direito civil - propriedade profª ana luiza 134 slides
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Direito das Coisas - Conceito
y Direito das coisas vem a ser um conjunto de normas
que regem as relações jurídicas concernentes aos bensmateriais ou imateriais suscetíveis de apropriação pelohomem. (Clóvis Beviláqua).
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Distinção entre direitos reais e
direitos pessoaisy Direito real é poder jurídico, direto e imediato do
titular sobre a coisa, com exclusividade e contra todos.
y b) Direito pessoal é uma relação jurídica pela qual osujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinadaprestação.
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Classificação dos direitos reaisy Quanto ao objeto sobre que recai: sobre coisa
própria (domínio) ou sobre coisa alheia (todos os
restantes)- art. 1225.
y Quanto à sua finalidade: direitos reais de gozo edireitos reais de garantia.
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Aquisição dos direitos reaisy Sobre coisas móveis art. 1226
- tradição: real, simbólica e ficta.
y Sobre coisas imóveis art. 1227
- registro do título no Cartório de Registro Imobiliáriono local da situação do bem.
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DIREITO DE PROPRIEDADEy Conceito: é o direito que a pessoa física ou jurídica
tem, dentro dos limites normativos , de usar, gozar edispor de um bem, corpóreo ou incorpóreo, bem comode reivindicá-lo de quem injustamente o detenha.(MHD).
y Elementos constitutivos
y direito de usar ( jus utendi);y direito de gozar ou usufruir ( jus fruendi);y direito de dispor da coisa ( jus abutendi);y direito de reaver a coisa (reivindicatio).
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Evolução do direito de propriedadey Período romano: a propriedade coletiva foi dando lugar à
individual;y Idade Média: o povo tinha que contribuir onerosamente
em favor dos fundos nobres, sendo que os mais humildeseram despojados de suas terras;y A pós a Revolução Francesa: assumiu feição
marcadamente individualista;y Na atualidade: desempenha uma função social e deve ser
exercido em consonância com as suas finalidadeseconômicas e sociais e de modo que sejam preservados aflora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e opatrimônio histórico e artístico,bem como evitada apoluição do ar e das águas (CF, art.5, XXIII).
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Caracteres do direito de
propriedadey caráter exclusivo só pode pertencer a uma pessoa
art. 1231
y caráter absoluto art. 1231y caráter irrevogável ou perpétuo - não se extingue
pelo não-uso.
y caráter elástico o domínio pode ser distendido ou
contraído no seu exercício, conforme lhe adicionem ousubtraiam poderes destacáveis. (Orlando Gomes).
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Objeto do direito de propriedade
y Bens corpóreos móveis ou imóveis
y Bens incorpóreos Lei n. 9610/98, CF art. 5, XXIX e XXVII.
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Natureza do direito de propriedadey A bsoluto
y Exclusivo
y Perpétuo
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Fundamentos jurídicosy teoria da ocupação (Grócio) - Diz respeito ao direito de
propriedade na ocupação das coisas, quando não pertenciam aninguém (res nullius) e é a mais antiga.
y teoria da especificação (Locke): apóia-se no trabalho. Inspirouos regimes socialistas;y teoria da lei (Montesquieu, Hobbes): sustenta que a
propriedade é instituição do direito positivo, ou seja, existeporque a lei a criou e a garante;
y
teoria da natureza humana: prega que a propriedade éinerente à própria natureza humana. É defendida pelospartidários da teoria do direito natural. Não deriva do Estado e desuas leis, mas antecede-lhes. É a que conta com o maior númerode adeptos, especialmente a Igreja Católica.
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Da descoberta
y É o achado de coisa que foi perdida por seu dono e
descobridor é a pessoa que a encontra.
y A rt. 1233, CC.
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Tutela específica do domínioy A ção reivindicatória para retomar o bem de quem
injustamente o detenha.
y
A ção negatória se sofrer turbação no exercício deseu direito.
y A ção declaratória para dissipar dúvidas referentesao domínio.
y A ção de indenização por prejuízo causado por atoilícito
y A ção de indenização quando a propriedade é
diminuída em razão de um acontecimento natural.
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Aquisição da propriedade imóvel- Hipóteses legais (CC, arts. 1.239, 1.259 e 1.784)
y usucapião;
y registro do título de transferência no Registro doImóvel;
y acessão;
y direito hereditário.
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Classificaçãoy A quisição originária: quando não há transmissão do
bem de um sujeito para outro (como ocorre na acessão
natural e na usucapião);
y A quisição derivada: resulta de uma transmissão atítulo singular ou universal do domínio por ato inter
vivos (transcrição) ou causa mortis (direitohereditário).
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Usucapião
y É modo de aquisição da propriedade mediante a posse
suficientemente prolongada da coisa sob determinadosrequisitos.
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Requisitosy coisa hábil ou suscetível de usucapião;
y posse;y decurso do tempo;
y justo título;
y boa-f é
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Espécies de usucapiãoy Extraordinária
y Ordinária
y Especial
y Coletiva
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Usucapião extraordináriay Requisitos:
- 15 anos - CC, art. 1.238
- 10 anos - § único
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Usucapião ordinária- 10 anos - art. 1242
- 5 anos - § único
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Usucapião especialy - R ural (prolabore)
y CF, art. 191; CC, art. 1.239
y - Urbana
y CF, art. 183; CC, art. 1.240
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Usucapião coletivay A rt. 10 - Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001)
y A rt. 1228 & 4º, CC.
