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PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Ficha para Catálogo Artigo Final

Professor PDE/2010

Título O Lúdico como elemento pedagógico na motivação de Adolescentes do Ensino Médio: (re) construindo valores

essenciais para formação do aluno

Autor Claudete Aparecida de Campos Albuquerque

Escola de Atuação Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen

Município da Escola Ponta Grossa

NRE Ponta Grossa

Orientador Profª Ms Nei Alberto Salles Filho

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Ponta Grossa

Área de Conhecimento Educação Física

Público Alvo Alunos do Ensino Médio

Localização

Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen

Rua: Ana Gnatta s/nº. Ponta Grossa-Pr.

Fone (42) 3226-4342

Resumo:

O presente artigo é resultado de estudos e de reflexões realizadas com alunos do Ensino Médio no Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, na cidade de Ponta Grossa-Pr acerca de questionamentos trazidos à tona, quanto à motivação e sua permanência na escola. O presente artigo apresenta todo o trabalho realizado desde o projeto, o caderno pedagógico, a implementação na escola e a contribuição dos professores participantes do GTR (grupo de trabalho em rede). O artigo apresenta uma construção de atividades realizada com os alunos do Ensino Médio com ênfase na estratégia do ensino de Educação Física com

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relevância no lúdico através dos conteúdos estruturantes e seu elemento articulador da cultura corporal e ludicidade. As atividades desafiaram o aluno a aplicar metodologias e pesquisar estratégias e alternativas para o melhoramento da sua permanência na escola, envolvendo-os na realidade da qual fazem parte. Tais atividades tiveram como objetivo melhorar o convívio social, buscando alternativas e estratégias do ensino da educação física no corpo que brinca. Os resultados obtidos foram alcançados através dos projetos implementados na escola, das oficinas, gincanas, caminhadas, corridas rústicas, palestras motivacionais, grupos de estudos, jogos e brincadeiras.

Palavras-chave Ludicidade; Adolescente; Motivação; Ensino Médio.

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O LÚDICO COMO ELEMENTO PEDAGÓGICO NA MOTIVAÇÃO DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO: (re) construindo valores essenciais para a

formação do aluno

Autor (a): Claudete Aparecida de Campos Albuquerque1

Orientador: Nei Alberto Salles Filho2

RESUMO

O presente artigo é resultado de estudos e de reflexões realizadas com alunos do Ensino Médio no Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, na cidade de Ponta Grossa-Pr, acerca de questionamentos trazidos à tona quanto à motivação e sua permanência na escola. O presente artigo apresenta todo o trabalho realizado desde o projeto, o caderno pedagógico, a implementação na escola e a contribuição dos professores participantes do GTR (grupo de trabalho em rede). O artigo apresenta uma construção de atividades realizadas com os alunos do Ensino Médio, com ênfase na estratégia do ensino de Educação Física com relevância no lúdico, através dos conteúdos estruturantes e seu elemento articulador da cultura corporal e ludicidade. As atividades desafiaram o aluno a aplicar metodologias e pesquisar estratégias e alternativas para o melhoramento da sua permanência na escola, fazendo uso de atividades corporais e da ludicidade, envolvendo-os na realidade da qual fazem parte e assim motivando-os a enfrentar as dificuldades do cotidiano escolar. Tais atividades tiveram como objetivo melhorar o convívio social, buscando alternativas e estratégias do ensino da educação física no corpo que brinca. Os resultados obtidos foram alcançados através dos projetos implementados na escola, das oficinas, gincanas, caminhadas, corridas rústicas, palestras motivacionais, grupos de estudos, jogos e brincadeiras.

Palavras-chave: Ludicidade; Adolescente; Motivação; Ensino Médio.

1 Graduada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, pós graduada em

Magistério da educação Básica com concentração em interdisciplinaridade pela Faculdade integradas Espírita,

professora atuante da disciplina de Educação Física no Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen NRE/PG/PR 2 Graduado em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, mestre em

Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba-Unimep./SP, atuante no Departamento de Métodos

(DEMET) da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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1 INTRODUÇÃO

A proposta do projeto foi demonstrar que o lúdico pode ser um recurso

didático, podendo ser utilizado pelo educador como uma ferramenta a fim de

contribuir para o enriquecimento de sua prática pedagógica, tornando o processo de

aprender mais significativo, motivador e principalmente atrativo. Para tanto, foi

desenvolvida uma metodologia de atividades lúdico-recreativas, palestras

motivadoras, participações em projetos como “Novos Talentos, um Jogo de Saúde e

Paz”, “Educação para Paz”: relações interpessoais e pedagogia da convivência na

escola, Avaliação dos Padrões Alimentares de uma população de Adolescentes e do

Risco que têm para diabetes e hipertensão. No momento da execução do projeto

houve caminhadas, corridas rústicas, palestras, oficinas, gincanas, grupos de

estudos, jogos e brincadeiras, enfim, um envolvimento efetivo com a comunidade

escolar diante dos projetos apresentados em parceria com o Projeto PDE.

Após analise da realidade dos alunos do Colégio Estadual Padre Arnaldo

Jansen, notou-se a necessidade de desafiá-los diante da mesma, fazendo com que

vivenciassem novas experiências corporais, partindo daquilo que já sabem,

buscando contribuir principalmente no aspecto físico-motor, em suas relações

sociais, bem como em seu autoconhecimento através de estratégicas lúdicas e

motivadoras, dando ênfase à motivação pessoal e profissional.

