcionado à unidades prisionais;

V – promover a defesa das instalações físicas das unidades prisionais, inclusive no que se refere à guarda das suas muralhas;

VI – desempenhar atividades correlatas.”“§ 11. Será promovida a transformação

dos aparelhos estaduais de segurança peni-tenciária em Departamento de Polícia Peniten-ciária, o qual será dirigido por funcionário de carreira da Polícia Penitenciária que atender conjuntamente aos seguintes requisitos:

I – ser portador de diploma de nível supe-rior, expedido por estabelecimento educacional reconhecido pelo Ministério da Educação;

II – estar no último nível da carreira de Policial Penitenciário;

III – ter experiência prático-profissional na área de segurança penitenciária;

IV – ter conduta ilibada.”

Justificação

Nossa iniciativa propõe a alteração do texto con-stitucional para criar instituições nas esferas federal e estadual, destinadas a assumir os encargos de guarda, escolta e recaptura de presos condenados ou custo-diados pela Justiça.

A pretensão contribui significativamente para o aperfeiçoamento do sistema de segurança pública ora vigente no País, uma vez que libera definitivamente os integrantes das polícias civis e militares de encargos em atividades carcerárias. Sabemos que uma parcela vultosa dos efetivos de ambas as polícias estão mobili-zados para a guarda de presos, tanto os que cumprem sentenças de reclusão em instituições penais, quanto os que permanecem nas carceragens das delegacias, durante o andamento dos processos judiciais.

Entendemos que tais encargos são extremamente prejudiciais para a eficácia do sistema de segurança pública como um todo, já que imobiliza na guarda de presos os policiais que deveriam estar provendo a segurança da população, em atividades de policia-mento ostensivo ou na apuração das infrações penais cometidas.

Na certeza, portanto, de que a nossa proposição se constitui em aperfeiçoamento oportuno e conveni-

ente para o texto constitucional vigente, esperamos poder contar com o valioso apoio dos nobres Pares em favor de sua aprovação nesta Casa.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado Neuton Lima.

Primeiro signatário

Proposição: PEC nº 308/2004

Autor: NEUTON LIMA E OUTROS

Data de Apresentação: 11-8-2004

Ementa: Altera os arts. 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as polícias penitenciárias federal e estaduais.

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Total de Assinaturas:Confirmadas: 191Não Conferem: 7Fora do Exercício: 2Repetidas: 46Ilegíveis: 1Retiradas: 0

Assinaturas Confirmadas

1 – AFFONSO CAMARGO (PSDB – PR)2 – ALBERTO FRAGA (PTB – DF)3 – ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR)4 – ALCEU COLLARES (PDT – RS)5 – ALMEIDA DE JESUS (PL – CE)6 – ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ)7 – AMADOR TUT (PL – MT)8 – AMAURI GASQUES (PL – SP)9 – ANDRÉ LUIZ (PMDB – RJ)10 – ANIVALDO VALE (PSDB – PA)11 – ANN PONTES (PMDB – PA)12 – ANSELMO (PT – RO)13 – ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)14 – ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA)15 – ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA)16 – ÁTILA LINS (PPS – AM)17 – ÁTILA LIRA (PSDB – PI)18 – B. SÁ (PPS – PI)19 – BABÁ (S.PART. – PA)20 – BARBOSA NETO (PSB – GO)21 – BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS)22 – BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)23 – CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO)24 – CARLOS ALBERTO ROSADO (PFL – RN)25 – CARLOS DUNGA (PTB – PB)26 – CARLOS MOTA (PL – MG)27 – CARLOS NADER (PL – RJ)28 – CARLOS RODRIGUES (PL – RJ)29 – CELCITA PINHEIRO (PFL – MT)

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36951

30 – CELSO RUSSOMANNO (PP – SP)31 – CÉSAR MEDEIROS (PT – MG)32 – CHICO ALENCAR (PT – RJ)33 – CLEONÂNCIO FONSECA (PP – SE)34 – CONFÚCIO MOURA (PMDB – RO)35 – CORIOLANO SALES (PFL – BA)36 – COSTA FERREIRA (PSC – MA)37 – DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)38 – DARCI COELHO (PP – TO)39 – DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS)40 – DAVI ALCOLUMBRE (PDT – AP)41 – DELEY (PV – RJ)42 – DR. BENEDITO DIAS (PP – AP)43 – DR. EVILÁSIO (PSB – SP)44 – DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)45 – DR. HELENO (PP – RJ)46 – DR. HÉLIO (PDT – SP)47 – DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA)48 – DR. RODOLFO PEREIRA (PDT – RR)49 – EDMAR MOREIRA (PL – MG)50 – EDSON DUARTE (PV – BA)51 – EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)52 – EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)53 – EDUARDO GOMES (PSDB – TO)54 – EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)55 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)56 – ELISEU MOURA (PP – MA)57 – ELISEU RESENDE (PFL – MG)58 – ENIO TATICO (PTB – GO)59 – FÁBIO SOUTO (PFL – BA)60 – FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)61 – FERNANDO FERRO (PT – PE)62 – FERNANDO GABEIRA (S.PART. – RJ)63 – FEU ROSA (PP – ES)64 – GERALDO RESENDE (PPS – MS)65 – GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP)66 – GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)67 – GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)68 – GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)69 – GUSTAVO FRUET (PMDB – PR)70 – HOMERO BARRETO (PTB – TO)71 – HUMBERTO MICHILES (PL – AM)72 – ILDEU ARAUJO (PP – SP)73 – INALDO LEITÃO (PL – PB)74 – IRIS SIMÕES (PTB – PR)75 – ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG)76 – IVAN RANZOLIN (PP – SC)77 – JAIME MARTINS (PL – MG)78 – JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)79 – JOÃO LEÃO (PL – BA)80 – JOÃO MAGALHÃES (PMDB – MG)81 – JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL – MG)82 – JONIVAL LUCAS JUNIOR (PTB – BA)

83 – JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PFL – BA)84 – JOSÉ CARLOS ELIAS (PTB – ES)85 – JOSÉ DIVINO (PMDB – RJ)86 – JOSÉ MILITÃO (PTB – MG)87 – JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (PTB – PE)88 – JOSÉ RAJÃO (-)89 – JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)90 – JOSÉ ROCHA (PFL – BA)91 – JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL)92 – JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)93 – JOVINO CÂNDIDO (PV – SP)94 – JUÍZA DENISE FROSSARD (PSDB – RJ)95 – JÚLIO CESAR (PFL – PI)96 – JÚLIO DELGADO (PPS – MG)97 – JÚLIO REDECKER (PSDB – RS)98 – JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)99 – JÚNIOR BETÃO (PPS – AC)100 – KELLY MORAES (PTB – RS)101 – LAURA CARNEIRO (PFL – RJ)102 – LAVOISIER MAIA (PSB – RN)103 – LEANDRO VILELA (PMDB – GO)104 – LÉO ALCÂNTARA (PSDB – CE)105 – LEODEGAR TISCOSKI (PP – SC)106 – LEONARDO MATTOS (PV – MG)107 – LEONARDO MONTEIRO (PT – MG)108 – LEONARDO VILELA (PP – GO)109 – LINCOLN PORTELA (PL – MG)110 – LUCIANO CASTRO (PL – RR)111 – LUCIANO ZICA (PT – SP)112 – LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)113 – LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB – SP)114 – LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)115 – LUIZ CARREIRA (PFL – BA)116 – LUIZ PIAUHYLINO (PTB – PE)117 – LUIZ SÉRGIO (PT – RJ)118 – MANATO (PDT – ES)119 – MARCELINO FRAGA (PMDB – ES)120 – MARCELO CASTRO (PMDB – PI)121 – MARCUS VICENTE (PTB – ES)122 – MARIA HELENA (PPS – RR)123 – MÁRIO HERINGER (PDT – MG)124 – MAURÍCIO RABELO (PL – TO)125 – MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)126 – MAURO LOPES (PMDB – MG)127 – MAX ROSENMANN (PMDB – PR)128 – MIGUEL DE SOUZA (PL – RO)129 – MILTON CARDIAS (PTB – RS)130 – MUSSA DEMES (PFL – PI)131 – NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)132 – NELSON MEURER (PP – PR)133 – NELSON TRAD (PMDB – MS)134 – NEUTON LIMA (PTB – SP)135 – NILSON MOURÃO (PT – AC)

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36952 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

136 – NILSON PINTO (PSDB – PA)137 – NILTON BAIANO (PP – ES)138 – NILTON CAPIXABA (PTB – RO)139 – ODAIR (PT – MG)140 – OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG)141 – OSMAR SERRAGLIO (PMDB – PR)142 – OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)143 – OSVALDO REIS (PMDB – TO)144 – PAES LANDIM (PTB – PI)145 – PASTOR AMARILDO (PSC – TO)146 – PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO (PSB – PE)147 – PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB – CE)148 – PASTOR REINALDO (PTB – RS)149 – PAULO BAUER (PFL – SC)150 – PAULO GOUVÊA (PL – RS)151 – PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP)152 – PEDRO CHAVES (PMDB – GO)153 – PEDRO CORRÊA (PP – PE)154 – PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)155 – PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)156 – POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)157 – PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA (PP – SP)158 – PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)159 – REINALDO BETÃO (PL – RJ)160 – RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)161 – RICARDO BARROS (PP – PR)162 – RICARDO IZAR (PTB – SP)163 – RICARTE DE FREITAS (PTB – MT)164 – ROBÉRIO NUNES (PFL – BA)165 – ROBERTO GOUVEIA (PT – SP)166 – ROBERTO PESSOA (-)167 – ROGÉRIO TEÓFILO (PPS – AL)168 – ROMEU QUEIROZ (PTB – MG)169 – ROMMEL FEIJÓ (PTB – CE)170 – RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG)171 – ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)172 – RUBENS OTONI (PT – GO)173 – SANDRO MABEL (PL – GO)174 – SARAIVA FELIPE (PMDB – MG)175 – SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)176 – SIMÃO SESSIM (PP – RJ)177 – TATICO (PTB – DF)178 – VALDEMAR COSTA NETO (PL – SP)179 – VANDERLEI ASSIS (PP – SP)180 – VICENTINHO (PT – SP)181 – VIEIRA REIS (PMDB – RJ)182 – VIGNATTI (PT – SC)183 – WANDERVAL SANTOS (PL – SP)184 – WASNY DE ROURE (PT – DF)185 – WELLINGTON ROBERTO (PL – PB)186 – WILSON SANTIAGO (PMDB – PB)187 – YEDA CRUSIUS (PSDB – RS)188 – ZÉ GERALDO (PT – PA)189 – ZÉ LIMA (PP – PA)190 – ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)191 – ZICO BRONZEADO (PT – AC)

Assinaturas que Não Conferem

1 – ADÃO PRETTO (PT – RS)2 – GASTÃO VIEIRA (PMDB – MA)3 – JOSIAS QUINTAL (PMDB – RJ)4 – MORONI TORGAN (PFL – CE)5 – PAULO RUBEM SANTIAGO (PT – PE)6 – ROBERTO PESSOA (-)7 – WELLINGTON ROBERTO (PL – PB)

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício

1 – MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (-)2 – PROMOTOR AFONSO GIL (-)

Assinaturas Repetidas

1 – ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR)2 – ANSELMO (PT – RO)3 – ÁTILA LINS (PPS – AM)4 – BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)5 – CARLOS ALBERTO ROSADO (PFL – RN)6 – CARLOS MOTA (PL – MG)7 – CARLOS NADER (PL – RJ)8 – CORIOLANO SALES (PFL – BA)9 – DELEY (PV – RJ)10 – EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)11 – EDUARDO GOMES (PSDB – TO)12 – EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)13 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)14 – ELISEU RESENDE (PFL – MG)15 – GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP)16 – GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)17 – INALDO LEITÃO (PL – PB)18 – JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)19 – JOSÉ RAJÃO (-)20 – JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)21 – JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)22 – JUÍZA DENISE FROSSARD (PSDB – RJ)23 – LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)24 – MANATO (PDT – ES)25 – MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)26 – MILTON CARDIAS (PTB – RS)27 – NILSON PINTO (PSDB – PA)28 – NILTON CAPIXABA (PTB – RO)29 – OSVALDO REIS (PMDB – TO)30 – PAES LANDIM (PTB – PI)31 – PASTOR AMARILDO (PSC – TO)32 – PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP)33 – PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)34 – RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)35 – ROMEU QUEIROZ (PTB – MG)36 – SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)37 – VIEIRA REIS (PMDB – RJ)38 – WANDERVAL SANTOS (PL – SP)

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36953

PROJETO DE LEI Nº 3.990, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

“Dispõe sobre a instalação de dis-positivos hidráulicos visando o controle e a redução do consumo de água e adota outras providências.”

Despacho: Às Comissões de Desenvolvi-mento Urbano; Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Poder Executivo adotará, obrigatoriamen-

te, em todos os empreendimentos imobiliários destina-dos ao serviço público, que venham a ser construídos a partir desta Lei, dispositivos hidráulicos visando o controle e a redução do consumo de água.

§ 1º Os dispositivos hidráulicos consistem-se em: I – torneiras para pias, registros para chuveiros

e válvulas para mictórios, acionadas manualmente e com ciclo de fechamento automático ou acionadas por sensor de proximidades;

II – torneiras com acionamento restrito para áreas externas e de serviços; e

III – bacias sanitárias com volume de descarga reduzido (VDR).

Art. 2º O Poder Executivo poderá adotar outra tecnologia, diversa da acima especificada, desde que

possibilite o controle e a redução do consumo de água, em proporções iguais ou superiores a proporcionada pelos mecanismos indicados por esta Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A água é um bem escasso, indispensável à vida, que, cada vez mais, importa preservar. A cada um de nós, na vida quotidiana, cabe um papel importante na preser-vação do ambiente, em geral, e da água, em particular.

Sendo os recursos hídricos, superficiais e subter-râneos, alvo fácil da contaminação por meio de sub-stâncias químicas (em especial, aquelas que resultam da atividade humana), há que tomar todas as medidas que estiverem ao nosso alcance para travar o proces-so de deterioração da quantidade e da qualidade das águas destinadas ao consumo humano.

Assim, submeto para apreciação de Vossas Ex-celências, a proposição que ora apresento.

Sala das Sessões, 9 de agosto de 2004. – Depu-tado Carlos Nader, PL – RJ.

PROJETO DE LEI Nº 3.996, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

“Institui o “Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Federal”.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD) Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído, no âmbito da Administração

Pública Federal, o “Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública”.

Parágrafo único. Para os efeitos desta lei, con-sideram-se fornecedores todas as pessoas físicas ou jurídicas que prestem serviços, realizem obras ou forneçam bens à Administração Pública Federal.

Art. 2º Serão incluídas no Cadastro instituído por esta lei as pessoas físicas e jurídicas que:

I – não cumprirem ou cumprirem parcialmente obrigações decorrentes de contratos firmados com os órgãos e entidades da Administração Pública Federal;

II – tenham praticado atos ilícitos visando a frus-trar os objetivos de licitação no âmbito da Administra-ção Pública Federal;

III – tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recol-himento de quaisquer tributos.

Parágrafo único. Serão imediatamente incluídos no Cadastro os fornecedores que na data da entrada em vigor desta lei estejam cumprindo penalidade pre-vista nos incisos III ou IV do artigo 87 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 3º São consideradas situações caracteriza-doras de descumprimento total ou parcial de obrigação contratual, dentre outras:

I – o não-cumprimento de especificações téc-nicas relativas a bens, serviços e obras previstas em contrato;

II – o retardamento imotivado da execução de obra, de serviço, de fornecimento de bens ou de suas parcelas;

III – a paralisação da obra, do serviço ou do for-necimento do bem, sem justa causa e prévia comuni-cação à Administração;

IV – a entrega, como verdadeira ou perfeita, de mercadoria falsificada, furtada, deteriorada, danificada ou inadequada para o uso;

V – a alteração de substância, qualidade ou quan-tidade da mercadoria fornecida;

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36954 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

VI – a prestação de serviços de baixa qualidade.Art. 4º Quando for constatada a ocorrência de

qualquer descumprimento de obrigação contratual, mesmo que parcialmente, o servidor público respon-sável pelo atestado de prestação de serviços, de rece-bimento de obra, parcial ou total, ou de entrega de bens, deverá emitir parecer técnico fundamentado e encaminhá-lo ao respectivo Ordenador de Despesa.

Art. 5º O Ordenador de Despesa, ciente do pa-recer técnico, deverá fazer, imediatamente , a devida notificação da ocorrência ao fornecedor, ao qual será facultada a defesa, na forma e nos prazos fixados pela Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 6º Não sendo considerada satisfatória a jus-tificativa apresentada pelo fornecedor, deverá ser apli-cada ao mesmo, sem prejuízo das demais sanções previstas no artigo 87 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administ-ração pelo prazo de:

I – 3 (três) meses para os casos dos incisos V e VI do artigo 3º;

II – 4 (quatro) meses para os casos do inciso I do artigo 3º;

III – 6 (seis) meses para os casos dos incisos II, III e IV do artigo 3º.

Parágrafo único. A não-regularização da inadim-plência contratual nos prazos estipulados nos incisos deste artigo implicará a declaração de inidoneidade do fornecedor para licitar ou contratar com a Administração Pública Federal, pela autoridade competente.

Art. 7º Fica assegurado a todos os órgãos e en-tidades da Administração Pública o livre acesso ao Cadastro instituído por esta lei.

Art. 8º Os responsáveis pela realização de licita-ções no âmbito da Administração Pública Federal ficam obrigados a consultar o Cadastro em todas as fases do procedimento licitatório, tomando as necessárias providências para exclusão do referido processo lici-tatório daquelas pessoas físicas ou jurídicas inscritas no mencionado Cadastro.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de consulta de que trata o “caput” também se aplica aos Ordenadores de Despesa antes da assinatura de contratos, mesmo nos casos de dispensa ou inexigibilidade de licitação.

Art. 9º Todos os editais de licitação, termos de contratos de prestação de serviços, de obras e serviços de engenharia e de fornecimento de bens deverão fazer constar expressamente, em seu preâmbulo, a sujeição às disposições da presente lei.

Art. 10. A não-observância dos preceitos desta lei será considerada infração funcional sujeitando os

servidores públicos à instauração de processo admin-istrativo-disciplinar.

Art. 11. Caberá ao Poder Executivo a regulamen-tação da presente lei.

Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O presente projeto de lei, tem como objetivo preservar a Administração Pública Federal de atos cometidos por pessoas físicas e jurídicas que compro-metam o andamento dos serviços e obras, o forneci-mento de bens e/ou que causem prejuízos ao Erário, bem como da prática de atos ilícitos visando frustrar os objetivos das licitações, inibindo as tentativas de fraudes nas licitações públicas.

A instituição do “Cadastro de Fornecedores Im-pedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública” e a obrigatoriedade de nele incluir o nome de pessoas físicas e jurídicas que não cumprirem ou cumprirem irregularmente cláusulas contratuais, que re-tardem imotivadamente ou paralisarem obras, serviços ou fornecimento de bens, sem justa causa e prévia co-municação à Administração, que venderem mercadoria falsificada ou deteriorada, que prestarem serviços de baixa qualidade, entre outras causas determinantes da inclusão de pessoas físicas e jurídicas no referido Cadastro, trará qualidade e eficiência na relação con-tratual das empresas com o Poder Público, contribuindo para maior economicidade e moralidade administrativa evitando o desperdício do dinheiro público.

Diante do aqui exposto solicito o apoio dos nobres Pares, para aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado Carlos Nader, PL – RJ.

PROJETO DE LEI Nº 3.997, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

“Dispõe sobre a remessa, o depósito legal e a guarda de obras culturais à Bib-lioteca Nacional.”

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os administradores de editoras, gravado-

ras, são obrigados a remeter à Biblioteca Nacional, 03 (três) exemplares completos e em perfeito estado de conservação, de cada obra que executarem, no prazo máximo de 5 (cinco) dias contados da data do lança-

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36955

mento da 1ª (primeira) publicação da referida obra, cabendo ao seu editor e ao(s) autor (es) verificar a efetivação desta medida.

§ 1º Estão compreendidos na disposição legal não só livros, folhetos, revistas, jornais, mas também obras musicais, partituras, CD’s, mapas, estampas.

§ 2º A obrigatoriedade de que trata este artigo compreende, também, a comunicação oficial de todo (s) o (s) lançamento (s) e publicação (ões) executada (s) pelo (s) autor (es) e editor (es) à Biblioteca Nacional.

§ 3º A Biblioteca Nacional fornecerá recibos de depósito de todas as publicações arrecadadas, reser-vando-se o direito de determinar a substituição de todo e qualquer exemplar que apresente falha de in-tegridade física.

Art. 2º A Biblioteca Nacional disponibilizará se-mestralmente um boletim bibliográfico, que terá por fim principal registrar as aquisições efetuadas em vir-tude desta lei.

Art. 3º As obras elencadas na presente lei, serão preservadas e guardadas pela Biblioteca Nacional, para fins de dar-lhes divulgação e garantia de acesso ao público.

Art. 4º Os objetos remetidos à Biblioteca Nacional, em observância a esta lei, transitarão pelos correios da República com isenção de franquia e gratuidade de registro por parte do remetente, as despesas decorren-tes daquelas remessas serão transferidas ao governo federal, devendo o remetente declarar o título da obra, os nomes do editor e do autor ou pseudônimo deste, o lugar e a data da edição.

Parágrafo único. O remetente poderá exigir dos correios que declare nos certificados, depois de verificar o tipo de impresso, os nomes do editor e do autor ou o pseudônimo deste, o lugar e a data da edição.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O Depósito Legal é o instrumento básico de que se serve o Estado para controlar, registrar, guardar, preservar e difundir, a produção cultural e editorial local, nos seus aspectos literário, artístico, musical e científico, bem como da manifestação cultural não convencional.

Nos países culturalmente avançados o Depósito Legal constitui preocupação permanente, não somente da parte das entidades governamentais, como de as-sociações ligadas ao conhecimento e à tradição cul-tural de suas nacionalidades.

O presente Projeto de Lei, conferi o depósito legal e a guarda de obras culturais à Biblioteca Nacional, a fim de que seja conservada e preservada, a memória cultural e editorial, para gerações futuras.

A presente proposição, indica os produtos que devem ser obrigatoriamente depositados na Biblio-

teca, destinados à preservação do patrimônio cultural de nosso povo.

Diante do aqui exposto, solicito o apoio dos nobres Pares para aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado Carlos Nader, PL – RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.005, DE 2004 (Do Sr. Vittorio Medioli)

Altera a redação do § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que “altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dá outras providências.”

Despacho: Apense-se este ao PL nº 4.645/2001.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26

de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 30. ................................................

..............................................................§ 2º Na relação das moléstias a que se

refere o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezem-bro de 1992, ficam incluídas a fibrose cística (mucoviscidose) e a trombofilia.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Impõe-se, como medida de justiça, alterar a Lei nº 9.250/95, na parte em que trata do reconhecimento das moléstias passíveis de isenção do IRPF, incluindo a trombofilia na lista das moléstias graves.

A trombofilia é uma síndrome que provoca trom-bose venosa profunda e embolia pulmonar, sendo a TVP (trombose venosa profunda) a segunda causa mortis em nosso país por causas naturais, e, a EP (embolia pulmonar), sendo fatal em 90% dos casos.

Creio não ser necessário dizer mais nada, diante da veemência dos fatos expostos, e estimo que o im-pacto financeiro da medida será insignificante, com im-pacto desprezível sobre o orçamento público, razão pela qual espero contar com o apoio dos nobres parceiros parlamentares para o sucesso desta proposição.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado Vittorio Medioli.

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PROJETO DE LEI Nº 4.027, DE 2004 (Do Sr. José Militão)

Institui o Dia Nacional da Cultura Ra-cional.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54 RICD.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional da Cultura Ra-

cional, a ser comemorado na data de 4 de outubro. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

A Cultura Racional é um conhecimento inédito da verdadeira origem da humanidade para o desen-volvimento do raciocínio.

Nascida no Brasil em 4 de outubro de 1935, através dos livros Universo em Desencanto, esse con-hecimento tem a finalidade de nos mostrar quem real-mente somos, de onde viemos e para onde vamos.

O representante dessa obra, o Sr. Manoel Jacintho Coelho, dedicou toda a sua vida à redenção da humanidade.

A Cultura Racional vem nos proporcionar um viver mais equilibrado, consciente e racional por meio do desenvolvimento do raciocínio, com o fim de alcan-çarmos a verdadeira paz, amor e fraternidade, valores dos mais almejados.

Na prática, esse movimento trabalha com volun-tários, dando apoio e orientação à pessoas e famílias envolvidas em diferentes problemas sociais, tais como: drogas, alcoolismo, prostituição etc.

A obra Universo em Desencanto, traduzida em vários idiomas, já extrapolou os limites geográficos brasileiros, difundindo-se em diversos países.

Considerando que a Cultura Racional já se encon-tra oficializada nas maiores cidades brasileiras, nada mais justo do que instituir no Brasil o Dia Nacional da Cultura Racional.

Peço, assim, aos meus ilustres colegas nesta Casa que aprovem o Projeto de Lei que ora submeto à Câmara dos Deputados.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado José Militão.

PROJETO DE LEI Nº 4.035, DE 2004 (Do Sr. Leonardo Picciani)

Altera o inciso XIV, do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterado pela Lei nº 8.541, de 23 de dezem-bro de 1992.

Despacho: Apense-se este ao PL nº 4.645/2001.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de

1988, com redação dada pela Lei nº 8.541, de 23 de dezem-bro de 1992, para vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º ...................................................XIV – os proventos de aposentadoria ou

reforma, desde que motivadas por acidente sem serviços, e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose-múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, hipertensão arterial sistêmica estágio II, cardiopatia grave, doença de Parkin-son, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída de-pois da aposentadoria ou reforma. (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Esta lei tem como objetivo garantir aos contri-buintes portadores da hipertensão arterial sistêmica estágio II isenção do imposto de renda sobre aposen-tadoria ou reforma como meio de tratamento igualitário quanto aos contribuintes portadores de outras doenças, já reconhecidas em lei como moléstias graves.

A hipertensão arterial é estadiada no estágio II, de acordo com o último consenso internacional sobre hipertensão arterial (VII JOINT, the seventh report of the Joint National Committee on detection, evaluation and treatment of high blood pressure), quando os va-lores da pressão arterial sistólica e da pressão arterial diastólica estão, respectivamente, acima de 159 mmHg e 99 mmHg.

A hipertensão arterial sistêmica estágio II é uma doença grave, incurável e progressiva que de-manda um tratamento médico contínuo e permanente muitas vezes obrigando o paciente a utilizar elevadas doses de medicamentos e muitas vezes mais de um medicamento para que seja obtido controle adequa-do dos níveis tensionais, além do comprometimento freqüente de órgãos alvos (coração, retina, cérebro e rins), tornando o doente dependente de medicamentos

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modernos e caros, que, na maioria das vezes, não são fornecidos gratuitamente pelo Poder Público.

A dependência a estes medicamentos compro-mete o orçamento familiar, reduzindo a capacidade econômica do contribuinte. Ademais, a isenção do im-posto de renda concedida por esta lei possibilitará ao portador da hipertensão arterial sistêmica estágio II melhores condições para o tratamento da doença, prevenindo o sistema público de saúde das conseqüên-cias de um inadequado tratamento da hipertensão arterial sistêmica estágio II (derrame cerebral, infarto do miocárdio e insuficiência renal) evitando sobrecarga sobre o sistema de saúde e previdência social.

O papel principal do princípio da isonomia consiste na disciplina das desigualdades naturais existentes entre todos, através do tratamento diferenciado a ser observado pelo legislador, sob o enfoque do princípio da justiça.

A presente lei objetiva garantir tratamento diferen-ciado aos portadores da hipertensão arterial sistêmi-ca estágio II, da mesma forma como já garantido a portadores de outras doenças graves, levando-se em consideração a redução da capacidade econômica destes contribuintes, diante da constante necessidade de sujeição a medicamentos e tratamentos.

A presente lei realiza o princípio da capacidade contributiva, fundada na idéia de justiça, permitindo aos portadores de hipertensão arterial sistêmica estágio II o direito a saúde, direito constitucional fun-damental, condição mínima ao princípio da dignidade da pessoa humana.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado Leonardo Picciani.

PROJETO DE LEI Nº 4.041, DE 2004 (Do Sr. Daniel Almeida)

Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para dispor sobre Portas de Segu-rança nas Agências Bancárias.

Despacho: Apense-se este ao PL nº 404/1999.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 7.102, de 20 de

junho de 1983, que “Dispõe sobre segurança para es-tabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particula-res que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências” para dispor sobre portas de segurança nas agências bancárias.

Art. 2º da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequada-mente preparadas, assim chamadas vigilan-tes; alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento finan-ceiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; portas de segurança que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

Os bancos têm sido locais priorizados pela ação de bandidos. Afinal, são locais de movimentação de grande quantidade de numerários e/ou valores.

Entre as modalidades de ação criminosa, o as-salto a banco leva insegurança a clientes e trabalha-dores. Exigindo uma postura preventiva dos bancos no quesito segurança.

Embora, atualmente, parte do movimento bancário seja realizado mediante diferentes recursos tecnológi-cos, a exemplo da rede mundial de computadores, do fax e do telefone, a freqüência de clientes nas agên-cias ainda é muito significativa, obrigando os bancos a adotarem preceitos de segurança para prevenirem-se e protegerem-se de assaltos.

Todo estabelecimento financeiro, para operar no Brasil, deve submeter ao Departamento de Polícia Federal um Plano de Segurança para cada unidade que pretende operar, tendo por base as exigências da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. Se deferido pela Polícia Federal, o pedido de abertura da nova unidade segue para exame do Banco Central, órgão respon-sável por sua implantação.

Assim, todo plano de segurança deve obrigar, além da presença de vigilante, a instalação de alarme conectado com outro estabelecimento da mesma in-stituição, com empresa de segurança ou com o órgão policial mais próximo, além de, pelo menos, um dos seguintes dispositivos: equipamentos que possibilitem a identificação visual dos assaltantes, artefatos que re-tardem a ação de criminosos facilitando a perseguição, identificação ou sua captura, entre os quais se enquadra a porta de segurança, e cabina blindada.

Optamos por colocar, explicitamente, a porta de segurança entre os artefatos inibidores da ação de bandidos, na forma da alteração proposta na Lei nº 7.102, de 1983.

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Desse modo, contamos com o apoio dos nobres Pares para a aprovação do projeto de lei ora apre-sentado.

Sala das Sessões, 11 de Agosto de 2004. – Depu-tado Daniel Almeida.

PROJETO DE LEI Nº 4.043, DE 2004 (Do Sr. Paulo Lima)

Altera a redação do art. 277 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, dispondo sobre o teste do bafômetro em condutores.

Despacho: Apense-se este ao PL nº 3.588/2004.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:O art. 277 da Lei nº 9.503/97, que “Institui o Có-

digo de Trânsito Brasileiro”, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º, renumerando-se o atual parágrafo único como § 1º:

“Art. 277. .............................................. ..............................................................§ 2º O teste de alcoolemia, por meio do

uso de aparelho de ar alveolar (bafômetro), fica obrigatório para todos os condutores, quando solicitado pela autoridade ou agente de auto-ridade de trânsito(AC).”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

O teste do bafômetro para detectar o índice de alcoolemia nos condutores já está disciplinado na Resolução nº 81 de 19 de novembro de 1998. Esse exame é considerado de suma importância para a redução do número de acidentes de trânsito no País, muitos deles decorrentes do estado de embriaguez dos motoristas.

Apesar de estar disposto nessa referida Res-olução, o uso do bafômetro tem sido questionado por muitos, que ficam apegados a normas jurídicas em detrimento dos prejuízos causados pelas mortes no trânsito.

Consideramos que isso é uma inversão de valores e, sendo o teste do bafômetro capaz de evitar muitas tragédias, por que não adotá-lo?

Para fazer frente a essa resistência ao teste do bafômetro e à condescendência de muitos cidadãos para com os que dirigem alcoolizados, além de fazer valer as determinações expressas nos artigos 165,

269, 276, 277 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro, consideramos importante que fique determinado por lei o teste obrigatório do bafômetro nos motoristas, quando solicitado por autoridade policial.

Dessa forma, estamos propondo o acréscimo de dispositivo no Código de Trânsito Brasileiro, regu-lamentando, explicitamente, essa matéria.

Pela importância desta iniciativa, esperamos que seja aprovada pelos ilustres Deputados.

Sala das Sessões, 11 de agosto de 2004. – Depu-tado Paulo Lima.

MEDIDA PROVISORIA Nº 205, DE 2004 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 466/04 AVISO Nº 919/04 – C. CIVIL

Dispõe sobre a concessão de subven-ção para equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Região Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 69-A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Despacho: Publique-se. submeta-se ao Plenário.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Fica autorizado o pagamento de subven-ção econômica ao Banco do Brasil S.A., sob a moda-lidade de equalização de taxas de juros em operações de crédito para investimentos na área de abrangência do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO, lastreadas com recursos captados do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

§ 1º O pagamento da equalização de taxas de que trata o caput deste artigo po-derá ser realizado antecipadamente, a valor presente do montante devido ao longo das respectivas operações de crédito.

§ 2º O valor da equalização ficará limitado ao diferencial de taxas entre o custo de capta-ção de recursos, acrescido do del credere a que fará jus o Banco do Brasil S.A., e os encar-gos cobrados do tomador final do crédito.

§ 3º Exclui-se dessa medida a conces-são de crédito para aquisição de máquinas e

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implementos agrícolas enquadrados no Pro-grama de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Co-lheitadeiras – MODERFROTA ou na linha de crédito da Finame Especial, regulamentados pelo Conselho Monetário Nacional.

Art. 2º As operações de crédito a serem contem-pladas com a subvenção de que trata esta Medida Pro-visória terão as taxas de juros a seguir especificadas, segundo o porte de cada beneficiário, observados os critérios de classificação do tomador de crédito cons-tantes da programação do FCO para 2004:

I – médio produtor rural – taxa efetiva de juros de oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cen-to ao ano;

II – grande produtor rural – taxa efetiva de juros de dez inteiros e setenta e cinco centésimos por cen-to ao ano;

III – média empresa – taxa efetiva de juros de doze por cento ao ano;

IV – grande empresa – taxa efetiva de juros de quatorze por cento ao ano.

Art. 3º A concessão de subvenção para equa-lização de taxas de juros, nos termos desta Medida Provisória, ficará limitada ao montante de operações de crédito de até R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), em contratações junto aos setores produtivos da Região Cento-Oeste até 30 de junho de 2005.

Parágrafo único. O risco operacional será integral do agente financeiro, que fará jus ao del credere de até quatro inteiros e seis décimos por cento ao ano, no qual estão incluídos os custos administrativos e tributários, e incidirão sobre os saldos devedores dos financiamentos.

Art. 4º Os demais critérios, limites e normas opera-cionais para a concessão da subvenção de que trata esta Medida Provisória serão estabelecidos pelo Ministério da Integração Nacional, em articulação com o Ministério da Fazenda, especialmente no que se refere aos procedi-mentos para pagamento da equalização de taxas.

Art. 5º A Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

“Art. 6º-A. Nos financiamentos concedi-dos com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, a partir de 1º de julho de 2004, a beneficiários dos grupos “B”, “A/C”, Pronaf-Semi-árido e Pronaf-Floresta, integran-tes da regulamentação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF, o risco será assumido integralmente pelo respectivo Fundo Constitucional.

Parágrafo único. Nas operações formali-zadas com risco integral dos Fundos Constitu-cionais de Financiamento realizadas no âmbito do Pronaf os agentes financeiros farão jus a

uma remuneração, a ser definida pelo Conse-lho Monetário Nacional, destinada à cobertura de custos decorrentes da operacionalização do Programa.” (NR)

Art. 6º O § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 2º Os contratos de financiamento de projetos de estruturação inicial dos assentados, colonos ou beneficiários do Fundo de Terras e da Reforma Agrária – Banco da Terra, a que se refere o caput, ainda não beneficiados com cré-dito direcionado exclusivamente para essa cate-goria de agricultores, serão realizados por ban-cos oficiais federais com risco para o respectivo Fundo Constitucional, observadas as condições definidas pelo Conselho Monetário Nacional para essas operações de crédito.” (NR)

Art. 7º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de agosto de 2004; 183º da indepen-dência e 116º da República.

E.M. Interministerial nº 0006/2004-MI/MF

Brasília 17 de março de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submetemos à apreciação de Vossa Excelência

a anexa proposta de medida provisória, que tem por objetivo autorizar a subvenção, sob a forma de equa-lização de taxas de juros para investimentos do setor privado na área de abrangência do Fundo Constitu-cional de Financiamento do Centro-Oeste (ECO), em operações de crédito contratadas com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

2. Essa iniciativa busca viabilizar o aporte de no-vos recursos para atender a expressiva demanda por investimentos de longo prazo no Centro-Oeste, que hoje se encontra represada por haver extrapolado a capacidade de atendimento no âmbito da programa-ção orçamentária do FCO, no exercício de 2004. O Ministério da Integração Nacional vem desenvolvendo ações, junto aos bancos administradores dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (ECO). buscando a melhoria do desempenho operacional desses Fundos, de modo que os recursos sejam aplicados, em sua to-talidade, nas atividades produtivas, com atendimento preferencial aos mini e pequenos produtores rurais e ás micro e pequenas empresas.

