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Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia - DIEST
ApresentaApresenta çção do livro do eixo do desenvolvimento:ão do livro do eixo do desenvolvimento:Fortalecimento do Estado, das InstituiFortalecimento do Estado, das Institui çções e da Democraciaões e da Democracia
Vitória/ES29 de julho de 2010
José Carlos dos Santos – [email protected]
EMENTA ELABORADA DURANTE CURSO DE FORMAÇÃO TPP 2009 :
Fortalecimento do Estado, das InstituiFortalecimento do Estado, das Institui çções e da Democraciaões e da Democracia
A ordem econômica, política e social pressupõe a ex istência de instituições.
O Estado é um ator estratégico de qualquer processo nacional de desenvolvimento, garantindo a segurança, ordenan do o território, regulando a atividade econômica e promo vendo políticas públicas.
Nesse contexto, a democracia é um valor fundamental para construção de um modelo nacional de desenvolvimento soberano, sustentável e includente.
Para tanto, deve-se refletir sobre os arranjos inst itucionais mais adequados para conjugar, em um marco democráti co, Sociedade, Estado e Mercado.
QUESTÕES-CHAVE
FORTALECIMENTO DO ESTADO,
DAS INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA
1. Quais os diferentes
tipos e papéis do Estado
para o desenvolvimento?
2. Como aprimorar
a administração pública?
3. Como aprimorar
a gestão de políticas
públicas?
4. Como aproximar Estado e
sociedade do ciclo de gestão das
políticas públicas
5. Como aprimorar
a democracia brasileira?
Fortalecimento do Estado, das InstituiFortalecimento do Estado, das Institui çções e da Democraciaões e da Democracia
ELABORAÇÃO DO LIVRO - PROCESSO DE TRABALHO
Fortalecimento do Estado, das InstituiFortalecimento do Estado, das Institui çções e da Democraciaões e da Democracia
Fase Preparatória (2009)Definição de temas e
identificação de colaboradores(busca pela apresentação de
uma agenda coerente, no geral)
Fase 1 (2009)Reuniões individualizadas com
potenciais colaboradores(busca pela apresentação de
uma agenda coerente, no geral)
Fase 2 (2009)Seminários organizados por
blocos de Termos de Referência produzidos pelos colaboradores (busca pela coesão interna dos livros)
Fase 3 (outubro/novembro 2009)
Seminários internos sobre blocos de rascunhos dos textos produzidos
(busca pela coesão interna dos livros)
Seminário aberto ao IPEA (26/11/2009)
Exposição e debate da estrutura e dos argumentos do livro (busca pela coerência entre o projeto e a agenda
institucional, bem como pelo diálogo com outras diretorias)
Edição dos volumes do livro e envio para publicação (janeiro/junho de 2010)
Livro DIEST – Pessoas envolvidas
NÚMERO DE PESSOAS SEGUNDO VOLUME E
VINCULAÇÃOVOLUME 1 - REPÚBLICA
VOLUME 2 - DEMOCRACIA
VOLUME 3 - DESENVOLVIMENTO
TOTAIS GERAIS
IPEA 9 7 6 22
UNIVERSIDADE 13 9 8 30
GOVERNO 6 0 5 11
OUTROS 0 0 4 4
Total de PESSOAS 28 16 23 67Total de CAPÍTULOS 17 17 17 51PESSOAS / CAPÍTULO 1,6 0,9 1,4 3,9
LIVRO DIEST
FORTALECIMENTO DO ESTADO, DAS INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA
Livro 9 Livro 9 -- Fortalecimento do Estado, Fortalecimento do Estado, das Instituidas Institui çções e da Democraciaões e da Democracia
Volume I – República
Volume II – Democracia
Volume III – Desenvolvimento
Rede – Vinculação Institucional dos autores
UFMG - Universidade Federal de Minas GeraisUnB – Universidade de BrasíliaUNICAMP - Universidade de CampinasUSP - Universidade de São PauloUSAL - Universidad de Salamanca/EspanhaPUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Pau loFACAMP – Faculdade de CampinasFGV/SP - Fundação Getúlio Vargas
CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento CEDEC – Centro de Estudos de Cultura ContemporâneaFPJ – Fundação João PinheiroIUPERJ – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro
CEPAL – Comissão Econômica para América Latina e Car ibeONU – Organização das Nações Unidas
DEST/MPOG – Departamento de EstataisENAP/MPOG – Escola Nacional de Administração PúblicaSAE/PR – Secretaria de Assuntos EstratégicosSEGES/MPOG – Secretaria de GestãoSTN/MFAZ – Secretaria do Tesouro Nacional
Volume I - Estado e República no Brasil
Parte I – Relações entre os poderes no atual contexto de desenvolvimento
Parte II – Desenvolvimento federativo e descentralização das políticas públicas
Parte III – A burocracia estatal entre o patrimonialismo e a República
Parte IV – Controle do Estado e defesa do interesse público
Questão Central e Principais Focos
• Questão : estamos construindo um Estado republicano? As práticas que conformam o Estado brasileiro hoje respeitam e ecoam o interesse público ?