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y Estatuto da Cidade
y A rt. 10. A s áreas urbanas com mais de duzentos e
cinqüenta metros quadrados, ocupadas por populaçãode baixa renda para sua moradia, por cinco anos,ininterruptamente e sem oposição, onde não forpossível identificar os terrenos ocupados por cada
possuidor, são susceptíveis de serem usucapidascoletivamente, desde que os possuidores não sejamproprietários de outro imóvel urbano ou rural.
y § 1o O possuidor pode, para o fim de contar o prazo
exigido por este artigo, acrescentar sua posse à de seuantecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
y § 2o A usucapião especial coletiva de imóvel urbano serádeclarada pelo juiz, mediante sentença, a qual servirá de
título para registro no cartório de registro de imóveis
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y § 3o Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal deterreno a cada possuidor, independentemente da
dimensão do terreno que cada um ocupe, salvohipótese de acordo escrito entre os condôminos,estabelecendo frações ideais diferenciadas.
y § 4o O condomínio especial constituído é indivisível,
não sendo passível de extinção, salvo deliberaçãofavorável tomada por, no mínimo, dois terços doscondôminos, no caso de execução de urbanizaçãoposterior à constituição do condomínio.
y § 5o A s deliberações relativas à administração docondomínio especial serão tomadas por maioria de votos dos condôminos presentes, obrigando tambémos demais, discordantes ou ausentes
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Processo na usucapiãoy CC, art. 1.241
y CPC - arts. 941 a 945
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Aquisição pelo registro do título
CC e LRPPrincípios que regem o registro de imóveis
y da legalidade;y
da força probante (f é
pública) - CC art. 1245 & 2y da publicidade LRP art. 17y da continuidade LRP art. 195y da territorialidade LRP art. 169y
da prioridade LRP arts. 191 e 192y da especialidade LRP art. 225y da instância LRP arts. 13y da obrigatoriedade (CC arts. 1227 e 1245).
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Atos do registroy Matrícula: LRP art. 228.
y Registro: é o ato que sucede à matrícula e que efetivamente
acarreta a transferência da propriedade. O número inicial damatrícula é mantido, mas os subseqüentes registros receberãonumerações diferentes, em ordem cronológica, vinculados aonúmero da matrícula-base; LRP arts. 236.
y A verbação: é qualquer anotação feita à margem de um registropara indicar as alterações ocorridas no imóvel. A rt. 167 e 246.
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Livros obrigatórios
LRP art. 173
y Protocolo (Livro no 1)
y Registro geral (Livro n. 2)y Registro auxiliar (Livro n. 3)
y Indicador real (Livro n. 4)
y Indicador pessoal (Livro n. 5)
Registro Torrens facultado pelo ordenamento paraimóveis rurais, visa conferir presunção absoluta depropriedade a quem tiver seu certificado. (SV).
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Retificação do registro
y É possível quando não há exatidão nos lançamentos(CC, art. 1.247; LRP, art. 212).
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Aquisição por acessãoy Conceito: significa aumento da coisa objeto de
propriedade, sendo modo originário de adquirir ,
criado por lei, em virtude do qual tudo o que seincorpora a um bem fica pertencendo ao seuproprietário - CC art. 1248.
y Requisitos:
y
- conjunção entre duas coisas até
então separadas;y - caráter acessório de uma dessas coisas em confronto
com a outra.
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Acessões físicas ou naturaisy Conceito: ocorre quando a união ou incorporação da
coisa acessória à principal adv ém de acontecimento
natural.y - formação de ilhas
y - aluvião
y - avulsão
y - abandono de álveo
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Acessões físicas ou naturaisy - formação de ilhas - CC, arts. 1248 e 1.249 e C A arts.
23 e 24
y - alu vião CC, art. 1.25
y - av ulsão - CC arts. 1248 e 1251 e C A arts. 19 e 20
y - abandono de álveo álveo é a superfície que as
águas cobrem sem transbordar para o solo natural eordinariamente enxuto - C A art. 9 e art. 1.252, CC.
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Acessões industriaisConstruções e plantações
- São acessões decorrentes de conduta humana. Nessa
hipótese, a acessão é de móvel a imóvel.
- CC arts. 1253 a 1259.
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Aquisição pelo direito hereditárioy A rt. 1784, CC.
y Princípio da saisine tudo se transmite aos herdeiros, posse epropriedade (art. 1784, CC), ou seja, não existe intervalo na possee propriedade dos herdeiros que sucedem o falecido.
y A posse e a propriedade recebidas pelos herdeiros mantêm a
mesma natureza e características da mesma forma que exercidaspelo falecido.
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Aquisição da propriedade móvely Modos originários:
y - usucapião
y - ocupação
y Modos derivados:
y - especificação
y - confusão, comistão e adjunção
y - tradição
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Aquisição da propriedade móvely Modos originários:
y Usucapiãoy - ordinária: CC, art. 1.260.
y - extraordinária: CC art. 1261.
