diretriz de atendimento a pacientes compronto soc orr internaÇÃo • hidratação (avaliar cri...

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ALTA DO PRONTO SOCORRO • Hidratação: orientar ingerir líquidos (água, sucos, soro de reidratação oral) até atingir diurese clara. • Prescrever sintomáticos para casa • Se < 48h do início dos sintomas, Oseltamivir para os grupos de risco com síndrome gripal • Não utilizar corticóides em pacientes com < 7 dias do início dos sintomas • Evitar AINE • Orientar isolamento domiciliar E coletar assi- natura do termo de responsabilidade • Orientar reavaliação clínica e sinais de alarme • Atestado 14 dias INTERNAÇÃO EM ENFERMARIA: Caso suspeito + SRAG INTERNAÇÃO EM UTI: Caso suspeito + SRAG + • IRpA com necessidade de ventilação mecânica ou IRpA com necessidade OU • Necessidade de O² suplementar sob cateter de O² nasal > 3,0 L/min para manter SpO² > 94% ou FR < 24 irpm OU • Instabilidade hemodinâmica ou PAS < 90mmHg ou FR < 24irpm Sinais de má perfusão orgânica ou periférica (alteração da cons- ciência ou Oligúria ou lactato > 18mg/dl) Sepse com hipotensão arterial, necessidade de vasopressor ou lactato > 18mg/dl Choque séptico DIRETRIZ DE ATENDIMENTO A PACIENTES COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA INFECCIOSA CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO & LOCAL DE ACOMODAÇÃO GRUPOS DE RISCO PARA COMPLICAÇÃO INFLUENZA • Gestantes e puérperas até 14 dias pós-parto • Idade: > 60 anos; < 19 anos E uso de AAS; Crianças < 5 anos (maior risco se < 2a anos) • Doenças crônicas: DM Cardiopatias (exceto HAS) Nefropatias Hepatopatias Pneumopatias (incluindo asma) Anemia falciforme Síndrome de Down • Imunossuprimidos • Obesos IMC > 40 COVID-19 • Idade > 60 anos • Coronariopatia • Diabetes • Hipertensão • Pneumopatias • Imunossupressão • Obesidade FEBRE* pelo menos 1 sinal ou sintoma abaixo: Respiratório: • SpO2 < 94% em ar ambiente; • FR > 24irpm*; • Sinais de desconforto respiratório • Piora das condições clínicas de doença de base • Hipotensão Obs 1 : Gestante – observar diminuição da mo- vimentação fetal Obs 2 : Crianças – observar também batimento de asas de nariz, tiragem, cianose, desidrata- ção, letargia ou sonolência. *FR EM PEDIATRIA IDADE FREQUÊNCIA 1 a 12 meses 30-53 1 a 2 anos 22-37 3 a 5 anos 20-28 Escolar 18-25 Adolescente 12-20 CASO SUSPEITO SD. RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG - tosse - dispneia - produção de escarro - congestão nasal ou conjuntival - dor de garganta - coriza - anosmia Outros sinais e sintomas** - fadiga - mialgia/artralgia - dor de cabeça - calafrios - diarreia - náusea - vômito - desidratação - inapetência. OU (*) mesmo que referida; pode estar ausente em crianças, idosos e imu- nossuprimidos. (**) Definir critérios de internação e local de acomodação 3 1 Definir caso suspeito ou SRAG 2 Definir grupos de risco para complicação 4 Dê a conduta de acordo com o fluxo ! Condutas nas unidades de saúde Assinam esta diretriz: Ana Cristina Rodrigues Saldanha¹ Bernardo Bastos Wittlin² Conceição de Maria Pedrozo e Silva de Azevedo³ Elza Carolina Cruz Sousa Barros 4 Eudes Alves Simões Neto 5 Mônica Elinor Alves Gama 6 qualquer doença respiratória de etiologia