• Foco : O Estado brasileiro do ponto de vista institucional e organizacional � relações interpoderes, relações federativas, dimensão burocrática e mecanismos de controle do Estado
Parte I – Relações entre os poderes
no atual contexto de desenvolvimento
• A atualidade da questão republicana no Brasil:� República e democracia de massa� República e inclusão social� República e governança: poderes de Estado e pacto federativo� República, burocracia e controle do Estado
• Configuração atual das relações entre os poderes: separação e autonomia; controle mútuo e compartilhamento de poder; pressões em cadeia e conflitos de prerrogativas
• Temas em destaque: poder de agenda do Executivo, Legislativo reativo, ativismo judicial, judicialização da política
O Poder Executivo brasileiro
Presidencialismo(matriz institucional horizontal)
• Definição dos poderes• Competências específicas• Prerrogativas do Executivo frente
aos demais poderes• Freios e contrapesos empregados
pelo Legislativo e pelo Judiciário na relação com o Executivo
Federalismo(matriz institucional vertical)
• Distribuição das competências exclusivas entre os entes federados
• Grau de hierarquia entre as competências concorrentes
• Mecanismos de coordenação e incentivo nas competências comuns
A dimensão burocrática(a burocracia como ator político relevante)
Atuação do Congresso na produção legislativa
Tabela 1. Leis sancionadas, por iniciador e período s selecionados – média anual
Iniciador / Período 1989-1993 1999-2003 2005-2009
Legislativo 26,2 (11,2%) 40,2 (19,0%) 67,8 (36,1%)
Executivo 192,4 (82,0%) 165,8 (78,4%) 109,4 (58,3%)
-Orçamentárias 103,4 106,8 67,3 a
-Não-orçamentárias 89,0 59,0 53,5 a
Outros 16,0 (6,8%) 5,4 (2,6%) 10,6 (5,6%)
Total 234,6 (100%) 211,4 (100%) 187,8 (100%)
Nota: a Média relativa ao período 2006-2009. Fontes: 1989-1993 – Figueiredo e Limongi (1999, p. 50); 1999-2003 – Rodrigues (2004, p. 27); e 2005-2009 – Câmara dos Deputados (vários anos) e Queiroz (vários anos).
A taxa de dominância do Executivo vem caindo substa ncialmente.
Em 2009, pela primeira vez, a relação se inverteu, com a maior parte das leis sancionadas (52%) sendo de origem do Legislativo.