3. Para as regiões Norte e Nordeste, estima-se que os recursos previstos nas programações do FNO e FNE serão suficientes para o atendimento da demanda. Quanto ao FCO. tendo por base a grande procura por financiamento de longo prazo na região. no montan-

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te de R$2.5 bilhões, em sua maioria com proposta já protocolada no Banco do Brasil S.A.. verifica-se que o orçamento do Fundo para 2004, da ordem de R$1.4 bilhão não será bastante para suprir as necessidades de investimentos dos setores produtivos.

4. Essa escassez de recursos tem causado inquie-tação aos produtores rurais e empresas que exercem atividades produtivas no Centro-Oeste, com reflexos negativos para o dinamismo da economia regional. O assunto foi amplamente debatido no âmbito do Con-selho Deliberativo do Fundo Constitucional de Finan-ciamento do Centro-Oeste – CONDEL/FCO, tendo os representantes dos governos do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registrado grande preocupação diante da incapacida-de do FCO em atender a demanda de projetos estru-turantes na região, visto que se trata de importantes indutores de geração de emprego e renda.

5. Registre-se que, por resolução do CONDEL/PCO em conformidade com o disposto na Lei nº 7.827 de 27 de setembro de 1989, 51% (cinqüenta e um por cento) dos recursos disponíveis no FCO são destinados ao financia-mento das atividades de microempresas e empresas de pequeno porte e de mini e pequenos produtores rurais, suas associações e cooperativas. O contingenciamento orçamentário do Fundo ressalta, ainda mais, a necessi-dade de se buscar fontes alternativas de financiamento de longo prazo, com taxas de juros compatíveis com os retornos previstos para os investimentos.

6. Como forma de atender à mencionada demanda no Centro-Oeste e viabilizar a implementação imediata de empreendimentos considerados de relevante inte-resse para o desenvolvimento econômico e social da região, propomos a edição de Medida Provisória, autori-zando a subvenção para equalização de taxas de juros em operações de crédito para investimentos na área de atuação do FCO, contratadas com recursos do FAT, até 30 de junho de 2005, no montante de R$1 bilhão.

7. Os custos financeiros das operações de crédito sujeitas à equalização em foco assemelham-se àqueles praticados nas operações dos Fundos Constitucionais de Financiamento, de acordo com a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001. excluído o mecanismo de bônus de adimplência, a saber:

I – Médio produtor rural – taxa efetiva de juros de 8,75 % (oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cento) ao ano;

II – Grande produtor rural – taxa efetiva de juros de 10,75 % (dez inteiros e setenta e cinco centésimos por cento) ao ano;

III – Média empresa – taxa efetiva de juros de 12.00% (doze por cento) ao ano;

IV – Grande empresa – taxa efetiva de juros de 14,00% (quatorze por cento) ao ano.

8. Exclui-se da medida em foco a concessão de crédito para aquisição de máquinas e implementos agrí-

colas enquadráveis no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras – MODERFROTA ou na linha de crédito da FINAME Especial destinada a essa finalidade, conforme regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional, de sorte a melhor atender as outras demandas.

9. Quanto ao del credere do agente financeiro, a proposta estabelece o limite de até 4,60% (quatro inteiros e seis décimos por cento) ao ano. cabendo à instituição financeira assumir. integralmente, o risco operacional.

10. Ressaltamos que os financiamentos passí-veis de equalização deverão observar as diretrizes e prioridades estabelecidas pelo Ministério da Integra-ção Nacional, em consonância com o Plano Regional de Desenvolvimento. Do mesmo modo. caberá a esse Ministério providenciar a regulamentação da matéria, inclusive quanto aos procedimentos operacionais re-lacionados com a equalização de taxas.

11. Para a efetivação destes financiamentos, sem que seja exercida pressão nos orçamentos dos exercícios subseqüentes, pretende-se efetuar, a valor presente. o pagamento antecipado das despesas com equalização. Assim, seriam pagos em 2004 cerca de R$38 milhões, já considerados na última avaliação bimestral de receitas de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. encaminhada aos demais Poderes no último dia 23 de março de 2004. Para 2005. o valor da parcela restante será incluído na proposta orça-mentária do Ministério da Integração. Nesse sentido, a possibilidade de pagamento antecipado está sendo considerada no texto da Medida Provisória.

12. Embora venta a se constituir em despesa para o Orçamento Geral da União, a medida será de grande impacto para o incremento dos investimentos na Região Centro-Oeste e terá o mérito de reduzir os custos financeiros para os tomadores finais. viabili-zando projetos dos setores produtivos e propiciando a geração de emprego e renda, enfim, promovendo crescimento econômico e inclusão social.

13. De outra pane. frente ao ainda reduzido uni-verso de operações de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF. explicado em grande pane pela natural insuficiência de garantias do público alvo desse Programa. e reconhe-cendo-se a dificuldade de ampliação do atual suporte orçamento – financeiro direto do Tesouro Nacional a título de assunção de risco em financiamentos da es-pécie. estamos propondo a Vossa Excelência a adoção das seguintes medidas:

a) inclusão do art. 6º – A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, no sentido de dispor que, nas ope-rações contratadas com recursos dos Fundos Consti-tucionais de Financiamento, a partir de 1º de julho de 2004, com beneficiários dos grupos “B”, “A/C”, Pronaf – Semi-árido e Pronaf – Floresta, integrantes da regu-lamentação do Programa Nacional de Fortalecimento

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da Agricultura Familiar – Pronaf o risco será assumido integralmente pelo respectivo Fundo Constitucional;

b) definir que nas operações formalizadas com ris-co integral dos Fundos Constitucionais de Financiamento realizadas no âmbito do Pronaf os agentes financeiros farão jus a uma remuneração, a ser definida pelo Conse-lho Monetário Nacional, destinada à cobertura de custos decorrentes da operacionalização do Programa;

c) alteração do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995, com a redação dada pelo art. 1º da Lei nº 10.186, de 12 de fevereiro de 2001 para estabelecer que os contratos de financiamento de pro-jetos de estruturação inicial dos assentados. colonos ou beneficiários do Fundo de Terras e da Reforma Agrária – Banco da Terra, ainda não beneficiados com crédito direcionado exclusivamente para essa categoria de agri-cultores. serão realizados por bancos oficiais federais com risco para o respectivo Fundo Constitucional, obser-vadas as condições definidas pelo Conselho Monetário Nacional para essas operações de crédito;

São essas. Senhor Presidente, as razões que nos levam a propor a Vossa Excelência a edição da presente Medida Provisória.

Respeitosamente, – Ciro Gomes, Ministro de Es-tado da Integração Nacional – Antonio Palocci Filho, Ministro de Estado da Fazenda.

Ofício nº 720 (CN)

Brasília, 24 de agosto de 2004

A. Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Encaminha processado de Medida Provi-sória.

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, nos termos do

§ 8º do art. 62 da Constituição federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, o processa-do da Medida Provisória nº 205, de 2004, que “dispõe sobre a concessão de subvenção para equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Regi&o Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 6º – A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995.

Informo, por oportuno, que à Medida foram ofe-recidas 22 (vinte e duas) emendas e que a Comissão Mista designada não se instalou.

Atenciosamente, – Senador José Sarney, Pre-sidente.

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RECURSO Nº 145, DE 2004 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Recorre contra Decisão da Presidên-cia em questão de ordem acerca do vício de iniciativa do Projeto de Lei Complementar nº 188, de 2004 (altera a Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999), que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o prep-aro e o emprego das Forças Armadas, para estabelecer novas atribuições subsidiarias),

uma vez que o projeto é do Senado Federal, quando deveria ser de iniciativa privativas do Presidente da República, já que versa sobre lei referente aos militares das Forças Arma-das, seu regime jurídico, provimento de car-gos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno, Publique-se.

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O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Finda a leitura do expediente, passa-se à

IV – COMISSÃO GERALO SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) –

Neste momento, transforma-se a sessão plenária em Comissão Geral para debate acerca do tema O Biodie-sel e a Inclusão Social.

Convido para compor a Mesa o Deputado Ari-osto Holanda, autor do presente trabalho e respon-sável pelo requerimento de conversão desta sessão em Comissão Geral.

Convido igualmente o Deputado Antonio Carlos Mendes Thame a fazer parte da Mesa dos trabalhos. S.Exa. também é profundo conhecedor do assunto.

Sras. e Srs. Deputados, nossos convidados, sen-horas e senhores, com muita honra abrimos a sessão plenária da Câmara dos Deputados, transformada em Comissão Geral, para o lançamento do 1º Caderno de Altos Estudos – Biodiesel e Inclusão Social. Reunimo-nos, também, para comemorar o primeiro ano de re-instalação do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados, motivo pelo qual o evento de que participamos se reveste de significado ainda maior.

Em países verdadeiramente democráticos – e en-tre eles pode-se, hoje, inscrever o Brasil –, cumpre ao Legislativo não apenas debater as grandes questões que importem à sociedade e produzir as leis que inter-essem à Nação, mas, também, estudar os problemas, analisar as matérias que efetivamente se relacionem ao desenvolvimento econômico e à prosperidade so-cial. Estudo e análise que ocorram em termos mais prospectivos que retrospectivos, ou seja, que contem-plem a importância histórica do objeto em discussão, mas, principalmente, considerem o valor que possam ter para o destino do povo e para o futuro do Estado.

Assim, aos membros de um Conselho de Altos Es-tudos e Avaliação Tecnológica, como o da Câmara dos Deputados, cumpre buscar a antevisão dos problemas, a previsão das dificuldades, a antecipação dos desafios, de maneira que se adiantem aos problemas para que possam propor ações, e não somente reações. É o papel que também desempenha a universidade, como instituição em que se pensa o processo político, o mo-mento econômico e a realidade social de um país.

Reinstalado há 1 ano, o Conselho de Altos Es-tudos e Avaliação Tecnológica desta Casa começou, muito significativamente, por discutir o tema O Biodiesel e a Inclusão Social. Pelo interesse econômico e pela relevância social da matéria, não há dúvida quanto ao acerto da escolha, como prova o 1º Caderno, que hoje se lança. Reúnem-se, na publicação, estudos de

natureza técnica, econômica e social que demonstram a viabilidade do combustível, a que também se dá o nome de “diesel vegetal”.

Todo esse trabalho não seria possível sem a grata e boa colaboração do Deputado Ariosto Holanda, au-tor, como eu já disse, do requerimento que deu ensejo a esta sessão.

A questão é, de fato, da maior relevância para o Brasil. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em 1999 – portanto, há 5 anos –, consumimos cerca de 37,5 bilhões de litros de óleo diesel, dos quais im-portamos aproximadamente 5,3 bilhões de litros. Nos últimos 10 anos, o aumento médio anual de consumo do produto no Brasil é de 5%, índice que tende a elevar-se em razão da crescente demanda energética.

Os sucessivos recordes que bate o preço do bar-ril de petróleo outra vez nos convencem: mais do que uma commodity, o petróleo é arma política, instrumento de pressão econômica, recurso de que dispõe o cartel de produtores para dar resposta, muitas vezes, à força militar e ao poder das grandes economias. Ficam os consumidores, como o Brasil, sujeitos a variáveis que vão das lutas no Oriente Médio aos problemas soviéticos. Continuar nessa corda bamba é risco econômico, im-prudência política, incerteza que nos ameaça o pre-sente e nos compromete o futuro.

Nesse panorama, surge o biodiesel como ex-celente opção, dado ser um combustível que provém de fontes renováveis. Dispomos, no Brasil, de oleaginosas que são matérias-primas de superior qualidade para a obtenção do produto: mamona, dendê, soja, babaçu e girassol, entre outras espécies da flora nacional. A par das condições edafoclimáticas que nos beneficiam, devem as políticas públicas concernentes à produção e à comercialização do biodiesel buscar, sobretudo no semi-árido nordestino, a inclusão social e o desen-volvimento sustentável, com ênfase na produção em pequena escala.

O futuro, como se vê, é promissor, para que venha o biodiesel a atender parte da demanda dos veículos automotores, das máquinas agrícolas e dos equipamentos industriais que impulsionam a economia brasileira. Ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados – na pessoa do seu Presidente, o ilustre Deputado Luiz Piauhylino –, o reconhecimento pelo trabalho que engrandece a nossa Casa, onde a cada manhã retomamos a luta pelo desenvolvimento do Brasil e pela prosperidade do povo brasileiro.

Obrigado a todos pela presença. Que façamos uma boa sessão nesta manhã! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Passo a palavra ao primeiro orador inscrito, como não poderia

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deixar de ser, Deputado Ariosto Holanda. S.Exa., que representa o Conselho, é o autor desta publicação e o grande conhecedor da matéria nesta Casa.

O SR. DEPUTADO ARIOSTO HOLANDA – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores convida-dos, para mim, esta sessão é histórica na vida deste Parlamento e, por que não dizer, do País.

A presente Comissão Geral, convocada para discutir o Projeto Biodiesel, ao reunir Parlamentares e representantes do Executivo e de segmentos da socie-dade – empresários, Secretários de Estado, diretores de instituições, professores, pesquisadores, reitores –, procura também apontar soluções para sua viabilidade técnica, econômica, financeira e social.

Nesse contexto, Sr. Presidente, o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, órgão de as-sessoramento da Mesa Diretora desta Casa, reinsta-lado por V.Exa., e tendo como primeira missão o es-tudo do biodiesel sob a ótica da inclusão social, tem a honra de apresentar nesta sessão o resultado de sua avaliação.

Na condição de relator, destaco nesta oportuni-dade os integrantes do Conselho de Altos Estudos.

Presidente: Deputado Luiz Piauhylino.Membros titulares: Deputadas Luiza Erundina e

Telma de Souza; Deputados Félix Mendonça, Gilmar Machado, João Paulo Gomes da Silva, José Ivo Sar-tori, José Linhares, Luiz Carreira, Luiz Bittencourt e Paulo Bauer.

Membros suplentes: Deputados Carlos Nader, Dr. Pinotti, Ivan Valente, José Rocha, Júlio Redecker, Julio Semeghini, Lincoln Portela, Moreira Franco, Renato Casagrande, Roberto Jefferson e Walter Pinheiro.

Membros das Comissões: Deputado Leonardo Vilela, da Comissão de Agricultura; Deputado Eduardo Gomes, da Comissão de Minas e Energia; e Deputado Nelson Proença, da Comissão de Ciência e Tecnolo-gia. Todos foram indicados pelas Lideranças de seus partidos.

O Conselho não mediu esforços para que chegás-semos a conclusões extremamente relevantes sobre o Projeto Biodiesel.

A sistemática dos trabalhos permitiu que aprox-imássemos o Parlamento da academia e do Execu-tivo, buscando não só identificar o estado da arte da tecnologia, mas encontrar o caminho que resultasse na massificação da geração de trabalho e distribuição de renda.

Ao incorporar os dados das audiências públicas realizadas pelas Comissões de Ciência e Tecnologia; Minas e Energia; Agricultura; Meio Ambiente; Amazônia, procuramos não só consolidar as contribuições, mas integrá-las dentro de uma visão sistêmica do projeto.

O resultado dessa integração encontra-se na publicação distribuída aos senhores, intitulada Con-selho de Altos Estudos 1, Biodiesel e Inclusão Social – A Câmara Pensando o Brasil.

Cabe-me agora apresentar, de modo sucinto, o que consta neste trabalho.

(Segue-se exibição de imagens.)Essa transparência que mostra a primeira par-

te do trabalho procura apontar o estado da arte do biodiesel no País e no mundo, envolvendo os aspec-tos da tecnologia, da matéria-prima, do mercado, as referências bibliográficas do conhecimento científico e tecnológico.

Como falo para pesquisadores e professores, aproveito para dizer que estamos abertos para receber qualquer indicação que possa melhorar nosso trabalho. Talvez sejam necessárias algumas correções, e assim se favorece a aproximação do Conselho à academia.

Aqui os senhores podem ver a grande diversidade de matéria-prima, biomassa, existente em todo o ter-ritório nacional, adequada à produção do biodiesel.

Vejo o Prof. Bautista Vidal, que sempre levantou a bandeira da biomassa como salvação da energia do País.

Como bem salientou o Presidente, temos riqueza muito grande em dendê, mamona, soja, babaçu, giras-sol, principalmente na Amazônia, que é muito rica na área de biomassa.

O biodiesel hoje já é produzido e comercializa-do em vários países da Europa, onde há postos com bombas iguais às de gasolina que nos permitem o abastecimento com esse combustível, que está sendo incentivado por sua característica não poluente.

Apesar de existir tecnologia nacional, algumas rotas precisam ser ainda otimizadas. A rota da trans-esterificação via metanol, por exemplo, já dominamos. Há também externalidades positivas, substituição da importação do diesel – hoje, importamos aproxima-damente 6 bilhões de litros – e benefícios ambientais e sociais.

Nessa transparência, há importante análise. O consumo total de diesel no País é de 37,6 bilhões de litros, quase 40 bilhões de litros. Desse total, importa-mos 6,39 bilhões de litros por ano, o que correspondente a 17%. Vemos aí o grande mercado para a entrada do biodiesel em substituição à importação, que gira em torno de 1,5 bilhão de dólares.

Após várias reflexões com base nos indicadores B2, B5, B10 e B20, chegamos à conclusão de que, se alcançarmos o B20, zeraremos a importação. Devemos, portanto, perseguir esse número, porque teremos um mercado da ordem de 7 bilhões de litros, com geração

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de emprego e distribuição de renda, principalmente no meio rural.

Na segunda parte, destaco essa transparência que mostra a foto do pavilhão montado em frente à Câmara dos Deputados, onde muitos tiveram opor-tunidade de conhecer as diferentes instituições que já trabalham com biodiesel. Abrimos a exposição, que contou com a presença da Ministra Dilma Rousseff e do Presidente João Paulo, eles visitaram o stand.

Na próxima imagem, podemos ver aquela má-quina da EMBRAPA, que demonstrou a viabilidade via craqueamento térmico.

A imagem seguinte mostra o avião Hércules que transportou a unidade de biodiesel que veio do Ceará e foi montada pelo Prof. Expedito Parente, que se en-contra aqui. Essa unidade de biodiesel funcionou na frente da Câmara, processando óleo de mamona e de babaçu. Acionando-a, lá atrás, podemos ver esse grupo gerador da MAQUIGERAL, que estava quei-mando o biodiesel.

Agora vemos outros espaços do pavilhão.Foi uma exposição muito rica, contou com a par-

ticipação de diversas instituições: pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o Instituto Nacional de Tecnologia – INT; pelo Ministério de Minas e Energia, o Centro de Pesquisa da PETROBRAS – CENPES; pelo Ministério da Agricultura, a EMBRAPA; Universidade de Brasí-lia; Tecnologias Bioenergéticas Ltda. – TECBIO, com aquela unidade que apresentamos; Fundação Nú-cleo de Tecnologia Industrial – NUTEC; Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará; Universidade Federal do Paraná; CERBIO, também do Paraná; Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná; Universidade Federal do Rio de Janeiro; USP; Labo-ratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas – LADETEL, de São Paulo; ECOMAT; MAQUIGERAL; Expresso Guanabara. Foi, como eu disse, um momento muito rico, em que os expositores apresentaram todas as tecnologias já disponíveis no País.

Quanto à terceira parte, menciono a videocon-ferência, viabilizada pelo Sistema INTERLEGIS, que interligou 10 Assembléias Legislativas do País. Foi um momento de interatividade muito importante. Na abertura, estavam presentes o Presidente João Paulo Cunha e a Ministra Dilma Rousseff.

Transcrevemos, na terceira parte deste docu-mento, a íntegra das conferências dos expositores: o Secretário Francelino Grando, que falou sobre as políti-cas públicas do programa nacional; a ex-Deputada Irma Passoni, representante das instituições do terceiro setor, que tratou do desnivelamento regional e de geração de trabalho; o Prof. Expedito Parente Júnior, que fez uma análise comparativa entre etanol e metanol; o Sr.

José Domingos Fontana, do TECPAR, do Paraná, que discorreu sobre biodiesel, processo de produção e auto-suficiência energética para pequenas comunidades; o Sr. Carlos Khalil, do CENPES, que abordou economi-cidade e sustentabilidade do processo de produção do biodiesel; o Sr. Horta Nogueira, da ANP, que falou sobre barreiras a superar; representante do Instituto Volta ao Campo, que discorreu sobre combustíveis renováveis, emprego e renda; o Sr. Eudoro Santana, Diretor-Geral do DNOCS, cujo tema foi biodiesel e a sua sustentabilidade no semi-árido nordestino; a Sra. Maria das Graças Foster, Secretária do Ministério de Minas e Energia, que apresentou um pré-estudo de viabilidade técnica e econômica no semi-árido nor-destino; o Sr. José Nilton de Souza, do Ministério da Agricultura, que falou sobre biodiesel e o desafio da inclusão social; o Sr. Paulo Porto, Diretor da Expresso Guanabara, que tratou de biodiesel e o transporte de passageiros no Brasil; e o Dr. Expedito Parente que falou sobre o biodiesel no plural, oportunidades e ameaças do programa nacional.

A quarta parte talvez seja a mais importante. O Conselho se reuniu e decidiu pela apresentação de um projeto de lei que tivesse, sobretudo, a visão da inclusão social, porque os indicadores sobre concen-tração da renda, analfabetismo e desemprego são preocupantes.

No gráfico que agora se apresenta, podemos observar resultado de um estudo do IPEA realizado entre 1997 e 2000. A curva que vemos é o chamado coeficiente de Gini, que mede a concentração da ren-da. Observe-se que ela se mantém praticamente sem nenhuma alteração, com um coeficiente de cerca de 0,60. Num país com boa distribuição de renda, esse valor seria de aproximadamente 0,30 ou 0,20.

Isso preocupa a todos nós, por isso temos que, com esse programa, encontrar um caminho para di-minuir esse quadro de concentração de renda, anal-fabetismo e desemprego.

No presente gráfico, ainda mais claro, podemos ver que 10% dos mais ricos detêm 50% da riqueza do País, enquanto 50% dos mais pobres detêm apenas 10% da riqueza. Há que se lutar contra isso.

Na transparência que se segue, podemos ver aquela que, para mim, é a grande responsável por nossos indicadores sociais mais graves: a educação. Fortes são os números que revelam o analfabetismo funcional. Os números apresentados são recentes, de 2003, tomados pelo IBGE e pelo INAF, e mostram o quadro do analfabetismo brasileiro. Observem que a população de 15 a 64 anos é composta por 112 milhões de brasileiros. Desses, segundo o IBGE, 9 milhões, ou 8%, são analfabetos, ou seja, não sabem ler nem

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escrever; 33 milhões têm escolaridade muito baixa, ou seja, mal sabem ler e escrever e são incapazes de interpretar textos, e 41 milhões possuem baixa esco-laridade, ou seja, sabem ler e escrever, mas descon-hecem para que serve saber ler e escrever.

Esse é o verdadeiro cancro do País. Hoje, são apenas 25% de habilitados, ou seja, 28 milhões. Na média, são 60 milhões de brasileiros que não vão en-trar no mercado de trabalho, se a economia crescer na rota de grandes conhecimentos tecnológicos. Essa população está fora.

Pode-se perceber que, com esse projeto de inova-ção, que deve ser perseguido, incentivado, vamos chegar a situação em que haverá muitas pessoas pro-curando emprego, e, na contramão, o trabalho estará procurando o profissional.

Foi aí que enxergamos o biodiesel como um caminho para incluir essa população de analfabetos funcionais. O povo do interior sabe trabalhar com a mamona, com o dendê, com a soja. Não é preciso um grande conhecimento para plantar, cultivar, processar, extrair o óleo de uma oleaginosa.

Dessa forma, deparamos com essas 2 questões, que devem estar presentes em nossas mentes, a fim de que tenhamos esse compromisso com o social. Como gerar trabalho e distribuir renda num meio onde parte da população é analfabeta e sem qualificação profis-sional? O que fazer com milhões de trabalhadores cuja força de trabalho é cada vez menos exigida ou nem mais o é? Esses trabalhadores são o que chamo de os analfabetos funcionais, e são em grande número.

Uma vez, numa exposição, perguntei o que quer dizer MST. Dizem que é o Movimento dos Sem-Terra. Por que não é movimento dos sem-trabalho? Por que não é movimento dos sem-tecnologia?

Para mim, o maior foco do biodiesel é o atingimento dessa população, por meio de um projeto em que não se exigirão grandes conhecimentos tecnológicos, incluindo-a. Hoje, só há 2 caminhos para incluirmos esse universo de brasileiros: o biodiesel, que estamos apontando, e a construção civil, que ainda emprega muitos desses trabalhadores. As estratégias para o crescimento do País que estão alicerçadas no saber e na inovação tec-nológica deixam de fora essa população de analfabetos funcionais, são aproximadamente 60 milhões.

Se temos tecnologia, matéria-prima e mercado em potencial, precisamos só de vontade política, que já foi manifestada pelo Presidente Lula de maneira clara. S.Exa. sempre se declarou em defesa do projeto rela-tivo ao biodiesel, bem como seus Ministros.

Falta agora o Parlamento cumprir a sua parte, discutindo, aperfeiçoando e votando projeto de lei suprapartidário. Esse projeto de lei é assinado pelos 12 Deputados do Conselho e tem o apoio de todos os Líderes, que pedem sua discussão em regime de

urgência. Ouvindo o Executivo, poderemos melhorá-lo, apensando outros a ele, como o do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, criando uma sinergia entre Parlamento, Executivo e comunidade.

A próxima transparência é sobre pontos impor-tantes do projeto de lei. Trata-se de tópicos polêmicos que precisam ser discutidos com o Executivo e servem como início de provocação: isenção de impostos da cadeia produtiva para o pequeno produtor; linhas de crédito diferenciadas nos bancos de desenvolvimento; percentual de mistura mínima obrigatória, de 2%, de início, para criar mercado; e definição de reserva de mercado nas regiões mais deprimidas.

Sr. Presidente, antes de encerrar este pronuncia-mento, quero agradecer, em primeiro lugar, a V.Exa, por sua participação decisiva na implantação desse conselho, quando abriu todos os caminhos do Parla-mento para que chegássemos a este estudo, que teve a qualidade de aproximar a academia do Parlamento e do Executivo. Este trabalho foi feito a 3 mãos. O Con-selho, ao se acercar da academia, dará importantes respostas à discussão de temas relevantes.

Agradeço também ao Deputado Luiz Piauhylino, que teve atuação muito importante na condução do proje-to; aos coordenadores, os heróis anônimos deste projeto, e destaco o Coordenador-Executivo, Paulo Motta; seu adjunto, Luiz Mário; o Coordenador Técnico e Consultor Legislativo Paulo César Ribeiro; Ely Borges, que fez a diagramação; os consultores legislativos responsáveis pela revisão; os diretores da Casa que abriram as por-tas para que este trabalho tivesse qualidade: Ricardo José Pereira Rodrigues e seu adjunto, Ribamar Soares; o Diretor-Geral, Sérgio Contreiras; o Diretor da SECOM, Márcio Marques de Araújo; o Diretor Administrativo, Fábio Holanda, e todos os funcionários que, direta ou indiretamente, trabalharam nesse projeto.

Agradeço a todos por atenderem ao nosso con-vite, o que só engrandece este trabalho. Reafirmo que o Conselho de Altos Estudos está de braços abertos àqueles que quiserem fazer correções.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-

vido a Sra. Maria das Graças Silva Foster, Secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, que representa a Ministra Dilma Rousseff, a usar da palavra, e passo a presidência da sessão ao nobre Deputado Ariosto Holanda.

A SRA. MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER – Bom dia, Sr. Presidente, Deputado João Paulo Cunha, Deputado Ariosto Holanda, Sras. e Srs. Deputados pre-sentes, em nome da Ministra, trago algumas palavras importantes, fruto desse projeto do biodiesel.

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Temos acompanhado o Deputado Ariosto Hol-anda nesse projeto e todos aqueles que aderem aos princípios da inclusão social por meio do nobre trab-alho de trazer para a matriz energética do nosso País um combustível renovável.

Temos um trabalho intenso, fruto das várias ações da Comissão Executiva Interministerial, criada por de-creto presidencial editado no dia 23 de dezembro de 2003. O nosso colega Rodrigo Rodrigues, da Casa Civil, coordena as atividades dessa Comissão Executiva. Contamos também com ações de vários Ministérios, como o de Ciência e Tecnologia, o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o da Integração Nacio-nal, o de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o da Fazenda, o de Minas e Energia, o da Agricultura e o de Desenvolvimento Agrário. De acordo com o nosso plano de trabalho, o projeto do biodiesel deve ocorrer com a inclusão social.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário tem-se dedicado extremamente à questão social, para que seja uma meta tão ou mais importante do que a que provém da lei de mercado, que efetivamente mantém o combustível sustentável. Temos dedicado especial atenção às questões sociais.

Falarei aos senhores sobre alguns resultados desse plano de trabalho. Firmamos o compromisso com nossos Ministros e com o Presidente da República de que, até o último dia útil do mês de novembro, será autorizada ofi-cialmente, pela primeira vez no Brasil, a adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo. Para isso, muito trabalho tem sido feito. Toda a organização, regulação e portarias que regem os combustíveis líquidos no Brasil estão sendo modificadas pela Agência Nacional do Petróleo.

Neste momento, estamos trabalhando numa alteração na Lei nº 9.478, de 1997, que disciplina as questões relativas ao petróleo, a fim de que a Agência Nacional do Petróleo possa efetuar a fiscalização e a regulação do biodiesel. Para isso, 14 portarias estão sendo revistas e precisam ser submetidas à audiência pública até o final do mês de novembro.

Toda a logística de distribuição está sendo revista, de tal forma que o biodiesel seja um elemento positivo no mercado de combustíveis líquidos, tão sacrificado por práticas ilegítimas em nossa sociedade.

Tem sido extremamente relevante o suporte tecnológico oferecido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Hoje, às 16h, haverá um ato extrema-mente importante, que traz, num futuro muito próximo, um encurtamento da nossa curva de aprendizado na questão do biodiesel.

O álcool é a grande inspiração desse programa. O suporte tecnológico e os recursos financeiros do Ministério da Ciência e Tecnologia, a partir de hoje, vão para os Estados, a fim de conduzir uma série de atividades, para que a nossa curva de aprendizado

seja acelerada e para que o nosso biodiesel se torne ainda mais competitivo.

Há uma proposta que está sendo discutida no Ministério da Fazenda com relação à tributação do biodiesel. Em qualquer lugar do planeta, os com-bustíveis não-fósseis e não-físseis, os renováveis, têm o modelo de tributação diferenciado, de tal forma a serem competitivos. O nosso biodiesel precisa de revisão na formação de preços para que possa com-petir nas distribuidoras de combustível. Entretanto, se compararmos com o petróleo, que custa 45 dólares o barril, o nosso biodiesel por si só é competitivo. Temos trabalhado assiduamente, de tal forma que o biodiesel já esteja no mercado a partir de novembro.

Não poderia deixar de apontar aqui a questão da qualidade do biodiesel. Pela primeira vez, fizemos um interlaboratorial com 8 produtores de biodiesel, evidentemente, em escala piloto.

Houve também um trabalho conduzido pelo Minis-tério da Ciência e Tecnologia, pela Agência Nacional do Petróleo, com a colaboração do INT, do Centro de Pesquisas da PETROBRAS e de vários agentes com base tecnológica forte e consolidada para avaliar a qual-idade do biodiesel. Misturaremos biodiesel de absoluta qualidade ao diesel de petróleo. O nosso biodiesel de petróleo é referência mundial. Serão investidos 6 bilhões de dólares nos próximos 4 anos, para que a qualidade seja tão boa quanto a do diesel de petróleo.

Registro que o biodiesel de melhor qualidade até então encontrado é o do nosso Prof. Expedito Parente, produzido através da mamona, que praticamente se aproximou, em 2 laboratórios, da perfeição da espe-cificação, numa primeira batelada. A terceira amostra, recentemente analisada, mostrou um biodiesel perfeito, totalmente enquadrado. Professor, faço questão de fazer aqui este registro.

Houve muito trabalho e dedicação. Gostaria de destacar a importância da inclusão do biodiesel na matriz energética e das pessoas que o produzem, porque são elas que farão e fazem a diferença do nosso País.

Parabenizo todos os meus colegas na Coordena-ção do Programa Biodiesel, a PETROBRAS, o BNDES e a BR Distribuidora. Peço uma salva de palmas ao nosso professor, que sem dúvida é uma referência na busca da qualidade do biodiesel do Brasil.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Agradeço

à Dra. Maria da Graça Silva Foster a participação.

O Sr. João Paulo Cunha, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Ariosto Holanda, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno.

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36992 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Peço aos oradores compreensão no sentido de que res-peitem o prazo máximo de 5 minutos, porque há vários inscritos, inclusive Parlamentares.

Tem a palavra o Sr. Rodrigo Sobral Rollemberg, Secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão So-cial do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O SR. RODRIGO SOBRAL ROLLEMBERG – Saúdo o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, o Congresso Nacional, na figura de seus Parlamentares, especialmente o Deputado Ariosto Holanda, os Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia presentes, os empresários e a comuni-dade científica.

Há 2 semanas, tive a oportunidade de participar de uma reunião, no Palácio do Planalto, do Grupo de Trabalho Interministerial do Biodiesel, com produtores de biodiesel, Ministros de Estado e o Presidente da República.

Naquela ocasião, senti orgulho de ser brasileiro. Presenciei um momento histórico do País. Cumprimento todos os membros do grupo de trabalho, do qual agora faço parte, na condição de suplente do Dr. Francelino Grando, Secretário de Políticas Tecnológicas do Minis-tério da Ciência e Tecnologia, o que para mim é uma honra, pela forma competente com que S.Sa. conduz esse programa no âmbito do Ministério.

Considero o programa do biodiesel um dos mais importantes do País, em função principalmente das vertentes ambiental e social.

A redução significativa de emissão de gás car-bônico e de resíduos tóxicos na atmosfera, por si só, já justificaria a adoção do programa.

A meu ver, ainda mais importante que isso é a geração de emprego em regiões muito pobres do País, como o semi-árido nordestino e a região amazônica.

As conclusões apresentadas pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica são impres-sionantes. No capítulo Motivações para produção do biodiesel, o estudo conclui que para cada 1% de sub-stituição de óleo diesel por biodiesel, produzido com a participação da agricultura familiar, podem ser gerados cerca de 45 mil empregos no campo, com renda média anual de 4 mil e 900 reais por emprego.

Admitindo-se ainda que, segundo o estudo, para cada emprego no campo são gerados 3 empregos na cidade, estamos falando de 180 mil empregos para cada 1% de substituição de óleo diesel.

O estudo segue comparando e demonstrando que enquanto na agricultura empresarial se emprega 1 trabalhador a cada 100 hectares cultivados, na agri-cultura familiar a relação é de 1 trabalhador para cada 10 hectares.

Por um lado, todos os indicadores apontam que as cotações internacionais do preço do petróleo deverão

estar cada vez mais altos. Por outro, a pressão legíti-ma por melhor qualidade de vida, principalmente nas grandes cidades, como já vem acontecendo na Europa, exigirá a utilização de combustíveis renováveis.

Confiando na capacidade científica brasileira, já comprovada na indústria aeronáutica, petrolífera e na agricultura, capitaneada pela nossa EMBRAPA, podemos afirmar com tranqüilidade que os problemas de ordem tecnológica serão, como estão sendo, super-ados. A cada dia teremos variedades de oleaginosas mais produtivas, mais resistentes e mais adaptadas às condições de solo, clima e altitude, o que tornará cada mais competitiva a cadeia do biodiesel.

Considero que o nosso grande desafio é não nos afastarmos da decisão política do Presidente Lula, reafirmada pelo Ministro Eduardo Campos, de transformar o biodiesel em um grande programa de inclusão social, sobretudo, para o semi-árido e para a Amazônia.

Para isso, temos de ter muito claro que a base produtiva do biodiesel deve ser a agricultura familiar e que devemos resgatar, com a máxima força e máxima urgência, o papel da extensão rural.

Consideramos absolutamente indispensável a participação da extensão rural e da extensão univer-sitária no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, especialmente voltada para a produção de biodiesel.

Quero lembrar que uma das grandes vocações do semi-árido é a pecuária, responsável pela manutenção de várias famílias. Por isso, devemos sempre buscar a integração das lavouras com a pecuária. Mais uma vez confiando na capacitação científica brasileira, considero importante dominar completamente a tecnologia de desintoxicação da torta da mamona, para que possa ser utilizada como ração animal.

Quero informar que a Secretaria de Inclusão So-cial do Ministério da Ciência e Tecnologia está empen-hada em resgatar a cultura do algodão no semi-árido nordestino, por entender o enorme potencial daquela cultura para promover a inclusão social em toda a ca-deia produtiva. Na semana que vem, em Mossoró, ini-ciaremos uma plataforma tecnológica com o objetivo de implantar um arranjo produtivo local.