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Aquisição da propriedade móvel
y Ocupação - art. 1.263 do CC.
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Aquisição da propriedade móvely Modos derivados:
y - especificação: ocorre a especificação quandoalguém, trabalhando em matéria-prima, obtémespécie nova. A espécie nova será do especificador, se amatéria era sua, ainda que só em parte, e não se puderrestituir à forma anterior (CC, art. 1.269).
y - conf usão, comistão e adjunção
y - conf usão - é a mistura de coisas líquidas;y - comistão - é a mistura de coisas sólidas ou secas;y - adjunção - é a justaposição de uma coisa à outra.
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Aquisição da propriedade móvely Tradição: é a entrega da coisa do alienante ao
alienatário, com ânimo de lhe transferir o domínio. -art. 1.267 do CC.
y Espécies de tradição:
y - real quando envolve a entrega material da coisa.
y - simbólica quando se perfaz atrav és de ato que
representa a entrega da coisa.y - ficta quando ela se ultima pelo constituto
possesório.
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Perda da propriedade
y A lienação
y Renúnciay A bandono
y Perecimento do objeto
y Desapropriação
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Perda da propriedadey A lienação é a forma de extinção subjetiva do domínio, em que o
titular desse direito, por vontade própria, transmite a outrem seudireito sobre a coisa; é a transmissão de um direito de um
patrimônio a outro; essa transmissão pode ser a título gratuito,como a doação, ou oneroso, como a compra e venda.y Renúncia é um ato unilateral, pelo qual o proprietário declara,
expressamente, o seu intuito de abrir mão de seu direito sobre acoisa, em favor de terceira pessoa que não precisa manifestar suaaceitação.
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Perda da propriedadey A bandono - é o ato unilateral em que o titular do domínio se
desfaz, voluntariamente, do seu bem porque não quer maiscontinuar sendo o seu dono; é necessário a intenção abdicativa;simples negligência ou descuido não a caracterizam.
y Perecimento do objeto - como não há direito sem objeto, como perecimento do bem extingue-se o direito; esse perecimentopode decorrer de ato involuntário, se resultante deacontecimentos naturais, ou de ato voluntário do titular dodomínio, como no caso de destruição.
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DESAPROPRIAÇÃOy Conceito: Procedimento pelo qual o Poder Público transfere,
compulsoriamente, para si a propriedade de bem móvel ou imóvelpertencente a terceiro, para atender interesse social, utilidade públicaou necessidade pública, em regra, mediante pagamento de justa e
pré
via indenização.é
um direito do Estadoy É o procedimento pelo qual o Poder Público, compulsoriamente, por ato
unilateral despoja alguém de um certo bem, fundado em necessidadepública, utilidade pública ou interesse social, adquirindo-o, mediantepré via e justa indenização, pagável em dinheiro ou se o sujeito concordar,em títulos de dívida pública, com cláusula de exata correção monetária,
ressalvado à União o direito de saldá-la por este meio nos casos de certasdatas rurais, quando objetivar a realização de justiça social por meio dereforma agrária.
y Requisitos: necessidade pública, utilidade pública e interesse social.y Indenização: pré via, justa, títulos da dívida pública ou da dívida
agrária.
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Modalidadesy Ordinária art. 5º, XXIV, CFy Extraordinária art. 182&4º, III, CF (urbanística) e
arts. 184 a 186, CF (rural).y Confiscatória: art. 243, CF.y Judicial: art. 1228 &4º, CCy Indireta - é a apropriação pelo poder público de bem
de terceiros, sem a correta observância dos requisitosda declaração e indenização pré via.
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Fasesy Declaratória : indicação da necessidade pública,
utilidade pública ou interesse social.
y Executória: administrativa ou judicial.
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Direitos de vizinhança
y Compõem-se de regras que ordenam não apenas aabstenção da prática de certos atos, mas tambémimplicam a sujeição do proprietário a uma invasão desua órbita dominial.
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Natureza jurídica
y
São obrigações propter rem, que acompanham a coisa, vinculando quem quer que se encontre na posição de vizinho e o constituindo devedor da obrigação derespeitá-los e transmitindo-se ao seu sucessor.
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Classificaçãoy Onerosos direito à indenização art. 1285.
y Gratuitos art. 1313, I.
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O uso nocivo da propriedadey Espécies de atos nocivos CC art. 1277
y Ilegais são atos ilícitos que obrigam a composição do
dano
CC art.186.y A busivos são aqueles que,embora a causa do
incômodo se mantenha nos limites da propriedade, vem a prejudicar vizinho.
y
Lesivos são os que causam dano ao vizinho, mesmoque o agente não esteja fazendo uso anormal de suapropriedade.
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Critérios para se aferir a
normalidade
y verificar se o incômodo causado se contém ou não no
limite do tolerável (grau de tolerabilidade);y examinar a zona onde ocorre conflito, bem como os
usos e costumes locais;
y considerar a anterioridade da posse (pré-ocupação);
y considerar a natureza do incômodo.
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Soluções para a composição dos
conflitos
y se o incômodo é tolerável, não deve ser reprimido;
y CC, arts. 1277 a 1281.