Atividade parlamentar nas iniciativasdo Executivo
Tabela 2. PLs do executivo submetidos entre Out/198 8 e Dez/2006, por status e natureza da matéria – Câmara dos Deputados
Status / Matéria Regulatória Administrativa Financeira/ Tributária
Total
Aprovado 35,7% 72,2% 64,4% 53,2%
Aprovado substitutivo 33,9% 14,8% 22,3% 25,7%
Rejeitado 4,6% 5,1% 4,5% 4,7%
Subtotal (votados) 74,2% 92,1% 91,1% 83,6%
Arquivado/Prejudicado 13,8% 3,7% 6,5% 9,1%
Tramitando 12,0% 4,2% 2,4% 7,3%
Total a 392 (100%) 216 (100%) 247 (100%) 855 (100%)
Nota: Status em 31/12/2009, na Câmara, antes da remessa ao Senado. (a) Exclui 181 PLs retirados pelo executivo. Fonte: Sítio eletrônico da Camada dos Deputados (www.camara.gov.br). Elaboração própria.
O Legislativo e o controle da execução de políticas públicas
• Proposição de instrumentos ordinários pelos congressistas (média anual):1) pedidos de informação ao Executivo: 1.1521
2) pedidos de convocações de ministros: 21,51
3) propostas de fiscalização e controle: 221
4) requerimentos de instituição de CPIs: 12,62
• Sucesso das proposições apresentadas:1) pedidos de convocações de ministros: 4 em 1063
2) propostas de fiscalização e controle: 5 em 2213
3) CPIs concluídas na Câmara: 15 em 893
Notas: 1 Entre 1989 e 2004. Fonte: Lemos, 2006.2 Entre 1989 e 2009. Fonte: Ipea, 2010.3 Entre 1989 e 1999. Fonte: Figueiredo, 2001
Parte II – Desenvolvimento federativo e descentralização das políticas públicas
• Relação entre a União e os entes subnacionais: coordenação de ações e centralização do processo decisório em contexto de descentralização da execução
• Temas em destaque: os parâmetros fiscais da LRF sobre os municípios, a organização de sistemas de políticas públicas orientados pelo governo federal, o impulso a novas formas de contratualização com o setor privado para a provisão de bens e serviços, estabelecimento de diretrizes nacionais e incentivo a reformas e mudanças organizacionais
Descentralização de políticas e arranjos federativos
Parte III – A burocracia estatal entre o patrimonialismo e a República
• A formação e a reprodução da burocracia estatal brasileira: do Estado patrimonial ao Estado republicano?
• Temas em destaque: história da administração pública brasileira, dimensionamento da força de trabalho do setor público, gestão de carreiras no Governo Federal, as Escolas de Governo e a formação de quadros burocráticos.
Dimensão do funcionalismopúblico civil na esfera federal
Gráfico 3. Evolução do quantitativo de servidores c ivis ativos do Poder Executivo Federal (dezembro 1995 - agosto 2009 )
485.741
567.689
531.725
544.671
440.000
460.000
480.000
500.000
520.000
540.000
560.000
580.000
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
Fonte: Boletim Estatístico de Pessoal (SRH/MP) no 161, set. 2009 (posição 31 de agosto), tabela 2.24.Elaboração: SEGES/MP.
Parte IV – Controle do Estado e defesa do interesse público
• O controle do Estado brasileiro: do controle burocrático ao controle social
• Temas em destaque: a construção institucional dos sistemas de controle interno e externo da União, corrupção e democracia no Brasil, novos paradigmas para uma gestão pública com controle social
Controle externo:obras com indício de irregularidade
Origem das obras
Quantidade (%) IG-P (%) IG-R (%)
PAC 99 45,20% 13 31,70% 17 77,20%
Demais 120 54,80% 28 68,30% 05 22,80%
Total 219 100% 41 100,00% 22 100,00%
Fonte: Relatório Fiscobras, 2009. Disponível em www.tcu.gov.br acesso em 20.12.2009
Tabela 4. Obras com indícios de irregularidades co nstantes da LDO-2010
Controle externo:razões da irregularidade
Tabela 5. Causas da identificação de indícios de ir regularidades
Motivos Quant. IG-P
Quant. IG-R Total (%)
• Sobrepreço/superfaturamento decorrente de preços excessivos frente ao mercado
40 20 60 35,3%
• Projeto básico deficiente ou desatualizado 30 - 30 17,6% • Orçamento do Edital / Contrato / Aditivo incompleto ou inadequado
22 -
22 12,9%
• Restrição à competitividade da licitação decorrente de critérios inadequados de habilitação e julgamento
21 -
21 12,4%
• Ausência de parcelamento do objeto, embora técnica e economicamente recomendável
20 -
20 11,8%
• Critério de medição inadequado ou incompatível com o objeto real pretendido
13 04 17 10,0%
Total 146 24 170 100,0%
Fonte: Transcrito de Ribeiro, Silva Jr. e Bittencourt (2009).