Parabenizo o Conselho de Altos Estudos, na figura do Deputado Ariosto Holanda, que tem sido um mestre, um exemplo de homem público, e com quem tive o prazer de conviver no PSB. Vocês todos estão de parabéns!

Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Com a

palavra o Deputado Félix Mendonça, membro do Con-selho de Altos Estudos.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 36993

O SR. DEPUTADO FÉLIX MENDONÇA – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e sen-hores, a realização desta Comissão Geral é um fato muito importante para esta Casa. Comemoramos 1 ano de instalação do Conselho de Altos Estudos e Avalia-ção Tecnológica, ao mesmo tempo em que fazemos o lançamento do primeiro volume do Caderno de Altos Estudos – Biodiesel e Inclusão Social.

Quando, no futuro, este dia for visto em per-spectiva, perceberemos que estamos inaugurando uma nova fase da contribuição do Parlamento para o debate acerca das grandes questões nacionais e do conhecimento sobre elas produzido.

Senhoras e senhores, quero agradecer ao Presi-dente desta Casa, Deputado João Paulo Cunha, o apoio que recebemos, e que propiciou que todos pu-déssemos fazer esse trabalho. Ele é também, sem dúvida, um grande mérito do Deputado Ariosto Holanda, que, com sua obstinação e com seu conhecimento, conseguiu produzir este primeiro grande projeto do nosso Conselho. E, no futuro, teremos outro estudo, sobre a nossa dívida pública brasileira, também muito importante e que, sem dúvida, vai ter a participação de todos desta Casa.

Quero parabenizar também aqueles que partici-param desta jornada: os Srs. Parlamentares membros do Conselho; o Presidente do Conselho, Deputado Luiz Piauhylino; a Consultoria Legislativa, cujo Diretor, Ri-cardo Rodrigues, é também Secretário-Executivo do Conselho; o Coordenador-Executivo do Conselho, Paulo Motta; o Consultor Legislativo Paulo César Ribeiro Lima, que elaborou estudo preliminar sobre a questão do biodiesel; e os demais funcionários desta Casa que contribuíram para o êxito deste empreendimento.

A importância desta publicação sobre o biodiesel e o trabalho que a precedeu no Conselho de Altos Es-tudos deve-se, entre outras coisas, ao fato de que ela conseguiu, de forma magistral, tocar no âmago do que poderíamos chamar de “questão brasileira hoje”.

Muito se tem discutido a respeito dos problemas nacionais, sobretudo após a posse do Governo Lula, cer-cada de enorme expectativa por parte da população.

Ainda que a realidade seja complexa e envolva muitos aspectos igualmente importantes, existe um ponto para o qual convergem todas as análises e críti-cas da organização da nossa sociedade. Esse ponto é a questão da desigualdade social. Ele é apontado como o grande obstáculo à integração e ao desenvolvimento das forças criadoras do País.

Mas, para compreender esse fenômeno, devemos ter em conta que a desigualdade é, sobretudo, region-al. A repartição dos investimentos, do emprego e da

riqueza é feita de forma injusta e até perversa entre as regiões.

Para combater as desigualdades, precisamos oferecer oportunidades iguais aos diferentes cidadãos em diferentes regiões do País.

É esse exatamente o grande mérito do projeto do biodiesel. Não é apenas mais uma opção de inves-timento para a cadeia produtiva. É isso também. Mas é mais do que isso: o biodiesel é uma tecnologia inte-grada e direcionada para a realidade brasileira.

Implantada de acordo com o que ficou estabeleci-do no Projeto de Lei nº 3.368, de 2004, que foi conse-qüência dos trabalhos realizados no âmbito do Con-selho de Altos Estudos, essa nova tecnologia poderá criar um novo ciclo virtuoso de geração de emprego e renda nas regiões mais pobres do País.

Existe uma certa obsessão com o crescimento econômico hoje no Brasil. A preocupação é muito jus-ta. Mas há que se perguntar que tipo de crescimento estamos tendo ou queremos.

O programa do biodiesel não apenas ajuda a crescer a economia, mas o faz dando oportunidade a quem mais precisa.

Na Bahia, meu Estado, temos uma grande quanti-dade de terra disponível. Com a produção de mamona, dendê, algodão, soja e qualquer dos cultivares que fornecem a matéria-prima para os óleos combustíveis, será possível dar um enorme salto qualitativo na capa-cidade produtiva e tecnológica dos pequenos produ-tores rurais.

Um aspecto muito importante desse processo é que a produção de biodiesel está baseada em tecno-logia muito simples. Uma pequena usina pode servir de núcleo aglutinador para cooperativas que servirão de estímulo consistente e duradouro a muitas famílias de produtores.

Para romper o ciclo vicioso da miséria no campo, devemos nos apoiar em 3 pilares fundamentais: tecnologia, financiamento e estrutura fundiária. O pro-jeto do biodiesel é capaz de induzir a transformação que todos esperam. Não tenho a menor dúvida de que a resposta dos produtores será rápida, surpreendente. A Bahia há de confirmar essa expectativa.

Para usar uma metáfora muito cara aos estudio-sos da realidade brasileira, os problemas que persistem entre nós são conseqüência de erros localizados já na raiz de nosso processo de colonização e desen-volvimento. Se queremos melhores flores e frutos, precisamos corrigir as deficiências e distorções que aí se acumularam.

Ora, as raízes do desenvolvimento nacional es-tão infestadas com o mal da desigualdade. Para atacar o âmago do problema devemos, como já dissemos,

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dar oportunidades iguais aos diferentes cidadãos brasileiros, não importa em que região do País eles vivam. Feito isso, a boa seiva nacional fará brotar os ramos de uma sociedade próspera e justa, amparada na solidariedade e na cidadania participativa.

Não é por acaso que o título da publicação que ora festejamos é Biodiesel e Inclusão Social. Esse foi o objetivo do estudo. E esse será, com certeza, o re-sultado das ações que dele se originaram. Inclusão social é antídoto contra desigualdade.

A bem da verdade, a coleção Caderno de Altos Estudos começou muito bem. Acertou em cheio quan-do elegeu o biodiesel e soube captar com precisão o ânimo de todos os que apostaram nas enormes pos-sibilidades contidas na nova alternativa energética criada por brasileiros e desenvolvida para servir a brasileiros.

Um novo choque do petróleo está batendo em nossa porta. Venha ou não se transformar em estopim de nova crise mundial, o certo é que o Brasil tem todas as possibilidades de se transformar em grande fornece-dor de energia renovável para o mundo.

Criamos com esse primeiro estudo uma referên-cia de qualidade que vai nortear os trabalhos do Con-selho daqui para a frente. Com isso damos um passo decisivo para ampliar a participação da Câmara dos Deputados nos debates científicos e que envolvem os grandes temas nacionais. É isso, afinal, o que os cidadãos esperam do Parlamento. É isso que espera-mos de todos os brasileiros.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Con-

cedo a palavra ao Dr. Juan Diego Ferrés, Presidente da Comissão de Biodiesel da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – ABIOVE.

O SR. JUAN DIEGO FERRÉS – Sr. Presidente, demais presentes, a Associação Brasileira das Indús-trias de Óleos Vegetais está empenhada em cumprir o seu papel nesses trabalhos que o Congresso Nacional e o Conselho de Altos Estudos está desenvolvendo para utilizar o Programa Nacional de Biodiesel como uma poderosa ferramenta de inclusão social no País.

De acordo com os dados apresentados pelo Governo, a cada 1% de biodiesel acrescentado ao diesel brasileiro, seriam gerados 45 mil empregos di-retos. Levando�se em conta os empregos indiretos, o total seria de 180 mil empregos, a cada 1%. Portanto, o programa se reveste de um caráter de urgência, pelas necessidades que o País apresenta no atual cenário econômico.

A questão é que o preço do petróleo, de forma crescente, garantiu o valor médio de 25 dólares na década anterior. Na atual década, é de 35 dólares. Isso

representa uma curva firme e sustentável de cresci-mento do preço do petróleo, enquanto o preço dos óleos vegetais apresenta curva decrescente.

É importante que se diga que, entre as motiva-ções do programa de biodiesel, além das econômicas, existem também as estratégicas, pela alta concentração de reservas de petróleo no mundo, e as ambientais, por se tratar de um combustível com enormes benefí-cios ao meio ambiente.

A cadeia da produção de biodiesel começa na agricultura, desenvolve-se em plantas industriais, que podem ser de pequeno ou de grande porte, e depois requer vasta logística para distribuição ao mercado consumidor.

É necessária uma reflexão sobre como se aproveitar a oportunidade para dar um grande salto de inclusão social no País. O Governo poderia dispor de recursos orçamentários para fazê-lo, mas, é claro, isso não coincide com a atual realidade. Portanto, a alternativa que resta é o uso do mercado, o mercado como bem público, o mercado interno de combustíveis líqüidos, ainda mais havendo a coincidência de exter-nalidades positivas do novo combustível que deve ser utilizado. Chegamos, então, imediatamente a um dos pontos polêmicos, diria que o mais polêmico de todos: a questão de a mistura do biodiesel vir a ser obrigatória ou não no futuro.

De acordo com o plano do Governo, será anun-ciado em novembro de 2004 o marco regulatório, com mistura indicativa ou facultativa de apenas 2%. Defen-demos que isso é correto, está muito bem feito, mas deveria ser complementado de forma a que se anun-ciasse, garantindo o marco regulatório firme, que, após 2 anos, essa adoção fosse obrigatória. Nesse período, respeitando-se o princípio da antecedência, os agentes de produção poderiam fazer os investimentos produti-vos que são requeridos.

O Governo precisa usar o mercado interno e deve, por meio de intervenção no mercado, legitimar as suas ingerências, para imprimir no programa os grandes objetivos de promoção social que estão sendo discutidos aqui hoje. A ABIOVE defende que isso seja feito de maneira a permitir a coexistência dos agen-tes de maior porte com os pequenos e microagentes, sejam agricultores familiares, sejam microprodutores de biodiesel.

Na medida em que o Governo usa o mercado interno e faz ingerências, adquire o direito de garan-tir, por meio de prioridades e privilégios, a existência daqueles menos favorecidos, daqueles, talvez, me-nos eficientes, para que possam sobreviver em uma competição com os grandes agentes. Mas nunca deve haver a visão contrária, a de reprimir a cadeia produ-

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tiva de grande porte, que permitirá que o País avance muito mais rapidamente na direção de um combustível renovável que o mundo inteiro está analisando como prioritário. E o Brasil, dentro do cenário internacional, é o país que mais condições favoráveis tem para pro-duzi-lo. A questão toda é que o biodiesel ainda tem um custo levemente superior ao óleo diesel.

Por fim, gostaria de tecer algumas considera-ções sobre os paradigmas e paradoxos. Não sei se disponho de tempo.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Peço que conclua, por favor.

O SR. JUAN DIEGO FERRÉS – Todo mundo acha que o biodiesel deve custar menos, e a longo prazo custará. Mas o paradoxo é que é mais fácil adminis-trar um programa de biodiesel em que ele custe mais no início. Caso contrário, quando ele custar menos, difícil será, primeiro, evitar o famoso – plagiando o jornalista Celso Ming – biorrabo-de-galo. A indústria, digamos, da sacanagem, a indústria das liminares, a das misturas e adulterações poderia pôr todo o pro-grama a perder.

Então, em um contexto em que o adicionamento começará com 2%, sendo obrigatório, garantirá que a logística, o controle e a fiscalização por parte da ANP não custem mais que todo o valor agregado ao País. Em custando mais caro, estarão dadas as condições até mais fáceis para se administrar o programa, e o declínio de preço no futuro também vai ser um aprendizado.

Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Gos-

taria de registrar a presença dos Deputados Federais de El Salvador, Geron Marins e Ernesto Zelayandia, membros da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional de El Salvador. (Palmas.)

Sejam bem-vindos a este Parlamento.Registro também a presença do Sr. Fábio Salles

Meirelles, 1º Vice-Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e Presidente do SENAR. Seja bem-vindo. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Mendes Thame.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO ANTO-NIO CARLOS MENDES THAME QUE, EN-TREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Gostaria de pedir ao Deputado Antonio Carlos Mendes Thame que encaminhasse esses dados, que são muito ricos, ao Conselho de Altos Estudos. Faço igual solicitação aos

oradores que antecederam S.Exa. e que tenham dados relevantes, a fim de enriquecer o nosso trabalho.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Com a palavra o Secretário de Ciência e Tecnologia da Ba-hia, Sr. Rafael Lucchesi, representando o Fórum dos Secretários de Ciência e Tecnologia.

O SR. RAFAEL LUCCHESI – Sr. Presidente, Deputado Ariosto Holanda, Sras. e Srs. Deputados, Se-cretários de Ciência e Tecnologia, Diretores de FAAPs, senhoras e senhores, hoje é um dia extremamente im-portante para o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, pela discussão do projeto de lei sobre o biodiesel e pelo lançamento do 1º Caderno de Altos Estudos, intitulado Biodiesel e Inclusão Social, ambos de autoria do Deputado Ariosto Holanda.

A energia proveniente da biomassa é uma tendên-cia mundial na medida em que incorpora combustíveis renováveis à matriz energética. É um dos eixos porta-dores de futuro da política industrial, tecnológica e de comércio exterior do Governo Federal.

Trata-se de tema de grande importância para o Fórum Nacional de Secretários de Ciência e Tecnolo-gia, e recorrente tanto nos fóruns nacionais quanto nos regionais. Temos construído uma sólida parceria com o Governo Federal, em especial com o Ministério de Ciência e Tecnologia, que tem sido um parceiro ativo nesse processo.

Saúdo, então, o Ministro Eduardo Campos; o Dr. Francelino Grando, Secretário de Políticas Tecnológicas do Ministério; e o Dr. Rodrigo Rollemberg, Secretário de Tecnologia para Inclusão Social, pelos convênios que vamos assinar ainda hoje para desenvolvimento de pesquisa na área de biodiesel entre a FINEP e 9 Estados, numa primeira rodada: Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e São Paulo. Para uma segunda rodada, serão assinados convênios com mais 12 Esta-dos: Pará, Paraíba, Amapá, Rondônia, Sergipe, Acre, Alagoas, Amazonas, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Maranhão.

Também hoje assinaremos um acordo de cooperação técnica entre os 21 Estados que já desen-volvem programa de utilização de biodiesel no País, para fortalecer as ações estaduais no âmbito do Pro-grama Nacional de Biodiesel, programa cujos princi-pais pontos são: a criação de uma rede de cooperação de laboratórios para combustíveis com qualificação, atendendo às normas da ANP – a confiabilidade nos combustíveis é de extrema importância; a criação de uma rede de cooperação de laboratórios de motores com a qualificação necessária, atendendo às normas NBR; a troca de informações para a convergência metodológica para estudos de viabilidade técnica e

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econômica, o que é de grande importância para puxar a produção; a troca de informações de processo de produção, via craqueamento e de transesterificação, troca e cooperação – sem o pacote tecnológico não avançamos nesse processo; a troca de informações sobre diversas formas de uso de biocombustíveis na geração de energia para comunidades de baixa renda e/ou isoladas, o que dá grande amplitude para esse programa, sobretudo nos Estados com maior bolsão de pobreza; e a cooperação para o desenvolvimento de novas rotas tecnológicas.

Na seqüência desse conjunto de instrumentos que serão assinados, haverá a primeira reunião entre os 21 Estados da Federação com o Grupo Gestor do Programa Nacional de Produção de Uso de Biocom-bustíveis. Serão discutidos, na perspectiva do Fórum Nacional de Secretários de Ciência e Tecnologia, temas de grande importância: o apoio financeiro do Ministé-rio de Ciência e Tecnologia e do Ministério de Minas e Energia para aprofundar as pesquisas, em rede, de adequação do biodiesel produzido no País para en-quadramento às normas da ANP; o apoio à elabora-ção de estudos de viabilidade técnica, como também o maior aporte de recursos da EMBRAPA para estu-dos de zoneamento agroeconômico, que é de grande importância para o desenvolvimento.

Sr. Presidente, os pontos básicos desse programa são os seguintes: a forte preocupação com a inclusão social, sobretudo no semi-árido; a incorporação dessa região à fronteira agrícola do País; a geração de em-pregos; a capacitação de recursos humanos – seja na operação industrial, seja na pesquisa, seja na puxada da produção –; a discussão e a capacitação na área de qualificação de biodiesel, com rede laboratorial, asse-gurando confiabilidade, desenvolvimento de padrões e testes em frotas cativas, como também laboratório para a área de motores; a produção de combustíveis renováveis; a produção de energia para comunidades isoladas e o avanço de um pacote tecnológico para o País. Considero esse ponto de grande importância para a constituição de um complexo agroindustrial energético, gerador de inteligência nacional, de emprego e renda.

Muito obrigado. (Palmas.)

O Sr. Ariosto Holanda, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidên-cia, que é ocupada pelo Sr. Nazareno Fonteles, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Nazareno Fonteles) – Com a palavra o Prof. José Valter Bautista Vidal.

O SR. JOSÉ VALTER BAUTISTA VIDAL – Sr. Presidente, Deputado Ariosto Holanda, companheiro de muitos anos, há exatamente 27 anos, em reunião da diretoria da Mercedes, decidia-se a implantação do programa de biodiesel. No meio da reunião, por tele-

fone, o presidente da Mercedes da Alemanha disse ao presidente da subsidiária do Brasil que a matriz não admitia o uso de combustível alternativo, a exemplo do biodiesel.

Lamentavelmente, estávamos no final da gestão e não tínhamos tempo suficiente de enfrentá-los, como fizemos com os produtores dos motores ciclo Otto, que chegaram a ir ao Presidente da República exigir o cancelamento do programa do álcool, dizendo que seus motores não comportavam combustível etanol. Evidentemente, tivemos de enfrentá-los e de mostrar, com dados técnicos e milhões de quilômetros rodados, que eles não conheciam os veículos que fabricavam. Nós conhecíamos os veículos, e eles não sabiam disso. (Palmas.)

Vinte e sete anos depois, esta reunião é um pouco melancólica para mim, mas também é motivo de alegria, porque um grupo de denodados brasileiros insiste em fazer valer nossos fatores de produção.

Na realidade, o mundo está em guerra, e é inexorável que a era do petróleo dos combustíveis fósseis já se tenha ido. Isso foi dito categoricamente no Fórum Mun-dial de Energias Renováveis, realizado em Bonn, em maio último. Afirmou-se que a era do petróleo já não existe, nem a da energia da fissão nuclear.

Na realidade, o futuro do mundo está na fusão nuclear. Só que o homem não domina o reator a fusão nuclear. Entretanto, existe um reator a fusão nuclear natural, o sol. Esse reator pertence às regiões tropicais, e o Brasil é um país dos trópicos. O futuro depende de nós, e este mundo está muito perigoso. Do mesmo modo que se processou a invasão do Iraque, a do Irã se processará imediatamente, porque os Estados Unidos têm petróleo suficiente em seu território para apenas 4 anos. A situação é desesperadora. São os grandes causadores do efeito estufa. As grandes orga-nizações ambientais exigem redução em 80% do con-sumo do carvão mineral. Entretanto, os Estados Uni-dos se recusam a assinar o Protocolo de Kyoto. Estão arrebentando o equilíbrio termodinâmico da ecosfera, praticando crime contra a humanidade.

Apesar de ter sido homenageado no fórum mun-dial realizado em Bonn, em maio último, saí de lá triste. Um professor alemão, referindo-se ao programa brasileiro, reconheceu que o único país capaz de reali-zar um programa de alternativa para os combustíveis fósseis estava retrocedendo. Realmente, chegamos a substituir 98% dos veículos ciclo Otto a gasolina por álcool; no ano passado, essa porcentagem foi reduzida a menos de 1%.

O programa do álcool brasileiro foi esmagado por forças internacionais deletérias, que estão contribuindo para a guerra. (Palmas.) Nós, brasileiros, não estamos

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correspondendo às expectativas do mundo. A solução das questões energética e ambiental, tão terríveis nas mudanças de climas, depende do povo brasileiro. E vamos provar que somos capazes. (Palmas.)

Apelo para a Presidência desta Casa, que no mo-mento não se encontra presente, a fim de que converse com o Presidente Lula, que afinal é o nosso Presiden-te, no sentido de orientar seu Governo na direção da expectativa que todo o mundo espera do Brasil. Esta Nação tem em suas mãos o futuro da humanidade. Não se trata de um futuro qualquer, é o futuro da en-ergia. Sem energia, nada se move ou se transforma no universo. Ela é fundamental para a indústria, a agri-cultura, o transporte, a comunicação, a vida, as Forças Armadas, o movimento do cosmo, o átomo. Energia é um ente absoluto e total, é o poder.

O Brasil será a grande potência energética do planeta, porque é o único que tem o reator a fusão nuclear. Entretanto, os nossos dirigentes estão de costas para essa realidade. Não quero saber se é por incompetência ou covardia. Um fato é um fato.

Não podemos, ante nossos filhos, continuar nes-sa posição pusilânime e covarde. Temos competência. Demonstramos que, em nosso fantástico território tropical, temos ingredientes essenciais: o sol, o reator a fusão nuclear e a maior proporção de água doce do planeta. Faltam-nos coragem, valentia, dignidade e responsabilidade com os nossos filhos. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Nazareno Fonteles) – Agradeço ao professor, que realmente falou com a energia e a garra de um jovem adolescente. O Sr. José Walter, que é conhecido por mim de outros fóruns, merece o nosso aplauso.

O SR. PRESIDENTE (Nazareno Fonteles) – Con-cedo a palavra ao Sr. Ricardo Henrique Padilha de Castro, assessor técnico do Ministério da Integração Nacional.

O SR. RICARDO HENRIQUE PADILHA DE CASTRO – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meus senhores e minhas senhoras, o Ministério da Integração Nacional, que tem no Ministro Ciro Gomes um defensor da viabilização do biodiesel no Brasil, agradece o convite que lhe foi formulado para se fazer presente neste fundamental e importante evento, que mais uma vez demonstra ser a Câmara Federal pro-tagonista das discussões mais relevantes, que buscam levar nosso País ao destino que merece no contexto das nações.

A produção e o uso do biodiesel, que a humani-dade espera seja uma realidade transformadora, como bem disse o palestrante anterior, podem e devem ser instrumentos para a redução das desigualdades region-ais e para a ativação dos diversos potenciais do Brasil.

Esse objetivo converge com a nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR, proposta pelo Ministério da Integração Nacional.

O desenvolvimento regional, em todas as suas escalas e visualizações, entendido como resultante da geração de emprego e de renda no território nacional, é perfeitamente possível de ser acelerado pela dádiva da nossa natureza tropical, que permite, em todo o País, o crescimento das mais diversas matérias-primas do biodiesel, particularmente nas regiões de baixa renda e de baixo dinamismo econômico, como são as meso e microrregiões do Norte e do Nordeste.

As macrorregiões do Norte e do Nordeste apre-sentam características geográficas e humanas únicas no planeta: grande tempo de insolação, áreas agricul-táveis passíveis de manejo adequado, além de popu-lação habituada a muitas dificuldades, mas também bastante disposta a superá-las.

Energia é mais do que insumo. O biodiesel é, do ponto de vista social, mais do que o possível substi-tuto natural do óleo diesel; é portador da capacidade de propiciar o almejado ciclo virtuoso do desenvolvi-mento brasileiro.

Antevendo essa possibilidade, o próprio Otto Diesel afirmou: “Meu assunto é energia. Esse motor é apenas um pequeno passo”. Ele foi pioneiro – como também o foi no Brasil o Prof. Expedito – do uso do óleo vegetal.

Otto Diesel, naquela época, já era contrário ao uso do petróleo como fonte principal de energia. Ele defendia o uso de energias renováveis. Entretanto, o professor, engenheiro e inventor Otto Diesel, estranha-mente, desapareceu numa viagem no Canal da Man-cha. Entrou num barco e não chegou do outro lado. Esse pode ter sido um pequeno e primeiro episódio da guerra aqui referida.

Para o desenvolvimento sustentável do Brasil como um todo, a diversidade de plantas oleaginosas produtoras de óleos vegetais – que são a matéria-prima principal para a fabricação do biodiesel – deve ser efetivamente apropriada como vetor transformador do atual paradigma energético. Os órgãos do Governo devem fazer a mudança, inclusive recebendo recursos compensatórios internacionais na forma de créditos de carbono dos combustíveis fósseis degradantes do meio ambiente, para uma matriz energética limpa, para energias renováveis, como é o biodiesel.

Para a Região Norte, em particular, considerando as diversas oleaginosas que podem ser encontradas até de forma espontânea, a produção de biodiesel pode ser portadora da solução definitiva da geração de ele-tricidade que atualmente se faz com uso de subsídios, cobrados de todos nós, brasileiros, por meio da Conta

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de Consumo de Combustíveis – CCC, responsável pelo gasto anual de 2 bilhões de reais, que podem e devem ser direcionados a usos alternativos e principalmente para uso de biodiesel.

O Centro-Oeste, o Sul e o Sudeste, devido a suas particularidades, só têm a ganhar, seja pela sua diversidade cultural, seja pela produção e consumo de uma energia limpa.

Para mudar a matriz que gera desperdícios, man-tém dependência internacional e entrava o desenvolvim-ento regional sustentável, sem falar na finitude de cus-tos crescentes do petróleo, o Ministério da Integração Nacional se propõe a participar, com os instrumentos e mecanismos estruturantes da nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional e plenamente harmônico com os demais órgãos de todas as esferas da Federa-ção, do desenho apropriado para a viabilização dessa formidável alternativa energética em discussão.

Por fim, em nome do Ministério da Integração, quero parabenizar especialmente o Deputado Ariosto Holanda, grande defensor do Brasil e da alternativa energética pura e limpa.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Nazareno Fonteles) – Obriga-

do, Dr. Ricardo Henrique Padilha de Castro, Assessor Técnico do Ministério da Integração Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Nazareno Fonteles) – Con-vido para fazer uso da palavra o Sr. Mário Sérgio Trento, Diretor do Instituto Volta ao Campo de Desenvolvimento Rural – IVC, de Uberlândia.

O SR. MÁRIO SÉRGIO TRENTO – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Congressistas, senhores convida-dos, agradecemos ao Presidente da Câmara, Depu-tado João Paulo Cunha, o convite para participarmos deste evento.

À Deputada Mariângela Duarte, agradecemos por ter provocado a primeira audiência pública, em 7 de maio de 2003, sobre biodiesel e a conseqüente in-dicação ao Governo Federal para criação de um grupo de trabalho sobre o assunto, sempre nos apoiando e indicando para apresentação, nas oportunidades que se sucederam, de nosso programa Biodiesel e Sistema Volta ao Campo de Assistência Técnica. Preocupada com a geração de empregos e distribuição de renda daí advindos, a Deputada percebeu a importância e a magnitude do projeto. Embora de São Paulo, ela sempre nos ouviu, independentemente de não pertencermos à sua base eleitoral.

Ao Deputado Ariosto Holanda, agradecemos por seu trabalho na Comissão de Ciência e Tecnologia e pela reinstalação do Conselho de Altos Estudos e Aval-iação Tecnológica, indicando como primeiro assunto a ser discutido naquele conselho o biodiesel, que pas-sou a ser integrado à inclusão social. Agradecemos,

ainda, ao ilustre Deputado o convite que então nos fez para apresentar nosso programa na videoconferência realizada em 5 de novembro de 2003.

Em razão de todo o trabalho até aqui mencio-nado, o biodiesel passou a ser entendido como a grande oportunidade de inclusão social de milhões de brasileiros do campo e das cidades. Não foi sem razão que o GT-Biodiesel, em seu relatório final, recomendou, entre outras coisas:

“Inserir, de forma sustentável, a agricultura familiar nas cadeias produtivas do biodiesel como vetor para o seu fortalecimento, apoiando-a com financiamentos, assistência técnica e organização produtiva, visando à oferta de matérias-primas de qualidade e em escala econômica, assim como a participação dos agricul-tores familiares e suas associações como partícipes de empreendimentos industriais, de modo a ampliar os benefícios socioeconômicos auferidos”.

Em obediência a essas recomendações, podemos informar que, em conjunto com a Prefeitura de Uber-lândia, uma cooperativa de pequenos produtores de leite e duas associações de assentados da reforma agrária, com apoio da SAF/MDA, implantaremos uma usina de biodiesel com capacidade de produção de 3 milhões de litros por ano, cuja matéria-prima será for-necida por 400 agricultores familiares e assentados da reforma agrária, ainda com o diferencial de que estes serão cotistas da indústria, agregando valores ao seu produto. (Palmas.)

Mas o diferencial maior é que eles terão assistên-cia técnica intermultidisciplinar pró-ativa e permanente pelo Instituto Volta ao Campo de Desenvolvimento Ru-ral, diferencial esse que irá promover a oferta regular de matéria-prima para a produção de biodiesel, pois, diferentemente do petróleo, a produção de oleaginosas depende de um conjunto de fatores que são pratica-mente impossíveis de controlar, muitas vezes impos-síveis de prever, como condições climáticas e outros. Portanto, somente com assistência técnica presencial e relação compatível entre número de assistentes técnicos e produtores consegue-se minimizar esses problemas e manter aquela oferta regular.

Citamos aqui o exemplo do PROÁLCOOL, idealizado pelo Dr. Bautista Vidal, aqui presente, e que, em síntese, seriam pequenas indústrias produtoras de álcool, instaladas nas cidades do interior e que processariam a matéria-prima que melhor se adap-tasse à região e advindas da agricultura familiar. Hoje não há necessidade de se informar o que aconteceu com esse programa, por melhor que seja.

Também relembramos, citando Antônio René Iturra, em seu estudo Análise Histórica das Microdes-tilarias de Álcool no Brasil:

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“A evolução do programa, entretanto, foi desvir-tuada com o passar do tempo, com a justificativa pífia de que ganhos de produtividade decorrentes da grande escala de produção, principalmente, recomendavam a instalação de unidades industriais cada vez maiores e a conseqüente monocultura em grandes extensões contínuas de terras de boa qualidade. Inicialmente, esse programa foi pensado para geração de emprego, renda e desenvolvimento regional – exatamente como hoje é idealizado o Programa Nacional de Biodiesel”.

Conscientes de tudo isso, apresentamos a alguns Ministérios e a alguns Deputados Federais, entre ja-neiro e março de 2003, um programa completo para instalar 1.800 usinas de produção de biodiesel con-juntamente a 1.800 módulos de assistência técnica. Naquela ocasião, apresentamos à Deputada Mariângela Duarte esse programa, que indicava, além da forma de operacionalização, seus custos, tecnologia e fontes orçamentárias para seu custeio, sem necessidade de acréscimo no Orçamento.

Somente para se ter uma idéia, caso seja implan-tada uma usina em cada um dos Municípios brasileiros (cerca de 5.500), nos moldes da de Uberlândia, seriam gerados 82 mil empregos diretos nas usinas, 4,4 milhões de empregos indiretos no campo e nas peque-nas propriedades e, caso levássemos em consideração os empregos e oportunidades de trabalho gerados em conseqüência da movimentação econômica, teríamos um total de 13 milhões de empregos.

Para concluir, partindo da premissa de que se tem conhecimento através da mídia de que o Governo deverá autorizar a adição de 2% de biodiesel ao diesel fóssil e autorizar sua utilização em frotas cativas, vimos sugerir que se permita sua comercialização pura, no mínimo em cidades mais distantes dos locais onde ele será adicionado ao diesel.

Obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Nazareno Fonteles) – Com

a palavra o Sr. Neddo Sandro Marcello Zecca, repre-sentante da Proenco Brasil.

O SR. NEDDO SANDRO MARCELLO ZECCA – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pertenço a uma empresa chamada PROENCO Brasil, que há 2 anos desenvolve projetos de biodiesel e está pronta para começar a instalar unidades no País. Já temos in-vestidores externos e estamos aguardando as decisões de parte da ANP para resolver as questões básicas e fundamentais relativas à especificação.

É necessário que o Brasil saiba em que vai apli-car o biodiesel. Existem 3 mercados básicos para a utilização do biodiesel no mundo. Vou reservar-me exclusivamente à Europa.

Na Europa, o biodiesel B100 é utilizado como combustível pela Alemanha, por legislação autorizada e isenção completa de tributos. Não existe o blend na Alemanha, onde só é autorizado o blend de álcool à gasolina, tanto metanol como etanol. Na Itália, o biodie-sel é utilizado para aquecimento domiciliar, havendo isenção tributária completa. Na França, várias cidades trabalham, desde 1992, com blends específicos de 5%, 10%, 15%, 20%, 30%, 40%, criando o que se chama de histórico. Há grupo de franceses, apoiado por Citroën, Peugeot e Renault, montando banco de dados. Já jogaram mais de 240 milhões de quilômet-ros sobre isso.

Repito: o Brasil precisa saber o que quer fazer com o biodiesel. Se pretende vender excedentes para a Europa, terá de se ajustar às normas europé-ias. Os europeus estabeleceram normas para B100, EN-14214. Por que isso? Porque a Volkswagen e a Mercedes-Benz afirmam que, com esse produto, está garantido o motor.

A Itália usa a norma EN-14213 para queima. No-venta por cento do combustível de biodiesel é usado em aquecimento domiciliar, o que lhe permite utilizar outras oleaginosas que não tenham as mesmas ga-rantias da norma EM-14214. Na França, é exclusiva-mente para blend.

Penso que o Brasil pode se tornar o principal for-necedor de biodiesel para a Europa. Ela não possui ter-ras e tem projeto de, até o ano 2010, utilizar 14% das áreas agricultáveis. Não pode ir além disso, sob pena de tirar área para plantação de alimentos. Está, portanto, limitada. O momento é propício para o País participar desse modelo e entrar no fornecimento de etanol para a mistura aprovada pelo Governo alemão.

Itália e França poderão comprar biodiesel do Brasil tanto para queima quanto para blend. Não ex-cluímos nenhuma das oleaginosas existentes no País, mas concentramos o nosso projeto basicamente no girassol, que julgamos ser a principal oleaginosa de produção de biodiesel, principalmente pelas suas ex-ternalidades. Ela não é a primeira cultura. Sendo assim, vamos aproveitar a ociosidade dos equipamentos nas fazendas. Ela pode trabalhar consorciada na rotação com o milho, com a soja, com o feijão, aumentando a produtividade e proporcionando outras vantagens.

Quando se fala em trazer recursos às regiões menos carentes deste País, considero importante e fundamental que essas comunidades recebam trata-mento privilegiado, no que se refere ao fornecimento da matéria-prima básica. Mas é necessário contar com apoio no processo de transesterificação para garantir que o produto que sai de lá tenha qualidade.

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Tenho posição um pouco discordante em relação à obrigatoriedade da inclusão de 2% de biodiesel ao óleo diesel. Essa porcentagem distribuída ao Brasil vai gerar uma logística de custo extremamente elevada. Penso que nessas mesmas regiões em que se tem a produção do biodiesel pode-se dar incentivos para que usem como B100 ou B30, não necessariamente transportando aos grandes centros. Todos esses Esta-dos são importadores de petróleo. Dessa forma seria reduzida a dependência deles e haveria maior geração de receita permanente na região. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Obri-gado.

O Sr. Nazareno Fonteles, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Ariosto Holanda, § 2º do art. 18 do Regimento In-terno.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Con-cedo a palavra ao próximo orador inscrito, Deputado Nazareno Fonteles.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, parabenizo a equipe da Câmara que, juntamente com os repre-sentantes da academia, produziram esse trabalho de grande importância social e econômica, em especial o Deputado Ariosto Holanda, pelo seu empenho nessa causa.

No Piauí, estamos tendo experiência com o biodie-sel, na universidade, na parceria da iniciativa privada com o setor público, em busca da inclusão social no campo – experiência que a Ministra Dilma Rousseff e o Ministro Patrus Ananias conheceram junto com o Governador Wellington Dias na cidade de Canto do Buriti, no sul do Estado. Portanto, o assunto interessa muito a todos os brasileiros, em especial ao povo nor-destino, por toda a sua carência.

No que diz respeito ao projeto de lei, quero chamar a atenção para a importância do financiamento, no sentido de valorizar as cooperativas e associações dos pequenos agricultores.

Apresentei nesta Casa projeto de lei que esta-belece a poupança fraterna e o limite máximo de con-sumo – projeto que causou muita polêmica. Lembro-me de que nele consta a previsão de financiamento a partir da poupança fraterna, com juro quase zero, exatamente para poder haver subsídio. Sessenta por cento desse fundo seriam destinados às cooperativas e associações de pequenos empreendedores de todas as áreas, e, no caso, estaria incluído o biodiesel.

A proposta constante da lei do biodiesel está no rumo da poupança fraterna. Mas há a seguinte polêmi-

ca: no projeto de lei que estabelece essa poupança, aponto uma nova fonte para absorver o recurso sem ser por meio de impostos, e, sim, do empréstimo com-pulsório para aqueles com renda 10 vezes acima da renda média do Brasil. Alcançaria, hoje, quem ganha acima de 9 mil reais. Essas pessoas fariam a con-tribuição na forma de empréstimo de caráter social, para financiamento a pequenos empreendimentos, à pequena e à microempresa que nascem nas incuba-doras universitárias, fazendo-se, portanto, uma ponte com a ciência e a tecnologia.