(...) Não somos livres para escolher o que nos acontece... mas livres para responder ao que nos acontece de um outro modo. Sermos livres para tentar algo não significa consegui-lo infalivelmente. A liberdade (consiste em escolher dentro do possível) não é o mesmo que onipotência... Por “isso, quanto maior for nossa capacidade de ação, melhores resultados poderemos obter de nossa liberdade”. (SAVATER apud JORGE, 1999, p. 28-29)

Reforçando o papel do lúdico intervimos na elaboração de investigação

acerca de como se dá a brincadeira, o jogo, e o brincar na fase da adolescência,

intuindo a compreensão, por parte do discente, no processo ensino-aprendizagem

envolvendo seus pares, os discentes assim como a comunidade escolar em sua

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totalidade, dentro do universo da ludicidade, utilizando a sala de aula e contribuindo

assim para efetivação na (re) construção e busca da autoestima, enquanto agente

ativo nesse processo, pois segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, “a

ludicidade”, como elemento articulador, apresenta-se como uma possibilidade de

reflexão e vivência das práticas corporais em todos os Conteúdos Estruturantes da

Educação Física. (SEED, 2008,p.55).

O Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen está inserido em uma região onde

a perspectiva de vida acadêmica é baixa e a população não consegue perceber a

educação como uma forma de melhorar a qualidade de vida, seja social ou

economicamente, coube à escola então através desse projeto despertar este

sentimento de (re) construção de valores essenciais para a vida acadêmica. O lúdico

tornou-se uma ferramenta fundamental no desenvolvimento de atividades para

despertá-lo no processo de ensino aprendizagem, bem como a elevação da

autoestima, buscando um convívio escolar prazeroso e motivador, tanto para o

professor como para o aluno, alterando de forma significativa a sua permanência na

escola.

Portanto, através desse projeto e das atividades realizadas, houve uma

transformação em relação a permanência do aluno na escola, este percebeu a

escola como um espaço de convivência social com qualidade e sentiu-se capaz e

motivado para seu futuro.

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2 EMBASAMENTO TEÓRICO

2.1 Uma breve caracterização do adolescente e sua motivação na escola e o lúdico 2.1.1 O adolescente e a escola

Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre

a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações

corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com

exatidão o início e fim da adolescência (varia de pessoa para pessoa), porém, na

maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido

pela OMS – Organização Mundial da Saúde). Por se tratar de uma fase difícil para

os adolescentes, é importante que haja compreensão por parte dos pais,

professores e outros adultos. Percebe-se que o acompanhamento e o diálogo nesse

período são fundamentais. Outro ponto importante a ser elencado é a necessidade

do adolescente em estar inserido em um grupo, assim as amizades são importantes

e se tornam essenciais, uma vez que possuem interesses comuns.

É um momento privilegiado da vida, pois é quando começam a questionar

regras, valores, comportamentos, crenças, ideias, e esse grupo não fugiu a regra. É

a etapa da vida em que escolhemos quem queremos ser, começamos a desenhar

um projeto de futuro. Os modelos de comportamento das famílias são projetados em

sua vida, os quais seguimos. Queremos experimentar os modos de viver, de ser, de

aparecer. Surgem as perguntas; Quem sou?De onde vim e para onde vou? O que

desejo do futuro? Como realizar meus sonhos?

Os mesmos questionamentos fizeram parte da cultura do aluno-adolescente

do ensino médio do Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, corroborando com as

características historicamente construídas acerca do que é ser adolescente, e este,

por muitas vezes, permanecendo na escola, de forma negativa, colocando-se como

incapaz de realizar algumas atividades e de realizar sonhos, como por exemplo, a

inserção no mercado de trabalho ou ainda a conclusão do ensino superior.

Após realizado o convite aos alunos a participar do projeto levou-se em

consideração as seguintes questões,as quais são sugeridas nas diretrizes : “ a que

classe social ou grupo pertence, qual sua capacidade de leitura e interpretação

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(domínio da língua), qual a identificação do seu universo cultural, interesses e

influencias ideológicas; que “atmosfera moral” (p.19-parte IV). Durante execução de

tais questionamentos, outros surgiram, e se mostraram relevantes como: O que

espera da vida, o que pretende ser? A resposta mais detectada foi “Quero ser Feliz”.

Mas o que é ser feliz?

Para uns a felicidade está na busca do prazer. Para outros, os prazeres provocam a instabilidade, dor e sofrimento e por isso o ideal seria sufocar as paixões. Há quem pense que a perfeita felicidade só se encontra na vida após a morte, realizando-se na comunhão com Deus.... (...) Ninguém nasce livre, torna-se livre: a liberdade não é algo dado, mas resulta de um projeto de ação. (A construção da liberdade, Temas de Filosofia (Aranha, Maria L. de A. e Martins, Maria H. p.241-cap.16- )

Coube, portanto o olhar atento aos alunos envolvidos no projeto, buscando o

entendimento das pessoas, as quais fazem parte da sua vida, tanto no contexto

familiar como pessoal, procurando motivar para identificar e assumir seus próprios

projetos e desafios , pois construir a liberdade de escolha não se reduz ao trabalho

solitário, mas também através de grupos escolares, poderemos atingir uma

consciência coletiva da importância do estudar, construindo uma consciência

motivadora para efetivação de um futuro melhor.

(...) Ao lado dos movimentos coletivos, importantes para a convivência não-violenta, vale lembrar o nível de conscientização individual, verificando em que medida cada um de nós se relaciona na família, com amigos, na rua, no trabalho, com o meio ambiente. E de que forma estamos__ou não__ engajados na construção de um mundo melhor. Para tanto destacamos os comportamentos que ajudam a manter a concórdia: respeito pelo direitos humanos, comunicação participativa, tolerância e solidariedade , repúdio ao racismo e a qualquer forma de discriminação. (p. 295 -Violência e concórdia)

Ao término deste primeiro momento: convite, diálogo e motivação, algumas

reflexões, tais como: amizades, valores, o lúdico e o ambiente escolar se fizeram

necessárias, intuindo o aprimoramento e efetivação do projeto.

2.1.2 Adolescentes/ Amizades/Valores

A adolescência é o momento em que os amigos assumem um papel

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primordial na vida do indivíduo, grupos se formam e cada um descobre, pouco a

pouco, sua identidade. Para os adolescentes as amizades são essenciais, pois

trazem a sensação de segurança e a participação de um status social. Dessa forma

o adolescente tem extrema necessidade de ser aceito pelo grupo.