Tipos de controleda corrupção
Dimensão Estado Sociedade
Tipos de controle Controle administrativo-burocrático
Controle judicial Controle público não-estatal
Agentes Agências especializadas (controle interno e externo)
Tribunais Sociedade civil e
representação funcional
Fundamento normativo Legalidade Legalidade Participação
Prática Sanções administrativas Interpretação canônica da
legalidade Exercício da liberdade política
Conseqüências Regulação Criminalização Publicidade
Quadro 1. Os tipos de controle da corrupção
Fonte: Ipea, 2010.
Volume II - Democracia e Desenvolvimento
Parte I: A democracia no desenvolvimento e o desenvolvimento da democracia
Parte II: Dimensões e características da experiência democrática brasileira
Parte III: Estado e Sociedade entre a democratização e a des-democratização
Questão Central e Principais Teses
� Conexão entre Desenvolvimento e Democracia– Não se pode mais pensar em desenvolvimento sem levar em
consideração a democracia;– Não se pode pensar democracia apenas como estabilidade de
um dado regime político, mas sim como conteúdo substantivo do desenvolvimento;
� Multidimensionalidade e Contingência da Democracia– Coexistência e múltiplas interações de Instituições Democráticas
e entre estas, o Estado e a Sociedade;– Democracia como projeto sempre inacabado;
� Vetores para a democratização/des-democratização– Políticas públicas (quais?);– Atuação da sociedade civil (qual?);
DesenvolvimentoDesenvolvimento
Democracia
Representativa,
Sistema Político-
Eleitoral
Democracia
Representativa,
Sistema Político-
Eleitoral
Democracia
Participativa,
sistema
Participativo
Democracia
Participativa,
sistema
Participativo
Permeabilidade
e accountability
por parte das
burocracias
estatais
Permeabilidade
e accountability
por parte das
burocracias
estatais
Estado,
(Políticas Públicas)
Sociedade
(organizações sociais)
Democracia
Parte II: Dimensões e características da experiência democrática brasileira
� Conquistas: Consolidação de um arcabouço multidimen sional que baliza a vivência democrática no Brasil
– Sistema de representação: estabilidade partidária e relativa responsividade, superando prognóstico pessimista anterior;
– Sistema de participação: emergência de instituições participativas e sua crescente vinculação com a formulação de políticas públicas;
– Ampliação controle social da burocracia: participação social e transparência.
� Possibilidades para a democratização da democracia brasileira– Maior interface entre participação e representação:
– Maior uso de mecanismos de democracia direta pelo Congresso;– Atenção ao elemento representativo de instituições participativas;
– Maior interface entre burocracia e sistema político;– Maior permeabilidade da Justiça a demandas e expectativas dos setores
populares;
Exemplo: Notável disseminação de instituições participativas
� Média de Conselhos por município:– 10, na gestão 1997-2000;– 14, na gestão 2001-2004;– 19 , na gestão 2005-2008;
� Expansão temática:– Política urbana: 13,1% (2005);
19,2%(2008);– Habitação: 17,6% (2005); 30,7%
(2008);– M. Ambiente: 36,7% (2005);
47,6% (2008)
� OP em todas as regiões e em todas as categorias de município:
– Em 2004, mais de 36.7 milhões de pessoas viviam em cidades com algum tipo de OP;
– Pelo menos 47% do municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes possuem ou jápossuíram experiência de OP;
5
5
6
11
13
22
29
34
73
77
93
98
Orçamento
T ransportes