O nosso projeto abrange outros setores na área de saúde e educação, sempre buscando a inclusão social.

Quero apenas chamar a atenção para o fato de que o Governo, não só por causa desse projeto, mas de vários outros, vem pensando na busca do pleno emprego. É um absurdo que o índice de desemprego no País beire os 13% e não façamos um mutirão, um esforço do Legislativo, do Executivo e da inicia-tiva privada, para que, de fato, possamos financiar os pequenos produtores, a fim de democratizar a riqueza, distribuir a renda.

Vemos hoje que a concentração de renda é a grande vergonha nacional. Aquele gráfico que ali está mostra que uma pequena parte da elite tem renda equivalente a toda a renda dos 50% mais pobres.

Os programas econômicos foram ineficientes. A nossa Constituição, com mais de 15 anos, diz que te-mos de combater as desigualdades sociais e regionais, erradicar a pobreza, buscar pleno emprego, proteger de forma especial a pequena e a microempresa, e tudo isso ainda está aí para ser implementado.

Espero que o projeto relativo ao biodiesel possa ser mais um instrumento para incentivar outras con-quistas legislativas, combata a desigualdade e busque a distribuição de renda, a fim de que possamos ter um país socialmente mais justo, mais fraterno e mais solidário, como previsto no preâmbulo da nossa Con-stituição.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Amador Tut.O SR. DEPUTADO AMADOR TUT – Sr. Presi-

dente, nobres pares, equipe que vem trabalhando desde os anos 70 nesse projeto – não é tanto tempo assim, porque a nossa biomassa não se modifica em tão curto espaço de tempo –, não quero falar sobre o biodiesel propriamente, mas sobre sua utilização. Tenho uma empresa de transporte coletivo em Cuiabá. Usamos o biodiesel desde 1994 numa frota bastante consolidada em número de veículos.

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Já construímos em Mato Grosso uma destilaria para o biodiesel, que já extraímos de vários derivados, mas no nosso Estado usamos sempre a soja, que é mais econômica.

Não temos de discutir a necessidade de sua uti-lização, mas as localidades onde devem ser implanta-das as indústrias que vão gerar o biodiesel.

O nosso principal consumo ainda é de álcool, porque o biodiesel somente entrará no percentual de 2% ou de 2,5%.

A finalidade do biodiesel é ser transformado. O diesel que temos, isto é, o mineral fósforo, não é líqui-do-gasoso, mas oleoso-particulado. Então, quando o álcool lhe é adicionado, eles não se unem. Precisamos usar esse derivado, que é obtido de quase todos os grãos e verdes.

Como disse um companheiro que me antecedeu, o girassol é importante, porque está em sua segunda safra anual. Mas o amendoim, o dendê e a mamona também o são.

O que importa é fazermos o Brasil ter represen-tação mundial, porque o mundo somente nos deixará usar esses produtos no dia em que souber que estamos fragmentados e devendo dezenas de vezes a nossa produtividade de 100 anos.

Primeiro, o mundo quer que o Brasil quebre. To-dos os dias, pagamos juros. Dessa forma, daqui a alguns dias não teremos mais nada, e eles poderão nos deixar ser pioneiros em qualquer sistema. Isso porque nós não teremos mais ar para respirar.

Podemos aproveitar tudo aquilo em que pensa-mos. O biodiesel transforma os detritos em realidade. Quando jogamos fora um produto, estamos transfor-mando-o em realidade.

Por exemplo, em relação às nossas hidrelétricas, quando resolvermos usar 2% de biodiesel e 8% de álcool, por meio do bagaço da cana-de-açúcar, ter-emos uma produção de energia incalculável. E tudo isso pode ser feito na própria região. Não precisare-mos mais construir redes de alta tensão de 3.000 ou 4.000 quilômetros. Tudo será localizado nas regiões onde vamos produzir e consumir.

No Brasil, temos um problema sério nas margens do paralelo 13º, até o paralelo 8º. Sabemos que o nosso consumo de energia é muito grande no período de junho a novembro. Todas as nossas represas ficam secas. De fato, não precisamos de nossas represas nesse período; vamos utilizá-las somente depois de novem-bro ou dezembro, quando elas jorram água. É muito melhor deixar nossas represas com bom nível aquático – como a de Sobradinho, que está com mais 10 met-ros de água – do que secas, quando perdemos toda a fauna, que não encontra espaço para sobreviver.

Então, é insignificante dizermos que o biodiesel é necessário. Precisamos resolver onde colocá-lo. Não podemos colocá-lo no Sul, porque há geada e uma série de problemas no decorrer do ano; também não muito ao norte. Temos de usar esse mediano, próximo ao Equador, porque aqui o dia tem a durabilidade de mais de 13 horas. Não temos mudanças no clima, não temos falta de luz, não temos erro.

Devemos lembrar que todas as outras safras que produzimos em várias regiões, seja em 2 ou em 3 plantios, permanecem em média 60 dias de cada vez. Na área utilizada para transformarmos o biodiesel, são necessários no mínimo 10 meses do ano colhendo e 10 meses plantando. Não dá para acreditar que vamos continuar dizendo que não vai dar certo.

Já transportamos óleo fóssil. Até para transportar o biodiesel ou o produto da cana já temos caminhão ou trem indo e voltando vazio. Levamos 10% para lá e trazemos 2% para o lado de cá, aproveitando as cargas. Andamos com a locomóvel vazia. Ela anda 10 quilômetros cheia e 10 quilômetros vazia. Vamos andar cada metro com ela cheia.

Sr. Presidente, ainda temos de falar muitas vezes sobre o assunto.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Obrigado,

Deputado Amador Tut. Seria oportuno que V.Exa. man-dasse suas sugestões por escrito para o Conselho.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Concedo a palavra à nobre Deputada Mariângela Duarte.

A SRA. DEPUTADA MARIÂNGELA DUARTE – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, convidados, técnicos, representantes do Governo, tenho enorme apreço por este tema.

Quero parabenizar o Grupo de Altos Estudos, particularmente o querido Deputado e amigo pessoal Ariosto Holanda, na Presidência neste momento, uma das grandes cabeças na defesa do biodiesel e de todo o processo de energia renovável.

Tenho a alegria de comunicar – depois entregarei artigo a respeito do tema, que peço seja publicado – que em 7 de maio do ano passado, no início do Governo, realizamos grande audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, da qual os 2 Deputados aqui pre-sentes são membros permanentes. Em vez de convi-darmos Ministros, convidamos pessoas que já lidavam com biodiesel no Brasil há muitos anos e que fizeram uso da palavra. Se convidássemos os Ministros, os demais não poderiam se pronunciar. Decidimos por essa forma, e foi interessante o debate.

A partir daquela audiência, o Governo enten-deu que não poderia mais adiar os estudos sobre o biodiesel. Parti para um diálogo direto com o Ministro

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da Casa Civil, José Dirceu, que detém posição estra-tégica neste Governo. Em junho estive com S.Exa. e deliberamos que seria criado o grupo de trabalho para o biodiesel, envolvendo 9 Ministérios.

Acompanhei esse grupo de trabalho no que pude, porque a vida nesta Casa não nos permite uma regu-laridade de horário. Fiquei muito feliz, porque eu havia travado uma luta intestina para que o grupo de trabalho interministerial do Governo Lula, com 9 Ministérios, não deixasse de fora a inclusão social.

Como me ensinou o Movimento Volta ao Campo – agradeço as palavras generosas de Mário Trento a meu respeito –, para fazer a inclusão social, teríamos de fazer um elo de ligação direta com a agricultura fa-miliar e com a assistência técnica, sem o que o pequeno sempre ficará esquecido. Assim, não precisaríamos, de maneira nenhuma, ampliar as fronteiras agrícolas; bastaria usar a poupança oculta do campo. Ainda as-sim o agronegócio, tão poderoso para a balança co-mercial, não gostou muito do projeto que elaboramos juntamente com o Governo.

Quero elogiar o relatório, no qual se teve o cui-dado de prever a inclusão social, porque mencionou-se com clareza que, se somos os maiores produtores mundiais das oleaginosas, com mais de 40 espécies, e de outras matérias-primas, era inconcebível que não aplicássemos isso nos assentamentos rurais, na agri-cultura familiar, e com um processo de ida e volta, que é a assistência rural, porque isso acabou no Brasil.

Ouvi Deputados dizerem que há um Governo em São Paulo, que completará 10 anos, que acabou com a CAT no Estado. A todo momento a EMBRAPA vem à Casa pedir socorro. É inconcebível que deixemos aquele que desenvolveu a agricultura no Brasil ao relento.

Sinto alegria por realizar trabalho conjunto com o Deputado Ariosto Holanda, pois, apesar de sermos de partidos diferentes – S.Exa. do PSDB e eu do PT –, nosso trabalho nunca ficou limitado por essa razão.

A Comissão que discutia o biodiesel se esque-ceu de destinar verba no Orçamento para essa área. A Comissão de Ciência e Tecnologia, com o apoio de todos os seus membros, aprovou emenda desta Depu-tada ao PPA no valor de 15 milhões de reais para o biodiesel. Era um primeiro passo.

Temos de ser mais ousados. Vários oradores disseram isso. A cidade de Cássia, em Minas Gerais, produz biodiesel há 33 anos. Uberlândia, com projeto pioneiro, terá sua frota inteira movida a biodiesel, assim como Piracicaba, no Estado de São Paulo.

Apenas o B2 é posição muito pequena e acan-hada para um Governo popular. Temos no Congresso o Grupo de Altos Estudos, do qual ainda farei parte, se Deus quiser. É fundamental dizer o seguinte aos

senhores: no Congresso Nacional há Deputados que cerram fileiras com a questão do biodiesel. O Brasil não pode deixar de ousar para obter posição de destaque em termos mundiais.

Nem a Europa nem os Estados Unidos receitarão o que devemos fazer. Conhecemos a lição. (Palmas.) Desculpem-me os representantes estrangeiros, mas temos tecnologia, temos matéria-prima em abundância, temos território, não precisamos abrir novas fronteiras agrícolas e sabemos o que queremos.

Precisamos de ousadia e decisão política. O Congresso está alerta e forma fileiras com todos os que lutam pela energia da biomassa e pela energia limpa e renovável.

Muito obrigada. (Palmas.)

ARTIGO A QUE SE REFERE A ORA-DORA:

Biodiesel: desenvolvimento econômico e inclusão social

*Mariângela Duarte

A redução das importações de petróleo e a in-clusão social de pequenos agricultores, há décadas praticamente abandonados pelas políticas públicas, representam alguns dos desafios postos á Nação.

Alternativa energética, o biodiesel vem sendo discutido como um substituto para o óleo diesel, obtido pela reação química entre o álcool e óleos vegetais, os quais podem ser retirados de mais de 40 espécies de plantas cultiváveis em todos os recantos do País, oferecendo inúmeras oportunidades, especialmente para os pequenos agricultores.

São os casos da mamona, girassol, dendê, buriti, soja, amendoim, carnaúba e o pinhão manso, que pode ser encontrado do Nordeste ao Sul do País, sendo ainda possível produzir o biodiesel com matérias-primas de origem animal, tais como sebo e raspas de couro.

O País ainda dispõe de quase 100 milhões de hectares de terras agricultáveis e dentro dos próprios estabelecimentos rurais existem áreas ociosas, uma espécie de poupança oculta, que podem ser aprovei-tadas.

A idéia de fabricação de um combustível que uti-lize óleos de origem renovável não é nova. Na Europa, já se produz biodiesel com metanol, álcool obtido a partir do petróleo, não renovável e tóxico. Dessa for-ma, a grande vantagem dos projetos desenvolvidos já implantados no País é o uso de fontes 100% vegetais, reduzindo a emissão de dióxido de carbono na atmos-fera, principal agente do efeito estufa.

Trata-se de nova concepção, onde o meio rural deve ser visto como gerador de energia, não como

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produtor de bens primários. A busca será por agregar valor aos produtos agrícolas com o emprego da tec-nologia desenvolvida no País.

Estes são alguns dos principais aspectos que me levaram a defender a promoção de estudos conclusi-vos para viabilizar o emprego do biodiesel como ins-trumento capaz de eliminar a pobreza no campo, por meio da geração de empregos, renda, base tributária e fortalecimento da agricultura familiar, e que poderá, ainda, reduzir a dependência externa do petróleo com um combustível renovável genuinamente nacional.

Em 7 de maio de 2003, realizamos audiência pú-blica, no âmbito da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, da qual participaram membros de diversos ministérios, pesquisadores e fabricantes de biodiesel, possibilitando que o tema fosse resgatado e devidamente prioriza-do pelos órgãos envolvidos e sobre o qual estudos e discussões vêm sendo realizados mais intensamente, nos últimos meses.

Após essa audiência pública, foi instituído, pelo Ministro Chefe da Casa Civil, José Dirceu, o Grupo de Trabalho Interministerial para discutir a viabilidade de utilização do óleo vegetal. Este Grupo de Trabalho, cuja criação havia sido solicitada por esta Parlamentar, foi designado para reunir os estudos técnicos voltados a subsidiar a elaboração das Políticas Públicas do Go-verno sobre o assunto, culminando com a Comissão Executiva Interministerial encarregada da implemen-tação das ações pertinentes ao tema.

As medidas adotadas até o momento já apre-sentam resultados positivos, pois o governo federal pretende autorizar a entrada do biodiesel no mercado nacional de combustíveis até o final deste ano.

O marco regulatório do novo produto deve ficar pronto até novembro, e autorizará a adição do biodie-sel ao óleo diesel mineral na proporção de 2%. sem qualquer risco de dano aos motores de veículos, uma vez que, por proposta do governo federal, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-tomotores) se comprometeu a manter a garantia dos motores a diesel com a adição desse percentual. O biodiesel também poderá ser empregado na geração de energia elétrica em comunidades isoladas.

Desde o início de 2003, venho defendendo a criação de um Programa Nacional para o Biodiesel e, neste mesmo ano. consegui priorizar o biodiesel no Plano Plurianual de Diretrizes Orçamentárias da União (PPA), período 2004/2007, através de emenda no valor de RS15 milhões.

A emenda destina recursos à pesquisa e ao de-senvolvimento de projetos que viabilizem a produção e o uso de biodiesel, baseados em tecnologia e for-

necimento nacionais, com a implantação de fábricas-indústrias de pequeno porte.

Atualmente, 14 Ministérios integram o programa do biodiesel e muitos já estão direcionando recursos, a exemplo do Ministério de Ciência e Tecnologia que destinará R$8 milhões dos fundos setoriais CT-Petro e CT-Energ para o desenvolvimento de pesquisas so-bre o biodiesel, além de R$4 milhões do Programa de Investimentos na Amazônia em ações para o desen-volvimento do programa.

Estima-se que a participação dos agricultores na produção de matéria-prima para o biodiesel proporcio-nará a geração de renda adicional de cerca de R$93 milhões por ano, e que sua produção, para atender ao percentual de mistura de 2%, poderá gerar mais de 150 mil empregos em 2005, especialmente na agri-cultura familiar.

O Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) criará uma linha de crédito de aproximada-mente R$100 milhões, para incentivar o plantio por pequenos produtores, visando à inserção, nos próxi-mos dois anos, de 38 mil famílias, das quais 30 mil só no Nordeste, que apresenta as condições favoráveis à produção da mamona.

Enfatizamos, finalmente, que essa inclusão social, feita da conjugação sinérgica de tecnologia, assistên-cia técnica e geração de matérias-primas de elevado valor econômico, é uma das alternativas mais promis-soras que temos para resgatar a pobreza e substituir, paulatinamente, medidas assistencialistas e de caráter emergencial, pelo que pode ser um dos vetores para solucionar estruturalmente os graves problemas de renda e emprego que atingem. sobretudo, as cama-das mais desprotegidas da população, tanto no campo quanto nas cidades.

*Mariângela Duarte é deputada federal (PT) e mem-bro titular da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática e da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Desta-co que me considero uma pessoa de sorte, Deputada Mariângela Duarte, porque, na época em que ingressei na Petrobras, tive como professor o mestre Bautista Vidal. Aprendi muito com ele, inclusive depois, quando estava à frente da Secretaria de Tecnologia Industrial. Ele é o pai da criança. Sempre que se falar sobre bio-massa no País, o primeiro nome a ser destacado é o de José Walter Bautista Vidal.

Também tive a sorte de conviver com o professor e inventor Expedito Parente, a quem não só o Ceará, mas todo o País deve muito.

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A propósito, hoje, no programa Globo Rural, ouvi a notícia de que o Governador Lúcio Alcântara, junto com o Prefeito de Quixeramobim, está implantando a primeira unidade de biodiesel naquele local.

Esse foi um trabalho do Prof. Expedito Parente, e o mesmo estão fazendo o Governador Wellington Dias, no Piauí, e o Prefeito de Varginha, onde está sediada aquela unidade.

Essas duas pessoas, portanto, são referências importantes no meu trabalho, sem mencionar que, com o determinado e persistente Prof. Bautista, aprendi a ter persistência.

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Com a palavra o próximo orador inscrito, Deputado Gervásio Oliveira.

O SR. DEPUTADO GERVÁSIO OLIVEIRA – Sr. Presidente, Deputado Ariosto Holanda, Sras. e Srs. Par-lamentares, Srs. Secretários de Estado, representantes dos diversos Ministérios, professores de universidades e convidados presentes, hoje é um dia especial nesta Casa, porque o discernimento que a classe científica brasileira tem de Norte a Sul deste País é o de que esse programa veio para ficar.

Parabenizo o Presidente Lula pela sensibilidade que tem demonstrado, bem como o Presidente da Casa, Deputado João Paulo Cunha, que nos tem dado irres-trito apoio para que esse programa possa se enraizar e, assim, mudar nossa realidade e fazer com que os desafios nacionais sejam superados.

Tenho dito que o maior desafio que o Presidente Lula tem e que, certamente, vai encarar é exatamente o de vender as desigualdades regionais. E esse projeto, Deputado Ariosto Holanda, vem ao encontro daquelas regiões mais discriminadas, vem impulsionar a econo-mia do semi-árido, do Nordeste e também da minha região amazônica.

Sou de um Estado pobre, em que as comuni-dades são bem isoladas, assim como em tantos out-ros Estados da Amazônia, porque essa é a tônica da nossa região. Certamente, se não for a mais pobre, a Amazônia é uma das mais pobres deste País. Por isso, é preciso que o programa relativo ao biodiesel seja ali implantado de imediato, para que, na realidade, venha a acontecer a inclusão social da qual tanto se fala e que, certamente, vai atuar em conjunto com o programa de sustentabilidade implantado pelo Presidente Lula. Se não houver um projeto para que as comunidades locais possam produzir, não haverá sustentabilidade.

Com esse projeto, pelo simples fato de se produzir o biodiesel, já está inclusa a sustentabilidade. Afinal, trata-se de um incentivo econômico para aquela co-munidade produzir e, assim, se sustentar.

Logo que cheguei a esta Casa, há 3 meses e meio, ao obter informação sobre o projeto do biodie-sel, procurei o Deputado Ariosto Holanda – que, sem sombra de dúvida, é um abnegado – e lhe disse que lutaria ao seu lado a fim de que a proposta pudesse ser viabilizada.

E, aí, nós dois assinamos um projeto de indicação, que foi referendado pela Comissão da Amazônia e en-caminhado para o Presidente Lula, com o objetivo de ser criada uma agência de pesquisa e de desenvolvimento para fomentar principalmente as pequenas comunidades, as regiões mais discriminadas, por intermédio dos diver-sos agentes financeiros – o BNDES e tantos outros. Essa agência se responsabilizaria pela identificação desses investimentos, nacionais ou internacionais.

Já temos, entre outras, a ANEEL, a Agência reguladora de energia elétrica, e a ANP, a Agência reguladora do petróleo. Tenho absoluta certeza, pela sensibilidade do Presidente Lula e do Presidente João Paulo, que logo será criada também a Agência nacional destinada a fomentar e pesquisar o biodiesel.

Para encerrar, Sr. Presidente, informo que, com a colaboração de assessores parlamentares desta Casa, apresentei à Câmara dos Deputados projeto sobre o as-sunto, que foi muito bem estudado. Para elaborar essa proposta e evitar possíveis distorções, principalmente quanto à produção e comercialização dos biocombustíveis, assessores de vários Ministérios foram ouvidos.

Leio apenas alguns tópicos da justificativa desse projeto, que dispõe sobre a produção e comercializa-ção de biocombustíveis por produtores de até 30 mil litros por dia, pequenos produtores, portanto.

Destaco:“Atualmente, a norma de maior importância na

definição da estrutura de comercialização de com-bustíveis automotivos é a Portaria nº 116, de 5 de julho de 2000, expedida pela Agência Nacional do Petróleo – ANP, que estabelece os critérios para o exercício da atividade de revendedor varejista de combustíveis automotivos, inclusive álcool combustível.

Essa portaria promove uma centralização das atividades de comercialização de combustíveis. O com-bustível só pode ser vendido no varejo por um posto re-vendedor, que, por sua vez, só pode adquirir o produto de empresas distribuidoras. Essa centralização pode até ser indicada para combustíveis derivados de petróleo, mas não é a mais adequada para biocombustíveis.

Essa portaria faz com que o álcool hidratado pro-duzido em uma cidade do interior tenha que ir para os tanques de armazenamento de uma distribuidora, em cidade muitas vezes distante, e depois voltar para a região de produção. A venda direta de álcool hidratado da microdestilaria para postos revendedores da região

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ou para os consumidores finais eliminaria esse ‘passeio’ e poderia trazer grandes benefícios para os pequenos produtores locais”.

Exemplifico, Sr. Presidente. Uma cidade que pro-duz álcool lá no interior do Nordeste tem de revender para uma distribuidora cuja sede, às vezes, fica em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro. Depois esse mesmo combustível volta para aquela cidade do interior por um preço infinitamente maior.

O meu projeto pretende exatamente reparar essa distorção, fazer com que o combustível produzido no interior de um Estado nordestino, cuja produção atinja até 30 mil litros por dia, possa ser distribuído na mes-ma cidade, o que vai baratear os custos e também a produção de outros itens.

Sr. Presidente, Deputado Ariosto Holanda, para-béns pela iniciativa e por sua luta. Parabenizo também o Deputado João Paulo Cunha e o Presidente Lula pela sensibilidade e por abraçar essa causa e esse projeto, que certamente vai mudar, e muito, a economia do País, sobretudo no que diz respeito ao agronegócio no Nordeste e na Amazônia.

Também agradeço aos profissionais desta Casa – não vou citar nomes para não cometer injustiça – e dos Ministérios. Com muita ênfase, ressalto que todos estamos abraçando essa causa em favor do Brasil.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Com

a palavra o último orador inscrito, Deputado Eduardo Valverde.

O SR. DEPUTADO EDUARDO VALVERDE – Sr. Presidente, cumprimento V.Exa. pela iniciativa de en-cabeçar este debate na Casa.

Senhoras e senhores, no dia 11 de agosto, em Porto Velho, foi realizado um seminário sobre biodie-sel, com a participação da comunidade acadêmica, de setores da sociedade civil, de trabalhadores rurais, do Prof. Parente, de diversos professores das universidades do Amazonas e de representantes da ELETROBRÁS, ELETRONORTE e Centrais Elétricas de Rondônia. Esse seminário foi o pontapé inicial para a discussão que estamos a travar na região amazônica sobre o modelo a ser adotado na área. Nossa preocupação é a de não termos um modelo único, mas de adotar adequado modelo para o Nordeste, que possui características e meio físico próprios e diversidade ecológica.

A Amazônia precisa ser enfrentada de maneira diversificada. O processo referente ao biodiesel tem de ser integrado, fazer surgir novos produtos e articular melhor a produção, para que vários outros subprodutos possam melhorar a qualidade de vida dos amazônidas. É preciso, principalmente, haver harmonização com o meio ambiente e com a nossa biomassa.

Temos o exemplo do PROÁLCOOL, importante fator para a autonomia do Brasil na década de 70, pro-grama que buscou tirá-lo da dependência do consumo de petróleo importado. Entretanto, o modelo agrário adotado, a monocultura, causou distorções e relações trabalhistas inadequadas, como os bóias-frias. Além disso, a monocul-tura exigiu o uso exagerado de defensivos e fertilizantes. Esse o ônus que o País precisou pagar naquele momento para tratar o biodiesel dentro da região amazônica, que tem expressiva riqueza e biodiversidade.

Talvez a principal diferenciação entre essa região e as demais seja a diversidade ecológica. Logo, qualquer atividade econômica que possa gerar ocupação e renda tem de estar adequada à nossa realidade.

A oleaginosa da floresta é muito rica, talvez possa oferecer ao povo brasileiro, como afirma o Prof. Par-ente, um biodiesel premium. Pode ser que não seja ne-cessário misturá-lo com o diesel gerado do petróleo, e, sim, de maneira direta, para que o produtor, o caboclo amazônico, o ribeirinho e o indígena possam utilizar esse combustível na movimentação dos seus motores para gerar energia elétrica, movimentar sua voadeira, sua máquina de debulhar arroz e milho. Poderia gerar subprodutos, como a parafina e outros insumos advindos da transformação das oleaginosas. Ou seja, a utilização não se restringiria apenas ao combustível.

Travamos esse debate no Estado de Rondônia e vamos fazê-lo com a bancada da Amazônia na Câmara dos Deputados. Não devemos copiar modelos que pode-riam dar certo no Nordeste, no semi-árido, no Centro-Oeste, porque teríamos grande dificuldade em imple-mentá-lo de maneira similar na região amazônica.

Hoje, há grande discussão na Amazônia sobre como preservar suas florestas, como tirar o maior proveito dessa riqueza florestal sem destruição. Por 3 décadas, a Amazônia foi ocupada pela monocultura agroexportadora, pela pecuária de corte e pela extra-ção de corte raso de madeira. É preciso colocar uma trava nesse modelo, para convivermos em harmonia com as florestas e, ao mesmo tempo, gerar emprego e distribuição de renda para as comunidades tradicionais e para os novos migrantes que aportaram na região amazônica buscando melhor local de vida.

Trataremos do assunto nesta Casa e, de an-temão, convido o Prof. Parente a, com a bancada da Amazônia, discutir novos e adequados modelos, haja vista a necessidade do sistema produtivo do biodie-sel, levando-se em conta a biodiversidade da região amazônica. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ariosto Holanda) – Apre-sentação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê-lo.

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V – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão a sessão.

AVISOS PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RIPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 658-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Cultural Comunitária do Guaé (ABCCG) a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Caucaia, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 722-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda curta, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 804-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Uberlândia, Estado Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 811-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Ja-rana Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Paragominas, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 973-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão de sons e imagens, na cidade de Lages, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 974-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Penedo Comunica-ções Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Penedo, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 979-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que

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autoriza a Associação Cultural, Artística e Social de Integração Comunitária de São Manuel a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Manuel, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.035-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a permissão outorgada à Rádio Clube de Pimenta Bueno Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Pimenta Bueno, Estado de Rondônia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.050-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Itacoatiara Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Itacoatiara, Es-tado do Amazonas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.057-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV O ESTADO – Flo-rianópolis Ltda., para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.071-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, na cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.094-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Moreno Braga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Vigia, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.096-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Jornal do Povo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em

freqüência modulada, na cidade de Limeira, Estado de São Paulo. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.102-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rede Elo de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Várzea Alegre, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.167-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga autorização ao Governo do Estado de Alagoas, para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Porto Calvo, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 997-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Educadora de Guaíba Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Guaíba, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.037-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Floresta Negra Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.187-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sistema Montes Belos de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Paraúna, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.247-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a autorização outorgada à Rádio e Televisão Educativa do Paraná – TVE para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

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Nº 1.263-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Lagoa do Mato a ex-ecutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Lagoa do Mato, Estado do Maranhão.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.266-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Ouro Fino FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ouro Fino, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.287-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária para o Desenvolvi-mento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Leandro Ferreira, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.288-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitária América a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Camanducaia, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.293-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária a Voz de São João da Barra a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.307-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Independên-cia de Catolé do Rocha Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.312-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Moradores da Comunidade Nossa Senhora de Fátima a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Babaçulândia, Estado do Tocantins.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.313-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação da Rádio Comunitária de Cotriguaçu (ARCO) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cotriguaçu, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.315-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária do Desenvolvimento Cultural e Artístico de Boa Vista da Aparecida – PR a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Boa Vista da Aparecida, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.316-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Difusão Comunitária de Itajá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itajá, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.318-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Telecomunicações Góis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Itamaraju, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.320-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Comunitária do Movimento Sócio-Cultural e Educativo de Itatim-ABC-CI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itatim, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

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Nº 1.334-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sistema Montes Belos de Co-municação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.337-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores da Comunidade de Restinga – SP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Restinga, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.339-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural dos Mora-dores de Petrolina de Goiás-GO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Petrolina de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Nº 1.342-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Roberto Rabello de Comunicação Social para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Vila Velha, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133, do RI, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 466/99 (MILTON MONTI) – Estabelece prazo de dez anos e as condições para a recomposição das áreas de preservação permanente. (E seu apensado: PL nº 1.364/03, do Dep. Inocêncio Oliveira).

Nº 5.203/01 (LAVOISIER MAIA) – Institui o programa de avaliação seriada nas instituições federais de ensino superior. (E seus apensados: PLs nºs 5.726/01, do Dep. Mário Assad Júnior; 5.793/01, do Dep. Gilberto Kassab e 549/03, do Dep. José Roberto Arruda).

Nº 1.584/03 (WELINTON FAGUNDES) – Acrescenta o inciso VII ao art. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-

bro de 1996, que “ Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional “.

Nº 1.776/03 (ANDRÉ LUIZ) – Dispõe sobre a proibição do comércio em todo o Território Nacional, fornecer sacolas plásticas, utilizadas para carregar compras, devendo as mesmas serem substituídas por sacolas de papel.

Nº 1.809/03 (ROGÉRIO SILVA) – Dispõe sobre a cria-ção do “Dia Nacional do Taxista”.

Nº 2.759/03 (MILTON MONTI) – Institui o Dia Nacional do Caixa de Supermercado.

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 58, § 4º do RI, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 4.290/98 (VIC PIRES FRANCO) – Dispõe sobre a criação da Zona Franca de Santarém, no Pará.

Nº 7.392/02 (DR. ROSINHA) – Dispõe sobre o cancel-amento de débitos para com a Fazenda Nacional, nos casos que especifica.

Nº 255/03 (SENADO FEDERAL) – Dispõe sobre as dívidas do crédito rural na área da Agência de Desen-volvimento do Nordeste (ADENE).

Nº 552/03 (MARIA DO ROSÁRIO) – Acrescenta pará-grafo ao art. 4º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.

Nº 657/03 (BABÁ) – Autoriza o Poder Executivo a in-stituir a Universidade Federal do Oeste do Estado do Pará e dá outras providências.

Nº 2.601/03 (MEDEIROS) – Acrescenta alínea h ao inciso II do artigo 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezem-bro de 1995. (E seu apensado: PL nº 2.686/03, do Dep. Durval Orlato).

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 164, § 4º do RI, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 1.829/03 (JÚLIO REDECKER) – Altera a Lei nº 8.989, de 1995, modificada pela Lei nº 10.690, de 2003, no que se refere à aquisição de veículo com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados por pessoa portadora de deficiência. (E seu apensado: PL nº 1.951/03, do Dep. Eduardo Paes).

Nº 2.870/04 (RUBINELLI) – Revoga-se o art. 188 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil.

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37010 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE AGOSTO DE 2004

Dia 27, 6ª-feira

10:00 OSVALDO REIS (PMDB – TO)10:25 LUIZ EDUARDO GREENHALGH (PT – SP)10:50 FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)11:15 JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PFL – BA)11:40 IRINY LOPES (PT – ES)12:05 JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA)12:30 NELSON PROENÇA (PPS – RS)12:55 FERNANDO FERRO (PT – PE)13:20 PEDRO FERNANDES (PTB – MA)

Dia 30, 2ª-feira

15:00 ZÉ GERALDO (PT – PA)15:25 JOÃO CAMPOS (PSDB – GO)15:50 MORONI TORGAN (PFL – CE)16:15 MARCUS VICENTE (PTB – ES)16:40 NELSON TRAD (PMDB – MS)17:05 HOMERO BARRETO (PTB – TO)17:30 ANTONIO JOAQUIM (PP – MA)17:55 ORLANDO FANTAZZINI (PT – SP)18:20 PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP)

Dia 31, 3ª-feira

15:00 PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)15:25 JOSÉ LINHARES (PP – CE)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 5.109/01 – Do Sr. Antonio Cam-braia – que “estende à construção, instalação e func-ionamento de usinas termelétricas aeroderivadas os mesmos estímulos existentes para usinas utilizadoras

de fontes alternativas ou pequenas centrais hidroelé-tricas – PCHs”. RELATOR: Deputado VIC PIRES FRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 79/03 – Do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “acrescenta um inciso XIV – A e um § 8º no art. 4º da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado CARLOS RODRIGUES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-8-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridici-dade e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.814/03 – Do Sr. Lobbe Neto – que “permite o registro de nascimento no local onde foi realizado o pré – natal”. RELATOR: Deputado ALOYSIO NUNES FERREIRA.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 30-8-2004)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.487/00 – Do Sr. Lincoln Por-tela – que “dispõe sobre medidas que amenizem o desconforto da espera, no atendimento ao público, nos estabelecimentos que especifica”. (Apensados: PL nº 2.846/2003 (Apensado: PL nº 3.772/2004), PL nº 3.755/2004 e PL nº 3.483/2004) RELATOR: Deputado JULIO LOPES.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO E CONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 30-8-2004)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 37011

PROJETO DE LEI Nº 369/03 – Do Sr. Rogério Silva – que “dispõe sobre a aplicação de parcela dos recursos das disponibilidades financeiras do Fundo de Amparo ao Trabalhador no financiamento do desenvolvimento do turismo nacional”. RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 31-8-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.009/03 – Do Sr. Sandro Ma-bel – que “altera dispositivos da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que “dispõe sobre as competências do CONMETRO e do INMETRO, institui taxa de ser-viços metrológicos e dá outras providências””. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 245/03 – Do Sr. Paes Landim – que “dispõe sobre financiamento de moradia popu-lar básica”. RELATORA: Deputada MARIA DO CARMO LARA.

PROJETO DE LEI Nº 1.815/03 – Do Sr. Ricarte de Freitas – que “cria a Zona de Transição Urbana e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZEZÉU RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.540/04 – Do Sr. Raimundo San-tos – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de avisos nas portas externas dos elevadores instala-dos nas edificações públicas e particulares”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

PROJETO DE LEI Nº 3.677/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Cria o Programa de Habitação em parceria com os municípios e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado ARY VANAZZI.

PROJETO DE LEI Nº 3.702/04 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “”Dispõe sobre a instituição em todos con-domínios do Brasil, do treinamento de proteção contra incêndio, técnicas de resgate e primeiros socorros na forma que específica e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

PROJETO DE LEI Nº 3.777/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a proibição da energização de cercas ligadas diretamente da rede elétrica””. RELATOR: Deputado ARY VANAZZI.

PROJETO DE LEI Nº 3.784/04 – Do Sr. Sandro Mabel – que “altera a Lei nº 10.150. de 21 de dezembro de 2000, ampliando a cobertura do Fundo de Compen-sação de Variações Salariais – FCVS”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 3.794/04 – Da Sra. Laura Car-neiro – que “dispões sobre a dação de imóveis, bens e serviços passíveis de utilização em programas habita-cionais como forma de extinção de créditos tributários, destinando os recursos para o programa “Casa Digna para Todos””. RELATORA: Deputada MARIA HELENA.