A adolescência é o momento do idealismo, descoberta dos valores como:

beleza, privacidade, e a tão sonhada liberdade. Nesta fase, desejam a liberdade,

porém, não gostam de assumir responsabilidades. Inicia-se então a “rebeldia”,

desafiando pais e educadores, uma vez que os adolescentes começam a discordar e

questionar tudo e só aceitam aquilo que os satisfazem. Nesse momento é

fundamental que esteja alicerçado em alguns valores morais.

Na atualidade, muito se discute, no ambiente escolar, sobre valores morais,

muitas vezes sem compreender seu significado, e independente do que representa

na vida, sabemos que sua discussão é importante, pois nos proporciona um olhar

diferente sobre o mundo e sobre nós mesmos, o que pode resultar num antídoto

para a alienação, o conformismo e o preconceito existentes, nos alunos da escola

pública, especificamente na Escola Estadual Padre Arnaldo Jansen, no estudo em

questão.

Tal reflexão foi necessária, pois vivemos num mundo excessivamente

individualista, consumista, em que se dá a seguinte conotação, “os meios são mais

valorizados do que os fins humanos”. A educação deve fazer madurar na alma um

sistema de valores, afirma Hubert (apud. Ética na Educação, Thuns, Jorge p.351).

Deve desenvolver um conjunto de atitudes frente à vida, aos outros e a si mesmo. Consiste essencialmente na compreensão do verdadeiro significado da vida. Ampliar a visão das coisas, do mundo e dos outros nos permite posicionar e reposicionar autenticamente. É desnecessário dizer que todos temos experiências de valor. O que mais fazemos na vida é valorar, preferir as coisas (axió é o verbo grego que significa estimar, julgar digno e justo, pretender, daí o termo axiologia como doutrina de valores). Todos nós estabelecemos um conjunto de valores como essenciais em toda ação que desencadeamos. Temos nossas preferências, nossos desejos, nossos caprichos, nossas orientações. (Thums, Jorge. Ética na Educação Valores na Escola, p.351,2003,).

Assim a escola se torna fundamental na vida do adolescente, quando o

mesmo encontra-se na busca e construção de seus valores morais. É necessário

cautela e alteridade na condução dos problemas, é preciso dar oportunidade de

expressão ao adolescente, para que o mesmo possa extravasar esse turbilhão de

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energia e também de angústias que afloram em seu ser.

É preciso que haja entendimento para com o adolescente, de tal forma que,

mesmo quando certa severidade é exigida, ela seja aplicada na medida justa, e

numa forma que permita entender a sua importância. A escola deve sempre ser

estimulada a construir propostas para os adolescentes, num processo participativo e

coletivo de resolução dos problemas ou situações colocadas.

Evidentemente não podemos deixar de citar a família, que continua sendo

referência, pois auxilia o aluno na compreensão do significado desse novo estágio

de vida, dos desafios propostos, das alternativas possíveis frente às novas

exigências. Nesse processo foi dada a responsabilidade aos pais para com seus

filhos, de desafiá-los, instigá-los a enfrentar as situações, e a descobrir suas

potencialidades.

2.1.3 O lúdico e o ambiente escolar

Uma das funções da escola é preparar o aluno para a vida, para o futuro,

para o exercício das responsabilidades e da cidadania. Entretanto, o cotidiano

vivenciado na escola, corre o risco de se transformar em algo amargo e chato se o

contexto da prática pedagógica não for minuciosamente avaliado no sentido de

promover um espaço que torne esse ambiente mais alegre e favorável à

aprendizagem, onde os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados

recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente

(SNYDERS, 1992, p. 14).

Segundo Santin:

As atividades lúdicas são processos que envolvem o indivíduo e sua cultura e têm um significado cultural marcante. Através da brincadeira o indivíduo vai conhecer, aprender e se construir um ser pertencente ao grupo. A maior parte dos alunos em situação de fracasso são as de classe popular e eles precisam ter prazer em estudar; do contrário, desistirão, abandonarão a escola, se puderem. (...) Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades de ordem física e econômica, mais a Escola deve ser um local que lhes traga outras coisas. Essa alegria, não pode ser uma alegria que os desvie da luta, mas eles precisam ter o estímulo ao prazer. A alegria deve ser prioridade para aqueles que sofrem mais fora da escola. (1994, P. 57).

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Percebe-se, portanto que as atividades lúdicas não comportam a fórmula

mágica para a complexidade que envolve o processo educativo, mas podem auxiliar

na busca de melhores resultados e promover mudanças no rendimento escolar

como atividades mediadoras de avanços que contribuem para tornar a sala de aula

um ambiente alegre e favorável à aprendizagem (NEGRINE, 1998).

As atividades que envolvem o lúdico facilitam a comunicação, a expressão

de sentimentos, ideias e valores culturais, tanto no campo individual como no

coletivo. Na medida em que as práticas foram desenvolvidas, com as referências

dos alunos nas informações que permeiam os meios de comunicação de massa,

iniciaram os diálogos, através principalmente da Internet, palco global de encontro,

de conhecimentos e relações, e que nesta proposta do ambiente virtual com o aluno

não foi esvaziar o papel da escola na formação de sua educação, pelo contrário, a

comunicação via MSN, Orkut , Facebook e outras formas virtuais, tornou-se uma

referência, sendo essencial, pois aprofundou o diálogo, tornando-se um elemento

de discussão e assim começamos a construir significados e estabelecemos uma

ponte para reflexão e julgamento do seu futuro.

Podemos considerar a proposta aqui apresentada como lúdica uma vez que

o aluno no ambiente virtual libera ideias, expressões e sentimentos não revelados no

discurso comum, onde a representação simbólica de ideias e comportamentos

contidos na brincadeira, no jogo, no exercício de colocar-se no lugar do outro,

geraram desabafos de conflitos.

Enfim, o lúdico nos proporciona a interação com outras pessoas e objetos,

modificando ao mesmo tempo a forma de agir, pensar e sentir (FREIRE, 1979, p.51).