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Bens protegidosy Segurança
y Sossego
y Saúde
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Direitos de vizinhançay Á rvores limítrofes
y
Passagem forçaday Á guas
y Limites entre prédios e direito de tapagem
y Direito de construir
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Das árvores limítrofesy Hipóteses de conflitos:
y
Á rvore situada na divisa de dois prédios art. 1282
y Invasão por raízes e ramos da árvores pertencente aoprédio contíguo art. 1283
y Frutos caídos em terreno confinante art. 1284
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Passagem forçadaRequisitos : art. 1285
y - que o imóvel encravado se ache sem acesso a via
pública.y - que o prédio esteja naturalmente encravado;y - pagamento de indenizaçãoy - que esse direito seja exercido por um titular
legítimo.- Perda e restabelecimento da passagem oproprietário tem direito a obter nova passagem doadquirente da mesma área.
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Da passagem de cabos e
tubulações
y
- CC, art. 1.286.
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Das águas CC arts. 1288 a 1296 e
Código da Águasy Á guas que fluem naturalmente do prédio superior
art. 1288, CC.
y Á guas levadas artificialmente ao pr
é
dio superior
art.1289, CC e art. 92, C A .
y A fonte não captada art. 1290.
y Á guas pluviais art. 103, C A .
y A queduto art. 1293, CC e art. 117, C A .
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Dos limites entre prédios e do
direito de tapagem art. 1297
y Direito de tapagem é a faculdade conferida ao
proprietário de colocar muro, grade, cerca viva, etc.
y art. 1297 do CC.
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Do direito de construiry Limitações
y CC. art. 1.299.
y
Responsabilidadesy O proprietário que, ao construir, causar dano ao seu
vizinho, é obrigado a repará-lo atrav és de indenização.
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Devassamento da propriedade vizinha
y A rt. 1301, CC
y Nesse caso, o lesado pode embargar a construção,mediante o embargo de obra nova (CPC, art. 934, I).
Á guas e beirais
y A rt. 1.300, CC.y Paredes divisórias
y A rt. 1.305 do CC
y Uso do prédio confinante
y A rt. 1.313 do CC
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Do condomínio geraly Conceito: temos condomínio quando a mesma coisa pertence a
mais de uma pessoa, cabendo a cada uma delas igual direitoidealmente sobre o todo e cada uma de suas partes.
y
Classificação:y - Quanto ao objeto
y universal compreende a totalidade do bem.y particular restringe-se a determinadas coisas.
y - Quanto à origemy convencional: origina-se da vontade dos condôminos;y eventual: resulta da vontade de terceiros;y legal ou necessário: quando derivar de imposição legal.
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y Classificação (cont.):
y Quanto a sua necessidadey - ordinário ou transitório se puder cessar a
qualquer momento
y - permanente quando não pode extinguir-se em
razão de lei ou de sua natureza indivisível.y Quanto a forma
y Pro diviso a comunhão existe juridicamente mas nãode fato.
y Pro indiviso a comunhão perdura de fato e de direito.
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Espécies de condomínio - CCy 1. Condomínio geral:
y voluntário (arts. 1.314 e s.)
y
necessário (art5. 1.327 e s.)
y 2. Condomínio edilício ou em edificações (arts.1.331 e ss.).
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Direitos dos condôminosy art. 1.314;
y reivindicá-la de terceiro. A rt. 1.827 -
y
defender a sua posse contra outrem;y art. 504;
y CC, art. 1.420, § 2º.
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y Deveres dos condôminos
y arts. 1.316 a 1.318 do CC.
y Extinção do condomínio
y Bem divisível: divisão
y - amigável: se todos os condôminos foremmaiores e capazes;
y - judicial: se divergirem ou se um deles foiincapaz (CC, art. 2.016).
y Bem indivisível
:
venda da coisa comum (CC, art.1.322).
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y A dministração dos condomínios
y CC, arts. 1.320 a 1.323.
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Do condomínio necessárioy Condomínio necessário ou legal é o imposto pela lei,
como no caso de paredes, cercas, muros e valas, que seregula pelo disposto nos arts. 1.297 e 1.298, e 1.304 a1.307 do CC.
y
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Do condomínio edilícioy Introduçãoy O CC/2002, apesar de expressa remissão à lei especial, que
continua em vigor (Lei n. 4.591/64), contém dispositivosregrando os direitos e deveres dos condomínios, bem comoa competência das assembléias e dos síndicos. Nessesassuntos, a Lei n. 4.591/64 aplica-se apenassubsidiariamente.
y
y Característicay Caracteriza-se o condomínio edilício pela
apresentação de uma propriedade comum ao lado de umapropriedade privativa.
y - CC, art. 1.331.
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y Natureza jurídica
y Prevalece o entendimento de que o condomínio
não tem personalidade jurídica. Entretanto, estálegitimado a atuar em juízo, ativa e passivamente,representado pelo síndico (CPC, art. 12 IX), emsituação similar à do espólio e da massa falida.
y
y Instituição do condomínio
y CC, art. 1.332.