PROJETO DE LEI Nº 3.972/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a colocação de assentos espe-ciais para pessoas obesas em estabelecimentos de entretenimento.”” RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 3.990/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a instalação de dispositivos hi-dráulicos visando o controle e a redução do consumo de água e adota outras providências.”” RELATOR: Deputado PEDRO FERNANDES.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 30-8-2004)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 615/03 – Do Sr. Murilo Zauith – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de vagas para índios que forem classificados em processo seletivo, sem prejuízo das vagas abertas para os demais alu-nos”. (Apensado: PL nº 1.313/2003) RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

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37012 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 1-9-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.961/04 – Do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS nº 287/2003) – que “per-mite a utilização dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de par-celas de anuidade escolar do trabalhador ou de seus filhos dependentes, de até 24 (vinte e quatro) anos de idade”. (Apensado: PL nº 2.752/2003 (Apensados: PL nº 2.979/2004 e PL nº 2.765/2003 (Apensado: PL nº 3.286/2004)))

PROJETO DE LEI Nº 3.984/04 – Do Senado Federal – Alberto Silva – (PLS nº 481/2003) – que “institui o Dia Nacional do Engenheiro Eletricista”. (Apensado: PL nº 2.545/2003)

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.931/04 – Do Sr. Paulo Delgado – que “define lucro extraordinário obtido pelas institu-ições financeiras que se beneficiam de políticas gover-namentais de estabilização restritivas, cria adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 1.814/99 – Do Sr. Nilson Pinto – que “acrescenta § 7º ao art. 4º da Lei nº 8.661, de 2 julho de 1993, que “Dispõe sobre os Incentivos Fis-cais para Capacitação Tecnológica da Indústria e da Agropecuária e dá outras providências”, para ampliar a dedução do Imposto de Renda devido quando as

atividades forem realizadas nas regiões Norte ou Nor-deste, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.799/99 – Do Sr. Milton Monti – que “altera a redação do art. 30, inciso I, alínea “b” da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para prorrogar o prazo de recolhimento das contribuições previdenciárias de responsabilidade das empresas”. (Apensados: PL nº 3.207/2000, PL nº 5.645/2001 e PL nº 1.133/2003) RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 30-8-2004)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.983/02 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “institui o Programa Biodiesel”. (Apensados: PL nº 526/2003, PL nº 2.578/2003, PL nº 3.373/2004 e PL nº 3.368/2004) RELATOR: Deputado LUCIANO ZICA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.922/03 – Do Sr. José Rajão – que “institui Normas Gerais de Segurança Contra Incêndios e dá outras Providências”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO GOMES DA SILVA.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 37013

PROJETO DE LEI Nº 2.272/03 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a Mobilização Nacional e cria o Sistema Nacional de Mobilização – SINAMOB”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 3.697/04 – Do Sr. Júlio Redecker – que “altera a redação do art. 5º, da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 – Lei do Serviço Militar, permitindo a incorporação do brasileiro a partir dos dezesseis anos de idade, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado PASTOR FRANKEMBERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 3.718/04 – Do Sr. Welinton Fagundes – que “dispõe sobre a incorporação de to-dos os alistados fisicamente aptos que manifestem interesse na prestação do serviço militar”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.

PROJETO DE LEI Nº 3.928/04 – Do Sr. Clóvis Fecury – que “dispõe sobre a contribuição para assistência médico – hospitalar e social do militar”. RELATOR: Deputado VIEIRA REIS.

PROJETO DE LEI Nº 3.969/04 – Do Poder Executivo – que “fixa os efetivos do Comando da Aeronáutica em tempo de paz e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FRANCISCO RODRIGUES.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 30-8-2004)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.974/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Institui Programa “Paz na Escola”, de Ação In-terdisciplinar e de Participação Comunitária para Pre-venção e Controle da Violência nas Escolas da Rede Pública de Ensino e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado GILBERTO NASCIMENTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.011/04 – Do Sr. Ronaldo Vasconcellos – que “estabelece que parte dos re-cursos captados junto ao Fundo Nacional de Se-gurança Pública seja destinado à capacitação e ao reaparelhamento dos institutos de criminalística estaduais”. RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.199/04 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “dispõe sobre o acesso pela rede mundial de computadores aos dados do Sistema de Administra-ção Financeira do Governo Federal – SIAFI e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 3.237/2004) RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-8-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.773/03 – Do Senado Federal – Edson Lobão – que “dispõe sobre regulamentação do exercício da profissão de “Sommelier””. (Apensado: PL nº 929/2003) RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-9-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.980/04 – Dos Srs. Ivan Ranzolin e Zonta – que “institui o Programa Atleta Olímpico”. RELATOR: Deputado ORLANDO DESCONSI.

II – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso:4º DiaÚltimo Dia: 31-8-2004

Page 80: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

37014 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

PROJETO DE LEI Nº 47/2004-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Educação e do Turismo, crédito suplementar no valor global de R$71.237.676,00 (setenta e um milhões, duzentos e trinta e sete mil, seiscentos e setenta e seis reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (15 DIAS)

Decurso:2º DiaÚltimo Dia: 9-9-2004

PROJETO DE LEI Nº 48/2004-CN, que “acrescenta artigo à Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei or-çamentária de 2005 e dá outras providências.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 26-8-2004:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308/2004

Comissão de Defesa do Consumidor:

PROJETO DE LEI Nº 4.041/2004

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE LEI Nº 3.997/2004

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 4.043/2004

(Encerra-se a Sessão às 13 horas e 6 minutos.)

Ata da 176ª Sessão, Solene, Vespertina, em 26 de agosto de 2004

Presidência dos Srs. João Paulo Cunha, Presidente; Alceste Almeida, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno,

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 15 horas e 47 minutos)

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-

sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-

sa-se à

IV – HOMENAGEMO SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Esta

sessão solene destina-se a homenagear a quarta década da Bossa Nova e foi requerida pelo nobre Deputado Alceste Almeida, que divide a Mesa com este Presidente.

Convido para compor a Mesa os grandes músicos, compositores e precursores da Bossa Nova Roberto

Menescal (palmas), João Donato (palmas), Maurício Einhorn (palmas) e Johnny Alf (palmas), e o Diretor da Escola de Música de Brasília, Carlos Alberto Farias Galvão. (Palmas.)

Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacional, que será interpretado pelo Coral da Escola de Música de Brasília, sob a regência do Maestro Eder Camuzis.

(É executado o Hino Nacional.) O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Ou-

viremos agora a música Preciso Aprender a ser Só, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, executada pelo Coral da Escola de Música de Brasília, sob a regência do Maestro Eder Camuzis.

(É executada a música Preciso Aprender a ser Só.)O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Esta

sessão solene mostra que a Câmara dos Deputados é composta de homens e mulheres que têm sentimentos, defeitos e virtudes, que se emocionam com uma boa música e guardam em seus corações muitas recorda-ções positivas – uma delas é a Bossa Nova.

O Deputado Alceste Almeida teve a brilhante idéia de plantar uma flor nesse terreno árido, para, por intermédio dos meios de comunicação da Casa, mostrarmos o nosso lado mais humano.

Com estas palavras, quero dizer que, entre as mais fortes expressões populares da cultura brasileira,

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 37015

a música se revela tão representativa quanto o futebol e o Carnaval.

Assim, esta sessão comemorativa dos 40 anos da Bossa Nova, destaca a importância da nossa cria-ção musical e, nesse terreno, um certo jeito de compor, de tocar e de cantar, que veio a ser mais do que um ritmo, mais do que uma tendência de época, mais do que uma moda passageira, mas um estilo que logo se consagrou gênero que nasceu no Brasil para cruzar fronteiras e conquistar milhões de ouvintes em todo o mundo.

Requerida pelo Deputado Alceste Almeida, esta homenagem tem, pois, uma dimensão que transcende o território político, para se fazer manifesto cultural em favor do patrimônio artístico que nos confere identidade como povo, para quem a música é paixão e destino, vocação e riqueza, alegria e emoção.

Na década de 60, sucederam-se processos que sacudiram o mundo e transformaram o Brasil. Multidões, em dezenas de países, clamavam nas ruas contra o poder e o conservadorismo, em nome da liberdade, dos direitos humanos e da justiça social.

Se alguns compositores brasileiros viam nas canções de protesto a resposta que devíamos dar à ditadura, outros se voltavam para a experiência in-strumental, para a descoberta do novo, para a criação harmônica e a invenção melódica, a partir principal-mente do samba e do chorinho, representantes da mais autêntica música popular brasileira.

Nascia, dessa maneira, a Bossa Nova, para con-sagrar nomes com o relevo dos companheiros que di-videm esta Mesa – Roberto Menescal, João Donato, Maurício Einhorn, Johnny Alf e o Maestro Carlos Alberto Farias Galvão – e de João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Oscar Castro Nesve e tantos outros que renovaram nossa música e, o que não é pouco, chegaram a exercer influência marcante sobre outros gêneros, como o jazz.

Grandes regentes, arranjadores e instrumentistas, cheios de importância e prestígio, gravaram a Bossa Nova por reconhecê-la algo realmente novo no Brasil e no mundo. Entre as músicas mais ouvidas em todos os tempos, conforme apontou, em 1990, conhecida gravadora norte-americana, há nada menos que 7 produções da Bossa Nova, todas, não por coincidên-cia, compostas por esse mestre chamado Tom Jobim, além, é claro, da famosíssima Garota de Ipanema, que, quando gravada nos Estados Unidos, vendeu mais de 2 milhões de cópias. Lá, nosso Tom Jobim é o segundo estrangeiro mais tocado, depois dos Beatles.

A Bossa Nova não é, portanto, apenas um suces-so, um som caracteristicamente brasileiro, mas um produto de exportação, que, nos primeiros acordes, já

traz à lembrança a musicalidade do Brasil, a beleza da terra, a alegria do nosso povo. Assim, a Bossa Nova está para o Brasil como o tango para a Argentina e o fado para Portugal.

Algumas de suas obras mais conhecidas chegaram a perder a autoria nominal para se tornar de domínio público, tão presentes se fizeram no co-tidiano das pessoas. Letra e música tão perfeitamente se casam, que não as imaginamos vindas do esforço pessoal e muitas horas de trabalho para que poesia e melodia pareçam nascidas uma para a outra, a ex-emplo do que tantas vezes fizeram Tom Jobim e Vini-cius de Moraes, para citar apenas dois que já não se encontram entre nós.

Recordando-os, estendemos nossa homenagem e admiração a todos os músicos, letristas, cantores e instrumentistas, cujos nomes engrandecem a Bossa Nova. A eles o reconhecimento da Câmara dos Depu-tados, com a certeza de que, através dos tempos, a música que os imortaliza seguirá acalentando amores e despertando paixões, fazendo o mundo melhor e as pessoas mais felizes.

Parabéns a esses mestres que nos deixaram a Bossa Nova.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Alceste Almeida, autor do requerimento. (Palmas.)

O SR. ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, músicos presentes, nomes que engrandecem o cenário artístico de Brasília e do Brasil – Escola de Música de Brasília, Coral Madrigal –, nomes que re-tumbam nossa música genuína com a mais elevada competência e talento, nomes nacionais e locais, que, sem dúvida, refletem, já que esta Casa é o espelho da sociedade brasileira, a admiração que o povo do Brasil tem ao avanço cultural e artístico que foi essa roupagem criada na década de 50 pela Bossa Nova, uma mudança de estilo musical, melódico, harmônico e rítmico que emplacou mundialmente.

Em que pese ter começado o esboço de um dis-curso escrito, o coração fala mais alto e com a emoção trancada na garganta. Não é todo dia que temos opor-tunidade de ver uma plêiade de nomes significativos como Roberto Menescal, Johnny Alf, João Donato, Mau-rício Einhorn, Olmir Stocker (palmas) e tantos outros, que não cito para não cometer injustiça. Vale a todos a extensão desta homenagem, admiradores que somos deste importante gênero da música brasileira.

Não posso deixar de mencionar o Deputado José Múcio Monteiro, co-autor do requerimento para a re-alização desta sessão solene (palmas), aqui presente

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37016 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

– mais tarde teremos a oportunidade de ouvi-lo –, e Miro Teixeira (palmas), que, por razões maiores, teve de se deslocar para o Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores aqui presentes, a Bossa Nova, essa mo-dalidade rítmica, melódica e harmônica que ganhou o mundo, surgiu na década de 50.

Entrando de cheio na sensibilidade dos aman-tes da boa música, serviu – nesses quase 50 anos de sua existência – de lastro para inúmeros intérpretes e compositores que se inseriram no estilo.

Atribuir a um só a criação da Bossa Nova seria injusto. Melhor dizer – o que é verdadeiro – que essa inovação musical começou num berço de encontros musicais, onde Antônio Carlos Jobim, João Gilberto, Johnny Alf, João Donato, Roberto Menescal, Eumir Deodato e outros passaram a adotar mais dissonân-cia nas harmonias, modalidade diferente na batida do samba e a adoção da voz lívida, quase coloquial, sem o dó de peito dos famosos tenores.

Não podemos desprezar, também, a importância de Dolores Duran, Dick Farney, Os Cariocas e, indo mais atrás, de um Garoto, de um Pixinguinha, entre outros, cujo estilo já se aprumava no rumo da bossa que se celebra hoje nesta Casa legislativa.

Reconhecida nacional e internacionalmente, essa nova modalidade musical, que veio para ficar, não poderia deixar de ter também o reconhecimento que a Câmara dos Deputados lhe presta hoje, nesta im-portante sessão solene.

Já estamos atrasados nesta comemoração, pois já não podemos ter fisicamente a presença de Tom Jo-bim e de Vinicius de Moraes. Mas nunca é tarde para enaltecer a obra que ambos deixaram à posteridade, conhecida nos 5 continentes.

A presença desses nomes, sem dúvida alguma, significa história e importância cultural para o futuro de nossos jovens, porque sabemos que essa densidade musical, enriquecida por essa modificação que se deu na década de 50 e que perdura viva e moderna, não morrerá nunca, pois a Música Popular Brasileira é sublime e da mais alta qualidade.

Dizia Roberto Menescal num dos shows a que tive oportunidade de assistir nesta minha vida: “Naquele tempo, antes da Bossa, era ninguém me ama, ninguém me quer. Mas eu amo todo mundo, eu quero todo mundo! Vamos mudar o tom, a filosofia da coisa”. Aí, veio tanta coisa linda – o mar, o sol, um barquinho, um violão –, e no lastro disso tantos outros compositores jovens, hoje na meia idade, que continuam produzindo de forma moderna essas composições que engrande-cem, no cenário musical brasileiro, a cultura artística brasileira diante do mundo.

Fica meu agradecimento ao Presidente João Paulo Cunha, que não mediu esforços para ceder este plenário para realização desta homenagem. Até em tom de admiração, perguntou-me se viriam Johnny Alf, João Donato, Roberto Menescal, se já tinham con-firmado presença. Comentou também ser uma pena esta sessão ser realizada na quinta-feira à tarde de um momento político em que os Parlamentares estão voltados às suas bases eleitorais. Reconhecemos que S.Exa. está se sacrificando para prestigiar este evento, ausentando-se do seu reduto eleitoral, em São Paulo. O Deputado João Paulo Cunha foi claro ao me dizer que não faltaria a este importante evento e que faria sua abertura, afirmando que desejava estar junto com estas estrelas.

Fica, então, Sr. Presidente, meu agradecimento a V.Exa. pela realização desta sessão solene e a estes músicos renomados e talentosos que fazem a riqueza da nossa música pela presença.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Pal-mas.)

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tão importante para mim é esta sessão que vou guardar esta foto com muito carinho.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-so a palavra ao Deputado José Múcio Monteiro, como autor e pelo PTB. (Palmas.) Além de tocar bem violão, S.Exa. canta.

O SR. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (PTB – PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meus amigos artistas, compositores e cantores – e alguns ídolos meus se encontram pre-sentes –, prezado Deputado Alceste Almeida, autor do extraordinário requerimento que ensejou esta sol-enidade, lamento que esta sessão não tenha sido em um dia de muito movimento nesta Casa. Se o fosse, tenho certeza, grande parte do fã-clube dos nossos convidados os estaria prestigiando. Refiro-me aos Deputados.

É com forte emoção que trago a palavra do meu partido, o PTB, à merecida e justa homenagem hoje prestada por esta Casa à quarta década da Bossa Nova, movimento que revolucionou a MPB. Faz-se, dessa forma, justa referência a um dos acontecimentos que mais trouxe controvérsias e polêmicas ao ambi-ente musical brasileiro.

Neste momento, faz-se mais do que uma justa alusão. Leva-se a efeito o devido reconhecimento às nossas mais belas manifestações culturais. E, diga-se de passagem, este é o nosso dever. É dever do Parlamentar enaltecer as raízes brasileiras, pois no atual quadro de aprofundamento do fenômeno da glo-balização, cada dia mais as ações que promovam o

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aprimoramento da imagem de nosso País se tornam relevantes.

Sem dúvida, uma imagem que estará ininterrup-tamente associada ao conceito universal que recai so-bre a própria sociedade e – o que é mais importante – sobre a confiabilidade que ela buscará inspirar, na tentativa de atrair os investimentos que se fazem tão necessários para o bem de nossa população.

Nesse sentido, dispensável se torna argumen-tar sobre o efeito positivo do preito que ora rendemos ao movimento cultural da Bossa Nova. Na verdade, toda e qualquer forma de investimento institucional na imagem do Brasil, seja no aspecto cultural, como na divulgação de nossos atributos musicais; seja no as-pecto comercial, como na divulgação da qualidade de nossos produtos de exportação, acarretará indelével repercussão sobre a auto-estima do povo e sobre o nível de renda e de emprego no País.

Não é à toa que Roberto Menescal, um dos ícones daquela geração, afirmou que “a Bossa Nova conti-nua sendo o grande produto de exportação do Brasil, talvez porque tenhamos feito uma música com influên-cia do jazz, que não é uma música americana, mas do mundo”.

Por conseguinte, o que aqui exercitamos não é mera questão de patriotismo ufanista ou de orgulho nacional. Trata-se de questão pragmática, que resulta em fatos concretos e tangíveis no nível de atividade cultural e econômica e que merece, não por menos, a respeitosa atenção desta Casa.

Ilustres colegas, meus companheiros, meus ami-gos, com quase meio século de tradição, certamente já é lugar comum dizer que a Bossa Nova foi uma nova afinação, mesmo se considerada desafinação por certos ouvidos da época, acostumados aos bole-ros ou aos sambas-canções. Nesse sentido, a música Desafinado, de Tom Jobim e Newton Mendonça, é emblemática e pode ser considerada uma espécie de manifesto, uma tomada de posição que indica um novo modo de cantar:

“Se Você insiste em classificarMeu comportamento de antimusical,Eu, mesmo mentindo, devo argumentarQue isto é Bossa Nova,Isto é muito natural.”Não por menos, o rótulo “Bossa Nova” passaria a

designar um novo comportamento, uma nova moda, ou, ainda, tudo aquilo que causava certo estranhamento em relação ao previsível e estabelecido pelos códigos estéticos, morais e políticos da época.

À nova música, ao impulso desenvolvimentista da segunda metade da década de 50 e ao otimismo que assolava o País, juntava-se a esperança na consoli-

dação da democracia. Anunciava-se um mundo novo admirável. O novo, como traço moderno por excelência, transformou-se na expressão capaz de definir o Brasil governado por JK. Para além das fronteiras econômi-cas e políticas, o novo atingiu o pensamento, a cultura, as artes nacionais, por meio de diferentes expressões hoje consagradas, como Cinema Novo, Bossa Nova e Neoconcreto. Era o fastígio de uma época nacionalista, o sonho herdado de Vargas.

Sob o ponto de vista social, a Bossa Nova significou a expansão de um samba mais refinado na classe média, que incorporava a influência da tradição jazzística norte-americana, produzindo um novo som de caráter mais cosmopolita, sem deixar de ser samba.

Nobres companheiros, considera-se como o início da Bossa Nova a gravação, em 1958, de João Gilberto do samba-canção Chega de Saudade, de autoria de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, pela Odeon. Mas muitas influências ocorreram para o despontar desse grande movimento. Por exemplo: o arranjo de Rada-més Gnatalli para o samba Copacabana, gravado por Dick Farney; as composições de Garoto, Johnny Alf e Dorival Caymmi, e, finalmente, o LP Canção de Amor Demais, de Elizeth Cardoso, com músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Aquele era o ano de 1957 e foi nele que se ouviu pela primeira vez a batida diferente do violão de João Gilberto.

Depois do 78 rotações Chega de Saudade, João Gilberto gravou 3 LPs que definiriam o receituário es-tético do movimento. Nesse primeiro momento, Bossa Nova eram os compositores Carlos Lyra, Roberto Me-nescal, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôs-coli, e os cantores João Gilberto, Sylvia Telles, Nara Leão – a musa da Bossa Nova – e Astrud Gilberto. Mas logo surgiriam novos nomes como Johnny Alf, com O inesperado faça uma surpresa, Leny Andra-de, Jorge Bem, Wilson Simonal, Quarteto Novo – de Hermeto Paschoal – e os Cariocas. E outros talentos se somaram. Aloysio de Oliveira lançou os primeiros trabalhos de Edu Lobo, Baden Powell, Nana Caymmi e Maria Bethânia. Em 1966, aparece Chico Buarque de Holanda.

O surgimento de Elis Regina e a proliferação de trios, como o Sambalaço – liderado por César Ca-margo Mariano –, Zimbo Trio, Bossa Três e deze-nas de outros, abriram as portas da televisão para o movimento. Os programas O Fino da Bossa e Dois na Bossa confirmaram o acerto da parceria entre a TV e a Bossa Nova, que desaguaria no período dos festivais de MPB em que se afirmaram nomes como Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gon-zaguinha, Ivan Lins, Aldir Blanc, entre tantos outros compositores e intérpretes.

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Definitivamente, a Bossa Nova não foi apenas o produto de um momento feliz da história brasileira. Ela é a sua eternização e, com isso, a possibilidade perpétua da inovação de harmonias modulantes, da propagação de acordes dissonantes, da prática de in-terpretações intimistas, da renovação de instrumentais econômicos e de lirismos coloquiais.

Portanto, prezado Deputado Alceste Almeida, companheiros Deputados, senhoras e senhores, final-izo este pronunciamento que faço em nome da Lider-ança do meu partido, manifestando o meu orgulho por ser um dos subscritores do requerimento desta sessão solene.

Não por outro motivo, ressalto o pronto dever de sempre nos associar às justas e oportunas hom-enagens prestadas aos nossos movimentos culturais, que, de forma ativa, permanentemente engrandecem as raízes do povo brasileiro.

Dizia o poeta que “é melhor ser alegre do que ser triste”. E a alegria é a melhor coisa que existe. É assim como luz no coração.

Muito obrigado. (Palmas.)

Durante o discurso do Sr. José Múcio Monteiro, o Sr. João Paulo Cunha, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Alceste Almeida, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Concedo a palavra ao Deputado Gastão Vieira, pelo PMDB.

O SR. GASTÃO VIEIRA (PMDB – MA. Sem re-visão do orador.) – Nobre Deputado Alceste Almeida, autor do requerimento de realização desta sessão solene, Sr. Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado João Paulo Cunha, Sras. e Srs. Deputados, caros convidados, ia falar em nome da Liderança do meu partido e trouxe um discurso escrito pelos nos-sos técnicos, mas ao ver Johnny Alf, devo dizer que o inesperado acabou de me fazer uma surpresa. Assim, vou me permitir recordar algumas das muitas coisas que ligaram minha vida política e minha formação com a Bossa Nova, com a música brasileira.

Fui um jovem que, ao ouvir as belíssimas com-posições do conterrâneo do Deputado José Múcio Monteiro, o Antônio Maria, importantíssimo cronista da vida no Rio de Janeiro, e ao ouvir Dolores Duran, percebeu o que queria e que seus sentimentos exigiam alguma coisa um pouco diferente. Eu não queria aquela dor de cotovelo, aquela dor da traição, de que tão bem falou o Deputado José Múcio Monteiro.

E, em São Luís do Maranhão, onde eu morava e fazia política estudantil, com tempo disponível, porque não podia trabalhar, impedido que estava por aqueles

que davam o certificado de aprovação para que se as-sumisse o emprego, maravilhado, ouvi pela primeira vez Chega de saudade e descobri que ali havia muito do sentimento que em mim existia.

Depois, Eu e a brisa, O barquinho, a chegada daquela que foi chamada de geração do sol e do sal, a minha primeira descoberta no Rio de Janeiro – acom-panhando meu conterrâneo João do Vale, a voz e a cultura mais popular do meu Estado, que substituiu Zé Keti no memorável show Opinião.

Digo que o inesperado faz surpresa, porque per-mite àquele jovem, hoje Parlamentar, no seu ambiente de trabalho, encontrar-se e se emocionar com os ídolos de sua juventude e daquele tempo. (Palmas.)

Ver aqui Johnny Alf me faz pensar em Eu e a brisa. Quantos e quantos namoros, fantasias e son-hos construi ouvindo essa música! Quantas coisas lin-das ouvi de Menescal e Bôscoli, e com que emoção, já com mais de 55 anos de idade, ainda vou aonde qualquer um deles se apresenta para ouvi-los. Nes-sas oportunidades, deixo que as recordações tomem conta de mim.

Pedi à minha neta que ligasse a TV Câmara, lá em São Luís do Maranhão, e ouvisse seu avô falar. Ela, às vezes, me cobra por que ouço insistentemente “meus discos”, como ela diz.

Vejo também presente João Donato. Tenho 3 CDs de sua autoria que ouço na ida e na volta de minhas viagens ao Maranhão, assim como o ouço no Carpe Diem e no Clube do Choro. Consigo sentir a emoção daquele piano todas as vezes que estou sozinho com os meus sentimentos e pensamentos.

Não vou falar sobre o que os outros já disseram – o Deputado José Múcio Monteiro discorreu muito bem sobre o tema. Quero apenas dizer que a Bossa Nova é algo muito forte na minha formação. Lembro-me de que, certa vez, quando estive na Áustria, entrei em um hotel para me registrar e, no bar, havia um pianista tocando uma música de Tom Jobim. Mal terminei de preencher a ficha e fui assistir ao show. Depois, an-gustiado, o pianista me perguntou se Antônio Carlos Jobim e Tom Jobim eram a mesma pessoa. Ele ouvira a notícia da morte de Tom Jobim e tinha a esperança de que fossem duas pessoas diferentes.

Nobre Líder José Múcio Monteiro, esta Casa sem-pre faz surpresas. Ainda na manhã de hoje, discutimos biodiesel e como gerar empregos e inserir na socie-dade brasileira tantos e tantos brasileiros analfabetos que quase não têm mais esperanças de conseguir emprego. E, agora à tarde, quase na hora de voltar, depois de uma semana improdutiva, estamos neste plenário, onde vejo meus ídolos e percebo que eles não perderam a capacidade de me emocionar, assim

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como não perdi a capacidade de amar este País e de ter espírito público.

Acabo por descobrir que, no fundo, a minha mo-tivação é menos política e mais poética, que a música interfere no meu pensamento tanto quanto eu gostaria que as maçudas leituras da minha juventude pudes-sem fazê-lo.

Parabéns a todos! É com emoção que participo desta sessão.

Muito obrigado. (Palmas.)

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não há dúvida de que a Bossa Nova foi um dos movimentos culturais que mais marcaram a vida nacional. O novo estilo musical surgido no final dos anos 50 do século passado influenciou para sempre compositores e inté-rpretes do País e acabou por se transformar em marca da cultura brasileira no mundo.

Se, para nós, Chega de saudade, O barquinho e Garota de Ipanema são símbolos inconfundíveis de uma época e de uma forma de cantar, devemos recon-hecer também que essas e outras composições, hoje clássicos da música brasileira, viraram símbolos de nosso vigor criativo perante os outros povos.

Devemos entender o sucesso estrondoso da Bossa Nova, em primeiro lugar, não só pela virtude e mesmo genialidade dos artistas que a criaram e a desenvolveram, mas também como parte de uma ânsia de renovação que marcou aquele momento de nossa cultura.

Afirmamos isso porque, ao resgatarmos a memória daquele movimento tão marcante, podemos, entre outras coisas, absorver os ecos do que foi a expressão dos mais profundos sentimentos de identidade nacional, amplificados nas letras e na voz de grandes artistas, que logo conquistaram reconhecimento popular.

Na Bossa Nova, o Brasil foi cantado em alguns de seus aspectos mais representativos: a presença do amor e da poesia no cotidiano, a nostalgia criativa, o elogio à beleza e à amizade, ou seja, sentimentos relacionados a uma comunidade vocacionada para o êxtase estético e amoroso.

Nesse sentido, na época em que surgiu o movi-mento, a cidade do Rio de Janeiro, então Capital do País, expressava, com sua beleza radiante, a esperança de uma nova e original civilização dos trópicos.

A segunda metade dos anos 50 foi momento de efervescência cultural no Brasil e, sobretudo, no Rio de Janeiro. A Bossa Nova soube captar magistralmente os sentimentos positivos da época e deu forma a algo

que, mais do que um estilo musical, era o retrato de um jeito de ser brasileiro.

Mas foi, como dissemos, um movimento con-struído por artistas de grande força e originalidade. É a eles, em última instância, que devemos as obras-primas compostas e imortalizadas em interpretações inesquecíveis.

Em qualquer homenagem à Bossa Nova é preciso mencionar os nomes de João Gilberto, Antônio Car-los Jobim, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli, João Donato, Edu Lobo, Baden Powell, Vinicius de Moraes, Elizeth Cardoso, Sylvia Telles, Carlos Lyra, Elis Regina, Newton Mendonça, Oscar Castro Neves, Johnny Alf, Luiz Bonfá, Nara Leão, Maysa e ainda deixar sempre aberta a lista aos precursores do movimento e aos que nele se inspiraram para seguir, depois, sua car-reira individual.

Uma constatação simples e direta da importân-cia da Bossa Nova pode ser feita por brasileiros que viajem ao exterior. Fora do País, logo percebemos o interesse, a admiração e mesmo a apologia que se faz dessa música brasileira. É difícil encontrar alguém minimamente informado em termos de música que desconheça João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Garota de Ipanema, certamente, é uma das canções mais conhecidas no mundo.

Portanto, é com grande satisfação que participa-mos desta sessão de homenagem ao movimento de renovação musical que, com o nome de Bossa Nova, entrou para a História como uma das mais felizes e fecundas reuniões de talentos musicais de todos os tempos.

Não é apenas coincidência que o início do movi-mento esteja associado à gravação da música Chega de saudade. Essa palavra, intraduzível em outros idiomas, expressa muito do que têm os brasileiros – e que só eles têm –, o sentimento imortalizado pela Bossa Nova.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Con-

vido para compor a Mesa o músico e compositor Olmir Stocker. (Palmas.)

Esta Presidência anuncia que, por causa de com-promissos inarredáveis no Rio de Janeiro, com apresen-tação na noite de hoje já programada antes da marca-ção desta sessão solene, o ícone da Bossa Nova, Ro-berto Menescal, terá de deslocar-se para o aeroporto, deixando-nos com enorme saudade. (Palmas.)

Antes de conceder a palavra ao próximo orador, esta Presidência registra a presença de Denise Agostin-ho Pereira, José Henrique Araújo, Jaime Ernest Dias, Francisco de Assis Azeredo Silva, José Antônio Alves de Souza, Maria Catarina Machado, Jorge Jovanelli de

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Oliveira, Marcio Penna Lacombe, Tamaquara Santos Ferreira, Antenógenes Silva, Marilly Dias, Nelson Ri-beiro da Silva, Marcia Veras, Aída Haddad, Normélia Pontes, Nelson Valencia, Solange Kafuri, Sonia Regina Goulart, Gloria Moraes, Jorge Alexandre, Carlos Elias da Cruz, Carlos Bivar, Célia Rabelo, Simone Guimarães e outros tantos que mencionarei à frente.

O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Dando prosseguimento a esta sessão, concedo a palavra ao Deputado Maurício Rabelo, pelo Partido Liberal.

O SR. MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Alceste Almeida, homem sensível e digno representante do grande Estado de Roraima nesta Casa, parabenizo V.Exa. pela iniciativa de realização desta sessão solene tão importante para nós, brasileiros, e para esta Casa.

Parabenizo igualmente o Deputado José Mú-cio Monteiro, representante de Pernambuco, pela proposição.

Não poderia deixar de cumprimentar todos os artistas presentes e o grande amigo e divulgador da Bossa Nova, meu amigo Marcio Lacombe, compan-heiro da Rádio Nacional. (Palmas.)

Agradeço ao Presidente do meu partido, Depu-tado Valdemar Costa Neto, e ao meu Líder, Deputado Sandro Mabel, pela indicação do meu nome para fazer um pequeno pronunciamento sobre este tema tão im-portante, a Bossa Nova.

Gostaria de fazer uma homenagem a todos os meus companheiros do Partido Liberal e à nossa as-sessoria, que, com tanta dedicação e zelo, preparou este pronunciamento que trago à tribuna.

Sr. Presidente, Deputado Alceste Almeida, é uma grande honra estar aqui com V.Exa., que há tantos anos brilha nesta Casa legislativa. Quando V.Exa. não estiver aqui, saberemos que estará em missão maior, governando o Estado de Roraima. Torcemos e acreditamos nisso, depois de tantos anos de trabalho árduo na Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entre os mar-cos iniciais da Bossa Nova e a sessão que hoje realizamos transcorreram já mais de quatro décadas, período em que quase tudo mudou no Brasil e no mundo. Apesar disso, canções consideradas símbolos daquele movimento, como Chega de saudade, Desafinado e Samba de uma nota só, continuam sendo ouvidas e admiradas aqui e no exterior, numa permanência imune a modismos ou estra-tégias comerciais, que é o maior atestado de importância e qualidade da produção artística e cultural.

Como tantas vezes acontece com as melhores tendências musicais, a Bossa Nova não surgiu de uma proposta definida, não se programou para ser sucesso e sequer teve o nome escolhido deliberadamente. Mas

não se pode dizer que seu aparecimento tenha sido casual, porque, se examinamos a segunda metade da década de 50, veremos que foi uma fase de excepcio-nal vigor artístico no País, em paralelo com o espírito desenvolvimentista do Governo JK.

Nessa época, foram lançadas obras marcantes da literatura brasileira, como O Encontro Marcado, Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, Gabriela Cravo e Canela; despontaram as primeiras manifestações do Cinema Novo e da Poesia Concreta; e o teatro passou a adotar uma nova linguagem. Seria natural, então, que a agitação chegasse também à música, e isso se deu por meio de uma geração talentosa, reunida no Rio de Janeiro, que desde o início dos anos 50 tentava mes-clar a alegria do ritmo brasileiro com as harmonias do jazz norte-americano.

É difícil precisar o instante em que essa busca vi-rou um movimento musical, embora, de modo geral, se aponte como início da Bossa Nova o ano de 1958, com o lançamento dos discos Canção do Amor Demais, de Elizeth Cardoso, e Chega de Saudade. Nos dois estava presente o violão de João Gilberto e em ambos havia músicas da dupla de compositores que logo encantaria o Brasil, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Muitos outros nomes viriam na seqüência do movimento, como Baden Powell, Roberto Menescal – que estava presente até este instante –, João Donato, Ronaldo Bôscoli, Edu Lobo, Carlos Lyra, Nara Leão, Quarteto em Cy, Zimbo Trio. Sr. Presidente, citar todos exigiria um tempo muito maior do que o previsto para este pronunciamento.

O certo é que a Bossa Nova passou a se espalhar pelo Brasil, ganhando, no início dos anos 60, o público universitário e chegou também, com sucesso, aos Es-tados Unidos e à Europa. Quando começou a perder espaço para outras tendências, na metade daquela década, já havia influenciado para sempre a música brasileira e inscrito seus principais representantes entre os grandes artistas populares do século XX.

Se quiséssemos nos ater a datas, poderíamos dizer que a Bossa Nova surgiu em 1958 e acabou em 1968. Mas seria um duplo equívoco, porque é certo que a inquietação musical daqueles artistas havia começado anos antes e porque não se pode dar por terminado um movimento que ainda hoje vende milhares de dis-cos e é reconhecido no Brasil e no mundo.

Tão reconhecido, Sr. Presidente, Deputado Alceste Almeida, que virou verbete de dicionário e está no Aurélio: “Bossa Nova – movimento da música popular brasileira, criado no final da década de 50, e caracter-izado pela renovação rítmica, melódica e harmônica, por uma forma de samba suave e pausado diferente do tradicional e pela valorização das letras”.

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Sem a precisão fria do dicionário, mas com a emoção que não cabe em verbetes, podemos dizer que a Bossa Nova cantou o Brasil num momento em que ele começava a gostar de si mesmo, a pensar no futuro, a acreditar que era possível.

Como os desafinados da canção de Jobim, o Bra-sil também tem um coração, e naqueles anos mágicos, a Bossa Nova ajudou-o a mostrar isso.

Em nome do Partido Liberal, do Presidente Valde-mar Costa Neto, de meu Líder Sandro Mabel, do povo do Tocantins, que também aplaude, gosta e curte a Bossa Nova, era o que tínhamos a dizer.

Parabéns a V.Exa., Deputado Alceste Almeida, e aos artistas, que fizeram e fazem tanto bem para o Brasil.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Anun-

ciamos mais algumas presença: Edit Silva, Ricardo Pimentel, Zambinha, Paulinho, José Eustáquio Pereira e Leonel Laterza.

O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Con-cedo a palavra à Deputada Maria Helena Veronese, pelo PPS. S.Exa. também é pianista. (Palmas.)

A SRA. MARIA HELENA (PPS – RR. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente Alceste Almeida, de Roraima, Estado que também repre-sento, Sras. e Srs. Deputados, compositores e músicos presentes, senhoras e senhores, à época do surgi-mento da Bossa Nova, a música popular brasileira vivia um momento em que os ritmos americanos e caribenhos dominavam o mercado fonográfico. Nesse contexto, um público carioca de elite redescobriu o samba nascido nos morros e nos subúrbios, criado e interpretado por músicos populares.

Passada a euforia que sempre cerca os primeiros lançamentos, nosso samba reapareceu e voltou a brilhar, voltou a exibir o talento de compositores populares que, a exemplo de Donga – que gravou o primeiro samba ainda no início do século passado –, até hoje conseguem nos oferecer jóias de um cancioneiro que, sem sombra de dúvida, é o mais expressivo de todo o mundo.