A utilização do lúdico na aprendizagem permite que o aluno entre num espaço

prazeroso e a aprendizagem que provém desse contexto acontece com o

surgimento das respostas e das ações decorrentes dessas situações que se

diferenciam do cotidiano. Nessas ações, o professor tem um papel fundamental.

2.1.4 Papel do Professor na Motivação de Alunos Adolescentes

Diante do que foi exposto, a motivação de adolescentes. devido as suas

características nessa faixa etária torna-se uma tarefa desafiadora para os

professores.

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Segundo Anderman:

(...) Portanto, quando se deseja promover motivação positiva para aprender, devem-se evitar algumas características muito comuns em ambiente escolares. Entre elas estão a ênfase nas notas, o clima competitivo, a formação de grupos homogêneos por capacidade, as excessivas regras, a valorização da capacidade relativa, as poucas oportunidades de escolhas, as atividades desinteressantes e pouco desafiadoras, a relação mais impessoal entre professor e aluno e as rígidas formas de avaliação (1994 pg156).

Na adolescência, anseia-se por experiências novas e desafiadoras. Além

disso, necessita de contextos não comparativos, questionamentos referentes a

importância daquilo que está aprendendo e quer se sentir capaz de enfrentar os

desafios escolares. No entanto, muitas escolas parecem proporcionar um ambiente

que não leva em conta essas necessidades de desenvolvimento do adolescente. Em

outras palavras, há contextos em que prevalece a competição no momento em que o

jovem está preocupado com ele próprio, com sua aparência e seu desempenho em

relação aos demais colegas, que proporciona relações impessoais entre professor e

aluno, quando ele precisa de apoio, percebe-se que a metodologia se resume a

aulas expositivas, exigindo a memorização e proporcionando poucas oportunidades

de escolha por parte dos alunos, quando estes estão em pleno desenvolvimento

sócio cognitivo e querem exercer sua autonomia.

Nesse sentido, o objetivo motivacional que os professores devem buscar

diariamente na sala de aula, é ressaltado por Brophy, 1999:

É o desenvolvimento e a manutenção da motivação para aprender com as atividades acadêmicas (em oposição à motivação para performance), fazendo com que os alunos considerem tais atividades significativas e merecedoras de envolvimento. Aprender refere-se ao processamento da informação, buscar sentido e avançar na compreensão ou domínio, o que acontece quando alguém está adquirindo conhecimento ou habilidade. A palavra performance é utilizada no sentido de demonstrar o conhecimento ou a habilidade depois que eles foram adquiridos e, portanto, a preocupação é apenas com o desempenho final.

E continuando com o pensamento de Brophy, 1999:

Em outras palavras, trabalhar em prol da motivação para aprender consiste em fazer com que os alunos possam se engajar nas atividades escolares, mesmo que eles não considerem tais atividades prazerosas, mas que

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possam abraçá-la com seriedade, esforçando-se para alcançar os benefícios que a aprendizagem proporciona. Diferentemente disso, é tentar fazer um controle do comportamento dos alunos, dando ênfase apenas na performance, enfatizando a frequência obrigatória, as notas, tarefas, ignorando o processo e valorizando apenas o produto.

Por essa razão, Bzuneck (2001) lembra da necessidade de que os alunos

sejam socializados e desenvolvam uma ligação muito clara entre esforço e bons

resultados, ou seja, precisam acreditar que tais resultados serão validos para toda a

sua vida dentro e fora dos muros escolares.

E entre certos educadores deve ser superado aquele mal entendido de que

as atividades em sala de aula devem ser todas agradáveis e prazerosas,

serem exercidas com tarefas sempre atraentes e divertidas. Para um esforço eficaz,

apenas a motivação não é suficiente, mas deve ser complementada com o

conhecimento e uso de estratégias adequadas de aprendizagem ou métodos

eficazes de estudo, que por sua vez supõem uma motivação específica para se

desenvolverem.

Ainda, Brophy (1999) alerta que:

O professor também deve ter em mente que o nível motivacional deve ser otimizado e não maximizado. Em outras palavras, o nível ótimo de motivação é aquele que não é o mais baixo e nem o mais alto, mas que se encontra em um médio, pois a motivação escolar deve ser serena, equilibrada e contínua. O que interessa não é aumentar excessivamente o nível motivacional em termos de quantidade porque pode gerar ansiedade, mas fazer com que esse nível seja otimizado em termos de qualidade.

Por fim, cabe ao educador a função de criar condições para que o aluno

desinteressado se torne motivado perante as atividades escolares para que eles as

valorizem e desejem nelas se engajar. A motivação para aprender deve ser

estimulada pela intervenção permanente do professor mediante estratégias de

ensino adequadas e isso exige que o professor ultrapasse o senso comum. Ou

melhor, é preciso buscar informações e alternativas por meio da literatura, pesquisas

científicas, cursos de capacitação, entre outros.

É importante enfatizar que as reflexões não somente ocorram por parte do

professor, mas também sejam oriundas da equipe diretiva e pedagógica, para que

atuem em um único sentido fazendo adequações, quando necessário, no contexto

escolar em busca de novas alternativas, pois todos que estão inseridos nesse

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contexto e vivenciam as dificuldades e as possibilidades de seu trabalho sabem

perfeitamente a importância de cada um desses espaços para a efetivação e

qualidade do ensino.

Todos os dias somos convidados a vencer novos desafios, tais como fazer

crescer a vontade e animo do aluno.

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3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO NA IMPLEMENTAÇÃO DAS

ATIVIDADES

No dia 22 de julho deu inicio a implementação do projeto no Colégio

Estadual Padre Arnaldo Jansen com os alunos do Ensino Médio, 1º, 2º e 3º ano do

ensino médio e alguns parceiros e convidados. E juntamente com a implementação

na escola teve início o GTR (Grupo de Trabalho em Rede) e os professores

participantes deixaram suas contribuições em relação à Motivação, Adolescentes e o

Ensino Médio como utilizar o recurso lúdico em suas aulas e como motivam seus

alunos para o mesmo, tal fato foi muito enriquecedor para elaborar meu artigo.