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Condomínioy Constituição do condomínio
y A Convenção de Condomínio é o ato de
constituição do condomínio edilício (CC, art. 1.333).y
y Regulamento
y Também denominado Regimento Interno,
complementa a Convenção. Geralmente, contémregras minuciosas sobre o uso das coisas comuns.
y
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y Estrutura interna do condomínio
y Unidade autônoma: pode consistir em apartamentos,escritórios, salas, lojas, abrigos para veículos ou casa em vilas particulares. Não pode ser privada de saída para a via pública. Pode o proprietário alugá-la, cedê-la, gravá-
la, sem que necessite de autorização dos outroscondôminos, que não têm preferências na aquisição;
y Á reas comuns: CC, art. 1.331, § 2º; Lei n. 4.591/64, art.
19.
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y A dministração do condomínio
y A rts. 1347 a 1356, CC
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Da propriedade resolúvely Conceito:y A propriedade é resolúvel quando encerra, no próprio
título constitutivo, a condição resolutiva ou ao advento dotermo extintivo, seja por declaração de vontade oudeterminação da lei.
y Efeitos:y
Ex tunc:
se a causa da resolução da propriedade constar dopróprio título constitutivo (CC, art. 1.359);y Ex nunc: se a extinção se der por causa superveniente (art.
1.360).
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Da propriedade fiduciáriay Conceito:
y é a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível,constituída para fins de garantia de obrigação, a partirdo registro do título no Cartório de Títulos eDocumentos - CC, art. 1.361.
y Na alienação fiduciária em garantia dá-se atransferência do domínio do bem móvel ao credor(fiduciário), em garantia do pagamento,permanecendo o devedor (fiduciante) com a possedireta da coisa.
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y Regulamentação:
y - CC, art. 1.362;
y - a aquisição do domínio exige a tradição, que é
ficta, na hipótese;
y - o registro no Cartório de Registro de Títulos eDocumentos do domicílio do devedor confere
existência legal à propriedade fiduciária, gerandooponibilidade a terceiros.
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Direitos e obrigações do fiduciante
y Ficar com a posse direta da coisa e o direito eventual de
reaver a propriedade plena, com o pagamento da dívida;y Purgar a mora, em caso de lhe ser movida ação de busca e
apreensão;
y Receber o saldo apurado na venda do bem efetuada pelo
fiduciário para satisfação de seu cré
dito;y Responder pelo remanescente da dívida, se a garantia não
se mostrar suficiente;
y Não dispor do bem alienado, que pertence ao fiduciário,embora possa ceder o direito eventual de que é titular;
y Entregar o bem, em caso de inadimplemento de suaobrigação, sujeitando-se à pena de prisão imposta aodepositário infiel.
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Obrigações do credor fiduciário
y A obrigação principal consiste em proporcionar aoalienante o financiamento a que se obrigou, bem comoem respeitar o direito ao uso regular da coisa por partedeste;
y Se o devedor é inadimplente, fica o credor obrigado a vender o bem, aplicando o preço no pagamento de seucrédito e acréscimos, e a entregar o saldo, se houver, aodevedor (CC, art. 1.364).
y Pacto comissório é vedado art. 1.365, CC.
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DIREITOS REAIS SOBRE COISAS
ALHEIASy É o direito de receber permissão do proprietário para
usar a coisa ou tê-la como se fosse sua, emdeterminadas condições de acordo com a lei ou comque foi estabelecido em contrato.
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Espéciesy Direitos reais de gozo ou fruição:
y - Enfiteuse
y
- Superfíciey - Servidões prediais
y - Usufruto
y - Uso
y - Habitação
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Espéciesy Direitos reais de garantia:
y - Hipoteca
y
- A
nticresey - Penhor
y Direito real de aquisição:
y - Promessa irretratável de venda
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Enfiteusey Dá-se a enfiteuse, aforamento ou emprazamento
"quando por ato entre vivos, ou de última vontade, oproprietário atribui a outrem o domínio útil do imóvel,
pagando a pessoa, que o adquire, e assim se constituienfiteuta, ao senhorio direto uma pensão, ou foroanual, certo e invariável" (CC/1916, art. 678).
y - O art. 2.038 das Disposições Transitórias do CC/2002proíbe a constituição de enfiteuses e subenfiteuses esubordina as existentes, até sua extinção, àsdisposições do CC anterior e leis posteriores.
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Direito de superfíciey Legislação: CC art. 1.369 e Lei n. 10.257/01 arts. 21 a
24.
y Natureza jurídica: direito real de fruição sobre coisaalheia.
y Partes: fundieiro (possuidor indireto) e superficiário(possuidor direto).
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Concessãoy Gratuita: o fundieiro fica temporariamente sem o seu
imóvel, mas finda a concessão, está valorizado.
y Onerosa: o fundieiro passa a ter direito ao solarium oucânon (valor estipulado).
y Responsabilidade pelos encargos: é do
superficiário.y Transferência de superfície: causa mortis ou
alienação (direito de preferência)
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Extinçãoy - Consolidaçãoy - Inadimplemento obrigacionaly - A dvento do termoy - Desvio da destinação convencionaday - Renúncia do superficiárioy - Distratoy
- Perecimento do terreno gravadoy - Não uso do direito de construir ou plantar dentro doprazo avençado
y - Desapropriação do solo ou do direito de superfície.