Falemos do contexto em que a Bossa Nova surgiu.Desde a década de 30, o cinema americano inun-

dava as telas e as estações de rádio com seus filmes e músicas. Uma competição difícil de vencer. Mas, pelos anos que se seguiram, continuamos cantando a tristeza de um abandono, um desalento que parecia definitivo e era quase imutável em seu expressar. Tínhamos um outro País e, portanto, outra realidade.

O desenvolvimento projetado e implementado pelo Estado, desde a chamada Era Vargas, foi levado ao paroxismo por Juscelino Kubitschek. Éramos, no mundo, outra presença, e nossas cidadãs e cidadãos, amantes abandonados ou não, teriam também de se

expressar de outra maneira. De uma maneira nova e mais cheia de bossa, de balanço e de esperança.

Assim é que, ainda na década de 40, o grande compositor Herivelto Martins chorava seu abandono dizendo:

“Não, eu não posso lembrar que te amei.Eu preciso esquecer que sofri...”Vinte anos depois, em meio aos chamados anos

dourados, Tom e Vinicius como que retrucavam, di-zendo:

“Eu sei que vou te amar.Por toda a minha vida eu vou te amar ...” Era um outro tempo e uma nova cidadania, a

sociedade era mais segura de si e mais confiante no dia de amanhã, com o País exibindo mais do que es-perança, mas a certeza de novos dias.

Este, porém, não é o instante de falar de frust-rações, dos longos anos de chumbo. É o instante de louvar àqueles que, no mundo das artes e, em especial, no campo da música popular, souberam dizer a nova realidade, transformá-la em canto de esperança, ex-plodindo na mente e no coração de cada um de nós.

E uma nova mulher e um novo homem nos foram exibidos e definidos nas canções que compõem o vasto mundo da Bossa Nova.

Assim, foi com alegria que recebi de meu par-tido, o PPS, a missão de, nesta sessão solene, representar a bancada na merecida homenagem que hoje a Casa presta a todos que contribuíram para a consolidação desse estilo musical, que influenciou a música internacional e, ao longo do tempo, a criação musical popular.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Não

havendo mais oradores inscritos, passo às con-siderações finais.

O tempo de Chega de saudade não acabou. Ape-sar de Menescal ter saído, temos a continuidade aqui em João Donato, Johnny Alf, Maurício Einhorn, Olmir Stocker, Simone Guimarães, Célia Rabelo, Glória Maria, Angela Regina, Ricardo Pimentel, Zambinha, Paulinho, Carlos Elias e Carlos Bivar, além de outros presentes que têm engrandecido o contexto musical brasileiro.

Sinto-me sobretudo realizado por esta justa ho-menagem à música brasileira, por conta de sua gran-deza e interesse cultural.

Por mais que as palavras expressem, não podem-os deixar de ouvir alguns números musicais interpreta-dos pela Escola de Música de Brasília, que nos brindou com sua presença, e pelo gaitista Maurício Einhorn, que fará um solo da música Carinhoso, de Pixinguinha. Essa música, que antecedeu a Bossa Nova, foi o seu lastro, foi o berço em que ela foi se deitando ao longo

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dos anos, pelo dedilhar de João Donato, Johnny Alf, Tom Jobim e tantos outros contemporâneos.

Ouviremos agora, portanto, o Coral da Escola de Música de Brasília.

(Apresentação musical.)O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Peço

agora ao Maurício que nos brinde com sua gaita.(É executada a música Carinhoso. Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Seguin-

do a agenda, ainda serão apresentados mais 2 números pelos alunos da Escola de Música de Brasília – e o Plenário se frustaria caso não fossem executadas es-sas músicas.

(Apresentação musical. Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Cum-

primento a Sra. Mirla Muniz, excelente voz e inter-pretação; o Sr. Marcílio Homem, grande violonista; o Sr. Oswaldo Amorim, contrabaixista, e esse coral maravilhoso que fluiu do plenário. Desde a existência da Câmara dos Deputados, nunca ocorreu uma so-lenidade com músicas desse quilate neste plenário. Sei que não vai faltar repórter para dizer: “Sessão da bossa – um banquinho, um violão e nenhuma vota-ção”. (Palmas.)

Não faz mal. Hoje é dia de homenagem. E, para que tivesse havido esta sessão, a proposta foi apre-sentada, votada e aprovada na Casa, o que muito me orgulha.

Em nome da Mesa agradeço a todos a presença. Vamos nos preparar para a quinta década, quan-

do, oportunamente, faremos nova homenagem à Bossa Nova.

Muito obrigado a todos.

V – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Alceste Almeida) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a Sessão.

(Encerra-se a Sessão às 17h.)

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 2.953-A, DE 1997 (Do Sr. Enio Bacci)

Cria a denominação de “mate misto” ao composto de “Ilex Paraguayensis” adiciona-do de qualquer outro ingrediente, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela rejeição (relator: Deputado Dr. Benedito Dias).

Despacho: (Às Comissões de Seguri-dade Social e Família; de Defesa do Consumi-dor; e de Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe tem o objetivo de regulamentar a comercialização da Erva-mate (Ilex Paraguayensis), diferenciando os produtos que con-tenham misturas desta espécie com qualquer outra erva ou substância, inclusive aromatizantes, acúcares ou adoçantes.

Para isso, cria a denominação de Mate Misto para designar os produtos à base de Erva-mate que ten-ham adição de algum outro ingrediente, de forma que as pessoas possam distinguí-los da pura Erva-mate usada principalmente para fazer chimarrão.

O Projeto ainda define as informações que de-vem constar da rotulagem de tais produtos, classifica a Erva-mate pela forma de apresentação e indica a aplicação de sanções aos infratores embora sem es-pecificá-las.

Esta Comissão de Seguridade Social e Família anal-isará o mérito da proposição que dispensa a manifestação do Plenário conforme o art. 24, II do RICD. Em seguida, a matéria será examinada, também em seu mérito, pela Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias. Por último, a Comissão de Constituição de Justiça e de Redação, se manifestará quanto à constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

No prazo regimental, não foram oferecidas emen-das.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Este Projeto de Lei, do eminente colega Enio Bacci, possui o meritório propósito de classificar a Erva-mate e regulamentar os produtos que a utilizam como matéria-prima básica adicionada de outras er-vas ou substâncias.

Ao comprar um produto deste tipo, o consumidor teria informações claras sobre o que ele contém, sem margens para fraudes ou confusões com a tradicional Erva-mate, utilizada na elaboração do chimarrão e ex-tensamente consumida, principalmente pela população dos estados do sul do nosso País.

Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (ANVISA), elaborou e publicou, após consultas públicas, regulamentações que estabelecem exata-mente as normas acerca das diversas modalidades de erva-mate.

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 302, de 7 de novembro de 2002, aprova o Regu-

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lamento Técnico para Fixação de Identidade e Quali-dade da Erva-Mate, ou seja, da erva-mate pura ou com açúcar para o preparo do chimarrão ou do tererê: e a RDC nº 303, de 7 de novembro de 2002, aprova o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade do Composto de Erva-Mate, que contempla as preocupações do eminente autor com os produtos em que a erva-mate é mistura à outros vegetais, con-tendo açúcar ou não.

Ressalte-se que a natureza da matéria presta-se mais adequadamente à normatização infralegal, ou seja, por meio de instrumento menor que a lei, pela autoridade competente, tendo em vista que detalhes técnicos podem se tornar ultrapassados com o avanço do conhecimento, do desenvolvimento das espécies da planta, da tecnologia da sua obtenção ou com a introdução de novos tipos de produtos.

Desta forma, embora estivéssemos plenamente de acordo com os objetivos da proposição apresentada pelo ilustre Deputado Enio Bacci, acreditamos que a matéria já se encontra devidamente regulamentada pelas resoluções referidas anteriormente, motivo pelo qual nos manifestamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 2.953, de 1997.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2004. – Depu-tado Dr. Benedito Dias, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 2.953/1997, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Dr. Benedito Dias.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Paes – Presidente, Eduardo Barbosa,

Dr. Francisco Gonçalves e Selma Schons – Vice-Presi-dentes, Amauri Gasques, Angela Guadagnin, Arnaldo Faria de Sá, Athos Avelino, Benjamin Maranhão, Dr. Pinotti, Dr. Ribamar Alves, Elimar Máximo Damasceno, Geraldo Resende, Henrique Fontana, Jandira Feghali, José Linhares, Manato, Neucimar Fraga, Rafael Guerra, Roberto Gouveia, Sandra Rosado, Almerinda de Car-valho, Dr. Benedito Dias, Durval Orlato, Kelly Moraes, Milton Cardias, Teté Bezerra e Zelinda Novaes.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Eduardo Paes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 90-B, DE 2003 (Do Sr. Neuton Lima)

Dispõe sobre a extinção do crédito tribu-tário por meio da dação em pagamento de bens imóveis; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Pu-blico pela aprovação, com emendas (relatora:

Deputada. Dra. Clair) e da Comissão de Finan-ças e Tributação, pela adequação financeira e orçamentária do Projeto e das emendas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e, no mérito, pela aprovação do Projeto e da emenda nº 3-CTASP e pela rejeição das emendas nºs, 1 e 2-CTASP. (re-lator: Deputado Eduardo Cunha).

Despacho: Às Comissões Trabalho, de Administração e Serviço Público, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Ci-dadania.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação.

I – Relatório

A proposição supramencionada, de autoria do Deputado Neuton Lima dispõe sobre a regulamentação da extinção do crédito tributário por meio da dação em pagamento de bens imóveis.

O presente pleito objetiva dar eficácia ao art. 156, XI, do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/66) in-cluído pela Lei Complementar nº 104, de 2001, que acrescentou nova modalidade de extinção do crédito tributário: a dação em pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

Desta feita, o projeto em análise estabeleceu os procedimentos cabíveis, os direito e os deveres do requerente e da Administração, bem como as pe-nalidades no que tange a dação em pagamento para extinção do crédito tributário.

O prazo para regulamentação do projeto pelo Poder Executivo será de 180 (cento e oitenta) dias.

O projeto recebeu parecer favorável com três Emendas na Comissão de Trabalho e Administração e Serviço Público tendo sido aprovado, de forma que se passa a discussão do texto já com as alterações propostas.

O feito vem a esta Comissão para verificação prévia de compatibilidade ou adequação financeira e orçamentária e para apreciação do mérito, não tendo sido oferecidas emendas no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

À esta Comissão cabe, além do exame de mérito, apreciar preliminarmente a compatibilidade e adequa-ção da proposta com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos dos arts. 32, inciso IX, letra h, e 53, inciso II, do Regimento Interno e da Norma Interna da Comissão de Finanças

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e Tributação, aprovada em 29 de maio de 1996, que firma os critérios para o referido exame.

O presente projeto objetiva regulamentar mo-dalidade de adimplência prevista no Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/66), art. 156, XI, inclusa pela Lei Complementar 104, de 10 de janeiro de 2001, qual seja a dação em pagamento para quitação de extinção de crédito tributário vez que o referido dispositivo carece de regulamentação.

Preliminarmente, sob ao aspecto da compatibi-lidade ou adequação orçamentária o projeto implica em impacto direto no aumento das receitas públicas, visto que o recolhimento de bens imóveis proporcio-nará a quitação das dívidas existentes de forma mais célere.

A regulamentação da dação em pagamento melhorará o sistema de extinção do crédito e propor-cionará a aplicação de dispositivo existente e ainda não aplicado plenamente, além de desonerar o Congresso Nacional da avaliação de projetos individualizados para autorização do recebimento de imóveis em dação de pagamento para extinção de créditos tributários.

Dessa forma, nos manifestamos pela adequa-ção e compatibilidade orçamentária- financeira do presente projeto.

Quanto ao mérito entendemos que a regulamen-tação da dação em pagamento é medida relevante e que promove a celeridade na arrecadação, conse-quentemente favorecendo tanto o contribuinte in-adimplente, como o Estado credor.

No entanto, as Emendas de nº 1 e de nº 2 apresen-tadas pela relatoria da Comissão de Trabalho e Adminis-tração e Serviço Público não se mostram em plena con-formidade com o animus do projeto apresentado vez que burocratiza o funcionamento do processo.

Sob a Emenda nº 1 apresentada propõe que a Comissão de avaliação administrativa do imóvel seja composta de no mínimo três servidores ou emprega-dos de entes públicos, ou privados diferentes, dentre Caixa Econômica Federal, banco do Brasil, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e Câmara de Valores Imobiliários da área em que se encontra o imóvel, além do órgão de administração tributária envolvido e outros órgãos ou entidades que tenham em seus quadros servidores ou empregados qualificados para a avaliação imo-biliária. No entanto, a referida composição não é a mais adequada. Desta forma, propomos que a Comissão de avaliação dos imóveis seja realizada por servidores previamente capacitados e vinculados Receita Federal

e o Ministério da Fazenda, visto que os débitos fiscais são controlados e vinculados à esses órgãos.

A Emenda nº 2 proposta pela Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público também não merece prosperar vez que a redação inicial mostra-se mais adequada e propícia, pois havendo saldo rema-nescente este será cobrado nos próprios autos da ex-ecução fiscal, e em não havendo ação de execução será ela oposta pelo valor do saldo apurado, de forma que deve ser mantida a redação do projeto inicial.

Desta forma, somos pela rejeição das emendas nº 1 e nº 2 da Comissão de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público e manutenção do texto proposto primeiramente.

A proposição obedece dispositivos constitucionais relativos à matéria orçamentário-financeira, proporciona o fortalecimento do Estado, e obedece os princípios do interesse público.

Diante do exposto, somos pela adequação or-çamentária e financeira do PL nº 90, de 2003, e das emendas da Comissão de Trabalho e Administração e Serviço Público – CTASP e, no mérito, pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 3 da CTASP e pela rejeição das Emendas nº 1 e nº 2 da CTASP.

Sala das Comissões, 2 de junho de 2004. – Eduardo Cunha, Deputado Federal.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em re-união ordinária realizada hoje, concluiu pela adequa-ção financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 90-A/03 e das emendas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e, no mérito, pela aprovação do Projeto,da Emenda nº 3-CTASP e pela rejeição das Emendas nºs 1 e 2-CTASP, nos termos do parecer do relator, Deputado Eduardo Cunha, con-tra os votos dos Deputados José Pimentel e Wasny de Roure.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian, Vice-Presi-dentes; Armando Monteiro, Carlito Merss, Delfim Netto, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pimentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Max Rosen-mann, Mussa Demes, Pauderney Avelino, Paulo Afonso, Virgílio Guimarães, Yeda Crusius, Eduardo Cunha, Feu Rosa, João Batista, José Militão, Júlio Cesar e Wasny de Roure.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

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PROJETO DE LEI Nº 1.484-B, DE 2003 (Do Sr. Zico Bronzeado)

Dá nova redação ao art. 18 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, o Código Florestal; tendo pareceres da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, pela aprovação, com substitutivo (relatora: Deputada Janete Capiberibe); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públi-cas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, e, no mérito, pela aprovação do Projeto, nos termos do Substitutivo da CDCMAM, com subemenda (relator: Deputado Max Rosenmann).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; Defi-nanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 1.484, de 2003, visa a dar nova redação ao art. 18 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, Código Florestal. A referida Lei vigente, que o projeto pretende alterar, estabelece que o Poder Público Federal poderá fazer o florestamento ou o re-florestamento de preservação permanente, em áreas de propriedade privada, se não o fizer o proprietário. Prevê, também, que as áreas assim utilizadas ficam isentas de tributação e, se estiverem sendo utilizadas com culturas, o proprietário deverá ser indenizado.

A redação proposta obriga o proprietário a efetuar o reflorestamento, mantém os incentivos e determina que o imóvel que apresentar alteração em áreas de preservação permanente não poderá gozar de incenti-vos fiscais e financeiros de agentes públicos de financia-mento. A proposta retira a previsão de indenização.

A Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Am-biente e Minorias – CDCMAM, em reunião realizada em 22 de outubro de 2003, aprovou a proposta, com substitutivo, nos termos do parecer da Relatora, nobre Deputada Janete Capiberibe.

O substitutivo adotado inclui dispositivo determi-nando que o Poder Público fiscalizará a implantação e

a manutenção do reflorestamento e, na medida do pos-sível, envidará esforços, mediante a doação de mudas ou outros insumos, e o empréstimo de maquinário, caso necessário, para contribuir nas atividades de plantio.

Propõe, ainda, o substitutivo, a alteração da re-dação do art. 104 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991 (Lei Agrícola), para exigir, para efeito de isenção fiscal, que as áreas não tributáveis “apresentem vegetação comprovadamente preservada, a partir de ato declaratório do órgão ambiental ou florestal compe-tente, após vistoria” e que “qualquer alteração posterior nessas áreas sujeitará o proprietário não só à perda da isenção e da possibilidade de gozar incentivos fiscais e financeiros de agentes públicos de financiamento, como também a outras sanções administrativas, civis e penais cabíveis”.

O projeto vem a esta Comissão para exame do mérito e da adequação orçamentária e financeira. Não foram apostas emendas, no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Quanto ao mérito, concordamos com o eminente Autor da projeto, de que o conteúdo da proposta pode-ria estimular o proprietário a recompor as terras onde tenha havido alteração de áreas de preservação per-manente. Concordamos também com as alterações promovidas pelo substitutivo da CDCMAM.

Entretanto, entendemos que deve ser mantido o mandamento contido no atual § 1º do mencionado art. 18 da Lei nº 4.771, de 1965, que assegura indenização na hipótese de áreas que estiverem sendo utilizadas com culturas. O dispositivo deve ser permanecer no texto do artigo porque ele abrange as faixas de plan-tio com Pinus e Eucalipto plantados anteriormente à Lei nº 7.803, de 1989, que aumentou a faixa de mata ciliar (preservação permanente), de 5 para 30 metros, para cursos d’água de menos de 10 metros de largura. Quando os proprietários cultivaram as áreas naquela época, elas não eram consideradas como de preser-vação permanente, e eles não podem , portanto, ser agora penalizados por essa ação.

Para tanto, propomos a adoção da subemenda em anexo.

O Projeto de Lei em estudo não implica aumento das despesas do governo ou redução das receitas públicas. Ao contrário, ao desobrigar o Poder Público de efetuar o reflorestamento em áreas de preservação permanente alteradas, poderá ocorrer uma redução nos gastos governamentais. Os incentivos previstos no projeto, no substitutivo da CDCMAM e a indenização constante de nossa emenda já constam da legislação

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vigente, não havendo, portanto, criação ou aumento de renúncia de receita.

Estabelece a Norma Interna desta Comissão, em seu art. 9º, que “quando a matéria não tiver implicações orçamentária e financeira deve-se concluir no voto final que à Comissão não cabe afirmar se a proposição é adequada ou não”.

Pelo exposto, somos pela não implicação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa pública, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 1.484, de 2003 e do substitutivo adotado pela CDCMAM, e, no mérito, pela aprovação do substitutivo, com a subemenda anexa.

Sala da Comissão, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Max Rosenmann, Relator.

SUBEMENDA

Acrescente-se o seguinte § 5º ao art. 18 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, na nova reda-ção dada pelo art. 1º do substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias ao Projeto de Lei nº 1.484, de 2003:

“Art.18. ................................................. ..............................................................§ 5º Se as áreas mencionadas neste

artigo estiverem sendo utilizadas com cul-turas, de seu valor deverá ser indenizado o proprietário.”

Sala da Comissão, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Max Rosenmann, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela não implicação da matéria com aumento ou diminu-ição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e or-çamentária do Projeto de Lei nº 1.484-A/03 e do Sub-stitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, e, no mérito, pela aprovação do Projeto, nos termos do Substitutivo da CDCMAM, com subemenda,nos termos do parecer do relator, Depu-tado Max Rosenmann.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian, Vice-Presi-dentes; Armando Monteiro, Carlito Merss, Delfim Netto, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pimentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Max Rosen-mann, Mussa Demes, Pauderney Avelino, Paulo Afonso,

Virgílio Guimarães, Yeda Crusius, Eduardo Cunha, Feu Rosa, João Batista, José Militão, Júlio Cesar e Wasny de Roure.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.686-A, DE 2003 (Do Sr. Wladimir Costa)

Dispõe sobre a locação de espaços de programação das emissoras de radiodi-fusão de sons e de sons e imagens, e so-bre a exclusão das responsabilidades civil, penal e trabalhista dos proprietários e di-retores das emissoras de radiodifusão em caso de locação de horários de programa-ção; tendo parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, pela rejeição (relator: Deputado. Jurandir Boia).

Despacho: Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 1.686, de 2003, de autoria do nobre Deputado Wladimir Costa, pretende autorizar as emissoras de radiodifusão sonora e de sons e imagens a cederem, locarem ou arrendarem até trinta por cento de seu espaço de programação a outras entidades. A proposta exime as empresas de rádios e televisão de responsabilidade civil, penal ou trabalhista decorrente da programação exibida nos espaços cedidos, arrenda-dos ou locados, obrigando inclusive que nos programas veiculados nessas condições seja claramente indicado que a responsabilidade pelo conteúdo é exclusiva dos arrendatários, cessionários e locatários.

Alega o ilustre autor da matéria que há clara ne-cessidade de regular na legislação a questão da lo-cação de espaço de programação pelas emissoras de radiodifusão, uma vez que elas já adotam essa prática, sem quaisquer condições ou restrições. Entende que a definição de limite à cessão de espaço, bem como o afastamento da responsabilidade dos proprietários das emissoras são algumas das condições que devem ser impostas de forma a coibir eventuais abusos.

Cabe à Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática posicionar-se sobe o mérito

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da proposição, à qual não foram apresentadas emen-das durante o prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A Constituição Federal, em seu art. 21, inciso XII, alínea a, estabelece que compete à União explo-rar, diretamente ou mediante autorização, concessão, ou permissão os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens. Já o Capítulo da Comunicação Social estabelece as condições sob as quais deverão operar as empresas outorgatárias do referido serviço. Entre essas condições, cabe ressaltar as restrições esta-belecidas pelo art. 222 que regula a propriedade de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons imagens. Referido dispositivo, em seu § 1º, expõe como regra que os proprietários “exercerão obrigato-riamente a gestão das atividades e estabelecerão a programação”.

A proposta apresentada à consideração desta Comissão fere, portanto, o supracitado princípio con-stitucional ao permitir que os proprietários das emis-soras de rádio e televisão arrendem, loquem ou cedam horários de sua grade de programação, ao mesmo tempo, que os exime de qualquer responsabilidade sobre o conteúdo dos programas veiculados pelos arrendatários, cessionários ou locatários.

A presença na proposta em exame de dispositivo (art. 5º) que sujeita os proprietários dessas empresas às vedações do art. 222 não elimina a citada inconsti-tucionalidade. O citado artigo, além disso, é totalmente inócuo, pois somente os outorgatários dos serviços podem ser alcançados pelas referidas vedações e os arrendatários, cessionários ou locatários de espaço no rádio e televisão não estabelecerão nenhum tipo de relação com o Poder Concedente.

Ademais, não entendemos que a regionalização da produção, nem o estímulo à produção independen-te, princípios que devem nortear o funcionamento das emissoras de rádio e televisão, conforme enunciado no inciso II do art. 221 da Constituição Federal, seriam atendidos, de acordo com o que sugere o autor da proposta, caso ela fosse aprovada por esta Casa. O atendimento desses pressupostos constitucionais não pode ser confundido com a simples comercialização de espaço de programação para empresas locais ou para empresas produtoras independentes.

Por esses motivos, votamos pela rejeição do Pro-jeto de Lei nº 1.686, de 2003.

Sala da Comissão, 20 de maio de 2004. – Depu-tado Jurandir Bóia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 1.686/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Juran-dir Boia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Gilberto Kassab – Presidente, Julio Semeghini e

Júlio Cesar – Vice-Presidentes, Adelor Vieira, Ariosto Holanda, Corauci Sobrinho, Costa Ferreira, Eduardo Cunha, Gustavo Fruet, Iris Simões, Jamil Murad, João Batista, Jorge Bittar, José Rocha, Jurandir Boia, Luiza Erundina, Mariângela Duarte, Mário Assad Júnior, Nazareno Fonteles, Raimundo Santos, Ricardo Barros, Vanderlei Assis, Walter Pinheiro, Almir Moura, Carlos Alberto Leréia, Carlos Nader, Fernando Ferro, Salva-dor Zimbaldi, Sandes Júnior e Vieira Reis.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Gilberto Kassab, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.961-B, DE 2003 (Da Sra. Marinha Raupp)

Suprime o inciso I do § 2º do art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, para estender a isenção da COFINS e do PIS/PASEP às empresas da Amazônia Oci-dental e às situadas em área de livre co-mércio; tendo pareceres da Comissão da Amazônia e de Desenvolvimento Regional, pela aprovação (relator: Deputado Rogério Silva); e da Comissão de Finanças e Tributa-ção, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária (relator: Deputado José Militão).

Despacho: Às Comissões da Amazônia e de Desenvolvimento Regional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 1.961, de 2003, visa a suprimir o inciso I do § 2º do art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, com o objetivo de estender a isenção da contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS às

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empresas da Amazônia Ocidental e às situadas em área de livre comércio.

A Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, altera a legislação da COFINS e PIS/PASEP e do Imposto de Renda. O art. 14 trata da isenção da cobrança das referidas contribuições sobre as receitas provenientes de exportações, prestação de serviços para o exterior e outras relacionadas com o ingresso de divisas no País. O inciso I do § 2º desse artigo estabelece que as recei-tas de vendas efetuadas a empresas estabelecidas na Amazônia Ocidental ou em área de livre comércio não terão isenção da cobrança das contribuições.

A Autora relata não compreender as razões econômicas ou de eqüidade que excluíram as empre-sas estabelecidas na Amazônia Ocidental ou em áreas de livre comércio de isenção geral que atinge todas as empresas do Brasil. Acrescenta que a Amazônia Ocidental e as áreas de livre comércio são beneficia-das por outros incentivos devido à debilidade de suas condições naturais. Assim, ao se incentivar o restante do País, excluindo aquelas áreas do incentivo, estar-se-ia discriminando-as injustificadamente.

A Comissão da Amazônia e de Desenvolvimento Regional aprovou a proposta, em 19 de novembro de 2003, nos termos do parecer do Relator.

O feito vem a esta Comissão para exame do mérito e da adequação orçamentária e financeira.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe à Comissão de Finanças e Tributação, além do exame do mérito, inicialmente apreciar a proposição quanto à sua compatibilidade ou adequação com o pla-no plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (arts. 32, IX, “h” e 53, II) e da Norma Interna desta Comissão, que “estabelece procedimentos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira”, aprovada em 29 de maio de 1996.

A LDO de 2004 (Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003), em seu art. 90, condiciona a aprovação de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária, acarretando renúncia de receita, ao cumprimento do disposto no art. 14 da Lei de Re-sponsabilidade Fiscal, que exige estar a proposição acompanhada de estimativa do impacto orçamen-tário-financeiro no exercício em que deva ser iniciada sua vigência e nos dois seguintes, assim como sua compatibilidade com o cumprimento das metas fiscais estabelecidas na LDO e o atendimento de pelo menos uma de duas condições alternativas.

Uma condição é que o proponente demonstre que a renúncia foi considerada na estimativa de re-ceita da lei orçamentária e que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO. Outra condição, alternativa, é que a proposição esteja acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, da ampliação de base de cálculo ou da majoração ou criação de tributo ou contribuição, devendo o benefício entrar em vigor apenas quando implementadas tais medidas.

A proposição, como visto, visa a estender a isenção da COFINS e PIS/PASEP às empresas es-tabelecidas na Amazônia Ocidental e nas áreas de livre comércio, porém não apresenta a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, nem demonstra que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, não apresentando medidas de compensação.

Destarte, não pode a proposta ser considerada adequada e compatível sob a ótica da adequação or-çamentária e financeira.

Fica também prejudicado o exame do mérito na Comissão de Finanças e Tributação, em acordo com o disposto no art. 10 da Norma Interna – CFT.

Pelo exposto, somos pela incompatibilidade e pela inadequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 1.961, de 2003.

Sala da Comissão, 6 de julho de 2004. – Depu-tado José Militão, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamen-tária do Projeto de Lei nº 1.961-A/03, nos termos do parecer do relator, Deputado José Militão.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian, Vice-Presi-dentes; Armando Monteiro, Carlito Merss, Delfim Netto, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pimentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Max Rosen-mann, Mussa Demes, Pauderney Avelino, Paulo Afon-so, Virgílio Guimarães, Yeda Crusius, Eduardo Cunha, Feu Rosa, João Batista, José Militão, Júlio Cesar e Wasny de Roure.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

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PROJETO DE LEI Nº 2.001-B, DE 2003 (Do Sr. Ricarte de Freitas)

Estabelece o regime de concessão para a exploração de recursos florestais em Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, e dá outras providências; tendo pareceres da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, pela rejeição (relator: Deputado Ronaldo Vasconcellos); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição (relator: Depu-tado. Paulo Rubem Santiago).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.001, de 2003, de autoria do ilustre Deputado Ricarte de Freitas, estabelece o regime de concessão para a exploração de recursos florestais em Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais.

A proposição em tela define que a concessão será precedida de licitação, na modalidade de concor-rência, e será formalizada mediante contrato, firmado por tempo determinado.

Como não poderia deixar de ser, o projeto de lei prevê que a licitação para a concessão de exploração de recursos florestais em áreas públicas e a formal-ização do respectivo contrato, compreendidas neste instrumento as condições de pagamento e os crité-rios para reajuste de preços, obedecerão ao disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e na Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

São estabelecidos ainda os critérios que serão utilizados nos casos de reversão aos poderes conce-dentes dos valores obtidos com a concessão.

O projeto de lei estabelece ainda, como condição para a candidatura dos interessados à exploração econômica ali manifesta, a existência de um Plano de Manejo Florestal Sustentável, que será devidamente avaliado por ocasião do julgamento das propostas no processo licitatório.

O autor justifica sua proposição afirmando que “a exploração de recursos florestais em Florestas Nacio-nais, Estaduais e Municipais contribui para dinamizar o setor florestal, propiciando o aumento da renda re-

gional, além de minimizar a exploração predatória, me-diante a atuação conjunta dos órgãos governamentais, da iniciativa privada e das comunidades organizadas, compartilhando benefícios e responsabilidades em prol do meio ambiente e da coletividade”.

A matéria foi apreciada e rejeitada por unanimi-dade pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável, estando nesta Comissão sujeita ao exame de adequação orçamentária e de mérito.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas.

II – Voto do Relator

Sob o ângulo orçamentário e financeiro, a proposição em epígrafe defende a concessão onerosa e por prazo determinado da exploração dos recursos florestais em espaços públicos, mediante pagamento ao Poder Público a ser definido em contrato caso a caso.

O art. 3º da proposição estabelece que os va-lores obtidos mediante a concessão da exploração de recursos florestais públicos serão revertidos aos orçamentos dos respectivos concedentes, de acordo com os seguintes critérios:

I – 33% (trinta e três por cento) para a União, 33% para o Estado e 33% para o Município, quando se tratar de Floresta Nacional, observando-se, ainda, o seguinte: quando a área concedida envolver mais de um Estado ou Município, os percentuais serão dividi-dos proporcionalmente entre os mesmos;

II – 50% para o Estado e 50% para o Município, quando se tratar de Floresta Estadual, observando, ainda, o seguinte: quando a área concedida envolver mais de um Município, o percentual será dividido pro-porcionalmente entre os mesmos.

A repartição das receitas de que trata a proposição não esbarra em nenhum impedimento legal, uma vez que estamos tratando de receita patrimonial resultante da fruição de parte do patrimônio público, podendo, portanto, a lei estabelecer as condições em que tal divisão de recursos será feita.

Diante do exposto, não há qualquer óbice à proposição do ponto de vista de sua adequação orça-mentária e financeira.

Nada obstante, somos forçados a seguir a ori-entação da douta Comissão de Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável, que nos precedeu no jul-gamento da proposição, e que, nesta matéria, reúne melhores condições para avaliar o seu conteúdo e as repercussões dele decorrentes para a sociedade.

Neste caso, o aumento potencial da receita públi-ca, ainda que em momento de fortes restrições fiscais nas três esferas políticas de governo, por si só não é

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razão suficiente para induzir o relator a manifestação favorável à medida aqui manifesta.

O bom senso recomenda que fiquemos com os ar-gumentos apresentados pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ao recomendar a rejeição da matéria, razão pela qual destacamos em seguida aqueles que julgamos oportunos na justificação de nossa antecipada rejeição ao presente projeto de lei.

Segundo o relator do projeto de lei em tela na Comissão acima mencionada, Deputado Ronaldo Vas-concellos, embora pertinente a intenção do autor da proposição em dispor sobre a exploração de recursos florestais em Florestas Nacionais, Estaduais e Mu-nicipais, a matéria já está regulamentada, de maneira adequada, no que diz respeito à gestão das Unidades de Conservação de Uso Sustentável, dentre elas as Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais.

Segundo ainda o ilustre relator retrocitado, “a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2.000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), regula-menta a questão, demonstrando, em diferentes artigos, a pretensão de garantir uma gestão participativa das uni-dades de conservação, promovendo o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais e valorizando econômica e socialmente a diversidade biológica. “

Mais que isto, esclarece ainda o Deputado Ron-aldo Vasconcelos que a proposição acabou por desviar-se da legislação ambiental, não havendo vinculação entre a empresa ganhadora da licitação e o disposto no § 5º do art. 17 da Lei nº 9.985, cujo teor deixa claro a prioridade dada à população residente nestes espaços ou no seu entorno, no que diz respeito aos benefícios diretos e indiretos que decorram da exploração de tais recursos naturais, como vemos abaixo:

“Art. 17. A Floresta Nacional é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sus-tentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas.

§ 5º A Floresta Nacional disporá de um Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável por sua ad-ministração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e, quando for o caso, das populações tradicionais residentes.

§ 6º A unidade desta categoria, quando criada pelo Estado ou Município, será denominada, respec-tivamente, Floresta Estadual e Floresta Municipal.”

Não querendo mais nos alongar em nosso pa-recer, fazemos uma vez mais nossas as palavras sen-satas do ilustre relator da proposição na Comissão que nos precedeu, ao afirmar que “as unidades de conservação têm um objetivo maior que não pode ser

resumido apenas à exploração econômica dos recur-sos florestais, sem levar em conta o papel fundamen-tal de resguardar e recuperar os ecossistemas e de propiciar a incorporação do preceito constitucional de co-responsabilidade do governo e da sociedade à de-fesa e preservação do meio ambiente.”

Ademais, a matéria, com o devido respeito ao seu autor, acaba não inovando no que tenta regula-mentar, uma vez que a exploração econômica dos re-cursos florestais está prevista no art. 28 do Decreto nº 4.340/2002, em perfeita sintonia com a Lei nº 8.666/93, que institui normas para licitação e contratos da Ad-ministração Pública, qual seja:

“Art. 28. No processo de autorização da explo-ração comercial de produtos, subprodutos ou ser-viços de unidade de conservação, o órgão executor deve viabilizar a participação de pessoas físicas ou jurídicas, observando-se os limites estabelecidos pela legislação vigente sobre licitações públicas e demais normas em vigor.”

Por último, a repartição de recursos da referida exploração econômica de florestas em propriedades do Poder Público entre as três esferas de governo muito provavelmente não deverá ser atraente o suficiente para as partes, a ponto de colocar em risco os princípios ambientalistas que devem orientar e que devem so-brepor-se a quaisquer outros nestes casos.

Diante dos argumentos aqui colocados, mesmo considerando adequada a proposição do ponto de vista orçamentário, uma vez que há uma possibilidade de aumento da receita pública, sem correspondente au-mento da despesa, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 2001, de 2003.

Sala da Comissão, 13 de agosto de 2004. – Depu-tado Paulo Rubem Santiago, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição do Projeto de Lei nº 2.001-A/03, nos termos do parecer do relator, Deputado Paulo Rubem Santiago.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos, Paulo

Rubem Santiago e Carlos Willian, Vice-Presidentes; Ar-mando Monteiro, Carlito Merss, Delfim Netto, Félix Men-donça, Fernando Coruja, João Leão, José Pimentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Max Rosenmann, Mussa Demes, Pauderney Avelino, Paulo Afonso, Virgílio Gui-marães, Yeda Crusius, Eduardo Cunha, Feu Rosa, João Batista, José Militão, Júlio Cesar e Wasny de Roure.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 37031

PROJETO DE LEI Nº 2.544-A, DE 2003 (Do Sr. Leandro Vilela)

Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de veículos destinados ao transporte esco-lar; tendo parecer da Comissão de Finanças e Tributação, pela inadequação financeira e orçamentária deste e dos de nºs 2.769/03, 3.134/04 e 3.305/04, apensados (relatora: Deputada Yeda Crusius).

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.544/2003 isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os veículos de fabricação nacional adquiridos para uso em transporte escolar. O benefício assegura, ainda, a manutenção e a utilização do crédito do imposto, relativo às matérias – primas, produtos intermediários e material de em-balagem utilizados na produção dos veículos.