infecciosa que tenha se iniciada nos últimos 10-14 dias. ORIENTAÇÕES GERAIS: CRITÉRIOS PARA COLETA DE RT-PCR SARS-COV-2 A coleta está indicada para pacientes com suspeita de Covid-19 E com possibilidade de Covid-19, com exceção de Rinovirus e Enterovirus, que são copatógenos frequentes. CRITÉRIO DE SUSPENSÃO DO ISOLAMENTO NA INTERNAÇÃO: Mais de 21 dias do início dos sintomas E Mais de 7 dias de melhora clinica E Pelo menos um PCR negativo CRITÉRIOS DE ALTA Nas unidades de internação: Afebril há 48-72h, melhora clínica e laboratorial, eupneico, sinais vitais normais, clinicamente estável. Conduta: Receita, sintomáticos para casa, recomendações de isolamento domici- liar (14 dias do início dos sintomas), assinatura do termo de consentimento. No Pronto Socorro: Sintomas respiratórios leves, eupneico, sinais vitais normais, clinicamente estável; Conduta: Idem unidades de internação. Diagnósticos possíveis: Covid-19; Sinusite; Pneumonia bacteriana; DPOC; Asma brônquica; Amigdalite, faringite, laringite 2 a 0 2 0 2 e d o h n u j e d 1 0 - o ã ç i d e 1 a edição - 14 de abril de 2020 NA INTERNAÇÃO Orientações de reavaliação Para os casos inicialmente leves que forem atendidos na UBS ou UPA, devem ser orientados a retornar para reavaliação: COM fatores de risco: diariamente enquanto apresentar febre OU imediatamente se falta de ar ou "cansaço" SEM fatores de risco: se febre persistir após do 5 o dia de doença OU imediatamente se falta de ar ou "cansaço" EXAMES: Hemograma, PCR, creatinina, ureia, eletrólitos, CPK, CK-MB, Tro- . 2 e 1 V I H - i t n A , o r e m í d - D , L H D , o t a t c a l m o c l a i r e t r a a i r t e m o s a g , a n i n o p TC de tórax; Painel viral e Pesquisa de SARS-CoV-2 (RT-PCR) HIDRATAÇÃO: Reidratação cautelosa, repor o volume necessá- rio avaliando várias vezes ao dia a resposta. Estratégias agressivas de ressuscitação volêmica podem piorar a hipoxemia nesta fase. AUTOPRONAÇÃO: estimular a pronação para os pacientes com desconforto respiratório ou dessaturação. Contra-indicação relati- va: gestantes a partir do 2 o trimestre. ANTIBIÓTICO: reservado para pneumonia bacteriana secun- dária (coletar culturas antes do início do antibiótico) • Até 96 horas de internação: Ceftriaxone 2g IV 1x/d 7 dias E Azitromicina 500mg IV/VO 1x/d por 5 dias ou Claritromici- na 500mg IV/VO 12/12h por 7 dias • Após 96 horas de internação: Piperacilina-tazobactam 4,5g IV 6/6h ou Cefepime 2g 8/8h (idealmente consultar orientações da CCIH) - VID-19, ausência de consolidações, ausência de leucocitose expressiva e pacien- te sem pneumopatia estrutural ANTIVIRAL: Oseltamivir 75mg VO 12/12h por 5 dias, se < 48h do início dos sintomas e pacientes do grupo de risco. Suspender se nega- ANTICOAGULANTE: para todos os internados sem contra-in- dicação: Clexane 40mg ou HNF 5.000 UI 12/12h D-dímero > 2xLSN (>1.000) E pacien- te em UTI: Clexane 40mg 12/12h • Anticoagulação plena: OU piora respiratória associada a sinais indiretos (disfunção cardíaca di- reita no ECOcardiograma e incapacidade de obter imagens) CORTICOIDE: não deve ser utilizado de rotina. Ponderar o uso em pacientes com: ≥7 dias do início dos sinto- mas E Persistência da febre E - mente altas E Sat < 93%, FR > 30, PaO2/FiO2 < 300 Prednisona 0,5mg/kg/dia OU Metilprednisolona 0,5-1mg/ kg/dia (3-5 dias) HIDROXICLOROQUINA/CLOROQUINA: esquemas com es- tas drogas não demonstraram benefício em pacientes interna- dos, com aumento do risco de complicações cardiológicas. Seu uso não é recomendado, especialmente em associação com outras medicações que prolongam o intervalo Qt (macrolídeos, quinolonas, etc). OUTRAS MEDICAÇÕES: algumas drogas (ivermectina, nita- zoxanida, etc) tem sido utilizadas no tratamento, entretanto, - rança no cenário da Covid-19 não foi testada, recomenda-se não // 1 Infectologista e Profa Dra da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); 2 Infectologista do Hospital Universitário da UFMA; 3 Infectologista e Profa. Dra. da UFMA; 4 Infectopediatra do Hospital Universitário da UFMA; 5 Infectologista e Prof. Esp. da UFMA; 6 Pediatra e Profa. Dra. da UFMA NA OBSERVAÇÃO (Abordagem Inicial) Síndrome respiratória aguda infecciosa? Caso suspeito de COVID? SpO 2 < 95% FR > 24 irpm OU Dispneia + Alteração na ausculta? Deterioração clínica OU Disfunção orgânica? Melhora clínica? SIM SIM NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO NÃO Atendimento habitual OBSERVAÇÃO (Abordagem inicial) NÃO NÃO SIM Se pneumonia Amox.-clavulanato Qualquer doença respiratória aguda de etiologia infecciosa que tenha se iniciado nos últimos 10-14 dias ALTA DO PRONTO SOCORRO INTERNAÇÃO • Hidratação (avaliar criteriosamente o volume); • Avaliar necessidade de O² suplementar (catéter, venturi ou máscara concentradora); • Sintomáticos (evitar AINE); • Corticóide: para casos com benefício comprovado (asma, DPOC, etc), dose habitual. • Exames: hemograma, Cr, Ur, PCR, Rx de tórax. • Broncodilatadores (preferir dispositivo individual com espaçador; se ausente, realizar nebulização somente se broncoespasmo) OBS: Sempre avaliar possibilidade de SEPSE (aplicar protocolo se necessário) TOMOGRAFIA DE TÓRAX (TC): Não deve ser utilizada para o rastreamento de assintomáticos, devendo ser restrita a pacientes com necessidade de interna- ção e critérios de gravidade; Não há necessidade de TC de controle, a não ser em caso de pesquisa de outros diagnósticos em caso de piora. - dem estar presentes em outras patologias. OXIGENIOTERAPIA E SUPORTE VENTILATÓRIO INICIAIS PRA UNIDADES DE URGÊNCIA • Catéter Nasal até 5ml/min ou Máscara concentradora até 10L/min: Meta SatO2 92-96%; FR< 28irpm; PACO2<50; pH>7,25 • Caso necessite de mais volume, considerar VNI (em quarto indivi- dual e máx. 30 minutos) • Caso não tolere ou na impossibilidade de VNI, não postergue a IOT: pessoas durante o procedimento. • Após IOT: Sedação contínua (Midazolam e Fentanil contínuos).Objetivo: RASS -5. Coloque no modo Volume Controlado; Inicie com FiO 2 100% e PEEP 10; Ajuste o Volume Controlado (VC) desejado de acordo com o VC calculado pelo peso predito (6ml/kg de peso predito*) Ajuste a Frequência Respiratória inicial em 20 irpm; Ajuste o Fluxo Respiratório em 40 L/min Titule a menor FiO 2 possível para manter SpO 2 acima de 92% Obtenha a primeira gasometria arterial após 30minutos de VM * Homens: Peso predito (Kg) = 50 + 2,3 x ((altura[cm] x 0,394) -60) Mulhe- res: Peso predito (Kg) = 45,5 + 2,3 x ((altura[cm] x 0,394) -60)