P olít icas Urbanas
Habitação
Cultura
T urismo
Meio Ambiente
T rabalho
Educação
Direiros da Criança e doAdolescente
Assistência Social
Saúde
IBGE, 2001
Exemplo: Sub-aproveitamento de Mecanismos de Democracia Direta
Tabela 1 - Temas das propostas de referendo e plebiscito apresentadas ao congresso nacional (1988-2008)
100%156TOTAL
3,86Outros
3,25Tratados Internacionais
5,18Desestatização de Empresas
1,93Arquitetura constitucional
1,93Direitos Civis/ Sociais
13,521Direitos Políticos
16,025Política criminal e penitenciária
54,585Modificações Territoriais
PercentualNúmero de
Projetos
Tema
Fonte: Câmara dos Deputados, elaboração própria
Parte I: A democracia no desenvolvimento e o desenvolvimento da democracia
� Resgate da contribuição de Álvaro Vieira Pinto:
– “Democratização fundamental da sociedade”,processo imparável de emergência de uma “multidão”gerando um movimento qualitativo de transformação do demos
– Desenvolvimento fomentado pela inclusão, oposição ao pensamento dos anos 1960 e 1970 que relacionava “excesso de participação” a “ingovernabilidade”;
� Reflexão sobre a relação entre sistema político e d emos no Brasil, tese da “hiperdistinção”
Parte III: Estado e Sociedade entre a democratização e a des-democratização
� Estado e sociedade civil (comportamentos e valores):– Situações nas quais a ação da sociedade civil é colonizada por
pretensões anti-democráticas (cooptação, etc.)– Cultura política ambígua em relação aos Direitos Humanos;– Alta concentração e baixo accountability da mídia;
– Situações nas quais a ação da sociedade é vetor de democratização do Estado (ou o Estado contribui para ampliar déficit democrático)
– Conselhos;
– Situações nas quais a ação do Estado gera mais adesão democrática
– Políticas redistributivas
� Desafios conceituais e políticos:– Identificar o processo de construção política desses vários
“Estados” e dessas várias “Sociedades Civis”.
Exemplo: A ação do Estado como vetor de maior adesão a valores democráticos
“Os dados apontam que a presença da variável de referência dos programas sociais tem impacto sobre
as orientações dos cidadãos na definição das bases da legitimidade democrática” (Meneguello, 2010)
Gráfico 1. Preferência pela Democracia ou pela Ditadura - Brasil, 1989-2007 (%)
71,5
5 ,11,4 1 ,1
1013,6
7 ,1
43 ,6
54 ,757,9 59 ,1
71 ,4
16 ,913 ,716 ,7
14 ,2
19 ,415 ,6
6 ,913 ,7
17 ,121 ,315 ,2
2 ,1
13 ,6 9 ,99 ,9
1989 1990 1993 2002 dez/06 2007
Democracia D itadura Tanto faz outras respostas ns/nr
Fontes: Pesquisa CEDEC-Cultura Política, 1989, 1990 e 1993; ESEB2002 (CESOP/Unicamp);
ESEB2006 (CESOP/Unicamp); LAPOP (UFG/Univ.Vanderbilt)
Exemplo: Especificidades e potencial democratizante da “sociedade civil” brasileira
Sumário do Volume II: Democracia
Parte I. Situando o debate: a democracia no desenvolvimento e o
desenvolvimento da democracia
1. Democracia, Representação e Desenvolvimento – Renato Lessa (UFF)
Parte II. Dimensões e características da experiência democrática brasileira
Seção I. Conquistas: sistemas representativo e participativo e controle
social2. Responsividade e Qualidade da
Democracia no Brasil: Uma análise de eleitores e representantes ao nível federal – Lucio Rennó (UnB)
3. Sistema político, dinâmica partidária e a lógica de coalizões no Brasil –Rachel Meneguello (UNICAMP)
4. O Papel da Participação nas Políticas Sociais do Governo Federal – Leonardo Avritzer (UFMG)