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Servidõesy Conceito: são direitos reais de gozo instituídos em favor
de um prédio (dominante) sobre outro (serviente)pertencente a dono diverso (CC. art. 1.378).
y Finalidade: aumentar a utilidade do prédio dominante eimplica restrições trazidas ao prédio serviente.
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Característicasy - a servidão é uma relação entre dois prédios
distintos;y - os prédios devem pertencer a donos diversos;y - a servidão não se presume;y - a servidão é direito real, acessório, de duração
indefinida e indivisível;y - a servidão é inalienável.
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Natureza jurídicay Direito real sobre coisa alheia de caráter acessório,
perpétuo e indivisível.
y Constituição da servidão:
y - ato inter-vivos
y - ato causa mortis
y - sentença judicial
y - usucapião
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Classificaçãoy Quanto à natureza: rústicas e urbanas.
y
Quanto ao modo de exercício:y - contínuas e descontínuas;
y - positivas e negativas;
y - ativas e passivas.
y Quanto à origem: legais, naturais e convencionais.
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Direitosy Do proprietário do prédio dominante: CC art.
1.380; 1.385 § 3º; 1.388, I; 1.384, fine.
y Do proprietário do prédio serviente: CC art. 1.382, §único; 1.385 § 3º; 1.388 e 1.389.
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Deveresy Do proprietário do prédio dominante: CC art. 1.381;
1.385 e 1.385 § 3º.
y Do proprietário do prédio serviente: CC art. 1.380;1.383 e 1.384.
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Proteção jurídica
y a) A ção confessória;y b) A ção negatória;
y c) A ção de manutenção e de reintegração de posse
e interdito proibitório;y d) A ção de usucapião.
y d) Nunciação de obra nova.
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Extinção - arts. 1.388 e 1.389
y a) pela renúncia do titular (CC art. 1.388, I);y b) pela cessação, para o prédio dominante, da utilidade que
determinou a constituição da servidão (II);y c) pelo resgate (III);y d) pela confusão (art. 1.389, I);y e) pela supressão das respectivas obras (II);y
f ) pelo não-uso, durante dez anos contínuos (III);y g) pela desapropriação;y h) pelo perecimento do objeto.
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Do usufrutoy Conceito art. 713, CC 1916y É um direito real conferido a uma pessoa, durante certo tempo,
que autoriza a retirar da coisa alheia os frutos e utilidades que elaproduz.
y Partes: nu-proprietário e usufrutuário.
y Característicasy é direito real sobre coisa alheia;y é temporário;y é inalienável, permitindo-se, porém, a cessão de seu exercício(CC, art. 1.393);y é impenhorável.
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y Modo de constituição
y por determinação legal;
y por ato jurídico intervivos ou causa mortis;
y por sub-rogação real;
y pela usucapião;y por sentença.
y Objeto
Podem ser objeto de usufruto um ou mais bens, móveisou imóveis, um patrimônio inteiro ou parte deste (CC,art. 1.390).
i
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y Espécies
y - Quanto à origem: legal ou convencional.
y - Quanto à duração: temporário ou vitalício.
y - Quanto ao seu objeto: próprio ou impróprio.
y - Quanto aos titulares: simultâneos ou sucessivos.
y - Quanto a extensão: universal ou particular e plenoou restrito.
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Direitos e deveres do usufrutuárioy Direitos: arts. 1.394 a 1.399, CC.
y
Deveres:
arts. 1.400 a 1.409, CC.
y DIR EITOSDO NU-PR OPR IET Á R IO:
y A rts. 1.401, 1.398, 1.399, 1.392 § 1º e 2º, 1.407 § 1º, 1.408,
CC e arts. 1.112 VI e 1.113, CPC.y DEVER ES DO NU-PR OPR IET Á R IO: arts. 1.401, 1.404
§2º, 1.408 e 1.409.
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y Extinção (CC, art. 1.410)
y pela renúncia ou desistência;
y pela morte do usufrutuário;y pelo advento do termo de sua duração;y pela extinção da pessoa jurídica;y pela cessação do motivo de que se origina;y
pela destruição da coisa, não sendo fungível;y pela consolidação;y por culpa do usufrutuário, quando falta ao seu dever de
cuidar bem da coisa;y pelo não-uso da coisa em que o usufruto recai;y pelo implemento de condição resolutiva estabelecida pelo
instituidor.y
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Do usoy Conceitoy Direito real que, a título gratuito ou oneroso autoriza uma
pessoa a retirar, temporariamente, de coisa alheia, todas asutilidades para atender às suas próprias necessidades e àsde sua família art. 1.412.
y Caracteres: direito real sobre coisa alheia; temporário;indivisível; intransmissível e personalíssimo.
y Objeto: - bens móveis e imóveis.- bens corpóreos e incorpóreos.
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Caracteresy Direito real
y Temporário
y
Indivisívely Intransmissível
y Personalíssimo
y PA RTES constituinte e usuárioy OBJETO bens infungíveis e inconsumíveis.
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Modos de constituiçãoy A to jurídico inter vivos e causa mortis
y
Sentença judicial
y Usucapião
y DIR EITOS E DEVER ES DO USUÁ R IO - art. 1.413.
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Extinçãoy - Morte do usuário;
y - A dvento do prazo final;
y
- Perecimento do objeto;y - Consolidação;
y - Renúncia.