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Page 1: DIRETRIZ DE ATENDIMENTO A PACIENTES COMPRONTO SOC ORR INTERNAÇÃO • Hidratação (avaliar cri teriosamen e o volume); • Avaliar necessidade de O² suplementar (catéter, venturi

ALTA DO PRONTO SOCORRO

• • Hidratação: orientar ingerir líquidos (água,

sucos, soro de reidratação oral) até atingir diurese clara.

• Prescrever sintomáticos para casa• Se < 48h do início dos sintomas, Oseltamivir

para os grupos de risco com síndrome gripal• Não utilizar corticóides em pacientes com

< 7 dias do início dos sintomas• Evitar AINE• Orientar isolamento domiciliar E coletar assi-

natura do termo de responsabilidade• Orientar reavaliação clínica e sinais de alarme• Atestado 14 dias•

INTERNAÇÃO EM ENFERMARIA: Caso suspeito + SRAG

INTERNAÇÃO EM UTI:Caso suspeito + SRAG +• IRpA com necessidade de ventilação

mecânica ou IRpA com necessidade

OU

• Necessidade de O² suplementar sob cateter de O² nasal > 3,0 L/min para manter SpO² > 94% ou FR < 24 irpm

OU

• Instabilidade hemodinâmica ou

PAS < 90mmHg ou FR < 24irpm Sinais de má perfusão orgânica

ou periférica (alteração da cons-ciência ou Oligúria ou lactato > 18mg/dl) Sepse com hipotensão arterial,

necessidade de vasopressor ou lactato > 18mg/dl Choque séptico

DIRETRIZ DE ATENDIMENTO A PACIENTES COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA INFECCIOSA

CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO & LOCAL DE

ACOMODAÇÃO

GRUPOS DE RISCO PARA

COMPLICAÇÃO

INFLUENZA• Gestantes e puérperas até

14 dias pós-parto• Idade: > 60 anos; < 19 anos E uso de AAS; Crianças < 5 anos (maior risco se < 2a anos)• Doenças crônicas: DM Cardiopatias (exceto HAS) Nefropatias Hepatopatias Pneumopatias (incluindo asma) Anemia falciforme Síndrome de Down• Imunossuprimidos• Obesos IMC > 40

COVID-19• Idade > 60 anos• Coronariopatia • Diabetes• Hipertensão• Pneumopatias• Imunossupressão• Obesidade

FEBRE* � pelo menos 1 sinal ou sintoma abaixo:

Respiratório:

• SpO2 < 94% em ar ambiente;• FR > 24irpm*;• Sinais de desconforto respiratório• Piora das condições clínicas de doença de base• Hipotensão

Obs1: Gestante – observar diminuição da mo-vimentação fetal

Obs2: Crianças – observar também batimento de asas de nariz, tiragem, cianose, desidrata-ção, letargia ou sonolência.

*FR EM PEDIATRIAIDADE FREQUÊNCIA1 a 12 meses 30-531 a 2 anos 22-373 a 5 anos 20-28Escolar 18-25Adolescente 12-20

CASO SUSPEITO

SD. RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG

- tosse - dispneia

- produção de escarro- congestão nasal ou conjuntival

- dor de garganta- coriza - anosmia

Outros sinais e sintomas** - fadiga - mialgia/artralgia - dor de cabeça- calafrios- diarreia - náusea - vômito - desidratação- inapetência.

OU

(*) mesmo que referida; pode estar ausente em crianças, idosos e imu-nossuprimidos. (**)

Definir critérios de internação

e local de acomodação

31Definir

caso suspeitoou SRAG

2Definir

grupos de risco para

complicação

4Dê a conduta

de acordo com o fluxo

!Condutas

nas unidadesde saúde

Assinam esta diretriz: Ana Cristina Rodrigues Saldanha¹

Bernardo Bastos Wittlin²Conceição de Maria Pedrozo e Silva de Azevedo³

Elza Carolina Cruz Sousa Barros4

Eudes Alves Simões Neto5

Mônica Elinor Alves Gama6

qualquer doença respiratória de etiologia infecciosa que tenha se iniciada nos últimos 10-14 dias.