Primeiramente foi exposto à equipe diretiva, pedagógica, professores e

funcionários, durante a semana pedagógica e posteriormente aos alunos. Para que

o processo de motivação, através do lúdico, fosse realmente colocado em prática e

pudéssemos obter resultados concretos, foram traçadas metas e buscado parcerias.

No dia 05/08/2011 houve uma parceria e a efetivação do projeto: Tecnologia

Social, um jogo de saúde e Paz, coordenado pelo Profº Dr. Miguel Freitas Jr.,

através da UEPG (Departamento de educação física). E na primeira quinzena de

Agosto a execução do projeto: Educação para a Paz: relações interpessoais e

pedagogia da convivência na escola, coordenado pelo Profº Ms Nei Alberto Salles

Filho, também pela UEPG pelo DEMET/NEP, contemplando nesse momento a

participação dos professores do colégio Padre Arnaldo Jansen e a parceria com o

Projeto PDE. No dia 26/10/2011 projeto PIBID (Mostra de Química) com a

coordenação da professora Vanessa Schienegoski. Vale ressaltar que tais projetos

foram essenciais para o sucesso obtido posteriormente na motivação dos alunos. É

importante ainda destacar as seguintes palestras que muito contribuíram para a

reflexão e análise de resultados:

> 06/08/2011- “Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente” - com ênfase

nos deveres. Palestrante assistente social e conselheira Monica Mongruel

(Secretaria de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa);

> 08/09/2011 – “Corpo e Mídia” - acadêmica de filosofia, Eliete Requerme de

Campos- Faculdades Santana;

> 30/09/2011 – “Violência contra mulheres, dicas de segurança”, com a escrivã

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Graciula de Rocco e assistente social Luciana Stocco da Delegacia da Mulher;

> 30/09/2011 – “Religião Muçulmana. Respeito às religiões” com Tiago

Mohamed;

> 20/10/2011 – “Avaliação dos Padrões Alimentares de uma população de

Adolescentes Estudantes e os riscos que têm para diabetes e hipertensão

arterial”, com o médico Manuel Claro Alves Neto;

> 04/11/2011 - Projeto “Vida Feliz”-oficina de música direcionando valores aos

jovens e juntamente com os acadêmicos de Educação Física do projeto

“Novos Talentos”- ministraram oficinas e gincana sobre (Jogos e brincadeiras,

taekwondo, capoeira, desenho);

> 09/12/2011 – “Motivação para os estudos”, com Pietro Arnauld, coordenador

do PROCON de Ponta Grossa;

> 09/12/2011 – “Motivação e Deficientes Físicos e a inclusão no mercado de

trabalho”, com Eros Espartalis – professor de Educação Física, Cleverson,

aluno participante do Projeto Ecoterapia, e funcionários da Empresa EMPRI e

Noel Costiuresco, acadêmico de direito faculdade União, atual presidente da

APEDEF (Associação Brasileira de Esportes para deficientes, membro da

BRADECAR( Associação brasileira de esportes para cadeirantes em Brasília)).

No dia 09 de Dezembro de 2011, ocorreu o encerramento do projeto no

Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen com todos os alunos do turno da manhã,

equipe pedagógica e professores. Estiveram presentes alguns parceiros e

convidados, como a Autarquia Municipal de Trânsito, Policia Militar, SAMU

(enfermeira) e demais convidados citados acima como palestrantes. Destaco ainda a

realização de todas as atividades do Caderno pedagógico da atividade nº 01 até a

atividade nº 13, durante as datas de 30/07/2011 à 05/12/2011.

Posteriormente a execução do projeto, outra conquista em parceria com a

professora Angela Maria Podurski de filosofia com a Agencia do Trabalhador –

Aprendiz Legal- IMM- que foi o curso de formação profissional:” Ferramentas para o

mercado de trabalho” – ministrada pelo coordenador Laroca, e ainda o curso de

Informática básica pelo qual os alunos se mostraram comprometidos, principalmente

com seus estudos e carreira profissional, ocorrendo uma adesão em massa ao

curso.

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4 RESULTADO E DISCUSSÃO

O presente artigo é resultado do Programa de desenvolvimento Educacional

do Paraná (PDE), depois de realizada uma pesquisa bibliográfica, sobre o lúdico e

atividades diferenciada envolvendo os conteúdos da educação física e seu conteúdo

articulador e a implementação do projeto diretamente com as atividades do caderno

pedagógico. Através da atividade lúdica (jogos, brinquedos ou brincadeiras), o aluno

pode expressar seus valores incutidos, traços de personalidade e comportamento.

Nesse sentido houve a possibilidade de refletir sobre o ambiente lúdico como fator

motivacional para o adolescente. As atividades práticas contribuíram e possibilitaram

o desenvolvimento das aptidões físicas, mentais e emocionais.

Assim a vivência lúdica mostrou-se adequada ao estágio de

desenvolvimento do adolescente, sem infantilizá-lo, resultando em uma atividade

rica e duradoura e de muita reflexão. Dessa forma o que foi percebido é que os

alunos participantes que já tinham tido contato com atividades recreativas e

participações em jogos e competições, se mostraram mais participativos e

receptivos, isso em relação aos outros que não tiveram a mesma oportunidade,

onde estes ficaram tímidos diante de algumas atividades, portanto, chega-se a

seguinte constatação (de entendimento), que a criança que já vivenciou situações

lúdicas ou esportivas aprende a lidar com os diversos tipos de sentimentos,

contribuindo de maneira significativa com o amadurecimento para possíveis

decisões na vida adulta. Mas se a criança foi privada e pouco estimulada para tais

atividades, quando chegar na adolescência apresentará dificuldades para expressar-

se, desenvolvendo uma, possível rejeição ao brincar. Partindo desse pressuposto

algumas atividades foram adaptadas, para que houvesse a participação de todos os

alunos, sem constrangimentos.