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Da habitaçãoy Conceitoy É direito real temporário de ocupar gratuitamente casa alheia,
para morada do titular e de sua família (CC, art. 1.414).
y Característicay É direito real temporário, extinguindo-se pelos mesmos modos
de extinção do usufruto (CC, art. 1.416).
y Constituição
a) por lei (CC, art. 1.831);y b) por ato de vontade (contrato e testamento), devendo ser
registrada. (LRP, art. 167, I, n. 7).
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Direitos e deveres do habitadory Direitos: morar na casa; defender sua posse; receber
indenização por benfeitorias; exigir respeito ao seudireito de moradia.
y Deveres: conservar o prédio; não alugar nememprestar o imóvel; pagar os tributos; restituir o bemno estado em que o recebeu; fazer o seguro.
y Extinção: mesmo modo que o usufruto e o uso.
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Direito real de aquisição
Compromisso ou promessa irretratávelde venda
D di it d it t
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Do direito do promitente
compradory Compromisso de compra e venda
y Define-se a promessa de compra e venda como espécie decontrato preliminar pelo qual as partes, ou uma delas,
comprometem-se a celebrar adiante o contrato definitivode compra e venda. O consentimento já foi dado, napromessa, convencionando os contratantes reiterá-lo naescritura definitiva.
y
y Disciplina Legaly O CC/2002 disciplina o direito do promitente comprador
nos arts. 1.417 e 1.418.
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Requisitos
y 1. Irretratabilidade do contrato
y
2. Bem imóvely 3. Preço pago a vista
y 4. Registro imobiliário
y 5. Capacidade das partes
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Ef eitos jurídicosy Oponibilidade erga omnes
y Direito de seqüela
y
Cessibilidade da promessay Purgação da mora
y Imissão na posse
y A djudicação compulsória
y A djudicação compulsória
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j ç p
y A adjudicação compulsória é uma ação judicialdestinada a promover o registro imobiliárionecessário à transmissão da propriedade
imobiliária quando não vier a ser lavrada aescritura definitiva em solução de uma promessade compra e venda de imóvel.
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Execução
y Pela escritura definitiva
y Pela sentença constitutiva de adjudicação compulsória
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Extinçãoy Pela execução voluntária do contrato
y Pela execução compulsória
y
Pelo distratoy Pela resolução
y Pela impossibilidade superveniente
y Pelo vício redibitório
y Pela evicção
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Direito real de garantiay Conceito
y É o que confere ao seu titular o poder de obter opagamento de uma dívida com o valor ou a renda deum bem aplicado para assegurar a satisfação de seucrédito se inadimplente o devedor.
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Ef eitosy Direito de preferência (CC, art. 1.422 1.4310) ;
y Direito de seqüela;
y Direito de excussão (art. 1.422);
y Indivisibilidade (art. 1.421);
y Remição total do penhor e da hipotecação (art. 1.429 p.
único).
y Requisitos
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q
y - Subjetivos
y -Capacidade genérica para os atos da vida civil;y - Capacidade especial para alienar (CC art. 1.420 e & 2°).y
y
y - Objetivos
y Somente as coisas que podem ser alienadas podem ser dadas emgarantia (CC, art. 1.420 & 1°),
y Podem recair sobre bem móvel (penhor) e imóvel (hipoteca);y Não podem ser objeto de garantia coisas fora do comércio (art. 1.420).
y Formaisy Especialização (CC, arts. 104 e 1.424);y Publicidade (arts. 1.227, 1.438 , 1.492).y
y Cláusula comissória
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Cláusula comissória
y
É a estipulação que autoriza o credor a ficar com a coisadada em garantia, caso a dívida não seja paga. O art.1.428 do CC proíbe expressamente cláusula dessanatureza.
y V encimento antecipado da dívida
y Para maior garantia do credor, a lei antecipa o vencimento das dívidas com garantia real,independentemente de estipulação, nas hipóteses
mencionadas no art. 1.425 do CC. O art. 333 prevê o vencimento antecipado das obrigações em geral emalgumas dessas hipóteses.
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Da hipotecay Conceito
y
É o direito real de garantia que tem por objeto bensimóveis, navio ou avião pertencentes ao devedor oua terceiro sem transmissão de posse ao credor,assegurando-lhe, preferencialmente, o
recebimento de seu cré
dito com a sua venda judicial.
Características
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Características
y O objeto gravado deve ser de propriedade do devedor ou deterceiro;
y
O devedor continua na posse do imóvel hipotecado;y Tem caráter acessório;
y É indivisível, pois grava o bem na sua totalidade (CC, art. 1.421);
y Na modalidade convencional, é negócio solene.
y Confere ao seu titular os direitos de preferência e de seqüela;
y A ssenta-se nos princípios da especialização e da publicidade.
y Objeto
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y Objeto
y os imóveis;y os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;
y o domínio direto;
y o domínio útil;
y os recursos naturais a que se refere o art. 1.230 do CC,independentemente do solo onde se acham;
y as estradas de ferro;
y
os navios;y as aeronaves (art. 1.473).