ORIENTAÇÕES GERAIS:

CRITÉRIOS PARA COLETA DE RT-PCR SARS-COV-2A coleta está indicada para pacientes com suspeita de Covid-19 E com

possibilidade de Covid-19, com exceção de Rinovirus e Enterovirus, que são copatógenos frequentes.

CRITÉRIO DE SUSPENSÃO DO ISOLAMENTO NA INTERNAÇÃO:Mais de 21 dias do início dos sintomas E Mais de 7 dias de melhora clinica E Pelo menos um PCR negativo

CRITÉRIOS DE ALTANas unidades de internação:Afebril há 48-72h, melhora clínica e laboratorial, eupneico, sinais vitais normais, clinicamente estável.Conduta: Receita, sintomáticos para casa, recomendações de isolamento domici-liar (14 dias do início dos sintomas), assinatura do termo de consentimento.

No Pronto Socorro:Sintomas respiratórios leves, eupneico, sinais vitais normais, clinicamente estável;Conduta: Idem unidades de internação.

Diagnósticos possíveis:Covid-19; Sinusite; Pneumonia bacteriana; DPOC; Asma brônquica; Amigdalite, faringite, laringite

2a 0202 ed ohnuj ed 10 - oãçide1a edição - 14 de abril de 2020

NA INTERNAÇÃO

Orientações de reavaliação Para os casos inicialmente leves que forem atendidos na UBS ou UPA, devem ser orientados a retornar para reavaliação:

COM fatores de risco: diariamente enquanto apresentar febre OU imediatamente se falta de ar ou "cansaço"

SEM fatores de risco: se febre persistir após do 5o dia de doença OU imediatamente se falta de ar ou "cansaço"

EXAMES: Hemograma, PCR, creatinina, ureia, eletrólitos, CPK, CK-MB, Tro-

.2 e 1 VIH-itnA ,oremíd-D ,LHD ,otatcal moc lairetra airtemosag ,aninop TC de tórax;

Painel viral e Pesquisa de SARS-CoV-2 (RT-PCR)

HIDRATAÇÃO: Reidratação cautelosa, repor o volume necessá-rio avaliando várias vezes ao dia a resposta. Estratégias agressivas de ressuscitação volêmica podem piorar a hipoxemia nesta fase.

AUTOPRONAÇÃO: estimular a pronação para os pacientes com desconforto respiratório ou dessaturação. Contra-indicação relati-va: gestantes a partir do 2o trimestre.

ANTIBIÓTICO: reservado para pneumonia bacteriana secun-dária (coletar culturas antes do início do antibiótico) 

• Até 96 horas de internação: Ceftriaxone 2g IV 1x/d 7 dias E Azitromicina 500mg IV/VO 1x/d por 5 dias ou Claritromici-

na 500mg IV/VO 12/12h por 7 dias• Após 96 horas de internação: Piperacilina-tazobactam 4,5g IV 6/6h ou Cefepime 2g 8/8h

(idealmente consultar orientações da CCIH) -

VID-19, ausência de consolidações, ausência de leucocitose expressiva e pacien-te sem pneumopatia estrutural

ANTIVIRAL: Oseltamivir 75mg VO 12/12h por 5 dias, se < 48h do início

dos sintomas e pacientes do grupo de risco. Suspender se nega-

ANTICOAGULANTE: • para todos os internados sem contra-in-

dicação: Clexane 40mg ou HNF 5.000 UI 12/12h• D-dímero > 2xLSN (>1.000) E pacien-

te em UTI: Clexane 40mg 12/12h• Anticoagulação plena: OU piora

respiratória associada a sinais indiretos (disfunção cardíaca di-reita no ECOcardiograma e incapacidade de obter imagens)

CORTICOIDE: não deve ser utilizado de rotina. Ponderar o uso em pacientes com: ≥7 dias do início dos sinto-

mas E Persistência da febre E -mente altas E Sat < 93%, FR > 30, PaO2/FiO2 < 300

Prednisona 0,5mg/kg/dia OU Metilprednisolona 0,5-1mg/kg/dia (3-5 dias)

HIDROXICLOROQUINA/CLOROQUINA: esquemas com es-tas drogas não demonstraram benefício em pacientes interna-dos, com aumento do risco de complicações cardiológicas. Seu uso não é recomendado, especialmente em associação com outras medicações que prolongam o intervalo Qt (macrolídeos, quinolonas, etc).