Sendo atores sociais ativos, faz se necessário a consideração de suas

opiniões e questionamentos. A adesão e euforia demonstrada na intervenção desse

projeto deixam claro que quando valorizados em suas potencialidades, por exemplo,

vem a pergunta: onde estás? Como buscá-las? Pois muitos consideravam

inexistente sua potencialidade, e quando isso é colocado como possibilidade, o

comportamento começa a mudar, pois a motivação instiga a prática investigativa

ancorando seus novos saberes com os saberes já assimilados, e começam a

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perceber que serão capazes de transcender a interpretação da realidade escolar e

da sociedade, efetivando sua participação enquanto aluno.

Diante de todo o exposto das atividades organizadas e aplicadas através do

caderno pedagógico e das parcerias, através dos projetos aderidos pelo colégio e a

participação efetiva dos alunos destaco alguns resultados, os quais julguei

necessários para realmente mensurar a motivação existente em cada aluno após a

realização do projeto. E das atividades propostas no caderno pedagógico destaca-se

a realização do Projeto de Vida.

UEPG ( Universidade Estadual de Ponta Grossa) - PSS- e Vestibular

- PSS (Processo Seletivo Seriado) Processo de seleção dos alunos ao ensino

superior através da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa).

Uma das estratégias utilizadas foi o auxilio (incentivo) aos alunos do 1º ano

do ensino médio para a realização do PSS (Processo Seletivo Seriado), desde sua

inscrição até a realização da prova, e apoio aos alunos já inscritos nesse processo

do 2º e 3º ano. Essa prova foi realizada no dia 27.11.2011.

Pontos Positivos: O número de alunos aumentou em relação a anos anteriores.

Com essa estratégia em relação a anos anteriores os inscritos aumentaram

consideravelmente, uma porcentagem significativa.

Pontos Negativos: A maioria dos alunos não se sente motivados para fazer esse

processo, para alguns alunos os motivos foram o financeiro, mas a maioria em

sua fala não almejam passar por esse processo seletivo, o desejo é realizar

apenas o vestibular no termino do 3º ano, e uma boa clientela de alunos não

desejam ir para o ensino superior, desejam trabalhar. (Confirmando novamente a

pesquisa citada pelo IPEA/IBGE).

É percebida a desmotivação dos alunos que já fazem parte do processo, em

relação ao 2º e 3º ano houve uma queda, pois na realização das provas não

atingiram uma boa média e se autoexcluíram do processo.

Alunos do 3º ano: de 10 inscritos (apenas 5) ainda continuam no processo e

irão realizar a prova final), alunos do 2º ano: de 12 inscritos ( apenas 8).

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Estratégias: Além do apoio já citado em relação à efetivação da inscrição e

nesse momento o apoio às demais dúvidas, incluindo lugar da prova (referências e

localização), foi realizado um grupo de estudos, com pequenos encontros para dicas

de redação, leituras, sugestões de sites, apostilas e sanando algumas dúvidas, nada

relacionado à dúvidas de conteúdos, e sim um apoio ( incentivo) para que os

mesmos percebessem que eles devem organizar-se e pedir ajuda nas aulas aos

professores específicos da disciplina, pois os professores seguem embasados em

seu planejamento nos conteúdos postados no site do PSS na UEPG .

Fizemos também 1 Kit- PSS contendo:

1 Bolsa ( TNT) comprada em mercado pelo valor de 2,0

Todos os conteúdos previstos para o PSS (acesso no site da UEPG)

4 Revistas: Época, Veja, Super Interessante e Mundo Estranho ( por ser uma

revista indicada para adolescentes). Revistas em parcerias com os professores

que doaram (assinantes), não cabendo aqui, optar por conteúdos, mas sim

apenas o hábito da leitura e atualização de notícias e de uma pequena

porcentagem de conteúdos).

1 Caderno denominado “Diário de Bordo”, auxiliando na escrita e redação. Os

alunos devem reportar como foi sua semana e um resumo dos assuntos

interessantes da revista daquela semana para que possamos ler juntos e ajudá-

los na formatação de parágrafos e assim por diante, como se fosse os diários de

vida de cada um.

Essa atividade foi denominada no Projeto de Implementação “Grupo de

Estudos”. Totalizando um número de 35 alunos. Os alunos que não puderam

participar dos encontros aderiram ao Kit para estudarem sozinhos, as dicas foram

escritas no caderno “diário de bordo”, e o diário era analisado para as devidas

correções e dicas.

No final do processo os alunos obtiveram pontuações significativas, com

grandes possibilidades de sentir-se motivados para seguirem em frente, pois nos

anos anteriores diante da nota baixa havia uma grande desistência para o 2º ano.

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- VESTIBULAR

O aluno Jean Carlos da Cunha do 3º ano passou em 9º lugar no curso de

Administração (noturno) da UEPG ( Universidade Estadual de Ponta Grossa)

-COMPETIÇÔES

- Circuito Vôlei de Areia: o aluno Adalton Alisson e Gabriel Godoy conquistaram o

segundo lugar circuito, promovido pela prefeitura municipal de Ponta Grossa através

da Secretaria de Esportes e Lazer

- FESTA (Festival Estudantil de Artes ) de Ponta Grossa realizada pela prefeitura

municipal de educação e cultura

- Campeão da Dança no FESTA – 16 componentes do projeto

- 1º Lugar da música – Leonardo Almeri de Lima (convidado a participar da Virada

Cultural que ocorrerá em Ponta nos dias 10 e 11.11/2012 e do Programa de

televisão TVM) Tv local.