y Espécies
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y
Segundo a origem:y - convencional
y - legal
y - judicial (CPC, art. 466, p. único)
y - cedular (CC art. 1.486)
y Quanto ao objeto:
y
- comumy - especial
y Pluralidade de hipotecas
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y Permite-se que o imóvel seja gravado de várias hipotecas, amenos que o título constitutivo anterior vede issoexpressamente.
y Mesmo havendo pluralidade de hipotecas, o credorprimitivo não fica prejudicado, porque goza do direito depreferência (CC, art. 1.476). A segunda hipoteca sobre omesmo imóvel recebe o nome de subipoteca.
y Direito de remição é o direito concedido a certas pessoasde liberar o imóvel onerado, mediante pagamento,
independente do consentimento do credor.
y - art. 1.478 do CC
y Extinção CC art.1499
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y
Pelo desaparecimento da obrigação principal;y Pela destruição da coisa;
y Pela resolução da propriedade;
y Pela renúncia do credor;
y Pela remição;y Pela arrematação ou adjudicação;
y Pela consolidação;
y Pela perempção.
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Da anticresey Conceitoy É direito real sobre coisa alheia, em que o credor recebe a posse
de coisa frugífera, ficando autorizado a perceber-lhe os frutos eimputá-los no pagamento da dívida (CC, art. 1.506).
y Característicasy - direito real de garantia;y - requer capacidade das partes;y - não confere preferência ao anticresista no pagamento do
cré
dito com a importância obtida na excussão do bem onerado,pois só lhe é conferido o direito de retenção;y - requer, para sua constituição, escritura pública e registro no
registro imobiliário.
Direitos e deveres do credor
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Direitos e deveres do credor
anticréticoy Direitos CC arts. 1.423, 1.507 &2°, 1.506, 1.507 &
1° e2°, 1.509 &1° e 2°.
y Deveres guardar e conservar o bem, responderpelas deteriorizações, prestar contas, restituir oimóvel.
Direitos e deveres do devedor
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Direitos e deveres do devedor
anticréticoy Direitos permanecer como proprietário do bem,
exigir a conservação do bem, pedir contas da gestão docredor, reaver o imóvel quando o débito se liquidar.
y Deveres transferir a posse do imóvel aoanticressista, solver o débito, ceder ao credor o direitode perceber os frutos do imóvel que lhe pertence,
respeitar o contrato.
y Extinção
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y
Pelo pagamento da dívida;y Pelo término do prazo legal ou caducidade (CC, art.
1.423);
y Pelo perecimento do bem anticrético (art. 1.509, § 2º);
y Pela desapropriação (art. 1.509, § 2º);y Pela renúncia do anticresista;
y Pela excussão de outros credores quando o anticréticonão opuser seu direito de retenção (art.1.509, § 1º);
y Pelo resgate feito pelo adquirente do imóvel gravado(art.1.510).
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Do penhory Conceito
y É um direito real que vincula uma coisa móvel aopagamento de uma dívida. Constitui-se pela transferência
efetiva da posse que, em garantia do dé
bito ao credor ou aquem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, deuma coisa móvel, suscetível de alienação (CC, art. 1.431).
y Características
y É direito real (CC, art. 1.419);y É direito acessório;y Só se perfecciona pela tradição do objeto ao credor.
y Objeto
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j
y O penhor recai sobre bens móveis, corpóreos ou incorpóreos.Entretanto, no penhor agrícola e no industrial, admite-se que
recaia sobre imóveis por acessão física ou intelectual (tratores,máquinas e outros objetos incorporados ao solo).
y Espécies
y a))convencional;y b) legal;y c) comum;y d) especial;y - penhor legal;y
- penhor rural;y - penhor industrial;y - penhor de títulos de crédito;y - penhor de veículos.
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Extinção do penhory Tendo caráter acessório, extinguindo-se a obrigação;
y Perecendo a coisa;
y Renunciando o credor, expressa ou tacitamente;
y Confundindo-se na mesma pessoa as qualidades decredor e de dono da coisa;
y Dando-se a adjudicação judicial, a remição; ou a venda
do penhor, quando permitida no contrato.y
DIFERENÇA ENTRE PENHOR E
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DIFERENÇA ENTRE PENHOR E
PENHORAy Penhor é o direito real de garantia que recai sobre
coisas móveis, quando os bens são empenhados. A
penhora, por sua vez, é um ato processual do processode execução, de constrição de bens do devedor. Napenhora, os bens são penhorados.
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Penhor ruraly - Espécies
y a) agrícolay b) pecuário.
y
y - Objeto
y a) podem ser objeto de penhor pecuário "os animais queintegram a atividade pastoril, agrícola ou de laticínios" (CC,art. 1.444);
y b) o penhor agrícola possibilita a concessão de garantiasobre coisas futuras, ou seja, sobre colheitas de lavouras emformação (art. 1.442, 11).
y Penhor industrial
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Penhor industrial
y CC, art. 1.447.
y Penhor de direitos
y CC, art. 1.452.
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y Penhor de títulos de créditos
y CC, art. 1.458 e art. 1.460.
y Penhor de veículos
y CC, art. 1.466 e art. 1.462.
y Penhor legal
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g
y CC, art. 1.467.y Meio de defesa - art. 1.470.
y Homologação - art. 1.471 .