Pela proposta, a alienação do veículo antes de completados três anos de sua aquisição acarretará o pagamento do imposto dispensado, acrescido de cor-reção monetária e demais penalidades cabíveis.

Em apenso encontram-se:o Projeto de Lei nº 2.769, de 2003, de autoria do

Deputado Milton Monti, que concede isenção do (IPI) sobre veículos para transporte de dez ou mais pessoas, adquiridos por estabelecimento de ensino para uso em transporte escolar de estudantes, sendo assegurada a manutenção do crédito do imposto relativo às maté-rias-primas, aos produtos intermediários e ao material de embalagem utilizados na fabricação.

O Projeto de Lei nº 3.134, de 2004, de autoria do Deputado Marcondes Gadelha, de mesmo teor da proposição principal.

O Projeto de Lei nº 3.305,de 2004, de autoria do Deputado Carlos Nader, que confere a referida isenção de IPI para veículos destinados ao transporte de dez pessoas ou mais, quando adquiridos por prefeituras municipais.

O feito vem a esta Comissão, na forma regimental, para verificação prévia da compatibilidade e adequação financeira e orçamentária e, também para apreciação conclusiva do mérito, não tendo sido apostas emendas no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Cabe a esta Comissão, além do exame de mérito, inicialmente, apreciar a proposição quanto a sua com-

patibilidade com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e a Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “estabelece procedimentos para o exame de com-patibilidade ou adequação orçamentária e financeira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2004 ( Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003), em seu art. 90, condiciona a aprovação de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária ao cumprimento do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000), o qual, por sua vez, exige que a proposição esteja acompanhada de estimativa de impacto orçamentário e financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atenda às disposições da lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das duas condições alternativas.

Uma condição é que o proponente demonstre que a renúncia foi considerada na estimativa de re-ceita da lei orçamentária e que não afetará as metas de resultado fiscal previstas em anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. A outra condição alterna-tiva é a de que a proposição esteja acompanhada de medidas de compensação no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação de base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

À vista do que foi descrito anteriormente, verifica-se que o Projeto de Lei nº 2.544/2003 e seus apensos configura a concessão de benefício sem a respectiva estimativa de renúncia de receita e sem a satisfação dos demais requisitos exigidos pelo art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, acarretando o risco ao cum-primento das metas fiscais para o presente e os dois próximos exercícios, estabelecidas na LDO para 2004. Por esse motivo reputamos as proposições inadequa-das financeira e orçamentariamente, ficando, assim, prejudicado o exame quanto ao mérito na Comissão de Finanças e Tributação, de acordo com o disposto no art. 10 da Norma Interna – CFT.

Por todo exposto, voto pela inadequação orça-mentária e financeira do Projeto de Lei nº 2.544, de 2003, e de seus apensos os Projetos de Lei nº 2.769, de 2003, 3.134, de 2004 e 3.305, de 2004.

Sala da Comissão, 27 de julho de 2004. – Depu-tada Yeda Crusius, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela

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inadequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 2.544/03 e dos PL’s nºs 2.769/03, 3.134/04 e 3.305/04, apensados, nos termos do parecer da rela-tora, Deputada Yeda Crusius.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian, Vice-Presi-dentes; Armando Monteiro, Carlito Merss, Delfim Netto, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pimentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Max Rosen-mann, Mussa Demes, Pauderney Avelino, Paulo Afon-so, Virgílio Guimarães, Yeda Crusius, Eduardo Cunha, Feu Rosa, João Batista, José Militão, Júlio Cesar e Wasny de Roure.

Sala da Comissão, 25 de agosto de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 986-A, DE 2003

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

Aprova o texto da Convenção Interna-cional para Supressão do Financiamento do Terrorismo, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 9 de dezembro de 1999, e assinada pelo Brasil em 10 de no-vembro de 2001, e o texto da declaração entregue à Secretaria Geral das Nações Uni-das por ocasião da assinatura da referida Convenção; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (re-lator: Deputado Roberto Magalhães).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitu-ição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional desta Casa Legislativa elaborou, na forma regimental, o presente Projeto de Decreto Legislativo nº 986, de 2003, para aprovar o texto da Convenção Internacional para Supressão do Financiamento do Ter-rorismo, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 9 de dezembro de 1999, e assinada pelo Brasil em 10 de novembro de 2001, e o texto da decla-ração entregue à Secretaria Geral das Nações Unidas por ocasião da assinatura da referida Convenção.

O projeto contém, no parágrafo único do art. 1º, disposição que determina a observância do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, segundo o qual é da competência exclusiva do Congresso Nacional “resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos inter-nacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos da alínea a do inciso IV do art. 32 do Regimento Interno desta Casa (RICD), compete a esta Comissão apreciar o PDC em apreço, sob os as-pectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e à competência exclusiva do Congresso Nacional, nos termos do inciso I art. 49 da nossa Lei Maior.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua consti-tucionalidade material.

Por ser matéria de exclusiva competência do Poder Legislativo, o Projeto de Decreto Legislativo é o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno desta Casa.

Nos aspectos legal, jurídico e regimental não há objeções a serem feitas.

A técnica legislativa e a redação empregadas são adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Na Convenção Internacional para Supressão do Financiamento ao Terrorismo, objeto de aprovação pelo PDC, além do crime definido no item “b” do artigo 2, também serão considerados aqueles que constituam delito no âmbito de e conforme definido em tratados relacionados no seu anexo, que são:

Convenção para a Repressão ao Apodera-mento Ilícito de Aeronaves, feita na Haia, em 16 de dezembro 1970.

Convenção para a Repressão aos Atos Ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil, feita em Montreal, em 23 de setembro de 1971.

Convenção sobre a Prevenção e Punição de Crimes contra Pessoas que Gozam de Proteção In-ternacional, inclusive Agentes Diplomáticos, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 14 de dezembro de 1973.

Page 99: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 27 37033

Convenção Internacional contra a Tomada de Reféns, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 17 de dezembro de 1979.

Convenção sobre a Proteção Física do Material Nuclear, adotada em Viena em 3 de março de 1980.

Protocolo para a Repressão de Atos Ilícitos de Vio-lência nos Aeroportos que Prestem Serviço à Aviação Civil Internacional, complementar à Convenção para a Repressão de Atos Ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil, feita em Montreal, em 24 de fevereiro de 1988.

Convenção para a Supressão de Atos Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima, feita em Roma, em 10 de março de 1988.

Protocolo para a Supressão de Atos Ilícitos contra a Segurança de Plataformas Fixas localizadas na Plataforma Continental, feita em Roma em 10 de março de 1988.

Convenção Internacional para a Supressão de Atentados Terroristas com Bombas, adotada pela As-sembléia Geral das Nações Unidas em 15 de dezem-bro de 1997.

Deve ser ressalvado que o Governo Brasileiro entregou à Secretaria-Geral das Nações Unidas, por ocasião da assinatura da Convenção objeto do PDC em exame, uma declaração afirmando que as conven-ções e protocolo citados nos itens 7, 8 e 9 do parágrafo anterior não estão ainda em vigor no País.

De tudo que foi exposto, concluimos que o PDC nº 986, de 2003, atende aos requisitos de constitu-cionalidade, legalidade, juridicidade, regimentalidade e boa técnica legislativa, o que nos leva a votar pela sua aprovação.

Sala da Comissão, 12 de maio de 2004. – Depu-tado Roberto Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 986/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Roberto Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Maurício Rands – Presidente, Antonio Carlos

Biscaia – Vice-Presidente, Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Bosco Costa, Carlos Mota, Car-los Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Edna Macedo, Gonzaga Patriota, Ildeu Araujo, Inaldo Leitão, João Almeida, João Paulo Gomes da Silva, José Divi-no, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Juíza Denise Frossard, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Odelmo Leão, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pastor Amarildo, Paulo Magalhães, Reginaldo Ger-mano, Roberto Magalhães, Rubinelli, Sérgio Miranda,

Sigmaringa Seixas, Vilmar Rocha, Wagner Lago, André de Paula, Átila Lira, Fernando Coruja, José Pimentel, Jovair Arantes, Luiz Couto, Mauro Benevides, Ronaldo Caiado e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 24 de agosto de 2004. – Depu-tado Maurício Rands, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.251-A, DE 2004

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 120/2004

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Eslovaca sobre Isenção Parcial de Vistos, celebrado em Bratislava, em 12 de novembro de 2003; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: Deputado Maurício Rands).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitu-ição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A Mensagem nº 120, de 9 de fevereiro de 2004, encaminhada à consideração do Congresso Nacional, em obediência ao disposto no art. 49, inciso I, da Con-stituição Federal, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repúbli-ca Eslovaca sobre Isenção Parcial de Vistos, celebrado em Bratislava, em 12 de novembro de 2003.

A assinatura do referido acordo reflete o interesse dos dois governos em desenvolver o relacionamento bilateral que se encontra em fase de intensificação. Para tanto pretende contemplar a isenção de vistos para nacionais brasileiros e eslovacos que se deslo-quem ao território do outro país para fins de turismo ou negócios.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O acordo bilateral, nos termos da competência fixada no art. 84, Inciso VIII, da Constituição Federal, encaminhado por meio da Mensagem nº 120/2004, vem para a apreciação do Congresso Nacional, conforme determina a Lei Maior, art. 49, inciso I.

Na forma regimental, o presente Projeto de Decreto Legislativo, elaborado na Comissão de Rela-

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37034 Sexta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ções Exteriores e de Defesa Nacional, aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Eslovaca Sobre Isenção Parcial de Vistos e dispõe, no parágrafo único do seu art. 1º, que sujeita à provação do Congresso Na-cional quaisquer atos que possam resultar em ajustes complementares que acarretem encargos ou compro-missos gravosos ao patrimônio nacional.

Destarte, o Projeto de Decreto Legislativo em exame atende plenamente aos ditames do Direito In-ternacional Público e resguarda a soberania e com-petência dos Estados Signatários.

Assim, voto pela constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e boa técnica legislativa do Projeto de decreto Legislativo nº 1.251, de 2004.

Sala das Comissões, 11de agosto de 2004. – Deputado Maurício Rands, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 1.251/2004, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Maurício Rands.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente no exercí-

cio da Presidência, Maurício Rands – Presidente, Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Bosco Costa, Car-los Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ram-alho, Edna Macedo, Gonzaga Patriota, Ildeu Araujo, Inaldo

Leitão, João Almeida, João Paulo Gomes da Silva, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Juíza Denise Frossard, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Odelmo Leão, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pastor Ama-rildo, Paulo Magalhães, Reginaldo Germano, Roberto Mag-alhães, Rubinelli, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vilmar Rocha, Wagner Lago, André de Paula, Átila Lira, Fernando Coruja, José Pimentel, Jovair Arantes, Luiz Couto, Mauro Benevides, Ronaldo Caiado e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 24 de agosto de 2004. – Depu-tado Antonio Carlos Biscaia, Presidente em exercício.

COMISSÃO

DESIGNAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Designo relator da seguinte proposição a senhora Deputada Yeda Crusius.

PROJETO DE LEI Nº 414/03 – da Sra. Thelma de Oliveira – que “Institui nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios o Programa de Atendimento Integrado à adolescente gestante e dá outras providências.”

Em 26 de agosto de 2004. – Nelson Bornier, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:JOÃO PAULO CUNHA - PT - SP1º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL - PE2º Vice-Presidente:LUIZ PIAUHYLINO - PTB - PE1º Secretário:GEDDEL VIEIRA LIMA - PMDB - BA2º Secretário:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE3º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO4º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Suplente de Secretário:GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE2º Suplente de Secretário:WILSON SANTOS - PSDB - MT3º Suplente de Secretário:CONFÚCIO MOURA - PMDB - RO4º Suplente de Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Angela Guadagnin, Antônio Carlos Biffi, Vignatti, Durval Orlato,Fernando Ferro, Henrique Fontana, Iara Bernardi, Iriny Lopes,Ivan Valente, João Grandão, José Eduardo Cardozo, JoséPimentel, Luiz Sérgio, Maria do Rosário, Nilson Mourão, NeydeAparecida, Orlando Desconsi, Paulo Pimenta, Paulo Rocha,Roberto Gouveia, Wasny de Roure e Zezéu Ribeiro.

PMDBLíder: JOSÉ BORBA

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Sandra Rosado, Benjamin Maranhão,Asdrubal Bentes, André Luiz, Adelor Vieira, Osvaldo Biolchi,Carlos Eduardo Cadoca, Gustavo Fruet, Leandro Vilela, OsmarSerraglio, Mauro Benevides, Henrique Eduardo Alves, WilsonSantiago, Jorge Alberto, Zé Gerardo, José Divino, Rose deFreitas, Jader Barbalho e Silas Brasileiro.

PFLLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

Vice-Líderes:Rodrigo Maia (1º Vice), Roberto Brant, Murilo Zauith, Kátia Abreu,José Roberto Arruda, Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado,Abelardo Lupion, Paulo Bauer, Pauderney Avelino, Nice Lobão,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Ney Lopes e CorauciSobrinho.

PPLíder: PEDRO HENRY

Vice-Líderes:Celso Russomanno (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Ivan Ranzolin, Francisco Appio, Mário Negromonte,Ricardo Fiuza, Ricardo Barros, Sergio Caiado, Professor IrapuanTeixeira, André Zacharow, Reginaldo Germano e Julio Lopes.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, José Carlos Elias,

Ricardo Izar, Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, RobertoMagalhães, Iris Simões, Paes Landim e Ronaldo Vasconcellos.

PSDBLíder: CUSTÓDIO MATTOS

Vice-Líderes:Alberto Goldman (1º Vice), Jutahy Junior, Zenaldo Coutinho,Yeda Crusius, Antonio Cambraia, Ronaldo Dimas, Lobbe Neto,Carlos Alberto Leréia, Antonio Carlos Mendes Thame, Luiz CarlosHauly, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio e WalterFeldman.

Bloco PL, PSLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza, Carlos Rodrigues, Inaldo Leitão, LincolnPortela, João Paulo Gomes da Silva, Carlos Mota, MaurícioRabelo, Aracely de Paula, Luciano Castro, Paulo Marinho, JoãoMendes de Jesus e Almir Moura.

PPSLíder: JÚLIO DELGADO

Vice-Líderes:Lupércio Ramos (1º Vice), B. Sá, Cláudio Magrão, Maria Helena,Geraldo Resende e Cezar Silvestri.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Evilásio (1º Vice), Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre e PastorFrancisco Olímpio.

PDTLíder: DR. HÉLIO

Vice-Líderes:Pompeo de Mattos (1º Vice), Álvaro Dias e Severiano Alves.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Renato Cozzolino (1º Vice) e Zequinha Marinho.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Deley e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

Liderança do GovernoLíder: PROFESSOR LUIZINHO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ THOMAZ NONÔ

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáAntonio Nogueira - PTCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PDTDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PDTHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PPSPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPSAnselmo - PTConfúcio Moura - PMDBEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PLJúnior Betão - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAntonio Joaquim - PPCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBEliseu Moura - PPGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNice Lobão - PFLPaulo Marinho - PLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSDBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBGonzaga Mota - PSDBGorete Pereira - PLInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBLeônidas Cristino - PPSManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRommel Feijó - PTBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PPSCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTCarlos Alberto Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBLavoisier Maia - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PMDB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDamiao Feliciano - PP

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Domiciano Cabral - PSDBInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PTLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PFLJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PTBMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTMiguel Arraes - PSBOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PTBSeverino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PSBOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - S.PART.Jorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PFLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PFLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PFLNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PLReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAnderson Adauto - PLAracely de Paula - PLAthos Avelino - PPSBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PSCCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PSCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PFLCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PPSLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair - PTOdelmo Leão - PPOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBRonaldo Vasconcellos - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PCdoBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PSDB

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJosé Carlos Elias - PTBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PPAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PLAndré Luiz - PMDBAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Rodrigues - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PVDr. Heleno - PPEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - S.PART.Fernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PTBJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSLJorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - S.PART.Julio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLindberg Farias - PTLuiz Sérgio - PTMaria Lucia - PMDBMiro Teixeira - PPSMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLRenato Cozzolino - PSCRoberto Jefferson - PTBRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAloysio Nunes Ferreira - PSDBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Evilásio - PSBDr. Hélio - PDTDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAGilberto Kassab - PFLGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - PFLJoão Herrmann Neto - PPSJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Kobayashi - PSDBPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLRubinelli - PTSalvador Zimbaldi - PTBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PLVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLZarattini - PTZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoAmador Tut - PLCarlos Abicalil - PT

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Celcita Pinheiro - PFLLino Rossi - PSBPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDB

Distrito FederalAlberto Fraga - PTBJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PPLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSergio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PTBGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PMDBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PPAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PMDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBPaulo Bernardo - PT

Ricardo Barros - PPSelma Schons - PTTakayama - PMDB

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PPJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PFLVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTAry Vanazzi - PTAugusto Nardes - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Ivo Sartori - PMDBJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcisio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Leonardo Vilela (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo OdairAssis Miguel do Couto Orlando DesconsiJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Rubens OtoniZé Geraldo Vignatti

PMDBAirton Roveda vaga do PTB Darcísio PerondiConfúcio Moura José Ivo SartoriMoacir Micheletto vaga do PSC Leandro VilelaOdílio Balbinotti Osvaldo ReisSilas Brasileiro Pedro ChavesWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto Abelardo LupionKátia Abreu Cleuber CarneiroRonaldo Caiado João Carlos Bacelar vaga do PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPAugusto Nardes Benedito de LiraDilceu Sperafico vaga do PSDB Cleonâncio FonsecaFrancisco Turra Érico Ribeiro vaga do Bloco PFL, PRONA

Leonardo Vilela Romel AnizioLuis Carlos Heinze 1 vagaNélio Dias vaga do PC do B

Zonta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSDBAnivaldo Vale Bosco CostaAntonio Carlos MendesThame

Julio Semeghini

Júlio Redecker 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PTBCarlos Dunga Alberto FragaJosé Carlos Elias Joaquim FranciscoRommel Feijó Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLAlmir Sá Amador TutAnderson Adauto Jorge PinheiroHeleno Silva Mário Assad Júnior

PPSCezar Silvestri Júnior Betão

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Júnior Betão (PPS)1º Vice-Presidente: Agnaldo Muniz (PPS)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PDT)3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Josias GomesAntonio Nogueira Paulo RochaHenrique Afonso Terezinha FernandesNilson Mourão Zé Geraldo

PMDBAnn Pontes Mauro Lopes

Asdrubal Bentes(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAEnéas Elimar Máximo Damasceno2 vagas Nice Lobão

Vic Pires FrancoPP

Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL Eliseu MouraFrancisco Garcia Suely CamposZé Lima

PSDBHelenildo Ribeiro Anivaldo Vale vaga do PMDB

1 vaga João CasteloZenaldo Coutinho

PTB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ricarte de Freitas1 vaga (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMiguel de Souza Luciano Castro(Dep. do PP ocupa a vaga) Raimundo Santos

PPSAgnaldo Muniz vaga do PMDB Lupércio RamosJúnior Betão Maria Helena vaga do PTB

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara

PDTDavi Alcolumbre Dr. Rodolfo PereiraGervásio Oliveira vaga do PTB

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PSCZequinha Marinho vaga do PMDB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Gilberto Kassab (PFL)1º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Bittar Angela GuadagninMariângela Duarte Fernando FerroNazareno Fonteles Mauro PassosProfessor Luizinho Paulo DelgadoWalter Pinheiro Zarattini(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PTB Confúcio Moura vaga do PT

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Aníbal Gomes vaga do PP Edson EzequielEduardo Cunha Luiz BittencourtGustavo Fruet Pastor Pedro RibeiroHenrique Eduardo Alves Vieira ReisJader Barbalho Zé GerardoWilson Santiago

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho José Carlos AraújoGilberto Kassab José Carlos Machado

João Batista vaga do PP (Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

José Mendonça Bezerra (Dep. do PDT ocupa a vaga)José RochaJúlio Cesar vaga do PDT

PPRicardo Barros Antonio JoaquimVanderlei Assis Augusto Nardes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandes Júnior

PSDBAriosto Holanda Alberto GoldmanJulio Semeghini Carlos Alberto LeréiaNarcio Rodrigues Nilson Pinto

PTBIris Simões Antonio Cruz(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Romeu Queiroz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLMário Assad Júnior Almir MouraPaulo Marinho Carlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA

Pedro Irujo vaga do PTB João Mendes de JesusRaimundo Santos Maurício Rabelo

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJurandir Boia vaga do PT Renato CasagrandeLuiza Erundina

PDT(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Dr. Hélio vaga do Bloco PFL, PRONA

1 vagaPC do B

Jamil Murad Alice PortugalPSC

Costa Ferreira Pastor AmarildoSecretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo Fátima BezerraJosé Mentor Iara BernardiLuiz Eduardo Greenhalgh Ivan ValenteMaurício Rands João AlfredoOdair José PimentelRubens Otoni Lindberg FariasRubinelli Luiz CoutoSigmaringa Seixas Nelson Pellegrino(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDB

Eliseu Padilha Asdrubal BentesJefferson Campos Cezar SchirmerJosé Divino João MatosMendes Ribeiro Filho Mauro BenevidesMichel Temer Sandra RosadoNelson Trad 3 vagasOsmar SerraglioTakayama

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos MagalhãesNeto

André de Paula

José Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Marcos AbramoVic Pires Franco Mendonça Prado (Licenciado)Vilmar Rocha Moroni Torgan vaga do PP

Onyx LorenzoniRobson Tuma vaga do PC do B

Ronaldo Caiado vaga do PSB

PPDarci Coelho Celso RussomannoIldeu Araujo Ivan RanzolinOdelmo Leão (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Ricardo Fiuza 2 vagasWagner Lago

PSDBAloysio Nunes Ferreira Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Átila LiraJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Helenildo RibeiroVicente Arruda vaga do PT João Campos vaga do PSC

Zenaldo Coutinho Léo Alcântara(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Wilson Santos (Licenciado)

PTBAntonio Cruz Jair BolsonaroEdna Macedo Jovair ArantesPaes Landim Luiz Antonio FleuryRoberto Magalhães Neuton LimaVicente Cascione Roberto Jefferson

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almeida de JesusCarlos Rodrigues Coronel AlvesEdmar Moreira Jaime MartinsInaldo Leitão João LeãoJoão Paulo Gomes da Silva Neucimar Fraga

PPSDimas Ramalho Agnaldo MunizRoberto Freire Colbert Martins

Fernando Coruja vaga do PP

PSBAlexandre Cardoso Isaías Silvestre

Gonzaga Patriota(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

Pastor Amarildo (Dep. do PSDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494

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FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Paulo Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Lopes (PP)3º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Antonio NogueiraMaria do Carmo Lara Luiz BassumaPaulo Bernardo Rubinelli(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Walter Pinheiro

PMDBLeandro Vilela vaga do PPS André LuizLuiz Bittencourt Max RosenmannOlavo Calheiros Silas BrasileiroPastor Pedro Ribeiro vaga do PV

Paulo LimaWladimir Costa vaga do PT

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Machado Marcelo Guimarães FilhoMarcos Abramo Ney LopesRobério Nunes (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Alexandre SantosJulio Lopes Ricardo Fiuza

PSDBPaulo Kobayashi Manoel SalvianoSebastião Madeira Professora Raquel Teixeira

PTBJonival Lucas Junior Alex Canziani(Dep. do PSC ocupa a vaga) Ricardo Izar

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Amauri GasquesSandro Mabel Wellington Roberto

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dimas Ramalho

PSBJorge Gomes Givaldo Carimbão

PV(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Deley

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCRenato Cozzolino vaga do PTB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Gonzaga Mota (PSDB)1º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)2º Vice-Presidente: Almeida de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Luiz Eduardo GreenhalghJorge Boeira Paulo BernardoLindberg Farias VicentinhoReginaldo Lopes Zico Bronzeado

PMDBBernardo Ariston Luiz BittencourtCarlos EduardoCadoca

Odílio Balbinotti

Edson Ezequiel Paulo AfonsoBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Carlos MellesGerson Gabrielli Jairo CarneiroOsório Adriano (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPDr. Benedito Dias Delfim NettoSergio Caiado Nélio Dias

PSDBGonzaga Mota Bismarck Maia vaga do PV

Léo Alcântara vaga do PV Júlio RedeckerRonaldo Dimas vaga do PTB Yeda CrusiusVittorio Medioli

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA

Enio TaticoBloco PL, PSL

Almeida de Jesus GiacoboReinaldo Betão Ricardo Rique

PPSLupércio Ramos Nelson Proença

PSB1 vaga 1 vaga

PV(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 27Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Silas Câmara (PTB)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Walter Feldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Cezar Schirmer (PMDB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Carlito MerssFátima Bezerra Devanir RibeiroTerezinha Fernandes Ivo JoséZezéu Ribeiro Maria do Carmo Lara

PMDBCezar Schirmer Jader BarbalhoJorge Alberto Leonardo PiccianiMauro Benevides Marinha Raupp(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Dr. Pinotti(Dep. do PPS ocupa a vaga) Francisco Rodrigues(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Roberto Arruda

PPEliseu Moura Zé Lima

Romel Anizio(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PSDB

Walter Feldman Paulo KobayashiWilson Santos (Licenciado) Sebastião Madeira

PTBJackson Barreto José Carlos EliasJoaquim Francisco vaga do PDT Pastor FrankembergenJosé Chaves vaga do PMDB Tatico vaga do PP

Pedro Fernandes vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricardo Izar vaga do Bloco PL, PSL

Silas CâmaraBloco PL, PSL

Paulo Gouvêa Anderson Adauto(Dep. do PTB ocupa a vaga) Chico da Princesa

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PPSIvan Paixão vaga do Bloco PFL, PRONA B. SáMaria Helena

PSBDr. Evilásio Barbosa Neto

PDT(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BInácio Arruda 1 vagaSecretário(a): James Lewis Gorman JúniorLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes Adão PrettoLuci Choinacki Carlos AbicalilLuiz Couto Chico AlencarOrlando Fantazzini Luiz Alberto

Maria do Rosário vaga do PMDB

PMDBFernando Diniz (Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Zelinda Novaes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

2 vagas José LinharesNilton Baiano

PSDBThelma de Oliveira João Almeida(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTB2 vagas Marcus Vicente

Pastor ReinaldoBloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Lincoln Portela vaga do Bloco PFL, PRONA

Paulo GouvêaPPS

Geraldo Thadeu Cláudio MagrãoMiro Teixeira vaga do PMDB

PSBPastor Francisco Olímpio Lavoisier Maia

PDTMário Heringer vaga do Bloco PL, PSL Enio Bacci vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Edson Duarte vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)2º Vice-Presidente: João Matos (PMDB)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Antônio Carlos BiffiChico Alencar ColomboIara Bernardi Fátima Bezerra

Ivan Valente Henrique AfonsoMaria do Rosário vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoNeyde Aparecida Selma Schons vaga do PMDB

PMDBGastão Vieira vaga do PTB Luiz BittencourtJoão Matos Osmar SerraglioJosé Ivo Sartori Paulo LimaMarinha Raupp (Dep. do PT ocupa a vaga)Osvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroAntonio Carlos Magalhães

NetoCésar Bandeira Clóvis FecuryOsvaldo Coelho Murilo Zauith

PPProfessor Irapuan Teixeira Márcio Reinaldo MoreiraSuely Campos Vanderlei Assis(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Domiciano CabralBonifácio de Andrada vaga do PP Eduardo BarbosaLobbe Neto Rafael GuerraNilson Pinto vaga do Bloco PL, PSL

Professora Raquel TeixeiraPTB

Eduardo Seabra Elaine CostaKelly Moraes Rommel Feijó(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMilton Monti Humberto Michiles(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Athos Avelino

PSB(Dep. do PT ocupa a vaga) Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Sérgio Miranda

PSCCosta Ferreira vaga do PTB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PP)2º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PT)3º Vice-Presidente: Carlos Willian (PSC)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel Jorge BittarPaulo Rubem Santiago Jorge BoeiraVignatti José MentorVirgílio Guimarães Wasny de Roure

PMDBMarcelino Fraga vaga do PTB André LuizMax Rosenmann Eduardo CunhaNelson Bornier João MagalhãesPaulo Afonso 1 vagaPedro Novais

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Gerson GabrielliEliseu Resende João BatistaFélix Mendonça José Carlos AraújoLuiz Carreira Júlio CesarMussa Demes vaga do Bloco PL, PSL Paulo Bauer vaga do PSC

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Onyx Lorenzoni vaga do PC do B

Pauderney Avelino vaga do PSB

Roberto Brant vaga do PTB

PPAlexandre Santos vaga do PDT Feu RosaBenedito de Lira Francisco TurraDelfim Netto ZontaFrancisco Dornelles

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Ronaldo DimasYeda Crusius Vittorio Medioli

PTBArmando Monteiro Jonival Lucas Junior(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandro Matos

Bloco PL, PSLJoão Leão Almir Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

José Santana de Vasconcellos

PPSFernando Coruja Miro Teixeira

PSB(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Beto Albuquerque

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSC

Carlos Willian(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: José Priante (PMDB)1º Vice-Presidente: André Luiz (PMDB)2º Vice-Presidente: João Magno (PT)3º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Luiz SérgioJoão Magno Professor LuizinhoWasny de Roure Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Virgílio Guimarães

PMDBAndré Luiz Aníbal GomesJoão Correia vaga do Bloco PL, PSL Nelson BornierJoão Magalhães Wladimir CostaJosé Priante

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Araújo José Carlos MachadoPaulo Bauer José Roberto Arruda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPLeodegar Tiscoski vaga do PT Dr. HelenoMárcio Reinaldo Moreira José Janene vaga do PV

Ronivon Santiago Odelmo LeãoSimão Sessim vaga do PV Pedro Corrêa vaga do PTB

PSDBAlberto Goldman Luiz Carlos HaulyManoel Salviano Walter Feldman

PTBElaine Costa (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Sandro Matos (Dep. do PP ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Almir Moura Carlos RodriguesCarlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA João Caldas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PSBBarbosa Neto (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTEnio Bacci vaga do PPS Pompeo de Mattos vaga do PSB

PSCCabo Júlio vaga do PTB

Renato Cozzolino vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Edilson Saraiva AlencarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: André de Paula (PFL)1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)2º Vice-Presidente: Colombo (PT)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTColombo Orlando FantazziniLúcia Braga Tarcisio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasMoraes Souza1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Fernando de FabinhoMendonça Prado(Licenciado)

Laura Carneiro vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Enivaldo Ribeiro (Licenciado)1 vaga Ronivon Santiago

PSDB2 vagas Eduardo Gomes

Vicente ArrudaPTB

Marcondes Gadelha(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)Roberto Jefferson 1 vaga

Bloco PL, PSLJaime Martins Inaldo Leitão1 vaga Marcos de Jesus

S.PART.João Fontes 2 vagas1 vaga

PSBLuiza Erundina vaga do PT

Secretário(a): Gardene Maria Ferreira de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Paulo Baltazar (PSB)1º Vice-Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)2º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)3º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)Titulares Suplentes

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PTCésar Medeiros AnselmoIvo José vaga do PTB Assis Miguel do CoutoJoão Alfredo Iriny LopesLeonardo Monteiro Nazareno FontelesLuciano ZicaLuiz Alberto vaga do PTB

PMDBOsvaldo Reis vaga do PDT José DivinoTeté Bezerra Luiz Bittencourt(Dep. do PV ocupa a vaga) Max Rosenmann1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PSB ocupa a vaga) Aroldo Cedraz2 vagas Gervásio Silva

Milton Barbosa vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PP

Antonio Joaquim Sergio CaiadoDamiao Feliciano (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDBItamar Serpa Affonso Camargo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Antonio Carlos Mendes Thame

PTB(Dep. do PT ocupa a vaga) Paes Landim(Dep. do PT ocupa a vaga) Ronaldo Vasconcellos

Bloco PL, PSLAmador Tut Wanderval Santos

Oliveira Filho(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

B. Sá Cezar SilvestriPSB

Givaldo Carimbão vaga do PSDB Janete CapiberibePaulo BaltazarRenato Casagrande vaga do Bloco PFL,

PRONA

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PVEdson Duarte vaga do PMDB Jovino Cândido vaga do PP

Sarney Filho Marcelo OrtizS.PART.