5. Accountability e Controle Social na Administração Pública Federal Brasileira – Felix Lopez (IPEA)
6. Ouvidorias Públicas e Democracia no Brasil – Antonio Rito Cardoso (IPEA)
Parte II
Seção II. Possibilidades para a democratização da democracia
brasileira
7. Mecanismos de Democracia Direta no Brasil e seus usos (1988-2008) –Mariana Alves (Salamanca)
8. Representação de interesses nos conselhos nacionais de políticas públicas: uma análise institucional –Maria Aparecida A. Abreu (IPEA)
9. Democracia e Políticas Públicas no Brasil: o papel da burocracia e dos partidos – Maria Rita Loureiro (FGV)
10.Participação, Buzzwords e Poder –Igor Ferraz da Fonseca (IPEA)
11.“É possível, mas agora não ”. A Democratização da Justiça no cotidiano dos advogados populares – Fabio de Sá e Silva (IPEA)
Parte III: Estado e Sociedade entre a democratização e a des-
democratização
12. Valores Sociais e Direitos Humanos no Brasil – Marco Antônio Natalino (MDS)
13. Mídia e Poder: elementos conceituais e empíricos para o desenvolvimento da democracia brasileira – Francisco Fonseca (FGV)
14. Cidadãos e Política: diagnóstico da adesão democrática, comportamento e valores – Rachel Meneguello (UNICAMP)
15. Estado, Sociedade e a Institucionalização da Participação no Brasil: avanços e dilemas – Amélia Cohn (USP)
16. O Estatuto Político da Sociedade Civil: Evidências da Cidade do México São Paulo – Adrian Lavalle (USP)
Sumário do Volume II: Democracia
Parte I - Planejamento e Desenvolvimento:ontem, hoje e amanhã
Parte II - Moeda, Tributo e Propriedade:vetores do planejamento no Brasil
Parte III - A atuação do Estado brasileiro nocampo econômico: instrumentos para oplanejamento
Volume III - Desenvolvimento
Questão Central e Principais Focos
• Questão : estamos construindo um Estado em prol do desenvolvimento? As capacidades e os instrumentos do Estado brasileiro hoje permitem o planejamento para o desenvolvimento ?
• Foco : O Estado brasileiro, planejamento e desenvolvimento � capacidade de ação e instrumentos do planejamento para o desenvolvimento
• Falsos Dilemas:– Estado x Mercado– Pragmatismo x Dogmatismo– Tamanho do Estado– Produtor x Regulador
Estado(Planejador e Produtor) Desenvolvimento
Planejamento(Ontem, hoje e amanhã)
Bancos Públicos
MoedaTributo
Propriedade
Fundos dePensão
Fundos Públicos
Atuação doEstado no DomínioEconômico
EmpresasEstatais
CCC (Complexificação,
Concertação,Coordenação)
Parte IPlanejamento e Desenvolvimento
Parte IICapacidades
Parte IIIInstrumentos
Planejamento e Desenvolvimento: ontem, hoje e amanhã
1945-1979 2008- ?1980-2007
Auge Retomada?Declínio
Principais características do planejamento no Brasil
Tipos de Planos Principais Características
Planos Setoriais e de Metas: Plano SALTE, Plano de METAS JK, Plano Trienal (CF).
Planejamento burocrático, discricionário, vertical, de médio a longo-prazo.
Planos Nacionais de Desenvolvimento: Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), PND’s ao longo dos anos 70.
Planejamento burocrático, autoritário, impositivo, vertical, de médio a longo-prazo.
Planos de Estabilização Monetária: Plano Cruzado (1986), Plano Bresser (1987), Plano Verão (1988), Plano Maílson (1989), Plano Collor (1990), Plano Real (1994).
Planejamento de curto-prazo, focalizado / conjuntural, vertical.
Planos Pluri-Anuais (PPA’s): PPA 1991/1995, PPA 1996/1999, PPA 2000/2003, PPA 2004/2007, PPA 2008/2011).
Planejamento de médio-prazo, amplo / abrangente, transição vertical-horizontal.