OUTRAS MEDICAÇÕES: algumas drogas (ivermectina, nita-zoxanida, etc) tem sido utilizadas no tratamento, entretanto,

-rança no cenário da Covid-19 não foi testada, recomenda-se não

// 1Infectologista e Profa Dra da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); 2Infectologista do Hospital Universitário da UFMA; 3Infectologista e Profa. Dra. da UFMA; 4Infectopediatra do Hospital Universitário da UFMA; 5Infectologista e Prof. Esp. da UFMA; 6Pediatra e Profa. Dra. da UFMA

NA OBSERVAÇÃO (Abordagem Inicial)

Síndrome respiratória aguda infecciosa?

Caso suspeitode COVID?

SpO2 < 95%

FR > 24 irpm OU Dispneia + Alteração

na ausculta?

Deterioraçãoclínica OU

Disfunção orgânica?

Melhora clínica?

SIM

SIM

NÃO

NÃO

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃOAtendimento

habitual

OBSERVAÇÃO(Abordagem inicial)

NÃO

NÃO

SIM

Se pneumoniaAmox.-clavulanato

Qualquer doença respiratória aguda de etiologia infecciosa que tenha se iniciado

nos últimos 10-14 dias

ALTA DO PRONTO

SOCORRO

INTERNAÇÃO

• Hidratação (avaliar criteriosamente o volume);• Avaliar necessidade de O² suplementar (catéter,

venturi ou máscara concentradora);• Sintomáticos (evitar AINE);• Corticóide: para casos com benefício comprovado

(asma, DPOC, etc), dose habitual.

• Exames: hemograma, Cr, Ur, PCR, Rx de tórax.• Broncodilatadores (preferir dispositivo individual

com espaçador; se ausente, realizar nebulização somente se broncoespasmo)

OBS: Sempre avaliar possibilidade de SEPSE (aplicar protocolo se necessário)

TOMOGRAFIA DE TÓRAX (TC): Não deve ser utilizada para o rastreamento de assintomáticos, devendo ser restrita a pacientes com necessidade de interna-ção e critérios de gravidade; Não há necessidade de TC de controle, a não ser em caso de pesquisa de outros diagnósticos em caso de piora.

-dem estar presentes em outras patologias.

OXIGENIOTERAPIA E SUPORTE VENTILATÓRIO INICIAIS PRA UNIDADES DE URGÊNCIA

• Catéter Nasal até 5ml/min ou Máscara concentradora até 10L/min: Meta SatO2 92-96%; FR< 28irpm; PACO2<50; pH>7,25

• Caso necessite de mais volume, considerar VNI (em quarto indivi-dual e máx. 30 minutos)

• Caso não tolere ou na impossibilidade de VNI, não postergue a IOT:

pessoas durante o procedimento.• Após IOT: Sedação contínua (Midazolam e Fentanil contínuos).Objetivo:

RASS -5. Coloque no modo Volume Controlado; Inicie com FiO2 100% e PEEP 10; Ajuste o Volume Controlado (VC) desejado de acordo com o VC

calculado pelo peso predito (6ml/kg de peso predito*) Ajuste a Frequência Respiratória inicial em 20 irpm; Ajuste o Fluxo Respiratório em 40 L/min Titule a menor FiO2 possível para manter SpO2 acima de 92% Obtenha a primeira gasometria arterial após 30minutos de VM

* Homens: Peso predito (Kg) = 50 + 2,3 x ((altura[cm] x 0,394) -60) Mulhe-res: Peso predito (Kg) = 45,5 + 2,3 x ((altura[cm] x 0,394) -60)