- SONHO REALIZADO

-O aluno Diego Ricardo Moreira realizou seu sonho de trabalhar em uma rádio

(manifestado no projeto de vida), como locutor juvenil na rádio AM-Central em

parceria com o radialista e coordenador da Agencia do trabalhador, quando o

conheceu no curso que ministrou no colégio em parceria citada acima e o mesmo irá

acompanhar a carreira do aluno para profissionalizá-lo, pois seu sonho maior é

chegar a FM ao lado de um radialista famoso e atual deputado federal,

representando Ponta Grossa em Brasília e dono de uma das rádios FM mais

conhecidas de Ponta Grossa sendo que a AM é do seu pai.

- A aluna Milaine Barbosa conseguiu através da conselheira Monica Mongruel, uma

das parceiras da escola, através do projeto/PDE, um sonho antigo em que a mãe

revelasse quem era seu pai, pois a mesma ao proferir a palestra despertou

sentimentos na aluna. Após a palestra a aluna me procurou e me pediu ajuda nesse

sentido e logo acertamos tudo com a Monica. Hoje ela sente-se mais motivada para

seguir em frente em seus projetos, tirando essa angústia que a perseguia desde

menina.

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4.1 Depoimentos encerramento do projeto

4.1.1 projeto PDE/paz/novos talentos

“Motivação é uma coisa que existe dentro de todos. Só falta alguém com idéias

inovadoras e que proporcionem o entusiasmo coletivo, no caso de todos os projetos

realizados na escola e na UEPG. Hoje me sinto motivado.” (Andrey Vaz Rodriques

2ªB)

“O melhor jeito de mudar o mundo é mudar a si mesmo, como por pequenas coisas

como ser mais paciente, mais tolerante, mais amigável e encontrar algo legal pra

fazer, como eu, por exemplo, que participo do projeto” .(Mauricio Czysecuski 1A).

“Este projeto teve objetivo de nos ajudar a fazer o nosso projeto de vida. Ele mostra

quais são as coisas que nos motivam e quais são os meus motivos e sonhos de

minha vida. (Marcos de Freitas 3ºA).

“Me divertindo, brincando, conversando entendi que tem que estudar mais pra ser

alguém na vida, e que é sempre bom, fazer umas metas pro dia a dia uns horário pra

estudar e pra curtir, vou tentar seguir meus planos.”(Glaucia de Ftª Luz 2ºC).

“Conclui que daqui pra frente vou seguir minhas metas, pois quero alcançar um

futuro merecedor para mim e minha futura família” (Elaine Thaina R. M. 2ºC)

“Fui motivado e eu vou tentar colocar em pratica todo o meu projeto de Vida” (Vitor

Fernando Mello 2ºC).

“Este projeto nos ajudou a pensar no estudo, para que estamos na escola, sobre o

que queremos para um futuro e repensar as nossas escolhas, em nosso corpo e

mente. Me sinto mais motivada pra ir em frente”. (Heglin Jaine Ramos 2ªB)

“Conclui que o projeto serviu para mostrar e demonstrar o que queremos para o

nosso futuro com a ajuda desses projetos, e com a influencia de nossos pais,

professores e amigos decidiremos o que queremos e com certeza teremos um bom

Page 22: DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE …€¦ · E de que forma estamos__ou não__ engajados na construção de um mundo melhor. Para tanto destacamos os comportamentos

futuro”, ( Rosenilda Genei 2ºB)

“Conclui que através do projeto, há pessoas interessadas e preocupadas com nossa

sociedade, querem saber o porque de tanta nota baixa , querem conhecer as

motivações e reclamações nossa” (Jhonatan Kenny Xavier 2ºB).

“O projeto nos fez refletir sobre as diferenças, nos mostrou que somos diferentes,

mas apesar disso, queremos bens comuns como a paz, a felicidade e a vida.”

(Joslayne G. dos santos 1ºB)

"Para mim ficou marcado no meu pensamento, eu nunca vou esquecer, foi muito

bom, esse acho que esse foi o melhor ano, espero que isso se repita novamente, eu

me diverti muito e com tudo isso ainda conseguimos chamar a atenção da

população”. (Erick Santos 2º A)

“A paz é um assunto cada vez mais discutido entre as pessoas, mais também é uma

coisa cada vez mais escassa, Conquistar essa paz depende de cada um estar ciente

de que é importante cada um fazer sua parte. Foi interessante usar o esporte como

o caminho para encontrar a paz. Mais interessante ainda foi trazer uma pessoa de

outro pais, com uma outra cultura para passar sobre suas crenças, enfrentamos os

mesmo problema e temos que buscar a mesma solução.” ( Jessica Fernanda G.

Senenko1ºA).

“Nós do colégio nunca tivemos esses momentos de reflexão, bem legal, foi ótimo,

valeu a pena preparar tudo isso em sentido a paz. Seja feliz na paz no amor e fora

das drogas da violência e tudo o que faz mal para sua vida”. (Milaine Barbosa 2º A).

“Eu fiz parte de um grande projeto chamado “Novos Talentos” que me ajuda e muito

a ter felicidade, uma boa saúde, praticar esportes, mostrando para todos que esporte

é vida, e vicio e droga é morte. Também me faz sentir mais saudável por dentro e

por fora e com certeza mais feliz” ( Diego Moreira 1ºB)

“O projeto é muito bom, pois ensina a nós, nadar, mexer no computador sem

dificuldades. Eles são muito bons no ensinamento da natação, só é ruim porque é

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apenas duas vezes por semana, e cada vez que tem eu estou indo, e minha mãe

sabe que cada vez mais estou aprendendo e me motivando pro meu fututo.”(Sandro

Alex 1ºB).

4.1.2 Alunos que participaram indiretamente “O encerramento foi bonito porque participaram várias gentes importantes. Por isso

tenho orgulho de ser aluna do Arnaldo Jansen. Esse dia foi uma festa que provou a

solidariedade de todos”. (Elisma Nayara Ribeiro 7ªA).

“Encerramos nosso projeto com muita responsabilidade, teve a presença da

Autarquia, policia militar, enfermeira do SAMU, tudo isso para nos proteger, pois no

dia 30.09 foi um dia em que minha escola fez um dia diferente, todos comovidos

pela Paz”. (Thanise Sczizinoski 7ªA).