Gestão da Moeda e Banco Central
� Gestão da Moeda:– Estabilidade: previsibilidade do cálculo
econômico– Financiamento do desenvolvimento (Funding)– Crescimento e emprego
� Independência x Controle Democrático: – Compatibilização entre estabilidade, crescimento
e emprego
Bancos Públicos: Composição do Financiamento
59 ,2 62 ,153,2 47,5
24,8 28,6 32,7 38,8 32 36 ,9
35 ,3 31 ,8
3131,7
42,1 39,741,3 27,5 42,7 37 ,8
5,2 5,714,9 19,8
31,5 29,9 23,830,9
22,8 22 ,6
0,3 0,4 0,9 1,1 1,6 1 ,8 2 ,1 2 ,8 2,62,4
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1994 1995 1998 1999 2001 2002 2003 2006 2007 2008
Bancos Públicos Bancos Privados NacionaisBancos Privados Estrangeiros Cooperativas de Crédito
Gráfico – Participação das Instituições nas Operações de Crédito da Área Bancária – 1994-2008 (anos selecionados)
Fonte: Cosif – Banco Central do Brasil (http://www.bancocentral.gov.br)
Bancos Públicos – Política anti-cíclica
Bancos Públicos - Bancarização
Gráfico 7. Distribuição % das agências bancárias por região (abril de 2009)
Fonte: Banco Central do Brasil e Ipea (2009: p.75).
Agências da CEF, BB e BNB
Norte5%
Nordeste23%
Sudeste40%
Sul23%
Centro-Oeste9%
Total de agências bancárias
Norte4% Nordeste
14%
Sudeste54%
Sul20%
Centro-Oeste8%
Fundos de pensão: funding potencial
Total (R$ milhões) Part. (%) Total Part. (%)
Previ 128.497 42,0 85.926 14,2Petros 42.427 13,9 64.076 10,6
Funcef 34.879 11,4 65.239 10,8Fundação CESP 15.746 5,1 17.408 2,9
Valia 10.775 3,5 51.175 8,5Sistel 9.883 3,2 2.149 0,4
Itaubanco 9.753 3,2 30.221 5,0Banesprev 8.871 2,9 7.554 1,2
Centrus 8.154 2,7 120 0,0Forluz 7.601 2,5 10.668 1,8
Real Grandeza 6.629 2,2 5.648 0,9Fapes 5.409 1,8 2.206 0,4
Fundação Copel 4.805 1,6 9.090 1,5Potalis 4.683 1,5 181.569 30,0
HSBC fundo de pensão 4.030 1,3 64.598 10,7Telos 3.904 1,3 7.167 1,2
Total 306.046 100,0 604.814 100,0
Fonte: Abrapp, 2009.
Carteira de Investimentos Participantes ativosFundo de Pensão
Maiores Fundos de Pensão no Brasil: investimentos e população - 2008
Tributos e Gestão da Dívida (STN)
• Capacidade de financiamento do Estado
• Impactos sobre as decisões de portfólio dos empresários
• Conflito distributivo:progressividade x regressividade
Tributação e conflito distributivo
32,8
27,024,8 23,9 23,2 23,3 23,3
21,423,4 22,7
29,1
24,2
20,719,4
18,3 17,616,4 16,4
14,6
10,7
3,72,8
4,1 4,5 4,9 5,76,9 7,7
12,0
8,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Tributação Total
Tributação Indireta
Tributação Direta
Gráfico – Carga Tributária (%) por Décimos de Renda, 2002-2003, a partir da POF
Fonte: IPEA (2009) – Comunicado da Presidência
Regulação da Propriedade
• Visão Dominante: garantia da propriedade e dos contratos – exercício da função clássica do Estado
• Problematização: propriedade individual, função social da propriedade e interesse público
Empresas Estatais: Investimento e Política anti-cíclica
Fonte: Dados do SIEST
1 ,4 1 ,5 1 ,5
1 ,3
0 ,7 0 ,7
0 ,9
1 ,2 1 ,2 1 ,2 1 ,21 ,4
1 ,5
1 ,7
2 ,2
0 ,7
0 ,91 ,0 1 ,0 1 ,1
1 ,21 ,3
1 ,6
2 ,0
0 ,20 ,0 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,1 0 ,0 0 ,0 0 ,1 0 ,1
0 ,50 ,40 ,40 ,40 ,40 ,5
0 ,0
0 ,5
1 ,0
1 ,5
2 ,0
2 ,5