Fernando Gabeira 1 vagaPSC

Carlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: João Pizzolatti (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Eduardo ValverdeLuiz Bassuma Hélio EstevesLuiz Sérgio Luciano ZicaMauro Passos Vander Loubet

PMDBMarcello Siqueira Alceste AlmeidaMoreira Franco João MatosRose de Freitas Josias Quintal(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Celcita Pinheiro vaga do PSC

Carlos Alberto Rosado vaga do PSC César Bandeira

Eduardo Sciarra Luiz Carlos SantosGervásio Silva Pauderney Avelino vaga do PDT

Robério NunesPP

Dr. Heleno Nelson MeurerJoão Pizzolatti Ricardo BarrosJosé Janene vaga do PMDB Simão Sessim vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PPS

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaNicias Ribeiro Lobbe NetoPaulo Feijó vaga do PSB

PTBMarcus Vicente vaga do PDT Edna MacedoOsmânio Pereira (Dep. do PP ocupa a vaga)Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLJoão Caldas Aracely de PaulaJosé Santana de Vasconcellos Miguel de Souza

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Leônidas Cristino

PSB(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Jurandir Boia

PDT

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Maninha (PT)2º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: André Zacharow (PP)Titulares Suplentes

PTManinha João MagnoPaulo Delgado Leonardo MonteiroZarattini Nilson MourãoZico Bronzeado Sigmaringa Seixas

PMDBEdison Andrino Marcelino FragaFernando Lopes Moreira FrancoVieira Reis (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Claudio CajadoFrancisco Rodrigues vaga do Bloco PL, PSL João Carlos BacelarJosé Thomaz Nonô Robério Nunes vaga do Bloco PL, PSL

Murilo Zauith Roberto Brant vaga do PTB

Vilmar RochaPP

André Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Luis Carlos Heinze vaga do PPS

Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Antonio Carlos Pannunzio Aloysio Nunes FerreiraJoão Castelo Antonio Carlos Mendes ThameZulaiê Cobra Luiz Carlos Hauly vaga do PMDB

Professora Raquel TeixeiraPTB

Arnon Bezerra Jackson Barreto

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Jair Bolsonaro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Lincoln Portela vaga do PMDB João Paulo Gomes da Silva

Marcos de Jesus(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSÁtila Lins (Dep. do PP ocupa a vaga)João Herrmann Neto vaga do PDT

PSB(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Dr. Evilásio

PDT(Dep. do PPS ocupa a vaga) Manato

PCdoBRenildo Calheiros vaga do PSB

PVLeonardo Mattos vaga do PMDB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PTB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Wanderval Santos (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Moroni Torgan (PFL)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTNelson Pellegrino Antonio Carlos BiscaiaPaulo Pimenta Maurício RandsVander Loubet Reginaldo Lopes

PMDBGilberto Nascimento Luiz BittencourtJosias Quintal 2 vagas(Dep. do PSC ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)Moroni Torgan 1 vaga

PPSandes Júnior Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa avaga)

Darci Coelho

Francisco AppioPSDB

Carlos Sampaio Zulaiê CobraJoão Campos (Dep. do S.PART. ocupa a vaga)

PTBAlberto Fraga Vicente CascioneRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves Edmar MoreiraWanderval Santos (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSRaul Jungmann Roberto Freire

S.PART.Babá Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Luciana GenroPDT

Pompeo de Mattos vaga do PP

PCdoBPerpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSC

Cabo Júlio vaga do PMDB

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Eduardo Paes (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)3º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Dr. RosinhaGuilherme Menezes Durval OrlatoHenrique Fontana Luci ChoinackiRoberto Gouveia ManinhaSelma Schons Telma de Souza

PMDBBenjamin Maranhão Almerinda de CarvalhoDarcísio Perondi Jorge AlbertoHermes Parcianello vaga do PSC Silas BrasileiroSandra Rosado Teté BezerraSaraiva Felipe

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti José Mendonça BezerraElimar MáximoDamasceno

Zelinda Novaes

Milton Barbosa (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Nice Lobão(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

José Linhares André Zacharow(Dep. do PPS ocupa avaga)

Dr. Benedito Dias

(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBEduardo Barbosa Thelma de OliveiraEduardo Paes Walter FeldmanRafael Guerra 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Arnon Bezerra vaga do PP

Dr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesHomero Barreto Marcondes Gadelha

Milton Cardias vaga do PSC

Osmânio PereiraBloco PL, PSL

Amauri Gasques Carlos MotaNeucimar Fraga Gorete Pereira vaga do Bloco PFL, PRONA

MedeirosPPS

Athos Avelino Geraldo ThadeuGeraldo Resende vaga do PP

PSBDr. Ribamar Alves Alexandre Cardoso vaga do Bloco PFL, PRONA

Lavoisier Maia vaga do PP Jorge GomesPDT

Manato Mário HeringerPC do B

Jandira Feghali Jamil MuradPSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Flávio AlencastroLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

Page 113: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Tarcisio Zimmermann (PT)1º Vice-Presidente: Dra. Clair (PT)2º Vice-Presidente: Isaías Silvestre (PSB)3º Vice-Presidente: Luciano Castro (PL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaPaulo Rocha José Eduardo CardozoTarcisio Zimmermann Lúcia BragaVicentinho Neyde Aparecida

PMDBLeonardo Picciani Ann Pontes(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Bittencourt1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rodrigo Maia 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Ariosto Holanda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Carlos Sampaio

1 vaga Narcio RodriguesPTB

Jovair Arantes Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Eduardo SeabraMilton Cardias vaga do PMDB Homero Barreto vaga do PPS

Bloco PL, PSLLuciano Castro Paulo MarinhoMedeiros Sandro MabelRicardo Rique vaga do PSDB

PPSCláudio Magrão (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PC do BDaniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PDTAlceu Collares vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosOrlando Desconsi vaga do PP João Grandão(Dep. do PTB ocupa avaga)

Mariângela Duarte

(Dep. do PTB ocupa avaga)

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino(Dep. do PTB ocupa a Jefferson Campos

vaga)(Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Teixeira

Bloco PFL, PRONACleuber Carneiro Eduardo SciarraMarcelo Guimarães Filho José Rocha vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PP

(Dep. do PV ocupa a vaga) Ildeu Araujo(Dep. do PT ocupa a vaga) Julio Lopes

PSDBBismarck Maia Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jutahy Junior

PTBAlex Canziani vaga do PT Philemon RodriguesEnio Tatico vaga do PSDB Ronaldo VasconcellosJosé MilitãoJosué Bengtson vaga do PT

Pastor ReinaldoRicarte de Freitas vaga do PMDB

Tatico vaga do PMDB

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Reinaldo Betão

João Tota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PPS

Colbert Martins João Herrmann NetoPSB

Hamilton Casara Dr. Ribamar AlvesPCdoB

Renildo Calheiros vaga do Bloco PFL, PRONA

PVDeley vaga do PP

Secretário(a): Elizabeth Paes dos SantosLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Wellington Roberto (PL)1º Vice-Presidente: Giacobo (PL)2º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)3º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Ary VanazziDevanir Ribeiro Zezéu RibeiroHélio Esteves (Dep. do PTB ocupa a vaga)Telma de Souza 1 vaga

PMDBMarcelo Castro Eliseu PadilhaMarcelo Teixeira Marcello SiqueiraMauro Lopes Osvaldo ReisPedro Chaves 1 vaga

Bloco PFL, PRONALael Varella Aroldo Cedraz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Cleuber Carneiro

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PL, PSLocupa a vaga)

PPFrancisco Appio Francisco GarciaMário Negromonte Leodegar Tiscoski

PSDBAffonso Camargo Nicias RibeiroDomiciano Cabral Paulo Feijó

PTBNeuton Lima Carlos DungaPhilemon Rodrigues Iris SimõesRomeu Queiroz vaga do PSC José Chaves vaga do PSC

Page 114: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Pedro Fernandes vaga do PT

Bloco PL, PSLAracely de Paula vaga do Bloco PFL, PRONA João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Chico da Princesa vaga do PDT Milton MontiGiacobo Oliveira FilhoHumberto Michiles vaga do Bloco PFL, PRONA

Wellington RobertoPPS

Leônidas Cristino Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Mário Heringer

PSC(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Ary VanazziLindberg Farias Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcisio Zimmermann Paulo Pimenta

PFLFábio Souto Robério NunesJosé Thomaz Nonô (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcos Abramo 3 vagasNey LopesRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAlberto Goldman Aloysio Nunes FerreiraAntonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáRoberto Jefferson Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLAmador Tut Humberto MichilesJoão Paulo Gomes da Silva Paulo Marinho

PSBAlexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPS

Nelson Proença 1 vagaPDT

Severiano Alves ManatoPC do B

Jamil Murad Inácio ArrudaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL COM A FINALIDADE DE DEFINIR AATUAÇÃO DESTA CASA NAS AÇÕES DESTINADAS A

IMPLEMENTAR AS PROVIDÊNCIAS REFERIDAS NA LEI Nº10.745, DE 9 DE OUTUBRO DE 2003, QUE DEFINE O ANO DE

2004 COMO O "ANO DA MULHER".Presidente: Jandira Feghali (PCdoB)1º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)2º Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Iriny LopesIara Bernardi Lúcia BragaLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário vaga do PDT Selma SchonsMariângela Duarte

PFLCelcita Pinheiro 3 vagasKátia AbreuLaura Carneiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Marinha RauppRose de Freitas Teté BezerraSandra Rosado 1 vaga

PSDBThelma de Oliveira Professora Raquel TeixeiraYeda Crusius Zulaiê Cobra(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPSuely Campos 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PTBElaine Costa 2 vagas1 vaga

PL

Maurício Rabelo(Dep. do PC do B ocupa a

vaga)PSB

Luiza Erundina Janete CapiberibePPS

Maria Helena 1 vagaPDT

(Dep. do PT ocupa a vaga) Severiano AlvesPC do B

Jandira Feghali Alice Portugal vaga do PL

Vanessa Grazziotin vaga do PP Perpétua AlmeidaS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR OSPARECERES PROFERIDOS PELAS COMISSÕES TÉCNICASAO PROJETO DE LEI Nº 5.979, DE 2001, DA COMISSÃO DEVIAÇÃO E TRANSPORTE, QUE "ACRESCENTA O ART. 66-A

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E ALTERA A REDAÇÃO DO "CAPUT" DO ART. 104 DA LEI Nº9.503/97, E ESTABELECE NORMAS REFERENTES ÀINSPEÇÃO TÉCNICA VEICULAR - ITV" E OFERECER

INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.Presidente: Humberto Michiles (PL)1º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)2º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaCarlos SantanaDevanir RibeiroJosé MentorLuiz Alberto

PMDBLuiz BittencourtMarcelo CastroMauro Lopes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGerson GabrielliJosé Carlos MachadoMarcelo Guimarães Filho

PPAlexandre SantosCleonâncio FonsecaJulio Lopes

PSDBBosco CostaNarcio RodriguesPaulo Kobayashi

PTBNeuton LimaRicardo IzarRomeu Queiroz

Bloco PL, PSLGiacobo vaga do PMDB

Humberto MichilesWellington Roberto

PPSColbert Martins

PSBGivaldo Carimbão

PDTMário HeringerSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo Rocha

Rubens OtoniRubinelli

PFLAndré de Paula Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Rodrigo MaiaJairo Carneiro Ronaldo CaiadoMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBRoberto Magalhães Arnaldo Faria de SáVicente Cascione Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Inaldo LeitãoOliveira Filho

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTManato Davi Alcolumbre

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Antonio Nogueira (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Nogueira 6 vagasCarlos AbicalilFátima BezerraJorge BoeiraOdairTarcisio Zimmermann

PFLJoão Carlos Bacelar Antonio Carlos Magalhães NetoLaura Carneiro José Roberto Arruda

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Ney Lopes 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasJosé Ivo SartoriLeonardo Picciani

PSDBÁtila Lira Ariosto HolandaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPFeu Rosa Nilton BaianoNélio Dias Zé LimaSandes Júnior 1 vagaVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJosé Carlos Elias Ronaldo Vasconcellos

PLLuciano Castro MedeirosPaulo Marinho Welinton Fagundes (Licenciado)

PSBGonzaga Patriota 2 vagasHamilton Casara vaga do PSDB

Pastor Francisco OlímpioPPS

Agnaldo Muniz Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Antonio NogueiraEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 3 vagasNilson MourãoVignatti

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiConfúcio Moura João MatosOsmar Serraglio Moacir MichelettoTeté Bezerra Nelson TradWaldemir Moka 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PP

Cleonâncio Fonseca vaga do PV Ivan RanzolinLuis Carlos Heinze vaga do PSB José JanenePedro Henry 1 vagaRonivon SantiagoSergio CaiadoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo RibeiroJúlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLAmador Tut Anderson AdautoCarlos Mota Edmar MoreiraInaldo Leitão João Paulo Gomes da Silva

PPSMaria Helena Lupércio Ramos

PSB(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa Neto

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJoão AlfredoJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJosé Roberto Arruda José Thomaz NonôLuiz Carlos Santos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJosé Divino Ann PontesJosé Ivo Sartori Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagas

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Nelson TradPSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCleonâncio Fonseca Ivan RanzolinDarci Coelho vaga do PFL 2 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Antonio CruzVicente Cascione Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Edmar Moreira Inaldo Leitão vaga do PSDB

Mário Assad JúniorJosé Santana de

VasconcellosRaimundo Santos

PSB(Dep. do PSC ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas Ramalho

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo RochaZarattini 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson SantiagoNelson Trad Zé Gerardo

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagas

Vic Pires FrancoPP

Benedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro Inaldo LeitãoSandro Mabel MedeirosValdemar Costa Neto Paulo Marinho

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBDr. Evilásio Jorge Gomes

PDTÁlvaro Dias Mário Heringer

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinhaNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas (Dep. do PSB ocupa a vaga)Thelma de Oliveira 1 vaga

PPRomel Anizio Carlos Souza

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Sergio Caiado Eliseu MouraZé Lima 1 vaga

PTBRicarte de Freitas Ronaldo VasconcellosSandro Matos 1 vaga

PLJaime Martins Raimundo SantosMaurício Rabelo Ricardo Rique

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara vaga do PSDB

1 vaga 2 vagasPPS

Raul Jungmann Júnior BetãoPDT

Dr. Rodolfo Pereira Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 227-A, DE

2004, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 37, 40, 144, 194, 195 E 201DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISPOR SOBRE A

PREVIDÊNCIA SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (PEC PARALELA - ALTERANDO A EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003 - REFORMA DAPREVIDÊNCIA).

Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente: Antonio Joaquim (PP)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Devanir RibeiroHenrique Fontana Durval OrlatoJosé Pimentel Guilherme MenezesMaurício Rands Ivan ValenteNelson Pellegrino Mariângela DuarteNilson Mourão Paulo PimentaProfessor Luizinho Roberto Gouveia

PFLGervásio Silva Dr. PinottiJúlio Cesar Laura CarneiroMurilo Zauith Pauderney AvelinoOnyx Lorenzoni Robson TumaRoberto Brant 2 vagasVilmar Rocha

PMDBAníbal Gomes Adelor VieiraFernando Diniz Mauro BenevidesJorge Alberto Silas BrasileiroOlavo Calheiros 2 vagasWilson Santiago

PSDBAlberto Goldman Antonio Carlos PannunzioAnivaldo Vale Bismarck MaiaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoJoão Campos (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Yeda Crusius 1 vaga

PPAntonio Joaquim Benedito de LiraJosé Linhares Dr. Benedito DiasRonivon Santiago 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ricardo IzarIris Simões Ricarte de FreitasLuiz Antonio Fleury 1 vaga

PLCarlos Rodrigues Almir MouraInaldo Leitão Chico da PrincesaMilton Monti Wellington Roberto

PSBDr. Evilásio Dr. Ribamar AlvesPaulo Baltazar Jurandir Boia

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 255, DE

2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL EDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco Paulo Bauer

PMDBEduardo Cunha André LuizHenrique Eduardo Alves Ann PontesOsmar Serraglio Benjamin MaranhãoPedro Chaves José PriantePedro Novais Wilson Santiago

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Ronaldo DimasZenaldo Coutinho Yeda Crusius

PPDelfim Netto Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Francisco Dornelles Feu RosaRomel Anizio Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

Page 119: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

PLMiguel de Souza Carlos RodriguesRaimundo Santos Humberto MichilesSandro Mabel Jaime Martins

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BSérgio Miranda Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro 6 vagasManinhaNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZarattiniZé Geraldo vaga do PMDB

PMDBFernando Lopes 5 vagasJoão CorreiaVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasJoão Carlos BacelarMurilo ZauithVilmar Rocha

PPAndré Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Professor Irapuan Teixeira

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Inaldo LeitãoJoão Paulo Gomes da Silva Jaime Martins

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSB

Alexandre Cardoso 1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Zequinha Marinho Carlos WillianPV

1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti Marcelo Guimarães FilhoMilton Barbosa 3 vagasVilmar Rocha1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaEdson Ezequiel João CorreiaNelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo RibeiroRonaldo Dimas Paulo Kobayashi1 vaga Professora Raquel Teixeira

PPAndré Zacharow vaga do PDT 3 vagasCleonâncio FonsecaMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra (Licenciado)

PTBJosé Carlos Elias Milton Cardias1 vaga Pastor Reinaldo

PLCarlos Rodrigues Heleno SilvaWellington Roberto João Paulo Gomes da Silva

PSBIsaías Silvestre 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPSLeônidas Cristino Lupércio Ramos

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

Page 120: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Telefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (S.PART.)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaJosé Ivo SartoriPaulo Afonso1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Romel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Átila Lira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair ArantesRoberto Magalhães 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoCarlos Rodrigues Mário Assad JúniorJoão Paulo Gomes da Silva Oliveira Filho

PPSIvan Paixão Dimas Ramalho

PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcisio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer João CorreiaGilberto Nascimento vaga do PSB Osvaldo ReisMarcelo Castro Sandra RosadoMax Rosenmann 1 vagaPaulo Afonso

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter FeldmanYeda Crusius (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira André Zacharow vaga do PDT

José Linhares Antonio JoaquimSuely Campos Zonta

1 vagaPTB

Kelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSAthos Avelino Geraldo Resende

PDTMário Heringer (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

Page 121: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcisio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcisio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionJosé Thomaz Nonô Fernando de FabinhoKátia Abreu José Carlos AraújoMarcos Abramo Milton BarbosaRonaldo Caiado (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho Sandra RosadoAsdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bosco CostaAnivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPAndré Zacharow Cleonâncio FonsecaWagner Lago Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Zé Lima Ivan Ranzolin

PTBHomero Barreto Alberto FragaJosué Bengtson Pastor Reinaldo

PLMedeiros Luciano CastroRicardo Rique (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luiza Erundina 1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSCPastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho José Carlos AraújoJosé Rocha Júlio CesarLuiz Carreira 3 vagasOsvaldo Coelho1 vaga

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins Roberto Pessoa (Licenciado)

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde OdairIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Mariângela Duarte 2 vagasPaulo Rubem Santiago

Page 122: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales José Carlos AraújoDr. Pinotti 3 vagasFélix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPDr. Heleno Érico RibeiroFrancisco Garcia Julio LopesNelson Meurer Leodegar Tiscoski

PTBAlberto Fraga Ricardo IzarArnaldo Faria de Sá Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira Maurício Rabelo

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas Ramalho

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBGustavo Fruet (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Mauro Lopes 3 vagasRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoJoão Almeida Narcio RodriguesLuiz Carlos Hauly Sebastião Madeira(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPAndré Zacharow vaga do PDT Darci Coelho vaga do PFL

Dilceu Sperafico Mário NegromonteHerculano Anghinetti (Licenciado) 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLJoão Tota vaga do PP Carlos MotaMário Assad Júnior Chico da PrincesaOliveira Filho Inaldo Leitão vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

Maria Helena vaga do PMDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Sarney Filho

PSCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Edna Macedo (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasMariângela DuarteSelma SchonsTelma de Souza

PFLCelcita Pinheiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Teté BezerraMarinha Raupp 2 vagasSandra Rosado

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo Barbosa

Page 123: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Thelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBEdna Macedo Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza Erundina

PPSMaria Helena Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PV(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Leonardo Mattos

PSCRenato Cozzolino vaga do PFL

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PV

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: José Carlos Elias (PTB)1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo BernardoPaulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBEliseu Padilha 5 vagasMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney AvelinoGilberto Kassab Paulo BauerMussa Demes 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio Semeghini

Léo Alcântara Luiz Carlos HaulyPaulo Kobayashi Walter Feldman

PTBElaine Costa Dr. Francisco GonçalvesEnio Tatico José ChavesJosé Carlos Elias 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Edmar MoreiraMiguel de Souza João LeãoMilton Monti 1 vaga

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSCCarlos Willian Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1756, DE 2003, QUE "DISPÕESOBRE A LEI NACIONAL DA ADOÇÃO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuPaulo Bauer Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL Antonio JoaquimFrancisco Garcia 2 vagasJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas JuniorRommel Feijó 1 vaga

PLAmador Tut Almeida de Jesus

Page 124: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Marcos de Jesus Lincoln PortelaPSB

Luiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz DeleySecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2109, DE 1999, QUE "DISPÕE

SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃONAS INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS DE QUE TRATA A LEI

Nº 4.591, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1964".Presidente: Murilo Zauith (PFL)1º Vice-Presidente: Paulo Bauer (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ricardo Izar (PTB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Devanir RibeiroDurval Orlato Hélio EstevesFátima Bezerra José Eduardo CardozoMaria do Carmo Lara 3 vagasTarcisio ZimmermannZezéu Ribeiro

PMDBHenrique Eduardo Alves Aníbal GomesMarcello Siqueira Mauro BenevidesMax Rosenmann Nelson BornierMoreira Franco Zé GerardoOsmar Serraglio 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Mussa DemesMurilo Zauith Rodrigo MaiaPauderney Avelino 2 vagasPaulo Bauer

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) André ZacharowLeodegar Tiscoski Eliseu MouraRonivon Santiago Pedro Corrêa

PSDBCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyLéo Alcântara Ronaldo DimasVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PTBAlex Canziani José ChavesRicardo Izar Jovair ArantesRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraAlmir Moura José Santana de VasconcellosInaldo Leitão Reinaldo Betão

PPSRaul Jungmann Cezar Silvestri

PSBDr. Ribamar Alves Renato Casagrande

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCZequinha Marinho Carlos Willian

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosManinha 5 vagasMariângela Duarte3 vagas

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaJoão MatosPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPAlexandre Santos Francisco GarciaDr. Benedito Dias 2 vagasJoão Pizzolatti

PSDBBismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral Professora Raquel Teixeira

PTBAlex Canziani Arnon BezerraRonaldo Vasconcellos 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLChico da Princesa João TotaJoão Mendes de Jesus Ricardo RiqueReinaldo Betão Roberto Pessoa (Licenciado)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTSeveriano Alves Álvaro Dias

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2401, DE 2003, QUE "ESTABELECE

NORMAS DE SEGURANÇA E MECANISMOS DEFISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES QUE ENVOLVAM

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - OGM E

Page 125: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

SEUS DERIVADOS, CRIA O CONSELHO NACIONAL DEBIOSSEGURANÇA - CNBS, REESTRUTURA A COMISSÃO

TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBIO,DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE

BIOSSEGURANÇA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)1º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)2º Vice-Presidente: Kátia Abreu (PFL)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: Renildo Calheiros (PCdoB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Adão PrettoJoão Grandão AnselmoJosé Pimentel Assis Miguel do CoutoJosias Gomes João AlfredoLuci Choinacki Selma SchonsPaulo Pimenta Zé Geraldo

PFLAbelardo Lupion Aroldo CedrazCelcita Pinheiro Carlos MellesKátia Abreu José Carlos AraújoOnyx Lorenzoni Murilo ZauithRonaldo Caiado (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PMDBDarcísio Perondi Jorge AlbertoMarcelo Castro Leandro VilelaMoacir Micheletto 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Ariosto HolandaNilson Pinto Helenildo RibeiroYeda Crusius Júlio Redecker1 vaga Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Augusto NardesLeonardo Vilela Francisco TurraLuis Carlos Heinze 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Alberto FragaIris Simões Arnaldo Faria de Sá

PLChico da Princesa GiacoboPaulo Gouvêa Oliveira Filho

PSBBeto Albuquerque Hamilton Casara(Dep. do PC do B ocupa a vaga) 1 vaga

PPSNelson Proença Cezar Silvestri vaga do PFL

Roberto FreirePDT

Dr. Hélio Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaVanessa Grazziotin vaga do PSB

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Wálbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2546, DE 2003, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DEPARCERIA PÚBLICO-PRIVADA, NO ÂMBITO DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)

3º Vice-Presidente: João Almeida (PSDB)Relator: Paulo Bernardo (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Iriny LopesLuiz Couto Mauro PassosMaria do Carmo Lara Professor LuizinhoNilson Mourão Walter PinheiroPaulo Bernardo Wasny de RoureRoberto Gouveia Zezéu Ribeiro

PFLEliseu Resende Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Fernando de FabinhoLuiz Carlos Santos Luiz CarreiraVilmar Rocha 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Eduardo CunhaGilberto Nascimento 3 vagasJoão MatosPaulo Afonso

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeAloysio Nunes Ferreira Júlio RedeckerEduardo Gomes Ronaldo DimasJoão Almeida Yeda Crusius

PPFeu Rosa Benedito de LiraMário Negromonte Francisco AppioNelson Meurer Ricardo Barros

PTBEduardo Seabra Armando MonteiroJovair Arantes 1 vaga

PLMiguel de Souza Luciano CastroMilton Monti Welinton Fagundes (Licenciado)

PSBAlexandre Cardoso Barbosa NetoHamilton Casara Gonzaga Patriota

PPSDimas Ramalho Leônidas Cristino

PDTDr. Hélio Enio Bacci

PC do BAlice Portugal Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PT

Page 126: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Fernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Darcísio PerondiMauro Lopes Eduardo CunhaMoreira Franco Gilberto NascimentoOsmar Serraglio José Priante

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende José Carlos AraújoJosé Roberto Arruda Rodrigo MaiaVilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias André ZacharowFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho(Licenciado)

Eduardo Gomes Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

Medeiros

Luciano Castro Paulo MarinhoMário Assad Júnior Ricardo Rique

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBRenato Casagrande Dr. Evilásio

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda Inácio Arruda

PSCRenato Cozzolino Cabo Júlio

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.476, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE INCENTIVOS À INOVAÇÃO E À PESQUISACIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Renato Casagrande (PSB)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Bassuma Mauro PassosLuiz Couto 5 vagasMariângela DuarteNazareno FontelesWalter PinheiroZarattini

PMDBBernardo Ariston 5 vagasGustavo FruetHenrique Eduardo AlvesWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Pauderney AvelinoGerson Gabrielli 3 vagasLuiz CarreiraRodrigo Maia

PPAntonio Joaquim Augusto NardesÉrico Ribeiro Pedro CorrêaReginaldo Germano Ricardo Barros

PSDBAriosto Holanda Carlos Alberto LeréiaJulio Semeghini Narcio RodriguesRonaldo Dimas Nilson Pinto

PTBArmando Monteiro Josué BengtsonJovair Arantes Marcondes GadelhaNelson Marquezelli 1 vaga

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Almir MouraMário Assad Júnior Paulo MarinhoMaurício Rabelo Pedro Irujo

PPSRoberto Freire Nelson Proença

PSBRenato Casagrande Luiza Erundina

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSCRenato Cozzolino Carlos Willian

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216.6201FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3582, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADEPARA TODOS – PROUNI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Clóvis Fecury (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Colombo (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Ary VanazziColombo Chico AlencarHenrique Afonso Gilmar MachadoMaria do Rosário Iara BernardiNeyde Aparecida Lindberg FariasVignatti Paulo Rubem Santiago

PMDBGastão Vieira Gilberto NascimentoJoão Matos 4 vagasMarinha RauppOsmar SerraglioOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury Celcita PinheiroCorauci Sobrinho César Bandeira

Page 127: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Murilo Zauith 2 vagasPaulo Magalhães

PPMárcio Reinaldo Moreira Celso RussomannoSimão Sessim Professor Irapuan TeixeiraSuely Campos Vanderlei Assis

PSDBÁtila Lira Aloysio Nunes FerreiraBonifácio de Andrada Nilson PintoLobbe Neto Professora Raquel Teixeira

PTBEduardo Seabra Luiz Antonio FleuryMarcus Vicente Ricardo IzarPaes Landim (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLHumberto Michiles Almir MouraMilton Monti Carlos MotaPaulo Marinho João Caldas

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa Jorge Gomes

PDTSeveriano Alves Mário Heringer vaga do PTB

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira Carlos WillianPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luci ChoinackiAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoMaria do RosárioNeyde Aparecida1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasMilton BarbosaZelinda Novaes1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael Guerra

Professora Raquel Teixeira Walter FeldmanThelma de Oliveira (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRommel Feijó Ricardo Izar

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Gorete PereiraPaulo Gouvêa Marcos de Jesus

PPSAthos Avelino 1 vaga

PSBDr. Evilásio Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Costa Ferreira

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PV)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge BittarMariângela Duarte

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado Rodrigo Maia

PPIvan Ranzolin Alexandre SantosJulio Lopes Pedro CorrêaRonivon Santiago 1 vaga

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Josué BengtsonJovair Arantes Ronaldo VasconcellosMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSL

Page 128: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Carlos Rodrigues João Mendes de JesusPaulo Marinho João TotaReinaldo Betão Maurício Rabelo

PPSJúnior Betão Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTPompeo de Mattos Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCCarlos Willian Costa Ferreira

PVDeley Leonardo MattosSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi 6 vagasCarlos AbicalilJoão GrandãoNeyde AparecidaRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagasRonaldo Caiado

PPDarci Coelho Pedro HenryLeonardo Vilela Sandes JúniorSergio Caiado 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Eduardo GomesJoão Campos Ronaldo DimasProfessora Raquel Teixeira Vittorio Medioli

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas1 vaga

Bloco PL, PSLAmador Tut Luciano CastroJorge Pinheiro Maurício RabeloSandro Mabel Miguel de Souza

PPSGeraldo Resende Júlio Delgado

PSBBarbosa Neto 1 vaga

PDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Zequinha MarinhoPV

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra João AlfredoJosé Pimentel Josias GomesLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuiz Couto Maurício RandsPaulo Rubem Santiago Terezinha FernandesZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula José Carlos AraújoCésar Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes SouzaSandra Rosado Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga MotaHelenildo Ribeiro João CasteloJoão Almeida 1 vaga

PP

Benedito de LiraEnivaldo Ribeiro

(Licenciado)Cleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro José Carlos Elias1 vaga 1 vaga

PLJaime Martins Inaldo LeitãoRoberto Pessoa (Licenciado) Sandro Mabel

PSB

Isaías SilvestreEduardo Campos

(Licenciado)Maurício Quintella Lessa(Licenciado)

1 vaga

PPSB. Sá Leônidas Cristino

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do B

Page 129: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPRONA

Elimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Antonio NogueiraCarlos Abicalil Eduardo ValverdeHélio Esteves Nilson MourãoHenrique Afonso Zé GeraldoPaulo Rocha Zico BronzeadoTerezinha Fernandes 1 vaga

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Francisco RodriguesVic Pires Franco 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Confúcio MouraMarinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 1 vaga

PSDBNicias Ribeiro Anivaldo ValeNilson Pinto Eduardo GomesWilson Santos (Licenciado) João Castelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia (Dep. do PL ocupa a vaga)Ronivon Santiago 1 vagaSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos João Tota vaga do PP

Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Hamilton Casara vaga do PSDB 1 vagaJanete Capiberibe

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Davi Alcolumbre

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR EESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE.Presidente: Reginaldo Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Benjamin Maranhão (PMDB)Titulares Suplentes

PTOdair Ary VanazziReginaldo Lopes Carlos AbicalilVignatti César MedeirosZico Bronzeado Ivo José

Lindberg Farias vaga do PSB

PFLCelcita Pinheiro Clóvis FecuryMarcelo Guimarães Filho Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Ann PontesLeonardo Picciani Darcísio PerondiMarinha Raupp Rose de Freitas vaga do PSDB

1 vagaPSDB

Eduardo Barbosa Thelma de OliveiraLobbe Neto (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira 1 vaga

PPJulio Lopes Ivan RanzolinZonta Sandes Júnior

PTBEduardo Seabra Elaine CostaMilton Cardias Homero Barreto

PLMário Assad Júnior Heleno SilvaPedro Irujo Maurício Rabelo

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luciano Leitoa vaga do PDT

PPSJúnior Betão 1 vaga

PDT(Dep. do PSB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PC do BAlice Portugal Daniel Almeida

PVDeley Jovino CândidoSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval Orlato

Page 130: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Henrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Lindberg FariasJosé Pimentel Maninha vaga do PSB

Nilson Mourão Mariângela Duarte vaga do PSB

Roberto Gouveia(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLFélix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PTB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PL ocupa a vaga)Robson Tuma (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiDarcísio Perondi 4 vagasJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PPAlexandre Santos vaga do PSDB Antonio JoaquimDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

José Linhares Ivan Ranzolin(Dep. do PTB ocupa a vaga) Reginaldo Germano vaga do PFL

1 vaga Ronivon SantiagoPTB

Alberto Fraga vaga do PMDB Jair BolsonaroArnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo IzarMarcus Vicente vaga do PP Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLCarlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Paulo Marinho vaga do PFL

Wellington RobertoPSB

Dr. Evilásio (Dep. do PT ocupa a vaga)Paulo Baltazar (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSLJoão Mendes de Jesus vaga do PDT

S.PART.Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)

Titulares SuplentesPT

Antonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair Mariângela DuarteJoão Alfredo 5 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício RandsRubinelli

PFLCoriolano Sales José Mendonça BezerraJairo Carneiro Robério NunesLuiz Carlos Santos Vilmar RochaMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaJoão Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoDarci Coelho vaga do PFL Nélio DiasRicardo Fiuza Roberto Balestra (Licenciado)Wagner Lago vaga do PDT

1 vagaPTB

Luiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL Jair BolsonaroVicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Paulo Marinho vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Raimundo SantosWellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando Coruja

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:

Page 131: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro João AlfredoJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo LaraPaulo Delgado (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFLAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Paulo Bauer(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro VilelaOsmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Thelma de OliveiraJoão Almeida Vicente ArrudaProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PPLeodegar Tiscoski Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano 1 vaga

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton LimaRoberto Magalhães

PLCarlos Rodrigues Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva Mário Assad JúniorLincoln Portela Oliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

PPSAgnaldo Muniz Átila Lins

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

S.PART.João Fontes vaga do PT

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcisio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroJoão Batista Gerson GabrielliPaulo Bauer Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBLeonardo Picciani Jefferson CamposMarcelo Teixeira Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Ariosto HolandaCarlos Alberto Leréia Átila LiraEduardo Paes Carlos SampaioRonaldo Dimas 2 vagasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo VilelaNelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLAlmir Moura Heleno SilvaMiguel de Souza Milton MontiPaulo Marinho vaga do PFL Raimundo SantosSandro Mabel

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul JungmannMaria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PT

Page 132: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Carlito Merss Ary VanazziJorge Bittar Paulo PimentaJosé Mentor Reginaldo LopesPaulo Bernardo Telma de SouzaPaulo Rubem Santiago VignattiVirgílio Guimarães Wasny de RoureWalter Pinheiro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio SilvaPauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Ann PontesLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Teixeira Paulo AfonsoMax Rosenmann Pedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman

PPAndré Zacharow vaga do PDT Augusto NardesDelfim Netto Márcio Reinaldo MoreiraFrancisco Dornelles 1 vagaRomel Anizio

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro FernandesRonaldo Vasconcellos (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Jaime MartinsJoão Leão João Paulo Gomes da SilvaSandro Mabel Reinaldo Betão

PSBBeto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioRenato Casagrande 1 vaga

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PVEdson Duarte Leonardo Mattos

PSCZequinha Marinho vaga do PTB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PT

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT

6 vagas 6 vagasPMDB

Gastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos 4 vagasJosé Ivo SartoriMarinha RauppOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONACésar Bandeira 4 vagasClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira Rafael Guerra

PTBAlberto Fraga Alex CanzianiEduardo Seabra Elaine CostaJonival Lucas Junior Paes Landim

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almir MouraMilton Monti João CaldasPaulo Marinho Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia

PMDBMendes Ribeiro Filho

PFLMoroni TorganSecretário(a): -Local: CEDITelefones: 216-5615 / 5625

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

Page 133: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha João AlfredoHenrique Afonso 3 vagasLeonardo MonteiroNilson Mourão

PMDBLeandro Vilela 3 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia 3 vagasNice LobãoRodrigo Maia

PPAntonio Joaquim Roberto Balestra (Licenciado)Sergio Caiado 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Nicias RibeiroNilson Pinto Thelma de Oliveira

PTBAntonio Cruz 2 vagasJosué Bengtson

Bloco PL, PSLCoronel Alves Amador TutMiguel de Souza João Caldas

PPSLupércio Ramos Maria Helena

PSBHamilton Casara 1 vaga

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho Edson DuarteSecretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADAS

E DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃONORDESTE".

Presidente: Bosco Costa (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesJoão Alfredo José PimentelLuiz Alberto Maurício RandsLuiz Couto Nelson Pellegrino

PFLJosé Carlos Araújo Fernando de FabinhoMarcelo Guimarães Filho Rodrigo MaiaMendonça Prado (Licenciado) vaga do PRONA 1 vaga1 vaga

PMDBJosias Quintal Pastor Pedro Ribeiro

Marcelo Castro Sandra RosadoMauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro João CamposVicente Arruda 1 vaga

PP

Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Márcio Reinaldo

MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de SáRomeu Queiroz Osmânio Pereira

PLJoão Caldas Almeida de JesusMarcos de Jesus Edmar Moreira

PSBDr. Ribamar Alves 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PDT1 vaga Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

(Dep. do PFL ocupa a vaga)Elimar Máximo

DamascenoSecretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES NO TRÁFICO DEÓRGÃOS HUMANOS.

Presidente: Neucimar Fraga (PL)1º Vice-Presidente: Pastor Frankembergen (PTB)2º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Pinotti (PFL)Relator: Pastor Pedro Ribeiro (PMDB)Titulares Suplentes

PTIvo José Nelson PellegrinoPaulo Rubem Santiago 3 vagasRubinelliZico Bronzeado

PFLAndré de Paula 3 vagasDr. PinottiLaura Carneiro

PMDBBenjamin Maranhão vaga do PV Adelor VieiraJefferson Campos Jorge AlbertoJosé Ivo Sartori 1 vagaPastor Pedro Ribeiro

PSDBJoão Campos Eduardo BarbosaRafael Guerra Thelma de OliveiraWalter Feldman 1 vaga

PPAntonio Joaquim Carlos Souza vaga do PL

Dr. Benedito Dias José LinharesNilton Baiano

PTBMarcus Vicente Dr. Francisco GonçalvesPastor Frankembergen Marcondes Gadelha

PLCarlos Mota João TotaNeucimar Fraga (Dep. do PP ocupa a vaga)

Page 134: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

PSBDr. Ribamar Alves Jurandir Boia

PPSGeraldo Resende Geraldo Thadeu

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PV(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6210FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

Chico AlencarPMDB

José DivinoPFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER DIAGNÓSTICOTÉCNICO SOBRE O ACIDENTE COM O VEÍCULO LANÇADOR

DE SATÉLITE VLS-1 E SOBRE O PROGRAMA ESPACIALBRASILEIRO, PODENDO DESLOCAR-SE À BASE DE

ALCÂNTARA - MA, AO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL -CTA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP, OU A QUALQUER

OUTRA LOCALIDADE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.Coordenador: Corauci Sobrinho (PFL)Titulares Suplentes

PTTerezinha Fernandes1 vaga

PFLCésar BandeiraCorauci Sobrinho

PMDBPastor Pedro RibeiroPedro Novais

PSDBJoão Castelo

PPWagner Lago

PTBPedro Fernandes

PLPaulo Marinho

PSBDr. Ribamar Alves

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo GreenhalghOrlando Fantazzini

PMDBGilberto NascimentoJefferson Campos

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPT

ManinhaZarattini

PMDBMoreira Franco

PFLCarlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu Rosa

Page 135: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

Ivan RanzolinPTB

Jair BolsonaroPSDB

Antonio Carlos PannunzioPL

Marcos de JesusPPS

João Herrmann NetoPV

Edson DuarteS.PART.

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PTBArnaldo Faria de Sá

PSDBEduardo Barbosa

PLCarlos Mota

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio MirandaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSB

Jorge GomesPC do B

Alice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPSDB

Luiz Carlos HaulyS.PART.

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVALIAR O ESTADODE CALAMIDADE PÚBLICA PROVOCADO PELAS

ENCHENTES EM VÁRIOS ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE.Titulares Suplentes

PTFernando FerroJoão Alfredo

PFLFernando de FabinhoJosé Carlos Machado

PMDBMarcelo CastroWilson Santiago

PSDBAntonio CambraiaÁtila Lira

PPReginaldo Germano

PTBRommel Feijó

PLInaldo Leitão

PSBLuciano Leitoa

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Mário Dráusio de O CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes

Page 136: DIÁRIODACÂMARADOSDEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27AGO2004.pdf · Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do

(Dep. do PV ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

Dr. Pinotti(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSBDr. Evilásio

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PTB)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PPLuis Carlos Heinze

PTBAlberto FragaNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PPSAgnaldo Muniz

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBGilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir MouraWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBAlexandre Cardoso

PDTMário Heringer

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PSC)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBRonaldo VasconcellosSandro Matos

PSCRenato Cozzolino

PVDeleyEdson DuarteJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLLaura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

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PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes FerreiraEduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ivan RanzolinRicardo Fiuza

PTBLuiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes FerreiraProfessora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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TÍTULOS PUBLICADOS — 2002

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

COORDENAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

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EDIÇÃO DE HOJE: 140 PÁGINAS