“No dia 30.09 de 2011 acordei mais cedo que de meu costume, comi uma maça,

tomei suco de laranja e uma tijela de sucrilhos. Me arrumei e fui pra escola pois

nesse dia haveria “Um dia de Paz” refletimos sobre a violência e eu estava em paz e

feliz porque eu fiz a minha parte, mudando de comportamento. “( Felipe Ferreira da

luz 7ª A).

“O nosso projeto foi muito bom, fizemos cartazes, enfeites, assistimos vídeos mas a

passeata foi a mais comentada no jornal, e serviu para muitas pessoas pensarem

antes de fazer alguma coisa errada ou parar para pensar no que fez no passado e

não fazer de novo.Devemos ter respeito com todos e sempre saber que paz sem voz

é medo”. (Gabriele Preisnher 7ªA).

”O que vou levar comigo deste dia maravilhoso o encerramento do projeto PAZ é

que devemos respeitar as diferenças, e principalmente respeitar-nos, nós mesmos,

nos cuidar e nos dar valor. Foi muito “10”, eu repetiria tudo de novo”. (Poliana Maiara

Santana 8ª C).

“E se tivesse de novo uma atividade dessa eu iria gostar muito pois a gente aprende

muito com este tipo de coisa”.(Tamara Kauwana Schulz 8ª C)

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta trajetória discutimos, brincamos, ouvimos depoimentos motivadores

através dos palestrantes e convidados especiais, pessoas essas diferentes do nosso

contexto escolar, criamos uma forma de chegar até o universo do adolescente do

Ensino Médio do colégio estadual Padre Arnaldo Jansen, propusemos possibilidades

de escolhas, de melhora na sua auto estima principalmente constatada média-baixa,

insatisfatória na maioria dos adolescentes.

Não podemos esquecer também que o “Bom aluno” do Ensino Médio é fruto

do ensino fundamental independente de sua origem, e muitos olhares sobre a escola

já estão desgastados pelo tempo de convivência e algo se perde nessa trajetória

nessa relação tão longa na escola, que caminhos não percorridos nunca mais serão

alcançados tanto no conhecimento como de respeito e valores pela instituição em

que faz parte. Há de se haver um equilíbrio quando tal fato é relevante na vida do

aluno,quando a escola não passa a ser mais um lugar de referência para seu

estimulo de continuar na vida acadêmica.

Uma das principais descobertas foi em torno do verdadeiro significado de ser

professor, antes da própria titulação devemos fazer parte dessa humanidade

chamada ambiente escolar. E compartilhar dessa humanidade pressupõe a

necessidade de comover-se com o “drama alheio”, colocar-ser no lugar do outro na

tentativa de melhor entender suas limitações e dificuldades.

Que sentidos dar aos conteúdos da Educação Física, em relação à vida do

aluno enquanto corpo fora da escola, portanto tentamos analisar em que grau anda

a motivação do atual adolescente da Escola Estadual Padre Arnaldo Jansen, onde

se encontram seus sonhos, seus dissabores, sua trajetória de vida , e de que forma

as práticas corporais estão contribuindo em sua vida fora dos muros escolares.

Fórmulas prontas não existem, mas fizemos dessa discussão uma grande

brincadeira, por isso foi percebido que diante dos conteúdos da disciplina de

educação física tanto os conteúdos básicos como os estruturantes que o “Lúdico”

pode sim ser uma estratégia , um recurso rico para que os alunos possam repensar

esse corpo, repensar suas atitudes, seus valores, e o que ele pode mudar em

relação as algumas atitudes perdidas e mal colocadas no decorrer da vida escolar .

O grande desafio é como instaurar no contexto atual formas de repensar a

escola, na educação física e no seu papel na escola contemporânea, com atitudes

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desgastadas e fora das atuais necessidades do adolescente. Precisamos analisar a

atual necessidade, visando colaborar na formação de um ser humano capaz de

situar-se criticamente no mundo com autonomia de pensamento, consciente de seus

atos, integrado à natureza (não esquecendo que ele próprio é a natureza), imbuído

de sentimentos de solidariedade e compaixão, valores estes esquecidos na

atualidade da escola, onde sonhe com um futuro melhor em seus diversos aspectos:

afetivo, emocional e moral e que possa sentir esperança em sonhar e assim tentar

uma vida nova não sendo um estereótipo de uma sociedade consumista classificada

por classes sociais e não de pessoas. E cabe aqui também não proporcionar ao

aluno uma educação física seletista e classificatória, usando da performance atlética

para selecionar o apto e o inapto , e sim tentar aliar o lúdico, a brincadeira, o prazer

de viver , o prazer de sentir seu corpo , o prazer de sentir-se capaz .

Diante do contexto apresentado pelo aluno, em que a família encontra-se

desestruturada, passando a escola fazer a ponte ainda maior entre essa ausência, e

muitas vezes essa ausência não é a física, mas sim a presença em estímulos com

palavras de motivação sobre seu futuro.

Chegamos ao final de uma instigante jornada, percorrendo caminhos nunca

antes imaginado, do brincar, do saborear, gerenciar conflitos e sugerir

possibilidades. Refletimos e colocamos palavras de ordem por eles esquecida como:

“Você pode, desde que queira, que estude, que se dedique, que se organize”, ”Você

é o responsável direto pelo seu futuro”, “Faça teu projeto de Vida”, “Faça a

diferença”. Saio dessa experiência renovada e buscando ainda mais alternativas de

chegar aos nossos adolescentes de forma que os motive ainda mais para serem

mais e melhores.

Termino minhas reflexões com as palavras de Rubem Alves “Há escola que

são gaiolas e há escolas que são asas”, assim acreditamos que a escola Padre

Arnaldo Jansen possa em um futuro breve considerar-se escola que são asas, a

qual não apenas ensinará seus alunos a voar, mas também encorajá-los a alçar

voos cada vez mais altos.

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