1 9 9 5 1 9 96 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
S e to r P rodu tiv o E sta ta l (S PE )
SPE - G ru p o P e trob rá s
In stitu içõ e s F in an ce ira s F ed e ra is
Gráfico - Orçamento de Investimentos Realizado das Empresas Estatais Federais (% PIB)
CCC - Complexificação, Concertação,Coordenação
• Complexificação da sociedade
• Concertação
• Coordenação
• Novos caminhos do Planejamento para o desenvolvimento
Estruturas de Capítulos
Parte I – Planejamento e Desenvolvimento: ontem, hoje e amanhã• Cap.1. Instituições e Desenvolvimento no Contexto Global:
experiências contrastantes de reformas econômicas da década de 1990 e respostas à crise mundial de 2008
Sebastião Velasco e Cruz(Unicamp)
• Cap. 2. Instituições e Desenvolvimento no Contexto Latino-Americano: trajetórias do planejamento governamental na América Latina
Jorge Leiva (Cepal)
• Cap. 3. Instituições e Desenvolvimento no Contexto Brasileiro: auge, declínio e caminhos para a reconstrução do planejamento no Brasil
Fernando Rezende (ex-presidente do IPEA)
Estruturas de Capítulos
• Cap. 4. A Experiência Recente do CDES como Novo Espaço de Concertação Nacional para o DesenvolvimentoEster Bemerguy, Maria Luiza Falcão e Clemente Ganz (CEDES)
Cap. 5. Planejamento Governamental e Gestão Pública no Brasil: da necessidade aos desafios da articulação e da coordenação institucional - José Celso Cardoso (DIEST-IPEA)
• Cap. 6. O Estado-Nação e a Construção do FuturoAlfredo Costa-Filho (ONU)
Parte II - Moeda, Tributo e Propriedade: vetores do planejamento no Brasil
• Cap.7 O Estado e a Garantia da Propriedade no Brasil
Gilberto Bercovici (USP)
Estruturas de Capítulos
• Cap.8. Evolução da Estrutura Tributária e do Fisco Brasileiro: 1889-1964 – Parte IFabrício de Oliveira (FJP)
• Cap.9. Evolução da Estrutura Tributária e do Fisco Brasileiro: 1964-2009 – Parte IIFabrício de Oliveira (FJP)
• Cap.10. O Banco Central do Brasil: institucionalidade, relações com o Estado e com a sociedade, autonomia e controle democráticoCarlos Eduardo de Carvalho (PUC-SP), Giuliano Contento de Oliveira (Unicamp), Marcelo Balloti Monteiro (PUC-SP)
• Cap.11. Gestão da Dívida Pública Federal: evolução institucional, técnicas de planejamento e resultados recentesBráulio Santiago et alii (STN)
Estruturas de Capítulos
Bloco III - A atuação do Estado brasileiro no campo econômico: instrumentos para planejamento
• Cap.12. O Estado e a Garantia da Propriedade no BrasilGilberto Bercovici
• Cap.13. O Estado e as Empresas Estatais FederaisMurilo Francisco Barella & Oliveira Alves Pereira Filho (DEST/MPOG)
• Cap.14. O Papel dos Bancos Públicos Federais na Economia Brasileira Marcos Cintra & Victor Leonardo de Araújo (IPEA)
Estruturas de Capítulos
• Cap.15. Fundos Públicos do Governo Federal: estado da arte e capacidade de intervençãoFranco de Matos (USP)
• Cap.16. Fundos de Pensão no Brasil: estratégias de investimento e potencial de contribuição para o financiamento de longo prazoLício da Costa Raimundo
Muito Obrigado!
Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia
José Celso Pereira Cardoso Jr.
Assessoria
Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia
José Celso Pereira Cardoso Jr.
Diretor